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NOMES VERDADEIRO DE DEUS E DE JESUS CRISTO

A Bíblia…

•Tem 66 livros, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento

•Foi escrita por mais que 30 pessoas

•Possui 30.442 versículos

•Foi escrita durante um período de 1.500 anos

•Seus escritores incluem: um coletor de impostos, um pastor de ovelhas, um doutor, alguns


pescadores, um filósofo, um pregador, alguns profetas, um diplomata, um rei, e um rabino

Com seus 15.000 referências a Deus, a Bíblia é o melhor livro para saber a seu respeito, e por
ela, é possível conhecê-Lo de modo bem íntimo. Começamos pelos seus nomes. Na Bíblia, um
nome é muito importante porque descreve o carácter daquele que possui o nome. Considere
os 10 seguintes nomes de Deus, e 18 títulos de Jesus (clique na tabela para abrir uma imagem
maior):

JEOVÁ

Muitas religiões dizem que seu nome é “Deus” ou “Senhor”, mas esses não são nomes. São
títulos, assim como “rei” e “presidente” são títulos. A Bíblia ensina que Deus tem muitos
títulos. “Deus” e “Senhor” são apenas dois deles. No entanto, a Bíblia ensina também que
Deus tem um nome: Jeová. O Salmo 83:18 diz: “Tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o
Altíssimo sobre toda a terra.”

A verdade é que o nome de Deus aparece milhares de vezes nos manuscritos bíblicos antigos.
Portanto, Jeová deseja que você saiba qual é o nome dele e que o use. Em certo sentido, Deus
usa a Bíblia para se apresentar a você.

Deus deu a si mesmo um nome cheio de significado. Seu nome, Jeová, significa que ele pode
cumprir qualquer promessa que fizer e realizar qualquer propósito que tenha em mente. O
nome de Deus é sem igual, exclusivo. Pertence apenas a ele. De muitas maneiras, Jeová é sem
igual. Como assim?

O Salmo 83:18 diz a respeito de Jeová: “Somente tu és o Altíssimo.” De modo similar, só Jeová
é chamado de “Todo-poderoso”. Revelação (Apocalipse) 15:3 diz: “Grandes e maravilhosas são
as tuas obras, Jeová Deus, o Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, Rei da
eternidade.” O título “Todo-poderoso” nos ensina que Jeová é o ser mais poderoso que existe.
Seu poder é inigualável; é supremo. E o título “Rei da eternidade” nos faz lembrar que Jeová é
sem igual em ainda outro sentido. Ele é o único que sempre existiu. O Salmo 90:2 diz: “De
tempo indefinido a tempo indefinido [ou, para sempre], tu és Deus.”
JESUS

O nome Jesus (gr.: I·e·soús) corresponde ao nome hebraico Jesua (ou, na forma mais plena,
Jeosué), que significa “Jeová É Salvação”. Este nome, em si, não era incomum, muitos homens
tendo sido assim chamados naquele período. Por este motivo, as pessoas muitas vezes
acrescentavam uma identificação adicional, dizendo: “Jesus, o nazareno.” (Mr 10:47; At 2:22)
Cristo deriva do termo grego Khri·stós, o equivalente do hebraico Ma·shí·ahh (Messias), e
significa “Ungido”. Ao passo que a expressão “ungido” foi corretamente aplicada a outros
antes de Jesus, tais como Moisés, Arão e Davi (He 11:24-26; Le 4:3; 8:12; 2Sa 22:51), a posição,
o cargo ou o serviço para o qual tais pessoas foram ungidas apenas prefiguravam a posição, o
cargo e o serviço superiores de Jesus Cristo. Por conseguinte, Jesus é, de modo destacado e
ímpar, “o Cristo, o Filho do Deus vivente

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NA SUA Bíblia, como é traduzido o Salmo 83:18? A Tradução do Novo Mundo das Escrituras
Sagradas traduz assim esse versículo: “Para que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová,
somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” Várias outras traduções bíblicas vertem esse
versículo de modo similar. No entanto, muitas traduções deixam fora o nome Jeová,
substituindo-o por títulos tais como “Senhor” ou “Eterno”. O que deve ser usado nesse
versículo? Um título ou o nome Jeová?

