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$unARio$ De In KspañQ cinciniiIoHrüfico. ~ ¡iMleiilros hobln Miinucl Snii GetnWm lEilllorluU, p o i Luis
Mesa. - CRÓNICA DI- M A D l í l b : (.Muy le]os de lii perfección-, por Siihi-loiodt).
PAlílS: «Le lilernliirii en los fiims . por / . v i / i ¡),-sjiirdhi3.
- CRÓNICA DE
- EL R l i T A b L O DE MAE5E PEDKO; - A n l e el clnciionltíniírio ile L¿t Dniía
üómcz

l'crqr.
La m o r i i l en el d r a m n de Moniiel Fualilcvilo . piir M'ilco Saritoi. — PAGINA M U S I C A L : -Freclostlln, IR GlInnH». lettíi de Manuel Alcayde.
nuislcii d f l .mncsiro /ii.'in í'o.sííi. - FRENTE A LA P A N T A L L A : Grüllco» de lo pellciiln "FÍUISIOB, Iníormocloncs del enlrnnjero y Ecos de
l i í i r c e l o n » , - LA MODA EN EL CINE: Unn nijcvíi elc{¡on1e en t-[ cine-, por Miss Üladvs. - MUSEO E ü T O G R A n C O : Relrato de Charles
Jones. - P E L E - M E L E ; Viirios cslrenos. — A R G U M E N T O D E L A S E M A N A : ' N o b l e t a baiurro». por liio Alriihicrrc- v /'cniíinsua

Núm. 16 Precio: 20 Cents.


LOS ARTISTAS ASOCIADOS
presentarán en

Capítol Cinema y Pathé Cinema


el dia 22
la última p r o d u c c i ó n de
D. W . GRIFFITH

" la hija del Circo


interpretada por
Carold Dempster y W. C. Fields

Los A r t i s t a s Asociados
Mary Pickford / UNITED \ DouglasFairbanks |
Chame Chaplin N ^ ^ R T I S T S / ^ ^ . W. Griffith •

1 Rambla Cataluña, 62 H
I Teléfono n.° 667 G. 5ARCELONA Telegrs.: "Utartistu" |

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A Ñ O I NÚM. 16

Gerente: Isidro B u l t o Casanovas


Administrador y Apoderado: J. O l í v e í V l v e í
Redacción y Administración: París, 134 y Viliarroel, 186 - Teléfono 734 G. - BARCELONA
Director técnicoartlstico: S. T o r r e s B e n e t
i:
Director literario : M a t e o S a n t o s Oficinas en Madrid: Hortaleza, 46, pral.
Redactor jefe : M a r t í n e z d e R i b e r a 18 DE NOVIEMBRE DE 1926 Delegado: Domingo Romero
Director musical: Maestro G. F a n r a Direcior: L u í » G ó m e z Mesa
iiiiiiiiiiiiiiiii iiiiiiitiiimiii iiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHuiiii • iiiiiii'ii iiiiiiiir iiniiiiiit iiiiiiMiiiiiiiKii iiitiiriLiiiiiiJiiiiiiiiiiiiiiMiiiNJiiiiii

DE LA ESPAÑA CINEMATOGRÁEICA

Mientras habla Manuel San Germán


— P r e g u n t e c u a n t o se le antoje, q u e no se quedará sin contes- de fondo h u m a n o , verosímil. ' . •
tación ; se lo prometo. — Y nuestros vecinos, los franceses, usted que los trató en
— P u e s vamos nllá. ¿Antes de dedicarse al cine, q u é fué casa, ¿ q u é concepto le merecen ?
usted ? —Los «metteurs» excelente : H c n r y Roussell y Leonce Pe-
—Primero un vulgar liijo rret se pueden citar como mo-
de familia y después un mal delos, como maestros. Res-
estudiante, u n aficionado al pecto a actores, mediano. L a
teatro y un regular torero. influencia del trabajo escé-
—¿forero? nico les perjudica extraordi-
—.Sí, novillero durante tres nariamente. Considero que es
años. Y siempre un propa- una equivocación reclutar de
gandista de la independencia. entre la gente do la farán-
—Bien. Pasemos a sit labor dula a los que nada necesi-
peliculera, que es lo que nos tan de la palabra para «lle-
interesa. ¿Quiere usted dar- gar» a las multitudes ni del
me una idea general de ella? artificio de teVni adentro. E n
—Sin ningún inconvenien- lo que concedo superioridad
te. Rompí el fuego, hallán- a los franceses es en la pe-
dome en París, con t(El mon- lícula histórica; en los de-
te m a l d i t o » , de Pathé. más géneros no me causan
Contratado después por ia sensación. Mas dejemos al
Atlántida, ajjarecí en aDolo- ¡•»r(')jimo en paz y ocupémonos
retesi» y seguidamente para de nosotros, ¿no le parece?
la Film Española hice ((Ro- — N o esperaba otra cosa, es
sario la Cortijera», i<El po- lo que pretendía pedirle : su
bre Valbuena» y « C u r r o "opinión acerca de nuestra ci-
Vargas)), y más tarde, para nematografía.
la Atlántida de nuevo, «Los —Fiel a mi norma, seré
chicos de la escuela)). Y lue- sincero, por la parte q u e m e
go, para la Films Benaven- toca. Creo que la causa de
te, «Para toda la vida» y nuestra pobreza cinética es-
para la Goya, «Boy»: E n t r e tril)a en la falta de directores
estas dos cintas media un conscientes de la importancia
alto en mi camino de actor de su cometido. H a y , sí —
cinematográfico, pues por salvando honradísimos nom-
una temporada cultivé como .bres —• varios especuladores,
¡irofesional el baile y pre- que se aprovechan del entu-
senté en diversas capitales siasmo que despierta la in-
do Inglaterra, Francia e Ita- dustria nacional, para ganar
lia, nuestras danzas regiona- con la mayor comodidad mi-
les y populares. • Vuelto al les de pesetas. Estos señores,
MANUEL SAN^i^GERMAN
séptimo a r t e , ' interpreté en uno de los protagonistas de •'Boy q u e ignoran que el director
la «ville Umiiére» la serie en y héroe, desde tí momento que con sus sinceras y verdaderas decUf-aííooes es el cerebro, la inteligencia
cuatro jornadas «El huérfa- provoca la ira de auestros cineastas, de la presente charla. de la película y que, por con-
no del circo», con Suzy Ver- siguiente, debe ser u n hom-
non, y . . . '•- bre culto y de gusto, se suponen iufaliljles y son de una auda-
Y p o s t e r i o r m e n t e : ((Malva!oca», «Luis Candelas o el ban- cia que asusta. —Ustedes los actores, son muñecos que mane-
dido de i\Iadrid)) y «La loca de la casa» ; lo sé. L o que ahora jamos a placer, meras figuras decorativas—nos espetan cuando
deseo es que me diga usted cuál d? nuestras «estrellas» es su hacemos valer nuestro derecho. Cierto que la misión del actor
favorita. es atenerse a las indicaciones del director, pero no cabe negar
—-Carmen Viance, porque es la q u e más encaja en mi tempe- la trascendencia de su colaboración. Como es el actor al qtie
ramento. se contempla y es su trabajo tan personal, que por más que el
— ¿ Y de las extranjeras? director se empeñe en (]ue ría o Uore como él le aconseja, no
—Constance Talmadge. ''"•'''•''' " ' puede sino reir y llorar «a su manera)), a menos de no caer en
—Según eso, prefiere la comedia fina. afectación, de perder naturalidad, pesa en la suerte de las pe-
—Fina y sentimental, pero n a de ramplona contextura, sino lículas. El director es el tpie cuida el ambiente, el decorado,

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ül ( k ' t a l l e , e l q u e , e n fin, t r a z a el « g u i ó n » , p u n t o b á s i c o d e l a s e s p e c u l a d o r e s , si s e e s c a t i m a s e m e n o s el d i n e r o , si s e m e j o r a s e
films q u e r e q u i e r e u n a e s p e c i a l p r e p a r a c i ó n y b a s t a n t e p r á c t i c a la p a r t e t é c n i c a . . .
del a r t e m u d o . Y a lo q u e íljanios : r e s u l t a q u e e x i s t e n s e ñ o r e s — Y si s e e s c r i b i e s e n a r g u m e n t o s d i r e c t a m e n t e p a r a s u fihna-
q u e s e l l a m a n d i r e c t o r e s y (¡ue s e a t r e v e n c o n u n a p e l í c u l a d e c i ó n . Y s i , e n v e z d e t r e i n t a c a s a s p r o d u c t o r a s , h u b i e s e fi('ilo d o s
é p o c a sin s a b e r liistoria y e s c r i b i r a p e n a s . ¿ E s p o s i b l e q u e o tres, pero pujantes, fuertes, ricas, q n e emiileasen s u m a s con-
triimfemos así? N o , se imponen las medidas radicales. E s pre- s i d e r a b l e s e n el « r o d a j e » d e l a s p e l í c u l a s c o m o n e g o c i o s e g u -
ciso s e l e c c i o n a r , a p a r t a r a u n l a d o a l o s a p t o s y d e s e c h a r , i n - r o . A d i a r i o n o s d e m u e s t r a n l o s y a n q u i s q u e t o d o lo q u e s e
capacitar a los iiindcseables», a los cazacapitalistas bobos. Si gasta en cine, p o r m u c h o q u e sea, se recoge con creces. L a s
esto n o s e reali/.a c o n u r g e n c i a , la n u i e r t e d e la p r o d u c c i ó n películas nuestras d e m á s coste son las q u e m á s dinero dieron.
nacional es inevitable. O t r o defecto primordial d e nuestra ci- ¿ P o r q u é ? M u y s e n c i l l o : n o s lo e x p l i c a u n r e f r á n c a s t e l l a n o :
iieuialografi'a es la m a n í a d e p r o b a r a c t o r e s , d e d e s c u b r i r f e - ((dinero l l a m a d i n e r o » . ¡ A h ! U n a c a r a c t e r í s t i c a d e l c i n e , e x -
n ó m e n o s , ((asiros», q u e n o s e e n c u e n t r a n ; m a n í a q u e l l e v a plotadísima p o r l o s n o r t e a m e r i c a n o s , e s s u universalidad, la
encubierta u n a gran tacañería, y a q u e los noveles suelen ser e n o r m e extensión d e su horizonte. Y nosotros, encerrados en
m e n o s d e s c o n l e n t a d i / o s q u e los c o n s a g r a d o s . Y m i r e usted n u e s t r o p e q u e ñ o m e r c a d o , lo o l v i d a m o s , c u a n d o sería i n a g o -
(|Uií gi'aciosa p a r a d o j a : el c o n t a r c o n é x i t o s o el d i s f r u t a r d e t a b l e r í o d e o r o el l a n z a r n o s al m u n d o , c a n s a d o d e l a i n v a s i ó n
a l g u n a fama, c o n s t i t u y e u n a nota desfavorable para ser contra- a m e r i c a n a , fielmente r e t r a t a d o s e n p e l í c u l a ; c o n n u e s t r a s g l o -
t a d o . H s t e v e n d r á c o n e x i g e n c i a s — p i e n s a el e d i t o r r o ñ o s o — riosas tradiciones, con nuestras pintorescas y únicas costum-
y m i p r e s u p u e s t o p a r a p e r s o n a l e s c h i c o ; a c u d i r é al h i j o d e m i bres, c o n nuestros admirables m o n u m e n t o s y c o n nuestros sa-
l a v a u d e r a q u e , co]no e s u n p e l a g a t o s , c o n v e i n t i c i n c o d u r o s bios y artistas.
tiene d e sobra. B u e n o q u e se tanteen actores principiantes,
Mientras habla M a n u e l San G e r m á n , mientras se desalioga
p e r o ( p i e n o s e ] ) r e s c i n d a n d e l o s a d m i t i d o s p o r la c r i t i c a y el
su f r a n q u e z a , y o m e d i t o : la c l a r i d a d , la r e v e l a c i ó n d e l a v e r -
público. P o r . f o r t u n a , se t i e n d e a rectificar p o r c o m p l e t o este
d a d , q u e l a c o n c i e n c i a d e t o d o s c o n o c e y q u e el o r g u l l o , i g u a l -
r i d í c u l o p r o c e d e r . T a m b i é n é n l a p a r t e t é c n i c a flojea n u e s t r a
m e n t e d e t o d o s , o c u l t a c o n ]íerjuicio p r o p i o y d e l a colectivi-
c i n e m a t o g r a f í a . Y e s t o e s d e fácil r e m e d i o : c o n a s e s o r a r s e d e
d a d , o c a s i o n a s e r i o s d i s g u s t o s aí q u e la p r o c l a m a , p o r m o t i v a r
e s p e c i a l i s t a s e x t r a n j e r o s , la c u e s t i ó n e s t a b a a r r e g l a d a ; p e r o el
la i n d i g n a c i ó n d e l o s q \ i e v i v e n e n g a ñ a d o s , q u e al v e r lo fea
a m o r proj^io d e n u e s t r o s t é c n i c o s n o lo p e r m i t e , n o t o l e r a i n -
q u e e s la r e a l i d a d q u e ellos i m a g i n a r o n b e l l a y g r a t a , s e e n f u -
g e r e n c i a s e x t r a ñ a s , ¡ c o n lo e s t u p e n d a m e n t e q u e l e s s e n t a r í a
r r u ñ a n ; m a s t r a n s c u r r i d o el e n f a d o , si s e p o s e e s e n t i d o c o m ú n
u n c u r s i l l o d e c i n c u e n t a l e c c i o n e s , p o n g o jxjr n u m e r o !
y s e c o m p r e n d e el b e n e f i c i o r e c i b i d o , el e n o j o s e t o r n a s a t i s -
f a c c i ó n y g r a t i t u d , y e n t o n c e s el c e n s u r a d o s e c o n v i e r t e e n
— E n c o u c l u s i ó n : q u e la c i n e m a t o g r a f í a e s p a ñ o l a a l c a n z a r í a
elogiado.
u n p r e f e r e n t e l u g a r si s e declarase u n a g u e r r a abierta a los
M a d r i d , n o v i e m b r e d e 1926. ,. ..; : - . . • h- G Ó M E Z MES.-V

