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Editorial Céu Cunha é Campeã Mundial do Pentatlo e

COMPROMISSO COM O ATLETISMO VETERANO


e Vice Campeã Mundial do Dardo
EXCELENTE PARTICIPAÇÃO DOS NOSSOS ATLETAS
Estamos preparados para a nova época que co-
Em Málaga (Espanha), de 4 a 16 de Setembro passado, reali-
meçou a 1 de Novembro. O CluVe reuniu o seu Conselho
zou-se o Campeonato do Mundo de Atletismo Master, com a delegação
Consultivo e ouviu os seus conselheiros sobre os passos
portuguesa, composta por 118 atletas, sendo desta 8 do CluVe.
a dar, tanto a nível interno, como no seu relacionamento
Carlos Gonçalves Com uma participação bastante positiva por parte dos nos-
com a ANAV. No próximo dia 24 de Novembro, em Assem-
sos atletas, o destaque vai naturalmente
bleia Geral, iremos colocar à discussão dos nossos associados alguns
para Céu Cunha (F55) ao conquistar o tí-
dos assuntos abordados. O CluVe vale pelo seu todo, e nunca, em situa-
tulo de Campeã do Mundo no Pentatlo de
ção alguma, optou por posições individuais ou de circunstância.
Lançamentos,entre 29 atletas, com 4,266
Na época que terminou fomos, com 92 atletas inscri-
pontos, novo record nacional (Martelo:
tos na ADAC/FPA, o maior clube do distrito (a par da EAC/Casasense).
35,76-932 pontos/Peso: 12,21-977/ Dis-
Somos o clube do distrito com mais iniciativas (Corrida Stº António, 4
co: 27,03-634/ Dardo: 34,88-870 e Mar-
Torneios Mensais de Pista, KM Verde, Corrida “Coimbra entre Margens”,
telão: 12,26-853) e a Medalha de Parata,
Pentatlo “João Manta” e Torneio Internacional de Atletismo Master.
no Lançameno do Dardo, com 35,24, novo recorde nacional.
Podíamos não fazer tanta coisa? Claro que sim. Mas

