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O Orientador:
____________________
Eng.º. Francisco Napolés
UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA
FACULDADE DE ENGENHÁRIA E NOVAS TECNOLÓGIAS
CURSO : ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E TELECOMUNICAÇÕES
Outubro de 2018
DEDICATÓRIA
Este trabalho é dedicado ao meu pai: António Francísco João, minha mãe: Sebastiana
Ferreira Ambrósio e a minha Tia: Madalena Francísco que durante toda minha trajectória
deram-me todo suporte que precisei para estudar e sempre acreditaram no meu potencial.
Lista de figuras
Lista de simbolos e abreviaturas
RESUMO
ABSTRACT
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................9
OBJECTIVOS ..................................................................................................................................... 11
Objectivo geral ................................................................................................................................ 11
Objectivos específicos ................................................................................................................... 11
JUSTIFICAÇÃO .................................................................................................................................. 12
MARCO TEORICO (PESQUISA) .................................................................................................... 13
I-NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE REGULADORES DE TENSÃO NA REDE DE
TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO. ........................................................................................... 13
II-TIPOS DE REGULADORES DE TENSÃO ............................................................................. 27
III-REGULAÇÃO CONTINUA DA TENSÃO E REGULAÇÃO POR PASSO DA TENSÃO 31
IV-PROJECÇÃO E SIMULAÇÃO DE UM REGULADOR DE TENSÃO POR COMUTAÇÃO
DE INDUTÂNCIA E CAPACITOR. .............................................................................................. 32
RESULTADOS DE SIMULAÇÃO E EXPERIMENTOS ................................................................ 46
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 48
INTRODUÇÃO
A tensão pode variar em uma faixa que vai de ±5% até ±7% do valor nominal nos pontos de
distribuição, dependendo do país.
Inicialmente, deve-se ter em mente que o controle de tensão é realizado de forma diferente
para redes de transmissão e redes de distribuição. Em redes de transmissão as centrais
geradoras são responsáveis por manter a tensão dentro dos limites permitidos e os aparelhos
dedicados ao controle de tensão estão em número reduzido. Estas centrais geram energia
elétrica em larga escala e usam geradores síncronos acoplados a turbinas movidas por
diferentes fontes como, por exemplo, hidráulica, gás natural ou carvão.
Controle de tensão se refere às medidas tomadas para manter as tensões nos nós dentro dos
limites. Como a tensão é uma característica local, os equipamentos utilizados para exercer tal
tarefa devem estar presentes na vizinhança do nó que se deseja controlar. Há diversas
maneiras de executar esta tarefa. Em redes de transmissão, controla-se a tensão pela
variação da tensão de excitação dos enrolamentos de campo dos geradores síncronos.
Estes geradores são flexíveis, pois permitem o controle de potência reativa gerada ou
consumida em uma grande faixa de variação. Além dos geradores, alguns equipamentos são
dedicados para o controle de tensão como bancos de capacitores, reatores e FACTS (Flexible
AC Transmission Systems]. A variação do fluxo de potência reativa em linhas de transmissão
afeta a tensão devido à característica indutiva de tais circuitos tendo uma relação X/R
elevada. Desta forma, a componente indutiva da corrente exerce mais influência na queda de
tensão do que a corrente que está em fase com a tensão.
O controle de tensão em redes de distribuição é feito de forma um pouco diferente, pois não
se dispõe do número de geradores como um sistema de transmissão e os que existem
raramente são equipados para exercer tal tarefa, pois implica em aumento dos equipamentos
e do custo de investimento por parte do agente gerador. Desta forma, utilizam-se
transformadores de tap variável - LTC - que actuam no controle de tensão através do controle
da relação de transformação do lado de alta tensão para lado de média tensão dos
alimentadores da distribuição. Podem-se utilizar capacitores e reactores em paralelo que
representam uma solução mais localizada por afetar a tensão nas vizinhanças do nó que são
inseridos, em contrapartida ao LTC que modifica todo o perfil de tensão da rede. Outro ponto
que é peculiar das redes de distribuição é a relação X/R dos circuitos ser menor que para os
sistemas de transmissão impactando no aumento da potência nominal dos equipamentos
utilizados para controle de tensão.
