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PREPARATÓRIA
INSS
TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL
ÉTICA E CONDUTA PÚBLICA
REGIME JURÍDICO ÚNICO
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
LÍNGUA PORTUGUESA
RACIOCÍNIO LÓGICO
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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INSS 3
NÍVEL MÉDIO
Conhecimentos gerais e específicos
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2015 Focus Concursos
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/1998. Proibida a
reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e
da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográ-
ficos, reprográficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos e outros. Essas proibições aplicam-se tam-
bém à editoração da obra, bem como às características gráficas.
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DIRETORIA EXECUTIVA DIREÇÃO EDITORIAL
Evaldo Roberto da Silva Pablo Jamilk Flores
Ruy Wagner Astrath Marcelo Adriano Ferreira
NÍVEL MÉDIO
Conhecimentos gerais e específicos
Publicado em Dezembro/2015
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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL DE
TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL
Prezado aluno,
Este material foi concebido para que você tivesse a oportunidade de entrar em contato com os
conteúdos necessários para realizar a prova do seu concurso. Muito esforço foi empregado para que
fosse possível chegar à síntese de conteúdos que aqui está proposta. Na verdade, esse material é o re-
sultado do trabalho dos escritores que se dedicam – há bastante tempo – à preparação de candidatos
para a realização de concursos públicos.
A sugestão é que você faça um estudo sistemático com o que está neste livro. Dito de outra ma-
neira: você não deve pular partes deste material, pois há uma ideia de unicidade entre tudo que está 7
aqui publicado. Cada exercício, cada capítulo, cada parágrafo, cada linha dos textos será fundamental
(serão fundamentais em sua coletividade) para que sua preparação seja plena.
Caso o seu objetivo seja a aprovação em um concurso público, saiba que partilhamos desse
mesmo objetivo. Nosso sucesso depende necessariamente do seu sucesso! Por isso, desejamos muita
força, concentração e disciplina para que você possa “zerar” os conteúdos aqui apresentados, ou seja,
para que você possa estudar tudo que verá aqui e compreender bem.
Desejamos que todo esse esforço se transforme em questões corretas e aprovações em
concursos.
Bons estudos!
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PROPOSTA DA APOSTILA PARA O CONCURSO DO INSS
O presente material tem como objetivo preparar candidatos para o certame do Instituto Nacional do Seguro
Social.
Com a finalidade de permitir um estudo autodidata, na confecção do material foram utilizados diversos re-
cursos didáticos, dentre eles, Dicas e Gráficos. As sim, o estudo torna-se agradável, com maior absorção dos ass un-
tos lecionados, sem, contudo , perder de vista a fi nalidade de um material didático, qual seja uma preparação rápida,
prática e objetiva.
O presente material tem como objetivo o cargo de Técnico do Seguro Social, conforme o último edital publi-
cado em 2015:
Bons estudos!
Leonardo Alves
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Ética no Serviço Público 11
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Autor: r
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Tiago Zanolla S
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Curriculum: a
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Professor de Ética no Serviço Público, Conhe- t
É
cimentos Bancários e Direito Regimental. For-
mado em Engenharia de Produção pela Uni-
versidade Pan-Americana de Ensino. Técnico
Judiciário Cumpridor de Mandados no Tribunal
de Justiça do Estado do Paraná. Envolvido com
concursos públicos desde 2009 é professor em
diversos estados do Brasil.
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SUMÁRIO
12
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a
c
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É
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1. COMO ESTUDAR ÉTICA NO SERVIÇO A ética é construída por uma sociedade com base
nos valores históricos e culturais, ou seja , antecede qual-
PÚBLICO quer lei ou código.
Introdução o
Evolução Histórica da Ética c
li
b
Muitos candidatos, desprezam o estudo da discipl i- A evolução do conceito de ética foi, sempre, dentro ú
P
na Ética no Serviço Público. Acreditam que apenas uma de determinados contextos específicos, elaborados pelo o
leitura da “lei seca” é suficiente. Ocorre que muitas ban- homem. Significa que a evolução do conceito resulta de ç
i
cas têm elaborado questões mesclando conhecimentos condições civilizacionais e de contemporaneidade que v
r
de outras disciplinas, tais como, direito administrativo, foram mudando ao longo do tempo. e
S
direito constitucional, direito penal, leis especiais, entre Por outras palavras é a sociedade que determina o
outros, com dispositivos do Decreto 1.171. as regras da ética (seja através das leis, dos costumes , n
a
Além disso, temos o estudo da “Teoria da Ética”. O da Moral, de códigos de conduta ou da deontologia) mas c
it
estudo da ética é muito subjetivo, existem centenas de
conceitos. existe
permite sempre
a cadaum espaçoestabelecer
cidadão de consciência individual
as suas que
fronteiras rÉ
desde que não infrinja princípios determinados por re- a
Veja o exemplo de recentes questões que concur- d
so: gras de conduta sociais. u t
(CESPE – 2008 – Analista do Seguro Social) O cód i- A ética na civilização Grega: A ética tinha uma re- s
E
go de ética se caracteriza como decreto autônomo no que lação muito estreita com a política. Atenas era o ponto de o
concerne à lealdade à ins tituição a que o indivíduo serve encontro da c ultura grega onde nasceu uma democracia m
(CESPE – 2012 – IBAMA – Téc. Adm.) A ética, en- com assembleias populares e tribunais e as teorias éti- o
C
quanto filosofia da moral, constata o relativismo cultural cas incidiam sobre a relação entre o cidadão e a polis. As -
e o adota como pressuposto de análise da conduta huma- correntes filosóficas: ética aristotélica, ética socrática e 1
ética platónica, têm em comum que o homem deverá pôr 0
na no contexto público.
os seus conhecimentos ao serviço da sociedade. A Ética lo
(CESPE - 2015 - MPU - Técnico do MPU) A ética u
envolve um processo avaliativo do modo como os seres na civili zação grega er a apenas uma ética normativa. Li- ít
p
humanos, a natureza e os ani mais intervêm no mundo ao mitava-se a classificar os atos do homem. a
seu redor. Após as conquistas de Alexa ndre Magno, a huma- C
O que achou? Conseguiu respondê-las? nidade presencia uma nova era: No mundo helenístico
Questões desse tipo, podem ser a diferença entre a e romano, a ética passa a sustentar-se em teorias mais 13
aprovação no certame pret endido. Quem visa pa ssar em individualistas que analisam de diversas formas o modo
concurso público deve lutar por cada ponto. mais agradável de viver a vida. Já não se tratava de con-
Apesar de muitos acharem a disciplina complica- ciliar o homem com a cidade. Em todas as abordagens o
éticas estava subjacente a procura de felicidade como o ic
l
da, poisreferên
grande o tema cia
é amplo e difícil adeg ser
bibliográfica, previsto
rande devido
verdade é queà o bem supremo a atingi r. b
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foco de cobrança de Ética tem sido tratado sobre a abor- A Ética na Idade Média: Na idade média o conceito P
dagem sobre o c liente-cidadão. Com a metodologia apro- de ética altera-se radicalmente. Desliga-se da natureza o
priada, o estudo torna-se muito agradável. para se unir com a moral cri stã. A influência da ig reja, en- ç
i
tre os séculos IV e X IV, impede que nas cid ades europeias v
r
2. ÉTICA, MORAL, PRINCÍPIOS E VALO a ética se afas te das normas que ela própria d ita. Só o en- e
contro do Homem com Deus lhe possibilitará a felicidade. S
RES Ética e moral fundiam-se numa simbiose que a o
n
igreja considerava perfeita. Durante este período a Ética a
O tema ética está presente na vida das pessoas, deixa de ser uma opção, passa a ser imposta, confundin- c
i
seja em pequenas ou grandes decisões, dilemas éticos do-se com a religião e a moral. Continua porém apenas a t
surgem cotidianamente. A escolha entre o caminho fácil É
ser normativa.
e o ma is correto, entre obediência e se ntimento, conflitos Idade contemporânea: Surgem ramos diferencia-
de foro íntimo são travados. dos aplicados nos diferentes campos do saber e das ati-
A ética é uma c iência de estudo da fi losofia., pauta- vidades do ser humano. No Séc. X IX começa a aparecer a
da no indivíduo. O termo Ética deriva do grego ethos (ca- ética aplicada. A ciência e a economia substituem a reli-
ráter, modo de ser de uma pessoa). A ética serve para que gião. Começa a falar-se de “ética utilitarista”: tudo o que
haja um EQUILÍBRIO E BOM FUNCIONAMENTO SOCIAL, contribua para o progresso social é bom.
possibilitando que ni nguém saia prejudicado. Neste sen- Anos 50 a 80, Ética, consumo e sustentabilidade:
tido, a ética, embora não possa ser confundida com as Sociedade de consumo – cidadão consumidor
leis, está relacionada com o sentimento de justiça s ocial . Final do séc. passado: As desigualdades fazem
despertar uma consciência cívica. O consumidor-objeto
dá lugar ao consumidor sujeito, mais preocupado com o
Ética significado e as consequências dos seus padrões de con-
Significa COMPORTAMENTO, sendo um conjunto de sumo. Multiplicam-se os códigos de ética ou de conduta.
valores morais e pri ncípios que norteiam a conduta Nasce a empresa-cidadã: postura ética empresarial.
humana na sociedade Séc. XXI: Ética sustentável – caracterizada pelo
respeito pela natureza.
Do ponto de vista da Filosofia, Ética é a parte da fi-
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losofia que estuda os fundamentos da moral e os princí- ÉTICA FILOSÓFICA x ÉTICA CIENTÍFICA
pios ideais da conduta humana, ou seja, tem como objeto A ÉTICA FILOSÓFICA é aquela que tenta estabelecer
de estudo o estímulo que guia a ação: os motivo s, as cau- princípios constantes e universais para a boa condu-
sas, os princípios, as máximas, as circunstâncias. ta da vida em sociedade, em suma, tenta estabelecer
As ações (condu tas) são baseadas em ju ízos éticos uma moral universal, a qual os homens deveriam se-
que nos dizem o que são o bem, o mal e a felic idade. Enun- guir independentemente das contingências de lugar e
ciam também que atos, sentimentos, intenções e com- de tempo. A ética tem como objeto de estudo o estímulo
s portamentos são condenáveis ou incorretos do ponto de que guia a ação: os motivos, as causas, os princípios, as
e r vista moral. máximas, as circunstâncias; mas também analisa as
lo Juízos éticos de valor, que são também normati-
a consequências dessas ações.
V vos, enunciam normas que determinam o dever ser de Por outro lado, a ÉTICA CIENTÍFICA constata o relati-
e nossos sentimentos, nossos atos, nossos comportamen-
s tos. São juízos que enunciam obrigações e avalia m inten- vismo cultural e o adota como pressupost o. Qualifica o
io bem e o mal, assim como a virtude e o vício, a partir de
p
í ções e ações segundo o critério do bem e do mal, ou seja, seus funda mentos sociais e históricos. Na investigação
c do correto e do incorreto.
rin Fique atent o: o exam inador pode cobrar dois tipos da
e a ética científica,
dinâ mica a pluralidade,
da sociedade a diversidade cultural
são relevantes.
,lP de juízo:
ra
o Para memorizar:
M Ju ízodeFato Ju í zodeVa lor
,
a
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São aqueles que dizem o Constitui avaliações sobre
É que as coisas são, como coisas, pessoas, situações, ÉticaFilosófica ÉticaCientífica
- são e porque são. Em e são proferidos na moral,
2 nossa vida cotidiana, nas artes, na política, na Mora lu n iversa l Relativ ismocu ltu ra l
0
lo os juízos se fato estão religião, enfim, em todos
Pr in cí pios un iversa is Dep ende da situ ação
u presentes os campos da existência
ít social do ser humano.
p Leinatu ra l Cu ltu raesenti mentos
a Juízos de valor avaliam
C coisas, pessoas, ações, ex- Consci ênci a im utável Rel ativi sm o moral
periências, acontecimen-
14 tos, sentimentos, estados SÓCRATES, consider ado o pai da fi losofia, dizia que
de espíritos, intenções e a obediência à lei era o divisor entre a civil ização e a bar-
decisões como sendo boas bárie. Segundo ele, as ideias de ordem e coesão garantem
o ou más, desejáveis ou a promoção da ordem política. A ética deve respeitar às
il c
De igual forma, o servidor público deve assumir Sendo a ÉTICA INERENTE À VIDA HUMANA, sua
o compromisso de promover a igualdade social, de lutar importância é bastante evidenciada na vida profissional,
para a criação de empregos, desenvolver a cidadania e de porque cada profissional tem responsabilidades indivi-
robustecer a democracia. Para isso ele deve estar prepa- duais e responsabilidades sociais, pois envolve pessoas
rado para pôr em prática certas virtudes que beneficiem que dessas atividades se beneficiam.
o país e a comunidade a nível social, econômico e político. No âmbito empresarial, significa uma filosofia ou
Um profissional que desempenha uma função ética do serviço. Ou seja, é na medida em que o meu pro-
pública deve ser capaz de pensar de forma estratégica, duto, a maneira de produzi-lo e tudo mais que eu faço em
inovar, cooperar, aprender e desaprender quando neces- relação a ele representarem um serv iço para o mercado,
sário, elaborar formas mais eficazes de trabalho. Infeliz- que minha empresa poderá obter um resultado econômi-
mente os casos de corrupção no âmbito do serviço públi- co válido. Aqui, o valor maior é a solidariedade, o objetivo
co são fruto de profissionais que não trabal ham de forma maior é o crescimento do outro. O lucro, o benefício eco-
ética. nômico, é um subproduto.
Temos ainda a ética profissional. O indivíduo pre- Devemos esclarecer ainda que, todos os códigos de
cisa cumprir com suas responsabil idades e atividades da ética profissional, trazem em seu texto a maioria dos se-
profissão, seguindo os princípios determinados pela so- guintes princípios: honestidade no trabalho, lealdade na
ciedade e pelo seu grupo de trabalho. empresa, alto nível de rendimento, respeito à dignidade
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humana, segredo profissional, observação das normas tes. O pleno exercício da cidadania e da democracia es-
admini strativas da empresa e muitos outro s. tão associados a ideia de igualdade entre os indivíduos. ai
n
3. ÉTICA E DEMOCRACIA: EXERCÍCIO DA Fundamentalmente, a acepção que se tem de cida- a
d
CIDADANIA dania abrange duas dimensões. A primeira está intrin- a
secamente ligada e deriva dos movimentos sociais, que, d
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geralmente, encampa a luta por direitos. O exercício da a
Segundo Dalmo Dallari (2008), “a cidadania ex- cidadania relaciona-se com a consolidação da democra- d
pressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possi- cia. o
i
bilidade de par ticipar ativamente da vida e do governo de A segunda, além da titularidade de direitos, é íc
seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado c
r
aquela que deriva do republicanismo clás sico, enfatizan- e
ou excluído da vida socia l e da tomada de decisões, fican- do a preocupação com a coisa pública (res pública). x
do numa posição de i nferioridade dentro do grupo social”. E :
O gestor público, ocupa cargo de natureza transi- a
Segundo o dicionário Aurélio, cidadão é aquele in- tória, e os bens que ele admin istra, não é dele, é coisa pú- i
c
divíduo
do, ou nonodesempenho
gozo dos direitos civis
de seus e pol íticos
deveres de um
para com Esta-
este, ou blica. Por isso, os agentes públicos devem representar o
povo, atuando de maneira ética e moral. O descaso com a ra
c
habitante da cidade, i ndivíduo, homem, sujeito . o
“coisa pública”, a confusão patrimonial, os casos de cor- m
Para a ética, não basta que exista um elenco de rupção, veem sendo cada vez mais refutados pela socie- e
princípios fundamentais e direitos definidos nas Consti- dade. D
tuições. O desafio ético para uma nação é o de universa- e
Vale lembra que DEMOCRACIA é o sistema político a
lizar os direitos reais, permitido a todos cidadania plena, c
cotidiana e ativa.
onde o povo é soberano. ti
Kant enumerava algumas características comuns É
A atitude de ceder um assento a um idoso em um do que se entende por ser um cidadão. A primeira é a au- -
transporte coletivo constitui um exemplo de comporta- tonomia. Os cidadãos têm de ter a capacidade de condu- 3
mento relacionado à cidadania. Este é um exemplo que 0
zir-se segundo seu próprio arbí trio. A segunda é a igual- o
l
demonstra um conceito ético universal, não expresso dade perante a lei. A terceira é a independência, ou seja, a u
em qualquer código. É a t ransformação de valores e prin- ít
capacidade de sustentar-se a si próprio. p
cípios em atitudes que atendam aos interesses coletivos. Max Weber se ocupou-se com a fundamentação a
A cidadania esteve e está em permanente cons- C
ética das ações políticas, que demandam senso moral di-
trução; é um referencial de conquista da humanidade ferenciado das ações i ndividuais. Para o autor, dois são os
através daqueles que sempre lutam por mais direitos, tipos de fundamentação ética que distinguem as boas e 17
maior liberdade, melhores garantias individuais e cole- as más razões dos atores políticos: o de natureza “prin-
tivas, e não se conformam frente às dominações arro- cipiológica preestabelecida” (co mo os são os Dez Manda-
gantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições o
mentos) e o da categoria que visa a “resultados” (a educa- ic
ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão l
e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não ção doWeber
maior número b
chama adeprimeira
pessoas,deporética
exemplo).
de convicção ú
se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega (correspondente à ética de deveres), e a segunda, de ética P
a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não de fins, que dá legitimidade, por ele denominada de ética o
deverá será obstada (SANTANA, 2008). de responsabilidade. Esta própria e adequada à política, ç
i
A escravidão era legal no Brasil até 120 a nos atrás. pois não é pautada no valor consagrado no princípio, e v
r
As mulheres brasileiras conquistaram o direito de votar sim na racionalidade segundo o fim. e
apenas há 60 anos e os analfabetos apenas há alguns S
Enquanto tal, essa ética funda-se na adequação o
anos. Chamamos isso de ampliação da cidadania (MAR- dos meios aos fins pretendidos, o que exige do juízo sobre n
TINS, 2008). a ação boa algo mais que a prudência: exige uma técnica a
Hoje, no entanto, o significado da cidadania assu- de atuação que leve em consideração as consequências c
i
me contorn os mais amplos, que extrapolam o sentido de t
da decisão, tal como uma relação de causa e efeito. Situ- É
apenas atender às necessidades políticas e sociais, e as- ação em que se verifica tal postura seria a do médico que
sume como objetivo a busca por condições que garantam mente para o paciente para poupá-lo do sofrimento: tra-
uma vida digna às pessoas. ta-se de uma mentira caridosa.
O conceito de cidadania está fortemente ligado ao de Ainda, segundo os filósofos, o que dá o conteúdo à or-
democracia. Na antiguidade clássica, ser cidadão era ganização social é a ética. Assim como a estética está
ter participação política. A palavra cidadão servia para relacionada com a construção do belo, com a busca
definir, na Grécia antiga, o indivíduo nascido na Pólis e da perfeição na arte, a ética está relacionada à busca
que tinhaadireitos
cidadani políticos.para
foi se ampliando Comalém
o tempo
dos do ireitos,
conceito hojde
e da perfeição na convivência social. O mundo ético é o
mundo bom. A ética é indispensável para o desenvol-
ela está associada aos direitos e deveres dos indivídu- vimento social. Há quem diga que ética é bem estar so-
os. Quando fala mos de direitos e deveres, devemos en- cial. G iannetti, por exemplo, diz que sem ética a própria
tender como cidadania a preocupação e o exercício de sobrevivência fica comprometida
ações que garantam o desenvolvimento harmonioso
da sociedade e a preservação dos direitos alheios. Ser Os cidadãos em ma ioria desconhecem o histórico e
cidadão, não é simplesmente cobrar seus direitos, mas o contexto atual de seus próprios direitos fundamentais;
lutar para defender os i nteresses dos nossos semelhan- não reconhecem o valor da conquista de uma Constitui-
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ção democrática, o significado de res publica. (2008) está apoiada em quatro princípios:
Mas é possível formar o cidadão, para que ele te-
nha condições de reivindicar ética nas atuações políti-
cas? Como sugeriu Platão, podemos educar o indivíduo Governança Pública
no espírito das melhores leis?
De acordo com Puig (1998, p.15), deve converter-se RelaçõesÉtica C o n f o r m i d a de
em um âmbito de reflexão individual e coletiva que per- Tra nspa rência PrestaçãoR esponsáveld e
mita elaborar racionalmente e autonomamente princí- Contas
a pios gerais de valor, princípios que ajudem a defrontar-se
c
ti criticamente com realidades como a violência, a tortura
É ou a guerra. De forma específica, para esse autor, a edu-
Os conceitos dos princípios de transparência e
e prestação de contas são os mesmos aplicáveis à gover-
a cação ética e moral deve ajudar na análise crítica da re-
c nança na gestão privada. As relações éticas dizem res-
li alidade cotidiana e das normas sociomorais vigentes, de peito a permissões de ações, cujo parâmetro limitador é
b modo que contribua para idealizar formas mais justas e
ú a não nocividade social ; a conformidade refere-se à com-
P
o adequadas de convivência.
Cortina (2003, p.113) entende que a educação do patibilidade dos procedimentos com as leis e regulamen-
ã tos.
ç cidadão e da cidadã deve levar em conta a dimensão co-
a A Administração Pública se constitui no instru-
tr munitária das pessoas, seu projeto pessoal e também sua mental de que dispõe o Estado para implementar as prio-
is capacidade de universalização, que deve ser exercida ridades do Governo. Assim, merece atenção especial o
n
i dialogicamente, pois, dessa maneira, ela s poderão ajudar
m estudo acerca das ações empreendidas pelo gestor da
na construção do melhor mundo possível, demonstrando
d saber que são responsáveis pela r ealidade social .
coisa pública, sobretudo em relação ao grau de aderên-
A cia ao interesse público (efetividade) . Deve haver compa-
- De forma específica, lidar com a dimensão comu- tibilidade entre as prioridades de governo e o querer da
4 nitária, dialogar com a realidade cotidiana e as normas
0 coletividade.
sociomorais vigentes nos remete ao trabalho com a di-
lo O governante, tem a obrigação de prestar contas
u versidade humana, à abordagem e ao desenvolvimento
ít de ações que enfrentem as exclusões, os preconceitos e
dos seus atos com transparência suficiente para que a
p sociedade, sob a análise da conformidade e do desempe-
a as discriminações advindos das distintas formas de de-
C ficiência, e pelas diferenças sociais, econômicas, psíqui-
nho, possa avaliar a sua gestão e, em razão disso, ratificá-
-la ou refutá-la (O’DONNELL, 1998).
cas, físicas, culturais, religiosas, raciais, ideológicas e de
18 gênero. Conceber esse trabalho na própria comunidade
onde está localizada a escola, no bairro e no ambiente ACCOUNTABILITY: é a capacidade de prestar contas
natural, social e cu ltural de seu entorn o, é essencial para e de se fazer transparente. Na gestão pública parte de
o a construção da cidadania efetiva. uma perspectiva ampla, surgindo como um instru-
ic
l
b mento a serviço da ma nuten ção os
dosprocessos
ideais democráti-
ú 4. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÉTICA cos de um país controlando tanto como os
P resultados a serem alcançados.
o O estado é a instituição de mais alto poder na so-
ç
i Esse instrumento de análise pressupõe, de um
v ciedade, cujas decisões afetam profundamente a vida lado, a conformidade da organização às leis que regulam
r dos cidadãos e para isso, convergem for ças representan-
e suas atividades e, de outro lado, o desempenho ou per-
S do interesses diversos e conflitantes. formance aderente às expectativas e aos desejos da so-
o Além disso, o Estado reclama para si o monopó- ciedade como um todo.
n lio de certas atividades e decisões que tornam inevitá-
a
No caso brasileiro, esta rede de agências de ac-
c
veis as pressões contraditórias da sociedade (SERPRO countability englobaria, dentre outros, o Ministério Pú-
i – ENA P, 2007).
t blico, o sistema de controle interno dos Poderes, o Poder
É O decoro, a probidade e a integridade não são ape- Judiciário e os Tribunais de Contas. Estes últimos foram,
nas patrimônios pessoais . São caracteres imediatamente sobretudo a partir da edição da Lei de Responsabilidade
transferidos à “personalidade do Estado”. Uma adminis- Fiscal, alçados à condição de grandes provedores de in-
tração pública proba e íntegra, atenta ao decoro, é função formações sobre a gestão pública.
direta da probidade e integridade de seus se rvidores. Aos Tribunais de Contas compete verificar o cum-
As ações do estado encontram-se norteados por primento da Lei de Responsabilidade Fiscal, que está
diversos princípios dentre os quais destaca-se o da lega- erigida sobre alguns pilares, dentre os quais, o da trans-
lidade, que delimita o campo de atuação possível do Es- parência. Assim entendida, não só a disponibilização de
tado e garant e aos cidadãos a titularidade de direitos. No informações, mas sobretudo a compreensão dos dados
entanto , sendo o Estado um ser ético-político, a avaliação divulgados por parte do cidadão mediano. O objetivo
da conduta de seus agentes não pode pautar-se, apenas, mais nobre do princípio da transparência é permitir e es-
pelo aspecto da legalidade. Revela-se imperiosa a verifi- timular o exercício do controle social, a mais eficaz das
cação quanto a obediência aos preceitos éticos que este- formas de controle da conduta do gestor público.
jam dis semi nados na própria socied ade. A é tica na con- Mas, se a Administração Pública é orientada por
dução da res publica emerge como instrumento eficaz de valores que definem sua própria finalidade, como e de
PROTEÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS, a exemplo que jeito entra a Ética?
da liberdade e da igualdade. Na Administração Pública, a ética é orientada es-
A governança pública, segundo Matias-Pereira pecialmente para a dimensão do agente público em si,
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como padrões de comportamento pré-formatados como verão tomar decisões baseadas unicamente no inte-
(IM)próprio s pelo Código de Ética do Servido Público (De- resse público. Não deverão decidir com o objetivo de
creto 1.171). obter benefícios financeiros ou materiais para si, sua
Exige-se ética na vida pública porque as pesso- família ou seus amigos.
as não apenas desejam o cumprimento da lei, mas sim o 2. Integridade: Os ocupantes de cargos públicos não de-
seu bom cumprimento. Capturar essa dimensão do bom verão colocar-se em situação de obrigação financeira
cumprimento da lei é tarefa difícil, mas que caberia per- ou de outra ordem, para com indivíduos ou organiza-
feitament e a u m código de ética . ções externas, que possa influenciá-los no cumpri-
Por outro lado, também não faria sentido ter um mento de seus deveres oficiais.
código de ética que apenas repetisse o que já está plena- 3. Objetividade: No desempenho das atividades públi-
mente determinado e assegurado na lei. Para evitar que cas, inclusive nomeações, concessão de contratos ou
um código de ética seja uma repetição do que já é propos- recomendação de pessoas para recompensas e bene-
to por lei, é preciso que tal documento explicite valores fícios, os ocupantes de cargos públicos deverão decidir
afirmados por um gr upo e, em seguida, solid ifica-lo atra- apenas com base no mérito. 4
9
vés de normas
os valores que sirvam
afirmados. de ins
O código detrumentos paraser
ética não deve realizar
en- 4. “Accountability” (Prestação de contas): Os ocupan- 19
tes de cargos públicos são responsáveis perante o pú- /
1
tendido como um instrumento disciplina r e repressivo.
Deve articular princípios e valores que frequen-
blico por suas decisões ou ações e devem submeter -se 17
.1
a qualquer fiscali zação apropriada ao seu cargo .
temente entram em choque, colocando-se em perspec- 5. Transparência: Os ocupantes de cargos públicos de- o
t
tiva, a fim de conciliá-los ou priorizá-los. Isso pode ser vem conferir às suas decisões e ações a maior trans- re
útil na resolução de dilemas morais, vividos justamente parência possível. Eles devem justificar suas decisões c
por aqueles que procuram uma conduta ética. (SERPRO e
e restringir o acesso à informação somente se o inte- D
- ESAF, 2007) resse maior do público assim o exigi r. -
Em tese, desconsidera-se a circunstância de que o 5
6. Honestidade: Os ocupantes de cargos públicos têm 0
agir da Administração Pública nunca é unipessoal, mas, o dever de declarar quaisquer interesses particulares lo
normalmente, é processualizado e envolve uma multi- u
plicidade de Agentes.
que tenham relação com seus deveres públicos e de ít
tomar medidas para resolver quaisquer conflitos que p
No modelo constitucional vigente, é no campo da possam surgir, de forma a proteger o interesse público. a
ética que se poderá construi r os argumentos que vão le- C
7. Liderança: Os ocupantes de cargos públicos devem
gitimar as escolhas públicas, numa sociedade plural, e promover e apoiar estes princípios, através da lide-
portanto , conflitiva. rança e do exemplo. Esta lista vem acompanhada de 19
A ética na função pública é a criação de uma cul- uma observação, que declara os princípios aplicáveis
tura de justificação de escolhas, del imitando parâmetros a qualquer aspecto da vida nacional. Eles devem ser
objetivos para a formulação dessas escolhas, que substi- o
empregados por todos que, de alguma forma, prestem ic
l
tuam os critérios de racionalidade emanados de lei. serviços públicos. b
terceirizados estãoIsso implica
a eles que também os setores
sujeitos. ú
Os Sete Princípios da Vida Pública P
Em maio de 1995, foi encaminhado ao primeiro-minis- o
ç
i
tro do Reino Unido um relatório elaborado pela assim 5. DECRETO 1 .171/1994 INTRODUÇÃO v
r
chamada Comissão Nolan, sobre normas de conduta e
na vida pública britânica. A Comissão, presidida por S
Lord Nolan (cujo nome se aplica também ao relatório), O Decreto 1.171/94 aprova o Código de Ética Profis-
o
reuniu-se durante seis meses, recebeu cerca de duas sional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Fe- n
mil cartas e ouviu mais de cem pessoas em audiências deral. Este decreto, cria normas de conduta, conhecidas a
no Direito como normas materiais, porque impõem com- c
i
públicas. Seu trabalho concentrou-se sobre questões t
relativas ao Parlamento, a ministros e a servidores portamentos. É
do Executivo e às organizações não governamentais Assim, não poderia ser imposta nenhuma norma
semi-autônomas. O Relatório Nolan é um documento de conduta a alguém via Decreto, que é uma norma se-
sóbrio que detecta e discute problemas de um serviço cundária, porque só a norma primária tem esta capaci-
público do qual os britânicos muito se orgulham, pelo dade constitucional.
menos desde o século XIX. Sua finalidade maior é produzir na pessoa do ser-
A Comissão Nolan, basicamente, tenta salvaguardar vidor público a consciência de sua adesão às normas
uma esfera pública eficiente, distinguindo-a, com niti- preexistentes através de um espírito crítico, o que cer-
dez, do domínio privado dos indivíduos. A tentação de tamente facilitará a prática do cu mprimento dos deveres
beneficiar-se a qualquer custo é humana, demasiada- legais
do por parte
respeito aos de cada um
serviços e, em consequência,
públicos o resgate
e à dignidade social de
mente humana. A Comissão pressupõe isso, de modo
tácito, e estabelece padrões para afastar i nterferências cada serv idor.
privadas ilegítimas, mantendo o interesse coletivo, de O estabelecimento de um código de ética para o
forma eficiente e acima de suspeitas insuperáveis. exercício das funções públicas busca garantir que as di-
Neste ponto, a estratégia da Comissão Nolan é esta- ferenças individuais não sejam tratadas de modo parti-
belecer um conjunto de princípios simples, objetivos e cular, arbitrário, ou seja, com base na vontade do agente
abrangentes, aplicáveis a toda a vida pública. São eles 1 . público que presta determinado serviço.
Interesse Público: Os ocupantes de ca rgos públicos de- Isso é reforçado em todo o Código de Ética. É pra-
ticamente impossível relatar em um regulamento , todas
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as situações e como agir perante a cada uma delas. Nesse que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remune-
sentido, o Decreto 1.171/94 oferece um rol não taxativo de ração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
deveres e proibições direcionados aos servidores públi- qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cos. cargo, emprego ou função (...).
Apesar de esse ass unto ser tóp ico da próxima aula ,
veja alguns exemplos que refor çam esse pensamento: Juntando tudo isso, concluímos: SERVIDOR PÚ-
XIV - São deveres fundamentais do servidor pú- BLICO para aplicação do Decreto 1.171 é todo aquele que
blico: exerce, a qualquer título, seja temporário ou permanente,
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda remunerado ou não, seja de alguma forma vinculado ao
a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando interesse do Estado, são servidores públicos
estiver diante de duas opções, a melhor e a ma is vantajo- Agora, uma questão mais bem elaborada pode ci-
sa para o bem comum; tar o local de trabalho, por isso, vamos complementar a
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e informação retro:
4 atenção, respeitando a capacidade e as limitações in- Aplica-se o Decreto 1.171 ao servidor seja estatu-
9
19 dividuais de todosde
qualquer espécie ospreconceito
usuários do ouserviço público,
distinção sem
de raça, tário (servidor-LeiPública
da Administração 8.112) ou celetistas
direta (empregado-CLT)
e indireta autárquica e
/
1 sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e fundacional sociedades de economia mista, das empre-
17
.1 posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes sas públicas e aos serv idores das Autarquias
o t
dano moral; Aqui vai um esquema para você se orientar caso a
re Fique atento as pegadinhas de prova. Por ser um questão traga algum órgão específico [rol não taxativo]:
c Decreto e não uma Lei, o Código de Ética instituído pelo
e 1171, não é aplicável aos Estados e Municípios, nem aos
D
- poderes Judiciário e Legisl ativo, bem como as Forças Ar -
5 madas.
0
lo
u
ít O Decreto 1.171 é aplicável apenas aos servidores pú-
p blicos dos órgãos da esfera federal do Poder Executivo
a
C (Administração Direta e I ndireta).
Mas, quem seriam esses “serv idores públicos”? No
20 Decreto 1171, servidores públicos tem sentido amplo. Ve-
jamos o que d iz o Decreto 1. 171/1994:
o
ic
l
XXIV - Para fins de apuração do comprometimen-
b to ético, entende-se por servidor público todo aquele
ú que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico,
P preste serviços de natureza permanente, temporária ou
o excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde
ç
i
v
que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do
r poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas,
e
S as entidades paraestatais, as empresas públicas e as so-
o ciedades de economia mista, ou em qualquer setor onde
n prevaleça o interesse do Estado.
a ATENÇÃO: Diretores e Conselheiros de Empresas
c
i
t Assim, se cair em prova, algo dizendo que o De- Públicas s ujeitam-se ao Código de Ética Profissional do
É creto 1171 é aplicável ao servidor público tanto no sentido Servidor Público Civil.
amplo quanto no sentido estrito, a resposta é SIM!
Calma, parece confuso né? Vamos explicar. Cabe complementar que o código de ética não se
Estuda-se muito essas acepções de “servidor pú- confunde com o regime disciplinar do servidor público
blico” em Direito Admini strativo: previsto nas leis admin istrativas (lei 8.112).
Segundo o mestre Carvalho Filho, Servidor Públi-
co em sentido amplo é: Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal direta e indireta implementarão, em
sessenta dias, as providências necessárias à plena
Conjunto de pessoas que, “a qualquer título”, exercem
uma função pública como prepostos do Estados. Essa vigência do da
Constituição Código de Ética,
respectiva inclusive
Comissão mediante
de Ética, integradaa
função, é mister que se diga, pode ser remunerada ou por três servidores ou empregados titulares de cargo
gratuita, definitiva ou transitória, política ou jurídica. efetivo ou emprego permanente.
Parágrafo único. A constituição da Comissão de
Para complementar, vamos trazer o conceito tra- Ética será comunicada à Secretaria da Administração
zido pela Lei 8.429/1992: Federal da Presidência da República, com a indicação dos
respectivos membros titulares e suplentes.
Art. 2° Reputa-se agente público, (...), todo aquele
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O que podemos extrair de importante desse artigo é crimes contra a Administração Pública, como atos
que a Comissão de Ética, é composta por TRÊS serv idores/ de improbidade administrativa e como infrações
empregados os quais devem ter cargo efetivo/emprego disciplina res de natureza grave, previstas no Estatuto do
permanente, ou seja, devem ser servidores/empregados Servidor Público (Lei no 8.112/1990).
de “carreira”, não podendo ser compostas pelos que
ocupam cargos em comissão. 6. DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS
CUIDADO: Cada Comissão de Ética de que trata o
Decreto no 1171, de 1994, será integrada por três membros
titulares e três suplentes, escolhidos entre servidores e Regras deontológicas referem-se ao conjunto de
empregados do seu quadro permanente, e designados princípios e regras de conduta — os deveres — inerentes a
determinado grupo profissional. Assim, cada classe pro- s
pelo dirigente máximo da respectiva entidade ou órgão, a
para mandatos não coincidentes de três a nos. fissional está s ujeito a uma deontolo gia própria a regular ic
o exercício de sua profissão, conforme o Código de Ética g
de sua categoria. Neste caso, é o conjunto codificado das ó
l
o
t
Entende-se por “Quadro Permanente” aquele com- obrigações impostas aos profissionais de uma determi- n
posto por servidores/empregados admitidos para o nada área, no exercício de sua profissão. o
e
desempenho das atividades fins e meios nos órgãos ou Vocês irão perceber que as regras expressas aqui, D
entidades, estejam eles ocupando cargo comis sionado estão intimamente relacionados com só deveres e proi- s
bições encontrados na Lei 8.112/1990 (Regime Jurídico a
r
ou não. Excluem-se desse quad ro permanente somen-
g
te os ocupantes de cargo comissionado sem vínculo Único). e
efetivo com a admin istração, de livre nomeação e exo- Vamos lá: R
s
neração. a
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a cons- D
-
ciência dos princípios morais são primados maiores que 6
A atuação da Comissão de Ética, no que concerne devem nortear o servidor público, seja no exercício do 0
ao exercício de suas competências próprias, não se cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício lo
u
subordina a instâ ncia superior a que se vincule. Eventuais da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, compor- ít
dúvidas de natureza legal devem ser resolvidas junto ao tamentos e atitudes serão direcionados para a preserva- p
a
juríd ico da entidade ou órgão. Dúvida s sobre a apl icação ção da honra e da tradição dos serviços públicos. C
das normas do Código de Ética devem ser dirimidas pela
Comissão de Ética Pública. II - O servidor público não poderá jamais desprezar
O código de ética é composto de dois capítulos, e foi 21
o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que de-
dividido na forma de incisos: cidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportu- o
no, mas principalmente entre o honesto e o desonesto. ic
l
b
Sim, você leu certo. O servidor deve manter-se éti- ú
co não apenas no trabalho, mas também fora dele, pois, P
ele representa o serviço público perante a sociedade. o
ç
i
E sabe por que isso é importante? Lembra do caso v
do Juiz que foi parado na blitz da Lei Seca e deu voz de pri- r
e
são à agente? Ele agiu certo? A atitude dele, sujou a ima- S
As regras deontológicas representam o padrão gem da Entidade a qual trabalha. o
ético desejável na Administração Pública Federal. Tais Imagine um prefeito que dirige bêbado. Ele certa- n
mente manchará a imagem da prefeitura. a
valores são: dig nidade, decoro, honra, zelo, honestidade, c
Fazendo um “link” com a lei 8.112, temos: i
eficácia, consciência dos pri ncípios morais, bem comum, t
cortesia, boa vontade, respeito ao cidadão etc. É
Porém, o Código de Ética não se limita a apontar o Art. 116, II: “O servidor público não poderá jamais
comportamento que se espera dos servidores públicos. desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não
Estabelece também deveres a serem observados a terá que decidir somente entre o LEGAL E O ILEGAL, o JUS-
fim de que os valores possam ser alcançados. Alguns TO E O INJUSTO, o conveniente e o inconveniente, o opor-
desses deveres refletem os valores desejados; outros, tuno e o inoportuno, mas principalmente entre o hones-
a integridade do exercício da função pública, e, outros, to e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37,
ainda, o que se poderia chamar de “boas maneiras” caput, e § 4°, da Constituição Federal.
no ambiente de trabalho. São deveres que refletem a
integridade da função pública e a busca dos valores que E que regras são estas previstas pela Constituição ?
norteiam seu exercício. Vejamos:
O servidor não tem escolha ele tem o dever de agir
“de acordo com os interesses coletivos e de procurar Art. 37. A administração pública direta e indireta de
orientar seus esforços para a otimização da satisfação do qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
maior número de pessoas manifestando conduta ética Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de le-
baseada na moral e nos d ireitos.” galidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi-
As condutas “vedadas”, de forma geral, ciência.
correspondem a condutas que são qualificadas como
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§ 4º - Os atos de improbidade administrativa im- com o seu trabalho, visto que ele também é um cidadão.
portarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da
função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressar- VI - A função pública deve ser tida como exercício
cimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, profissional e, portanto, se integra na vida particular de
sem prejuízo da ação penal cabível. cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados
na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão
Viram? Acham que é “fácil” ser concursado? Temos acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcio-
que fazer um “link” com diversos diplomas legais para nal.
atingirmos o entendimento necessário para sua prova.
Veja que a ética aqui é bem abrangente. O servidor Olha aí de novo! Os atos praticados “fora da repar-
s
a público deve estar sempre atento às questões legais, jus- tição” poderão influenciar, negativamente ou positiva-
ic tas, convenientes e honestas. mente, no â mbito profissional.
g
ó
l Concluímos que, tanto a serviço, quanto “fora dele” Considera-se que os atos praticados pelo servidor
o
t o servidor público está imbu ído dessa postura ética (res- público no âmbito privado são assoc iados de sua conduta
n
e o peitando os princípios da lei). pública, influenciando,
nem a prestação portanto,
de serviços seu conceito funcional
ao público.
D III - A moralidade da Administração Pública não Cabe aqui uma complementação . Essa d ita “profis-
s
a
r se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser sionalização”, não é de exclusividade do servidor. O Po-
g acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O der Público deve promover essa ‘evolução” do servidor.
e equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do Para tanto, em 1998 foi inserido na Constituição Federal:
R
s servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do
a ato administrativo. § 2º A União (..) manterão escolas de governo para
D
- a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos
6 Não basta ser moral, deve-se primar pelo bem co- (...).
0
mum, finalidade de qualquer ato administrativo, pois, ao
lo
u praticar um ato, não é o agente que o está praticando, mas Como registra a doutrina, “para a efetiva profissio-
ít sim a própria Administração Pública. nalização, é i mprescindível ampliar os horizont es profis-
p
a Novamente trazendo conceitos importantes do Di- sionais daquele que trabalha para a Admini stração” .
C reito Administrativo:
VII - Salvo os casos de segurança nacional, inves-
22 tigações policiais ou interesse superior do Estado e da
Agentes Públicos s ão todos aqueles que, a qualquer tí- Administração Pública, a serem preservados em proces-
tulo, executam uma função públ ica como prepostos do so previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a
o Estado. São integrantes dos órgãos públ icos, cuja von- publicidade de qualquer ato administrativo constitui re-
ic
l
tade é imputada à pessoa juríd ica (...).
b quisito de eficácia eético
comprometimento moralidade, ensejando
contra o bem comum,sua omissão
imputável
ú Os agentes, são o elemento físico da Administra-
P ção Pública, sendo que, pelas ações daqueles é que este a quem a negar.
o consigna sua vontade. Aliás,
ç
i Simples: é aético negar publicidade dos atos admi-
v nistrativos. Até porque, se algo está sendo mantido em
r
e “O princípio da moralidade está indissociavelmente li- segredo, é porque, alguma coisa, pode “não cheirar bem”..
S gado à noção do bom admin istrador, que não somente Essa “ocultação” dos at os, viola os princípios da ad minis-
o deve ser conhecedor da lei como dos princípios éticos tração pública.
n
a regentes da função adm inistrativa” .
c
i VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor
t IV- A remuneração do servidor público é custeada não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos
É
pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, interesses da própria pessoa interessada ou da Admi-
até por ele próprio, e por isso se exige, como contraparti- nistração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou esta-
da, que a moralidade administrativa se integre no Direito, bilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
como elemento indissociável de sua aplicação e de sua opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mes-
finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de mo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
legalidade.
Já ouviu a máxima “doa a quem doer ”? É mais ou
A moralidade é tão importante que, em caso de menos isso que quer dizer o inciso VIII . Sendo favo rável
imoralidade, consistirá em ofensa direta a lei, e então, ou contra a pessoa interessada, ou mesmo, seja em des-
violará o princípio da legalidade. favor da Administração Pública, o Agente deve falar a
verdade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público Mas, e os casos que são sigilosos? Bem, esses ca-
perante a comunidade deve ser entendido como acrésci- sos, o sigilo continua resguardado e, não se pode prestar
mo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, inte- informações sobre ele, pois, nesse caso específico, está
grante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser con- sendo prot egido um bem maior: a Segura nça Nacional.
siderado como seu maior patrimônio. Para finali zar esse item, é importante destacar que
ele traz:
Ou seja, o servidor público também é beneficiado •Direito a verdade, proibindo o servidor omitir ou
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falsear a verdade dimento do homem médio.
•Dignidade da pessoal humana (igualdade), livre da
corrupção, do hábito do erro, da opressão e d a mentira. XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às
Esse caminho rumo a igualdade, é baseado na te- ordens legais de seus superiores, velando atentamente
oria política. Lord Acton afirmou que “o poder tende a por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negli-
corromper - e o poder absoluto corrompe absolutamen- gente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de des-
te”. Com essa afirmação sobre o poder político, lord Acton vios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracteri-
disse que a autoridade política, nas sociedades humanas, zam até mesmo imprudência no desempenho da função
em função apenas e tão somente de sua existência, tende pública.
a danificar as relações entre seres inicialmente dotados
s
de igualdade . Você sabe o que é uma conduta negl igente? Na ne- a
gligência, alguém deixa de tomar uma atitude ou apre- ic
g
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo sentar conduta que era esperada para a situação. Age ó
l
dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela com descuido, indiferença ou desatenção, não tomando o
t
n
disciplina. Tratar mal uma
direta ou indiretamente pessoacausar-lhe
significa que paga seus
danotributos
moral. as devidas precauções.
E quanto a i mprudência? o
e
Da mesma forma, causar dano a qualquer bem perten- Na imprudência, pressupõe-se uma ação precipi- D
s
cente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descui- tada e sem cautela. A pessoa não deix a de fazer algo, não a
r
do ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao é uma conduta omissiva como a negligência. Na impru- g
equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos dência, ela age, mas toma uma atitude diversa da espe- e
R
os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligên- rada. s
cia, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para Concluímos então que, o servidor deve ficar atento a
D
construí-los. as ordens, para que não deixe de cumpri-las, e, ao cum- -
pri-las, fazer do jeito certo. 6
0
Meus caros, mister citar que é DEVER do servidor Mas cuidado! E no caso de uma ordem manifesta-
lo
zelar pela economia do material e a conservação do pa- mente ilegal? A lei 8112, diz o segu inte: u
trimônio público. T enho certeza que tu já viu por ai a lgum ít
p
bem público “largado às moscas” e isso lhe causou re- Art. 116. São deveres do servidor: a
volta. É isso mesmo que o inciso IX retrata. É uma ofensa IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando C
direta ao cidadão que contribuiu d ireta ou indiretamente manifestamente ilegais;
para a aquisição dele. 23
Outro ponto importante: Tratar mal uma pessoa O que é uma ordem manifestamente ilegal? Uma
que paga seus tributos direta ou indiretamente significa ordem manifestamente ilegal é aquela que, você sabe que
causar-lhe da no moral. Por isso fique l igado. não está dentro da lei, ou seja, ela destoa do curso normal o
ic
l
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à édos procedimentos
a ordem legais.
que, apesar Ordem mani
de emanada festamente
de autoridade ilegal
legíti- b
ú
espera de solução que compete ao setor em que exerça ma, não reveste as características de legalidade. P
suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou Exemplificando: Imagine você servidor público do o
qualquer outra espécie de atraso na prestação do servi- INSS. De repente seu chefe manda você pegar 10 caixas ç
i
ço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de folha A4 (papel sulfite) e levar na casa dele. Oras.... Tem v
r
de desumanidade, mas principalmente grave dano moral algo errado ai né? e
aos usuários dos serviços públicos. E se, o servidor, sabedor da aparente ilegalidade, S
seguir essas ordens? Bem, ai é culpado também, pois, sa- o
n
Mais u ma vez o 1171 traz regramentos direcionados be-se que é ilegal o que que está sendo feito. a
à presteza no at endimento ao cidadão. O que você faria Agora, e se foi uma ordem ilegal com aparência de c
i
se presenciasse as situações abaixo: legal? Vejamos os ensina mentos de MIR ABETE: t
É
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o
c
li
b
ú
com a barriga, adiado, deixado para depois. Assim, ob- Imagine que eu pego uma citação e é endereçada P
serve que mais uma vez o código menciona o “dano mo- a dois clientes: um deles advogado e o outro o acusado. r
o
ral” ao usuário por “procrastinação” sem motivo. Oras, apesar do texto ser o mesmo, ao citar o acusado, nós d
i
temos que usar palavras mais claras, objetivas, explicar v r
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a minuciosamente. E isso não é preconceito, isso é adap- e
S
integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando tar-se a diferentes níveis de conhecimento e diferentes o
estiver diante de duas opções a melhor e a mais vantajo- culturas. d
s
sa para o bem comum; e
r
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum te- e
v
Ser probo, reto, é ser íntegro, honesto, confiável. mor de representar contra qualquer comprometimento e
Fique atent o, pois, a questão pode trazer uma pegadinha , indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; D
dizendo que o servidor deve escolher a opção mais van- s i
a
tajosa a admini stração Pública, o que está i ncorreto. Vamos combinar a leitura desse item com a lei ip
8.112/90: c
n i
d) essencial
condição jamais retardar qualquer
da gestão prestação
dos bens, direitosde contas,
e serviços Art.
XII -116. São deveres
representar do servidor:
contra ilegalidade, omissão ou r
P
s
da coletividade a seu cargo; abuso de poder. o
Parágrafo único. A representação de que trata o in- D
A prestação de contas é direito do cidadão. Sua re- ciso XII será encaminhada pe la via hierárquica e aprecia- - II
cusa enseja v iolação ao principio da publicidade. Até por - da pela autoridade superior àquela contra a qual é formu- o
ã
que, espera-se uma atitude íntegra do servidor, e, sendo lada, assegu rando-se ao represent ando ampla defesa. ç
essa atitude leal e justa, não há motivos para recusar a O servidor deve respeitar a hierarquia, porém, caso e
S
prestação de contas. haja “abuso de poder” o mesmo deve representar ao su- -
perior hierárquico daquele que está agindo com ilegali- 7
0
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços dade.
lo
aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com u
o público; i) resistir a todas as pressões de superiores hierár- ít
p
quicos, de contratantes, interessados e outros que visem a
Inciso simples, porém, quando você for servidor, obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevi- C
perceberá que os próprios servidores tem dificuldade das em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e
em obter informações. É corriqueiro ir a uma repartição denunciá-las; 25
e o servidor simplesmente dizer: “isso não é comigo”,
“não sei”, “veja em outro departamento”. Mas isso não é Pois é meu aluno, posso dizer que é corriqueiro
o correto. O servidor deve atuar com presteza, servido a “ofertas” para que você “de uma maõzinha” em um ex- o
ic
l
público, pois,
públicos e temédeste público
ireito que atendido.
a ser bem contribui para os cofres pediente,
vidor deveagilize etc. Bem, além de NÃO ACEIT AR, o ser-
DENUNCIAR. b
ú
P
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exi- o
princípios éticos que se materializam na adequada pres- gências específicas da defesa da vida e da segurança co- ç
i
tação dos serviços públicos; letiva; v
r
e
Esse item vem complementar o anterior. Podemos É considerado antiético o servidor público fazer S
entender que o objetivo “mestre” de uma conduta ética greve? O próprio decreto afirma que a greve, não afronta o
n
é uma prestação de serviços eficientes, sem demoras, a ética, porém, no exercício deste direito, deve-se zelar a
sem erros, visando atender aos desejos de cada cidadão. pela defesa da vida e da segurança coletiva. c
i
Hã??? t
É
Pegadinha! CUIDADO! A prestação de serviços pú- l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de
blicos visa atender o BEM COMUM, ou seja, a COLETIVI- que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado,
DADE. refletindo negativamente em todo o sistema;
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e Ser assíduo é ser pontual, aplicado. Esse dever, re-
atenção, respeitando a capacidade e as limitações in- flete as “boas maneiras” no a mbiente de trabalho.
dividuais de todos os usuários do serviço público, sem
qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, m) comunicar imediatamente a seus superiores
sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público,
posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes exigindo as providências cabíveis;
dano moral;
O servidor público deve sempre comunicar a seus
O servidor deve tratar com respeito e presteza a superiores qualquer ato ou fato contrário aos interesses
todos os usuários, porém, ele deve ter a capacidade de se e princípios éticos da administração pública, mesmo em
adaptar a cada indivíduo. O que isso quer dizer? situações políticas e administrativas adversas.
Vamos a uma exemplo prático: Em minha função Perceba que, além de comunicar, o servidor deve
de oficial de justiça atendemos diversas pessoas, que, exigir as providências cabíveis.
costumeiramente chamamos de “clientes”.
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n) manter limpo e em perfeita ordem o local de tra- demonstra para com o servidor. Isso, porém, pode levar
o balho, seguindo os métodos mais adequados à sua orga- a certos “abusos”, o quais, devem ser evitados. O poder
c
li nização e distribuição; tende a corromper , por isso, nada de deixar o cargo “subir
b a cabeça”.
ú
P Isso é até meio que óbvio. Um local desorganizado
r peca pela eficiência, pois, o ideal é “cada coisa em seu lu- v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua
o
d
i gar”, e, “um lugar para cada coisa” é sinônimo de organi- classe sobre a existência deste Código de Ética, estimu-
v
r zação. lando o seu integral cumprimento.
e
S
o o) participar dos movimentos e estudos que se re- Hodiernamente, a grande maioria dos concursos
a lacionem com a melhoria do exercício de suas funções, cobra o conhecimento do código de ética, porém, não só
s
e tendo por escopo a realização do bem comum; devemos conhecer e fazer conhecer, mas também, esti-
õ mular o se u cumprimento.
ç
a Ou seja, o servidor deve participar dos treinamen-
d
e
s V tos que
ções. Umobjetivem
servidor abem
melhora do exercício
treinado é sinônimode de
suas fun-
serviço 8. SEÇÃO III DAS VEDAÇÕES AO SERVI
a público bem prestado. DOR PÚBLICO
D
-
III p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas O Código de Ética trata também de condutas “ve-
o adequadas ao exercício da função; dadas”, as quais, de forma geral, correspondem a condu -
ã tas que são qualificadas como crimes contra a Adminis-
ç
e Isso não quer dizer que você deva ir de tern o e gra- tração Pública, como atos de improbidade admin istrativa
S ou como infrações disciplinares de natureza grave, pre-
- vata ao trabalho, porém, também não deva ir de shorts,
8 chinelo etc (meninas, cuidado com o comprimento da vistas no Estatuto do Servidor Público (Lei nº 8.112/1990).
0 saia..ok?). A boa aparência (e isso não quer dizer q ue você
lo deve ser bonit o) é tão important e quanto estar qualifi- XV - É vedado ao servidor público;
u
ít cado para atender. Quem não tem uma boa apresentação a)o uso do cargo ou função, facilidades, amizades,
p tempo, posição e influências, para obter qualquer favore-
a no atendiment o, não terá chance de mostrar suas qua lifi-
C cações e aptidões para o atendimento (sua competência). cimento, para si ou para outrem;
26 q) manter-se atualizado com as instruções, as nor- Um exemplo recente do uso inapropriado da fun-
mas de serviço e a legislação pertinente ao órgão onde ção, foi da Sra. Marta Suplici , à época mi nistra do Turismo:
exerce suas funções; “Não foi exatamente tranquilo o início do voo 455
o da Air France que na terça-feira passada decolou de São
ic
l r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as Paulo para Paris. A responsável pela trepidação foi Marta
b instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, Suplicy, que ia para a China , com escala em Paris. Ao em-
ú barcar, o casal Marta e Luis Favre relaxou e decidiu não
P
tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez,
mantendo tudo sempre em boa ordem. passar pela revista de bagagem de mão feitas por raios
o
ç
i
X. Os Favres furaram a fi la da Polícia Federal. Vários pas-
v Estes itens, retratam uma série de posturas a se- sageiros se revoltaram. Marta respondeu que, no Brasil,
r para as autoridades não valem as exigências que reca-
e rem adotadas pelo servidor. Perceba que o servidor deve
S estar atuali zado com a legislação pertinente, o que, inclu- em sobre os passageiros comuns. Os passageiros não
o sive, influência no correto cumprimento de suas tarefas. relaxaram com a explicação. Continuaram a reclamar,
n mesmo com todos já embarcados. Deu-se, então, o inusi-
a tado: o comandante do Boeing 777 saiu do avião, chamou
c
i
s) facilitar a fiscalização de todos os atos ou servi-
t ços por quem de direito; a segurança e disse que não decolaria até que todos os
É passageiros passassem suas bagagens pelo raio X. Mar-
Esse item retrata que, todos os servidores, sem ex- ta Suplicy deixou seu assento na primeira classe (Favre
ceção, devem zelar pelo seu ambiente de trabalho, assim, estava na executiva) e dignou-se fazer o que o coman-
como as condutas de seus colegas. dante pediu. Nesse instante, os passageiros “relaxaram e
gozaram. (Revista “VEJA” de 26 de março de 2008)
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas O uso do cargo para obter vantagens indevidas
funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê- pode ainda ser enquadrado como crime de corrupção
-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários passiva nos termos do código pena l. Vejamos:
do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para ou-
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua trem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função
função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem in-
interesse público, mesmo que observando as formalida- devida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
des legais e não cometendo qualquer violação expressa
à lei; Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
(Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
Seria a famosa “carteirada”. A depender do cargo
ocupado, é impressionante o respeito que a sociedade § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em con-
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sequência da vantagem ou promessa, o funcionário re- responsabilizar subordinado que cometeu infração no
tarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pra- exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não o
c
tica infringindo dever funcional. levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: li
Pena - detenção , de quinze d ias a um mês, ou multa b
ú
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou P
retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, ce- d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o r
o
dendo a pedido ou influência de outrem: exercício regular de direito por qualquer pessoa, causan- d
i
do-lhe dano moral ou material; v
r
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. e
S
Essa conduta pode também configurar crime de o
Em síntese, na corrupção passiva, o servidor pú- prevaricação previsto no art. 319 do Código Penal (visto a
s
blico comercializa sua função pública. Sujeito ativo do acima). e
crime é o funcionário público, sem distinção de classe ou õ
ç
categoria, podendo ser típico ou equiparado, ainda que e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científi- a
d
e
afastado
assumiu do seuposto
o seu exercício. Também
(aguarda aquele
a posse, porque ainda mas
exemplo), não cos ao seu
mento alcance
do seu ou do seu conhecimento para atendi-
mister; V
s
em razão do cargo, solicita ou recebe a vantagem ou pro- a
messa de vantagem indevida, pratica o delito de corrup- D
Este na verdade trata-se de um dever do servidor. -
ção. O servidor tem o dever de se atualizar no quesito de no- III
O sujeito passivo é o Estado ou, mais especifica- vas tecnologias que podem ser aplicadas em seu traba- o
mente, a Administração Pública, bem como a pessoa ã
lho. ç
constrangida pelo agente público, desde que, é cla ro, não e
S
tenha praticado o crime de corrupção ativa. f) permitir que perseguições, simpatias, antipa- -
São três as condutas típicas que caracteriza cor- tias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal 8
rupção passiva: solicitar (pedir) vantagem indevida; re- 0
interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados
ceber referida vantagem; e, por fim, aceitar promessa de lo
administrativos ou com colegas hierarquicamente supe- u
tal vantagem, a nuindo com futuro recebimento. riores ou inferiores; ít
p
No verbo solicitar, a corrupção parte do servidor a
público corrupto. Aqui reside a diferença marcante entre O servidor, no exercício de sua função, deve ser C
os crimes de corrupção passiva e concussão (316 do CP). imparcial. Caso a prática de um ato esteja compr ometida,
A ação do funcionário, no caso da concussão, representa o servidor deve informar que não está apto para praticar 27
uma exigência, e, no caso da corrupção passiva, repre- determinado ato em função de razões pessoais. Chama-
senta uma sol icitação (pedido). se, nesse caso, de suspeição.
