You are on page 1of 187

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

SEGUNDO SEMESTRE DE 2018 – V1

➢ Transparências para acompanhamento do


Curso. Traga-as para as aulas.

➢ Elas não substituem o estudo nos livros


indicados

Obs: As transparências poderão ser


alteradas ao longo do Curso

Prof. Luiz Alberto Mattos 1


Informações administrativas
CONTATO PARA OBTER MATERIAL,
NOTAS E OUTRAS INFORMAÇÕES,
COMO AUSENCIA DO PROFESSOR.
Representante da Turma

Nome
LUCAS AMARAL NOGUEIRA
E-Mail
lucasamaral nogueira@hotmail.com
SOLICITAÇÕES
1. Não conversar em sala. A acústica amplia os
ruídos atrapalhando os colegas e o
professor.

2. Não usar celular, inclusive para passar


“torpedos” ou ler mensagens. Se necessário,
saia da sala para redigir suas mensagens.
BIBLIOGRAFIA

1 – Administração Financeira – Corporate Finance


Autores: Stephen A. Ross; Randolf W. Westerfield; Jeffrey F. Jaffe
Editora: Atlas

2 – Princípios de Adm. Financeira


Autor: Lawrence J. Gitman ; Editora: Harbra

3. Finanças Corporativas e Valor


Autor: Alexandre Assaf Neto: Editora Atlas

4 – Administração Financeira
Autores:Eliseu Martins; Alexandre Assaf Neto ; Editora: Atlas

5 – Administração Financeira
Autores: Aagropelli & Ehsan Nikbakht; Editora: Saraiva Editora

6 – Valuation
Autor: Thomas Copeland
Editora: McKinsey

7 – VALUATION: MANUAL DE AVALIAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO ECONÔMICA DE


EMPRESAS.
Autores: Luiz Guilherme e Luiz Rodolfo Aboim; Marcelo Arantes Alvim
Editora Atlas: 2ª Edição.
Prof. Luiz Alberto Mattos 5
CONSULTA AO SITE
WWW.CONFIANCETEC.COM
CALENDÁRIO DE AVALIAÇÕES 2º sem/2018
Primeira Avaliação

1ª AVL Gr. A => Dia 16 de outubro


1ª AVL Gr. B => Dia 18 de outubro
Obs. (Grupo A : alunos com nome de A até L)

Segunda Avaliação

2° AVL Gr. B =>Dia 13 de novembro


2ª AVL Gr. A => Dia 22 de novembro
Obs. (Grupo B : alunos com nome de M até Z)

Prova Final

Dia – 4 de dezembro. Para todos os alunos


com média inferior a 7 Prof. Luiz Alberto Mattos 6
Cálculo para nota final
A nota mínima para ser aprovado sem a realização da
prova final é 7 (sete). Essa nota é calculada com base na
média aritmética das notas obtidas na primeira avaliação (P1),
e na segunda avaliação (P2). (P1+P2 )/2

A nota mínima para ser aprovado com a prova final é 5


(cinco) e nesse caso será utilizada a fórmula abaixo para o
cálculo da nota final:

[(P1+P2) + 2xF]/4

Presença:
O aluno só poderá faltar a 7 (sete) dias, correspondentes a
14 (quatorze) horas-aula. Caso o professor venha a dar 10
encontros o aluno poderá faltar 7 vezes. Se o professor
comparecer aos 30 encontros (60h) o aluno igualmente poderá
faltar 7 vezes. O aluno deverá estar presente a 75% das aulas
ministradas. Prof. Luiz Alberto Mattos 7
CONCEITOS
BÁSICOS
A ORIGEM
Todos os sistemas econômicos,
independente da ideologia adotada, têm
como lugar comum a existência de unidades
produtoras de bens e serviços, denominas:

EMPRESAS, COMPANHIAS ou
ENTIDADES

Profs. LUIZ ALBERTO 9


MATTOS
CONCEITUAÇÃO BÁSICA
Abrir um “negócio” ou empreender implica em correr algum
risco, pela necessidade de comprar matérias primas,
processá-las e vende-las no mercado. Na linguagem de
finanças, essa pessoa fez um investimento (matérias primas,
máquinas, contratação de empregados etc.). Uma parte dos
recursos aportados no negócio, são próprios mas, quase
sempre, a outra parte tem origem em empréstimos. O
pagamento dos empréstimos e a remuneração do capital
investido pelo empreendedor somente virá quando houver
geração de caixa operacional positiva. Os recursos de
terceiros são remunerados pelo pagamento do principal +
juros e o aporte do empreendedor virá pelo recebimento de
dividendos, devendo, ainda, uma parte ser reinvestida no
negócio. Quando estas etapas acontecem, diz-se que a
empresa “criou valor”.
Administração Financeira
A gestão financeira objetiva administrar os fluxos de entrada e
saída de recursos, atuando de forma mais intensa na/o;

➢ liquidez dos sistemas, especialmente aqueles ligados ao


capital de giro (CDG) com destaque: (i) financiamento aos
clientes; (ii) aquisição de estoques e (iii) pagamento dos
fornecedores, salários, impostos e bancos.

➢ Geração de fundos para novos investimentos (CAPEX), via


recursos próprios e/ou de terceiros.

➢ Identificação do valor da companhia via Fluxo de Caixa


projetado, visando financiamentos de longo prazo, e
operações de cisão, fusão ou incorporação.

➢ Planejam. estratégico, relatórios e análises de desempenho


MACRO
Ambiente onde a empresa está inserida

Congresso Nacional
Constituição e Leis

Conselho Monetário Nacional-CMN


Responsável : Políticas monetária, fiscal, cambial, rendas
CRSFN

CVM – Normas BACEN - Proteger RECEITA FEDERAL


Desenv. Fiscal. Moeda (COPOM ) Impostos

Entidades Auto – Reguladoras Instituições


Mercados de Bolsa e Balcão Financeiras

Cia abertas Sistema de Distribuição Empresas de


13 Capital Fechado
Banco, Distribuid. Corret.
Riscos a que as Empresas
Estão Submetidas
Risco Sistêmico ou de Mercado é aquele
que ocorre independente da atuação dos
gestores, como por exemplo o
E comportamento das taxas de juros, da
M inflação e de câmbio que podem gerar
P recessão na economia.
R
E Não Sistêmico refere-se a uma empresa
S ou setor em específico. Os riscos não
A sistêmicos podem ser minimizados uma
S vez que afetam apenas determinado setor,
por exemplo: Riscos de: crédito (oferta de
dinheiro); mercado (oscilação de preço) ;
liquidez ( inexistência de compradores)
Síntese- Riscos Sistêmicos ou de Mercado

TAXA DE INFLAÇÃO - IPCA

TAXA DE JUROS

TAXA DE CAMBIO

TAXA DE DESEMPREGO

NIVEL DE INVESTIMENTO – DESEMPREGO, RECESSÃO


Síntese- Riscos Não Sistêmicos

GESTÃO TEMERÁRIA – FALTA DE CONTROLES

POUCOS CLIENTES E/OU FORNECEDORES

SAZONALIDADE DE MERCADO

PREÇOS ADMINISTRADOS

FALTA DE CAPITAL DE GIRO


INFLAÇÃO

Produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE) desde 1979, o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (INPCA) - também conhecido
como IPCA - é o indicador oficial do Governo Federal para
aferição das metas inflacionárias.
Ele mede a variação do custo de vida das famílias com
chefes assalariados e com rendimento mensal
compreendido entre 1 e 40 salários mínimos mensais.

Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao


consumidor, para pagamento à vista. A Pesquisa é realizada
em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços,
domicílios e concessionárias de serviços públicos.
INFLAÇÃO BRASILEIRO - IPCA
Índice acumulado
Índice do mês Índice acumulado nos últimos 12
Mês/ano meses
(em %) no ano (em %) (em %)

jun/18 1,26 2,6034 4,391


mai/18 0,4 1,3267 2,8549
abr/18 0,22 0,923 2,7627
mar/18 0,09 0,7015 2,6807
fev/18 0,32 0,6109 2,8448
jan/18 0,29 0,29 2,855
dez/17 0,44 2,9473 2,9473
nov/17 0,28 2,4964 2,8039
out/17 0,42 2,2102 2,7013
set/17 0,16 1,7827 2,5377
ago/17 0,19 1,6201 2,4558
jul/17 0,24 1,4274 2,7115
jun/17 -0,23 1,1845 2,9984
mai/17 0,31 1,4178 3,5971
abr/17 0,14 1,1044 4,0825
mar/17 0,25 0,963 4,571
fev/17 0,33 0,7113 4,7588
jan/17 0,38 0,38 5,354
CUSTO PRIMÁRIO DA MOEDA

TAXA DE JUROS EQUIVALENTE À TAXA REFERENCIAL DO SISTEMA ESPECIAL


DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA PARA TÍTULOS FEDERAIS RELATIVA AO MÊS DE
JULHO DE 2018
Mês/Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Janeiro 0,86% 0,89% 0,60% 0,85% 0,94% 1,06% 1,09% 0,58%
Fevereiro 0,84% 0,75% 0,49% 0,79% 0,82% 1,00% 0,87% 0,47%
Março 0,92% 0,82% 0,55% 0,77% 1,04% 1,16% 1,05% 0,53%
Abril 0,84% 0,71% 0,61% 0,82% 0,95% 1,06% 0,79% 0,52%
Maio 0,99% 0,74% 0,60% 0,87% 0,99% 1,11% 0,93% 0,52%
Junho 0,96% 0,64% 0,61% 0,82% 1,07% 1,16% 0,81% 0,52%
Julho 0,97% 0,68% 0,72% 0,95% 1,18% 1,11% 0,80% 0,54%
Agosto 1,07% 0,69% 0,71% 0,87% 1,11% 1,22% 0,80%
Setembro 0,94% 0,54% 0,71% 0,91% 1,11% 1,11% 0,64%
Outubro 0,88% 0,61% 0,81% 0,95% 1,11% 1,05% 0,64%
Novembro 0,86% 0,55% 0,72% 0,84% 1,06% 1,04% 0,57%
Dezembro 0,91% 0,55% 0,79% 0,96% 1,16% 1,12% 0,54%
Taxa Básica de Juros – ANUAL - BACEN (Copom)
COPOM Taxa em % anual Obs.
22/03/2018 – 01/08/2018 6,50 A Taxa básica de Juros é um dos
08/02/2018 - 21/03/2018 6,75
instrumentos mais utilizados para o
07/12/2017 - 07/02/2018 7,00
26/10/2017 - 06/12/2017 7,50 controle da inflação. Quando a
08/09/2017 - 25/10/2017 8,25 economia está muito aquecida
27/07/2017 - 06/09/2017 9,25
(aumento da demanda), com ameaça
01/06/2017 - 26/07/2017 10,25
13/04/2017 - 31/05/2017 11,25 de aumento da inflação, a taxa de
23/02/2017 - 12/04/2017 12,25 juros é elevada. O contrário também
12/01/2017 - 22/02/2017 13,00
se aplica.
01/12/2016 - 11/01/2017 13,75
20/10/2016 - 30/11/2016 14,00 A taxa básica de juros nos EUA, até
01/09/2016 - 19/10/2016 14,25 alguns meses atrás era de 1,50% aa.
21/07/2016 - 31/08/2016 14,25
Há poucos , foi aumentada para 1,75%
09/06/2016 - 20/07/2016 14,25
28/04/2016 - 08/06/2016 14,25 a.a. por conta da recente retomada do
03/03/2016 - 27/04/2016 14,25 crescimento.
21/01/2016 - 02/03/2016 14,25
REFLEXOS DOS JUROS ALTOS PARA A ECONOMIA

I - DESESTIMULAM INVESTIMENTOS, POR SUA VEZ REDUZ A


AUMENTO DA CAPACIDADE PRODUTIVA.

II - DESESTIMULAM O CONSUMO, PORQUE PRODUTOS E


SERVIÇOS TORNAM-SE CAROS E PODERÃO NO FUTURO
TORNAREM-SE MAIS BARATOS.

III - EM SITUAÇÕES FAVORÁVEIS NO MERCADO INTERNACIONAL,


OS JUROS ALTOS APRECIAM A TAXA DE CÂMBIO PORQUE TORNAM
APLICAÇÕES EM TÍTULOS BRASILEIROS MAIS ATRAENTES. A TAXA
DE CÂMBIO APRECIADA REDUZIRIA A COMPETITIVIDADE DA
INDÚSTRIA NACIONAL, PREJUDICANDO AS EXPORTAÇÕES E
EMPREGO;

IV - AUMENTAM O CUSTO DA DÍVIDA. O GOVERNO TEM ENTÃO DE


DESVIAR CADA VEZ MAIS RECURSOS DO ORÇAMENTO PARA
PAGAR A DÍVIDA.
O COPOM
O que é o Copom? Por que foi criado?
O Comitê de Política Monetária, ou Copom, é o órgão decisório da política
monetária, que é estabelecida pelo BACEN. É responsável por estabelecer
a meta para a taxa básica de juros, que no Brasil é a Taxa Over-Selic,
ou Taxa Selic.

Foi criado em junho de 1996 com o objetivo de estabelecer ritual adequado


ao processo decisório de política monetária e aprimorar sua transparência.

2. Objetivos do Copom? Desde 1999 com a criação do regime de METAS


principal objetivo do Copom é o de estabelecer as diretrizes da política
monetária e definir a meta para a taxa básica de juros no Brasil.

3 – O que faz o BACEN? Por meio de operações de mercado aberto,


buscar manter a Taxa Selic diária próxima a meta. A meta de inflação de
cada ano, por sua vez, é estabelecida pelo CMN (CMN) com dois anos de
antecedência. Se a inflação ultrapassar a meta estabelecida pelo CMN, o
BACEN terá de explicar as razões ao Ministro da Fazenda e informara as
medidas que pretende tomos e o tempo que essas medidas surjam efeito.
O que é a Taxa Selic?
A Taxa Selic, instrumento primário de política monetária
do Copom. É definida pelo Governo via BACEN.

É a taxa de juros média que incide sobre os


financiamentos diários com prazo de um dia útil
(overnight), lastreados por títulos públicos registrados no
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).
O Copom estabelece a meta para a Taxa Selic, e cabe
à mesa de operações do mercado aberto do BACEN
manter a Taxa Selic diária próxima à meta.
AS EMPRESAS
PROPRIETÁRIOS OU
CONTROLADORES DAS EMPRESAS
De modo geral, as empresas que integram
o sistema produtivo, são controladas por
pessoas físicas, ainda que, em
inúmeras ocasiões, estes estejam
“ocultos” através de pessoas jurídicas,
fundos, trust ou offshores (em paraísos
fiscais, ou seja lugares como
bermudas, ilhas cayman etc.)
ALGUNS TIPOSCONTROLE ACIONÁRIO ACIONÁRIOS
DE CONTROLES

JOSÉ KRAMER
10% CIA FUNDO OFFSHORE
NORMA KRAMER ABERTA INVES. (*)
90%
(*) Literalmente,
Fora da Costa

EMPRESA OU
HOLDING
FECHADA

EMPRESA EMPRESA
NPK OPZ
OBS:
Entende-se por controle acionário, o
efetivo poder de mando que uma
pessoa, ou um
O SISTEMA FINACEIRO grupo
ONDE AS EMPRESASde pessoas,
SE INSEREM

exerce sobre os negócios sociais de


uma empresa. o poder de mando se
manifesta nas assembléias, através
da eleição dos administradores
Profs. LUIZ ALBERTO 27
da cia .
MATTOS
Modelo de Estrutura Organizacional

Assembléia
Geral Acionistas
Conselho Comitê de
Fiscal Auditoria
Conselho de
Administração
Obs. No Brasil,
muitas vezes o
presidente do CA
Diretor
também é o
Presidente –
diretor presidente
CEO(*)

Diretor Diretor de Diretor Diretor


Financeiro Operações Comercial Administr.