não era a mesma coisa. No nosso ADN está esta vontade de concreti-
zação, de qualidade, de convívio e de dignificar o Atletismo, o Atletismo
Veterano, o CluVe e, claro, a cidade de Coimbra.
O nosso compromisso leva-nos, obrigatoriamente, a
ser honestos connosco e com os que nos rodeiam, sem confundir os va-
lores da amizade ou as obrigações de cada um. Por isso, apresentámos
um prostesto junto da ADAC, com uma situação menos correcta no nosso
Torneio Internacional. Por isso, temos sido, nas Assembleias Gerais da
ANAV, intransigentes na defesa dos compromissos assumidos e não pac-
tuando com situações menos claras e até duvidosas e muito menos pela
omissão.
A época, que agora se inicia, vai continuar a ter um
CluVe activo, dinâmico, disponível para caminhar lado a lado com quem
quer levar o Atletismo Master para em a frente.
“Nunca desistas de nunca desistir”! (Guilherme de Sá) José Ribeiro é Campeão Mundial da Maratona
O atleta do CluVe José Ribeiro (M65)
sagrou-se Campeão do Mundo da Maratona, realiza-
da em Toronto (Canadá), no dia com o tempo de
3:34:43. Único atleta no seu escalão, alcançou um
tempo muito próximo do seu melhor registado em
2016, com 3:26:36.
José Ribeiro fazia parte dos 5 atletas que
integraram a delegação portuguesa. À hora de fe-
cho deste Boletim ainda persistem algumas dúvidas
quanto à classificação final o que não podemos deixar de lamentar.
Comunicado da FPA Quatro ameaças ao Desporto
“Caros associados
O atletismo é uma modalidade multifacetada,
A violência, a dopagem e a corrupção formam a
composta por diferentes variantes de prática.
tríade que ameaça o desporto contemporâneo. São três
O atletismo olímpico com 24 disciplinas de
corridas, saltos, lançamentos e marcha, é o formas de subversão do desporto, realidades que com-
núcleo central da modalidade. A partir da base – clássica - do atletismo de pista Carlos Gomes prometem a segurança dos envolvidos no fenómeno des-
outras variantes da modalidade têm surgido e crescido ao longo da história portivo, desde os praticantes ao público, e faz duvidar da verdade des-
da modalidade: corta mato, estrada, montanha e mais recentemente o trail- portiva dos resultados da competição. São também problemas que se
-running. manifestam tanto no plano dos valores (verdade desportiva e respeito
Decorrente da multidisciplinaridade que caracteriza o atletismo atual, pelos intervenientes) como no domínio das consequências práticas dos
compreendese quer a existência de praticantes com idades e motivações muito actos (lesão das pessoas, destruição do património material).
distintas, quer a proliferação de eventos e organizações. No entanto, quando se resume àqueles três os perigos que
O atletismo veterano é, sem dúvida, uma das variantes com cresci-
pendem sobre o desporto pode estar a simplificar-se o que na verdade
mento mais acentuado, tão significativo que a FPA e as suas associações dis-
é muito mais complexo e difícil de notar. É cada vez mais visível que uma
tritais e regionais não dispõem dos recursos humanos e financeiros suficientes
para dar resposta à necessidades organizativas desta setor da nossa modali- quarta ameaça põe em perigo a sobrevivência do desporto como espa-
dade. Há muitos anos, a FPA iniciou um percurso de delegação de competências ço de formação de cidadãos activos e conscientes: a tendência para a
com a criação da chamada “Comissão Nacional de Veteranos”. compra de clubes e de sociedades desportivas por pessoas e entidades
De então para cá assistiu-se a outro momento fundamental, aquando cuja capacidade financeira suscita dúvidas quanto à licitude da origem da
da criação da Associação Nacional do Atletismo Veterano – ANAV, passando esta riqueza.
a ter assento e direito a voto, como sócio extraordinário, na Assembleia Geral da Estranha-se o súbito interesse que, com frequência crescente,
FPA. se revela pelo investimento financeiro em equipas de desporto profissio-
Entendemos que, em coerência com o estatuto da ANAV no seio da nal. Não se percebe de onde surgiu o dinheiro que permite a aquisição
comunidade associativa da FPA, nesta associação deve a FPA delegar responsa-
de quotas maioritárias de acções em sociedades anónimas desportivas.
bilidades, quer organizativas, quer de atribuição de títulos nacionais aos atletas
Nem se descortina para que fim serve esse investimento, sendo segu-
veteranos filiados.
Nos últimos anos temos, passivamente, perpetuado situações que ro que não será pelos lindos olhos dos atletas que enormes somas de
não dignificam a nossa estrutura associativa; quando, por exemplo, atletas vete- dinheiro são postas ao dispor dessas sociedades. Mas lá se vai des-
ranos obtêm os seus títulos nacionais conferidos pela ANAV, em alguns eventos cobrindo que, afinal, havia armas e drogas por trás de tudo isso, bem
e pela FPA noutros eventos. assim como actividades menos ilícitas mas igualmente marcadas pela
Não temos dúvida de que é nosso dever clarificar esta situação. Para fraude. Já não há só suspeitas, há casos concretos (infelizmente, em
a época que agora se inicia, estabelecem-se os seguintes procedimentos: número crescente),identificados, caracterizados e, nalguns casos, julga-
1 – A FPA delega na ANAV os poderes suficientes para organizar os dos e punidos. É a um triste espectáculo de lavagem de dinheiro que se
campeonatos e assiste em grande parte desses casos, mas também se pode questionar
