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Hipertensão

Dr Ricardo Casalino

Prevalência de HA Taxas de mortalidade

Estudos populacionais - PA ≥140/90mmHg

44 44
33 36 33
32
26
22
%

Araraquara S.Paulo Piracicaba P.Alegre Cotia Catanduva Cavenge RGSul


1990 1990 1991 1994 1997 2001 2003 2004

Fatores de Risco Fatores de Risco


Fatores socioeconômicos
Idade • Nível socioeconômico mais baixo está associado a
• A PA aumenta linearmente com a idade; uma maior prevalência de HA e de FR para elevação
• O risco relativo de desenvolver DAC associado ao da PA. Hábitos dietéticos (sal e álcool), maior IMC,
aumento da PA não diminui com o avanço da idade, e
o risco absoluto aumenta marcadamente. menor acesso à saúde e nível educacional são
possíveis fatores associados.
Gênero e Etnia
Sal
• A prevalência global em homens e mulheres não
sugere que o gênero seja um FR para hipertensão; • O excesso contribui para a ocorrência de HA;
• É mais prevalente em mulheres afrodescententes. • A relação entre aumento da PA e avanço da idade é
maior em populações com maior ingestão de sal.
Fatores de Risco Fatores de Risco
Sedentarismo
Obesidade
• O sedentarismo aumenta a incidência de HA.
• O excesso de massa corporal é fator predisponente
Sedentários possuem um risco aproximado 30% maior
para a HA, podendo ser responsável por 20 a 30%
de desenvolver hipertensão do que os ativos.
dos casos de HA;
• A perda de peso acarreta redução da PA. Outros fatores

Álcool • A presença de FR ocorre mais comumente de forma


• O consumo elevado aumenta a PA; combinada: predisposição genética e fatores ambientais
• O consumo de bebida alcoólica fora de refeições podem contribuir para agregação de FR em famílias
aumenta o risco de HA, independente da quantidade com estilo de vida pouco saudável. A obesidade

ingerida. aumenta a prevalência da associação de múltiplos FR.

Conhecimento, Controle e VI Diretrizes Brasileiras de


Tratamento Hipertensão
Indivíduos adultos Diagnóstico e Classificação
• 50,8% sabiam ser hipertensos;

• 40,5% estavam em tratamento;

• 10,4% tinham PA controlada;

1
• Idade avançada, obesidade e baixo nível
educacional mostraram-se associados a menores
taxas de controle.

Quando Classificação da pressão arterial para crianças e


adolescentes (modificado do The Fourth Report
on the Diagnosis, Evaluation and Treatment of
Hight Blood Pressure in Children and Adolescents)
• Adultos toda consulta
Classificação Percentil* para PAS e PAD Frequencia de medida de
pressão arterial

• Crianças >3anos anual Normal PA < percentil 90 Reavaliar na próxima consulta


médica agendada
Limitrofe PA entre percentis 90 a 95 ou se Reavaliar em 6 meses
PA exceder 120/80 mmHg sempre
< percentil 90 até < percentil 95
Hipertensão Percentil 95 a 99 mais 5 mmHg Pacientes assintomáticos:
estágio 1 reavaliar em 1 a 2 semanas; se
hipertensão confirmada
encaminhar para avaliação
diagnóstica.
Pacientes sintomáticos:
encaminhar para avaliação
diagnóstica
Hipertensão PA > percentil 99 mais 5 mmHg Encaminahr para a avaliação
estágio 2 diagnóstica
Hipertensão do PA > percentil 95 em ambulatório
avental branco ou consultório e PA normal em
ambientes não-relacionados à
prática clínica
Preparo do Paciente para a Medida da PA Procedimento de Medida da PA

1. Explicar o procedimento ao paciente; 1. Medir a circunferência do braço do paciente;


2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo; 2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço;
3. Evitar bexiga cheia; 3. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa
4. Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes; cubital, cerca de 2 a 3 cm;
5. Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não 4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito
fumar 30 minutos antes; sobre a artéria braquial;
6. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, 5. Estimar o nível da PAS (palpar o pulso radial e inflar o
dorso recostado na cadeira e relaxado; manguito até seu desaparecimento, desinflar rapidamente
7. Remover roupas do braço onde será colocado o e aguardar 1 minuto antes da medida);
manguito; 6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a
8. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto campânula do estetoscópio sem compressão excessiva;
médio do esterno, ou 4º espaço intercostal), apoiado, com 7. Inflar rapidamente até ultrapassar em 20 a 30 mm Hg o
a palma da mão voltada para cima e o cotovelo nível estimado da pressão sistólica;
ligeiramente fletido; 8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4
9. Solicitar para que não fale durante a medida. mm Hg/s);

Procedimento de Medida da PA Dimensões da Bolsa de Borracha para


Diferentes Circunferências de Braço em
9. Determinar a PS na ausculta do primeiro som (fase I de crianças e adultos
Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas
regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de Denominação Circunferência Largura da Comprimento
deflação; do manguito do braço (cm) bolsa (cm) da bolsa (cm)
10. Determinar a PD no desaparecimento do som (fase V
de Korotkoff); Recém-nascido ≤ 10 4 8
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mm Hg abaixo do último
som, para confirmar seu desaparecimento, e depois Criança 11-15 6 12
proceder à deflação rápida e completa; Infantil 16-22 9 18
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero,
determinar a PS no abafamento dos sons (fase IV de Adulto pequeno 20-26 10 17
Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero. Adulto 27-34 12 23
13. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas;
14. Informar os valores de PA obtidos ao paciente; Adulto grande 35-45 16 32
15. Anotar os valores e o membro.

Especificidade Outras medidas

• Idosos • Automedida
• Efeito no dia real do paciente
- HO

- Osler positivo
• Medida de consultório
- Avental branco
• Pelo menos 2 medidas
Medida Residencial da Pressão Arterial Indicações de MRPA

VI Diretriz Brasileira de MR VI Diretriz Brasileira de MRPA


A MRPA é o registro da PA por método indireto, com
3 medidas pela manhã e 3 à noite, por 5 dias,
Identificação e seguimento do hipertenso do avental
realizadas pelo paciente ou por pessoa treinada. Ou 2
medidas nesses horarios por 7 dias branco.
A MRPA permite a obtenção de grande número de
Identificação do efeito do avental branco.
medidas de PA de modo simples, eficaz e pouco
dispendioso. Identificação de hipertensão mascarada.
Não deve ser confundida com auto-medida da PA,
que é o registro não-sistematizado de acordo com a Avaliação da terapêutica anti-hipertensiva.
orientação do médico.
São consideradas anormais as médias de PA acima de
130/85 mm Hg.
Hipertensão - 2010

Monitorização Ambulatorial da Indicações de MAPA


Pressão Arterial
VI Diretriz Brasileira de MAPA Suspeita de hipertensão do avental branco.
Avaliação da eficácia terapêutica anti-hipertensiva:
A MAPA é o registro por método indireto e
intermitente durante 24h, enquanto o paciente a) Quando a PA casual permanecer elevada, apesar da
otimização do tratamento anti-hipertensivo para
realiza sua atividades habituais.
diagnóstico de HA resistente ou efeito do avental
Estudos indicam que este método é superior à branco;
medida casual da PA em predizer eventos CV fatais, b) Quando a PA casual estiver controlada e houver
como infarto do miocárdio e AVC. indícios da persistência ou da progressão de lesão
de órgãos-alvo.
São consideradas anormais as médias de PA acima de
125/75 mm Hg nas 24h, 130/85 mm Hg na vigília e Avaliação de normotensos com lesão de órgãos-alvo.
110/70 mm Hg no sono. Avaliação de sintomas, principalmente a hipotensão.