^ ^ C R O N I C J^ B í% Éku n i o •>

Muy lejos d e la perfección la cinematografía hispana con « L a casa de de la prensa, la \'erdad acerca de sus actos.
la Troyaii. Adularla ahora, en que sabe lo que se realiza,
Desde luego q u e el bautizar la film con el es conducirla a la catástrofe.' L o equitativo,
" C a r m i n a , (lar de (ialícií'.», cinta nacional
nonibre de Caríniña Castro Retían, la pro- lo mejor paro todos, es llamar malo a lo malo
presonlada al público en el Cinema Argüc-
tagonista de !a citada novela, constituye u n y bueno a lo bueno, y 110 vestir lo delezna-
llíís con iionorcs e.\agerados—reclanius a dies-
excelente concepto de lo que es el cine co- ble de notalíle, porque las graves consecuen-
tro y sinií^stro y acüin|jañamiento de coros
mercial e industriahnente. Y del complemen- cias q u e la farsa, el embuste, el engaño
de la región en que siic<'de- la trama—, está
to, «flor de Galicia», del título, puede decirse traen consigo, son de las que exasperan, de
muy l('j(.is (k- la perfección, de esa perfeccic^n
otro tanto, las q u e desesperan, de las que motivan in-
qne ansiamos para nuestra producción. Y
Pero desput^s de hacernos suponer que útiles arrancamientos de pelo.
.senfada la a m a r g a premisa, apoyémonos en
aplaudiríamos u n a segunda edición, corregi- .Muy lejos de !a perfección se halla su •i
la m á s rudinuíntaria lógica para concluir que,
da y a u m e n t a d a , de i(La casa de la Troya», poco clara fotografía y m u y alta se encuen-
como todo lo que no es perfecto es deficien-
nos vienen con un asunto—el señorito vicioso tra la perfección para sus i n t é r p r e t e s : M a -
te, ((Carmina)!, al permanecer en un ])lano
que seduce a la ¡nocente aldeana y q u e si ruja del Mazo, Irene de Salazar, Alda de
endeble, se queda en medianía.
se arrepiente de su pecado donjuanesco es Lupo, J u a n Muñoz del R í o , Eduardo Prados,
Medianía. lista es la clasifii~acióii que en
por la contundente lección q u e recibe de u n a -Antonio Texeíra Porto y Lucio Aguilar, in-
justicia currosponde a la ¡K'IÍCUUI inipr(^sio-
•mujer sí^nsible y comprensiva—, que sólo pre- cipientes en el arle nnido en su mayoría.
niiLla cuu el propósito de aprovechar el ancho
cisa del marco maravilloso de la «Suiza es- SílHKf.fvrcno
y profundo surco que Pérez Lugín abi-ió en
pañola» por breve tiempo : el indispensable
para que el tenorio ciudadano llegue al pue-
blo, vea, venza y se lleve a su conquista a la
BOLETÍN para tomar paríe en el capital. BOLETÍN de votación para el Concurso de
Concurso de POPULAR FILM La fascinadora tierra galaica no figura en P O P U L A R F I L M
(iCarmiña» en lugar preeminente, al contra-
"¿Tengo condiciones para rio, escasean los paisajes típicos, no obstante
ser arllsía de cine?" el color local c inconfundible de los sitios Nombre del votante , ¡».,.,,..,-,;..
í'legidos para el (irodajen : Vigo, Mond.-'iríz, . * • • '

Nombre del concursanie Villa Sobrosü y Santiago, Y ello se debe a


su a r g u m e n t o , falto de originalidad y de aire Domicilio : .....;
campesino—exceptuemos los primeros actos número /......L... '..
Domicilio ..
—y al natural desconocimiento de las belle- Pobla'^ión ,. ..^ .
zas gallegas de los extranjeros Riño Lupo y
Población Antonio Vistarini, (iguías» técnicos y artísti- Provincia .-.,...; .7T.......1 .-:--.
cos de la película. Voto por ;.„ -i
Provincia
Entendemos que la cinematografía españo- ' !; ' Firma:
Firma:
la atraviesa un peligroso período en q u e ,
como cuenta con la ayuda de capitalistas y
aficionados, debe oÍr para su bien, y de boca

PRECIOS DE S U S C R I P C I Ó N
ESPAÑA: Trimestre» 2'50 pesetas / Semestre, 4'75 pesetas / A ñ o , 9'00 péselas
Extranjero: \ 5 pesetas año <* Pago por adelantado
-I Envíese el importe de la suicripcíón por giro postal o en sellos de correo.
^Aí^.•B"-^^-^i•'AíVVw^rtflJVVu^nAfl^\AffJVVv^J^^B'^i^rtJV^ V^^V^^WSA^WWrtrtípT^/V^^^^^^WWAiWWiíWWW^
^AAÁÁ^rtrtÁrtrtAhÁ>b^w^^Á^J^rt^AÁi'^A^.^^^A^AAi^^^
í
CRÓNICA DE P A R Í S
grandes superproducciones, y cuando existen Ministerio de Negocios Extranjeros no con-
La literatura en los films todavía escritores cuya pluma e imaginación cede al cinema m á s que una vaga conside-
se podía poner al servicio de esta nueva m a - ración.
Stm íantas las i:a3as editoras de películas
nifestación de aprovechamiento artístico.
en- todu el' m u n d o , y tanta la producción que .ESTRENOS DE LA SEMANA
En F r a n c i a , la «Société des Cineromans)i ;
r(;!ilizan, que liemos llegado al niomento ele
en Alemania, ía " U . F , A,ii ; en Norteaméri-
señalar una perfecta orientación a los ele-
n,icntos dispersos que \'iven aun en lys gran-
ca, la iiMetro Goldwynji ; en España, la "La novena de Colctte"
nGoya Filmsi) y algunas otras ; en D i n a m a r - (Paramouni)
des marcas, cuya labor es a d m i r a d a por el
ca, la «Palladium» y algunas más—muy po-
mundo entero. Ya es hora de que los grandes
cas—en el resto del mundo se han dado cuen- Este film, adaptado por M. Georges C h a m -
directores se preocupen de evitar a sus pro-
ta de esta verdad axiomática, y est,4n lanzan- pavert, de la novela de Mme. Jeanne Schuitz,
ducciones el bochorno de u n a labor ano-
do al mercado las m á s bellas producciones obtuvo franco éxito. El hábil umetteur en
dina y gi'is, solamente paiadeabie por aque-
literarias, convertidas en snberbio.s fdms. scénei) ha sacado de este libro, lleno de ter-
llos cuyo gusto estragado les hace aplaudir n u r a , un film exquisito y reposado, que a
films de a r g u m e n t o s detestables y mal urdi- listo, y no otra cosa, es ¡o que señala el
camino que deben seguir las casas editoras, nosotros nos a g r a d a m á s que aquellos en que
dos, que emborronan el buen nombre de se prodigan los golpes de puños y los dispa-
algunas marcas, en cuya m a r c h a triunfal si quieren que tengamos el cine por un arle
digno de mención. Todo lo que sea continuar ros de revólver, base de m u c h a s películas
pueden \'i'rse resplandecer producciones que americanas.
son orgullo de la cinematografía moderna. por el trillado camino, me parece labor nega-
tiva, que el buen gusto debe para siempre He aquí el a r g u m e n t o , Colelte, joven de
L a base central en que descansa este pro-
anular. JEAN DESJARDÍNS diez y ocho años, se aburre encerrada en un
iilema, es el poco sentido artístico en que se
stívcro castillo con una tía hostil por toda
desarrollan los a r g u m e n t o s de estas obras,
i-ompañía. Ella desea ardientemente que im
producto, la mayoría de las veces, de mentes
a g o t a d a s y faltas de ingenio, que todo lo
La propaganda por medio príncipe encantador la libre de su encierro,
inútil es decir que después de haber dedicado
dejan en manos del director artístico, el cual del cine u n a novena a San Expedito, la súplica de
no puede, por excelente que sea e! concepto Colette es atendida, no sin que la joven haya
que de! arte tenga, construir sobre exigua Nuestro Ministerio de Negocios Extranje-
puesto mucho de su parte.
ba-se un edificio magnífico. ros continúa ignorando !a utilidad del cine.
T e n e m o s entendido que en el Q u a i d ' O r s a y , L a interpretación excelente, de un modo
Los a r g u m e n t i s t a s que se d{ídican a cons-
o en una de sus dependencias, existe u n a ofi- especial, por parte de Mary H a r r í s , la tier-
truir los guiones cinematugr.-'tficos son, en la
cina que se interesa v a g a m e n t e del cinema ; na y melancólica Colette ; Marthe Le Bargy,
mayoría nW los casos, señores fracasados en
pero si se hiciera una inspección de este ser- Henriefte Clairval, Térof y Rene Maupré, el
todo arte, que mal pueden dar con sus con- príncipe encantador.
tadas dotes, días de esplendor a las marcas vicio, h a l l a r í a m o s : primero, que el individuo
en las que intervenga su acefalitis crónica. que figura al frente d e los funcionarios no
No hay míis que e x a m i n a r ese f.4rrago de sabe nada de la cuestión ; segundo, que di- "La Venus moderna"
,1a producción norteamericana que todo se chos funcionarios no se interesan en princi-
(Paramouni)
isi-^iduce en persecuciones, puñetazos y fuerza pio m á s que de los films documentales, pues
muscular, para comprender el perjuicio que sólo ellos les parecen digncts de ser fomen- L a rivalidad de dos fabricantes de perfu-
;ii cine hacen aquellos cuya imaginación dió tados. mes y un concurso de belleza, del que de-
vida a tan truculentas concepciones. J a m á s comprenderá el Ministerio de Ne- pende la supremacía de una de las dos mar-
Si el cine quiere conseguir que se le con- gocios Extranjeros que mediante cierta pro- cas, forman toda la intriga de este movido y
sidere como séptimo arte, no ha de ser si- tección en el extranjero, todos los producto- agradable film, doblemente interesante por
guiendo ose camino estulto y vergonzoso para res franceses podrían introducir en sus obras la presentación de modelos de modas en co-
una nación civilizada en cuya producción no ciertos detalles que favorecerían considera- lores naturales, que se exhiben en él.
se traía de otra cosa que no sea demostrar la blemente la acción de nuestros diplomáticos, L a encantadora E s t h e r Ralston, Laurence
supremacía de su pueblo, ridiculizando a los particularmente en • los países de la Europa Gray y las concurrentes al ((Concurso de Ve-
pueblos restantes y haciéndoles j u g a r pape- Central, donde la mayor parte de nuestros nus», rivalizan en gracia y en belleza,
les repulsivos, para que el contraste h a g a films rendirían grandes servicios, P e r o el ¿Qué m á s puede ¡x;dirse? . . ^', J. D .
resaltar la figura de un guapo mozo, Quijote
y desfacedor de agravios, a pesar de que son
pueblos que no comprendieron j a m á s esa su-
blime creación hispana, ni general ni particu-
larmente. P a r a que llegue a ser digno de que
se le incluya dentro de las artes bellas, debe,
pues cuenta con elementos suficientes, hacer
a r t e puro, sin mixtificaciones, y procurando
alejarse de las malas compañías que tanto V
tanto le perjudican.
Los a r g u m e n t o s de los films no deben estar
en m a n o s de elementos de tan escaso interés,
mí'ixime cuando los genios literarios crearon
sublimes obras en las cuales tiene la produc-
ción cinem.-'iticri cantera inagotable para sus

Todas las enferme-


dades infecciosas
5c c o m b n l c n y se cu-
r a n con la Microbícida
Triple Desinfectante
ANTONIO MUZ&SYPUEYO
No se conoce otro
p r e p a r a d o que le
iguale contra los en-
fermedfldeí. del Es-
lómaBo, Gripe. Pul-
monías, Sarampión, laxante Ideal para la educación del Inlestino:
Viruelas, Herpes, Ec- Purga sin irritar y es de muy grato sabor
cemas. Tumores, ele,

"^^kioMé^ tl<cDireiiiiiil[¡imD p i n li hlgUna


de 1i rau¡ti; flujo, plcalin, Ite.
Cfinslllteie (ircspcdiis qua gcumpalia calis frasca y no id confunda con praduc-
Laboratorio Alayo Ferrer
RONDA SAN PABLO, 44
to» qua por al patacldo de loa nombres y apallldüs dso lUflar a conlusionBS.
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3
El retablo de maese Pedro
ANTE EL CINCUENTENARIO DE "LA DONA VERGE'

