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SUMÁRIO
Introdução.................................................................................................3
Prisão e Medidas Cautelares..........................................................................4
Prisões Cautelares..................................................................................... 13
Aspectos Formais...................................................................................... 41
Resumo.................................................................................................... 56
Questões de Concurso................................................................................ 61
Gabarito................................................................................................... 75
Gabarito Comentado.................................................................................. 76
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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL
Prisão e Medidas Cautelares
Prof. Douglas de Araújo Vargas
Introdução
Você sabia que 40% dos presos em nosso país, segundo um levantamento re-
alizado em 2015, eram presos provisórios, detidos sob a égide de alguma prisão
cautelar?
Aliás, você sabe explicar o conceito de uma prisão cautelar, e qual a sua diferen-
Se você não sabe, não se preocupe! Estamos prestes a nos tornar verdadeiros
experts nesse assunto. Então, vamos em frente, adentrar na nossa aula sobre pri-
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conceito importante, o qual é a base para um bom entendimento de todo este ca-
Nesse sentido, veja que a medida cautelar é um gênero, que abrange di-
outras medidas cautelares podem ser tão ou mais eficientes do que a prisão.
de prisão.
parecem só falar desse instituto todos os dias. Todo cidadão conhece o que vem a
Entretanto, para nós, concurseiros(as), esse conceito não basta. Nosso objetivo
é tratar do assunto de um ponto de vista jurídico, não sendo suficiente saber ape-
nas que alguém que comete um determinado ilícito penal pode ser preso – precisa-
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O primeiro passo para isso é entender que a prisão se divide em duas espécies:
A prisão processual tem natureza de medida cautelar. A prisão pena, por sua vez,
em 2011, a prisão passou a ser considerada a última das medidas (ultima ratio) à
qual o Judiciário deverá recorrer como medida cautelar em nosso sistema jurídico,
devendo o julgador buscar uma solução menos gravosa para a situação do acusa-
penal condenatória.
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• Que a prisão possui duas modalidades, uma delas cautelar e a outra de efe-
prisão. No entanto, o que interessa realmente não é prazo cumprido por ele até o
momento (afinal de contas, sua pena poderá exceder esse prazo de um ano) – o
interessante é notar que João Cláudio está preso de forma cautelar, e não
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a exceção, e a decretação de prisão cautelar, por sua vez, se torna verdadeira ex-
ceção da exceção.
pressupostos de uma prisão cautelar? Estes serão os assuntos dos nossos próximos
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observan-
do-se a:
I – necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal
e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais;
II – adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pes-
soais do indiciado ou acusado.
lares são bastante parecidos com os requisitos para a decretação da prisão preven-
tiva. Por ora, no entanto, fica o conselho do professor: leia e releia o artigo acima,
excepcional (como já observado, a regra é que o processo penal tramite sem pri-
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Além disso, outro ponto importante para sua prova é a seguinte jurisprudência:
Ou seja, em casos nos quais se torne possível decretar tanto medidas cautelares
não se deve decretar a prisão, por se tratar de medida mais gravosa (a ser utilizada
que existem requisitos para uma prisão preventiva, deve também ser de-
A Turma asseverou que a prisão seria a medida acauteladora mais grave no proces-
so penal, a desafiar o direito fundamental da presunção de inocência, razão pela qual
somente deveria ser decretada quando absolutamente necessária. Ela somente se
legitimaria em situações nas quais fosse o único meio eficiente para preservar
os valores jurídicos que a lei penal visa a proteger, segundo o art. 312 do CPP.
Outro conceito que você precisa conhecer, ainda nesse contexto, é o de fungibi-
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telar, precisamos saber a quem cabe a sua decretação. Nesse sentido, observe que
compete apenas ao juiz decretar medidas cautelares (ou seja, as cautelares ema-
pode decretar medida cautelar no âmbito do inquérito policial, pois tal afirmação
não é verdadeira! O que a autoridade policial pode fazer é representar por uma
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Chama-se de inaudita altera parte a atuação do juiz sem a oitiva da parte con-
trária (ou seja, o juiz prolata uma determinada decisão sem ouvir ambas as partes
no processo).
Os examinadores costumam sempre cobrar esse assunto, afirmando que o de-
ferimento de medidas cautelares sempre requer a oitiva de ambas as partes. Muito
cuidado, pois isso não é verdade!
Excepcionalmente, medidas cautelares podem, sim, ser concedidas inaudita al-
tera parte, conforme prevê o art. 282 do CPP, nos casos de urgência ou perigo de
ineficácia da medida:
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cautelares, vamos passar para o próximo tópico de nossa aula: as medidas cau-
medidas cautelares (ou seja, as prisões cautelares), vamos primeiro falar das ou-
Tendo em vista que tais medidas têm preferência em relação à privação de li-
Este trecho de nosso estudo será bastante simples: o foco está apenas em conhe-
cer o artigo 319 do CPP e as medidas cautelares diversas da prisão nele previstas.
III – proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias
relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante
IV – proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou
necessária para a investigação ou instrução;
V – recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado
ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
VI – suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica
ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações
penais;
VII – internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência
ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art.
26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
VIII – fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do
processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada
à ordem judicial;
IX – monitoração eletrônica. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011)
§ 4º A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título,
podendo ser cumulada com outras medidas cautelares.
lei, por um único motivo: a letra da lei costuma cair demais em prova quando es-
lho é te mostrar os trechos da lei seca que são importantes para sua prova.