Prof. Luiz Alberto Mattos 28


CEO = Chief Executive Officer
Algumas Cias Importantes

BAR
DO
SUJIN
HO
ITENS QUASE
ESTRUTURA SEMPRE PRESENTES EM
PATRIMONIAL

TODAS AS EMPRESAS

CAPITAL DE OBRIGAÇÕES
GIRO COM
TERCEIROS
IMOBILIZADO
CAPITAL
E
PRÓPRIO
INVESTIMEN.
Decisões de Investimentos Decisões de Financiamento
ALGUMAS
ESTRUTURA CARACTERÍSTICAS:
PATRIMONIAL

POUCO “ALAVANCADA”

OBRIGAÇÕES
CAPITAL DE COM TERCEIROS
GIRO

IMOBILIZADO CAPITAL
E PRÓPRIO
INVESTIMEN.
ALGUMAS
ESTRUTURA CARACTERÍSTICAS:
PATRIMONIAL

MUITO “ALAVANCADA”

CAPITAL DE
GIRO
OBRIGAÇÕES
COM TERCEIROS
IMOBILIZADO
E
INVESTIMEN. CAPITAL
PRÓPRIO
OS ATIVOS UTILIZADOS
ESTRUTURA BÁSICA DEPELARESULTADOS
CIA. PRODUZEM

RECEITAS
CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS

LUCRO BRUTO
DESPESAS OPERACIONAIS

LUCRO DA ATIVIDADE OU EBIT

DESPESAS FINANCEIRAS

IMPOSTO DE RENDA

RESULTADO :LUCRO OU PREJUÍZO


33
O QUE RESULTA DO LUCRO ?

RESULTADO :LUCRO OU PREJUÍZO

DIVIDENDO (R$) RESERVAS E


PARA OS LUCROS
ACUMULADOS, QUE
ACIONISTAS (ou AUMENTAM O
seja, O AUMENTO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DO PATRIMONIO DA COMPANHIA (ou
DOS ACIONSITAS seja, AUMENTAM O
VALOR DA ENTIDADE

Valor Patrimonial da Ações (V.P.A.) = Patr. Liq. ÷ Número de Ações


Estrutura Criação de valor para o acionista

Capital Recursos
de dos RECEITAS LÍQUIDAS
Giro Credores (-) Custos (MP,MO e Depreciação)
(=) LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
(=) EBIT LUCRO DA ATIVIDADE
Ativo Recursos (-) RESULTADO Financeiras
INESTIMEN dos (=) LUCRO ANTES DO IR
TOS EM Acionistas (-) Provisão para IR
ASSETS (Patr. Liq.) (=) LUCRO LÍQUIDO

Reservas e
lucros

Aumento do Reservas e lucros que


valor da cia. Dividendos
Aumentam o Pat.Liq. para
Prof. Luiz Alberto acionistas
Mattos 35
DILEMAS DAS CIAS

1. NÃO CRESCER = Risco: definhar a


acabar

2. CRESCER EM RITMO MODERADO


( COM RECURSO PRÓPRIOS) = Risco:
perder mercado.

3. CRESCER MAIS RÁPIDO COM


RECURSOS DE TERCEIROS = Risco:
pagar caro pelos recursos e não obter a
rentabilidade esperada.
Profs. LUIZ ALBERTO 36
MATTOS
A Administração Financeira e os
Dilemas
No processo de entender e decidir sobre os
dilemas (permanecer, desenvolver em ritmo lento
ou em ritmo acelerado) a Administração entende
que a melhor forma de decidir é o pleno
atendimento das capacidades e potenciais da
empresa. Isso implica em:
Num eventual processo de crescimento, quais as melhores
alternativas de captação em termos de custos;

Num potencial de aumento de Market Share e qual poderá ser a


respostas dos potenciais concorrentes

As taxas de retorno serão compatíveis com os37riscos


assumidos. Profs. LUIZ ALBERTO
MATTOS
A entrada de novos acionistas ou credores
Na medida em que a empresa cresce ela tende a
aumentar a sua participação no mercado (market
share). Para crescer são necessários recursos para
a compra de novos ativos permanentes, como
máquinas, equipamentos etc. Esse aumento de
capacidade produtiva exige maior quantidade de
capital de giro (estoques etc) Como nem sempre
o acionista controlador possui recursos para
bancar essas necessidades ele têm três
alternativas: (1) obter empréstimos bancários;
(2) atrair novos sócios e/ou abrir o capital
(IPO), ofertando ações da sociedade; (3)
lançar títulos de dívidas no mercado, como
debêntures, commercial paper etc.
Prof. Luiz Alberto Mattos 38
A opção de Investir x Consumir-
Quando uma pessoa (denominado de investidor ou
empreendedor) decide abrir uma empresa, ou
quando opta pela compra de participação
(majoritária ou não), numa entidade já existente,
essa pessoa, além de deixa de consumir (comprar
um imóvel, por exemplo) também passa a correr
riscos. Esse risco fica materializado pela perda
desse investimento e assunção de dívidas, dentre
outros. Por conta desses riscos e pelo fato de ter
deixado de poupar para investir, essa pessoa, agora
denominada de acionista ou quotista, busca uma
remuneração maior do que aquela que teria num
investimento sem risco, como por exemplo a
compra de uma Letra do Tesouro Nacional (LTN).
Prof. Luiz Alberto Mattos 39
fFINANÇAS

RISCO
EMPRESAS
INVESTIDORES

MERCADOS
FINACEIRO E DE
CAPITAIS

LIQUIDEZ RETORNO
Parcela do capital
Participação acionária
social –R$ - que o
investidor colocou
Capital Social na companhia. Por
conta desse
aporte ele recebe
uma determinada
quantidade de
COTAS OU
AÇÕES tornando-
se COTISTA OU
ACIONISTA

As ações do capital social de uma Sociedade Anônima


podem ser:
Ordinárias, que têm direito a voto nas assembléias de
acionistas.
Preferenciais, que não tem direito a voto nas
assembléias de acionistas Prof. Luiz Alberto Mattos 41
Estrutura Criação de valor para o acionista

Capital Recursos
de dos RECEITAS LÍQUIDAS
Giro Credores (-) Custos (MP,MO e Depreciação)
(=) LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
(=) EBIT LUCRO DA ATIVIDADE
Ativo Recursos (-) RESULTADO Financeiras
INESTIMEN dos (=) LUCRO ANTES DO IR
TOS EM Acionistas (-) Provisão para IR
ASSETS (Patr. Liq.) (=) LUCRO LÍQUIDO

Reservas e
lucros

Aumento do Reservas e lucros que


valor da cia. Dividendos
Aumentam o Pat.Liq. para
Prof. Luiz Alberto acionistas
Mattos 42
O Negócio e ao Market Share
Na medida em que a empresa aumenta seus
negócios, torna-se difícil uma única pessoa
administrá-la com eficiência. É, portanto,
necessária a busca de profissionais para exercerem
funções bem definidas, com responsabilidades
específicas. Em sua busca por melhores resultados
a cia. busca aumentar a sua participação no
MERCADO, conhecida como market share (MK). Ou
seja: uma empresa que é dona de 10% do
mercado tende a buscar o aumento dessa
participação, através de novos investimentos
Fase 3
Fase 2 Teoricamente,
Fase 1
quanto maior o
MK mais
valiosa é a cia.
Prof. Luiz Alberto Mattos 43
Estrutura Organizacional – Níveis de Comando

Pelo fato da empresa tornar-se mais complexa por


conta do aumento dos negócios (normalmente
materializado pelo aumento do montante das
receitas) e também pela entrada de novos
acionistas, torna-se necessária a clara definição de
responsabilidades, por conta das normas legais em
vigor; (LEI 6404/76). Nesse contexto a cia. passa
a ter TRÊS NÍVEIS de responsabilidades bem
definidas, através da criação das seguintes
instâncias com poder de decisão:

Prof. Luiz Alberto Mattos 44


Níveis de Comando
Assembléia de Acionistas – Instância superior
da cia. com plenos poderes para definir os seus
destinos. Recebe e decide sobre estudos, planos
e estratégias propostas pelo Conselho de
Administração
Conselho de Administração (CA): é eleito
pelos acionistas para definir as POLÍTICAS,
METAS e OBJETIVOS da companhia
Diretoria: É eleita pelo C.A. para executar as
já mencionadas políticas metas e objetivos por
ele (Conselho) fixadas.
Obs: O Diretor Presidente (ou diretor
executivo) é chamado de C.E.O. Chief Executive
Officer e o Diretor Financeiro é chamado de CFO (Chief
Prof. Luiz Alberto Mattos 45
Financial Officer)
Modelo de Estrutura Organizacional

Assembléia
Geral Acionistas
Conselho Comitê de
Fiscal Auditoria
Conselho de
Administração
Obs. No Brasil,
muitas vezes o
presidente do CA
Diretor também é o
Presidente -CEO diretor presidente

Diretor de Diretor Diretor


Produção Comercial Financeiro - CFO

Prof. Luiz Alberto Mattos 46


Objetivos do administrador financeiro
Dentro do contexto apresentado nas
transparências anteriores, os administradores têm
como principal objetivo maximizar no valor das
ações (ou das quotas) que integram o capital
social de uma entidade, atendidas as normas
legais e da boa ética.

Normalmente essa valorização dá-se pelo aumento


do patrimônio líquido, mediante a geração interna
de lucros.

Por conta dos lucros, os acionistas recebem


dividendos e têm o valor do seu patrimônio pessoal
aumentado, tanto pelo aumento das cotações das
ações em bolsa como fora dela.
Prof. Luiz Alberto Mattos 47
ENTENDENDO AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS,
ATRAVÉS DA MONTAGEM DO (I) BALANÇO PATRIMONIAL, (II)
DA DRE E (III) DO FLUXO DE CAIXA.

Obs. Relevante

O entendimento do significado e dos conceitos


utilizados na formatação desses documentos é
fundamental para o trabalho do administrador
financeiro.
PONTOS RELEVANTES DADOS NA INTRODUÇÃO

ESTUDAR:

1. ESTRUTURA SOCIETÁRIA DAS EMPRESAS

2. FATORES QUE INFLUENCIAM O DESEMPENHO DA CIA.


E EXIGEM ATENÇÃO DO ADM. FINANCEIRO.

3. O QUE É CUSTO PRIMÁRIO DA MOEDA – O CDI

4. O QUE É O COPOM

5. QUAIS OS EFEITOS BÁSICOS DA: INFLAÇÃO, JUROS,


DESEMPREGO NAS CIAS

6. QUAL O GRANDE DILEMA DAS EMPRESAS;

7. COMO TRABALHAR FINANÇAS: Alavancado ou não


O CONHECIMENTO DA
EMPRESA ATRAVÉS DA
ANÁLISE
ECONÔMICO FINANCEIRA

PRINCÍPIO BÁSICO DE
FIANANÇAS
EXERCÍCIO DE REVISÃO SOBRE O PROCESSO DE

CONTABILIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS DO

BALANÇO PATRIMONIAL, DO DRE E DO FLUXO DE

CAIXA

Vide site

www.confiancetec.com
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CADEIRA DE ADM. FINANCEIRA - PROF. LUIZ ALBERTO P. MATTOS
EXERCÍCIO SOBRE FLUXO DE CAIXA
A Cia. Alterosas S.A. apresentou em 30/11/XO o balanço patrimonial apresentado
no Anexo 1. Durante o mês de dezembro, realizou as operações abaixo listadas.
Com base nessas operações, elabore os documentos abaixo, com base de 31/12/XO

a) balanço patrimonial;
b) demonstração de resultados do exercício;
c) demonstração de lucros e prejuízos acumulados;
c) fluxo de caixa.

Operações realizadas ao longo do período

1- O estoque, que estava representado por 15.000 peças, ao preço unitário de


R$4,00, sofreu uma baixa de 10.000 peças, que foram vendidas a R$15,00 cada.
Essas vendas foram realizadas da seguinte forma: 50% a vista e 50% para paga-
mento em 180 dias.

2 - Foi realizado um aumento de capital, integralizado em moeda corrente no ato da


subscrição, no montante de R$4.700,00, com o objetivo de suprir necessidades de
capital de giro. Os recursos foram disponibilzados no caixa da companhia.

3 - Foi alocada a importancia de R$2.000,00 ao projeto " Nosso software" que esta em
fase de desenvolvimento, com o objetivo de pagar serviços de consultor independente.

4 - A progenitora do proprietário, Dr. Margarida doou a empresa, mediante escritura


particular lavrada no 3º Ofício, sua mansão, cujo Laudo de Avaliação indica um montante de
R$3000,00.O referido bem foi colocado a venda, a qual é considerada de difícil realização.

5 - Em função do vencimento de fatura, emitida pelo fornecedor de peças, foi paga uma
duplicata no valor de R$18.000,00.

6 - Foi realizada reposição dos estoqes, mediante a aquisição de 6000 peças, ao preço
unitário de R$5,00, a serem pagas em 180 dias. Prof. Luiz Alberto Mattos 52
7 - Por força de desvalorização cambial, do real frente ao dólar, procedida pelo BACEN,
de 25%, a dívida de longo prazo, tomada em dólar a taxa de R$1,00, foi reajustada.

8 - Foram pagas as despesas relativas a folha de pagamento, R$12.000,00, com propa-


ganda e marketing, R$15.000,00 e diversas, de pequeno porte, totalizando R$500,00

9 - Foram vendidas a vista por R$1,50, 80% das ações do capital social da coligada NPK, que
haviam sido adquiridas ao preço unitário de R$1,00, considerando-se que a administração decidiu
não mais continuar naquela área de atuação. O preço unitário de venda foi de R$1,50.
A NPK é uma empresa de capital fechado.

10 - O ativo imobilizado, que ainda não havia sido depreciado, sofreu uma depreciação a taxa
de 20%.

11 - Foi recebido o valor de R$400,00 relativo a um adiantamento, que está contabizado como
"outros", no ativo circulante.

12 - Foi paga a primeira parcela, relativa a amortização do principal, do financiamento de curto,


no montante de R$4.000,00.

13 - Em função da aplicação financeira foi recebido o montante de R$1.500,00, a título de juros.

14 - Pagamento de exigibilidades a curto prazo, contabilizada na conta "outros", relativas


a serviços prestados por empreiteiro, no valor de R$400,00.

15 - Pagamento de impostos correntes, contabilizados no passivo circulante, no valor de


R$500,00.

16 - A provisão para imposto de renda foi realizada na alíqüota de 30%

17 - Do lucro líquido a empresa destinou: a) 5% para reserva legal e, b) 25% do lucro líquido para
dividendos. O saldo remanescente foi alocado em lucros acumulados.
Prof. Luiz Alberto Mattos 53
ANEXO AO PROBLEMA
ALTEROSA SA - BALANÇO PATRIMONIAL - 30/11/X0 - em R$
ATIVO 30/11/X0 PASSIVO 30/11/X0
Ativo Circulante 72.500 Passivo Circulante 40.000

Caixa mínimo 1.000 Fornecedores 33.000


Saldo final de Caixa
Aplicação financeira 10.000 Financiamentos 6.000
Clientes 0 Impostos 500
Estoques 60.000 Outros 500

Outros 1.500

Real. Longo Prazo 800 Exigível a Longo Prazo 10.000

Outros 800 Financiamento (obtido em US$) 10.000

Ativo Permanente 32.000 Patrimônio Líquido 55.300

Ações da coligada NPK 10.000 Capital social realizado 55.300


Imobilizado bruto 20.000
(-)Depreciação 0
Imobilizado líquido 20.000
Diferido 2.000

Ativo Total 105.300 Passivo Total 105.300

Prof. Luiz Alberto Mattos 54


RESPOSTA ESTUDO DIRIGIDO N. 2 MONTAGEM DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Balanço patrimonial da Cia. Alterosas em 30/11/X0
ATIVO 30/11/XY Ajustes 31/12/XY PASSIVO 30/11/XY Ajustes 31/12/XY
Ativo Circulante 72.500 178.300 Passivo Circulante 40.000 85.813

Caixa mínimo 1.000 1.000 Fornecedores 33.000 -18.000 45.000


Aplicação financeira 10.000 41.200 51.200 30.000
Clientes 0 75.000 75.000 Financiamentos 6.000 -4.000 2.000
Estoques 60.000 -40.000 50.000 Impostos 500 -500 0
30.000 Outros 500 -400 100
Outros 1.500 -400 1.100 Provisão para Imp. Renda 24.450 24.450
Dividendos a pagar 14.263 14.263

Real. Longo Prazo 800 5800 Exigível a Longo Prazo 10.000 12.500

Outros 800 800 Financiamentos 10.000 2.500 12.500


Imóvel a venda 3.000 3000
Açoes a venda 2.000 2000

Ativo Permanente 32.000 20.000 Patrimônio Líquido 55.300 105.788

Investimentos 10.000 0 0 Capital social realizado 55.300 4.700 60.000


Imobilizado bruto 20.000 20000 Reserva de capital 3.000 3.000
(-)Depreciação 0 4.000 -4000 Reserva Legal 2.853 2.853
Imobilizado líquido 20.000 16000 Lucros Acumulados 39.935 39.935
Intangível 2.000 2.000 4.000

Ativo Total 105.300 204.100 Passivo Total 105.300 204.100


Prof. Luiz Alberto Mattos 55
Controle paralelo do caixa

(+) Venda de estoques 75000


Aumento de capital 4.700
(-) Pagamento consultor diferido -2.000
(-) Pagamento de fornecedor -18.000
(-) Salários -12.000
(-) Propaganda -15.000
(-) Outros -500
(+) Venda de ações 12.000
(+) Recebimento de outros a CP 400
(-) Pagamento do principal Fin -4.000
(+) Receita Financeira 1.500
(-) Pagamento de empreiteiro -400
(-) Pagamento de Impostos -500
SALDO FINAL DO CAIXA 41.200

