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13/09/2017

Curso de Formação Brigada de


Incêndio Voluntária

Primeiros Socorros

Elisandro dos Santos

Técnico em Segurança do Brigadista Particular;


Trabalho;
Bombeiro Comunitário;
Instrutor NR 11;
Instrutor de Brigada RG 487;
Supervisor NR’S 05, 06, 09, 10,
11, 12, 13, 20, 23, 28, 33,35; Superior em Processos
Gerencias;
Palestrante Motivacional;
Teologia.
Analista Químico;
Palestrante Nível 3;
Supervisor para trabalho em
Altura;
Supervisor em Espaços
Confinados;
Agente Comunitário de
Proteção Civil II;

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Nossa História
Nossa empresa iniciou suas atividades em Itapema em
Junho de 2013 e assessora várias empresas de diversos
ramos de atividades na região. Nesses anos de atuação
vem conquistando sempre mais clientes, visto do trabalho
prestado e a atenção com a Saúde e a Segurança dos
Colaboradores. Contamos com realização de exames
ocupacionais: médicos e complementares. Realizamos
Assessoria onde nossos Técnicos de Segurança do
Trabalho realizam visitas Técnicas na sua empresa:
diariamente, semanalmente, quinzenalmente ou
mensalmente, realizando vistorias de segurança adotando
medidas preventivas e treinamentos de acordo com as
exigências do MTE e das Normas Regulamentadoras.
Contamos com profissionais com extensa experiência em
diversos ramos de atividades, buscando sempre a
resolução de dúvidas e execução de um trabalho rápido,
preciso e de qualidade para nossos clientes.

Nossas Unidades

SPS ASSESSORIA EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO LTDA ME

Matriz:
Itapema – SC - Rua 414, 477, Sala 01, Morretes, Fone: (47) 3368-8130

Filial:
São João Batista – SC - Rua Benjamin Duarte, Nº 12, Sala 102, Centro, Fone
(48) 3265-0279

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Informações Importantes

OBJETIVOS

Ao final desta lição os participantes serão capazes de:

Identificar a importância do conhecimento de ações de primeiros socorros;

Identificar sinais vitais e diagnósticos;

Conhecer noções de anatomia e fisiologia humanas;

Citar equipamentos e materiais usados em primeiros socorros.

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Primeiros Socorros

O atendimento prestado às vítimas de qualquer acidente ou mal


súbito, antes da chegada de qualquer profissional qualificado da
área da saúde ou equipe especializada em atendimento pré-
hospitalar. Ou medidas iniciais e imediatas aplicadas a uma vítima
fora do ambiente hospitalar, executadas por pessoa treinada para
realizar a manutenção dos sinais vitais e evitar o agravamento
das lesões já existentes.

O SOCORRISTA
Pessoa tecnicamente capacitada e habilitada
para, com segurança, avaliar e identificar
problemas que comprometam a vida. Cabe ao
socorrista prestar o adequado socorro pré-
hospitalar e o transporte do paciente sem
agravar as lesões já existentes .

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CARACTERÍSTICAS
1. Responsabilidade;
2. Sociabilidade;
3. Honestidade;
4. Disciplina;
5. Estabilidade emocional;
6. Boa condição física;
7. Apresentação adequada à atividade
(apresentação pessoal, uniforme, asseio).

Princípios Básicos
• Manter a calma;
• Avaliar a cena;
• Não permitir que outras pessoas se tornem vítimas;
• Solicitar ajuda imediatamente;
• Abordar a vítima;
• Solicitar ajuda.

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POSIÇÃO ANATÔMICA

REFERÊNCIAS ANATÔMICAS
CONVENCIONAIS
Plano Frontal
Plano Mediano
Superior

Direita Esquerda
Anterior Proximal

Posterior
Plano
Transversal

Distal

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POSTURAS ANATÔMICAS DECÚBITOS

•Decúbito dorsal ou em posição supina;

•Decúbito ventral ou posição pronada;

•Decúbito lateral direito ou decúbito lateral esquerdo.