Por isso, peço que você não me leve a mal quando te oriento a ler um determi-
nado artigo do CPP, ok? Dito isso... leia e releia o artigo acima!
assim. O único outro ponto fundamental que você precisa conhecer é o seguinte:
juiz não pode decretar medidas cautelares que ele próprio elaborar ou entender
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Fiança
A fiança é um tópico que merece um estudo um pouco mais detalhado. Mas, por
(inciso IX).
Conforme estudamos até agora, você já aprendeu que a prisão cautelar (decre-
tada antes do fim do processo) é aplicada apenas em último caso. O juiz deverá,
se essas medidas forem idôneas para salvaguardar o bem jurídico que está em risco.
Você já sabe o rol taxativo de medidas que podem ser decretadas, e também
conhecer o regramento para quando essas medidas não são eficazes – que se ma-
terializa na forma do último recurso que pode ser utilizado de forma cautelar pelo
Prisões Cautelares
to. O processo penal está em curso, bens jurídicos estão em risco, e as medidas
cautelares do art. 319 não são suficientes para que o Estado ofereça uma tutela
adequada no caso concreto. Não resta outra alternativa senão privar o acusado
Existem duas principais hipóteses legais que permitem essa privação de liberda-
Prisão Temporária
sual (investigativa).
mente, no entanto, tal definição seria um erro. Investigações realizadas por outros
prisão temporária.
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você acaba de verificar acima. Entretanto, existe uma peculiaridade importante que
dos no inciso III. Uma vez que estamos diante de um dos crimes listados em tal dis-
policial OU o indiciado não deve possuir residência fixa ou não fornecer elementos
É muito importante ler e reler o rol de delitos para os quais é cabível a prisão
temporária. Além disso, especial atenção para a alínea p do inciso III (crimes pre-
Seguindo em frente, o próximo ponto a ser observado é que a lei fixa um pra-
zo exato para a duração da prisão temporária – o que não ocorre com a prisão
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da au-
toridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
são temporária é de 30 dias, prorrogável por mais 30, por previsão expres-
Veja, caro(a) aluno(a), que o prazo previsto na lei é MÁXIMO (ou seja, o julga-
dor pode decretar a prisão temporária por um prazo INFERIOR a cinco dias, mas
nunca SUPERIOR).
Alguns atos processuais podem ser realizados pelo julgador, de ofício (sem pro-
Prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo julgador. Essa observação
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a prisão preventiva.
Prisão Preventiva
A prisão preventiva não possui uma lei específica que a regule. A maior parte
das informações sobre essa modalidade de prisão cautelar está prevista no próprio
Logo de cara já nos deparamos com a primeira grande diferença entre a prisão
na fase processual).
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Além disso, veja a segunda diferença marcante: a prisão preventiva pode ser
rimento do MP.
Não existe decretação de prisão preventiva de ofício pelo magistrado durante a fase
de investigação!
turalmente). Além disso, após a reforma de 2011 que ocorreu no CPP, até mesmo
Além disso, observe que tanto o querelante (ação penal privada) quanto o as-
a notícia sobre a prisão que já durava mais de um ano? Pois então. Este é um ex-
celente exemplo para ilustrar outra diferença marcante entre a prisão temporária e
a prisão preventiva:
Com isso, a preventiva deve ser mantida enquanto for necessário – ou seja,
cautelares, segundo o qual a duração da prisão cautelar deve ser analisada sob
Requisitos da Preventiva
temporária – e que a prisão preventiva não possui uma lei própria, sendo regida
Devemos, dessa forma, passar para o próximo artigo relevante do Código, que
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação
da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descum-
primento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares
(art. 282, § 4º).
Em primeiro lugar, note que o legislador determinou dois requisitos gerais: que
dor deve analisar se qualquer uma das cinco hipóteses acima estão presentes. Se
Em hipótese alguma a doutrina aceita a justificativa que a prisão preventiva foi de-
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Prisão e Medidas Cautelares
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STJ, a saber:
Informativo n. 431/STF
Para o Min. Relator, as condições pessoais favoráveis não têm o condão de, por si
sós, garantir a revogação da prisão preventiva, se há nos autos elementos hábeis
a recomendar a manutenção da custódia.
do art. 312 estiverem presentes, tal medida cautelar pode ser decretada sem pro-
blema algum!
Agora imagine que um mês após a decretação dessa medida, o réu seja flagrado
para que seja decretada a prisão preventiva. Deverá ser realizada uma análise
regular do art. 312 do CPP, comprovando-se que os demais requisitos para a pre-
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Ainda seguindo essa linha de raciocínio, faço a você, caro(a) aluno(a), a seguin-
te pergunta:
Além do art. 312 do CPP, existe mais algum requisito para a decretação
da prisão preventiva?
mente no art. 313 do CPP – que é a próxima norma que devemos abordar. Vejamos
o texto da lei:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência;
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida so-
bre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para
esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identi-
ficação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
Esse rol é mais um daqueles que você precisa ler e reler. Não tem como correr
disso. Não é qualquer crime – nem qualquer acusado – que estará sujeito à decre-
tação da prisão preventiva, e você precisa saber diferenciar os casos (o que só pode
creto, primeiro faça a análise sob o prisma do art. 312 (veja se estão presentes os
tâncias legitimadoras do art. 313. Se estiver tudo certo, bingo! Você estará diante
Informativo n. 523/STJ
É ilegal manter a prisão provisória do acusado nos casos em que o início do cumprimen-
to da pena se dará, previsivelmente, em regime menos rigoroso que o fechado.
primento de sua pena em regime semiaberto ou aberto, não é lícito mantê-lo preso
sendo tratado de uma forma mais gravosa antes de ser condenado do que após sua
Informativo n. 560/STJ
É lícito manter a prisão preventiva quando da sentença condenatória RECORRÍVEL que
determine o regime SEMIABERTO para o cumprimento da pena – desde que persistam
os motivos que inicialmente justificaram a decretação da preventiva – e que o cum-
primento da cautelar seja realizado de modo adequado ao regime semiaberto.
so, quando houver dúvida sobre a identidade civil deste ou quando ele não fornecer
a decisão judicial.