La moral en el drama de Manuel Fonldevíla


L a consíigración de Manuel Fontdevi- Aquellos horteras de la letra de molde
la, como dramaturgo, ha sido rapidísima. siguen eu sus ideas viejas, que no las
Ha bastado par:i ello que escribiera una admite ya niugima banca intelectual del
obra sin ayuda de colalwrador. Sus an- mundo, donde sólo se cotizan las de nue-
teriores — creo que un par de come- vo cuño, las que llevan en su anverso el
dias — las escribió eu co1al>oración, sin l)Usto de un escritor de vanguardia y en
que señalaran ima posibilidad dramática su reverso la inscripción : «Trasguerra»,
tan bien cuajada lucft-o en «ha dona garantía de que son de buena ley. Cre-
\'er,o'eii. yéndolas de oro p u r o , las g u a r d a r o n ava-
De un solo salto cerebral se ha coloca- ramente, eu lugar de desprenderse de
do Foutdevila entre los autores de mayor ellas a cualquier precio. Y hoy, al exa-
renombre y prestigio del teatro catalán. minarlas a la luz del siglo, ven (]ue el
Otro salto tan formidable como ese, y
]>odrá contomIslarios a casi todos ellos a
vista de pájaro.
La figura bohemia de Manolo F o u t d e -
vila, se h a perfilado en otra, si no m á s
simpática, portiue aquella lo era mucho,
sí más vigorosa : la del dramaturgo de
ideas ampliamente humanas, liberal y
realista.
La mayoría de los que figuran hoy en
las avanzadas de la literatura española,
fueron ayer liohemios de peña literaria y
de café con leche. Los horteras de las Le-
tras y del Periodismo, que se burlaban
entonces de sus pergenios atrabiliarios,
Si-roiii Sinildfi. ej:<-clrnU' urAor Í/IÍ tu Cumiiiihiii
de sus audaces ojíiuiones — eu pugna con Siuió-Htiso-'/oi'rilhi
las q u e la sociedad admite como moneda
corriente, contante y sonante — y de sus dad inmediata, la corteza de los sucesos
penurias, largas como sus melenas y am- y de las cosas, no pueden penetrar en esa
Iilias como el ida de sus chambergos, otra realidad más efectiva del espíritu y
tienen ahora que combar ante ellos la desculjrir (¡ue tras la máscara o aparien-
espina dorsal, lívidos de envidia y de re- cia de' la realidad externa, oculta ésta
concomio. todo su dolor, grotesco porque nace de
un concepto falso de la vida, y toda su
podredundjre.
lil bohemio, el luchador, es el más
capacitado para ver y sentir la realidad
interna,-porque fracasado en la vida de
Jiiiiu'l'i ,'iíi/iiHo, rslH¡¡end'i y íi¡acio¡-a ar.tñz de hi familia, busca sus afectos fuera del ho-
<:iiin]>(iñUi íiimi'i-Haí;n-Z<irriH(i gar, sin otro vínculo que el del amor, sin
el egoísmo de la costumbre, e inventa otra
oro de la tradición se ha oxidado. Las ética más pura donde la apariencia y el
rancias ideas morales y políticas eran de disimulo no existen, porque no hay de-
hojalata. ber que reglanrente y encasille sus senti-
A mi juicio, el mayor mérito de (iLa mientos.
dona vergoi, como el de cualquier obra La emoción dramática dé «La ' dona
dramática, no está en la habilidad con verge» iirovieue del choque de esas dos
que ha sido trazada, sino en las ideas q u e realidades, de esas dos éticas. Ejemplo :
pone en circulación-. L o que ha hecho la escena entre irBel» y la esposa legal de
triunfar el drama de Foutdevila, es el (irErnest)). Por l)oca de aquélla habla la
carácter entero y rectilíneo de «Bel», la moral efectiva, sujeta, únicamente, a la
protagonista, y sus opiniones — las del ley promulgada por la propia conciencia,
autor — sobre la familia y el matrimo- y por la de ésta se argumenta la moral
nio. Lo demás es arquitectura teatral, de social, acomodaticia y de apariencia.
liello y moderno estilo, pero que carece-
Si ¡(La dona verge» es un drama huma-
ría de emoción si en el interior del tem-
no e intenso, es porque su autor ha sa-
plo literario no consagrara el Pensamien-
bido constatar esos dos conceptos éticos
to la nueva forma moral.
y valorar más alto el que, por ser más
Los que no percÜíen más que la reali- humano, es el que rechaza la sociedad,
q u e clasifica y cataloga las acciones en
buenas y en malas, con arreglo a su con-
veniencia.
J.i.sY'/íjiíi //. del lllo, encantadora ac/riz de la
Vompafíia Simó-naso-Zorritla [ste itimeio ha sido visado por la censara MATKO SANTOS

wwuv% V'u^ftA/^A/WJVV^rtíVV^ArtAAryv^rtA.vv^iVVVvvvvvv^i
4
^^liiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiliiiiiiil

NOBLEZA BATURRA
El formidable éxito alcanzado por esta producción española en el

TEATRO TIVOLI
ha demostrado que el magistral asunto sabe
interesar y conmover a todos los públicos.
11 lili lili rii iiiin III Ii IIII ni Hi I lili iiiiim inii.iri

Algunas escenas de la película.

De alto abajo y de izquierda a derecha: I - El inomento solemne


del jaramenio 2 - Maria dei Pilar y SehüSiián en amoroso coloquio.
3 - El desprecio de Sebaslián moiivado por la calumnia lanzada
conira María del Pilar- 4 - La lecmra de la cana de Sebasiián
onunciando el rompimiento, y "5 - Marcos requebrando de amo-
res a María de! Pilar.

i^jiniiíiiiiiiiii[ii!i!iuiiiíiiiiiiiiiifLii;ii:iiiíiiiiiiiiii>i!ii!i¡i i'ii'iiiiiiiiiiiiiiiiffliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii^
Oreciosilla la Gitana
TI
'Don TMgiiel de Cervanles. genio inmorlal, y o fing! ser gilann y vi al marqués,
íué el creador de esle tipo, que es idenl por mí amor convertido en un "calé".
admirando su Ingenio y au inspiración Vi también que más tarde fué a la pris-ón
yo he copiado fielmente su creación, T ' . .- por un crimen que otro h!ao a iraición.
y por eso ccinlo y boilo poraue en todo yo Imilara
con donaire y con finura, a la hermosa gitonilla.
y por eso, con estilo quiso Oíos que al fin hallara
digo 1Q buena venluríi.
Por lo mismo un caballero
' £etra de TAanuel yTlcayde padres como preclosilla.
fin marquesa convertida
cjue gitana [ne creyó, ful a buscarle a la prisión,
íué a mi reja y con salero ,• y en la reja, conmovida,
cierto dfa asi me habló; yo le dije con pasión;
"(silana, precio5Ília.
clave] lo sano,
T^úslca del maestro ^uan Costa "(aitano, tu chiquilla
viene a buscarle
yo te adoro y si quieres V a decirte que siempre
seré guano. na de adorarte.
iPues te amo, duefio m!o,

a
Seré gilano, nli'^a,
pues por lu amor, y desde hoy,
ser marqués o gitano ya marqués o gitano
es grande honor." ; .1. • - • > ' -
lu esclava soyl''

:z:A --ti: crzz gzik r ^ c

MODERRTO

íuéel cr^a-dor dees,tu

^^^^m^^ t*

ge . nip j . . - . SiUitiS.pi - TA-


^i^

SU ere . a y por e . so can.to^

1=
^üÉ^fc^^ig^
1)31 _ lo
con ár>. n a i . r c ^ con í i
"u . ra y -por e - 50 ron es. di-c,o la bue.im.vtii.
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•v^v^vv^rw^rtn.vv^fl•^^^JV^.,^%^^v^l^rtrtr•vv^n^l•%vv>
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•yo t e a - do - ro ^ si ouie - res se - re gi .


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iiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinitiiimiiiiiiiiiiiii

PREFERIDA POR LAS


iiiiiiiitiiiiiiiiiii

MEJORES
iiiiniiiiiiiiiiiiiiMiriiiiNMiii

ESTRELLAS
Jintiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiii

DE LA PANTALLA
iiiiiiiiiiiiiiiiuiuiLiiii

ES LA
niniiiiiiiiiiiiiiii
1 ii
i MAGNESIA VALIDADA PERALTA - ¿Y POR QUÉ? |
'í i Porque a más de s e r EFERVESCENTE y AGRADABLE al p a l a d a r , C U R A sus m a r e o s , vómitos y acidez I ;•
i¡ i de Estómago - V E N T A : HOLLYWOOD, L O S ANCELES, SEGALÁ. C"- Flores, 14) y principales F a r m a c i a s , i i¡
!' • l i l iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiMiiiiiiiiiMiiiiiiliiiiiiiiiiniiiiniiiii iiiiiiiriiiiui niiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinniiniiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiUMiiiiiiuiiii D"

^flwvwwvvvs¿v^nlrvv^AA.vy^nirtft^vv^^flAJvw^Afl-^^^ vvwwvvv^¿vvv^rt^wvvvvvv^^^^rt^JV^Arhjvv^rtftnrtAJ^
jv\ft^vwvvvvvtfvi^^vvvrtftivvwv%ftftft;\ffjvtfvvvvvvv^ ftfl 'vvvvw^'wwwwwv'^^ :

F R E N ¥ E A NT A L LA
Interesantísimos gráficos de En la interpretación de este extraordinario
film, figuran artistas tan eminentes como
FAUSTO, la hermosa
Gosta Ekman, (Fausto), Emil Jannings,
producción de la marca (Mefisto) y
alemana Camila Horn,
U. F. A. (Margarita),

. , ' • ' ' •

Esta grandiosa película, basada en el inmortal poema de Goethe, Europa, el día 22 del corriente en el "Coliseum" de Barcelona,

obra cumbre del gran director F. W. Murnau y que marca una con toda la propiedad que la grandiosidad de la película

nueva era en la cinematograjía, se estrenará por primera vez en requiere y con una orquesta formada por 30 profesores.

'-y^^^m^-^-^i^:

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''ti^^J^^J'^j^^j^iPi^j'j'^^^t^^irj'tPj^j'ii^ii'^rj'^j^^^^^^^^,^,^^^ 'Vv^wvvv^l%^/wv^fl^vv^fl•^fliíVl^vu%%vvv^A^rt/w^rtJ^^
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^rtrtAftív^.^flJvv^JvsAívvvvh.v^i%sAJV^.nAruvw.v^J^^ ^ArtrtrtA/vvwvsArtA/v\rtrtrtArtirwvvvvsAftrtAAíVV^v\A^

Leo Maley prepara una nueva ginn'ifii iwnniwiMiniiTinwiniítiiiwniwfii iMifw


serie de dramas de aventuras
Leo Mak-y, qiio .-ibandonó hace años la
Patht' KxrhangL', de Nueva York, para rodar
i Herniados (trerícats) i
una señe de draíiias pur rucnta df William Tened siempre muy presente que los mejores a p a r a t o s del m u n d o , para la curación
Steiner y do la Clarion PicLures Corporation, de loda clase de h e r n i a s en h o m b r e s , mujeres y n i ñ o s , s o n l o s de la c a s a

i: Icniíinado cnn ellos su contrato, ha vuelto a


la P a t h é para la que interpretará una nueva
T O R R E N T . Sin t r a b a s ni tirantes e n g o r r o s o s ele n i n g u n a cleise. No molestan n¡
hacen bullo, pcrmiiiendo hacer libremente t o d o s l o s m o v i m i e n t o s y l o s trabajos
i
serie de draiiias de aventuras. Wítos films m á s d u r o s y p e s d d o s sin la m á s pequeña molestia- Si queréis a h o r r a r s a l u d ,
tiempo y d i n e r o , n o d e b é i s n u n c a c o m p r a r a p á r a l o a l g u n o sin a n t e s ver esta c a s a .
i-onstituirán un íU'Onteciniiento, pues ningún
esfuerzo se eronon\Ízara para este fin. El es- 13, Unión, 13
tudio ofret-e todas las facilidades técnicas,
a u n q u e los escenarios m á s movidos y plenos
lie aventuras románticas que se han escogido,
Casa Torrent
P5lUl'UÉii||y^li[J*^|iü*üliJéU|i|iy|][J|^||yg|||yg||||ygy||y||j||y|j]|¡^||^
Ba rcelo n a i i:
I :;
SI- desarrollarán en el pinlnresco I*"ar West.

