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• Inversores monofásicos
Meia-ponte (half-bridge)
Ponte-completa (full-bridge)
Push-pull
• Inversores trifásicos
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Influência dos harmônicos
• Motores:
- Harmônicos de tensão nos terminais do motor
resultam em fluxos harmônicos no núcleo. Esses
fluxos harmônicos não contribuem significativamente
para o torque do motor, pois geram uma velocidade
diferente da velocidade síncrona;
- Diminuição do rendimento;
- Aumento da temperatura;
- Diminuição da vida útil;
- Aumento do ruído sonoro;
- Danificação dos mancais devido ao batimento do
torque.
• Capacitores
- Aumento das perdas;
- Aumento da temperatura;
- Diminuição da vida útil.
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Influência dos harmônicos
• Transformadores:
- Aumento das perdas no cobre e no ferro;
- Aumento da temperatura;
- Aumento das quedas de tensão nas reatâncias de
dispersão;
- Circulação de corrente pelas capacitâncias parasitas;
• Cabos de alimentação
- Diminuição da área efetiva (efeito pelicular) gerando
aquecimento;
- Aumento do valor eficaz da corrente;
- Ressonância.
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Conceito fundamental dos
harmônicos
• Segundo a Série de Fourier: qualquer sinal periódico pode
ser decomposto em uma soma de sinais senoidais;
• A primeira parcela da equação representa o valor médio e
a segunda parcela representa o valor fundamental e a
somatória dos harmônicos.
• Apresentar a animação
I
h2
h
2
THD
I12
5
Conceito fundamental dos
harmônicos
S P2 Q2 H 2
6
Conceito fundamental dos
harmônicos
• Os harmônicos influenciam no:
- Desempenho dos equipamentos elétricos e eletrônicos;
- E na qualidade de energia do sistema;
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estrutura básica
• Esta topologia possui dois braços inversores, compostos por um par de interruptores
conectados em antiparalelo com diodos;
• Os interruptores S1 e S2, assim como S3 e S4, devem operar de forma complementar
• Com a mesma tensão do barramento CC, a máxima tensão de saída do inversor em
ponte completa é o dobro do máximo valor obtido com inversor em meia ponte;
• Assim, normalmente é aplicado em maiores níveis de potência, quando comparado ao
inversor meia-ponte
S1 S3
io + vo -
E CARGA
S2 S4
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estados de comutação
Estado S1 S2 S3 S4 Tensão
1 ON OFF OFF ON E
2 ON OFF ON OFF 0
3 OFF ON OFF ON 0
4 OFF ON ON OFF -E
Estado 1
io > 0 io < 0
S1 S3 S1 S3
io io + E -
R L
E E CARGA
+ E -
S2 S4 S2 S4
9
Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estados de comutação
Estado S1 S2 S3 S4 Tensão
1 ON OFF OFF ON E
2 ON OFF ON OFF 0
3 OFF ON OFF ON 0
4 OFF ON ON OFF -E
Estado 2
io > 0 io < 0
S1 S3 S1 S3
io + 0 V - io + 0 V -
E CARGA E CARGA
S2 S4 S2 S4
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estados de comutação
Estado S1 S2 S3 S4 Tensão
1 ON OFF OFF ON E
2 ON OFF ON OFF 0
3 OFF ON OFF ON 0
4 OFF ON ON OFF -E
Estado 3
io > 0 io < 0
S1 S3 S1 S3
io + 0 V - io + 0 V -
E CARGA E CARGA
S2 S4 S2 S4
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estados de comutação
Estado S1 S2 S3 S4 Tensão
1 ON OFF OFF ON E
2 ON OFF ON OFF 0
3 OFF ON OFF ON 0
4 OFF ON ON OFF -E
Estado 4
io > 0 io < 0
S1 S3 S1 S3
io + -E - io + -E -
E CARGA E CARGA
S2 S4 S2 S4
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Etapas de operação (Carga RL)
1ª etapa: Os interruptor S1 e S4 são acionados, enquanto S2 e S3
permanecem bloqueados. A tensão nos terminais da carga RL é E. Durante
esta etapa a fonte CC entrega energia à carga. A corrente de saída io cresce
exponencialmente.