330 do CP).
não poderá ser decretada. Tal hipótese é bastante coerente: não poderá ser de-
nos autos de que o fato foi praticado sob uma excludente de ilicitude!
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas
provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos
incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940
– Código Penal.
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Tanto a injusta agressão perpetrada pela quadrilha bem como a reação do po-
licial ficaram gravadas por câmeras de segurança, cujo conteúdo foi devidamente
Como existe prova nos autos de que o agente praticou o fato (ou seja, o homi-
cídio de seus agressores) sob o manto de uma excludente de ilicitude (no exemplo
do autor!
Fundamentação
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre
motivada.
Mesmo que o magistrado faça uma fundamentação breve, veja que é absolu-
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Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar
a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem ra-
zões que a justifiquem.
O brocardo jurídico acima pode ser traduzido como “estando assim as coisas” ou
Tal locução manifesta a chamada Teoria da Imprevisão, que trata de casos ex-
cepcionais nos quais é possível que um determinado pacto seja alterado de acordo
Nesse sentido, dizemos que a prisão preventiva, por seu caráter provisório, se
submete à clausula rebus sic stantibus – posto que a validade da prisão preventiva
tes que muitos alunos costumam confundir na hora da prova e que merecem es-
pecial destaque. Trata-se dos remédios adequados em face de cada tipo de prisão.
a liberdade provisória.
Então muito cuidado para não confundir essa nomenclatura – pois estamos fa-
deve ser relaxada. Se a prisão preventiva for legal, mas se tornar desnecessária,
Prisão Domiciliar
A prisão preventiva, por sua vez, tem uma espécie derivada, que foi incluída no
Muito cuidado neste ponto, pois prisão domiciliar não se confunde com a medi-
momentos do dia, visto que sua liberdade ficará restrita apenas durante a noite e
em dias de folga.
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Além disso, note que a prisão domiciliar é uma espécie da prisão preventiva,
não sendo considerada uma nova modalidade de prisão cautelar, como ensina Aury
Lopes Júnior.
Vejamos:
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente
for:
I – maior de 80 (oitenta) anos;
II – extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III – imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade
ou com deficiência;
IV – gestante;
V – mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VI – homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze)
anos de idade incompletos.
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabe-
lecidos neste artigo.
Sobre o rol do art. 318, eu não preciso nem falar, certo? Ler e reler.
Note que aqui o magistrado não vai decretar a prisão domiciliar diretamente. Ele
seja cumprida em regime domiciliar. E é justamente por esse motivo que a doutrina
Avançando um pouco mais sobre este tema, a doutrina diz que as hipóteses de
idônea dos requisitos do art. 318 (conforme o CPP expressa através do parágrafo
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Essa é uma questão um pouco polêmica, mas totalmente digna de menção. Veja
que a letra da lei diz o seguinte: “PODERÁ o juiz substituir a prisão preventiva pela
Veja que o termo “poderá” deixa clara a ideia de que a concessão de prisão
domiciliar é uma faculdade do magistrado. Então, para a sua prova, via de regra,
você irá considerar que tal concessão não é um direito subjetivo do acusado.
entendem que as hipóteses legais são tão restritas que deveriam ser consideradas
Informativo n. 789/STF
A Constituição assegura às presidiárias condições para que possam permanecer com
seus filhos durante o período da amamentação e enfatiza a proteção à maternidade e à
infância. Com base nessa orientação, a Segunda Turma concedeu a ordem em “habeas
corpus” para revogar a prisão preventiva decretada. Na espécie, a paciente fora presa
em flagrante pela suposta prática do delito descrito no art. 33 da Lei n. 11.343/2006.
Grávida de sete meses, ela fora recolhida a uma penitenciária desprovida de estrutura
física para acolhimento de presas nessa condição. A Turma reputou que a prisão provi-
sória decretada em desfavor da paciente não atendera aos requisitos do art. 312 do CPP,
especialmente no que diz respeito à indicação de elementos concretos que, ao momento
da decretação, fossem imediatamente incidentes a ponto de justificar a constrição. As-
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severou, ainda, que não se poderia olvidar que a paciente estaria em estágio avançado
de gravidez [CPP: “Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar
quando o agente for: ... IV – gestante a partir do 7º (sétimo) mês de gravidez ou sendo
esta de alto risco”].
STF reconheceu o direito de uma presidiária a ter convertida a sua prisão preven-
ventiva em domiciliar não era mera faculdade do juiz – e sim um direito subjetivo
Informativo n. 831/STF
O Marco Legal da Primeira Infância (Lei n. 13.257/2016), ao alterar as hipóteses auto-
rizativas da concessão de prisão domiciliar, permite que o juiz substitua a prisão pre-
ventiva pela domiciliar quando o agente for gestante ou mulher com filho até 12 anos
de idade incompletos (CPP, art. 318, IV e V). Com base nessa orientação, a Segunda
Turma superou a restrição fundada no Enunciado 691 da Súmula do STF e concedeu, de
ofício, a ordem em “habeas corpus” para determinar a referida substituição. No caso, a
paciente, presa preventivamente pela prática do crime de tráfico ilícito de drogas com
envolvimento de adolescente, dera à luz enquanto se encontrava encarcerada. A impe-
tração alegava que, pelo princípio da dignidade da pessoa humana, a criança e a mãe
têm o direito de permanecerem juntas em ambiente que não lhes cause danos. Ressal-
tava, ainda, que a paciente possui condições favoráveis, tais como primariedade, bons
antecedentes e idade inferior a 21 anos.