Nos verbos receber e aceitar promessa, a i niciativa o
é do corruptor (pa rticular, extraneus). ic
l
Todas as condutas típicas acabam por enfocar a g) pleitear,
qualquer solicitar,
tipo de ajuda provocar,gratificação,
financeira, sugerir ou receber
prêmio, b
ú
negociação do agent e com a f unção pública. A corrupção comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para P
passiva é a prostituição da pureza do cargo pela parcial i- si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento o
dade ou pelo interesse. da sua missão ou para influenciar outro servidor para o ç
i
Além do crime de corrupção ativa, também pode mesmo fim; v
r
ensejar o cri me de prevaricação: e
Art. 319 do Código Penal: Retardar ou deixar de São os famosos casos de corrupção, nos quais o S
praticar, indev idame nte, ato de ofício, ou praticá-lo con- servidor pede dinheiro para praticar ou agilizar certos o
n
tra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse atos. a
ou sentimento pessoal. Essa conduta também é vedada nos termos da Lei c
i
8.112 e pode configurar crime de corrupção passiva pre- t
É
b) prejudicar deliberadamente a reputação de ou- visto no art. 317 do Código Penal.
tros servidores ou de cidadãos que deles dependam; Lei 8.112, Art. 117. Ao servidor é proibido:
Essa conduta pode configurar crime contra a hon- XII - receber propina, comissão, presente ou van-
ra (calúnia, difamação e injúria) e, também, resultar em tagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
ação de indenização por danos morais, cuja responsabi- h) alterar ou deturpar o teor de documentos que
lidade pode ser imputada ao poder público ou ao próprio deva encaminhar para providências;
servidor (José Morais).
Essa conduta pode configurar crime de falsidade
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, ideológica previsto no art. 299 do Código Penal:
conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou
ao Código de Ética de sua profissão; Art. 299 - Omitir, em documento público ou parti-
cular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir
É dever do servidor comunicar as superiores se ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia
constatar algo errado ou estranho. A conduta omissiva ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação
(deixar de fazer) pode configurar crime de condescen- ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
dência criminosa. Do código penal:
Art. 320 - Deixar o fu ncionário, por indulgência, de Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o
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documento é público, e reclusão de um a três anos, e mul- n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora
ta, se o documento é particular. dele habitualmente;
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, Poxa professor! Quer dizer que vou passar no Con-
1 e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsi- curso, ganhar meu rico dinheirinho e não vou poder be-
7
1.
1 ficação ou alteração é de assentamento de registro civil, ber!
o aumenta-se a pena de sexta parte. Nada disso, cl aro que você pode, e para quem gosta
t
e
r
até faz bem! O inciso I que di z que o servidor deve ser ético
c i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que neces- tanto dentro quanto fora da repartição. Pois é, o que não
e site do atendimento em serviços públicos; pode é estar “normalmente” bêbado!
D
– Essa conduta pode configurar justa causa para
a Essa conduta pode configurar ato de improbidade rescisão do contrato de trabalho quando se tratar de ser-
c
ti admini strativa previsto no art. 11 da Lei no 8.429/1992. vidor regido pela Consolidação das Leis do Trabalho.
É Atualmente o alcoolismo já vem sendo tratado
e
d
e s Art. 11.
que atenta Constitui
contra ato de improbidade
os princípios administrativa
da administração pública como
desse doença,
mal. mas meu querido aluno, não queira sofrer
õ qualquer ação ou omissão que viole os deveres de hones-
s
si tidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às institui- o) dar o seu concurso a qualquer instituição que
m ções, e notadamente: atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da
o pessoa humana;
C j) desviar servidor público para atendimento a in-
s
a teresse particular; O servidor deve saber, de antemão, que a escolha
D pela carreira pública é a escolha pela transparência de
-
9 Isso é grave! Usar um servidor para atender a ne- vida. Transparência esta que serve como fator de morali-
0 cessidades estranhas ao serviço. dade de seu exercício profissional.
lo Essa conduta pode configurar ato de improbidade Uma instituição que atente contra a moral, a ho-
u
ít administrativa previsto no art. 10, inciso XIII, da Lei nº nestidade ou a dignidade da pessoa humana, é algo bem
p
a 8.429/1992: subjetivo. Mas não se preocupe que, se cair na prova, a
C banca vai dizer que a instituição que o sujeito participa
Art. 10. Constitui ato de improbidade admin istrati- “atenta conta a moral” ou contra a honestidade ou a dig-
28 va (...): nidade. Um exemplo disso foram aquelas pessoas que
criaram u m site onde marcavam hora e local para espan-
XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço car e matar travestis, ma nifestavam seu ódio contra mu-
o particular, veículos, máquinas, equipamentos ou mate- lheres, negros, homossexuais, etc. Sem dúvida esse g ru-
ic
l rial de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição po atenta violentamente contra a moral, a honestidade e
b de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta a dignidade da pessoa humana.
ú lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados
P
o
ou terceiros contratados por essas entidades. p) exercer atividade profissional aética ou ligar o
ç
i E infração disciplinar de natureza grave, prevista seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
v no art. 117, inciso XVI, da Lei nº 8.112/1990.
r
e Um servidor, por exemplo, não pode ter seu nome
S Art. 117. Ao servidor é proibido: ligado a um comércio de produtos piratas.
o
n XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da re-
a
c partição em serviços ou atividades particulares; 9. DAS COMISSÕES DE ÉTICA DECRETO
i
t 1.171
É l) retirar da repartição pública, sem estar legal-
mente autorizado, qualquer documento, livro ou bem per- As comissões de ética são encarregadas de orien-
tencente ao patrimônio público; tar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor
quando este lida com pessoas ou com o patrimônio pú-
Veja que não há exceção. Se retirar uma simples blico. Compete a comissão de Ética conhecer concreta-
resma de papel já es tará configurado o crime de Pecul ato. mente de imputação ou de procedimento susceptível de
censura.
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas Em todos os órgãos da Administração Pública Fe-
no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de deral, direta ou indireta, ou, qualquer órgão ou entida-
parentes, de amigos ou de terceiros; de que exerça atribuições delegadas pelo poder público
deve existir uma comissão de Ética.
Muitas vezes, decisões que serão ainda tornadas Estas comissões, s ão tratadas como COMISSÃO DE
públicas, podem ter grande impacto na sociedade, não ÉTICA SETORIAL, e atuam como elemento de ligação com
só na questão de convivência, mas também no mercado a Comissão de Ética Pública (CEP).
financeiro. E também, o servidor público não pode fazer É dever do titular da entidade ou órgão da Admi-
uso de informação privilegiad a obtida no âm bito interno nistração Pública Federal, direta e indireta, assegurar
do seu serviço, mesmo quando a informação afetar inte- as condições de trabalho para que as Comissões de Éti-
resse do próprio servidor ca cumpram suas funções, inclusive para que do exercí-
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cio das atribuições de seus integrantes não lhes resulte Não havendo servidores públicos no órgão ou na enti-
qualquer prejuízo ou dano. Eventuais faltas nesse senti- dade em número suficiente para instituir a Comissão
do poderão configurar descumprimento de dever funcio- de ética, poderão ser escolhidos servidores públicos
nal. ocupantes de cargo efetivo ou emprego do quadro per-
À essas comissões, no âmbito dos respectivos ór- manente da Administração.
gãos e entidades, cabe supervisionar a observância do
Código de Conduta da Alta administração Federal e co-
municar à Comissão de Ética Pública situações que pos- Para fixar:
sam configurar descumprimento de suas normas.
Vejamos o que diz o Decreto 1.171/94 sobre as Co-
missões de Ética:
Os componentes
escolhidos dessas Comissões
entre os servidores de Ética são
públicos ocupantes de 10. DECRETO 6.029/2007
cargo efetivo ou emprego do seu quadro permanente, O Decreto 6.029/2007 institui o Sistema de Gestão
designados por ato do dirigente máximo do correspon- da Ética do Poder Executivo Federal que, basicamente,
dente órgão ou entidade. O diri gente máximo de órgão ou regulamenta a criação e o funcionamento das Comissões
entidade NÃO PODERÁ SER MEMBRO DA COMISSÃO DE de Ética. Foi criado com a finalidade de PROMOVER ATI-
ÉTICA. VIDADES QUE DISPÕEM SOBRE A CONDUTA ÉTICA NO
ÂMBITO DO EXECUTIVO FEDERAL.
Nessa linha, o Decreto 1.171 determina que os ór-
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gãos e entidades da Administração Pública Federal dire- enquanto que os órgãos consultivos são aqueles que
ta e indireta devem constituir Comissões de Ética. Essas emitem pareceres, opiniões, conselhos que por sua vez
comissões, que tenham sido criadas no âmbito do Poder são transmitidos aos órgãos deliberativos para auxilia-
Executivo Federal, compõem o Sistema de Gestão da Éti- rem os órgãos deliberativos na sua tomada de decisão.”
ca do Poder Executivo Federal. Ele ainda assevera que estes órgãos têm então
Em entidades ou órgãos distribuídos geografica- uma função auxil iar na relação com os órgãos deliberati-
mente pelo país a criação de subcomissões de é tica pode vos e tem uma função complementar no sistema.
ser de grande valia para as segurar proximidade aos ser-
vidores. Nesse caso, às subcomissões pode ser cometido
o exercício de todas as atribuições da Comissão, desde Todo aquele que investir em função públ ica ou celebrar
que reservada a esta o poder revisor de o fício das orien- contrato de trabalho, NO ATO DA POSSE deverá pres-
tações e decisões exaradas. tar compromisso solene de acatamento das regras ob-
Compete ao Sistema de Gestão da Ética: servadas no Código de Conduta da Alta Administração
7 Federal pelo Código de Ética Profissional do Servidor
0 I - integrar os órgãos, programas e ações relacio-
Público e pelo Código de Ética do órgão ou entidade.
0
/ 2 nadas com a ética pública;
II - contribuir para a implementação de políticas
9 Há uma d iferença entre a Composição da Comissão
2 públicas tendo a transparência e o acesso à informação de Ética Pública e as Comissões de Ética de acordo com o
.0 como instrumentos fundamentais para o exercício de
6 gestão da ética pública;
Decreto 1.171? Enquanto a CEP possui 7 membros a outra
o
t possui 6 membros.
III - promover, com apoio dos segmentos pertinen-
re Leiamos o que reza o Art. 3 º do Decreto:
c tes, a compatibilização e interação de normas, procedi-
e mentos técnicos e de gestão relativos à ética pública;
D Art. 3o A CEP será integrada por sete brasileiros
- IV - articular ações com vistas a estabelecer e que preencham os requisitos de idoneidade moral, re-
0
1 efetivar procedimentos de incentivo e incremento ao putação ilibada e notória experiência em administração
desempenho institucional na gestão da ética pública do
lo pública, designados pelo Presidente da República, para
u Estado brasileiro.
ít Sobre as competências, é importante que você
mandatos de três anos, não coincidentes, permitida uma
p única recondução.
a grave o seguinte:
C
As Comissões instituídas pelo Decreto 1.171 são
integradas por três membros titulares e três suplentes,
30 escolhidos entre servidores e empregados do seu qua-
dro permanente, e designados pelo dirigente máximo da
o respectiva entidade ou órgão, para ma ndatos não coinci-
ic
l
dentes de três anos.
b
ú
P
o
ç
i
v
r O Sistema de Gestão de Ética é composto por:
e
S
o I - a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo
n Decreto de 26 de maio de 1999;
a II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto no
c
i
t 1.171, de 22 de junho de 1994; e
É III - as demais Comissões de Ética e equivalentes
nas entidades e órgãos do Poder Executivo Federal.
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Para memorizar:
7
0
0
2
/
9
2
.0
6
o
t
re
c
e
D
-
01
lo
u
ít
p
a
C
31
Todos os membros que compõe a CEP não recebe- É recomendável que o presidente da Comissão seja
rão qualquer remuneração. Além disso, seus trabalhos substituído em suas ausências pelo membro mais antigo.
Sobre os membros da CEP ressalto ainda que os o
são considerados importantíssimos para o serviço públi- ic
l
co. Militares da ativa que ocupem cargo da estrutura mandatos dos
mandatos de 3primeiros
anos são membros
não coincidentes,
serão de ou
um,seja,
doisose b
ú
permanente do órgão poderão integrar a respectiva Co- três anos. A expressão “pa ra mandatos não coincidentes P
missão de Ética. Também militares da reserva remune- de três anos”, constante do art. 5º do Decreto 6029, indica o
a necessidade do termo final dos primei ros mandatos se- ç
i
rada ou não, que não ocupem exclusiva mente cargo em
rem não coincidentes, recomendando-se que os primei- v
comissão de assessoramento superior de livre nomeação r
e exoneração poderão integr ar a respectiva Comissão. ros a serem designados o sejam para mandatos de um, e
dois e três anos, respectivamente, podendo ser recondu- S
O Presidente da Comissão de Ética terá mandato o
de um ano, permitida a recondução. Nas deliberações do zidos uma única vez após o cumpri mento desse primeiro n
grupo, o presidente terá o chamado “voto de qualidade”. período, desta feita de três anos para qualquer deles. a
Voto de qualidade, ou, voto de minerva, é uma ex- Essa forma de organizar a comissão provavel- c
i
t
pressão popular usada na língua portuguesa e signi fica o mente previu a possibilidade de perda de sequência dos É
voto que decide uma votação que se encontrava empata- trabalhos se todos os membros saíssem da comissão na
da. A expressão “voto de minerva” pode ser substituída mesma data e entrassem novos membros sem experiên-
pela expressão “voto de desempate” ou “voto de quali- cia do funciona mento da comissão.
dade”. Em inglês, “voto de minerva” é traduzido pa ra “the
deciding vote” ou “the casting vote”. As Competências da Comissão de Ética Pública e
Sendo assim, o Presidente usará desse voto ape- das Comissões de Ética Setorial, são “parecidas”, porém,
nas para desempatar alguns processos deliberativos. há diferenças sutis. Confira:
Entenderam?
colhidoOpelos
presidente da Comissão
próprios de Ética
integrantes Pública será
da Comissão, es-
de acor- COMISSÃO DE ÉTICA COMISSÃO DE ÉTICA
do com o inciso VI do art. 4º do Decreto 6029/07. Já para a PÚBLICA (Art. 4º) SETORIAL (Art. 7º)
escolha do presidente de Comissão de Ética de que trata I - atuar como instância I - atuar como instância
o Decreto 1171/ 94, na ausência de norma expressa, reco- consultiva do President e consultiva de di rigentes
menda-se que seja seguida a mesma sistemática esta- da República e Ministros e servidores no âmbito de
belecida para a CEP, ainda que essa escolha possa ser fei- de Estado em matéria de seu respectivo órgão ou
ta pela própria autoridade no ato de designação de seus ética pública; entidade;
membros.
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ATENÇÃO: Os eventuais códigos de ética próprios
COMISSÃO DE ÉTICA COMISSÃO DE ÉTICA das empresas estatais e demais órgãos e entidades de-
PÚBLICA (Art. 4º) SETORIAL (Art. 7º) vem estar alinhados com o Decreto 1.171/94 e, portanto,
II - administrar a aplica- II - aplicar o Código de as propostas para ela boração e aperfeiçoament o dos có-
ção do Código de Conduta Ética Profissional do digos de ética próprios também devem encaminhados
da Alta Administração Servidor Público Civil do para a CEP.
Federal, devendo: Poder Executivo Federal, A CEP conta com uma Secretaria-Executiva, vin-
aprovado pelo Decreto culada à Casa Civil da Presidência da República, à qual
1.171, de 1994, devendo: compete prestar o apoio técnico e administrativo aos
trabalhos da Comissão. Serão vinculadas administrati-
a) submeter ao Presiden- a) submeter à Comissão vamente à instância máxima desse órgão e quem a pre-
te da República medidas de Ética Pública propos- side é um servidor ou empregado do quadro permanente
para seu aprimorament o; tas para seu aperfeiçoa- da entidade ou órgão, ocupante de cargo de d ireção com-
7
0 mento; patível com sua estrutura, alocado sem aumento de des-
0
/ 2 b) dirimir dúvidas a res- b) dirimir dúvidas a res- pesas. Não obstante a ausência de norma expressa, tendo
9 peito de interpretação de peito da interpretação de
2 em vista que a Secretaria-Executiva da Comissão deve
.0 suas normas, deliberan- suas normas e deliberar vincular-se administrativamente à instância máxima
6 do sobre casos omissos; sobre casos omissos; da entidade ou órgão, é recomendável que a própria Co-
o
t missão vincule-se também à autoridade executiva má-
re c) apurar, mediante c) apurar, mediante
c denúncia, ou de ofício, denúncia ou de ofício, xima.
e Como o Secretário Executivo deve ocupar cargo
D condutas em desacordo conduta em desacordo
- com as normas nele pre- com as normas éticas de direção compatível com a estrutura do órgão ou enti-
0
1 vistas, quando praticadas pertinentes; e dade, mas sem aumento de despesas, é possível que sua
designação recaia sobre servidor ocupante de cargo ou
lo pelas autoridades a ele
u função de área que não integra a estrutura do gabinete
ít submetidas;
do dirigente máximo. No entanto, mesmo nesse caso, a
p
a III - dirimir dúvidas de d) recomendar, acompa- Secretaria deve estar vinculada administrativamente a
C esse gabinete.
interpretação sobre as nhar e aval iar, no âmbito
normas do Código de do órgão ou entidade a O Secretário-Executivo deverá cumprir plano
32 Ética Profissional do que estiver vinculada, de trabalho aprovado pela Comissão, bem como prover
Servidor Público Civil do o desenvolvimento de apoio técnico e material necessário ao cumprimento das
Poder Executivo Federal ações objetivando a dis- atribuições da respectiva Comissão. O Secretário-Exe-
o de que trata o Decreto no seminação, capacitação cutivo deverá ser pessoa diversa dos membros da Co-
ic
l
b 1.171, de 1994; e treinamento
normas de éticasobre as
e disci- missão
da devido à existência
Secretaria-Executiva de vinculação
à instância administrativa
máxima do órgão ou
ú
P plina; entidade.
o A escolha do Secretário-Executivo da Comissão
ç
i IV - coordenar, avaliar e III - representar a respec- de Ética pode r ecair sobre servidor, civil ou militar da re-
v supervisionar o Sistema tiva entidade ou órgão na serva, que ocupe e xclusivamente cargo em comissão de
r
e de Gestão da Ética Pú- Rede de Ética do Poder assessoramento superior, pois integrante do quadro per-
S blica do Poder Executivo Executivo Federal a que manente do órgão, conforme definido pela Lei 3780/60.
o Federal; se refere o art. 9o; e O cargo ou função do secretário-executivo da Co-
n
a missão de Ética deve ser compatível com a estrutura do
c
V - aprovar o seu regi- IV - supervisionar a órgão ou função, entendendo-se essa compatibilidade
i mento interno; e observância do Código de
t como cargo ou função de nível suficiente que lhe permita
É Conduta da Alta Admi- a necessária interlocução hierárquica para o exercício de
VI - escolher o seu P resi- nistração Federal e co- suas obrigações.
dente. municar à CEP situações O chefe da referida Secretaria deve conhecer bem
que possam configurar a organização e seus processos e ter capacidade geren-
descumprimento de suas cial para dar consequência às decisões da Comissão de
normas. Ética, ocupando cargo ou fu nção compatível da estrutura
da organização.
Vejam que a CEP tem o papel de esclarecer sobre Os membros das Comissões de Ética exercerão
dúvidas oriundas das próprias normas e nos casos que suas atividades com a garantia do mandato e de que do
não estarão presentes nas normas poderá dec idir. exercício de suas atribuições não lhes resultará nenhum
As dúvidas levantadas sobre a aplicação do Decre- dano ou prejuízo, sendo responsabilidade do titular da
to 1171/94 devem ser resolvidas pela Comissão de Ética entidade ou órgão assegurar as condições necessárias
do próprio órgão ou entidade, cabendo à Comissão de Éti- ao trabalho.
ca Pública atender às dúvidas dessas Comissões ou se Cada Comissão de Ética, que trata o Decreto 1.171,
manifestar e m caso de interpretaç ões divergentes. terá também uma Secretaria Executiva, chefiada por um
A infração de natureza ética cometida por membro servidor ou empregado do quadro permanente, e vincu-
de Comissão de Ética Setorial será apurada pela Comis- lada administrativamente à instância máxima da enti-
são de Ética Pública. dade ou órgão em que estiver instalada. Como já vimos,
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a função da Secretaria Executiva é dar cumprimento ao III - independência e imparcialidade dos seus
plano de trabalho aprovado pela Comissão, além de dar membros na apuração dos fatos, com as garantias asse-
o apoio técnico e material necessá rio ao cumprimento de guradas neste Decreto.
suas atribuições. Sobre o inciso I que trata sobre a proteção à honra
Os chefes das secretarias executivas serão servi- e a imagem da pessoa investigada, o art. 5º, inciso X, da
dores ou empregados do quadro permanente da entidade Constituição Federal de 1988, estabelece que são inviolá-
ou órgão, ocupante de cargo de direção compatível com veis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
sua estrutura, alocado sem aumento de despesas. pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação.
O cargo ou função do secretário-executivo da Além disso, O pacto de São José da Costa Rica (Con-
Comissão de ética deve ser tal que não se configure venção Interamericana de Direitos Humanos), vigente
em empecilho para o cumprimento de suas funções em nosso país, reconhece a proteção à honra no art. 11,
dispondo que “toda pessoa tem direito ao respeito de sua
diretamente, sem que tenha questionado seu nível 7
hierárquico. Consider4ar-se que um cargo ou função honra e ao reconhecimento de sua dignidade”. Portanto, 0
0
compatível seja aquele que não apresente instâncias quando afirmamos
to a pessoa “ toda pessoa” , inclui-se nesse aspec-
investigada. 2
/
intermediárias nem comprometa a comunicação ins- 9
titucional com todos os escalões da entidade ou órgão. O inciso II é extremamente importante para con- 2
solidação dos trabalhos das Comissões de Ética, por isso, .0
os membros das Comissões de Ética exercerão suas ati- 6
Certa dúvida recai sobre empresas que possuem o
t
vidades com a garantia do mandato e de que do exercício
código de ética próprio . A recomendação da Comissão de re
Ética Pública é que todos os órgãos e entidades do Poder de suas atribuições não lhes resultará nenhum dano ou c
prejuízo. Imagine se identidade daqueles que denuncias- e
Executivo Federal incorporem as normas do Código de D
Ética do Servidor Civil ao seu escopo estatu tário e regu- sem os casos antiéticos não fosse protegida? Com certe- -
lamentar, sem prejuízo de que sejam complementadas za todo o trabalho seria prejudicado, certo? 01
O trabalho de combate à corrupção da OIT (Orga-
por normas próprias que se façam necessárias em razão lo
de peculiaridades de suas respectivas áreas de negócio. nização Internacional do Trabalho) recebeu grande des- u
taque. A Convenção sobre o Combate da Corrupção de ít
Neste caso, é recomendável que as respectivas comis- p
sões de ética ou unidades equivalentes assumam tam- Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Co- a
merciais Internacionais, da OCDE1, traz, em seus Artigos C
bém a responsabilidade pela administração dessas nor-
mas complement ares. 1º e 2º, normas gerais de proteção ao funcionário denun-
Também é atribuição das Comissões de Ética a ciante, referindo-se à proteção contra discriminação ou 33
representação do órgão ou entidade na Rede de Ética do punição discipli nar de empregados do setor público e pri-
Poder Executivo Feder al. Essa rede é composta pelos re- vado que denunciem, de boa-fé e com razoáveis motivos,
aquilo que acreditem ser evidência de crime, violação de o
presentantes das Comissões de Ética, e tem por objetivo ic
l
atão
promoção b
da ética. da cooperação técnica e a aval iação em ges- regras
ou de trabalho,
qualquer conduta
outro assunto queímproba,
deva ser atos de corrupção
de conhecimento ú
A Comissão de Ética da entidade ou órgão será o das autoridades responsáveis, em face de seu interesse P
canal preferencial de relacionamento com a Comissão público. o
Por último, o inciso III assevera que toda conduta ç
i
de Ética Pública, f uncionando o seu presidente com “ ele-
dos membros das comissões deverá ser imparcial e inde- v
mento de ligação” entre as duas Comissões. r
A Rede de Ética do Poder Executivo Federal trata- pendente, com o objetivo de não influenciar nas decisões e
tomadas. S
se de um grupo representado por membros das Comis- o
sões de Ética das entidades e órgãos, além de membros Quem pode acionar a CEP ou as Comissões de Éti- n
da CEP que terão como objetivo promover a cooperação ca? a
c
i
técnica e a avaliação em gestão da ética. Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, as- t
Esse grupo se reúne, NO MÍN IMO, uma vez por ano sociação ou entidade de classe po derá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de É
para discutir os rumos dos assuntos relativos à Ética na Ética, visando à apuração de i nfração ética imputada a agente público, órgão ou setor
Administração Pública. Essa reunião acontece como se específico de ente estatal.
fosse um FÓRUM DE DISCUSSÃO.
Durante esse encontro avaliam o programa e as O artigo 11 traz quem são os sujeitos ativos no pro-
ações para a promoção da ética na administração públi- cesso de apuração ética. São eles:
ca.
Segundo o Art. 10 do Decreto as atividades exer-
cidas pelas Comissões de Ética e pela Comissão de Ética
Pública obedecem aos seguintes princípios:
Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comis-
sões de Ética devem ser desenvolvidos com celeridade e
observância dos seguintes princípios:
I - proteção à honra e à imagem da pessoa inves-
tigada;
II - proteção à identidade do denunciante, que de-
verá ser mantida sob reserva, se este assim o desejar; e
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Devido a importância e cobrança corriqueira em troladoria-Geral da União ou unidade específica do Siste-
provas, vamos rever o conceito de agente público, desta ma de Correição do Poder Executivo Federal de que trata
vez trazido pelo Decreto 6.029: o Decreto n o 5.480, de 30 de junho de 2005, para exame de
Parágra fo único. Entende-se por agente públ ico, eventuais transgressões disciplinares; e
para os fins deste Decreto, todo aquele que, por força de III - recomendação de abertura de procedimento
lei, contrato ou qualquer ato jurídico, preste serviços de administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir.
natureza permanente, temporária, excepcional ou even-
tual, ai nda que sem retribuição financeira, a órgão ou en- Qualquer procedimento instaurado para apuração
tidade da admini stração pública federal, direta e indireta. de prática em desrespeito às normas éticas será manti-
do como “chancela reservado” até a conclusão e decisão.
Processo de Apuração Ética Concluída a investigação e após a deliberação da CEP ou
da Comissão de Ética do órgão ou entidade, os autos do
7 O processo de apuração de prática de ato em des- procedimento deixarão de ser reservados.
0 respeito ao preceituado no Código de Conduta da Alta A chancela “reservado” refere-se ao grau de si-
0
/ 2 Administração Federal e no Código de Ética Profissio-
nal do Servidor Público Civil do Poder Executivo Fede-
gilo quePública.
tração pode ser atribuído aoinformações
Atualmente na Adminis-
sigilo é tratado na lei n°
9
2 ral será instaurado, de ofício ou em razão de denúncia 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação.
.0 A informação classificada no grau reservado permane-
6 fundamentada, respeitando-se, sempre, as garantias do
o contraditório e da ampla defesa, pela Comissão de Ética ce sigilosa por no máximo 5 anos. De qualquer forma, o
t
re Pública ou Comissões de Ética, conforme o caso, que no- próprio Decreto det ermina que os autos deixaram de ser
c tificará o i nvestigado para manifestar-se, por escrito, no considerados reservados após a conclusão da investiga-
e prazo de dez dias. ção e a deliberação da CEP ou da Comissão de Ética.
D
- A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é
0
1 assegurado o direito de saber o que lhe está sendo impu-
lo tado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos au-
u tos, no recint o das Comissões de Ética, mesmo que a inda
ít Na hipótese de os autos estarem instruídos com
p não tenha sido notificada da ex istência do procedimento
a investigatório. O investigado tem o direito de obter cópia documento acobertado por sigilo legal, o acesso a esse
C tipo de documento somente será permitido a quem deti-
dos autos e de certidão do seu teor.
Feita a denúncia FUNDAMENTADA, ou seja, aque- ver igual direito perante o órgão ou entidade srcinaria-
34 la que que se fundamenta em algo que já é comprovado, mente encarre gado da sua gua rda.
que já possui concretude, o investigado será notificado e Para resguardar o sigilo de documentos que as-
deverá no PRAZO MÁXIMO DE 10 DIAS manifestar-se por sim devam ser mantidos, as Comissões de Ética, depois
o de concluído o processo de investigação, providenciarão
ic
escrito quanto ao fato.
l para que tais documentos sejam desentranhados dos au-
b Após essaenotificação poderá ele produzir
ú para sua defesa as Comissões de Ética poderão provas
requi- tos, lacrados e acautelados.
P sitar os documentos que entenderem necessários à ins- E no caso de documentos submetidos a Legislação
o trução probat ória e, também , promover diligências e so- do sigilo bancár io, cuja hierarquia é superior ao Decreto?
ç
i As autoridades competentes não poderão alegar
licitar parecer de especialista.
v
Se por ventura novos elementos forem juntados à sigilo para deixar de prestar informação solicitada por
r
e investigação o investigado t erá mais um prazo de 10 dias Comissão de Ética, desde que relativa ao fato sob exame.
S Cabe à Comissão de Ética observar e fazer observar o si-
o
para novamente se manifestar.
Feita essa instrução será proferida a decisão con- gilo de informações protegidas por lei.
n
a clusiva e fundamentada. Os órgãos e entidades da Administração Pública
c
i
Federal darão tratamento prioritário às solicitações de
t documentos necessários à i nstrução dos procedimentos
É
de investigação instaurados pelas Comissões de Ética.
Caso haja o apoio necessário, a Comissão de Ética poderá
Quais providências serão tomadas caso conclui-se recomendar a abertura de Procedimento Administrati-
que foi uma infração por falta de ética? vo.
Teremos então 3 hipóteses de providências: As Comissões de Ética sempre que constatarem a
Se a conclusão for pela existência de falta ética, possível ocorrência de ilícitos penais, civis, de improbi-
além das providências previstas no Código de Conduta dade administrativa ou de infração disciplinar, encami-
da Alta Administração Federal e no Código de Ética Pro- nharão cópia dos autos às autoridades competentes para
apuração de tais fatos, sem prejuízo das medidas de sua
fissional
deral, do Servidorde
as Comissões PúÉtica
blicotomarão
Civil do Poder Executivo
as segui ntes proFe-
vi- competência.
dências, no que couber:
Por serem considerados de elevada relevância, os tra-
I - encaminhamento de sugestão de exoneração de balhos das comis sões de ética tem prioridade sobr e as
cargo ou função de confiança à autoridade hierarquica- atribuições próprias do cargo de seus membros qua n-
mente superior ou devolução ao órgão de srcem, confor- do estes não atuarem com exclusividade na comis são.
me o caso;
II - encaminhamento, conforme o caso, para a Con- As Comissões de Ética NÃO PODERÃO ESCUSAR-
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SE DE PROFERIR DECISÃO SOBRE MATÉRIA DE SUA vidor público perante a comunidade deve ser entendido
COMPETÊNCIA alegando omissão do Código de Conduta como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como
da Alta Administração Federal, do Código de Ética Pro- cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho
fissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo pode ser considerado como seu ma ior patrimônio.
Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade. Não GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO
havendo dispositivo legal nesses diplomas, a lacuna será
suprida pela ana logia e invocação aos princípios da lega- QUESTÃO 03 (CESPE - 2011 - FUB - Cargos de Ní-
lidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efici- vel Médio) Suponha que Ana, servidora de uma funda-
ência. ção pública, tente convencer seu colega André, também
Havendo dúvida quanto à legalidade, a Comissão servidor público, a aceitar de um empresário gratificação
de Ética competente deverá ouvir previame nte a área pelos serviços prestados, e ele, indig nado, rechace a pro-
juríd ica do órgão ou entida de. posta, dizendo-lhe que nada mais fez que cumprir seus
Sobre as decisões das Comissões de Ética leiamos deveres. Suponha, ainda, que, alguns dias depois, André
o artigo 18 do Decreto: aceite do referido empresário uma oferta de emprego 7
0
0
Art. 18. As decisões das Comissões de Ética, na para seu filho
de André, por recém-formado.
não estar previstaNessa situação,
no Código a atitude
de Ética dos 2
/
análise de qualquer fato ou ato submetido à sua aprecia- Servidores Públicos, não é passível de reprimenda. 9
2
ção ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, COMENTÁRIOS: Das Vedações ao Servidor Públ ico: .0
com a omissão dos nomes dos investigados, divulgadas XV - É vedado ao serv idor público: 6
o
t
no sítio do próprio órgão, bem como remetidas à Comis- a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades,
são de Ética Pública. tempo, posição, e influências, para obter qualquer favo- re
c
recimento, para si ou para outrem; e
O objetivo básico das ementas não é a identifica- g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber D
-
ção dos envolvidos, mas o conhecimento da juris prudên- qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, 01
cia. Com finalidade distinta, a Comissão de Ética Pública comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para
manterá banco de dados de sanções aplicadas pelas Co- si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento lo
u
missões de Ética e os de suas próprias sanções, para fins da sua missão ou para influenciar outro servidor para o ít
p
de consulta pelos órgãos e entidades da administração mesmo fim; a
pública federal, em caso de nomeação para cargo em co- GABARITO DA QUESTÃO: ERRADO C
missão ou de alta relevância pública. Esta consulta de-
verá ser precedida mediante ofício dirigido à Comissão QUESTÃO 04 (CESPE - 2011 - PREV IC - Técnico 35
de Ética Pública. Administrativo – Básicos) A cortesia, a boa vontade, o
ATENÇÃO: Mesmo de licença, as normas do Código cuidado e o tempo dedicados ao serviço público carac-
de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de terizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa o
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Exe- que paga seus tributos direta ou indiretamente significa ic
l
cutivo Federal e do Código de Ética do órgão ou entidade causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a b
ú
aplicam-se, no que couber, às autoridades e agentes pú- qualquer bem pertencente ao patrimônio público, dete- P
blicos neles referidos. riorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui o
apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ç
i
Exercícios ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que de- v
r
dicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e e
comentados seus esforços para construí-los. S
COMENTÁRIOS: A questão é puro texto de lei: Re- o
QUESTÃO 01 (CESPE - 2011 - FUB - Cargos de Nível gras Deontológicas n
Médio) Considere que um servidor público, profunda- a
IX – A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo c
i
mente insatisfeito com seu trabalho, execute, diaria- dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela t
mente, suas tarefas com impaciência e utilize, com o ob- discipli na. Tratar mal uma pessoa que paga seus tribut os É
jetivo de dific ultar o acesso do públ ico à sua repar tição, direta ou indiretamente significa causar -lhe dano moral.
uma série de artifícios para procrastinar a prestação de Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pert en-
serviços. Nessa situação, a conduta do servidor, embora cente ao patrimônio público, deterior ando-o, por des-
reprovável do ponto de vista moral, não constitui viola- cuido ou má vo ntade, não constitui apenas uma ofensa
ção ao Código de Ética dos Servidores Públicos. ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a to-
COMENTÁRIOS: Segundo o Decreto 1.171 é vedado dos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteli-
ao servidor público usar de artifício para procrastinar/ gência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para
dificultar o exercício regular do di reito por qualquer pes- construí-los.
soa, causando-lhe
GABARITO DAdano moral/material.
QUESTÃO: ERRADO GABARITO DA QUESTÃO: CORRETO
QUESTÃO 05 (CESPE – ANEEL – 2010) A ética tem
QUESTÃO 02 (IADES - 2011 - PG-DF - Técnic o Jurí- como objetivo fundamental levar a modificações na mo-
dico - Apoio Administrativo) Como cidadão e integrant e ral, com aplicação universal, guia ndo e orientando ra cio-
da sociedade, a posição que ocupa o serv idor público jus- nalmente e do melhor mod o a vida humana .
tifica sua omissão contra o bem comum e contra a mora- COMENTÁRIOS : A ética tenta estabelecer princí-
lidade. pios constantes e universais para a boa conduta da vida
COMENTÁRIOS: O tra balho desenvolvido pelo ser- em sociedade, em suma, tenta estabelecer uma moral
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universal, a qual os homens deveriam seguir indepen- tes:
dentemente das contingências de lugar e de tempo. A XV – É vedado ao servidor público:
ética tem como objeto de estudo o estímulo que guia a l) retirar da repartição pública, sem estar legal-
ação: os motiv os, as causas, os princípios, as máxima s, as mente autorizado, qualquer documento, livro ou bem
circunstâncias; mas também analisa as consequências pertencent e ao patrimônio público.
dessas ações. u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua
GABARITO: CERTO função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao
interesse público, mesmo que observando as formalida-
QUESTÃO 06 (CESPE – 2008 – TST) O servidor pú- des legais e não cometendo qualquer violação expressa
blico deve ter consciência de que seu trabalho é regido à lei;
por princípios éticos que se materializam na adequada BRUNO: Também age contrariamente ao cód igo de
prestação dos serviços públicos. No item a seguir é apre- ética, pois, omitiu-se bem como não impediu que Joana
sentada uma situação hipotética, seguida de um a asser- usa-se o material de expediente em atividades particu-
7 tiva que deve ser julgada considerando os princípios éti- lares. Veja o que diz o cód igo de ética:
0
0
/2 cos do Marcos
serviço épúblico.
servidor público e, todos os dias, sai para XV - E em
c) ser, vedado ao serv
função idor
de seu público;
espírito de solidariedade,
9 bares com amigos e ingere grande quantidade de bebida
2 conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou
.0 alcoólica. Por conta disso, Marcos é conhecido por em- ao Código de Ética de sua profissão;
6 briagar-se habitualmente, e, ainda que isso não interfira Bruno, através de sua atitude omissiva, também
to na sua assiduidade ao serviço, tem afetado reiterada- contrariou outro item o código. Veja:
re mente a sua pontualidade, situação que Marcos busca XIV - São deveres fundamentais do servidor pú-
c
e compensar trabalha ndo além do horário de expediente. blico:
D Nesse caso, o comportamento de Marcos não pode m) comunicar imediatamente a seus superiores
-
10
ser considerado incompatível com o serviço públ ico. todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público,
COMENTÁRIOS: O inciso I do Decreto 1.171 diz que exigindo as providências cabíveis;
lo o servidor deve ser ético tanto dentro quanto fora da re-
tu
GABARITO: INCORRETO
í partição.
p
a I - A dig nidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a cons- QUESTÃO 08 (CESPE – 2008 – TST) Ricardo, ser-
C ciência dos princípios morais são primados maiores que vidor público, enquanto participava da preparação de
devem nortear o servidor público, seja no exercício do um edital de licitação para contratação de fornecimen-
36 cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício to de refeições para o órgão em que trabalha, antecipou
da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, compor- algumas das regras que iriam fazer parte do edital para
tamentos e atitudes serão direcionados para a preserva- Carlos, dono de uma empresa de fornecimento de mar-
o ção da honra e da tradição dos serviços públicos. mitas, famosa pela boa qualidade e ótimos preços dos
ic
l Estar, “normalmente”, bêbado, mesmo fora do ser-
b viço, é conduta reprovável e vedada pelo referido código. seus produto s, ade
procedimentos fim deempresa
sua que esse ao
pudesse
edital.adequar alg de
A iniciativa uns
ú
P
Vejamos: Ricardo deveu-se somente ao fato de ele conhecer bem
o XV - É vedado ao serv idor público; os produto s da empresa de Carlos, não l he trazendo qual-
ç
i n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora quer vantagem pecuniária.
v dele habitual mente; Nessa situação, é correto afirmar que Ricardo agiu
r
e Portanto, o comportamento de Marcos é incompa- em prol do interesse coletivo e que a sua atitude não fere
S tível com o serviço público. a ética no serviço público.
o GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETO COMENTÁRIOS: O Decreto 1.171 veda expressa-
n
a
mente tal conduta:
c
i
QUESTÃO 07 (CESPE – 2008 – TST) Há algum tem- XV - É vedado ao serv idor público;
t po, Bruno, servidor públ ico responsável pelo controle do m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas
É
material de expediente do setor em que trabalha, ob- no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio,
serva que Joana, servidora pública lotada nesse mesmo de parentes, de amigos ou de terceiros;
setor, utiliza recursos materiais da repartição em ativi- No serviço público, não tem essa de “fazer algo
dades particula res. Em razão de seu espírito de solidarie- contrário aos regramentos em benefício do interesse
dade e da am izade que nutre por Joana, Bruno se abstém coletivo”. Não caia nessa. Por mais que pareça o melhor,
de levar ao conhecimento do chefe do setor os atos prati- cabe ao servidor público agi r no estrito cumpriment o das
cados por sua colega de trabalho. atividades próprias de suas funções.
Nessa situação, Bruno age de forma correta, pois GABARITO DA QUESTÃO: INCORRETO
compete ao chefe detectar, por si mesmo, quaisquer ir- QUESTÃO 09 (CESPE – 2008 – TST) Todos os servi-
regularidades no setor, caracterizando ofensa à ética o dores públicos, independentemen te da função assu mida
servidor público denunciar colega de trabal ho. e do órgão ao qual estão vinculados, devem c umprir a lei
COMENTÁRIOS: Vamos analisar a questão sob a incondicionalmente.
atitude de cada servidor: COMENTÁRIOS: O servidor público deve desempe-
JOANA: A atitude de Joana é condenável pelo códi- nhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou empre-
go de ética. Utilizar materiais em atividades particu lares go público de que seja titular. O princípio da Legalidade
é a mesma coisa que retirar algum bem da repartição. dentro da Administração Públ ica restringe a atuação em
Além disso, exercer atividades particulares, é situação aquilo que é permitido por lei, de acordo com os meios e
estranha ao serviço. Vejamos os incisos corresponden- formas que por ela esta belecidos e segundo os interesses
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públicos. um a dois anos para o assediador. Portanto, atualmente
Hely Lopes Meirelles assim define: “A legalidade, o assédio sexual é considerado crime quando praticado
como princípio de administração (CF, art. 37, caput), sig- nas relações de trabalho e de ascendência inerentes ao
nifica que o administrador público está, em toda a sua exercício de emprego, cargo ou função.
atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às Agora, a servidora deveria ter tido uma conduta
exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ética: a de represent ar contra o chefe (inciso XIV, alíneas
ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se h, i e m do decreto 1171/94), quais sejam:
a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme XIV - São deveres fundamentais do servidor pú-
o caso”. blico:(...)
Na Administração Pública, não há espaço para li- h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum
berdades e vontades particulares, deve, o agente público, temor de representar contra qualquer comprometimen-
sempre agir com a finalidade de ati ngir o bem comum, os to indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
interesses públicos, e sempre segundo àquilo que a lei lhe i) resistir a todas as pressões de s uperiores hierár -
impõe. 7
quicos, de contratantes, interessados e outros que vi sem 0
0
GABARITO DA QUESTÃO: CORRETA . obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevi-
das em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e / 2
QUESTÃO 10 (CESPE – 2010 – Técnico do Ministé- 9
denunciá-las; 2
rio Público da União) m determinado órgão público, uma 0
.
m) comunicar imediatamente a seus superiores 6
servidora concursada foi nomeada para cargo de con- todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, o
fiança, com considerável ganho pecuniário. Depois de al- t
exigindo as providências cabíveis; e
r
gum tempo, seu chefe imediato passou a a meaçá-la com GABARITO DA QUESTÃO: CORRETO c
a retirada do cargo caso ela não se encontrasse com ele e
fora do local de trabalho. Por não ceder às investidas do D
-
superior , a serv idora passou a sofrer perseguição no tra- Questões 10
balho e, por fim, optou por deixar o cargo. Gabaritadas lo
Considerando essa situação hipotética, julgue o
item a seguir, relativos à ética no serv iço público. tu
í
QUESTÃO 01 (CESPE – 2009 – ANATEL - Técnico p
A conduta do chefe imediato da referida servidora, Administrativo) A insatisfação com a conduta ética no a
além de antiética, é considerada crime. C
serviço público é um fato que vem sendo constantemente
COMENTÁRIOS: A conduta do chefe é reprovável. criticado pela sociedade brasileira. Nesse cenário, é na-
Vejamos: tural que a expectativa da sociedade seja mais exigente 37
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda com a conduta daqueles que desempenham atividades
a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando no serviço e na gestão de bens pú blicos. Com referência à
estiver diante de duas opções, a melhor e a ma is vantajo- ética no serviço público, julgue o item que se segue. o
sa para o bem comum; ic
l
f) permitir que perseguições, simpatias, antipa- O comportamento
ser formal, frio, distante eprofissional
objetivo, dedo servidor
modo deve
a garantir b
ú
tias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal impessoalidade no tratamento aos cidadãos usuários. P
interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados o
admini strativos ou com coleg as hierarquicamente supe- QUESTÃO 02 (CESPE – 2006 – Analista Adminis- ç
i
riores ou inferiores; trativo – ANATEL) Com relação ao Código de Ética Profis- v
r
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua sional do Servidor Público, julgue o item que se segue. e
função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao É vedado ao servidor público receber qualquer tipo S
interesse público, mesmo que observando as formalida- o
de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, do- n
des legais e não cometendo qualquer violação expressa ação ou vantagem de qualquer espécie, para o cumpri- a
à lei; mento da sua missão ou para, com a mesma finalidade, c
i
A conduta do chefe também é tratada como assé- t
influenciar outro servidor. É
dio sexual.
O assédio sexual ofende a honra, a imagem, a dig- QUESTÃO 03 (CESPE – 2012 – IBAMA – Técnico
nidade e a intimidade da pessoa. Destacam-se a presen- Administrativo) Uma psicóloga, funcionária concursa-
ça do assediado (vítima) e do assediador (agente), con- da e contratada em um órgão público, que, após atender
duta sexual, rejeição à conduta, reiteração da conduta e uma servidora do órgão, sugerir que es sa servidora faça
relação de emprego ou de hierarquia. acompanhamento terapêu tico em seu consultório parti-
Para que se caracterize assédio sexual, não é pre- cular, por achar que atender nas dependência s do órgão é
ciso o contato físico. São várias as condutas que podem impróprio, estará agindo de maneira ética, já que se pron-
constituir a prática do asséd io, desde expressões verbais
ou escritas claras , comentário sutis, gestos, imagens etc. tifica a ajudar a servidora.
A Lei n. 10.224, de 15 de maio de 2001, introduziu no QUESTÃO 04 (CESPE – 2012 - Técnico em Regula-
Código Penal o artigo 216-A, criminalizando o assédio ção da Atividade Cinematográfica e Audiovisual) O pri n-
sexual nas relações de trabalho e de ascendência. Ela cípio da legalidade estr ita é critério suficiente para regu-
define a prática do assédio como “Constranger alguém lar a conduta do servidor público.
com o intuito de obter vantagem ou favorecimento se-
xual, prevalecendo-se o agente da sua condição de su- QUESTÃO 05 (CESPE – 2013 – TJDF – Técnico Ju-
perior hierárquico ou asce ndência inerentes ao exercício diciário) A respeito de ética no serviço público, julgue o
de emprego, cargo ou função”, e fixa pena de detenção de próximo item.
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No contexto da administração pública, a legitimi- atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em
dade dos atos do servidor público, de acordo com a CF, sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
relaciona-se, entre outros fatores, ao dever de probidade. conceito na vida funcional, podendo caracterizar, inclu-
sive, violação ao Código de Ética, o que será passível de
QUESTÃO 06 (CESPE – 211 – PREVIC – Técnico Ad- censura.
ministrativo) No que se refere a ética e conduta pública,
julgue o item a s egui r. QUESTÃO 16 (NCE/UFRJ – 2008 – CVM) Segundo o
O cumprimento dos princípios administrativos — Decreto nº. 1.171 de 22 de junho de 1994 toda ausência in-
especialmente o da finalidade, o da moralidade, o do in- justi ficada do serv idor de seu local de trabal ho é um fator:
teresse público e o da legalidade — constitui um dever do suficiente para suspensão imediata por 30 di as e, na rein-
admini strador e apresenta- se como um d ireito subjetivo cidência, suspensão por 90 dias.
de cada cidadão.
QUESTÃO 17 (CESPE – 2008 - Analista do Seguro
7 QUESTÃO 07 (CESPE – 2013 - Técnico do Ministé- Social) Órgãos que exercem atribuições delegadas do po-
0
0 rio Público da União) No que se refere à ética no serviço der público devem criar comissões de ética.
92
/ público, julgue o item que se segue. Considere a seguinte
2 situação hipotética. QUESTÃO 18 (CESPE – 2008 - Analista do Seguro
.0 O chefe de determinada repartição pediu a u m su- Social) Na estrutura da admini stração, os integrant es de
6 bordinado, que estava de saída para comprar um lanche comissão de ética pública têm cargo equivalente ao de
ot em estabelecimento localizado no próprio órgão, que ministro de Es tado no que se refere a hierarquia e remu-
re fosse até o supermercado mais próximo comprar fraldas . neração.
c
e Para agradar o chefe, o subordinado prontamente aten-
D deu a solicitação. Nessa situação, o chefe não cometeu QUESTÃO 19 (CESPE – 2014 – MDIC) A fim de que
-
0
1
falta ética, pois o subordinado já estava de saída pa ra sa- haja apuração de comprometimento ético, todos os ex-
o tisfazer um interesse pessoal. pedientes encaminhados à Comissão de Ética Pública
l da Presidência da República são considerados, a priori,
u
ít QUESTÃO 08 (CESPE – 2013 - Técnico do Ministério como reservados at é a sua del iberação final.
p
a Público da União) No que se refere à ética no serviço pú-
C blico, julgue o item que se segue. QUESTÃO 20 (CESPE – 2010 – ANEEL) O conheci-
Ao colher , em seu local de trabalho, ass inaturas em mento do dever está desvinculado da noção de ética, pois
um abaixo-assinado para pleitear a substituição do co- este é consequência da percepção, pelo sujeito , de que ele
38
ordenador de sua repartição, o servidor público não agi rá é um ser racional e, portanto, está obrigado a obedecer
de maneira antiética, já que o direito de livre expressão ao seguinte imperativo categórico: a necessidade de res-
o lhe é garantido por lei. peitar todos os seres racionais na qualidade de fi ns em si
ic
l
mesmos.
b QUESTÃO 09 (CESPE – 2014 – SUFRAMA) O concei-
ú to de ética, que está vinculado aos valores sociais, sofre QUESTÃO 21 (CESPE – 2008 - Analista do Seguro
P alterações com o passar do tempo, ao passo que a moral, Social) Caso um serv idor público tenha cometido peque-
o
ç por estar relacionada à tradição de um povo, é imutáv el. nos deslizes de conduta comprovados por comissão de
i
v sindicância que recomende a pena de censura, o relatório
r QUESTÃO 10 (CESPE – 2013 – DEPEN – Agente Pe- da comissão de sindicância deve ser encaminhado para a
e
S nitenciário Federal) A pena aplicável ao servidor público comissão de ética, pois é esta que tem competência para
o pela comissão de ética é a pena de suspensão do serviço aplicar tal pena ao servidor.
n público por, n o máximo, trinta dias .
a QUESTÃO 22 (CESPE – 2010 – Perito Médico Previ-
c
i
t QUESTÃO 11 (CESPE – 2013 – DEPEN – Agente Pe- denciário do I NSS) Uma perseguição sofrida por um ser-
É nitenciário Federal) Para fins de apuração de comprome- vidor por parte de seu chefe imediato é motivo justo para
timento ético, a retribuição financeira pela prestação de a alteração no trato desse servidor com o público e com
serviço não constitui elemento indispensável para a ca- seus colegas de trabalho.
racterização do indivíduo como servidor públ ico.
QUESTÃO 12 (INÉDITA) Caso haja alguma dúvida QUESTÃO 23 (CESPE – 2009 – Analista Técni-
quanto aspectos legais, a Comissão de Ética poderá ouvir co Administrativo) O imperativo do aprimoramento da
a área jurídica do órgão ou entidade . conduta ética do servidor público assumiu uma impor-
tância política inquestionável em nossos dias. De fato, a
QUESTÃO 13 (INÉDITA) A notificação ao investiga- opinião pública, manifestada de maneira espontânea ou
do pela Comissão de Ética deverá ocorrer no prazo de até condicionada pelos meios de comunicação, concorda que
30 dias. o grau de obediência a princípios éticos é muito baixo no
serviço público. Nesse sentido, as frequentes denúncias
QUESTÃO 14 (INÉDITA) Somente poderá provocar de corrupção estimularam na sociedade essa pe rcepção.
a atuação da Comissão de Ética Pública agentes públicos Algumas pesqu isas recentes de opinião revelam que o ci-
vinculados aos órgãos e entidades da Administração Pú- dadão brasilei ro tem um conceito negativ o a respeito da
blica Federal. conduta étic a da classe política. Ai nda que tais pesquisas
tenham se cingido à opin ião sobre o universo parlamen-
QUESTÃO 15 (CESPE – 2002 – SENADO) Os fatos e tar, é lícito presumir que a mesma opinião negativa se es-
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tenda, ainda que em diferentes graus, à conduta ética nas QUESTÃO 28 (CESPE – 2009 – Assistente Técnico-
esferas dos Poderes Executivo e Judiciário. Pouco impor- -Administrativo) O princípio hierárquico do trabalho do
ta, para fins desta análise, se a opinião pública é fundada, servidor público não é totalmente compatí vel com a éti-
infundada ou meramente preconceituosa. Importante é ca, já que não é possível, ao mesmo tempo, cumprir or-
a opinião em si, pois revela um ceticismo intrínseco do dens, respeitar hierarquias e ser ético. O servidor público
povo em relação ao padrão ético do aparelho de Estado. deve manter-se fiel aos interesses corporativos do Esta-
João Geraldo Piquet Carneiro. Revista do Serviço do, ainda que, para tanto, tenha que sacrificar os direitos
Público. Ano 49, n.º 3, jul.-set./1998, p. 123 (com adapta- dos cidadãos.
ções).
