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PACOTE DE FÉRIAS!!!

REDAÇÃO - PROFESSORA PAOLA


Gostaria que entregassem as redações escritas à caneta, logo no retorno às aulas. Bom divertimento e
pesquisem sobre os temas, para buscar informatividade. Abraços!!!

Os temas a seguir tratam dos seguintes assuntos:


 Turismo e suas implicações
 Descoberta do Pré-Sal e as energias alternativas
 O papel da escola em relação ao bullying
 O combate à fome na África

REDAÇÃO UFOP – 2010/1

Leia as propostas de redação (1) e (2) e desenvolva apenas uma delas. (Pode desenvolver as duas!)

Lembre-se de que seu texto deve ser grafado à tinta, considerando a norma culta da língua, e deve
conter, no mínimo, 120 palavras e no máximo 30 linhas.

Proposta 1

Suponha que uma revista especializada em turismo o tenha convidado para escrever uma matéria
descrevendo um lugar que, como turista, você tenha visitado. A partir dessa suposição, escreva um texto
descrevendo um lugar, que pode ser uma cidade, um parque ou outra localidade qualquer. Lembre-se de
que esse tipo de matéria pode ser escrito tanto para atrair turistas quanto para afastá-los de opções de
turismo consideradas ruins. Portanto, seu texto deve ser coerente com seus objetivos de enaltecer ou de
depreciar esse lugar e deverá informar o leitor a respeito das possibilidades de lazer, de gastronomia e de
cultura, entre outras, que a localidade apresenta.

Proposta 2

O Pré-Sal e o desenvolvimento sustentável


por Carlos Pacheco

A descoberta de petróleo na camada denominada Pré-Sal tem chamado a atenção do mundo


inteiro. Isso não é por acaso. Economicamente e estrategicamente esse fato pode ser encarado como uma
das grandes descobertas de recursos naturais economicamente exploráveis dos últimos tempos. Além
disso, trata-se da descoberta de uma imensa riqueza em terras de um país corriqueiramente denominado
de "em desenvolvimento". O fato de existir petróleo a ser explorado em grande quantidade no fundo do
Atlântico torna o Brasil como aspirante a membro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de
Petróleo), colocando-o tranquilamente entre os dez maiores produtores de tal produto. [...] Por ser um
recurso natural não renovável, o mundo já preocupava-se (sic) com a necessidade de substituição de tal
matriz [...]. Os iniciais 5 a 8 bilhões de barris e possivelmente até 80 bilhões de barris caíram como uma
bomba destruindo todas as previsões de um fim muito próximo das reservas mundiais. O preço do barril de
petróleo, que estava nas alturas, hoje já não preocupa tanto. Sem sombra de dúvidas, economicamente o
Brasil dá um salto importante em uma época estratégica, onde (sic) o "milagre do crescimento dá as
caras" e as reservas de outros importantes exportadores do produto já não são tão grandes.
No entanto, uma coisa me preocupa. É notório e ratificado que os principais efeitos relacionados às
mudanças climáticas globais são advindos, em grande parte, do uso de combustíveis fósseis. A utilização
de matrizes energéticas mais limpas vem sendo apontada como a única saída disponível para obter-se um
desenvolvimento econômico e ambiental concomitantes. Em outras palavras, o tão falado desenvolvimento
sustentável. O Brasil sempre foi visto com bons olhos no cenário mundial pela utilização de
biocombustíveis e também pela possibilidade de geração de energia hidroelétrica, solar e eólica. Mas e
agora? Com a descoberta dessa imensa jazida de petróleo, será que os olhos dos governantes brasileiros
continuarão voltados para o desenvolvimento dessas fontes energéticas "mais limpas"? Sinceramente,
tenho minhas dúvidas. Governos diferentes passarão ao longo da exploração do pré-sal e, nesse sentido,
não sabe-se (sic) que uso se dará ao mesmo. [...] Resumindo, a descoberta do petróleo do pré-sal pode
retardar a busca por novas matrizes energéticas, o que, por sua vez, provavelmente retardará o alcance
dessas novas tecnologias limpas.
Para finalizar, volto a ratificar a importância dessa descoberta, colocando o Brasil definitivamente
como um dos protagonistas do cenário mundial. (...) Porém, ambientalmente me preocupa o modo como
essa riqueza será administrada. É necessário encontrarmos um ponto de equilíbrio entre a riqueza
proveniente de tal recurso e a responsabilidade ambiental brasileira. E essa última, por sua vez, não pode
estar só relacionada ao país em si. Ela deve estar intimamente ligada também com o planeta como um
todo, afinal de contas, as mudanças são globais e não locais.

(Disponível em: <http://scienceblogs.com.br>. Acesso em: 09 Set. 2009.)

