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SÃO PAULO
2017
ALEX RENAN PEREIRA DE LIMA – RA 913120694
CLAUDINEI APARECIDO DE SOUSA – RA 913106104
DIEGO CÉSAR ALBINO DE PIERI – RA 913104968
ÉRIC IAN DE LAMORTE – RA 913110587
FILIPE DE SOUZA ROMÃO – RA 913122104
SÃO PAULO
2017
AGRADECIMENTOS
O aço sempre contribuiu muito na construção civil, mas no Brasil, foi sempre mais
utilizado como assistente, usado principalmente para resistir aos esforços de tração,
ficando escondido dentro do concreto. Cada vez mais, o aço tem deixado o papel de
assistente para desempenhar o papel de protagonista, modificando o cenário
brasileiro dando as construções vantagens estéticas e técnicas. O uso das
estruturas de aço só não é maior por uma questão cultural e falta de tradição de
usuários e investidores. Uma confusão cultural ao comparar a estrutura de aço com
a estrutura de concreto armado é contrapor somente o preço do material deixando
de se analisar o ganho global. O objetivo desse trabalho é apresentar os
dimensionamentos de um prédio em estrutura de aço e em concreto armado no
mesmo edifício, com a intenção de comparar: tempo de execução, peso, consumo e
preço. Esses parâmetros impactam no ganho global da obra e serão coletados
através de relatórios dos dimensionamentos no programa Cypecad e pesquisas.
Realizamos também buscas sobre as vantagens e desvantagens de ambos
materiais para termos uma conclusão mais extensa sobre este tema. O trabalho
trata-se de um assunto muito significativo e atual na construção civil. Queremos
chamar atenção dos profissionais da área e nos aprofundar nesse assunto.
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Página
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................11
1.1 OBJETIVOS.................................................................................................12
1.1.1 Geral............................................................................................................12
1.1.2 Específico....................................................................................................12
1.2 JUSTIFICATIVA...........................................................................................13
2 REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................15
2.1 AÇO..............................................................................................................15
2.1.1 O uso da estrutura de aço nas construções brasileiras........................16
2.1.2 Vantagens....................................................................................................22
2.1.3 Desvantagens.............................................................................................24
2.1.4 Propriedades do Aço.................................................................................25
2.1.5 Tipos de Aço Estrutural.............................................................................26
2.1.6 Tipos de Perfis Metálicos..........................................................................26
2.1.6.1 Perfis Laminados.....................................................................................26
2.1.6.2 Perfis Soldados........................................................................................32
2.1.6.3 Perfis Conformados a Frio.......................................................................34
2.1.7 Tipos de Conexões Metálicas...................................................................34
2.1.7.1 Conexões parafusadas............................................................................34
2.1.7.2 Conexões Soldadas.................................................................................35
2.1.7.3 Conexões Flexíveis e Rígidas.................................................................36
2.2 CONCRETO ARMADO................................................................................39
2.2.1 Vantagens....................................................................................................42
2.2.2 Desvantagens.............................................................................................43
3 SISTEMAS ESTRUTURAIS METÁLICOS..................................................44
3.1 PILARES......................................................................................................44
3.2 FLAMBAGEM..............................................................................................44
3.3 VIGAS..........................................................................................................45
4 CARGAS SOLICITANTES EM EDIFÍCIOS.................................................47
4.1 CARGAS PERMANENTES.........................................................................47
4.2 CARGAS ACIDENTAIS...............................................................................47
4.3 CARGAS DEVIDAS AO VENTO.................................................................47
5 METODOLOGIA..........................................................................................48
5.1 MÉTODOS EMPREGADOS........................................................................48
5.1.1 Software para dimensionamento das Estruturas...................................50
5.1.2 Definição das estruturas...........................................................................50
5.1.3 Abordagem dos custos.............................................................................51
5.1.4 Procedimentos para coleta de dados......................................................51
5.1.5 Procedimentos de pesquisa.....................................................................51
5.2 PRÉ - DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA METÁLICA.....................52
5.2.1 Verificação de Conformidade na Estrutura Metálica..............................53
5.2.2 Propostas técnicas para solução dos problemas apontados...............54
5.3 DIMENSIONAMENTO DA EDIFICAÇÃO EM ESTRUTURA METÁLICA. .56
5.3.1 Quantitativo de materiais..........................................................................57
5.4 DIMENSIONAMENTO DO CONCRETO ARMADO....................................57
6 ANÁLISE DOS RESULTADOS...................................................................58
6.1 ORÇAMENTO DA ESTRUTURA METÁLICA.............................................58
6.1.1 TOTAL DE BARRAS (Cobertura, Subsolo, Térreo,Superior).................58
6.1.2 Orçamento...................................................................................................58
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................62
11
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Geral
1.1.2 Específico
1.2 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 AÇO
O aço é uma liga metálica composta principalmente por: ferro e
pequenas quantidade de carbono (entre 0,008% e 2,11%). O que diferencia o ferro
fundido do aço, é o seu teor de carbono, o ferro fundido tem porcentagens de
carbono maiores que 2,11 %. O carbono e outros elementos químicos funcionam,
prevenindo o deslocamento dos átomos de ferro. Como o ferro fundido tem maior
porcentagem de carbono, ele é menos maleável que o aço. A ductibilidade do aço
permite que ele seja facilmente deformável por forja, laminação e extrusão,
CHIAVERINI (1986).