OBJECTIVOS
Objectivo geral
“Projectar e simular um regulador de tensão aplicado em um nó de uma rede eléctrica “
Objectivos específicos
Abordar a necessidade da instalação dos reguladores de tensão nas redes de
transmissão e distribuição.
1.1. INTRODUÇÃO
O controle da tensão nos nós de uma rede eléctrica é necessário por várias razões:
1. A tensão nos nós deve permanecer dentro de limites aceitáveis. Tanto o equipamento das
instalações eléctricas quanto os dos consumidores são projectados para trabalhar dentro de
uma certa faixa de tensão, de modo que a operação deles fora desta faixa pode afectar sua
operação ou os danificar.
2. Um bom nível de tensão melhora a estabilidade do sistema.
3. A distribuição de tensão inadequada resulta em fluxos de potência reactiva que por sua
vez, causam perdas nas linhas devido ao efeito Joule.
As tensões em uma rede eléctrica dependem em grande parte do fluxo de potência reactiva.
Dados dois nós de um sistema eléctrico conectados entre si, a diferença entre os valores
efectivos de suas tensões é fortemente relacionado ao fluxo de potência reactiva entre eles.
Por sua vez, tanto a queda de tensão como o fluxo reactivo são relactivamente independentes
da mudança de fase entre os ângulos de ambas as tensões e o fluxo de potência activa entre
os dois nós.
Desta forma, a componente indutiva da corrente exerce mais influência na queda de tensão
do que a corrente que está em fase com a tensão. O controle de tensão em redes de
distribuição é feito de forma um pouco diferente, pois não se dispõe do número de
geradores como um sistema de transmissão e os que existem raramente são equipados
para exercer tal tarefa, pois implica em aumento dos equipamentos e do custo de
investimento por parte do agente gerador. Desta forma, utilizam-se transformadores de tap
variável - LTC - que atuam no controle de tensão através do controle da relação de
transformação do lado de alta tensão para lado de média tensão dos alimentadores da
distribuição. Podem-se utilizar capacitores e reatores em paralelo que representam uma
solução mais localizada por afetar a tensão nas vizinhanças do nó que são inseridos, em
contrapartida ao LTC que modifica todo o perfil de tensão da rede. Outro ponto que é
peculiar das redes de distribuição é a relação X/R dos circuitos ser menor que para os
sistemas de transmissão impactando no aumento da potência nominal dos equipamentos
utilizados para controle de tensão.
Cabos subterrâneos: Devido a sua alta capacidade distribuída, eles geram potência reactiva.
2. Transformadores reguladores.
3. Geradores síncronos.
Os condensadores em paralelo são muito frequentes, tanto na rede de transporte quanto nas
linhas de distribuição. Na rede de transporte, eles são distribuídos de forma a minimizar as
perdas e as diferenças de tensão. Nas linhas de distribuição, eles são usados para
compensar o factor de potência das cargas e controlar o perfil de tensão. A principal
desvantagem dos condensadores é que sua geração de potência reactiva é proporcional ao
quadrado da tensão, por isso a sua capacidade de fornecer potência reactiva diminui quando
as tensões são muito baixas, precisamente quando é mais necessário.
No caso de uma queda de tensão devido a uma falha na rede, fornece corrente
de curto-circuito, facilitando a ação das proteções de sobrecorrente.
Capacitivo Inductivo
Figura 1.1: Característica de um compensador estático ideal.
Para entender o funcionamento de um sistema de compensação estático real, considere um
sistema simples que consiste em uma bobina controlável mais um capacitor fixo. A parte
esquerda da figura 1.2 mostra as características de tensão-corrente da bobina e do capacitor.
Sendo a bobina regulavel, podemos escolher a inclinação de sua característica, sempre que
estivermos dentro da zona limitada pela inductancia máxima e mínima.
Esta inclinação é programada, através do sistema de controle, de forma que imponha uma
relação entre tensão e corrente representada por uma linha reta com ligeira inclinação para
cima, como indicado na figura. No caso do capacitor, a característica é uma linha reta
determinada pela equação 𝐼𝐶 = ω𝐶𝑈.