Nesse texto, apresentado no fórum de discussões sobre mudanças climáticas promovido pelo site
“scienceblogs”, o autor apresenta a descoberta de petróleo na camada “pré-sal” como algo que, apesar de
importante para o desenvolvimento econômico brasileiro, pode contribuir para o adiamento da busca das
chamadas matrizes energéticas “limpas”. Assim que foi postado, houve várias intervenções de internautas
tecendo comentários sobre o texto de Carlos Pacheco. Coloque-se também como um desses
internautas e redija uma carta argumentativa, dirigida ao autor do referido texto, em que você faça
uma análise da questão com base nos argumentos por ele apresentados e em seus conhecimentos
sobre o assunto.

Atenção: você deve assinar a carta com a expressão: “Um internauta”.

SIMULADO UNICAMP 2011

Proposta 2

Leia a crônica abaixo e coloque-se na posição de um adulto que teve uma experiência escolar de “menino
triste” e resolveu relatá-la em uma carta endereçada ao autor da crônica. Nessa carta, marcada por uma
interlocução bem definida, você deverá:
• relatar sua experiência escolar de menino triste;
e
• relacionar essa experiência com a posição de M-1 ou de M-2, mostrando como sua escola lidou
com a questão.

Lembre-se de que não deverá recorrer à mera colagem de trechos do texto lido. (30 a 35 linhas)

Olho de menino triste

Duas pessoas que não conheço dialogam no ônibus e participo, em silêncio, ouvindo e pensando.
Adorável conversa a três na qual apenas dois falam.
M-1 é a moça um. M-2 é a moça dois, a interlocutora. A-T sou eu. Elas conversavam, eu ouvia e pensava.
M-1 – Nada me comove mais que olho de menino triste. Você não tem vontade de chorar?
M-2 – Ah, minha filha, eu nem olho muito. De triste já chega a vida. Finjo que não vejo e só reparo os
meninos alegres, aqueles comunicativos. Criança, para mim, tem que ser feito aquelas dos anúncios:
sempre perfeitas, fortes, gordas, engraçadinhas e modelares.
M-1 – Também acho, mas quando vejo uma criança de olho triste, não consigo me desligar do que ela
estará pedindo sem falar. Fico numa agonia danada querendo adivinhar qual é o seu problema. Tenho
certeza de que ninguém alcança.
A-T – Não adianta, moça. O inconsciente humano, assim como carrega o passado do homem e da
espécie, também tem germens de antecipação do futuro. As dores da humanidade, presentes, passadas e
por vir, já acompanham algumas pessoas. E modelam seus rostos, olhos e mensagens corporais
silenciosas...
M-2 – Deixa isso pra lá. A gente não vai salvar o mundo, mesmo. Se você ficar sempre olhando o lado
triste quem acaba na fossa é você e sem nenhum proveito. Fossa pega, menina. E quem fica na fossa não
tira ninguém dela. Sei lá. Se você ficar triste, por causa dele, o menino de olho triste vai ficar mais triste
ainda.
M-1 – Pode ser que você tenha razão. Mas se fico negando a parte triste e transformo tudo em alegria,
tenho a sensação de estar enganando minhas crianças (nessa hora, percebi que ambas eram
professoras). O que é que vou fazer, se lá no colégio sinto mais simpatia pelos que ficam quietinhos,
morrendo de medo dos outros, loucos de vontade de brincar mas sem coragem de se enturmar.
A-T – Esses vão ser assim sempre. Claro que terão, na mocidade, um período de reação, no qual tentarão
se extroverter e nesse afã seguramente hão de exagerar. Lentamente, porém, como um rio após a
enchente, voltarão para o leito de sua disposição inata e seguirão pela vida sempre olhando os brinquedos
do lado de fora da vitrina.
M-2 – Bobagem sua. Com jeito, você pode ir atraindo os mais encabulados para a brincadeira dos outros.
Se eles sentem que você está com peninha, nunca vão reagir. Vão é se basear na sua pena para ficar
ainda mais tristes.
M-1 – E você pensa que não tenho tentado? É que observei que os meninos tristes, mesmo quando
incentivados a brincar com os demais, acabam voltando ao que são, dentro da brincadeira. Os mais
alegres e soltos sempre levam a melhor. Fico pensando se não seria o caso de se inventar uma pedagogia
especial para a sensibilidade. Não há currículo? Não há nota? Não há teste de inteligência e de
habilidades psicomotoras? Se tudo isso é importante, por que a escola não inventa, também, um tipo de
currículo ou de pedagogia ou até mesmo escolas especiais para as crianças mais sensíveis? Acho que, se
a gente consegue integrá-las na média, mais do que educando estará é violentando uma parte boa delas.
Você não acha?
M-2 – Não acho, não. Se a escola conseguir formar e aprimorar sensibilidades, você acha que depois, na
vida aqui de fora, haverá a mesma compreensão para os sensíveis? Essa não. Não é o mundo que tem
que se adaptar às pessoas. Elas é que têm que se adaptar ao mundo.
A-T – Estava na hora de saltar. Desci feliz. Uma conversa como esta, de duas professoras, mostra que o
mundo pode ser salvo. Mas fiquei pensando: talvez sejam os meninos tristes que o salvarão, sempre que
a escola, um dia, os entenda e aprenda a cuidar-lhes sensibilidade e emoção da mesma maneira que se
lhes aprimora a inteligência. Mas pedagogias à parte: haverá algo mais apatetante, culposo e dolorido que
menino de olho triste?
(Artur da Távola. Mevitevendo (Crônicas). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996: 25-27.)