dio t
E Rio t L
S1 S3 dt
io
T
t
R L
E E 1 e 2
t
e
io t 1 e
E
+ E -
R R T
1 e 2
S2 S4
onde:
L
R
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Etapas de operação (Carga RL)
2ª etapa: Em t = T/2, os interruptores S1 e S4 são bloqueados e os
interruptores S2 e S3 são acionados. A indutância da carga não permite
variações bruscas na corrente io, então a polaridade da tensão na indutância
inverte-se para manter a corrente no mesmo sentido. A inversão da
polaridade da tensão na indutância polariza diretamente os diodos D2 e D3,
transferindo a energia armazenada no indutor para a fonte CC. A tensão nos
terminais da carga RL é -E. A corrente io decresce exponencialmente.
dio t
S1 S3 E Rio t L
dt
io R L
T
t
E E 1 e 2
E t
+ -E -
io t 1 e
e
R R T
1 e 2
S2 S4
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Etapas de operação (Carga RL)
3ª etapa: Esta etapa inicia quando a corrente io se anula, provocando a
entrada em condução dos interruptores S2 e S3. A partir deste instante, a
corrente io inverte de sentido e continua sua variação exponencial. A tensão
nos terminais da carga RL permanece igual a -E. Nesta etapa a carga recebe
energia da fonte de alimentação CC.
dio t
S1 S3
E Rio t L
dt
io R L
E
T
t
+ -E -
E E 1 e 2
t
e
io t 1 e
S2 S4 R R T
1 e 2
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Etapas de operação (Carga RL)
4ª etapa: Em t = T, os interruptores S2 e S3 são bloqueados e S1 e S4 são
acionados. Os diodos D1 e D4 entram em condução devido à presença da
indutância na carga. Durante esta etapa a carga transfere energia para a
fonte de alimentação CC. A corrente io decresce exponencialmente,
mantendo o mesmo sentido da etapa anterior. A tensão na carga é agora
igual à E. Esta etapa finaliza com a anulação da corrente na carga e a
entrada em condução dos interruptores S1 e S4, iniciando um novo ciclo.
dio t
E Rio t L
S1 S3 dt
io R L
T
t
E E E 1 e 2
t
e
+ E - io t 1 e
R R T
1 e 2
S2 S4
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Formas de onda (Carga RL)
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estratégias de modulação – Onda quadrada
4
v o 1 E 1,2732E
v o 1
v o h THDv (%) 48,34%
h
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estratégias de modulação
Modulação por largura de
pulso único ou quase
vAN
quadrada
S1 S3
180º
io + vo -
E A CARGA B vBN
S2 S4
N vo
Razão cíclica (D) de todas os
interruptores é igual à 0,5;
Operação em baixa freqüência; - A razão cíclica da tensão nas extremidades da carga é mantida
constante,
Harmônicos em baixa freqüência; - A transferência de potência é controlada mudando a defasagem
entre as tensões nas extremidades da carga.
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estratégias de modulação
-E
1 2
b n .
E.sen ( n.t ) dt
E.sen ( n.t ) dt
1 E E
bn . cos n. cos( .n ) cosn.2 cosn.( )
n n
4.E
bn . cos.n
.n
4.E
b1 .cos
Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estratégias de modulação
PWM SENOIDAL
DOIS NÍVEIS vref > vtri vo = E (S1 e S4 ON)
vref < vtri vo = -E (S2 e S3 ON)
S1 S3
Vref
E A
io + vo -
B vo 1 maE onde: ma
CARGA
Vtri
(para ma 1) fs
S2 S4
mf
vref f
vtri
N
1/fs
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estratégias de modulação – PWM dois níveis
vref > vtri vo = E (S1 e S4 ON)
vref
vtri vref < vtri vo = -E (S2 e S3 ON)
(vo)1
Ts
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estratégias de modulação – PWM dois níveis
ma = 0,95
fs = 1200 Hz Harmônicas dominantes da tensão de
mf = 20 saída estão concentradas em torno da
freqüência de comutação
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estratégias de modulação – PWM três níveis
PWM SENOIDAL
vref > vtri vAN = E (S1 ON)
TRÊS NÍVEIS
vref < vtri vAN = 0 (S2 ON)
S1 S3
(-vref) > vtri vBN = E (S3 ON)
io + vo - (-vref) < vtri vBN = 0 (S4 ON)
E A CARGA B
S2 S4
v o v AN v BN vo 1 maE
(para ma 1)
vref -vref
N vtri
1/fs 25
Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estratégias de modulação – PWM três níveis
vAN
vBN
vo (vo)1
Ts
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estratégias de modulação – PWM três níveis
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Inversor em ponte completa (full-bridge):
Estratégias de modulação – PWM três níveis
ma = 0,95
fs = 1200 Hz Harmônicas dominantes da tensão de
mf = 20 saída estão concentradas em torno do
dobro da freqüência de comutação
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Bibliografia
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