Thclma Hiil Después de concluir de impresionar «The embargo, que será u n a cuyo mérito iguale a
Desde hace algún tienijM) se destaca por su Show Off'), Mr. .St. Clair comenzó a hacer la justa fama de Mr, j a n n i n g s .
labor artístiía en los pequeños papeles que los preparativos preliminares para comenzar
interpreta en las comedias de Mack Sennetl, a impresionar «El pecado populaní en el es- Los principes herederos de
tudio de la P a r a m o u n t , en Long Island, pero
una gentil morena cuvo nombre es 'rhtdina
Mili. tuvo que retardar el comenzar la impresión, Suecia visitan el estudio Lasky
MacU Sennelt. queriendo reeomiiensar el debido a que Florence Vidor, que será la pro- E n g a l a n a d o con las banderas de Suecia y
mt^rito do esta deliciosa m u c h a c h a , le h a fir- tagonista, aún estará ocupada por algún Norteamérica, el estudio Lasky, de Califor-
mado un contrato p o r ' c i n c o años para que tiempo filmando con el director F r a n k Lloyd, nia, abrió sus portalones de honor hace ugos
trabaje por cuenta de la firma PatHé, de '"((El Águila del Mar», en cuya obra caracteri- días para dejar paso a los príncipes heredero.';
Nueva York. za el protagonista el célebre actor Ricardo de Suecia, quienes hicieron u n a visita al fa-
'i'helma Illll fué admitida un día como fi- Cortés. moso <'dificÍo de la P a r a m o u n t .
í¿Liranta en un film interpretado por Mario U n comité de rece|}ción, a cuya cabeza es-
Prevost, y tanto logró destacar del conjunto, £1 artista nace^ no se hace taba Jesse L. Lasky, B. P . Schulberg y Mil-
que Miss Prevost se presto a darle las prime- Así dice Mack Sennett, el popular realiza-
ton E . Hoffman, condujeron a los reales !:
ras lecciones de maquillaje. Realmente, las huéspedes por los distintos departamentos del
dor de comedias para la P a t h é , de Nueva
condiciones fotogénicas d(' la joven aspirante estudio, mostrándoles el proceso que se sigue
York.
merecen la distinción de que acaba de hacerla p a r a la impresión de las películas. Kl prínci-
Y Maek Sennett tiene razón : se exige mu- pe mostróse admirado de la parte tan impor-
i>bjeto el célebre realizador de las comedias cho m á s del comediante que de la comedia.
Pathé. tante que los elementos industriales t o m a n
El publico de cinema sabe ya que m u c h a s de
en u n a obra que solamente parecer ser "ex-
las situaciones cómicas de un film, provienen,
presión individuabi. Con detenimiento reco-
Una obra de Monta Bell será más que dei a r g u m e n t o de la peKcula con sus
rrió ¡os d e p a r t a m e n t o s de Carpintería, H e -
escenas y peripecias, del trabajo y la gracia
impresionada por Malcolm personal del intérprete. rrería, Fundición, Electricidad, etc., haciendo
distintas p r e g u n t a s a los obreros, y pidió
St. Clair Por eso Mack Sennett se preocupa m á s de
explicaciones a Mr. Lasky. En todo lo que
descubrir verdaderos artistas, t¡ue de seleccio-
Algo único en la historia del cintímatógra- habli'í el príncipe, mostró un gran conocimien-
nar asuntos parr. llevarlos a la pantalla,
fo : uno de los directores m á s jóvenes y de to de causa y un deseo ilimitado de conocer.
más ¡MTstigio de la industria, dirigirá la obra C u a n d o los huéspedes se dirigieron al es-
de otro director, y al mismo tiempo escritor, Emil Jannings llegará muy cenario en que se estaba impresionando «El
también de gran fama. Se t r a t a de KEÍ ¡>e- pronto a los Estados Unidos Hotel Imperial», la nueva película de Pola
cado popular)), original de Monta Bell, que Negri, una orquesta tocó el himno sueco, y
va a ser filmado por Malcolm St, Claír, en Según declaraciones de B . P . Schulbcrg, la artista y el director de la obra, Mauríce
el estudio de la P;n-amount, en Long Island. productor asociado en el estudio de í a P a r a - Stilier, se adelantaron a recibir a los egregios
H a c e algún tiempo que Monta Bell propu- m o u n t , se sabe que llegará en breve a los huéspedes, conversando a n i m a d a m e n t e con
so a Mr. L a s k y , director general de la pro- listados Unidos el célebre actor alemán Emil ellos por espacio de unos minutos. Después
duccii'in de la P a r a m o u n t , que dicha empresa j a n n i n g s , quien está contratado para impre- se les sacó fotografías en distintas ((poses».
pusiese en la pantalla su obra. Después que sionar u n a serie de películas para esta e m -
Mr. Bell vio ¡«La C r a n Duquesa y el C a m a - presa cinematográfica. Aileen Prínglc rechaza una
rero", obra impresionada por Mr. St. Clair, Aunque se sabe q u e " comenzará muy en
el escritor telegrafió a Mr. Lasky, ío si- breve la producción de u n a grandiosa obra, corona
guiente ; según las palabra.s de Mr, Schulberg, aún P a r a realizar cLa Hechicera», la graciosa
nAcabo de ver nLa (¡ran Duquesa y el Ca- no se ha decidid» eí título que se ha de dar a .'\ileen Pringlc tuvo necesidad, d u r a n t e algún
la primera película que el celebrado actor tiempo, de convivir en ei estudio con varios
;;
mareroii y creo que Mr. St. Clair os el hom-
bre ideal para que impre.sií)ne mi obra.i> impresionará en América, creyéndose, sin • bohemios auténticos, que habían sido con-
tratados por la casa editora para dar m á s
carácter y color local a la película.
C u a n d o se estaban terminando de impre-
sionar las últimas escenas, uno de aquellos

MARAVILLOSO bohemios .se acercó a Aileen Pringle y le


propuso seriamente que fuese la reina de su
tribu. L a artista, figurándose que se t r a t a b a
de un título lionorílico como otro concedido a
Mary Píckford, dio gentilmente las gracias
Y PRODIGIOSO INVENTO al bohiMuio cireplaiulo la corona que se le
ofrecía. Hn aquel momento advirtió la pre-
LOS CABELLOS BLANCOS tomarán su primitivo color natural A LOS OCHO DÍAS sencia de un joven de gesto patibulario que
de usar el INSUSTITUIBLE ACEITE VEGETAL MEXICANO, PREMIADO GRAN PRIX, iba frecuentemente al estudio a ver a sus
cama radas.
CRUCES Y MEDALLAS. No mancha absolutamente nada y por esto se usa con las mismas
Este mozo de Bohemia, que llevaba g u a n t e s
manos, como cualquier BRILLANTINA. El uso de este ACREDITADÍSIMO artículo n o es
blancos y los mostachos cuidadosamente te-
para leñir los cabellos de IQI o cual color: es únicamente pora devolver a los CABELLOS
ñidos, confirmó a la artista el ofrecimiento
BLANCOS su primitivo COLOR NATURAL, CON TODA GARANTÍA, hayan sido éstos que acababan de hacerle.
RUBIOS, CASTAÑOS O NEGROS, sin que nadie pueda ni imaginarse que estén teñidos. Aileen Pringle se informó con toda reserva,
Se garantiza también que no se caen los cabellos con su uso. Concesionario: E. SARRÁ. y supo que el individuo en cuestión e r a el rey
Se vende en todas las perfumerías de España. Precio, 6 y 10 pesetas. Con uno de los de de la tribu, y que lo que pretendía firmemente
a 10 pesetas hay cantidod suficiente para un a ñ o d e uso. es que la (ivcdetten fuest^ su compañera.
La graciosa artista renunció en seguida a
la corona real.

^J^ftArt;^%^-v^AAi^wvvvvvtfvvuru^dvw^Aft^wvuv^
lO ^ ^ ^ ^ ^ _
v'-ñjvvv^^jv^jwv^rjv^jvJvv^fljvv^JVJVv^jvvvv'JVJV^J^^
dar mayor expansión y visualidad a las esce- í
n a s que imprescindiblemente se h a n de rea-
APOPLEJÍA (feridura) lizar al a m p a r o de u n a esmerada preparación
artística anterior.
P A R Á L I S I S
Claro que todo esto no es otra cosa que la
o„7,rre^med"iove™e,=l Aiitiapoplético Befilaguer producida por la ausencia del capital sufi-
ciente para la creación úo un gran estudio
Con su uso desaparecen rápitlamcnle los sintonías: hormigueos, dolores de cabeza, construido con arreglo a los planos por q u e
ram|ia, vahídos, falta de laclo y memoria, dificultad al liablar, zumbidos en los oídos,
sueño frecuente, sofocaciones, ele; la sangre se depura y su circulación es perfecta, lo se suelen regir esta ciase de luodernas cons-
cual evila el ataque. Logrará restablecerse quien lo haya sufrido. trucciones, a las que la ingeniería tuoderna
¡Millares de curaciones! - i Desconfiad de toda imitación i ha dolado de cuantos elementos son impres-
EN FARMACIAS, CENTROS DE ESPECÍFICOS Y DROGUERÍAS cindibles [jara dumeñar la línea y la luz al
buen gusto de la dirección artística m á s
Prospectos gralis al LABORATORIO DE J. GONZÁLEZ NÚÑEZ acabada.
Calle Sepúlveda, 172, principal BARCELONA A pesar de esto, y sobre todo, e s preciso
hacer notar que el film uNoblcza baturra» es
una demostración de lo mucho que se puede
llegar a hacer el día que .se cuente en E s p a ñ a
ECOS DE BARCELONA francés Henry Rousell, y «El g r a n desfile»,
estupenda obra cinematográfica, de la M e -
con los elementos imprescindibles en esta
clase de e m p r e s a s .
tro-Goldwyn, en la que se presentan varias.
L a s notas de color que embellecieron al-
Proyecciones escenas de la guerra eurf)i)ea con. un realisincji
gunos pasajes de esta película, sorprendie-
sorprendente, mezclándola con otras de u n a
E n el teatro Tfvoli, q u e h a cambiado dp ron al público de buena fe, sietnpre ainantc
g r a n t e r n u r a atnorosa.
espectáculo, creernos q u e pt:ovÍsionalmente, de todo efectismo, q u e aplaudió intensamen-
John Ciilbert da a su papel u n a fuerza y
se entrenó u n a película d e producción espa- te, movido ])or lo inesperado y sensacional.
realidad j a m á s superada por ningi'in otro ac-
ñ o l a : (iNoblcza b a t u r r a » . Felicitamos a la dirección de «Selecciones
t o r ; Renée Adorée, la preciosa y í^entil n«ve-
.El artíuincnUí de uNobleza baturrau e s ori- Capitolio», y esperamos q u e n o sea esta
detle» francesa, revela u n a gran fuerza e m o -
ginal de Juaqufn Dicenta (hijo), con lo cual prueba la última manifestación que nos dé
tiva en el deseiupeño de! personaje que le
queda dicho que vaiá bien desarrollado y que d e su buen gu.'^to.
fué confiado; Karl D a ñ e y Toni O'Brion,
tiene interés y etnoción bastantes para q u e a m b o s nuevos en la pantalla, realizan un El, lísi'iícr.Aiioii sii.KNCioso
los numerosos espectadores que concurren a] notable trabajo.
hermoso coliseo de la calle de Caspe, salgan V, finalmente, e n el Coliseum, se e s t r e n a -
romplacidos de esta proyección, que dentro ron dos films P a r a m o u n t : " L a niña de la
Noticiario cinematográfico
de !a película española merece señalarse Florida» y «La calle del Olvido», Aquélla e s Hemos recibido una circular en la que se
romo extraordinaria. ima comedia de corte moderno y de ingenio- nos comunica haberse di suelto la Sociedad
(iNoblcza baturrai> está complementada por so asunto, que desempeña n m y Iden Bebé
un espectáculo compuesto de b a n d u r r i a s y
mercantil denominada AL de Miguel & Maíz, :;
Daniels, v ésta, u n a comedia dramática de .Sociedad L i m i t a d a , que se dedicaba a la ex-
guitarras,"Cantadores, bailadores y orfeón del interesante asunto, y en cuya interpretación plotación de las películas del Repertorio M .
cuadro escénico de la ((fiesta b a t u r r a » , lo que se distinguen la en/'antadora ingenua^ M a r y de Miguel, « L a Aristocracia del l'ilmii, la
a u m e n t a el encanio del film. Briand y el actor Nell Hamilton. que girará en lo sucesivo b.-ijo el nuevo título
L a casa H u g u e t , q u e h a presentado esta de Exclusivas «Diana», liabiéndose hecho
Ijelícula, merece elogios por el apoyo efectivo PRUEBAS DE PELÍCULAS cargo de lodo el material de venta y alquiler
que presta a la producción nacional. el socio don Ricardo Maíz y Velarde, que
En el K u r s a a l y C a t a l u ñ a se estrenaron ha nombrado apoderado a don E n r i q u e Án-
iiEl traje ele etiquetan, «Al abrirse la puertao "Nobleza baturra" gulo, y que se [iropone d a r mayor impulso a]
y « L a s novias d e u n soltero». negocio.
L a primera de las películas citadas es u n a Rebosante de público estaba e! Tívoli la Deseamos a! señor Maíz v Velarde mucho
deliciosa comedia Universal, en la que triun- noche en que se celebró la prueba privada d e acierto en su empresa.
fa el arle insuperable de la monísima y sim- la producción española «Nobleza b a t u r r a »
pática I-nura L a P l a n t e y del atildado actor con que la casa H u g u e t — Selecciones Capi-
Reginal Dennv. Ambos artistas m u e s t r a n su tolio — obsequió a la prensa y a su.s n u m e - Noticias breves e inéditas d e
maestría de bailarines consimiados en algu- rosísimas amistades.
nas escenas d e ¡(El traje de etiqueta)», El teatro, como en los días de g r a n acon- los estudios
KÍ-as novias de un soltenm. perteneciente tecimiento artístico, presentaba un magnífico
a las Selecciones Pro-Dis-Co, que representa aspecto, pues habfa despertado el m á x i m o in- Mauricio 'l'nurneur, que dirigía la t()iua de
la importante casa Julio César, S. A., es terés esta película, en la que, según los téc- \ i s t a s de (d.a Isla Misteriosan, película b a -
lina bellísima comedia de constante intriga, nicos, vibraban intensos la emoción y el buen sada e n la novela de Julio Vernos, h a tenido
V a ratos de un sutii h u m o r i s m o , en la q u e gusto. que ceder su plaza, por enfermedad, a ííen-
realizan u n a estupenda creación el adtnirable F u é tlesarrollándose la película, y poco a jamfn Christíanson.
galán Rixl L a Rocque y la gentil Elinor ' poco adueñándose del espíritu de los espec-
Fair,
ii T a n t o « L a s novias de u n soltero» como
tadores, que muy pronto estuvieron pendien-
tes d e la farsa que se desenvolvía y reflejaba Interrogada N o r m a T a l m a d g e sobre el
nEl traje de etiqueta», obtuvieron un éxito en el blanco lienzo. L a emoción de tm argu- nind<i que emplea para estudiar sus papeles,
franco y merecido. mento lleno de vida y de color y la belleza ha declarado L\UV. ella busca todos los. días
En P a t h é y Capítol Cinema, se estrenaron del ambiente en que se desarrollaba, obraron en su imaginación el conocimiento d e cómo
«Destino», de la que es protagonista !a bonita el milagro de adueñarse del público, q u e habría pasado su personaje la infancia.
bailarina española Isabelita Ruiz, q u e se aplaudió esfa- producción nacional, rendido L a «vedette» a s e g u r a q u e este método e s
presíMita romo estrella de! cine en esta pro- por la emotiva sensación artística que en a l - maravilloso para (mielerso dentro de la piel»
ducción, q u e h a dirigido el célebre director gunos pasajes del film reside. de la heroína.
Más fríos nosotros, e n nuestro papel do
críticos, pudimos sin apasionamientos juz-
gar esía obra, debida al ingenio del poeta PELO O VELLO
¡Tos! {Tos! ¡Tos! es]ianol señor Dicenla (hiji>), y a la excelente
vi.íjión plástica de! interesante director señor desaiidrece hasla la iil. sinmolestÍB,,
y d e m á s e n f e r m e d a d e s del a p a r a i o Viiá V ü a m a l a , q u e supo aprovechar las ex- usando IOÍ productos pic-m..-
cepcionales cualidades artísticas d e la bellf- dos en París, Roma, Ambcres
respiratorio, s e curan con la y Londres
sima I n o Alcubierre y del señor Eernanzua,
para hacer de esta producción u n a de las má.';

