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Lição 2 - Leitura de Texto

Depois de fazer uma breve definição do que seja um texto e os elementos


que o compõe, nesta lição vamos abordar algumas considerações sobre o
ato de ler e apresentar as estratégias de leitura que permitem a aproxima-
ção entre o leitor e o texto.

Nosso objetivo é oferecer o máximo de informação em cada texto, além de


estimular o gosto pela leitura e promover a utilização de estratégias para o
melhor aproveitamento e interpretação dos vários tipos de texto.

Ao término desta lição, você deverá ser capaz de:


• Estruturar os passos necessários para uma boa leitura e interpretação de
textos.

1. Noção de Texto
O texto não é um amontoado de frases, mas um todo organizado e com sen-
tido. Como saber quando estamos diante de um texto com essas característi-
cas? Quando há nele coerência, ou seja, quando suas diferentes partes se re-
lacionam formando um todo com lógica, e quando apresenta coesão, ou seja,
quando há ligação entre as palavras e frases que garantam o encadeamento
entre as partes que o compõem.

Por que não pode ser considerado um texto a seguinte afirmação: “Paulo foi
viajar. A prova de matemática estava muito difícil?” Simplesmente porque
não há relação entre as ideias, embora as frases estejam gramaticalmente
corretas.

É necessário saber que todo texto faz parte de um contexto. Uma frase faz
parte de um contexto (um período e ou um parágrafo), um parágrafo faz parte
de um contexto (um texto). Por isso, muitas vezes interpreta-se mal uma frase.
Essa interpretação ocorre, geralmente, pelo fato de um fragmento estar iso-
lado de seu contexto.

Um texto relaciona-se também com outros textos e com os debates que se


realizam na sociedade. Alguns tratam de temas universais e, independen-
temente do período em que foram produzidos, permanecem atuais; outros,
para serem bem compreendidos, devem estar localizados histórica (no tem-
po) e espacialmente (no lugar), pois são o reflexo das preocupações de uma
sociedade em seu tempo e espaço.

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2. A Leitura
Para o melhor aproveitamento da leitura de um texto, ele deve ser visto como
uma realidade que se constitui de um acúmulo de elementos relacionados
entre si. Contudo, uma vez interpretado, torna-se um objeto coerente. Nesse
processo de ler, revela-se a importante relação entre o leitor e o texto, pois é
dessa interação – leitor e texto – que nascem os sentidos textuais.

2.1 Conhecimento Prévio


A compreensão de um texto é um processo que se caracteriza pela utilização
de conhecimentos prévios, o conhecimento adquirido ao longo da vida. São
três os níveis de conhecimento: o linguístico, o textual e o conhecimento de
mundo que permitem ao leitor atribuir os sentidos aos textos lidos.

O conhecimento linguístico refere-se ao conhecimento implícito, não verba-


lizado, que abrange conhecimento de vocabulário, as regras da língua e o do-
mínio sobre o uso da língua. Já o conhecimento textual diz respeito a noções
e conceitos sobre determinadas estruturas e formatos de composições para
expressar certos tipos de conteúdos.

Ativar a memória buscando os conhecimentos extralinguísticos (que estão


fora do texto) ou dar-se conta do que envolve uma determinada situação
(como ir ao médico, por exemplo) propicia a formulação de esquemas que
garantem a economia e a seletividade da comunicação.

Esses conhecimentos prévios são essenciais à compreensão de um texto, pois


permitem ao leitor fazer as inferências necessárias para relacionar suas dife-
rentes partes, transformando-o num todo coerente.

2.2. Formulação de Hipóteses

A capacidade de formular hipóteses1 é outro objetivo que deve ser alcançado


para que o leitor se torne ativo no processo. Isso se dá pelo reconhecimento
global e instantâneo de palavras e frases relacionadas ao tema ou tópico, bem
como inferências sobre palavras não percebidas. O leitor adulto percebe as
palavras globalmente e supõe outras, guiado por seu conhecimento prévio e
por suas hipóteses de leitura.

Para formular hipóteses, o leitor utiliza tanto seu conhecimento prévio como
os elementos formais mais visíveis e de alto grau de informatividade como
título, subtítulo, datas, fontes, ilustrações. Ao formular hipóteses, o leitor esta-
rá predizendo2 temas, e ao testá-las estará depreendendo3 o tema daquele texto.
1. Hipótese
Suposição, conjectura, pela qual a imaginação antecipa o conhecimento, com o fim de
explicar ou prever a possível realização de um fato e deduzir-lhe as consequências.
2. Predizer
Dizer antecipadamente: prever.
3. Depreender
Entender, perceber, compreender.

