You are on page 1of 12

Concurso Público

11. Prova Objetiva

Engenheiro Civil I – PMS

 Você recebeu sua folha de respostas e este caderno con-  Transcreva para a folha de respostas, com caneta de
tendo 50 questões objetivas. tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha
intermediária de respostas.
 Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa
deste caderno.  A duração da prova é de 3 horas.

 Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que  A saída do candidato da sala será permitida após trans-
você considera correta. corrida a metade do tempo de duração da prova.

 Responda a todas as questões.  Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas

 Marque, na folha intermediária de respostas, localizada no e este caderno, podendo destacar esta capa para futura

verso desta página, a letra correspondente à alternativa conferência com o gabarito a ser divulgado.

que você escolheu.

Aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno de questões.

09.01.2011
tarde
Folha Intermediária de Respostas


ST
O
ÃO RESPOSTA
RESPOSTA STÃ
O
RESPOSTA
QU
Q ES
UE QUE

01 A B C D E 26 A B C D E

02 A B C D E 27 A B C D E

03 A B C D E 28 A B C D E

04 A B C D E 29 A B C D E

05 A B C D E 30 A B C D E

06 A B C D E 31 A B C D E

07 A B C D E 32 A B C D E

08 A B C D E 33 A B C D E

09 A B C D E 34 A B C D E

10 A B C D E 35 A B C D E

11 A B C D E 36 A B C D E

12 A B C D E 37 A B C D E

13 A B C D E 38 A B C D E

14 A B C D E 39 A B C D E

15 A B C D E 40 A B C D E

16 A B C D E 41 A B C D E

17 A B C D E 42 A B C D E

18 A B C D E 43 A B C D E

19 A B C D E 44 A B C D E

20 A B C D E 45 A B C D E

21 A B C D E 46 A B C D E

22 A B C D E 47 A B C D E

23 A B C D E 48 A B C D E

24 A B C D E 49 A B C D E

25 A B C D E 50 A B C D E

PMSO1001/11-EngCivil-I-PMS-tarde 2
CONHECIMENTOS GERAIS 04. A figura representa uma viga horizontal biapoiada que recebe
uma carga vertical em C.
01. Considerando que o aço de uma barra tracionada apresenta
tensão de escoamento de 250 MPa e tensão de ruptura de 2,5 m 1,5 m
400 MPa, e que essa barra sofre um esforço de tração de 80 KN
20 000 N, a área da seção necessária para resistir a esse car-
regamento é de
(A) 50 mm². A C B

(B) 80 mm².
As reações verticais RA e RB de apoio são, respectivamente,
(C) 500 mm².
(A) RA = 20 kN; RB = 60 kN.
(D) 615 mm².
(B) RA = 25 kN; RB = 55 kN.
(E) 800 mm².
(C) RA = 30 kN; RB = 50 kN.
(D) RA = 40 kN; RB = 40 kN.
02. Considere a figura.
Ela representa uma junta utilizada em pavimentos rígidos. (E) RA = 50 kN; RB = 30 kN.

Junta transversal de retração com barra de transferência


05. A figura representa uma viga sob a ação de uma carga vertical
distribuída, aplicada em toda a sua extensão.

1 2 3 4 5 6

Parte engraxada
metade + 20 mm

Considerando-se o carregamento móvel que sofre esse pavi-


mento, essa junta é classificada como
(A) engastamento móvel. Considerando, ainda, que os apoios 1 e 6 são articulações
móveis, os apoios 2 e 5 são articulações fixas e os apoios 3
(B) engastamento fixo.
e 4 são apoios Gerber, tem-se o seguinte diagrama de mo-
(C) articulação. mentos fletores:
(D) flexível.
(E) rótula. (A)
1 2 3 4 5 6

03. Considere o gráfico que representa a deformação específica


ε em função da tensão σ.
(B)
1 2 3 4 5 6

tensão de
ruptura
4 5 6
(C)
1 2 3

(D)
1 2 3 4 5 6

Pode-se afirmar que o diagrama é de materiais como


(A) o aço.
(E)
(B) o concreto. 2
1 3 4 5 6
(C) o vidro.
(D) a madeira.
(E) a cerâmica.

3 PMSO1001/11-EngCivil-I-PMS-tarde
06. Pode-se afirmar que, devido à complexidade da composição 09. Considere a poligonal fechada representada, obtida através
de um solo, são usados os limites de Atterberg para analisar de um levantamento topográfico.
o comportamento de um solo. Assim,
I. utiliza-se o Índice de Plasticidade (IP), em conjunto com 2
o Limite de Liquidez, nos sistemas de classificação dos
solos;
II. o Limite de Contração indica a umidade correspondente
ao volume de água necessário para preencher os vazios 3 4
do solo quando seco ao ar; 1
III. os limites estabelecidos são arbitrários, servindo para
caracterizar as diferenças entre os solos de maneira pa- 7
dronizada.
Assinale a alternativa correta.