Esse versículo fala a respeito de um nome. No hebraico original, idioma em que grande parte
da Bíblia foi escrita, aparece ali um nome pessoal ímpar. É escrito em letras hebraicas: ‫יהוה‬
(YHWH). Em português, a tradução comum desse nome é “Jeová”. Será que esse nome
aparece em apenas um versículo bíblico? Não. Ele aparece no texto original das Escrituras
Hebraicas cerca de 7 mil vezes!

Jeová” é a pronúncia mais conhecida do nome divino, em português, embora a maioria dos
hebraístas seja a favor de “Javé” (ou “Iahweh”). Os manuscritos hebraicos mais antigos
apresentam este nome na forma de quatro consoantes, comumente chamadas de Tetragrama
(do grego te·tra-, que significa “quatro”, e grám·ma, “letra”). Estas quatro letras (escritas da
direita para a esquerda) são ‫ יהוה‬e podem ser transliteradas em português como YHWH (IHVH,
ou JHVH).

O Nome do Todo-Poderoso é YAOHUH e de seu filho Salvador é YAOHUSHUA, nunca foi Deus
e nem Jesus são divindades pagã usurpadores da Honra e Glória do Eterno YAOHUH e seu Filho
YAOHUSHUA.

Veja as Provas . (Analise o Sistema não quer que você enxergue a verdade credite contra
provas e fatos não tem como refutar)
"POIS O NOME DO NOSSO PAI TODO-PODEROSO ESTÁ, NO NOME DO SEU POVO E NA SUA
CIDADE".

Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do YAOHUH está conosco? Eis que em vão tem
trabalhado a falsa pena dos escribas. YarmiYAOHU (Jr 8:8)

E eu era como um cordeiro, como um boi que levam à matança; porque não sabia que
maquinavam propósitos contra mim, dizendo: Destruamos a árvore com o seu fruto, e
cortemo-lo da terra dos viventes, e não haja mais memória do seu nome.

YarmiYAOHU (Jr 11:19)

Assim porão o meu nome sobre os filhos de Yaoshorul(Israel), e eu os abençoarei.

Nm 6:27

Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do
meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Supremo YAOHUH dos Exércitos.

YarmiYAOHU (Jr 15:16)

Porque, eis que "na cidade que se chama pelo meu nome" começo a castigar; e ficareis vós
totalmente impunes? Não ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os
moradores da terra, diz o YAOHUH dos Exércitos.

YarmiYAOHU (Jr 25:29)

E vos havíeis hoje arrependido, e fizestes o que é reto aos meus olhos, apregoando liberdade
cada um ao seu próximo; e fizestes diante de mim uma aliança, na casa que se chama pelo
meu nome;

YarmiYAOHU (Jr 34:15)

Inclina, ó YAOHUH UL meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa
desolação, "E PARA A CIDADE QUE É CHAMADA PELO TEU NOME", porque não lançamos as
nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias.

Ó Supremo, ouve; ó Supremo, perdoa; ó Supremo, Atende-nos e age; não te retardes, por
amor de ti mesmo ó YAOHUH meu; "PORQUE A TUA CIDADE E O TEU POVO SÃO CHAMADOS
PELO TEU NOME".
"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome", se humilhar, e orar, e buscar a minha face e
se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados,
e sararei a sua terra

2 Crônicas 7:14

Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa
rebeldia; porque o meu nome está nele.

Shuamot (Ex 23:21)

E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Altísimo, dizendo:
"Yaohusaf"(corrompido José), filho de Dáud(corrompidoDavi), não temas receber a
Maoroem(corrompido Maria), tua mulher, porque o que nela está gerado é do RUKHA
ULHIM(Espírito);

E dará à luz um filho e chamarás o seu nome "YAOHUSHUA"(corrompido Jesus); "porque Ele
salvará o seu povo dos seus pecados".

ManYAOHU (Mt 1:20-21)

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de YAOHUH, aos
que crêem no seu nome

YAOHUkhanam (Jo 1:12)

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há,
dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

Atos 4:12

Porque assim diz o Soberano YAOHUH: O meu povo em tempos passados desceu ao Egito,
para peregrinar lá, e a Assíria sem razão o oprimiu.