A mesma figura 1.2 mostra, à direita, a característica tensão-corrente de ambos os elementos
conectados em paralelo. Como a corrente total 𝐼𝑆 do sistema é a soma das correntes da
bobina e do capacitor, esta característica é facilmente obtida adicionando as duas correntes.
O resultado é um elemento com três zonas lineares, que podem operar no semiplano
inductivo e no capacitivo, e com uma ligeira inclinação positiva na zona central. Tipicamente,
a corrente nula corresponde aproximadamente à tensão nominal do nó de conexão.
Se a tensão em um nó de conexão for alta, o compensador estático absorve potência
reactiva. Se a tensão for reduzida, o compensador gera potência reactiva. Desta forma, o
compensador estabiliza a tensão no nó e nele se conecta, aproximando-o do valor de
referência programado. Quando submetido a tensões anormalmente baixas, o compensador
opera na zona capacitiva marcada pela linha que passa pela origem, de forma que só é capaz
de fornecer uma corrente reactiva reduzida.
Nesta zona de operação a inductância é reduzida ao mínimo e o compensador estático se
comporta como um condensador, de modo que a contribuição da potência reactiva é
proporcional ao quadrado da tensão. Este é um recurso importante dos SVCs, o que limita
sua contribuição do reactivo durante, por exemplo, quedas profundas de tensão provocados
por um curto-circuito.
A margem de controle do compensador estático pode ampliar-se mediante a conexão de
capacitores comutados, que são conectados e desconectados em função da tensão. A figura
1.3 ilustra um circuito desse tipo e sua caracteristica tensão-corrente. Na referida figura, o
estágio 1 é constituído pela bobina regulavel e um filtro capacitivo e dá origem à característica
marcada com o número 1. A função do filtro, além de contribuir com reactivo, é reduzir o
conteúdo dos harmônicos. Se a tensão cai, eles se conectam sucessivamente as etapas 2 e
3, que mudam a característica de tensão-corrente para a zona capacitiva.
𝐼𝐿 𝐼𝐶 Capacitivo Inductivo
Capacitivo Inductivo
Os dispositivos para conectar esses capacitores podem ser interruptores mecânicos, mas seu
tempo de resposta é relativamente lento (tipicamente superior 100 ms), para além disso
causam transitórios eletromagnéticos. Por isso é frequente usar capacitores conectados por
tiristores. A disposição do circuito é semelhante ao da bobina controlada por tiristores, mas
substituindo a bobina com o capacitor, como mostrado na figura 1.4. No entanto, neste caso,
o controle dos tiristores unicamente se encarrega de assegurar uma conexão rápida e suave
dos capacitores. Para isso os tiristores de cada fase começam a conduzir quando a diferença
de tensão entre o capacitor e a rede é zero, eliminando o transiente eletromagnético que
ocorreria em outro caso. Uma vez que o capacitor está conectado, os tiristores podem ser
removidos conectando uma ramificação em paralelo (ou bypass) para reduzir as perdas.
Capacitivo Inductivo
Nas redes de distribuição, a natureza radial da mesma simplifica o controle de tensão. Isso
geralmente é feito ao longo das linhas, através da conexão de capacitores e através do uso
de autotransformadores reguladores. Geralmente, esses transformadores não alteram a
tensão nominal entre seus terminais, então sua única tarefa é regular a tensão através do
comutador é comum referir-se a eles por suas denominações em inglês "Boosters" ou "step
voltage regulators" (SVR).
A figura 1.8 mostra o esquema de operação de um autotransformador regulador. Como pode
ser visto, não há separação galvânica entre o primário e secundário, já que ambos
compartilham um dos terminais. O enrolamento regulador incorpora um comutador de
derivação e está conectado em série. Normalmente, há 8 derivações para se conectar. A
conexão é feita através de uma bobina que permite derivações intermediárias e uma
mudança progressiva entre eles, há 16 posições possíveis distribuídas ao longo das 8
derivações.
Além disso, através de um interruptor, o sentido pode ser escolhido, positivo ou negativo, do
incremento de tensão, graças o qual o número é multiplicado por dois o número de posições
e se alcançam 32 no total. A margem de regulação tipica é de ± 10% em relação à relação de
transformação nominal.