DIVISÕES DO CORPO HUMANO


(SEGMENTOS)
Cabeça
Pescoço

Tórax

Abdômen Tronco Extremidades


Superiores
Pelve

Extremidades
Inferiores

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QUADRANTES ABDOMINAIS

Diafragma

QSD QSE
QID QIE

Umbigo

RESUMO DOS SISTEMAS DO CORPO HUMANO

1. Sistema Circulatório;
2. Sistema Respiratório;
3. Sistema Digestório;
4. Sistema Urinário;
5. Sistema Reprodutor;
6. Sistema Nervoso;
7. Sistema Endócrino;
8. Sistema Músculo-Esquelético;
9. Sistema Tegumentar;
10. Órgãos dos Sentidos e Sensibilidade;

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SINAIS VITAIS E SINAIS DIAGNÓSTICOS

•SINAL: É tudo aquilo que o socorrista pode observar ou sentir


no paciente enquanto o examina.
Exemplos: pulso, palidez, sudorese, etc.

•SINTOMA: É tudo aquilo que o socorrista não consegue


identificar sozinho. O paciente necessita contar sobre si mesmo.
Exemplos: dor abdominal, tontura, etc.

SINAIS VITAIS

•RESPIRAÇÃO (normal, rápida, lenta, ausente);


•PULSO (normal, rápido, lento, ausente);
•PRESSÃO ARTERIAL (normal, elevada, baixa);
•TEMPERATURA RELATIVA DA PELE (normal,
elevada/quente ou baixa/fria).

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EQUIPAMENTOS BÁSICOS
Equipamentos de proteção individual;

Equipamentos para avaliação do paciente;


Equipamentos de ressuscitação;
Equipamentos para curativos;
Equipamentos para imobilização;
Bolsa de primeiros socorros.

PRECAUÇÕES UNIVERSAIS:

•A segurança individual do socorrista vem sempre em


primeiro lugar;

•Cumpra suas tarefas e seu trabalho de socorrista sem


esquecer os riscos potenciais presentes durante o
atendimento;

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PRECAUÇÕES UNIVERSAIS:

•As precauções universais são essenciais.


a)Use sempre Equipamento de Proteção Individual;

b)Verifique diariamente as condições de funcionamento de seus materiais de


trabalho;

c)Antes e após cada atendimento, lave bem as mãos com água e sabão;

d)Vacine-se contra hepatite B;

e)Estabeleça procedimento de segurança no seu local de trabalho (troca de


uniformes, limpeza e segurança dos ambientes, descarte de lixo ou material
contaminado, etc.).

AVALIAÇÃO GERAL DE UMA VÍTIMA:

COMO REALIZAR A AVALIAÇÃO INICIAL (PRIMÁRIA)

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a) Avalie as condições de segurança, para o socorrista,


pacientes e curiosos;

b) Avalie o nível de consciência do paciente, se está


consciente ou não;

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b) Verifique a circulação do paciente;

c) Avalie a permeabilidade das vias aéreas e


estabilize manualmente a coluna cervical;

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d) Avalie a respiração do paciente usando a


técnica do ver, ouvir e sentir (V.O.S.);

1. Verifique a presença de hemorragias graves;

2. Determine a Prioridade de transporte;

3. Se necessário acione o Corpo de Bombeiros Militar pelo


fone 193 ou SAMU pelo 192.

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AVALIAÇÃO DIRIGIDA
Processo ordenado para obter informações, descobrir lesões
ou problemas médicos que, se não tratados, poderão
ameaçar a vida do paciente.
A avaliação dirigida divide-se em:
• Entrevista (paciente, familiares e testemunhas);
• Aferição dos sinais vitais;
• Exame físico (limitado ou completo).

RESPIRAÇÃO
VALORES NORMAIS:

Adulto: 12-20 mrm;

Criança: 15-30 mrm;

Lactentes: 25-50 mrm.

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PULSO
VALORES NORMAIS:

Adulto: 60-100 bpm ;

Criança: 60-140 bpm;

Lactentes: 100-190 bpm.

PRESSÃO ARTERIAL

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TEMPERATURA

OBJETIVOS
Ao final desta lição os participantes serão capazes de:

Reconhecer e tratar hemorragias e estado de choque;

Identificar e imobilizar fraturas, luxações e entorses;

Reconhecer e tratar queimaduras e intoxicações;

Reconhecer e tratar convulsões.

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RECONHECIMENTO E CONTROLE DE HEMORRAGIAS

CONCEITO DE HEMORRAGIA
Hemorragias ou sangramento significam a mesma coisa, ou seja, sangue que
escapa de vasos sanguíneos. A hemorragia poderá ser interna ou externa.