(A) Apenas os itens I e II estão corretos. 6 5

(B) Apenas os itens I e III estão corretos.


Após a correção, é necessário que a somatória dos seus ân-
(C) Apenas os itens II e III estão corretos. gulos internos horizontais seja igual a
(D) Todas as afirmações são verdadeiras. (A) 630º.
(E) Todas as afirmações são falsas, pois os Limites de (B) 720º.
Atterberg se referem a limites granulométricos.
(C) 840º.

07. Os Índices Físicos empregados em mecânica dos solos são (D) 900º.

(A) grau de saturação, composição mineralógica e atrito (E) 1 060º.


interno dos grãos.

(B) porosidade, resistência ao cisalhamento e atrito interno 10. Ao executar-se um levantamento topográfico, pode-se afirmar
dos grãos. que

(C) teor de umidade, granulometria e composição mineraló- (A) toda poligonal fechada, independente da amplitude do
gica. erro de fechamento, pode ser corrigida com base na
somatória dos seus ângulos internos.
(D) teor de umidade, grau de saturação e atrito interno dos
grãos. (B) as coordenadas UTM (Universal Transverse Mercator)
são utilizadas para referenciar os levantamentos topo-
(E) teor de umidade, grau de saturação e porosidade. gráficos no Brasil.

(C) o parâmetro que define a precisão de um levantamento


é a precisão do equipamento utilizado.
08. Para um mesmo solo, pode-se afirmar que, quando esse apre-
senta umidade menor que a ótima, (D) os levantamentos topográficos para áreas superiores a
1 000 000 m² devem ser feitos através do Sistema Geo-
(A) não importa o quanto se aplica de energia de compacta- désico Topocêntrico.
ção, pois não se obtém aumento significativo de densi-
dade. (E) uma poligonal apoiada com GPS só pode ser apresentada
por Transporte de Coordenadas UTM.
(B) a aplicação de mais energia de compactação provoca
uma desorganização das suas partículas, diminuindo
significativamente a densidade.

(C) a aplicação de mais energia de compactação provoca


aumento significativo de densidade.

(D) a aplicação de mais energia de compactação provoca


apenas um pequeno aumento de densidade, não sendo
na prática considerado significativo.

(E) a aplicação de menor energia de compactação provoca


aumento significativo de densidade, devido à reorgani-
zação das partículas secas.

PMSO1001/11-EngCivil-I-PMS-tarde 4
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 13. Segundo a NBR 6118, no capítulo que trata dos princípios
gerais do dimensionamento, verificação e detalhamento,
11. Considere a planta de uma habitação unifamiliar, na qual se (A) cada nó (região de ligação entre dois elementos estrutu-
têm discriminadas as áreas úteis dos ambientes. rais) deve ser analisado de forma isolada, e após a sua
resolução, integrado ao conjunto estrutural.
(B) o objetivo dessas três etapas é garantir segurança em relação
aos estados limites últimos (ELU) e de serviço (ELS), das
estruturas como um todo e de cada uma de suas partes.
(C) o detalhamento de um elemento particular deve levar em
Quarto
12 m2 conta que o seu desempenho depende de aspectos globais.
Banheiro (D) quando se verifica o ELU do lance de um pilar, deve-se
4 m2 levar em conta erros locais de construção, que não foram
considerados na análise global.
(E) os modelos a serem usados na verificação de ELS são
diferentes daqueles usados nos ELU. Além de suporta-
rem cargas menores (de serviço), têm rigidez diferente,
usualmente maior.

14. Considerando que, para um vão de 10,00 m, teve de ser


Sala adotada uma viga de concreto armado com 0,20 m de base e
10 m2
0,50 m de altura, essa deve ser calculada com
Cozinha
5 m2 (A) uma disposição em armadura dupla, para reforçar a zona
comprimida.
(B) um menor espaçamento de estribos, devido à maior força
de cisalhamento.
(C) um menor espaçamento entre barras tracionadas, para
Considerando que sala e cozinha estão voltadas para a frente aumentar a estabilidade da armadura.
do terreno e o quarto e banheiro estão voltados para a parte
de trás, as áreas mínimas de iluminação definidas para esses (D) um menor espaçamento entre barras comprimidas, para
compartimentos, conforme estabelece o Código de Obras de aumentar a estabilidade da armadura.
Sorocaba são, respectivamente, para sala, quarto, cozinha e (E) armadura simples, pois a sua dimensão vertical é sufi-
banheiro: ciente para a distribuição das barras da armadura.