Figura 1.8: Transformador de regulação de tensão. Figura extraída de [1, fig. 11,76]
A figura 1.10 mostra, a título de exemplo, um esquema de controle de tensão através de uma
linha de distribuição. Sem elementos de controle, a curva de tensão ao longo da linha é
representada pela linha pontilhada marcada como "carga", de modo que um grande número
de cargas são alimentadas para uma tensão excessivamente baixa. A conexão do
transformador regulador R1 permite aumentar a tensão no início da linha, melhorando a
situação, embora várias cargas ainda estejam conectadas em tensões muito baixas. A
conexão do capacitor C diminui a inclinação da queda de tensão, mas ainda não resolve o
problema para as últimas cargas. Finalmente, a ação conjunta dos transformadores
reguladores R1 e R2 junto com o capacitor C, permite que todas as cargas estejam dentro
dos limites de tensão admissiveis.
Sistemas de excitação
Limitador por excitação máxima; Essa proteção evita o superaquecimento pelo excesso de
corrente do enrolamento de campo. Normalmente, essa proteção actua como uma função da
corrente através do enrolamento de campo.
Limitador por excitação mínima: Este limitador evita a excitação descer abaixo de um nível
que prejudica a estabilidade do gerador, ou que provoca o aquecimento da borda da estrutura
do enrolamento induzido. A entrada é tirada da tensão e corrente nos terminais do gerador.
2.1. INTRODUÇÃO
2. Se a tensão de saída diminuir, o circuito comparador fornece um sinal de controle para que
o elemento de controle aumente o valor de tensão na saída.
Figura 2.5: Diagrama em blocos de uma fonte de alimentação com tensão de saída regulada:
INTRODUÇÃO
Nesta secção ire-mos primeiramente apresentar uma breve descrição de dois importantes
componentes que fazem parte do nosso projecto de regulador de tensão que são
nomedamente o contador binario e conversor digital analogico (R-2R) , seguidamente ire-mos
abordar sua operação no circuito de controle da tensão.
CONTADOR BINARIO
O nome do conversor de digital para analógico R-2R resulta da utilização de dois tipos
de resistências tendo uma o dobro do valor da outra como se pode verificar pelo exemplo
da figura 5.4. ,é possível implementar neste caso a conversão sem o amplificador
operacional.
Daqui resulta que cada entrada perde peso, pelo efeito de divisão de corrente, à medida que
está mais afastada do amplificador operacional.
Como o amplificador está montado numa configuração não inversora é apenas possível
garantir que a tensão dos dois terminais de entrada (V+ e V−) do amplificador operacional é
idêntica. Para o terminal negativo pode escrever-se:
𝑅1
𝑉− = 𝑉𝑂 .
𝑅1 + 𝑅2
Considerando agora apenas a entrada mais significativa AN −1 com um valor lógico
1, a resistência vista a partir desta entrada é 2R+2R//2R = 3R pelo que a tensão no
nó de entrada será VR/3, sendo VR a tensão correspondente ao valor lógico 1. Como
o ganho do amplificador ideal é infinito a diferença entre V+ e V− é nula. A tensão de
saída correspondente será dada pela equação:
𝑉𝑅 𝑅1
= 𝑉𝑂 .
3 𝑅1 + 𝑅2
𝑉𝑅 𝑅1 + 𝑅2
𝑉𝑂 = .
3 𝑅1
CONTADOR BINÁRIO
Os contadores são importantes circuitos eletrônicos digitais. Eles são circuitos lógicos
sequenciais porque a temporização é obviamente importante e porque eles necessitam de
uma característica de memória. Os contadores digitais tem as seguintes características
importantes:
1. Número máximo de contagens (módulo do contador).
2. Contagem para cima ou para baixo.
3. Operação assíncrona ou síncrona.
4. Funcionamento livre ou auto-parada.
Contador UP/DOWN
Quando 𝑈𝑝/𝐷𝑜𝑤𝑛 for mantida em niv́ el ALTO, as portas AND nº1enº2 estarão habilitadas,
enquanto as portas ANDnº3e nº4 estarão desabilitadas (observe a presença do inversor).