são preventiva por prisão domiciliar, também baseada no direito da mãe e da crian-
que o estudo da letra da lei ainda é um dos fundamentos mais importantes para
fins de prova – visto que a maioria das bancas costuma se manter bem alinhada ao
cujo cumprimento deve ser iniciado após o trânsito em julgado da sentença pe-
nal condenatória.
seu cumprimento está relacionado com a mudança do processo para a sua fase
de execução.
e que, por força dessa presunção de inocência, temos duas consequências básicas:
existe a possibilidade de que este fique solto por anos e anos após perpetrar uma
leva tempo, o que acabava causando uma demora excessiva na formação da coisa
julgada, o que, por sua vez, resultava em uma enorme demora na conclusão da
prestação jurisdicional.
da pena já seja iniciado – mesmo que o acusado ainda possa recorrer ao STJ e ao
STF. Além do mais, o STF ainda considera que tal execução provisória não viola o
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Liberdade Provisória
LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade
provisória, com ou sem fiança;
você se lembre que a liberdade provisória não pode ser utilizada como argu-
DESNECESSÁRIAS.
liberdade provisória!
Veja que o preso não necessitará pedir que sua prisão seja relaxada, haja vista
que a causa de pedir para este segundo instituto é a ilegalidade da prisão à qual
hipotética acima.
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em uma dessas duas modalidades. Entretanto, via de regra, deve ser concedida a
falamos anteriormente.
Delitos Inafiançáveis
Veja, caro(a) aluno(a), que a liberdade provisória pode ser concedida de duas
rismo);
3) racismo.
vedação ofende a individualização da pena, motivo pelo qual mesmo os delitos ina-
697/STF, a saber:
Súmula n. 697/STF
A proibição de liberdade provisória nos processos por crimes hediondos não veda o re-
laxamento da prisão processual por excesso de prazo.
prisões em flagrante que forem consideradas ilegais, mesmo que os crimes hedion-
Já sabemos que a liberdade provisória pode ser concedida sem fiança ou com
A fiança é um recurso que tem por objetivo, ao mesmo tempo, garantir a li-
Arbitragem de Fiança
do CPP, em infrações penais cuja pena máxima não seja superior a 4 anos, a auto-
Delegado de polícia só pode arbitrar fiança durante o IP, em infrações penais cuja
Valores
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes
limites:
I – de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena
privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos;
II – de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa
de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.
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Art. 326. Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a na-
tureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as
circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das
custas do processo, até final julgamento.
1. Tanto o juiz quanto o delegado de polícia, nos casos em que lhes couber, têm
2. Da mesma forma, a doutrina entende que tanto o juiz quanto a autoridade po-
que sua fiança seja válida. Caso ele não cumpra com tais condições, dizemos que
1. comparecer perante a autoridade todas as vezes que for intimado para atos do
3. não se ausentar por mais de 8 dias sem comunicar à autoridade o local onde
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É chato decorar isso aí, né? Eu sei disso. Mas faz parte. Sempre que você estiver
sua prova!
Já falamos sobre a liberdade provisória de uma forma geral, mas ainda não
ser concedida pelo juiz, seja de ofício ou por provocação das partes, e
2. Quando o acusado for pobre e não puder arcar com o valor da fiança.
Nesses casos, conforme já observamos, o valor da fiança não poderá ser exi-
ou réu.
tanciado).
ao indivíduo que pratique o art. 28 do diploma legal (porte de drogas para uso
Fiscalização da Prisão
legislação vigente.
Acontece que a prisão processual, por sua vez, deve ser tão ou mais fiscalizada
que a prisão pena, devendo ser acompanhada pelo juiz quanto à sua legalidade e
CF/1988 faz menção à fiscalização da prisão pelo juiz, nos termos do inciso LXV do
art. 5º:
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Você já aprendeu, em nossa aula, os institutos adequados para tratar das pri-
sões ilegais. Também já sabe como se deve lidar com uma prisão cautelar lícita que
Em primeiro lugar, é notório que toda prisão deve ser comunicada ao juiz, para
Em segundo lugar, é muito importante observar que o juiz que deixa de relaxar
uma prisão ilegal da qual foi comunicado estará praticando o delito de abuso de
gal, caso em que deverá relaxá-la se confirmar alguma ilegalidade. Nesse sentido,
a doutrina entende ainda que o magistrado não poderá fixar nenhuma medida cau-
pelo qual o magistrado não irá relaxá-la, mas irá decretar a liberdade provisória do
prisão e a sua necessidade e adequação, bem como a diferença entre revogar uma
prisão desnecessária e relaxar uma prisão ilegal. Fique muito atento(a) a essa ter-
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Aspectos Formais
Prezado(a) aluno(a), a essa altura você já está fera na parte teórica que envolve
Além disso, já conhece os remédios para a prisão ilegal, os institutos que envol-
O problema é que, até agora, nós não tratamos de uma parte muito interessan-
des previstas na legislação processual? O que pode e o que não pode ser feito? É
Requisitos Básicos
Em primeiro lugar, é importante ressaltar o que quase todo mundo já sabe: fora
os casos de flagrante delito, uma prisão só pode ser realizada por ordem
Horários
Em qual hora do dia pode ser realizada uma prisão? É óbvio que a prisão em fla-
grante delito pode ser realizada a qualquer momento (seja do dia ou da noite), afi-
nal de contas, o poder público deve atuar para cessar a conduta delitiva do agente.