Hipertensão - 2010

Diagnósticos pela PAC, MAPA e Recomendações para Seguimento


MRPA PA inicial (mmHg)
Consultório MAPA MRPA sistólica diastólica Seguimento
(PAC)
Reavaliar em 1 ano
Normotensão <140/90 ≤130/85 média 24h ≤130/85 <130 <85 Estimular mudanças no estilo de
Hipertensão ≥140/90 >130/85 média 24h >130/85
vida
Hipertensão do ≥140/90 ≤130/85 média vigília ≤130/85 130 – 139 85 – 89 Reavaliar em 6 meses. Insistir em
avental branco mudanças no estilo de vida
Hipertensão <140/90 >130/85 média vigília >130/85
mascarada Confirmar em 2 meses.
140 – 159 90 – 99
Considerar MAPA/MRPA
Efeito do avental Diferença entre a medida da PA (20mmHg-sist ou 10mmHg-
branco diast) no consultório e a da MAPA na vigília ou MRPA, sem
Confirmar em 1 mês.
haver mudança no diagnóstico de normotensão ou 160 – 179 100 – 109 Considerar MAPA/MRPA
hipertensão. Mulheres, idosos, brancos, normotensos.
Intervenção medicamentosa
≥180 ≥110 imediata ou reavaliar em 1
semana
Visita 1
Medida da PA
Anamnese, exame físico e avaliação laboratorial
Emergência/urgência
hipertensiva
Classificação da PA (>18 anos)
Prazo máximo de reavaliação 2 meses

Diagnóstico
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg)
Visita 2
Sim de
PA 140/90 ≥ com risco cardiovascular alto, muito alto ou PA ≥ 180/110
hipertensão Ótima < 120 < 80
Não
Normal < 130 < 85
PA = 140-179/90-109
Hipertensão estágio 1 ou 2 e risco cardiovascular Limítrofe 130-139 85-89
Baixo ou médio ou médio
Prazo máximo de reavaliação: 2 meses
Hipertensão Estágio I 140-159 90-99
Pressão arterial casual de consultório Ou Considerar MAPA Ou Considerar MAPA
Hipertensão Estágio II 160-179 100-109
Visita 3 Visita 3 Visita 3 Visita 3 Visita 3 Visita 3
PA ≥ 140 PA 24 horas
PA < 140/90 ou PAD ≥ 90 PA vigília PAS > 125 ou PA < 130/85 PA > 130 Hipertensão Estágio III ≥ 180 ≥ 110
< 130/85 PAD > 75 ou PAD > 85

Normotensão Normotensão Hipertensão Sistólica isolada ≥ 140 < 90


MAPA/MRPA: MAPA/MRPA:
Na suspeita de Na suspeita de
hipertensão Hipertensão do O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do
Mascarada avental branco
Hipertensão Diagnóstico
quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-
Hipertensão Diagnóstico
Continuar Continuar do avental de do avental de se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para
medidas de Medidas de branco hipertensão branco hipertensão
pressão arterial pressão arterial classificação do estágio.

Classificação da PA (VII Joint) V Diretrizes Brasileiras de


Hipertensão
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) Investigação Clínico-laboratorial e Decisão
Ótima < 120 < 80
Terapêutica

Pré-Hipertensão 120-139 80-89

Hipertensão
Estágio I 140-159 90-99

Estágio II ≥ 160 ≥ 100


2

Dados Relevantes da História Clínica Dados Relevantes da História Clínica


Dirigida ao Paciente Hipertenso Dirigida ao Paciente Hipertenso
Identificação: sexo, idade, cor da pele, profissão e Consumo pregresso ou atual: medicamentos ou drogas
condição socioeconômica. que podem elevar a PA ou interferir em seu tratamento;
História atual: duração conhecida de HA e níveis de grau de atividade física.
pressão de consultório e domiciliar, adesão e reações História atual ou pregressa: gota, DAC, IC, pré-eclâmpsia/
adversas aos tratamentos prévios, sintomas de DAC, sinais eclâmpsia, doença renal, DPOC, asma, disfunção sexual e
e sintomas sugestivos de IC, doença vascular encefálica, apnéia do sono.
insuficiência vascular de extremidades; doença renal, DM,
indícios de hipertensão secundária. Perfil psicossocial: fatores ambientais e psicossociais,
sintomas de depressão, ansiedade e pânico, situação
FR modificáveis: dislipidemia, tabagismo, sobrepeso e
familiar, condições de trabalho e grau de escolaridade.
obesidade, sedentarismo, etilismo e hábitos alimentares
não saudáveis. História familiar: DM, dislipidemias, doença renal, AVC,
Avaliação dietética: incluindo consumo de sal, bebidas DAC prematura ou morte prematura e súbita de familiares
alcoólicas, gordura saturada, cafeína e ingestão de fibras, próximos (homens < 55 anos e mulheres < 65 anos).
frutas e vegetais.
Dados Relevantes do Exame Físico Dados Relevantes do Exame Físico
Dirigido ao Paciente Hipertenso Dirigido ao Paciente Hipertenso
Sinais vitais: medida da PA e freqüência Se houver forte suspeita de doença arterial obstrutiva
cardíaca. periférica, determinar o Índice Tornozelo-Braquial
(ITB)*. Indicações:
Obtenção das medidas antropométricas: Idade 50–69 e tabagismo ou diabetes
a) circunferências da cintura (C = no ponto médio entre a • Idade ≥ 70 anos
última costela e a crista ilíaca lateral) e do quadril (Q = ao • Dor na perna com exercício
nível do trocanter maior) e cálculo da relação cintura/quadril • Alteração de pulsos em membros inferiores
(C/Q). • Doença arterial coronária, carotídea ou renal
Limite de normalidade: mulheres: C = 88 cm e C/Q = 0,85 • Risco cardiovascular intermediário
homens: C = 102 cm e C/Q = 0,95
* ITB direito ou esquerdo = PA tornozelo D ou E/PA braço
b) obtenção de peso e altura e cálculo do índice de massa D ou E. Normal = acima de 0.9; obstrução leve = 0,7-
corporal [IMC = peso (kg)/altura2 (m)]. Sobrepeso 25 ≤ IMC 0,9; obstrução moderada = 0,4-0,7; obstrução grave =
< 30 kg/m2 e obesidade IMC ≥ 30 kg/m2 0,0-0,4