TEMA SOBRE A ÁFRICA

Escreva um texto dissertativo, em que você se posicione sobre alternativas para combater a fome
no mundo, enfocando o continente africano. Você pode utilizar trechos dos textos-base, desde que
devidamente citados.

Leia os textos a seguir, que respondem a uma problemática que atinge o mundo todo, em especial
a África. (25 a 30 linhas)

Uma maior abertura comercial ajuda no combate à fome?

NÃO

Alimentação e desenvolvimento

RICARDO ABRAMOVAY

Desde que Josué de Castro publicou a “Geografia da Fome”, já se sabe que a humanidade é capaz
de produzir o necessário para banir do planeta o problema da subalimentação. Os progressos nos últimos
50 anos foram imensos: o consumo calórico nos países em desenvolvimento aumentou 30%. Das sete
nações com mais de 100 milhões de habitantes (China, Indonésia, Brasil, Índia, Paquistão, Nigéria e
Bangladesh), só Bangladesh mantém nível de consumo per capita muito baixo.
Em 1990, a ingestão calórica aquém das necessidades individuais básicas atingia 32% dos
habitantes da Terra. Hoje, os 850 milhões de pessoas que não conseguem preencher as necessidades
alimentares correspondem a menos de 15% da população mundial. Apesar do avanço, dificilmente o
horizonte estabelecido pela ONU de reduzir esse contingente pela metade até 2015 será alcançado. Por
quê?
A resposta que domina a cena internacional é que a fome no mundo persiste por causa do
protecionismo dos países ricos. Que essa resposta seja conveniente aos interesses do Brasil é
compreensível. Mas isso não a torna mais consistente. A fome, hoje, concentra-se em países da África
subsaariana (e, em menor proporção, na Índia e no Paquistão). A esmagadora maioria dos que não
conseguem preencher suas necessidades básicas vivem em regiões rurais, e a escassa renda que obtêm
deriva da agricultura. O debate internacional está marcado por uma polaridade fundamental.
Por um lado, há os que preconizam que em regiões rurais de países pobres, ecologicamente
frágeis, as atividades agrícolas se reduzam ao mínimo e que suas populações sejam alimentadas
principalmente com importações vindas de áreas que já se provaram mais eficientes. Os que contestam
essa associação direta entre liberalização comercial e combate à fome se apóiam em três argumentos
importantes.
O primeiro deles pergunta com que recursos os mais pobres pagariam os alimentos importados.
Importar exatamente aqueles bens que -na qualidade de habitantes do mundo rural- essas pessoas
poderiam e deveriam produzir significa perpetuar sua dependência da ajuda internacional. Mas será que
elevar a produção em regiões ecologicamente frágeis é agronomicamente viável?
Uma das mais destacadas personalidades da ciência agronômica mundial, o indiano M. S.
Swaminathan, oferece o segundo argumento e responde com um entusiasmado “sim” à pergunta. É
necessário, porém, superar as técnicas que marcaram a conhecida Revolução Verde e cuja essência está
em moldar o ambiente natural segundo as exigências das sementes que associam alto potencial produtivo
ao uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos em larga escala. O desafio é construir o que Swaminathan
chama de “evergreen revolution” (revolução sempre verde), com tecnologias que se adaptem ao meio
natural e que sejam capazes de fazer da preservação da biodiversidade uma das bases decisivas da
própria expansão produtiva. O aumento dos preços do petróleo, o encarecimento dos fertilizantes, as
exigências dos consumidores e a pressão das organizações da sociedade civil explicam mudanças
notáveis na produção agrícola contemporânea em direção a uma relação menos agressiva com os
recursos naturais.
E aqui vem o terceiro argumento dos que contestam que a liberalização comercial seja a mais
relevante premissa para acabar com a fome: a luta contra a pobreza absoluta passa, antes de tudo, pelo
acesso à terra, à educação, a novas tecnologias produtivas e, sobretudo, a instituições estáveis que
permitam melhorar a participação dos mais pobres em mercados dinâmicos e promissores.
Nenhuma das liberdades humanas básicas que compõem a essência daquilo que o Prêmio Nobel
de Economia Amartya Sen define como “desenvolvimento” resultam automaticamente da liberalização
comercial. Aumentar a produção agropecuária é fundamental, como bem sublinhou o secretário-geral da
ONU, mas o mais importante é criar condições para que os que vivem em situação de pobreza absoluta
conquistem o direito de produzir a própria alimentação.
RICARDO ABRAMOVAY, 55, é professor titular do Departamento de Economia da Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade da USP, coordenador de seu Núcleo de Economia
Socioambiental e pesquisador do CNPq

