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Bibliotecas
#4.1 - 4.4
Bibliotecas no Brasil
história
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Ordens religiosas
Ordens religiosas
Com a expulsão da Companhia de Jesus do Brasil, pelo
Marquês de Pombal, seus bens foram confiscados, inclusive
as bibliotecas. Os acervos foram se secionados e grande parte
enviada ao Colégio do Rio de Janeiro, o restante foi entregue ao
bispo da Diocese. Com isso, o conhecimento produzido por
brasileiros e estudiosos daqueles colégios ficou perdido. Outras
ordens religiosas se incumbiram da educação dos brasileiros e
criaram colégios e bibliotecas para isso, como os Franciscanos,
Beneditinos e Carmelitas. Dentre as bibliotecas mais relevantes,
estavam as beneditinas. As abadias beneditinas tinham boas
bibliotecas e enriqueciam seus acervos por meio de compra e
herança.
(Moraes, 1979).
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Corte portuguesa
A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil alterou as condições
políticas, econômicas e sociais da Colônia. Foi uma transformação
radical no Rio de Janeiro, sua população cresceu consideravelmente
com a chegada de nobres, funcionários de muitas categorias,
comerciantes, burgueses ricos etc. Esse fato ocasionou novas
necessidades na cidade e, em conseqüência, transformou a situação do
livro e das bibliotecas. Junto com os tesouros do Estado
Português, como ouro, diamantes, pratarias e paramentos da Capela
Real, vieram também arquivos das repartições públicas,
manuscritos da Coroa e do Infantado e a Biblioteca Real da
Ajuda.
(Moraes, 1979).
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Corte portuguesa
O acervo da biblioteca era composto de coleções ricas e
versáteis, como as primeiras edições portuguesas e espanholas,
edições de clássicos portugueses e espanhóis, coleção de
folhetos, manuscritos, fotos, mapas e gravuras. A partir dai, a
biblioteca desenvolveu-se recebendo também doações e,
principalmente, através da obrigação do depósito legal, pela qual
a biblioteca passou a receber um exemplar de tudo o que é
publicado em território nacional. Com o retorno da Corte
Portuguesa à Europa, a Biblioteca Real ficou desfalcada
de parte de seu acervo, mas, mesmo assim, ainda
conservou uma parte valiosa. Com o advento da
independência, a biblioteca ficou subordinada a uma repartição
pública e passou a denominar-se Biblioteca Nacional.
(Moraes, 1979).
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Bibliotecas
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Biblioteca Nacional
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Biblioteca Nacional
A Fundação Biblioteca Nacional, é a responsável pelo depósito
legal e pela bibliografia brasileira. Teve origem na biblioteca real,
que chegou ao país em 1810 e foi aberta ao público em 1814.
Fica no Rio de Janeiro, na Avenida Rio Branco.
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Biblioteca Nacional
A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma
das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a
maior biblioteca da América Latina.
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Biblioteca Nacional
O núcleo original de seu poderoso acervo calculado hoje em
cerca de nove milhões de itens é a antiga livraria de D. José
organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade
de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja
origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu
filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu
ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755.
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Biblioteca Nacional
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Biblioteca Nacional
O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre
livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, foi
inicialmente acomodado numa das salas do Hospital do
Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje
Rua Primeiro de Março. A 29 de outubro de 1810, decreto do
Príncipe Regente determina que no lugar que serviu de
catacumba aos religiosos do Carmo se erija e acomode a Real
Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à
custa da Fazenda Real toda a despesa conducente ao arranjo e
manutenção do referido estabelecimento. A data de 29 de
outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da
fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só foi
franqueada ao público em 1814.
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Biblioteca Nacional
CIP
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Que é Catalogação na
Publicação?
Que é CIP?
É a sigla usada internacionalmente, a partir de 1976,
para a Catalogação-na-Publicação
(Cataloguing-in-Publication),
conhecida anteriormente por Catalogação-na-Fonte.
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CIP
Finalidades
auxiliar as editoras e livrarias na divulgação e comercialização de livros
auxiliar as bibliotecas no processo de catalogação de livros
Vantagens
Primeira e imediata: permite a identificação do livro por ele próprio. Em
decorrência do processamento antecipado, CIP torna-se elemento integrante do
livro, útil à sua auto-identificação e individuação. Reúne num único lugar,
geralmente o verso da página de rosto, dados que aparecem esparsos na
publicação, importantes para a descrição e apreensão do campo abrangido pela
mesma. Destacamos entre outras vantagens:
facilita o registro bibliográfico em qualquer suporte, contribuindo para a
uniformização de catálogos e outras listas;
propicia a uniformização da citação bibliográfica, facilitando o intercâmbio entre
editores, livreiros, bibliotecários e leitores em geral, principalmente no que
concerne à comercialização de livros, inclusive pela menção do ISBN nos dados
bibliográficos;
auxilia as bibliotecas na seleção e compra de livros, facilitando e acelerando a
catalogação e, conseqüentemente, sua divulgação entre os usuários;
permite às editoras a organização de seus próprios arquivos, catálogos
comerciais e matéria promocional dentro de padrões uniformes;
proporciona aos livreiros informações concisas sobre a matéria abordada nos
livros, facilitando seu agrupamento por assunto e favorecendo sua veiculação.
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CIP
Câmara
Com a criação de centros de catalogação na
Brasileira do Livro (CBL) e Sindicato
Nacional dos Editores de Livros (SNEL),
respectivamente em julho e novembro de 1971, iniciou-se o
programa brasileiro de CIP, que progrediu graças à colaboração
crescente das editoras, o apoio dos bibliotecários e o incentivo
das duas entidades que os criaram.
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ISBN e ISSN
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ISBN
O ISBN - International Standard Book Number - é um
sistema internacional padronizado que identifica numericamente os
livros segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os
inclusive por edição. Utilizado também para identificar software, seu
sistema numérico é convertido em código de barras, o que elimina
barreiras lingüísticas e facilita a sua circulação e comercialização.
Criado em 1967 por editores ingleses, passou a ser amplamente
empregado tanto pelos comerciantes de livros quanto pelas bibliotecas,
até ser oficializado, em 1972, como norma internacional ISO 2108 -
1972.
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ISBN
O fundamento do sistema é identificar um livro e sua edição.
Uma vez fixada a identificação, ela só se aplica àquela obra e
edição, não se repetindo jamais em outra. A versatilidade deste
sistema de registro facilita a interconexão de arquivos e a
recuperação e transmissão de dados em sistemas
automatizados, razão pela qual é adotado internacionalmente. O
ISBN simplifica a busca e a atualização bibliográfica,
concorrendo para a integração cultural entre os povos.
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ISSN
O ISSN - Número Internacional Normalizado para Publicações
Seriadas (International Standard Serial Number) é o
identificador aceito internacionalmente para individualizar o
título de uma publicação seriada, tornando-o único e definitivo.
Seu uso é definido pela norma técnica internacional da
International Standards Organization ISO 3297.
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ISSN
O ISSN identifica o título de uma publicação seriada em
circulação, futura (pré-publicação) e encerrada, em qualquer
idioma ou suporte físico utilizado (impresso, on-line, CD-ROM
etc.).
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FIM