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ções. Em regra, se o agente público se deparar com um indivíduo para o qual existe
Uma guarnição da polícia militar está realizando rondas por uma determinada
transitando por via pública. Se o indivíduo estivesse em sua casa, teríamos a apli-
o envia para a polícia civil que, no exercício da atividade de polícia judiciária, deve
dar cumprimento a tal medida. E, nesses casos, via de regra, a polícia tentará lo-
calizar o endereço no qual reside o indivíduo – ato em que deverão ser respeitados
poderá ser cumprido durante o dia, período o qual a doutrina entende como aque-
será cumprido.
Veja que, ao envolver o domicílio onde habita o indivíduo que deverá ser condu-
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residência, por exemplo, pode usar de todos os meios necessários para cessar a
que o preso provisório deverá ficar separado dos presos que já tiverem sido con-
denados!
Ainda sobre este mesmo assunto, militar preso em flagrante de crime mili-
tar não deve ser conduzido ao cárcere comum – e sim ser recolhido ao quartel da
Prisão em Flagrante
sem entrar em detalhes ou no conceito doutrinário deste instituto. Tudo o que você
sabe, por enquanto, é que a prisão em flagrante dispensa ordem judicial. Mas va-
O conceito acima é uma das mais conhecidas definições sobre o que é uma pri-
No rol do art. 302 temos as situações em que iremos considerar que um indi-
víduo está em flagrante delito (motivo pelo qual pode ser preso sem uma ordem
judicial).
Veja como a narrativa do art. 302 está perfeitamente alinhada com o conceito
Competência
Agora que você já sabe um conceito mais completo sobre a prisão em flagrante,
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
“Espera aí, professor! Então quer dizer que eu, que ainda nem passei
flagrante delito?”
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em flagrante delito à autoridade competente (se quiser fazê-lo). É claro que a lei
não impõe o dever de agir ao cidadão comum – até porque, muitas vezes, o cida-
dão não dispõe dos meios para subjugar o infrator, e a lei não pode exigir que um
No entanto, já no caso das autoridades policiais e seus agentes, veja que a lei
delito. Dessa forma, dizemos que os policiais têm o chamado poder-dever de agir
Ainda sobre esse assunto, é importante saber que a doutrina faz a diferenciação
Flagrante Facultativo
bombeiros militar!
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Essa observação parece básica, mas é importante, pois membros das guardas
Além disso, caso os agentes públicos citados acima estejam de férias, licenças
ou mesmo de folga, é pacífico na doutrina que estes devem ser tratados como um
flagrante delito.
Outro ponto que pode influenciar na atuação das autoridades policiais é a ques-
tão da natureza da ação penal do delito. Sabemos que a regra são os delitos de
ação penal pública incondicionada, na qual o Estado tem o dever de agir sem ne-
ação penal privada, pode a autoridade policial e seus agentes atuarem para efetivar
apenas a apreensão física do autor do delito. Após isso, a lavratura do auto de pri-
Este ponto é bem simples, mas também costuma ser alvo dos examinadores. A
também costumam ser objeto de prova. Vamos a um rápido esquema para faci-
litar os estudos:
Além do rol do art. 302, temos ainda algumas outras modalidades importantes
induz o indivíduo a cometer uma infração penal, para que possa efetuar sua prisão.
Tal tipo de flagrante é considerado como crime impossível pelo STF, conforme
Súmula n. 145/STF
Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua
consumação.
sistema de vigilância composto por seguranças ou por câmeras não torna impossí-
O flagrante forjado, por sua vez, também chamado de flagrante urdido, ma-
é que no flagrante forjado sequer há uma conduta por parte do indivíduo que será
preso. Exemplo clássico é o do indivíduo que é preso pelo tráfico de drogas que
foram colocadas em seu carro por um agente da autoridade policial, por exemplo.
Esse tipo de flagrante possui previsão em algumas leis, como na Lei de Drogas
grante e suas formalidades. O primeiro passo é ler os artigos 304 e 305 do CPP:
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Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e co-
lherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega
do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao
interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva
suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade
mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e
prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o
for, enviará os autos à autoridade que o seja.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante;
mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que ha-
jam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto
de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua
leitura na presença deste.
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
(Incluído pela Lei n. 13.257, de 2016)
Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela au-
toridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.
Ambos os artigos são dignos de leitura e releitura, pois, como de praxe, costu-
mam ser objeto de prova. Além disso, reforço os seguintes pontos como de especial
importância:
autoridade policial.
Regras Especiais
Muito embora a regra geral seja de que qualquer pessoa pode ser presa quando
encontrada em flagrante delito, existem certos indivíduos que possuem uma condi-
ção especial ou um cargo que lhes proporciona regras especiais para sua prisão
em flagrante.
Neste tópico vamos listar esses indivíduos e as circunstâncias em que não serão
infracional.
flagrante.
3. Advocacia Pública Federal: membros da AGU não poderão ser presos por
inafiançáveis.
Obs.: caso não se encontre no exercício da profissão, o advogado pode ser preso
regularmente, entretanto, ainda lhe resta o direito de que sua prisão seja
comunicada à OAB.
em até 24h para o PGJ ou PGR (a depender se são membros do MP dos Estados
ou da União);
ritório nacional, enquanto estiverem a serviço de seu país de origem. Isso não
significa, é claro, que os diplomatas podem cometer crimes, e sim que não se-
rão processados no Brasil, mas em seu país de origem, por força da chamada
Convenção de Viena.