(A) 1,250 m²; 1,500 m²; 0,625 m²; 0,500 m².


15. Considere a figura.
(B) 1,429 m²; 1,714 m²; 0,625 m²; 0,500 m².
viga
(C) 1,429 m²; 1,714 m²; 0,714 m²; 0,571 m².

(D) 1,667 m²; 2,000 m²; 0,625 m²; 0,500 m².

(E) 1,667 m²; 2,000 m²; 0,714 m²; 0,571 m². cantoneira
de ligação
coluna

12. Entre os valores apresentados, assinale aquele que correspon-


de à altura mais recomendável no meio do vão de um telhado
parafusos

simétrico de duas águas, dotado de um tirante com 6,00 m de


comprimento, no qual será utilizada a telha francesa como
cobertura, apoiada de forma convencional sobre ripas.

(A) 0,30 m.

(B) 0,60 m. Ela representa uma ligação utilizada em estruturas metálicas,


sendo que nesse caso têm-se uma coluna em perfil H e uma
(C) 0,75 m.
viga em perfil I.
(D) 1,20 m. Para efeito de cálculo, essa ligação é classificada como
(E) 1,80 m. (A) semirrotulada.
(B) rígida.
(C) semirrígida.
(D) semiflexível.
(E) flexível.
5 PMSO1001/11-EngCivil-I-PMS-tarde
16. Considere a figura. 19. Segundo a instrução técnica n.º 2, do Corpo de Bombeiros do
Estado de São Paulo, a compartimentação vertical deve ser tal
que cada pavimento componha um compartimento isolado.
Para isso, são necessários:
I. lajes corta-fogo;
II. enclausuramento das escadas através de paredes e portas
corta-fogo;
III. registros corta-fogo em dutos que intercomunicam os
pavimentos;
Ela representa a vista lateral esquerda de uma conexão em IV. selagem corta-fogo de passagens de cabos elétricos e
madeira, sobre duas vigas também de madeira. Nessa conexão, tubulações, através das lajes;
são utilizados parafusos e “inserts” deslizantes de madeira V. utilização de revestimentos incombustíveis nos tetos e pisos.
para garantir o mínimo de folga nos entalhes, e ela é utilizada
Assinale a alternativa correta.
quando se pretende
(A) Apenas as alternativas I, II, III e IV estão corretas, pois
(A) evitar o deslizamento horizontal sobre o apoio. a adoção de lajes corta-fogo atende às necessidades
previstas na instrução técnica.
(B) evitar o fendilhamento das extremidades das peças.
(B) Apenas as alternativas II, III, IV e V estão corretas, pois
(C) aumentar a resistência à torção. a ABNT NBR 15.200 já estabelece a resistência ao fogo
de estruturas de concreto armado ou protendido, sejam
(D) enrijecer o apoio, diminuindo a flexão do conjunto pilares, vigas ou lajes.
estrutural.
(C) Apenas as alternativas I, II e V são corretas, sendo os outros
(E) equilibrar as tensões sobre os apoios. itens desconsiderados na compartimentação vertical.
(D) Apenas as alternativas I, II, III e V estão corretas, pois a
selagem de passagens por cabos e dutos já está estabe-
17. Ao se construir um galpão, os seus pilares foram implan- lecida pela ABNT NBR 5410, que trata de instalações
tados junto à divisa do terreno, o que impossibilitou que o elétricas de baixa tensão.
centro de carga dos pilares fosse coincidente com o centro
(E) Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas, pois os
de gravidade das sapatas que constituem a fundação. Para
elementos de fachada e estruturais não são tratados nesse
garantir a estabilidade do conjunto estrutural, foi necessária
documento.
a ado­ção de

(A) sapatas corridas.


20. Para determinar o custo horário de um equipamento de escavação
(B) sapatas assimétricas. de túneis, que será utilizado apenas por dois anos antes do seu
descarte como sucata devido às condições rigorosas de uso, é
(C) sapatas associadas. necessária a determinação do seu valor horário de depreciação.
Se esse for calculado como fundo de amortização, considerando
(D) vigas alavanca. um custo de aquisição de R$ 200.000,00, um custo residual de
R$ 50.000,00, uma vida útil de 4 000 h e uma taxa de remune-
(E) vigas baldrame. ração de 12% ao ano, esse valor horário será de
(A) R$ 42,00.

18. No atual estado da arte em fundações, é normal a substituição (B) R$ 47,04.


de estacas Franki por estacas (C) R$ 54,00.
(A) Strauss. (D) R$ 62,72.

(B) hélice contínua. (E) R$ 72,00.