Prof. Luiz Alberto Mattos 56


DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
31/12/X1
Receitas 150.000 (10.000 x R$15,00)
Total do CPV 44.000
Custo das vendas 40.000 (10.000 x R$4,00 )
Depreciação 4.000 0k
Lucro Bruto 106.000
Despesas Operacionais -27.500
(-)Salários 12.000 ok
(-)Propaganda 15.000 ok
(-)Outras 500 ok
Resultado da Atividade - EBIT 78.500
Resultado Financeiro -1.000
(-)Variação cambial 2.500 ok
(+)Receita Financeira 1.500 ok
Lucro Operacional 77.500
Resultado não Operacional 4.000
Venda de açoes da conta invest. 12.000 (8000 ações x R$1,50)
(-)Custo de Aquisição 8.000 (8000 ações x R$1,00)
Lucro antes do IR 81.500
Provisão para IR 24.450 (30% de 81500)
Lucro Líquido 57.050

DEMONS. DE LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS


Lucro Líquido 57.050
(-) Reserva legal 2.853 ( 5% do lucro)
(-) Dividendos 14.263 (25% do lucro)
(=) Lucros Acumulados 39.935
Prof. Luiz Alberto Mattos 57
RESUMO DAS CONTAS OPERACIONAIS DO FC
Em R$
Períodos Ano 1 Ano 2 Diferença (*)
(*) Aumento do ativo = SAIDA DE CAIXA
Clientes 0 75.000 -75.000
Estoques 60.000 50.000 10.000
Saldo 1 -65.000
Outros 1.500 1.100 400
Total 1 -64.600

Períodos Ano 1 Ano 2 Diferença (*)


(**) Aumento do passivo = ENTRADA DE CAIXA
Forneced 33.000 45.000 12.000
Impostos 500 0 -500
Saldo 11.500
Outros 500 100 -400
Total 2 11.100
Total Geral
Saldo dos ativ. Operac (T1 + T2) -53.500
EBIT 78.500
Depreciação 4.000
Total do Fluxo de Caixa Operac. 29.000
FLUXO DE CAIXA
I - FLUXO OPERACIONAL
Resultado da Atividade 78.500
(+) Depreciação 4.000
(-) Var. de Ativos Operacionais (clientes e estoques) -65.000
(+) Var. de Passivos Operacionais ( Forn, Sal, Estoq.) 11.500
(-) Variação de outros ativos a curto e longo prazo 400
(+) Variação de outros passivos de curto e longo prazo -400
Fluxo de caixa Operacional antes do IR
(-) Pamento de ir e contr Social
Total do fluxo operacional 29.000
II - FLUXO DE INVESTIMENTOS
(-) Aquisição de imobilizado 0
(+) Venda de imobilizado 0
(-) Aquisçõers de particpações 0
(+) Venda de participações 12.000
(-) Aumento ativo diferido -2.000
Total do Fluxo de Investimentos 10.000
III - FLUXO FINANCEIRO
Financiamentos
(+) Novos financiamentos
(-) Amortização de financiamentos -4.000
(+) Receitas financeiras 1.500
Total do fluxo Financeiro -2.500
IV- FLUXO DE CAPITAL
(+) Subscrições de capital 4.700
Total do Fluxo de Capital 4.700
SALDO DE CAIXA (I+II+III+IV) 41.200

Prof. Luiz Alberto Mattos 59


Investimentos = CAPEX = Capital Expenditure = Despesas de capital ou
investimentos em bens de capital
CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS
BÁSICAS DA COMPAHIA, ATRAVÉS DE
INDICADORES ECONÔMICO – FINANCEIROS.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

A PRIMEIRA OBRIGAÇÃO DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO É O


PLENO CONHECIMENTO DA EMPRESA PARA A QUAL ELE IRÁ
PRESTAR SERVIÇOS.

NÃO EXISTEM DUAS EMPRESAS IGUAIS, RAZÃO PELA QUAL CADA


UMA DEVE SER ESTUDADA DETALHADAMENTE DE FORMA
INDIVIDUAL, SEM COMPARAÇÕES.

UMA DAS FORMAS MAIS EFICIENTE PARA SE OBTER UM - DE


RAZOÁVEL A BOM CONHECIMERNTO DA EMPRESA - É UTILIZAR A
TÉCNICA DE ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA, APRESENTADA
A SEGUIR

NO ANTANTO É FUNDAMENTAL UM MERGULHO MUITO


PROFUNDO NOS NEGÓCIOS (NAS OPERAÇÕES
ESPECIFICAMENTE DITO) PARA A REAL COMPREENSÃO DA
ENTIDADE.

NO PRÓXIMO SLIDE APRESENTAMOS UM BREVE QUESTIONÁRIO,


QUE PODE SERVIR DE ROTEIRO PARA ESTE ENTENDIMENTO.
ALGUMAS PERGUNTAS RELEVANTES

1. QUEM SÃO OS PROPRIETÁRIOS DA ENTIDADE.

2. QUAL É A PARTICIPAÇÃO DE CADA PRODUTO NO


FATURAMENTO.

3. COMO ESTÃO DISTRIBUÍDOS OS CUSTOS DE PRODUÇÃO


POR UNIDADE PRODUZIDA.

4. COMO FUNCIONAM AS LINHAS DE PRODUÇÃO – PRAZO

5. QUEM SÃO OS PRINCIPAIS CLIENTES E FORNECEDORES

6. QUAL O TOTAL DE CUSTOS COM OS BANCOS E SEUS


CUSTOS

7. QUAL É O CUSTO TRABALHISTA

8. QUAIS OS NÍVEIS DE DEPRECIAÇÃO E DE OCIOSIDADE


CONCEITOS BÁSICOS DE
ANÁLISE ECONÔMICO -
FINANCEIRA
6
4

ALGUNS INDICADORES RELEVANTES PARA REALIZAÇÃO DE ANÁLISE - ECONÔMICO FINANCEIRA

1 LIQUIZES CORRENTE= ATIVO CIRCULANTE Mede a realção entre os valores a receber a curto prazo e a pagar
PASSIVO CIRCULANTE também a curto prazo. Caso ele seja inferior a 1 (hum), investique o
motivo. Pode ser uma simples característica do negócio.

2 LIQUIZES SECA = AT. CIRCUL. - ESTOQUE Indicador muito rígido, pois pressupoe que o estoque não possui
PASSIVO CIRCULANTE qualquer valor. Vale usar em casos excepcionais. Não deve ser parte
relevante de um parecer.

3 PMR - PRAZO MÉDIO =DE CLIENTES LIQ X 360 DIAS Indica, em média, qual o tempo que a empresa leva para RECEBER as
RECEBIMENTO - EM DIAS RECEITAS LIQ duplicatas emitidas. Lembre-se que é em média. Não se trata de número
exato. Teoricamente, quanto MENOR, melhor para o capital de giro

4 PMP - PRAZO MÉDIO =DE FORNECEDORES X 360 DIAS Indica, em média, qual o tempo que a empresa leva para PAGAR as
PAGAMENTOS - EM DIAS COMPRAS FATURAS recebidas. Lembre-se que é em média. Não se trata de número
exato. Teoricamente, quanto MAIOR, melhor para o capital de giro

5 PME - PRAZO MÉDIO =DE ESTOQUES X 360 DIAS Indica, em média, QUANTO tempo que a empresa leva para GIRAR o
ESTOQUE - EM DIAS CPV ESTOQUE. Lembre-se que é em média. Não se trata de número exato.
Teoricam. quanto MAIOR for o GIRO, melhor será a utilização dos ativos

Observação: Em toda operação de crédito, como duplicatas a receber, faturas a pagar etc, é incluída uma taxa de juros. Por isso
não basta ver os prazos, mas sim o custo financeiro que esta sendo cobrado. Se este custo puder ser suportando pela cia
aconfiguração do PMR x PMP pode ser favorável para a cia. Caso contrário terá de ser renegociada.

Observação 2 : Mais tarde falaremos da dinâmica acima (PRAZOS) no capítulo Estudo do Capital de Giro
6
5

6 INDICADORES DE ESTRURA PATRIMONIAL - EM R$ mil e em %


Obs
Este quadro indica que como a estrutura patrimonial (ativos e passivos) estão distribuidos dentro do Balanço
patrimonial e quais as participações mais relevantes dessa estrutura.(Ex.circulante, perman. pass, circ ou patr.
liq)

Períodos Ano 1 % Ano 2 % Ano 3 %


Ativo Circulante
Ativo a Longo Prazo
Ativo Permanete
Intangível
Passivo Circulante
Passivo A Longo Prazo
Patrimônio Líqido
Passivo Total 100% 100% 100%

Obs. Este quadro indica em que grupo contábil a empresa esta centralizado suas aplicaçãoes (ativo) e quais as fontes
que estão sendo utilizdas para essas aplicações. Também pode dar uma visão do que está senso alterado na estrutura
da cia., como por exemplos planos de expansão (imobilizado) e mudanças no perfil da dívida (Curto para longo etc)
6
6

7 NÍVEIS DE ENDIVIDAMENTO E CAPACIDADE DE PAGAMENTO


Obs. Mostra o comprometimento de cada obrigação em relação ao patri líqu. No entanto ele não mede a real capacid
de pagamento dessas díviadas. Isto é função do Fluxo de Caixa. No entanto, alerta para o nível de alavancagem
(relação dívida/patr. Liq). Empresas muito alavandadas merecem cuidado, por conta do risco de quebra.

Emprestimos+Financiamentos+Debênturas de Curto Prazo Ano 1 % Ano 2 %


Outros dívidas de curto prazo
Passivo Circulante Total
Emprestimos+Financiamentos+Debênturas de Longo Prazo
Impostos + Tributo s +REFIS de Longo Prazo
Outras dívidas de Longo Prazo
Passivo Exigível de Longo Prazo Total
Patrimônio Líquido

8 CAPACIDADE DE PAGAMENTO
Obs. A capacidade de pagamento é medida, ainda que deforma teórica mais eficiente, pela relação entre O QUANTO
deve por conta de dívidas onerosas (EMPRÉSTIMOS + FINANCIAM) de curto prazo, MENOS O CAIXA E AS APLIC.
FINANCEIRAS, DIVIDIDOS PELO EBITDA que é o RESULTADO DO FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL.
Obs. SEGUNDO DIVERSOS ALTORES, COMO A CONSAGRADO Aswath Damodaran (professor de Finanças da Ste
ESTE INDICADOR NÃO DEVE SER MAIOR QUE 4 (QUATRO)

EMPRÉSTIMOS + FINANCIAMENTOS + DEBÊNTURES+ TÍTULOS DE DÍVIDAS (CP) = ou MENOR A 4 (QUATRO


EBITDA
6
7

9 EVOLUÇÃO ANUAL DOS RESULTADOS


Obs. Esse quadro mostra a evolução/Involução das receitas, custos, despesas, lucro da atividade, lucro líquido
e permite à luz dos indicdores já calculados identificar, ou não, suas razões
Em R$mil
Períodos Ano1 ANO 2 ANO 3 ANO 5
Receitas Líquidas
Evolução Anual %

CPV
Evolução Anual %

Despesas Operacionais
Evolução Anual %
Lucro da atividade - EBIT
Evolução Anual %
EBITDA
Evolução Anual %
Resultado Financ. Liq
Evolução Anual %
Outras Rec. Não Operc
Evolução Anual %
Lucro ou Prejuízo Liq
Evoluçaõ %
10 - MARGENS DE LUCRO
Obs. Mostra o quanto das receitas líquidas estão sendo atribuídos (enviados, repassados) aos resultados
como por ex. para o lucro bruto, o lucro da atividade (EBIT) e para o resultado final. Teoricamente, quanto
maior a BRUTA mais folga a cia. terá para "enfrentar" a despesas operacionais e,tb.quanto MAIOR for o
EBITDA) maior será a sua capacidade para pagar as suas dívidas.
AA margem bruta mede a rentabilidade obtida pela cia.,
MARGEM BRUTA LUCRO BRUTO considerando-se apenas os dispêndios com os Custos dos
=
Resultado em % RECEITAS ..LIQ Produtos Vendidos, (CPV).

A margem operacional (ou Margem EBIT) mede a rentabilidade


MARGEM DA ATIVIDADE EBIT obtida pela cia., após o pagamento dos custos de produção (CPV)
(ou EBIT) e das despesas operacionais, ou seja antes das receitas e das
RECEITAS LIQ
despesas financeiras.

A margem líquida, mede a rentabilidade obtida pela cia. após


LUCRO LÍQUIDO o pagamento de todos os custos e despesas operacionais ou
MARGEM LÍQUIDA ,
RECEITAS LIQ não. Ou seja, ela correlaciona o resultado final da companhia
(Lucro Líquido) com o Faturamento Líquido.

QUADRO PARA ELABORAÇÃO DAS MARGENS DE LUCRO


Períodos Ano 1 % Ano 2 % Ano 3 %
MARGEM BRUTA
MARGEM OPERACIONAL(*)
MARGEM EBITDA
MARGEM LÍQUIDA
(*) EBIT
6
9

11 RENTABILIDADES
Obs. È a relação entre o o resultado obtido e a capital investido. Quanto maior a rentabilidade maior será a recompensa dos acionsitas
ou investidores

VALOR PATRIMONIAL = PATRIM LÍQUIDO MEDE O VALOR DE UMA AÇÕA DO CAPITAL SOCIAL, SEGUNDO OS
DA AÇÃO Nº DE AÇÕES DO CAPITAL DADOS CONSTANTES DO BALANÇO, MAIS ESPECIFICAMENTE DE
PATR, LÍQUIDO

RETORNO SOBRE O = LUCRO LÍQUIDO MEDE O RETORNO DO CAPITAL DOS ACIONSITAS, OU SEJA DO
PATR, LÍQUIDO (ROE) PATR. LIQ ANTERIOR PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Return On Equity

RETORNO SOBRE O EBITDA MEDE O RETORNO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS, OU SEJA


ATIVO OPERACIONAL - ROAATIVO TOTAL QUANTO RESULTOU DE RECURSOS PARA CADA MONTABNTE
Return On Assets (ROA) APLICADO NO ATIVO

RETORNO SOBRE O LUCRO LÍQUIDO MEDE A RELAÇÃO ENTRE O VALOR QUE FOI INVESTIDO NUM
INVESTIMENTO - ROI INVESTIMENTOS DETERMINADO ATIVO (INVESTIMENTO) E O RESULTADO OBTIDO
Return On investment (ROI); MAIS UTILIZADO EM PROJETOS

LUCRO POR AÇÃO LUCRO LÍQUIDO MEDE A QUANTIADE TEÓRIA DE RECURSOS ATRIBUÍDA A CADA
Nº DE AÇÕES DO CAPITAL AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
7
0

12 INDICADORES DE MERCADO

PAY OUT DIVIDENDOS MEDE O PERCENTUAL DO LUCRO QUE FOI DISTRIBUÍDO AOS
LUCRO LÍQUIDO ACIONISTAS

DIVIDENDO POR AÇÃO TOTAL DE DIVIDENDOS INDICA O TOTAL DE DIVIDENDOS QUE FOI DISTRIBUÍDO POR CADA
Nº DE AÇÕES DO CAPITAL AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

ÍNDICE PREÇO-LUCRO (P/L)COTAÇÃO DA AÇÃO NA BOLSA INDICA DE FORMA TEÓRICA, O NÍVEL DE PREÇO (CARO OU BARATO)
LUCRO POR AÇÃO ATRIBUÍDO PELO INVESTIDOR A UM DETERMINADO TÍTULO

VALOR DE MERCADO DA EMPRESA = PREÇO DA AÇÃO NUMA DATA X Nº DE AÇÕES DO CAPITAL : (MEDE O VALOR DA CIA A
Interprise Value PARTIR DA COTAÇÃO A ELA ATRIBUÍDA NA BOLSA. PODE SER TB A COTAÇÃO MÉDIA
NUM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO (UMA SEMANA POR EX)
13 OUTROS INDICADORES RELEVANTES

Capital de Giro (CDG) = (Patrimônio Líquido + Passivo Não Circulante - Ativo Não Circulante) ou (Ativo Circulante - Passivo Circulante)

Ativo Cíclico = Cliente Líquido + Estoques + Outras contas a receber

Passivo Cíclico = Fornecedores + Salários + Impostos Correntes + Outras contas a pagar

Necessidade de Capital de Giro ou (NCG) = Ativo Cíclico - Passivo Cíclico


ALGUNS INDICADORES USADOS NO PROCESSO DE ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA

Liquidez
Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Pas. Circul.+ Pas.Exig.a LP)
Corrente = Atico Circulante / Passivo Circulante
Seca = (Ativo Circulante - Estoques - Despesas Antecipadas) / (Passivo Circulante)

Prazos Médios
Recebimento = (Clientes Líquidos / Vendas Líquidas ) x 360 dias
Pagamentos = (Fornecedores / Compras) x 360 dias
Estoques = (Estoques / CPV) x 360 dias

Estrutura de Capital
Ativo Circulante / Ativo Total
Ativo Permanente / Ativo Total
Passivo Circulante / Passivo Total
Patrimônio Líquido / Passivo Total
Grau de Imobilização
Ativo Imobilizado + Intangível / Patrimônio Líquido
Investimentos em Controladas + Coligadas / Patrimônio Líquido

Endividamento
Passivo Circulante / Patrimônio Líquido
Financiamentos CP / Patrimônio Líquido
Financiamentos CP + LP / Patrimônio Líquido
Passivo Exigível a LP / Patrimônio Líquido
Exigível Total / Patr. Líquido ( tb. chamada relação Debt / Equity (dividas/patrimônio)

Capaciade de pagamento
EBITDA / Empréstimos + Financiamentos
Saldo do Fluxo de Caixa / Dívidas C. P.