Soluüin Imi al \mm\ bellas realizaciones españolas.


L á s t i m a que en ella se observen, al igual
tuie en casi toda nuestra producción, esas
polvo inodoro paca la catA-
r nuca! 3 ' 5 0 P í a s .

Agua Damil
imporferciones anejas a la falta de e.stirdios líquido inodoro y perfumado,
o galerías cinematográfií-as, capaces d e nor- cictuxivo para pieroaH, bra-
FARMACIA PUCHADES zos, Etc, P r e c i o : 8 P t a s .
malizar la fotna de interiores, sujetándola a EN P E R F U M E R Í A S O
Plaza de la Lana, 11-BARCELONA la moderna preparación de luces y tonos, q u e
sirve de l)ase a la prodoceión extranjera, para A. BORRELL - CONDE ASALTO. 52-FARMACIA
B A R C E L O N A

^Avvvwvv^in/^JVvv4nA/vvu^rtl.'v^.•vwvvv^.vv^iV^•^pVv
11
í LA l % O D A EN EL CINE
'[•Una nueva e l e g a n t e en el cine
Desde (lue las casas editoras se dieron cuenta de la impoi-tancia
q u e en sus manos iba adquiriendo el séptimo arte, y comprendie-
ron que una de las más interesantes liases en ([ue descansa la be-
lleza con (pie debe contar un film, reside en ¡a estática p u r a , lian
procurado aprisionar los elementos principales que en él intervie-
nen, dentro de esta suprema forjadora de normas, que ha logrado
hacer del cinema una perfecta manifestación de las artes plásticas
y se lian rodeado de grandes arquitectos, escenógrafos y dibujan-
tes los cuales tienen la oliligación de preparar de antemano las
líneas a que se han de ajusfar los ambientes, aun los más exóticos.
T a n t o los alemanes como los americanos y hasta los mismos fran-
ceses, pagaron a precio de oro la colaIx)ración de los dibujantes
más en boga, y así podemos ver a Paul Iribe contratado con la
(iParamoimt» y al original eslavo TÍrtoff-Erté dibujante para la
{(Metro Goldwyn». Al igual que éstos, Claude Autaut-Lara, Boris
Bilinsky, Lepapé, Jean Gabriel y Will Lambert, están dibujando
para distintas casas editoras.
Will L a m b e r t , es el creador de este exótico modelo que ilustra
nuestra página de mo-
das y que ha llamado
la atención al ser ofre-
cido a la admiración
del m u n d o elegante por
Hal Roach, el gran
productor de la (cPatlie
Exchaugeii de N u e v a
York, el cual tuvo el
buen gusto de adornar
con él las perfectas lí-
neas de la bellísima
Lillian Hich, lindísima
inglesita que ha sabido
triunfar en América de
ma modo harto rápido
íi
y que en virtud de su exquisito
temperamento ha llegado a ser
la m á s deliciosa triunfadora de
todo aípiello que supone frivo-
lidad y gracia.
Como |X)demos ver con faci-
lidad en estos grabados, el di-
Inijante parece de antemano
haber hecho un estudio de las
cualidades que embellecen la
figura de Lillian Rich, pues no
de otro modo pueden armoni-
zarse tan sabiamente la línea y
el adorno de manera que re-
salten completamente definidas
ambas perfecciones.
Eva se encuentra más gra-
ciosa cuando eiivuelve su escul-
tura en la caricia de un adorno
sedoso y vive con el siglo, pues de este modo se encuentra s i a n p r e
graciosa, siempre i>ella y siempre adorable. La seducen las galas
porque son armas con que defenderse de la insignificancia, y se da
por completo a su caricia porque se siente más fuerte y m á s eterna
lajo el amparo ideal de una admiración nnis imaginativa.
Damos ocasión a nuestros lectores, para que en estos gráficos
puedan admirar una vez más a esta bellísima mujer que triunfa
hoy en la i(Pathe Exchangei> igual (pie ayer triunfó en Pro-Dis-Co,
con «Siete días de epidemia» y (¡Corazón de acero», películas por
las que el m u n d o entero admira a esta inglesita, juguetona y gra-
ciosa, cuya belleza ha sido causa de tanto trastorno cardíaco.
Lillian Rich merece, además, esta admiración devota por p a r t e
del sexo contrario, por su feminidad.
' ' . M i s s GLADYS

^^v^rtn^^A^vvvsí^vv•.^^/vvLvvvvvv^i^AAAAivv%
12 cmp///^/¿f^ ^
I ^ryvvw^Art.^A<vv^.^^nA^Artrtr•^rt;•^Aft/^v^p•Fiiftrti'^vv^flAí^^

Museo fotográfico de Popular Film

CHARLES JONES
notable actor y diestro jinete que figura como protagonista
en algunas películas del Oeste.
'•^•VtfSrtrt^V-VUVVW^%^AftflirtrtrtAft^WVirtrtíVVLVVl-ft^
13
%•u^w^^JVvvv^J^A?^.nArtArtAA^JVvv^%vv^AA.vv^^A^v^A^^^ ^AA.v^Aívuvwvvu^ívvvvv^^^ftJ^vuv^^vvvvvvvvvvwvwt

L E 1% E L
La compañía Rívcra-De Rosas Nuestra p o r t a d a
en el Paralelo
H;ico cosa lU- chis nie.scri q u e la Cüinpañía
Almacén de vidrios l í n la p o f t a d a d e l pi-osenlu n i m i c r o
aparece Nita Nakli, q u e luce un n u e v o
acEíonlina Rivera-Di.' R(»sas se presentó en
el tealri) Tí\'ol¡ de nuestra ciudad, comenzan-
y ¡>einado q u e a c a s o s e a del a g r a d o di,- n u e s -
t r a s l e c t u r a s jior lo q u e f a v o r e c e el r o s t r o .
do su breve temporada con el estreno de u n
d r a m a d e don Miguel de U n a n u m o : ((Rlia- FÁBRICA D£ ESPEJOS
quelí).
D u r a n t e at|Ue]!a actuación, liabiamus v a - MARCOS Y MOLDURAS E S T A F E T A
rias veces de la extraordinaria sensibilidad
arlística ile Matilde- Rivera y del formidabk- Jíist" Funl. — l'íiliiiti di' MíilloTca.~7si! uctrir nu iic-