Por ser um material industrializado, obtido sob rígido controle de
qualidade, as características da liga metálica são certas e confiáveis. Com isso, os
coeficientes de segurança utilizados no cálculo estrutural podem ser mais baixos. O
aço ainda apresenta a interessante característica de ter, aproximadamente, a
mesma resistência à tração e à compressão, BANDEIRA (2008).
O aço é um material composto utilizado em praticamente todos os setores
construtivos, porém vem se destacando em construções industriais e comerciais,
devido a praticidade e facilidade de seu manuseio, evitando perdas, garantindo
qualidade e eficiência na montagem, BELLEI (2010).
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/544161567450280928/
16
Fonte: http://blogdaengenharia.com/utilizacao-do-aco-na-construcao-civil/
Fonte: https://existearquiteturanoceu.blogspot.com.br/2015/05/viaduto-santa-efigenia.html
veículos. Outro fator que impossibilitava o uso de concreto armado era a fundação,
que exigia uma escavação de 18 m abaixo da rua Riachuelo, para depois fazer as
sapatas. O movimento de terra colocaria em risco o prédio ao lado, com risco de
desmoronamento, a construção de muro de arrimo e escoramentos era altamente
inviável devido ao preço. Esses desafios foram superados com o uso de aço
estrutural no prédio , ANDRADE (2017).
Fonte: http://engenhariacivilunidavi.blogspot.com.br/2015/04/primeiro-edificio-em-estrutura-
metalica.html
só crescer, mas também ser vedados com outros materiais, como o vidro
industrializado, permitindo a entrada da luz, e alterando substancialmente os
espaços arquitetônicos construídos. Um exemplo disto é o Escritório Central da CSN
- Companhia Siderúrgica Nacional, Volta Redonda - RJ , BORSATO (2009).
Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1673876
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Juscelino_Kubitschek
Fonte: http://wwwo.metalica.com.br/ipel-fabrica-de-pinceis-e-embalagens
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/15.087/5361
22
2.1.2 Vantagens
2.1.3 Desvantagens
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgkcIAH/estruturas-metalicas
Fonte: http://www.engineeringtoolbox.com/steel-angles-d_1322.html
Sendo:
h - Aba
s - Espessura da aba
28
Fonte: http://www.engineeringtoolbox.com/steel-angles-unequal-legs-d
_1325.htm
Sendo:
h - Aba maior
w - Aba menor
s - Espessura da aba
Figura 12 – Perfil I e H
29
Fonte: http://www.deltaacos.com.br/produtos/perfil-laminados/perfil-h-laminada-astm-a572
Sendo:
d - Altura externa do perfil
d' - Altura livre da alma
h - Altura interna
bf - Largura da mesa
tf - Espessura da mesa
tw - Espessura da alma
R - Raio da concordância
Figura 13 – Perfil T
30
Fonte: http://www.archiexpo.com/pt/prod/montanstahl/product-94744-998535.html0
Sendo:
bf - Largura da aba
tf - Espessura da aba
tw - Largura da alma
d - Altura externa do perfil
y - Distância da linha neutra
k - Espessura da mesa + Raio da concordância
Fonte: http://www.efunda.com/math/areas/RolledSteelChannels.cfm
Sendo:
d - Altura do perfil
bf - Largura da aba
tf - Espessura da mesa
Cx - Distância da linha neutra
tw - Largura da alma
Figura 15 – Perfil Z
32
Fonte: https://portuguese.alibaba.com/product-detail
Sendo:
h - Altura do perfil
a - Aba maior
b - Aba menor
t - Espessura da alma
Fonte: http://perfilsoldado.com.br/perfis-soldados-vigas-soldadas-catalogo-tabelas-serie-vs-cvs-cs-
vsm-ps-i-h-t-caixao/
Sendo:
d = Altura do perfil
bf = Largura da mesa
tw = Espessura da alma
tf = Espessura da mesa
ec = Espessura do cordão de solda
Os parafusos são formados pela cabeça, pelo fuste e pela rosca. São
identificados pelo diâmetro nominal, mas a resistência à tração é função do diâmetro
efetivo. As conexões parafusadas são classificadas pela forma de transmissão dos
esforços aos parafusos, como ligação à tração, à força cortante e aos esforços
combinados de ambas, DIAS (2006).