Margens
Bruta = Lucro Bruto / Vendas Líquidas
Atividade = Lucro da Atividade (EBIT) / Vendas Líquidas
Líquida = Lucro Líquido / Vendas Líquidas
Rentabilidade
Lucro Operacional / Patrimônio Líquido
Lucro Atividade / Ativo Permanente
Lucro Líquido / Patrimônio líquido médio ( também conhecido como ROE - Return On Equity)
Lucro da Atvidade / Ativo Operacional (também conhecido como ROCE - Return On Capital Employed
EVA = (Patr. Líquido - Custo de Capital) - NOPLAT
Obs.
(*) O ROCE também pode ser calculado: NOPAT / Ativo Econômico no Início do Período
(**) NOPAT (vide abaixo) = EBIT - Taxa de IR utilizada pela cia.
(***) Ativo Econômico = (NCG) Necessidade Capital de Giro +Imobilizado+ Intangível
(****) EVA : Economic Value Added ou Valor Econômico Adicionado
Patrimonio Líquido: pode ser usado o Médio, ou do Final do ano anterior

Indicadores de Mercado ou Múltiplos


VPA (Valor Patrimonial da Ação) = Patrimonio Líquido / Nº de Ações do Capital
Lucro por Ação = Lucro Líquido / Nº de Ações do capital Social
Indice Preço-Lucro (P/L) = Cotação em Bolsa / Lucro por Ação
Valor de Mercado da Empresa = Cotação em Bolsa x Nº de Ações do Capital Social
Múltiplo do EBITDA = Valor de Mercado / EBITDA
Enterprise Value = Valor de Mercado + Dividas de Curto Prazo - Disponibilidades (Cx+Ap. Financ)
Cash Flow Simples = Lucro Líquido + Depreciação
Pay-Out = Taxa de distribuição = Dividendos Distribuídos / Lucro Líquido
Lucro da Atividade = Lucro Operacional - Resultado Financeiro (receitas - despesas financeiras)
EBIT = Earning Befores Interest Taxes = Lucro da Atividade
EBITDA = Earning Befores Interest Taxes and Depreciations and Amortization ou
Lucro da Atividade + Depreciação
NOPLAT = Net Operating Proft After Taxes = EBIT- Taxa IR aplicada a cia.)
ou
Net Operating Profit Less Adjusted Taxes - NOPLAT‘

Lucro Operacional Líquido Ajustado, Menos os impostos


MODELO DUPONT DE CÁLCULO DOS RETORNOS
ANO DE 2011
R$ mil
RECEITAS LIQ. 1.440

(-)
CPV c/ depre. 772

(-)
DESP. OPERAC. 84

DRE (-) LUCRO LIQ. 302


DESP. JUROS 126 MERGEM Retorno Sobre Ativo ou
(-) ÷ LÍQUIDA 21% Return On Assets (ROA
IMPOSTOS 156

(-) RECEITAS x ROA


OUTRAS CONTAS 0 LIQUIDAS 1.440 9%

÷ GIRO DO

ATIVO 0,43 Retorno Sobre Patrimônio


AT. CIRCULANTE 1570 TOTAL DO ou Return on Equity (ROE)

+ + ATIVO 3350
AT. NÃO CICUL. 1780
BALANÇO x ROE
PATRIMONIAL 15%
PASS. CIRCUL. 335 CAPITAL DE

+ + PERCEIROS 1343
PASS EX. L/PRAZO 1008

+ PASSIVO

TOTAL 3350
PATRIMONIO
LÍQUIDO 2007 MULTIPLICADOR

÷ DA ALAVANCAGEM

FINANCEIRA 1,7
PATRIMONIO
LÍQUIDO 2007
EXERCÍCIO DE ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA EM SALA DE AULA
Contas / períodos 201x 201x+1 201x+2 Contas / períodos 201x 201x+1 201x+2
Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial
Ativo Circulante 2275 3330 4.449 Passivo Circulante 614 1475 2.610
Caixa ou Equival. a Cx 20 25 30 Fornecedores 500 1000 1.025
Clientes 1500 1900 2.714 Empréstimos 100 400 1.300
Estoques 750 1400 1.700 impostos 2 5 10
Outros 5 5 5 Salários 10 18 30
Outros 2 3 5
Ativo Não Circulante 1145 1500 300 Dividendos 0 49 240

Real. Longo prazo 25 25 Passivo Não Circulante 2.806 5.175 5.356


Passivo Exig. Longo prazo 800 1000 563
Ativo permanente 1120 3295 3.217 Financiamentos 800 1000 563
Investimentos 0 100 100
Imobilizado 1200 3500 3.500 Patrimônio Liquido 2.006 4.175 4.793
Depreciação 120 350 385 Capital 1000 2310 2.310
Imobilizado Líquido 1080 3150 3.115 Reservas 68 68 49
Intangível 40 45 2 Lucro (Prejuízo) Acumulado 938 1.797 2.434

Ativo Total 3420 6650 7.966 Passivo total 3.420 6.650 7.966
DRE 201x 201x+1 201x+2 DRE em % 201x 201x+1 201x+2
Receitas Líuidas 12.000 13.800 16.422 Receitas Líuidas 100% 100% 100%
CPV 8.000 9.840 12.005 CPV 67% 71% 73%
Lucro bruto 4.000 3.960 4.417 Lucro bruto 33% 29% 27%
(-) Despesas Operacionais 2.500 2.455 2.701 (-) Despesas Operacionais 21% 18% 16%
EBIT 1.500 1.505 1.716 EBIT 13% 11% 10%
Receita Financeira 2 2 2 Receita Financeira 0% 0% 0%
Despesas Financeiras 162 280 466 Despesas Financeiras 1% 2% 3%
LAIR 1.340 1.227 1.253 LAIR 11% 9% 8%
Prov. p/IR 402 368 376 Prov. p/IR 3% 3% 2%
Lucro ou (Prejuízo) Líquido 938 859 877 Lucro ou (Prejuízo) Líquido 8% 6% 5%
INDICADORES ECONÔMICO FINANCEIROS
Liquidez Geral 1,63 1,36 1,40
Liquidez Corrente 3,71 2,26 1,70
Liquidez Seca 2,48 1,31 1,05

Prazo Médio de Recebimento 45 50 59 Cálculo de "Compras" 2.014 2.015 2.016


Parzo Médio de Pagamento 30 49 41 CPV 8.000 9.840 12.005
Prazo Médio de Estoque 34 51 51 Taxa 75,0% 75,0% 75,0%
Total de Compras 6.000 7.380 9.004
At. Circulante / At. Total 67% 50% 58%
At. Permanente / At Total 33% 50% 42%
Patr. Liq/Pass Total 59% 63% 60%
Pass Exig/Pass Total 41% 37% 40%

Exig. Curto Prazo / Patr. Líqui. 31% 35% 54%


Finac CP/Patr. Líquido 5% 10% 27%
Exig. Total / Patr. Liqui 70% 59% 66%
Margem Bruta 33% 29% 27% Cálculo do EVA
Margem EBIT 13% 11% 10% EBIT 1.500 1.505 1.716
Margem Líquida 8% 6% 5% TAXA DE IR 450 451,44 514,944
NOPLAT 1.050 1.053 1.202
Lucro Liq/ Patr. Liq 47% 21% 18%
EBIT/ At. Permanente 134% 46% 53% PATR. LIQUIDO 2.006 4.175 4.793
EVA (*) 749 427 483 CUSTO DE CAPITAL (*) 300,9 626,214 718,9007

(*) Considerar 15% como Custo do Capital Próprio


PARECER ECONOMICO FINANCEIRO:

O PARECER ECONÔMICO FINANCEIRO DEVE DESCREVER DE FORMA


CLARA, SUCINTA E OBJETIVA AS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA
EMPRESA DURANTE O PERÍODO ANALISADO, SEMPRE TENDO COMO
FUNDAMENTO OS INDICADORES CALCULADOS. ELES DEVEM
ABORDAR, PELO MENOS:

1. LIQUIDEZ
2. PRAZOS MÉDIOS (RECEBIMENTO, PAGAMENTOS E ESTOQUES)
3. ESTRUTURA DE CAPITAL (RECURSOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS)
4. CAPITAL DE GIRO E NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG)
5. ENDIVIDAMENTO
6. CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS DÍVIDAS ONEROSAS
7. MARGENS DE LUCRO (BRUTA, EBITDA E LÍQUIDA)
8. RETORNO SOBRE ATIVOS (ROCE)
9. RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ROE)
10. TAXA DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDO
11. OBSERVAÇÕES SOBRE RESSALVAS DOS AUDITORES
ESTUDO DO
CAPITAL DE GIRO (CDG)
E DA
NECESSIDADE DE
CAPITAL DE GIRO(NCG)

Prof. Luiz Alberto Mattos 81


Estudo do Capital de Giro
CDG: São recursos em constante circulação fruto da
atividade operacional da cia.
Ativo Circulante = Capital de Giro

Ativo Circulante = valores a receber a curto prazo


• Caixa e Bancos
• Aplicações Financeiras (CDB’s etc)
• Contas a receber de Clientes (Duplicatas a Receber)
• (-) Duplicatas Descontadas em bancos
• Estoques
• Despesas Antecipadas (seguros pagos, assinaturas pagas, etc)
• Outras contas a receber de pequeno valor (adiantamento a
empregados etc.) Prof. Luiz Alberto Mattos 82
82
Estudo do Capital de Giro – cont.

Passivo Circulante = Valores a pagar a curto prazo


• Fornecedores
• Impostos
• Salários
• Financiamentos
• Outros

Ativo Circulante
-
Passivo Circulante
=
Capital de Giro Líquido
Prof. Luiz Alberto Mattos 83
83
FLUXO QUE EXPLICAM O CAPITAL DE GIRO (CG) E A
NCESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG)

Estoque de Estoque de Vendas


Compras Estoque Produção Em Produtos dos
de Mat. Pr de MP Andamento Acabados Produtos

CCLO DE PRODUÇÃO

CICLO ECONÔMICO

CICLO FINANCEIRO - ou caixa

CONTAS A RECEBER
CONTAS A PAGAR

Prof. Luiz Alberto Mattos 84


A PARTIR DA FIGURA ANTERIOR, PODE-SE INFERIR QUE OS
CICLOS FINANCEIRO E ECONÔMICO SE RELACIONAM ATRAVÉS
DA SEGUINTE EXPRESSÃO:

CICLO FINANCEIRO = CICLO ECONÔMICO + PMR DAS CONTAS A


RECEBER (PMR) – PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS CONTAS A
PAGAR (PMP)

CONSIDERANDO QUE O PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DOS


ESTOQUES (PME), FORNECE PARA UMA EMPRESA UMA MEDIDA
APROXIMADA DO SEU CICLO ECONÔMICO, A EXPRESSÃO ACIMA
PODE SER ESCRITA DO SEGUINTE MODO:

CICLO FINANCEIRO = PME + PMR DO CONTAS A RECEBER – PMP


DO CONTAS A PAGAR.

Cálculo do Ciclo Financeiro:


PME = 90 dias ; PMR =45 dias ; PMP = 30 dias
Ciclo Financeiro será : 90 + 45 – 30 = 105 dias Prof. Luiz Alberto Mattos 85
OBS. ATIVOS CÍCLICOS

POR CONTA DO FLUXO DE PRODUÇÃO (OPERACIONAL) SER

UM PROCESSO CONTÍNUO, OS NÍVEIS DOS ESTOQUES DE

MATÉRIAS PRIMAS , PRODUTOS EM ELABORAÇÃO E

PRODUTOS ACABADOS, CONTAS A PAGAR E CONTAS A

RECEBER “FLUTUARÃO” COM AS VENDAS, PROGRAMAS DE

PRODUÇÃO E POLÍTICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES;

O CONTAS A RECEBER E CONTAS A PAGAR.

Prof. Luiz Alberto Mattos 86


Estudo do Capital de Giro segundo Fleuriet
Ativos e Passivos Circulantes são divididos em:
• Ciclicos : ou não financeiros, que acompanham o ritmo dos negócios
Exemplo: Estoques e fornecedores.
• Erraticos : ou financeiros, que não acompanham o ritmo dos negócios.
Exemplo: Caixa, aplicações, Títulos, Empréstimos, Imposto de renda etc

Cíclicos no Ativo Cíclicos no Passivo


•Clientes •Fornecedores
•Estoques •Salários
•Despesas Antecipadas •Impostos Correntes
•Outros •Outros
Erráticos no Ativo Erráticos no Passivo
•Caixa, Bancos •Financiamentos
•Aplicações Financeiras •Dividendos
•ImpostoProf.
deLuizRenda
Alberto Mattos 87
87
Ctexto ESQUEMA COMPLETO DAS CONTAS CICLICAS

Ativo Cíclico = caixa e bancos (não inclui aplic ações financeiras)


+ duplicatas a receber
+ estoques
+ adiantamentos a fornecedores
Ativo Cíclico = caixa e bancos (não
+ adiantamentos
inclui a empregados
aplicações financeiras)
+ duplicatas a receber
+ impostos a recuperar
+ estoques
+ despesas antecipadas
+ adiantamentos a
+ adiantamentos a
Passivo Cíclico =empregados
fornecedores
+ impostos a recuperar
+ adiantamentos + despesas antecipadas
de clientes
+ salários e encargos a pagar
+ obrigações fiscais
+ contas a pagar
Ativo Passivo
O Passivo Cíclico =
Patrimônio Ativo Cíclico 60
Líquido 100
Passivo
+ Errático = 20
o Exigível a Ativo Errático
Longo 30 Patrimônio Líquido
Prazo +
Realizável a Longo Exigível a Longo
Prazo Prazo
devem + =
financiar Ativo Permanente 120
o =
Capital de 70
Giro da Cia. Total = 200 Prof. Luiz Alberto Mattos
Total = 200 89
Obs. sobre Capital de Giro

OBS. Capital de Giro (CDG) é o resultado da diferença entre os recursos de longo prazo (Exig LP)
mais os recursos próprios (Patr. Líquido), menos o que que foi aplicado em realizável a longo parzo
mais o ativo permanente. CDG = ( ELP + PL) - (RLP + PL)
Quando o resultado dessa equação é possitivo, ele é uma fonte de recursos. Quando é negativo
representa uma aplicação de recursos
A Necessidade de Capital de Giro (NCG) representada pela diferença entre o Ativo Cíclico e o Pass.
Cíclico, representa, se possitiva, uma aplicação de recursos; se negativa, uma fonte de recursos.
O Saldo em Tesouraria (ST), poderá ser positivo ou negativo . Será positivo, estará no ativo, quando
a CDG>NCG; neste caso representa uma aplicação. Sera negativo no passivo, quando o CDG<NCG;
neste caso, representa uma fonte de recursos.
Prof. Luiz Alberto Mattos 90
ANALISE CAPITAL DE GIRO SEGUNDO PROF. Michel Fleuriet
EXEMPLO DE ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO, SEGUNDO PROF. FLEUTIET
ATIVOS / CIAS A B C D

Cíclicos 100 100 60 20

Errá ticos 30 30 20 110

Nã o Cíclicos 70 70 120 70
R.L.P.+Pe rma ne nte )

Ativo Tota l 200 200 200 200


PASSIVO

Cíclico 60 20 40 60

Errá tico 20 60 90 20

Nã o Cíclico 120 120 70 120


(Ex .L.Pra zo + Pa tr. Liq)

Pa ssivo Tota l 200 200 200 200

ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO


Ca pita l de Giro - (CG) 50 50 -50 50
(Pa ss. N Cicl - At. N Cicl.)