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à persecução penal em nosso país, ou não pode ser submetido à prisão em flagran-
te por outro motivo, o que acontece se a polícia se deparar com ele enquanto este
Tal diferenciação é muito importante, pois seria absurdo que tais prerrogativas
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Súmula n. 397/STF
O poder de polícia da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em caso de crime
cometido nas suas dependências, compreende, consoante o regimento, a prisão em
flagrante do acusado e a realização do inquérito.
Não há muito o que elaborar, visto que o texto visa apenas garantir que a com-
ções policiais em caso de crime praticado em suas dependências. Essa Súmula cos-
tuma ser cobrada em sua literalidade, então é mais uma da série “para ler e reler”.
Por fim, devemos fazer a leitura dos artigos 306, 307 e 308, que também são
recorrentes em provas:
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pes-
soa por ele indicada.
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao
juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome
de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assina-
da pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.
Art. 307. Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra esta, no
exercício de suas funções, constarão do auto a narração deste fato, a voz de prisão, as
declarações que fizer o preso e os depoimentos das testemunhas, sendo tudo assinado
pela autoridade, pelo preso e pelas testemunhas e remetido imediatamente ao juiz a
quem couber tomar conhecimento do fato delituoso, se não o for a autoridade que hou-
ver presidido o auto.
Art. 308. Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso
será logo apresentado à do lugar mais próximo.
Mais uma vez, reforço a importância de dominar esses artigos. Entra ano e sai
mudando uma palavra ou um termo para te induzir em erro. Então o negócio real-
Por experiência, recomendo principalmente que você foque nas diferenças entre
Segundo o STJ, se a comunicação da prisão à família do preso ou pessoa por ele in-
dicada ocorrer de forma tardia, tal irregularidade não contaminará o auto de prisão
ser contadas a partir da prisão material do indivíduo (ou seja, quando este efe-
lavratura do APF.
para o resumo!
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RESUMO
Prisão:
Prisão Pena:
meter o indivíduo, cuja culpa já está formada além de qualquer dúvida razo-
Prisão Cautelar:
ções penais.
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minado ato processual por outro (sem que haja prejuízo para a outra parte).
distante.
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mica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática
de infrações penais.
• Monitoração eletrônica.
Prisões Cautelares:
• Prisão Temporária:
• Prisão Preventiva:
suficiente de autoria.
cautelares.
provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previs-
liberdade provisória.
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Liberdade Provisória:
• Previsão CF/1998: art. 5º, LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela man-
Fiança:
Prisão em Flagrante:
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QUESTÕES DE CONCURSO
b) Ninguém poderá ser preso senão em flagrante ou por ordem escrita e funda-
legal emanada, a não apresentação do mandado obsta a prisão, que deverá ser
relaxada, se executada.
c) Para seu devido cumprimento, o mandado original expedido pela autoridade ju-
diciária deve ser apresentado durante a diligência, sendo vedada a sua reprodução.
armados (art. 157, § 2°, I e II). Logo ao saírem do local, em poucos minutos, a
polícia chega ao recinto e passa à perseguição dos criminosos, que são presos em
pécie. O delegado arbitra fiança a X, mas não para Y, por este ser reincidente. Em
preventiva, pois cabíveis medidas alternativas, sendo, desde logo, imposta a obri-
te, este não poderia se recusar a arbitrar fiança para Y, em virtude da reincidência.
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b) A prisão em flagrante delito dos agentes foi ilegal, eis que a situação não confi-
culpabilidade.
c) crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a dois
anos.
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d) crime que envolve violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, ado-
lescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das
quatro anos.
afirmar que
rio e do Ministério Público para apreciação dos pedidos de prisão temporária, nas
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inciso III, o rol de crimes para os quais é cabível a decretação da prisão temporária
c) o crime de estelionato.
to. Só pode haver prisão temporária de alguém suspeito de ser autor ou partícipe
de algum daqueles crimes do rol taxativo, e quando for imprescindível para a inves-
tigação. O fumus commissi delicti está previsto no art. 1º, inciso III, exigindo que
tiver sido oferecida a denúncia, não pode ser decretada ou subsistir a prisão tem-
porária.
c) É prisão cautelar cujos prazos máximos de duração estão previstos na lei. Fin-
dos tais prazos, o imputado deve ser imediatamente posto em liberdade, sob pena
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privativa de liberdade.
provisória com qualquer das medidas cautelares diversas da prisão, desde que não
sentes seus requisitos e desde que tenha entendido não serem suficientes as me-
a Defensoria Pública é
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designado por seu superior imediato, lavrará o auto, depois de prestado o compro-
misso legal.
cessar a habitualidade.
de prisão em flagrante.
afirmar que
prévio.
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que passava pelo local, foi acionada por populares que presenciaram o roubo e
um cidadão com a arma do crime e com vários objetos roubados, sendo este ainda
petente.
trado, logo depois, com a arma e objetos que faziam presumir ser ele autor da
infração.
e) O investigador deverá acionar a Polícia Militar, pois somente esta poderá efetuar
a prisão em flagrante.
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necessidade.
b) dez dias, prorrogáveis por igual período, desde que autorizada pelo juiz do caso.
e) quinze dias, prorrogáveis por até trinta dias, se necessário, a critério do juiz
do caso.
ou com deficiência.
b) gestante a partir do sétimo mês de gestação ou se sua gravidez for de alto risco.
c) homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até doze anos
de idade incompletos.
tendendo como sendo aquela que não decorre de sentença penal condenatória,
b) O período de prisão cautelar não pode ser considerado para fins de cumprimen-
to da pena definitiva.
a) caso a infração que lhe foi atribuída fosse permanente, “A” poderia ter sido pre-
e) “A” pode ter sido preso em flagrante somente pelas autoridades policiais e seus
agentes.