E agora, que tenho eu que fazer aqui, diz o Altíssimo, pois o meu povo foi tomado sem
nenhuma razão? Os que dominam sobre ele dão uivos, diz o Altíssimo; "e o meu nome é
blasfemado incessantemente o dia todo".

"PORTANTO O MEU POVO SABERÃO O MEU NOME"; pois, naquele dia, saberá que sou eu
mesmo o que falo: Eis-me aqui. YaoshuaYAOHU (Is 52:4-6)

Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e
guardaram a tua palavra. YAOHUHkhanan (jo 17:6)
E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me
tens amado esteja neles, e eu neles esteja. YAOHUHkhanan (Jo 17:26)

Se ainda a duvidas, Assista:

A Bíblia e Escritura (TRADUÇÕES E TRANSLITERAÇÕES)

http://www.youtube.com/watch?v=G05dT2x6XZg

A Bíblia é Bíblica (TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA ESCRITURA) jamais você será enganado pelo
Sistema.

http://www.youtube.com/watch?v=pIRSnB2HWtI

YAOHUdim(judeus) Nativos pronuncia em áudio

Esse vídeo e para aqueles que ainda tem duvidas da pronuncia do nome pessoal do Eterno, e
veja em seguida neste mesmo o depoimento de Sandro Rocha ator do filme tropa de elite,
convertido para YAOHUSHUA , sai do Sistema Religioso(Singular).

https://www.youtube.com/watch?v=W2GG_r3hBo4

Copie ou Compartilhe, reparta o pão.

Drika

Tenho certeza que o nome do "Jesus", que conhecemos não era esse, pois os nomes hebraico,
grego e dos povos que viveram os acontecimentos na Torá, são em outra lingua, como
podemos não nos preocuparmos em saber a quem realmente servimos, será que eu gostaria
que mudassem o meu nome? Ainda mais por um povo que não se cansa em me chamar? Mas
chamam por outra porque meu nome não é esse. Ah Deus sabe de tudo, Ele sabe e nós? Eu
quero saber a verdade e tbem estou estudando profundamente este assunto, pois quero
conhecer o Eterno e Seu Filho, quero saber a quem eu sirvo...
Jean

pelo que sei, o nome do filho é jesus cristo, na bíblia dis que deus é pai,filho e Espírito santo,

acho k isso já deve responder

Só ele sabe, pois os Judeus antigamente na epoca do egito eles sabiam o nome de Deus mas
com o tempo ele tiveram tanto medo do nome de Deus que eles tiveram que fazer um
acrônimo de Deus que é Javé (pronuncia-se Jafe) ou Iave em Grego.

Matheus

O nome de Deus que encontraram nos antigos manuscritos era escrito só com letras
consideradas consoantes, não era legível e nem tinha tradução!!

Assim sendo, prá facilitar, batizaram-no de Jeová (em português).

Quanto ao nome de Jesus tb é meio confuso...

Era o seu nome Yehoshua?

Nomes

11 de abril de 2012
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"Um número crescente de pessoas em algumas comunidades cristãs tem questionado e se


oposto ao uso do nome Jesus para designar o Filho de Deus. Estão eles certos ou não? Leia
esse artigo!"

Reinaldo W. Siqueira, Ph.D.*

Professor de Antigo Testamento

Um número crescente de pessoas em algumas comunidades cristãs tem questionado e se


oposto ao uso do nome Jesus para designar o Filho de Deus, o Redentor encarnado, cuja vida,
ministério, morte e ressurreição são claramente apresentados nas páginas do Novo
Testamento. Tal oposição tem sido fundamentada na crença de que o nome Jesus é de origem
pagã, e oculta em si uma blasfêmia e difamação do nome sagrado do Redentor, o qual seria
Yehôshua (em hebraico ).

Quais são as bases do raciocínio dessas pessoas? Estão elas certas? Pode um crente no
Salvador da Humanidade chamá-Lo de Jesus ou constitui isto uma blasfêmia e difamação de
Sua pessoa e do Seu nome?