Ne ce ssida de Ca p. De Giro (NCG) 40 80 20 -40


(At. Cicl - Pa s. Ciclico)

Sa ldo e m Te soura ria (ST) 10 -30 -70 90


(CDG - NCG)

Ta x a Auto Fina ncia me nto 25% 0 0 100%


(ST/Re ce ita s liq)x Pra zo
ST/NCG
Prof. Luiz Alberto Mattos 91
ESTUDO DO CAPITAL DE GIRO - SEGUNDO MICHEL FLEURIET
Exemplo n 01 Exemplo n 03
1 Ativos Passivos 1 Ativos Passivos
2 Ciclico Cíclico 2 Ciclico Cíclico 10
3 60 40 3 40 Errático
4 Errático 4 60
5 10 5 Erratico 10
6 Exig. LP + Patr. Liq. 6 RLP + PER
7 Erratico 20 7 50
8 50 8 Exig. LP + Patr. Liq.
9 RLP + PER 20 9 30
10 10
100 100 100 100
LC 1,6 Aplic Fonte
Aplic Fonte CDG -20
CDG 30 TES = 10 CDG NCG 30 NCG = 30 TES
NCG 20 NCG 30 ST -50 50
ST 10 20 CDG = 20
Situação : Normal , tesouraria no ativo
Situação: Insolvência , tesour. totalmente passiva
Exemplo n 02
1 Ativos Pas. Cicl 10 Exemplo n 04
2 Ciclico 1 Ativos Passivo Circulante
3 60 2 20 Cíclico
4 Errático 40 3 30
5 4 Errático 50 Errat. 20
6 Exig. LP + Patr. Liq. 5 Exig. LP + Patr. Liq.
7 Erratico 20 6
8 50 7 50
9 RLP + PER 20 8 RLP + PER 30
10 9
100 100 10
LC 1,6 100 100
Aplic Fontes Aplic Fonte
CDG 30 CDG 20 CDG = 20
NCG 50 NCG 50 CDG = 30 NCG -10 TES = 30
ST -20 ST 30 NCG 10
ST = 20
Situação : Prof. Luiz
Excelente Alberto utópica)
( quase Mattos 92
totalmente
Situação : Anormal, tesouraria no passivo ativa
Estoque de Estoque de Vendas
Compras Estoque Produção Em Produtos dos
de Mat. Pr de MP Andamento Acabados Produtos

CCLO DE PRODUÇÃO

CICLO ECONÔMICO

CICLO FINANCEIRO - ou caixa

CONTAS A RECEBER
CONTAS A PAGAR

Prof. Luiz Alberto Mattos 93


E EMPRESA LEVA 30 DIAS PARA CONSTRUIR UM CARRO. PAGA COMPRAS EM 45 DIAS E RECEBE EM 60 DIAS

T0 T1 T30
Estoque de Estoque de Vendas
Compras Estoque Produção Em Produtos dos
de Mat. Pr de MP Andamento Acabados Produtos
R$ 300

TOTAL = 500
MATÉRIA PRIMA + CUSTOS DE MÃO DE OBRA + CUSTOS GERAIS DE PRODUÇÃO
Ciclo de Produçào=> 30 DIAS

Em T0 Em T30

Caixa 500 Caixa 0


Estoque-PA 500
Imob. 500 Capital 1000 Imob. 500 Capital 1000
1000 1000 1000 1000

CDG 500 CDG 500


NCG 0 NCG 500
ST 500 ST 0
Prof. Luiz Alberto Mattos 94
E EMPRESA LEVA 30 DIAS PARA CONSTRUIR UM CARRO. PAGA EM 45 DIAS E RECEBE EM 60 DIAS
T0 T1 T30
Estoque de Estoque de Vendas
Compras Estoque Produção Em Produtos dos
de Mat. Pr de MP Andamento Acabados Produtos
R$ 300

TOTAL = 500
MATÉRIA PRIMA + CUSTOS DE MÃO DE OBRA + CUSTOS GERAIS DE PRODUÇÃO
30 DIAS

Em T31 Em T60

Caixa 200 Empréstimo(1) 500 Caixa 1500 Empréstimo 0


Estoque MP 300 EstoquePA 500 Capital 1000
C/ Receber 2000 Capital 1000 Imob. 500 Lucro 1500
Imob. 500 Lucro 1500 2500 2500
3000 3000
Vendas 2000 CDG 2000 CDG 2000
CPV 500 NCG 2300 NCG 500
Lucro 1500 ST -300 ST 1500
Prof. Luiz Alberto Mattos 95
CAPITAL DE GIRO E VARIAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
ATIVO CIRCULANTE / Períodos 2007 2008
Caixa 100 80 -
Bancos 200 250 -
Clientes 300 350 -50
Estoques 400 420 -20
Despesas Antecipadas 500 560 -60
Outros 60 80 -20
TOTAL -150
PASSIVO CIRCULANTE /Períodos 2007 2008
Fornecedores 380 450 70
Salários 120 160 40
Impostos Correntes 200 180 -20
Financiamentos 300 310 -
Debêntures 80 50 -
Imposto de renda 50 40 -
TOTAL 90
VARIAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO -60

PERÍODOS 2007 2008 VARIAÇÃO DA NCG


ATIVO CÍCLICO 1260 1410 -150
PASSIVO CÍCLICO 700 790 90
Necessidade de Capital de Giro(NCG) 560 620 -60
Prof. Luiz Alberto Mattos 96
96
EXEMPLO DA VARIAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

Exemplo do Cálculo da Variação da NCG - Períodos dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13
Total de Ativos Ciclicos (a) 820 902 947 1.184 1.776
Contas Ciclícas no Ativo
Duplicatas e cartões de crédito a receber - PDD 400 440 462 578 866
(+) Estoques 150 165 173 217 325
(+) Adiantamentos a clientes 200 220 231 289 433
(+) Despesas antecipadas 50 55 58 72 108
(+) Outros créditos de curto prazo 20 22 23 29 43

Total Passivos Cíclicos (b) 590 661 859 1.117 1.139


Contas Cíclicas no Passivo
(-) Fornecedores 300 336 437 568 579
(-) Impostos a recolher 150 168 218 284 290
(-) Obrigações trabalhistas 80 90 116 151 154
(-) Adiantamento de clientes 60 67 87 114 116

Necessidade de Capital de Giros (NCG) (a) - (b) 230 241 88 67 637

Variação Da NCG ou Δ NCG - 11 -153 -21 570


Memória de cálculo da Variação da NCG (241-230) (88-241) (67-88) (637-67)
EXERCÍCIO SOBRE CÁLCULO DA NCG
EXERCÍCIO SOBRE C;ALCULO DA NECESSIDADE DE
CAPITAL DE GIRO

Calcule a Necessidade de Capital de Giro da Empresa BWM a partir


das seguintes informações:

Vendas Anuais – R$40.000M


Impostos s/Vendas (20%) – R$8.000M
C.P.V. – R$18.000M
Matérias primas R$12.000
Mão de obra – R$ 4.000M
Depreciação – R$2.000M
Estoques:
Matérias primas – 45 dias
Produtos em elaboração – 15 dias
Produtos acabados – 30 dias
Prazos de financiamentos:
Prazo médio de recebimento – 40 dias
Prazo médio de pagamento de compras – 30 dias
Pagamento de mão de obra – 30 dias
Prazo médio de recolhimento das obrigações fiscais – 20

Considerando: (1) um ano de 360 dias; (b) que BWM tem como
política financeira manter em caixa e bancos o correspondente 99 a
15% do somatório das contas Duplicatas a Receber.mais os Estoques.
Cliente 40 dias x Vendas
Obs. Importante => ---------- x 360 = 40 dias : ----------------------- = Clientes
Vendas 360

Metodologia de Cálculo:

Duplicatas a receber = (40 x 40.000) : 360 = 4.444,44


Estoques de mat-prima = 45 x 12.000) : 360 = 1.500,00
Estoques de produtos em elaboração = (15 x 18.000) : 360 = 750,00
Estoques de produtos acabados = (30 x 18.000) : 360 = 1.500,00
Fornecedores = (30 x 12.000) : 360 = 1.000
Obrigações fiscais = (20 x 8.000) : 360 = 444,44
Obrigações trabalhistas = (30 x 4.000) : 360 = 333,33

Prof. Luiz Alberto Mattos 100


Ativo R$ Passivo
Ativo Errático 1.229,17 Passivo Errático
Caixa e Bancos xxx 0,00

Ativo Cíclico 8.194,44 Passivo Cíclico 1.777,77


Duplicatas a Receber 4.444,44 Fornecedores 1.000,00
Estoque de Matérias Primas 1.500,00 Obrigações Fiscais 444,44
Estoque Produtos em Elaboração 750,00 Obrigações Trabalhistas 333,33
Estoque Produtos Acabados 1.500,00

TOTAL ATIVO CIRCULANTE 9.423,61 TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 1.777,77

ATIVO PERMANENTE 0,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 7.645,84

ATIVO TOTAL 9.423,61 PASSIVO TOTAL 9.423,61

CALCULO DAS DISPONIBILIDADES


(CLIENTE + ESTOQUE ) X 0,15 1.229,17

CÁLCULO DO CAPITAL DE GIRO R$


ATVO CIRCULANTE 9.423,61
PASSIVO CIRCULANTE 1.777,77
CAPIAL DE GIRO 7.645,84 Obs. Cálculo do Caixa e
Bancos:
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
ATIVO CÍCLICO 8.194,44
(-) PASSIVO CÍCLICO -1.777,77 15% de 8194,44 = 1.229,27
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO 6.416,67

OBS. O VALOR ACIMA, DE R$ 6,4 MIL REPRESENTA A NECESSIDADE DE CAPITAL


DE GIRO – NCG PARA UM FATURAMENTO DE R$ 40,0 MIL. CASO ELA VENHA A
Prof. Luiz Alberto Mattos 101
DOBRAR O FATURAMENTO PARA R$ 80,0 MIL, TEREMOS:
Necessidade de Capital de Giro, dobrando o faturamento:
Seguindo a mesma mecânica de cálculo anterior:

Caixa e bancos 2.420,83 Fornecedores 2.000,00

Duplicatas a Receber 8.888,89 Salários e Encargos 666,67


Estoque de Prod. Acabados 2.833,33 Obrigações Fiscais 888,90
Est. de Prod. Em Elaboração 1.416,67 (2)Total dos Passivos Cíclicos 3.555.57
Est. De Matérias Primas 3.000,00
(1)Total dos At. Cíclicos 16.138,89 Patr. Líquido ........... 15.004,15
Ativo Total 18.559,72 Passivo Total 18.559,72

Obs. = NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO:


1. COM FATURAMENTO DE R$ 40,O MIL = R$ 6.416,67

2. COM FATURAMENTO DE R$ 80,O MIL = (1) – (2) = R$12.583,32 (dobro)

Obs. = Quanto maior o Faturamento maior será a Necessidade de Capital


de Giro. Onde obtê-lo : (a) Empréstimos de CP; Financiamento de LP; ou
Aporte de Capital.
PROBLEMAS LIGADOS AO DESCOMPASSO DOS PREAZOS

Meses 1 2 3 4 5 ..... 20 21 22 23 24 .... 30 31 32 33 .... 41 42 43 45

Vendas a Prazo 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30

Carteira de Clientes 30 60 90 120 150 170 191 213 236 260 290 321 353 386 416 446 446 476

Entrada de Caixa na Cia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30

Pagamentos Sal/Encar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0

Saídas do Caixa Mínimo 30 27 24 22 20 18 15,9 14 13 12 10 9,4 8,5 7,6 6,9 6,2 5,6 5
ESTUDO DO VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO

E DA TAXA DE RETORNO

● VALOR PRESENTE

●● VALOR FUTURO

●● ● PERPETUIDADE
REPRESENTAÇÃO DO VALOR PRESENTE DE UM FLUXO DE
CAIXA
O VALOR PRESENTE DE UM FLUXO É IGUAL AOS
VALORES FUTUROS DESTE FLUXO, TRAZIDOS A
VALOR PRESENTE, MEDIANTE A UTILIZAÇÃO DE UMA
TAXA DE DESCONTO. Cn
C2
C1
VALORES
C FUTUROS
c, c1 , c2, cn

1 2 3 n TEMPO
VALOR
PRESENTE

VP C C1
.....
VP 1+r 1+r
2

As letras i ou r representam a Taxa de Desconto


VALOR PRESENTEO
O valor presente líquido (VPL), também conhecido
como valor atual líquido (VAL) ou método do valor atual,
é a fórmula matemático-financeira capaz de determinar o
valor presente de pagamentos futuros descontados a uma
taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento
inicial.

Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos


somados a um custo inicial estariam valendo atualmente.

Temos que considerar o conceito de valor do dinheiro no


tempo, pois, exemplificando, R$ 1 milhão hoje não valeriam
R$ 1 milhão daqui a um ano, devido ao custo de
oportunidade se colocar, por exemplo, tal montante de
dinheiro na poupança para render juros.. .
Obs SOBRE A FÓRMULA VALOR PRESENTE

Valor Presente (VP) = Valor do Fluxo Futuro


(1+i)n
(1+i)n = 1+taxa de juros (5,5% = 0,0555), elevado ao número de
períodos (n) transcorridos após o investimento

Ex. do VP do primeiro Fluxo


5,5% ao ano é = a 0,4472% ao mês. Em termos decimais tem-se
0,004472

VP = 250 = 250 = 248,88


(1+0,004472)1 1,00 4472

OBS: O FATOR ( 1 + i)
n é denominado FATOR DE DESCONTO
EXEMPLO DE EXERCÍCIOS
ENVOLVENDO CÁLCULO DO
VALOR PRESENTE
Valor Presente (VP) e Valor Presente Líquido (VPL)
A empresa NPK apresentou para os acionistas um fluxo de caixa
operacional projetado (vide abaixo) para um período de 4 anos. Atualmente
suas dívidas com bancos montam em R$ 2.000. Qual o valor dessa cia.,
COM BASE NOS DIVIDENDOS sem considerar a PERPETUIDADE,
considerando-se uma taxa de desconto de 12% ao ano

5.000
4.000
3.000
2.000

0 1 2 3 4

2.000 / (1,12) = 1.786


3.000 / (1,12)2 = 2.391
4.000 / (1,12)3 = 2.847
5.000 / (1,12)4 = 3.177
Valor presente = 10.201
Valor presente menos as dívidas onerosas = 10.201 – 2.000 = 8.201
Prof. Luiz Alberto Mattos 109
=VPL
Valor Presente (VP) e Valor Presente Líquido (VPL)
A empresa NPK apresentou para os acionistas um fluxo de caixa
operacional projetado (vide abaixo) para um período de 4 anos. Atualmente
suas dívidas com bancos montam em R$ 2.000. Qual o valor dessa cia.,
COM BASE NOS DIVIDENDOS sem considerar a PERPETUIDADE,
considerando-se uma taxa de desconto de 16% ao ano

5.000
4.000
3.000
2.000

0 1 2 3 4

2.000 / (1,16) = 1.724


3.000 / (1,16)2 = 2.229
4.000 / (1,16)3 = 2.562
5.000 / (1,16)4 = 2.716
Valor presente = 9.231
Valor presente menos as dívidas onerosas = 9.231 – 2.000 = 7.231=VPL
Prof. Luiz Alberto Mattos 110
Valor Presente (VP) e Valor Presente Líquido (VPL)
A empresa NPK apresentou para os acionistas um fluxo de caixa operacional
projetado (vide abaixo) para um período de 4 anos. Atualmente suas dívidas
com bancos montam em R$ 2.000. Qual o valor dessa cia., COM BASE NOS
DIVIDENDOS sem considerar a PERPETUIDADE, considerando-se uma
taxa de desconto de 8% ao ano

5.000
4.000
3.000
2.000

0 1 2 3 4

2.000 / (1,08) = 1.851


3.000 / (1,08)2 = 2.572
4.000 / (1,08)3 = 3.175
5.000 / (1,08)4 = 3.675
Valor presente = 11.273
Valor presente menos as dívidas onerosas = 11.273 – 2.000 = 9.273=VPL
Prof. Luiz Alberto Mattos 111
VALORES DA COMPANHIA NPK, SEGUNDO A TAXA DE
DESCONTO UTILIZADA:

TAXA DE 8 % : Valor R$ 9.273 MM

TAXA DE 12 % : Valor R$ 8.201 MM

TAXA DE 16 % : Valor R$ 7.231 MM


Exemplo: Um investimento de R$100M, hoje realizado, gera os fluxos futuros
mostrados abaixo. Esses fluxos possuem valor superior ao custo de
aquisição? Explique
DE ONDE VEM
550 ESSES NÚMEROS ?
450

350

250

T1 T2 T3 T4

T0
1000 Investimento

O investimento tem o valor presente (ou preço de aquisição) em to , de R$


1.000 M. Ao longo dos próximos meses, T1,T2 T3 e T4, oferecerá rendimentos
de: R$ 250,00; R$ 350,00; R$ 450,00; R$ 550,00, respectivamente.
Considerando-se que o custo do dinheiro no período T0 a T4 foi estimado em
5,5% ao ano, pergunta-se: O retorno cobriu o custo de aquisição?
Exemplo Fluxo Caixa Simplificado, que explica a origem dos
números apresentados no fluxo do slide anterior

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL


LUCRO DA ATIVIDADE - EBIT (1) e (2 ) 800 825 849 874
(+) DEPRECIAÇÃO 150 174 215 255
(+ou-) VARIAÇÃO DA N.C.G. (3) -210 630 810 990
(-) I.R. E C.S.S.L -50 -70 -80 -90
(-) INVESTIMENTOS -440 -1209 -1344 -1479
(=) FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL 250 350 450 550

Obs:
1. Números usados de forma aleatória
2. Lucro da Atividade é igual ao EBIT
3. NCG = NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
Prof. Luiz Alberto Mattos 114
Resposta: Valor Gerado é Maior que o Custo de Aquisição
Considerando as Obs. Abaixo.

