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2111/2018 Qualicago profissional dos ténicos de projlo,diregdo de obra 8 ciragSo de iscalizagdo de obra - Perguniasfrequentes - IMPIC. had IMPIC 2x. Qualifica¢ao profissional dos técnicos de projeto, dire¢éo de obra e dire¢ado de fiscalizagao de obra 1.A Lei n# 40/2015 aplica-se as obras isentas de controlo prévio? E entendimento do IMPIC, |.P. que também as obras isentas de controlo prévio, designadamente as de escassa relevancia urbanistica, esto compreendidas pelo objeto e Ambito de aplicagao da Lei n? 31/2009, alterada pela Lei n? 40/2015. 2. Quais as responsabilidades do IMPIC, I.P,, no ambito da Lei n* 40/2015? Nos termos clos artigos 24.%-A e 24.-D compete ao IMPIC, LP. inspeccionar e fiscalizar 0 cumprimento da referida lei, incluindo'o exercicio do poder contraordenacional (e aplicagao de coimas). 3, Quals as responsabllidades das cémaras munlclpals (entidades Ilcencladoras) no amblto da Lel n® 40/2015? Nos termos do artigo 22.* compete as cémaras municipais verificar, em sede de licenciamento ou rece¢ao de comunicagao prévia de obra particular, se os técnicos responsaveis pelo projeto, pela direcao de obra ou pela direcao de fiscalizagao da obra sao os adequados, face as qualificacées exigidas nos termos dla Lei n? 40/2015. 4, Quais as responsabilidades das associacées publicas profissionais no Ambit da Lei n* 40/2015? Nos termos do artigo 27.2 compete Ordem dos Arquitectos, a Ordem dos Engenheiros, a Ordem dos Engenheiros Técnicos e a Associa¢ao Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas definir, no ambito da Lei n® 40/2015, as qualificacdes especificas adequadas a elaboragao de projetos, 4 direcdo de obra e & diregao de fiscalizacao de obra 5, As associagées publicas profissionais podem certi ar habilitacSes académicas? As associagées puiblicas profissionais compete certificar se determinaco profissional esta inscrito na mesma (certificacao profissional), nao Ihe competindo certificar habilitacdes académicas, uma vez que esta compete em exclusivo as institui¢ées de ensino superior. 6, O seguro de responsablildade clvll referldo no artigo 24.* da Lel nt 40/2015 é obrigatérlo? Considerando que on? 3 do artigo 24.* faz depender a existéncia do seguro obrigatério da aprovagao das respetivas condicées e termos por meio dle portaria dos membros do Governo responsaveis pelas reas das obras piblicas e particulares e da atividade seguradora, enquanto tal portaria nao for aprovada, nao podem as entidades licenciadoras fazer exigéncia de tal seguro, Excetua-se, no entanto, as atividades da area da energia e da area dos gases combustiveis, dos combustiveis e dos produtos petroliferos, tendo em conta o que a Lei n? 14/2015 (Estabelece os requisitos de acesso e exercicio da atividade das entidades e profissionais responsaveis pelas instalacdes elétricas) e a Lei n® 15/2015, (Estabelece os requisitos de acesso e exercicio da atividacle das entidades e profissionais que atuam na drea dos gases combustiveis, dos combustiveis e cle outros produtos petroliferos), ambas de 16 de fevereiro, estabelecem sobre a matéria 7. Como se deve Interpretar 0 alcance do artigo 25.8, n* 4 (dlsposi¢ao transltéria)? Estabelece on’ 4 deste artigo que, apés o decurso do periodo transitério (de 5 anos), os técnicos anteriormente qualificados para a elaboracao de projeto e que com a nova lei perdem essas about blank 18 02/11/2018 Qualicagdo profissional dos técicos de projlo, diragdo de obra 8 ciraglo de iscalizagdo de obra - Perguntasfrequentes -IMPIC. qualificagdes, podem ainda prosseguir a sua atividade, nos trés anos seguintes (isto 6, até 1de novembro de 2017), desde que facam prova, mediante certidao emitida pela institui¢ao de ensino superior em que se encontrem matriculados, de que completaram até ao final daquele periodo (de 5 anos), pelo menos, 180 créditos ou 3 anos curriculares de trabalho, Sendo certo que a norma supra referida nao esclarece a que qualificagées académicas se referem os 180 créditos ou 3 anos curriculares de trabalho, entencie-se que, tendo em conta o disposto no artigo, 92 do Codigo Civil (segundo © qual a interpretacao deve ter em conta a unidade do sistema juridico), a5 novas qualificacdes a adquirir serdo as previstas no artigo 10.