(C) barrete.
21. Segundo a NR-18, em canteiros de obra, as seguintes insta-
(D) de reação. lações são obrigatórias, entre outras, quando houver mais de
50 trabalhadores no local:
(E) raiz.
(A) almoxarifado, depósito de materiais e instalações sani-
tárias.
(B) almoxarifado, escritório e instalações sanitárias.
(C) área de lazer, lavanderia e ambulatório.
(D) escritório, local de refeições e instalações sanitárias.
(E) escritório, vestiário e instalações sanitárias.
PMSO1001/11-EngCivil-I-PMS-tarde 6
22. A NR-18 estabelece que sistemas de proteção coletiva devem 26. Ao se executar a impermeabilização de uma laje expos-
ser utilizados em uma obra, entre os quais podem ser citados: ta, adotando-se um sistema flexível com manta asfáltica,
recomenda-se que
(A) plataformas, telas, capacetes e botas.
(B) plataformas, guarda-corpos provisórios, capacetes, botas (A) as emendas sejam executadas com muito cuidado, por
e protetores auriculares. serem o ponto mais crítico do sistema. As juntas de topo,
ou seja, sem superposição, exigem sempre uma maior
(C) telas, guarda-corpos provisórios e cintos de segurança
precisão no corte da borda das mantas contíguas.
tipo paraquedista.
(D) bandejas, guarda-corpos provisórios e elevadores de obra (B) se adote a proteção mecânica estruturada com tela quando
com bloqueio automático no limite inferior. existe a previsão de tráfego sobre a superfície, não sendo
necessária a estruturação de superfícies verticais ou com
(E) bandejas, telas e guarda-corpos provisórios.
inclinação positiva.
23. Para a execução das paredes de alvenaria de uma obra, foi (C) se execute o teste de estanqueidade após a aplicação da
fornecido pelo projetista o projeto de paginação de seus ele- proteção mecânica, para que se verifique se durante essa
mentos. Esse projeto tem como objetivos, entre outros, etapa da obra a impermeabilização não sofreu danos.
(A) definir as espessuras das paredes da construção, para que
seja atendido o disposto no Código de Obras. (D) se verifique a aderência entre a manta e o substrato, para
garantir uma superfície aderente de pelo menos 95%, não
(B) definir a resistência mínima que as paredes devem atingir sendo admissível que bolhas individuais correspondam
para resistir aos esforços incidentes no plano vertical. a mais de 0,1% da área total.
(C) definir a posição dos componentes do revestimento
cerâmico, quando este é adotado, objetivando minimizar (E) todo projeto de impermeabilização detalhe a execução
o desperdício de materiais e mão de obra. junto aos ralos, pois estes, além das emendas, são os
principais causadores de patologias.
(D) estabelecer o posicionamento das instalações elétricas e
de telefonia em cada parede da edificação.
(E) minimizar desníveis para implantação da laje, quando se
pretende executar um contrapiso de pequena espessura. 27. Para janelas de alumínio, conforme estabelecido na
NBR 10821/2000, têm-se os seguintes requisitos gerais a
serem atendidos:
24. Segundo a ABNT NBR 14.931, na execução de estruturas de
concreto, pode-se citar, entre as tolerâncias dimensionais:
(A) A janela deve ser fornecida com todos os acessórios
(A) λ/1 000, para o desaprumo de pilares, considerando λ originais e demais componentes que devem manter as
como a principal dimensão do pilar. características do protótipo previamente ensaiado.
(B) ± 10 mm para desalinhamento dos eixos dos pilares, em
(B) É permitido que os acessórios sofram pequenas alterações
relação ao projeto.
químicas, físicas ou mecânicas, oriundas do desgaste
(C) ±1,0 % para seções transversais de elementos estruturais pelo uso, desde que não seja prejudicado a resistência
lineares, considerando dimensões superiores a 2 500 mm. mecânica do conjunto.
(D) ± 10 mm para espessura de elementos estruturais de
(C) As janelas devem ter perfis adequados à sua fabricação,
superfície, considerando dimensões entre 1 200 mm e
sendo permitida a substituição em relação ao protótipo,
2 500 mm.
desde que sejam atendidas às normas nacionais e inter-
(E) ± 20 mm para o comprimento de elementos lineares entre nacionais.
5 000 mm e 15 000 mm.
(D) Os perfis não devem apresentar defeitos, sejam dimen-
25. Na adoção de um sistema de impermeabilização, podem-se sionais, estruturais ou de acabamento.
utilizar sistemas rígidos ou flexíveis, que vão de hidrofugantes
a mantas asfálticas. Para a sua correta especificação, deve-se (E) Todos os componentes das janelas devem receber trata-
considerar mento que garanta o desempenho do conjunto, mesmo
sob condições anormais de uso, considerando os índices
(A) o índice de precipitação pluviométrica e a agressividade de segurança estabelecidos.
do substrato.
(B) o índice de precipitação pluviométrica e as ações mecâ-
nicas sobre a camada impermeabilizante.
(C) a agressividade do substrato e as ações mecânicas sobre
a camada impermeabilizante.
(D) a movimentação prevista da estrutura e o índice de pre-
cipitação pluviométrica.
(E) a movimentação prevista da estrutura e as ações mecâ-
nicas sobre a camada impermeabilizante.

