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COLUNA
Augusto Nunes
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera
deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este
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Política
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O PLANO C - Haddad, ao reconhecer a derrota: ele sai da disputa maior do que entrou (Nelson Almeida/AFP)
O discurso lido por Jair Bolsonaro revogou o destempero da primeira fala improvisada pelo
presidente eleito e desconcertou adversários que esperavam ansiosamente algum escorregão
autoritário. O candidato vitorioso transformou num “juramento a Deus” a promessa de respeitar
a Constituição, as leis, os direitos humanos, as múltiplas liberdades. Louvou o Estado
Democrático de Direito e reiterou o compromisso de esforçar-se pela pacificação do Brasil.
Guilherme Boulos aproveitou o clima beligerante e convocou para esta terça-feira atos de
protesto contra o governo que nem começou. Não esclareceu se vai convidar para as
manifestações Joaquim Barbosa, Rodrigo Janot, Marina Silva e outros parceiros recentes da
“frente democrática” simulada pela tribo que sonha fazer do Brasil uma Venezuela tamanho
família. Tampouco revelou se vai aproveitar o ajuntamento para invadir algum imóvel.
O comportamento dos vencidos informa: o PT pode até sobreviver por alguns anos, mas a
agonia é irreversível. Condenado ao desaparecimento pelo eleitorado que tapeou por tanto
tempo, o partido que virou bando vai morrer de sem-vergonhice.
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