Avaliação Inicial de Rotina para o Fórmula de Cockroft-Gault


Paciente Hipertenso
Análise de urina;
Taxa de filtração glomerular estimada (TFGE) (ml/min) =
Potássio plasmático;
[140 - idade] x peso (kg)/creatinina plasmática (mg/dl) x
Creatinina plasmática*;
72 para homens; para mulheres, multiplicar o resultado
Glicemia de jejum; por 0,85
Colesterol total**, triglicérides plasmáticos; Interpretação:
Ácido úrico plasmático;
- função renal normal > 90 ml/min
Eletrocardiograma convencional.
- disfunção renal leve = 60-90 ml/min
* Calcular a taxa de filtração glomerular estimada pela fórmula de Cockroft-Gault.
** O LDL-c é calculado pela fórmula LDL-c = colesterol total – HDL-c – - disfunção renal moderada = 30-60 ml/min
triglicérides/5 (quando a dosagem de triglicérides for abaixo de 400 mg/dl)
- disfunção renal grave < 30 ml/min

Identificação de Fatores de Risco CV Identificação de Fatores de Risco CV

Fatores de risco maiores Outros fatores


Tabagismo; Relação cintura/quadril aumentada;
Dislipidemias (LDL>100, HDL<40 e TG>150); Circunferência da cintura aumentada;
Diabete melito; Microalbuminúria;
Idade acima de 55 anos em homem e 65 mulher;
Tolerância à glicose diminuída/glicemia de jejum
História familiar de DCV em: alterada;Hb glicada elevada
Hiperuricemia;
PCR ultra-sensível aumentada.
História familiar de HAS ou história de pre-eclampsia
Avaliação complementar Avaliação complementar
 Radiografia de tórax: recomendada para pacientes com suspeita
clínica de insuficiência cardíaca (classe lla, nível C)16, quando demais  Hemoglobina glicada (classe lla, nível B)23: na
exames não estão disponíveis; e para avaliação de acometimento
pulmonar e de aorta impossibilidade de realizar hemoglobina glicada sugere-
se a realização do teste oral de tolerância à glicose em
 Ecocardiograma17, 18: hipertensos estágios 1 e 2 sem hipertrofia
ventricular esquerda ao ECG, mas com dois ou mais fatores de risco pacientes com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL)
(classe lla, nível C); hipertensos com suspeita clínica de insuficiência classe lla, nível B)
cardíaca (classe l, nível C)
 MAPA, MRPA e medida domiciliar segundo as indicações
 Microalbuminúria19-21: pacientes hipertensos diabéticos (classe l, convencionais para os métodos
nível A), hipertensos com síndrome metabólica e hipertensos com
dois ou mais fatores de risco (classe l, nível C)  Outros exames: velocidade de onda de pulso (se
 Ultrassom de carótida22: pacientes com sopro carotídeo, com sinais disponível)24 (classe llb, nível C)
de doença cerebrovascular, ou com doença aterosclerótica em outros
territórios (classe lla, nível B)
 Investigação de hipertensão secundária, quando indicada
pela história, exame físico ou avaliação laboratorial inicial
 Teste ergométrico: suspeita de doenças coronariana estável, diabetes
ou antecedente familiar para doença coronariana em pacientes com (capitulo 7)
pressão arterial controlada (classe lla, nível C)

Identificação de lesões em órgãos-alvo e Outras condições associado a HAS


DCV
 ECG com HVE (Sokolow-Lyon > 35 mm; Cornell > 28 mm
para homens (H); > 20 mm para mulheres (M)
Doença cerebrovascular (AVE, AVEI, AVEH,
 ECO com HVE (índice de massa de VE > 134 g/m2 em H ou
alteração da função cognitiva)
110 g/m2 em M
 Espessura médio-intimal de carótida > 0,9 mm ou presença Doença cardíaca (infarto, angina, revascularização
de placa de ateroma coronária, insuficiência cardíaca)
 Índice tornozelo braquial < 0,9 Doença renal: nefropatia diabética, déficit
 Depuração de creatinina estimada < 60 ml/min/1,72 m2 importante de função (clearance < 60 ml/min)
 Baixo ritmo de filtração glomerular ou clearance de Retinopatia avançada: hemorragias ou exsudatos,
creatinina (< 60 ml/min) papiledema
 Microalbuminúria 30 – 300 mg/ 24h ou relação
albumina/creatinina > 30 mg por g Doença arterial periférica
 Velocidade de onda de pulso (se disponível) > 12 m/s

Estratificação do Risco Individual Metas de Valores da PA a serem


do Paciente Hipertenso Obtidas com o Tratamento
Fator de risco PA Categorias Meta (mínimo)
Hipertensos estágios I e II <140/90 mm Hg
Normal Limítrofe Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 com RCV baixo e médio

Sem FR Risco basal Risco Risco Risco Hipertensos e limítrofes


baixo médio alto
com RCV alto
Risco Risco Risco
1 a 2 FR baixo médio muito Hipertensos e limítrofes <130/80 mm Hg
alto
com RCV muito alto
3+ FR ou lesão de Risco Risco Risco
muito
órgão-alvo ou DM médio alto
alto Hipertensos nefropatas
Risco muito alto com proteinúria >1,0g/l
Outras condições
associada a HAS Se o paciente tolerar, recomenda-se atingir com o tratamento valores
de pressão arterial menores que os indicados como metas mínimas,
alcançando, se possível, os níveis de pressão considerada ótima (≤
120/80 mm Hg). Cuidado curva J!!!!
Decisão Terapêutica da HA Segundo Estratificação do Risco Individual
Categorias Estratégia
o RCV do Paciente Hipertenso
Sem risco adicional Tratamento não Fator de risco PA
medicamentoso isolado
Risco adicional baixo Tratamento não medicamentoso Normal Limítrofe Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3
isolado por até 6 meses. Se não Risco
Sem FR Risco basal Risco Risco
atingir a meta, associar baixo médio alto
tratamento medicamentoso
Risco Risco Risco
1 a 2 FR baixo médio muito
Risco adicional médio Tratamento não medicamentoso alto
+ medicamentoso 3+ FR ou lesão de Risco Risco Risco
muito
Risco adicional alto Tratamento não medicamentoso órgão-alvo ou DM médio alto
alto
+ medicamentoso Outras condições Risco muito alto
associada a HAS
Tratamento não medicamentoso
Risco adicional muito alto
+ medicamentoso

V Diretrizes Brasileiras de Tratamento Não-medicamentoso


Hipertensão
Controle de peso IMC < 25, CC H<102 e M<88
Tratamento Não-medicamentoso
Cirurgia bariatrica

Padrão alimentar;(DASH, Mediterranea,


vegetariana, modas)

Redução do consumo de sal;

3
Moderação no consumo de bebidas alcoólicas;

Exercício físico;

Abandono do tabagismo;

Controle do estresse psicoemocional.

