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ALIMENTAÇÃO DA UCE.
ALIMENTAÇÃO DA UCE.
A uce recebe alimentação positiva no seu pino 35, que é proveniente dos contatos
comutadores do relê principal.
O relê principal é imediatamente acionado quando se liga a chave de ignição.
Esta alimentação positiva é posteriormente sub dividida em outras tensões dentro da
uce.
Então temos as seguintes alimentações positivas dentro da uce:
+U1, esta é uma alimentação direta que vem do pino 35 da uce.
A tensão +U1 é de 12 volts.
Ligado ao pino 35 da uce temos o circuito T1 que é um regulador de tensão que
diminui o valor da tensão de entrada na sua saídas.
No pino 5 de T1 temos a tensão de saída 5U de 5 volts
No pino 2 de T1 temos a tensão RES de 5 volts.
No pino 5 de T1 temos um capacitor eletrolitico de filtragem da tensão 5U
No pino 35 da uce temos um capacitor eletrolitico para a filtragem da tensão +U1
Também temos outras tensões dentro da uce como +U2 de 5 volts
Temos também a tensão REF de 5 volts
A tensão +U2 é obtida no pino 1 do IC21
A tensão REF é obtida no pino 7 do IC21
DEFEITO 1
FALTA A TENSÃO +U1
Verifique:
1 - relê principal e seus contatos comutadores
2 - eletrolitico ligado no pino 35 da uce
3 - curtos circuitos na linha de alimentação +U1
DEFEITO 2
FALTA A TENSÃO 5U
Verifique:
1 - T1 com defeito
2 - eletrolitico ligado no pino 5 de T1
3 - curtos circuitos na linha 5U
DEFEITO 3
FALTA A TENSÃO RES
Verifique:
1 - T1 com defeito
2 - curtos circuitos na linha RES
DEFEITO 4
FALTA A TENSÃO +U2
Verifique:
1 - IC21 com defeito
2 - curtos na linha +U2
os terminais de massa da uce são:
pinos 16,17,31,11,12
BOBINAS DE IGNIÇÃO
BOBINAS DE IGNIÇÃO
O sistema de injeção eletrônica IAW-G5 utiliza 2 bobinas de ignição para gerar a alta
tensão para as velas dos cilindros do motor.
As bobinas de ignição recebem a sua alimentação positiva dos contatos
comutadores do relê da bomba.
A bobina de ignição 1 recebe pulsos negativos de acionamento do pino 1 da uce.
A bobina de ignição 2 recebe pulsos negativos de acionamento do pino 19 da uce.
O circuito de acionamento da bobina de ignição 1 é constituída dos transistores TR5,
TR6, TR7 e dos IC3, IC13, IC20
O circuito de acionamento da bobina de ignição 2 é constituída dos transistores TR2,
TR3, TR4 e dos IC3, IC13, IC20
O transistor TR6 é o que dá mais defeito caso a bobina de ignição 1 ou sua fiação
entre em curto.
O transistor TR2 é o que dá mais defeito caso a bobina de ignição 2 ou sua fiação
entre em curto.
DEFEITO 1:
A BOBINA DE IGNIÇÃO 1 NÃO RECEBE PULSOS NEGATIVOS DE ACIONAMENTO NO
PINO 1 DA
UCE.
Verifique:
1 - trilha partida no pino 1 da uce.
2 - transistores TR5, TR6, TR7 com defeito
3 - IC3, IC13, IC20 com defeitos
4 - resistor S1 com defeito
5 - diodo ligado no pino 1 da uce com defeito.
6 - falta de tensão +U1 no emissor do TR6
7 - falta de tensão 5U
8 - falta de massa no circuito
9 - falta o sinal de comando PP41 no pino 13 do IC13
10 - falta o sinal de comando PP41 no pino 5 do IC20
11 - falta o sinal de comando PA6 no pino 13 do IC20
12 - falta o sinal de comando PA6 no pino 4 do IC20
13 - falta o sinal de comando PA0 no pino 10 do IC3
14 - falta a tensão 5U no pino 1 do IC20
15 - falta a tensão 5U no pino 9 do IC20
16 - falta a tensão 5U no pino 3 do IC20
DEFEITO 2:
BOBINA DE IGNIÇÃO 2 NÃO RECEBE PULSOS NEGATIVOS DE ACIONAMENTO NO
PINO 19 DA UCE.
Verifique:
1 - trilha partida no pino 19 da uce.
2 - transistores TR2, TR3, TR4 com defeitos
3 - IC3, IC13, IC20 com defeitos
4 - resistor S1 com defeito
5 - diodo ligado no pino 19 da uce com defeito.
6 - falta a tensão +U1 no emissor do TR3
7 - falta de massa no circuito
8 - falta o sinal de comando PP41 no pino 13 do IC3.