7 PMSO1001/11-EngCivil-I-PMS-tarde
28. Na execução de um serviço de pintura, é necessária a verifi- 30. Ao se executar a medição de um serviço de engenharia, em
cação das condições da superfície a ser pintada, então uma obra pública, constatou-se que o volume da estrutura de
I. no caso de superfícies de alvenarias, argamassas de ci- concreto armado era inferior ao volume licitado. Dessa forma,
mento portland e/ou cal, gesso ou concreto, é necessário conforme estabelece a legislação pertinente, pagou-se o volume
verificar se a cura do substrato a ser pintado já ocorreu, (A) licitado.
pois durante esse processo ocorre a exsudação de água,
comprometendo a integridade da película; (B) licitado, sendo gerado um crédito para o órgão licitante.
II. no caso de superfícies de madeira, é necessário verificar (C) licitado, sendo feito um relatório para justificar a diferença.
se toda a estrutura está absolutamente seca, pois se a se-
cagem não estiver completa, durante esse processo, ocorre (D) medido.
a exsudação de água, comprometendo a integridade da (E) medido, sendo gerado um crédito para a empresa con-
película; tratada, referente à diferença.
III. no caso de aços ou outros metais ferrosos, a sua superfície
deve estar limpa ao brilho, ou seja, sem sinais de carepa
de laminação ou óxido; 31. Na obra, antes da descarga de um caminhão betoneira, devem
IV. no caso de alumínios, a anodização já apresenta condições ser feitas as seguintes verificações e ações:
favoráveis de proteção e de base para a adesão de pinturas, (A) determinação do fator água/cimento, composição do traço
sendo necessária apenas a lavagem com produtos alcalinos e moldagem de corpos de prova.
para remover gorduras e outras impurezas.
(B) ensaio de Slump, determinação do fator água/cimento e
Assinale a alternativa correta. determinação da resistência da mistura.
(A) Apenas os itens I e II estão corretos. (C) tempo de saída da usina, composição do traço, ensaio de
(B) Apenas os itens I e III estão corretos. Slump e moldagem de corpos de prova.
(C) Apenas os itens I e IV estão corretos. (D) tempo de saída da usina, ensaio de abatimento do tronco
(D) Apenas os itens II e III estão corretos. de cone e moldagem de corpos de prova.
(E) Apenas os itens III e IV estão corretos. (E) tempo de saída da usina, determinação da resistência da
mistura e ensaio de Slump.
29. A norma brasileira define os seguintes tipos de aterramentos
construídos para a proteção de estruturas contra descarga 32. Considerando que a operação de escavação, em serviços de
atmosférica, considerando que o Arranjo “A” é reservado a terraplenagem, engloba não somente a extração, mas também
estruturas pequenas, com perímetro de até 25 m, e o Arranjo a carga e o transporte do material, pode-se afirmar que, em
“B” é adotado para estruturas com perímetro superior a 25 m. condições ideais e para pequenas distâncias de transporte, a
(A) Arranjo “A” – aterramento em malha simples, com a maior produtividade na escavação de materiais de 1.ª categoria
conexão de todas as descidas de SPDA a uma malha de é obtida com a utilização de
cabo de cobre nu de 50 mm²; Arranjo “B” – aterramento
em malha dupla, com a conexão de todas as descidas e (A) motoniveladoras, pás-carregadeiras e caminhões bascu-
um SPDA a duas malhas de cabo de cobre nu de 50 mm², lantes.
separadas verticalmente em pelo menos 0,50 m. (B) escrêiperes-tratores de rodas e tratores empurradores.
(B) Arranjo “A” – aterramento pontual, com a conexão de
(C) retroescavadoras, pás-carregadeiras e caminhões bascu-
cada descida de SPDA a um eletrodo; Arranjo “B” – ater-
lantes.
ramento em anel, em que cada descida de SPDA é ligada
a um anel de cabo de cobre nu de 50 mm², enterrado no (D) tratores de esteira, pás-carregadeiras e caminhões bas-
perímetro do prédio. culantes.
(C) Arranjo “A” – aterramento simples com eletrodos, em (E) tratores de esteira, pás-carregadeiras e caminhões dumpers.
que cada descida de um SPDA é ligada a uma barra
copperweld; Arranjo “B” – aterramento em malha, em
que cada descida de SPDA é ligada a uma malha de cobre 33. Blocos de EPS podem ser utilizados na engenharia civil para
composta por barras chatas de cobre com seção mínima a execução de
de 50 mm². I. aterros em solos moles;
(D) Arranjo “A” – aterramento com eletrodos curtos, com II. cabeceiras de pontes;
até 30 cm enterrados em solo naturalmente condutivo III. lajes pré-moldadas.
ou tratado com substâncias não lixiviáveis; Arranjo “B”
– aterramento com eletrodos longos, acima de 30 cm, Assinale a alternativa correta.
enterrados em solo naturalmente condutivo ou tratado (A) Apenas o item I está correto.
com substâncias não lixiviáveis.
(B) Apenas o item II está correto.
(E) Arranjo “A” – aterramento constituído por eletrodos
padronizados, como barras copperweld ou cantoneiras (C) Apenas o item III está correto.
de aço galvanizado a quente; Arranjo “B” – aterramento
constituído por barras chatas de cobre, com seção mínima (D) Apenas os itens I e II estão corretos.
de 50 mm², dispostas em malha com conexões nos nós. (E) Todos os itens estão corretos.