Tratamento Não-Medicamentoso Tratamento Não-Medicamentoso


Modificações do estilo de vida no controle da PA Características das bebidas alcoólicas mais
Modificações Recomendação Redução aprox. na PAS comuns
Manter o peso corporal na % de etanol oGL Etanol (g) Volume para Consumo máximo
Controle do 5 a 20 mm Hg para cada
faixa normal (IMC entre Bebida (Gay Lussac) em 100 ml 30g de etanol tolerado
peso 10kg de peso reduzido
18,5 e 24,9 kg/m2) Cerveja ~6% 6g/100 ml x 625 ml ~2 latas = 700 ml ou
Padrão Consumir dieta rica em frutas 8 a 14 mm Hg (3-8) 0,8* = 4,8 g 1 garrafa= 650 ml
alimentar e vegetais e alimentos com
baixa densidade calórica e Vinho ~12% 12g/100 ml x 312,5 ml ~2 taças de 150 ml
baixo teor de gorduras (5-13) 0,8* = 9,6 g ou 1 taça de 300 ml
saturadas. Adotar dieta DASH
Uísque, vodca, ~40% 40g/100 ml x 93,7 ml ~2 doses de 50 ml
Redução do Reduzir a ingestão de sódio 2 a 8 mm Hg aguardente (30-50) 0,8* = 32 g ou 3 doses de 30 ml
consumo de sal para não mais de 6g sal/dia*
* Densidade do etanol
Moderação no Reduzir consumo a 30g/dia 2 a 4 mm Hg
consumo de álcool (homens), 15g/dia (mulheres)
Exercício físico Habituar-se à prática regular de 4 a 9 mm Hg
atividade física aeróbica:
caminhadas 30 min/dia, 3-5x/sem
* 5g de sal/dia = 4 colheres de café rasas de sal
Tratamento Não-Medicamentoso VI Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão
Recomendações de atividades físicas Tratamento Medicamentoso
Recomendação populacional
 Todo adulto deve realizar pelo menos 30 min. de atividades
físicas moderadas de forma contínua ou acumulada em pelo
menos 5 dias da semana.

Recomendação individual

4
 Fazer exercícios aeróbicos: caminhada, corrida, ciclismo,
dança, natação;
 Exercitar-se de 3 a 5 vezes por semana;
 Exercitar-se por, pelo menos, 30 minutos (para emagrecer,
fazer 60 minutos).
 Falar um pouco sob prescrição de atividade fisica!

Tratamento Medicamentoso Tratamento Medicamentoso

Princípios gerais Princípios gerais


O medicamento anti-hipertensivo deve: O medicamento anti-hipertensivo:
- Ser eficaz por via oral; Não é recomendável o uso quando obtidos através
- Ser bem tolerado; de manipulação, pela inexistência de informações
- Permitir a administração em menor número possível de adequadas de controle de qualidade,
tomadas diárias, com preferência para dose única diária; biodisponibilidade e/ou de interação química dos
compostos.
- Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas para Pode-se considerar o uso combinado de
cada situação clínica, podendo ser aumentadas medicamentos anti-hipertensivos em pacientes com
gradativamente. Deve-se levar em conta que, quanto hipertensão em estágios II e III que, na maioria das
maior a dose, maiores serão as probabilidades de efeitos vezes, não respondem à monoterapia.
adversos.

Tratamento Medicamentoso Classes de Anti-Hipertensivos


Diuréticos
Princípios gerais
Inibidores adrenérgicos:

O medicamento anti-hipertensivo deve: Ação central – agonistas alfa 2 centrais;

Alfabloqueadores – bloqueadores alfa 1 adrenérgicos;

Ser utilizado por um período mínimo de 4 Betabloqueadores – bloqueadores beta-adrenérgicos;

semanas, salvo em situações especiais, para Alfabloqueadores e betabloqueadores.

aumento de dose, substituição da monoterapia Bloqueadores dos canais de cálcio

ou mudança da associação de fármacos. Inibidores da ECA

Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II

Vasodilatadores diretos
Agentes Anti-Hipertensivos Agentes Anti-Hipertensivos
Disponíveis no Brasil Disponíveis no Brasil
Medicamentos Posologia Medicamentos Posologia
Número de Número de
Diuréticos Mínima Máxima tomadas/dia Inibidores adrenérgicos Mínima Máxima tomadas/dia
Tiazídicos Ação central
Clortalidona 12,5 25 1 Alfametildopa 500 1.500 2-3
Hidroclorotiazida 12,5 25 1 Clonidina 0,2 0,6 2-3
Guanabenzo 4 12 2-3
Indapamida 2,5 5 1
Moxonidina 0,2 0,6 1
Indapamida SR 1,5 5 1 1
Rilmenidina 2 1
Alça Reserpina 0,1 0,25 1-2
Bumetamida 0,5 ** 1-2 Alfabloqueadores
Furosemida 20 ** 1-2 Doxazosina 1 16 1
Piretanida 6 12 1 Prazosina 1 20 2-3
Poupadores de potássio Prazosina XL 4 8 1
Terazosina 1 20 1-2
Amilorida (em associação) 2,5 5 1
Espironolactona 50 200 1-2
Triantereno (em associação) 50 100 1

Agentes Anti-Hipertensivos Agentes Anti-Hipertensivos Disponíveis


Disponíveis no Brasil no Brasil
Medicamentos Posologia
Número de
Medicamentos Posologia Número de Mínima Máxima tomadas/dia
Vasodilatadores diretos
Inibidores adrenérgicos Mínima Máxima tomadas/dia Hidralazina 50 200 2-3
Minoxidil 2,5 80 2-3
Betabloqueadores
Atenolol 25 100 1-2 Bloqueadores dos canais de cálcio
2,5 Fenilalquilaminas
Bisoprolol 10 1-2 120
Verapamil Retard* 480 1-2
Metoprolol/Metoprolol (ZOK) 50 200 1-2
Benzotiazepinas
Nadolol 40 120 1 180 480 1-2
Diltiazem SR* ou CD*
Propranolol 40/80 240/160 2-3/1-2 Diidropiridinas
Pindolol 10 40 2 Amlodipina 2,5 10 1
Alfa e Betabloqueadores Felodipina 5 20 1-2
Carvedilol 12,5 50 1-2 Isradipina 2,5 20 2
Beta bloqueador com efeito sob NO Lacidipina 2 8 1
Nebivolol 2,5 10 1 Nifedipina Oros* 20 60 1
Nifedipina Retard* 20 40 2
Nisoldipina 5 40 1-2
Nitrendipina 10 40 2-3
Lercanidipina 10 30 1
Manidipina 10 20 1

Agentes Anti-Hipertensivos Agentes Anti-Hipertensivos


Disponíveis no Brasil Disponíveis no Brasil
Medicamentos Posologia Número de
Inibidores da enzima Mínima Máxima tomadas/dia Medicamentos Posologia
Número de
conversora da angiotensina
(ECA) Antagonistas do receptor AT1 Mínima Máxima tomadas/dia
Benazepril 5 20 1 da angiotensina II
Captopril 25 150 2-3 Candersartana 8 16 1
Cilazapril 2,5 5 1 Irbesartana 150 300 1
Delapril 15 30 1-2 Losartana 25 100 1
Enalapril 5 40 1-2 Olmesartana 20 40 1
Fosinopril 10 20 1 Telmisartana 40 80 1
Lisinopril 5 20 1 Valsartana 80 160 1
Quinapril 10 20 1
Perindopril 4 8 1 Antagonista da Renina
Ramipril 2,5 10 1
Alisquireno 150 300 1
Trandolapril 2 4 1
Anti-Hipertensivos: Interações Anti-Hipertensivos: Interações
Medicamentosas Medicamentosas