Na sequência abaixo analisaremos primeiro os argumentos levantados por essas pessoas


contra o uso do nome Jesus. Depois, será abordada a argumentação apresentada por elas a
favor do uso do nome Yehôshua como sendo o único que pode ser utilizado em referência ao
Redentor. Por último, consideraremos estes argumentos à luz das evidências das Sagradas
Escrituras, da história da transmissão do texto bíblico, das línguas bíblicas (hebraico e grego), e
do que se tem de conhecimento das crenças religiosas do mundo greco-romano.
Argumentos Apresentados Contra o Uso do Nome Jesus1

Aqueles que se opõem ao uso do nome Jesus argumentam que os apóstolos e as outras
pessoas da Igreja Cristã Primitiva jamais ouviram falar neste nome Jesus. Tal nome só teria
aparecido na Bíblia Vulgata, quando o Bispo Jerônimo, a pedido do papa Dâmaso, traduziu as
Escrituras do grego para o latim.

Para eles, o objetivo de Jerônimo e do Papa ao introduzir o nome Jesus na Vulgata era o de
agradar aos pagãos e atraí-los à “Igreja de Roma”. Para tal, foi composto um nome para o
Redentor a partir de nomes de divindades gregas e romanas:

1. J (de Júpiter) e ESUS (deus das florestas da Gália antiga, o qual fazia parte de uma trindade
divina – ESUS-TEUTATES-TARANIS – deuses aos quais se ofereciam sacrifícios humanos). Este
Esus era um deus romano, considerado o terrível Esus, por ser o deus dos trovões, do raio e da
tempestade.

2. Antigamente o nome não era Jesus Cristo e sim ZESVS CRISTVS, tendo ligação com Zeus, ou
Júpiter para os romanos.

3. Os gregos escreveram o nome IESOUS, que também foi formado por duas divindades pagãs:
IO (a amada de Zeus) e Zeus.

Além do mais, para estas pessoas, o nome Jesus quando escrito em hebraico daria (Yesus) o
qual teria um significado blasfemo: Je = Ye = Deus e a palavra SUS = “cavalo”. Assim, o
significado do nome Jesus em hebraico seria: “Deus é cavalo”. Portanto, os bispos romanos, ao
introduzirem o nome Jesus na Vulgata, não estavam somente tentando agradar e atrair os
pagãos, como descrito acima, mas também estavam difamando e blasfemando contra o Nome
do Redentor e contra Deus. Eles estariam, assim, cumprindo o que está escrito em Apocalipse
13:5-6: “Foi-lhe dada boca que proferia arrogâncias e blasfêmias… e abriu a boca… para lhe
difamar o Nome…”. Segundo a profecia bíblica, esta “besta” que fala blasfêmias e difama o
Nome Sagrado do Redentor seria adorada por “todos os que habitam sobre a terra” (Ap 13:8).
E isso tem se cumprido pelo fato de que todos, tanto católico-romanos como evangélicos,
espíritas, pentecostais, umbandistas, etc., têm adorado o nome Jesus. Todos têm adorado,
assim, os nomes de deuses pagãos e a blasfêmia católico-romana contida no nome Jesus.

Os Argumentos Apresentados a Favor do Nome Yehôshua2


A favor do nome Yehôshua é argumentado que este Nome Sagrado é de origem hebraica e que
significa: YEHÔ (YHVH) + SHUA (Salvação). Assim o nome quer dizer “YHVH é salvação”. Desde
que as palavras em hebraico advêm de raízes que, geralmente, têm três letras, então o nome
Yehôshua contém as quatro letras do Tetragrama = YHVH. Assim, o nome do Pai Celestial no
Velho Testamento (o Tetragrama) está inserido no nome sagrado Yehôshua, cumprindo, deste
modo, o que está escrito em João 17:26, de que o Filho veio para “dar a conhecer” o Nome do
Pai.

Uma série de textos bíblicos é citada para substanciar a importância do nome Yehôshua,
indicando que existe salvação nesse nome. Nessa linha de pensamento são apresentados
textos como Lucas 1:31: “Salve agraciada… conceberás e darás à luz a um filho, e lhe porás o
NOME DE YEHÔSHUA, e Ele salvará o Seu povo dos seus pecados” (como Miryam, o nome
hebraico de Maria, era judia e falava hebraico, o anjo só poderia ter falado com ela em
hebraico); Lucas 24:47: “e que em Seu NOME se pregasse arrependimento para remissão de
pecados…”; 1 João 2:12: “… porque os vossos pecados são perdoados, POR CAUSA DO SEU
NOME”; João 1:12: “a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus, a saber, os que crêem NO SEU NOME”; Atos 4:12: “E hão há salvação em nenhum outro,
porque abaixo do céu não existe nenhum outro NOME, dado entre os homens, pelo qual
importa que sejamos salvos” (ao falar isso, Pedro, que era judeu, falava em hebraico e
anunciava o Nome Sagrado Yehôshua, pois só nesse nome há salvação).