PMSO1001/11-EngCivil-I-PMS-tarde 8
34. Para implantação de uma obra de saneamento, executou-se 37. Em uma obra de captação de água, foram utilizados tubos
um aterro. Após a sua conclusão, foi feito o levantamento de ferro fundido. No entanto, as águas captadas apresentam
topográfico, determinando-se a área das seções transversais alta porcentagem de materiais abrasivos em suspensão e aci-
do maciço, conforme a tabela. dez elevada, o que provocou um desgaste acentuado na sua
superfície interna. Devido ao alto custo apresentado para a
Estaca sua substituição, optou-se pela execução de um revestimento
Área da seção (m²)
Aterro interno, sendo que para suportar a ação dos elementos agressi-
369 272,84 vos mencionados, decidiu-se adotar uma camada de proteção
executada “in loco” com
370 521,94
371 353,48 (A) argamassa de cimento aluminoso.
Considerando-se um afastamento de 20 m entre as seções, o (B) camada de massa acrílica.
volume total executado do aterro foi de
(C) revestimento com placas cerâmicas.
(A) 8 351,00 m³. (D) pintura asfáltica.
(B) 11 482,60 m³. (E) membrana vinílica.

(C) 16 702,00 m³.


38. Segundo o Código de Obras do Município de Sorocaba, o
(D) 22 965,20 m³. efluente de um tanque séptico, mesmo tendo sido tratado,
deve ter ainda o seguinte destino:
(E) 33 404,00 m³.
(A) lançamento em massa d´água existente nas proximidades,
após consulta à concessionária dos serviços de água e
35. Na execução do reaterro de uma vala, aberta para a colocação esgoto.
de tubulação em PVC reforçado para rede de distribuição de
água potável, é necessário o seguinte cuidado: (B) disposição na camada subsuperficial do solo, através de
valas preenchidas com pedra britada e com selo super-
(A) abertura da vala sempre com seção trapezoidal, para ficial de solo impermeável, que permitam o escoamento
garantir a execução adequada de todas as operações. do líquido para o solo.

(B) utilização de leito de pedra arrumada para apoio do tubo. (C) disposição na camada subsuperficial, utilizando poços
absorventes de grande diâmetro e pouca (aproximada-
(C) utilização de material granulado fino no envolvimento mente 0,50 m) profundidade.
da tubulação.
(D) disposição em camada mais profunda do terreno, utili-
(D) utilização de solo coesivo com umidade acima da ótima, zando poços absorventes de grande diâmetro e pouca
para garantir a moldabilidade do solo em volta do tubo. (aproximadamente 0,50 m) profundidade.
(E) disposição em camada mais porosa do terreno, utilizando
(E) liberação do tráfego local para que este execute a com- poços absorventes de grande diâmetro e pouca (aproxi-
pactação final da vala. madamente 0,50 m) profundidade.

