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PUBLICACOES DO LABORATORIO DE FISICA € CHCEAMARIA NUCLEARES Série de Conferéncias sobre Minérios Nacionais e sua valorizacéo através da Indistria Metallurgica — L.F.E.N. 30 Junho 1971 — TECNICAS DE OBTENCAO DE ALGUNS ComPosTos DE URANIO DE QUALIDADE NUCLEAR FANCISCO BEJA DA COSTA 40 LABORATORIO DE Fisica E ENGENHARIA NUCLEARES. TECNICAS DE OBTENGAO DE ALGUNS COMPOSTO DE URANIO DE QUALIDADE NUCLEAR F. Beja da Costat Na indistria metalirgica do uranio ha que considerai a metalurgia extractiva, em que se en volvem as tecnologias de minas e quimica e a meta~ lurgia propriamente dita do metal. Levantacse a divida se se deve incluir os materiais cerfmicos como o U0, no dominio das cigncias metalirgicas. Referenrse as actividades da Instalagio Piloto do L «Mostra, ~se qual a incid@ncia do custo dos reagentes no custo da transformagio dos concentrados em metal. Aponta-se a proveniéni ia de cada um dos reagentes; diz-se qual o equipanento de que se dispde e as facilidades existentes na instalagio. Faz~se uma anilise breve dos tépicos ~ aplicagio, técnicas de ob - tengo, actividades nacional no dominio, e equipsmento mais correntemente u tilizado, relativanente aos varios compostos de uranio de qualidade nucle~ ar; nitrato de uranilos trigxido de uranic e U,0,; diéxido de urinio; te - trafluoreto de uranio; hexafluoreto de uranio; ¢ urlnio metal; Breves anotagdes sobre problemas de seguranga de instalagdes es~ pecificas da indistria do uranio metal. * ‘Assistente especialista de 1°. classe, Servico de Investigacao de Meta~ lurgia, do LFEN, SACAVEM =p Conclui-se que a indistria do uranic metal nao impde a pratica de tecnologia especialmente diferentes das classicas. Os perigos de radiagao externa sdo limitados e 08 de radiagio interna por ingestdo ou inalagdo obrigam a cuidar sistemiticanente da depuragio dos anbientes. Aconselha-se a utilizagio de adscara respiratéria em ambientes com poeiras, ¢ dum modo geral, a cobertura da cabega, luvas no manuseamento de produtos uranfferos e protecgio do calgado. Sdo de encarar: a exist@neia de zonas de transigao; e a pratica de monitoragao individual ao abandonar os locais de trabalho. 1. ENTRODUGEO Ao subordinarnos a presente exposigio ao 1a do coléquio, senti - dade de dar uma explicitas3o ao que se entende por “Indistria metalirgica”. Qual a latitude do campo en que um elemento met@lico, desde que @ extrafdo da mina até que surge na forma final em que & usado, & objecto du na actividade metaliirgica? De facto nen toda a actividade que vai de extra ix e trabalhar o mingrio até i obtencio do metal @ necessarianente orienta Ga nesse sentido. Surge~nos aqui a divida se deveremos incluir como activi, dade metalirgica 0s processes de obtengo de compostos ceramicos,como para © urdnio, a obtengio do didxigo de uranic. Yo que se refere 3 metelurgia extractiva do urfnio lesbronos a ae~ cessidade de considerar: = 0 recurso & tecnologia de minas para toda a actividade mineira de exploragio das minas; = 0 recurso A tecnologia quimica para toda a actividade mineira de coneentragao quimica do minério 4 boca da mina e posteriornente has refinarias onde se produzem os compostes puros, inclvindo a obtengao do metal. £ principaluente sobre este Gltino tSpice que deteremos a nossa a~ tengo. Finalmente, consideramos um pressuposto de actividade industrial nacional o ser econdmicamente rentavel.

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