Tendo o texto acima como referência inicial e con- QUESTÃO 29 (CESPE – 2009 – Assistente Técnico-
siderando o Código de Ética do Servidor Público, julgue o -Administrativo ) O ser vidor público Juarez, ao atender o
seguinte item. cidadão Otávio, foi cortês, polido e contido, mantendo in-
O servidor público não pode permitir que perse- questionável autocontrole mesmo quando Otávio passou
guições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou a comportar -se de forma agressiva e a tentar humilhá-lo. 7
0
interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o Juarez não reagiu aos ataques de Otávio nem o impediu 0
público, com os jurisdicionados administrativos ou com de depredar o patrimônio da sua repartição. Nessa situ-
92
/
colegas hierarquicamente superiores ou inferiores, o que ação, Juarez agiu adequada mente em face do comporta- 2
não significa q ue ele possa ser conivente com erro ou in- mento de Otávio. .0
fração às normas vigentes. 6
o
t
QUESTÃO 30 (CESPE – 2009 – Assistente Técni-
QUESTÃO 24 (CESPE – 2009 – Assistente Técnico- co-Administrativo) O servidor público Caio recusou-se re
c
-Administrativo) A servidora pública Margarida vinha a obedecer ordem de seu chefe para executar um ato e
observando, já há algum tempo, que seu colega de tra- vetado pelo código de ética do serviço público. Caio en- D
-
balho, Sílvio, também servidor público lotado no mesmo tendeu que seu dever de respeitar a h ierarquia não deve- 0
setor em que trabalha, vem retirando materiais, como ria suscitar-lhe o temor de representar contra qualquer 1
o
l
folhas de papel, borrachas, lápis e canetas, pa ra compor a comprometimento indevido da estrutura e m que se f un- u
lista de material escolar de seus filhos, em função de gra- da o poder estatal, e que seria seu dever resistir a todas ít
p
ves dificuldades financeiras pelas quais vem passando. as pressões de superiores hierárquicos, de contratant es, a
Margarida, após certificar-se que os materiais retirados interessados e outros que visassem obter quaisquer fa- C
pelo colega não possuíam valor econômico expressivo, vores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência
sentiu-se compadecida com a situação em que Sílvio se de ações imorais, ilegais ou aéticas. Nessa situação, o en-
39
encontrava e, em razão disso, imbuída dos mais altos tendimento e a postura de Caio foram compatíveis com
sentimentos de solidariedade, absteve-se de levar tais os deveres fundamentais do servidor públ ico.
fatos ao conhecimento de seu chefe. Nessa situação, o o
comportamento de Margarida tem respaldo legal no có- GABARITO ic
l
digo de ética do servidor, uma vez que esse instrumento b
é claro ao rechaçar a delação, por classificá-la como ati- 01 02 03 04 05 ú
tude desleal, desonesta e antiética. P
Errado Certo Errado E r r a do Cer to o
ç
i
QUESTÃO 25 (CESPE – 2009 – Analista Técnico 06 07 08 09 10 v
Administrativo) As comissões de ética têm o encargo de r
Certo Certo Errado E r r a do E r r a do e
orientar o servidor quanto à sua ética profissional, além S
de aconselhá-lo no tratamento com as pessoas e com o 11 12 13 14 15 o
patrimônio público, competindo a elas conhecer concre- n
Certo Certo Errado E r r a do Cer to
tamente acerca de imputação ou de procedimento sus- a
c
cetível de censura. 16 17 18 19 20 i
t
Errado Certo Errado Certo E r r a do É
QUESTÃO 26 (CESPE – 2009 – Analista Técnico
Adminis trativo) A função pública deve ser tida como um 21 22 23 24 25
exercício profissional que se integra à vida particular de Certo Errado Certo E r r a do Cer to
cada servidor público. Por essa razão, tanto no exercício
do cargo ou da função que lhe compete, quanto fora dele, 26 27 28 29 30
o servidor público deve sempre nortear sua conduta pe- Certo Errado Errado E r r a do Cer to
los primados da dignidade, do decoro, do zelo, da eficácia
e da consciência dos princípios morais, haja vista que os
fatos e os
sua vida atos verificados
privada na conduta
podem acrescer do dia-a-dia
ou diminuir em
o seu bom
conceito na vida funcional.
QUESTÃO 27 (CESPE/UnB Agente Administrativo
– MPS/2009) O Código de Ética do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Feder al serve pa ra estimular o com-
portamento ético do servidor público, uma vez que é de
livre adesão.
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Regime Jurídico Único 41
o
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Ú
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íd
r
Autor: u
J
iago Zanolla e
m
i
Curriculum: g
e
Professor de Ética no Serviço Público, Conhe- R
cimentos Bancários e Direito Regimental. For-
mado em Engenharia de Produção pela Uni-
versidade Pan-Americana de Ensino. écnico
Judiciário Cumpridor de Mandados no ribunal
de Justiça do Estado do Paraná. Envolvido com
concursos públicos desde 2009 é professor em
diversos estados do Brasil.
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SUMÁRIO
1. C ONCEIO DE AGE NES PÚBL ICOS .................................................................................................................................................................... 43
2. FORM AS DE PROVIME NO E VACÂNCIA DO CARGO PÚ BLICO ......................................................................................................... 43
3. DIREIOS , DEVERES E PROIBIÇÕES DO SERVIDOR PÚBL ICO E SEU REGIM E DISCIPLI NAR .............................................. 51
4. O SERVIDOR PÚBLICO COMO AGENE DE DESENVOLVIMENO SOCIAL; SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO SER-
VIÇO PÚBL ICO ...............................................................................................................................................................................................................................74
s
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1. CONCEITO DE AGENTES PÚBLICOS
A expressão Agentes públicos abrange todas as
pessoas físicas que prestam serviços à Admini stração
Pública direta ou indireta, com ou sem vínculo empre-
gatício, mediante o pagamento ou não de remuneração.
Como podemos perceber, trata-se de conceito bastante
amplo.
Os agentes públicos podem ser classificados da se- s
o
guinte forma: icl
• agentes políticos; b
agentes administrativos: celetistas, temporá- ú
P
•
rios e estatutários; s
• agentes honoríficos; e
t
n
e
•
•
agentes delegados; e
agentes credenciados g
A
e
IMPORTANTE: 2. FORMAS DE PROVIMENTO E VACÂNCIA d
oti
Nota-se que nem todos os doutrinadores classifi- DO CARGO PÚBLICO e
cam os agentes públicos da forma apresentada acima. Há c
a classificação que apo nta para: agentes políticos; servi- A Lei n. 8.112/90 estabelece no art. 5º os requisitos n
o
dores públicos: celetistas, temporários e es tatutários; básicos para a i nvestidura em cargo público , quais sejam: C
militares; particulares em colaboração com o Poder Pú- -
1
blico: requisição, conta própria e delegação. Essa classi- 0
ficação embora dita contemporânea não é a adotada em Requisitos básicos para ingresso em cargo público lo
u
geral nos concursos públicos. a nacionalidade brasileira; ít
p
•
Não vamos, aqui, estudar cada uma das espécies • o gozo dos direitos políticos; a
de agentes públicos. Para nós interessa saber onde se • a quitação com as obrigações militares e eleito- C
enquadram os agentes administrativos, para que possa- rais;
mos identificar dentro desta estrutura os servidores ad- o nível de escolaridade ex igido para o exercício do
ministrativos do Ministério da Fazenda, em especial dos
•
43
cargo;
Assistentes écnicos Administrativos. • a idade mínima de 18 anos;
Conforme esquematizamos acima, os agentes ad- aptidão física e mental. o
ministrativos abrangem os empregados públicos (deno-
•
c i
minados de celetistas), os servidores temporários e os
servidores estatutários.
Se a pessoa preencher esses requisitos básicos po- n
Ú
derá concorrer a um cargo público e, se aprovado dentro o
• empregados públicos: pessoas contratadas sob
do número de vagas ou se nomeado dentro do prazo de c
i
o regime da legislação trabalhista (celetistas) por prazo
indeterminado;
validade do concurso público, será provido em um cargo írd
• serv idores temporários : são agentes contratados público. u
J
de forma temporária, por excepcional interesse público,
Provimento e
para exercer função por prazo determinado; e m
• servidores públicos estatutários: são servidores i
O provimento é o ato pelo qual o servidor público é g
contratados para exercerem funções administrativas, e
de apoio aos objetivos básicos do Estado, submetidos ao investido no cargo, emprego ou função. R
regime comum es tatutário. O provimento pode ser srcinário ou derivado.
Os servidores estatutários são os titulares de car-
go público e estão sujeitos ao regime jurídico definido em • Originário é o provimento realizado por inter-
seu estatuto. Cargo público é o conjunto de atribuições e médio da nomeação (conforme mencionamos
responsabilidades previstas na estrutura organizacio- acima) e pressupõe a inexistência de vínculo
nal que devem ser cometidas a um servidor. Cada ente anterior com a Administração; e
da federação possui, em regra, um estatuto que rege as • Derivado é o provimento que depende de um
relações de seus servidores. vínculo anterior com a Administração.
No âmbito do Poder Executivo Federal a lei de re-
gência dos servidores
será analisada públicos
ad iante em é estudos.
no ssos a Lei 8.112/1990, que As formas de provimento são:
Em suma, vejamos o quadro que segue: I – NOMEAÇÃO
A nomeação é definida como o ato administrativo
por meio do qual a Administração Pública dá ciência ao
aprovado em concurso público (para o caso de provimen-
to efetivo) ou designado (para os casos de provimento em
comissão) para que, querendo apresente os documentos
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o
c
li
b necessários para tomar posse. pressos).
ú
P Segundo o art. 9º da Lei n. 8.112/90, a nomeação far- • Registre-se que a posse ocorrerá no prazo de
o -se-á: 30 dias contados da publicação do ato de pro-
g
r
a vimento, ou seja, da nomeação .
I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado
C
o de provimento efetivo ou de carreira; exercício é o efetivo desempenho das atribui-
d II – em comissão, inclusive na condição de interino,
•
a
i ções do cargo público ou da função de confian-
c para cargos de confiança vagos. ça.
n
â O servidor ocupante de cargo em comissão ou de
c Para o exercício o prazo de é 15 dias a contar da
a natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, •
V data da posse.
e interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuí-
ot zo das atribuições do que atual mente ocupa, hipót ese em
n que deverá optar pela remuneração de um deles durante II - PROMOÇÃO
e o período da interinidade.
m
i
o v O art.
ção para 10 da
cargo de Lei n. 8.112/90
carreira disciplina
ou cargo isoladopa ra a nomea-
de provimen- Promoção
vidor passa a umécaa rgo
forma de provimento
de maior pela qual
grau de respon o ser-
sabil ida-
r de dentro da carreira a que pertence. Deve-se registrar
P to efetivo depende de prévia habil itação em concurso
e público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a or- que um dos requisitos para a promoção é a participação
d do servidor em cursos de aperfeiçoamento (art. 39, § 2º,
s dem de classificação e o prazo de sua valid ade.
a Em síntese: da CF).
rm A promoção não interrompe o tempo de exercício,
o que é contado no novo posicionamento na carreira a par-
F
- tir da data de publicação do ato que promover o servidor.
2
0
lo III - READAPTAÇÃO
u
ít A readaptação é a investidura do servidor em car-
p
a go de atribuições e responsabilidades compatíveis com a
C
limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou
mental, verificada em inspeção médica. Assim dispõe o
44 art. 24, da Lei 8. 112/1900:
Se julgado incapaz para o serviço público, o rea-
daptando será aposentado. A readaptação será efetivada
o
ci em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação
nÚ exigida, e,
mentos nível
na de escolaridade
hipótese e equivalência
de inexistência de venci-
de cargo vago, o
o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até
ci a ocorrência de vaga.
d
ír Atenção:
Não se pode confundir NOMEAÇÃO com INVESTI-
u
J DURA , POSSE e EXERCÍCIO . IV – REVERSÃO
e
m
i nomeação é a forma de provimento.
•
Reversão
g investidura é uma operação de atos do Estado
•
e e do interessado para permitir o legítimo pro- Reingresso no serviço Público do f uncionário aposen-
R vimento do cargo público. tado, quando insubsi stentes os motivo s da aposenta-
• posse é o ato que completa a investidura e que doria.
se dá com a a ssinatura do respectivo termo, no
qual deverão constar as atribuições, os deve- Reversão é o retorno à atividade de servidor apo-
res, as responsabilidades e os direitos ineren- sentado, em razão das segu intes situações:
tes ao cargo ocupado. Em síntese:
Quanto à posse, são previstas algumas regras im- • por invalidez, quando junta médica oficial de-
portantes: clarar i nsubsistentes os motivos da aposenta -
doria;
•
No momento da posse o nomeado deverá apre- • no interesse da admini stração, desde que:
sentar declaração de bens e valores que com- • tenha solicitado a reversão;
põem o patrimônio do servidor; • a aposentadoria tenha sido voluntária;
• Deverá declarar, ainda, se exerce outro cargo • estável quando na atividade;
ou função no Poder Público, informando, em • a aposentadoria tenha ocorrido nos cin-
caso positivo, se há compatibilidade nos ter- co anos a nteriores à sol icitação;
mos previstos na Constituição; e • haja cargo vago.
• É possível a posse por intermédio de procura-
ção com poderes específicos (ou poderes ex- A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo
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o
c
li
resultante de sua transformação. O tempo em que o ser- da Administração perceberá, em substituição aos pro- b
ú
vidor estiver em exercício será considerado para con- ventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que P
cessão da aposentadoria. voltar a exercer , inclusive com as vantagens de natureza o
g
r
O servidor que retornar à atividade por interesse pessoal que percebia anteriorment e à aposentadoria. a
Por fim, no caso de servidor aposentado que já ti- C
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V
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45
o
ver completado 70 (setenta) anos de idade, não é possível No primeiro caso, imaginemos um servidor já es- c i
a reversão. tável,
plo, que ocupa determinado
investigador cargo
de polícia, e que público,
preste por exem-
o concurso para n
Ú
A reintegração é a reinvestidura do servidor es- delegado. Na hipótese de aprovação, ele iniciará o está- o
tável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo re- gio para delegado. Em não sendo aprovado no estágio de c
i
sultante de sua transformação, quando invalidada a sua delegado, esse investigador voltará para seu cargo de írd
demissão por decisão administrativa ou judicial , com o srcem, por meio da recondução, já que foi inabilitado no u
J
ressarcimento de todas as va ntagens. estágio probatório relativo a outro cargo, qual seja, o de
Se outra pessoa ocupava o cargo, e também já for delegado. e
estável, será reconduzida ao cargo de srcem, sem di reito Na segunda situação prevista na lei, o servidor é mi
a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em reconduzido ao seu cargo, porque outro servidor que o g
e
disponibi lidade, com remuneração proporcional ao tem- ocupava anteriormente e fora demitido, volta, por meio R
po de serviço. da reintegração.
Se provido o cargo, o seu eventual ocupante será:
reconduzido ao cargo de srcem, sem direito a
•
g
r • a pedido, para outra localidade, independente- • interesse da Administração;
a mente do interesse da Administração:
• equivalência de vencimentos;
C manutenção da essência das atribu ições do cargo;
o
•
â habilitação profissional;
c dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Admi-
a • compatibilidade entre as atribuições do ca rgo e as
V nistração; finalidades institucionais do órgão ou entidade.
e b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, com-
ot panheiro ou dependente que viva às suas expensas e
n conste do seu assentamento funcional, condicionada à A redistribuição ocorrerá ex officio para ajusta-
e mento de lotação e da força de trabalho às necessidades
m
i comprovação por junta médica oficial ;
o v c) em virtude de processo seletivo promovido, na dos serviços,
tinção inclusive
ou criação nosou
de órgão casos de reorganização, ex-
entidade.
r hipótese em que o número de interessados for superior
P ao número de vagas, de acordo com normas preestabe- A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará
e mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC
d lecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam
(Central do Sistema de Pessoal Civil) e os órgãos e enti-
s lotados.
a dades da Admin istração Pública Federal envolvido s.
rm Em síntese: Nos casos de reorganização ou extinção de órgão
o ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desneces-
F
- sidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não
2 for redistribuído será colocado em disponibilidade, até
0
seu aproveitamento.
lo
u O servidor que não for redistribuído ou colocado
ít em disponibi lidade poderá ser mantido sob responsabili-
p
a dade do órgão central do SI PEC, e ter exercício provisório,
C em outro órgão ou entidade, até seu adequado aprovei-
tamento.
46
Acumulação de cargos
o
ci Em regra: veda-se a acumulação de cargos. O art.
nÚ 37, XVI,que
desde da haja
CF, contudo, estabelece
compatibilidade as seguintes exceções ,
de horários:
o dois cargos de professor;
ci
•
ír científico;
u
J
• dois cargos ou empregos privativos de profis-
sionais de saúde, com profissões regulamen-
e tadas.
m
i
g
e Lembre-se:
R
Vale lembrar que os arts. 95, § único, e 128, § 5º, II,
d, da CF/88 estabelecem possibilidades de acumulação
para juízes e promotores com a função de magistério.
A redistribuição é o deslocamento de cargo de pro-
vimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro
geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Estágio probatório
Poder.
Para a redistribuição é necessário observar alguns O estágio probatório pode ser definido como um
preceitos: lapso de tempo no qual a aptidão e a capacidade do servi-
dor serão avaliadas de acordo com critérios de:
• assiduidade;
• disciplina;
• capacidade de iniciativa;
• produtividade;
• responsabilidade.
• licença por motivo de afastamento do cônjuge III - a quitação com as obrigações militares e eleito- u
ou companheiro; rais; ít
p
• licença para o serviço militar; IV - o nível de escolaridadeexigido para o exercício a
• licença para a atividade política; C
do cargo;
• afastamento para exercício de mandato eleti-
vo; V - a idade mínima de dezoito anos; 47
• afastamento para estudo ou missão no exte- VI - aptidão física e mental.
rior;
afastamento de servidor para servir em orga- § 1º As atribuições do cargo podem justificar a exi- o
•
Seção II - Da Nomeação
Art. 9º A nomeação far-se-á:
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o
c
li
b I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo iso- 6. afastamento para participação em Júri e outros
ú
P
lado de provimento efetivo ou de carreira; serviços obrigató rios;
o II - em comissão, inclusive na condição de interino, 7. licença à gestante, à adotante e à paternidade;
g
r para cargos de confiança vagos.
a 8. licença para tratamento da própria saúde (máxi-
C Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em mo de 24 meses ao longo do serviço público);
o comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado 9. licença por motivo de acidente em serviço ou do-
d
a
i para ter exercício, interinamente, em outro cargo de con- ença profissional;
c fiança, SEM prejuízo das atribuições do que atualmente 10. licença para capacitação;
n ocupa, hipótese em que deverá OPAR pela remuneração 11. licença por convocação do serviço militar;
â
c de um deles durante o período da interinidade. 12. afastamento para descolamento para nova
a
V Art. 10. A nomeação para cargo de carre ira ou car- sede;
e go isolado de provimento efetivo depende de prévia ha- 13. afastamento para participação em competição
otbilitação em concurso público de provas ou de provas e desportiva nacional ou convocação para integrar
n
e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de represent ação desportiva nacional
m
sua validade.
i
o v Parágrafo único. Os demais requisitos para o in- § 3º A posse poderá dar-se mediante procuração
r
gresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, me- específica.
P
ediante promoção , serão estabelecidos pela lei que fix ar as § 4º SÓ haverá posse nos casos de provimento de
d
diretrizes do sistema de carreira na Administração Pú- cargo por nomeação.
s
a
blica Federal e seus regula mentos. § 5º No ato da posse, o servidor apresentará decla-
rm
ração de bens e valores que constituem seu patrimônio
Seção III - Do Concurso Público
o e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo,
F Art. 11. O concurso será de provas OU de provas e emprego ou função pública.
-
títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme
2 § 6º Será tornado sem efeito o ato de provimento se
0dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste ar tigo
lo
carreira, condicionada a i nscrição do candidato ao paga- [30 dias].
u
mento do v alor fixado no edital, qua ndo indispensável ao
ítseu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele
Art. 14. A posse em cargo públ ico dependerá de
p prévia inspeção médica oficial .
a
expressamente previstas.
C Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele
Art. 12. O concurso público t erá validade de at é 2 que for julgado apto física e mentalmente para o exercício
(dois ) anos, podendo ser prorrogado uma ÚNICA vez, por do cargo.
48 IGUAL período. Art. 15. EXERCÍCIO é o efetivo desempenho das
§ 1º O prazo de validade do concurso e as condições atribuições do cargo público ou da função de confiança.
de sua realização serão fixados em edital, que será publi-
o § 1º É de quinze dias o prazo para o servidor empos-
c cado no Diário Oficial da União E em jornal diário de grande
i sado em cargo público entrar em exercício , contados da
nÚ circulação
§ 2º .NÃO se abrirá novo concurso enquanto houver data da§posse. 2º O servidor será exonerado do cargo ou será
o candidato aprovado em concurso anterior com prazo de tornado sem efeito o ato de sua designação para função
ci validade não expirado.
d
ír de confiança , se não entrar em exercício nos prazos pre-
Seção IV - Da Posse e do Exercício vistos neste artigo, observado o disposto no art. 18.
u
J Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do res- § 3º À autoridade competente do órgão ou entidade
e pectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os para onde for nomeado ou designado o servidor compete
m deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao dar-lhe exercício.
i cargo ocupado, que NÃO poderão ser alteradosunilateral-
g § 4º O início do exercício de função de confiança
e mente, por QUALQUER das partes, RESSALVADOS os atos coincidirá com a data de publicação do ato de designação ,
R de ofício previstos em lei. SALVOquando o servidor estiver em licença ou afastado
§ 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias conta- por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá
dos da publicação do ato de provimento. no primeiro dia útil após o término do impedimento , que
§ 2º Em se tratando de servidor, que esteja na data NÃO poderá exceder a trinta dias da publicação.
de publicação do ato de provimento, em licença prevista Art. 16. O início, a suspensão, a i nterrupçã o e o rei-
nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses nício do exercício serão registrados no assentamento in-
dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas “a”, “b”, “d”, “e” e “f”, IX e dividual do servidor.
X do art. 102, o prazo será contado do término do impe- Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servi-
dimento. dor apresentará ao órgão competente os elementos ne-
cessários ao seu assentamento individual.
Hipóteses:
1. licença por motivo de doença em pessoa da famí- Art . 17. A promoção NÃO interrompe o tempo de
exercício , que é contado no novo posicionamento na car-
lia; reira a partir da data de publicação do ato que promover
2. licença para prestar o serviço mil itar; o servidor.
3. licença para capacitação; Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro
4. afastamento de férias; município em razão de ter sido removido, redistribuído,
5. afastamento para participação em programa de requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá,
treinamento ou programa de pós-graduação stric- NO MÍNIMO, DEZ E, NO MÁXIMO, TRINTA DIAS de prazo,
to sensu no País; contados da publicação do ato, para a retomada do efe-
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o
c
li
tivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nes- Afastamentos e licenças permitidas ao servidor b
ú
se prazo o tempo necessário para o deslocamento para a em estágio probatório: P
nova sede. 1. licença por motivo de doença em pessoa da fa- o
g
r
§ 1º Na hipótese de o servidor encontrar-se em li- mília; a
cença ou afastado legalmente, o prazo a que se refe re este 2. licença por motivo de afastamento do cônjuge ou C
artigo será contado a partir do término do impedimento . companheiro; o
d
§ 2º É facultado ao servidor declina r dos prazos es- 3. licença para o serviço militar; a
i
tabelecidos no caput. 4. licença para atividade política; c
Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de traba- 5. afastamento para o exercício de mandato eleti- n
â
lho fixada em razão das atribuições pertinentes aos res- vo; c
a
pectivos cargos, respeitada a duração máxima do traba- 6. afastamento para estudo ou m issão no exterior; V
lho semanal de quarenta horas e observados os limites 7. afastamento para participar de curso de forma- e
mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, res- ção decorrente de aprovação noutro concurso para o
t
n
pectivamente. a Administração Federal. e
§ 1º O ocupante de cargo em comissão ou função mi
de confiança submete-se a regime de integral dedicação § 5º O estágio probatório ficará suspenso durante v
o
ao serviço , observado o di sposto no art. 120, podendo ser as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, r
P
convocado sempr e que houver interesse da Adm inistra- § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em e
ção [cumulação do cargo em comissão com cargo efetivo, curso de formação, e será retomado a partir do término d
s
quando há compatibilidade de horário e local, declarado do impedi mento. a
pelas autoridades máximas a que subordina em cada Seção V - Da Estabilidade m
r
uma das atividades]. Art. 21. O servidor habilitado em concurso públi- o
§ 2º O di sposto neste artigo não se aplica a duração F
co e empossado em cargo de provimento efetivo adqui- -
de trabalho estabelecid a em leis especiais . rirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) 2
Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nome- anos de efetivo exercício. [aplica-se a CRFB, que prevê 03 0
ado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a es- anos] lo
u
tágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses , Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em ít
durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de p
virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de a
avaliação para o desempenho do cargo, observados os processo administrativo disciplinar no qual lhe seja as- C
seguinte fatores: segurada ampla defesa.
Seção VI - Da Transferência 49
I - assiduidade;
II - disciplina; Art. 23. Revogado
III - capacidade de iniciativa; Seção VII - Da Readaptação o
IV - produtividade; Art. 24. Readaptação é a INVESTIDURA DO SER- c i
V- responsabilidade. VIDOR EM CARGO DE ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILI-
DADES COMPATÍVEIS COM A LIMITAÇÃO QUE TENHA n
Ú
o
§ 1º 4 (QUATRO) MESES antes de findo o período do SOFRIDO EM SUA CAPACIDADE FÍSICA OU MENTAL VE- c
i
RIFICADA EM INSPEÇÃO MÉDICA.
estágio probatório, será submetida à homologação da
autoridade competente a avaliação do desempenho do § 1º Se julgado incapaz para o serviço público , o re- írd
servidor, realizada por comissão constituída para essa adaptando será aposentado . u
J
finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regu- § 2º A readaptação será efetivada em cargo de atri- e
lamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da buições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de m
escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipó- i
continuidade de apuração dos fatores enumerados nos g
incisos I a V do caput deste artigo. tese de INEXISÊNCIA de cargo vago, o servidor exercerá e
§ 2º O servidor não aprovado no estágio probatório suas atribuições como EXCEDENE, até a ocorrência de R
será exonerado OU, se estável, reconduzido ao cargo an- vaga.
teriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo Seção VIII - Da Reversão
único do art. 29. Art. 25. Reversão é o RETORNO À ATIVIDADE DE
§ 3º O servidor em estágio probatório PODERÁ SERVIDOR APOSENTADO:
exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou I - POR INVALIDEZ, QUANDO JUNTA MÉDICA OFI-
funções de direção, chefia ou assesso ramento no órgão CIAL DECLARAR INSUBSISTENTES OS MOTIVOS
ou entidade de lotação, e SOMENTE poderá ser cedido a DA APOSENTADORIA; ou
outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza II - NO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO , desde
Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo- que:
-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis
6, 5 e 4, ou equivalentes . a) tenha solicitado a reversão;
§ 4º Ao servidor em estágio probatório somente b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos c) estável quando na atividade;
previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem as- d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos
sim afastamento para participar de curso de formação anteriores à solicitação;
decorrente de aprovação em concurso para outro cargo e) haja cargo vago.
na Administração Pública Federal.
§ 1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no car-
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o
c
li
bgo resultante de sua transformação. de do órgão centr al do Sistema de Pessoal C ivil da Ad mi-
ú
P § 2º O tempo em que o servidor estiver em exercí- nistração Federal - SIPEC, até o seu adequado aproveit a-
o
cio será considerado para concessão da aposentadoria. mento em outro órgão ou entidade.
g
r
a § 3º No caso do inciso I [quando insubsistentes os Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento
C motivos que levaram à aposentadoria], encontrando-se e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em
o provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições exercício no prazo legal , SALVO doença comprovada por
d
a
i como EXCEDENE, até a ocorrência de vaga. junta méd ica oficia l.
c § 4º O servidor que retornar à atividade por inte-
n resse da administração perceberá , em substituição aos
â Capítulo II - Da Vacância
c proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que
a Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de :
V
voltar a exercer, INCLUSIVE com as vantagens de natu-
e reza pessoal que percebia anteriormente à aposentado- I - exoneração;
otria. II - demissão;
n III - promoção;
e § 5º O servidor de que trata o inciso II [no interesse
IV - Revogado.
m
da ad ministração] somente terá os provent os calcu lados
i
o v
com base nas regras atuais SE permanecer pelo menos V
VI-- Revogado.
readaptação ;
r
cinco anos no cargo.
P VII - aposentadoria;
e § 6º O Poder Executivo regulamentará o disposto
d
neste artigo. VIII - posse em outro cargo inacumulável;
s IX - falec imento.
a Art. 26. Revogado.
rm
Art. 27. NÃO poderá reverter o aposentado que já
Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a
o tiver completado 70 (setenta) anos de idade.
F pedido do servidor, OU de ofício .
- Seção IX - Da Reintegração Parágrafo único. A exoneraç ão de ofício dar-se-á :
2 Art. 28. A reintegração é a REINVESTIDURA DO I - quando não satisfeitas as condições do estágio
0SERVIDOR ESTÁVEL NO CARGO ANTERIORMENTE OCU-
lo
PADO, OU NO CARGO RESULTANTE DE SUA TRANSFOR-
probatório;
u II - quando, tendo tomado posse, o servidor não en-
ítMAÇÃO, QUANDO INVALIDADA A SUA DEMISSÃO POR trar em exercício no prazo estabelecido.
p
a
DECISÃO ADMINISTRATIVA OU JUDICIAL, COM RESSAR- Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a
C CIMENTO DE TODAS AS VANTAGENS. dispensa de função de confia nça dar-se-á :
§ 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto , o servi- I - a juízo da autoridade competente;
50 dor ficará em disponibilidade , observado o disposto nos II - a pedido do próprio servidor.
arts. 30 e 31. Parágrafo único. Revogado .
§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu even-
o tual ocupante será reconduzido ao cargo de srcem , SEM
c
i direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, Capítulo III - Da Remoção e da Redistribuição
n
Ú ainda, posto em disponibilidade. Seção I - Da Remoção
Art. 36. Remoção é o DESLOCAMENO DO SER -
o
ci Seção - Da Recondução VIDOR, A PEDIDO OU DE OFÍCIO, NO ÂMBIO DO MESMO
d
ír Art. 29. Recondução é o RETORNO DO SERVIDOR QUADRO, COM OU SEM MUDANÇA DE SEDE.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo,
u ESTÁVEL AO CARGO ANTERIORMENTE OCUPADO E DE-
J CORRERÁ DE: entende-se por modalidades de remoção:
e I - INABILITAÇÃO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO RE- I - de ofício, no interesse da Admin istração;
m
i LATIVO A OUTRO CARGO; II - a ped ido, a critério da Administração;
g II - REINTEGRAÇÃO DO ANTE RIOR OCUPANTE. III - a pedido , para outra localidade, INDEPENDEN-
e EMENE do interesse da Admini stração:
R
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo
de srcem , o servidor será aproveitado em outro, obser- a) para acompanhar cônjuge ou companheiro,
vado o disposto no art. 30. também servidor público civil ou militar, de qual-
quer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Seção XI - Da Disponibilidade e do Aproveitamento Federal e dos Municípios, que foi deslocado no in-
Art. 30. O RETORNO À ATIVIDADE DE SERVIDOR teresse da Administração ;
EM DISPONIBILIDADE FAR-SE-Á MEDIANTE APROVEI- b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, com-
TAMENTO OBRIGATÓRIO EM CARGO DE ATRIBUIÇÕES E panheiro ou dependente que VIVA ÀS SUAS EX-
VENCIMENTOS COMPATÍVEIS COM O ANTERIORMENTE PENSAS e CONSE DO SEU ASSENAMENO
OCUPADO. FUNCIONAL, condicionada à COMPROVAÇÃO POR
Art. 31.oOimediato
determinará órgão Cen tral do Sistemade
aproveitamento de servidor
Pessoal Civil
em JUNA MÉDICA OFICIAL;
c) em virtude de processo seletivo promovido, na
disponibi lidade em vaga que vier a ocorrer nos ór gãos ou hipótese em que o número de interessados for su-
entidades da Administração Pública Federal. perior ao número de vagas, de acordo com normas
Parágrafo único. Na hipótese prevista no § 3º d o preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que
art. 37 [reorganização ou extinção de órgão nos casos de aqueles estejam lotados.
redistribuição, o servidor estável se não redistribuído
será colocado em disponibilidade], o servidor posto em Seção II - Da Redistribuição
disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilida- Art. 37. Redistribuição é o DESLOCAMENO DE
CARGO DE PROVIMENO EFEIVO, OCUPADO OU VAGO
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NO ÂMBIO DO QUADRO GERAL DE PESSOAL, PARA OU- Direitos e vantagens
RO ÓRGÃO OU ENIDADE DO MESMO PODER, com pré-
via apreciação do órgão central do SIPEC, observados os
O servidor público não aufere salários, mas: subsí- r
seguintes preceitos : o
I - interesse da administração; dio ou vencimento ou remuneração. d
i
II - equivalência de vencimento s; v
r
III - manutenção da essência das atribuições do Subsídio e
S
cargo; o
IV - vinculação entre os graus de responsabilidade O subsídio é o pagamento em parcela única, ser- d
s
e complexidade das atividades; vindo para determinada categoria de agentes públicos. e
Por força do art. 39, § 4º, da CF/88, receberão subsídios o õ
V - mesmo nível de escolaridade, especialid ade ou iç
habilitação profissional ; membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Mi- ib
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo nistros de Estado e os Secretários Estaduais e Munici- o
r
e as finalidades institucionais do órgão ou entida- pais, sendo vedado o acréscimo de qua lquer gratificação, Pr
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou ou- ea
de. s n
tra espécie remuneratória. re p li
Existem outras categorias de servidores remune- ei
§ 1º A redistribuição ocorrerá ex officio para ajus- vc
tamento de lotação e da força de trabalho às necessida- radas por subsídios, além das acima citadas, tais como: e is
des dos serviços, inclusive nos casos de reorganização , integrant es da Defensoria Pública, membros da Advoca- ,D e D
cia Pública (procuradores federais, estaduais e munici- s
extinção ou criação de órgão ou entidade . o ti im
§ 2º A redistribuição de cargos efetivos vagos se pais, advogados da União e de autarquias) e integrantes g
dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SI- das polícias federal, rodoviária federal, ferroviária fede- re i e
PEC e os órgãos e entidades da Administração Pública ral e das polícias civis. DR
-u
Federal envolvidos. 3e
§ 3º Nos casos de reorganização ou extinção de Vencimento e remuneração 0S e
órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua des- o
l o
necessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que O vencimento é a retribuição pecu niária pelo exer - tíu lic
não for redistribuído será colocado em disponibilidade, cício de cargo público, com valor fixado em lei. A remu- pb
aú
até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31. neração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das CP
§ 4º O servidor que NÃO for redistribuído ou co- vantagens pecuniárias estabelecidas em lei.
locado em disponibilidade poderá ser mantido sob res- O vencimento do cargo efetivo, acrescido das 51
ponsabilidade do órgão central do SIPEC , e ter exercício vantagens de caráter permanente, é irredutível, sendo
provisório , em outro órgão ou entidade, até seu adequado assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de
aproveitamento. atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder , ou o
entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as va nta- c i
Capítulo IV - Da Substituição gens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao
local de trabalho. n
Ú
Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou fun- o
ção de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Na- O vencimento, a remuneração e o provento não se- c
i
tureza Especial terão substitutos indicados no regimento rão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos
casos de prestação de alimentos resultante de decisão
írd
interno ou, no caso de omissão, previa mente designados
pelo dirigente máximo do órgão ou entidade. judic ial . u
J
§ 1º O substituto assumirá automática e cumula- Em síntese: e
tivamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício mi
do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza g
Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou re- e
gulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóte-
R
ses em que deverá optar pela remuneração de um deles
durante o respectivo período.
§ 2º O substituto fará jus à retribuição pelo exercí-
cio do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de
Natureza Especial, nos ca sos dos afastamentos ou impe-
dimentos legais do titular, SUPERIORES a tri nta dias con-
secutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substi-
tuição, que excederem o referido período.
Art. 39. O disposto no artigo anterio r aplica-se aos
titulares de unidades administrativas organizadas em
nível de assessoria.
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e
o
icl sem motivo justificado; para o exterior.
b II – a parcela de remuneração diária, proporcional O art. 60 da Lei n. 8.1 12/90 determina que será con-
ú
P aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as con- cedida indenização de transporte ao servidor que reali-
r
o cessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo zar despesas com a util ização de meio próprio de locom o-
d
i na hipótese de compensação de horário, até o mês sub- ção para a execução de serviços externos, por força das
rv sequente ao da ocorr ência, a ser estabe lecida pela chefia atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em
e imediata. regulamento.
S
o Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das
d de caso fortuito ou de força maior poderão ser compen- despesas comprovadamente realizadas pelo servidor
s
e sadas a critério da chefia imediata, sendo assim conside- com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem
õ
iç radas como efetivo exercício. admini strado por empresa hot eleira, no prazo de um mês
bi Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, após a comprovação da despesa pe lo servidor.
ro nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou pro-
P vento. Mediante autorização do servidor, poderá haver Gratificações e adicionais
e consignação em folha de pagamento a favor de terceiros,
s
re a critério da Admi nistração e com reposição de custos, na Além do vencimento e das vantagens previstas na
e forma definida e m regulamento.
v lei, o art. 61 determina que serão deferidas aos servidores
e
D r as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:
, a Vantagens retribuição pelo exercício de função de dire-
s n •
i adicionais. nário;
lo e g •
u • adicional noturno;
tí R adicional de férias;
pu Lembre-se: •
são para exames orais, para análise curricula r, sive o prestado às Forças Armad as. A apuração do tempo o
para correção de provas discursivas, para ela- de serviço será feita em dias, que serão convertidos em d
i
boração de questões de provas ou para julga- anos, considerado o ano como 365 dias. v
r
mento de recursos intentados por candidatos; São considerados como de efetivo exercício os e
S
• participar da logística de preparação e de re- afastamentos em virtude de (art. 102): o
alização de concurso público envolvendo ati- I – férias; d
s
vidades de planejamento, coordenação, su- II – exercício de cargo em comissão ou equiva lente, e
õ
pervisão, execução e avaliação de resultado, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, iç
quando tais atividades não estiverem incluí- Municípios e Distr ito Feder al; ib
das entre as suas atribu ições permanentes; III – exercício de cargo ou função de governo ou o
r
participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar administração, em qualquer parte do território nacional, P
e
•
v • por motivo de afastamento do cônjuge ou ção, durante o período que mediar entre a s ua escolha em
e
D r companheiro; convenção partidá ria, como candidato a ca rgo eletivo , e a
, a para o serviço militar;
s n •
véspera do registro de sua ca ndidatura perante a Justiça
o li para atividade política;
it ip Eleitoral.
•
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e
o
c
il
tos para cargos de direção ou representação nas referi- do cargo eletivo;
das entidades, desde que cadastradas no Ministério da b) não havendo compatibilidade de horário, será b
ú
Administração Federal e Reforma do Estado. A licença afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua re- P
r
terá duração igual à do mandato, podendo ser prorroga- muneração. o
da, no caso de reeleição, e por uma ú nica vez. No caso de afastamento do cargo, o servidor con- d
i
tribuirá para a seguridade social como se em exercí- v
r
cio estivesse. O servidor investido em mandato eletivo e
Do afastamento para servir a outro órgão ou en- S
ou classista não poderá ser removido ou redistribuído o
tidade de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o d
s
mandato. e
O servidor poderá ser cedido pa ra ter exercício em õ
outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Esta- iç
dos, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguin- Do afastamento para estudo ou missão no exte- ib
o
r
tes hipóteses: rior P
I – para exercício de ca rgo em comissão ou função e
s
de confiança;
II – em casos previstos em leis específicas. O missão
tudo ou servidoroficial
não poderá ausentar-sedo
, sem autorização doPresidente
país para es-
da re
e
Na hipótese do número I, sendo a cessão para ór- República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e v
e
r
,D a
gãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos President e do Supremo ribunal Federal.
Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou en- A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e, fin- s n i
tidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos da a missão ou estudo, somente decorrido igual período, o ti lp
e i
demais casos. será permitida nova ausência. ri c s
No caso de o servidor cedido a empresa pública ou Ao servidor beneficiado pelo d isposto neste artigo D iD
sociedade de economia mista, nos termos das respecti- não será concedida exoneração ou licença pa ra tratar de -e
vas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou interesse particular antes de decorrido período igual ao 3
0m i
pela remuneração do cargo efetivo acrescida de percen- do afastamento, ressalvada a h ipótese de ressarcimento lo e
g
tual da retribu ição do cargo em comissão, a entidade ces- da despesa havida com seu a fastamento. Essa disposição tí Ru
sionária efetuará o reembolso das despesas realizadas não se aplica aos servidores da carreira diplomática. pu
pelo órgão ou entidade de srcem. O afastamento de servidor para servi r em organis- ae
CS
A cessão far-se-á mediante portaria publicada no mo internacional de que o Brasil participe ou com o qual
Diário Oficial da União. Mediante autorização expressa do coopere dar-se-á com perda total da remuneração.
Presidente da República, o servidor do Poder Executivo 55
poderá ter exercício em outro órgão da Administração Do afastamento para participação em programa
Federal direta que não tenha quadro próprio de pessoal,
de pós-graduação “stricto sensu” no país o
para fim determinado e a prazo certo. c i
As cessões
de sociedade de empregados
de economia de empresa
mista, que pública do
receba recursos ou O servidor poderá, no interesse da Adm inistração,
e desde que a participação não possa ocorrer simultane- n
Ú
esouro Nacional para o custeio total ou parcial da sua o
folha de pagamento de pessoal, independem das dis- amente com o exercício do cargo ou mediante compen- c
i
posições contidas nos incisos I e II e §§ 1º e 2º do art. 93 sação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo,
com a respectiva remuneração, para participar em pro-
írd
(Lei n. 8.112/90), ficando o exercício do empregado cedido
grama de pós-graduação stricto sensu em ins tituição de u
J
condicionado a autorização específica do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, exceto nos casos de ensino superior no país. e
ocupação de cargo em comissão ou função gratificada. Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade de- mi
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Ges- finirá, em conformidade com a legi slação vigente, os pro - g
gramas de capacitação e os critérios para participação e
tão, com a finalidade de promover a composição da for-
em programas de pós-graduação no país, com ou sem R
ça de trabalho dos órgãos e entidades da Administração
Pública Federal, poderá determinar a lotação ou o exer cí- afastamento do servidor, que serão avaliados por um co-
cio de empregado ou servidor. mitê constituído para este fim.
Os afastamentos para realização de programas
de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos
Do afastamento para exercício de mandato eleti- servidores titulares de cargos efetivos no respectivo ór-
vo gão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestra-
do e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de
Ao servidor investido em mandato eletivo apli- estágio probatório.
cam-se as seguintes disposições, conforme art. 94 d a Lei Os afastamentos para realização de programas de
n. 8.112/90: pós-doutorado somente serão concedidos aos servido-
I – tratando-se de mandato federal, estadual ou res titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou
distrital, ficará a fastado do cargo ; entidade há pelo menos quatro anos, incluído o período
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado de estágio probatório.
do cargo, sendo-lhe facultado optar pela s ua remunera- Os servidores beneficiados pelos afas tamentos t e-
ção; rão que permanecer no exercício de suas funções, após
III – investido no mandato de vereador: o seu retorno, por um período igual ao do afastamento
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá concedido.
as vantagens de seu ca rgo, sem prejuízo da remuneração Caso o servidor venha a solicitar exoneração do
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e
o
icl cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de ou de outrem, em detrimento da dignidade da
b permanência, deverá ressarcir o órgão ou entidade dos função pública;
ú
P gastos com seu aperfeiçoamento. participar de gerência ou administração de
r
•
re
•
cumprir as ordens
manifestamente superiores, exceto quando
ilegais; do estrangeiro;
e praticar usura sob qualquer de suas formas;
v atender com presteza:
•
e •
proceder de forma desidiosa;
D r a) ao público em geral, prestando as informa-
•
nÚ tratar
tar com urbanidade
contra ilegalidade, as pessoasoue abuso
omissão represen-
de va, conforme anteriormente dito, são independentes, ou
o poder. seja, por um mesmo fato, o servidor poderá responder
ci nas três esferas.
d
ír Proibições do servidor O servidor responde civil, penal e administrativa-
mente pelo exer cício irregular de suas atribuições. A res-
u
J ponsabilidade c ivil decorre de ato omissivo ou comissivo,
e O servidor, por força do art. 117 da Lei n. 8.112/90, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a
m tem as seguintes proibições:
i ausentar-se do serviço durante o expediente,
terceiros. ratando-se de dano causado a terceiros, res-
g •
ponderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação
e sem prévia autorização do chefe i mediato; regressiva.
R retirar, sem prévia anuência da autoridade
•
A obrigação de reparar o dano estende-se aos su-
competente, qualquer documento ou objeto da cessores e contra eles será executada, até o lim ite do va-
repartição; lor da herança recebida. A r esponsabilid ade penal abran-
• recusar fé a documentos públicos; ge os crimes e contravenções imputados ao servidor,
• opor resistência injustificada ao a ndamento de nessa qualidade.
documento e processo ou execução de serviço; A responsabilidade civil-administrativa resulta
• promover manifestação de apreço ou desa- de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho
preço no recinto da repartição; do cargo ou função. As sanções civis, penais e adminis-
• cometer a pessoa estranha à repartição, fora trativas poderão cumular-se, sendo independentes en-
dos casos previstos em lei, o desempenho de tre si. A responsabilidade administrativa do servidor
atribuição que seja de sua responsabil idade ou
de seu subordinado; será afastada no caso de absolvição criminal que negue
a existência do fato ou sua autoria.
• coagir ou aliciar subordinados no sentido de
filiarem-se a associação profissional ou sindi-
cal, ou a partido político; Penalidades
• manter sob sua chefia imediata, em cargo ou
função de confia nça, cônjuge, companheiro ou rês são as maneiras de desinvestidura do servi-
parente até o segundo grau civil; dor do cargo: a demissão, a exoneração e a dispensa .
• valer-se do cargo para lograr proveito pessoal A demissão ocorre pelo cometimento de falta gra-
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e
o
c
il
ve. A exoneração pode ser a pedido do interessado ou de sando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a de-
ofício, quando não satisfeitas as condições do estágio terminação. b
ú
probatório ou para os cargos em comissão. A dispensa Quando houver conveniência para o serviço, a pe- P
r
ocorre em relação aos contratados pela CL, quando não nalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, o
houver justa causa. na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de venci- d
i
Sendo assim, trataremos neste tópico das penali- mento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a v
r
dades aplicáveis ao servidor, que, de acordo com o art. 127, permanecer em serviço. e
S
resumem-se em: Por fim, as penalidades de advertência e de sus- o
advertência; pensão terão seus registros cancelados, após o decurso d
•
s
suspensão; de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respecti- e
õ
•
cal, ou a partido político; junto a repart ições públ icas, salvo quando se R
• manter sob sua chefia imediata, em cargo ou tratar de benefícios previdenciários ou assis-
função de confia nça, cônjuge, companheiro ou tenciais de parentes até o segundo grau, e de
parente até o segundo grau civil; cônjuge ou companheiro;
• recusar-se a atualizar seus dados cadastrais • receber propina, comissão, presente ou van-
quando solicitado; tagem de qualquer espécie, em razão de suas
• inobservar dever funcional previsto em lei, re- atribuições; aceitar comissão, emprego ou
gulamentação ou norma interna, que não jus- pensão de estado es trangeiro;
tifique imposição de penalidade mais grave. • praticar usura sob qualquer de suas formas;
• proceder de forma desidiosa;
• utilizar pessoal ou recursos materiais da re-
Suspensão partição em serviços ou atividades particula-
A suspensão será aplicada em caso de reincidên- res.
cia das faltas punidas com advertência e de violação das
demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a Cassação de aposentadoria e destituição do
penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (no- cargo em comissão
venta) dias.
É possível também no caso do servidor que, injus- Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade
tificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção do inativo que houver praticado , na atividade, falta puní-
médica determinada pela autoridade competente, ces-
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e
o
icl vel com a demissão. imediata, mediante sindicância ou processo administra-
b A destituição de cargo em comissão exercido por tivo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
ú
P não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ense-
r
o infração sujeita às penalidades de suspensão e de demis- jar a i mposição de p enal idade de s uspen são por m ais de
d
i são. 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria
rv Não poderá retornar ao serviço público federal o ou disponibil idade, ou destituição de cargo em comissão,
e servidor que for demitido ou destituído do cargo em co- será obrigató ria a in stauração de processo disciplinar.
S
o missão nas segui ntes situações: A sindicância pode ser conceituada como o meio
d crime contra a Administração Pública; sumário de apuração de infrações que possam ser ape-
s •
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e
o
icl
pelo servidor; Ministro de Estado ocupado. (Incluído pela Lei nº 11.784,
b II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocu- de 2008
ú
P pe imóvel funcional ; § 1º O valor do auxílio-moradia não poderá superar
r
o III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro
d
i
não seja ou tenha sido proprietário, promitente compra- de Estado.
rv dor, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no § 2º Independentemente do valor do cargo em co-
e Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese missão ou função comissionada, fica garantido a todos
S
o de lote edificado sem averbação de construção, nos doze os que preencherem os requisitos o ressarcimento até o
d
meses que antecederem a sua nomeação [OU SEJA, NÃO valor de R$ 1.800,00 (MIL E OITOCENTOS REAIS).
s
e TENHA TIDO IMÓVEIS NO LOCAL ONDE EXERCE O CARGO Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, co-
õ
iç NOS ÚLTIMOS 12 MESES]; locação de imóvel funcional à disposição do servidor ou
bi IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servi- aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo
ro dor receba auxílio-moradia; pago por um mês .
P V - o servidor tenha se mudado do local de resi-
e
dência para ocupar cargo em comissão ou função de con-
s
re
fiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores Seção
Art. 61.IIAlém
- Dasdo
Gratificações
vencimentoe eAdicionais
das vantagens pre-
e
- DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Mini stro de
v vistas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as se-
e Estado ou equivalentes;
D r guintes retribuições, gratificações e adicionais:
, a VI - o Município no qual assuma o cargo em comis- I - retribuição pelo exercício de função de direção,
s n
o li
são ou função de confiança não se enquadre nas hipóte- chefia e assessoramento;
it ip
ses do art. 58, § 3º [refere-se às regiões metropolitanas e
e ri c II - gratificação natalina;
s
microrregiões], em relação ao local de residência ou do-
D iDmicílio do servidor;
III – Revogado
-e IV - adicional pelo exercício de atividades insalu-
3 VII - o servidor não tenha sido domiciliado ou te- bres, perigosas ou penosas;
0m i
nha residido no Município, nos últimos doze meses, aonde V - adicional pela prestação de serviço extraordi-
lo e g
for exercer o cargo em comissão ou função de confiança, nário;
tí R u
DESCONSIDERANDO-SE PRAZO INFERIOR A SESSENTA VI - adicional noturno;
pu DIAS DENTRO DESSE PERÍODO ; e
ae VII - adicional de férias;
CS VIII - o deslocamento não tenha sido por força de VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do
alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo. trabalho.
IX - o deslocamento tenha ocorrido após 30 de ju- IX - gratificação por encargo de curso ou concurso.
62
nho de 2006.
Parágrafo único. Para fins do inciso VII, não será
o considerado o prazo no qual o servidor estava ocupando Gratificações
c
i outro cargo em comissão relacionado no inciso V.
nÚ Requisitos para concessão do auxílio moradia:
•• retribuição
13º pelo exercício de função
o • adicional insalubridade, periculosidade ou peno-
ci 1. não exista imóvel funcional;
sidade
d
ír 2. o cônjuge não ocupe imóvel funcional;
• hora extra
3. não tenha tido imóvel no local nos últimos 12
u
J meses; • adicional noturno
e 4. não resida com pessoa que receba auxílio-mo- • adicional de férias
• adicionais relativos ao local ou natureza do tra-
m
i
radia;
balho
g 5. mudança para ocupar cargo em comissão ou
e função de confiança DAS níveis 4, 5 ou 6; • gratificação por curso ou concurso
R 6. não assuma o ca rgo em local da região metropo-
litana da qua l antes morava; Subseção I - Da Retribuição pelo Exercício de Fun-
7. não tenha residido no local nos últimos 12 meses ção de Direção, Chefia e Assessoramento
(não se consideram os dois últimos 2 meses); Art. 62. Ao servidor ocupant e de cargo efetiv o in-
8. não vale para nomeação em cargo efetivo; e vestido em função de d ireção, chefia ou assessoramento,
9. deslocamento após 30.06.2006. cargo de provimento em comissão ou de Natureza Es pe-
cial é devida retribuição pelo seu exercício.
Art. 60-C. O auxílio-moradia não será concedido Parágrafo único. Lei específica estabelecerá a re-
por prazo superior a 8 (oito) anos dentro de cada período muneração dos cargos em comissão de que trata o i nciso
de 12 (doze) anos. II do art. 9º.
Parágra fo único. ranscorrid o o prazo de 8 (oito) Art. 62-A. Fica transformada em Vantagem Pes-
anos dentro de cada período de 12 (doze) anos, o paga- soal Nominalmente Identificada - VPNI a incorporação
mento somente será retomado se observados, além do da retribuição pelo exercício de função de direção, chefia
disposto no caput deste artigo, os requisitos do caput do ou assessoramento, cargo de provimento em comissão
art. 60-B desta Lei, não se apl icando, no caso, o parágrafo ou de Natureza Especial a que se referem os arts. 3o e 10
único do citado art. 60-B. da Lei no 8.911, de 11 de julho de 1994, e o art. 3o da Lei no
Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é LI- 9.624, de 2 de abril de 1998.
MIADO A 25% (VINE E CINCO POR CENO) do valor do Parágra fo único. A VPNI de que trata o caput deste
cargo em comissão, função comissionada ou cargo de artigo somente estará sujeita às revisões gerais de re-
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e
o
c
il
muneração dos servidores públicos federais. Art. 73. O serviço extraordinário será rem unerado
com acréscimo de 50% (CINQÜENA POR CENO) em re- b
ú
Subseção II - Da Gratificação Natalina lação à hora normal de trabal ho. P
r
Art. 63. A gratificação na talina corresponde a 1/12 Art. 74. Somente será permitido serviço extraordi- o
nário para atender a situações excepcionais e temporá- d
i
(um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus v
no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo rias, respeitado o li mite máximo de 2 (DUAS) HORAS POR r
JORNADA. e
ano. S
Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 o
d
(quinze) dias será considerada como MÊS INEGRAL. Subseção VI - Do Adicional Noturno s
Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) Art. 75. O serv iço noturno, prestado em horário e
õ
do mês de dezembro de cada a no. compreendido entre 22 (VINE E DUAS) HORAS de um iç
Parágrafo único. Vetado. dia e 5 (CINCO) HORAS do dia seguinte, terá o valor-hora ib
o
r
Art. 65. O servidor exonerado perceber á sua grati- acrescido de 25% (VINE E CINCO POR CENO), compu-
ficação natalina, proporcio nalmente aos meses de exer- tando-se cada HORA COMO CINQÜENA E DOIS MINU- P
e
s
cício,
ração.calculada sobre a remuneração do mês da exone- OS E RINA SEGUNDOS.
Parágrafo único. Em se tratando d e serviço extra- re
e
Art. 66. A gratificação natalina não será conside- ordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá v
e
rada para cálculo de qualquer vantagem pecuniári a. sobre a remuneração prevista no art. 73 [o adicional no- r
turno incide sobre a hora extraordinária]. ,D a
s n i
Subseção III - Do Adicional por Tempo de Serviço o ti lp
e i
Art. 67. Revogado Subseção VII - Do Adicional de Férias ri c s
Art. 76. Indepe ndentemente de solic itação, será D iD
Subseção IV - Dos Adicionais de Insalubridade, Peri- pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional -e
correspondente a 1/3 (UM ERÇO) da remuneração do 3
culosidade ou Atividades Penosas 0m i
Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitu-
período das férias. lo e
g
Parágrafo único. No caso de o servidor exercer tí Ru
alidade em locais insalubres ou em contato permanen- função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar
te com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de pu
cargo em comissão, a respectiva vantagem será conside- ae
vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do CS
rada no cálculo do adic ional de que trata este artigo.
cargo efetivo.
§ 1º O servidor que fizer jus aos adicionais de insa- 63
lubridade e de periculosidade deverá optar por um deles Subseção VIII - Da Gratificação por Encargo de Curso
[não são cumulativos os adicionais de insalubridade, pe- ou Concurso
riculosidade e penosidade]. Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou o
§ 2º O di reito ao adicional de insalubridade ou peri- Concurso é devida ao serv idor que, em caráter even tual: c i
culosidade cessa com a eli minação das condições ou dos
riscos que deram causa a sua concessão.
I - atuar como instrutor em curso de formação, de
desenvolviment o ou de treinamento regularmente insti- n
Ú
o
Art. 69. Haverá permanente con trole da atividade tuído no âmbito da adminis tração pública federal; c
i
de servidores em operações ou locais considerados pe-
nosos, insalubres ou perigosos.
II - participar de banca examinadora ou de comis-
são para exames orais, para análise curricular, para cor-
írd
Parágrafo único. A servidora gest ante ou lactan- reção de provas discursivas, pa ra elaboração de questões u
J
te será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de provas ou para julgamento de recursos intentados por e
das operações e locais previstos neste a rtigo, exercendo candidatos; mi
suas atividades em local salubre e em serviço não peno- III - participar da logística de preparação e de re- g
so e não perigoso. alização de concurso público envolvendo atividades de e
Art. 70. Na concessão do s adicionais de atividades planejamento, coordenação, supervisão, execu ção e R
penosas, de insalubridade e de periculosidade, serão ob- avaliação de resultado, quando tais atividades não esti-
servadas as situações estabelecidas em legislação espe- verem incluídas entre as suas atribuições perma nentes;
cífica. IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar
Art. 71. O adicional de atividade penosa ser á devi- provas de exame vestibular ou de concurso público ou
do aos servidores em e xercício em zonas de fronteira ou supervisionar essas atividades.
em localidades cujas condições de vida o justifiquem, nos § 1º Os critérios de concessão e os limites da grati-
termos, condições e lim ites fixados em regula mento. ficação de que trata este artigo serão fixados em regula-
Art. 72. Os locais de tr abalho e os servidor es que mento, observados os seguintes parâmetros:
operam com Raios X ou substâncias radioativas serão I - o valor da gratificação será calculado em horas,
mantidos sob controle permanente, de modo que as do- observadas a natureza e a complexidade da atividade
ses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máx i- exercida;
mo previsto na legislação própria. II - a retribuição NÃO poderá ser superior ao equi-
Parágrafo único. Os servidores a que se refere valente a 120 (CENO E VINE) HORAS de trabalho anu-
este artigo serão submetidos a exames médicos a cada ais, RESSALVADA situação de excepcionalidade, de-
6 (seis) meses. vidamente justificada e previamente aprovada pela
autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá
Subseção V - Do Adicional por Serviço Extraordiná- autorizar o ACRÉSCIMO DE AÉ 120 (CENO E VINE) HO-
RAS de trabalho anuais;
rio
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e
o
icl III - o valor máximo da hora trabal hada correspon- rias:
b derá aos seguintes percentuais, i ncidentes sobre o maior 1. calamidade pública;
ú
P vencimento básico da administração pública federal: 2. comoção interna;
r
o a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em 3. convocação para Júri;
d
i se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do 4. serviço militar;
r v caput deste artigo; 5. serviço eleitoral;
e b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se 6. necessidade de serviço declarada pela autorida-
S
o tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput de máxima do órgão ou entidade .
d deste artigo.
s
e § 2º A Gratificação por Encargo de Curso ou Con- Parágrafo único. O RESTANTE do período inter-
õ
iç curso somente será paga se as atividades referidas nos rompido será gozado de uma só vez , observado o dispos-
bi incisos do caput deste artigo forem exercidas sem pre- to no art. 77.
ro juízo das atribuições do cargo de que o servidor for titu-
P lar, devendo ser objeto de compensação de carga horária Capítulo IV - Das Licenças
e quando desempenhadas durante a jornada de trabalho ,
s
re na forma do § 4º do art. 98 desta Lei. Seção
Art. 81.I Conceder-se-á
- Disposições Gerais
ao servidor licença :
e § 3º A Gratificação por Encargo de Curso ou Con-
v I - por motivo de doença em pessoa da família;
e
D r curso NÃO se incorpora ao vencimento ou salário do II - por motivo de afastamento do cônjuge ou com-
, a servidor para qualquer efeito e NÃO poderá ser utilizada
sn panheiro ;
o li como base de cálculo para quaisquer outras vantagens,
it ip inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposenta- III - para o serviço militar;
e ri c IV - para atividade política;
s doria e das pensões.