9 - falta o sinal de comando PP41 no pino 5 do IC20
10 - falta o sinal de comando PA6 no pino 13 do IC20
11 - falta o sinal de comando PA6 no pino 4 do IC20
12 - falta o sinal de comando PA0 no pino 10 do IC3
13 - falta a tensão 5U no pino 1 do IC20
14 - falta a tensão 5U no pino 9 do IC20
15 - falta a tensão 5U no pino 3 do IC20
16 - trilhas no circuito com defeito
Por exemplo:
1 - O modulo não esta ativando o injetor de combustível 1
Neste caso você mede o terminal do modulo que ativa este injetor em relação a
massa.
Se na medição der uma baixa resistência ôhmica em qualquer polaridade das pontas
de provas do ohmímetro, isto significa que esta porta esta em curto para massa.
Provavelmente o transistor chaveador de potência desta porta esta em curto, ou um
outro componente interno qualquer ligado a esta porta.
Basta você descobrir quais os componentes desta porta estão em curto e troca-los
por outros originais.
Existem defeitos em que a porta fica permanentemente aberta.
Nestes casos você deverá verificar se o transistor de potência chaveador não esta
aberto, ou um outro componente ligado a porta.
Também você deverá verificar se existem trilhas de circuito impresso partidas ou
carbonizadas.
Existem defeitos em centralinas que não são de portas, e sim em outros circuitos
dentro da centralina.
Geralmente são circuitos de processamento e de memória, que são constituídos de
chips ( circuitos integrados ).
Neste caso o conserto da centralina fica praticamente impossível em muitos casos.
Um conserto neste caso, somente é possível com a troca de vários componentes
chips suspeitos, até se encontrar o que esta com defeito.
CONSERTANDO CENTRALINAS AUTOMOTIVAS
CONSERTANDO CENTRALINAS AUTOMOTIVAS
Existem milhares de centralinas automotivas jogadas em algum canto das oficinas
mecânicas, centralinas estas condenadas por algum tipo de defeito no seu interior.
Também nos desmanches de veículos batidos, podemos encontrar milhares de
centralinas jogadas em algum canto qualquer.
Muitas destas centralinas podem ser consertadas, e postas em atividade novamente,
pois muitos defeitos podem ser localizados e sanados facilmente.
Portanto qualquer técnico de eletrônica que se aventurar a consertar centralinas
automotivas, podem Ter uma excelente fonte de renda, pois o mercado de consertos
de centralinas é ainda bastante virgem, e pouco explorado pelos técnicos de
eletrônica..
A centralina eletrônica é a peça mais cara de todo sistema de injeção eletrônica,
sendo que algumas chegam a custar as vezes mais de R$ 3.000,00, o que compensa
se tentar um conserto das mesmas.
Os principais componentes que se danificam em uma centralina são os transistores
chaveadores de potência.
Estes transistores de potência chaveam os impulsos negativos para o acionamento
de atuadores, como bobinas de ignição e injetores de combustivel.
Alguns transistores de potência são dos tipos comuns, e outros são do tipo MOSFET
de potência.
Portanto não existe dificuldade nenhuma em se testar estes componentes, e trocar
os que estão com defeito, fazendo assim que a centralina volte a funcionar
novamente.
Alguns circuitos das centralinas são compostos de circuitos integrados do tipo
AMPLIFICADOR OPERACIONAL.
Também não existe dificuldade em se testar estes componentes, e trocar os que
estão com defeito.
Colocamos neste cd, uma matéria sobre o funcionamento dos Amplificadores
Operacionais.
A maior dificuldade está, em se testar chips mais avançados com o
microprocessador ou CPU, ou memórias das centralinas.
Quando se suspeita que um chip destes esta com defeito, o melhor que se faz e
troca-los por outros originais.
Mas é ai que esta o problema, que é a aquisição destes chips para a reposição.
O ideal portanto é que você tenha uma boa sucata de centralina diversas, para poder
aproveitar as peças destas sucatas, pois dificilmente você encontrará estes chips de
reposição no comercio eletrônico da sua região.
Mesmo nos grandes centros de comercio eletrônico é muito difícil achar estes chips,
mesmo através de importadores.
Também não existe nenhum tipo de literatura a respeito destes chips para consultas
infelizmente.
Você também não encontrará nenhum tipo de esquema eletrônico de centralinas,
portanto você deverá se acostumar a consertar centralinas sem os esquemas das
mesmas.
Aqui nesta apostila colocamos para o nosso estudo um esquema da centralina do
sistema IAW-G5 da Magneti Marelli, que poderá servir de base para consertos de
outros tipos de centralinas automotivas, pois o funcionamento de centralinas
automotivas são bastante semelhantes entre si.
