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GEN2A 3º Grupo
2º Ano
Discentes:
Aida Leong
Arestid Pedro
Jaime Comé
Leandro Sales
Micaela Sitoe
Maputo
2018
INDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 1
2. CONTROLO INTERNO.................................................................................................................. 2
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................... 9
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1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos tem crescido a noção do impacto que as alterações nos inventários podem
provocar nas organizações, os gestores estão cada vez mais despertos para isso: as dificuldades
económicas, a pressão dos clientes, dos fornecedores, dos investidores para que se obtenham
resultados tem contribuído para aperfeiçoar métodos de controlo, o que torna deverás
importante a análise do controlo interno dos inventários. Neste contexto, o presente trabalho
pretende apresentar os principais procedimentos de controlo interno a desenvolver na área de
inventários.
O objectivo deste trabalho é introduzir nos estudantes uma faceta de controlo interno que
consiste na aplicação da mesma na área de inventários dos bens patrimoniais empresariais.
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2. CONTROLO INTERNO
Suárez (1990) define, controlo interno, como o conjunto de elementos materiais e humanos
interrelacionados com vista a assegurar a veracidade da informação, a qual serve de suporte à
tomada de decisões que dão conteúdo à política da empresa e assegurar que a política
empresarial desenhada pela direção é executada corretamente pelos diferentes departamentos
e nos distintos níveis hierárquicos da entidade.
Daqui se depreende que a existência de procedimentos de controlo não é suficiente para aferir
se o controlo existe mesmo, é preciso testar se é adequado e se foi posto em prática, mesmo
que passe todo este processo teremos ainda que admitir que o controlo interno pode falhar, é o
risco de controlo. É do interesse da gestão que seja criado um ambiente de controlo, uma cultura
de controlo.
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Por seu turno Floriano (2008) ressalta a importância dos instrumentos de controlo interno na
gestão das entidades empresariais e verifica que, para se obter bons resultados, tem de existir
um aperfeiçoamento da mentalidade e da cultura empresarial, nomeadamente, a ética e
credibilidade. Nesse sentido o sistema de controlo interno contribui para atingir excelentes
desempenhos empresariais.
Alves e Reis (2002) realçaram o papel da auditoria interna no setor público, no qual
descreveram as normas, os métodos e destacaram o papel do controlo interno como instrumento
fundamental de modo a garantir a precisão dos registos e a veracidade dos documentos e das
informações. Acrescentaram ainda que é uma ferramenta de controlo social formada por um
conjunto de procedimentos e técnicas que têm como objectivo examinar a adequação, a eficácia
e a legitimidade dos actos e das informações financeiras e operacionais dos serviços públicos.
A abrangência do controlo interno é muito ampla, uma vez que compreende dois tipos de
controlo, segundo o Statement on Auditing Procedure 54 (SAP 54): o controlo interno
administrativo e o controlo interno contabilístico.
Costa (2010, p. 224) considera que o controlo interno administrativo contempla o “plano de
organização e os procedimentos e registos que se relacionam com os processos de decisão e
que conduzem à autorização das transações pelo órgão de gestão”.
Em contraposição, o controlo interno contabilístico corresponde ao “plano da organização e os
registos e procedimentos que se relacionam com a salvaguarda de activos e com a confiança
que inspiram os registos contabilísticos de modo a que, consequentemente, proporcionem uma
razoável certeza”.
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3. APLICAÇÃO DO CONTROLO INTERNO AOS INVENTÁRIOS
O controlo físico dos inventários pode ser efectuado cíclica ou anualmente, dependendo em
grande medida do tipo de sistema de inventário que utilizamos. Se for utilizado o sistema de
inventário periódico deve ser efectuada uma contagem física anual que vai permitir determinar
o inventário final que irá permitir determinar o inventário final e custo das mercadorias e
matérias consumidas e da variação da produção.
A contagem física do inventário periódico e muito importante pois sem ela não se pode apurar
os resultados.