O Nome Jesus para eles, portanto, não tem nenhum valor dentro das Sagradas Escrituras.
Conseqüentemente, os verdadeiros filhos de Deus são aqueles que crêem no NOME
VERDADEIRO do Redentor, e não naquele outro nome QUE APARECE nas Bíblias de origem
ROMANA (a Vulgata). Hoje, os verdadeiros filhos de Deus têm a oportunidade de conhecer e
invocar o Nome Sagrado, e sobre eles se poderá cumprir o mesmo que foi dito à Igreja de
Éfeso em Apocalipse 2:3: “e tens perseverança, e suportaste provas por causa DO MEU NOME,
e não desfaleceste”.

Análise dos Argumentos Acima Apresentados

Os argumentos usados contra o uso do nome Jesus demonstram desconhecimento da origem


deste nome e muita imaginação sem fundamento quanto à sua etimologia.

Primeiro, a forma latina “Iesus”, que aparece na Vulgata Latina, não foi inventada ou criada
por Jerônimo, mas é simplesmente uma transliteração natural do grego para a escrita latina.
Ou seja:

=I

=e
=s

= u3

=s

Quanto ao nome grego , ele representa a transliteração grega comum do nome hebraico
(Yehôshua = Josué), ou de sua forma abreviada (Yeshua` = Jesus). Assim, na Septuaginta
(tradução do Antigo Testamento hebraico para a língua grega), Josué e sempre referido como
(Iesous), o mesmo acontecendo com o nome de Cristo no Novo Testamento grego4.

A Septuaginta representa a primeira tradução feita do Antigo Testamento. Rabinos judeus, no


3° século a.C., traduziram os escritos do Antigo Testamento (escritos originalmente em
hebraico, com algumas porções em aramaico) para a língua internacional mais falada do
mundo de então, o grego. Os escritos bíblicos, assim, tornaram-se acessíveis não só aos judeus
da Diáspora, que em sua grande maioria não falavam nem entendiam o hebraico nem o
aramaico, mas também a todo cidadão do mundo greco-romano de então5.

Os livros do Novo Testamento foram escritos no 1° século A.D., na sua maioria pelos próprios
apóstolos de Cristo, ou por pessoas que estavam intimamente ligadas a eles. Ainda que Jesus
tenha falado e pregado em aramaico, lido as escrituras em hebraico, e seus discípulos falassem
maiormente o aramaico, a história dos Evangelhos, do livro de Atos, as cartas de Paulo, Tiago,
Pedro, Judas, o Apocalipse de João, foram todos escritos em grego6, e todos esses escritos se
referem a Cristo como (Iesous).

Em vista da origem e uso do nome grego (Iesous), tanto na Septuaginta como no Novo
Testamento, é inaceitável, e mesmo um absurdo, a argumentação de que o nome de Jesus
reflete nomes de deuses pagãos (Júpiter + Esus, para os latinos; Io + Zeus, para os gregos). O
autor deste tipo de argumentação desconhece a história da tradução e transmissão do texto
bíblico do Antigo Testamento e da composição do texto do Novo Testamento. Foram rabinos
judeus, para o Antigo Testamento, e os próprios apóstolos de Cristo, no Novo Testamento, que
registraram o nome (Iesous) no texto bíblico, seguindo as normas lingüísticas comuns de
transliteração de um nome hebraico para o vernáculo grego. Quando se lê o Novo Testamento
em sua língua original, pode-se ver claramente que Paulo, por exemplo, pregava a Palavra de
Deus em grego através de boa parte do império romano de então, proclamando a salvação,
tanto a judeus como a gentios, em nome de (Iesous). Seria um absurdo acreditar que Paulo
não sabia o que ele estava fazendo, ou que intencionalmente ele estaria referindo-se à deusa
Io e a Zeus, blasfemando assim do Mestre de Israel e Redentor do mundo.