Espero que este manual de consertos de centralinas automotivas lhe seja bastante
útil na sua atividade de consertador de centralinas automotivas.
Esta é a única literatura a respeito de consertos de centralinas que você poderá
encontrar, pois o conserto de centralinas ainda é tabu entre os técnicos de
eletrônica, devido a falta de literatura a respeito.
Os fabricantes de centralinas automotivas não fornecem nenhum tipo de informação
técnica, sobre os seus produtos, e os esquemas eletrônicos das mesmas são
guardados a sete chaves pelos seus fabricantes infelizmente.
Para podermos desenvolver este manual, fomos encontrar o esquema da IAW-G5 na
Rússia, e infelizmente foi o único esquema de centralina automotiva que
encontramos.
Portanto todo o nosso estudo de defeitos e possíveis causas em centralinas
automotivas esta baseado neste esquema, mas que servirá a contento para o fim que
nos propusemos.
Assim que tivermos em mãos mais esquemas de centralinas automotivas, faremos
outros manuais iguais a este, para aumentar a coleção de manuais de consertos de
centralinas automotivas.
CONSERTOS DE UCE
CONSERTOS DE UCE
Como dissemos a uce é composta de circuitos analógicos digitais,
microprocessador e de memórias.
Muitos dos defeitos em uma uce, poderão ser sanados.
A dificuldade maior no conserto de uma uce, é a aquisição de chips
microprocessadores, e de memórias, para a reposição.
Os outros componentes são mais simples a sua aquisição no comercio eletrônico.
Para os testes dos componentes da uce usamos o Multimetro, de preferencia o
Multimetro digital.
Para a pesquisa de sinais nos circuitos da uce, usamos um osciloscópio.
Para o teste de chips microprocessadores e chips de memórias, somente com a
troca dos mesmos, por outros originais.
A maioria de centralinas ou uce são bastante semelhantes entre si.
Aqui estudaremos os defeitos e possíveis causas da uce IAW-G5 DA MAGNETE
MARELLI.
Acompanhe as explicações dos defeitos e suas possíveis causas observando o
esquema eletrônico.
CONSERTOS NA UCE
CONSERTOS NA UCE
Como dissemos a uce é composta de circuitos analógicos e digitais,
microprocessador, e memórias.
Muitos dos defeitos em uma uce poderão ser sanados facilmente conforme visto
nesta apostila manual.
A dificuldade maior no conserto de uma uce e a aquisição de chips
microprocessadores e memórias.
Os outros componentes são mais simples a sua aquisição.
Para os testes de componentes da uce, usamos o Multimetro, e para a pesquisa de
sinais usamos um osciloscópio.
Para o teste de microprocessadores e memórias, somente com a troca dos mesmos
por outros originais.
Por isto é bom se Ter uma boa sucata de centralinas velhas.
A maioria das centralinas ou uce são bastante semelhantes entre si.
INJETOR DE COMBUSTIVEL
INJETOR DE COMBUSTIVEL
O injetor de combustivel é o que injeta combustivel na camera de combustão do
motor, ou na borboleta de aceleração.
O injetor de combustivel recebe a sua alimentação positiva do contato comutador do
relê da bomba.
O injetor de combustivel recebe a sua alimentação negativa em pulsos de
acionamento do pino 18 da uce.
O circuito de acionamento do injetor é constituído pelos transistores TR8, TR9,
TR10, TR11, TR12, TR13, TR14 e dos IC14, IC15, IC16, IC8.
Os transistores TR8 e TR9 são os transistores chaveadores de potência do injetor, e
são os que dão mais defeito no circuito do injetor, caso o injetor ou sua fiação entre
em curto circuito.
DEFEITO:
O INJETOR NÃO RECEBE OS PULSOS NEGATIVOS DE ACIONAMENTO NO PINO 18
DA UCE
Verifique:
1 - trilha partida no pino 18 da uce.
2 - diodos ligados no pino 18 da uce com defeito.
3 - transistores TR8, TR9, TR10 com defeitos
4 - resistor S2 com defeito
5 - falta de tensão +U1 no coletor do transistor TR8
6 - falta de massa no circuito
7 - transistores TR11, TR12, TR13, TR14 com defeito
8 - IC14, IC15, IC16 com defeitos.
9 - falta a tensão 5U nos pinos 2,4,10 do IC14.
10 - falta a tensão +U1 no pino 8 do IC16.
11 - falta o sinal de comando PP7 no pino 10 do IC15
12 - falta o sinal de comando PP5 no pino 1 do IC14
13 - resistores do circuito com defeito
14 - capacitores do circuito com defeito
15 - diodos do circuito com defeito.