HEMORRAGIA EXTERNA
Ocorrem devido a ferimentos abertos.

Arterial: Hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho vivo.
Venosa: Hemorragia onde o sangue sai lento e contínuo, com cor vermelho escuro.
Capilar: O sangue sai lentamente dos vasos menores, na cor similar ao sangue
venoso/arterial.

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HEMORRAGIA INTERNA
Geralmente não é visível (sangramento interno), porém é bastante grave,
pois pode levar a vítima a morte.

SINAIS E SINTOMAS DE HEMORRAGIAS


- sangue visível;
- vítima agitada e pálida;
- sudorese intensa;
- pele fria;
- sede;
- fraqueza.

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TÉCNICAS UTILIZADAS NO
CONTROLE DAS HEMORRAGIAS

Compressão direta

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Elevação do local atingido

Compressão dos pontos arteriais

IMPORTANTE: O uso de torniquete não é recomendado.

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RECONHECIMENTO E TRATAMENTO DO ESTADO DE CHOQUE

- O estado de choque é uma reação do organismo a uma condição onde o sistema circulatório
não fornece circulação suficiente para cada parte vital do organismo. O estado de choque é um
quadro grave, que pode ocorrer de forma rápida ou desenvolver-se bem
lentamente.

- As principais causas referem-se a ferimentos traumáticos ou enfermidades. Nesses momentos


o corpo reage de imediato pra sanar o problema, porém se o problema é muito grave, uma das
reações pode ser o choque. O choque pode advir de falha no coração, perda de líquidos e
dilatação excessiva dos vasos sanguíneos.

RECONHECIMENTO E IMOBILIZAÇÃO
PROVISÓRIA DE FRATURAS

DEFINIÇÃO DE FRATURA
- Fratura é a quebra de um osso, ou seja, sua ruptura total ou parcial, significando perda de
continuidade óssea.

TIPOS DE FRATURA
Fratura fechada (simples): a pele não foi perfurada pelas extremidades ósseas que estão
quebradas.
Fratura aberta (exposta): o osso se quebra, atravessando a pele, ou existe uma ferida associada.

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Luxações e entorses

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IDENTIFICAÇÃO DE FRATURAS

Normalmente as fraturas são relativamente fáceis de identificar, pois estão associadas a um dos
seguintes fatores na pessoa vitimada:

- Deformidade do membro onde sente dor (formato estranho do membro, em local onde não há
articulação);

- Sensibilidade no local da fratura (a vítima sente bastante dor) e crepitação (barulho em função
dos ossos fraturados atritarem-se quando a vítima se move ou tenta se mover);

- Fragmentos expostos (partes visíveis dos ossos);

- Inchaço e coloração diferente no local da fratura e normalmente associado à impotência


funcional do membro (não obedece os movimentos desejados pela vítima).

COMO ATENDER EM CASO DE OSSO FRATURADO

- Quando menos movimentar o local da fratura, menos dor a vítima sente, por isso é importante
tentar imobilizar a fratura.

Seguem algumas orientações para atendimento de vítimas com fraturas:

Acionar o serviço de emergência o mais rápido possível;


Deixar a vítima tranquila, informando tudo que está sendo feito;
Expor o local do ferimento (cortar ou rasgar as roupas para poder visualizar o ferimento) e controlar
sangramentos se houver;
Jamais tentar reposicionar pedaços de ossos que não estão no seu devido lugar;
Procurar manter o local do ferimento o mais imóvel possível. Se necessário é possível usar material
rígido (tala de madeira ou similar, desde que esteja em condições mínimas de higiene) em conjunto
com algum material para fixação (pedaço de roupa, atadura, pano), para fazer uma amarração no local
que limite movimentos do membro ou local fraturado.

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IMPORTANTE: às vezes é impossível sabermos sem o


uso do raio-X, se a vítima de fato possui um osso
fraturado. No entanto, até ser provado o contrário,
devemos sempre tratá-lo como se fosse portador de
fratura.

MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE VÍTIMAS

Ao se deparar com uma vítima de acidente, avalie a situação. Tenha certeza que a cena se encontra
segura, para agir sem riscos de se tornar uma nova vítima. Na cena, observe as seguintes
recomendações:

- Sempre, primeiramente a segurança do local (para você e outros na cena). Verifique se o fato
causador do trauma continua agindo, se há riscos adicionais (choque elétrico, colapso de estruturas,
incêndios, derramamento de produtos perigosos) e gerencie os riscos, quando possível;

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- Se estiver seguro, avalie (sem mexer na vítima) se há algum risco de vida para a vítima (parada
cardíaca/respiratória, hemorragia intensa, perigo de incêndio no local, etc);

- Se não houver risco à vida, não mexa na vítima, nem permita que ninguém não habilitado faça,
ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros (193) e permaneça monitorando a situação;

- Se houver qualquer risco a vida da vítima e, devendo ser removida imediatamente, a sua
manipulação deverá ser ordenada e efetuada com calma, de modo a não lhe causar maiores lesões
ou ainda, agravar as condições originais;

- Voluntários ou espectadores solicitados devem ser instruídos detalhadamente sobre o que deverão
fazer antes da vítima ser manipulada e removida;

- Deve-se, sempre que possível, transportar as vítimas sobre macas rígidas, tomando o cuidado de
imobilizar a coluna e as demais fraturas existentes e ainda, fazer reavaliações periódicas das
condições vitais, durante todo o transporte;

- Leve a maca até o paciente e não o paciente até a maca;

- Certas situações (ambientes isolados, rurais, florestas, etc) exigirão do socorrista a utilização de
meios de fortuna (improviso) para imobilizações e transporte.

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QUEIMADURAS E LESÕES AMBIENTAIS

- A queimadura pode ser definida como uma lesão produzida no tecido de revestimento do
organismo por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc.

As queimaduras se classificam como:

1º grau: queimadura superficial, se


caracteriza por muita dor local, e
vermelhidão;

2º grau: queimadura um pouco mais profunda, se


caracteriza por dor local e formação de bolhas;

3º grau: queimaduras profundas, podendo


chagar até os ossos, se caracteriza por pouca
dor.

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CUIDADOS COM UM PACIENTE QUEIMADO

- Avalie a respiração, (veja se respira) e sua frequência;


- Ligue para o Corpo de Bombeiros (193);
- Afrouxe as roupas, para melhorar a circulação e facilitar respiração;
- Retire roupas, anéis, correntes, no local;
- Lave o local com água corrente;
- Se tiver que conduzir, encharque gases ou panos limpos e coloque em cima do
ferimento, e molhe constantemente;
- Se a queimadura for química, leve o recipiente junto, de preferencia vazio, para
avaliação médica.

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IMPORTANTE:

Nunca colocar nada em cima da queimadura, como pó de


café, creme dental, etc. Isso dificulta a limpeza do ferimento e
dificulta a cicatrização.

RECONHECIMENTO E TRAMENTO DE INTOXICAÇÕES

- Intoxicação pode ser comparada com nossa casa. Nós somos a casa e a sujeira é a
intoxicação. Substâncias tóxicas são encaradas pelo organismo como coisas prejudiciais à
saúde, por isso o organismo começa uma faxina, porém se a sujeira é muita o organismo
não dá conta e falece.

- Praticamente qualquer substância, se ingerida em grandes quantidades, pode ser tóxica.


A faxina que o organismo faz traz para a pessoa estranhas sensações, chamados de
sintomas.

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Uma substância tóxica pode entrar no organismo por quatro diferentes formas:

- Ingestão (por boca);

- Inalação (cheirando);

- Absorção através da pele;

- Injeção (rompimento da pele por picada, ex. Picada de abelha).

- As intoxicações podem ocorrer por diversas substâncias, inclusive por alimento. A pessoa pode ser
alérgica à algum alimento ou o mesmo pode estar estragado. Uma pessoa pode também ser alérgica
à medicamentos, picadas de insetos etc, e essa alergia tornar-se uma intoxicação. Percebe-se isso
quando aparecem sintomas de intoxicação que são:

- Tonturas, enjoos e vômitos; - Queimaduras na boca;


- Diarreia; - Formação de salva excessiva;
- Dores abdominais, ou locais; - Convulsão;
- Odor diferente no ambiente ou - Inchaço;
roupas; - Manchas vermelhas, na pele;
- Suor; - Dificuldade de respirar;

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Podem não ocorrer todos os sintomas juntos. O inchaço e manchasvermelhas são


mais característicos de intoxicação alérgica, podendo inclusive fechar a glote
(garganta), impedindo a pessoa de respirar.