atribuir os títulos nacionais, bem como as respetivas medalhas. Compete tam-
as motivações das próprias pessoas, as ligações ao crime organizado
bém à
e a associações secretas que em alguns casos se afirmam assentes na
ANAV organizar as participações internacionais dos atletas veteranos.
2 – A FPA continuará a organizar, como até aqui, em colaboração fraternidade. Ora, se aquilo que as motiva é a fraternidade (ou qualquer
com a ANAV e com outros parceiros, os campeonatos nacionais de corta mato outro valor nobre), cabe então perguntar por que razão precisam de
e de estrada e campeonato de Portugal de Maratona de veteranos. associar-se em segredo para cumprirem os fins que perseguem. Uma
3 – Todos os atletas, a partir dos 35 anos de idade, são considera- coisa é certa: o desporto não precisa de quem venha com tanta vontade
dos veteranos e devem filiar-se nesse pressuposto. de construir e de ajudar, mas queira manter a motivação no segredo. No
4 – Os atletas veteranos, que perfaçam 36 anos, ou mais, no ano mínimo dá para desconfiar.
Casos de Arbitragem
2019, deverão pagar um suplemento anual de 3.50€ no ato da sua filiação
federativa.
5 – A FPA conferirá à ANAV um subsídio anual que contribuirá para Há alguns anos atrás, a equipa portuguesa dos
conferir mais e melhor capacidade organizativa a esta associação. 4x400m classificou-se em 3º lugar num EMACS e já
6 – A ANAV, após aprovação em assembleia geral, fica obrigada a festejava a medalha de bronze, quando se confrontou
apresentar à FPA o plano de atividades e relatório e contas. Não temos duvida com a desclassificação da equipa de acordo com o
de que estas medidas servirão melhor o desenvolvimento da nossa modalidade. Helena Carvalho estipulado na seguinte regra:
A FPA não se alheará da resolução das questões emergentes duma
prática em constante crescimento, mas passará a contar com um contributo
Regra 170: A estafeta de 4x400m pode ser corrida
reforçado de umassociado para monitorizar e, sobretudo, promover o atletismo em corredores separados no primeiro percurso, assim como a parte do
veterano no nossopaís. segundo percurso até à margem da linha de passagem à corda mais
Estas medidas serão objeto de avaliação e, potencial, prorrogação próxima da linha de partida (3 curva em corredores separados).
após o primeiro ano de vigência. Na corrida de 4x400m, os atletas que executam o terceiro e o
A todos desejamos uma boa época desportiva. quarto percurso colocar-se-ão, sob a orientação de um juiz para tal de-
Jorge Vieira” signado, na sua posição de espera, na mesma ordem (do interior para o
O CluVe estranha que a ANAV ainda não se tenha pronunciado sobre exterior) em que os seus colegas de equipa que os precedem, entrarem
este comunicado da FPA e assinado pelo seu presidente Jorge Vieira, datado na curva anterior. Assim que estes atletas que os precedem tenham pas-
de 15 de Outubro, e tenha, unicamente, publicado o mesmo no seu face, dando
sado neste ponto, os atletas que esperam devem manter a sua ordem, e
a entender que tudo tinha sido aprovado na última AG da ANAV, quando na
realidade não foi colocada a votação qualquer proposta, mas sim a intensão de não poderão alterar posições no início da zona de transmissão. Caso um
levar alguns destes assuntos a uma reunião com a FPA, o que foi consensual. atleta não cumpra esta Regra, a sua equipa será desclassificada.
Reuniu o Conselho Consultivo
Pela terceira vez, reuniu o Conselho Consultivo do CluVe. Este órgão não deliberativo foi convocado pelo seu Presidente Luís
Neves a pedido da Direcção. Pretendia-se ouvir os conselheiros sobre “O CluVe em 2018. Que CluVe para amanhã?” e “Posição do CluVe perante
o eclipse da ANAV”. Abordou-se, ainda, o próximo acto eleitoral do CluVe.
Presentes 23 conselheiros, num total de 32, que se debruçaram sobre os pontos em discussão. Viu-se como muito positivo
a evolução do CluVe, bem como o relacionamento com outros clubes e entidades. O CluVe não é só competição, daí o destaque da nossa Escola
de Atletismo. O CluVe continua a ser uma família. Mas, uma família muito maior, pois, em poucos anos, duplicamos o número de atletas. Devemos
continuar a valorizar o que de bom fazemos e aprender e corrigir o que fizermos de menos bom. A estudar, num futuro muito próximo, o nosso
quadro técnico e o acompanhamento aos atletas Veteranos. As más instalações desportivas em Coimbra e a esperança na renovação da pista do
Estádio Cidade de Coimbra. Continuar a pressionar a CMC para o Centro de Lançamentos (O CluVe para já não tem onde realizar os habituais Tor-
neios Mensais). Melhorámos o apoio logístico e de fisioterapia aos nossos atletas. Sobre o relacionamento com a ANAV, foi consensual a prseença
do CluVe, na qualidade de sócio, nas Assembleias Gerais da ANAV. É um facto que a Direcção da ANAV não reune como tal (há muitos dos seus
membros que deixaram de aparecer ou ser convocados. Porque não apresentam a sua demissão?). Não há actas da Direcção. O CluVe deve manter
a sua posição de coerência e criticar o que for de criticar e apoiar o que for positivo. CluVe deve divulgar pelos seus associados o que se passar em
cada AG. O CluVe deve mobilizar os seus atletas a estarem presentes. É um dever da cada sócio. A ANAV, nos dias de hoje, não representa TODOS
os seus atletas. A ANAV está muito “amarrada” a Lisboa. Necessidade absoluta de rever os Estatutos da ANAV.