16 - falta de massa no circuito
17 - trilhas partidas no circuito
LAMPADA DE DIAGNOSE
LAMPADA DE DIAGNOSE
Esta lâmpada esta colocada no painel do veiculo.
Esta lâmpada se acende quando houver algum código de defeito armazenado na
memória de códigos de defeitos.
Esta lâmpada esta ligada no pino 22 da uce e na chave de ignição.
Quando existe um código de defeito registrado na memória de defeitos da uce, ela se
acende pelo potencial negativo no seu terminal 22, potencial este recebido da uce.
Este potencial negativo de alimentação da lâmpada é fornecido pelo driver out
constituído do IC19.
Este driver out recebe sinais de comando pelas trilhas PP42, e PP43, PP44, que
provem do IC8, que o chip de memória de códigos de defeitos
DEFEITO:
EXISTE CÓDIGOS DE DEFEITOS MEMORIZADOS, MAS A LÂMPADA DE DIAGNOSE
NÃO ACENDE.
Verifique:
1 - lâmpada de diagnose queimada
2 - falta de alimentação positiva na lâmpada
3 - trilha do pino 22 da uce com defeito.
4 - IC19 com defeito.
5 - falta a tensão +U1 no pino 2 e 7 do IC19
6 - falta a tensão 5U nos pinos 14 e 11 do IC19
7 - falta de massa nos pinos 12 e 13 de IC19
8 - falta os sinais de comando nos pinos 9, 10, 15, 16 do IC19
9 - trilhas PP42, PP43, PP44 com defeitos.
10 - IC8 com defeito
DEFEITO 1
A UCE NÃO ACEITA A COMUNICAÇÃO DO SCANNER, QUANDO ELE ENVIA DADOS
PARA A UCE.
Verifique:
1 - capacitor ligado no pino 28 da uce.
2 - transistor TR15 com defeito
3 - IC3 com defeito
4 - resistores do circuito
5 - diodos do circuito
6 - IC21 com defeito
7 - falta de tensão +U1
8 - trilha RXD ligada no pino 20 do IC4 com defeito
9 - IC4 com defeito
10 - falta de massa no circuito
11 - trilhas partidas no circuito
DEFEITO 2
O SCANNER NÃO RECEBE OS DADOS DA UCE PELO PINO 4 DA UCE.
Verifique:
1 - trilha partida ligada ao pino 4 da uce.
2 - driver out IC17 com defeito.
3 - falta de alimentação +U1
4 - capacitor ligado no pino 4 da uce com defeito
5 - transistor TR19 com defeito
6 - IC15 com defeito
7 - falta a tensão 5U
8 - falta o sinal de comando PP38, PP39, PP5, no IC17
9 - trilha TXD ligada no pino 21 do IC4 com defeito
10 - IC8 com defeito
11 - IC4 com defeito
12 - IC3 com defeito
13 - IC15 com defeito
14 - IC17 com defeito
15 - resistores do circuito com defeito
16 - diodos do circuito com defeito
17 - falta de massa no circuito
TACOMETRO
TACOMETRO
O sinal do tacómetro é retirado do pino 3 da uce
DEFEITO:
FALTA DE SINAL DE TACOMETRO NO PINO 3 DA UCE.
Verifique:
1 - trilha partida no pino 3 da uce.
2 - IC17 com defeito
3 - falta sinal de comando PP38, PP39, PP5 no IC17
4 - IC15 com defeito
5 - falta a tensão +U1
6 - falta a tensão 5U
7 - diodo D23 ligado no coletor de TR16 com defeito
8 - trilhas do circuito com defeito
9 - resistores do circuito com defeito.
TRANSISTORES
TRANSISTORES
Os transistores poderão ser testados da maneira convencional.
Caso a centralina utilize transistores chaveadores de potência do tipo MOSFET, faça
os testes conforme mostrado abaixo:
Você deve testar a resistência ôhmica entre os terminais do transistor MOS-FET.
Entre os terminais 1 e 2 a resistência deve ser infinita com qualquer polaridade das
pontas do ohmímetro
Entre os terminais 1 e 3 a resistência deve ser infinita com qualquer polaridade das
pontas do ohmímetro
Entre os terminais 2 e 3 de acordo com a polaridade do ohmímetro e do fabricante do
transistor Mos- Fet a resistência ôhmica varia entre 17 a 50 ohms
O ideal é sempre substituir o transistor suspeito, mesmo que ele passe no teste do
ohmímetro
UCE OU CENTRALINA
UCE OU CENTRALINA
A uce é o modulo ou unidade de comando eletrônico que comanda todo o
funcionamento do sistema de injeção eletrônica do veiculo.
A uce efetua o comando do motor do veiculo por meio de vários sensores e
atuadores colocados em vários pontos do motor do veiculo.