D iD V - para capacitação ;
-e VI - para tratar de interesses particulares;
3 Capítulo III - Das Férias VII - para desempenho de mandato classista.
0m i Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias,
lo e g
que podem ser acumulada s, até o máximo de dois perí-
u
tí R odos, no caso de NECESSIDADE DO SERVIÇO, RESSALVA- § 1º A licença prevista no inciso I [ doença em pes-
pu soa da família] do caput deste artigo bem como cada uma
a e DAS as hipóteses em que haja legislação específica. de suas prorrogações serão precedidas de exame por pe-
CS § 1º Para o primeiro período aquisitivo de férias se- rícia médica oficial, observado o disposto no art. 204 des-
rão exigidos 12 (doze) meses de exercício. ta Lei [no caso de licença médica inferior a 15 dias dentro
64 § 2º É VEDADO levar à conta de férias qualquer falta de 1 ano poderá ser dispensada a perícia].
ao serviço. § 2º Revogado
§ 3º As férias poderão ser parcelad as em até três § 3º É VEDADO o exercício de ATIVIDADE REMUN E-
o etapas, desde que assi m REQUERIDAS pelo servidor, e no
ci INERESSE da administração pública. RADA durante o período da licença prevista no inciso I
nÚ Art. 78. O pagame nto da remuneração das férias deste artigo [ doença
Art. 82. em pessoa
A licença da família
concedida dentro]. de 60 (SES-
o será efetuado até 2 (dois) dias antes do início do respecti- SENTA) DIAS do término de outra da mesma espécie será
ci vo período, observando-se o disposto no § 1º deste artigo. considerada como prorrogação.
d
ír § 1° e § 2° Revogados.
§ 3º O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em
u
J comissão, perceberá indenização relativa ao período das Seção II - Da Licença por Motivo de Doença em Pes-
e férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de soa da Família
m
i um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração su- Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor
g perior a quatorze dias . por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos
e § 4º A indenização será calculada com base na re- pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou
R muneração do mês em que for publicado o ato exonera- dependente que viva a suas expensas e conste do seu
tório. assentamento funcional, mediante COMPROVAÇÃO POR
§ 5º Em caso de parcelamento, o servidor recebe- PERÍCIA MÉDICA OFICIAL.
rá o valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7o da § 1º A licença somente será deferida se a assistên-
Constituição Federal quando da utilização do primeiro cia direta do servidor for indispensável e não puder ser
período . prestada simultanea mente com o exe rcício do cargo OU
Art. 79. O servidor que opera direta e permanente- mediante compensação de horário, na forma do disposto
mente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 no inciso II do art. 44 [ regra que prevê a compensação de
(VINTE) DIAS consecutivos de férias, POR SEMESTRE de horários até o mês subsequente de em acordo com chefia
atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a imediata].
acumulação. § 2º A licença de que trata o caput, incluídas as
Parágrafo único. Revogado. prorrogações, poderá ser concedida a cada período de
Art. 80. As férias somente poderão ser interrompi- doze meses nas seguintes condições :
das por motivo de calamidade pública, comoção interna, I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivo s ou não,
convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por MANTIDA a remuneração do servidor ; e
necessidade do serviço declarada pela autoridade máxi- II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não,
ma do órgão ou entidade . SEM remuneração .
§ 3º O início do interstício de 12 (doze) meses será
Hipóteses em que é possível a interrupção de fé- contado a partir da data do deferimento da primeira li-
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e
o
c
il
cença concedida. muneração, por até três meses, para particip ar de curso
§ 4º A soma das licenças remuneradas e das licen- de capacitação profissional . b
ú
ças não remuneradas, incluída s as respectivas prorroga- Parágrafo único. Os períodos de licença de que tra- P
r
ções, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) me- ta o caput NÃO são acumuláveis. o
ses, observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar Art. 88. Revogado. d
i
os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2º. Art. 89. Revogado. v
r
Art. 90. Vetado. e
S
Seção III - Da Licença por Motivo de Afastamento do o
d
Cônjuge Seção VII - Da Licença para Tratar de Interesses Par- s
e
Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor ticulares õ
para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi des- Art. 91. A critério da Administração, poderão ser iç
locado para outro ponto do território nacional, para o ex- concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, DES- ib
o
r
terior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes DE QUE NÃO esteja em estágio probatório, licenças para P
Executivo e Legislativo. o trato de assuntos particulares pelo prazo de até TRÊS e
s
§ 1º A licença será por prazo indeterminado e sem
remuneração. ANOS consecutivos, SEM
Parágrafo único. remuneração
A licença . ser interrompi-
poderá re
e
§ 2º No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou da, A QUALQUER TEMPO, a pedido do servidor ou no inte- v
e
r
,D a
companheiro também seja servidor público, civil ou mi- resse do serviço.
litar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do s n i
Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício o ti lp
Seção VIII - Da Licença para o Desempenho de Man- i
provisório em órgão ou entidade da Administração Fe- e
ri c
dato Classista s
deral direta, autárquica ou fundacional, desde que para o
Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licen- D iD
exercício de atividade compatível com o seu cargo. -e
ça sem remuneração para o desempenho de mandato em 3
confederação , federação, associação de cl asse de âmbito 0m i
Seção IV - Da Licença para o Serviço Militar nacional, sindicato representativo da categoria ou enti- lo e
g
Art. 85. Ao servidor con vocado para o serviço mili- tí Ru
dade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar
tar será concedida licença, na forma e condições previs- de gerência ou admini stração em sociedade cooperativa pu
ae
tas na legislação específica. constituída por servidores públicos para prestar servi- CS
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o ser - ços a seus membros, observado o disposto na alínea c do
vidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração para re- inciso VII I do art. 102 desta Lei, conforme disposto em re-
assumi r o exercício do cargo . 65
gulamento e observados os seguintes limites:
I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) asso-
Seção V - Da Licença para Atividade Política ciados, 2 (dois) servidores; o
Art. 86. O servidor ter á direito a licença, sem re- II - para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a c i
muneração, durante o período que mediar entre a sua es-
colha em convenção partidária , como candidato a cargo
30.000 (trinta mil) as sociados, 4 (quatro) servidores;
III - para entidades com mai s de 30.000 (trinta mil) n
Ú
o
eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura pe- associados, 8 (oito) servidores. c
i
rante a Justiça Eleitoral. § 1º Somente poderão ser licenciados os servido-
res eleitos para cargos de direção ou de representação
írd
nas referidas entidades, desde que cada stradas no órgão u
J
competente. e
§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, po- mi
dendo ser renovada, no caso de reeleição. g
e
R
Capítulo V - Dos Afastamentos
Seção I - Do Afastamento para Servir a Outro Órgão
ou Entidade
§ 1º O servidor candidato a cargo eletivo na locali- Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exer-
dade onde desempenha suas funções e que exerça cargo cício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União,
de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fis- dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas
calização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao seguintes hipóteses :
do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, I - para exercício de cargo em comissão ou função
até o décimo dia seguinte ao do pleito. de confiança;
§ 2º A partir do registro da candidatura e até o déci- II - em casos previstos em leis específicas .
mo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, § 1º Na hipótese do inciso I [cargo em comissão ou
assegurados os vencimentos do cargo efetivo, SOMENTE função de confiança], sendo a cessão para órgãos ou enti-
pelo período de três meses . dades dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios,
o ÔNUS DA REMUNERAÇÃO será do órgão ou entidade
Seção VI - Da Licença para Capacitação cessionária , mantido o ÔNUS PARA O CEDENTE NOS DE-
Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, MAIS CASOS.
o servidor poderá, no interesse da Administração, afas- § 2º Na hipótese de o servidor cedido a empresa
tar-se do exercício do cargo efetivo, COM a respectiva re- pública ou sociedade de economia mista, nos termos das
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e
o
icl respectivas normas, optar pela remuneração do cargo § 1º A ausência não excederá a 4 (QUATRO) ANOS, e
b efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo acrescida finda a miss ão ou estudo, somente decorrido igual perío-
ú
P de percentual da retribuição do cargo em comissão, a en- do, será permitida nova ausência.
r
o tidade cessionária efetuará o reembolso das despesas § 2º Ao servidor beneficiado pelo disposto neste
d
i realizadas pelo órgão ou entidade de srcem . artigo NÃO será concedida exoneração ou LICENÇA PARA
rv § 3º A cessão far-se- á mediante Portaria publicada TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR antes de decorrido
e no Diário Oficial da União. período igual ao do afastamento, RESSALVADA a hipóte-
S
o § 4º Mediante autorização expressa do Presidente se de ressarcimento da despesa havida com seu afasta-
d da República , o servidor do Poder Executivo poderá ter mento.
s
e exercício em outro órgão da Administração Federal direta § 3º O disposto neste artigo NÃO se aplica aos ser-
õ
iç que não tenha quadro próprio de pessoal, para fim deter- vidores da carreira diplomática.
bi minado e a prazo certo . § 4º As h ipóteses, condições e formas para a auto-
ro § 5º Aplica-se à União, em se tratando de emprega- rização de que trata este a rtigo, inclusive no que se refere
P do ou servidor por ela requisitado, as disposições dos §§ à remuneração do servidor , serão discipli nadas em regu-
e 1º e 2º deste artigo. lamento.
s
re § 6º As cessões de empregados de empresa pública Art. 96. O afastamento de servidor para servir em
e ou de sociedade de economia mista , que receba recursos organismo internacional de que o Brasil participe ou com
v
e de Tesouro Nacional para o custeio total ou parcial da s ua o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.
D r
, a folha de pagamento de pessoal, INDEPENDEM das dispo-
s n
o li sições contidas nos incisos I e II e §§ 1º e 2º deste artigo ,
Seção IV - Do Afastamento para Participação em
it ip ficando o exercício do empregado cedido condicionado
e ri c Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País
s a autorização específica do Ministério do Planejamento,
D iD Orçamento e Gestão, EXCETO nos casos de ocupação de Art. 96-A. O servidor poderá, no interesse da Ad-
-e ministração, e desde que a participação não possa ocor-
3 cargo em comissão ou função gratificada.
0m rer simultaneamente com o exercício do cargo ou me-
i § 7° O Ministério do Planejamento, Orçamento e
lo e g diante compensação de horário, afastar-se do exercício
Gestão, com a finalidade de promover a composição da
tí R u do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para
força de trabalho dos órgãos e entidades da Adminis-
pu particip ar e m programa de pós- graduação stricto sensu
tração Pública Federal , poderá determinar a lotação ou
ae em instituição de ensino superior no País.
CS o exercício de empregado ou servidor, INDEPENDENTE-
MENTE da observância do constante no inciso I e nos §§ § 1º Ato do dirigente máximo do órgão ou entida-
1º e 2º deste artigo. de definirá , em conformidade com a legislação vigente,
66 os programas de capacitação e os critérios para partici-
pação em programas de pós-graduação no País, com ou
Seção II - Do Afastamento para Exercício de Manda- sem afastamento do servidor, que serão avaliados por
o
c to Eletivo
i um comitê constituído para este fim.
nÚ Art. 94.
aplicam-se Ao servidor
as seguintes investido em mandat o eletivo
disposições: mas de§mestrado
2º Os afastamentos
e doutoradopara realização
somente serãode progra-
concedidos
o I - tratando-se de mandato federal, estadual ou aos servidores titulares de cargos efetivos no respecti-
ci distrital , ficará AFASTADO DO CARGO; vo órgão ou entidade há pelo menos 3 (TRÊS) ANOS para
d
ír II - investido no mandato de Prefeito, será AFAS- mestrado e 4 (QUATRO) ANOS para doutorado, INCLUÍDO
u
J
TADO DO CARGO, sendo-lhe FACULTADO optar pela sua o período de estágio probatório, que NÃO tenham se afas-
remuneração; tado por licença para tratar de assuntos particulares para
e III - investido no mandato de vereador : gozo de licença capacitação ou com fundamento neste
m
i a) havendo COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO, per- artigo nos 2 (DOIS) ANOS ANTERIORES à data da solicita-
g ceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remu- ção de a fastamento.
e
R neração do cargo eletivo; § 3º Os afastamentos para realização de progra-
b) NÃO HAVENDO COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO, mas de pós-doutorado somente serão concedidos aos
será AFASTADO DO CARGO, sendo-lhe FACULTADO optar servidores titulares de cargos efetivo no respectivo ór-
pela sua remune ração. gão ou entidade há pelo menos QUATRO ANOS, INCLUÍ-
§ 1º No caso de AFASTAMENTO do cargo, o servidor DO o período de estágio probatório, e que NÃO tenham se
CONTRIBUIRÁ PARA A SEGURIDADE SOCIAL como se em afastado por licença para tratar de assuntos particulares
exercício estivesse. ou com fundamento neste artigo, nos QUATRO ANOS an-
§ 2º O servidor investido em mandato eletivo ou teriores à data da solicitação de a fastamento.
classista não poderá ser removido ou redistribuído de
ofício para localidade diversa daquela onde exerce o
mandato.
Seção III - Do Afastamento para Estudo ou Missão no
Exterior
Art. 95. O servidor não pod erá ausentar-se do País
para estudo ou missão oficial , sem AUTORIZAÇÃO do
Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder
Legislativo E Presidente do Supremo Tribunal Federal
[autorizações cumulativas].
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e
o
c
il
Requisitos do afastamento para participação em programa de pós-graduação stricto sensu NO PAÍS b
ú
M e s t r a do titu la rdoca rgoa3 desde que não P
r
anos tenha se afastado o
d
i
por motivos parti- v
Doutorado titu la rdoca rgoa4 culares há 2 anos r
anos incluído o estágio
deverá permanecer e
em exercício pelo S
probatório o
Pós-doutorado titu la r do ca rgo a4 desde que não período do curso d
anos tenha se afastado s
e
por motivos parti- õ
culares há 4 anos iç
ib
o
r
P
§ 4º Os servidores beneficiados pelos afastamen- da a compensação de horário no órgão ou entidade que ti- e
s
tos previstos
manecer nos §§ 1º,
no exercício de2ºsuas
e 3º deste artigo
funções apósterão
o seu que per-
retorno ver exercício, respeitada
§ 2º ambém seráaconcedido
duração semanal
horáriodo trabal ao
especial ho. re
e
por um período igual ao do afastamento concedido. servidor PORADOR DE DEFICIÊNCIA, quando compro- v
e
r
,D a
§ 5º Caso o servidor venha a solicitar exoneração vada a necessidade por junta médica oficial, independen-
do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período temente de compensação de horário. s n i
de permanência previsto no § 4º deste artigo [ período em § 3º As disposições do parágrafo anterior são ex- o ti lp
e i
que esteve afastado para o curso], deverá ressarcir o ór- tensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou depen- ri c s
gão ou entidade, na forma do art. 47 da Lei no 8.112, de 11 de dente portador de deficiência física, exigindo-se, porém, D iD
dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfeiçoamento. neste caso, compensação de horário na forma do inci so II -e
§ 6º Caso o servidor NÃO obtenha o título ou grau do art. 44. 3
0m i
que justificou seu afastamento no período previsto, apli- § 4º Será igualmente concedido horário especial, lo e
g
ca-se o disposto no § 5º deste artigo, SALVO na hipótese vinculado à compensação de horário a ser efetivada no tí Ru
comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério prazo de até 1 (um) ano, ao servidor que desempenhe pu
do dirigente máxi mo do órgão ou entidade. atividade prevista nos incisos I e II do caput do art. 76-A ae
CS
§ 7º Aplica-se à participação em programa de pós- desta Lei [adicional por encargo de curso ou concurso
-graduação no Exterior [aplica-se o previsto neste dispo- participando do CURSO DE FORMAÇÃO ou da BANCA
sitivo], autorizado nos termos do art. 95 desta Lei, o dis- EXAMINADORA]. 67
posto nos §§ 1º a 6º deste artigo. Art. 99. Ao servidor estudante qu e mudar de sede
no interesse da admin istração é assegurada, na localida-
o
Capítulo VI - Das Concessões de da nova residência ou na mais próxima, MARÍCULA c i
Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o serv idor
ausentar-se do serviço:
em instituição de ensinode
INDEPENDENEMENE congênere,
vaga. em qualquer época, n
Ú
I - por 1 (UM) DIA, para doação de sangue ; Parágrafo único. O disposto neste artigo estende- o
-se ao cônjuge ou companheiro, aos filhos, ou enteados c
i
II - pelo período comprovadamente necessário
para al istamento ou recadastramento eleitor al, limitado, do servidor que vivam na sua companhia , bem como aos írd
em qualquer caso, a 2 (dois) dias; menores sob sua guarda, com autorização judicial. u
J
III - por 8 (OITO) DIASconsecutivos em razão de : e
a) casamento ; m
b) falecimento do cônjuge, companheiro , pais, ma-
Horário especial i
g
drasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda estudante comprovada compensar horários e
ou tutela e irmãos. a incompatibilidade de R
horários
Concessões portador de deficiência não há prev is ão de com-
pensação
1d ia doaçãodesangue
Participar de curso de compensar horários
2dias a lista r-seeleitor formação
8d ia s casa mento Participar de banca exa- compensar horários
8d ia s fa leci mentodocônjuge,pa is, minadora
madrasta, pad rasto, filhos, entea-
dos, menor sob guarda ou tutela e Capítulo VII - Do Tempo de Serviço
irmãos Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo
de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças
Art. 98. Será conce dido horário especial ao servi- Armadas.
dor ESUDANE, quando comprovada a incompatibilida- Art. 101. A apuração do tempo de servi ço será feita
de entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo em dias, que serão convertidos em anos, considerado o
do exercício do cargo. ano como de REZENOS E SESSENA E CINCO DIAS.
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, será exigi- Parágrafo único. Revogado.
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e
o
icl Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas 11. licença em razão de acidente ou doença profis-
b no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os sional
ú
P afastamentos em virtude de: 12. licença para capacitação
r
o I - férias; 13. licença por convocação para o serviço mil itar
d
i II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, 14. tempo despendido para deslocamento para a
rv em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, nova sede em razão de remoção, redistribuição, requisi-
e Municípios e Distrito Federal; ção, cessão ou colocação em exercício provisório
S
o III - exercício de cargo ou função de governo ou 15. participação em competição desportiva
d administração, em qualquer parte do território nacional, 16. agastamento para servir organismo interna-
s
e por nomeação do Presidente da República; cional.
õ
iç IV - participação em programa de treinamento
bi regularmente instituído ou em programa de pós-gradu- Art. 103. Contar-se-á APENAS para efeito de apo-
ro ação stricto sensu no País, conforme dispuser o regula- sentadoria e disponibilidade:
P mento; I - o tempo de serviço público prestado aos Esta-
e V - desempenho de ma ndato eletivo feder al, esta- dos, Municípios e Distrito Federal;
s
re dual, municipal ou do Distr ito Federal, EXCEO para pro- II - a licença para tratamento de saúde de pessoal
e moção por merecimento; da família do servidor, COM REMUNERAÇÃO, que exce-
v
e VI - jú ri e outros serviços obrigatórios por lei; der a 30 (trinta) dias em pe ríodo de 12 (doze) meses.
D r
, a VII - missão ou estudo no exterior, quando autori- III - a l icença para atividade política, no caso do art.
s n
o li zado o afasta mento, conforme dispuser o regulamento; 86, § 2º [refere-se à licença entre o registro d a candidatu-
it ip VIII - licença: ra até o 10 dias após às aleições];
e ri c s a) à gestante, à adotante e à paternidade; IV - o tempo correspondente ao desempenho de
D iD b) para tratamento da própria saúde, AÉ O LIMI- mandato eletivo feder al, estadual, mun icipal ou distrital ,
-e
3 E DE VINE E QUARO MESES, cumulativo ao longo do ANERIOR ao ingresso no serviço público federal;
0m i tempo de serviço público prestado à União, em cargo de V - o tempo de serviço em atividade privada, vin-
lo e g provimento efetivo; culada à Previdência Social;
tí R u c) para o desempenho de mandato classista ou VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;
pu participação de gerência ou administração em sociedade VII - o tempo de licença para tratamento da própria
ae
CS cooperativ a constituída por servidores para prestar ser- saúde que exceder o prazo a que se refere a alínea “b” do
viços a seus membros, EXCEO para efeito de promoção inciso VII I do art. 102 [24 meses durante o serviço público].
por merecimento; § 1º O tempo em que o servidor esteve aposentado
68
d) por motivo de acidente em serviço ou doença será contado apenas para nova aposentadoria.
profissional; § 2º Será contado em DOBRO O EMPO DE SERVIÇO
o e) para capacitação, conforme dispuser o regula- PRESADO ÀS FORÇAS ARMADAS EM OPERAÇÕES DE
ci mento; GUERRA.
nÚ f) por convocaç ão para o serviço m ilitar;
IX - deslocamento para a nova sede de que trata o
§ 3º É VEDADA a contagem cumulativa de tem-
po de serviço prestado concomitantemente em mais de
o
ci art. 18 [casos de serv idor removido, redistribuído, requi- um cargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes
d
ír sitado, cedido ou posto em exercício provisório]; da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia,
X - participação em competição desportiva nacio- fundação pública, sociedade de economia mista e em-
u
J nal ou convocação para integrar representação despor- presa pública.
e tiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto
m
i
em lei específica; Capítulo VIII - Do Direito de Petição
g XI - afastamento para servir em organismo inter- Art. 104. É assegurado ao servidor o direito de re-
e nacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere. querer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou in-
R teresse legítimo.
São considerados como de efetivo exercício: Art. 105. O requerimento ser á dirig ido à auto ridade
1. férias; competente para decidi-lo e encaminhado por intermé-
2. exercício de cargo em comissão dio daquela a que estiver imediatamente subordinado o
3. exercício de cargos/função por nomeação do requerente.
Presidente Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à aut ori-
4. participação de treinamento regularmente ins- dade que houver expedido o ato ou proferido a primeira
tituído ou programa de pós stricto sensu decisão, NÃO podendo ser renovado.
5. desempenho de mandato eletivo (exceto, para Parágrafo único. O requeriment o e o pedido de re-
fins de promoção por merecimento) consideração de que tratam os artigos anteriores deve-
6. júri e serviços obrigatórios por lei rão ser despachados no prazo de 5 (CINCO) DIAS e decidi-
7. missão ou estudo do exterior; dos dentro de 30 (RINA) DIAS.
8. licença à gestante, à adotante e à paternidade Art. 107. Caberá recurso:
9. licença para tratamento da própria saúde (limi- I - do i ndeferiment o do pedido de reconsideração;
tado a 24 meses ao longo do tempo de serviço público II - das dec isões sobre os recursos sucessivamente
prestado) interpostos.
10. licença para desempenho de mandato classis- § 1º O recurso será dirigido à autoridade imediata-
ta ou para participação de gerência ou administração em mente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a
cooperativa de servidores decisão, e, sucessivamente, em escala a scendente , às de-
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e
o
c
il
mais autoridades. manifestamente ilegais;
§ 2º O recurso será encaminhado por intermédio V - atender com presteza: b
ú
da autoridade a que estiver imed iatamente subordinado a) ao público em geral, prestando as informações P
r
o requerente. requeridas, ressalvadas as protegidas por sigi lo; o
Art. 108. O PRAZO para interposição de pedido de b) à expedição de certidões requeridas para defe- d
i
reconsideração OU de recurso é de 30 (RINA) DIAS, a sa de d ireito ou esclarecimento de situações de i nteresse v
r
contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da pessoal; e
S
decisão recorrida. c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública. o
VI - levar as irregularidades de que tiver ciência d
s
em razão do cargo ao conhecimento da autoridade supe- e
õ
rior OU, quando houver suspeita de envolvimento desta, iç
ao conhecimento de outra autoridade competente para ib
apuração; o
r
VII - zelar pela economia do material e a conserva- P
ção do patrimônio público; e
s
VIII - guarda r sigilo sobre assunto da repartição; re
Art. 109. O recurso poderá ser recebido com efeito IX - m anter condut a compatível com a moralidade e
suspensivo , A JUÍZO da autoridade competente. v
administrativa; e
r
Parágrafo único. Em caso de proviment o do pedido X - ser assíduo e pontual ao serviço; ,D a
de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão re- s n i
XI - tratar com urbanidade as pessoas; o ti lp
troagirão à data do ato impugnado. XII - representar contra ilegalidade, omissão ou i
Art. 110. O direito de requerer prescreve : e
ri c
abuso de poder. s
I - em 5 (CINCO) ANOS, quanto aos atos de demis- Parágra fo único. A representaçã o de que trata o D iD
são e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade , -e
inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apre- 3
ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultan- ciada pela autoridade superior àquela contra a qual é for- 0m i
tes das relações de trabalho ; mulada, assegurando-se ao representando ampla defe- lo e
g
II - em 120 (CENTO E VINTE) DIAS , nos demais ca- sa. tí Ru
sos, SALVO quando outro prazo for fixado em lei. pu
Parágrafo único. O prazo de prescrição será conta- Capítulo II - Das Proibições ae
Art. 117. Ao servidor é proibido: CS
do da data da publicação do ato impugnado OU da data da
ciência pelo i nteressado, quando o ato não for publ icado. I - ausentar-se do serviço durante o expediente,
sem prévia autorização do chefe imed iato; 69
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade
competente, qualquer documento ou objeto da reparti-
ção; o
III - recusar fé a documentos públicos;
c i
IV - opor resistência injustificada ao a ndamento de n
Ú
documento e processo ou execução de serviço; o
V - promover manifestação de apreço ou desapre- c
i
ço no recinto da repartição; írd
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora
dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição u
J
que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; e
Art. 111. O pedido de reco nsideração e o recurso, VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de mi
filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a g
quando cabíveis, INERROMPEM A PRESCRIÇÃO.
partido político; e
Art. 112. A prescrição é de ordem pública, não po-
VIII - manter sob sua chefia imediata, EM CARGO
R
dendo ser relevada pela administração.
Art. 113. Para o exercício do direit o de petição, é as- OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA, cônjuge, companheiro ou
segurada vista do processo ou documento, na repartição, parente até o segundo grau civil;
ao servidor ou a procurador por ele constituído. IX - valer-se do cargo para lograr proveito pesso-
Art. 114. A admini stração deverá rev er seus atos, a al ou de outrem, em detrimento da dignidade da função
qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade. pública;
Art. 115. São fatais e impro rrogáveis os prazos es- X - participar de gerência ou administração de
tabelecidos neste Capítulo, SALVO motivo de força maior. sociedade privada, personificada ou não personificada,
exercer o comércio, EXCEO na qualidade de acionista,
cotista ou comanditário;
Título IV - Do Regime Disciplinar XI - atuar, como procurador ou intermediário, jun-
to a repartições públicas, SALVO quando se tratar de be-
Capítulo I - Dos Deveres nefícios previdenciários ou assistenciai s de parentes até
Art. 116. São deveres do servidor: o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do XII - receber propina, comissão, presente ou van-
cargo; tagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
II - ser leal às inst ituições a que servir; XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de es-
III - observar as normas legais e regulamentares; tado estrangeiro;
IV - cumpri r as ordens superiores, EXCEO quando
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e
o
icl XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; cal com o exercício de um deles, declarada pelas autori-
b XV - proceder de forma desidiosa; dades máxi mas dos órgãos ou entidades envolvido s.
ú
P XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da re-
r
o partição em serviços ou atividades particula res; Capítulo IV - Das Responsabilidades
d
i XVII - cometer a outro servidor atribuições estra- Art. 121. O servidor responde civil, penal e admi-
rv nhas ao ca rgo que ocupa, EXCEO em situações de emer- nistrativamente pelo exer cício irregular de suas atribui-
e gência e transitórias;
S ções.
o XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam in- Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato
d compatíveis com o exercício do cargo ou função e com o
s omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
e horário de trabalho; prejuízo ao erário ou a terceiros.
õ
iç XIX - recusar-se a a tualiza r seus dados cadastrais § 1º A indenização de prejuízo dolosamente causa-
bi quando solicitado. do ao erário somente será liquidada na forma prevista no
ro Parágrafo único. A vedação d e que trata o inciso art. 46 [trata da forma de reposição de dinhei ro ao erário],
P X [vedação à participação de gerência/ admini stração de na falta de outros bens que assegurem a execução do dé-
e sociedade privada] do caput deste artigo NÃO se aplica
s
re nos seguintes casos: bito pela
§ 2ºvia judicial.
ratando-se de dano causado a terceiros, res-
e I - participação nos conselhos de administração e
v ponderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação
e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha,
D r regressiva.
, a direta ou indi retament e, participação no capital socia l ou § 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos
s n
o li em sociedade cooperativa constituída para prestar ser- sucessores e contra eles será executada, até o limite do
it ip viços a seus membros; e
e ri c valor da herança recebida.
s II - gozo de licença para o trato de inter esses parti-
D iD culares, na forma do art. 91 desta Lei [licença para trato de
Art. 123. A responsabilidade penal abrange os cri-
-e mes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qua-
3 assunto particular por período de até 3 anos, a servidor lidade.
0m i estável e a critério da admini stração], observada a legis- Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa
lo e g lação sobre conflito de interesses. resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no de-
tí R u
sempenho do cargo ou função.
pu
ae Capítulo III - Da Acumulação Art. 125. As sanções civis, penais e a dmin istrati-
CS Art. 118. RESSALVADOS os casos previstos na vas poderão cumula r-se, sendo independentes entre si.
Constituição, é VEDADA a acumulação remunerada de Art. 126. A responsabilidade administrativa do
70 cargos públicos. servidor será AFASADA no caso de ABSOLVIÇÃO CRI-
§ 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, MINAL que negue a exi stência do fato ou sua auto ria.
empregos e funções em autarquias, fundações públicas, Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsa-
o empresas públicas, sociedades de economia mista da bilizado civil, penal ou administrativamente por dar ci-
ci União, do Distrito Federal, dos Estados, dos erritórios e ência à autoridade superior ou, quando houver suspeita
nÚ dos Municípios. de envolvimento desta, a outra autoridade competente
o § 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica para apuração de informação concernente à prática de
ci condicionada à comprovação da compatibilidade de ho- crimes ou improbidade de que tenha conheci mento, ain-
d
ír rários. da que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou
§ 3º Considera-se acumulação proibida a percep- função pública.
u
J ção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo
e com proventos da inatividade, SALVO quando os cargos Capítulo V - Das Penalidades
m
i de que decorram essas remunerações forem acumulá- Art. 127. São penalidades disciplinares:
g veis na atividade. I - advertência;
e Art. 119. O servidor não poderá exer cer mais de
R um cargo em comissão, EXCEO no caso previsto no pa-
II - suspensão;
III - demissão;
rágrafo único do art. 9º [hipótese em que o servidor ocu- IV - cassação de aposentado ria ou disponibil idade;
par cargo em comissão e é nomeado interinamente para V - destituição de cargo em comissão;
exercício de função de confiança, h ipótese em que deve- VI - destituição de função comissionada.
rá optar pela remuneração ], nem ser remunerado pela Art. 128. Na aplicação das penalidades serão con-
participação em órgão de deli beração coletiva. sideradas a natureza e a gravidade da infração cometida,
Parágrafo único. O disposto nest e artigo NÃ O se os danos que dela provierem para o serviço público, as
aplica à remuneração devida pela participação em con- circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antece-
selhos de administração e fiscal das empresas públicas e dentes funcionais.
sociedades de economia mista, suas subsidiárias e con-
troladas, bem como quaisquer empresas ou entidades
em que a União, direta ou indiretamente, detenha parti-
cipação no capital social , observado o que, a respeito, dis-
puser legislação específica.
Art. 120. O servidor vinculado ao re gime desta Lei,
que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando
investido em cargo de provimento em comissão, ficará
AFASADO DE AMBOS OS CARGOS EFEIVOS, SALVO na
hipótese em que houver compa tibilidade de horário e lo-
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e
o
c
il
Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumula-
ção ilegal de cargos , empregos ou funções públicas, a au- b
ú
toridade a que se refere o art. 143 [autoridade responsável P
r
pela apuração das irregularidades] notificará o servidor, o
por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar d
i
opção no prazo improrrogável de DEZ DIAS, contados da v
r
data da ciência e, na hipótese de omissão , adotará pro- e
S
cedimento sumário para a sua apuração e regularização o
imediata , cujo processo admini strativo disciplinar se de- d
s
senvolverá nas seguintes fases : e
õ
I - instauração , com a publicação do ato que cons- iç
tituir a comis são, a ser composta por DOIS servidores es- ib
táveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materia- o
r
lidade da transgressão objeto da apuração; P
Parágrafo único. O ato de imposição da penalida- II - instrução sumária, que compreende indiciação, e
s
de mencionará sempre o fundamento legal e a causa da defesa e relatório; re
sanção disciplinar. III - julgamento. e
v
Art. 129. A ADVERTÊNCIA será aplicada por escrito, § 1º A indicação da autoria de que trata o inciso I e
r
nos casos de violação de proibição constante do art. 117, dar-se-á pelo nome e m atrícula do ser vidor, e a materia- ,D a
incisos I a VIII e XIX , e de inobservância de dever funcio- s n i
lidade pela descrição dos cargos, empregos ou funções o ti lp
nal previsto em lei, regulamentação ou norma interna, públicas em situação de acu mulação ilegal, dos órgãos ou i
que não justifique imposição de penalidade mais grave. e
ri c
entidades de vinculação, das datas de ingresso, do horá- s
Art. 130. A SUSPENSÃO será aplicada em caso de rio de trabal ho e do correspondente regime jurídico. D iD
reincidência das faltas punidas com advertência e de -e
§ 2º A comissão lavrará, até três dias após a publi- 3
violação das demais proibições que não tipifiquem in- cação do ato que a constituiu, termo de indiciação em que 0m i
fração suj eita a penali dade de de missão , NÃO PODENDO serão transcritas as i nformações de que trata o parágrafo lo e
g
EXCEDER DE 90 (NOVENTA) DIAS. anterior, bem como promoverá a citação pessoal do ser- tí Ru
§ 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) vidor indiciado, OU por intermédio de sua chefia imediata, pu
dias o servidor que, INJUSTIFICADAMENTE, recusar-se a ae
para, no prazo de CINCO DIAS, apresentar defesa escrita, CS
ser submetido a inspeção médica determinada pela au- assegurando-se-lhe vista do processo na repartição, ob-
toridade competente, cessando os efeitos da penalidade servado o disposto nos arts. 163 e 164 [ citação por edital e
uma vez cumprida a determinação. 71
revelia].
§ 2º Quando houver conveniência para o serviço, a § 3º Apresentada a defesa, a comissão elaborará
penalidade de suspensão poderá ser convertida em mul- relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabi- o
ta, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de ven- lidade do servidor , em que resumirá as peças principais c i
cimento
permanecer ou remuneração
em serviço. , ficando o servidor obrigado a dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em
exame, indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá n
Ú
Art. 131. As penalidades de advertência e de sus- o
pensão terão seus registros cancelados , após o decurso
o processo à autoridade ins taurador a, pa ra julgamento. c
i
de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respecti-
§ 4º No prazo de CINCO DIAS, contados do recebi-
mento do processo, a autoridade julgadora proferirá a írd
vamente, se o servidor não houver, nesse período, prati- sua decisão , aplicando-se, quando for o caso, o disposto u
J
cado nova infração disciplinar. no § 3º do art. 167 [julgamento pela autoridade máxima do e
Parágrafo único. O cancelament o da penalidade órgão a que se encontra subordinado o servidor]. m
não surti rá efeitos retroativ os. i
§ 5º A OPÇÃO PELO SERVIDOR ATÉ O ÚLTIMO DIA g
Art. 132. A DEMISSÃO será aplicada nos seguintes DE PRAZO PARA DEFESA CONFIGURARÁ SUA BOA-FÉ, e
casos: hipótese em que se converterá automaticamente em pe- R
I - crime contra a administração pública; dido de exoneração do outro cargo.
II - abandono de cargo; § 6º Caracterizada a acumulação ilegal e provada
III - inassiduidade habitual; a má-fé, aplicar-se-á a PENA DE DEMISSÃO, destituição
IV - improbidade administrativa; ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em re-
V - incontinência pública e conduta escandalosa, lação aos cargos, empregos ou funções públicas em regi-
na repartição; me de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou
VI - insubordinação grave em serviço; entidades de vinculação serão comunicados.
VII - ofensa física , em serviço, a servidor ou a pa r- § 7º O prazo para a conclusão do processo admini s-
ticular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; trativo disciplinar submetido ao rito sumário não exce-
VIII aplicaçãode
IX --revelação irregular
segredodedo
di qual
nheiros públicos; em
se apropriou derá TRINTA DIAS, contados da data de publicação do ato
que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação
razão do cargo; por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem.
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do pa- § 8º O procedimento sumário rege-se pelas dis po-
trimônio nacional; sições deste artigo, observando-se, no que lhe for aplicá-
XI - corrupção; vel, subsidiariamente, as disposições dos ítulos IV e V
XII - acumulação ilegal de cargos , empregos ou desta Lei.
funções públicas; Art. 134. Será cassada a aposentadoria ou a di spo-
XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. nibilidade do inativo que houver praticado, na atividade,
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e
o
icl falta punível com a demissão .
b Art. 135. A destituição de cargo em comissão exer- Advertência Su s p e n s ã o Dem issão/
ú cassação da
P cido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos
r aposentadoria/
o casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e
d
i de demissão . disponibilidade
rv Parágrafo único. Constatada a hipótese de que tr a- 1. ausentar-se 1. reincidência 1. crime contra a
e ta este artigo, a exoneração efetuada nos termos do art.
S sem prévia em advertência administração
o 35 será convertida em destituição de ca rgo em comissão. autorização pública
d Art. 136. A demissão ou a destituição de cargo em
s 2. recusar-se,
e comissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 132 2. retirar da re- injustificada- 2. abandono de
õ
iç [improbidade administrativa, aplicação irregular de re- partição objeto/ mente, a ins- cargo
bi cursos públicos, lesão ao cofres públicos e dilapidação do documento sem peção médica
ro patrimônio nacional e corrupção], implica a indisponibi- autorização (será por, no 3. inassiduidade
P lidade dos bens e o ressarcimento ao erário , sem prejuízo máximo 15 dias)
e da ação penal cabível.
s
re Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em 3. recusar fé
a documento 3. demais pu- 4.
ciaincontinên-
ou conduta
e comissão , por infringência do art. 117, incisos IX e XI [usar
v público nições, que não escandalosa
e do cargo para lograr proveito pessoal ou participar de ge- caracterizem
D r
, a rência/administração de sociedade privada], incompati- 4. resistência demissão 5. insubordina-
s n
o li biliza o ex-servidor para nova investidura em cargo pú- injustificada ao ção grave em
it ip blico federal, pelo PRAZO DE 5 (CINCO) ANOS.
e ri c andamento de serviço
s Parágrafo único. NÃO poderá retornar ao serviço
D iD público federal o servidor que for demitido ou destituído
processo
-e 6. ofensa física
3 do cargo em comissão por infringência do art. 132, inci- 5. manifestação
0m i sos I, IV, VIII, X e XI [crime contra a administração pública, de des/apreço 7. aplicação irre-
lo e g improbidade administrativa, aplicação irregular de re- gular de dinhei-
tí R u cursos públicos, lesão ao cofres públicos e dilapidação do 6. cometer a 3º ro público
pu patrimônio nacional e corrupção].
ae atribuição de
CS sua responsa- 8. revelação de
bilidade ou de segredo do qual
72 subordinado se apropriou em
razão do cargo
7. coagir/aliciar
o subordinados a 9. lesão aos
ci filiarem-se cofres públicos
nÚ e dilapidação
o 8. manter do patrimônio
ci parentes sob nacional
d
ír chefia imediata
(art. 2º grau) 10. corrupção
u
J
e 9. recursar a 11. acumulação
m
i atualizar os da- ilegal de fun-
g dos cadastrais ções
e
R 10. inobservân- 12. valer-se
cia do dever do cargo para
funcional pre- lograr proveito
visto em lei pessoal
13. participar
de gerência/
administração
de sociedade
privada;
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e
o
c
il
Advertência Suspensão Dem issão/ Advertência Su s p e n s ã o Dem issão/ b
cassação da cassação da ú
P
aposentadoria/ aposentadoria/ r
o
disponibilidade disponibilidade d
i
v
r
Não mais poderá retornar ao serviço público q uem for e
14. atuar como punido com: S
procurador/ crime contra a administração pública, o
•
d
intermediário • improbidade administrativa, s
junto a repar ti- aplicação irregular de recursos públicos, e
•
õ
ções públicas • lesão ao cofres públicos e dilapidação do patrimô- iç
nio nacional ib
o
r
15. receber di- corrupção
P
•
nheiro em razão e
Ficará afastado do serviço públ ico por período de 5 s
das atribuições anos, quem: re
usar do ca rgo para lograr proveito pessoal e
16. aceitar •
v
dinheiro ou em- participar de gerência/administração de socieda- e
r
•
80 Gabarito:
12345
o
ci
E r r a do Cer to Cer to E r r a do Certo
nÚ 6 7 8 9 10
o Certo Cer to Cer to Cer to E r r a do
ci
d 11 12 13 14 15
ír
E r r a do E r r a do E r r a do E r r a do E r r a do
u
J
e 16 17 18 19 20
m
i Certo E r r a do Cer to Cer to E r r a do
g
e
R
Exercício
comentado
Questão Comentada: CESPE - Adm (FUB)/FUB/2015
Assunto: Formas de provimento (Lei 8.112 - arts. 5º a
32)
Julgue o próximo item, relativo ao regime dos servi-
dores públicos federais.
São formas de provimento de cargo público: nomea-
ção,reintegração
to, promoção, readaptação, reversão, aproveitamen-
e recondução.
Resposta: certo.
Comentário: Questão corretíssima conforme previ-
são expressa no artigo 8º da lei 8.112/90.
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Direito Constitucional 81
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Autor: o
C
Adriano Marcos Marcon o
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e
Curriculum: ir
D
Graduado em direito pela Universidade Esta-
dual de Maringá (UEM). Possui pós-graduação
lato sensu em Direito do Estado (Constitucio-
nal, Tributário e Administrativo) pela Universi-
dade Estadual de Londrina (UEL) e em Direito
Civil e Processual Civil pela Faculdade de Ciên-
cias Sociais Aplicadas de Cascavel (UNIVEL). É
advogado e professor
para concurso públicosdehácursos preparatórios
mais onze de anos.
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SUMÁRIO
1. DOS DI REITOS E GAR ANTI AS FU NDAME NTAIS ..........................................................................................................................................83
2. DOS DIR EITOS E DEV ERES I NDIV IDUAIS E COLE TIVOS ......................................................................................................................... 84
3. DOS DIRE ITOS SOCIA IS ..............................................................................................................................................................................................93
4. DA NACIONALI DADE .................................................................................................................................................................................................. 96
5. DOS DIREI TOS POLÍTICOS ........................................................................................................................................................................................ 98
6. GARA NTIA S CONSTITUC IONAIS ....................................................................................................................................................................... 100
7. DA ORGAN IZAÇÃO DO ESTADO: DA ADMI NISTR AÇÃO PÚBL ICA ...................................................................................................103
82
l
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C
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ir
D
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1. DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDA- tituição Federal, os direitos e garantias ali expressos não
excluem outros decorrentes do regime e dos princípios
MENTAIS por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que
a República Federativa do Brasil seja pa rte.
INTRODUÇÃO Assim, além daqueles previs tos no “catálog o”, en- s
i
contraremos direitos fundamentais em praticamente ta
Este material se destina especialmente àqueles todo o texto da Constituição Feder al, a lém de outros mais n
que pretendem participar do concurso público para o e
que decorrem dos tratados internacionais ratificados m
cargo de Técnico do Seguro Social, do Instituto Nacional pelo Brasil. a
do Seguro Social (INSS). Por isso, o seu conteúdo segue o d
n
programa constante do edital do ú ltimo concurso. TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HU- u
As questões incluídas aqui, pa ra testar e refor çar o F
MANOS s
conhecimento da matéria foram extraídas de certames iat
anteriores, realizados pelas organizadoras que tradicio- O Supremo Tribunal Federal (STF) entende, con- n
nalmente fazem as provas dos concursos do INSS. tudo, que apenas os tratados internacionais de direitos ra
Ainda, neste material o aluno encontrará questões humanos
grafo 3º, daque sejam aprovados
Constituição Federalno rito podem
é que do artigo
se 5º, pará-
tornar G
a
comentadas, cujo objetivo é demonstrar a forma como o e
conteúdo é cobrado pelas bancas, além de eventual es- em nova fonte de direitos fundamentais. s
Segundo o artigo 5º, parágrafo 3º, da Constituição oti
pecificidade sobre o mesmo.
Federal, os tratados e convenções internacionais sobre e
ri
direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa D
CONCEITO do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos s
dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes o
D
Os direitos fundamentais s ão aqueles direitos que, às emendas constitucionais, ou seja, ocuparão o mesmo -
previstos na Constituição Federal (CF), tem por principal status normativo das demais normas constitucionais. 1
0
objetivo a manutenç ão de patamares mí nimos, necessá- Atualmente, existem apenas dois documentos in- o
l
rios à garantia de uma vida digna às pessoas. ternacionais com esse status, a Convenção Internacio- u
São direitos que visam à proteção e à promoção da nal sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o seu ít
p
dignidade da pessoa humana, a qual é fundamento da Protocolo Facultativo, promulgados internamente pelo a
República (art. 1º, inciso III, da C F). C
Decreto n. 6.949, de 2009.
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ção do Direito, determinando ao legislador que, em sua concretas verificadas em relação ao homem.
atividade, não introduza nas normas discriminações in- Neste sentido, para compensar preconceit o arrai- s
o
justi ficadas , arbitrá rias . gado na sociedade é que a Carta Magna vai autorizar, no iv
t
A “igualdade perante a lei” (art. 5º, caput, da CF) artigo 7º, inciso XX , a proteção do mercado de trabalho da e
l
está voltada ao aplicador do direito, que, diante de uma mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da o
lei já elaborada, deve concretizá-la sem estabelecer dis- lei. C
e
tinções não autorizadas entre aqueles que a el a devem se Ainda, reconhecendo que a maioria das mulheres is
submeter. possui “dupla jornada”, a Constituição Federal, no arti- a
u
go 201, parágrafo 7º, incisos I e II, assegurar-lhes-á apo- id
2.4.3 Igualdade formal sentadoria aos 30 (trinta) anos de contribuição e aos 60 iv
(sessenta) anos de idade, ao invés dos 35 (trinta e cinco) d
n
I
Naquelas hipóteses em que a lei dispensar a todos anos de contribuição e 65 (sessenta e c inco) anos de idade s
um tratamento igualitário, sem levar em conta quaisquer exigidos aos homens. re
características pessoais, sociai s, econômicas, estaremos Ainda, é a Constituição Federal que determina, no e
v
artigo 37, inciso VIII, que a lei reservará percentual dos e
dianteAssim,
do que se
porconhece como
exemplo, “igualdade
prevê formal”.
o artigo 5º, inciso I, da cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras D
e
Constituição Federal (CF), que homens e mulheres são, de deficiência e definirá os critérios de sua admis são. s
Neste contexto, por fim, o STF entende estar de o
em princípio, iguais em direitos e obrigações. it
A Constituição Federal também veda, em seu ar- acordo com a CF , com a garantia da i gualdade material, a e
ri
tigo 7º, inciso XXX, o estabelecimento de limite de idade reserva de vagas no processo de seleção de estudantes D
(fator discriminatório) como critério de admissão a um das universidades públicas, com base em critério étnico- s
emprego. Esta vedação se estende na ad missão de serv i- -racial (STF, ADPF 186, julgamento em 26-4-2012). o
D
dores públicos, por força do artigo 39, parágrafo 3º, da CF. Exercício comentado -
O direito a um igual tratamento pela lei, sem quais- (CESPE) O estabelecimento de regras distintas 2
quer distinções, comporta, no entanto, exceções, desde para homens e mulheres, quando necessárias para ate- 0
que razoáveis e justificadas. nuar desníveis, é compatível com o princípio constitucio- lo
u
Então, em princípio, a Constituição Federal impõe nal da isonomia e poderá ocorrer tanto na CF quanto na ít
legislação infraconstitucional. p
um tratamento sem quaisquer diferenciações, na admis- a
são dos servidores públicos. CERTO. O nosso ordenamento jurídico adm ite me- C
No entanto, o próprio parágrafo 3º, do artigo 39, da didas de ação afirmativa, objetivando a igualdade mate-
CF admite que a lei possa estabelecer requisitos diferen- rial.
89
ciados de admi ssão, quando a natureza do cargo o exig ir.
Exercício l
DICA: Os “requisitos diferenciados” devem comentado a
n
ser previstos
previsão em do
no edital lei,concurso
não bastando apenas a
público. (FCC) A previsão constitucional que determina io
c
a reserva de percentual dos cargos e empregos para as u
t
i
Nesse sentido, o STF possui entendimento, con- pessoas portadoras de deficiência tem como objetivo, t
solidado na Súmula 683, de que o “ limite de idade para a precipuamente, promover o direito à s
inscrição em concurso público só se legitima em face do n
o
art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado a) vida. C
pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido”. b) liberdade individual. o
Ainda, coaduna-se com a CF, segundo o STF, a exi- c) igualdade material it
e
gência de altura mínima , desde que a mesma esteja pre- CERTO. O direito à igualdade material conduz a u m ir
vista em lei e justificada em função da natureza e das tratament o desigual a pessoas/grupo s em s ituações de- D
atribuições do cargo a ser preenchido. siguais, busca ndo, com isso, a justiça.
d) segurança.
Igualdade material e) saúde coletiva.
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c) I e III. Ainda, alguns daqueles direitos mencionados no
d) II e IV. artigo 7º s ão extensíveis aos serv idores públicos, por for -
e) III e IV. ça do artigo 39, parágrafo 3º, da CF.
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a) I -Prefeito/ II - Governador de Estado / III - Pre- prestação alternativ a, nos termos do artigo 5º, inciso V III,
sidente da República da CF;
CERTO. Conforme o artigo 14, parágrafo 3º, da CF. e) improbidade administrativa, nos termos do arti-
b) I -Prefeito / II - Deputado Federal / III - Presiden- go 37, parágrafo 4º, da CF.
te da República As hipóteses de perda e suspensão afastam o
c) I -Vereador / II- Deputado Federal/ III - Gover- exercício do direito de sufrágio ativo (votar) e, também,
nador de Estado passivo (ser votado).
d) I - Deputado Estadual/ II - Prefeito/ III - Gover-
nador de Estado Exercício
e) I - Deputado Estadual/ II -Prefeito / III - Senador
comentado
DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS (CESPE) Assina le a opção em que é apresentada hi-
s
pótese passível de perda ou suspensão de direitos políti- o
Os di reitos políticos negativos são disposições que cos, segundo a CF. c
it
vão impedir a participação
inelegibilidades e hipótesespolítica
de perdae se
ouconstituem
suspensão em
dos lí
o
a) cancelamento da naturalização por sentença P
direitos políticos. transitada em julgado s
No artigo 14, da CF encontramos algumas hipóte- o ti
CERTO. Conforme o artigo 15, da CF. e
ses de inelegibilidades – as quais afastam o exercício do
b) aplicação de pena disciplinar de dem issão a bem ri
direito de sufrágio pa ssivo, de ser votado:
do serviço público ao serv idor público estável D
a) “São inelegíveis os inalistáveis e os analfabe- s
c) incapacidade civil relativa o
tos” (parágrafo 4º). Lembremos que, segundo o artigo 14,
d) compro vação de que o cidadão não é alfa betiza- D
parágrafo 2º, da CF são inalistáveis os estrangeiros e os -
conscritos; do 5
e) mudança de domicílio para o exterior 0
b) “O Presidente da República, os Governadores de lo
Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os hou- u
ver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos po- CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE DO MILI- ít
p
derão ser reeleitos para um único período subseq uente” TAR a
C
(parágrafo 5º);
c) “Para concorrerem a outros cargos, o Presiden- Conforme o parágrafo 8º, do artigo 14, da CF, o mili-
te da República, os Governadores de Estado e do Distrito tar alis tável é elegível, atendidas as seguintes condições: 99
Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos a) se contar menos de 10 (dez) anos de serviço de-
mandatos até seis meses antes do pleito” (parágrafo 6º). verá afastar-se da atividade; l
Esta hipótese é chamada de “desincompatibilização”; b) se contar mais de 10 (dez) anos de serviço será a
n
tular, od) “São inelegíveis,
cônjuge no território
e os parentes de jurisdição
consanguíneos doaté
ou afins, ti- agregado pela autoridade
automaticamente, superior
no ato da e, se eleito,
diplomação, para passará
a inativi- io
c
o segundo grau ou por adoção, do Presidente da Repúbli- dade. u
t
i
ca, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Fe- t
deral, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro s
dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de
AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO n
mandato eletivo e candidato à reeleição” (parágrafo 7º). ELETIVO o
C
A respeito desta inelegibilidade, dis põe o Supremo o
Tribunal Federal (STF), na Súmula Vinculante n. 18, que “A A Constituição Federal prevê, em seu artigo 14, pa- it
rágrafos 10 e 11, uma ação específica que visa impugnar o e
dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso
mandato eletivo recém conquistado. ir
do mandato, não afasta a inelegibil idade prevista no § 7º, D
do artigo 14, da Constituição Federal”. Conforme está disposto, o mandato eletivo pode-
Além das hipóteses acima mencionadas, segundo rá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15
o parágrafo 9º, do artigo 14, da CF, Lei complementar es- (quinze) dias contados da diplomação, instruída a ação
tabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou
sua cessação, a fim de proteger a probidade adminis trati- fraude.
va, a moralidade pa ra exercício de mandato considerada A ação de impugnação de mandato tramitará em
vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimi- segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei,
dade das eleições contra a influência do poder econômico se temerária ou de manifesta má-fé.
ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na
administração direta
O artigo 15, ouprevê
da CF indireta.
que é vedada a ca ssação de PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI
ELEITORAL
direitos políticos – ou seja, sua retirada arbitrária -, cuja
perda ou suspensão só se dará nos casos de: O artigo 16, da CF encerra o princípio da anteriori-
a) cancelamento da naturalização por sentença dade da lei eleitoral, o qual visa garantir segurança, esta-
transitada em julgado; bilidade ao processo eleitoral.
b) incapacidade civil absoluta; Assim, conforme dispõe o artigo, a lei que alterar o
c) condenação criminal transitada em julgado, en- processo eleito ral entrará em vigor na data de s ua publi-
quanto durarem seus efeitos; cação, não se aplicando, contudo, à eleição que ocorra até
d) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou
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1 (um) ano da data de sua vigência. objetivo de assegurar o d ireito à liberdade de locomoção
(art. 5º, inciso XV, da CF), ameaçado (preventivo) ou já le-
sionado (repressivo), por um ato ilegal ou praticado com
Questões abuso de poder.
Gabaritadas Na ação de habeas corpus vamos identificar três
figuras processuais: o impetrante, o impetrado e o pa-
1 (CESPE) Os direitos políticos são titularizados e ciente.
livremente exercidos por todos os brasileiros e garantem O impetrante é o autor da ação, podendo ser pes-
a participação na vida política e a i nfluência nas decisões soa física ou juríd ica (desde que em favor de uma pessoa
públicas. física), nacional ou estrangeira, com ou sem capacidade
s
i Resposta: ERRADO civil ou processual. Não há a necessidade de constituir
a advogado para a demanda, como se pode ver do artigo 1º,
n
oi 2 (CESPE) A norma constitucional que consagra o parágrafo 1º, da Lei n. 8.906, de 1994.
c princípio da anterioridade eleitoral não pode ser abolida O impetrado é o réu da ação, aquele que está ame-
tiu por tratar-se de uma garantia individual f undamental do açando ou violando a liberdade de locomoção de alguém.
n t
s cidadão-eleitor. Pode figurar como réu tanto um agente estatal, quanto
o Resposta: CERTO um particular.
C O paciente é a vítima da ameaça ou lesão à liberda-
s
a de de locomoção . Só uma pessoa fí sica pode ser titular do
ti
3 (CESPE) Supo nha que José, casado com Míria m e
n prefeito de um município brasileiro, venha a falecer dois direito à li berdade de locomoção e, portanto, pacient e em
ar anos após ter sido eleito. Nessa situação, Míriam pode se um habeas corpus.
a candidatar e se eleger ao cargo antes ocupado por seu Segundo o artigo 5º, inciso LXXV II, da C F, a ação de
G habeas corpus é gratuita, não há custas ou emolumentos.
- marido nas eleições segui ntes ao falecimento.
6 O artigo 142, parágrafo 2º, da C F dispõe, no entanto,
0 Resposta: CERTO que não cabe habeas corpus em relação a punições disci-
lo plinares mi litares. O STF , interpretando a norma diz, con-
u 4 (CESPE) O analfabeto, embora inelegível, possui
ít tudo, que cabe a medida se a mesma se volta, tão somen-
p a faculdade de alistar-se e de votar. te, para os pressupostos de legalidade da punição, sem a
a
C Resposta: CERTO apreciação de questões referentes ao mérito.