V. García Simón
íeniperainenlo dramático de ííiirique D e R o - liiii yn, IÍ«si)iTliJ II M;ii' Miirr.iy, .VÜ IICIUOB [lultlicado
varias fotos y TIIIIÍI-Í:IK rcffíruiilüK ¡i ülln.
sas. Estos elof^ios, justos y merecidos, los .1. li.--Til} ii'íKiun. --TaiiuxiiMs not;i do .^ii üfri;i:¡-
arrancó a nuestra plimia el ai'te exquisito de miüiilo par;i ciMiidii lltrííni^ f! iiminciito de uliiiií.ir sus
rti'i-vii'iof).
los ilustres comediantes arffentinuií, q u e lo- Jaime .Igiirtciii.-lniii'ludfí.—hos pniciiis de SiisiTÍii-
{Jraron producirnos intensas emociones en la i-ióii .Vil .so iiuliiif.iri (MI lodiia los iiiimoroH de l'üriinit
TiUL. l'iu'de ri'iiiiliísp d imijorlf i:n cellos <li! correci ii
inlerprelación de carai-leres y tipos (!(• niuy por ÍTÍRI- poí:[;il. \'.\ amiiiiiu (tíratailo) .v los artic.idn-
di\'ersa e n v e r g a d u r a d r a m á t i c a , VÍA LAYETANA, 1 3 j)iii-di; coliji'iu'lips i'ii lit ri'vih^ta iW- itiic CÜ uaUíd rol.ilm-
rador; a iiiisoli'iis uo noy ÍIIUTCSIITI. iía I'IKIUIO a laK
Al cabo de dos meses, esta notable forma- dirLírcioiiCs iiuc solii'ifu, 1a:iil)ii'ii piifd».' piMlirla.s a di-
ción artística, ha \'ue!t(» a ¡jresenlarse en un
TELEFONO 3 8 7 0 A. i'liu rovistu. Nosotras sólo tcnüjaos esas att!iicioni;s tioa
Mai'slroH sasrri|)toreíi y Icptores iiicundiiuoimles y asi-
escenario de Barcelona, m á s popular que el dnos. , • ' ,
del Tívoli : el del Talía. Y como entonces, ICiliiaidii Citidniín. • - Sim h'ftiu dr fi'ifíiroís, — Su puf-
Enrique [)e Rosas y Matilde Rivera, han
tjuerido rendir cullo al genio de im d r a m a t u r - BARCELONA s¡a i:á iaipiililicalili-. Otra vt-A .sLTá, AsradiifOiiiOB tos
i'lotrio.i qac dedica a niU'Stra ri'vi.sla.
Áaiixtin (hiinill. - Vivdiid. - Uifía i'or carta lo ([iic
dcjitía, y le i-uaiplanTPiaoH .si i'lio o^ imsihli'.
go español, empezando la nueva temporada
Otoit, Ih'i Inniiildi: •- C'lipsltir foiiklla, 1235 AVesl 41
fon (i¡ Todo un h o m b r e ! » , de U n a m u n o . í^\., l.ofi AiiKi'ii'H, Ciiliforaia; !a .siKuifiito, I'.iraaioarLl.
I.n vigorosa (rama de la obra, la creación íeciamente que h a de sev !a má.s Importante (l'aiiK)us l']aycr;;-l,ii.-iky CorporaUoii). — 485, I''ift'i
AviMiue, Ni!iv Vori; (•ily. Las duiíiáB lü ignoramos, pai's
magistral t|ue l-lniaque D e Rosas realiza en íle E s p a ñ a . cs\ón desfi¡íara(ii>s sus iiüiiilu'os ortoítráficaaieutu, y
el tipo de uAlejandro Gómez» y la emoción Deseamos que G R A I H C - S P O R T tenga la pxisíiündo pn Aii;í-riiii un par dr niillavi-s o iii;\;: de
artjstn.'i de. riño, no es posiiilo dciücarsi- a uvprii;iuir
que Malilde Rivera pone en el suyo de » J u - larga y próspera vida que merece. flidenes son PII realidiid por Uts iiai- nsli'd in'i'iíiiiiia. I.a
liai!, triunfaron de un modo definitivo ante publii'acióii de un modelo dti carta ca i'l ii!i(Jii,a iiai'
sea. no es propio dt* una n;vi.sla.
el público riel Paralelo, de gusto artístico La h u i d a d e Z,000 c a b a l l o s (,'(msía»;<( liuiiacieiix. — Miidiiil. — A la sefiorita a
más depurado que él del centro, que prefiere (1111! UKted aludo dimos deíallts muy concretos soliro oai;
proporciona material para una artisla. l'ero, <MI !in, por complacerle, afiadircmos al-
lo frivolo y gárrulo, a lo fuertemente hu- •^iuH)S más. I3s solfüro, írancil's y iiacn unos oi-lio añoK
mano. escena de "Beau Geste" (lae Iraljaja cii el cine, lisa jiflínda Tiió oililada por
El señor De Rosas, que desde hace tiempo Mientra.S'Herbert Brenon dirig''a a RonakI cuenta do la casa L. Guumout, dii Viiria, ipit; es ipiicn
tiene 9U o.vcliisiva on España. No sabemos (|uu Im^a
deseaba realizar en un teatro de Barcelona Colman y Noah Beery e n - u n a de las escenas iraltaJLido en oirás pelíiailas que las que nombramos al
tina c a m p a n a iiopular, estará satisfecho del iin|)resiunadas en e! desierto de .'\r!i:ona para i'oiileslar a la señorita a (|ue .-ic refiere.
«Beau (jestei), la nueva |«>lícula del conocido rolojínifiaa de peliculas, no es fácil que pucilu ustwl
resultado de los comienzo.^ tle la misma. Y adquirirlas, imes tut aeosLundiran las casas n vender-
nosotros consignamos con g u s t o que el P a r a - director p a r a la P a r a m o u n t , los i.otm caballos las. Y abora, vamos a iiermilirnos nosotros priíRunlarlc
lelo merece unos artistas tan eminentes como que estaban en la cuadra, construida especial- a iistcil : l"i seíiorilii que cila en su caria y lu que asa
el -simpi'itico psemlóaimo de "(.'oiislanza Üonacieiix", íes
los que actúan en el T e a t r o Taifa. m e n t e para ellos cerca del c a m p a m e n t o , pre- la misma persona V
M. S. sos de uno de esos lerrores nicjmeníáneos AiiuvMtii Kd'i MmiU-rl. -- Ciudad. — l'onjia en los
que algunas veces los asalta, se lanzaron fue- boletines del Cimcarso la dirceciói. que desee, con lal
de que nosotros, pai-ticulLiriueale, sepamos la verdadera
ra de la cuadra en avalancha formiilable, y para saber d6ade avisarle caso de que rpaullo elegida.
Pronto aparecerá echaron a correr por el desierto. Linlerado de Eiuirístn Marlhii^:. — Carlngcm. — Puede suscribir-
ello el director, ordenó q u e inmediatamente .se (iesde la fecba que tfusti^ Si, admitimos el importe
''Grafíc-Sporl";i :;: : en sellos de correo.
una batería de c á m a r a s fotográficas impresio- Amlu'x ¡IcniK,!'!». ~ Tanavona. ~ Diri.ia su caria
nasen la huida en todos sus detalles. para esa artista a Paramount. 485 Fiftb. Avo.. New
El día 30 del actual, aparecerá el primer York Cily y íeiiua la certeza de que la reciiniA la in-
n ú m e r o de l a r e v i s t a G R A F I C - S P O R T . Su —Si esto no hace u n a magnífica escena teresada.
título es tan concreto y expresivo q u e nos ' — declaró Mr. Brenon—, entonces no conozco José Dclmaz. ~ Tiínger. —- El Yihro que (lesea está por
publicar en idioma español.
ahorra de definir la nueva publicación ; pero una jota de películas. íf«/ae¡ Llopis. — AlíCíiiiti: —ÜeamiAíi remesa; 5." 19M
sí diremos que será la ¡irimera que se edita Caracterizan los papeles principales en esta Cnisena Drive, Los Aiigeles, California, y (>.', T'ox Film
(!ori)oration. —55 lli ¡Street and Tentb Avenue, New
en E s p a ñ a por e! procedimiento del hueco- obra, los conocidos artistas Mr, C o l m a n , Ali- Vork City,
grabado, lo que colocará a G R A F I C - S P O R T ce joyce, Noah Beery; Mary Brian, Neil H a - J. C. B. ~ Ciudad. — Veremos de publicarla, pero EHI
!a dedicatoria.
a la altura de las mejores publicaciones e x - milton, Williain Powell, Ral¡)h l''orlK'S y Nor- J?. It. r. N. — Atlántiila, .S. A. C. li. — CoaiamJante
tranjeras de esta clase. Si a esto se añade man Trevor, Portea, 2 ; lídieiones "liaza". Peí!, 58, p r a l ; films Li-
nares. Sania Catalina. 2 ; tíoya Film, Edieijaray, 27;
que ( Í R A F I C - S P O R ' J " íendrá u n a colabora- iresperia Film. Marqués do Urqui.io, 29. I'odas de
ción f;elec(ís¡ma y seleccionada entre las fir- lladrid.
José íliiíoítii. ~-Z((ru[7íi:(i. — Apúntese las Jireccionos
mas m á s autorizadas dentro del periodismo (¡lie damos al anterior. Los precios do suscripción .se
deportivo, y que si;s gráficos serán m u c h o s imblican en todos lo.s números de la revista,
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VJW^,^JWJV^^^JWJV^JVJV^^JVW^ÍV,^JVWm
14
'mimmmtí

A r g u m e n t o de la semana
Nobleza baturra
"Selecciones Capítolio"-S. Huguet ¡!
Interpretada por Ino Alcubierre
y Fcrnansua