Estes sensores e atuadores estão ligados por meio de chicotes elétricos e
conectores aos terminais da uce.
A uce é composta de vários circuitos eletrônicos compostos de chips, transistores,
resistores, diodos, capacitores.
Os chips da uce são de vários tipos como:
Chip microprocessador
Chip de memória Rom
Chip de memória Ram
Chip de memória de códigos de defeitos.
E outros chips diversos.
O chip microprocessador é o chip principal, e é ele quem processa todos os dados
das memórias e dos demais circuitos da uce.
Alguns sensores enviam sinais analógicos, e estes sinais devem ser antes
convertidos em sinais digitais para serem processados.
Portanto a uce possui circuitos processadores analógico digitais para os sinais
destes sensores.
O chip de memória Rom, é onde estão gravados os parâmetros normais de
funcionamento do motor, e esta gravação é fixa e é feita na fabrica do veiculo.
O chip de memória Ram é onde são gravados a todo instante os novos parâmetros
de funcionamento do motor, fornecidos pelos sensores.
O chip microprocessador compara a todo o instante os dados da memória Rom com
os dados da memória Ram, e faz as correções necessárias dos dados dentro de uma
determinada faixa de correção.
Se os dados comparados da memória Ram com os dados da memória Rom não
puderem ser corrigidos por estarem muito fora da faixa de correção, então o
microprocessador coloca um dado ou um código de defeito na memória de códigos
de defeitos, e passa a desconsiderar os dados que estão fora da faixa de correção.
O microprocessador passa então a considerar somente os dados da memória Rom.
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ESCUTANDO O SOM DE CENTRALINAS, SENSORES E ATUADORES AUTOM...
Parece até brincadeira, mais um automóvel com injeção eletrônica é uma verdadeira
orquestra de sons dos mais variados.
Todos os sensores que emitem sinais, nada mais são que emissores de som.
As centralinas que emitem sinais em alguns dos seus terminais, nada mais são que
emissores de som.
Cada som emitido por um determinado componente elétrico automotivo, possui uma
freqüência sonora distinta.
A maioria dos sons você ouvirá em formato de tic-tac, e roncos, e apitos, e chiados.
1 - sensor de rotação
3 - sensor de velocidade
1 - sensor Hall
1 - injetores de combustível
3 - válvula Canister
4 - bobina de ignição
1 - bobinas de ignição
2 - para centralinas
Portanto para se ouvir os sons emitidos por centralinas, sensores, módulos, basta
captarmos estes sinais, com uma ponta de provas e aplica-las na entrada de um
amplificador de som.
No caso de alguns atuadores que recebem as suas atuações por meio de pulsos,
aplicados neles, podemos saber de imediato se os mesmo estão recebendo ou não os
seus pulsos de atuação, simplesmente aplicando uma ponta de provas ligadas a um
amplificador de som.
O amplificador de som pode ser destes pequenos que são usados em caixas de som
para computadores.
Você observou que com uma simples ponta de provas ligada na entrada de um
amplificador de som, em minutos sabemos se um determinado sensor, ou centralina
esta emitindo sinais, ou se um determinado atuador esta recebendo pulsos de atuação.
Podemos até enviar este som a quilômetros de distancia por meio de um telefone
celular, para um técnico de injeção eletrônica analisar.
Podemos até gravar este som em um arquivo, e atachar este som em um Email, e envia-
lo para um técnico de injeção analisar.
Inclusive nos Estados Unidos e Europa já existem especialistas em sons gerados por
sistemas de injeção que prestam serviços de analises de sons gerados por sistemas de
injeção eletrônica, para diagnósticos a distancia, para clientes do mundo todo, o que se
tem tornado um excelente negocio para muitos.
O negocio é tão bom, que alguns chegam até enviar uma ponta de provas e soft de
gravar sons, e um manual de aplicação para os seus clientes em potencial.
Alguns até trazem os slogans como: " Deixo eu ouvir o som gerado pelo sistema de
injeção do seu carro, que lhe digo qual é o defeito do mesmo ".
A ponta de provas captadora de sons, pode ser a mesma que você utiliza no
Osciloscópio no PC, não sendo necessário construir outra.
Também podemos gravar os sons em uma fita cassete para uma posterior avaliação.
Imagine agora, a cara do freguês, vendo você descobrir o defeito do carro dele em
minutos, simplesmente com uma caneta sonora, pois já existem canetas sonoras, ou
seja são mini amplificadores de som em formato de caneta com ponteira.
Estas canetas sonoras são muito utilizadas pelos técnicos de som em geral, e também
elas tem o nome de pesquisador de sinais.
Também já existem algumas canetas de polaridade a leds, para usos automotivos, que
também são canetas sonoras.
Então porque você não usa umas destas canetas para experimentar?