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d) pode ser decretada para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver sus-
e) pode ser decretada por conveniência da instrução criminal, quando houver pro-
soa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.
c) A fiança poderá ser reduzida, mas não dispensada, de acordo com a situação
econômica do preso.
d) O juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for
maior de 70 anos.
21. (FCC/TJ-PE/JUIZ) José, que responde a processo pela prática do delito de rou-
c) caso o juiz revogue a prisão preventiva, não pode ele mesmo de novo decretá-la
dias.
e) a prisão preventiva pode ter sido decretada pelo juiz no curso da ação penal a
requerimento do assistente.
b) dada a urgência, o Juiz pode ter decidido sem ter ouvido previamente o Minis-
diferido.
c) José pode estar sendo investigado pela prática de homicídio doloso simples.
mandado judicial.
a) poderá ser prorrogada quantas vezes forem necessárias, desde que a prisão
b) o preso somente pode ser posto em liberdade mediante alvará de soltura expe-
penal.
ridade policial.
d) pelo delegado de polícia responsável pelo caso, pelo prazo máximo de cinco
dias.
criminal, formulada pelo réu através de pessoas a ele ligadas, pode ensejar a prisão
b) temporária do acusado.
e) administrativa do acusado.
que o réu tinha residência e emprego certos e bons antecedentes, o juiz revogou
ção criminal.
b) não poderá voltar a decretar a prisão preventiva, porque a prisão anterior foi
revogada.
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verem se alterado.
de instrução.
temporária, preenchidos os demais requisitos legais, poderá vir a ser decretada nos
a) qualquer do povo deverá prender quem quer que seja encontrado em flagrante
delito.
b) o juiz não pode decretar novamente prisão preventiva contra o mesmo inves-
tigado, caso já tenha revogado prisão preventiva anterior, ainda que sobrevenha
quérito policial, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir
a) dez dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada ne-
cessidade.
necessidade.
necessidade.
minal.
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GABARITO
1. d 16. c
2. c 17. a
3. c 18. a
4. d 19. e
5. b 20. b
6. b 21. e
7. e 22. c
8. d 23. e
9. d 24. a
10. a 25. c
11. e 26. a
12. b 27. a
13. d 28. c
14. a 29. b
15. a 30. c
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GABARITO COMENTADO
b) Ninguém poderá ser preso senão em flagrante ou por ordem escrita e funda-
legal emanada, a não apresentação do mandado obsta a prisão, que deverá ser
relaxada, se executada.
c) Para seu devido cumprimento, o mandado original expedido pela autoridade ju-
diciária deve ser apresentado durante a diligência, sendo vedada a sua reprodução.
Letra d.
do CPP).
armados (art. 157, § 2°, I e II). Logo ao saírem do local, em poucos minutos, a
polícia chega ao recinto e passa à perseguição dos criminosos, que são presos em
pécie. O delegado arbitra fiança a X, mas não para Y, por este ser reincidente. Em
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preventiva, pois cabíveis medidas alternativas, sendo, desde logo, imposta a obri-
ciante, este não poderia se recusar a arbitrar fiança para Y, em virtude da reinci-
dência.
b) A prisão em flagrante delito dos agentes foi ilegal, eis que a situação não confi-
Letra c.
d) Errada. Não há que se falar em prisão preventiva como regra – a prisão preven-
previstos no CPP!
nesse caso.
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culpabilidade.
Letra c.
c) crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a dois
anos.
d) crime que envolve violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, ado-
lescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das
e) crime culposo punido com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro
anos.
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Letra d.
A questão cobra o teor do art. 313, inciso III, do CPP, a saber: “Será admitida a
afirmar que
rio e do Ministério Público para apreciação dos pedidos de prisão temporária, nas
Letra b.
Letra b.
Não tem segredo! Conforme preconiza o art. 312 do CPP, a prisão preventiva po-
derá ser decretada quando houver prova da existência do crime e indício suficiente
de autoria.
inciso III, o rol de crimes para os quais é cabível a decretação da prisão temporária
c) o crime de estelionato.
Letra e.
Veja como é importante estudar o rol de crimes para os quais é cabível a decretação
crimes contra o sistema financeiro (alínea o, inciso III, art. 1º da lei em comento).
to. Só pode haver prisão temporária de alguém suspeito de ser autor ou partícipe
de algum daqueles crimes do rol taxativo, e quando for imprescindível para a inves-
tigação. O fumus commissi delicti está previsto no art. 1º, inciso III, exigindo que
tiver sido oferecida a denúncia, não pode ser decretada ou subsistir a prisão tem-
porária.
c) É prisão cautelar cujos prazos máximos de duração estão previstos na lei. Fin-
dos tais prazos, o imputado deve ser imediatamente posto em liberdade, sob pena
Letra d.
observamos em nossa aula, o juiz não pode decretar a prisão temporária de ofício.
Simples assim!
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privativa de liberdade.
provisória com qualquer das medidas cautelares diversas da prisão, desde que não
sentes seus requisitos e desde que tenha entendido não serem suficientes as me-
Letra d.
a Defensoria Pública é
Letra a.
designado por seu superior imediato, lavrará o auto, depois de prestado o compro-
misso legal.
cessar a habitualidade.
de prisão em flagrante.
Letra e.
A resposta para essa questão está na literalidade do art. 306 do CPP, segundo o
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afirmar que
prévio.
Letra b.