amor que le baces a mi corazón 1 iLa vida mn pare- .sada.s, y si me quisiera prestaj dos hombrea de los
cería poco para regalártela I suyos, se lo agradecí;ría.
—Vo también te quiero con toda int alnía y con toda —No hablemos más. Tendrás los dos hombres al
folgadii L-omü iin nido ítn iígiiilns, y en ol ninizón de mi vida. Tú me has enseñado a querer; yo nada sabía amanecer de mañana. ¿Quieres algo niásV
Ar;iiíúii, existíii iii(pii6tiiri(i ,v IrisUi un piieljlt'üillo du de las cosas del corazón... —Na más ipie liarle las gracias, y basta mañana.
líscnao VTcintlariii.
Como una lieiidiciún üi! Uius rucloáliaiilo tierras ílo —.Vdiós, Marcos. Pilar, sal a despedir a Marcos.
n'uadio. KCIRTÜSÍÍS [tarji los qui; uiii suw aiiiiorea IÍIH -No muy lejos de ellos. Filo y Perico fio bacían el —Qm- salga la Filo, que e-stoy muy ocupada — eon-
ri'tr.il'aii, i',Uiv¡intÍa para liaciirla terminar la reja úo auKM' de un a:odo un ])oco bárbaro. lestó aqaéibi.
siiH lo.si;iw aradotí cu hus cntraíiaK proüñi-as. lisiaban un puco enfadados Filo y Perico, pues este —No ,se molesl-tí nadie. Conozco los tinos. Vaya, adiós.
último, en su viaje a la capital, había niercado dos -.\diós, hombro.
L;i cxisltiacia de amuN piieljlt-cilio miiiiiaja pur la Efectivamente, conocía los tinos, pues apenas ¡a luz
Ijondad dt¡ sus iijvbilantes, tira una uxiKtenda patriar- i.bjetiis para el futuro bogar í[ue, al ser vi.stos por
l'ilii, liahía puest^i el grilo en e! cielo, pues se trataba con ()ue alumbrara Filo sus pasos por la escalera des-
cal. Ei cara, Ü1 ak'aJrfo y el juez de paz eran las trce aiiarcdó, hizo como si cerrara la puerta y quedóse
niil.s altan dignidades Liri<;iali:H, asi roino t-l tío líiisc- nada menos que de un biberón y un sonajero, que al
ser despreciados por la ua>za pasaroa a adornar los i'scondido en las cuadras, esperando que todos se dur-
liiij era el más rit'o -Jis la comarca y, pur tanto, el amo miesen para dar forma a sus designios perversos.
dd üura, del alcalde j del juez, los cuales, cuando los arreos del borrico los primeros, y d segundo a verse
pleno de vino y en boca de Perico, que succiunaba como Solamente rallaban unos minnlos para las unco. La
;tim.-i iiialos uiiligabaii a ello, arndiau al rcplclu gra- ronda no lardaría en llegar bajo los balcones de Pilar.
nero del ricadio, que liiiiía más tilaiido el corazón (jue (III becerro.
SilenciosaiDeiile y culi cuidado para no despertar a na-
la •caeza", y que ''ra de todiiü duerido por esta ex- listaban muy cerca de una regadera por donde el die, subió Marcos al comedor en el que antes babía
celciile cualidad do buen haturro. agua corría man.sa y tranquila, y se la ocurrió a Pilo sido tan generosamente recibido, y abriendo los bal-
Su mayor gloria residía en ios ojos de María del Pilar, que muy bien podía .iu novio pagarla todas las rabietas cones esperó a que la rtinda estuviese cerca.
.sLi honrada iiija, bella y liaeendosa, que de muy niña qne !a daba, y... diclio y he<:lio. Aproveclió un mo-
mento'cn ijac su novio so ponía meloso, para darlo un No se hizo esperar u,ueho. Sonaban alegres las ban-
Mt Iiabía quedado tíiu madre y desde entonces llevaba durrias y melaiicólicaiitenle los bordones de los guita-
el peso de la casa do labranza, no exento de cuidados, empujoncilo tjue le bizo caer en la linqiida corriente,
de la que salió renegando del amor y do las mujeres, rrlcoH, que tañían los riaidadoree que liabian ya po-
en compaíiia de su prinia Filo, hija de una bermaii i nctrailo en la culbv,.
de t!u [uadrií, que a a bora de la muerte rogó al Beñor y calado coiiuj una sopa.
Ku^ubio no la dejase abandonada. De prunlu las bandurrias y guitarras callaron; los
mozos acababan de wr a un hombre saltar a la calle
Cuando los presentanios a nuestros lectore.^i, padre « III desde d balcón de María del Pilar. Corrieron tras él
bija liabian salido con dirección a bi buerta en la que para saber quión era, pero... nada... parecía quo la
una caadrilla de jornaleros traliajaba, y en la que Uniré lodos las mozos del pacido, el más majo y el tierra so lo hubiera tragado.
l'ilo estaba recogiendo fruta encaramada a los cerezos u.ú-r rico y pv^tinero líra Marcos. Ninguno como él ta-
ñía una guitarra; jdnguno como él lanzaba la barra —-l'a .sabemos por qué la m.iñica nos trataba a tiwios
como una ardilla. con tanto desprecio — dijo uno de ios mozos.
—Mire usted aquella loca, padre. Fíjese adonde se con más fuerza.
Delaide do la fuente se encontraba con loa mozos, —Nunca lu acostarás sin saber una cosa más — re-
snljíó. puso en lono llla^ófico el más bruto de todos...
—ll'ero mueliacbal Bájate, mujer, que te vaa a bacer cuando provista de su ciintarillo llegó María del Pi-
lar, aienqire orgullosa, cuando al lado del mozo pa- V volvió la calleja a quedar en silencio, y sobro dia,
da fio. extendiendo sus alas negras y fatídicas, la calumnia,
L'orriü Filo a liesar a su prima y a dar un abrazo a saba.
Exasperado la vio llegar Marcos, y dispuesto a jugar- monstruo de cien bocas, murmuraba dispuesta a re-
.su tio. que continuó : ducir a la nada la lonradez dt¡ la virgen (|ue. tran-
—Mira. Filo, bija. Vete donde e.^tán los obreros, y se el lodo por el todo, se acercó a olla, mientras cogía quila y feliz, sonreía en su sueño más puro quo el
Jilea que dcjcit por boy la faena. Va sabes que es la el agua, dicióndola r beso de una flor.
fiesta de la ermita y no quiero que por mí causa se —Mucho mal te debí hacer, Maria de! Pilar, cuando
qiietle ninguiio sin niiiiplir coa iiue^itro sanio patrón. tan mal me tratas. IV
—Aliora voy, tio. .Menudo alegrón se van a llevar. —Muclias mujeres habrá en Aragón, maño, que se .\ la mañana siguiente corría ¡a noticia do lioca en
i\'¡ei!es, prima? sientan nrguÍlo.sas con tu cariño. Hítscalas, y déjame en boca. Las mujere^i en el mercado, y los hombres en la
—Acompañaré a mi padre y te osperanioa a la sa- ¡laz, (lue no estoy para oÍr toníerias. taberna, no tenían otra conversación.
lida... Uile a Wcbastiáii — dijola en voz muy baja, apro- —Tú estás jugando con mi corazón, maña, y te va Cuando Muría dd L'ilar hizo su aparición en la
vccbando Jas prisas de su padre — que no deje do ir a salir nuil d juego. Por de pronto, para que conozcas plaza, lodos los ojos la miraron altivos y todas aiis
a la i>rmila, que allí poüremos bablar. a qué sit sat)en mis labios, toma... amigas la volvieron la espalda ; hasla las viejas, des-
—Se lo .dirÍ! tambiin, prinnta ; pero si so entera el Quiso estampar un beso, que Maria de! Pilar re- denladas y secas de honradez, la ofendieron, sin que la
lio, lu vamos a tener buena... liuyó, y que pagó con una .sonora bofetada, mientras le pobre criatura se pudiera explicar tal modo de proce-
—i Quién se !o va a decir, ai no lo sabe nadie más liecía r der para con ella.
que tú y Perico'r --Sin hombres se habla do quedar Aragón, y no sería María del Pilar no sabía lo que la pasaba ni a qué
—No me liiibies de ese aiiiinal. Me lié la .sangre res- luya María d d Pilar. achacar aquel desprecio y aijuellas palabras con que
(lacmada. —Pues sin hondires se quedará si intentan uccrcar.se al parecer trataban ile injuriarla.
—Sí, si, !a boca .se te liuce agua en cuántico so le a ti mientras yo viva... Mas no tuvo que esperar mucho, Una voz. en la que
balita de é!. .Vnda pronto y no tardes, que te esperamos. (.'onluvo Pilar con una mirada a Sebastián, que in- ios celos ponían vibraciones extrañas, lanzó al vieulo
Andias primas se separaron. Filo para diir el alegrón tcinalia salir en su defensa, y arrojando a Marcos todo una copla, escuchada en silencio por toda la plaza.
a los obreros de su tío. Slaria del Pilar para acompa- su di^sprecio, lanzó al airo esta copla, que encrespó los Desde su balcón. Andrea cantaba :
ñar a su padre, que tú por las mientes so le babía nervios del mono despreciado :
"Ayer a bt media noche
llagado que su bija ostuviese "enamorica" del Sebaa- "La Virgen del Pilar dice dicen que vieron saltar
liáii, que no lenia donde eaerso muerto, a pesar do que íiue el mismo Napoleón a un honihrc por la ventana
era uao de los mozos mejor plantados y de más hon- no consiguió ver temblar de María d d Pilar."
radez del lugar. a una maña de .Vragón."
Perseguida por oí odio del pueblo y por aquella mal-
n Lanzó al aire ana carcajada estallante y llena do dita coi)Ia que se estrellaba en su alma, hiriéndola des-
desprecio, y marchó dende su padre la esperaba impa- piadadamente, llegó .María del l'ilar a fiw ca.-ia, adonde
La ermita, situada en nuidio do la monlaña, estaba cleiile en coiiiiiañía del viejo sacerdote a quien la ya habla llegada la imeva.
.•dejada del iiuebbi por unos kilómetros, que lus romeros gente del puelilii Üainaba "F.'l caebico de paU". -iQué has hecho, criatura r
recorrían cabalgando sus rucios, los cjuc con él conta- Nadio conoció el amor de Sebastián y Maria d d Pi- —\ Dios mío. Filo! ¿Tú taa.bién?
ban, y a pie los que no poseian tal medio de locoii;o- lar hasta aquel día : vivía oculto como e.sas pobres V se dejó caer de rodillas ante la madre de llios.
ción. F'nlre los primeros se encontraban el señor Euse- llores <tuc nacen entre las peñas en loa lugares más buscando consuelo a lanía pona como lanzaba aquella
liio can María del Pilar y Filo, y entre los segundos secos y áridos de lus ii;ontes; pero aquel día, naos ojos maidila iwdumnia sobre su pobre ulma angustiada.
ílcbasüán y Perico, novios de las muciíacbas, a las a los que los cd^s prest-aban sagacidad, les liabian
que todo el ca.niuo siguieron con la vista ante la ale- conloaqilado enlaz:idos por el talle paseando las ga-
gría de las enamorada.-; uiozucias. lerías escondidas d d bosque rumoroso, jurando al ver- A casa d-;] cura d d lugar también llegó la noticia.
Sebastián babia lenido un nml encneniro antes <le les juntos no parar basta dar cumplida venganza al Levantóse el polire viejo con cuanta ligereza pudo y
ponerse en camino bacia la ermita. Se iiabia enfrentado despreirio que de su amor hiciera el maño, al que so marchó en busca dd señor Ensebio, a! ipie viera
i:on su antigua mivia Andrea, naila lengua, envidiosa quería con ansi;;s de fiera. cruzar por delante do su ca.sa. dispuesto a dar el pa-
y mala, que le babía jurado vengar su desprecio si le. También Marcos había jurado hacer todo cuanto .seito diario. Va sabia donde lo había de encontrar, y
veía en brazos de otra iuujcr cualqaiera. Estuvo tristón pudiera por vengarse de la moza, que con tanto des- en su busca se dirigó di.spuesto a buscar una solución
piii' el mal ¡alo que !e biciera i)asar la tarasca, pero no l)ree¡o le tratara. que pusiera en calir.a tan n a l negocio.
tardó mucbü en renacer en su espíritu la alegría al Itien ajenos estaban los enamorados al daño que dos También lo supo Sebastián. Si hubiera sabido el
amparo de las apasionadas miradas con que, burlando mal.is alaui--., acuciadas por los celos, iramaban en la nombre del canalla, le hubiera acuchillado de buena
la oliservación de su padre, le obsequiaba ílaria de! lobreguez de .su.s espíritus, secos a toda lina.ana com- gana. El dolor que sufría su corazón le abogaba, y
I'ilar. p.i.sión, y (pie no liabiu de tardar mncbo en dar sus dispuesto a no ver nunca más a aquella mujer a la que
Después de la misa oon su corre.ípondiente sermón frutos, pues aquella noche misma comen/.ó Marcos su lauto quería y la que tanto le babía mentido, exprimió
.V sus cánticos sencillos, y aprovechando los corrillos venganza, venganza maquiavélica, que babía de dar todo su dolor en una carta y se le dio a Perico para
fiue las personas mayores hadan a la puerta de ia al traste con la buena reputación de Maria dd Pilar, que la cniregara a María del Pilar. Todo lo dalia i'n
ermita para dar Uempo a la hora de couier. ia gente y con la cual conseguiría que ningún hombre se atre- ella por terminado, poripie también él creía la calum-
.¡oven se desparramaíja por los alrededores viviendo en viera a pedirla por esposa. nia y, por tanto, ul mal paso de Marhi.
plena Hesta de la Naturaleza qne, itródiga en sus dones, Llegó aípiella noche a la taberna y estuvo alegre y Cuando ésta recibió la carta fué su dolor tan hondo
babía adornado de mil bellezas aquel vergel que cus- dicliarachero coaio nunca. Va al despedirse, exclairó ijiio no tuvo fuerzas para conlenerse y ca.vó al suelo
tiRliai>a la veneranda ,ia;agen del santo patrón. dirigiéndose a los nLozo.s : deshecha en llanto. Era su único amor quo huia para
Sííbasliají y Maria del J'ilar, dulcemente eidazados —Pago linio el vino (¡ue queráis, si esta micbe a las siempre de su alma; su única esperanza que se ale-
por el talle, caidaban al amor eniuslasnmdos bajo la once en punto caéis par casa de María del Pilar a jaba de su corazón para no volver jamás.
caricia del su! primavera!, oro i-n d cielo y plata en el ecliarla anas copulas... ¿Iréis? El viejo Ensebio llegó A su casa en compañía do
lecho del río, ' —Va lo creo — dijo uno de los mozoB—. Tratándoüc "El cachico de pan» que, dispuesto a impedir toda
—Prométenuí que nadie conocerá nuestros amores. íli do cosa tuya, coij vino y sin vino. íVerdad, compa- violencia, no babia querido abandonar al amigo. A sus
¡ladre, que aspira a buscara.e mejor partido, se Ínco- ñeros? pies cayó implorante María d d l'ilar.
niodaria UMK'IIO .si sujiicsc algo de luu'Stro cariño. —-¡Claro que s ¡ ! — eonte.staron todas. —I Padre mío! Por tí, por mi santa madre, no les
—T'í jaro, Pilar, que por mi nadie sabrá una pala- —Pues bion : queda pagado el vino, y ¡mucbas crea.s. Es una maidila calumnia la (|ue me hiere. Yo
bra; pero júrame tú también que ocurra lo que ocurra, gracias 1 .soy buena, padre... Vo soy digna de ti...
y aunque se oponga lu padre, no habrás de ser de nin- -.Vdiós, Marcos. ¡No vas a volver?... —¡Miserable! No has tenido compasión do las ca-
gún otro hombre. —No; ejiioy muy cansadji. Hasla mañana. nas de tu padre. ¿Quién es ese hombre? |DÍlo!
—iTe juro que sólo contigo me casaré! —¡Adiós! ¡Dilo!...
—1 Gracias, mí Pilar! Yo no («ngo riquezas, pues —No lo sé, padre. No lo sé... Te lo juro... Si lo au-
bien sabes que mantengo a mi vieja a fuerza ile tra- - ¡ Adiós! [liera, con mis mismas manos le arrancaría d corazón,
iiajo .V de sudores; pero tengo un corazón muy grande ite.íde la taberna se dirigió Marcos a casa del señor como a mi me arrancan la honra sin tener cojiipasión
que luii solo vive para quererte. ¡Te quiero, Pilar! ¡Te liasebio, que j>a se disponía a n.elersc en !a cama. de mi dolor....] No les creas, padre mío! iNo les
i|U!ero inmensanientc, y no puedes liacerte idea de lo —¡A la paz de Dios! —dijo saludando al entrar. creas!...
que yo seria capaz por poderle pagar esta limosna de —Huomis maches, .Marcos. iQui: te trae por aquí? —íMe lo jurarlas delante de !a Virgen del Pilar?
—E'ues mire usted : que Umgo las labores muy atra-
'^'^'V^HVVVVVVVVWVVVVVWVVS rurw%n«vvvvwvvvvv%%
15
por ser el mozo más lionrado y noblote del pueblo, y
aimquc pobre, no tenia on BU cusa necesidades pe-
reiiliiriaH por las economias con quo su anciana niadro
:^_.';- ^ . ^«||___|_p
Ijrocuralja alejar do su cuaa la miseria.
IKM. jB^^^i —lio venido u robar—dijo ante las preguntas de
lodos—. El otro día tamliión fui yo el que salté por
el Ijaleón de Maria del i'ilar. Lo que no pude hacer
el otro dia, lo hice hoy. Ahí están las alhajas roba-
das. Llévenmo a la ciirccl.
JW
Sebastián fué a la cárcel hasta que se reuniese ol
tribunal patriarcal que había do juzgarle. La primera
^^^^^%A mujer quo llegó hasta él fuá su pobre madre, que no
pudiendo creer aquel acto de su hijo del alma, ítecia ;
—¡Hijo mío! Dinie lo que pasa. No es posihio que tú

^^^m m7J!f&^~:-át!¡mri{ 'rV»r< .


hayas hecho esto porque ai.
—No pasa nad.i, madre. Me olvidé de quien era, y
robé.
'' ^H^^^^^^^^^^^H
«i'BH Lu decía volviendo la cara y Imrtando sus ojoa a lafi