° da Lei, ou seja, na area da arquitetura para os projetos de arquitetura, na area da engenharia para ‘os projetos das especialidades de engenharia e na area da arquitetura paisagista para os projetos de arquitetura paisagista 8-Quem pode elaborar projetos de arquitectura? Os projetos de arquitectura so elaborados por arauitectos com inscri¢do valida na Ordem dos Arquitetos (cf. n? 2 do artigo 10° da Lei n? 40/2015, de 1 de junho) Existindo duividas sobre a possibilidade dos projetos de arquitectura poderem ser ainda elaborados bor engenheiros que preencham certas condigdes, o Sr. Provedor de Justiga recomendou a ‘Assembleia da Reptiblica (Recomendagao n* 2/8/2015) a clarificacao da Lei n® 40/2015, de 1 de Junho, no sentido de serem reconhecidos os direitos adquiridos dos engenheiros civis na elaboracao de projetos de arquitectura, cujo diploma esteja contemplado no Anexo VI da Diretiva 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho de 7 de setembro de 2005, relativa ao reconhecimento das qualificacSes profissionais. Esses diplomas so: (Ano de referéncia:1987/1988) a) Diploma universitério em Engenharia Civil (licenciatura em Engenharia Civil) emitido pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa b) Diploma universitario em Engenharia Civil (licenciatura em Engenharia Civil) emitide pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto ¢) Diploma universitario em Engenharia Civil (licenciatura em Engenharia Civil) emitido pela Faculdade de Ciéncias e de Tecnologia da Universidade de Coimbra d) Diploma universitario em Engenharia Civil, produgdo (licenciatura em Engenharia Civil, produgao) emitido pela Universidade do Minho Aguarda-se deciséo da Assembleia da Republica '9-Quem pode elaborar projetos das especialidades de engenharia? Os projetos das especialidades de engenharia sao elaborados por engenheiros que sejam reconhecidos pela Ordem dos Engenheiros e por engenheiros técnicos com inscricao valida na Ordem dos Engenheiros Técnicos, nos termos do Anexo lil 8 Lei n? 40/2015, de 1 de junho (cf. n? 3 do artigo 10 da Lei n? 40/2015, de 1 de junho). 10- Quem pode elaborar projetos de arquitectura paisagista? Os projetos de arquitectura paisagista sao elaborados por arquitectos paisagistas com inscri¢ao na Associacao Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas (cf. n* 4 do artigo 10! da Lei n# 40/2015, de 1 de junho) Tl-Como se comprova a quallflcac&o dos técnicos? Os arquitectos, arquitectos naisagistas, engenheiros e engenheiros técnicos com inscri¢ao valida na respectiva Associagao Profissional deverao solicitar declaracao e/ou certificado cle qualificacao profissional com indicacao do ntimero de membro efetivo ou, quando aplicavel, do numero de sécio efetivo, do titulo de especialidade e nivel de qualificacao e/ou titulo de especializagao, bem como 0 numero de anos de experiéncia profissional. ‘12-Quem pode coordenar projetos de demoll¢ao? about blank 28 02/11/2018 Qualicago profissional dos técnicos de projlo,diregdo de obra 8 ciragSo de iscalizagdo de obra - Perguniasfrequentes - IMPIC. Nos termos do Anexo | 4 Lei n® 40/2015, podem coordenar projetos de demolicéo engenheiros e engenheiros técnicos, na medida em que sejam qualificados nos termos desta Lei para a sua claboragao, Caso a empreitacia seja de classe 5 ou superior clevem ter, pelo menos, cinco anos de experiéncia profissional em elaboracao ou coordenagao deste tipo de’projetos. 13-Quem pode elaborar projetos de demolicio? Conforme preceituado na alinea g) do n° 3 do artigo 6° da Lei demolicao seja elaborado por equipa de projeto, esta é cons: engenheiros e engenheiros técnicos. n® 40/2015, sempre que o projeto de ida predominantemente por No que se refere a projetos de "clemolicdes correntes" (projeto da categoria II prevista no artigo Tt do Anexo da Portaria n? 701-H/2008) e "demolicées com exigéncias especiais" (projeto da categoria IV prevista no referido artigo 115), a referida Lei estabelece o seguinte (cfr. Quadro n? 1 do Anexo Ill) Demoligées correntes - Engenheiros civis e Engenheiros técnicos civis Demoliges com exigéncias especiais - Engenheiros especialist: menos, 10 anos de experiéncia, com a especialiciade de civil, ou 5, Seniores, conselheiros ou com, pelo - Engenheiros técnicos especialistas, seniores ou com, pelo menos 13 anos de experiéncia, com a especialidace de civil 14-Quem pode dirigir e fiscallzar obras de demollcso? Qs técnicos competentes para exercer tais funces, quer em obras especificas e auténomas de demolicao, quer em obras de edificios ou outras obras, que incluam trabalhos de demolicao, s40 os Engenheiros civis e os Engenheiros técnicos civis. Conforme disposto no Quadro n® 1 do Anexo Il a Lei n® 40/2015, quer no ambito de obras de edificios, bem como em obras especificas e auténomas de demoli¢des, a direcao de obra e direcao de fiscalizaco de obra de obras e trabalhos de demolicao est4o vedadas a Arquitectos. Porém, embora a refericia Lei nao faga qualquer distingao entre demolicdo estrutural e nao estrutural, entende este Instituto que obras ou trabalhos de demoligao de elementos construtivos nao estruturais podem ser dirigidas e fiscalizacias por Arquitectos, o mesmo sucedencio como a demoligao das obras dle escassa relevancia urbanistica previstas nas alineas a) a e) do artigo 6*-A do Decreto-Lei n? 136/2014, que procede a décima terceira alteracao ao Decreto-Lei n® 555/99, de 16 de dezembro, o qual estabelece o regime juridico da edificacdo e da urbanizacao (RJUE). Impresso a partir do portal do IMPIC, www.impic.pt, em 02/11/2018 01:40 about blank Er

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