SIM

Inflação e fome

LUIZ ROBERTO CUNHA

A ATUAL aceleração inflacionária no mundo, a “aginflação”, tem entre os seus principais


componentes a alta dos alimentos. Em 2007, na China, no Japão e em alguns países da África Central,
cerca de 75% da inflação foi causada pelos alimentos; em outros países, como Chile, Peru e Equador,
parte do Sudeste Asiático e do Leste da África, de 50% a 75% da inflação teve origem nos alimentos; em
quase todo o resto do mundo, incluindo Brasil, Rússia, Índia, África do Sul, Egito, Arábia Saudita, Espanha
e Europa Central, os alimentos contribuíram com cerca de 25% a 50% da inflação. Apenas os EUA, a
Austrália e a maior parte da Comunidade Européia tiveram um impacto dos alimentos abaixo de 25% na
sua inflação em 2007.
Esses dados são impressionantes, até porque, no início de 2008, os alimentos continuaram com
forte alta, dessa vez mais concentradas no arroz e no trigo, itens básicos na dieta alimentar das
populações de baixa renda na Ásia e na África. As conseqüências foram protestos e distúrbios sociais em
muitos países. Além disso, programas internacionais de combate à fome estão com grandes dificuldades
não só pela elevação do custo, mas também pela falta de alimentos. Essa é a principal razão para os
alertas da FAO sobre a gravidade da crise - a fome no mundo está aumentando.
Podemos listar um grande número de fatores responsáveis pela alta dos preços dos alimentos. O
principal é o crescimento da demanda mundial, em grande parte gerada pelo desenvolvimento, pela
urbanização e pela mudança de padrões alimentares em países emergentes, sobretudo China e Índia,
com milhões sendo incorporados ao mercado nos últimos anos. A melhor distribuição de renda em outros
países emergentes, como no nosso caso, também é relevante, bem como a excessiva liquidez mundial,
fruto da política monetária expansionista dos últimos anos nos EUA.
Do lado da oferta, problemas climáticos afetando a produção em todo o mundo e a utilização de
grãos para biocombustíveis, especialmente nos EUA, têm diminuído acentuadamente os estoques
mundiais. A queda do dólar é também um fator importante, impactando cotações que buscam compensar
as perdas. O acentuado “choque” nos preços do petróleo, impactando custos. A crise no mercado
financeiro, carreando recursos para operações de hedge nos mercados futuros de commodities.
Ou seja, uma “tempestade perfeita”, a mais grave desde os anos 60, quando a Revolução Verde começou
a ampliar a produção de alimentos, direta ou indiretamente vem contribuindo para a inflação dos
alimentos.
Qual é a contribuição dos subsídios e das políticas de restrições à exportação nessa crise? É uma
questão difícil de responder, especialmente num momento em que o preço dos alimentos virou questão de
“segurança nacional”. Porém, dado o ambiente de proteção que existe no mundo, parece que estamos
indo na direção errada. A atual crise fez recrudescerem medidas de aumento de subsídios, reduções
tarifárias e restrições à exportação pelo mundo. Essas medidas, para reduzir o impacto da alta sobre os
consumidores, dependendo da gravidade da crise, podem até se justificar no curto prazo, mas tendem a
agravar a oferta de alimentos no longo prazo. Entre os maiores aumentos, temos o do arroz, uma das
commodities menos comercializadas mundialmente (apenas 6%). Além disso, a história econômica
demonstra que a “autarquização” nunca foi uma solução para a auto-suficiência.
Para que se possa ter uma nova Revolução Verde, considerando as maiores dificuldades atuais em
aumentar a produtividade agrícola, os preços têm que refletir, pelo menos em parte, a escassez. Esse é o
verdadeiro incentivo econômico, e não os subsídios, que, entre 2004 e 2006, segundo a OCDE, nos
países-membros, alcançaram, em média, US$ 280 bilhões por ano. Recursos dessa magnitude, investidos
em aumento de produtividade e apoio aos programas de combate à fome, sem dúvida seriam mais
eficientes em termos econômicos e sociais para um mundo em crise.

LUIZ ROBERTO CUNHA, 62, é professor do Departamento de Economia e decano do Centro de Ciências
Sociais da PUC-Rio.

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