—Sí, padre, liOv^iini! iwiii; l;i Virgen; ijuizá elln. os


¡luiiiiiie y me a;ilvií. Llévame cuanto untes,,. No lartJfH,
(¡uo yo lio piietlü vivir nsi.,.
miradas de su madre, a la que, acongojada, tuvieron
ijue sacar de la celda presa del dolor más intenso y
ii;ás fuerte,
VII
El pobre I'erico csfaha aquellos días apenadísimo,
N'ii ijiidia erecr que su compañero Weliastián fuese culpa-
/iff^BH
—Vaya, maño. l.LctL'la.';, que ])iiedo que te encuentres
con algo interesante y que te conviene saber, Adióa.
- P e r o oye. jQiié me das aquí?
—MüFiaiia latnremos ante lii Virff™ dol l'iliir.,. ble y alíío bullía en su caiieza para salvarle, pues sabía —Tú lee y no le preocupes. Adiós maño. ¡Enhora-
Ac[nell;i noche, cuando Sebastián cunlaliii íi su madre ciertas cosas <iue nadie había llegado a saber. buena 1...
i|u'-' lial)l:i visto a .Alaría del l'ihtr y t|iic ¡labiaii ter- l'or aquellos (lias A'arcos, sabiendo quo contaba con Confuso se quedó cuando leyó las cartas, y lo pri-
iiiiiiaílo para siempre, llegó Filo cun una carta de las simpatías del sefu r Ensebio, se dirigió a la casona mero que hizo fué correr a la prisión de Sebastián a
.María para eiitrcfar a Seliastián. do su viejo amigo, dispuesto a pedir la mano de .María cuya reja se acercó con el paquete de carlaa en la
En ella lu dücia su propósito de ir a jurar ante la del Pilar. mano.
idiatren sagrada do la Virfícn RU inocencia. Dccjale —Vengo--dijo Marcos — a tratar con usted mi asun- —¡Sebastián! — le preguntó—. (jHas escrito tú cstaa
l:imhiéu (iue en la plaza de Aragón le espe.rabu si to que a mí me interesa y a usted puede interesarle cartas?
liucría asistir a la escena en conipafiía de KU padre. también, .Mire iisteii, señor Ensebio, dl'ara quó andar Mirólas el preso y mirándole a los ojos, incapaz de
—iQuó liiifTu, madre mía? ¿Voy o no vuy'r con rodeiisV Vo quiero a Jtaría del Pilar; ya lo sabe. mentir, contestó :
—llijü míu, BÍ lii quierea debes ir... V quiero casarme con ella. ¿Me da usted permiso, pues, ~ S i . ¿Por qué lo preguntasF
—¡Uraeius, madre I j i r e l , para que la Iiable? —Porque no compreiidu cómo después do haber es-
—Eres nuiy dueño de hacerlo, mncliacho. crito esto te celias la culpa de haber sido tú misino la
—.Muchas griicins, señor Eusebio, y hasta mas tarde. causa de su de.sbiaira. .Me voy a casar con ella y quiero
En la diligencia que salía al amanecer para Zara- saberlo todo.
goza, padre e hija toiaaron asiento, llenos los dos de —Adiós iMarcos. „ —¡Te vas a casar.con ella I Escucha maño. Hazla
iiiinensa amargura y sin osar mirarse a la cara. El V Marcos fué a buscar a Maria quo, al verle llegar a feliz.,, Vo ya no puedo conseguirlo,.. Escucha... Un
iba hosco, taciturno, silente. Ella dolorida, avergon- su lado, se supuso en seguida a lo quo venia, hombre que no conozco, pero que deije tener el alma
zada y mustia. tíc .sentó a su lado e' mozo, y comenzó diciendo: de fiera, saltando por sus bulcoues, cuando podían ver-
Sebastián había salido muy de mañana y había to- —Acabo de pedir tu mano al señor Ensebio, y parece le, deshonró a María del Pilar, que es buena y es hon-
jnadrí el camino más corto; siguió la vía fluvial ha.sta ([lie tu jiadre lia jme.slu buena cara. Mo ha dicho que rada como la \irgen lo es, i cnmo mi madre! I'ara lim-
Zaragoza, donde llegó a media mañana y se situó en li vería nin gn.->tn nuestra boda y que únicaincnlo eras piar la honra de esa mujer a quien adoro con toda mi
uno de los bancos de la plaza do Aragón, por la que tú la i|ue podías decir la última palaliru. SI algo hice alma, no había otro medio que ei sacrificio mió y salté
no tardaron mucho en pasar María del Pilar y ei que no te gustó, lué el de.spccho quien me obligó a por su balcón para robar y poder, Ue esto modo, decir
señor Euscbio que, al verle en Zaragoza, lu llamo com- ello. Perdúiíaki todo. Tú cree buena, y si tienes on a las gentes que también fui yo el que saltó a<|uella
placido y le rogó que les acompañiiso a ver a la Virgen cuenta que todo lo motivó el cariño, sabrás perdonar- noche. Va está limpia su honra... Va puedes casarte
ante la que María iba a jurar su inocencia. Aconipa- me y quererme como yo te quiero : ]con todas las fucr- con olla, maño; pero antes de hacerlo, averigua el
ñülcs el mozo y bien pronto estuvieron en la basílica zíia de mi alma! nombre del que qui.so deshonrarla y mátale, que yo
postrados ante la Madre del Señor, patrona do Aragón, María del Pilar, con la voz baja, y procurando con- también le mataría como a una mala bestia,
.\nt.es de entrar, el señor Eusebio, dirigiéndose a su tener las lágrimas que so escapaban de su torturado
eoraíión, respondió ; Marcos escuchaba cmi la cabeza l)aja, sin atreverse
hija, la dijo : a levantar los ojos ante aquel hombro todo corazón,
—llágase la voluntad de mí padre.
—.\ún es tiempo, hija mia, do pensar en lo quo vas —lUracias, .María del Pilar! itiraciael Vo te pro- que se jugaba la honra y la vida por la honra y el
a jurar. No éntrenlos si has de cometer un sacrilegio. querer de una mujer.
meto que no habrás tle arrepcntirte de haber sido buena
—La que está limpia do toda mancha no teme, iiiiimigo. EPfl.O(iO
padre, y menos ante la Virgen que todo lo sabe.
líezaron a la imagen, tanto la mujer como los dos El dia en que había de celebrarse ol juicio llogó. En
Perico había ¡idivimuln, al ver u Mareiis entrar en la el Ayuntamiento estaba todo el ])ueblo dispuesto a pre-
hombres, a los cuales lea iba el alma entera en aque- casa de María di'l l'ih'it, las intenciones que llevaba, y
lla ocasión. María, con los ojos lijos en la imagen, senciar todos los jncideiiles de la prueba.
se juro a si rui,>*mo i|in- nunea aquel pinturero desban- I,a madre de Sebastián, llorosa y aiigusliiida; Perico,
y ta emoción más santa retratada tm el semblante, caria a su buen amigo ^^ebastián aunque éste, encar-
exclamó, dirigiéndose a la Virgen del f i l a r : celado, no pu'iiesi' (letender su corazón. | líl le defen- exasperado y gruñón; Filo, trisle y apesadumbrada;
—¡Virgencita mía, tú que sabes que soy pura y quo dería I hasta "El Caciiico de paii", que había do oliciar de
desdo ol cielo contemplas mi dolor, |)erd6nanie que ven- hombre bueno.
—Mira, f i l o - - l a dijo a su novia—, ai día siguiente En una de las galerías que daban acceso al salón de
ga a jurar ante ti ([ue siempre fui buena y que no co- lie ocurrir lo del rolio, cogí una borrachera feíionienal
nozco al híFiíibrc que dicen saltó por mi balcón! en compañía de -Alarcos. Íbamos haciendo eses y hii- actos del Ayuuianiieiilo -Marcos hacia inútiles esfuerzos
¡ líendita madre, contémplame acongojada a tus pies y blando todo lo que podíamos a un tiempo y, ¡claro! para acallar la voz de su conciencia, que le jLcnsaba
líbrame de esta calumnia que me hiiTo en el alma I se habló también ile li de Sebastián y de lo que había iniplncablc.
Corrían lamhíén 'as lágriniüs por las tostadas nie- hecho con la lionrade^ de tu jirima, sí no se le hu- Comenzó el juicio, y el primero al «lue tomaron decla-
jillii-s de los dos hombres, que salieron del templo biera descubierto el .Mgiindo día que saltó por la ven- ración fué a Sebastián, que se ratiticó en lo dicho en
transfigurados por jiquella alegría que les llenaba el tana, a lo cual ííarc<is se echó a reír dicicnitome : su primera dcclaracióa, reconociéndose culpable del de-
.alma.
—iGracias, hija mía I [Te creo porque sé que no
hay en Aragón quien se atreviese a jurar en falso ante
"•—t¡l hecho de que Sebastián sallase por el balcón
>iei dia del robo es cii-rto, porque lo vio mucha gente ;
"IJcro el dia iirimero im fué él quien saltó, fui yo...
lito que se le imputaba,
|ja entrada en el salón de Maríi. del Pilar era espe-
rada por todos con in paciencia. Entró serena, pero so
í
la Virgen del l'ilar y porque quiero creerte, hija de lijaron sus ojos en 'os de so novio y vio en ellos tanto
".María del J'ilar jne liabia des|»reciado y ofendido, amor y nobleza tanta, que se nublanm los suyos y no
mi alma I No eíi posible que de aquella santa mujer que ••y quise vcngarmo de elln. Va estoy bien vengado. Lo
fué tu madre haya nacido una mala mujer. pudo contestar a las preguntas del tribunal más que :
"que no comprendo rs por qué Sehasfiáa dice que fué
También Sebastián la perdonó, couiplacído de poder "él quien saltó, siendo falso.» —1 Vo no sé nada i ¡ Vo no he visto nada!
hacerlo y estrechando la mano do su ainada, sin-que Ninguno se esperalia aquella noticia, celebrada por
pudiese verlos el señor Ensebio. —Al día siguiente, cuando me dcsjiertú, me ,iiio en Perico con el má.xinio alboroto.
st^guida a la memoria lo que liabia hablado con Mar- —1 Ya basta! —decía el u'iaño, alegre—, ¡Sebastián
Habían salido de su pueblo eun la muerte en el eos, y, o soy yo muy bruto, o me parece quo le salvo
alma y llegaban a él, radiantes y felices, habiéndose no ha sido! ¡Que lo s;.quen sin culpa 1...
a Sebastián.,. Dame las earías de ,Sc!iastián antes de —¡Haga el favor de caharse o le mando echar del
quitado aquel peso que con tanta fuerza gr;ivital)a en que buje ese pinlureru.
su alma. s i l l ó n ! - d i j o ya írenólico el juez de paz.
—Es que,., —Me callaré —repuso gritando Perico, y luego, enar-
VI —No hay qué que valga. Vengan las cartas o íe arreo liolando el palo, repu.'^o— : Pero si le ca.stigan, por la
Cuando Scbíuitíáii llegó a su casa, contó a su madre una |)aliza que le doblo,.. Pii.^rica que va a parecer esto el sitio do Zaragoza.
lo ocurr¡;do y, tanto el uno como la otra, creyeron a —¡Qué bruto eres, hijo!... Voy por las cartas. Consiguieron callarlo su novia y la madre de Sebas-
pies junios la inocencia de María del l'ilar. i'ero No tardó mucho en bajar con ellas, ni tardó Mareos tián que, al oír la conlestaiión de su adorada, so le-
solamente eran dos. líCúnio ellos iban a hacer que tampoco en despedirse del .'icñor Ensebio, llajaba ale- vantó sereno y suplicante, con la frente bien alta ante
los íloniás creyesen y cómo, ca.so de que no so pudiese gre, feliz y al ver a la pareja, les saludó y a poco, en sus jueces, dicíéndol.'s;
probar de otro modo, se iban a callar las lenguas, la misma direrción, ntí} alejaron los dos hombres mien-
siíanprc dispueatiis a prupalur la infamia? —Castigadmo de uiu vez y no nuilestéis a nadie.
tras Ello decía al ver alejarse a su novio : -Marcos en la galería sufría imrriblemente. Uía destlc
Luchaba la imaginación del mozo por encontrar un ^ E s el más briifo del rjiundo ; pero no hay quien le a!li los sollozos ,de la niadro del honrado Sebastián y
medio que lo ayudase a saivar la reputación de su gane a coranón. se tapaba los oídos pura n<i escucharlos,.. Pero su con-
amada, aunque fuese a costa de Su propia vida, y ciencia... ¡Acusaba! i Acusalia!... y sus acusaciones
una idea luiuinosa brotó en su cerebro. No quiso -Me caso con Maria del l'ilar, Perico.. hacían imposible el estado de aquel corazón quo palpi-
retardar mucho su ejecución y SO dispuso a ponerla -Vaya liombre, que sea enhorabuena, taba agitado por tanta einución. De pronto, bajo la
en ])r¿ctica aquella misma noche. - ítjué te parece mi bodaV ventana a la que se ascmaba .Marcos, saltaron las que-
Salió de su casa y llegó pronto a la de au novia. —Muy bien. Tanto e,i asi, que voy a hacerte el re- jas de un guitarrko y muy pronto la siguiente copla
Trepó sin que le viesen hasta su balcón y penetró en galo que te mereces. Tonai. llegó a sus oídos:
la casa proCuraudo no hacer ningún ruido que lu dela- Sacó las cartas (pie ncabalia su novia de enlregarle,
tase antes de poner en práctica su proyecto. Eué lun- y. poiiiéndota- en sus manos, le dijo ; "El hombre que no sea bueno
teaudo por las paredes, hasta llegar al arcún, en el que y noble de corazón,
el señor Ensebio guardaba las joyas familiares. Tenia no merece ser hermano
puesta la llave y bien pronto estuvo abierto el arcún. de los hijos de Aragón."
Las alhajas todas fueron pasando a su poder. No pudo más; aqu illa copla tenia razón : «No mere-
Uiia vez comenzado su plan, para llegar al liiial, cía sor hermano de los hijos de Aragón", Se quitó el
arrojó un jarrón contra el suelo para llamar la alcn- pañuelo quo anudado llevaba a la cabeza, y penetró
ción de los quo dormían y esperó, basta que oyó pasos en hi sala clamando ante el usondjro de lodos:
que hacia el lugar en quo se encontraba se dirigían. , —¡Ese hombre es inocente 1 ¡Vo soy más culpable
Luego, pausadamente, so dirigió al balcón dispuestu a que él I
saltar a la calle. Vinieron las explicaciones. Se puso en claro lo ocu-
En aquel momento llegaiía el señor Eusübio, que al rrido y fué, ant-o los ojos de lodos, cuando, dejándose
ver su arca revuelta y ver la sombra que huía, se ¡juso arrebatar de los impulsos de su corazón, se lanzó alo-
a pedir au.\ilio, gritando ¡ cada María del Pilar en ¡os lirazos do Sebastián, que
—¡LadronesI iLadronea 1 iAuxilio 1.., de aquel modo liercjicu la diímostraba BU carii'io.
Corrió el sereno traa el que saltaba, y que no iiizo
nada por escapar; salieron varios vecinos y bajaron el Se estrecharon las mano;; los rivales y todo so per-
señor línsebio y su hija para ver de cerca ai ladrón y dono. Se arreglaron las liodas do María del Pilar y Se-
recuperar lo robado. ba.stián por e! mismo patlre de ésta, complacido por el
Si hubiera caído un rayo a los pies de loa quo acto del muchacho, y, poco después, unidos para siem-
couiemplaban esta bscena a la luz del farol del sereno, pre, fundieron sus vidas en el dulce cariño y temple de
no hubiesen sufrido mayor impresión, Sebastián pasaba acero de que son capaces los hijos do Aragón,

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