Anti-Hipertensivo Fármacos Efeitos


Anti-Hipertensivo Fármacos Efeitos
Bloqueadores dos Digoxina Verapamil e diltiazem aumentam
Inibidores da eca Suplementos e diuréticos Hiperpotassemia canais de cálcio os níveis de digoxina
poupadores de potássio
Bloqueadores de H2 Aumentam os níveis dos
Ciclosporina Aumento dos níveis de antagonistas dos canais de cálcio
ciclosporina
Ciclosporina Aumento do nível de ciclosporina, à
Anti-inflamatórios Antagonizam o efeito hipotensor
exceção de amlodipina e
esteróides e não-esteróides
felodipina
Lítio Diminuição de depuração do lítio
Teofilina, prazosina Níveis aumentados com verapamil
Antiácidos Reduzem a biodisponibilidade do
Moxonidina Hipotensão
captopril

Antagonistas do receptor Moxonidina Hipotensão com losartana


AT1 da angiotensina II

Causas de Hipertensão Refratária Principais Determinantes da Não-adesão


ao Tratamento Anti-Hipertensivo
Medição inadequada da pressão;

Ingestão excessiva de sódio; 1. Falta de conhecimento do paciente sobre a doença ou


de motivação para tratar uma doença assintomática e
Terapia diurética inadequada; crônica;
2. Baixo nível socioeconômico, aspectos culturais e
Doses inadequadas; crenças erradas adquiridas em experiências com a
doença no contexto familiar e baixa auto-estima;
Interação de drogas 3. Relacionamento inadequado com a equipe de saúde;
4. Tempo de atendimento prolongado, dificuldade na
– por exemplo, AINH, drogas ilícitas,
marcação de consultas, falta de contato com os
simpatomiméticos; faltosos e com aqueles que deixam o serviço;
5. Custo elevado dos medicamentos e ocorrência de
Excesso de Álcool; efeitos indesejáveis;
6. Interferência na qualidade de vida após o início do
Hipertensão Secundária. tratamento.

Fármacos e Drogas que Podem Induzir à Fármacos e Drogas que Podem Induzir à
Hipertensão Hipertensão
Classe Efeito pressor/freqüência Ação sugerida Classe Efeito Ação sugerida
Imunossupressores Hormônios pressor/freqüência
Ciclosporina, Tacrolimus Intenso e freqüente Inibidor da ECA e antagonista de Eritropoietina humana Variável e freqüente Avaliar hematócrito e dose semanal
Glicocorticóide canal de cálcio (nifedipina/ Anticoncepcionais orais Variável, prevalência Avaliar a substituição do método
amlodipina). Ajustar nível sérico de HA até 5% com especialista
Reavaliar opções Terapia de reposição Variável Avaliar riscos e custo/benefício
estrogênica
Hormônio de Variável, uso cosmético Suspensão
Antiinflamatórios
crescimento (adultos)
não-esteróides Eventual, muito Observar função renal e
Inibidores da relevante com uso informar efeitos adversos Antidepressivos
COX-1 e COX2 contínuo Inibidores da Intenso, infreqüente Abordar como crise adrenérgica
monoaminoxidase
Anorexígenos/sacietógenos Tricíclicos Variável e freqüente Abordar como crise adrenérgica.;
Anfepramona e outros Intenso e freqüente vigiar interações medicamentosas
Suspensão ou redução de dose
Sibutramina Moderado, mas pouco Avaliar a redução da pressão Drogas ilícitas e
relevante arterial obtida com a redução álcool
de peso Anfetaminas, Efeito agudo, intenso; Abordar como crise adrenérgica
Vasoconstritores, Variável, mas transitório Usar por tempo determinado cocaína e dose-dependente
incluindo derivados do ergot derivados do Variável e dose-dependente; Vide tratamento não-farmacológico
Álcool muito prevalente
Abordagem inicial
Anti-Hipertensivos Específicos para
Hipertensão Arterial Hipertensão Arterial
Cada Condição Clínica Estágio 1 Estágios 2 e 3

- ICC – Beta-block, IECA, IAT1, antagonistas da Risco CV baixo e moderado Risco CV alto e muito alto
aldosterona e tazídicos
Monoterapia Combinações
Todas as classes de Dois anti-hipertensivos de
Anti-hipertensivos, com exceção classes diferentes e em baixas doses
- Pós IAM – Beta-Block, IECA, Antag. Adosterona Dos vasodilatadores diretos

Resposta inadequada ou eventos adversos não toleráveis

Aumentar a dose Trocar a Acrescentar o


- Alto risco Cardiovascular – Beta-block, IECA, Bock de Da monoterapia monoterapia 2º fármaco

Cálcio e Tiazídicos Aumentar a dose Trocar a Acrescentar o


Da combinação combinação 3º fármaco

RESPOSTA INADEQUADA

- Diabetes – IECA, IAT1, Tiazídicos, Block Cálcio


ACRESCENTAR OUTROS ANTI-HIPERTENSIVOS

Possíveis associações

- Diuréticos com outros diuréticos de diferentes mecanismos de ação

- Diuréticos com simpatolíticos de ação central

- Diuréticos com betabloqueadores

- Diuréticos com inibidores da ECA

- Diuréticos com bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II Questões