Figura 18 – Parafuso
35
Figura 20 – Entalhe
36
Barras Lisas
Barras lisas Barras Nervuradas
40
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAVEIAI/estudo-aderencia
-aco-concreto-pilares-mistos-preenchidos?part=2
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/15.087/5361
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/15.087/5361
2.2.1 Vantagens
42
2.2.2 Desvantagens
3.1 PILARES
3.2 FLAMBAGEM
Além dos pilares, pode ocorrer flambagem lateral nas vigas metálicas de
seção I e não continuamente travadas. Com uma carga transversal distribuída ou
concentrada a viga flete causando compressão na mesa superior e tração na
inferior, mas como a alma é esbelta nas vigas ela tende a flambar por flexão, porém,
a mesa inferior impede o movimento livre da mesa superior resultando na torção da
seção junto com a flexão lateral.
3.3 VIGAS
Vigas de alma cheia: são formadas por duas mesas interligadas por uma
alma, adequadas para resistir a flexão, compressão e tração. Os perfis mais
utilizados são I laminados, I soldados e U estruturais formados a frio.
Vigas alveolares: são obtidas a partir dos perfis I por recorte longitudinal
das almas na forma de ameias com posterior deslocamento e soldagem. Elas
terão maior altura que o perfil original, mas consideravelmente mais leves.
direta é efetuada por soldagem, então essas treliças são, na verdade, pórticos
com conexões rígidas cujas barras resistem a esforços de flexão, mas são
chamadas assim devido a sua forma.
Vigas Vierendeel: são vigas compostas de barras em formas de quadro
unidas por ligações rígidas e resistem a forças normais, cortantes e fletoras.
São usadas para solucionar a necessidade de grandes vãos livres, o que
resulta em uma altura de viga igual a distancia entre os pavimentos da
estrutura.
5 METODOLOGIA
Todos os termos, que fugirem ao escopo do tema deste trabalho, mas que
são necessários para que se tenha maior compreensão do tema, serão indicadas
nas referências bibliográficas.
52
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58
Com a relação dos perfis metálicos das vigas e pilares, a estrutura foi orçada
através do valor do quilo do perfil laminado I, obtido na tabela xxxx, cujo valor é 3,61
R$/kg de acordo com os orçamentos passados pelas empresas X, Y e Z (anexo x).
Então, foi calculado o custo de cada viga e pilar em relação ao seu comprimento,
através da multiplicação da massa nominal (kg/m) pelo comprimento de projeto da
barra e pelo preço do quilo (3,61). O Quadro X discrimina a quantidade de barras de
cada perfil com os custos, assim como o custo total da estrutura metálica. {Perfil
Comprimento(m) Massa Nominal (kg/m) Custo(R$/unid) Quantidade Custo Total(R$)}
6.1.2 Orçamento
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLEI, Ildony H.; PINHO Fernando O.; PINHO, Mauro, O. Edifícios de Múltiplos
andares em aço. 2. ed. São Paulo: Editora Pini, 2008.
BELLEI, Ildony H.; PINHO Fernando O.; PINHO, Mauro, O. Edifícios Industriais
em aço: Projeto e Cálculo. 6. ed. São Paulo: Editora Pini, 2010.
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica. 2 ed. São Paulo: McGraw Hill, 1996.
D'AVILA, Heloisa. Por que construir (ou não) com aço. [S.l.]: Pini, 2003. Disponível
em < http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/80/artigo287283-1.aspx > Acesso em:
23. mar. 2017.
DIAS, Luís Andrade de Mattos. Edificações de aço no Brasil. 1.ed. São Paulo:
Editora Zigurate, 1993.
PALMA, Giovano. Estruturas Metálicas. [S.l.]: Ebah, 2017. Disponível em: <
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgkcIAH/estruturas-metalicas > Acesso em:
15. set. 2017.
ZENDRON, Décio. Aço na construção civil. [S.l.]: Ebah, 2017. Disponível em: <
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA8vQAJ/aco-na-construcao-civil > Acesso
em: 26. abr. 2017.