Acredito que depois que você se acostumar, com a sua caneta sonora, ela será umas
das ferramentas mais úteis para você.
2 - Sound Forge para você visualizar os sons que foram gravados, e visualiza-los em
formato de eletrocardiograma para uma posterior avaliação do som captado.
Quanto ao programa Windows Media Player você deverá baixa-lo na Internet caso você
ainda não o tenha instalado no seu computador.
O programa Windows Media Player é para você visualizar os sons que foram gravados,
e visualiza-los na tela do computador.
TIPOS DE SOLDAS
Todos sabem que as montagens eletrônicas exigem o emprego da solda e que esta é feita com um
ferro aquecido especial.
No entanto, nem todos avaliam a importância que tem uma soldagem bem feita para o bom
funcionamento de qualquer aparelho.
A observação de montagens com soldas em excesso, soldas “frias”, soldas irregulares e outras,
conforme mostra a figura abaixo, nos leva a afirmar que 50% das causas de insucesso no
funcionamento são devidas justamente à incapacidade do montador de fazer esta simples operação
de soldagem.
Como obter uma solda bem feita? Não é muito difícil, conforme veremos a seguir.
A FINALIDADE DA SOLDA
A solda tem duas funções em qualquer aparelho eletrônico: ao mesmo tempo que ela segura firmemente em
posição de funcionamento (pelos terminais) principalmente os componentes pequenos, ela proporciona a
conexão elétrica desses componentes com o restante do circuito.
Isso significa que a função da solda é tanto elétrica como mecânica.
Os componentes pequenos tais como resistores, capacitores e diodos aproveitam as duas funções da solda, já
que ela deve sustentar o peso da peça e proporcionar caminho para a corrente que circula por ela,
simultaneamente.
Conforme podemos ver pelo gráfico, a temperatura em que essa mistura (ou “liga”) se funde depende da
proporção em que os dois metais são misturados.
A proporção próxima de 60 partes de estanho para 40 de chumbo é a mais usada, porque ela permite obter
uma mistura conhecida como “eutética”.
Isso significa que com essa proporção, a liga passa praticamente do estado sólido para o líquido sem encontrar
o estado intermediário (pastoso), que não é muito conveniente. Além disso, é nesse ponto da sua característica
de temperatura que ela apresenta o menor ponto de fusão.
A solda utilizada nos trabalhos de eletrônica consiste, portanto, numa liga de estanho com chumbo que,
dependendo do tipo de trabalho a ser realizado, está na proporção de 60/40, ou próximo disso.
Para facilitar os trabalhos de soldagem, essa solda é fornecida basicamente em fios
que contêm em seu interior uma resina limpadora que ajuda na aderência da solda.
Rolos, cartelinhas e mesmo tubinhos podem ser adquiridos contendo essa solda,
conforme vemo ao lado.
Em alguns casos, esse tipo de solda pode ser adquirido em barras como, por exemplo,
para serem usadas em banhos de solda, quando maior quantidade é derretida num
cadinho. Essa solda em barra, entretanto, é mais usada em processos industriais de
soldagem em massa.
Para nós, que vamos fazer pequenas montagens, serviços de reparos etc., a melhor
solda é a que vem em fios de 0,8 a 1,2 mm de espessura e com proporção de
estanho-chumbo de 60/40. Esta solda é popularmente chamada de "60 por 40" ou
simplesmente “solda para rádio” ou “solda para transistores”.
O que Soldar
O tipo mais comum de soldador encontrado no mercado tem o aspecto mostrado na abaixo.
Esse soldador pode aplicar mais ou menos calor num determinado local, dependendo de sua
potência que é medida em watts (W).
Entretanto, o melhor soldador não é o mais potente, pois se for aplicado muito calor no local de uma soldagem,
ele poderá se propagar até o componente e danificá-lo. A maioria dos componentes resiste a um processo de
aquecimento em uma soldagem rápida, mas se for aplicado muito calor durante muito tempo ao componente,
ele poderá ser danificado.
ALICATE DE
Na figura ao lado indicamos como segurar (com um alicate) PONTA
um componente sensível ao fazer a soldagem de modo a
evitar que o calor se propague até ele.
COMPONENTE
O melhor mesmo, todavia, é ter um ferro apropriado com
potência de acordo com o trabalho que fazemos e ter a
SOLDA
capacidade de soldar rapidamente para não aplicar calor em
excesso ao local.
SOLDADOR
Para os trabalhos de montagens com transistores e circuitos integrados, um soldador de 20 a 30 watts é o mais
recomendado. Se formos soldar fios mais grossos ou terminais maiores, será interessante ter um segundo
soldador para isso, de 40 a 60 watts.