A etimologia forçada do nome de Jesus, ligando-O a deuses pagãos, não só representa falta de
conhecimento da parte daqueles que a formularam, mas aparenta ser o resultado de um
esforço pré-concebido, deliberado, de encontrar nomes da antiga mitologia greco-romana que
pudessem ser combinados, de qualquer jeito, para dar a impressão de que o nome Jesus tem
uma origem pagã. Os erros e o modo forçado como os argumentos são apresentados chegam
a ser aberrantes. Por exemplo: por que J representaria Júpiter? Por que desconectar o J da
vogal “e” que o segue? Aparentemente para poder ter o nome Esus, o nome de um deus da
mitologia celta. Este nome parece ser particularmente atraente pelo fato de ser citado na
literatura romana, pelo poeta Lucano, em ligação com dois outros deuses celtas (Teutates e
Taranis) dando a impressão de uma trindade pagã.

No entanto, um estudo sobre a religião celta e seu relacionamento com a religião e mitologia
romanas mostra a fragilidade dessa argumentação. Primeiro, os três deuses celtas citados
acima eram alguns dos mais importantes deuses da religião celta, mas não eram os únicos. O
maior e mais importante deus ela Lugus e, no panteão celta, aparece referência a cerca de 400
nomes de diferentes deuses. Assim, a noção de uma trindade pagã adorada pelos celtas e
aceita posteriormente pelos romanos é uma idéia que não tem fundamento. Segundo, à
medida que os romanos conquistavam novos territórios, eles identificavam seus deuses com
os deuses locais, facilitando assim o sincretismo religioso e a aceitação da religião romana
pelos povos conquistados. É muito discutível, no entanto, o quanto a crença em Esus, um dos
deuses celtas, influenciou a mitologia romana. Em verdade, só se sabe que alguns escritores
romanos o identificaram com Mercúrio, mas não se pode afirmar que em Roma Esus passou a
ser adorado como um deus. Terceiro, a identificação de Esus com Mercúrio (que segundo a
mitologia greco-romana era o mensageiro dos deuses, o deus do comércio e da eloqüência)
não dá apoio algum à argumentação de que Esus era considerado pelos romanos como “o
terrível Esus”, o deus dos trovões, do raio e da tempestade. Essas características pertenciam a
Júpiter (ou Zeus, para os gregos) e não a Mercúrio, e o poeta romano Lucano identificou o
deus celta Taranis com Júpiter, e não com Esus7.

Sem fundamento são as sugestões de que o nome (Iesous) provém da fusão do nome da deusa
Io (a amada de Zeus) com o nome de Zeus, por parte dos gregos, ou que o nome Jesus
corresponderia ao hebraico (Ye = Deus + Sus = “cavalo”), e que teria sido criado pelos bispos
romanos para blasfemar o nome do Redentor e o nome de Deus. Como visto acima, o nome
(Iesous) é a transliteração grega normal do nome hebraico (Yehôshua` = Josué), ou de sua
forma abreviada (Yeshua` = Jesus). O som de “sh” da letra hebraica (shin) é sempre
transliterado em grego por um (sigma). Assim, por exemplo, o hebraico (Moshê) é
transliterado em grego por (Moysés), de onde vem a forma latina Moisés. O sigma no final do
nome (Iesous) é uma característica natural de certos nomes masculinos em grego (indicando o
caso nominativo, a forma básica do nome; o mesmo ocorre com o nome Moisés). Dizer que
(Yesus) é o correspondentes hebraico de Jesus é desconhecer as línguas bíblicas e a maneira
como nomes hebraicos foram traduzidos para o grego, na antigüidade.

Além disso, os argumentos usados contra o nome Jesus demonstram ignorância do fato de que
esse nome aparece abundantemente na literatura judaica desde o 3° século a.C. até à época
de Cristo e dos apóstolos. O historiador judeu Flávio Josefo (35-100 A.D.), por exemplo, faz
referência a pelo menos 19 personagens judeus que em sua época tinham o nome (Iesous)8.
Assim, o nome Jesus nada tem a ver com uma criação dos bispos de Roma, por volta do 4°
século A.D., misturando nomes de deuses romanos, celtas, gregos, ou adicionando a palavra
hebraica para cavalo ao nome de Deus, a fim de blasfemar contra o Redentor e contra Deus.
Este nome já existia há pelo menos 600 anos no meio judaico quando Jerônimo (347-420 A.D.)
preparou sua tradução da Bíblia para latim, conhecida como a Vulgata.