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a
c
li
b
Exercício ú
Questões P
comentado o
Gabaritadas ã
ç
a
rt
(CESPE) O servidor que ocupa apenas cargo tem- 1 (CESPE) Destinam-se apenas às atribuições de
porário de livre nomeação e exoneração, ao se aposentar, is
estará sujeito ao regime geral de previdência social.
direção, chefia e assessoramento as funções de confian- in
ça, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes m
CERTO. Conforme vemos no artigo 40, da CF. de cargo efetivo bem como os cargos em comissão, a se- d
rem preenchidos por servidores de carreira, nos casos, A
a
Estabilidade nas condições e nos percentuais mínimos previstos em D :
lei. o
Dentre os inúmeros direitos do servidor públ ico, a d
a
t
estabilidade é uma das mais importantes. A estabilida- 2 (CESPE) De acordo com a CF, os servidores no- s
de garante, principalmente, que o servidor somente será meados para cargo de provimento efetivo em virtude de E
concurso público adquirem a estabil idade após dois anos o
d
demitido em virtude
Conforme de uma
o artigo 41,justa causa.
da CF, são estáveis após 3 de efetivo exercício.
ã o
(três) anos de efetivo exercício os servidores nomeados ç
3 (CESPE) Para o cálcu lo de benefício previdenciá- a
para cargo de provimento efetivo em virtude de concur- z i
so público. Os demais agentes públicos não têm direito à rio, o tempo de serviço do servidor afastado para i nvesti- n
dura em mandato eletivo continua a ser contado como se a
estabilidade. g
r
Além do efetivo exercício das funções do cargo por em exercício estivesse. O
3 (três) anos – estágio probatório -, como condição para a
a aquisição da estabilidade é obrigatória a avaliação es- 4 (CESPE) A responsabilidade objetiva do Estado D
-
pecial de desempenho por comissão instituída para essa dispensa a demonstração de nexo de causalidade entre 7
finalidade. a conduta do agent e admi nistrativo e o dano sofrido pela 0
O servidor público estável só perderá o cargo, (a) vítima. lo
u
em virtude de sentença judicial transitada em julgado, ít
5 (FCC) Servidor público aposentado no cargo pú- p
(b) mediante processo administrativo em que lhe seja a
assegurada ampla defesa e, (c) mediante procedimento blico de engenheiro estadual está em vias de ser nomea- C
de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei do para o exercício de ca rgo público em comissão, priva-
complemen tar, assegurada ampla defesa. tivo de engenheiro, declarado por lei de livre nomeação e 107
Se invalidada por sentença judicial a demissão do exoneração . Nessa s ituação, à luz da Constituição Fede-
servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocu- ral, o servidor
pante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de ori- l
a
gem, sem direito a indenização, aproveitado em outro a) não poderá exercer o cargo público em comis- n
cargo ou posto em disponibilidade com remuneração são, ainda que renuncie aos provento s da aposentado ria, io
proporcional ao tempo de ser viço (art. 41, parágrafo 2º, da tendo em vista que servidor aposentado não pode ocupar c
u
CF). cargo ou emprego público. t
i
Eventualmente extinto o carg o ou declarada a sua b) não poderá exercer o cargo público em comis- t
s
desnecessidade, o servidor estável fi cará em disponibi li- são, ainda que renuncie aos provento s da aposentado ria, n
dade, com remuneração proporcional ao tempo de ser vi- tendo em vista que servidor aposentado apenas pode o
C
ço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo (art. ocupar emprego público.
o
41, parágrafo 3º, da CF). c) poderá exercer o cargo público em comissão e it
perceber a respectiva remuneração cumulada com os e
proventos da aposentadoria, tendo em vis ta que a veda- ir
DICA: ção constitucional à acumulação desses valores não se D
Não confunda a estabilidade com a vitalicieda-
de, garantia apenas dos membros do mi nistério aplica aos cargos em comissão declarados em lei de livre
público e da magistratura e que é adquirida, nomeação e exoneração.
d) poderá exercer o cargo público em comissão,
normalmente, após 2 (dois) anos de exercício. mas deverá optar por perceber a remuneração do cargo
público ou perceber os proventos da aposentadoria, sen-
Exercício do vedada a cu mulação desses valores.
comentado e) poderá exercer o cargo público em comissão,
devendo perceber a respectiva remuneração, vedada
sua cumulação com os proventos da aposentadoria por
(CESPE)
servidor Em
estável caso de
possui extinção
o direito do cargo
de ficar que ocupa, o
em disponibili- expressa disposição constitucional.
dade até a sua reintegração em outro cargo.
6 (FCC) Os princípios constitucionais expressos da
ERRADO. Conforme o artigo 41, parágrafo 3º, da CF, Adminis tração pública relacionados no art. 37 da Consti-
extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o ser - tuição Federal dizem respeito a:
vidor estável ficará em disponibilidade, com remunera-
ção proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado a) legalidade, irreversibilidade, moralidade, publi-
aproveitamento em outro cargo. Reintegração é outra cidade e executoriedade .
modalidade de provimento . b) legitimidade, imperatividade, modicidade, plu-
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a
c
li
b
ú ralidade e efetividade.
P c) autoaplicabilidade, imperatividade, moralidade,
o
ã pluralidade e eficácia.
ç
a rt d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publi-
cidade e eficiência.
is e) legitimidade, legalidade, modicidade, pluralida-
in
m de e executoriedade.
d
A 7 (FCC) Acer ca das d isposições gerais constitucio-
a nais da Admi nistração pública é corret o afirmar que
D:
o
d a) o servidor público da Administração direta, au-
a
t
s tárquica e fundacional, quando investido no mandato de
E Prefeito, será afastado do cargo ou função e não poderá
o optar pela sua remuneraçã o.
d
ã o b) os atos de improbidade admin istrativa importa-
ç rão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função
a pública, a indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao
zi
n erário, na forma e gradação previstas em lei , sem prejuí-
a zo da ação penal cabível.
g
r
O c) os concursos públicos terão prazo de validade de
a 3 anos, improrrogável, durante o qual o candidato apro-
D vado naquele concurso será convocado com prioridade
-
7 sobre novos concursados.
0 d) é vedado ao servidor público militar o direito à
lo livre associação sindical, cabendo o controle da obser-
u
ít vância dos direitos trabalhistas ao Ministério Público do
p Trabalho.
a
C e) o servidor público da Administração direta, au-
tárquica e fundacional, quando no exercício de manda-
to eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, ficará
108
afastado de seu cargo ou função.
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io Cer to E r r a do Certo E r r a do C
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Direito Administrativo 109
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Autor: m
d
Adriel Sá A
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Curriculum:
Professor de Direito Administrativo, Admi- D
nistração Pública e Administração Geral em
cursos preparatórios presenciais e à distância.
Servidor do Ministério Público da União - área
administrativa. Formado em Administração
pela Universidade Federal de Santa Catarina,
possuo especialização em Gestão Pública. Fui
militar
ando em das Forças áreas,
diversas Armadastaispor 11 anos,
como, atu-
Recursos
Humanos, Comunicação Social e Licitações e
Contratos. Orientador de grupos focais de es-
tudos. Coautor do livro “Direito Administrativo
Facilitado” para concursos, pelo Grupo Edito-
rial Gen/Método.
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SUMÁRIO
1. ESTADO, GOVERNO E ADMINISTR AÇÃO PÚBLICA: CONCEITOS, ELEMENTOS, PODERES E ORGANIZAÇÃO; NA TU-
REZA, FINS E PRINCÍPIOS. DIREITO ADMINISTRATIVO: CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS .........................................................111
2. ORGANIZ AÇÃO ADMINIST RATIVA DA UNIÃO; ADMINI STRAÇÃO DIRETA E INDIR ETA. ................................................. 120
3. AGENTES PÚBLICOS: ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÃO; PODERES, DEVERES E PRERROGATIV AS; CARGO, EMPREGO
E FUNÇÃO PÚBLICO S..............................................................................................................................................................................................................126
4. PODERES ADMIN ISTRATIVOS : PODER HIER ÁRQUICO; PODER DISCIPLINAR; PODER REGULAM ENTAR; PODER
DE POLÍC IA; USO E ABUSO DO PODE R .......................................................................................................................................................................... 131
5. ATO ADMINISTRATIVO: VALIDADE, EFICÁCIA; ATRIBUTOS; EXTINÇÃO, DESF AZIMENTO E SANATÓRIA; CLASSI-
FICAÇÃO, ESPÉCIES E EXTERIORIZAÇÃO; VINCULAÇÃO E DISCRICIONARIEDADE. .......................................................................136
6. SERVIÇOS PÚBLICOS; CONCEITO, CLASSIFICAÇÃ O, REGULAM ENTAÇÃO E CONTROLE; FORMA, MEIOS E R EQUI-
SITOS; DELEG AÇÃO: CONCESSÃO, PE RMISS ÃO, AUTORIZAÇ ÃO. ............................................................................................................... 148
7. CONTROLE E R ESPONSABILIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO: CONTROLE ADMINISTRATIVO; CONTROLE JUDICIAL;
CONTROLE L EGISLATIVO; RES PONSABI LIDADE CI VIL DO ESTADO. ........................................................................................................ 154
8. LEI Nº 8.429/92 E ALTERAÇÕES POSTERIO RES .........................................................................................................................................166
9. LEI N° 9.784/99 E ALTERAÇÕES POSTERIORES (LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO) ..................................................174
110
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1. ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRA- tiva, exerce a FUNÇÃO JUR ISDICIONAL quando o Senado
processa e julga o Presidente da República nos CRIMES
ÇÃO PÚBLICA: CONCEITOS, ELEMENTOS, DE RESPONSABILIDADE (art. 52, I, CF/1988) ou os Minis-
PODERES E ORGANIZAÇÃO; NATUREZA, tros do Supremo Tribunal Federal pelos mesmos crimes a
c
FINS E PRINCÍPIOS. DIREITO ADMINIS- (art. 52, II, CF/1988 ). Exerce também a FUNÇÃO ADMINIS- li
TRATIVA quando organiza seus serviços internos (arts. b
TRATIVO: CONCEITO, FONTES E PRINCÍ- 51, IV, e 52, XIII, CF/1988).
ú
P
PIOS O Judiciário, afora sua função típica (função juris- o
ã
dicional), pratica atos no exercício de FUNÇÃO NORMA- ç
a
O estudo do Direito Administrativo requer a com- TIVA , como na elaboração dos regimentos internos dos tr
preensão básica dos conceitos de “Estado”, “Governo”, Tribunais (art. 96, I, ‘a’, CF/1988), e de FUNÇÃO ADMINIS- is
“Adminis tração Pública” e “adminis tração pública” . TRATIVA , quando organiza os seus serviços (art. 96, I, ‘a’, n
i
‘b’, ‘c’; art. 96, I I, ‘a’, ‘b’, etc.). m
d
ESTADO E GOVERNO Por fim, o Poder Executivo, ao qual incumbe pre- A
cipuamente a função administrativa, desempenha tam- e
Estado é um povo situado em determinado ter- bém FUNÇÃO ATÍPICA NORMATIVA, quando produz, por o
n
ritório e sujeito a um governo. A figura do Estado só se exemplo, normas gerais e abstratas através de seu poder r
e
faz presente a partir da constituição de três elementos: regulamentar (art. 84, IV, CF/1988), ou, ainda, quando edi- v
ta medidas provisórias (art. 62, CF/1988) ou leis delega- o
POVO, TERRITÓRIO e GOVERNO (poder). G ,
a) POVO: é o elemento humano, o conjunto de in- das (art. 68, CF/1988). Quanto à FUNÇÃO JURISDICIONAL , o
o sistema constitucional pátrio vigente não deu margem d
ta
divíduos unidos para formação da vontade geral do Es-
tado. Povo não se confunde com população, conceito de- a que pudesse ser exercida pelo Executivo. s
mográfico que significa contingente de pessoas que, em Assim, um conceito fundamental para o termo E
“Adminis tração Pública” é: -
determinado momento, estão no território do Estado. É 1
diferente também de nação, conceito que pressupõe uma Administração Pública é o conjunto de órgãos e 0
ligação cultural entre os indivíduos; agentes estatais no exercício da função administrativa, lo
u
b) TERRITÓRIO : é a base geográfica do Estado, sua independentemente do Poder a que pertençam. ít
Já a mesma expressão, grafada com letras minús- p
dimensão espacial; a
c) GOVERNO (poder): é o elemento condutor da or- culas, desig na a atividade consistente na defesa concre- C
ganização do Estado, ou seja, a sua cúpula diretiva. De ta do interesse público.
acordo com Alexandre Mazza, a concepção clá ssica con- Concessionários e permissionários de serviço pú-
111
siderava que governo era sinônimo de Estado, isto é, a so- blico exercem administração pública, mas não fazem
matória dos três Poderes: Legislativo, Executivo e Judici- parte da Administração Pública.
ário. Atualmente, porém, governo, em sentido subjetivo, A expressão “Administração Pública” pode ser o
é a cúpula diretiva do Estado, responsável pela condução empregada em d iferentes sentidos: iv
dos altos interesses estatais e pelo poder político, e cuja 1º – Administração Pública em sentido subjetivo , ta
composição pode ser modificada mediante eleições. Nes- orgânico ou formal : o conjunto de agentes, órgãos e en- tr
se sentido, pode-se falar em “governo FHC”, “governo tidades públicas que exercem a função administrativa. is
Lula”. Na acepção objetiva ou material, governo é a ativi- Para identificarmos esse sentido, basta realizarmos a in
pergunta “ quem exerce a atividade? ”.
dade diretiva do Estado. m
2º – Administração Pública em sentido objetivo , d
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA material ou funcional , ou mais adequadamente “admi- A
nistração pública” (com iniciais minúsculas): a atividade to
i
estatal consistente em defender concretamente o in- e
Administração Pública (com iniciais maiúsculas) teresse público. Para identificarmos esse sentido, basta ri
é um termo que designa o conjunto de órgãos e agentes realizarmos a pergunta “qual a atividade (função) exer- D
estatais no exercício da função administ rativa, indepen- cida?”.
dentemente se são pertencentes ao Poder Executivo, ao A doutrina identifica 4 (quatro) tarefas precípuas
Legislativo, ao Judiciário, ou a qualquer outro organismo (ou atividades finalísticas) da admi nistração pública:
estatal (como Ministério Público e Defensorias Públicas). 1ª) O EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA : consiste na
As três principais funções do Estado são as seguin- limitação e no condicionamento, pelo Estado, da li berda-
tes: legislar, administrar e julgar, as quais, dão srcem aos de e propriedade privadas em favor do interesse público;
“Poderes” constituídos (CF/1988, art. 2º): 2ª) A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS : fun-
ções positivas do Estado em atendimento às necessida-
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmô- des coletivas, como o ofereciment o de transporte coleti-
nicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciá rio. vo, água
3ª)canalizada e energia
A REALIZAÇÃO DE elétrica;
ATIVIDADES DE FOMENTO:
Leciona José dos Santos Carvalho Filho, que os incentivo a setores sociais específicos, estimulando o
Poderes estatais, embora tenham suas funções nor- desenvolviment o da ordem socia l e econômica.
mais (funções típicas), desempenham também funções 3ª) A INTERVENÇÃO : entendida como a regulamen-
que materialmente deveriam pertencer a Poder diverso tação e a fiscali zação da atividade econômica de nature-
(funções atípicas), sempre, é óbvio, que a Constituição o za privada (art. 174 da CF/1988), a interferência do Estado
autorize. na propriedade privada (exemplos da desapropriação e
O Legislativo, por exemplo, além da função norma- do tombamento ), bem assi m a atuação do Estado direta-
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mente na ordem econômica (art. 173 da CF/1988). Como A lei costuma ser corretamente indicada como
regra, essa atuação dá-se por intermédio de empresas fonte escrita e primária para o Direito Administrativo.
públicas e de sociedades de economia mista, instituídas Porém, é necessário registrar que a expressão “primá-
a e mantidas pelo Es tado. ria” é aplicável para os veículos normativos aptos a criar
ic
l e extingui r direitos e obrigações. Incluem-se , na espécie,
b
ú
P
DIREITO ADMINISTRATIVO a Constituição Federal e as leis em sentido estrito, como,
por exemplo, leis complemen tares e ordinár ias (art. 59, II
o e III, da CF, de 1988).
ã Conceito
ç Ao lado das normas primárias, há outras normas
a
tr infralegais, também fontes escritas do Direito Adminis-
si O conceito de Di reito Administrativo diverge entre trativo, contudo, secundárias, como é o caso dos regula-
in seus d iversos doutrinadores. mentos e instruções normativas.
m Para Celso Antônio Bandeira de Mello, “ direito ad- A JUR ISPRUDÊNCIA é um conjunto de decisões ju-
d ministrativo é o ramo do direito público que disciplina a
A diciais reiteradas num mesmo sentido, a respeito de uma
e função administrativa, bem como pessoas e órgãos que matéria. Dessa forma, não se pode considerar “jurispru-
o
a exercem”.
n Para Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo dência” uma decisão judicial isolada.
r Esclareça-se que a jurisprudência é fonte não es-
e
é o “conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem
v crita do Direito Administrativo, impondo-se pela força
o
os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes
G,
a realizar concreta, direta e imediatamente os fins dese-
moral que possui ju nto à sociedade.
o
jados pelo Estado”.
A DOUTRINA significa o conjunto dos trabalhos
d dos estudiosos a respeito do Direito Administrativo, ou
ta Maria Sylvia Zanella Di Pietro define Direit o Admi- seja, os livros, os artigos, os pareceres, elaborados por
s
nistrativo como “o ramo do direito público que tem por
E estudiosos desse ramo jurídico.
-
objeto os órg ãos, agentes e pessoas jurídicas adm inistra- A doutrina é fonte escrita, não gerando direitos
1
tivas que integram a Administração Pública, a atividade
0 para os particulares, mas contribuindo para a formação
lo
juríd ica nã o contencios a que exercer e os bens de que se do nosso ramo jurídico. Assim, opiniões doutrinárias que
u
utiliza para a consecução de seus fins, de natureza públi-
ítca”.
sejam desconexas com as leis não podem ser considera-
p das como fontes para o Direito Administrativo. Entre as
a Já o conceito de José dos Santos Carvalho Filho
C leis e a doutrina, deve prevalecer o conteúdo das leis. A
destaca o Direito Administrativo como “o conjunto de doutrina, contrária às leis, pode servir para clarear a ideia
normas e princípios que, visando sempre ao interesse do legislador no caminho de aperfeiçoament o das leis.
112 público, regem as relações jurídicas entre as pessoas e Os COSTUMES são os comportamentos reiterados
órgãos do Estado e entre este e as coletividades a que de- e tidos por obrigatórios pela consciência popula r. No que
vem servir”.
o diz respeito ao Direito Administrativo, o costume é de
v
i
Para fins de concursos públicos, devemos estar pouca relevância, tendo em vista a ênfase na aplicabili-
tr
a atentos
pelos à combinação
referidos autores:de três elementos
a natureza mencionados
de direito público; o dade do princípio da legal idade.
t No entanto, ainda que de menor importância, o
is
complexo de princípios e normas; e a função admin istra- costume constitui fonte para o Direito Administrativo,
tiva, que engloba os órgãos, agentes e pessoas da Admi-
in nistração.
sendo aplicado quando da deficiência da legislação, sem-
m pre segundo a lei ( secundum legem) e para o preenchi-
d mento de vácuo legislativo ( praeter legem - “assu nto não
A Fontes regulado pela lei”) e nunca contra a lei (contra legem).
to
i No Direito Administrativo, somente a LEI constitui
No que se refere aos PRINCÍPIOS, são os vetores
e
ri fonte primá ria; as demais fontes (secundárias) estão su-
fundamentais que inspiram todo o modo de a Adminis-
tração se conduzir. São de natureza pré-normativa, ou
D bordinadas à lei: JURISPRUDÊNCIA , DOUTRINA , COSTU- seja, preexistem, inclusive, à produção das leis, e, bem
MES e PRINCÍPIOS . por isso, contam com a função de colaborar pa ra a gené-
A LEI é considerada a primordial entre as fontes do tica – formação – das leis.
Direito Administrativo Brasileiro, geradora e extintiva Em razão da importância, o tema “princípios” será
de direitos e obrigações, impondo-se tanto à conduta dos detalhado em tópico próprio, com as abordagens que o
particula res, quanto à ação estatal. Por convivermos em assunto requer.
Estado de Direito, as leis obrigam, sobretudo, o próprio
Legislador e os aplicadores (Judiciário e Executivo). REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
Enquanto fonte, a lei tem um sentido amplo (lato
sensu), abrangendo t odas as normas produzidas pelo Es-
tado
adminique digam respeito,
strativa. Com efeitde
o, alguma maneira,
a lei abrange à a atividade
desde ma ior de Introdução
todas - a Constituição Federal -, passando por leis com- Você já ouviu falar em “Código de Direito Admi-
plementares, or dinária s, delegadas, medidas provisórias nistrativo” ou “Código Administrativo Brasileiro”? Cer-
e outras normas com força de lei, como tratados interna- tamente que não! Isso porque o Direito Administrativo
cionais. No conceito amplo de lei, tomada na acepção de brasileiro não é codificado. E é nesse rumo que os PRIN-
fonte, devem ser considerados, também, os regulamen- CÍPIOS desempenham um papel relevante nesse ramo do
tos, as resoluções, os regimentos e as instruções, dentre direito, permitindo à Administração e ao Poder Judiciá-
outros. rio estabelecer o equil íbrio necessário entre os DIREITOS
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DOS ADMINISTRADOS e as PRERROGATIVAS DA ADMI- no desempenho de sua função jurisdicional.
NISTRAÇÃO. Já o regime jurídico de direito público funda-se na
José Cretella Júnior diz que princípios são as “ pro- soberania estatal, no princípio da LEGALIDADE e na SU-
posições básicas, fundamentais, típicas que condicionam PREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO 1. A autoridade pú- a
c
todas as estruturações subsequentes. Princípios, neste blica só pode adotar, legitimamente, as condutas deter- li
sentido, são os alicerces da ciência”. Portanto, são os va- minadas ou autorizadas pela ordem jurídica. A atuação b
ú
lores fundamentais de um sistema. do Estado na prática de atos de império INDEPENDE DA P
Para Celso Antônio Bandeira de Mello, “ princípio é, CONCORDÂNCIA DO ADMINISTRADO, que apena s supor- o
ã
pois, por definição, mandamento nuclear de um sistema, tará as sua s competências, como ocorre na desapropria- ç
a
verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se ção. tr
irradia sobre diferentes normas, compondo-lhes o espíri- is
to e servindo de critério para exata compreensão e inteli- n
i
gência delas, exatamente porque define a lógica e a racio- m
d
nalidade do sistema normativo, conferindo-lhes a tônica A
que lhe dá sentido harmônico”. e
Para finalizar essa introdução ao tema, o mesmo o
n
autor retromencionado enfatiza que “violar um princípio r
e
é muito mais grave do que violar uma norma. A desaten- v
o
ção ao princípio implica ofensa não apenas a um espe- G ,
cífico mandamento obrigatório, mas a todo o sistema de o
comandos. É a mais grave forma de ilegalidade ou incons- d
titucionalidade, conforme o escalão do princípio violado, Pois bem! A expressão REGIME JURÍDICO DA AD- ta
s
porque representa insurgência contra todo o sistema, MINISTRAÇÃO é o gênero, que comporta como espécies E
subversão de seus valores fundamentais ” (grifou-se). o regime jurídico de direito privado e o regime jurídico -
1
de direito público . Já a expressão REGIME JURÍDICO AD- 0
Regime Jurídico da Administração e Regi- MINISTRATIVO é o conjunto formado por todos os prin- lo
u
me Jurídico Administrativo cípios e normas pertencent es ao Di reito Administrativo, ít
abrangendo apenas os traços que coloc am a Admi nistra- p
a
ção Pública numa posição privilegiada, ou seja, alcançam C
Inicialmente, precisamos destacar que a Adminis- apenas o regime jurídico de di reito público.
tração Pública submete-se tanto ao regime jurídico de
DIREITO PRIVADO ou a regime jurídico de DIREITO PÚ- 113
BLICO. O regime jurídico-administrativo compreende um
Vejamos o dispositivo constitucional adiante (gri- conjunto de regras e princípios que bal iza a atuação do
o
iv
fou-se): Poder Público no exercício de suas funções de realiza-
2.
Art. 173. (...) ção do inter esse público primá rio e secundário ta
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empre-
Supraprincípios ou Superprincípios do tr
sa pública, da sociedade de economia mista e de suas is
subsidiárias que explorem atividade econômica de Direito Administrativo in
produção ou comercialização de bens ou de prestação m
de serviços, dis pondo sobre: SUPRAPRINCÍPIOS ou SUPERPRINCÍPIOS são os d
(...) princípios centrais dos quais derivam todos os demais A
II – a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas princípios e normas do Direito Administrativo. São dois to
i
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações ci- os supraprincípios e, de acordo com os ensi namentos de e
ri
vis, comerciais, trabalhistas e tributários; Celso Antônio Bandeira de Mello, apresentam uma duali-
dade permanente no exercício da função administrativa: D
Perceba que a CF/1988 definiu, a priori, o regime a) supremacia do interesse público sobre o privado
das empresas governamentais (Caixa Econômica Fede- (reflete os PODERES DA ADMINISTRAÇÃO); e
ral e Banco do Brasil, por exemplo) como de Direito Priva- b) indisponibilidade do interesse público (reflete os
do, não deixando, portanto, espaço para a adoção de regi- DIREITOS DOS ADMINISTR ADOS).
me jurídico distinto. Por isso, reforça-se que nem sempre
o Estado se submete integralmente às normas de Direito Princípio da supremacia do interesse público
Público.
E quais as diferenças entre o regime de D ireito Pri- Para Alexandre Mazza, a supremacia do interesse
vado e o regime de Direito Público? público sobre o privado, também chamada s implesmen-
Luís Roberto Barroso ensina que no regime jurídi-
co de direito privado , vigoram princípios como os da LI-
1 O interesse público, por dize r respeito ao coletivo, é aquele que se so-
VRE INICIATIVA e da AUTONOMIA DA VONTADE. As pes-
brepõe aos interesses individuais.
soas podem desenvolver qualquer atividade ou adotar
2 Em suma, o interesse público PRIMÁRIO é a razão de ser do Estado e
qualquer linha de conduta que não lhes sejam vedadas
pela ordem jurídica. As relações jurídicas dependem do cabe a este promover os interesses de toda a sociedade. Ex. : prestação
CONSENSO ENTRE AS PARTES. Violado um direito na es- de serviços público s. O interesse público SECUNDÁR IO, por sua vez, é o
fera privada, seu titular tem a faculd ade de defendê-lo, e da pessoa jurídica de direito público que seja parte em uma determina-
para tanto, deverá ir a juízo requerer a atuação do Estado da relação jurídica, que pode ser a União, o Estado-membro, o Distrito
Federal e os Municípios ou suas autarquias. Ex.: finanças públicas.
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te de princípio do interesse público ou da finalidade pú- Princípios expressos, explícitos ou
blica, princípio implícito na atual ordem jurídica, significa
que os interesses da coletividade são mais importantes constitucionais
a que os interesses individuais, razão pela qual a Admini s-
ic
l tração, como defensora dos interesses públicos, recebe Estes princípios estão diretamente previstos na
b da lei poderes especiais não extensivos aos particulares Constituição Federal. O dispositivo constitucional que
ú trata dos princípios admini strativos é o art. 37 , caput, do
P (posição de superioridade diante do particular). Em ter-
o mos práticos, cria uma desigualdade juríd ica entre a Ad- Texto de 1988 (grifou-se):
ã
ç ministração e os administrados. A adminis tração pública direta e indireta de qualquer
a
tr São exemplos de aplicação do princípio da supre- dos Poderes da União, dos Es tados, do Distrito Federal
si macia do interesse público: e dos Municípios obedecerá aos princípios de LEGALI-
in • A desapro priação, tr aduzida na possibilidade de DADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICI DA-
m transformar compulsoriamente propriedade privada em DE e EFICIÊNCIA.
d
A pública;
e • convocaçã o de mesários para eleição; Perceba, pelos grifos, que os pri ncípios constantes
o
n • presença de cláusulas exorbitantes nos con- na Constituição da República são aplicáveis aos três ní-
r tratos administrativos; e veis de governo da Federação. Para memorizar os nomes
e
v • presunção de legitimidade dos atos adminis- dos cinco princípios mencionados no art. 37 4, caput, pode
o ser usada a segu inte regra mnemônica:
G,
trativos.
o •
d
ta Pelos exemplos citados, perceba que só existe a su-
s premacia do interesse público PRIMÁR IO sobre o inte-
E
- resse privado. O interesse patrimonial do Estado como
1 pessoa jurídica, conhecido como interesse público
0
lo SECUNDÁRIO, não tem supremacia sobre o interesse
u do particular.
ít
p
a Princípio da indisponibilidade do interesse
C Passemos, então, ao estudo detalhado dos princí-
público pios diretamente previstos no art. 37, caput, da CF/1988.
114
O princípio da indisponibilidade do interesse pú-
blico enuncia que os agentes públicos não são donos do Princípio da legalidade
o interesse por eles defendido. Assim, no exercício da fun-
iv ção administrativa os agentes públicos estão obrigados O princípio da legalidade significa a subordinação
ta a atuar, não segundo sua própria vontade, mas do modo da Administração Pública à vontade
praticarpopular. Assim,
au-a
tr determinado pela legislação. Como decorrência dessa Administração Pública só pode as condutas
is indisponibilidade, não se admite que os agentes renun- torizadas em lei.
O princípio da legalidade é aplicável tanto à Admi-
in ciem aos poderes legalmente conferidos, tampouco que o
nistração ( sentido negativo) quanto aos administrados
m Poder Público celebre acordos judiciais, ainda que bené-
(sentido positivo). O exercício da função administrativa
d ficos, sem a expressa autorização legislativa.
não pode ser pautado pela vontade da Adm inistração ou
A São exemplos de aplicação do princípio da indispo-
dos agentes públicos, mas deve obrigatoriamente res-
to
i
nibilid ade do inter esse público:
peitar a vontade da lei. Diferentemente, também vale
e
ri
• A contratação de obras e serviços mediante
para o particular: se uma norma não proibir, o particular
licitação, quando não era o caso para tal dis po-
D nibilidade. pode agir da maneira que melhor entender.
• A necessidade, em regra, de aprovação em
A famosa frase de Hely Lopes Meirelles enfatiza:
concurso público para ocupar ca rgo público. “Enquanto na administração particu lar é lícito fazer tudo
que a lei não proíbe, na Administração Pública só é per-
Como exceções ao princípio da indisponibilid ade do mitido fazer o que a lei autoriza”.
interesse público, dois exemplos podem ser mencio-
nados 3:
1) no rito dos Juizados Especiais Federais, os represen-
tantes da Fazenda Pública são autorizados a concilia r
e transigir sobre os interesses discutidos na demanda
(art.
2) 10, parágrafo
passou único, da
a ser permitida Lei 11.029/2001);
a utilização de mecani smos
privados para resolução de disputas, inclusive a arbi-
tragem, exclusivamente nos contratos de concessão 3
Na relação moderna entre Administração e administrado, não mais
de serviço público e nas parcerias público-privadas se admite a ideia da existência de princípios absolutos.
(arts. 23-A da Lei 8.987/95 e 11, III, da Lei 11.079/2004). 4
O rol de princípios constitucionais do Direito Administrativo não se
Nos demais contratos administrativos, o uso da a rbi- esgota no art. 37 , caput. Outros princípios admini strativos expressos
tragem continua vedado. podem ser encontrados na CF/1988, tais como o da pa rticipação (art.
37, § 3º), o da celeridade process ual (art. 5º, LXXV III), o do devido pro-
cesso legal (art. 5º, LIV), dentre outros.
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público não pode imprimir pessoalidade associando sua
imagem pessoal a uma reali zação governament al.
CF/1988, art. 37, § 1º - A publicidade dos atos, progra- a
mas, obras, serviços e campanha s dos órgãos públicos c
li
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orien- b
tação social, dela não podendo constar nomes, símbo- ú
P
los ou imagens que caracterizem promoção pessoal de o
autoridades ou servidores públicos. ã
ç
a
Perceba que a presença de nomes, símbolos ou tr
is
imagens de agentes ou autoridades nas propagandas n
i
governamentais compromete a noção de res publica e a m
impessoalidade da gestão da coisa pública . d
Ainda, sob o terceiro aspecto, a impessoalidade é A
e
Ainda
legalidade sobremais
é bem o tema,
amplodestaca-se
do que a que
mera o princípio da
sujeição do traduzida na atuação
tada ao Estado, dos agentes
significando públicos
um agir sendoda
impessoal impu-
Ad- o
n
r
admini strador à lei formal, pois se refere ao ordenamen- ministração. Assim, as realizações não devem ser atri- e
v
to jurídico, às normas e aos princípios constitucionais, buídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa o
incluindo também as normas regulamentares por ele juríd ica estata l a que est iver ligad o. G ,
editadas. o
d
Por fim, ensina Celso Antônio Bandeira de Mello Princípio da moralidade ta
que a Constituição Federal prevê três institutos que alte- s
E
ram o funcionamento regular do princípio da legalidade O princípio da moralidade administrativa exige -
por meio da outorga de poderes jurídicos inexistentes em 1
respeito a padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, ho- 0
situações de normalidade: nestidade e probidade incorporados pela prática diária ao lo
• a medida provisória (art. 62); conceito de boa admi nistração. u
• o estado de defesa (art. 136); ít
p
• o estado de sítio (arts. 137 a 139). A moralidade admini strativa constitui requisito de a
validade do ato administrativo. C
Princípio da impessoalidade, finalidade ou isono- Certas formas de ação e modos de tratar com a coi- 115
mia sa pública, ainda que não impostos diretamente pela lei,
passam a fazer parte dos comportamentos socialmente
O princípio da impessoalidade estabelece um de- esperados de um bom administrador público, incorpo- o
ver de imparcialidade na defesa do interesse público, rando-se gradativamente ao conjunto de condutas que o iv
impedindo discriminações e privilégios indevidamente Direito torna exigíveis. ta
dispensados a particulares no exercício da função ad- Importante distinção refere-se aos conceitos de tr
ministrativa. Em suma, a Administração tem que tratar boa-fé subjetiva e boa-fé objetiva. is
todos os administrados sem discriminações, benéficas A boa-fé subjetiva, ou boa-fé crença ou boa-fé in
ou detrimentosas. convicção consiste na investigação sobre vontade e in- m
Diz Hely Lopes Meirelles que o princípio da im- tenção do indivíduo, especialmente para apurar o conhe- d
pessoalidade “ nada mais é do que o clássico princípio cimento ou o desconhecimento da ilicitude da conduta A
da finalidade, o qual impõe ao administrador público que praticada. Fala-se que o agente atuou “de boa-fé”, tendo to
i
só pratique o ato para seu fim legal. E o fim legal é unica- como noção contraposta a “má-fé”. e
ri
mente aquele que a norma de Direito indica expressa ou Já a boa-fé objetiva ou boa-fé conduta manifes-
virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal ”. ta-se externamente por meio da investigação do com- D
Como esclarece Lucas Rocha Furtado, o princípio portamento do agente, sendo irrelevante sua intenção.
da impessoalidade admite seu exame sob os seguintes Fala-se que o agente atuou “segundo a boa-fé”, tendo
aspectos: como noção contraposta a “ausência de boa-fé”, e não a
• Dever de isonomia por parte da Admi nistração “má-fé”.
Pública; Outro merecido destaque está na Súmula Vincu-
• Dever de conformidade ao i nteresse público; lante 13 do STF, que trata do antinepotismo .
• Imputação dos atos praticados pelos agentes Nepotismo (do latim nepotis , sobrinho) funciona
públicos diretamente às pessoas jurídicas em como uma espécie de favoritismo, preferência, por al-
que atuam. guns. No Direito Administrativo Brasileiro, o nepotismo
Em relação ao primeiro aspecto , leciona Lucia Val- tem sido identificado pela nomeação de parentes para
le Figueiredo que é possível haver tratament o igual a de- cargos de chefia.
terminado grupo (que estaria satisfazendo o princípio da
igualdade); porém, se ditado por conveniências pessoais
do grupo e/ ou do admini strador (leias ausência de isono-
mia), está infringindo a impessoalidade.
Sobre o segundo aspecto , temos o desdobramento
do princípio da impessoalidade na vedação da promo-
ção pessoal de agentes ou autoridades. Assim, o agente
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a) a divulgação oficial do ato para conhecimento
público;
b) a exigibilidade do conteúdo do ato;
a c) o início da produção de efeitos do ato adminis-
ic
l trativo;
b d) o controle de legalidade do ato adm inistrativo.
ú
P Ainda, o modo de dar-se a publicidade varia con-
o Súmula Vinculante 13 forme o tipo de ato.
ã
ç Na falta de disposição legal específica, a regra é
a
tr A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente que atos externos ou internos com efeitos externos, por
si alcançarem particulares estranhos ao serviço público,
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro
in grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor devam ser divulgados por meio de publicação em órgão
m da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, oficial (diários oficiai s).
d
A chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em Atos interna corporis dos órgãos/entidades admi-
e nistrativos também necessitam ser divulgados, mas não
o
n comissão ou de confiança
na administração públicaou, ainda,
direta de f unção
e indireta emgratificada
qualquer demandam publicação em diários oficiais. Por isso, mui-
r tos órgão s acabam criando boletins internos, cuja função
e dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
v dos Municípios, compreendido o ajuste mediante desig- principal é exatamente dar publicidade aos atos internos
o
G, nações recíprocas, viola a Constituição Federal. da instituição.
o A referida súmula reforça o caráter imoral e ilegí- Por fim, registra-se que o próprio texto constitu-
d cional definiu três exceções ao princípio da publicidade ,
ta
timo da nomeação de parentes para cargos em comi ssão,
s inclusive na MODALIDADE CRUZADA OU TRANSVERSA autorizando o sig ilo nos casos de risco pa ra:
E (o parente de X é nomeado no gabinete de Y em troca da I) a segurança do Estado (art. 5º, XXXIII). Exemplo:
- informações militares;
1 nomeação de um parente de Y no gabinete de X).
0 Alexandre Mazza escreve que o impacto positivo II) a segurança da sociedade (art. 5º, XXXIII). Exem-
lo da norma foi fragili zado em função de dois fatores: plo: sigilo das informações sobre o interior de usina nu-
u
ít • ao fazer expressa referência a colaterais até o clear para evitar atentados terro ristas;
p III) a intimidade dos envolvidos (art. 5º, X). Exem-
a terceiro grau, a Súmula Vinculante 13 legiti-
C mou a nomeação de primos; plo: processos administrativos disciplinares.
• o próprio Supremo Tribunal Federal ressal-
116 vou que a proibição não é extensiva a agentes Princípio da eficiência
políticos do Poder Executivo, como Ministros
de Estado e Secretários estaduais, distritais e O princípio da eficiência na Administração pública
o municipais (Rcl 6650/PR) . trata-se do melhor emprego dos recursos e meios (hu-
iv Ainda, na Rcl 6702/PR, o STF considerou desne- manos, materiais e institucionais), para melhor satisfa-
ta cessária a edição de lei para que se tenha de observar o zer às necessidades coletivas num regime de igualdade
tr dever de conduta moral (grifou-se): dos usuários (José Afonso da Silva).
is (...) A vedação do nepotismo não exige a edição de
in lei formal para coibir a prática, uma vez que decorre di-
Economicidade, redução de desperdícios, qualidade,
m retamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da CF.
d O cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado rapidez, produtividade e rendimento funcional são
A do Paraná reveste-se, à primeira vista, de natureza ad- valores encarecidos pelo princípio da eficiência.
to
i ministrativa, uma vez que exerce a função de aux iliar do Portanto, a gestão de recursos públicos sem pre-
e
ri Legislativo no controle da administração pública. Apa- ocupação de obter deles o melhor resultado possível, no
rente ocorrência de vícios que maculam o processo de
D escolha por parte da Assembleia Legislativa paranaense.
atendimento do interesse público, afronta o princípio da
eficiência. Ao dever estatal de atuação eficiente corres-
ponde o direito dos usuários de serviço público a uma
Princípio da publicidade prestação com qualidade e rapidez.
Tal princípio é o mais recente de todos, sendo
O princípio da publ icidade pode ser definido como o acrescentado no art. 37, caput, da Constituição Federal
dever de divulgação oficial dos atos administrativos. Tal pela Emenda 19/98, a nomeada emenda da Reforma Ad-
princípio encarta-se num contexto geral de livre acesso ministrativa, que procurou implementar o modelo de ad-
dos indivíduos a informações de seu interesse e de trans- ministração pública gerencial voltada para um controle
parência na atuação administrativa. de resultados na atuação estatal.
Pode-se concluir que o princípio da publicidade
engloba: Segundo
EFICIÊNCIA, a lição de
EFICÁCIA José dos Santos
e EFETIVIDADE Carval
são ho Filho,
conceitos que
a) o princípio da transparência : abriga o dever de não se confundem.
prestar informações de interesse dos cidadãos e de não A EFICIÊNCIA seria o modo pelo qual se exerce
praticar condut as sigi losas; a função administrativa. A EFICÁCIA diz respeito aos
b) o princípio da divulgação oficia l: exige a publica- meios e instrumentos empregados pelo agente. E a EFE-
ção do conteúdo dos atos praticados atentando-se para o TIVIDADE é voltada para os resultados de sua atuação.
meio de publicidade definido pelo ordenamento ou con- Como aplicação do princípio da eficiência, pode-
sagrado pela prática administrativa. mos exemplificar:
Pela publicidade dos atos admi nistrativos, temos:
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a) o estágio probatório (art. 41 da CF/1988);
b) o contrato de gestão das agências executivas
(art. 37, § 8º, d a CF/1988);
c) a duração razoável dos processos administrati- a
c
vos (art. 5º, LXXVIII, da CF/1988); e li
d) a reconsideração por parte da autoridade que b
ú
proferiu uma decisão objeto de recurso administrativo. P
o
A Administração pode anular seus próprios atos, ã
Princípios implícitos, reconhecidos ou in- quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque ç
a
fraconstitucionais deles não se srcinam direitos; ou revogá-los, por motivo tr
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direi- is
n
i
Como afirmado, os princípios do Direito Adminis- tos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apre-
ciação judicial. m
trativo não se esgotam no plano constitucional. Os dou- d
trinadores e a legislação inf raconstitucional fazem refe- Em síntese, a Admi nistração tem a prerrogativa de A
e
rência a diversos outros princípios admini strativos. policiar se
nientes us próprios
e anulando atos, ilegais.
aqueles revogando aqueles inconve- o
n
Contudo, o art. 54 da Lei 9.784/1999 (Lei do Pro- r
A Lei 9.784/1999, que regula o processo adminis- e
cesso Administrativo Federal) estabelece um limite v
trativo no âmbito da Administração Pública Federal, a r- o
rola, além de alguns princípios constitucionais expres- temporal para a correção, ao dispor que o direito de a G ,
sos, outros que compõem o rol de observância por parte Administração anular atos administrativos que tenham o
produzido efeito s favoráveis para os destinatários decai d
da Administração Pública: legalidade; finalidade; mo- ta
tivação; razoabilidade; proporcionalidade; moralidade; em cinco anos a partir da data em que foram praticados, s
salvo comprovada má-fé. E
ampla defesa; contradit ório; segurança jurídica; interes- -
se público e eficiência. 1
0
Igualdade lo
Finalidade pública u
ít
O princípio da igualdade decorre dos princípios da p
legalidade e da impessoalidade, fundamentando-se no a
Pelo princípio da finalidade pública, toda conduta C
da Admin istração deve dirigi r-se para o interesse públi- art. 5º da CF/1988. De acordo com esse princípio, todos
co, ou seja, interesse de toda a sociedade. os cidadãos devem receber igual tratamento da Admi-
Na visão de Celso Antônio Bandeira de Mello, o nistração, sendo vedado que se estabeleça de modo de- 117
princípio da finalidade impõe ao administrador que sua sarrazoado qualquer privilégio, favoritismo ou desvalia
atuação vise sempre ao objetivo da norma, cingindo-se entre os administrados. o
a ela, para concluir que a finalidade, em verdade, não é Celso Antônio Bandeira de Mello afirma que a iv
uma decorrência da legalidade, mas é inerente a esta, in- igualdade deve garantir
isto oé,tratamento impessoal e iso- ta
tegrando-as. nômico entre iguais, “entre os que preenchem as
tr
mesmas condições ou se encontram em situações com- is
in
Responsabilidade civil do Estado paráveis”, sob pena de se impedir o bom e eficaz desem-
penho da atividade pública.
m
Por força do disposto no art. 37, § 6º, da Constitui- d
ção Federal, as pessoas jurídicas de d ireito público e as de Especialidade A
direito privado prestador as de ser viços públicos respon- to
i
derão por danos causados a terceiros por seus agentes. O princípio da especialidade está ligado à ideia de e
ri
A responsabilidade civil do Estado aplica-se a descentralização administrativa, de eficiência. Assim, o
qualquer das fu nções públicas, e não somente aos danos Estado, ao criar pessoas jurídicas administrativas (au- D
provenientes dos atos administrativos, independendo tarquias, por exemplo), como forma de descentralizar a
da existência de dolo ou culpa do agente público causa- prestação de serviços públicos, faz isso com a finalidade
dor direto do dano. Nesse ponto, acolheu a Constituição de especialização de funções.
Federal a responsabilidade objetiva do Estado, segundo Retira-se determinada tarefa do centro da Admi-
a qual, diante das inúmeras e variadas atividades da ad- nistração, em que há um amontoado de competências, e
ministração, existe a probabilidade de serem causados a redistribui para a periferia (entidades administrativas
danos a particulares e, assim sendo, como toda a coleti- descentralizadas).
vidade se beneficia das atividades administrativas, de-
ve-se também repartir o ônus do ressarci mento do dano
causado. Presunção de legitimidade ou de veracidade
Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a presunção
Autotutela de legitimidade engloba dois aspectos: de um lado, a pre-
sunção de verdade (veracidade), que diz respeito à cer-
O princípio da autotutela é reconhecido expressa- teza dos fatos; de outro lado, a presunção da legalidade,
mente na Súmula 473 do STF. Vejamos: pois, se a Adminis tração Pública se submete à lei, presu-
me-se, até prova em contrário, que todos os seus atos se-
jam verdadei ros e praticados com observâ ncia das nor-
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mas legais pertinentes. sideração quando da prática do ato.
Trata-se de presunção relativa de veracidade ( ju- Para o autor, nos atos vinculados, a motivação não
ris tantum) que, como tal, admite prova em sentido con- tem que ser necessariamente prévia ou concomitante,
a trário. Os efeitos lógicos de referida presunção são o de afinal, “o que mais importa é haver ocorrido o motivo pe-
ic
l inverter o ônus da prova e o da celeridade na produção de rante o qual o comportamento era obrigatório, passando
b efeitos. para segundo plano a questão da motivação”. E, de fato,
ú
P Uma aplicação do referido princípio pode ser en- nestes casos, não há como o administrador “fabricar” o
o contrada no art. 19, inc. II, da CF/1988, o qual veda à União, motivo, afina l, está deli mitado previamente pelo legisla-
ã
ç aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios recusa r dor.
a
tr fé aos documentos públicos. No entanto, para os atos discricionários, o autor
si defende que “o ato não motivado está irremissivelmente
in maculado de vício e deve ser fulm inado por inválido” .
m Probidade administrativa Destaca-se que há certos atos que dispensarão
d
A motivação para sua prática. Nesse sentido, observemos o
e A probidade diz respeito à integridade de caráter, art. 50 da Lei 9.784/1999, que determina ser necessár ia a
o
n honradez,
do com o deoumor
seja, conceito
alidade admestreitamen
inistrativa. te correlaciona- motivação dos atos admini strativos que:
r
e De fato, a Constituição Federal dis pensou trato di- I – neguem, l imitem ou afetem direitos ou interesses;
v
o ferenciado à probidade. Vejamos o que prevê o § 4º do art. II – imponham ou agravem deveres, encargo s ou san-
G, 37: ções;
o III – decidam processos admi nistrativos de concurso
d Os atos de improbidade adminis trativa importarão
ta ou seleção pública;
s a suspensão dos direitos políticos, a perda da função IV – dispensem ou declarem a inexigibil idade de pro-
E pública, a indisponi bilidade dos bens e o ressarcimen-
- cesso licitatório ;
1 to ao erário, na forma e gradação previstas em lei , sem V – decidam recursos admi nistrativos;
0 prejuízo da ação penal cabível.
lo VI – decorram de reexame de ofício;
u VII – deixem de aplicar juri sprudência firmada sobre a
ít Segurança jurídica
p questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas
a e relatórios oficiais;
C A segurança jurídica é um princípio geral do direi- VIII – importem anulação, revogaçã o, suspensão ou
to, não se restringindo, portanto, ao Direito Administrati- convalidação de ato administrativo.
118 vo. Com base nele, as relações jurídicas, em determinado
momento, devem se estabilizar, não sendo mais alterá- Há conclusão lógica decorrente do dispositivo
veis na via administrativa. mencionado: se a lei determina q ue, nessas hipóteses, os
o Apesar disso, é preciso a lertar que a interpretação atos administ rativos deverão ser motivados, em outras,
iv da segurança jurídica não pode ser absoluta, a ponto de
tr entrar em confronto com o princípio da legalidade, por
a evidentemente,
-se poderão
a possibilidade deixar dead
de exoneração sê-lo. Com(aefeito,
nutum cite-
qualquer
t exemplo. tempo) de um servidor ocupante de cargo em comissão
is (de chefia ou assessoramento) (p. ex.: Ministro de Estado),
in Princípio da confiança e boa-fé para os quais a Administração é eximida de apresentar
m motivação expressa.
d Enquanto o princípio da confiança protege a boa-fé
A
do administrado, a boa-fé é princípio que tanto se aplica
to
i aos admi nistrados (protegen do-os e i mpondo-os proce-
Razoabilidade
e
ri der com lealdade e honestidade) como à Administração O princípio da razoabilidade destaca-se como im-
D Pública, qua ndo determina que se atue com correção. portante instrumento de controle da atividade legisla-
O princípio da boa-fé pode ser notado sob dois as- tiva, bem como de aplicação no exercício da discricio-
pectos: subjetivo e objetivo. A crença de que os atos são nariedade administrativa, servindo como garantia da
legais e está-se agi ndo corretament e é a acepção subje- legitimidade da ação administrativa, evitando-se a prá-
tiva. A conduta leal e honesta do administrado e da Ad- tica de atos arbitrários e com desvio de final idade.
ministração refere-se ao sentido objetivo. O princípio da razoabilidade permanece implícito
no texto constitucional, sendo reconhecido, entre outras
Motivação passagens, no art. 5º, inc. LXXVIII, introduzido com a EC
45/2004, o qual exige a duração razoável dos processos
A Admin istração tem o dever de motivar seus atos, judic iai s e adm ini strativos .
sejam eles discricionários, sejam vinculados. Assim, em
regra, a validade do ato admini strativo depende do cará- Proporcionalidade
ter prévio ou da concomitância da motivação pela auto-
ridade que o proferiu com relação ao momento da prática A proporcionalidade pode ser traduzida como a
do próprio ato. adequabilidade entre os meios utilizados e os fins pre-
A motivação posterior dos atos deve ser apreciada tendidos (princípio da vedação de excesso). Se a conduta
com muita cautela. Para Celso Antônio Bandeira de Mello, do Administrador não respeita tal relação, será excessi-
este tipo de motivação pode ser fabricado com razões ló- va, portanto, desproporcional.
gicas, para se justificar e se alegar que se tomou em con- A ideia central da proporcionalidade é de que todos
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só são obrigados a suportar restrições em sua liberdade trolável”. Enfim, é a faculdade de os órgãos estatais fis-
ou propriedade, por iniciativa da Administração Pública, caliza rem os atos lesivos ao interesse público, por ilegais,
se imprescindíveis ao atendimento do inter esse público. ilegítimos ou ilícitos.
O princípio da razoabilidade tem relação próxima Perceba que o referido princípio, em um só tempo, a
c
com o princípio da proporcionalidade. Há doutrinadores engloba o pri ncípio da autotutela (prerroga tiva de atua- li
que defendem a tese de que a razoabilidade seria maior ção de ofício por parte da Adminis tração), como também b
ú
que a proporcionalidade. o princípio do controle judicial dos atos (sistema de juris- P
De certa forma, essa asserção é verdadeira, haja dição una ou única, previsto no art. 5º, XXXV, da CF/1988). o
ã
vista a razoabilidade também exigir a adequação entre ç
a
meios e fins, pelo que não estaria incorreto, numa prova
Juridicidade tr
de concurso, afirmar que o princípio da proporcionalida- is
de está contido, ou é uma decorrência da razoabil idade. n
i
A razoabilidade é princípio dotado de forte carga de O princípio da juridicidade surge no contexto em m
que a Administração deve conjugar as regras e os prin- d
abstração; já a proporcionalidade é princípio mais con- A
creto. Po r exemplo: lei que exigisse a pesagem de botijão cípios. e
na frente do consumidor seria não razoável. Agora, a in- cípios, Sintetizando,
a concepção decom a constitucionalização
legalidade dos prin-
cedeu lugar à noção de o
n
terdição de estabelecimento comercial com uso de força r
jurid icida de, segundo a qual a atuação do Estado deve e
física imoderada seria desproporcional. Assim, a razoa- v
estar em harmonia com o Direito, afastando a noção de o
bilidade é vi sta no campo abstrato, já a propor cionalidade
legalidade estrita – com contornos superpostos à regra –, G ,
refere-se a práticas de atos em si.
passando a compreender regras e princípios. o
d
Portanto, a juridicidade, além de englobar a con- ta
Continuidade do serviço público formidade dos atos com as leis (princípio da legalidade), s
E
requer que a produção dos atos estatais esteja em con- -
O princípio da continuidade dos serviços públicos sonância com os princípios constitucionais expressos e 1
0
é assim enunciado por José Cretella Júnior: a atividade implícitos. lo
da Administração é ininterrupta, não se admitindo a pa- u
ralisação dos serviços públicos. Com outras palavras, os ít
Precaução p
serviços públicos não podem sofrer solução de continui- a
C
dade.
Para a doutrina, o serv iço contínuo não precisa ser O princípio da precaução, de aplicação corrente no
diário; por exemplo, a Justiça Eleitoral não é um serviço Direito Ambiental, remete- nos à ideia de que, na visuali- 119
diário, contudo, atende plenamente o princípio da conti- zação futura, ainda que remota, de eventuais danos, de-
nuidade, pois é intermitente e regular. vem ser adotadas medidas acautelatórias e protetivas do
interesse público. o
Para José dos Santos Carvalho Filho, se determi- iv
Realidade nada ação acarreta risco para a coletividade, deve a Ad- ta
ministração adotar postura de precaução para evitar que tr
Para Diogo de Figueiredo Moreira Neto, o entendi- eventuais danos acabem por concretizar-se. is
mento do princípio da realidade parte de considerações Semelhante cautela é de todo conveniente na me- in
bem simples: o direito volta-se à convivência real entre dida em que se sabe que alguns tipos de danos, por sua m
os homens e todos os atos partem do pressuposto de que gravidade e extensão, são irreversíveis ou, no mínimo, d
os fatos que sustentam suas normas e demarcam seus de dificílima reparação. A
objetivos são verdadeiros. to
i
Nesse contexto, ainda segundo o autor, a ordem
Subsidiariedade e
ri
juríd ica não a colhe ficções ou pres unções. A v ivência do
direito não comporta fantasias, o irreal não pode ser a D
fundamentação de um ato administrativo e também não ` É sabido que os recursos públicos são reconhe-
pode ser o seu objetivo. cidamente escassos, ao passo que as necessidades co-
letivas tendem ao infinito. Portanto, não é possível – e
sequer prudente – que o Estado queira atuar sozinho no
Responsividade atendiment o a todos os anseios socia is.
Ao contrário disso, a dinâ mica dos Estados Moder -
Para Alexandre Mazza, p elo princípio da responsi- nos tem sido pela adoção de mecanismos de “parcerias”
vidade, a Administração Pública deve reagir adequada- com a Administração Privada, como as Parcerias Públi-
mente às demandas da sociedade. cas Privadas, os Contratos de Gestão e os Termos de Par-
Com base nesse
modo crescente, cobramoderno princípio,
o dever de prestaracontas
sociedade, de
de seus ceria. Enfim, pelo princípio da subsidiariedade, o Esta-
representantes, e, com isso, que deem transparência da do afasta-se, parcialmente, da função de executor, para
boa e regular aplicação do dinheiro público. render-se ao fomento, à fiscalização e à regulação. Está-
-se, assim, diante do Estado subsidiário, que abre espa-
ços para o particula r em áreas em que este seja autossu-
Sindicabilidade ficiente.