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Para Pesquisar
Há alguns dicionários online muito bons onde você pode fazer consultas rápidas e com
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2.3 Rede de Relações de um Texto


A tarefa de compreender um texto pode ser complicada porque existe uma
rede de relações sintáticas, lexicais, de sentido na frase, no período e no pa-
rágrafo que tornam o texto rico para uma percepção rápida, imediata e total.
A tarefa, contudo, torna-se mais fácil quando se analisa as partes desse texto:
o esforço para compreender o texto escrito mediante análise de suas partes.

Por exemplo, é importante observar que os tempos verbais se alternam ao


longo de uma narrativa, criando, dentre outros efeitos, um jogo de aproxima-
ção e distanciamento entre os elementos do texto. A seleção e a combinação
das palavras e as relações entre elas e a sequenciação das frases, das orações
e dos parágrafos, bem como a pontuação, são outros aspectos significativos
para a construção dos sentidos e interpretação da leitura.

2.4 Coerência e Coesão

No texto escrito, a coerência é a relação lógica entre as ideias do texto. Afir-


mar, num mesmo texto, que um jogador de futebol é craque e depois cha­
má-lo de “perna de pau” é um exemplo de incoerência. Podemos reconhecer
a coerência no texto na manutenção clara e não contraditória da expressão
verbal. Há vários pontos a observar para manter o mecanismo da coerência.

Coerência interna, o mesmo de evitar contradições claras, como é o caso do


funcionário que afirma não buscar outro emprego, mas se aparecer uma
oferta vantajosa. O correto seria dizer que, no caso de aparecer uma oferta
vantajosa, ele pensaria em mudar de emprego.

Coerência com a realidade: transmitir a informação que realmente conta. É


como o caso da pequena empresa que divulga entre seus clientes uma capa-
cidade de produção que ela não está preparada para oferecer e atender aos
seus clientes.

Ligação de ideias: esta é uma recomendação parecida com o tópico sobre cla-
reza. Um texto uniforme e coerente precisa apresentar as ideias e fatos rela-
cionados de modo que facilite ao leitor acompanhar o raciocínio apresentado.

Relevância das informações: tudo que está no texto precisa realmente estar?
As informações estão efetivamente relacionadas com os argumentos, com
a narrativa, com a descrição desenvolvida? Todos os dados relevantes estão
presentes? A resposta a essas perguntas é muito importante para que o autor
escreva com coerência e clareza, evitando que o leitor tenha a impressão de
descuido, desinformação ou má-fé, o que seria pior.

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Fundamento das conclusões: ao apresentar uma conclusão, em que se basear?
Em dados concretos ou na própria impressão pessoal? Não é coerente for-
mular conclusões baseando-se em ideias não apresentadas ou falsas, e em
informações que o leitor desconhece.

Fatos e opiniões: apresentar um fato é informar sobre algo que realmente


aconteceu, cuja relação esteja coerente com a realidade. Apresentar uma
opinião é interpretar os fatos segundo nossas impressões. Misturar as duas
coisas pode levar o leitor a uma impressão ambígua quanto ao que é fato e ao
que é opinião. Podemos apresentar nossas opiniões sem deixar de apresentar
os fatos. O segredo é informar o leitor qual o fato (acontecimento) e qual a
opinião sobre ele.

A coesão é outro mecanismo linguístico que contribui fortemente para a


construção de um texto coerente, que mesmo se tratando de dois aspectos
distintos, combinam-se para proporcionar a compreensão do texto. Por isso é
fundamental, quando descrevemos um cenário, contamos um fato, expressar
nossa opinião sobre determinado assunto e buscar a coerência.

2.5 Coesão e a Estrutura do Texto

A coesão e a estrutura do texto são aspectos importantes para a significação


das ideias. Quanto à estrutura, dentre outras características, não é difícil notar
que a palavra CACHORRO escrita em letras garrafais informa melhor a res-
peito de um eventual perigo do que um longo texto, em letras miúdas, que se
referisse às grandes características físicas do animal. Da mesma forma, uma
tabuleta onde se lê CAVALOS traz uma mudança significativa, pois o aviso
não indica que deve haver preocupação com a ferocidade do animal.

