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CURITIBA
2013
LUIZ EDUARDO KORDIAKA
CURITIBA
2013
TERMO DE APROVAÇÃO
do Paraná.
____________________________________________________
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 7
2 TIPOS DE OPERAÇÃO .................................................................................... 8
3 REQUISITOS DE PESSOAL ............................................................................ 9
3.1 GESTOR RESPONSÁVEL................................................................................ 9
3.2 DIRETOR DE OPERAÇÕES........................................................................... 10
3.3 PILOTO-CHEFE .............................................................................................. 10
3.4 DIRETOR DE MANUTENÇÃO ........................................................................ 10
3.5 DIRETOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL ................................................ 12
4 PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO ................................................................ 13
4.1 OBTENÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO JURÍDICO ........... 13
4.2 FASE 1 - SOLICITAÇÃO PRÉVIA ................................................................... 16
4.3 FASE 2 - SOLICITAÇÃO FORMAL ................................................................. 17
4.3.1 Sistema de Manuais da Empresa .................................................................... 18
4.4 FASE 3 - AVALIAÇÃO DOS DOCUMENTOS ................................................. 22
4.5 FASE 4 - DEMONSTRAÇÕES E INSPEÇÕES ............................................... 23
4.6 FASE 5 - RECEBIMENTO DO CERTIFICADO ............................................... 24
5 SETORES IMPRESCINDÍVEIS NA ÁREA DE MANUTENÇÃO ..................... 26
5.1 CONTROLE TÉCNICO DE MANUTENÇÃO ................................................... 26
5.1.1 Biblioteca técnica ............................................................................................ 28
5.1.2 Formulários do CTM ........................................................................................ 30
6 SETORES IMPRESCINDÍVEIS NA ÁREA DE OPERAÇÕES ........................ 33
6.1 CONTROLE E ESTATÍSTICA ......................................................................... 33
6.2 TREINAMENTO DE TRIPULANTES ............................................................... 34
6.3 COORDENAÇÃO DE VOO ............................................................................. 35
7 CONCLUSÃO ................................................................................................. 37
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 38
GLOSSÁRIO ............................................................................................................. 39
APÊNDICE A Mapa Informativo de Controle da Aeronave (MICA) ........................... 42
APÊNDICE B Mapa de Controle de Diretrizes de Aeronavegabilidade (MCDA) ....... 43
APÊNDICE C Ordem de Serviço ............................................................................... 44
APÊNDICE D Ficha de Análise de Documento Técnico (FADT)............................... 45
APÊNDICE E Relação de Manuais da Biblioteca Técnica ........................................ 46
APÊNDICE F Etiquetas de Componentes em Estoque............................................. 47
APÊNDICE G Ficha de Histórico de Componente .................................................... 48
APÊNDICE H Diário de Bordo (parte III - discrepâncias) .......................................... 49
APÊNDICE I Reporte de Inspeção ............................................................................ 50
APÊNDICE J Relação de Itens em ACR ................................................................... 51
APÊNDICE K Controle de Consultas Eletrônicas do CTM ........................................ 52
ANEXO A FOP 101A Solicitação de Reunião de Orientação Prévia......................... 53
(continuação do Anexo A) ......................................................................................... 54
ANEXO B FOP 101B Relatório de Reunião de Orientação Prévia............................ 55
ANEXO C FOP 102 Cadastro de Pessoal de Empresa Aérea .................................. 56