Para Odete Medauar , esse princípio é anal isado em
A expressão “sindicabilidade”, por si só, revela- dois aspectos:
-nos o conteúdo do princípio. Ser sindicável é “ser con-
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o
ã
ç
a
tr
s i • VERTICAL: relaciona-se ao critério de distri- única pessoa jurídica, ma ntendo a vinculação hierárqui-
in buição de competências entre a União e os ca.
m Estados-membros e determina que só deva
d haver intervenção da União quando estrita- Exemplos de desconcentração são os Ministérios da
A
; mente necessário. União, as Secretarias estaduais e municipais, as dele-
o gacias de polícia , os postos de atendimento da Receita
iã • HORIZONTAL: significa que o poder público
Federal, as Subprefeituras, os T ribunais e as Casas
n só deve agir de forma residual. Tal princípio é
U analisado em duas vertentes: a proximidade, Legislativas.
a
D no sentido de que a atuação deve ser atribuíd a O instituto fundamental da desconcentração é o
a ao órgão mais próximo do cidadão; e a sufici-
v “órgão público ”, conceituado como um núcleo de compe-
ti ência, no sentido de que a execução da tarefa tências estatais sem personalidade jurídica própria. De
a
tr
deve ser de atri buição daquele órgão que pos- acordo com o art. 1º, § 2º, I, da Lei 9.784/99, órgão é:
is sa desempenhá-la com maior eficiência.
n i A unidade de atuação integrante da estrutura da
m Adminis tração direta e da estrutura da A dmini stração
A d Função cogente indireta.
o O princípio da função cogente é denominado, ain-
ã A doutrina classifica as desconcentrações em di-
ç da, de princípio da obrigatoriedade.
a versas espécies:
iz De fato, “ser cogente” é “ser obrigatório”, “ser vin- a) desconcentração territorial ou geográfica: é
n culante”. O exercício da atividade administrativa é para
a . os administradores um múnus público, um encargo, um
aquela em que as compet ências são dividida s delimitan-
g
r a do as regiões onde cada órgão pode atuar. A característi-
O t dever. Os administradores são simples zeladores, cura-
-rie dores da coisa pública, e não titula res do interesse públi- ca fundamental dessa espécie de desconcentração é que
2d co. Cabe-lhes atender às necessidades coletivas. cada órgão público detém as mesmas atribuições mate-
0 nI riais dos demais, variando somente o âmbito geográfico
lo E de sua atuação. Exemplos: Subprefeituras e Delegacias
ua
ít e
t Hierarquia de Polícia;
p ri b) desconcentração material ou temática : é a dis-
a
C D Estabelece as relações de coordenação e subordi- tribuição de competências mediante a especialização de
nação entre órg ãos da Admi nistração Pública Direta. cada órgão em determinado as sunto. Exemplo: Ministé-
A hierarquia é princípio imprescindível para a or- rios da União;
120 c) desconcentr ação hierárquica ou funcional : utili-
ganização administrativa. De acordo com Maria Sylvia
Zanella Di Pietro, “a subordinação hierárquica só existe za como critério para repartição de competências a rela-
o relativamente às funções administrativas, não em rela- ção de su bordinação entre os d iversos órgãos. Exemplo:
iv ção às legislativas e judiciai s”. tribunais administrativos em relação aos órgãos de pri-
tr prerrogSegundo
a a autora, dessa subordinação decorrem meira instância.
t ativas para a Admi nistração, como: a) rever atos
is dos subordinados; b) delegar e avocar competências; c) CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
in punir os subordinados.
m CENTRALIZAÇÃO é o desempenho de compe-
d 2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA tências administrativas por uma única pessoa jurídi-
A ca governamental. É o que ocorre, por exemplo, com as
to
UNIÃO; ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDI- atribuições exercidas diretamente pela União, Estados,
i RETA.
e
ri
Distrito Federal e Municípios.
A DESCENTRALIZAÇÃO ocorre quando as compe-
D A organização administrativa estuda a estrutura tências administrativas são exercidas por pessoas jurí-
interna da Administração Pública, os órgãos e pessoas dicas autônomas, criadas pelo Estado para tal fina lidade.
juríd icas que a compõem. Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas
Para cumprir suas competências constitucionais, públicas e sociedades de economia mista.
a Administração dispõe de duas técnicas diferentes: a Convém destacar a diferença entre a descentrali-
DESCONCENTRAÇÃ O e a DESCENTRALIZAÇÃO. zação política e a descentralização administrativa.
A descentralização política , também chamada de
CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO vertical, decorre da própria repartição de competências
estabelecidas pela Constituição, partindo-se da União
(ente maior) até os Municípios (entes menores). A carac-
CONCENTRAÇÃO
competências é o modo
administrativas de cumprimento
por meio de
de órgãos pú- terística fundamental da descentralização política é que
blicos despersonalizados e sem divisões i nternas em re- o ente descentralizado exerce suas atribuições por meio
partições ou departamentos. No campo adm inistrativo, a de seu corpo legis lativo.
atuação centralizada por meio de um único órgão (con- A descentralização administrativa , também cha-
centrada) é de aplicação teórica, haja vista as diversas mada de horizontal, ocorre quanto o ente político trans-
atribuições constitucionais dos entes políticos. fere competências no âmbito administrativo de mesmo
A DESCONCENTRAÇÃO é o modo de cumprimen- nível, como por exemplo, a criação de uma autarquia.
to de competências administrativas onde as atribuições O instituto fundamental da descentralização é a
são repartidas entre órgão s públicos pertencent es a uma “entidade ”. Nos termos do art. 1º, § 2º, II, da Lei 9.784/99,
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o
ã
ç
ra
t
entidade é: que ocorre, por exemplo, com as competências da Un ião si
Federal exercidas pelos Ministérios; n
i
A unidade de atuação dotada de personalidade jurídica III) descentralização concentrada : ocorre quando
própria. m
são atribuídas competências administrativas a pessoa d
juríd ica autônoma sem divi sões interna s. Exemplo: au- ;A
Tendo personalidade autônoma, tais entidades o
respondem judicialmente pelos prejuízos causados por tarquia sem órgãos internos; iã
seus agentes públicos. IV) descentralização desconcentrada : é a situação n
surgida quando as competências administrativas são U
Com base na doutrina, são identificados quatro ti- a
pos de descentralização administrativa: descentraliza- atribuídas a pessoa jurídica autônoma dividida em ór- D
gãos internos. Exemplo: autarquia estruturada interna- a
ção por colaboração, descentralização por serviços, des- v
centralização territorial e descentralização social. mente em diversos órgãos e repartições. ti
a
rt
a) A descentralização por colaboração verifica-se
quando a execução de um serviço público é transferida si
Desconcentração Descentra li zação ni
à pessoa jurídica de Direito Privado, ou mesmo à pessoa
m
física,
servandoporomeio
PoderdePúblico
contrato ou ato
a titula administrativo,
ridade do serviço. con- Téc nica ad mi ni st rat iva Di st ri bu ição de co mpe-
tência d
A
É o que ocorre, por exemplo, na concessão ou per- o
Ocorre no interior de uma Existe mais de uma pes- ã
missão de serviços públicos (formas de delegação de ç
pessoa jurídica soa jurídica ou física a
serviços públicos), cujo regramento é encontrado na Lei iz
8.987/1995 (lei geral das concessões e permissões de ser- n
a .
viços públicos). g
r a
b) A descentralização por serviços , também de- O t
nominada de descentralização funcional ou técnica, é Órgãos Entidades - rie
aquela em que o Poder Público cria uma pessoa jurídica 2 d
Nem todos gozam de au- Todos têm autonomia ad- 0 nI
de direito público ou privado, atribuindo-lhe, além da tonomia ministrativa lo E
execução, a titularidade de determinado serviço público. u a
No Brasil, a descentralização por serviços dá-se Não têm patrimônio pró- ít e
t
Têm patrimônio próprio p ri
exclusivamente por lei. Por vezes, a lei, di retament e, cria prio a
a entidade, correspondend o à figura das autarquias e das C D
fundações públicas de Direito Público. Por outras, a lei Regra: não têm capacida-
autoriza a instituição, correspondendo às fundações pú- de processual, por serem 121
blicas de direito privado; sociedades de economia mista; despersonalizados. Possuem capacidade
e empresas públicas. Exceção: alguns possuem processual e personali-
c) A descentralização territorial ocorre quando dade jurídica o
personalidade jurídica iv
uma deentidade local, geograficamen
jurídica própria,tede
delimitada, é dota- (ex.: órgãos independen- ta
tr
da personalidade Direito Público, tes e autônomos)
com capacidade administrativa ampla. No Brasil, os ter-
ritórios federais são incluídos nessa modalidade de des- is
centralização. ADMINISTRAÇÃO DIRETA in
d) A descentralização social é caracterizada, es- m
sencialmente, pela existência de novos mecanismos de De acordo com a CF/1988: d
associação e parceria entre o Poder Público e a iniciati-
A
to
Art. 37. A Administração Pública Direta e Indireta de
va privada. Rompe-se com a ideia de que o Estado deve, qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Dist rito i
com os próprios órgãos e entidades, arcar com todas as Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de e
ri
atribuições públicas constitucionais e legais. Afasta-se,
enfim, o pressuposto de que o Poder Público deva ser o
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e D
eficiência (...).
executor direto dos serviços públicos.
A Administração Direta se faz presente em todos
RELAÇÕES ENTRE DESCONCENTRAÇÃO os Poderes e, segundo José dos Santos Carvalho Filho,
E DESCENTRALIZAÇÃO corresponde ao “conjunto de órgãos que integram as pes-
soas federativas, aos quais foi atribuída a competência
Os institutos da desconcentração e descentrali- para o exercício, de forma centralizada, das atividades
zação possuem diferenciações independentes, ou seja, é administrativas do Estado”.
possível a combinação de quatro formas distintas de or- A Administração Direta corresponde a todos os órgãos,
ganização administrativa: desprovidos de personalidade, que sejam ligados à
I) centralização concentrada : quando a competên- própria pessoa política, seja ela federal, estadual, dis-
cia é exercida por uma única pessoa jurídica sem divi sões trital ou municipal.
internas. Seria o caso, improvável na prática, de uma en-
tidade federativa que desempenhasse diretamente todas Os órgãos públicos pertencem a pessoas jurídicas,
as suas competências sem divisão em órgãos públicos; mas não são pessoas jurídicas. São divisões internas,
II) centralização desconcentrada : a atribuição ad- partes de uma pessoa governamental, daí receberem
ministrativa é cometida a uma única pessoa jurídica di- também o nome de repartições públicas .
vidida internamente em diversos órgãos públicos. É o Como não possuem personalidade própria, os ór-
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o
ã
ç
a
tr
s i gãos não podem ser acionados judicialmente para res- estrutura de Ministério.
in ponder por prejuízos causados por seus agentes. Cabe à c) de controle: são aqueles responsáveis por acom-
m pessoa jurídica a que o órgão perten ce ser acionada judi- panhar e fiscalizar outros órgãos. Exemplo: Tribunal de
d cialmente para reparação de danos. Contas da União.
A
; No entanto , a doutrina e a jurisprudência reconhe-
o
iã cem casos raros de alguns órgãos públicos dotados de
- QUANTO À ESFERA DE AÇÃO:
n capacidade processual especial . É o caso da Presidência
U da República e da Mesa do Senado. Essa capacidade pro-
a a) centrais: são aqueles que exercem atribuições
D cessual especial restringe-se basicamente à possibili-
em todo o território nacional , estadual ou municipal.
a dade de tais órgãos realizarem a defesa de suas prerro-
v Exemplos: Casas Legislativas, Ministérios, Secretarias
ti gativas em juízos, especialmente em sede de mandado
a de Estado e de Município.
tr
de segurança.
b) locais: atuam apenas sobre uma parte do terri-
is Os órgãos públicos podem ser classificados da se-
tório, como as Delegacias Regionais da Receita Federal,
n i guinte forma:
as Delegacias de Polícia, os Postos de Saúde.
m
A d Os agentes
- QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL OU HIERÁRQUI- expressão públicos
do Estado. Toda asão verdadeiros
conduta veículos
dos agentes da
é impu-
o CA: tada ao órgão. Assim, surgem as 4 (quatro) teorias prin-
ã
ç cipais:
a
iz a) independentes ou primários: aqueles srciná- I) teoria da identidade : a primeira tentativa de ex-
n rios da Constituição Federal e representativos da cúpula plicar o assunto afirmava que órgão e agente formam
a . dos Poderes Estat ais, não sujeitos a qualquer subordi na-
g
r a uma unidade i nseparável, de modo que o órgão público é
Ot ção hierárquica ou funcional. Exemplos: Casas Legislati- o próprio agente. O equívoco dessa concepção é evidente,
rie vas, Chefias do Executivo, Tribunais do Poder Judiciário,
- pois sua aceitação implica concluir que a morte do agente
d Ministério Público e Tribunais de Contas;
2 público causa a ex tinção do órgão;
n
0I
lo
E b) autônomos: estão situados imediatamente II) teoria da representação : influenciada pela ló-
au abaixo dos órgãos independent es, gozando de ampla au- gica do Direito Civil, a teoria da representação defende
ít t tonomia administrativa, financeira e técnica e dotados
p re i
a
que o Estado é como um incapaz, não podendo defender
C D de competências de planejamento, supervisão e controle pessoalmente seus próprios interesses. Assim, o agente
sobre outros órgãos. Exemplos: Ministérios, Secretarias público atuaria exercendo uma espécie de curatela dos
e Advocacia-Geral da União; interesses gov ernamentais suprindo a incapacidade.
122 c) superiores: possuem competências diretivas e Essa teoria também falha na tentativa de explicar
decisórias, mas se encontram subordinados a uma che- o problema, na medida em que, sendo incapaz, o Estado
fia superior. Não têm auto nomia admi nistrativa ou finan- não poderia nomear seu representante, como ocorre com
o ceira. Exemplos: Gabinetes, Secretarias-Gerais, Procu-
v i
os agentes públicos;
tr
a radorias
d) Administrativas
subalternos: sãoeos
Coordenadorias;
órgãos comuns dotados de III)oteoria
explicar do mandato
problema : outra
sustentava queteoria
entreconcebida
o Estado epara
o
t
is
atribuições predominantemente executórias. Exemplo: agente público haveria uma espécie de contrato de re-
protocolos. presentação, de modo que o agente receberia uma dele-
in gação para atuar em nome do Estado. O erro dessa con-
m - QUANTO À ESTRUTURA: cepção está em não conseguir apontar em qua l momento
d e quem realizari a a outorga do mandato;
A
IV) teoria da imputação volitiva: aceita pela una-
to
i
a) simples ou unitários: constituídos somente por
um centro de competências. Exemplo: Presidência da nimidade dos doutrinadores modernos, a teoria da im-
e
ri República; putação sustenta que o agente público atua em nome
D b) compostos: constituídos por diversos órgãos do Estado, titularizando um órgão público (conjunto de
menores. Exemplo: Secretarias. competências), de modo que a atuação ou o comporta-
mento do agent e no exercício da função pública é juridi-
camente atribuída(o) – imputada(o) – ao Estado.
- QUANTO À ATUAÇÃO FUNCIONAL:
a) singulares ou unipessoais: compostos por um
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
único agente. Exemplo: Prefeitura Municipal; Nos termos da CF/1988 (inc. XIX do art. 37), a Admi-
b) colegiados ou pluripessoais: constituídos por nistração Indireta ou Descentralizada do Estado é com-
vários membros. Exemplo: tribunal admini strativo. posta por: autarquias, sociedades de economia mista,
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o
ã
ç
ra
t
definindo qual o regime jurídico aplicável. zenda Pública em juízo, como prazos em dobro para re- si
correr e em quádruplo pa ra contestar , desnecessidade de n
i
DI R EITOPÚBL ICO DI R EITOPR IVA DO adiantar custas processuais e de anexar procuração do m
representante legal, dever de intimação pessoal, execu- d
;A
Auta rquias Empresaspúbl icas
ção de suas d ívidas pelo sis tema de precató rios etc.;
o
Fu ndações pú bli cas S o c ie d a de s d e e c o n o m i a k) RESPONSABILIDADE OBJETIVA E DIRETA: as iã
mista autarquias respondem objetivamente, isto é, sem neces- n
sidade de comprovação de culpa ou dolo, pelos prejuízos U
As soci ações púb li cas Fun dações govern am en- a
causados por seus agentes a particulares. Além de obje- D
tais tiva, a responsabilidade tam bém é direta, porque é a pró- a
v
pria entidade que deve ser acionada judicialmente para ti
Autarquias reparar os danos patrimoniais que causar. A Administra- a
rt
ção Direta (entidades federativas) só poderá ser acionada si
O conceito dou trinário pa ra as autarquias pode ser em caráter subsidiá rio, vale di zer, na hipótese de a autar- ni
quia não possuir condições patrimoniais e orçamentá- m
sintetizado como o de pessoas
interno, pertencentes jurídicas Pública
à Administração de direito público
Indireta, rias de indeniza r a integralidade do valor da condenação; d
A
criadas por lei específica para o exercício de atividades l) OUTRAS CARACTERÍSTICAS: além das caracte- o
rísticas mencionadas, as autarquias sofrem controle dos ã
típicas da Administração Pública. ç
O conceito legislativo de autarquia é apresentado tribunais de contas, têm o dev er de observar as regras de a
contabilidade pública, estão sujeitas à vedação de acu- iz
pelo art. 5º, I, do Decreto-Lei 200/67: n
mulação de cargos e funções públicas, devem realizar li- a .
Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade citação e seus dirigentes ocupam cargos em comissão de g
r a
O t
rie
juríd ica, patri mônio e receita próprios, para executa r livre provimento e exoneração.
atividades típicas da Administração Pública, que re- -
O autor José dos Santos Carvalho Filho sugere as 2 d
queiram, para seu melhor funcionamento, gestão ad- seguintes catego rias de autarquias: 0 nI
ministrativa e financeira descentralizada. lo E
u a
a) autarquias assistenciais : visam a promover au- ít e
t
As autarquias possuem as seguintes característi- xílio a regiões menos desenvolvidas ou a catego- p ri
cas: a
rias sociais específicas, para o fim de diminuir as C D
a) SÃO PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO: desigualdades regionais e sociais. Exemplo: SU-
significa dizer que o regime jurídico aplicável a tais enti- DENE – Superintendên cia do Desenvolviment o do
dades é o regime jurídico público, e não as regras de di- 123
Nordeste;
reito privado; b) autarquias previdenciárias : voltadas para a ati-
b) SÃO CRIADAS E EXT INTAS POR LEI ESPECÍFICA: vidade de previdência social oficia l. Exemplo: INSS o
a personalidade jurídica de uma autarquia surge com a (Instituto Nacional do Seguro Social); iv
publicação da lei que aem
institui, dispensando o registro c) autarquias culturais : dirigidas à educação e ao ta
tr
dos atos constitutivos cartório. Lei específica é a que ensino. Exemplo: UFSC (Universidade Federal de
trata exclusivament e da cri ação da autarquia; Santa Catarina); is
in
c) SÃO DOTADAS DE AUTONOMIA GERENCIAL, OR- d) autarquias profissionais (ou corporativas): in-
ÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL: autono mia é capacidade cumbidas da inscrição de certos profissionais e
de autogoverno represent ando um nível de l iberdade na m
de fiscalização de suas atividades. Exemplo: CRM d
gestão de seus próprios assuntos, intermediário entre a (Conselho Regional de Medicina). Registre-se que A
to
subordinação hierárquica e a independência. Assim, as alguns autores e o STJ costumam se referir aos
autarquias não estão subordinadas hierarquicamente à i
Administração Pública Direta, mas sofrem um controle
Conselhos como autarquias sui generis , afinal de- e
ri
sempenham atividade típica de Estado (poder de
finalístico chamado de supervisão ou tutela ministerial; polícia), mas não se vinculam a qua lquer órgão mi- D
d) NÃO EXERCEM ATIVIDADE ECONÔMICA: autar- nisterial.
quias somente podem desempenhar atividades típicas Cabe ainda reforçar que a jurisprudência do STF
da Administração Pública, como prestar serviços públi- confirma a natureza autárquica dos Conselhos de
cos, exercer o poder de polícia ou promover o fomento; fiscalização profissional. No entanto, a Ordem dos
e) SÃO IMUNES A IMPOSTOS: por força do art. 150, Advogados do Brasil (OAB) é um caso todo particu-
§ 2º, da Constituição Federal, autarquias não pagam im- lar. Na visão do STF, a OAB não é autarquia.
postos sobre o patrimônio, renda e serviços, relativa- e) autarquias de controle: nessa categoria estão
mente às finalidades essenciais ou às que dela decorram; as agências reguladoras, que, regularmente, pos-
f) SEUS BENS SÃO PÚBLICOS: os bens pertencen- suem natureza autárquica. Têm a função primor-
tes às autarquias
nhorabilidade, são revestidos
inalienabilidade dos atributos da impe-
e imprescritibilidade; dial de controle sobre as pessoas que prestam
serviços públicos ou atuam na área econômica
i) O REGIME NORMAL DE CONTRATAÇÃO É ESTA- por força de concessões e permissões de serviços
TUTÁRIO: em regra, os a gentes públicos pertencent es às públicos. Exemplo: ANATEL (Agência Nacional de
autarquias ocupam cargos públicos, compondo a catego- Telecomunicações);
ria dos servidores públicos estatutários; f) autarquias associativas : são as “associações
j) POSSUEM AS PRER ROGATIVAS ESPECIA IS DA públicas”, ou seja, os consórcios públicos, regidos
FAZENDA PÚBLICA: as autarquias possuem todos os pri- pela Lei 11.107/2005. Exemplos: consórcios públi-
vilégios processuais característicos da atuação da Fa- cos intermunicipais;
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o
ã
ç
a
tr
s i g) autarquias administrativas : essa é uma cate- des consorciadas podem optar entre duas naturezas dis-
in goria residual, a ser composta pelas entidades que tintas para a pessoa jurídica criada após a celebração do
m se destinam a várias atividades administrativas, contrato (art. 6º):
d inclusive de fiscalização, quando essa atribuição a) CONSÓRCIO COM NATUREZA DE DIREITO PRI-
A
; for da pessoa federativa a que estejam vinculadas. VADO SEM FINS ECONÔMICOS: basicamente submete-
o
iã Exemplo: INMETRO (Instituto Nacional de Metro- -se às regras da legislação civil, mas tem que seguir a
n logia, Normalização e Qualidade Industria l). legislação administrativa quanto à licitação, celebração
U de contrat os, prestação de contas e admis são de pessoal
a
D Fundações públicas sob regime celetista. Os consórcios de direito privado não
a integram a Administração;
v
ti Fundações públicas são pessoas jurídicas de direi- b) ASSOCIAÇÃO PÚBLICA: se as entidades consor-
a
tr to público interno, instituídas por lei específica median- ciadas optarem por conferir natureza jurídica de direito
is te a afetação de um acervo patrimonial do Estado a uma público, a nova pessoa jurídica recebe a denomi nação de
n i dada finalidade públ ica. Exemplos: FUNAI e IBGE. associação pública. De acordo com a regra prevista no
m art. 6º da Lei 11.107/2005, a associação pública integra a
A d Vejamos
fundação públicacomo o Decreto-Lei
(grifou-se) : 200/67 conceitua a Administração Pública Indireta de todos os entes con-
o sorciados. A associação pública poderá ser ao mesmo
ã tempo feder al, estadual e municipal, integrando todas as
ç
a Art. 5º, II - A entidade dotada de personalidade jurídica esferas federativ as das pessoas consorciadas .
iz de direito privado, sem fins lucrativos, criada em v irtu- As associações públicas possuem alguns privilé-
n
a .
de de autorização legislativa, para o desenvolvimento gios, também extensivos aos consórcios com natureza
g
r a de atividades que não exijam execução por órgãos ou de direito privado, tais como:
Ot
rie
entidades de direito público, com autonomia adminis- a) poder de promover desapropriações e de insti-
- trativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos
d2 tuir servidões – art. 2º, § 1º, II;
n
0I órgãos de direção, e funcionamento custeado por re- b) possibilidade de serem contratadas pela Admi-
lo
E cursos da União e de outras font es. nistração Direta ou Indireta, com dispensa de licitação –
au
íte
t art. 2º, § 1º, III;
p ri Grifou-se, pois, de acordo com o entendimento c) o dobro do limite para contratação direta por dis-
a
C D adotado pela maioria da doutrina e pela totalidade dos pensa de licitação em razão do valor – art. 24, I e II, Lei n.
concursos públicos, as fundações públicas são espécies 8.666/93.
de autarquias – autarquias fundacionais ou fundações
124 autárquicas (direito público) - revestindo-se das mes-
mas características jurídicas aplicáveis às entidades au- Empresas públicas
o tárquicas. Podem exercer todas as atividades típicas da O conceito legislativo de empresas públicas está
iv Administ ração Pública, como prestar serviços públicos e previsto no art. 5º, II, do Decreto-Lei 200/1967:
ta exercer poder de polícia.
tr Sobre a área de atuação das fundações, diz a Cons-
is tituição Federal (grifou-se) : Entidades dotadas de personalidade jurídica de direito
in Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser cria- privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da
União, criadas por lei pa ra exploração de atividade eco-
m da autarquia e autorizada a instituição de empresa pú-
d blica, de sociedade de economia mista e de fundação, nômica que o Governo seja levado a exercer por força
A cabendo à lei complementar , neste último ca so, definir de contingência, ou de conveniência administrativa,
to
i as áreas de sua atuação. podendo revestir-se de quaisquer das formas admiti-
das em di reito.
e
ri
D Associações públicas
Segundo a doutrina, empresas públicas são pes-
soas jurídicas de direito privado, criadas por autorização
legislativa, com totalidade de capital público e regime or -
O art. 241 da Constituição Federal prescreve que ganizacional livre. Exemplos: Empresa de Correios e Te-
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios légrafos – ECT e Caixa Econômica Federal – CEF.
disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os Apesar de o conceito legal ser bastante incidente
convênios de cooperação entre os entes federados, au- em provas, é preferível o conceito doutrinário pelas se-
torizando a gestão associada de serviços públicos, bem guintes razões:
como a transferência total ou parcial de encargos, servi- a) o capital de empresa pública dever ser exclu-
ços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos servi- sivamente público, e não “exclusivo da União”, podendo
ços transferidos.
Regulamentando a citada norma constitucional, sua srcem ser federal,
b) empresas distrital,
públicas não estadual ou municipal;
são criadas por lei, mas
a Lei 11.107/2005 disciplinou o instituto do consórcio pú- mediante autorização legislativa;
blico. Consórcio público é o negócio jurídico plurilateral c) atualmente, empresas públicas podem desem-
de direito público que tem por objeto medidas de mútua penhar dois tipos diferentes de atuações: exercer ativi-
cooperação entre entidades federativas, resultando na dades econômicas ou prestar serviços públicos.
criação de uma pessoa jurídica autônoma com natureza Possui a empresa pública as segu intes caracterís-
de direito privado ou de d ireito público. ticas:
A maior novidade do regime estabelecido pela Lei • criação autorizada por lei específica: a) pro-
11.107/2005 é a personificação dos consórcios. As entida-
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o
ã
ç
ra
t
mulgação de lei autorizadora; b) expedição de A entidade dotada de personalidade jurídica de direito si
decreto regulamentando a lei; c) registro dos privado, criada por lei para a exploração de atividade n
i
atos constitutivos em cartório e na Junta Co- econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas m
mercial. A personalidade jurídica da empresa d
;A
ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
pública surge apenas com o registro de sua União ou à entidade da Administração Indi reta. o
constituição no cartório competente; iã
• todo capital é público: na empresa pública não Pelo conceito doutrinário, as sociedades de eco- n
existe dinheiro privado integrando o capital U
nomia mista são pessoas jurídicas de direito privado, a
social; criadas mediante autorização legislativa, com maioria D
• forma organizacional livre: a empresa pública de capital público e organizadas obrigatoriamente como a
v
pode adotar qualquer forma admitida pelo Di- sociedades anônimas. Exemplos: Petrobras e Banco do ti
reito Empr esarial , tais como: sociedade anôni- a
rt
Brasil.
ma, limitada e comandita; O conceito de sociedade de economia mista apre- si
• demandas de competência da Justiça Federal, sentado pelo Decreto-Lei 200/1967 exige dois reparos: ni
se empresa pública federal : no caso de empre- m
sa pública distrital, estadual ou municipal, em por lei;a) é criada mediante autorização legislativa, e não d
A
regra, as demandas são julgadas em varas es- b) além de explorar atividades econômicas, podem o
pecializadas da Fazenda Pública na justiça co- ã
também prestar serviços públicos. ç
mum estadual; A sociedade de economia mista possui as seguin- a
• sofre controle pelos Tribunais de Contas, Po- iz
tes características: n
der Legislativo e Judiciário; • criação autorizada por lei : a personalidade ju- a .
• dever de contratar mediante prévia licitação : g
r a
rídica surge com o registro dos atos constituti- O t
a empresa pública exploradora de atividade vos em cartório, não sendo criadas d iretamen- - rie
econômica não precisa licitar para a contra- te pela lei; 2 d
tação de bens e serviços relacionados direta- • a maioria do capital é público : na composição
0 nI
mente com suas atividades finalísticas; do capital votante, pelo menos 50% mais uma lo E
u a
• obrigato riedade de realização de concurso pú- das ações com direito a voto devem pertencer ít e
t
blico; p ri
ao Estado. É obrigatória a presença de capital a
• proibição de acumulação de cargos, empregos votante privado, sob pena de a entidade con- C D
ou funções públicas; verter-se em empresa pública;
• contratação de pessoal pelo regime celetista • forma de sociedade anônima : por expressa 125
de emprego público: com exceção dos dirigen- determinação legal, a sociedade de economia
tes, sujeitos ao regime comissionado (cargos deve ter obrigatoriament e a es trutura de S.A.;
“de confiança”); • demandas são julgadas na justiça comum es- o
• remuneração dos empregos não sujeita ao teto tadual : ainda que federal, a sociedade de eco- iv
constitucional : exceto se receber recursos pú- nomia mista demanda e é demandada perante ta
blicos para pagamento de despesas de pessoal a justiça estadual (art. 109 da CF/1988); tr
ou de custeio em geral; • sofre controle pelos Tribunais de Contas, Po- is
• impossibilidade de falência: de acordo com o der Legislativo e Judiciário; in
art. 2º, I, da Lei 11.101/2005 ; • dever de contratar mediante prévia licitação : m
• se prestadora de serviço público : é imune a a empresa pública exploradora de atividade d
impostos sobre o patrimônio, renda e servi- econômica não precisa licitar para a contra- A
ços, relativamente às finalidades essenciais tação de bens e serviços relacionados direta- to
i
ou às que dela decorram; os bens são públicos; mente com suas atividades final ísticas; e
ri
responde objetivamente (sem comprovação • obrigato riedade de real ização de concurso pú-
de culpa) pelos prejuízos causados; o Estado é blico; D
responsável subsidiário pela quitação da con- • proibição de acumulação de cargos, empregos
denação indenizatória; e está sujeita à impe- ou funções públicas;
tração de mandado de segurança; • contratação de pessoal pelo regime celetista
• se exploradora de atividade econômica : não de emprego público : com exceção dos dirigen-
tem imunidade tributária; seus bens são pri- tes, sujeitos ao regime comissionado (cargos
vados; responde subjetivamente (com com- “de confiança”);
provação de culpa) pelos prejuízos causados; o • remuneração dos empregos não sujeita ao teto
Estado não é responsável por garantir o paga- constitucional : exceto se receber recursos pú-
mento da indenização; não se sujeita à impe- blicos para pagamento de despesas de pessoal
tração de mandado de segurança contra atos ou de custeio em geral;
relacionados à sua atividade-fim. • impossibilidade de falência : de acordo com o
art. 2º, I, da Lei 11.101/2005.
Sociedades de economia mista • se prestadora de serviço público : é imune a
impostos sobre o patrimônio, renda e servi-
O conceito legal de sociedade de economia mista ços, relativamente às finalidades essenciais
está previsto no art. 5º, III, do Decreto-Lei 200/1967: ou às que dela decorram; os bens s ão públicos;
responde objetivamente (sem comprovação
de culpa) pelos prejuízos causados; o Estado é
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,
s
e
r
e .
d s responsável subsidiário pela quitação da con- tura.
o o denação indenizatória; e está sujeita à impe- Quanto ao regime jurídico, a fundação pública de
;P c
il tração de mandado de segurança. direito privado é regida por tal regime jurídico, com der-
o b
ã ú • se exploradora de atividade econômica : não rogações parciais, no entanto, de normas de Direito Pú-
ç
a P tem imunidade tributária; seus bens são pri- blico. Perceba que, nesse último caso, há um hibridismo
c o
ifi ã vados; responde subjetivamente (com com- quanto ao regime jurídico, pois, apesar de direito privado,
s ç provação de culpa) pelos prejuízos causados; o devem, por exemplo, fazer concursos públicos para sele-
s n
al u Estado não é responsável por garantir o paga- cionar seus empregados.
C F mento da indenização; não se sujeita à impe- E, por falar em regime de pessoal, temos que o re-
E E
s o tração de mandado de segurança contra atos gime jurídico do pessoal da s fundações de direito privado
e
i g relacionados à sua atividade-fim. é o regime celetista, com a contratação de empregados
c re públicos.
é p
p mEmpresas subsidiárias e empresas con- Assim, deve-se reconhecer a possibilidade de o Estado,
s
E E , troladas ao criar uma fu ndação, escolher qual o regime jurídico
: o
s aplicável, decidindo livremente entre a instituição de
ilco rg
a Empresas subsidiárias são pessoas jurídicas de di- fundação pública, espéc ie do gênero aut arquia, dotada
b C de personalidade juríd ica de direito público, ou optar
ú ; reito priv ado criadas pa ra integrar um grupo empresarial
P s encabeçado por uma holding (empresa- matriz) estatal. É pela criação de f undação governamental com regime de
a direito privado.
s vit o caso da Petrobras, que atualmente possui cinco empre-
te a sas subsidiárias principais a ela vinculadas: Transpetro;
n g 3. AGENTES PÚBLICOS: ESPÉCIES E CLAS-
e
g rro Petrobras Distribuidora; Petroquisa; Petrobras Biocom-
A bustível; e Gaspetro. SIFICAÇÃO; PODERES, DEVERES E PRER-
- re De acordo com o art. 37, XX, da CF/1988: ROGATIVAS; CARGO, EMPREGO E FUN-
3 P
0 E ÇÃO PÚBLICOS.
lo s
u e r (...) depende de autorização legislativa, em cada ca so, a
ít e criação de subsidiárias das entidades mencionadas no DEFINIÇÃO DE AGENTES PÚBLICOS
p v inciso anterior , assim como a participação de qualquer
a e
C D delas em empresa privada.
Para fins de concursos públicos, recorremos à Lei
Segundo entendimento do STF, é dispensável a au- 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), que as-
126 sim define agente público (art. 2º):
torização legislativa para a criação de empresas subsi-
diárias, desde que haja previsão para esse fim na própria
o lei que instituiu a empresa estatal matriz, tendo em vista Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta
iv que a lei criadora é a própria medida autorizadora (ADIN Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamen-
ta 1.649/DF). te ou sem remuneração, por eleição, nomeação, desig-
tr Em síntese, temos que: nação, contratação ou qualquer outra forma de inves-
is • Empresas subsidiárias são criadas por autori- tidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função
in zação legislativa e integram a Administração nas entidades mencionadas no artigo anterior.
m Pública indireta na qual idade de empresas pú-
d blicas ou sociedades de economia mista, con- Perceba que não é necessário o sujeito exercer
A forme estabelecido em seus atos institutivos. a função em caráter permanente para ser considerado
to
i
• Empresas controladas são pessoas jurídicas agente público. É o caso dos membros do júri, os quais
e
ri
de direito privado adquiridas integralment e ou apenas temporariamente realizam a função pública. E,
com parcela de seu capital social assumido por ainda, não é condição necessária o sujeito ser remunera-
D empresa estatal. Nesse caso, como a sua ins- do. Veja o exemplo dos integrantes das mesas eleitorais,
tituição realiza-se independentemen te de au- os quais não recebem dinheiro, mas sim compensações
torização legislativa, as empresas controladas não pecuniárias por participa rem das eleições.
não integram a Administração Pública.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLI-
Fundações governamentais COS
Em conformidade com § 3º do art. 5.º do Decreto-lei
200/1967, as fundações públicas de Direito Privado ad- A doutrina apresenta as seguintes espécies de agentes
quirem sua personalidade com a inscrição da escritura públicos: políticos , administrativos , honoríficos , delega-
pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas dos e credenciados . 5
Jurídicas. Enfim, a lei autoriza a instituição, e o registro
consolida o início da personalidade jurídica. Agentes políticos
As fundações governamentais são conceitua-
das como pessoas jurídicas de direito privado, criadas Os agentes políticos são aqueles competentes pe-
mediante autorização legislativa, com a afetação de um
acervo de bens à determinada finalidade pública. Exem-
plo: Fundação Padre Anchieta, fundação governamental 5
Quanto aosmilitares, esses também são agentes públicos, mas de
do Estado de São Paulo mantenedora da Rádio e TV Cul- uma categoria específica, com regras que lhe são próprias.
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,
s
e
r
e .
las mais altas diretrizes estabelecidas pelo Estado. Tais cas do regime celetista: d s
agentes ocupam os mais elevados postos da Adminis- • unicidade normativa: à União compete o o
tração Pública, sejam cargos, funções, mandatos ou co- legislar privativamente sobre Direito do ;P c
il
o b
missões. Contam com ampla liberdade funcional, sendo Trabalho. E, atualmente, todos os empre- ã ú
ç
regidos por no rmas especí ficas. São exemplos unânimes gados de todas as entidades políticas são a P
c o
entre os doutrinadores: regidos pela CLT; ifi ã
• Membros do Legislativo (deputados, senado- • regime contratual ou bilateral: há relação s ç
s n
res e vereadores); de trabalho entre os empregados e a Ad- a l u
• Chefes de Poder Executivo (Presidente da Re- ministração; e C F
E E
pública, Governadores e Prefeitos); e • Justiça do Trabalho é competente para o s o
• Assessores diretos destes (ministros e secre- julga mento das ações envolvendo cele- e
i g
c e
r
tários estaduais, municipais e distritai s). tistas. é p
As principais características comuns dos agentes p m
s
políticos podem ser assim resumidas: • Agentes temporários (contratados para E E ,
: o
• grande parte das competências é de extração atendimento a necessidades excepcionais e s
constitucional, e temporárias, segundo o inc. IX do art. 37 da ico
l rg
a
• de regra, tais agentes não se submetem às re- CF/1988): não são servidores ou celetistas. Re- b C
ú ;
gras comuns aplicáveis aos servidores públi- gem-se por contrato, porém, especial e de Di-
P s
cos. É o caso dos juízes, os quais não se subme- reito Público. a
s v it
tem ao estatuto dos servidores públicos civis, e
t
n a
a exemplo, na esfera federal, da Lei 8.1 12/1990. Agentes honoríficos e g
g rro
A e
Agentes administrativos Os agentes honoríficos são aqueles cidadãos con- - r
vocados para colaborar transitoriamente com o Estado, 3 P
Os agentes administrativos constituem o maior 0 E
em razão de sua condição cívica, sua honorabilidade ou lo s
contingente dos agentes públicos, e são os que exercem de sua reconhecida capacidade profissional. u e
r
funções, cargos e empregos públicos, no mais da s vezes, ít e
Não contam com vínculos empregatícios ou esta- p v
de caráter permanente. Não são membros de Poder do tutários, e, no mais das vezes, não recebem remuneração a e
Estado, sequer exercem atribuições políticas ou gover- C D
por tal atividade. Aliás, esta é a principal característica
namentais. Tais agentes integram o quadro funcional dos dos honoríficos: de regra, não são remunerados em es-
entes da Federação , bem como o das entidades da Admi- pécie. Todavia, esses agentes podem receber compensa- 127
nistração Indireta, como autarquias e f undações. ções, a exemplo de folgas para aqueles que exerceram a
Os agentes adminis trativos ou servidores estatais função de mesários em eleições.
submetem-se à hierarquia funcional e ao regime ju rídico o
iv
São exemplos de agentes honoríficos: os jurados,
estabelecido pela entidade à qual pertencem. São servi-
dores estatais: os mesários eleitorais e os comissá rios de menores. ta
• Servidores estatutários (efetivos e comissio- tr
nados): sujeitam-se a regime jurídico-admi- A doutrina moderna também chama os agentes hono - is
nistrativo, de natureza institucional, legal e ríficos de “particulares em colaboração com o Poder in
unilateral, a exemplo dos servidores públi- Público” ou “agentes públ icos requisitados”. m
cos civis regidos, na esfera federal, pela Lei d
8.112/1990. A
Agentes delegados to
i
São três as características do regime es tatutário: e
ri
• pluralidade normativa: afinal, a compe- Os agentes delegados ou delegatários são particu-
tência legislativa para a edição do esta- D
lares que têm a competência para a execução de certas
tuto é reservada ao chefe do Executivo atividades, obras ou serviços públicos, por sua conta e
de cada um dos entes políticos; risco.
• vínculo legal e institucional: o regime ju- Tais agentes sujeitam-se às normas e à fiscaliza-
rídico admin istrativo dos servidores é de ção permanente do Estado, em especial do Poder Público
Direito Público, de natureza unilateral delegante (da Administração Direta e, conforme o caso,
(não há contrato de trabalho; há termo de das Agências Reguladoras). São exemplos de agentes:
posse); e concessionários, permissionários e autorizatários de
• foro de julgamento na Justiça Comum: os serviços públicos, os titulares de ca rtório, leiloeiro s e tra-
litígios envolvendo estatutários são re-
solvidos na Justiça Estadual ou Federal, dutores oficia is.
conforme o caso.
À semelhança dos agentes honoríficos, os agentes de-
• Empregado s (vulgarmente chamados de cele- legados são enquadrados pela doutrina moderna no
tistas): o regime jurídico é de natureza contra- grupo dos particulares em colaboração com o Poder
tual de Direito Privado. Regem -se pelas bal izas Público.
da Consolidação da s Leis Trabalhi stas (CLT).
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te ao Presidente da República dispor, mediante decreto, quer atividades estatais de fiscalização.
sobre (art. 84, VI): A doutrina conceitua o poder de polícia em duas
acepções:
• poder de polícia em SENTIDO AMPLO: inclui
a) organização e funcionamento da administração fe- qualquer limitação estatal à liberdade e pro-
deral, quando não implicar aumento de despesa nem priedade privadas, englobando restrições le-
criação ou extinção de órgãos públicos; gislativas e limitações administrativas.
b) extinção de funções ou ca rgos públicos, quando va- • poder de polícia em SENTIDO ESTRITO: inclui
gos. somente as limitações administrativas à li-
Ressalte-se que, a despeito do que estabelece a berdade e propriedade privadas, deixando de
alínea “a”, a criação e extinção de M inistérios e órgãos da fora as restrições impostas por dispositivos
Adminis tração Pública continua a depender de lei (art. 88 legais. Basica mente, envolve atividades admi-
nistrativas de fiscalização e condicionamento s
da CF/1988, princípio da reserva legal). o
da esfera privada de interesse, em favor da co- v
it
São duas situações distintas : tratando-se de orga-
letividade. a
nização
nea “a”),ou funcionamento
a competência daPresidente
é do admin istração federal (alí-
da República, por Antes de prosseguirmos, cumpre diferenciarmos a tri
s
meio de decreto autônomo, delegável, nos termos do art. POLÍCIA ADMINISTRATIVA ( o poder de polícia de que es- n
i
84, parágrafo único, da CF/1988; já a criação ou extinção tamos tratando ) da POLÍCIA J UDICIÁRIA. m
A polícia administrativa é atividade da Adminis- d
de Ministérios é matéria a ser tratada em lei. A
A competência é privativa dos Chefes do Executivo tração que tem início e fim no âmbito da função admi- s
nistrativa, levada a efeito por entidades e órgãos admi- re
e, em pri ncípio, indelegável. T al privatividade, enunciada e
no art. 84, caput, da Constituição Federal, é coerente com nistrativos, incidindo basica mente sobr e as liberdades e d
propriedades dos indivíduos. o
a regra prevista no art. 13, I, da Lei n. 9.784/99, segundo a P
Já a polícia judiciá ria é aquela que atua junto à fun- -
qual não pode ser objeto de delegação a edição de atos de 4
caráter normativo. ção jurisdicional do Estado, sendo executada por órgãos 0
Entretanto, o parágrafo único do art. 84 da Cons- de segurança (Polícia Federal, por exemplo) , referindo-se lo
ao indivíduo , ou seja, aquele que poderia cometer um ilí- u
tí
tituição Federal prevê a possibilidade de o Presidente da p
República delegar aos Ministros de Estado, ao Procura- cito penal. a
O poder de polícia pode se dar de ma neira NEGATI - C
dor-Geral da República ou ao Advogado-Geral da Uni ão.
Por fim, embora a previsão constitucional desti- VA ou POSITIVA. Ocorre, na maioria das vezes, de forma
ne-se ao Presidente da República, esclareça-se que os negativa, onde o Estado atua de forma restritiva na au-
135
demais entes políticos poderão expedir decretos autô- tonomia dos particulares. Contudo, o exercício do poder
nomos, observando-se o princípio da simetria, desde que de polícia pode levar à exigência de obrigações positi-
promovam a alteração em suas Constituições e Leis Or- vas do Estado com relação ao particular. Exemplo disso o
é o cumpri mento de certos requisito s para a obtenção da iv
gânicas, conforme o caso. carteira de habilitação, obrigando ao particular a fazer os ta
PODER DE POLÍCIA
exames e as horas-aula de trânsito. tr
O poder de polícia pode ser classificado em ORI- is
GINÁRIO ou DELEGADO (outorgado). O poder de polícia in
Dos poderes da Administração, o poder de polícia srcinário é aquele exercido pelas pessoas políticas que m
é o único com uma definição legal. Seu conceito é encon- integram o Estado (União, Estados, Distrito Federal e Mu- d
trado no CTN: nicípios). O poder de polícia delegado é aquele exercido A
pelas entidades componentes da Administração Indire- to
i
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da
ta, com personalidade jurídica de direito público, em de- e
ri
corrência de delegação legal do órgão estatal a qual per-
Administração Pública que, limitando ou disciplinan- tence. D
do direito, interesse ou liberdade, regula a prática de
ato ou abstenção de fato, em razão de interesse públi-
co concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranqui-
lidade pública ou ao respeito à propriedade e aos di rei-
tos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do
Dentro do contexto de poder de polícia srcinário
poder de te
competen polícia quando
nos limites da desempenhado
lei aplicável, compelo órgão
observân- ou delegado, temos o que a doutrina convencionou cha-
cia do processo legal e, tratando-se de atividade que a mar de fases ou ciclo do poder de polícia .
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de De acordo com Diogo Figueiredo Moreira Neto, o
poder. poder de polícia possui quatro fases ou ciclos, que cor-
respondem ao modo de atuação: a ORDEM DE POLÍCIA
Em suma, o poder de polícia represent a uma ativi- (legislação); o CONSENTIMENTO DE POLÍCIA; a FISCALI-
dade estatal restritiva dos interesses privados, lim itando ZAÇÃO DE POLÍCIA e a SANÇÃO DE POLÍCIA.
a liberdade e a propriedade individual em favor do inte- A ORDEM DE POLÍCIA é o preceito legal, a satisfa-
resse público. A noção de poder de polícia engloba quais- ção da reserva constitucional, apresentada de duas for-
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,
o
ã
ç ...
n
it o
x ã mas: negativo absoluto, quando são vedadas certas for- além do permitido na lei e dos seus limites de
ç mas de exercício de atividades e de uso da propriedade atuação. Pode hav er também a violação da re-
;E iz
a
privada, impondo-se restrições; negativo com reserva de gra de competência se ele se apropriar de com-
s r
o
t o consentimento, quando são vedadas determinadas for- petência que a Administração ou ele próprio
u ri mas de exercício de atividades e de uso da propriedade
b
ir te
não dispunha;
t x privada, sem o consentimento prévio e expresso da Ad- • Desvio de poder ou de finalidade: quando o
A E
; e ministração, i mpondo-se condicionament os. Nestes dois agente pratica o ato por motivo ou com fins di-
ia s casos, o instr umento de atuação administrativa do poder versos do previsto na lei.
c ie de polícia é a li mitação.
á c • Omissão de poder: constata a inércia da Admi-
c é
fi O CONSENTIMENTO DE POLÍCIA é o ato adminis- nistração em fazer o que lhe compete, injusti-
E p
, s trativo de anuência (expresso ou implícito), que possi- ficadamente.
e E , bilita a utilização da propriedade pelo particular ou o
d o
a ã exercício da atividade privada, quando o legislador te-
id
l ç 5. ATO A DMINISTRATIVO: VALIDADE, EFI-
a a nha exigido controle prévio da compatibilidade do uso do
V
:
c
fi
i bem ou do exercício da atividade com o interesse público.
CÁCIA; ATRIBUTOS; EXTINÇÃO,DESFAZI-
itv o a s A FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA se fará para a verifi- MENTO E SANATÓRIA; CLASSIFICAÇÃO,
a l cação do cumprimento das ordens de polícia, como tam- ESPÉCIES E EXTERIORIZAÇÃO; VINCU-
tr C
; bém para se observar os abusos que possam existir na
is ira utilização de bens e nas atividades que foram consenti- LAÇÃO E DISCRICIONARIEDADE.
n
i ó
m t das pela Administração. Esta fiscalização pode ser pre-
a INTRODUÇÃO
d n ventiva ou repre ssiva e pode ser iniciada de ofício ou ser
A a
S provocada.
to e A SANÇÃO DE POLÍCIA é a submissão coercitiva O início da atuação da Administração Pública, de
A
- to do infrator a medidas inibidoras impostas pela Adminis- regra, requer a prévia expedição do ato administrativo
5 n que lhe sirva de fundamento.
0 e tração, sempre que falhar a fiscalização preventiva e for
lo m
i verificada a ocorrência de infrações às ordens de polícia. O ato admini strativo é o ato jurídico típico do Direi-
u z to Administrativo, diferenciando-se das dema is catego-
tí fa A sanção deve sempre ser criada por lei, não podendo ser rias de atos por seu peculiar regime jurídico.
p s institu ída por decreto ou outro ato de natureza infrale-
a e Não há conceito legal de ato administrativo; assim,
C D gal.
sua definição é tratada pela doutrina. Uma possível defi-
nição é a segui nte: a norma concreta, emanada do Es tado,
136 Para o STJ (REsp 759759/DF), somente os atos relativos ou por quem esteja no exercício da função administrati-
ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois va, que tem por finalidade criar, modificar, extinguir ou
aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do declarar relações jurídicas entre o Estado e o adminis-
o
iv
poder de coerção do Poder Público. trado, suscetível de ser examinada pelo Poder Judiciário.
ta Poralguns
ser constante
conceitosobjeto de cobranças em provas,
tr
Quanto aos meios de atuação, o poder de polícia vejamos doutrinários:
pode ser PREVENTIVO, como as atividades de fiscaliza-
is ção (vistoria, licença, autorização ) ou R EPRESSIVO, como
Celso Antônio Bandeira de Mello: “ declaração do
in
Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício de
nas atividades de interdição de estabelecimento, apre- prerrogativas públicas, manifestada mediante providên-
m ensão e destruição de mercadorias e internação compul- cias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar
d sória de indivíduos drogados.
A Quanto à competência , tem a regra de que a ativi-
cumprimento, e sujeitas a controle de legitimidade por
to
órgãos jurisdicionais”.
i dade de polícia administrativa compete a quem legisla Hely Lopes Meirelles: “ toda manifestação unilate-
e
ri sobre a matéria, sem que se afaste, contudo, a possibili- ral de vontade da Administração Pública que, agindo nes-
dade de competência concorrente entre os entes políti-
D cos, quando da coincidência de interesses.
sa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar,
transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou im-
Quanto à natureza juríd ica , o poder de polícia é, por obrigações aos administrados ou a si própria”.
eminentemente, DISCRICIONÁRIO. No entanto, há ca- Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “ declaração do Es-
sos excepcionais em que manifestações decorrentes do tado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos
poder de polícia adquirem natureza VINCULADA, como imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de
nos casos das licenças, atos administrativos vinculados direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário ”.
e tradicionalmente relacionados com o poder de polícia. José dos Santos Carvalho Filho: “ a exteriorização
da vontade dos agentes da Administração Pública ou de
USO E ABUSO DO PODER seus delegatários, nesse condição, que, sob regime de di-
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,
o
ã
ç ...
n
diante manifestação que produz efeitos de di- • NEM TODO ATO JURÍDICO PRATICADO PELA ti ã
o
reito; ADMINISTRAÇÃO É ATO ADMI NISTRATIVO; x ç
• sujeita-se a exame de legitimidade por órgão • NEM TODO ATO ADMINISTRATIVO É PRATI- ;E iz
a
s r
juri sdic ional , por não apresentar caráter de CADO PELA ADMINISTRAÇÃO. o
t o
u ri
definitividade. De acordo com Alexandre Mazza, são espécies de b te
atos da Administração: rti x
A E
FATO ADMINISTRATIVO a) atos políticos ou de governo: não se caracte-
ia
; e
rizam como atos administrativos porque são pratica- c s
dos pela Administração Pública com ampla margem de á e i
A doutrina diferencia ato administrativo de fato c c
discricionariedade e têm competência extraída direta- fi é
admini strativo. A src em da dis tinção vem do Direito Ci- E p
mente da Constituição Federal. Exemplos: decla ração de , s
vil. e E
,
guerra, decreto de intervenção federal, indulto, medida d o
Segundo os civilis tas, fato jurídico em sentido am- a ã
provisória, veto a projeto de lei e indulto; d
plo é qualquer acontecimento da vida relevante para o li a
ç
b) atos meramente materiais: consistem na pres- a c
Direito, como a morte, por exemplo. Divide-se em: tação concreta de serviços, faltando-lhes o caráter pres- V
: fi
i
tiv
o s
• fatos
rais; jurídicos em sentido estrito: fatos natu- critivo próprio dos atos admin istrativos. Exemplos: poda
de árvore, varrição de rua e cirurgia em hospital público; a
l
a
• atos jurídicos em sentido amplo (fatos huma- c) atos legislativos e jurisdicionais : são praticados tr C
;
is a
ri
nos): acontecimentos voluntários decorrentes excepcionalmente pela Administração Pública no exer-
do querer individual. Dividem-se em: n
i ó
cício de função atípica. Exemplo: medida provisória; m t
atos jurídicos em sentido estrito: efeitos de- a
»
d) atos regidos pelo direito privado ou atos de ges- d n
terminados pela lei; e A a
tão: constituem casos raros em que a Administração Pú- o S
» negócios juríd icos: mani festações de vonta- blica ingressa em relação jurídica submetida ao direito t e
A
de capazes de produzir efeitos jurídicos que- privado ocupando posição de igualdade perante o parti- - to
ridos pelas partes. 5 n
cular, isto é, destituído do poder de império. Exemplo: lo- 0 e
cação imobiliária e contrat o de compra e venda; lo m
i
Perceba que o que importa para o estudo dos atos u z
administrativos é a diferença entre fatos jurídicos em
e) contratos administrativos : são vinculações ju- tí fa
rídicas bilaterais, distinguindo-se dos atos administra- p s
sentido estrito e atos jurídicos em se ntido amplo. a e
tivos que são normalmente prescrições unilaterais da C D
O fato administrativo pode ser um evento da natu- Administração. Exemplos de contratos administrativos:
reza (fato administrativo natural) ou um comportamen- concessão de serviço público e parceria público-privada.
to voluntário (fato administrativo voluntário). Ou seja, 137
os fatos administrativos podem ser decorrentes de atos
admini strativos, mas nada impede que derivem t ambém SILÊNCIO ADMINISTRATIVO
o
iv
de condutas administrativas não formalizadas em atos
No Direito Privado, o silêncio importa, de regra, a
administrativos. concordância tácita, considerando-se os usos e as cir- ta
cunstâncias normais (art. 111 do Código Civil de 2002). No tr
ATOS DA ADMINISTRAÇÃO entanto, no mundo administrativo, o silencia é assunto is
repleto de discussões doutrinár ias. in
A Administração Pública, no exercício de suas di- No entanto, para a DOUTRINA MAJORITÁRIA (e m
versificadas tarefas, pratica algumas modalidades de para as questões de provas), o silêncio não é propriamen- d
atos jurídicos que não se enquadram no conceito de atos te ato admini strativo , mas sim fato administrativo, o qual A
administrativos. Daí, nem todo ato da Administração é
ato administrativo.
pode gerar consequências jurídicas como a prescrição e a to
i
Vejamos os dois entendimentos doutrinários dis-
decadência. Falta ao silêncio algo que é essencial ao con- e
ri
ceito de ato adminis trativo: a dec laração de vontade; e o
tintos sobre o conceito de atos da Administração: silêncio é o oposto disso: é ausência de manifestação. E D
a) CORRENTE MINORITÁRIA: defendida por Maria não há ato sem a declaração de vontade.
Sylvia Zanella Di Pietro, considera que os atos da Admi-
nistração são todos os atos jurídicos praticados pela Ad-
ministração Pública, inclui ndo os atos adminis trativos; MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO
b) CORRENTE MAJORITÁRIA : adotada por Celso
Antônio Bandeira de Mello, Diógenes Gasparini, José dos Mérito é a margem de liberdade que os atos discr i-
Santos Carvalho Filho e, principalmente, por todos os cionários recebem da lei para perm itir aos agentes públi-
concursos públicos, essa segunda concepção considera cos escolher, diante da situação concreta, qual a melhor
que atos da Administração são atos jurídicos praticados maneira de atender ao i nteresse público.
pela Administração
conceito de ato s admiPública que não
nistrativos, seos
como enquadram no
atos legislati- Essa margem
ou no objeto de liberdade pode residir no motivo
do ato discricionário.
vos expedidos no exercício de função atípica, os atos po- Trata-se de um juízo de conveniência e oportu-
líticos definidos na Constituição Federal, os atos regidos nidade que constitui o núcleo da função típica do Poder
pelo direito privado e os atos meramente materiais. Executivo, razão pela qual é vedado ao Poder Judiciário
Portanto, se existem atos administrativos prati- controlar o mérito do ato admin istrativo.
cados fora dos domínios da Admin istração Pública, como Por oportuno, percebe-se, na doutrina e jurispru-
ocorrem com aqueles expedidos por concessionários e dência, uma tendência de relativização do controle judi-
permissionários, é possível concluir que: cial dos atos administrativos discricionários.