A coesão diz respeito ao conjunto dos elementos que formam as ligações no


texto; porém, não é por ser coeso que um texto será coerente. Às vezes, um
único elemento formal pode funcionar como elo entre as diferentes partes
do texto.

O princípio geral que garante a concisão, isto é, a economia linguística ba-


seia-se na regra da recorrência, que se dá por mecanismos como: repetições,
substituições, pronominalizações, uso de marcadores textuais e de conecto-
res adequados.

2.6 Relação Autor & Leitor


Durante a leitura de um texto, estabelece-se uma relação entre leitor e autor,
definida como responsabilidade mútua, pois ambos têm a zelar para que os

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pontos de contato sejam mantidos, apesar das divergências possíveis entre
opiniões e objetivos. Ir ao texto com ideias pré-concebidas, inalteráveis, com
crenças imutáveis, dificulta a compreensão quando elas não correspondem
às que o autor apresenta.

A articulação e a organização do texto refletem o raciocínio do autor, ou seja,


a organização que, escolhida para avançar e organizar seus argumentos e ex-
plicações, pode estar explícita, mediante o uso de operadores e conectivos
lógicos, ou pode estar implícita, sendo o raciocínio dedutível pela natureza e
relacionamento dos argumentos.

Por exemplo, o uso do conectivo adversativo ‘mas’ introduz um argumento


que vai em direção contrária do anterior ou, no caso de não possuir um valor
adversativo, o conectivo ‘mas’ indica um raciocínio em que está implícita a
continuação do argumento da proposição primeira.

Alguns tipos de pistas que o autor deixa no texto para ajudar a reconstruir sua
referência são aquelas expressões que indicam o grau de comprometimento
do autor com a verdade, ou a justiça da informação, a certeza absoluta, ou
para menos, a possibilidade mais remota; são elas: talvez, evidentemente, não
há dúvida etc.

Outro tipo de marca formal da presença do autor é aquele que reflete a ati-
tude dele frente ao fato, à ideia, à opinião, que se concretiza principalmente
através da adjetivação e do uso de nomes abstratos indicativos de qualidades.
Esses recursos ajudam a criar imagens negativas ou positivas da realidade
em questão.

A capacidade de análise das pistas formais para uma síntese posterior que de-
fina uma postura do autor é considerada essencial à compreensão do texto. A
reconstrução de uma intenção argumentativa é considerada ainda como um
pré-requisito para o posicionamento crítico do leitor frente ao texto.

►►2.6.1 Gêneros Textuais


Na reportagem, temos um texto informativo em que o autor informa o local,
a hora, a relevância do acontecimento, colhe depoimentos, tudo de manei-
ra objetiva. O que isso quer dizer, precisamente? Que estamos diante de um
texto que traz muitas informações, mas que não se propõe a analisar os fatos.
Podemos dizer que, por meio de palavras, temos um retrato da destruição de
um casarão no centro histórico de uma cidade, Ouro Preto.

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Figura 1 – Exemplo de texto jornalístico.

No conto, temos um texto de ficção que remete a lembranças. Nele, o narrador


relata um incêndio numa loja de brinquedos, retratando aspectos do univer-
so infantil.

Figura 2 – Conto “Brinquedos incendiados”, de Cecília Meireles.

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Na crônica, temos um texto ficcional de caráter crítico; nela, o autor, além de
relatar um fato, faz uma análise dele, destacando dois aspectos: o de que a
televisão nos obriga a ver, de forma passiva, as tragédias, e o fato de que há
pouca preocupação com a vida.

Figura 3 – Crônica “Televisão e Sociedade”, do jornal Diário Popular, de 22/9/1969.

Na música, temos um texto ficcional de caráter narrativo; nela, o autor relata


um episódio envolvendo determinada pessoa, a “Nega Luzia”, num local espe-
cífico, o “morro”, dando indício da causa e de efeitos ligados a ele.

Figura 4 – Letra da música “Nega Luzia”, de Jorge de Castro e Wilson Batista, de 1957.

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Na propaganda, suas principais características são a linguagem argumentati-
va e expositiva, pois a intenção da propaganda é fazer com que o destinatário
se interesse pelo produto da propaganda. O texto pode conter algum tipo de
descrição e deve ser elaborado de maneira clara e objetiva.