ANEXO D FOP 103 Cronograma de Eventos ........................................................... 57
ANEXO E FOP 104 Solicitação de Certificado .......................................................... 58
ANEXO F FOP 107 Encaminhamento de Material para Análise ............................... 59
ANEXO F FOP 124 Não Conformidades de Manuais ............................................... 60
ANEXO G FOP 125 Respostas de Não Conformidades de Manuais........................ 61
ANEXO H FOP 111 Aprovação/Aceitação de Material Técnico ................................ 62
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1 INTRODUÇÃO
2 TIPOS DE OPERAÇÃO
2 - Operação de aviões com (PMD) maior que 5.670 kg, mas com
configuração para passageiros com dezenove ou menos assentos ou ainda
helicópteros com PMD maior que 2730 kg, mas com configuração para passageiros
com nove ou menos assentos;
3 REQUISITOS DE PESSOAL
Para que a empresa possa ser homologada e, sobretudo seja garantido o alto
grau de segurança nas suas operações, é necessário que a empresa possua
pessoal técnico e administrativo devidamente capacitado. Desta forma, de acordo
com os RBAC 119 e 135, o postulante a ser detentor de um Certificado de Empresa
de Transporte Aéreo - Certificado ETA deve, obrigatoriamente, ter um profissional
qualificado para cada uma das seguintes posições:
- Gestor Responsável
- Diretor de Operações
- Piloto-Chefe
- Diretor de Manutenção
- Diretor de Segurança Operacional
3.3 PILOTO-CHEFE
Para o caso de empresas que operem aviões com (PMD) maior que 5.670 kg,
mas com configuração para passageiros com dezenove ou menos assentos ou
ainda helicópteros com PMD maior que 2730 kg, mas com configuração para
passageiros com nove ou menos assentos, o cargo de Diretor de Manutenção
poderá ser exercido por um técnico de grau médio registrado junto ao
CREA/CONFEA para exercer as atividades referentes a aeronaves, seus sistemas e
seus componentes, desde que seja também Engenheiro Mecânico registrado junto
ao CREA e tenha concluído com aproveitamento um curso designado pela ANAC.
Poderá ainda ser exercido por um técnico de nível superior registrado junto ao
CREA/CONFEA para exercer as atividades referentes a aeronaves, seus sistemas e
seus componentes, desde que tenha concluído com aproveitamento um curso
designado pela ANAC abrangendo controle de manutenção e aeronavegabilidade
continuada e tenha, pelo menos, 03 anos de experiência em manutenção como
mecânico qualificado incluindo, no momento de sua designação como Diretor de
Manutenção, a seguinte experiência nos últimos 24 meses:
- ter trabalhado como mecânico de acordo com sua habilitação e sua qualificação;
- ter executado supervisão técnica sobre outros mecânicos;
- ter supervisionado, com autoridade administrativa, serviços de manutenção ou
modificações em aeronaves; ou
- ter executado essas funções em aeronaves de mesma categoria de certificação,
motorização similar e peso máximo de decolagem equivalentes daquelas operadas
pela empresa.
Para o caso de empresas que operem aviões com PMD menor ou igual a
5.670 kg ou helicópteros com PMD menor ou igual a 2730 kg, a função de Diretor de
Manutenção poderá ser exercida por um técnico de grau médio ser registrado junto
ao CREA/CONFEA para exercer as atividades referentes a aeronaves, seus
sistemas e seus componentes e tenha concluído com aproveitamento um curso
designado pela ANAC abrangendo controle de manutenção e aeronavegabilidade
continuada e tenha, pelo menos, 03 anos de experiência em manutenção como
mecânico qualificado incluindo, no momento de sua designação como Diretor de
Manutenção, a seguinte experiência nos últimos 24 meses:
- ter trabalhado como mecânico de acordo com sua habilitação e sua qualificação;
- ter executado supervisão técnica sobre outros mecânicos;
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4 PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO
Inicialmente, deverá ser efetuada uma busca prévia da razão social, a ser
realizada junto à Gerência Geral de Outorgas – GGOS da ANAC, ação que pode ser
feita por telefone. Em seguida, providenciar o pagamento das Guias de
Recolhimento da União - GRU, referentes aos serviços indenizáveis, através de guia
de depósito do Banco do Brasil, conforme previsto na tabela de emolumentos (taxas)
disponível no mesmo sítio da Agência.