Assim, embora permaneça válida pa ra fins de con-
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,
o
ã
ç ...
n
it o
x ã curso a afirmativa de que ao Poder Judiciário não é dado adminis trativa não se extingue, exceto por vonta-
ç o exame do mérito do ato administrativo, admite-se a de legal;
;E iz
a
apreciação judicial sobre a legalidade do uso da disc ricio- f) delegável: em regra, a competência administra-
s r
o
t o nariedade e dos li mites de opção do agent e admi nistrati- tiva pode ser transferida temporariamente me-
u ri vo, sobretudo em face dos novos princípios norteadores
b
ir te
diante delegação ou avocação. Porém, são indele-
t x da atividade administrativa e de teorias que permitem a gáveis: competências exclusivas, a edição de atos
A E
; e aferição da LEGAL IDADE DO ATO DISCRICIONÁRIO. normativos e a decisão de recursos (art. 13 da Lei
ia s 9.784/1999).
c ie
á c O juízo de conveniência e oportunidade, presente no Finalidade : é o objetivo de interesse público pre-
c é
fi tendido com a prática do ato. Sempre que o ato for pra-
E p ato discricionário, compreende o mérito administra-
, s ticado visando a defesa de interesse alheio ao interesse
e E , tivo, mas não afasta a necessidade de submissão do
d o agente público ao princípio da legalidade e ao atendi- público, será nulo por desvio de finalidade.
a ã
id
l ç A finalidade não se confunde com o objeto:
a a mento do interesse público.
V c
: fi
i
itv o a s vinculação.
Em contraponto
Quando a lei aoestabelece
mérito administrativo
que, diante deestá
de-a F i n a l idade Objeto
a l
tr C
; terminados requisitos, a Administração deve agir de tal Resu ltado Med iato Resu ltado I mediato
is ira ou qual forma, não dando margem à discricionariedade,
n
i Invariável: sempre o inte- Variável: cada ato, um
m
ó t estamos diante do ato vinculado. resse público objeto distinto
a
d n
A a ELEMENTOS, REQUISITOS OU PRESSU-
S
to e POSTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
A
- to Na licença-gestant e, o i nteresse público a ser a lcança-
5 n do é sua fi nalidade (dentre outras, a prote ção à infâ ncia
0 e Apesar de divergências doutrinárias, para efeito
lo m
i de concursos públicos devemos nos basear na corrente e o direito à lactância - natureza mediata. Já o objeto da
u z licença-gestant e é permiti r o afasta mento da servido-
tí fa defendida por Hely Lopes Meirelles, baseada no a rt. 2º da
p s ra durante o período de proteção e l actância (natureza
a e Lei 4.717/1965, segundo o qual “são nulos os atos lesivos imediata).
C D ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo an-
terior, nos casos de: a) incompetência; b) vício de forma; c)
ilegalidade do objeto; d) inexi stência dos motivos; e) des- Forma: envolve o modo de exteriorização e os pro-
138 cedimentos prévios exigidos na expedição do ato admi-
vio de final idade”.
De acordo com essa corrente, os requisitos do ato nistrativo. Em regra, os atos adminis trativos deverão ob-
o admini strativo são (COMFIFORMOB): servar a forma escrita, admitindo-se excepcionalmente
iv a) COM PETÊNCIA (sujeito); atos gestuais, verbais ou expedidos visualmente por
ta b) FI NALIDADE máquinas, comooéque
o caso dos asemáforos.
tr c) FOR MA; Vejamos dispõe Lei 9.784/1999 (grifou-se):
is d) MOTIVO; e
in e) OBJETO (conteúdo). Art. 22. Os atos do processo administrativo não depen-
m COMPETÊNCIA, FORMA e FINALIDADE são requi- dem de forma determinada, a não ser quando a lei ex-
d sitos vinculados. Já MOTIVO e OBJETO são discricioná- pressamente a exigir.
A rios, já que podem comportar margem de liberdade para
to
i
atuação da Administração. Motivo: é a s ituação de fato e o fundamento jurídico
e
ri
Competência ou sujeito: para que o ato seja válido, que autorizam a prática do ato. Exemplo: a ocorrência da
é preciso verificar se foi praticado pelo agente compe- infração é o motivo da multa de trânsito.
D tente segundo a legislação para a prática da conduta. No A situação de fato ou pressuposto de fato é o moti-
Direito Administrativo, é sempre a lei que define as com- vo real, o que realmente ocorreu; o fundamento jurídico
petências conferidas a cada agente, limitando sua atua- ou pressuposto de direito é a norma legal que descreve a
ção àquela seara específica de atribuições. Assim, com- situação que levará a Administração Pública a ag ir.
petência admini strativa é o poder atribuído ao agente da O motivo não se confunde com motivação, que é a
Adminis tração para o desempenho de suas funções. explicação por escrito das razões que levaram à prática
A competência administrativa possui as segui ntes do ato.
características : A Administração tem o dever de motivar a maior
a) sempre decorrente de lei: sua definição é esta- parte dos atos administrativos; isso porque é inimagi ná-
belecida pela lei, estando sua alteração fora do al- vel um Estado Democrático de Direito em que os cidadãos
cance das partes; não conheçam os motivos pelos quais são adotadas as
b) improrrogável: diante da falta de uso, a compe- decisões administrativas.
tência não se transfere a outro agente; O destaque em “maior parte” deve-se à circuns-
c) inderrogável ou irrenunciável: a Administração tância de que certos atos dispensarão motivação para
não pode abrir mão de suas competências porque sua prática. Nesse contexto, o art. 50 da Lei 9.784/1999
são conferidas em benefício do i nteresse público; determina ser necessária a motivação dos seguintes atos
d) obrigatoriedade: o exercício da competência ad- administrativos:
ministrativa é um dever para o agente público;
e) incaducável ou imprescritível: a competência
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,
o
ã
ç ...
n
I - neguem, l imitem ou afetem direitos ou interesses; que exigia concurso, mas foi provido por nomeação po- ti ã
o
lítica. x ç
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou san-
Segundo jurisprudência majoritária, se o funcio- ;E iz
a
ções; s r
nário agir de boa-fé, ignorando a irregularidade de sua o
t o
III - decidam processos administrativos de concurso u ri
condição, em nome da segurança jurídica e da proibição b te
ou seleção pública;
de o Estado enriquecer sem causa, seus atos são manti- rti x
IV - dispensem ou declarem a inexigibil idade de A E
dos válidos e a remuneração não precisa ser restituída. ; e
processo licitatório ; Assim, os atos do funcionário de fato são simplesmen- ia s
c e i
V - decidam recursos admi nistrativos; te anuláveis com eficácia ex nunc, sendo suscetíveis de á c
c é
VI - decorram de reexame de ofíc io; convalidação. fi
E p
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a Comprovada, porém, a má-fé, caracterizada pela , s
e E
,
questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas ciência da i legalidade na sua i nvestidura, os atos são nu- d o
a ã
los e a remuneração já percebida deve ser devolvida aos d
e relatórios oficiais; li a
ç
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou cofres públicos. a c
d) incompetência: de acordo com o art. 2º, parágra- V
: fi
i
tiv
o s
convalidação de ato administrativo. fo único, “a”, da Lei 4.717/1965, a incompetência fica ca-
racterizada quando o ato não se incluir nas atribuições a
l
Quando os motivos que levaram à prática de um a
ato forem expostos, deverão ser reais e adequados, am- legais do agente que o praticou. A incompetência torna tr C
;
is a
parando-se em razões de interesse público, sob pena de anulável o ato, autorizando sua convalidação. n
i ri
2) Quanto à finalidade : o defeito passível de atin- ó
t
invalidação do ato amparado em motivo falso ou i nexis- m a
tente, dentro do que a doutrina conhece como TEORIA gir o ato administrativo é o desvio de finalidade, que se d n
A a
DOS MOTIVOS DETERMINANTES. verifica quando o agente pratica o ato visando fim di- o S
verso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na t e
Objeto ou conteúdo: é o conteúdo do ato, a ordem A
por ele determinada, ou o resultado imediato pretendido regra de competência (art. 2º, parágrafo único, “e”, da Lei - to
5 n
ao se expedi-lo. Todo ato administrativo tem por objeto a 4.717/1965). 0 e
criação, modificação ou comprovação de situações jurí- 3) Quanto à forma: consiste na omissão ou na ob- lo m
i
u z
dicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujei- servância incompleta ou irregular de formalidades in- tí fa
tas à ação da Administração Pública. dispensáveis à existência ou seriedade do ato (art. 2º, pa- p s
a e
rágrafo único, “b”, da Lei 4.717/1965). O defeito na forma C D
torna anulável o ato administrativo, sendo possível sua
O objeto não se confunde com a finalidade. O objeto é convalidação.
aquilo que se pretende de forma imediata, enquanto 139
4) Quanto ao motivo: ocorre quando houver inexis-
que, de forma mediata, a finalidade tem a ver com a sa- tência do motivo - quando a matéria de fato ou de direito,
tisfação do interesse público. em que se fu ndamenta o ato, é materialmente inexisten- o
te ou juridicamente inadequada - ou falsidade do motivo iv
- quando o motivo alegado não corresponde àquele efeti- ta
Vícios nos elementos do ato administrativo vamente ocorrido. tr
is
Os vícios são defeitos que acarretam a i nvalidação
Se a Adminis tração pune um funcionário, mas este in
dos atos. Com base na identificação dos requisitos do ato
não praticou qualquer infração, o motivo é inexistente; m
admini strativo, t emos o seguinte:
se ele praticou infração diversa, o motivo é falso. d
1) Quanto à competência ou sujeito: podem ocorrer A
quatro defeitos principais quanto à competência para a
5) Quanto ao objeto ou conteúdo: nesse requisito, o to
i
prática do ato adminis trativo: e
a) usurpação de função pública: é o ma is grave de- ato administrativo pode ter dois defeitos principais: ri
a) objeto materialmente impossível : ocorre quan-
feito atinente ao requisito do sujeito, ocorrendo quando
do o ato exige uma conduta irrealizável. Exemplo:
D
ato privati vo da Admi nistração é praticado por particular
que não é a gente público. Exemplos: auto de prisão ex pe- decreto proibindo a morte. É causa de inexistência
dido por quem não é delegado, multa de trânsito lavrada do ato administrativo;
por particula r e sentença prolatada por candidato repro- b) objeto jurid icamente impossível : a ilegalidade
vado no concurso da magistratura. A usurpação de fun- do objeto ocorre quando o resultado do ato importa
ção pública é crime tipificado no art. 328 do Código Penal, violação de lei, regulamento ou outro ato normati-
constituindo causa de inexistência do ato administrati- vo (art. 2º, parágrafo único, “c”, da Lei 4.717/1965). É
vo; o defeito que torna nulo o ato quando seu conteúdo
b) excesso de poder: ocorre quando a autoridade determina um comportamento contrário à ordem
juríd ica. Porém , qua ndo o comp ortamento e xigi do
pública,
passa os embora competente
limites de para praticar
s ua competência o ato,naultra-
exagerando for- constituir cri me, o ato torna-se inexistente .
ma de defender o interesse público. Exemplo: destruição,
pela fiscali zação, de veículo estacionado em local proibi- ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
do. O excesso de poder causa nulidade da atuação admi-
nistrativa; Os atos administrativos são revestidos de atribu-
c) funcionário de fato: exerce função de fato o in- tos decorrentes da supremacia do interesse público so-
divíduo que ingressou irregularmente no serviço público bre o privado. A doutrina mais moderna faz referência a
em decorrência de vício na investidura. Exemplo: cargo cinco atri butos:
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,
o
ã
ç ...
n
it o
ã • presunção de legitimidade (legalidade ou ve-
x ç racidade);
;E a Autoexecutoriedade
s iz r
• imperatividade (coercibilidade);
o
t o • exigibilidade;
u ri A autoexecutoriedade permite que a Administra-
b
ir te
• autoexecutoriedade; e ção Pública realize a execução dos atos administrativos
t x • tipicidade. ou de dispositivos legais, usando a força física se preciso
A
; E
e for para desconstituir situação violadora da ordem jurí-
ia s Presunção de legitimidade dica.
c ie
á c A autoexecutoriedade difere da exigibilida-
c é
fi de à medida que esta aplica uma punição ao particular
E p O atributo da presunção de legitimidade, também
, s (exemplo: multa de trânsito), mas não desconstitui ma-
e E , conhecido como presunção de legalidade ou presunção
d o de veracidade, significa que o ato adminis trativo, até pro- terialmente a irregularidade (o carro continua parado no
a ã
id
l ç local proibido), representando uma coerção indireta. Já
a a va em contrário, é considerado válido.
V c Portanto, a presunção de legitimidade autoriza a a autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concreta-
: fi
i
itv o a s vado de vícios
imediata execução do ato adminis trativo, mesmo que ei-
ou defeitos. mente a situação ilegal, constituindo mecanismo de co-
erção direta.
a l
tr C
;
is ira A autoexecutoriedade é atributo de apenas duas ca-
n
i ó
A presunção de legitimidade é atributo aplicável a to-
m t dos os atos adminis trativos e ato s da Adm inistração. tegorias de atos administrativos: a) aqueles com tal
a
d n atributo conferido por lei, a exemplo do fechamento de
A a restaurante pela vigilância sanitária; b) os atos prati-
S No entanto, essa presunção não é absoluta ( juris
to e et de jure), mas sim relativa ( juris tantum), podendo ser cados em situações emergenciais cuja execução ime-
A
- to afastada diante de prova inequívoca da ilegalidade do diata é indispensável para a preservação do interesse
5 n
0 e ato. O ônus de provar o eventual defeito incumbe a quem público, a exemplo da dispersão pela polícia de mani-
lo m
i alega. Daí afirmar-se que a presunção de legitimidade festação que se convert e em onda de vanda lismo.
u z
tí fa inverte o ônus da prova, não cabendo ao agente público
p s demonstrar que o ato por ele praticado é válido, mas ao
a e
C D particula r provar a ilegalidade do ato. Tipicidade
A tipicidade diz respeito à necessidade de o ato
140 A rigor, os atributos da presunção de validade (ou legi- administrativo corresponder a figuras definidas previa-
timidade) e da presunção de veracidade dos atos admi- mente pela lei, aptas a produzir determinados resultados.
nistrativos não significam exatamente a mesma coisa.
o A tipicidade proíbe a produção de atos administrativos
iv
A primeira indica a conformidade do ato com o orde- unilaterais i nominados (sem nomes).
ta namento jurídico,
do ato ao passo quedos
a segunda
fatos. representa a De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, esse
tr
adequação à realidade atributo representa uma garantia para o administrado,
is pois impede que a Administração pratique atos dotados
in Imperatividade
de imperatividade e executoriedade, vinculando unila-
m teralment e o particu lar, sem que haja previsão legal.
d Ainda, diz a autora que, pela tipicidade, também
A O atributo da imperatividade deriva do chamado fica afastada a possibilidade de ser praticado ato total-
to
poder extroverso do Estado 15, e significa que o ato ad- mente discricionário, pois a lei, ao prever o ato, já define
i ministrativo pode criar unilateralmente obrigações aos
e
ri particula res, independentem ente da anuência desses.
os limites em que a discricionariedade poderá ser exer-
cida.
D
A imperatividade é atributo da maioria dos atos admi- A tipicidade é aplicável a todos os atos administrativos.
nistrativos, não estando presente nos atos enunciati-
vos, como certidões e atestados, nem nos atos nego-
ciais, como permis sões e auto rizações.
Exigibilidade
A exigibilidade consiste no atributo que permite
à Administração aplicar punições aos particulares por
violação da ordem jurídica, sem necessidade de ordem
judic ial . A exig ibi lida de, portanto, resume-s e ao poder
de aplicar sanções ad ministrativas, como multas, adver-
tências e interdição de estabelecimentos comerciais.
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,
o
ã
ç ...
n
it o
x ã pois a lei já define todos os aspectos da conduta. Exemplo: mos) ou INDIVIDUAIS.
ç licença para construir. Atos GERAIS (regulamentares) são atos que al-
;E iz
a
Os atos vinculados não podem ser revogados por- cançam a todos que se encontrem na mesma situação
s r
o
t o que não possuem mérito (juízo de conveniência e opor- abstrata e, portanto, não há destinatário determinado.
u ri tunidade) relacionado à prática do ato. Entretanto, devem
b
ir te
Possuem, por isso, as características de abstração e im-
t x ser anulados por vício de legalidade. pessoalidade. Exemplo: edital de concurso.
A
; E Atos DISCRICIONÁRIOS são aqueles praticados Os atos gerais ganham publicidade por meio da
e
ia s pela Administração dispondo de margem de liberdade publicação na imprensa oficial . Não havendo meio de pu-
c ie para que o agente público decida, di ante do caso concre-
á c blicação nos jornais, devem ser afixados em locais públi-
c é to, qual a melhor maneira de atingir o interesse público.
fi cos para conhecimento geral.
E p
, s Exemplo: decreto expropriatório. Atos COLETIVOS (plúrimos) são atos expedidos em
e E ,
d o Os atos discricionários, por possuírem mérito ad- função de um grupo definido de destinatários. Exemplo:
a ã ministrativo (juízo de conveniência e oportunidade) po-
d alteração no horário de funcionamento de um órgão pú-
li ç
a dem ser revogados por razões de interesse público e de-
a c blico. A publicidade é atendida com a simples comunica-
V
: fi
i vem ser anulados na hipótese de vício de legal idade. ção aos i nteressado s.
itv o a s Destaca-se que os atos discricionários estão su- Atos INDIVIDUAIS são aqueles direcionados a um
a l jeitos a a mplo controle de lega lida de perante o Jud iciá rio. destinatário determinado. Exemplo: promoção de servi-
tr C
; Ao juiz é proibido somente revisar o mérito do ato discri- dor público. A exigência de publicidade é cumprida com a
is ira cionário. comunicação ao destinatário.
n
i ó
m t Por fim, a expressão “discricionariedade” não é Quanto à estrutura ou natureza de conteúdo, os
a
d n sinônima para a expressão “arbitrariedade”. Arbitrário atos administrativos podem ser CONCRETOS ou ABS-
A a
S é o ato praticado fora dos padrões da legalidade, exorbi- TRATOS (normativos).
to e tando os limites de competência definidos pela lei. O ato Atos CONCRETO S são atos que regulam apenas um
A
- to discricionário, ao contrário, é exercido dentro dos lim ites caso, esgotando-se após a primeira aplicação. Exemplo:
5 n
0 e da legalidade. ordem de demolição de um imóvel com risco de desaba r.
lo m
i Quanto à formação de vontade, os atos adminis- Atos ABSTRATOS (normativos) são aqueles que se
u z
tí fa trativos podem ser SIMPLES, COMPOSTOS e COMPLE- aplicam a uma quantidade indeterminável de situações
p s XOS. concretas, não se esgotando após a pri meira aplicação.
a e
C D Atos SIMPLES são aqueles que resultam da mani- A competência para ex pedição de atos normativos
festação de um único órgão, seja singular (simples sin- é indelegável, de acordo com o art. 13, I, da Lei 9.784/1999).
gulares) ou colegiado (simples colegiais ou coletivos). Exemplo: regulamento do IPI.
142
Exemplo: declaração de comissão parlamentar de i nqué- Quanto ao alcance , os atos admin istrativos podem
rito. São atos que se desenvolvem no interior de um único ser INTERNOS ou EXTERNOS.
o órgão (interna corporis). Atos INTERNOS são os que: produzem efeitos den-
iv Atos COMPOSTOS são aqueles praticados por um tro da Administração, vinculando somente órgãos e
ta único órgão, mas que dependem da verificação, vis- agentes públicos. A publicidade é atendida com o ciente
tr to, aprovação, anuência, homologação ou “de acordo” dos interessados. Exem plos: portaria ministeria l.
is por parte de outro, como condição de exequibilidade. A Atos EXTERNOS são os atos que produzem efeitos
in manifestação do segundo órgão é secundária ou com- perante terceiros. Exemplo: fechamento de estabeleci-
m plementar. Exemplo: auto de infração lavrado por fiscal mento.
d e aprovado pela chefia (ato confirmatório). Em suma, a Quanto à prerrogativa ou objeto, os atos adminis-
A existência, a va lidade e a eficácia dos atos compostos de- trativos podem ser DE IMPÉRIO, DE GESTÃO ou DE EXPE-
to
i
pendem da manifestação do primeiro órgão (ato princi- DIENTE.
e
ri
pal), mas a e xecução fica pendente at é a ma nifestação do Atos de IMPÉRIO são atos praticados pela Admi-
outro órgão (ato secundário). nistração em posição de superioridade, usando de sua
D Atos COMPLEXOS são os atos administrativos for- supremacia sobre o administrado ou sobre o servidor,
mados pela conjugação de vontades de mais de um órgão impondo-lhes atendimento obrigatório. Exemplo: inter-
ou agente. Diferentemente dos atos compostos, em que a dição de atividade.
manifestação do segundo órgão possui condição de exe- Atos de GEST ÃO são aqueles expedidos pela Admi-
quibilidade, nos atos complexos a manifestação do últi- nistração em posição de igualdade perante o particular,
mo órgão é elemento de existência. sem usar de sua supremacia e regidos pelo di reito priva -
Assim, somente após ela, o ato torna-se perfei- do. Exemplos: locação de imóvel.
to, ingressando no mundo jurídico. Com a integração da Atos de EXPEDIENTE são atos de simples trami-
vontade do último órgão ou agente, é que o ato passa a ser tação, que dão andamento a processos administrativos.
atacável pela via judicial ou ad ministrativa. Exemplo: in- São atos de rotina interna praticados por agentes subal-
vestidura de Minis tro do Supremo T ribunal Federal. ternos sem compet ência decisória e sem forma espec ial.
Um exemplo bastante clássico em provas é o da Exemplo: numeração dos autos de processo.
aposentadoria do servidor público. Na visão do STF, o ato Quanto à manifestação de vontade , os atos admi-
de aposentadoria é complexo, uma vez que emitido pelo nistrativos podem ser UNILATERAIS ou BILATERAIS.
órgão de lotação do servidor, mas sujeito à apreciação de Atos UNILATERAIS são atos que dependem de so-
legalidade (atividade de registro) pelo Tribunal de Contas mente uma vontade. Exemplo: licença para construir.
competente (inc. III do art. 71 da CF/1988). Atos BILATERAIS são os que dependem da anuên-
Quanto aos destinatários , os atos administrativos cia das duas partes. Exemplo: contrat o admin istrativo.
podem ser GERAIS (regulamentares ), COLETIVOS (plúri- Quanto ao conteúdo, os atos administrativos po-
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,
o
ã
ç ...
n
dem ser AM PLIATIVOS ou RESTRITIVOS. tos formais levíssi mos que não produzem qualquer con- ti ã
o
Atos AMPLIATIVOS são aqueles que aumentam a sequência na validade do ato. Exem plo: portaria publica- x ç
esfera de i nteresse do particula r. Exemplo: aut orização. da com nome de “decreto”. ;E iz
a
s r
São atos adminis trativos destituídos de imperati- Quanto à exequibilidade , os atos administrativos o
t o
u ri
vidade, exigibil idade e executoriedade. podem ser PERFEITOS, IMPERFEITOS, PENDENTES e b te
Atos RESTRITIVOS são os que limitam a esfera de CONSUMADOS (exauridos). rti x
interesse do destinatário. Exemplo : sanções admi nistra- Atos PERFEITOS são os atos que atendem a todos A
; E
e
tivas. os requisitos para sua plena exequibilidade. ia s
c e i
Quanto aos efeitos , os atos admin istrativos podem Atos IMPERFEITOS são aqueles incompletos na á c
c é
ser CONSTITUTIVOS , EXTINTIVOS (desconstitutivos), sua formação. Exemplo: ordem não exteriorizada. fi
E p
DECLARATÓTIOS (enunciativos), ALIENATIVOS , MODIFI- Atos PENDENTES são aqueles que, embora perfei- , s
e E
,
CATIVOS ou ABDICATIVOS . tos, estão sujeitos à condição ou termo para que come- d o
a ã
Atos CONSTITUTIVOS são aqueles que criam no- cem a produzir efeitos. Exemplo: permissão outorgada d
li a
ç
vas situações jurídicas. Exemplo: admissão de aluno em para produzir efeitos daqui a doze meses. a c
escola pública. Atos CONSUMADOS (exauridos) são atos que pro- V
: fi
i
tiv
o s
Atos EXTINTIVOS (desconstitutivos) são os que duziram todos os seus efeitos. Exemplo: edital de con-
extinguem situações jurídicas. Exemplo: demissão de curso após a posse de todos os aprov ados. a
l
a
servidor. Quanto à retratabilidade , os atos administrativos tr C
;
is a
Atos DECLARATÓRIOS (enunciativos) são atos que podem ser IRREVOGÁ VEIS, R EVOGÁVEIS, SUSPENSÍVEIS n
i ri
visam preservar di reitos e afirmar situações preexisten- e PRECÁRIOS. ó
t
m a
tes. Exemplo: certidão. Atos IRREVOGÁVEIS são aqueles insuscetíveis de d n
A a
Atos ALIENATIVOS são os que realizam a transfe- revogação, tais como os atos vinculados, os exauridos, os o S
rência de bens ou d ireitos a terceiros. Exemplo : venda de geradores de direito subjetivo e os protegidos pela imu- t e
A
bem público. tabilidade da decisão administrativa. Exemplo: lança- - to
5 n
Atos MODIFICATIVOS são atos que alteram situa- mento tributário (ato vinculado). 0 e
ções preexistentes. Exemplo: alteração do local de reu- Atos REVOGÁVEIS são atos sujeitos à possibilida- lo m
i
u z
nião. de de extinção por revogação. Exemplo: autorização para tí fa
Atos ABDICATIVOS são aqueles em que o titular bar instala r mesas sobre a c alçada. p s
a e
abre mão de um direito. Exemplo: renúncia à função pú- Atos SUSPENSÍVEIS são aqueles praticados pela C D
blica. Administração com a possibilidade de ter os efeitos in-
Quanto à situação jurídica que criam , os atos ad- terrompidos temporariamente diante de situações ex-
143
ministrativos podem ser REGRA, SUBJETIVOS ou CON- cepcionais. Exemplo: autorização permanente para cir-
DIÇÃO. co, com possibilidade de suspensão quando o local for
Atos-REGRA são atos que criam situações gerais, cedido para outro evento ou utilizado para outros fins. o
abstratas e impessoais, não produzindo direito adquiri- Atos PRECÁRIOS são atos expedidos pela Ad- iv
do e podendo ser revogados a qualquer tempo. Exemplo: ministração Pública para criação de vínculos jurídicos ta
regulamento. efêmeros e temporários, passíveis de desconstituição a tr
Atos SUBJETIVOS são os que criam situações par- qualquer momento pela auto ridade admi nistrativa dian- is
ticulares, concretas e pessoais. Podem ser modificados te de razões de interesse público superveniente. Pela sua in
pela vontade das partes. Exemplo: contrato. própria natureza, não geram direito adquirido. Exemplo: m
Atos-CONDIÇÃO são atos praticados quando al- autorização para instalação de banca de jornal em calça- d
guém se submete a situações criadas pelos atos-regra, da. A
sujeitando-se a alterações unilaterais. Exemplo: aceita- to
i
ção de cargo público. ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO e
ri
Quanto à eficácia , os atos administrativos podem
ser VÁLIDOS, NULOS, ANULÁVEIS, INEXISTENTES ou IR- Apesar de a sistematização adiante exposta ser D
REGULARES. a mais conhecida (Hely Lopes Meirelles), é certo que ela
Atos VÁLIDOS são atos praticados pela autoridade não é consenso entre os doutrinadores. No entanto, por
competente que atendem a todos os requisitos exigidos ser a mais cobrada em provas de concursos, vamos nos
pela ordem jurídica. ater a essa divisão.
Atos NULOS são aqueles expedidos em desconfor- Atos NORMATIVOS são aqueles que contêm co-
midade com as regras do sistema normativo. Possuem mandos, em regra, gerais e abstratos para viabilizar o
defeitos insuscetíveis de convalidação, especialmente cumprimento da lei. Para a lguns autores, tais atos seriam
nos requisitos do objeto, motivo e finalidade. Exemplo: leis em sentido material. São exemplos de atos normati-
ato praticad o com desvio de fina lidade. vos:
Atos ANULÁVEIS são os praticados pela Adminis- Decretos : atos resultantes da manifestação de
tração Pública com vícios sanáveis na competência ou vontade dos chefes do Executivo (Presidente da Repúbli-
na forma. Admitem convalidação. Exemplo: ato praticado ca, Governadores e Prefeitos). Essa espécie não se con-
por servidor incompetente. funde com o decreto legislativo previsto no inciso VI do
Atos INEXISTENTES são aqueles atos que possuem art. 59 da Constituição Federal, o qual equivale, do ponto
um vício gravíssimo no ciclo de formação, impeditivo da de vista formal, à lei, já q ue resulta do Poder Legislativo e
produção de qualquer efeito jurídico. Exemplo: ato prati- se compreende no processo de elaboração das leis.
cado por usurpador de função pública. Destaque-se que os chamados decretos regula-
Atos IRREGULARES são atos portadores de defei- mentares ou de execução (inc. IV do art. 84 da CF/1988)
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,
o
ã
ç ...
n
it o
x ã são indelegáveis, enquanto os autônomos podem ter cício de certas tarefas, como sindicâncias ou processos
ç suas matérias objeto de delegação (inc. VI do art. 84). Para administrativos disciplinares (portarias de nomeação).
;E iz
a
melhor visualização, vejamos as aludidas disposições Algumas ostentam caráter normativ o, e, nessa condição,
s r
o
t o constitucionais ( grifou-se ): também podem ser enquadrada s como atos dessa natu-
u ri
b
ir te
reza (normativos).
t x Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Re- Circulares : é o instrumento de que se valem as au-
A
; E toridades para transmitir ordens internas uniformes a
e pública:
ia s seus subordinados.
c ie (...)
á c IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem Ordens de serviço: determinações especiais diri-
c é
fi gidas aos responsáveis por obras ou serviços públicos
E p como expedir decretos e regulamentos para sua fiel
, s autorizando seu início, ou contendo imposições de ca-
e E , execução;
d o (...) ráter administrativo, ou especificações técnicas sobre o
a ã
id
l ç modo e forma de sua realização (Hely Lopes Meirelles).
a a VI - dispor, mediante decreto, sobre: Também são utilizadas para transmitir determinações
V c a) organização e funcionamento da administração fe-
: fi
i a subordinados, quanto ao modo de conduzir certa tare-
itv o a s deral, quando não implicar aumento de despesa nem fa. Exemplo: cabe a expedição de ordem de serviço para
a l criação ou extinção de órgãos públicos; determinar que um serv idor do fisco realize auditoria em
tr C
; b) extinção de funções ou ca rgos públicos, quando va- instituição privada e o modo (uso das técnicas) que deva
is ira gos; agir.
n
i ó
m t (...) Atos NEGOCIAIS são os atos que manifestam a
a Parágrafo único. O Presidente da República poderá de-
d n vontade da Administração em concordância com o inte-
A a legar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e
S resse de particulares. Possuem algumas características
to e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Pro- comuns, tais como, a) todos dependem da concordância
A
- to curador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da do Poder Público; b) dependem do pedido do i nteressado
5 n União, que observarão os limites traçados nas respec-
0 e (não são conferidos de ofíci o); e c) são necessários para
m tivas delegações.
lo i
z
legitimar a atividade a ser desenvolvida pelo interessado.
u
tí fa Regulamentos : são atos privativos do Poder Exe- De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, por
p s meio dos atos negociais, o particular, com a anuência da
a e cutivo que especificam manda mentos da lei e são postos
C D Adminis tração, poderá fazer algo que, antes, não poderia.
em vigência, em regra, por decretos. Em síntese, são atos
dependent es de outros, aos quais servem de “apêndice” . Daí também serem nominados de atos de consentimen-
Instruções normativas : são atos administrativos to. São exemplos de atos negociais:
144
expedidos pelos Minis tros de Estado para a execução das Licença : tem por objeto uma atividade material.
leis, decretos ou regula mentos. É ato vinculado e definitivo, não podendo, em regra, ser
o Regimentos : são atos normativos de atuação in- revogada. Só em condições excepcionais, a licença pode-
v i rá ser revogada, como, por exemplo, licença para obra de
tr
a terna, dado
órgãos que seedestinam
colegiados a regerlegis
de corporações o funcionamento
lativas. de construção ainda não iniciada.
t Resoluções : são atos emanados de autoridades de Permissões : têm por objeto o uso de bem público.
is elevado escalão admini strativo, com o Ministros e Secre- Autorização : pode ter por objeto o uso de bem pú-
in tários de Estado ou Município, ou de algumas pessoas ad- blico, serviço de utilidade pública ou atividades mate-
m ministrativas ligadas ao Governo. Constituem matérias riais. A doutrina considera que, dos atos negociais, mais
d das resoluções todas as que se inserem na competência precário de todos é a autorização, a qual não gera quais-
A específica dos agentes ou pessoas jurídicas responsáveis quer direitos de permanência da atividade desenvolvida.
to
i por sua expedição. É possível a expedição de resoluções
e
ri também por órgãos colegiados, com o as Câma ras de Co- L ICENÇAS PE R M I SSÕ E S AUTORI ZAÇÕES
ordenação do MPF, que formulam certas decisões por tal
D espécie normativa. Têm por objeto Têm por objeto Têm por objeto
As resoluções não podem contrariar os regula- uma atividade o uso de bens o uso de bens
mentos e regimentos e são expedidas por outras autori- material. públicos. públicos, pres-
dades, que não o chefe do Executivo. tação de servi-
Não se confunde essa espécie de ato admi nistrati- ços de utilidade
vo com a resolução r eferida no art. 59, inc. VII, da Consti- pública ou ativi-
tuição Federal (processo legislativo). dade material.
Deliberações : são atos oriundos, em regra, de ór-
gãos colegiados, como conselhos, comissões e tribunais São vin cu lada s. São di sc ricio- São discricio-
administrativos. nárias. nárias.
Atos ORDINATÓRIOS são manifestações internas Não são revogá- São revogáveis . São revogáveis .
da Admi nistração decorrent es do poder hierárquico, que veis (regra).
disciplinam o funcionamento de órgãos e a conduta de
agentes públicos. São exemplos de atos ordinatórios: Admissão : é o ato vinculado pelo qual o Poder Pú-
Portarias : são editadas pelos chefes de órgãos em blico defere ao interessado uma atividade de seu i nteres-
geral, sem qualquer ligação direta com autoridade es- se, tal como no ingresso em instituição de ensi no público,
pecificada. As portarias trazem determinações gerais após a aprovação em exame vestibular. Por ser ato vin-
ou especiais aos que a elas se submetem. São utilizadas culado, a admi ssão não pode ser negada a alguém que te-
também para se designar agentes públicos para o exer-
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,
o
ã
ç ...
n
nha direito a ela. Os pareceres facultativos, de outra forma, permi- ti ã
o
Protocolo: é o ato negocial pelo qual o Poder Públi- tem à autoridade competente demandá-los ou não. x ç
co acerta com o particular a realização de determinado Os pareceres, de regra, não vinculam a autoridade ;E iz
a
s r
empreendimento ou atividade ou a abstenção de certa responsável pela tomada de decisão. Todavia, em algu ns o
t o
u ri
conduta, no interesse recíproco da Administração e do casos, o parecer pode contar com efeito vinculante. É o b te
administrado signatário. O protocolo é um ato bifrontal, caso dos pareceres expedidos pela Advocacia-Geral da rti x
pois para a Administração prevalecerá o Direito Público, União, quando ratificados pelo Presidente da República, A
; E
e
e, para o particula r, o Direito Privado . e da hipótese de aposentadoria por invalidez, pois, para ia s
c e i
Aprovação: por intermédio da aprovação, a Admi- esta, a Adminis tração Pública deverá seguir a opinião da á c
c é
nistração dá a possibi lidade de alguém praticar certo ato junta méd ica oficia l. fi
E p
ou concorda com algum que já fora praticado. Pode, então, Atos PUNITIVOS são os que aplica m sanções a par- , s
e E
,
ser prévia ou a posteriori. É ato discricionário e se refere ticulares ou servidores que pratiquem condutas irregu- d o
a ã
tanto ao exame de legalidade, quanto da conveniência e lares. São exemplos de atos pun itivos: d
li a
ç
oportunidade da prática de um ato. Multa: é toda imposição pecuniária a que se sujeita a c
Homologação : é ato de controle, de natureza vin- o administrado, incluindo não só as multas administrati- V
: fi
i
tiv
o s
culada, expedido por uma autoridade que examina os vas propriamente, mas também as fiscais;
atos anteriormen te produzidos pela própria Ad ministra- Interdição de atividade : é o ato que veda a prática a
l
a
ção ou mesmo por particulares, os quais, sem a homolo- de outros at os ou a utilização de bens; tr C
;
is a
gação, não produzirão maiores efeitos jurídicos. Por sua Destruição de coisas : é o ato sumário da Adminis- n
i ri
natureza (de controle e vinculada), a homologação não dá tração pelo qual se inutilizam alimentos, substâncias, ó
t
m a
margem de apreciação de conveniência e oportunidade objetos ou instrumentos imprestáveis ou nocivos ao d n
A a
por parte da autoridade incumbida de procedê-la; por- consumo ou ainda proibidos por lei. o S
tanto, ou homologa o que fora anteriormente produzido, t e
A
ou simplesmente não a realiza. A doutrina aponta que há Síntese das espécies de ato administrativo - to
5 n
diferença substancial com relação à aprovação, pois a 0 e
homologação só pode se dar a posteriori . Outra diferença lo m
i
u z
com relação à aprovação é que esta é ato discricionário, e Atos Comandos gerais e abstratos para tí fa
a homologação é vinculad a. normativos aplicação da lei. p s
a e
Atos ENUNCIATIVOS são atos que certificam ou C D
atestam uma situação existente, não contendo mani- Atos Disciplina m órgãos e agent es públicos.
festação de vontade da Administração Pública. O STF, ordinatórios
145
acompanhando parte da doutrina, entende que os atos Atos Vontade da Administração em concor-
enunciativos são meros atos da Administração e não negociais dância com particulares.
propriamente atos administrativos. São exemplos de o
atos enunciativos: Atos enun- Certificam ou atestam uma situação iv
Certidões : são cópias ou fotocópias fiéis e autenti- ciativos existente. ta
cadas extraídas de livros, processos ou documentos em tr
poder da Administração e de interesse do administrado Atos Aplicam punições a a gentes e particu- is
requerente. A obtenção de certidões em repartições pú- punitivos lares. in
blicas é di reito constitucionalment e assegu rado, confor - m
me se vê na al ínea b do inc. XX XIV do ar t. 5º da CF/19 88. EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO d
Não havendo prazo, as certidões terão de ser ex- EFICAZ A
pedidas no prazo de 15 dias, improrro gáveis, contado s da to
i
data do registro do pedido, sob pena de responsabilidade O ato administrativo é praticado, produz efeitos e e
ri
da autoridade omissa quanto à emissão do ato. desaparece. Seu ciclo vital encerra-se de diversas ma-
Atestados : constituem uma declaração da Admi- neiras, conhecidas como formas de extinção do ato ad-
D
nistração referent e a uma situação de que tem conheci- ministrativo.
mento em razão de atividade de seus órgãos. A di ferença As diversas modalidades extintivas do ato admi-
essencial com relação à certidão é que o fato ou situação nistrativo eficaz podem ser assim sintetizadas:
constante do atestado não consta de livro ou arquivo da Extinção natural: também chamada de extinção
Administração. ipso iuri pelo cumprimento integral de seus efeitos, ocor-
Parecer : constitui manifestação de órgão técnico, re quando o ato administrativo produz todos os efeitos
de caráter opinativo, em regra, sobre assuntos submeti- que ensejaram sua prática, ocorrendo exaurimento inte-
dos a sua manifestação. São atos internos da Adminis- gral de sua eficácia.
tração consultiva, isto é, a responsável por atender as
indagações que lhe forem form uladas. Extinção subjetiva
destinatário/sujeito : ocorre
do ato. quando
Exemplo: desaparece
extinção o
da per-
Os pareceres podem ser obrigatórios ou facultati- missão concedida a taxista que vem a óbito.
vos. No primeiro caso, a autoridade é obrigada a deman- Extinção objetiva : ocorre com a extinção do obje-
dar a opinião do parecerista, em virtude de disposição da to. Exemplo : extinção de p ermissão de uso de terreno de
norma nesse sentido. É o que acontece, por exemplo, em marinha , que acabou invadido pelo mar.
processos licitatórios, nos quais a autoridade responsá- Extinção por implemento de condição resolutiva
vel deve, obrigatoriamente, demandar a opinião da área ou termo final: o ato é extinto quando sobrevém o evento
juríd ica do órgão a res peito da legali dade d as m inutas d e preordenado a cessar sua aplicabilidade. Exemplo: tér-
editais ( parágrafo único do art. 38 da Lei nº 8.666/199 3). mino do prazo de validade da habilitação para conduzir
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,
o
ã
ç ...
n
it o
x ã veículos.
ç Extinção por renúncia : ocorre quando o próprio
;E iz
a
beneficiário abre mão da situação proporcionada pelo O motivo da revogação é a superveniência de fato novo
s r
o
t o ato. Exemplo: exoneração de cargo a pedido do ocupante. impondo outro juízo sobre o interesse público relativo
u ri ao ato praticado. Portanto, o ato revocatório deve ser
b
ir te
Cassação : é a retirada do ato quando o destina-
fundamentado, apresentando-se qual foi o fato super-
t x tário descumpriu condições que deveriam permanecer veniente justificador da revogação , sob pena de anula-
A
; E atendidas a fim de dar continuidade à situação jurídica.
e
ia s Exemplo: habilitação para dirigir cassada porque o con-
ção administrativa ou judicial.
c ie dutor ficou cego.
á c
c é A doutrina algu ns atos considerados irrevogáv eis.
fi Caducidade ou decaimento : quando o ato perde
E p Assim, não podem ser revogados os seguintes atos:
, s seus efeitos jurídicos em razão de norma jurídica super-
e E , veniente que impede a permanência da situação ante- • EXAURIDOS OU CONSUMADOS: com o funda-
d o
a ã riormente consentida. Exemplo: perda do direito de uti- mento de que o efeito da revogação é não re-
id
l ç troativo, a retroação para alcançar os efeitos
a a lizar imóvel com fins comerciais com a aprovação de lei
V c passados;
: fi
i transformando a área em exclusivamente residencial.
itv o a s Contraposição : ocorre com a expedição de um se- • VINCULADOS: a revog
tos razões de mérito, ação tem
aspectos depor fundamen-
conveniência
a l gundo ato, fundado em competência diversa, cujos efei-
tr C
; tos são contrapostos aos do ato inicial, produzindo sua e de oportunidade, inexistentes, portanto , nos
is ira extinção. Exemplo: ato de nomeação de um funcionário atos vinculados. Entretanto, há situações ex-
n
i ó cepcionais em que se admite a revogação de
m t extinto com a exoneração.
a ato vinculado, a exemplo da licença de obra de
d n
A a construção, quando esta não tiver sido inicia-
S INVALIDAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO
to e da, conforme entendimento do STF;
A
- to • GERADORES DE DIREITOS ADQUIRIDOS: con-
5 n A invalidação é um gênero que comporta as espé- forme previsto na jurisprudência do STF (Sú-
0 e cies “anulação” e “revogação”
m mula 473);
lo i
z • INTEGRANTES DE UM PROCEDIMENTO ADMI-
u
tí fa Revogação NISTRATIVO: porque a prática do ato sucessivo
p s
a e acarreta a preclusão do ato anterior, a exemplo
C D
Revogação é a extinção do ato admi nistrativo per- da celebração de contrato adminis trativo, que
feito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela Admi- impede a revogação do ato de adjudicação.
146 nistração Pública e fundada em razões de interesse pú- • ATOS ENUNCIATIVOS: porque os efeitos são
blico (conveniência e oportunidade). prefixados pelo legislador, como os atestados,
Todo ato válido nasce com a presunção relativa de os pareceres e as certidões,;
o estar em conformidade com i nteresse público. No entan- • COMPLEXOS: como tais atos são formados pela
v
i
tr
a to, em eum
niente dado momento,
inoportuno. pode
Por isso, o ato preservar
deve-se se tornar os
inconve-
efei- conjugação
vontade de de
umvontades
dos órgãos de não
órgãos diversos,
pode desfazera
t um ato para o qual a lei impõe a integração de
is
tos produzidos pelo ato até a data de sua revogação. Daí,
a revogação produz efeitos futuros, não retroativos, ex vontades para sua formação.
in nunc ou proativos 16.
m Nesse sentido, temos (grifou-se): Anulação
d
A
to Lei 9.784/1999, art. 53: A Administração deve anular Anulação é a extinção de um ato ilegal, determi-
i nada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia
e
ri
seus próprios atos, quando eivados de vício de legali-
retroativa, pois há vício no ato, relativo à legalidade ou à
dade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou
D oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. legitimidade.
O ato nulo já nasce contrariando o ordenamento
Com o mesmo teor (grifou-se): juríd ico. Assim , a anulação 18 deve desconstituir os efeitos
desde a data da prática do ato adm inistrativo defeituoso.
É por isso que a anulação produz efeitos retroativo s, pas-
Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus sados, ex tunc ou pretéritos 19.
próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam Apesar de os efeitos da anulação de um ato ad-
ilegais, porque deles não se srci nam di reitos; ou revo-
gá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em to-
16
A doutrina admite a possibilidade de indenização aos particulares
dos os casos, a apreciação judicial. prejudicados pela revogação, desde que tenha ocorrido a extinção an-
Por envolver questão de mérito, a revogação só tes do prazo eventualmente fixado para permanênci a da vantagem.
pode ser praticada pela Administração Pública, e não 17
O ato revocatório deve ter, obrigatoriamente, a mesma forma do ato
pelo Poder Judiciário. No entanto, essa é uma afirmação revogado.
genérica, pois a revogação é de competência da mesma 18
Assim como n a revogação, o ato anulatório deve observar a mesma
autoridade que praticou o ato revogado. Logo, quando Ju- forma utilizad a para a prática do ato anulado.
diciário e o Legislativo praticam atos administrativos no 19
Em princípio, a anulação de ato administ rativo não gera dever de in-
exercício de função atípica, a revogação pode ser por eles denizar o particular prejudicado, exceto se comprovadamente sofreu
determinada 17. dano especia l para a ocorrência do qual não tenha colaborado.
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,
o
ã
ç ...
n
ministrativo retroagirem à data da prática do ato ilegal, ti ã
o
admite-se a produção de efeitos válidos em relação a x ç
terceiro de boa-fé, podendo o ato anulado ensejar, por ;E iz
a
s r
exemplo, uma ação de reparação de dano. Quadro comparativo entre revogação e anulação o
t o
u ri
Nesse sentido, temos (grifou-se): b te
rti x
I TEM R E VO G A Ç Ã O A N U L AÇ ÃO A E
Lei 9.784/1999, art. 53: A Administração deve anular ; e
M o t iv o Conveniênciae Ilegalidade ia s
seus próprios atos, quando eivados de vício de legali- c e i
oportunidade á c
dade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou c é
fi
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. E p
Competência Somente a Ad- Administração , s
e E
,
ministração e Poder Judici- d o
Com o mesmo teor (grifou-se): ário a ã
d
li a
ç
a c
Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus Efeitos Nãoretroativos Retroativos (ex V
: fi
i
tiv
o s
próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam (ex nunc) tunc)
ilegais, porque deles não se srci nam di reitos; ou revo- a
l
Natu reza Dec isãod iscri- Decisão vincu- a
gá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, tr C
;
cionária lada is a
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em to- n
i ri
dos os casos, a apreciação judicial. A lc a n c e Atosd isc ricio- Atos vinculados ó
t
m a
nários e atos discricio- d n
Em que pese o uso do verbo “poder” na jurispru- A a
nários o S
dência do Supremo Tribunal Federal, o entendimento t e
A
doutrinário é de que a Admin istração “deve” anular seus P ra z o Nãhoá a5nos - to
5 n
atos ilegais. Daí, conclui-se que a anulação é um dever da 0 e
Adminis tração, e não uma simples faculdade. CONVALIDAÇÃO lo m
i
Ao contrário da revogação, a competência para u z
tí fa
anular é tanto da Adminis tração (de ofício ou por pro vo- Convalidação ou sanatória é uma forma de suprir p s
a e
cação) quanto do Poder Judiciário (por provocação). defeitos leves do ato para preservar sua eficácia. A con- C D
Os fundamentos da anulação adminis trativa são o validação tem natureza vinculada (corrente majoritária),
poder de autotutela e o princípio da legalidade, tendo pra- constitutiva, secundária e eficácia ex tunc.
zo decadencial de cinco anos para ser decretada. 147
O fundamento da convalidação é a preservação da
segurança jurídica e da economia processual, evitando-
Lei 9.784/99, art. 54: O direito da Administração de -se que o ato viciado seja a nulado e, em decorrência, seus o
efeitos sejam desconstituídos. iv
anular os atos administrativos dedecai
que decorram
em cincoefeitos O art. 55 da Lei 9.784/1999 disciplina a convalida- ta
tr
favoráveis para os destinatários anos,
contados da data em que foram praticados, salvo com- ção nos seguintes termos:
provada má-fé. is
Art. 55. Em decisão na qual se ev idencie não acar- in
Já a anulação judici al é decorrente do controle ex- retarem lesão ao interesse público nem prejuízo a m
terno exercido sobre a atividade administrativa e se su- terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis d
jeita ao pra zo prescricional de cinco anos. A
to
poderão ser convalidados pela própria Admin istração.
i
Existem três espécies de convalidação: e
ri
Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos
Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação a) ratificação : quando a convalidação é realizada D
contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja pela mesma autoridade que praticou o ato;
qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos b) confirmação : quando a convalidação é realizada
contados da data do ato ou fato do qual se srcinarem. por outra autoridade;
c) saneamento : nos casos em que o particular é
A doutrina considera que a anulação não pode ser quem promove a sanatória do ato.
realizada quando: O objeto da convalidação pode ser tanto um ato
• ultrapassado o prazo legal; administrativo discricionário como vinculado, com de-
• houver consolidação dos efeitos produzidos; feitos na COMPETÊNCIA ou na FORMA. Portanto, defeitos
• for mais conveniente para o interesse público no objeto, mo tivo ou finalidade são insanáveis, obrigando
manter a situação
determinar fática(teoria
a anulação já consolidada do que
do fato consu- a anulação
• do ato.
Vício de COMPETÊNCIA: em regra, é convalidá-
mado); vel; no entanto, se a competência é exclusiva e
• houver possibilidade de convalidação. o ato for praticado por outra autoridade, o ato
é nulo.
• Vício de FINALIDADE: NÃO é convalidável. O
ato praticado desviado de sua finalidade não
pode ser aproveitado.
• Vício de FORMA: em regra, é convalidável; no
entanto, se a forma for essencial, ou seja, for-
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e
o
ã
ç ...
a o
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n s
e s
i ma necessária à validade do ato, o ato é nulo. direta de atividade econômica ocorrerá por meio das em-
a
m
l rm • Vício de MOTIVO: NÃO é convalidável. O vício presas públicas e sociedades de economia mista.
e de motivo ocorre quando a matéria de fato ou Já o campo dos SERVIÇOS PÚBLICOS é próprio do
u P ,
g de direito é material mente inexistent e ou ina- Estado, soment e se ad mitindo prestação de serviços pú-
e o
R ã dequada ao resultado pretendido . blicos por particulares quando houver expressa delega-
, s
o s • Vício de OBJETO: NÃO é convalidável. Há, na ção estatal, como ocorre nas concessões e permissões.
ã e
ç c doutrina, quem defenda que, em se tratando de
a n
c o objeto plúrimo, é possível a convalidação.
s
fi
i C: CONCEITO DE SERVIÇO PÚBLICO
s o
ã CONVERSÃO
la ç De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, ser-
C a
, g viço público é “ toda atividade prestada pelo Estado ou por
o e l
it e Conversão é o aproveitamento de ato defeituoso seus delegados, basicamente sob regime de direito públi-
e D
n
c ; como ato válido de outra categoria. Exemplo: contrato de co, com vistas à satisfação de necessidades essenciais e
o s concessão outorgado mediante licitação em modalida- secundárias da coletividade”.
o
C it
o ;
s u is de diversa
serviço da concorrência convertido em permissão de
público. é “todaPara Maria Sylvia
atividade Zanella
material que aDileiPietro,
atribuiserviço público
ao Estado para
c q
li e O ato de conversão é constitutivo, discricionário e que a exerça diretamente ou por meio de seus delegados,
b R com eficácia ex tunc.
ú e com o objetivo de satisfazer concretamente às necessi-
P s dades coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente
s o
o i público ”.
iç e
rv ,M
6. SERVIÇOS PÚBLICOS; CONCEITO, Já para Hely Lopes Meirelles, “ serviço público é
e a CLASSIFICAÇÃO, REGULAMENTAÇÃO E todo aquele prestado pela Administração ou por seus de-
S
- rm CONTROLE; FORMA, MEIOS E REQUISI- legados, sob normas e controles estatais, para satisfazer
6 o necessidades sociais essenciais ou secundárias da cole-
0 F
; TOS; DELEGAÇÃO: CONCESSÃO, PERMIS-
le
tividade ou simples conveniências do Estado”.
lo o SÃO, AUTORIZAÇÃO. Ainda, segundo Celso Antônio Bandeira de Mello,
u
tí tr “serviço público é toda atividade de oferecimento de uti-
p n
a o lidade e comodidade material destinada à satisfação da
C C DOMÍNIO ECONÔMICO X SERVIÇO PÚBLI-
coletividade em geral, mas fruível singularmente pelos
CO administrados, que o Estado assume como pertinente a
148 seus deveres e presta por si mesmo ou por quem lhe faça
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu uma as vezes, sob regime de Direito Público – portanto, con-
divisão clara entre dois setores de atuação: o DOMÍNIO sagrador de prerrogativas de supremacia e de restrições
o ECONÔMICO (arts. 170 a 174) e o SERVIÇO PÚBLICO (arts.
iv
especiais –, instituído em favor dos interesses definidos
175 e 176).
ta O DOMÍNIO ECONÔMICO ou ordem econômica é o como públicos noMazza,
sistema normativo ”. dos conceitos aci-
tr
Alexandre numa a nálise
campo de atuação próprio dos particulares, tendo como
is
ma indicados, identifica algu ns elementos com uns capa-
fundamentos a valorização do trabalho humano e a livre zes de apontar as características funda mentais do servi-
in iniciativa. ço público:
m São princípios da ordem econômica (art. 170): • é uma atividade material: significa que o ser-
d viço público é uma tarefa exercida no plano
A
concreto pelo Estado, e não simplesmente uma
to
a) soberania nacional;
i b) propriedade privada; atividade normativa ou intelectual;
e
ri c) função social da propriedade; • é de natureza ampliativa: ao contrário do po-
D d) livre concorrência; der de polícia, o ser viço público não representa
e) defesa do consumidor; limitação ou restrição imposta ao particular.
f) defesa do meio a mbiente, inclusive mediante tra- Pelo contrário. O serviço público é uma atua-
tamento diferenciado conforme o impacto ambiental ção ampliativa da esfera de interesses do par-
dos produt os e serviços e de seus processos de elabo- ticular, consistindo no oferecimento de van-
ração e prestação; tagens e comodidades aos usuários. O serviço
g) redução das desigualdades regionais e sociais; público é sempre uma prestação em favor do
h) busca do pleno emprego; particula r, e não co ntra o particular;
i) tratamento favorecido para as empresas de pequeno • é prestado diretamente pelo Estado ou por
porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham seus delegados: o serviço público, como regra,
sua sede e administração no País. é prestado
por opção dodiretamente pelo Estado.
legislador, a prestação Porém,
poderá ser
O Estado atua no domínio econômico como agente delegada a particulares, por meio de conces-
normativo e regulador. A exploração direta de atividade são ou permissão, caso em que os particulares
econômica pelo Estado, ressalvados os casos previstos assumem a prestação, responsabilizando-se
na Constituição Federal, só será permitida quando ne- direta e objetivamente pelos eventuais danos
cessária aos imperativos da segurança nacional ou à re- causados aos usuários;
levante interesse coletivo (art. 173). • sob regime de direito público: os serviços
Nessas hipóteses, a atuação estatal na ex ploração públicos têm toda a sua disciplina normati-
va baseada nos princípios e regras do Direito
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e
o
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n s
Administrativo. Entretanto, é possível notar, e s
i
O único critério admitido pela doutrina moderna para m
pelos conceitos acima apresentados, que al- m r
conceituação do serviço público é o critério formal, a l e
guns autores falam em regime parcialmente com base no qual a definição de quais atividades serão u P
público, admitindo a incidência de algumas g ,
serviços públicos repousa na s imples vontade do legis- e o
regras de direito privado, tais como as normas R ã
lador ou do constituinte, não importando se a atividade , s
de defesa do consumidor. É importantíssimo o s
é ou não essencial para a sociedade. ã e
lembrar que o art. 7º da Lei das Concessões (Lei ç c
a n
n. 8.987/95) admite expressamente a aplicabi- c o
lidade subsidiária das regras do Código de De- Titularidade do serviço público s
fi
i :C
s o
ã
fesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) no que diz
Serviço público só pode, por definição, ser titula- la ç
a
respeito aos direitos do usuário;
rizado por pessoa jurídica de direito público. Assim, ob- ,C g
• com vistas à satisfação de necessidades es- o e
l
servada a repartição de competências determinada pela it e
senciais ou secundá rias da coletividade: como e
regra, a transformação, por vontade do legis- Constituição e pela legislação, a titularidade de serviços c
n ;D
públicos somente pode ser atribuída à União, Estados, o s
lador, de uma atividade em serviço público é C to
i
baseada na sua relevância social . Porém, nada Distrito
sociaçõesFederal, Municípios,
públicas Territórios,
ou fundações públicas.autarquias, as- ;o
s uis
impede que algumas atividades sem ta nta im- c q
Por isso, os instrumentos normativos de delega- li e
portância para a sociedade sejam qualificadas b R
como serviços públicos. Assim, a relevância ção de serviços públicos, como concessão e permissão, ú e
transferem apenas a prestação temporária, nunca dele- P s
social não é condição suficiente ou necessária s o
gam a titularidade do serviço público. o i
para a transformação de certa atividade em iç e
serviço público. No fundo, desde que observa- rv M
,
dos certos parâmetros constitucionais, a defi- e a
O exercício dos serviços públicos pode ser delegado a S
nição de quais são os serviços públicos depen- entidades públicas ou privadas, por meio de concessão - rm
6 o
de exclusivamente da vontade do legislador. ou permissão, mantendo-se a titularidade com o Poder 0 F
;
Público. lo le
Serviços públicos uti universi e uti singuli u
tí ro
t
Mesmo no caso das pessoas jurídicas de direito p n
a o
O conceito estabelecido nos termos UTI UNIVERSI e privado pertencentes à Administração Indireta, não há C C
UTI SINGULI engloba os serv iços de fruição geral e os ser- transferência do serviço público em si. Empresas públi-
viços de fruição ind ividual, respectivamente. cas e sociedades de economia mista prestadoras de ser-
149
Como os serviços públicos UTI UNIVERSI , ou ser- viços públicos, embora pertencentes ao Estado, nunca
viços gerais, não criam vantagens particularizadas para detêm a titularidade do serviço, na medida em que titu-
cada usuário, torna-se impossível estabelecer um valor larizam somente a prestação do serviço público. o
justo que possa ser cobrado do b enefici ário como re mu- iv
neração pela prestação. Daí por que os serviços públicos ta
tr
A Empresa de Correios e Telégrafos – ECT, sendo em-
uti universi não podem ser dados em concessão nem re-
is
presa pública federal de d ireito privado , não tem a titu-
munerados pela cobrança de taxas (são indivisíveis). T ais laridade do serviço postal, titula rizando somente a sua
serviços são prestados diretamente pelo Estado e a sua prestação. Isso porque o serviço postal é titularizado in
prestação é custeada pela receita provenien te de impos- pela União (art. 21, X, CF/1988). m
tos. d
Atividade jurisdicional, varrição de ruas, ilumina- A
ção pública, coleta de lixo, limpeza pública, etc. COMPETÊNCIA PARA PRESTAÇÃO DO to
i
Por sua vez, os serviços públicos UTI SINGULI , ou e
ri
serviços individuais, são prestados de modo a criar be- SERVIÇO PÚBLICO
nefícios individuais a cada usuário, podendo ser conce- D
didos e custeados pela cobrança de taxas. A Constituição Federal de 1988 atribuiu diversos
serviços públicos à União, aos Estados, aos Municípios e
ao Distrito Federal. A regra é de que a prestação dos ser-
Energia residencial, água canalizada, transporte cole- viços públicos segue o princípio da predominância do
tivo, telefo nia fix a, etc. interesse. Vejamos como foi feita a divisão de competên-
A segurança pública não pode ser usada como exemplo cias.
de serviço público uti universi, pois é atividade limita- - UNIÃO (art. 21, X a X II):
dora da esfera de inter esses do particula r. Assim, a se- a) manter o serviço postal e o correio aéreo nacio-
gurança pública é exemplo de manifestação do poder nal;
de polícia. b) explorar, diretamente ou mediante autorização,
concessão ou permissão, os serviços de telecomunica-
A noção de serviço público é utilizada pela doutri-
ções, nos termos da lei;
na em sua acepção estrita, que compreende somente as c) explorar, diretamente ou mediante autorização,
atividades estatais passíveis de fruição individualizada
concessão ou permissão, os serviços de radiodifusão so-
pelos usuários.
nora, e de sons e imagens;
d) explorar, diretamente ou mediante autorização,
concessão ou permissão, os serviços e instalações de
energia elétrica e o aproveitamento energético dos cur-
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e
o
ã
ç ...
a o
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n s
e s
i sos de água, em a rticulação com os Estados onde se situ- Administração e aos seus delegados privados
a
m
l rm am os potenciais hidroenergéti cos; o dever de prestar o serviço do modo exigido
e e) explorar, diretamente ou mediante autorização, pela legislação e pelo contrato, e não segundo
u P, concessão ou permissão, a navegação aérea, aeroespa-
g os critérios e preferências do prestador.
e o
R ã cial e a infraestrutura aeroportuária; • Princípio da OBRIGATORIEDADE: o Estado tem
, s
o s f) explorar, diretamente ou mediante autorização, o dever jurídico de promover a prestação do
ã e
ç c concessão ou permissão, os serviços de transporte fer- serviço público, não sendo essa prestação uma
a n
c o roviário e aquaviá rio entre portos brasileiros e fronteiras simples faculdade discricionária.
fi
i C : nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou
s o • Princípio da ATUALIZAÇÃO, modernidade ou
s ã Território;
la ç adaptabilidade: a técnica empregada na pres-
C a g) explorar, diretamente ou mediante autorização, tação do serviço público, embora não tenha
, g
o el concessão ou permissão, os serv iços de transporte rodo- de ser a mais avançada disponível, precisa
it e viário interestadual e internacional de pass ageiros;
e D mostrar-se compatível com o estágio de de-
c ;
n s h) explorar, diretamente ou mediante autorização, senvolvimento tecnológico vigente à época
o o
C it concessão ou permissão, os portos marítimos, fluviais e da prestação. Em termos práticos, o princípio
o ;
s u is lacustres. da atualização proíbe o retrocesso da técnica.
c q i) executar os “serviços” de polícia marítima, aero- Assim, por exemplo, o princípio da atualidade
li e portuária e de fronteiras;
b R proíbe a substituição, no serviço de transporte
ú e j) explora r os “serviços ” e instal ações nuclea res de de passageiros, do ônibus por bondes com tra-
P s qualquer natureza.
s o ção animal. Nesse sentido, o art. 6º, § 2º, da Lei
o i
iç e - ESTADOS (art. 25, § 2º): 8.987/1995 afirma que “a atualidade compre-
rv ,M a) explorar diretamente, ou mediante concessão, ende a modernidade das técnicas, do equipa-
e a mento e das instalações e a sua conservação,
S m os serviços locais de gás canal izado, na forma da lei.