Os soldadores comuns demoram algum tempo para atingir a temperatura normal de funcionamento, o que pode
ser incômodo em determinados tipos de trabalho.
Um tipo de soldador de aquecimento instantâneo é a ‘’pistola de soldar’’ que é
mostrada na foto ao lado.
Os formatos das pontas dos ferros também variam, mas nos casos mais comuns
as pontas retas e as curvas são as mais empregadas.
SOLDANDO COMPONENTES
De posse de um soldador e tendo solda disponível, será interessante que o leitor saiba como soldar,
devendo praticar um pouco antes de conseguir a soldagem perfeita, e somente depois partir para as
montagens de aparelhos.
Preparação do Soldador
b) Se o soldador for novo, sua ponta deverá ser bem limpa de modo que o metal
brilhante apareça. Uma lima (ou lixa) serve para essa finalidade.
c) Estanhe a ponta do soldador. Se ela não estiver “molhada” com solda, o que
sucede num soldador que já foi usado, quando o soldador estiver quente encoste
um pouco de solda de modo que ela se funda. Essa solda irá “molhar” ou
“estanhar” a ponta do ferro no local de uso, formando uma região brilhante de
metal fundido, conforme mostra a foto ao lado.
A Solda
a) Se os terminais de componentes, fios ou locais de soldagem estiverem sujos ou oxidados, será preciso
limpá-los para que a solda possa aderir.
Para isso use uma lâmina afiada (canivete, por exemplo), uma lixa fina ou mesmo uma lima. Remova toda a
sujeira deixando aparecer o metal brilhante no local em que deve ser feita a soldagem.
b) Aqueça o local em que deve ser feita a soldagem, encostando ali a ponta do
soldador e imediatamente encoste a solda nos terminais ou nos locais de solda
(não encoste na ponta do ferro). Se o local estiver aquecido, a solda derreterá e
envolverá os componentes que devem ser soldados, observe a foto ao lado.
Evite usar fluidos ou ácidos, pois os vapores gerados por essas substâncias
podem atacar o próprio terminal do componente e outros componentes do
aparelho causando corrosão. A solda será melhor, mas a vida útil da conexão
ficará comprometida pela corrosão que pode ter início no momento da soldagem.
c) Derretendo quantidade suficiente de solda para envolver os elementos que
devem ser soldados, afaste o soldador mantendo as peças firmes em sua posição
até que a solda esfrie. Para endurecer completamente, o tempo necessário
deverá ser da ordem de 5 a 10 segundos, dependendo do tamanho da junção.
A junção perfeita (solda boa) deve ficar lisa, brilhante, e envolver todo o local de
junção dos componentes, conforme ilustrado ao lado. Na mesma figura temos
exemplos de soldas imperfeitas.
e) Feita a soldagem de todos os componentes de uma montagem, pode-se proteger a placa de circuito
impresso com uma camada de verniz incolor.
Para outros tipos de montagens e/ou reparação, é conveniente verificar se os componentes soldados estão
realmente firmes e se não houve “pingamento” de solda capaz de provocar curtos em outros componentes do
aparelho.
Se tudo estiver bem feito, o leitor terá garantido um bom funcionamento de seu aparelho, no que depender da
soldagem
DESOLDAGEM
Tão importantes quanto as ferramentas de soldagem, são as de dessoldagem. Pode ser necessário
num determinado momento que uma solda precise ser desfeita. Para isso existem sugadores que
sugam a solda derretida do terminal de um componente e ainda fitas de materiais que “absorvem” a
solda dos terminais de um componente quando ela é derretida, de forma que ele possa ser retirado
com facilidade.
Pratex
Uma outra forma de se dar um bom acabamento a uma placa protegendo-a contra a
corrosão, é aplicando Pratex. Trata-se de uma solução de iodeto de prata que,
pincelada na parte cobreada, reage liberando uma finíssima camada de prata que se
deposita. A prata sofre menor ação do ar (oxigênio) e, por isso, protege a placa contra
a corrosão dando-lhe um aspecto prateado.
Soldagem de SMD - Passo 1
Coloque o CI na placa tomando o cuidado de posicioná-lo para cada pino ficar exatamente
sobre a sua trilha correspondente. Se necessário use uma lente de aumento. A seguir
mantenha um dedo sobre o CI e aplique solda nos dois primeiros pinos de dois lados opostos
para que ele não saia da posição durante a soldagem. Observe abaixo:
Soldagem de SMD - Passo 2
Coloque um pouco de fluxo de solda nos pinos do CI. Derreta solda comum num dos cantos
do CI até formar uma bolinha de solda. A soldagem deverá ser feita numa fileira do CI por vez.