36. Segundo manuais técnicos, tubos de concreto utilizados em 39. Em pavimentações urbanas, é comum a adoção de revesti-
drenagem urbana devem ser envelopados quando mentos asfálticos executados com pré-misturados a frio, que
vem a ser:
(A) o solo local apresentar baixa capacidade de suporte,
havendo a previsão de deformação da linha. (A) camadas sucessivas de agregados, variando do maior
para o menor diâmetro, entre as quais são dados banhos
(B) a vala não apresentar estabilidade lateral, quando então, de cimentos asfálticos de petróleo.
na remoção das escoras, é adotado um envelopamento
em concreto. (B) camadas simples de pedra, sobre as quais são dados
banhos de emulsão asfáltica, objetivando aglutinar os
(C) não puder ser executada a compactação adequada do grãos.
aterro, devido a características de acesso ao local da rede.
(C) misturas de agregados e emulsões asfálticas, executadas
(D) se prevê a passagem de veículos pesados no local, e o preferencialmente em usinas gravimétricas.
tubo estiver assentado a menos de 1,2 m de profundidade.
(D) misturas de agregados e cimentos asfálticos de petróleo,
(E) é necessário dar a continuidade de apoio do tubo em um executadas em usinas gravimétricas.
leito de rocha descontínuo. (E) o mesmo que macadame asfáltico.

9 PMSO1001/11-EngCivil-I-PMS-tarde
40. Em sistemas de drenagem urbana, os bueiros de greide lo- 43. Segundo a Lei Federal n.º 8.666/93, entre outras, subordinam-
calizados no canteiro central de uma avenida são adotados -se à ela:
quando
(A) as sociedades de economia mista, as autarquias, as fun-
(A) há um trecho em curva dotado de superelevação. dações conveniadas e entidades controladas pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
(B) o pavimento apresenta porosidade superficial elevada.
(B) as sociedades de economia mista, as autarquias, as fun-
(C) a plataforma onde se assenta o pavimento apresenta
dações públicas e as empresas públicas.
inclinação transversal próxima a 0%.

(D) a sarjeta localizada nas bordas externas da avenida tem (C) os órgãos da administração direta, as sociedades de
capacidade de captação insuficiente. economia mista, fundos especiais, as autarquias e as
fundações conveniadas.
(E) o canteiro central apresenta largura superior a 1,00 m.
(D) fundos de pensão e entidades controladas diretamente
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
41. No capítulo I, do Estatuto das Cidades, onde se trata de suas
Diretrizes Gerais, o Art. 2.º estabelece que a política urbana tem (E) os órgãos da administração direta, as empresas contratadas
por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais para a execução de obras públicas e as fundações públicas.
da cidade e da propriedade urbana, e, no seu item VI, que trata de
ordenação e controle do uso do solo, define que se deve evitar:
44. No processo licitatório para a execução de obras ou pres-
(A) a instalação de empreendimentos ou atividades que tação de serviços a uma autarquia, conforme estabelece a
possam funcionar como polos geradores de tráfego. Lei Federal n.º 8.666/93, deve-se
(B) a retenção especulativa de imóvel urbano ou a sua utili-
(A) atender a seguinte sequência: projeto básico, projeto exe-
zação inadequada.
cutivo e execução das obras e serviços, não se admitindo
(C) a utilização inadequada dos imóveis urbanos e a proxi- atividades concomitantes.
midade de usos incompatíveis ou inconvenientes.
(B) licitar as obras e os serviços somente quando houver
(D) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso inadequado. projeto básico aprovado pela autoridade competente,
exceção feita a obras emergenciais.
(E) o adensamento da área urbana e o parcelamento do solo.
(C) licitar as obras e os serviços quando houver projeto
básico aprovado pela autoridade competente e disponível
42. O Código Sanitário do Estado de São Paulo estabelece, no seu para exame dos interessados em participar do processo
artigo 21, que “todo e qualquer sistema de esgotamento sanitário, licitatório.
(A) privado coletivo, estará sujeito a fiscalização da auto- (D) incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos
ridade sanitária competente, em todos os aspectos que financeiros para sua execução.
possam afetar a saúde pública. O sistema de esgotamento
sanitário privado individual estará sujeito somente à fis- (E) licitar bens ou serviços, mesmo quando esses apresenta-
calização da autoridade sanitária municipal competente.” rem características e especificações exclusivas.
(B) privado, individual ou coletivo, estará sujeito a fiscali-
zação da autoridade sanitária competente, em todos os
aspectos que possam afetar a saúde pública. O sistema 45. Na licitação de obras e serviços de engenharia, para um
de esgotamento sanitário público, individual ou coleti- órgão público, podem ser utilizadas diversas modali-
vo, estará sujeito somente à fiscalização efetuada pela dades licitatórias, cujos valores foram atualizados pela
autoridade sanitária hierarquicamente correspondente.” Lei n.º 9.648/98, Artigo 23. Dentre eles, pode-se utilizar:

(C) seja público ou privado, individual ou coletivo, estará (A) Convite, para valores de até R$ 80.000,00.
sujeito a fiscalização da autoridade sanitária competente,
em todos os aspectos que possam afetar a saúde pública.” (B) Tomada de Preços, para valores de até R$ 650.000,00.