- Diuréticos com inibidor direto da renina

- Diuréticos com bloqueadores dos canais de cálcio

- Bloqueadores dos canais de cálcio com betabloqueadores

- Bloqueadores dos canais de cálcio com inibidores ECA

- Bloqueadores dos canais de cálcio com bloqueadores do receptor AT1

- Bloqueadores dos canais de cálcio com inibidores da renina

USP-RP – 2010 IAMSPE – 2000


Mulher, 62 anos de idade, tabagista há 20 anos, apresentou
pressão arterial de 162 x 90 mmHg em duas consultas seguidas. Um paciente é atendido no serviço de ortopedia
Exames laboratoriais mostraram colesterol total = 210 mg/dL, devido a uma entorse no tornozelo. O médico
LDL = 162 mg/dL, HDL = 32mg/dL, creatinina = 1,2mg/dL, constatou a PA=160x110 mmHg. Todo o resto do
Urina rotina sem alterações, eletrocardiograma com sinais de
exame físico era normal. A melhor conduta neste
hipertrofia de ventrículo esquerdo. A alternativa correta é:
paciente é:
a) provável que a paciente tenha hipertensão do avental branco. Deve-
se solicitar monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e
iniciar somente medidas não medicamentosas a) nifedipina sublingual;
b) o tratamento medicamentoso com monoterapia está indicado e uma b) furosemida e benzodiazepínicos endovenosos;
opção seria o uso de atenolol 25mg/dia
c) o perfil da paciente é mais adequado ao uso de associação de c) nitroprussiato de sódio intravenoso (IV);
medicamentos hipotensores. A associação de hidroclorotiazida com
inibidor da enzima conversora seria uma boa opção d) captopril sublingual;
d) deve-se preferir o uso de inibidores de enzima conversora associado e) tratamento escalonado da hipertensão arterial em
ao antagonista de receptor AT1 como forma mais eficaz de regredir
a hipertrofia de ventrículo esquerdo
ambulatório.
Um homem de 45 anos tem, por diversas vezes, apresentado
pressão arterial de 156x96mmHg em avaliações de rotina. É Um homem de 65 anos tem, por diversas vezes, apresentado
etilista social, tabagista, sedentário, tem 170 cm de altura e pressão arterial de 148x104mmHg em avaliações de rotina. É
85 kg de peso e fundo de olho normal. Apresenta glicemia de etilista social, tabagista, sedentário, tem 170 cm de altura e
jejum de 95mg/dl, creatinina de 1,2mg/dl, sedimento 68 kg de peso e fundo de olho normal. Apresenta glicemia de
urinário, eletrocardiograma, perfil lípidico e radiografia de jejum de 95mg/dl, creatinina de 1,2mg/dl, sedimento
tórax normais. O médico que o atendeu prescreveu dieta urinário, eletrocardiograma, perfil lípidico Apenas LDL 123 e
hipocalórica, hipossódica e rica em cálcio e potássio, radiografia de tórax normais. O médico que o atendeu
exercício físico, abstenção de fumo, redução do consumo de prescreveu dieta hipocalórica, hipossódica e rica em cálcio e
álcool e retorno para reavaliação em 3 meses. A conduta potássio, exercício físico, abstenção de fumo, redução do
deste médico está correta? consumo de álcool e hidroclorotiazida com retorno para
reavaliação em 3 meses. A conduta deste médico está
correta?
HAS estágio I
1 fator de risco maior – tabagismo HAS estágio II
1 fator de risco que pode ser considerado maior IMC
3 fator de risco maior – tabagismo, DLP e idade
Risco intermediário – TTo medicamentoso + NM
Risco alto – TTo medicamentoso + NM
Monoterapia
Terapia Combinada

São considerados equivalentes de doença


isquêmica, exceto?

a) DAC sinomática
b) Aneurisma
c) HAS Hipertensão Secundária
d) DM
e) D arterial periférica

VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Hipertensão Secundária

Hipertensão Secundária 3 a 5% - Hipertensão Renovascular;


- Feocromocitoma;
- Hiperaldosteronismo;
- Coarctação de Aorta;
- Doença renal Parenquimatosa;
- Síndrome de Cushing;

1
- Apnéia Obstrutiva do Sono;
- Hipertireoidismo;
- Hiperparatireoidismo;
- Acromegalia.
Indícios de Hipertensão Secundária Hiperaldosteronismo Primário

- HA antes dos 30 ou após os 50 anos; - Aumento de aldosterona (Ex: Hiperplasia de supra


- HA grave (estágio 3) e/ou resistente à terapia; renal, adenoma – Sd Conn, carcinoma);
- Tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia em - Prevalência de 3-22%
crises;
- Mais comum em HAS estágio 2 ou 3;
- Uso de fármacos e drogas que possam elevar a PA;
- Prevalência de hipopotassemia no
- Fácies ou biotipo de doença que cursa com hipertensão:
hiperaldosteronismo é de 9-37% dos casos.
Doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de
“Cushing”
- Presença de massas ou sopros abdominais; Abordagem:
- Assimetria de pulsos femorais; - Rastreamento;
- Aumento de creatinina sérica; - Confirmação;
- Hipopotassemia espontânea (< 3,0 mEq/l); - Diagnóstico diferencial (Hiperplasia x Adenoma);
- Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria). - Tratamento.

Hiperaldosteronismo Hiperaldosteronismo
HAS e hipocalemia, HAS estágio 3 ou resistente, HAS com Tu Adrenal

Rastreamento: Dosar Aldosterona Sérica (A) e Atividade Renina plasmática (R)

A/R > 30 e A > 15 ng/dl A/R < 30

Provável Hiperaldosteronismo Descartado


- Pacientes hipertensos com hipocalemia até 38%; Hiperaldosteronismo

- Hipertensos resistentes; Teste sobrecarga salina – SF 2l em 4h

- Paciente hipertenso com Tumor Adrenal. A > 5ng/dl. Hiperaldosteronismo Primário


A < 5 ng/dl
(Aldosterona
Suprimida). TC ou Ressonância de
Hipertensão Primária Adrenais (Adenoma X
Hiperplasia)

Hiperaldosteronismo Primário Feocromocitoma


Tratamento
- Tumores Neuroendócrinos da medula adrenal ou de
paragânglios que secretam catecolaminas
- Prevalência de 0,1 – 0,6%
Adenoma Adrenal = Adrenalectomia
- Esporádico ou se associado a Sd genéticas
- NEM tipo 2A e 2B;
- Doença de von Hippel- Lindau).
Hiperplasia Adrenal Bilateral = Aldactone - Pode ser
- unilateral/bilateral;
- benigno/maligno;
- HAS paroxística ( 30%) ou sustentada ( 50%).
- O Paroxismo geralmente é acompanhado de:
cefaléia, sudorese e palpitações
Testes Bioquímicos no Diagnóstico de Quadro Clínico
Feocromocitoma “Regra dos 10%”

Teste bioquímico Sensibilidade (%) Especificidade (%) 10% não cursam com HAS;

Metanefrina plasmática* 99 89 10% são extra adrenais;

Catecolamina plasmática 84 81 10% localizam-se fora da cavidade abdominal;

Catecolamina urinária 86 88 10% ocorrem em crianças;

Metanefrina urinária 77 93 10% são familiares;

Ácido vanilmandélico (urina) 64 95 10% são bilaterais;


*Não disponível em nosso meio 10% são metastáticos.

Feocromocitoma Feocromocitoma
Exames Complementares Tratamento
Tratamento Clínico
Tomografia computadorizada (S= 90%);
– Promover alfa bloqueio (Ex:
Fenoxibenzamina);
Ressonância Magnética (S=90%); – bloqueadores de canal de Ca;
– Usar beta bloqueador após alfa bloqueio.
Cintilografia Meta-iodo-benzilguanidina – Tratamento pré-op com alfa metiltirosina /
(S=85%, E=99%). nitroprussiato

Tratamento Cirúrgico

HAS Renovascular HRV


Tabela 3 – Características sugestivas de hipertensão renovascular
Prevalência: 4% O tratamento pode ser
– Cirúrgico;
Causas
– revascularização  Início abrupto da hipertensão arterial, antes dos 30 ou os 50 anos
– Aterosclerose (90%); percutânea (Stent).
 Hipertensão estágio II ou III, acelerada ou maligna
– Fibrodisplasia São indicações de correção da
(Principal causa em estenose renal:  Hipertensão refratária à múltipla terapia
jovens). – HAS resistente;  Hipertensão estágio II ou III na presença de aterosclerose difusa
– perda progressiva de
O tratamento visa  Presença de sopro epigástrico sistólico/diastólico
função renal;
cura/melhora da HAS e – ICC;  Hipertensão estágio II ou III com insuficiência renal sem explicação
preservação da função renal – edema agudo de  azotemia significativa induzida por inibidor da enzima conversora da
pulmão de repetição.
angiotensina ou por bloqueador do receptor da angiotensina
Assimetria no tamanho renal
Edema pulmonar sem causa aparente em pacientes com hipertensão
HAS Renovascular HAS Renovascular - Aterosclerose
Etiologia A Mild
atherosclerosis
B Progressive aortic Cortical thinning
Normal atherosclerosis and severa and loss of renal
cortex unilateral renal-artery mass
stenosis
Right Left
Kidney Kidney