Veja:
Soldagem de SMD - Passo 3
Coloque a placa em pé e cuidadosamente corra a ponta do ferro pelos pinos de cima para
baixo, arrastando a solda para baixo. Coloque mais fluxo se necessário. Quando a solda
chegar em baixo, coloque novamente a placa na horizontal, aplique um pouco mais de fluxo e
vá puxando a solda para fora dos pinos. Se estiver muito difícil, retire o excesso de solda com
um sugador de solda. Repita esta operação em cada fileira de pinos do CI. Veja abaixo:
Soldagem de SMD - Passo 4
Concluída a soldagem, verifique de preferência com uma lente de aumento se não ficaram
dois ou mais pinos em curto. Se isto ocorreu aplique mais fluxo e retire o excesso de solda.
Para finalizar, limpe a placa em volta do CI com álcool isopropílico. Veja abaixo como ficou o
CI após o processo:
Eletrolíticos e bobinas SMD
A partir daqui ensinaremos ao visitante como se deve proceder para substituir um CI SMD
seja ele de 2 ou 4 fileiras de pinos. Começamos por mostrar abaixo e descrever o material a
ser utilizado nesta operação:
1 - Ferro de solda - Deve ter a ponta bem fina, podendo ser de 20 a 30 W. De preferência
com controle de temperatura (estação de solda), porém ferro comum também serve;
2 - Solda comum - Deve ser de boa qualidade ("best" ou similares: "cobix", "cast", etc);
3 - Fluxo de solda - Solução feita de breu misturado com álcool isopropílico usada no
processo de soldagem do novo CI. Esta solução é vendida já pronta em lojas de componentes
eletrônicos;
4 - Solda "salva SMD" ou "salva chip" - É uma solda de baixíssimo ponto de fusão usada
para facilitar a retirada do CI do circuito impresso;
5 - Escova de dentes e um pouco de álcool isopropílico - Para limparmos a placa após a
retirada do CI. Eventualmente também poderemos utilizar no processo uma pinça se a peça a
ser tirada for um resistor, capacitor, diodo, etc.
Retirada do SMD da placa - Passo 1
Aqueça, limpe e estanhe bem a ponta do ferro de solda. Determine qual vai ser o CI a ser
retirado. A limpeza da ponta o ferro deve ser feita com esponja vegetal úmida.
Veja abaixo como deve estar o ferro e o exemplo do CI que vamos retirar de um circuito:
Retirada do SMD da placa - Passo 2
Derreta a solda "salva chip" nos pinos do CI, misture com um pouco de solda comum até que
a mistura (use só um pouco de solda comum) cubra todos os pinos do CI ao mesmo tempo.
Veja:
Retirada do SMD da placa - Passo 3
Cuidadosamente passe a ponta do ferro em todos os pinos ao mesmo tempo para aquecer
bem a solda que está nos neles. Usando uma pinça ou uma agulha ou dependendo a própria
ponta do ferro faça uma alavanca num dos cantos do C, levantando-o cuidadosamente.
Lembre-se que a solda nos pinos deve estar bem quente. Após o CI sair da placa, levante-a
para cair o excesso de solda. Observe:
Retirada do SMD da placa - Passo 4
Para terminar a operação, pegue a escova de dentes e limpe a placa com álcool isopropílico
para eliminar qualquer resíduo de solda que tenha ficado. Veja abaixo o aspecto da placa
após ser concluída a limpeza.
Dessoldagem de SMD com soprador de ar quente
Esta é uma excelente ferramenta para se retirar SMD de placas de circuito impresso, porém
tem duas desvantagens: o preço, um bom soprador de ar quente custa relativamente caro
(pode chegar perto dos R$ 1.000), mas se o técnico trabalha muito com componentes SMD
vale a pena o investimento (se bem que há sopradores manuais, parecidos com secador de
cabelos, que custam na faixa de R$ 250), e a necessidade de ter habilidade para trabalhar
com tal ferramenta, mas nada que um treinamento não resolva. Aqui mostraremos como se
retira um SMD com esta ferramenta. Veja abaixo o exemplo de um soprador de ar quente:
Dessoldagem de SMD com soprador de ar quente - continuação
Os resistores têm 1/3 do tamanho dos resistores convencionais. São soldados do lado de
baixo da placa pelo lado das trilhas, ocupando muito menos espaço. Têm o valor marcado no
corpo através de 3 números, sendo o 3° algarismo o número de zeros. Ex: 102 significa 1.000
Ω = 1 K. Os jumpers (fios) vem com a indicação 000 no corpo e os capacitores não vem com
valores indicados. Só podemos saber através de um capacímetro. Veja abaixo:
Semicondutores SMD
As Centralinas são muitos parecidas entre si.Com essa apostilas vai ser
possivel realizar reparos em varios modelos..O principio de funcionamento
é o mesmo para todas
Um forte abraço!!!!