(D) privado, individual ou coletivo, estará sujeito a fiscalização (C) Concorrência, para valores superiores a R$ 1.500.000,00.
da autoridade sanitária competente, em todos os aspectos
que possam afetar a saúde pública. Os sistemas de es- (D) Leilão, para valores de até R$ 1.500.000,00.
gotamento sanitário públicos estarão sujeitos somente à
(E) Leilão, qualquer que seja o valor estimado para a
fiscalização efetuada pelos órgãos estaduais competentes.”
licitação.
(E) seja público ou privado, coletivo, estará sujeito a fisca-
lização da autoridade sanitária competente, em todos os
aspectos que possam afetar a saúde pública. O sistema
de esgotamento sanitário, seja público ou privado, indivi-
dual, estará sujeito somente à fiscalização da autoridade
sanitária municipal competente.”

PMSO1001/11-EngCivil-I-PMS-tarde 10
46. A ABNT NBR 9050 trata da acessibilidade a edificações, 48. A Resolução n.º 1.010/2005 do CONFEA
mobiliário, espaços e equipamentos.
(A) estabelece normas, estruturadas dentro de uma concepção
Pode-se afirmar que essa norma matricial, para a atribuição de títulos profissionais, ativi-
(A) se restringe a estabelecer critérios e parâmetros técnicos dades e competências no âmbito da atuação profissional.
para garantir o acesso de prédios a pessoas que utilizam
próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas ou outro (B) dispõe sobre a especialização de engenheiros e arquitetos
tipo de dispositivo que permita a sua utilização por um em Engenharia de Segurança do Trabalho.
deficiente locomotor.
(C) dispõe sobre a regulamentação do exercício das profis-
(B) estabelece que edificações e equipamentos urbanos que sões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor, regida
venham a ser reformados, ainda que de forma parcial, pelo Decreto n.º 23.569, de 2003.
devem garantir na totalidade de sua área as condições de
acessibilidade. (D) apresenta disposições referentes ao exercício da ativi-
dade de perícia técnica, para profissionais com curso de
(C) estabelece que, em edificações novas, por questões de
especialização credenciado.
segurança, mesmo as entradas e áreas de serviço, incluin-
do passagem de uso técnico, devem atender as condições (E) regula o exercício das profissões de engenheiro, de
de acessibilidade estabelecidas. arquiteto e de engenheiro agrônomo, definindo suas
(D) estabelece que, a partir de 1.º de janeiro de 2012, todas atribuições profissionais, para egressos de cursos de
as repartições públicas, nas esferas federal, estaduais e graduação reconhecidos.
municipais, sejam obras novas ou antigas, devem atender
integralmente às condições de acessibilidade.
49. Nos imóveis urbanos, a avaliação comercial se baseia nos
(E) visa proporcionar a maior quantidade possível de pessoas, seguintes parâmetros:
independente de idade, estatura ou limitação de mobili-
dade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e I. valor de mercado de imóveis similares;
segura do ambiente, mobiliário, equipamentos urbanos II. localização;
e elementos.
III. idade da construção;
IV. estado de conservação;
47. Ao se vistoriar uma estrutura de concreto, constata-se que
V. valor nominal declarado no IPTU.
diversos pilares de sustentação apresentam fissuração, con-
forme figura. Estão corretos somente os itens

(A) I, II e III.

(B) I, II, III e IV.

(C) I, II, III e V.

(D) I, II, IV’ e V.

(E) II, III, IV e V.

50. Para determinarmos o valor total dos encargos sociais para


funcionários horistas do comércio ou da indústria, contrata-
dos sob o regime da CLT, em uma empresa não optante do
Simples, deve-se multiplicar o valor bruto do salário por um
Considerando que não se constatou despassivação da arma- índice de, aproximadamente,
dura, isso significa que (A) 0,20.
(A) a armadura superficial provocou, durante a concretagem,
o assentamento plástico do concreto. (B) 0,40.

(B) a armadura provocou, devido a um processo de cura (C) 0,60.


mal executado, o surgimento de fissuras de retração no
alinhamento das barras de aço longitudinais. (D) 0,80.
(C) o pilar está sofrendo um esforço de torção, devido a um (E) 1,00.
carregamento assimétrico da estrutura.
(D) o pilar apresenta flexão excessiva, devido à atuação de
cargas laterais não previstas.
(E) o pilar começa a apresentar sinais de ruptura por esma-
gamento, causado por subdimensionamento ou cargas
excessivas.

11 PMSO1001/11-EngCivil-I-PMS-tarde

You might also like