Right Left
renal renal
artery artery
50 ml/min Aorta 50 ml/min 65 ml/min 35 ml/min
Aorta
Total glomerular filtration rate Total glomerular filtration rate
100 ml/min 100 ml/mint

C Atherosclerotic plaque Cortical thinning


in perirenal aorta and severe and loss of renal
bilateral renal-artery stenosis mass

Fibrodisplasia Aterosclerose
15ml/min 15ml/min
Aorta
Total glomerular filtration rate
30 ml/min

Tabela 4 – Teste para detecção de Indicadores Clínicos de Probabilidade de


hipertensão renovascular Hipertensão Renovascular

Indicadores Recomendações
Tipo de testes Sensibilidade (%) Especificidade (%)

Alta (25%)
Cintilografia com 92-94 95-75
Hipertensão acelerada/maligna, Angioressonância ou Arteriografia
captopril
hipertensão grave ou refratária com ou sem intervenção
Ultrasom com Doppler 84-91 95-97 com insuficiência renal
progressiva, elevação de
Angiografia digital 88 90 creatinina com inibidor da ECA,
assimetria renal, assimetria de
tamanho ou função renal
Angiorressonância* 90-95 95

* Na identificação de estenoses da artéria renal acima de 50%.

HAS Renovascular Outras causas


Tratamento Intervencionista
Achados Suspeita Diagnóstica Estudos diagnósticos adicionais

Ronco, sonolência diurna, síndrome


Apneia obstrutiva do sono Polissonografia
metabólica
Hipertensão resistente ao
Relação aldesterona/atividade de
tratamento e/ou com hipocalcemia Hiperaldosteronismo primário
renina plasmática
e/ou com nódulo adrenal
Insuficiência renal, doença
Taxa de filtração glomerular,
cardiovascular aterosclerótica,
Doença renal parenquimatosa ultrassonografia renal, pesquisa de
edema, ureia elevada, creatinina
microalbuminúria ou proteinúria
elevada, proteinúria\ hematúria
Sopro sistólico\ diastólico Angiografia por ressonância
PÓS - ATC abdominal, edema pulmonar súbito,
alteração de função renal por Doença renocascular
magnética ou tomografia
computadorizada, ultrassonografia
medicamentos que bloqueiam o com Doppler, renograma,
sistema renina - angiotensina arteriografia renal
Uso de simpaticomiméticos,
Confirmar normotensão em
perioperatório, estresse agudo, Catecolaminas em excesso
ausência de catecolaminas
taquicardia
Pulsos em femorais reduzidos ou
Doppler ou tomografia
retardados, raios-x de tórax Coarctação da aorta
computadorizada de aorta
anormal
Ganho de peso, fadiga, fraqueza,
Determinações: cortisol urinário de
hirsutismo, amenorreia, face em
24 horas e cortisol matinal (8h)
“lua cheia”, “corcova” dorsal, estrias Síndrome de Cushing
basal e 8 horas após administração
purpúricas, obesidade central,
de 1 mg de dexametasona às 24h
hipotassemia
Classe de medicamentos Efeitos sobre a PA e frequência Ação sugerida

Outras causas Imunossupressores


Inibidor de ECA e antagonista de canal de
Ciclosporina, tacrolimus Intenso e frequente cálcio (nifedipino/ anlopidino). Ajustar
nível sérico. Reavaliar opções
Glicocorticoide
Hipertensão paroxística Feocromocitoma Determinações de Anti-inflamatórios não esteroides
com cefaleia, sudorese e catecolaminas e seus Eventual, muito relevante com uso Observar função renal e informar efeitos
Inibidores de ciclooxigenase 1 e 2
palpitações metabólitos em sangue e contínuo adversos
urina Anorexígenos\ Sacietógenos

Fadiga, ganho de peso, Hipotireoidismo Determinações de T4 livre Anfepramona e outros Intenso e frequente Suspensão ou redução de dose
perda de cabelo, e TSH Avaliar a redução da pressão arterial
Sibutramina Moderado, mas pouco relevante
hipertensão diastólica, obtida com a redução de peso
fraqueza muscular Vasoconstritores, incluindo derivados de
Variável, mas transitório Usar por período determinado
ergot
Intolerância ao calor, Hipertireoidismo Determinações de T4 livre
Hormônios
perda de peso, e TSH
Eritropoietina humana Variável e frequente Avaliar hematócrito e dose semanal
palpitações, hipertensão
sistólica, exoftalmia, Anticoncepcionais orais
Variável, prevalência da hipertensão até Avaliar a substituição do método com
5% especialista
tremores, taquicardia
Terapia de reposição estrogênica
Litíase urinária, Hiperparatireoidismo Determinações de cálcio Variável Avaliar risco e custo-benefício
(estrogênios conjugados e estadiol)
osteoporose, depressão, sérico e PTH Hormônio de crescimento (adultos) Variável, uso cosmético Suspensão
letargia, fraqueza
Antidepressivos
muscular
Inibidores da monoaminoxidase Intenso, infrequente Abordar crise como adrenérgica
Cefaleias, fadiga, Acromegalia Determinação de IGF-1 e Abordar como crise adrenérgica. Vigiar
problemas visuais, de hormônio do Tricíclicos Variável e frequente
interações medicamentosas
aumento de mãos, pés e crescimento basal e Drogas ilícitas e álcool
língua durante teste de tolerância
Anfetamina, cocaína e derivados Efeito agudo, intenso. Dose-dependente Abordar como crise adrenérgica
oral à glicose
Variável e dose-dependente. Muito
Álcool Vide tratamento não-medicamentoso
prevalente

Hipertensão e Gravidez

• 10% das gestantes

• 35% dos óbitos maternos

• PAS estiver ≥140mmHg e a diastólica PAD


HAS e gestação
≥90mmHg em duas tomadas, com
intervalo de 4h, em repouso, ou quando
houver aumento ≥30mmHg na PAS e/ou
aumento ≥15mmHg na PAD, em relação a
conhecidos níveis prévios à gestação.