Quando 𝑈𝑝/𝐷𝑜𝑤𝑛 formantida em niv́ el BAIXO, as portas AND nº1enº2 estarão desabilitadas,
enquanto as portas AND nº3 e nº4estarãohabilitadas.
CONTADOR BINÁRIO
Figura 4.1: Contador Binario, Norma ANSI
Onde:
CLK- Entrada de Relógio; (Clock)
___
ENB-Entrada da habitação (bloqueio dos pulsos do relogio)
0 − Contador
{
1 − Mantém constante o estado de sua saida
_
D/U-Controla o sentido da contagem
0 − Contagem ascendente
{
1 − Contagem descendente
CLR- redefinir contador com 0 e ativar com 1
____
LOAD- Permite controlar a saida do contador
Sabe-se que para o controlo de uma determinada grandeza há que comparar essa grandeza
com uma de referência que representa o valor nominal da grandeza controlada, se o resultado
da comparação é positiva, significa que a grandeza controlada é maior que a referência pelo
que acção do controlo sobre o sistema deve garantir a diminução da grandeza controlada e
vice-versa se o resultado da comparação é negativa.
Num sistema eléctrico a tensão da linha aumenta acima do valor nominal quando desligam-se
ou saem de serviço grandes cargas, para a sua compensação há que comutar indutores, e
quando a tensão da linha diminuir para abaixo do valor nominal por causa da ligação de
grandes cargas para a sua compensação há que ligar capacitores.
Neste sistema de controlo utiliza-se dois comparadores, dois contadores binarios, dois
conversores digitais-analogicos e duas redes de comutação, uma para comutar indutância e
outra para comutar condensadores, assim como circuitos combinacionais para garantir a
funcionabilidade do controlo.
Na derivação ou caminho que controla a comutação dos indutores, o comparador garante a
contagem ascendente do contador quando a tensão de linha é maior que a referência, pelo
que a tensão de saida do CDAI aumentara com cada pulso que a tensão da saída esta ligada
a rede de comutação da indutância, se irão activando activando secundariamente os canais
que cumpram as condições, pelo que a tensão de linha deve diminuir até que seja igual a
tensão de referência, neste caso se produz uma oscilação no ultimo canal activado a qual é
eliminada com a rede RC que possui cada canal.
Quando a tensão da linha for menor que a referência a saida do comparador garante
contagem descendente do contador pelo que a tensão de saida do CDAI diminui com cada
pulso do oscilador e irá ser desativado secundariamente os canais pelo que a tensão da linha
deve aumentar até que seja igual a tensão de referência, se durante este processo não
consegue-se a igualdade,ou seja desliguam-se todos os indutores e ainda a tensão da linha é
menor que a tensão de referência, os circuitos combinacionais devem garantir a activação do
caminho que controla a comutação dos capacitores e mantém as condições finais no caminh
que controla a comutação dos indutores(ndutores desligados). Neste caminho o comparador
garante contagem ascendente do contador quando a tensão da linha é menor que a
referência pelo que a tensão de saida do CDA2 aumentara com cada pulso do oscilador.
Como esta saida esta ligada a rede de comutação dos capacitores, se irão ativando
secundariamente os canais que cumpram as condições, pelo que a tensão de linha deve
aumentar até que seja igual a tensão de referência.Quando a tensão de linha for maior maior
que a referência, a saida do comparador realizara contagem descendente do contador pelo
que a tensão de saida do CDA2 diminui com cada pulso do oscilador e se irão desativando
secundariamente os canais pelo que a tensão de linha deve diminuir até que seja igual a
tensão de referência, se durante este processo não consegue-se a igualdade, ou seja
desliguam-se todos os capacitores e ainda a tensão de linha é maior que a tensão de
referência, os circuitos combinacionais garantem a activação do caminho que controla a
comutação dos capacitores(capacitores desligado) pelo que o processo repete-se.