Atletas do CluVe para a época 2018/2019


O CluVe saúda e de- Transitam para a próxima época os seguintes atletas: Afonso
seja uma óptima época a Brilhante (EAHC), Afonso Macedo, Alice Cerqueira, Almira Mateus, An-
todos os seus atletas. A tónio Martinho, António Mateus, António Silva, António Simões (EAHC),
família do CluVe continua António Tavares, Bento Baptista, Bruno Bernardes, Carlos Lopes, Céu
unida no mesmo objecti- Cunha, Diana Martins (EAHC), Emília Nunes, Fernanda Silva, Fernando
vo de sempre: dignificar o Ribeiro, Fernando Santos, Helder Ferreira, Helena Carvalho, Hugo Coe-
Atletismo Master, o Atle- lho, Isabel Costa, Ivone Lobo, João Catalão, João Pontes, João Travessa,
tismo Nacional, o nosso Jorge Carvalho, Jorge Loureiro, José Abade, José Marques, José Ribeiro,
clube, a nossa cidade e o Luís Santos, Manuel da Costa, Manuel Marçal, Marcelo Ribeiro, Mário Ca-
nosso País. rapinheiro, Matos Santos, Moura Távora, Narciso Arromba, Nuno Franco,
Foram cinco os atletas que se transferiram/entraram para o Nuno Miguel, Paula Martinho, Ruben Silva (EAHC), Sara Martins, Teresa
CluVe: Joaquim Carvalho Fancisco, Manuela Gil, Mário Cardoso, José Pe- Gomes, Victor Pereira e Victor Gomes.
dro Oliveira (EAHC), António Lopes Martinho, Jadir Pereira, Mateus Bas- Há, ainda, 12 atletas com o pedido de renovação pendente.
tião (EAHC), Bárbara Alves (EAHC), Inês Santos (EAHC), Artur Francisco Deixaram de ser atletas do CluVe: Carlos Ribeiro, António Pêgo,
(EAHC), Nilza Ribeiro e Inês Alegre (EAHC). Corinne Damas, Manuel Santos, Vitor Cardoso e Ana Vieira.
Calendário de actividades
4/Novembro 15ª Maratona do Porto EDP - Porto
Vi Trail S. Martinho - Ega - Condeixa
1º Eiras Single Trail - Eiras - Coimbra
25ª Tripla Légua Vermoil - Pombal
I Trail Teeras de Ourentã - Cantanhede
11/Novembro 44ª Meia Maratona Nazaré/Camp. Nacional de
Meia Maratona ANAV - Nazaré
IV Corrida Stº António Olivais - Coimbra
Penacova Trail Centro - Penacova
18/Novembro Corrida 4 Estações - Outono - Venda da Luísa
2º Trail da Aguieira - Santa Comba Dão
24/Novembro Assembleia Geral do CluVe - Coimbra
25/Novembro VI Corrida Pedro e Inês - Parque Verde
Cross/Trail Jovem do Sarilho - Cantanhede
1/Dezembro Trail Encosta do Mondego - Vila Verde (F.Foz)
S. Silvestre de Aveiro - Aveiro
2/Dezembro IV Corta Mato Abertura Mira Villas - Praia de Mira
Corta Mato Mira 2018 Corr/Trail Jovem - Praia de Mira
Gerês Extreme Marathon - Terras de Bouro - Gerês
Meia Maratona Descobrimentos - Lisboa
9/Dezembro Trail do Sarilho - Cantanhede
Corrida Direitos Humanos - Coimbra
15/Dezembro 41ª S. Silvestre de Coimbra/Caminhada/Mini S. Silvestre
15 e 16/ Trail “Desafio Picos do Açor - Srª Açor - Arganil
Dezembro
16/Dezembro S. Silvestre de Braga - Braga
Campeonato Distrital Marcha Estarda (todas as categorias)
- Leiria
22/Dezembro 5ª S. Slvestre da Figueira da Foz
S. Silvestre de Oliveira do Hospital
30/Dezembro S. Silvestre do Porto

3 Horácio Poiares

6
Amãndio Martins Henriques
Ricardo Morais Rocha
Novembro
Diana Patrícia Martins
11 Marco Cortesão 18 Margarida Pais Fonseca

15 António Almeida Trindade 19 Rui Sá Carvoeira

José Francisco Eufrásio 22 Nuno Miguel Abreu

Maria Helena Lopes Ricardo Jorge Abreu

17 Carlos José Paiva 25 Maria Adelaide Gonçalves


FICHA TÉCNICA
Propriedade: CluVe
Director: Carlos Gonçalves
Corpo Editorial: Rui Costa, Jorge Carvalho e Luis Neves. Apoio: Jorge Loureiro
Composição: ANGOCAR Tiragem: CopyKnómica

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