Retornos (R$) Taxa Desconto Taxa Mensal Cálculo Taxa Retornos (R$) Trazidos
Apresentados (A) 5,5% ao ano Acumulada (B) Mensal Acumul a Valor Presente (A/B)
250 0,447 ao mês 1,00447 1,004472 248,89
350 0,447 ao mês (1,00447)2 1,008963 346,89
450 0,447 ao mês (1,00447)3 1,013475 444,02
550 0,447 ao mês (1,00447)4 1,018007 540,27
Valor Presente=> 1.580,07
Custo de Aquisição 1.000,00

Valor Presente 1.580,07


dos Retornos Gerados

Geração Riqueza 580,07

Obs. Importante: Considerando que a Taxa de Inflação e/ou o Custo de Oportunidade de Investimento teve
taxa inferior a 0,4472% ao mês.

Prof. Luiz Alberto Mattos 115


CALCULE O VALOR PRESENTE DO FLUXO A TAXA DE DESCONTO DE 10%

300 500
200
100

0
1 2 3 4

Qual o VP?
1,1 150
100/1,10 90,909
200 / (1,10)^2 165,29
300/(1,10) ^3 225,39 Resposta: O VP é de R$670,69
0 / (1,10) ^4 0
.-150/(1,10)^5 -93,138
500/(1,10)^6 282,24
Total 670,69
PERPETUIDADE – CONCEITUAÇÃO A SER UTILIZADA
A perpetuidade tem como premissa a continuidade
das operações pela companhia, muito além do último
período objeto de projeção / avaliação.
Formula do valor presente de uma Perpetuidade:

C
VP =
r–g
Onde:

C = Valor do último fluxo de caixa projetado


r = taxa de desconto ou i = taxa de desconto
g = taxa de crescimento (PIB) esperada para os
anos vindouros Prof. Luiz Alberto Mattos 117117
Exemplo de cálculo de uma cia. considerando a perpetuidade
A empresa NPK apresentou para os acionistas um fluxo de caixa operacional
projetado (vide abaixo) para um período de 4 anos. Atualmente suas dívidas com
bancos montam em R$ 2.000. Qual o valor dessa cia. considerando-se uma taxa
de desconto de 8% e uma taxa de crescimento esperado de 3%, a título de
perpetuidade.

6.000
5.000
4.000 2.000+ perpetuidade

0 1 2 3 4
2.000 / (1,12) = 1.786 = valor presente do primeiro fluxo
3.000 / (1,12)2 = 2.391 = valor presente do segundo fluxo
4.000 / (1,12)3 = 2.847 = valor presente do terceiro fluxo
Cálculo da Perpetuidade 5.000/(0,12-0,05)= 5.000/0,07 = 71.428 = Perpetuidade
Valor nominal último fluxo : 5.000 + 71428 = 76.428
Valor presente do último fluxo com a perpetuidade: 76.428/(1,12)4= 48.571
Valor presente de todo o fluxo: 1.786+2.391+2.847+48.571 =55.595
Valor da cia., = Valor presente do fluxo menos as dívidas onerosas =
55.595 – 2.000 = 53.595 <= valor da cia. com base nos dividendos 118
A empresa NPK apresentou para os acionistas um fluxo de caixa operacional
projetado (vide abaixo) para um período de 4 anos. Atualmente suas dívidas com
bancos montam em R$ 2.000. Qual o valor dessa cia.,considerando-se uma taxa
de desconto de 12% e uma taxa de crescimento esperado de 5%, a título de
perpetuidade.
5.000 + Perpetuidade
4.000
3.000
2.000

0 1 2 3 4
2.000 / (1,12) = 1.786 = valor presente do primeiro fluxo
3.000 / (1,12)2 = 2.391 = valor presente do segundo fluxo
4.000 / (1,12)3 = 2.847 = valor presente do terceiro fluxo
Cálculo da Perpetuidade 5.000/(0,12-0,05)= 5.000/0,07 = 71.428 = Perpetuidade
Valor nominal último fluxo : 5.000 + 71428 = 76.428
Valor presente do último fluxo com a perpetuidade: 76.428/(1,12) 4= 48.571
Valor presente de todo o fluxo: 1.786+2.391+2.847+48.571 =55.595
Valor da cia., = Valor presente do fluxo menos as dívidas onerosas =
55.595 – 2.000 = 53.595 <= valor da cia. com base nos dividendos
Um investidor deseja obter uma taxa média de rentabilidade de 10% ao ano
num determinado investimento. Por conta disso lhe foi apresentado o projeto de
uma fábrica de lata, cujo fluxo de dividendos está apresentado abaixo. A partir
dessas informação simplificadas e, apenas com base no valor presente,
pergunta-se: O investidor deve se interessar pela proposta sabendo que terá de
pagar 100 mil?
40.000 45.000
30.000
15.000

Na realidade, como
veremos mais tarde,
-100.000
a Taxa Interna de Retorno
(TIR) desse fluxo é de
15.000 / 1,10 = 13.636
9,69%, inferior ao desejado
30.000 /1,102 = 24.793
pelo investidor,10%
40.000 / 1,103 = 30.052
45.000 /1,104 = 30.735
Valor presente (VP) = 99.216 e o VP Líquido (VPL) = 99.216 -100.000 = - 784
Resposta : não deve ser aceito por ser menor que VP
Prof. Luiz Alberto Mattos 120
Dividendos: principal fonte de rendimento para os acionistas

Prof. Luiz Alberto Mattos 121


Profs. LUIZ ALBERTO MATTOS 121
CUSTO DE CAPITAL, TAXA DE
DESCONTO, NOPLAT E VALOR
ECONÔMICO
Estrutura Simplificada do Cálculo do Custo de Capital

CALCULO DO CUSTO DE CAPITAL Ano1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5


CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO = 18,00% 18,00% 18,00% 18,00% 18,00%
CUSTO DO CAPITAL TERCEIROS = (12%-34%dedução IR) 7,92% 7,92% 7,92% 7,92% 7,92%
PARTICIPAÇÃO CAPITAL PRÓPRIO NO PASS. TOTAL 67,74% 69,96% 71,71% 76,71% 77,81%
PARTICIPAÇÃO CAPITAL TERCEIRO NO PASS. TOTAL 32,26% 30,04% 28,29% 23,29% 22,19%
C.M.P.C. ( 18% x 67,74%) + ( 7,92% x 32,26%) ======> 14,75% 14,97% 15,15% 15,65% 15,76%
C.M.P.C. acumulada (utilizada no cálculo do valor da cia)==> 14,748% 31,928% 51,912% 75,690% 103,384%
C.M.P.C. média 15,26%
Obs. Relevante: custo do capital próprio arbitrado em 18% e
Custo de Capital de Terceiros arbitrado em 12%.
Prof. Luiz Alberto Mattos 123
Exemplo do Cálculo do Valor Da Companhia
NOPAT 353 393 472 885 1.106
(+) NCG inicial 450 540 648 778 1134
(-) NCG final (540) (648) (778) (1134) (1418)
(-) Investimentos -205 -226 -300 0 0
Fluxo de caixa livre (FCF) 58 60 42 528 822
(+) Valor residual ou perpetuidade 0 0 0 0 5.216
Fluxo de caixa após valor residual 58 60 42 528 6.038
Valor do desconto 1,147 1,319 1,519 1,757 2,034
valor presente de cada fluxo 50 45 28 301 2.969
Valor econômico da companhia 3.393
(-) Dívidas onerosas 660
Valor econômico da empresa para acionistas 2.733

Observação sobre o Cálculo do NOPLAT


O NOPLAT é dado pela seguinte fórmula: EBIT menos a taxa do IR.
EBIT 504 561,6 673,9 1264 1579,5
ALÍQUOTA DO IR 30% 30% 30% 30% 30%
NOPLAT 353 393 472 885 1106
Utilização do conceito de Valor Presente

TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR

TIR NORMAL E TIR MODIFICADA

Prof. Luiz Alberto Mattos 125


TIR NORMAL E TIR MODIFICADA

A diferença entre a TIR Normal e a TIR Modificada consiste no


seguinte:

a) Na TIR Normal pressupõe-se que o valor de cada fluxo é


reaplicado a uma única taxa de desconto, o que nem sempre
corresponde a realidade.

a) Na TIR Modificada pressupõe-se que o valor de cada fluxo é


reaplicado a taxa diferente daquela obtida, como por exemplo, a
reaplicação dos fluxos a uma taxa que reflita o custo de
oportunidade de capital da empresa.

a) A TIR modificada sempre será inferior a TIR normal.

Prof. Luiz Alberto Mattos 126


TIR : É a única taxa que torna nulo o VPL.
DEVERÁ SER CALCULADA COM UMA MÁQUINA QUE TENHA FUNÇÕES FINANCERAS, COMO HP
12C
Ex. Qual é a TIR do projeto que apresenta o fluxo abaixo.
210,74
188,16
168 Se a taxa desejada pelo
Investidor for inferior a TIR
o projeto tende a ser
recusado ou refeito em sua
estrutura econômico-
financeira

450 TIR NORMAL

1) - 450 g => PV(CF0) 4) 210,75 g => PMT(CFj)


2) 168 g => PMT(CFj) 5) f => FV(IRR)

3) 188,16 g => PMT(CFj) Resposta: TIR = 12% a.a.


Prof. Luiz Alberto Mattos 128
128
CONFIRMAÇÃO DO CÁLCULO DA TIR
Fluxo Obtido Tx. Desconto Valor Presente
168,00 / (1,12) 150,00

188,16 / (1,12)2 150,00

210,74 / (1,12)3 150,00

Valor Presente do Fluxo ===> 450,00

Valor da Aplicação Feita===> -450,00

Diferença 0
A TIR É A ÚNICA TAXA QUE TORNA O VPL IGUAL A ZERO
Prof. Luiz Alberto Mattos 129
VPL TIR do Investimento TIR do Financiamento

Igual à Taxa de Igual à Taxa de


Igual a 0
mercado mercado
Maior que a Taxa de Menor que a Taxa de
Positivo
mercado mercado
Menor que a Taxa de Maior que a Taxa de
Negativo
mercado mercado

Prof. Luiz Alberto Mattos 130


Cálculo da TIR normal ou NÃO Modificada
3000
1200
800
400

0 1 2 3 4 5

.-1.000 .- 575 TIR Calculada na HP


= 38,75% a.a.

Na TIR NORMAL, todos os valores do


Todo fluxo é aplicado a
fluxo estão aplicados a uma mesma
uma única taxa de
taxa
38,75%

Prof. Luiz Alberto Mattos 131


OBS

Obs. como já mencionado, na TIR NORMAL, todos os valores do


fluxo estão aplicados a uma mesma taxa. Por conta desse
entendimento, podemos trazer as aplicações para Valor Presente
(VP) e levar os rendimentos para Valor Futuro (VF). Vide abaixo

Investimentos Trazidos a Valor Presente (VP)


.-1000 / .(1,38751)^ 0 .= -1000 /1 .= -1000,00
.-575 / .(1,38751)^ 1 .=-575 / 1,38751 . = - 414,41
Valor presente dos Investimentos = .-1414,41

Rendimentos levados para Valor Futuro (VF)


400 .(1,38751)^ 3 .= 400 x 2,67121 .= 1.068,47
800 .(1,38751)^ 2 .= 800 x 1,92518 .= 1.540,14
1200 .(1,38751)^ 1 .= 1200 x 1,38751 .= 1.665,01
3000 .(1,38751)^ 0 .= 3000 x 1 . = 3.000,00
Valor Futuro dos Rendimentos = . 7273,62
Prof. Luiz Alberto Mattos 132
TIR NORMAL OU NÃO MODIFICADA
Por conta do apresentado no quadro anterior podemos
montar um novo fluxo; somente com o valor presente e
valor futuro. A TIR será a mesma do fluxo anterior, pois
anbos estão aplicados a mesma taxa.
VF
7.273,62

1 2 3 4 5

-1414,41
VP

TIR NORMAL OU NÃO MODIFICADA


Prof. Luiz Alberto Mattos
38,751%
133
Estudo da TIR Modificada ou MTIR
CÁLCULO DA TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR MODIFICADA
OBS.

A TIR MODIFICADA OU (MTIR) PRESSUPÕE QUE: (A) OS VALORES


DA COMPANHIA SÃO APLICADOS A UMA DETERMINADA TAXA DE
JUROS, DENOMINDA TAXA DE APLICAÇÃO E; (B) QUE ESTA
MESMA COMPANHIA, QUANDO NECESSITA DE EMPRÉSTIMOS, OS
BANCOS COBRAM UMA TAXA DE JUROS MAIOR QUE A
MENCIONADA ANTERIORMENTE, SENDO ESTA DENOMINADA TAXA
DE CAPTAÇÃO.
CALCULE A TIR MODIFICADA DO FLUXO ABAIXO

3500
1500
900
100

0 1 2 3 4 5

.-1.500 .- 600
OBSERVAÇÃO SOBRE A METODOLOGIA DE CÁLCULO DA TIR
MODIFICADA.

OS INVESTIMENTOS FEITOS (SETAS PARA BAIXO, SÃO


TODOS TRAZIDOS A VALOR PRESENTE (MOMENTO INICIAL)
E, OS INVESTIMENTOS FEITOS, (SETAS PARA CIMA) SÃO
LEVADOS PARA VALOR FUTIRO (ÚLTIMO FLUXO)

EM CADA UM DOS MOVIMENTOS ACIMA DESCRITOS, SÃO


USADAS TAXAS DE JUROS DIFERENTES.
ESTUDO DA TIR MODIFICADA

AS TAXAS DE CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO SÃO DIFERENTES

10%
Dinheiro aplicado no Bancos TAXAS DE
APLICAÇÃO
3000
1200
800
400

0 1 2 3 4 5

.-1.000 .- 575
TAXAS DE Dinheiro tomado aos Bancos
CAPTAÇÃO
(empréstimo)
15%
Em relação a TIR modificada, entende-se que a empresa quer aferir qual é o
seu efetivo retorno, considerando taxas diferenciadas, ou seja: quando ela vai
ao banco captar recurso, paga taxa de 15% a.a.; quando leva recursos para
aplicar, tem remuneração de 10% a.a.. É dentro dessas premissas que ela
que aferir a TIR do investimento. Usando a mesma lógica do exemplo anterior,
temos:

Investimentos Trazidos a Valor Presente (VP)


.-1000 / .(1,38751)^ 0 .= -1000 /1 .= -1000,00
.-575 / .(1,38751)^ 1 .=-575 / 1,38751 . = - 414,41
Valor presente dos Investimentos = .-1414,41

Rendimentos levados para Valor Futuro (VF)


400 .(1,38751)^ 3 .= 400 x 2,67121 .= 1.068,47
800 .(1,38751)^ 2 .= 800 x 1,92518 .= 1.540,14
1200 .(1,38751)^ 1 .= 1200 x 1,38751 .= 1.665,01
3000 .(1,38751)^ 0 .= 3000 x 1 . = 3.000,00
Valor Futuro dos Rendimentos = . 7273,62
Prof. Luiz Alberto Mattos 138
FLUXO DA TIR MODIFICADA
No contexto da TIR modificada, o fluxo passa a ater a seguinte configuração.

VF

5.820,40

0 1 2 3 4 5

-1.500

TIR
VP MODIFICADA 31,15 % ao ano
Como calcular na HP
1) f clx ( para limpar a máquina)
2) -1500 g pv (valor do 1º fluxo)
3) 0 g pmt (valor do segundo fluxo que se repete 4 vezess
4) 4 g fv (número de zeros do fluxo)
5) 5.820,40 (valor do último fluxo) Prof. Luiz Alberto Mattos 139
6) f fv (cálculo da TIR)
Exercícios Propostos:

1.- Qual a importância de se ter um fluxo trazido a


valor presente?

1.O que é perpetuidade?

1.Qual a diferença entre VP e VPL?

1.Para que serve a TIR?

1.Qual a diferença entre TIR e TIRModificada?