Figura 5 – Propaganda de chocolate.

Exercícios Propostos

1. Analise o texto a seguir e responda à questão proposta:

“Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o


risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa
que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já
reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é impor-
tante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no
sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores
que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acom-
panhamento médico e moderação, é altamente recomendável.”

ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.

As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam


na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que:

( ) a) a expressão “além disso” marca uma sequenciação de ideias


( ) b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste

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( ) c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma gene-
ralização
( ) d) o termo “Também” exprime uma justificativa
( ) e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose
no sangue”

2. Sobre a coesão textual, estão corretas as seguintes proposições:


I. A coesão textual está relacionada com os componentes da superfície textual, ou
seja, as palavras e frases que compõem um texto. Esses componentes devem estar
conectados entre si em uma sequência linear por meio de dependências de ordem
gramatical.
II. A coesão é imaterial e não está na superfície textual. Compreender aquilo que
está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o autor e o texto. Por
esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações.
III. Por meio do uso adequado dos conectivos e dos mecanismos de coesão, podemos
evitar erros que prejudicam a sintaxe e a construção de sentidos do texto.
IV. A coesão obedece a três princípios: o princípio da não contradição; princípio da
não tautologia e o princípio da relevância.
V. Entre os mecanismos de coesão estão a referência, a substituição, a elipse, a con-
junção e a coesão lexical.

( ) a) Apenas V está correta


( ) b) II e IV estão corretas
( ) c) I, III e V estão corretas
( ) d) I e III estão corretas
( ) e) II, IV e V estão corretas

3. Analise o texto a seguir e responda à questão abaixo:

Câncer 21/06 a 21/07


O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua autoestima e no seu modo
de agir. O corpo indicará onde você falha – se anda engolindo sapos, a área gástri-
ca se ressentirá. O que ficou guardado virá à tona, pois este novo ciclo exige uma
“desintoxicação”. Seja comedida em suas ações, já que precisará de energia para se
recompor. Há preocupação com a família, e a comunicação entre os irmãos trava.
Lembre-se: palavra preciosa é palavra dita na hora certa. Isso ajuda também na
vida amorosa, que será testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, ava-
liando as próprias carências de modo maduro. Sentirá vontade de olhar além das
questões materiais – sua confiança virá da intimidade com os assuntos da alma.
Revista Cláudia. Nº 7, ano 48, jul. 2009.
O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua fun-
ção específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se
com os conhecimentos construídos socioculturalmente.

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A análise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que sua função é:
( ) a) vender um produto anunciado
( ) b) informar sobre astronomia
( ) c) ensinar os cuidados com a saúde
( ) d) expor a opinião de leitores em um jornal
( ) e) aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho

4. Leia o texto a seguir para responder à questão:

A outra noite
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chu-
va, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo
e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens,
estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cida-
de eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem
irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou o sinal fechado
para voltar-se para mim:
- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mes-
mo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma
outra – pura, perfeita e linda.
- Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva.
Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser avia-
dor ou pensava em outra coisa.
- Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito
obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito
um presente de rei.
Rubem Braga

Analisando as principais características do texto lido, podemos dizer que seu


gênero predominante é:
( ) a) conto
( ) b) poesia
( ) c) prosa
( ) d) crônica
( ) e) diário

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5. Partindo do pressuposto de que um texto estrutura-se a partir de carac-
terísticas gerais de um determinado gênero, identifique os gêneros des-
critos a seguir:
I. Tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas de destaque
sobre algum assunto de interesse. Algumas revistas têm uma seção dedicada a esse
gênero;
II. Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado para o estudo da linguagem,
fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento, a vida dos homens através
de figuras que possibilitam a criação de imagens;
III. Gênero que apresenta uma narrativa informal ligada à vida cotidiana. Apresen-
ta certa dose de lirismo e sua principal característica é a brevidade;
IV. Linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, que geralmente se mo-
vimentam em torno de uma única ação, dada em um só espaço, eixo temático e
conflito. Suas ações encaminham-se diretamente para um desfecho;

São, respectivamente:
( ) a) crônica, carta, entrevista e carta argumentativa
( ) b) carta, bula de remédio, narração e prosa
( ) c) entrevista, poesia, crônica e conto
( ) d) entrevista, poesia, conto e crônica
( ) e) crônica, entrevista, carta e carta argumentativa

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