Após isso, deve-se elaborar requerimento endereçado ao Superintendente de
Serviços Aéreos, solicitando autorização para funcionamento jurídico, de acordo com
a Portaria 190/GC5, de 20 de março de 2001, dando entrada no Protocolo da ANAC
ou em qualquer das sete Gerências Regionais - GER, anexando os seguintes
documentos para compor o processo:
- Cópia da resposta fornecida pela Agência Nacional da Aviação Civil,
referente à Busca Prévia realizada junto à Gerência Geral de Outorgas (GGOS);
- Guia de Recolhimento da União (GRU simples) dos emolumentos
estipulados pela autoridade aeronáutica (serviços indenizáveis) paga;
- Atos Constitutivos da empresa formalizados em, no mínimo, 05 (cinco) vias,
contendo as cláusulas obrigatórias previstas no Art. 4º, inciso II, alíneas "a", "b", "c" e
"d", e inciso III, da Portaria nº 190/GC5, de 20 de março de 2001;
- Cópia da Carteira de Identidade e CPF de todos os sócios, quando se tratar
de sociedade limitada, e dos acionistas com direito a voto, quando se tratar de
sociedade anônima;
- Indicação da sede social e do aeródromo que servirá de sede operacional;
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Além dessas seis publicações, existem outras, mas que dependem muito do
tipo de operação, porte da aeronave e local de operação.
b) Estrutura Organizacional
Essa série de documentos tem por objetivo comprovar que a empresa tem
condições de garantir a segurança e continuidade das suas operações, em
instalações adequadas e com serviços operacionais de apoio devidamente
contratados. Nesta fase, somente cartas de intenção são suficientes e apontamentos
de qual modelo de aeronave, quem prestará serviço de atendimento no embarque e
desembarque, qual e empresa executará a manutenção da aeronave, como será
efetuado o treinamento da tripulação, onde será o hangar e/ou a sede da empresa,
enfim, uma visão genérica de como se dará a sua operação.
Cabe salientar que todas as tarefas previstas para serem cumpridas numa
aeronave, são devidamente relacionadas e previstas pelos respectivos fabricantes. É
obrigação do Táxi Aéreo, ter domínio sobre quais são os trabalhos necessários para
manter uma aeronave na condição chamada aeronavegável, ou seja a empresa é a
responsável primária pela manutenção da sua frota, mesmo que todo o serviço seja
terceirizado.
Importante! Todo e qualquer serviços de manutenção de aeronaves ou seus
acessórios e componentes, somente podem ser realizados no Brasil, por empresas
devidamente homologadas pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC.
- Diretriz de Aeronavegabilidade: Eventualmente, os operadores de uma
aeronave reportam ao fabricante, ou à própria Autoridade Aeronáutica, algum tipo de
pane que esteja interferindo na sua operação. Se for um reporte que tenha sido feito
por mais de um operador, ou que o fabricante conclua que realmente seja
importante, ele poderá emitir um Boletim de Serviço para que numa próxima
oportunidade (normalmente quando a aeronave for fazer uma manutenção
programada em alguma oficina) esse boletim seja cumprido. É algo semelhante aos
chamados “recalls”, efetuados em automóveis.
Entretanto, em se tratando de aeronaves, o cumprimento de um Boletim de
Serviço do fabricante não é considerado compulsoriamente obrigatório. Isso ocorre
porque eventualmente esse boletim pode ter sido emitido apenas para descarregar
algum item que foi fabricado em quantidade exagerada e o fabricante deseja se
livrar desse produto. Assim sendo, um boletim de serviço somente será considerado
de cumprimento obrigatório quando a autoridade aeronáutica do país do fabricante
que o produziu, emitir a chamada Diretriz de Aeronavegabilidade.
Por vezes, esse documento pode ser emitido de forma emergencial, de
cumprimento chamado “antes do próximo voo”. Isso ocorre quando se conclui que
uma falha pode causar altíssimo potencial de risco à segurança de voo. Por isso, a
empresa deve monitorar a emissão de diretrizes de aeronavegabilidade diariamente,
para cada aeronave, cada motor e cada hélice da frota. (Instrução Suplementar - IS
39-001 - Diretrizes de Aeronavegabilidade - Revisão A - 17/08/12).
Da mesma forma, um programa de manutenção de uma aeronave pode
sofrer alterações que diminuam a periodicidade de cumprimento de um item que, a
partir daquele momento, poderá entrar numa condição de “vencido”.