LEMBRE-SE QUE O LOCAL DA ABSORÇÃO PODE


APRESENTAR QUEIMADURA.

CUIDADOS EM PACIENTE DE INTOXICAÇÃO.

- Ligue para o Corpo de Bombeiros (193) ou SAMU (192);

- Mantenha as vias aéreas permeáveis (abertas);

- Peça orientação do Centro de Informações Toxicológicas (0800 643 5252);

- Caso tenha disponível, ofereça carvão ativado (pois esse produto tem a
capacidade de absorver os elementos tóxicos que se encontram em
suspensão em seu aparelho digestivo);

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- Guarde em saco plástico toda a substância eliminada através de vômito


pelo paciente;

- Em caso de picada de animais peçonhentos, se possível levar o animal


junto com o paciente;

- Transporte com monitoramento constante (verificar frequência cardíaca,


respiratória e temperatura).

CIT-SC Centro de Informações Toxicológicas


0800 643 5252
Atende 24 h e o telefone é gratuito.
Site: http://www.cit.sc.gov.br

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OBJETIVOS
Ao final desta lição os participantes serão capazes de:

Conhecer as técnicas de desobstrução de vias aéreas;

Executar reanimação cardiopulmonar;

DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS

- A obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE) normalmente ocorre durante a ingestão
de alimentos em adultos e, em crianças, durante a alimentação (inclusive amamentação) ou a
recreação (sugando objetos pequenos).

- Existe a obstrução leve, quando ainda há passagem de ar pelas vias aéreas (a pessoa consegue
respirar, embora com muita dificuldade) e a obstrução grave, onde a obstrução é total e a pessoa
não consegue respirar.

- Para auxiliar na desobstrução de vias aéreas em adultos o modo mais eficiente é realizar a
Manobra de Heimlich, com compressões abaixo do diafragma, gerando uma pressão que pode
fazer a pessoa expelir o que a engasgou.

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Postura típica de pessoa que está engasgada, tentando se livrar do objeto


que está obstruindo suas vias aéreas.

Em caso de bebês de colo engasgados, procurar identificar a causa do engasgamento e tentar


retirar o objeto estranho da boca. Não obtendo sucesso, adotar a posição da figura abaixo, dando
leves tapas nas costas do bebê, com a cabeça levemente inclinada para baixo, sempre
monitorando as reações da criança, até que consiga expelir o que a engasgou.

Posições adotadas para realização da


Manobra de Heimlich para socorro de
pessoas engasgadas.

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OBSERVAÇÃO:

Jamais realizar Manobra de Heimlich em pessoas


não engasgadas. Pode ser perigoso para a saúde.

REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR

- Parada respiratória consiste na parada súbita da respiração, que poderá ou não acarretar numa
parada cardíaca. Parada cardiorrespiratória ou cardiopulmonar consiste na ausência de respiração e
de batimentos cardíacos (ou presença de batimentos cardíacos sem eficiência), também ocorridos
de forma súbita e inesperada.

- Uma pessoa em parada cardiopulmonar normalmente está desmaiada, e não apresenta os


movimentos da respiração, bem como não apresenta pulsação ou apresenta pulsação extremamente
fraca.

- Ao encontrar uma pessoa em parada cardiorrespiratória, imediatamente devem ser acionados os


serviços de emergência e iniciar os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP).

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MANOBRAS PARA REALIZAR UMA RCP:

- Após constatar a parada cardiopulmonar, acionar o serviço de emergência e posicionar a vítima


adequadamente em uma superfície rígida. Após isso, proceder da seguinte forma:

Posicionar-se ao lado da vítima

Verificar a presença de pulso carotídeo


(artéria no pescoço)

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- Realizar trinta compressões rápidas;

- Abrir vias aéreas e ventilar duas vezes;

- Reavaliar o pulso ao final do quinto ciclo


completo.

A SANTOS SEGURANÇA DO TRABALHO


Agradece pelo empenho e participação de
todos!!!

“Quanto mais suor derramado em


treinamento, menos sangue será derramado
em batalha”.
Dale Carnegie

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