Ademais, pode-se perguntar se o nome hebraico, ou aramaico, de Jesus teria sido Yehôshua (),
ou se Ele teria sido chamado pela forma abreviada Yeshua (). As duas formas são totalmente
plausíveis; no texto da Septuaginta, tanto a forma Yehôshua` (que quer dizer YHWH é
salvação) como Yeshua` (que simplesmente significa “salvação”) são transliteradas como
(Iesous). No entanto, deve-se notar que a forma abreviada (Yeshua`) parece ter-se tornado a
forma mais comum do nome após o exílio babilônico. Já no texto bíblico, por exemplo em
Neemias 8:17, o nome de Josué aparece como (Yeshua`) em vez de (Yehôshua`). Referência é
feita a um certo Yeshua`, filho de Jozadaque, em Esdras 5:2. A forma abreviada Yeshua` é
abundantemente atestada nos ossuários judaicos do 1° século A.D. encontrados nos arredores
de Jerusalém, e em Leontópolis e Tel el-Yehudieh, no Egito9.

Tudo isso parece indicar que, nos dias de Jesus, a forma mais usada e popular do nome seria
Yeshua`, e que este teria sido o nome de Jesus, em vez da forma mais arcaica Yehoshua`10. O
texto do Novo Testamento parece indicar isso também, especialmente através do jogo de
palavras que aparece nos textos da anunciação e dos cânticos registrados por Lucas, no seu
evangelho. Se o anjo Gabriel anunciou a Maria que o nome do Redentor, que estava para
nascer, seria Yeshua` (Lc 1:31), que quer dizer “Salvação”, esse nome então aparece repetidas
vezes nos cânticos registrados nos primeiros capítulos de Lucas. Assim, por exemplo, quando
Zacarias canta em Lucas 1:68-79, nos versos 76-77 ele teria pronunciado o nome de Jesus ao
dizer: “Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor,
preparando-Lhe os caminhos, para dar ao Seu povo o conhecimento de Yeshua` (‘Salvação’),
no redimí-lo dos seus pecados”. Simeão, também, ao tomar Jesus nos braços, teria dito:
“Agora, Senhor, despedes em paz teu servo, segundo Tua palavra, porque meus olhos já viram
o Teu Yeshua` (‘Salvação’), o qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos
gentios, e para glória do Teu povo de Israel” (Lc 2:29-32). O mesmo jogo de palavras parece
estar por detrás do texto de Mateus 1:21, onde o anjo do Senhor disse a José: “Ela dará à luz
um filho e lhe porás o nome de Yeshua` (‘Salvação’), porque Ele salvará o Seu povo dos
pecados deles”.

Conclusão

Assim, ao contrário da opinião daqueles que se opõem ao uso do nome Jesus para o Redentor
da humanidade, esse nome tem todo o valor dentro das Sagradas Escrituras e na vida e
história do povo de Deus. Na época do Novo Testamento, o nome do Messias que era
proclamado entre os crentes de fala hebraica/aramaica parece ter sido Yeshua`. Quando os
apóstolos, e os outros crentes da Igreja Primitiva, no entanto, anunciavam a Cristo entre os
judeus da Diáspora e entre as multidões das nações, eles pregavam e batizavam em nome de
(Iesous), a forma grega do nome de Cristo, de onde vem a forma latina Jesus na nossa língua.
Ora, se isso era correto e apropriado para aqueles que foram diretamente comissionados por
Cristo para levar o Evangelho a todo o mundo, e se eles assim o fizeram sob a direção contínua
e poderosa do Espírito Santo, seria isso hoje incorreto para os verdadeiros filhos de Deus?

