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eR er TC Core CC Re crd Cree CL ee Coe ae eae rs Dee Ee Cen) econ) Cee EE ee CeCe ae ee Husserl. A descoberta dos STR cee eee Pari Pee eee ee cay Ce eC Sa) oro re eee eT] Seto) Ce Recs Pec) eee en EOS Roe eed roa Peete od Se Crone eeu Ce marLD) mM em ae aaa eS eco) bojo dessas descobertas. Ao JEAN-PAUL SARTRE : e. -e O imaginario Psicologia fenomenolégica da imaginacao Edicio revita por Arlette F Trachigie de Du Mi ‘SB8D-FFLCH-USP wld ‘Temas volume 46 Filosofia e psicologia Titulo original Limaginaire: psycbologie phénoménologique de !imagination © Faditions Gallimard, 1940 Editor Fernando Paisiio Assisténcia editorial Mario Vilela Otacito Nunes Editoracio eletinica Divina Rocha Cone Capa Roberta Rees Foto da capa ‘Alan Nielsen Impressio Grifica Palas Atenas ISBN 85-08.05865.9 1996 ‘Todos os direitos reservados EDITORA ATICA S.A. Rua Baro de Iguape, 110 — CEP 01507-900 Tel : PABX (011) 278-9322 — Caixa Postal 8656 End. Telegrifico “Bomlivro” — Fax: (O11) 27-4146 Sao Paulo (SP) | DEDALUS - Acervo - FFLCH-FIL HOON | . | SUMARIO { | Apresentacao 7 PRIMERA PARTE I ocr 11 Estrutura intencional da imagem 13 1. Bescrigao 15 IA familia da imagem 33 SEGUNDA PARTE i |} O PROVAVEL 81 { Vaturezd do analogon na imagem mental 83 | (© PAPEL DA IMAGEM NA VIDA PSIQUICA 129 | QUARTA PARTE 1 i AVIDA IMAGINARIA 163 { CONCLUSAO 231 INDICE DOS NOMES cITADOS 253 SC APRESENTACAO, Bento Prado Jinior Luiz Damon Santos Moutinho Erm 1935, surte ¢ convidado, por um ex-professor, a redigir um texto sobre o mesmo tema de que jf tratara em sua agrégation: a imagem, Nessa ocasiao, ele escrevia ‘A nausea, cuja redacao iniciara em 1931; temporariamente abando- na Antoine Roquentin e volta a psicologia. Seu interesse pelo tema ndo era pequeno: a idéia de imagem intimamente ligada a idéia de consciéncia, que obsedava 0 jo- ‘vem filésofo. Era jf essa idéia 0 tema central de A transcendéncia do ego, obra de 1934; a consciéncia af aparece como vazia, liberada de todo contedido, daqueles famosos contetidos que a velha idéia de representagdo levara a forjar € que se exprimem na metifora do Expirito-aranha, que atrai as coisas para a sua teia, cobre-as com sua baba branca e lentamente as deglute, reduzindo-as a sua propria substincia, Uma mesa, um rochedo, uma casa sio apenas “conted dos de consciéncia’, representagdes intemnas da coisa espaco-tem- poral, O que Sartre entao queria era expulsar esses contetidos da consciéncia, extirpar dela tudo o que pudesse torné-la opaca, pesa- da, inerte, tudo enfim que levasse a pensa-la como um meio espa ial, para tomar possivel capti-la em sua esséncia como puro-ato. Foi sobretudo essa possihilidade que Sartre, de inicio, viu na feno- menologia de Husserl e que o fez. “empalidecer de emogio" quan- do, em 1932, diante de um coquetel de abrie6, ouviu Aron falar da intencionalidade. Esse conceito fornecia-Ihe nada menos que a cchave para superara velha “filosofia alimentar” e seu Espirito-aranha,

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