1.Como se calcula (ainda que de forma simplificada),


o CMPC? O que ele significa?
Prof. Luiz Alberto Mattos 140
Risco & Retorno
1 - RISCO E RETORNO
Risco e Retorno são as bases sobre o qual se tomam
decisões racionais sobre investimentos. De modo geral,
Risco é uma medida de volatilidade ou de incerteza dos
Retornos.
Obs. Volatilidade é a quantidade de flutuações que
ocorrem com uma série de números ao se desviarem de
uma média representativa. Por exemplo, a média da série
1,2,3 é 2 e a da média 1,3,5 é 3 . A segunda série de números
é considerada mais volátil que a primeira. Quanto maior a
volatilidade, maior o risco.
Retorno: São receitas esperadas ou fluxos de caixa previsto
de qualquer investimento.
MÉDIA = 100
90 100 VARIAÇÃO DE 10

80 120 VARIAÇÃO DE 20

70 130 VARIAÇÃO DE 30
RELAÇÃO ENTRE RISCO E O RETORNO ESPERADORE

LINHA
Y3 RISCO/RETORNO

RETORNO
ESPERADO Y2

Y1

0
X1 X2
RISCO
OBS.
NO CAMPO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, A BUSCA POR FATORES
A IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO

1. RISCOS MACRO:
● TAXA DE JUROS
● OSCILAÇÕES DO CÂMBIO
● TAXA DE INFLAÇÃO
● NORMAS LEGAIS

2. RISCOS OPERACIONAIS:

► CAPACIDADE DE PAGAMENTO DOS CLIENTES E TOMADORES DE RECURsos


► CAPACIDADE DE PRODUÇÃO E NIVEL TECNOLOGICO DOS FORNECEDORes
► CONCENTRAÇÃO EM POUCOS CLIENTES E FORNECEDORES
► CAPACIDADE FINANCEIRA DO MERCADO CONSUMIDOR
► NÍVEL TECNOLÓGICO DO PARQUE INDUSTRIAL E DO SISTEMA DE Distribui.
► OBSOLESCÊNCIA DOS PRODUTOS ( EFEITO SUBSTITIÇÃO POR 3ºS)
► ACESSO A FONTES DE FINANCIAMENTOS
► ENTRADA DE NOVOS CONCORRENTES
► DEPENDÊNCIA DE LIGISLAÇÃO ESPECÍFICA
► INEXISTÊNCIA DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO
► PROFISSIONAIS INCOMPETENTES NO PROCESSO DE GESTÃO
2 - Mensurando o Retorno
Muitas vezes não é possível determinar os futuros retornos do
investimento em determinado projeto. No entanto, em finanças é
teoricamente possível usar aproximações. Isto é, procurar uma
ação de empresa de comportamento semelhante à do projeto
estudado.
Suponha que calculadas as taxas de retorno para os últimos 15
anos, tenha sido encontrado os seguintes resultados:
-Em épocas de recessão a taxa média foi de 10%
-Em tempos normais a taxa média foi de 20%
-Em épocas de crescimento da economia a taxa média foi de 30%
Tendo como base os dados retrospectivos pode-se inferir que a
probabilidade é que o Projeto tenha um retorno entre 10% e 30%.
No entanto, a média real dependerá das condições econômica
futuras.
3 - Cálculo do Retorno Esperado Usando Probabilidade
Continuando com a tentativa de mensurar o retorno, o administrador
financeiro consultou vários especialistas em macroeconomia e houve
concordância de que nos próximos anos havierá as seguintes
probabilidades em relação ao desempenho da economia.
De ocorrer uma recessão = 30%
Do ambiente econômico continuar normal = 40%
De haver um crescimento econômico no pais = 30%

Retorno Esperado é igual ao somatório do Retorno Efetivo (passado) (K)


vezes a probabilidade (P) da ocorrência do evento no futuro. Vide abaixo
CONDIÇÕES ECONÔMICAS RETORNOS
ESPERADAS EFETIVOS (K) PROBABILIDADE (P) KxP

Recessão 10% 0,3 0,03

Normal 20% 0,4 0,08

Expansão 30% 0,3 0,09

Retorno Esperado K => 0,20


4 - Voltando ao Risco

Alguns Conceitos Básicos:


1. As empresas cujos retornos não sofrem alterações significativas
(baixa volatilidade nos retornos) geralmente possuem baixo risco. Ex.
Empresas de energia elétrica
2. Empresas cujos retornos sofrem alterações significativas (alta
volatilidade nos retornos) geralmente possuem altos riscos. Ex.
Empresas de pesquisas, de desenvolvimento de produtos etc
3. O risco é uma função crescente do prazo, ou seja, quanto maior o
tempo que os recursos permanecerem aplicados, maior é o risco
envolvido.
4. Existe um procedimento usual no mercado que é, ao mensurar o
risco total (ou a taxa total a ser cobrada) dividir o risco total em ; (1)
taxa livre de risco e (2) prêmio pelo risco.
Risco Total = Taxa Livre de Risco + Prêmio pelo Risco
A taxa livre de risco é baseada num título do governo de curto prazo
(Ex. LTN) e o Prêmio é a parte acrescentada a taxa livre por conta do
risco a ser assumido.
5 -Medindo o Risco de um Projeto

Uma forma comum de se medir o RISCO de um ativo é calcular os


desvios dos retornos em relação a um retorno médio esperado. Por
se encontrar num contexto de incertezas, a saída é atribuir-se
probabilidades a cada desvio para se obter um único valor
representativo, chamado de VARIÂNCIA. Ao extrair a raiz quadrada
da variância tense o DESVIO PADRÃO.

Onde:
Formula:
N = Número de Observações

T = Períodos de Tempo

K = Retornos reais projetados

K = Retorno Esperado
Desvio
Padrão = 2 Pi = Probabilidade dos Retornos
FORMULA DO DESVIO PADRÃO

Σ ( k - k)Pi
2

T=1

Onde:
N = Número de Observações

T = Períodos de Tempo

K = Retornos reais projetados

K = Retorno Esperado

Pi = Probabilidade dos Retornos


DESVIO PADRÃO
Em Probabilidade e Estatística, o desvio
padrão é a medida mais comum da
dispersão estatística (representado pelo
símbolo sigma,( σ). Ele mostra o quanto
de variação ou "dispersão" existe em
relação à média (ou valor esperado). Um
baixo desvio padrão indica que os dados
tendem a estar próximos da média; um
desvio padrão alto indica que os dados
estão espalhados por uma gama.

Quanto maior for a variação (ou


dispersão) em torno da média, maior
será o risco.
6 -Exercício; dados dos Projetos A e B
PROJETO A
RETORNO
SITUAÇÃO RETORNO PROBABILIDADE PROVÁVEL
PROVÁVEL PROJETADO (K) (P) KxP

PESSIMISTA 100 0,20 20

MAIS PROVÁVEL 333 0,60 200

OTIMISTA 500 0,20 100


1,00 320 <= Retorno Esperado

PROJETO B

RETORNO
SITUAÇÃO RETORNO PROBABILIDADE PROVÁVEL
PROVÁVEL PROJETADO (K) P KxP

PESSIMISTA 80 0,25 20

MAIS PROVÁVEL 300 0,5 150

OTIMISTA 600 0,25 150


1,00 320 <= Retorno Esperado
Resposta : Desvio Padrão Projeto A = 128

i K K (K-K) (K-K)2 Pi (Probabilidade (K-K)2 Pi


1 100 320 -220 48400 0,2 9.680
2 333 320 13 169 0,6 101
3 500 320 180 32400 0,2 6480
16.261 < = Variäncia
Desvio Padrao => 128

A Raiz Quadrada
da Variância é o 16.261 = 128
Desvio Padrão =
Resposta : Desvio Padrão Projeto B = 185

I K K KxK ( K x K)2 P ( K x K)2 x P


1 80 320 (240) 57.600 0,25 14.400

2 300 320 (20) 400 0,50 200

3 600 320 280 78.400 0,25 19.600


Soma

Variância = 34.200

Desvio Padrão = 34.200 = 185


COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
RESPOSTA DO EXERCÍCIO
É a divisão do Desvio Padrão pelo Retorno Esperado
de cada Projeto

Projeto A = 128 / 320 = 0,40 (amplitude de 100 a 500)

Projeto B = 185 / 320 = 0,57 (amplitude de 80 a 600)

Obs. O Projeto que apresenta o MAIOR DESVIO em


relação a Média é o que apresenta MAIOR risco, no
caso o Projeto B (0,57>0,40)

Por conta disso o Projeto A deve ser o escolhido


Observações sobre o Exercício

Os retornos esperados dos Projetos A e B são os


mesmos, ou seja, 320. As dispersões (ou amplitude
dentro do qual os retornos variam), a partir desse valor
esperado, entretanto, são diferentes para cada Projeto. A
amplitude do Projeto A varia de 100 a 500, enquanto a
amplitude do Projeto B varia de 80 a 600. O que isso
significa?
Significa que, como a volatilidade em torno do valor
esperado é menor no Projeto A, que no Projeto B, o seu
risco é menor.
Essa é, precisamente, a maneira de se mensurar o Risco
Específico de cada Projeto, ou seja, quanto para mais
ou para menos os retornos desviam-se dos valores
esperados. A medida que permite mensurar essa
dispersão é chama-se Desvio-Padrão.
r

ESTUDO DO VALOR DE UMA COMPANHIA


PELO MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA
DESCONTADO;

VALUATION

Prof. Luiz Alberto Mattos 157


Observações importantes sobre o Método do Fluxo de Caixa
Descontado:

1.O método tem como premissa básica a projeção do Fluxo de Caixa


Operacional;

1.Para efeito de simplificação, o custo do Custo do Capital Próprio (Cost of


Equity) foi arbitrado em 18% ao ano.

1.A taxa de perpetuidade da companhia foi arbitrada em 4% ao ano.

1.Por esse sistema, o Balanço Patrimonial “fecha”, ou seja, o ativo total “bate”
com o passivo total quando o saldo final do Fluxo de Caixa de cada ano é
levado para o Balanço Patrimonial.

1.Caso o saldo do FC acima mencionado se apresente positivo, ele é somado


ao saldo existe na conta aplicação financeira (no ativo circulante). Caso ele
seja negativo é somado, como se fosse positivo, ao saldo existente na conta “
financiamentos a curto prazo” no passivo circulante.

1.Pelo acima exposto fica também convencionado que, se o saldo de caixa for
negativo, antes de ser levado para financiamento de curto prazo ele deverá ser
deduzido do saldo existente na conta aplicações financeiras. Se continuar
negativo, esse saldo ira para financiamentos de curto prazo.
Prof. Luiz Alberto Mattos 158
O VALOR DE UMA EMPRESA

O ESTUDO VOLTADO PARA IDENTIFICAR O VALOR JUSTO DE UMA


EMPRESA E, CONSEQUENTEMENTE, O PREÇO JUSTO DE SUAS AÇÕES
VIA METODOLOGIA DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO (FCD) É
DENOMINADO DE VALUATION. SUA VANTAGEM EM RELAÇÃO AOS
DEMAIS É QUE ELE CAPTURA EVENTOS QUE IRÃO OCORRER AO
LONGO DOS PRÓXIMOS ANOS PROJETADOS.
A PROPRIA CVM RECONHECE, VIA INSTRUÇÃO Nº 361/02, QUE DAS
POSSIBILIDADES DE SE AVALIAR UMA EMPRESA, O MÉTODO DO FCD É
O MELHOR EXISTENTE.
OS DEMAIS SÃO:
➢ O VALOR PATRIMONIAL DA AÇÃO DO ÚLTIMO BALANÇO
➢ O VALOR DE MERCADO, ORIUNDO DA COTAÇÃO DAS AÇÕES NA
BOLSA
ESTUDO EM SALA DE AULA - VALUATION -
Premissas ou Modelagem dos Eventos Futuros
1) As receitas líquidas terão taxa de crescimento de 25% a.a até 2019, inclusive, depois passando para 30%
2) O CPV representará 40% das receitas líquidas até 2019, inclusive, depois passando para 45%.
3) As despesas operacionais representarão 30% do lucro bruto até 2017, inclusive. Depois passarão para 35%.
4) Os empréstimos de curto e longo prazo pagarão juros de 12% a.a
5) As aplicações financeiras serão remuneradas a taxa de 10% a.a
6) Em 2019 será pago 50% do empréstimo de longo prazo
7) O imposto de renda é pago a alíquota de 30% no ano seguinte ao da provisão
8) A N.C.G. corresponderá a 30% das vendas líquidas até 2019, inclusive, depois passarão para 35%
9) O imobilizado bruto crescerá a uma taxa de 10%, somente até ao ano de 2018, inclusive
10) Em 02/01/2019 a empresa comprará máquinas no valor de 1750 mil e pagará à vista
11) Em 2020 a empresa construirá uma nova sociedade controlada, onde aportará capital de 100 mil
12) A taxa de depreciação, para todo ativo, em cada ano será 10% a.a
13) 25% do lucro líquido será pago como dividendos
14) 75% do lucro líquido será incorporado ao capital
15) O custo do Capital Próprio é de 14% ao ano
16) Custo do capital de terceiros é de 12% mas goza de dedução de 34% no IR
16) A taxa de perpetuidade é de 8%
16) O capital social é formado por 200 ações e se manterá consttante ao longo do tempo
OBS. TODOS OS NÚMEROS DESTE EXERCÍCIO ESTÃO EM R$ MIL

DRE REAL PROJETADO


Períodos 2016 2017 2018 2019 2020
Vendas Líquidas 1600 2000 2500 3125 4063
(-) CPV (560) (800) (1000) (1250) (1828)
Lucro Bruto 1040 1200 1500 1875 2234
(-) Despesas Operacionais (200) (360) (525) (656) (782)
Lucro da Atividade (EBIT) 840 840 975 1219 1452
Receita Financeira 0 5 27 71 0
(-) Despesa Financeira (180) (79) (72) (72) (76)
Lucro antes do IR (LAIR) 660 766 930 1217 1376
(-) Provisão para IR (198) (230) (279) (365) (413)
LUCRO LÍQUIDO 462 536 651 852 963
REAL PROJETADO
BALANÇO PATRIM. 2016 2017 2018 2019 2020
Ativo Circulante 500 867 1456 938 1726
Aplicação financeira 50 267 706 0 304
NCG (1) 450 600 750 938 1422
Ativo Permanente 1850 1830 1807 3134 2811
Investimento em controladas 0 0 0 0 100
Imobilizado Bruto 2050 2255 2481 4231 4231
(-) Depreciação (200) (426) (674) (1097) (1520)
ATIVO TOTAL 2350 2697 3263 4071 4537
Passivo Circulante 419 364 742 911 654
Dividendos 161 134 163 213 241
Empréstimos CP 60 0 0 333 0
Transf. da divida de LP p/ CP 0 0 300 0 0
Imposto de Renda 198 230 279 365 413
Exigível a LP 600 600 300 300 300
Empréstimos LP 600 600 300 300 300
Patrimônio Líquido 1331 1733 2221 2860 3583
Capital Social 1331 1733 2221 2860 3583
PASSIVO TOTAL 2350 2697 3263 4071 4537
Digito verificador 0 0 0 0 0
PROJETADO
FLUXO DE CAIXA 2017 2018 2019 2020
EBIT 840 975 1219 1452
(-) Pagamento do IR e CSLL (198) (230) (279) (365)
(+) Depreciação feita no ano 226 248 423 423
(+) NCG inicial 450 600 750 938
(-) NCG final (600) (750) (938) (1422)
Fluxo de caixa operacional 718 843 1175 1026
(-) Pagamento juros das Empréstimo de CP + LP (79) (72) (72) (76)
(-) Pagamento principal (60) 0 (300) (333)
(+) Receita financeira 5 27 71 0
(-) Pagamento de dividendos (161) (134) (163) (213)
(-) Imobilizado & Investimentos (205) (226) (1750) (100)
Fluxo de caixa gerado (FCG) 217 439 (1039) 304
(-) Se FGV negativo, baixar Aplicação Financ (ano ant) 0 0 706 0
(=) Saldo após baixa da aplicação (SPB) 217 439 (333) 304
CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL - CMPC
CÁLCULO DO CUSTO DE CAPITAL 2017 2018 2019 2020
CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO 14% 14% 14% 14%
CUSTO DO CAPITAL TERCEIROS= 12% x (1-0,34 de IR) 8% 8% 8% 8%
PARTICIPAÇÃO CAPITAL PRÓPRIO 64,3% 68,1% 70,3% 79,0%
PARTICIPAÇÃO CAPITAL TERCEIRO 35,7% 31,9% 29,7% 21,0%
C.M.P.C.= (18% x 66,3%)+(8%x35,7%)=14,4% => 11,8% 12,1% 12,2% 12,7%
C.M.P.C. acumulada 11,8% 25,3% 40,6% 58,5%
C.M.P.C. média 12,2%
CÁLCULO DO VALOR ECONÔMICO DA COMPANHIA
2017 2018 2019 2020
NOPAT ou NOPLAT (**) 588 683 853 1.017
(+) NCG inicial 450 600 750 938
(-) NCG final (600) (750) (938) (1422)
(-) Investimentos -205 -226 -1.750 -100
Fluxo de caixa livre (FCF) 233 307 -1.084 432
(+) Valor residual ou perpetuidade 0 0 0 5.403
Fluxo de caixa após valor residual 233 307 -1.084 5.836
Taxa de Desconto (CAPM Acumulada) 1,118 1,253 1,406 1,585
Valor presente de cada fluxo 208 245 -771 3.682
Valor econômico da companhia (Somatório dos Valores Present.) 3.364
(-) Dívidas onerosas 660
VALOR ECONOMICO DA EMPRESA PARA OS ACIONISTAS 2.704
(/) Número de ações do capital social 200
Preço justo por açãodo capital social 13,52 VPA 6,66
(1) Ativos cíclicos - passivos cíclicos
(2) NOPLAT = NET OPERATIONAL PROFIT LESS ADJUSTED TAXES
(2)NOPLAT= Lucro da Atividade - Taxa do IR+CSSL
Explicação do Cálculo do NOPLAT
Períodos 2017 2018 2019 2020
EBIT 840 975 1219 1452
Tx do IR 30% 30% 30% 30%
Valor IR 252 293 366 436
EBIT- VALOR DO IR 588 683 853 1017 NOPAT
RESPOSTA DO VALUATION:

O VALOR ECONÔMICO DA EMPRESA É DE


R$2.704 (DOIS MILHÕES, SETECENTOS E
QUATRO MIL REAIS) E O PREÇO JUSTO
ATRIBUÍDO A CADA AÇÃO DO CAPITAL
SOCIAL – A LUZ DAS PREMISSAS UTILIZADAS
NAS PROJEÇÕES - É DE É DE R$13,52,
TREZE REAIS E CINQUENTA E DOIS
CENTAVOS.
EXERCÍCIO PARA SALA DE AULA

EXERCÍCIO DISTRIBUÍDO

Prof. Luiz Alberto Mattos 168


Premissas Fornecidas pela Companhia

ESTUDO EM SALA DE PROJEÇÕES EMPRESARIAIS - CORREÇÃO - Prof. Luiz Alberto


Premissas ou Modelagem dos Eventos Futuros
1) As receitas líquidas terão taxa de crescimento de 20% a.a até 2019, inclusive, depois passando para 40%
2) O CPV representará 45% das receitas líquidas até 2019, inclusive, depois passando para 50%.
3) As despesas operacionais representarão 40% do lucro bruto até 2017, inclusive. Depois passarão para 50%.
4) Os empréstimos de curto e longo prazo pagarão juros de 16% a.a
5) As aplicações financeiras serão remuneradas a taxa de 12% a.a
6) Em 2020 será pago 60% do empréstimo de longo prazo
7) O imposto de renda é pago a alíquota de 35% no ano seguinte ao da provisão
8) A N.C.G. corresponderá a 20% das vendas líquidas até 2019, inclusive, depois passarão para 25%
9) O imobilizado bruto crescerá a uma taxa de 12%, somente até 2018, inclusive
10) Em 02/01/2019 a empresa comprará máquinas no valor de 50 mil e pagará à vista
11) Em 2020 a empresa construirá uma nova sociedade controlada, onde aportará capital de 120 mil
12) A taxa de depreciação, para todo ativo, em cada ano será 12% a.a
13) 30% do lucro líquido será pago como dividendos
14) 70% do lucro líquido será incorporado ao capital
15) O custo do Capital Próprio é de 15% ao ano
16) Custo do capital de terceiros é de 13% mas goza de dedução de 34% no IR
16) A taxa de perpetuidade é de 9%
16) O capital social é formado por 400 ações e se manterá consttante ao longo do tempo

Prof. Luiz Alberto Mattos 169


DRE REAL PROJETADO
Períodos 2016 2017 2018 2019 2020
Vendas Líquidas 1600 1920 2304 2765 3871
(-) CPV (560) (864) (1037) (1244) (1935)
Lucro Bruto 1040 1056 1267 1521 1935
(-) Despesas Operacionais (200) (422) (634) (760) (968)
Lucro da Atividade (EBIT) 840 634 634 760 968
Receita Financeira 0 6 31 59 130
(-) Despesa Financeira (180) (106) (96) (96) (96)
Lucro antes do IR (LAIR) 660 534 569 724 1001
(-) Provisão para IR (198) (187) (199) (253) (350)
LUCRO LÍQUIDO 462 347 370 470 651
Prof. Luiz Alberto Mattos 170
REAL PROJETADO
BALANÇO PATRIM. 2016 2017 2018 2019 2020
Ativo Circulante 500 645 955 1634 2135
Aplicação financeira 50 261 495 1081 1168
NCG (1) 450 384 461 553 968
Ativo Permanente 1850 1820 1787 1523 1328
Investimento em controladas 0 0 0 0 120
Imobilizado Bruto 2050 2296 2572 2622 2622
(-) Depreciação (200) (476) (784) (1099) (1413)
ATIVO TOTAL 2350 2465 2743 3156 3463
Passivo Circulante 419 291 310 694 546
Dividendos 161 104 111 141 195
Empréstimos CP 60 0 0 0 0
Transf. da divida de LP p/ CP 0 0 0 300 0
Imposto de Renda 198 187 199 253 350
Exigível a LP 600 600 600 300 300
Empréstimos LP 600 600 600 300 300
Patrimônio Líquido 1331 1574 1833 2162 2618
Capital Social 1331 1574 1833 2162 2618
PASSIVO TOTAL 2350 2465 2743 3156 3463

Prof. Luiz Alberto Mattos 171


PROJETADO
FLUXO DE CAIXA 2017 2018 2019 2020
EBIT 634 634 760 968
(-) Pagamento do IR e CSLL (198) (187) (199) (253)
(+) Depreciação feita no ano 276 309 315 315
(+) NCG inicial 450 384 461 553
(-) NCG final (384) (461) (553) (968)
Fluxo de caixa operacional 777 678 784 614
(-) Pagamento juros das Empréstimo de CP + LP (106) (96) (96) (96)
(-) Pagamento principal (60) 0 0 (300)
(+) Receita financeira 6 31 59 130
(-) Pagamento de dividendos (161) (104) (111) (141)
(-) Imobilizado & Investimentos (246) (276) (50) (120)
Fluxo de caixa gerado (FCG) 211 234 586 87
(-) Se FGV negativo, baixar Aplicação Financ (ano ant) 0 0 0 0
(=) Saldo após baixa da aplicação (SPB) 211 234 586 87
CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL - CMPC
CÁLCULO DO CUSTO DE CAPITAL 2017 2018 2019 2020
CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO 15% 15% 15% 15%
CUSTO DO CAPITAL TERCEIROS= 12% x (1-0,34 de IR) 9% 9% 9% 9%
PARTICIPAÇÃO CAPITAL PRÓPRIO 63,9% 66,8% 68,5% 75,6%
PARTICIPAÇÃO CAPITAL TERCEIRO 36,1% 33,2% 31,5% 24,4%
C.M.P.C.= (18% x 66,3%)+(8%x35,7%)=14,4% => 12,7% 12,9% 13,0% 13,4%
C.M.P.C. acumulada 12,7% 27,2% 43,7% 63,0%
C.M.P.C. média 13,0%
Prof. Luiz Alberto Mattos 173
CÁLCULO DO VALOR ECONÔMICO DA COMPANHIA
2017 2018 2019 2020
NOPAT ou NOPLAT (**) 412 412 494 629
(+) NCG inicial 450 384 461 553
(-) NCG final (384) (461) (553) (968)
(-) Investimentos -246 -276 -50 -120
Fluxo de caixa livre (FCF) 232 60 352 94
(+) Valor residual ou perpetuidade 0 0 0 1.178
Fluxo de caixa após valor residual 232 60 352 1.273
Taxa de Desconto (CAPM Acumulada) 1,127 1,272 1,437 1,630
Valor presente de cada fluxo 206 47 245 781
Valor econômico da companhia (Somatório dos Valores Present.) 1.278
(-) Dívidas onerosas 660
VALOR ECONOMICO DA EMPRESA PARA OS ACIONISTAS 618
(/) Número de ações do capital social 400
Preço justo por açãodo capital social 1,55 VPA 3,33
(1) Ativos cíclicos - passivos cíclicos
(2) NOPLAT = NET OPERATIONAL PROFIT LESS ADJUSTED TAXES
(2)NOPLAT= Lucro da Atividade - Taxa do IR+CSSL
RESPOSTA DO VALUATION

Prof. Luiz Alberto Mattos 175


EVA® - Economic Value Added
Valor Econômico Agregado (VEA ou EVA)

Itens Valores
Imposto de Renda 34%
Custo de capital próprio 13,90%
PL $12.900.000,00

DRE Valores
Vendas $3.800.000,00
CMV -$1.693.600,00
Lucro bruto $2.106.400,00
Despesas com vendas -$294.800,00
Despesas administrativas -$231.400,00
Despesas financeiras -$838.400,00
Receitas financeiras $126.400,00
Lucro antes do IR $868.200,00
Imposto de Renda -$295.188,00
Lucro líquido $573.012,00

Resultado líquido $573.012,00


Custo do capital próprio 13,90%
Patrimônio líquido $12.900.000,00
EVA -$1.220.088,00

Caso os acionistas tivessem aplicado o patrimônio líquido num título de


Renda fixa, receberiam: 0,139 x R$12.900.000 = R$ 1.793.100. Como o lucro
da cia foi de R$ 573.012, eles “perderam” R$ 1.220.088, (R$1.793.110 – R$
573.012) ou seja, não houve agregação de valor para aProf. Luiz Alberto Mattos
companhia. 176
Margem de Contribuição - MC
Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra do preço de
venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor do custo
variável unitário. Esta quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e
do lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio, ou ponto
crítico de vendas (Break-even-point).

“Ela é a diferença entre a receita de venda de uma unidade e a soma dos custos
e despesas variáveis dessa mesma unidade.

Sabendo-se que no preço de venda normal estão embutidos valores que são
considerados como redutores da receita bruta, tais como ICM, PIS, COFINS etc,
define-se MC como a diferença entre a receita líquida e a soma das despesas e
custos variáveis de certo produto, apenas para não se incluir aqueles redutores
da receita bruta como despesa. A M.C. Total é a soma de todas as MCs unitárias
relativas às unidades vendidas” (Martins Eliseu Ad.Fin)

Ele é dado pela fórmula:


(+) Preço Unitário de Venda......................R$.......... = 100%
(-) Custo e Despesas varáveis Unitárias..R$.......... = x%
--------------------------------------------------------------------------------------------------
(=) Margem de Contribuição.....................R$........... = y% (Prof. MCLuizem %)
Alberto Mattos 177
Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio
Dados do Problema

(a)Custos e Despesas Variáveis por Unidade (CDVU) = R$ 22.000,00


(b)Custos e Despesas Fixas por Mês (CDFM)............ = R$ 80.000.000,00
(c)Preço Unitário de Venda (PUV) .................................=R$ 30.000,00

Margem de Contribuição =

Preço unitário de Venda = .................................R$ 30.000,00


(-) Custos e Despesas Variáveis Unitárias = ......R$ 22.000,00
Margem de Contribuição = ............................... R$ 8.000,00

MC em % = .................................... (8.000/30.000) = 0,26666666667

P.E. em Quantidade: CDFM = R$ 80.000.000,00 = 10.000 und. mês


Margem de Contribuição MC R$ 8.0000

Prova: 10.000 u/m x Preço de R$ 30.000 = R$ 300.000.000,00 => Receita T


10.000 u/m x 22.000 = R$ 220.000.000,00 = Custos e desp. variáveis
R$ 80.000,00 = Custo Fixo
Receita – custos = zeroProf. Luiz Alberto Mattos 178
Cálculo da Recita no ponto de equilíbrio

Cálculo do Receita no P.E. usando a Margem de Contribuição em %

R$ 80.000.000,00 / 0,2666667 = R$ 300.000.000,00

Três modos de cálculo do PE

1.CDFM / MC em %= R$ 80.000.000 / 0,2666666666667 = =R$


300.000.000 Receita Total no PE

1.Custo e Despesas Fixas mês/MC = R$ 80.000.000/8000=10.000


unidades

Ou

2.1. Quantidade no PE x Preço = 10.000 x R$ 8.000 = R$ 300.000.000

Obs. A quantidade produzida que exceder ao PE vezes a MC = Lucro Contábil


Prof. Luiz Alberto Mattos 179
Alavancagem Operacional
Pode ser entendido como o “efeito desproporcional entre o
investimento feito numa ponta, a do nível de atividade, e o
resultado obtido na outra, a do lucro.”

Já o Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é a


quantificação desse efeito. Ele é dado pela fórmula:

% de Variação no Lucro
GAO = ---------------------------------------
% de Variação no Volume

Tomemos a seguinte situação de uma empresa


Custos e despesas fixos: R$ 500.000.000
Custos e despesas variáveis R$ 5.000/ a unidade
Preço: R$ 7.000,00 a unidade
Ponto de Equilíbrio Contábil : 250.000 unidades/mês
Capacidade de Produção = 300.000 unid/mês
Qual o lucro contábil? Prof. Luiz Alberto Mattos 180
Resposta

Diferença entre a capacidade de produção (se toda ocupada) menos a


quantidade no ponto de equilíbrio.

1.Cálculo do que excede o PE

Capacidade Ocupada = 300.000 unidades/mês


Quantidade no P.E. = 250.000 unidades/mês
Saldo = 50.000 unidades/mês

2. Cálculo da Margem de Contribuição

(+) Preço Unitário de Venda ....................= R$ 7.000,00


(-) Custos e Despesas Variáveis Unitárias = R$ 5.000,00
Margem de Contribuição ......................... = R$ 2.000,00

Lucro Contábil = 50.000 unidades x R$ 2.000,00 = R$ 100.000.000,00


(representado pela produção que excede o PE vezes a M.C.)

Prof. Luiz Alberto Mattos 181


Continuação do Exercício de GAO

Tomando este mesmo exemplo, qual seria o GAO se o nível de produção


aumentar 40%.

Nesse caso teremos:

Mantendo-se constante os demais parâmetros e passando a capacidade


de produção de 300.000 unidades, para 420.000 unidades (aumento de
40%, teremos:

MC = R$ 7.000,00 – R$ 5.000,00 = R$ 2.000,00


P.E. = R$500.000.00,000 / 2.000,00 = 250.000 unidades
Produção acima do PE = 420.000 – 250.000 = 170.000
Lucro = 170.000 x R$ 2.000,00 = R$ 340.000.000,00 (contra R$100M)

Aumento no Lucro = 240%


GAO = ----------------------------------------- = 6 ( para cada 1% de aumento no
Aumento na produção = 40% volume de atividade, haverá
um incremento de 6% no
lucro)
Prof. Luiz Alberto Mattos 182
Alavancagem Financeira
1. – Acionista subscreve todo o capital social

Sendo Dado os seguintes Valores

Receita Líquida 1.000.000,00


CPV 600.000,00

Lucro Bruto 400.000,00

Despesas venda 120.000,00


Despesas Administrativa 200.000,00

Lucro 80.000,00

Giro = ...........200.000 Patrimônio Líquido ; 500.000


Imobilizado = 300.000

Retorno Sobre Ativo = Lucro da Atividade / Ativo Total

Retorno Sobre Patrimônio = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido


Prof. Luiz Alberto Mattos 183
Alavancagem Financeira
Retornos sobre: (a) Patr. Liquido; (b) retorno sobre Ativo

(a) Lucro Liq / Patrimônio Líquido = 80 / 500 = 16%

(b) Lucro da Atividade (EBIT) / Ativo Total = 80 / 500 = 16%

Vamos ver como a empresa se comporta se tomar um empréstimo de


R$ 250.000 a taxa de 10% a.a.

2. Acionista subscreve metade do capital e financia o restante

Giro = ...........200.000 Patrimônio Líquido 250.000


Imobilizado = 300.000 Exigível = 250.000
Ativo Total = 500.000 Passivo Total = 500.000

Prof. Luiz Alberto Mattos 184


Considerando que o custo do empréstimo foi de 10%, teremos na DRE

Lucro Antes das Despesas Financiras = 80.000


Desp. Financeiras ( 250.000 x 0,10 = ( 25.000)
Lucro Líquido = 55.000

RSPL ou Lucratividade: Lucro Liquido / patrimônio Liq = 55.000/250.000= 0,22

RSA ou EBIT / Ativo Total = 80.000 / 500.000 = 0,16

RSPL 0,22
GAF= ---------- = --------- = 1,17 => (1,17 – 1 )*100 = 17%
RSA 0,16

O retorno para os acionistas é 17% maior que a taxa gerada pelos ativos

Prof. Luiz Alberto Mattos 185


Considerando que o custo do empréstimo fosse de 17% teríamos na DRE

Lucro Antes das Despesas Financiras = 80.000


Desp. Financeiras ( 250.000 x 0,10 = (42.500) => 17% de R$250.000
Lucro Líquido = 37.000

RSPL ou Lucratividade: Lucro Liquido / patrimônio Liq = 37.000/250.000= 0,15

RSA ou EBIT / Ativo Total = 80.000 / 500.000 = 0,16

RSPL 0,15
GAF= ---------- = --------- = 0,93 => (0,93 -1)*100 = - 7,0%
RSA 0,16

O retorno para os acionistas é menos 7% maior que a taxa gerada pelos ativos

Prof. Luiz Alberto Mattos 186


FIM DO CURSO

BOAS PROVAS

Prof. Luiz Alberto Mattos 187

You might also like