Finalmente, fica claro, pelo estudo do texto do Novo Testamento, que quando se diz em
proclamar o NOME, ou de que só existe salvação em seu NOME, ou ainda mais, de que não há
nenhum outro NOME pelo qual importa que sejamos salvos, o autor bíblico está referindo-se à
pessoa de Jesus, e não à forma como o Seu nome é pronunciado (seja em hebraico/aramaico,
grego, ou qualquer outra língua). Não existe poder especial, ou qualquer fórmula mágica de
redenção em pronunciar o nome de Cristo de um jeito ou de outro. O poder está nEle, na
pessoa de Jesus Cristo. A fidelidade do verdadeiro filho de Deus não está em pronunciar o
nome do Redentor em uma língua ou outra, mas em fazer a vontade de Deus, como revelada
nas Escrituras. A fidelidade cristã está em entregar, por meio de Cristo, sua vida totalmente a
Deus e produzir, em Cristo, os frutos do Espírito, guardando os mandamentos de Deus. Isto é o
que o próprio Jesus deixou bem claro ao dizer em Mateus 7:21-23:

“Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de Meu Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor, Senhor!
porventura não temos nós profetizado em Teu Nome, e em Teu Nome não expelimos
demônios, e em Teu Nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente:
Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade.”

Equipe Biblia.com.br

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*Extraído da Revista Teológica do SALT-IAENE 3:1 (Jan-Jun 1999).

Notas e referências bibliográficas:

1. As informações aqui apresentadas foram extraídas de um folheto anônimo de 4 páginas


publicado na cidade de Curitiba. Neste folheto nenhuma informação é dada quanto à sua
origem, nome do autor, autores, ou grupo religioso que o publicou, a não ser dois números de
telefones e o seguinte endereço: Rua Pantanal, 470 – Bairro Moradias Cajurú – Vila Oficinas,
Curitiba, Paraná. *

2. Ibid. *
3. O ditongo “ou” em grego forma um só fonema com som “u”; ver Abílio Alves Perfeito,
Gramática de Grego, 6ª ed. (Porto: Porto Editora, 1988), 10; Guillermo H. Davis, Gramática
Elemental del Griego del Nuevo Testamento (Buenos Aires: Casa Bautista de Publicaciones,
s.d.), 4; e Ray Summers, Essentials of New Testament Greek (Nashville, TN: Broadman, 1950),
2-3. *

4. Veja-se o livro de Josué em Alfred Rahlfs, ed. Septuaginta, id est Vetus Testamentum graece
iuxta LXX interpretes, 2 volumes em um (Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1979) e o uso
para Cristo no Novo Testamento grego em Kurt Aland e outros, eds. The Greek New
Testament, 3ª ed. (Stuttgart: United Bible Societies, 1983). *

5. Ver a discussão sobre as origens da Septuaginta em Ernst Würthwein, The Text of the Old
Testament (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1992), 49-55; e Emanuel Tov, Textual
Criticism of the Hebrew Bible (Minneapolis: Fortress Press, 1992), 134-137. *

6. Ver Robert H. Gundry, Panorama do Novo Testamento (São Paulo: Vida Nova, 1991), xix-xx,
23; e Everett F. Harrison, Introduction to the New Testament (Grand Rapids, MI: William B.
Eerdmans, 1964), 49-55. *

7. Ver o estudo da religião celta em Jan Filip, “Celtic Religion”, The New Encyclopaedia
Britannica: Macropaedia, 15ª ed. (Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1983), 3:1069-1070; e
“Esus”, The New Encyclopaedia Britannica: Macropaedia, 15ª ed. (Chicago: Encyclopaedia
Britannica, 1983), 3:973. *

8. Ver a discussão em K. H. Rengstorf, “ (Iesous), Jesus”, The New International Dictionary of


New Testament Theology, ed. Colin Brown (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1988), 2:331; G.
Schneider, , , Iesous, Jesus”, Exegetical Dictionary of the New Testament, ed. Horst Balz e
Gerhard Schneider (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1991), 2:180-181; e Ben F. Mayer,
“Jesus”, The Anchor Bible Dictionary, ed. David Noel Freedman (New York: Doubleday, 1992),
3:773. *

9. Ver os artigos, citados anteriormente, de Rengstorf, Schneider e Mayer. *

O uso de uma forma mais abreviada de um nome em vez de sua forma mais longa e antiga é
um fenômeno comum na maioria das línguas. Em português, por exemplo, se pode encontrar
muito mais pessoas com o nome Manuel, uma forma abreviada, do que com o original mais
longo Emanuel. Em inglês, por exemplo, se encontra mais Betty do que Elizabeth. *

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