Conforme estudamos, a prisão pode ser realizada, via de regra, a qualquer mo-
mento (qualquer dia e hora), desde que sejam respeitadas as garantias de inviola-
bilidade de domicílio.
que passava pelo local, foi acionada por populares que presenciaram o roubo e
um cidadão com a arma do crime e com vários objetos roubados, sendo este ainda
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petente.
trado, logo depois, com a arma e objetos que faziam presumir ser ele autor da
infração.
e) O investigador deverá acionar a Polícia Militar, pois somente esta poderá efetuar
a prisão em flagrante.
Letra d.
Questão simples. Autor encontrado logo depois, com arma e objetos que faziam
presumir ser ele o autor da infração, está sim em flagrante delito, na modalidade
Letra a.
É claro que a prisão preventiva deve ser decretada pelo juiz – seja de ofício, por
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necessidade.
b) dez dias, prorrogáveis por igual período, desde que autorizada pelo juiz do caso.
e) quinze dias, prorrogáveis por até trinta dias, se necessário, a critério do juiz do
caso.
Letra a.
ou com deficiência.
b) gestante a partir do sétimo mês de gestação ou se sua gravidez for de alto risco.
c) homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até doze anos
de idade incompletos.
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Letra c.
Segundo o art. 318 do CPP, é possível a substituição de prisão preventiva por do-
miciliar no caso de homem que é o único responsável pelos cuidados do filho de até
tendendo como sendo aquela que não decorre de sentença penal condenatória,
b) O período de prisão cautelar não pode ser considerado para fins de cumprimen-
to da pena definitiva.
Letra a.
prazo. A primeira possui prazo definido em lei, o qual se exaure e resulta na libe-
ração do sujeito que a ela foi submetido. Já a prisão preventiva não possui prazo
fixado em lei, motivo pelo qual irá perdurar até que ocorra sua revogação. Dessa
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a) caso a infração que lhe foi atribuída fosse permanente, “A” poderia ter sido pre-
e) “A” pode ter sido preso em flagrante somente pelas autoridades policiais e seus
agentes.
Letra a.
Segundo preconiza o art. 303 do CPP, entende-se o agente em flagrante delito, nas
d) pode ser decretada para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver sus-
e) pode ser decretada por conveniência da instrução criminal, quando houver pro-
Letra e.
desde que exista prova de materialidade e indícios suficientes de autoria (art. 312
do CPP).
soa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.
c) A fiança poderá ser reduzida, mas não dispensada, de acordo com a situação
econômica do preso.
d) O juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for
maior de 70 anos.
Letra b.
Conforme determina o art. 313, inciso III, será admitida a decretação de prisão
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21. (FCC/TJ-PE/JUIZ) José, que responde a processo pela prática do delito de rou-
c) caso o juiz revogue a prisão preventiva, não pode ele mesmo de novo decretá-la
d) José pode ter ficado regularmente preso temporariamente por 60 (sessenta) dias.
e) a prisão preventiva pode ter sido decretada pelo juiz no curso da ação penal a
requerimento do assistente.
Letra e.
para requerer a prisão preventiva, que pode sim ser decretada pelo juiz no curso
da ação penal.
b) dada a urgência, o Juiz pode ter decidido sem ter ouvido previamente o Minis-
diferido.
c) José pode estar sendo investigado pela prática de homicídio doloso simples.
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mandado judicial.
Letra c.
pelo juiz a pedido da autoridade policial. Nesse sentido, integra o rol taxativo de
crimes para os quais é cabível a prisão temporária o homicídio doloso simples (in-
a) poderá ser prorrogada quantas vezes forem necessárias, desde que a prisão
b) o preso somente pode ser posto em liberdade mediante alvará de soltura expe-
penal.
Letra e.
Segundo determina tal norma, o juiz poderá sim, de ofício, determinar que o preso
lhe seja apresentado, muito embora ele não possa determinar sua prisão temporá-
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ridade policial.
d) pelo delegado de polícia responsável pelo caso, pelo prazo máximo de cinco
dias.
Letra a.
O homicídio qualificado é delito hediondo, motivo pelo qual sua prisão temporária
tem a duração maior do que a regra: 30 dias, prorrogáveis por mais 30!
criminal, formulada pelo réu através de pessoas a ele ligadas, pode ensejar a prisão
b) temporária do acusado.
e) administrativa do acusado.
Letra c.
Ameaçar testemunhas é uma conduta que pode sim prejudicar a instrução criminal,
de modo que tal ação pode ensejar a decretação da prisão preventiva do autor, com
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que o réu tinha residência e emprego certos e bons antecedentes, o juiz revogou
ção criminal.
b) não poderá voltar a decretar a prisão preventiva, porque a prisão anterior foi
revogada.
verem se alterado.
de instrução.
Letra a.
ízo para a instrução criminal, de forma que é perfeitamente possível que seja de-
cretada nova prisão preventiva para este, com o fito de resguardar a conveniência
da instrução criminal.
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temporária, preenchidos os demais requisitos legais, poderá vir a ser decretada nos
Letra a.
Outra questão simples, basta conhecer o rol taxativo da Lei de Prisões Temporárias.
a) qualquer do povo deverá prender quem quer que seja encontrado em flagrante
delito.
b) o juiz não pode decretar novamente prisão preventiva contra o mesmo inves-
tigado, caso já tenha revogado prisão preventiva anterior, ainda que sobrevenha
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quérito policial, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir
Letra c.
d) Errada. Deve haver ainda os demais pressupostos dos artigos 312 e 313 do CPP!
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Letra b.
rária. Como você já está cansado(a) de saber, a regra é que a prisão temporária
minal.
Letra c.
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