A vantagem que possui este tipo de controlo é que não precisa de filtros de harmonicos
porque não se produz transitorios ao não ligar simultaneamente indurores e capacitores,
quando liga-se inductores, os capacitores estão desligado e vice-versa, sua desvantagem
está em que um controlo passo a passo, não continuo, e pode provocar instabilidade de
funcionamento em a desativação do ultimo canal de um caminho e a activação do primeiro
canal do outro caminho, mais esta situação pode solucionar-se ao rejustar as tensões nas
redes de comutação.
Para a simulação utiliza-se o programa electronic-work- bench o qual em syua biblioteca
possui conversores digital-analogico de 8bit e contadores de 4bit, pelo que há que utilizar dois
contadores por cada CDA . A implementação do circuito de controlo da como resultado um
número elevado de componente que supera o limite admissivel pelo programa. A simulação
só pode realizar-se numa derivação para o qual há que modificar os circuitos combinacionais
a fim de garantir as sequencias adequadas nas ligações dos reactores.
-Derivação para comutação de indutores
Utiliza-se dois comparadores que definem o sentido das contagem ou função do contador,
assim como parar a contagem e continuar a contagem, estas funções devem estar em
sincronismo com os estados do primeiro comutador e do ultimo comutador.
VL-Tensão da linha
Vref-Valor nominal
Vref l<Vref (valor da tensão de compensação de um pulso)
Com o qual:
Se VL< Vref l < Vrefl
Deve-se iniciar a contagem ascendente quando os canais não estão
ligado (activar o contador).
𝐴=0 𝐶=0
{ }{ }
𝐵=0 𝐷=0
Se Vref l <VL<Vref
Deve-se parar a contagem(desactivar o contador)
𝐴=0 𝐶=𝑥
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=𝑥
Se VL> Vref > Vref l
Deve-se parar a contagem
𝐴=1 𝐶=0
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=𝑥
Se VL > Vref l > Vref
Deve-se activar a contagem
𝐴=1 𝐶=1
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=0
Sempre que a tensão de linha for maior que 5V deve comutar-se sequencialmente os canais
que ligam as inductâncias, se no processo da comutação a tensão da linha diminui a 4V para-
se o processo da comutação, se não, continua a ligar inductores, se depois de ter ligado um
ou varios canais a tensão de linha diminui em 2V deve desligar-se sequencialmente os canais
até que seja igual a 4V, se não, continua a desligar-se inductores.
As tensões de linha selecionam-se com os interruptores A e B e a sequência da comutação
observa-se pelos estados dos comutadores e os indicadores de cada canal.
-Simulação da derivação para comutar capacitores
Sempre que a tensão de linha for menor que 5V deve comutar-se sequencialmente os canais
que ligam os capacitores, se no processo de comutação a tensão de linha aumenta a 4V
para-se o processo de comutação, se não continua a ligar capacitores, se depois de ter ligado
um ou varios canais a tensão de linha aumenta com 6V deve desligar-se sequencialmente os
canais até que seja igual a 4V, se não continua a desligar capacitores.
Logo os valores de inductância não podem ser de 1H, para seu calculo se tem
𝑋𝐿𝐶𝑁 𝑋𝐿𝐶𝑁
𝑉2 = × 𝑉1 ; 13,8 = × 15
𝑋𝐿𝐶𝑁 + 𝑍𝐿 𝑋𝐿𝐶𝑁 + 𝑍𝐿
13,8(𝑋𝐿𝐶𝑁 + 𝑍𝐿 ) = 𝑋𝐿𝐶𝑁 × 15
13,8 × 𝑍𝐿 = 𝑋𝐿𝐶𝑁 (15 − 13,8)
13,8 × 𝑍𝐿 13,8 × (20)
𝑋𝐿𝐶𝑁 = = = 230
15 − 13,8 1,3
A reactância nominal do conjunto paralelo é 230 Ω então o valor da reactância para uma
carga será 230 × 3 = 690𝛺
690
𝐿= = 1,83 𝐻
6,28 × (60)
Pode-se dizer quando estão ligadas as três cargas obtem-se a voltagem nominal, se uma
desliga-se as outras duas experimentam uma variação de 0,37 KV acima do valor nominal, se
duas cargas desligam-se uma experimenta uma variação de 0,77 KV acima do valor nominal.
Estes resultados podem comprovar-se ao ligar um voltimetro ao nó V2.