Classificação Classificação

• Hipertensão crônica: (PA ≥ 140x90 mmHg


• Pré-eclâmpsia + HAS crônica: Elevação da
em duas ocasiões distintas) presente PA acima dos valores basais da
antes da gravidez ou diagnosticada antes paciente;Alteração em proteinúria ou
da 20ª semana de gestação. evidência de disfunção orgânica
• Gestacional: Nova hipertensão surgindo • Pré-eclâmpsia: HAS nova associado a
após a 20ª semana de gestação; Proteinúria (> 300g/24hs ou 2+/4+ em 2
Ausência de proteinúria; amostras); Se não houver proteinúria,
Normalização da PA cerca de 12 semanas suspeita é feita com aumento da PA
após o parto. 50% poderá evoluir para associado a cefaléia, visão borrada, dor
pre-eclâmpsia abdominal, plaquetopenia ou elevação de
enzimas hepáticas
Classificação Pré-Eclâmpsia / Eclâmpsia

• Eclâmpsia: é caracterizada pelo • Primíparas / gestações gemelares


aparecimento de convulsões em paciente
com pré-eclâmpsia, sem causa • disfunção endotelial
identificável
• remodelamento anormal das artérias
espiraladas da placenta

Pré-Eclâmpsia / Eclâmpsia Pré-Eclâmpsia / Eclâmpsia


tratamento tratamento

• repouso, restrição salina e monitorização • resolução da gestação


cuidadosa • Caso contrário:
• O tramento anti-hipertensivo não é eficaz • convulsões, trombocitopenia, hemorragia
na prevenção (pouca evidência) cerebral, edema pulmonar, hemorragia
• Sulfato de Mg eficaz em prevenir as hepática e insuficiência renal
convulsões e favorecer a maturação fetal • A via de parto é de indicação obstétrica

Pré-Eclâmpsia / Eclâmpsia Pré-Eclâmpsia / Eclâmpsia


tratamento tratamento manutenção
• Quando tratar? • Alfa-metil-dopa: dose até 2g/dia
• PAS for ≥ 150 mmHg e/ou a PAD ≥ 100
mmHg, para a prevenção de complicações • Verapamil: dose até 240mg/dia
vasculares maternas
• Nifedipina: dose até 120mg/dia ou de
• Qual medicação?
• hidralazina intravenosa e bloqueadores do ação prolongada, até 60mg/dia.
canal de cálcio, como nifedipina de
liberação prolongada e verapamil
intravenoso.
Anti-Hipertensivos Específicos para
Cada Condição Clínica

- Doença Renal Crônica – IECA, IAT1

Urgência e Emergências
- Prevenção de AVCI recorrente – IECA,
hipertensivas
Tiazídicos

Causas de Hipertensão Refratária Emergências Hipertensivas

Diferenciação entre emergências e urgências


Hipertensivas:

- Emergência  Exige redução imediata da PA,


com drogas EV

- Urgências Hipertensivas  PAD >120mmHg sem


lesão orgão alvo. Permitem a redução da PA
ambulatorialmente, com medicação VO em 24h

Emergências Hipertensivas Acidente Vascular Cerebral

Prevenção Primária e Secundária


Controle da hipertensão com diferentes fármacos tem grande
impacto na prevenção primária e secundária do AVC

Fase Aguda do AVC isquêmico


Elevação da PA é frequente e transitória
Evitar redução intensa da PA (>25% da PAD)
Melhores níveis da PAS situam-se entre 150 – 180 mmHg
Anti-hipertensivos somente em condições especiais:
Isquemia miocárdica, insuficiência renal ou cardíaca,
dissecção aórtica, PAS >220/120 mmHg (medidas
repetidas)

Hematoma Cerebral
PAS ≥ 160mmHg relacionada à expansão do hematoma
PAM deve ser mantida entre 90 e 130 mmHg
Emergências Hipertensivas Emergências Hipertensivas

Emergências Hipertensivas Conduta na Dissecção Aguda de


Aorta
Ooxigênio, acesso venoso, monitor + ECG;

Aanalgesia (Morfina);

RRedução de Pós Carga (Nitroprussiato);

RRedução de Pressão de Pulso (ß-bloqueador).

Emergências Hipertensivas Emergências Hipertensivas


Conduta no Edema Agudo de Pulmão Emergências Hipertensivas

MOV + ECG; Drogas EV

Decúbito Elevado; - Droga de escolha em geral  Nitroprussiato de

Oxigênio ( Mascara/ CPAP); Sódio;

Redução de Pré-Carga (Diurético, Morfina, - Rápida ação e meia-vida  Potente, seguro e


Nitroglicerina, Nitroprussiato); titulável.
Redução de Pós-Carga (Nitroglicerina,
Nitroprussiato).

Emergências Hipertensivas Emergências Hipertensivas

Drogas EV específicas para cada situação Dica

- Dissecção de Ao  Beta-bloqueadores, diminuem


dP/dT;
- AVC  Beta-bloqueadores, por não diminuirem Papiledema = Nitro
muito a PA;
- Isquemia  Nitratos e Beta-bloqueadores,
diminuem consumo miocárdico de O2;
- Edema Agudo de Pulmão  Interessante
associação de diuréticos de alça.
- Eclampsia
- cocaína

HOSPITAL ANGELINA CARON – R1 - 2012


Urgências Hipertensivas

• Diversos sistemas fisiológicos influenciam a


ocorrência e manutenção da hipertensão
Medicação sintomática é tão eficaz quanto arterial, também são relacionados fatores
ambientais entre os quais se destacam:
anti-hipertensiva
• a) Baixos consumos de potássio, magnésio e cálcio.
- Evitar o tratamento cosmético da PA; • b) Flacidez endotelial da aorta e de grandes artérias.
• c) Diabetes mellitus insulino-dependente.
- Tratamento sintomático é tão eficaz quanto.
• d) Todas as alternativas acima estão corretas
• e) Nenhuma das alternativas acima está correta

Hospital Santa Casa de Belo Horizonte – R1 2012
SES-SC – R1 – 2012
• A hipertensão arterial é um componente
• Considere os itens abaixo sobre hipertensão
proeminente de diversos distúrbios endócrinos, arterial secundária:
podendo envolver, EXCETO: • I. A hipertensão secundária à apneia obstrutiva do
• a) Suprarrenal (feocromocitoma, aldosteronismo sono ocorre mesmo em pacientes não obesos.
primário) • II. Entre as doenças da tireóide, somente o
hipertireoidismo é causa de hipertensão secundária.
• b) Hipófise (tumores produtores de ACTH,
• III. As doenças do parênquima renal são a principal
acromegalia) causa de hipertensão secundária.
• c) Rim (não como Órgão endócrino, mas pelo seu Papel •
tanto como origem quanto como tecido alvo dos • Está(ão) CORRETO(S):
hormônios, que constituem o sistema renina- • a) apenas o item I
angiotensina-aldosterona) • b) apenas o item II
• d) No aldosteronismo primário, além do aumento da • c) apenas o item III
retenção urinária de Na+, verifica-se o desenvolvimento • d) apenas os itens I e III
de elevação do K+ com consequente aumento da • e) todos os itens
concentração plasmática e corporal total de K+

UFPE - R1 - 2012
• No tratamento da hipertensão arterial em
pacientes diabéticos, é correto afirmar que:

• a) a alfa-metildopa está indicada como primeira opção em


presença de neuropatia autonômica cardiovascular.

• b) os diuréticos tiazídicos devem ser utilizados em doses


plenas em terapia combinada, quando há insuficiência renal
com edema de difícil controle.

• c) inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA)


estão indicados como terapia de primeira linha.

• d) os diuréticos tiazídicos, os IECA e os betabloqueadores


aumentam a sensibilidade insulínica.

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