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aguardam envio para reparo, amarela - para componentes que estão disponíveis
para uso provenientes de reparo ou revisão e branca - utilizada para componentes
que foram removidos de uma aeronave e aguardam para serem reinstaladas na
mesma condição da remoção, devem ser amarradas aos respectivos componentes
mantidos no estoque.
g - ficha de histórico de componente: individual e personalizada com o
número de parte e de série para cada componente instalado na aeronave que seja
controlado, serve para acompanhamento da sua vida operacional desde novo e/ou
desde o último serviço ao qual foi submetido e também para registrar o seu trânsito
entre aeronaves semelhantes da frota. Estas fichas deverão arquivadas no CTM,
enquanto o componente permanecer sob responsabilidade da empresa.
h - parte III do diário de bordo - discrepâncias: destina-se a registrar e
informar à manutenção e às tripulações que posteriormente possam assumir um
voo, das condições técnicas da aeronave em relação à existência de panes, ações
corretivas ou providências tomadas, além do registro da execução de inspeções de
trânsito e diárias. Após as correções terem sido registradas e assinadas, uma via
desta parte do Diário de Bordo será remetida para o CTM, permanecendo outra na
aeronave para futuras consultas;
i - formulário reporte de inspeção: destina-se a registrar as discrepâncias
encontradas durante a realização de manutenção periódica. Deverá ser assegurado
que a falta da correção dessas discrepâncias será impeditiva para o fechamento da
ordem de serviço correspondente. Adicionalmente é empregado no registro das
remoções / instalações de componentes durante inspeções.
j - relação de itens em Ação Corretiva Retardada - ACR: deverá estar anexa à
parte III do diário de bordo e destina-se ao lançamento das ações de manutenção
postergadas. Somente itens deferidos pela MEL são aceitos e deverão ser lançados
em ACR pelo próprio Diretor de Manutenção. Excepcionalmente e em casos em que
o item não requeira procedimentos de manutenção, o Comandante da aeronave
poderá lançar a pane e o correspondente retardo da sua correção (ACR) no Diário
de Bordo de acordo com o que prevê a Lista de Equipamentos Mínimos.
k - formulário controle de consultas eletrônicas: serve para o controle das
consultas eletrônicas diárias realizadas pelo CTM. Havendo nova publicação, o CTM
reportará ao Chefe de Manutenção para que este tome as devidas providências.
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será realizado o voo. Existe um manual chamado Rotaer que contém informações a
respeito de todas as pistas homologadas no país: qual o seu comprimento e largura,
se existe recurso de navegação aérea, se existe empresa de abastecimento de
combustível, se existe hangar, se existe balizamento (iluminação da pista), enfim,
tudo o que se precisa saber para se seguir com segurança. Confirmando-se a
viabilidade da operação, eventualmente pode ser necessário fazer reserva de hotel e
táxi e verificar a necessidade de apoio logístico. Todas essas tarefas que antecedem
um voo podem ser realizadas pela Coordenação.
As incumbências que devem ser cumpridas pelo setor envolvem ações
diretamente ligadas ao voo, como receber a apresentação da tripulação, fazer o
plano de voo e apresentar os avisos de atraso (previstas quando um voo não pode
sair no horário previamente previsto no plano de voo solicitado à autoridade de
tráfego aéreo), solicitar slot (autorização para pouso num horário específico em
determinados aeroportos muito movimentados), acompanhar via rádio o
acionamento dos motores e a decolagem da aeronave e eventualmente fazer a
ponte entre a aeronave e a manutenção quando da necessidade de retorno por
motivo de pane, providenciar reserva de abastecimento quando a aeronave
necessitar fazer um pouso técnico para esse fim, receber aviso da tripulação quando
esta pousar no seu destino final e comunicar ao pessoal da empresa envolvido que
a missão foi encerrada.
Todos os voos devem ser acompanhados desde as suas decolagens, pousos
intermediários, pernoites e retorno à base, através de contatos efetuados entre o
pessoal de serviço, na sala de coordenação e controle operacional, e o comandante
da aeronave, ou outro tripulante, ou ainda, com órgãos de controle de voo.
Uma exigência prevista em Instrução específica é a de que a empresa deverá
destinar pessoal, instalações e equipamentos específicos para este fim.
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7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Instrução de Aviação Civil - IAC 3535 - Normas para a elaboração do manual geral
de operações (MGO) - Empresas de Transporte Aéreo Regidas pelo RBAC 135 -
18/03/02.
GLOSSÁRIO
(continuação)
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