A contagem cíclica são muito importantes para a verrificação dos valores já reconhecidos
contabilisticamente e também para o controlo que permite validar a fiabilidade do sistema de
inventariação em utilização.
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É beneficiado por processos básicos de melhoras do armazém – Processos simples,
como separação e descarte de caixas assim que os produtos chegam ao armazém irão
garantir um ambiente mais organizado e de melhor locomoção. O esforço do descarte
já garante, imediatamente, uma grande economia de tempo para as contagens.
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3.2 “Cut-off” ou Operações de Corte dos inventários
Existem alguns procedimentos que podem ser adoptados na inventariação como as operações
de corte.
O risco de controlo resulta dos sistemas contabilísticos e do controlo interno adoptado pela
entidade, não depende de trabalho efectuado.
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3.4 Imparidade de Inventários
Os auditores devem ter em atenção certas indicações assinaladas durante outras fases da
auditoria, que podem ser:
Genericamente, o trabalho pode passar pela seleção de uma amostra de inventários, por
indicação de quem fez a contagem ou pela baixa rotação detetada durante os testes à
valorização.
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4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O presente trabalho tinha como objectivo fazer uma análise sobre a aplicação do controlo
interno na área de inventários como um mecanismo de melhoramento e eficácia do processo
de auditoria dentro das organizações que resolvem adopta-lá, considerando que todas empresas
tem sempre um sistema de controlo interno, formal ou não.
Terceiro, uma das aplicação do controlo interno passa pela área de inventários que pode ser
feita através de uma contagem fisica periódico ou ciclíca de forma a avaliar a posição
patrimonial de uma empresa num dado período de tempo.
Quarto, independentemente de que forma é feita a inventariação não se pode descurar a questão
de imparidade de inventários, pois os inventários excessivos, com pouca rotação, defeituosos
ou deteriorados e obsoletos devem estar cobertos por imparidade adequada. Assim, pode-se
observar que a aplicação do controlo interno aos inventários requer um planeamento cuidadoso
e investimento de tempo, custo e empenho, pois os stocks, para algumas empresas, representam
o activo mais valioso.
E, por fim, estamos crentes que um trabalho de qualidade por parte da auditoria, contribuirá
não só para reunir as provas necessárias à formulação da opinião, mas também como mais valia
na credibilização das demonstrações financeiras e do trabalho do órgão de gestão. Deste modo,
recomenda-se que todas as organizações, públicas ou privadas, devem adoptar um sistema de
controlo interno incluindo na área de inventários, para um melhor avaliação da sua situação
patrimonial e financeira.
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BIBLIOGRAFIA
Alves, Ana L. Z. Sousa e Reis, Jorge A. G. (2002): ”Auditoria interna no setor público”, V
Encontro Latino-Americano de Pós-Graduação, Universidade do Vale da Paraíba.
American Institute of Certified Public Accountants (AICPA 1972): “The Auditor’s Study on
Evaluation of Internal Control”, Statement on Auditing Procedure 54 (SAP 54).
American Institute of Certified Public Accountants (AICPA 1988): “Consideration of Internal
Control in a Financial Statement Audit”, Statement Auditing Standards 55 (SAS 55).
Barata, Alberto S. (1999): Contabilidade, Auditoria e Ética nos Negócios, Lisboa, Noticias
Editora.
Floriano, José C. (2008): “A importância dos instrumentos de controlo interno para a gestão
empresarial”, Unicentro, nº 5, p. 1-8.
Georgina, Morais e Martins, Isabel (2007): Auditoria Interna, Coleção Auditoria, 3ª edição,
Áreas Editora.
Gomes, Emília R. (2010): “A importância do controlo interno”, Auditoria e Controlo Interno
na AP, Interface Jornadas, Lisboa.
Institute of Internal Auditors (IIA 2013): International Professional Practices. Colar Editora,
controlo interno