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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – UTFPR

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA

FRANCIELI CAROLINA SOUZA RIBEIRO

INDIANA BERSI

JAQUELINE SOUSA

KOEMA CAVICCHIOLLI

MICHAEL HENRIQUE RAIMUNDO

IMPLEMENTAÇÃO/SIMULAÇÃO COM FONTE CC PARA PROCESSO DE


ELETROFORÉSE

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

APUCARANA

2017

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FRANCIELI CAROLINA SOUZA RIBEIRO

INDIANA BERSI

JAQUELINE SOUSA

KOEMA CAVICCHIOLLI

MICHAEL HENRIQUE RAIMUNDO

IMPLEMENTAÇÃO/SIMULAÇÃO COM FONTE CC PARA PROCESSO DE


ELETROFORÉSE

Atividade prática supervisionada


apresentada ao curso de Engenharia
Química da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, Campus
Apucarana, como requisito parcial
para a conclusão da disciplina de
Tópicos em eletrotécnica.

Professor Ms.: Sebastián Manrique

APUCARANA
2017

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4

OBJETIVOS ................................................................................................................. 5

MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................ 5

REFERENCIAS .......................................................................................................... 11

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INTRODUÇÃO

A galvanização ou galvanoplastia é processo de revestimento da


superfície desenvolvido por Galvani, pesquisador italiano do Século XVIII.
Onde um material metálico é revestido por outro a fim de protegê-lo contra a
corrosão.
A galvanização consiste num metal que, ao ser submergido num
substrato, transfere íons para outra superfície (metálica ou não), através da
eletrólise. O objeto cuja superfície será revestida sofre a redução e deve estar
ligado ao polo negativo, o cátodo, de uma fonte de energia, enquanto o metal
que sofre a oxidação deve ser ligado a um polo positivo, o ânodo.
Esse processo não é espontâneo. É necessário fornecer energia elétrica
para que ocorra a deposição dos elétrons (eletrólise). Trata-se de uma
eletrodeposição na qual o objeto que recebe o revestimento metálico é ligado
ao polo negativo de uma fonte de corrente contínua enquanto o metal que dá o
revestimento é ligado ao polo positivo.
Processos de deposição metálica por galvanoplastia exigem o emprego
de fontes de corrente contínua. A intensidade da corrente determina a
velocidade de deposição do metal usado no processo. Essa velocidade é dada
pelo “equivalente eletroquímico”, onda a constante de Faraday é aplicada,
conforme o metal utilizado.
Na galvanoplastia o importante não é a tensão, mas sim a intensidade
da corrente. É necessário uma fonte que mantenha constate a corrente no
dispositivo que está sendo alimentado.
A corrente contínua (CC) não tem pulsos, não altera seu sentido, ou
seja, tem sentido unidirecional, logo, a intensidade de corrente é constante em
valor e em direção sendo assim os elétrons caminham num só sentido do polo
negativo para o positivo. Por esse motivo, o processo de galvanização deve ser
feito em CC.

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OBJETIVOS
Tem como objetivo Simulação de um circuito, (parte 1) no qual o projeto será a
implementação de uma fonte CC para processos ELETROFORÉSE, (parte 2).

MATERIAIS E MÉTODOS
PSIM – Programa para simulação.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O transformador é composto por um enrolamento primário V3, que é medido por Vdd e
um secundário VP1 que é medido por VP16, e neste trabalho o transformador atuará
na diminuição da tensão de 127/110 V alternada para 18 V, consequentemente a
corrente aumentará na mesma proporção, fazendo a razão entre os mesmos.

Tem-se aproximadamente 6,11 vezes. Como Vdd tem frequência de 60 Hz e uma


voltagem de 170 V, a tensão máxima mostrada em VP16 é de 27,8 V e analogamente
corrente aumentará 6,11, pois a potência deve ser a mesma. Observa-se através
Figura 1, como foi elaborado e dimensionado o circuito proposto pelo grupo.

Figura 1 - Circuito proposto para simulação

Inicialmente tem-se uma onda senoidal vai de 170 vai até 0 depois até -170 e depois
até o 0.

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Figura 2 - Onda senoidal mostrada em VDD – Fonte V3 de 170 V e 60 Hz

Posteriormente no transformador, utilizará o valor de outra tensão, no referido trabalho,


será de 27 V e fará o mesmo processo descrito anteriormente, como observado na
Figura 3.

Figura 3 - Onda senoidal após passar pelo transformador VP16 - 27 V

O diodo de dois em dois, dois irão conduzir em um sentido (semi-ciclo positivo), irão
jogar toda a parte negativa para cima zerando a tensão, atuando assim, como um
retificador. Consequentemente o diodo ficará sempre positivo e depois zerar para
conduzir como se houvesse um curto, e quando o diodo não conduzir ele obterá a
mesma tensão do transformador, ou seja a polaridade é a mesma.

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Figura 4 – Representação gráfica par de diodos - Semi-ciclo positivo

A Figura 5, nos fornece os valores entre o máximo e o mínimo necessário, conforme


desejado que seja menor á 1,8 V, obtendo uma qualidade de 90%, ou seja havendo
uma variação de apenas 10%, sendo quase contínua.

Figura 5 - Ripple em função de VP15

Para melhor visualização, observa-se através da Figura 6, a sobreposição da Figura 4


e 5.

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Figura 6 - Sobreposição VP (ripple) e VP15 (Semi-ciclo positivo)

Como o capacitor armazena energia, quando a tensão Vp16 abaixa, o capacitor cheio
entra em ação, para que não abaixe muito a tensão Vpc, mas como ele não é uma
fonte, só armazena, a energia do capacitor vai caindo, descarregando. Chega a um
ponto no tempo em que ele seria zero, mas antes de descarregar por completo a a
tensão Vp16 é maior do que Vpc, então o capacitor volta a ser recarregado, com a
corrente de carga I12 observada em azul é a corrente como observado através da
Figura 7:

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Figura 7 - Capacitor descarregando - carregando

O estimulo é senoidal e a resposta não.

Figura 8 - Resposta não linear.

5 CONCLUSÃO

Através do circuito simulação, verifica-se que a tensão de saída de


aproximadamente 27 volts em CC, adequando-se para o funcionamento de
vários equipamentos eletroeletrônico, por exemplo, da fonte que será utilizada

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cuba de eletroforese, pois na galvanoplastia o importante não é a tensão, mas
sim a intensidade da corrente, consequentemente é necessário uma fonte que
mantenha constate a corrente no dispositivo que está sendo alimentado para
que funcione.

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REFERENCIAS

ALBURQUERQUE, Rômulo O., Análise de circuitos em corrente alternada. 2ª


edição. São Paulo: Editora Érica Ltda, 2012.

BRAGA,N.C. Fonte de corrente constante para banhos químicos


(ART105).Disponível em:
<http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/57-artigos-e-
projetos/816-fonte-de-corrente-constante-para-banhos-quimicos-art105>
Acesso em 25 de maio de 2017.

Galvanização. Disponível em: <http://www.futureng.pt/galvanizacao> Acesso


em 25 de maio de 2017.

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