- r bem como a melhoria e expa nsão do serviço”.
6 o - MUNICÍPIOS (art. 30):
0 ;F a) organizar e prestar, diretamente ou sob regime
• Princípio da UNIVERSALIDADE ou GENERA-
lo le LIDADE : a prestação do serviço público deve
u o de concessão ou permissão, os serviços públicos de in-
tí tr teresse local, incluído o de transporte coletivo, que tem ser estendida à maior quantidade possível de
p n usuários.
a o caráter essencial;
C C • Princípio da MODICIDADE DAS TARIFAS: signi-
b) prestar, com cooperação técnica e financeira da fica que o valor exigido do usuário a título de
União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da remuneração pelo uso do serviço deve ser o
150 população. menor possível, reduzindo-se ao estritamen-
DISTRITO FEDERAL (art. 32, § 1º): te necessário para remunerar o prestador com
o a) atribuídas as competências legislativas reser- acréscimo de pequena margem de lucro. Daí
iv vadas aos Estados e Municípios. Pode-se afirmar, com o nome “modicidade”, que vem de “módico”,
ta base nessa norma, que cabe ao Distrito Federal prestar isto é, algo barato, acessível. Como o princípio
tr todos os serviços públicos de competência estadual e é aplicável também na hipótese de serviço re-
is municipal. munerado por meio de taxa, o mais apropriado
in seria denominá-lo princípio da modicidade da
m Existem serviços públicos de titularidade comum en- remuneração. Tal princípio é um instrumen-
d tre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, como to para atender à universalidade na medida
A saúde, educação, previdência social e assistência so- em que, quanto menor o valor exigido, maior
to
i cial. Tais serviços, chamados ainda de serviços so- a quantidade de usuários beneficiados pela
e
ri ciais, também podem ser prestados por particulares prestação. Com o objetivo de reduzir ao má xi-
mediante autorização estatal. Porém, só serão consi- mo o valor da tarifa cobrada do usuário, a le-
D derados serviços públicos propriamente ditos quando gislação brasileira prevê alguns mecanismos
prestados pelo Estado. juríd icos espec iai s, como a exis tência de fon-
tes alternativas de remuneração do prestador
(exemplo: espaços publicitários explorados
pelo concessionário ao lado da rodovia) e a de-
PRINCÍPIOS DO SERVIÇO PÚBLICO finição do menor valor da tarifa como um dos
critérios para decretar o vencedor da concor-
A prestação de serviços públicos, além de estar rência pública que antecede a outorga da con-
submetida à incidência de todos os princípios gerais do cessão de serviços públicos (arts. 9º e 11 da Lei
Direito Administrativo, conta com outros princípios es- 8.987/1995).
pecíficos.
• São eles: da ADEQUAÇÃO: de acordo com o
Princípio • Princípio da CORTESIA: significa que o serviço
e as informações de interesse do usuário de-
disposto no art. 6º, § 1º, da Lei 8.987/1995, ser- vem ser prestados com polidez e educação.
viço adequado é o que satisfaz a s condições de • Princípio da TRANSPARÊNCIA: o usuário tem
regularidade, continuidade, eficiência, segu- direito de receber do poder concedente e da
rança, atualidade, generalidade, cortesia na concessionária informações para defesa de
sua prestação e modicidade das ta rifas (art. 6º, interesses individuais ou coletivos (art. 7º, III,
§ 1º, da Lei 8.987/1995). Nota-se, portanto, que a da Lei 8. 987/1995).
adequação constitui verdadeiro princípio geral
da prestação dos serviços públicos, impondo à
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e
o
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ç ...
a o
t ã
n s
• Princípio da CONTINUIDADE: significa que a b) com o auxílio de particulares: os prestadores e s
i
prestação do serviço público não pode sofrer são selecionados por procedimento licitató rio, ce- m mr
a l e
interrupção, devendo ser promovida de forma lebrando contrato de prestação de serviços. Exem- u P
contínua e intermitente. Porém, o § 3º do art. 6º plo: coleta de lixo feita por empresa terceirizada. A g ,
e o
da Lei n. 8.987/95 disciplinou o alcance do refe- prestação direta com auxílio de particulares é feita R ã
, s
rido princípio nos segui ntes termo s: sempre em nome do Estado, e não em nome próprio o s
ã e
pelo prestador, razão pela qual, havendo prejuízo ç c
a n
decorrente da prestação, a responsabilidade pela c o
Não se caracteriza como descontinuidade do serviço fi
i :C
reparação é exclusiva do Estado. s o
a sua interrupção em situação de emergência ou após s ã
prévio aviso, quando: I – motivada por razões de ordem 2) PRESTAÇÃO INDIRETA POR OUTORGA: quando a la ç
a
técnica ou de segurança das instalações; e, II – por prestação de serviços públicos é realizada por meio de ,C g
o e
l
inadimplemento do usuário, considerado o i nteresse pessoas jurídicas especializadas criadas pelo Estado. É it e
e
da coletividade. o que ocorre com as autarquias, fundações públicas, as- c
n ;D
sociações públicas, empresas públicas e sociedades de o s
C to
i
• Assim, pondo fimdoà corte
to à legitimidade grande
do polêmica quan-
fornecimento do economia mista.
A remuneração paga pelo usuário ao prestador tem ;o
s uis
c q
serviço em caso de falta de pagamento, a Lei natureza de taxa. A responsabilidade pela reparação de li e
de Concessões admite expressamente que danos decorrentes da prestação de serviços outorgados b R
ú e
o inadimplemento é causa de interrupção da é objetiva e direta do prestador, e não da Administração P s
s o
prestação de serviço, desde que observada a direta. Porém, o Estado responde subsidiariamente pelo o i
valor da indenização na hipótese de o orçamento da au- iç e
necessidade de prévio aviso.
• Princípio da IGUALDADE: os serviços públi- tarquia, fundação, associação pública, empresa pública rv M
,
e a
ou sociedade de economia mista não serem suficientes S
cos devem ser prestados de modo isonômico
para suportar o montante indenizatório. - rm
a todos os usuários, sem privilégios ou discri- 6 o
Exemplo: serviço postal exercido pela Empresa de 0 F
;
minações. Com base no mesmo princípio, de-
ve-se dar tratamento especial a usuários em Correios e Telégrafos. lo le
u
tí ro
t
condições faticamente diferenciadas, como 3) PRESTAÇÃO INDIRETA POR DELEGAÇÃO:é reali- p n
ocorre nos casos de transporte público adap- zada, após regular licitação, por meio de concessionários a o
C C
tado para portadores de deficiência e das tari- e permissionários, desde que a deleção tenha previsão
fas mais reduzidas para usuários economica- em lei específica (concessão) ou autorização legislativa
mente hipossuficientes. (permissão). Prestação indireta por delegação só pode 151
• Princípio da MOTIVAÇÃO: todas as decisões ocorrer em relação a serviços públicos uti singuli.
relacionadas com a prestação do serviço de- A responsabilidade por danos causados a usuários
vem ser fundamentadas. o
iv
ou terceiros em razão da prestação do serviço é direta e
•
Princípio
do do CONTROLE:
públicoasestão
condições de pres- objetiva do concessionário ou permissionário,
subsidiá rio.respon- ta
tr
tação serviço sujeitas a fis- dendo o Estado somente em caráter Nota-se,
calização por parte da própria Administração
is
portanto, que as regras aplicáveis ao serviço delegado
(controle interno) e pela via judicial (controle continuam sendo de di reito público. A remuneração paga
externo). pelo usuário tem natureza juríd ica de tarifa ou preço pú- in
• Princípio da REGULARIDADE: a prestação do blico. m
serviço deve observar as condições e horários Exemplos: rodovia dada em concessão, transporte d
adequados diante dos interesses da coletivi-
A
aéreo de passageiros, telefo nia fixa e radiod ifusão sono-
dade, sem atrasos ou intermitências. ra (rádios) ou de sons e imagens (emissoras de televisão ). to
i
• Princípio da EFICIÊNCIA: o serviço público e
ri
deve ser prestado buscando a melhor qualida- RESPONSABILIDADE DO PRESTADOR DE
de e os mais altos índices de aproveitamento
D
possíveis. SERVIÇOS PÚBLICOS
• Princípio da SEGURANÇA: a prestação do ser-
viço não pode colocar em risco a integridade A responsabilidade patrimonial do prestador de
dos usuários ou a segurança da coletividade. serviços públicos é sempre objetiva por danos causados
a usuários ou a terceiros, não importando se a prestação
está a cargo do próprio Estado, entidades da Administra-
FORMAS DE PRESTAÇÃO ção indireta, concessionários ou permissionários.
A exceção está nos danos por omissão, quando as
A prestação do serviço público pode se dar de di- condutas omissivas ensejam responsabilidade subjeti-
versas formas: va.
1) PRESTAÇÃODIRETA: é aquela realizada pelo pró-
prio Estado (Administração Pública direta). Se houver FORMAS DE REMUNERAÇÃO
cobrança em troca da prestação direta, a remuneração
terá natureza tributária de taxa . A prestação direta pode O ordenamento jurídico brasileiro prevê basica-
ser realizada de dois modos: mente três formas de remuneração para a prestação de
a) pessoalmente pelo Estado : quando promovi- serviços públicos:
da por órgãos públicos da Administração Direta. 1) TARIFA: também chamada de preço público, é a
Exemplo: varrição de ruas; remuneração paga pelo usuário quando serviço público
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e
o
ã
ç ...
a o
t ã
n s
e s
i uti singuli é prestado indiretamente, por delegação, nas e lucro para o prestador. Exemplo: venda de refeições a
a
m
l rm hipóteses de concessão e permis são. preços populares por empre sa pública municipal .
e A tarifa é uma contrapartida sem natureza tribu- Já para Celso Antônio Bandeira de Mello, os servi-
u P , tária, mas de cunho privado-contratual. Não sendo tri-
g ços públicos podem ser div ididos em quatro categ orias:
e o
R ã buto, está di spensada do c umprimento dos princípios da a) serviços de prestação obrigat ória e exclusiva do
, s
o s legalidade e da anterioridade, razão pela qual pode ser Estado: são aqueles que somente podem ser prestados
ã e
ç c majorada por ato administrativo do poder concedente, e diretamente pelo Estado ou por entidades estatais, não
a n
c o a exigência será realizada imediatamente, sem necessi- admitindo delegação a particulares. São casos em que o
fi
i C: dade de observância do i ntervalo de não surpresa carac-
s o Estado tem que prestar sozinho o serviço. Exemplo: ser-
s ã terístico da anterioridade tributária.
la ç viço postal e correio aéreo nacional;
C a Exemplo de serviço público remunerado por tarifa: b) serviços que o Estado tem obrigação de prestar
, g
o e l o valor do pedágio cobrado nas rodovias exploradas por e obrigação de conceder: são casos em que a Constituição
it e particulares.
e D determina a prestação pelo Estado e simultaneamente a
c ;
n s 2) TAXA: é uma contrapartida tributária utilizada delegação a particulares. Em tais hipóteses, o Estado tem
o o
C it nas hipóteses de prestação direta pelo Estado de serviço que prestar junto com particulares. Exemplo: radiodifu-
o ;
s u is público uti singuli . Também serão remunerados por ta- são sonora (rádio) e de sons e imagens (televisão);
c q xas os serviços públicos outorgados a pessoas jurídicas c) serviços que o Estado tem obrigação de prestar,
li e da Administração indireta, como autarquias, empresas
b R mas sem exclusividade: é o caso dos serviços de saúde e
ú e públicas e sociedades de economia mista. educação, que, quando prestados pelo Estado, são serv i-
P s
s o Em razão de sua natureza tributária, as taxas so- ços públicos. Neles, o Estado não pode admitir prestação
o i
iç e mente podem ser criadas ou majoradas por meio de lei somente por partic ulares;
rv M
, (art. 150, I, CF/1988), e sua cobrança está submetida ao in- d) serviços que o Estado não é obrigado a prestar,
e a tervalo mínimo imposto pelo princípio da anterioridade mas, não os prestando, terá de promover-lhes a presta-
S
- rm (art. 150, III, b e c, CF/1988). ção, mediante concessão ou permissão: trata-se de ser-
6 o
0 F
; Exemplo de serviço público remunerado por taxa: viços que devem obrigatoriamente ser prestados pelo
lo le serviço postal prestado pelos correios. Estado ou por particulares. Exemplo: fornecimento de
u
tí rto 3) IMPOSTO : no caso de serviços públicos uti uni- gás canalizado.
p n
a o versi, não se pode falar propriamente em remuneração,
C C mas em prestação custeada pelas receitas provenientes DIREITOS DO USUÁRIO
de impostos.
Exemplo: serviço de limpeza e conservação de lo- Nos termos do disposto no art. 7º da Lei 8.987/1995,
152
gradouros públicos. são direitos e obrigações dos usuários, além daqueles es-
tabelecidos no Código de Defesa do Consumidor:
o CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLI- a) receber serviço adequado;
iv b) receber do poder concedente e da concessioná-
ta COS ria informações para a defesa de interesses individuais
tr ou coletivos;
is
Segundo Hely Lopes Meirelles, os serviços públi-
cos podem ser classificados a partir de vari ados critérios: c) obter e utilizar o serviço, com liberdade de es-
in 1) quanto à ESSENCIALIDADE : colha entre vários prestadores de serviços, quando for o
m a) serviços públicos propriamente dito s: são priva- caso, observadas as normas do poder concedente;
d tivos do Poder Público por serem considerados indispen- d) levar ao conhecimento do Poder Público e da
A concessionária as irregularidades de que tenham co-
sáveis e necessários para sobrevivência do grupo social
to
i e do próprio Estado. Exemplo: defesa nacional; nhecimento, referentes ao serviço prestado;
e
ri b) serviços de utilidade públ ica: sua prestação não e) comunicar às autoridades competentes os atos
é indispensável para a sociedade, mas conveniente e ilícitos praticados pela concessionária na prestação do
D serviço;
oportuna na medida em que facilita a vida do indivíduo.
Exemplo: energia elétrica; f) contribuir para a permanência das boas condi-
2) quanto à ADEQUAÇÃO: ções dos bens públicos por meio dos quais l hes são pres-
a) serviços próprios do Estado: são aqueles vincu- tados os serviços.
lados às atribuições essenciais do Poder Público, sendo Importante frisar que as concessionárias estão
em regra prestados diretamente pelo Estado, de modo obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro
gratuito ou mediante baixa remuneração . Exemplo: saú- do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais
de pública; para escolherem os dias de vencimento de seus débitos
b) serviços impróprios do Estado: aqueles que não (art. 7ºA da Lei 9.897/1995).
afetam
dade, substancialmente
razão pela qual podemaster
necessidades da coletivi-
a prestação outorgada a
entidades estatais descentralizadas ou delegada a parti-
culares. Exemplo: telefonia fixa.
3) quanto à FINALIDADE :
a) serviços administrativos: prestados para aten-
der necessidades internas da Administração. Exemplo:
imprensa oficial;
b) serviços industriais: consistem na exploração
de atividades econômicas pelo Estado, produzindo renda
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e
o
ã
ç ...
a o
t ã
n s
e s
i
CONCESSÃO, PERMISSÃO E AUTORIZA- ço ao poder concedente pelo término do con-
m m
trato; r
ÇÃO • encampação : retorno antes do término do con-
a l e
u P
,
trato, mediante indenização (desapropriação); g
De acordo com a Constituição Federal de 1988 (gri- e o
• caducidade : por inadimplência ou decisão ju- R ã
fou-se): , s
dicial (há i ndenização) . o s
ã e
• anulação : invalidação do contrato de conces- ç c
a n
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, di- são por ilegalidade. Não há indeni zação. c o
fi
i :C
retamente ou sob regime de concessão ou permissão, s o
s ã
sempre através de licitação, a prestação de serviços A Lei 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de con- la ç
a
públicos. cessão e permissão da prestação de serviços públicos ,C g
previsto no art. 175 da Constituição Federal, conceitua a o e
l
Parágrafo único. A lei dis porá sobre: it e
I – o regime das empresas concessionárias e permis- PERMISSÃO de serviço público da segui nte forma: e
c
n ;D
sionárias de serviços públicos, o caráter especial de o s
seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condi- C to
i
ções de caducidade, fiscalização e rescisão da conces- Art.
ção,2º,
daIV - Delegação
prestação , a titulo pú
de serviços precário,
blicos,media ntepoder
feita pelo licita- ;o
s uis
são ou permissão; c q
concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre li e
II – os direitos dos usuários; b R
capacidade para seu desempenho, por sua conta e ris- ú e
III – política tarifária; co. P s
IV – a obrigação de ma nter serviço adequado. s o
o i
iç e
A Lei 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de con- A permissão é um ato precário e discricionário, na rv M
,
cessão e permissão da prestação de serviços públicos e a
S
previsto no art. 175 da Constituição Federal, assim con-
qual o poder público transfere a alguém o desempenho - rm
de um serviço público, proporcionando ao permissioná- 6 o
ceitua a CONCESSÃO de serviço público: 0 F
;
rio a possibilidade de cobrança de tarifa ao usuá rio.
Apesar de a permissão de serviço público ser con- lo le
u
tí ro
t
Art. 2º, II - A delegação de sua prestação, feita pelo po- siderada um ato unilateral, o art. 40 d a mesma lei informa p n
der concedente, mediante licitação, na modalidade que a permissão será formalizada mediante contrato de a o
C C
concorrência, à pessoa juríd ica ou consórcio de empre- adesão, que observará os termos desta Lei, das demais
sas que demonstre capacidade para seu desempenho, normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive
por sua conta e risco e por prazo determinado. quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do 153
contrato pelo poder concedente)
Em síntese, o Estado delega a alguém o exercício Vejamos as principais características da permis-
de um serv iço público e este aceita prestá-lo em nome do são: o
• iv
poder público e regulado pelo Poder Concedente, assu- depende de licitação, sob qualquer modalida- ta
tr
mindo todo o risco e remunerando-se pela cobrança de de;
tarifa di retament e do usuário do serv iço e tendo a garan- • pode ser formalizada com pessoa física ou
tia de um equil íbrio econômico financeiro. pessoa jurídica, não podendo ser celebrada is
Vejamos as principais características da conces- com consórcios de empresas, os quais não têm in
são: personalidade jurídica; m
• exige autorização legislativa; • a capacidade de desempenho será demonstra- d
• sua regulamentação ocorre por meio de decre- da durante a licitação, mais especificamente
A
to; na fase da habilitação; to
i
• a delegação exige licitação na modalidade • a própria permissionária responde pelos pre- e
ri
“concorrência” 20; juíz os causados a terceiros , mas a Admi nis tra-
• não pode ser formalizada com pessoa física, ção pode ser cha mada a responder em ca ráter
D
mas apenas pessoa jurídica; entretanto, pode subsidiário (depois de esgotadas as forças da
ser celebrada com ente despersonalizado, concessionária);
como é o caso dos consórcios de empresas, os • pode ser revogada sem indenização, exceto
quais não têm personalidade jurídica; quando estiver fixado em lei o prazo de v igên-
• não transfere a titularidade, mas apenas a cia da permissão (perm issão condicionada).;
execução dos serviços; • se revogada ou alterada, pode dar causas para
• o contrato pode ser alterado unilateralmen- indenização;
te pelo poder concedente, que pode retornar o • é ato unilateral, ou seja, é ato administrativo e
serviço, mediante indenização. não contrato;
• encerrando o contrato, os direitos e bens do • discricionariedade é a liberdade que a lei con-
serviço voltam ao poder concedente ; cede para o gestor decidir com parâmetros de
• a alteração de tarifa se faz por decreto;
• o concessionário tem garantia de rentabilida-
de assegurada. 20
Nas privatizações havidas no âmbito do Programa Nacional de De-
sestatização, é possível o uso da modalidade de lic itação leilão (§ 3º do
A extinção da concessão ocorre por: art. 4º da Lei 9.491/1997). Com a venda das ações, o Estado transfere o
• advento do termo contratual: retorno do servi- controle acionário para particulares, os quais passam à condição de
prestadores de serviços públicos.
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e
e
l d
a
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il
n i conveniência e oportunidade observados os
o b Caracterís- Concessão Perm issão Autori za-
C a interesses públicos;
: s ticas ção
o n • precariedade significa que a permissão pode
ã o
ç p ter fim a qualquer momento;
a s
rt e • é intuitu persona, ou seja, possui a função de NATU RE ZA Contrato Contrato Ato admi-
R
is ; características pessoais e relevantes do con- adminis- adminis- nistrativo
n
i o tratado;
itv trativo trativo
m a • os riscos dos serviços são do permissionário e (adesão)
d l
A s
i o controle é da Administração, que pode inter-
a g vir no serviço; LICI TAÇÃO Moda li da- Qualquer Não exige
d e
o L • não assegura exclusividade, exceto se consta r de concor- modalida-
ã e
l
ç em cláusula. rência de
a ro t
iz li n
• danos causados a terceiros é responsabilidade
V Í NC U L O Perma- Preca- Preca-
b o do permissionário;
a ;C
l • a administração pode ser responsabilizada nência riedade e riedade e
os
n ia pela culpa na escolha ou na fiscalização do revogabili- revogabili-
p ic executor dos serviços. dade dade
s d
e Ju DELEGA- Pessoas Pessoas Pessoas
R e l A doutrina diverge quanto à possibilidade de dele-
e o ÇÃO juríd icas juríd icas juríd icas
e
l rt gação de prestação de serviços públicos media nte auto- ou con- ou físicas ou físicas
o n rização. Apesar disso, para fins de concursos públicos, a
tr o sórcio de
n C ; AUTORIZAÇÃO é uma das formas de prestação de servi- empresas
o o ços públicos.
C v
- ti A autorização é o ato administrativo discricioná-
7
0
a
rt rio e precário pelo qual o poder público torna possível ao 7. CONTROLE E RESPONSABILIZAÇÃO DA
lo s
i particula r a realização de certa atividade, serviço ou uti - ADMINISTRAÇÃO: CONTROLE ADMINIS-
u
tí in lização de determinados bens particulares ou públicos, TRATIVO; CONTROLE JUDICIAL; CONTRO-
p m de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei
a d LE LEGISLATIVO; RESPONSABILIDADE
C A condiciona à aprovação prévia da Admin istração.
Como exemplo de autorização temos o serviço de CIVIL DO ESTADO.
segurança particular.
154
Vejamos as principais características da autoriza- CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLI-
ção: CA
o • é unilateral, ou seja, ato administrativo e não
iv contrato;
ta • há discricionariedade no interesse particular;. Introdução
tr • é precária, pois pode ter fim a qualquer mo-
is mento; A atuação da Administração Pública se sujeita,
in • é intuitu persona. dentre outros, ao princípio da indisponibilidade do inte-
resse público. Isso significa dizer que o titular do patri-
m mônio público é o povo, enquanto que a Administração
d Por fim, vejamos um quadro que resume as prin-
Pública apenas o administra.
A cipais características das concessões, permissões e au-
to torizações: Ainda, temos que a Administração Pública (por
i meio de seus agentes) só atua, direta ou indiretamente,
e
ri no interesse da coletividade. Essa atuação, por sua vez, é
D regida pela legislação, que atribui competên cias e limites
aos agentes públicos no exercício de tais atribuições.
É nesse contexto que encontramos os instrumen-
tos jurídicos de fiscal ização sobre a atuação dos agentes,
órgãos e entidades componentes de toda a Administra-
ção Pública: o CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
21
Outro importante mecanismo de controle que se destaca é o chama-
do CONTROLE SOCIAL ou POPULAR, ou seja, o controle exercido pelos
cidadãos, por meio de instrumentos colocados à sua disposição. Ape-
sar dessa ressalva, esse tipo de controle não é, ainda, instância deci só-
ria ou executiva, mas si m consultiva (de regra), por meio da qual a Ad-
minist ração colhe informações para uma decisão de sua incumbência.
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e
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il
antes da formação do ato controlado. Exemplo, o manda- n i
José dos Santos Carvalho Filho afirma que os meca- o b
do de segurança (preventivo) impetrado para impedir a C a
nismos de controle sobre a Administração Pública têm : s
como objetivos fundamentais garantir o respeito aos prática de ato ilegal; o n
ã o
direitos subjetivos dos usuários e assegurar a obser- b) CONTROLE CONCOMITANTE ou SUCESSIVO : ç p
a s
vância das diretrizes constitucionais da Administra- promovido concomitantemente ao desenvolvimento tr e
R
do ato controlado. Assim como o controle prévio, possui s
i ;
ção. in o
caráter preventivo, pois permite coibir irregularidades iv
tempestivamente. Como exemplo, temos a fiscalização m t
Cabe, nesse momento, destacar o art. 2º da CF/1988 d a
l
(grifou-se): de obra pública durante a sua execução; A s
i
c) CONTROLE POSTERIOR , CORRETIVO ou A POS- a g
D e
TERIORI: é realizado após a prática do ato controlado. o L
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmô- ã e l
Assim, visa corrigir irregularidades e verificar o respon- ç o
nicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciá rio. a tr
sável que lhe tenha dado causa. Citam-se, como exem- z
lii n
plos, a ação popular proposta visando anular ato lesivo ao b o
Essa independência e harmonia, no entanto, é re- patrimônio público e chamados “atos sujeito a registros”, a C
;l
s
lativizada pelas disposições constitucionais que21autori- que demandam a apreciação de Tribunal de Contas com- n
o ia
c
zam a interferência de um Poder sobre o outro , permi- petente. p i
tindo-se que se contenham possíveis abusos (SISTEMA s d
e Ju
DE FREIOS E CONTRAPESOS) . R e
Quanto ao alcance ou extensão: E l
a) CONTROLE INTERNO : realizado por um Poder e
l ro t
o n
O tema “Controle da Administração” não alcança as sobre seus próprios órgãos e agentes. Como exemplo, te- tr o
funções típicas dos demais Poderes e órgãos autôno- mos o control e das c hefias sobre os subordinados; n C
;
o o
mos, mas apenas suas funções administrativas. b) CONTROLE EXTERNO : quando o órgão fiscaliza- C v it
dor está fora do âmbito do Poder controlado. Exemplo: ato -
Por fim, destacamos que o controle da Adminis tra- da Admin istração anulado por sent ença judicial.
7
0 rta
ção Pública é tema que remonta ao Decreto-lei 200/1967, lo s
i
ou seja, bem anterior à Carta Política de 1988 (grifou-se ):
Quanto à natureza: u
tí in
a) CONTROLE DE LEGALIDADE : verifica a compa- p m
tibilidade da atuação administrativa com as normas do a d
C A
Art. 6º As atividades da Administração Federal obede- ordenamento jurídico. Pode ser exercido pela própria
cerão aos seguintes princípios fundamentais: Adminis tração ou pelo Poder Ju diciário. Exemplo: anula-
a) planejamento; b) coordenação; c) descentralização; ção de contrato administrativo por violar termos da Lei 155
d) delegação de competência; e) controle. de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993);
b) CONTROLE DE MÉRITO: é o controle que analisa
o
iv
a conveniência e oportunidade dos atos do órgão contro-
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que, em razão de seu ofício, toma conhecimento de uma quica em relação a quem praticou o ato. Tal modalidade n i
o b
irregularidade. de recurso só pode ser interposta mediante expressa C a
: s
A reclamação administrativa , ainda citando os en- previsão legal. É exemplo o recurso encami nhado ao Mi- o n
ã o
sinamentos do saudoso Hely Lopes Meirelles, “é a oposi- nistério da Previdência Social contra decisão da autar- ç p
a s
ção expressa a atos da Administração que afetem direi- quia INSS. tr e
R
tos ou interesses legítimos do administrado. O direito de Por fim, o instituto da revisão , que é o direito de s
i ;
reclamar é a mplo e se estende a to da pessoa física ou ju- petição de que se utiliza o servidor público, punido pela in o
m iv
t
rídica que se sentir lesada ou ameaçada de lesão pessoal Administração, para reexame da decisão, em caso de d a
l
ou patrimonial por atos ou fato s adm inistrativos” . surgirem fatos novos suscetíveis de demonstrar a sua A s
i
inocência. a g
D e
Na Lei 8.112/1990, está expresso que a revisão não o L
O artigo 103-A, § 3º, da Constituição Federal, acres- ã e l
autoriza a agravação da pena, devendo concluir , se julga- ç o
centado pela Emenda Constitucional nº 45/04 e regu- a tr
da procedente, pela redução ou cancelamento da pena. z
lamentado pela Lei 11.417/2006. prevê modalidade de lii n
Também, a Lei 9.784/1999 estabelece que da revisão do b o
reclamação administrativa que pode ser proposta, pe- processo não poderá resultar agravamento da sanção. a C
;l
s
rante o Supremo
as vias T ribunalquando
administrativas, Federal,adepois de proferida
decisão esgotadas n
o ia
c
p i
pela Administração Pública contrariar o enunciado de Coisa julgada administrativa e prescrição s d
administrativa e Ju
súmula vincu lante. Se a reclamação for julgada proc e- R e
E l
dente, a decisão do Supremo T ribunal Federal é de cum-
e
l ro t
primento obrigat ório para a autoridade administrativa Apesar de expressões típicas do di reito processual o n
que praticou o ato contrário à súmula, bem como para civil e penal, ambas possuem relevância no Direito Ad- tr o
n C
;
ministrativo. o o
a autoridade competente para decidir o recurso admi- No meio judicial, coisa julgada é decisão judicia l de C v it
-
nistrativo. De acordo com o dispositivo constitucional, que já não caiba recurso (art. 6°, § 3°, da Lei de Introdução 7 rta
se a reclamação for julgada procedente, o Supremo Tri- às Normas do Direito Brasileiro) . 0
lo s
i
bunal Federal anulará o ato administrativo ou cassará Nas palavras de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a u in
a decisão judicial impugnada determinando que outra coisa julgada pode ser formal e material . tí
p m
seja proferida com ou sem aplicação da súmula, confor- Coisa julgada formal caracteriza-se pela imutabi- a d
C A
me o caso. De forma um pouco diferente, o artigo 64-B lidade da sentença, dentro do processo em que foi profe-
da Lei nº 9. 784, acrescentado pela Lei nº 11.417, determi- rida, por não ser cabível mais qualquer recurso. Já a coisa
na que, “acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a re- julgad a material equivale à autoridade da sentença, que 157
clamação fundada em violação de enunciado da súmu- passa a fazer lei entre as partes.
la vi nculante, dar-se-á ciência à autoridade prola tora e Como sabemos, o critério de definitividade é traço
ao órgão competente para o julgamento do recurso, que o
iv
formal do Poder Judiciário; logo, a coisa julgada material
deverão
casosadequar as futuras
sob decisões
pena de administrativas não está presente no âmbito admi nistrativo. ta
tr
em semelhantes, responsabiliza- Assim, a maneira mais simples de definir a coisa
is
ção pessoal nas esferas cível, administrativa e penal”. julgada administrativa é a adotada por Diógenes Gaspa-
Conjugando os dois dispositivos, tem-se que entender rini, segundo o qual, ocorre quando inexiste, no âmbito
que, se o Supremo Tribunal Federal julgar procedente a admini strativo, po ssibil idade de reforma da decisão ofe- in
reclamação, ele anulará o ato e dará ciência à autorida- recida pela Administração Pública. m
de prolatora da decisão e ao órgão competente para jul- Vejamos alguns exemplos de coisa julgada admi- d
gar o recurso, os quais, nas futuras decisões, deverão
A
nistrativa:
obedecer à súmula sob pena de responsabilidade civil, a) quando a decisão administrativa se torna irre- to
i
admini strativa e penal (Maria Sylvia Zanell a Di Pietro ). vogável por razões de mérito (oportunidade e conveni- e
ri
ência); D
O pedido de reconsideração é, de acordo com Ma- b) quando há perda, pela Administração, do prazo
ria Sylvia Zanella Di Pietro, o direito “pelo qual o interes- de decadência para rever os atos ilegais favoráveis ao in-
sado requer o reexame do ato à própria autoridade que o teressado (nos termos do art. 54 da Lei 9.784/1999);
emitiu”. Vejamos um exemplo previsto no art. 106 da Lei c) quando ocorre a prescrição na esfera judicial; e
8.112/1990: d) quando há decisão proferida pelo Poder Ju diciá-
rio, com for ça de coisa julgada material.
Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade
que houver expedido o ato ou proferido a primeira de- Assim como no conceito de coisa julgada, a pres-
cisão, não podendo ser renovado. crição administrativa difere da prescrição judicial. Nes-
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...
e
el d
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il
n i
o b Controle legislativo ou parlamentar Art. 48, X - Cabe ao Congresso Nacional legislar sobre
C a
: s criação e extinção de Ministérios e órgãos da adminis-
o n O controle legislativo é realizado pelos órgãos le- tração pública;
ã o
ç p gislativos (leia-se TITULARIDADE do Congresso Nacio- (...)
rt a s
e nal, das Assembleias Legislativas, da Câmara Legislativa Art. 49, V - É da competência exclusiva do Congresso
s
i R
;
n
i o e das Câmaras Municipais), com auxílio dos Tribunais de Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo
m itv Contas. Sua abrangência inclui o controle direito ou polí- que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
d a l tico sobre o próprio exercício da função admi nistrativa e delegação legislativa;
A s
i o controle indireto ou técnico-financeiro sobre a gestão (...)
a g
D e dos gastos públicos dos três Poderes. Art. 50 - A Câmara dos Deputados e o Senado Federal,
o L
ã el Observe o art. 70 da CF/1988, a seguir (grifou-se): ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Mi-
ç
a
z ro t
nistro de Estado ou quai squer titulares de órgãos dire-
lii n Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamen- tamente subordinados à Presidência da República pa ra
b o prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto
a
s ;C
l tária, operacional e patrimonial da União e das enti-
n
o ia dades da administração direta e indireta, quanto à le- previamente
ponsabilidadedeterminado, importando
a ausência sem justificaçãocrime de res-
adequada;
p ic galidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
s d (...)
e Ju subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
R e
E l Congresso Nacional, media nte contr ole externo, e pelo I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presiden-
e o
rt sistema de controle interno de cada Poder.
l te da República nos crimes de responsabilidade, bem
o n Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa fís i-
tr o ca ou jurídica, públ ica ou privada, que utilize, arrecade, como os Ministros de Estado e os Coma ndantes da Ma-
n C; guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e va- rinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mes-
o o
C v ma natureza conexos com aqueles;
- ti (...)
7 a
rt lores públicos ou pelos quais a União responda, ou que,
0 Art. 58, § 3º - As comissões parlamentares de inquérito,
lo s
i em nome desta, assuma obrigações de natureza pecu- que terão poderes de investigação próprios das autori-
u
tí in niária.
p m dades judiciai s, além de outros previstos nos regimen-
a d Os grifos acima nos faz lembrar o critério de con- tos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara
C A dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou
trole quanto ao alcance ou extensão:
separadamente, mediante requerimento de um terço
a) CONTROLE INTERNO: realizado por um Poder de seus membros, para a apuração de fato det erminado
158
sobre seus próprios órgãos e agentes. Como exemplo, te- e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
mos o control e das c hefias sobre os subordinados; encaminhadas ao Ministério Público, para que promo-
o b) CONTROLE EXTERNO: quando o órgão fiscaliza- va a responsabilidade civil ou crimi nal dos infratores;
iv dor está fora do âmbito do Poder controlado. Exemplo: ato
ta da Admin istração anulado por sent ença judicial. Art. 71,
será § 1º - § diretamente
adotado 1º No caso de pelo
contrato, o ato deNacional,
Congresso sustação
tr Note que a CF/1988 nomina de controle externo a que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as me-
is fiscalização exercida pelo Congresso Nacional sobre a didas cabíveis.
in Administração Pública, em contraponto ao controle in-
m terno constituído no âmbito de cada Poder. Logo, temos
d que a principal característica do controle legislativo é CONTROLE DIRETO OU POLÍTICO – ÓRGÃOS LEGISLATIVOS
A aquele exercido por órgão externo aos que administram
to
i os recursos públicos. Vimos que a abrangência do controle legislativo
e
ri
Vejamos os dispositivos constitucionais que apre- inclui o controle direito ou político (exercício da função
sentam os mais importantes instrumentos de controle administrativa) e o controle indireto ou técnico-finan-
D legislativo: ceiro (gestão dos gastos públicos).
Em suma, o controle político está diretamente re-
lacionado à atuação dos órgãos legislativos, enquanto
que o controle técnico-financeiro se enquadra nas fina-
lidades dos Tribunais de Contas.
Sistematizando, temos o segui nte:
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...
e
e l d
a
rto d
il
controle do Poder Judiciário. n i
o b
Entretanto, vejamos a seguinte jurisprudência C a
: s
(grifou-se): o n
ã o
ç p
a s
STF - Súmula 347 tr e
R
s
i ;
O Tribunal de Contas, no exercício de suas atri- in o
buições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e m iv
t
dos atos do poder público. d a
l
A s
i
a g
Ainda assim, a apreciação da constitucionalidade D e
o L
refere-se ao controle difuso, i ncidental, ou seja, em casos ã e l
concreto s e em m atéria da sua competên cia, não poden- ç o
a tr
z
do atuar no controle de constitucionalidade em abstrato. lii n
Outro importante destaque é o fato de que os Tri- b o
a C
;l
s
bunais de Contas
gilo bancário dos não podem
que se determinar
submetam a quebra
a sua juris do si-
dição. n
o ia
c
p i
Vejamos os Tribunais de Contas atualmente exis- s d
tentes no Brasil: e Ju
R e
• 01 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, órgão au- E l
xiliar do Congresso Nacional; e
l ro t
Vejamos alguns exemplos de controle político o n
(grifou-se); • 26 TRIBUNAIS DE CONTAS DOS ESTADOS, ór- tr o
gãos auxiliares das Assembleias Legislativas; n C
;
o o
• 01 TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FE- C v it
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Na- -
DERAL, órgão auxiliar da Câmara Legislativa
cional: 7
0 rta
Distrital; s
(...) • 04 TRIBUNAIS DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS, lo i
V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que u
tí in
órgãos auxiliares das Câmaras Municipais p m
exorbitem do poder regulamentar ou dos li mites de de- (Bahia, Ceará, Goiás e Pará). a d
legação legislativa; C A
• 02 TRIBUNAIS DE CONTAS MUN ICIPAIS (Rio de
(...) Janeiro de São Paulo).
IX – julgar anual mente as cont as prestadas pelo Presi- 159
dente da República e apreciar os relatório s sobre a exe- A diferença entre os Tribunais de Contas dos Mu-
cução dos planos de governo; nicípios e os Tribunais de Contas Municipais es tá no fato
de que os primeiros são órgãos técnicos estaduais, res- o
Sobre o julgamento das contas prestadas pelo Pre- iv
sidente da República, merece detalhamento a hipótese ponsáveis
Estado. pelo controle externo
órgãosdemunicipais
todos os municípios ta
tr
do Os segu ndos são que exer-
de inércia do chefe do Poder Executivo federal (grifou- cem o controle externo somente no âmbito do Município
-se): no qual foram instituídos. is
in
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Depu- m
tados: A CF/1988 reconheceu a existência somente de TCMs d
em dois municípios brasileiros: São Paulo (TCMSP) e A
(...)
II – proceder à tomada de contas do Presidente da Re-
Rio de Janeiro (TCMRJ), sendo vedada a criação de no- to
i
pública, quando não apresentadas ao Congresso Na-
vos tribunais, conselhos ou órgãos de contas munici- e
ri
pais, a lém dos dois já exis tentes (art. 31, § 4º).
cional dentro de sessenta dias após a abertura da ses- D
são legislativa; No julgamento da ADI 867/94, com srcem no Ma-
ranhão, sob relatoria do Ministro Marco Aurélio, o Su-
premo Tribunal Federal reconheceu a possibi lidade de os
CONTROLE INDIRETO OU TÉCNICO-FINANCEIRO - TRIBU-
NAIS DE CONTAS 24
Apesar do termo “auxilia r”, o Tribunal de Contas não é propria mente
um órgão auxiliar do CN. O STF reconheceu que os Tribunais de Contas
Os Tribunais de Contas são importantes auxilia- “ostentam posição eminente na estrutura constitucional brasileira,
res24 do Poder Legislativo 25 no controle externo das atua- não se achando subordinados, por qualquer vínculo de ordem hierár-
ções admini strativas. Em síntese, pode-se dizer que eles quica, ao Poder Legi slativo, de que não s ão órgãos delegatórios nem or-
têm competência para fiscalização de quaisquer entida- ganismos de mero assessoramento técnico. A competência institucio-
des públicas ou privadas que utilizem dinheiro público, nal dos Tribunais de Contas não deriva, por isso mesmo, de delegação
incluindo as contas do Ministério Público, do Poder Le- dos órgãos do Poder Legislativo, mas traduz emanação que resulta,
gislativo e do Poder Judiciário. primariamente, da própria Constituição da República. Doutrina. Pre-
As Cortes de Contas possuem NATUREZA ADMI- cedentes” (ADI 4190/RJ).
NISTRATIVA, isso porque, no Brasil, vigora o sistema de 25
O entendimento do STF é no sentido de não alocar os Tribunais de
juri sdição uma ou ú nica (ar t. 5º, XXX V, da CF/1988). Logo, Contas entre os órgãos do Poder Legislativo; no entanto, parte da dou-
os Tribunais são ÓRGÃOS TÉCNICOS, não jurisdicionais, trina aduz que as Cortes de Contas são órgãos de controle financeiro
sendo todas as suas decisões admi nistrativas sujeitas ao integrantes do Poder Legislativo das diversas esferas da Federação.
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e
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l d
a
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il
n i Estados criarem, além de seus TCEs, Tribunais de Contas
o b Federal ou a Município;
a
C : s dos Municípios, órgão s estaduais para fiscal ização muni- VII - prestar as in formações solicitadas pelo Congresso
o n cipal. Isso porque, segundo consta da ementa do referido Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer
ã o
ç p julgado: “O a rtigo 31 d a Ca rta da Repúbl ica é conduc ente das respectivas Comissões, sobre a fiscalização con-
a
rt s
e a concluir-se que os Estados-membros têm o poder de tábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimo-
is R
; criar e extinguir Conselhos ou Tribunais de Contas dos
n
i o nial e sobre resultado s de auditorias e inspeções reali-
m itv Municípios. A expressão onde houver inserta no primei- zadas;
d a l ro parágrafo alberga a existência presente e futura de VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalida-
A s
i tais órgãos, sendo que o óbice à criação ficou restrito à de de despesa ou irregularidade de contas, as sanções
a g
D e atividade municipal”. previstas em lei, que estabelecerá, entre outras comi-
o L A competência entre os Tribunais de Contas se ve-
ã e
l rifica, de regra, pela srcem dos recursos . nações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
ç
a
z ro t De acordo com o art. 71 da CF/1988, compete ao
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote
lii n as providências necessária s ao exato cumprimento da
b o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO: lei, se verificada ilegalidade;
a
s ;C
l
no ia I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Pre- X - sustar,
nado, se não atendido,
comunicando a decisãoaàexecução do ato
Câma ra dos impug-
Deputados
p ic sidente da República, mediante parecer prévio que
s d deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu e ao Senado Federal;
e Ju recebimento; XI - representar ao Poder competente sobre irregulari-
R e
E l dades ou abusos apurados.
e o
rt II - julgar as contas dos administradores e demais res-
l
o n ponsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da ad-
tr o ministração direta e indireta, incluídas as fundações e Ao TCU compete julgar as contas dos administra-
n C ; sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público dores e demais responsáveis por dinheiros, bens e va-
o o
C v federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, lores públicos da ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA,
- ti incluídas as FUNDAÇÕES E SOCIEDADES instituídas e
7 a
rt extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuí-
0 zo ao erário público; mantidas pelo Poder Público federal, e as CONTAS da-
lo s
i queles que derem causa a perda, extravio ou outra ir-
u
tí in III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos regularidade de que resulte prejuízo ao erário (art. 71, II,
p m de admissão de pessoal, a qualquer título, na adminis-
a d tração direta e indireta, incluídas as fundações ins titu- CF/1988 e art. 1º, I, Lei 8.443/1992).
C A Perceba que as empresas públicas e as sociedades
ídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as no-
meações para cargo de provimento em comis são, bem de economia mista, integrantes da adminis tração indire-
160 como a das concessões de aposentadorias, reformas e ta, estão sujeitas à fiscaliz ação do Tribunal de Contas, não
pensões, ressalvadas a s melhorias posteriores que não obstante os seus servidores estarem sujeitos ao regime
alterem o fundamento legal do ato concessório; celetista.
o Sobre os incisos IX e X do art. 7 1 retromenciona do,
iv
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos De-
apesar de a CF/1988 não ter atribuído competência para a
ta putados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de sustação de uma l icitação, cabe à Corte de Contas Federal
tr
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil,
sustar a s ua execução (leia-se SUSPENDER), caso perce-
is
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
nas unidades ad ministrativas dos Poderes Legislativo, ba graves irregular idades no procedimento.
in Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no
m inciso II;
d V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supra-
Os Tribunais de Contas possuem competência para
A atuar no controle do mérito das políticas públ icas. Isso
to
nacionais de cujo capital social a União participe, de porque a análise por parte dos Tribunais de Contas diz
i forma direta ou indireta, nos termos do tratado cons- respeito, en tre outros aspectos, à legitimidade e à eco-
e
ri titutivo; nomicidade. Além d isso, o a rt. 70 da CF/1988 menciona
D VI - fiscaliza r a aplicação de quaisquer recursos r epas- a operacionalidade como um dos critérios a serem uti-
sados pela União media nte convênio , acordo, ajuste ou lizados em suas fiscalizações.
outros instrumentos congêner es, a Estado, ao Distrito
Percebe-se que o rol de atribuições constitucio-
nais do TCU é extenso, e, por simetria, dos demais Tribu-
nais de Contas. Assi m, sugerimos a memorização do que
NÃO COMPETEM a esses Tribunais de Contas:
26
Exemplos de atosinterna corporis são os regimentos de Tribunais e
de Casas Legislativas.
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e
e l d
a
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il
de multa; dução de prova document al pré-constituída, ou seja, im- n i
o b
• Quebrar sigilo fiscal , bancário e telefônico; possibilita a dilação probatória, que em síntese significa C a
: s
• Sustar, como regra, contrato s ad ministrativos. a produção de outros meios de prova para fundamentar a o n
ã o
pretensão do impetrante. ç p
a s
Por fim, algumas considerações pertinentes: Quanto ao uso do mandado de segurança, mere- tr e
R
• As decisões tomadas pelos Tribunais de Con- cem destaques os seguintes entendimentos jurispru- s
i ;
tas têm força de título executivo extrajudicial denciais do Supremo Tribunal Federal: in o
m iv
t
(art. 71, § 3º, CF/1988). • Não cabe mandado de segurança contra lei em d a
l
• A Corte de Contas federal é compos ta por NOVE tese (Súmula 266). A s
i
MINISTROS, escolhidos da seguinte forma (art. • Não cabe mandado de segurança contra ato a g
D e
73, § 2º, CF/1988): judic ial pass ível de recurs o ou correição (Sú- o L
ã e l
» Três (um terço) pelo Presidente da Repúbli- mula 267). ç o
a tr
ca, com aprovação do Senado Federal, sendo • Não cabe mandado de segurança contra deci- z
lii n
que a escolha de um desses é livre, enquanto são judicial com trânsito em julgado (Súmula b o
a dos outros dois deve ser feita alternada- 268). a C
;l
s
mente entre Auditores (Ministros-substitu- • Mandado de segurança não é substitutivo de n
o ia
c
tos) e membros do MPTCU, segundo critérios ação de cobrança (Súmula 269). p i
s d
de antiguidade e merecimento, escolhidos e Ju
em lista tríplice apresentada pelo próprio R e
II) MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (art. 5º, E l
Tribunal; LXX, CF/1988 e Lei 12.016/2009): o mandado de seguran- e
l ro t
•Seis (dois terços) pelo Congresso Nacional, o n
ça coletivo pode ser impetrado por partido político com tr
»
o
todos de escolha livre, sem necessidade de represent ação no Congresso Nacional e por organização n C
;
aprovação posterio r pelo Senado Federal. o o
sindical, entidade de classe ou associação legalmente C v it
• Os demais Tribunais de Contas possuem a constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, -
composição disposta no art. 75 da CF/1988: em defesa dos interesses de seus membros ou associa-
7
0 rta
SETE CONSELHEIROS. lo s
i
dos.
• Todas essas autoridades têm status de magis- O detalhe aqui é o fato de que o prazo mínimo de
u
tí in
trados, já que exercem a função de judicatura p m
funcionamento (01 ano ) é exigência restrita à s ASSOCIA- a d
de contas. ÇÕES. C A
• Junto ao Tribunal de Contas funcionará um
Ministério Público, que não se confunde com
De acordo com a jurisprudência do STF, as associações, 161
o Ministério Público da União ou Ministério
Público dos Estados. O MP que atua junto ao quando impetram mandado de segurança coletivo em
TCU possui natureza “especia l”, com membro s favor de seus fili ados, atuam como subs titutos proces- o
próprios. suais, não dependendo, para legitimar sua atuação em iv
Juízo, de autorização expressa de seus associ ados, nem ta
Controle judicial de que a relação nominal desses acompanhe a in icial do tr
mandamus (MS 23.769/BA). is
O controle judicial das atividades administrativas in
é realizado sempre mediante provocação, podendo ser III) HABEAS CORPUS (art. 5º, LXVIII, CF/1988): cabí- m
prévio ou posterior. Como o Brasil adota o modelo inglês vel sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de d
da jurisd ição una, e não o modelo francês do contencioso sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomo- A
admini strativo, t odas as causas são decididas pelo Poder ção, por ilegalidade ou a buso de poder. to
i
Judiciário, mesmo aquelas que envolvam interesse da IV) AÇÃO POPULAR (art. 5º, LXXIII, CF/1988 e Lei e
ri
Administração. 4.717/1965): proposta por qualquer cidadão, visando anu-
Em síntese, o Poder Judiciário deverá apreciar lar ato lesivo ao patrimônio públ ico ou de entidade de que D
qualquer lesão ou ameaça a direito, mesmo que o autor o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
da lesão seja o poder público. E no caso, as ações judiciais ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o
de controle sobre a Administração podem ser utilizadas autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais
tanto em caso de lesão efetiva quanto na hipótese de e do ônus da sucumbência.
ameaça a di reito ou int eresse do particula r. Extrai-se da previsão constitucional que uma pes-
Segundo a doutrina, os ún icos limites importantes soa jurídica não pode propor ação popular (STF - Súmula
ao contro le judicial das atividades adminis trativas dizem 365). Para os efeitos desse tipo de ação, cidadão é o brasi-
respeito aos atos políticos e aos atos interna corporis26. leiro, nato ou naturalizado, no gozo dos direitos políticos,
As mais importantes ações de controle judicial da ou seja, que tem a possibilidade de, ao menos, votar nos
Administração Pública são: processos eleitorais.
I) MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL(art. 5º, Maria Sylvia Zanella Di Pietro explica que, a rigor,
LXIX, CF/1988 e Lei 12.016/2009): impetrado para pro- basta a qualidade de eleitor, uma vez que o art. 1º, § 3º, da
teger direito líquido e certo, não amparado por habeas Lei 4.717/1965, exige que a prova da cidadania, para in-
corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilega- gresso em juízo, seja feita com o título eleitoral ou com
lidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agen- documento que a ele corresponda. Excepcionalmente,
te de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder poderá ser ajuizada por estrangeiro, mas não qualquer
Público. estrangeiro, apenas o português equiparado (§ 1º do art.
O mandado de segurança somente admite a pro- 12, CF/1988).
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n i
o a
b V) MANDADO DE INJUNÇÃO (art. 5º, LXXI, CF/1988): RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
C : s a ser impetrado sempre que falta de norma regulamen-
o n tadora to rne inviável o exercício dos d ireitos e liberdades
ã o INTRODUÇÃO
ç p constitucionais e d as prerrogativas inerent es à naciona-
rt a s
e lidade, à soberania e à cidadania.
s
i R
; Para o STF, a falta da norma regulamentadora deve As ações dos entes políticos – como União, Esta-
n
i o estar revestida de certa abusividade. Julgado proceden- dos, Municípios e Distrito Federal – concretizam-se por
m itv intermédio de pessoas físicas, e, segundo a teoria do ór-
d a l te, o mandado de injunção ordenará a expedição da lei re- gão, os atos praticados por meio desses agentes públicos
A s
i gulamentadora ou de qualquer outro ato admi nistrativo
a g devem ser imputados à pessoa jurídica de Direito Público
D e indispensável para viabilizar o exercício dos direitos e a que pertencem.
o L garantias constitucionais.
ã e l Nesse contexto , é natural considerar que o Es tado
ç São situações em que NÃO CABE O MANDADO DE
a
z ro t INJUNÇÃO: responde pelos prejuízos patrimoniais causados pelos
lii n agentes públicos a particula res, em decorrência do exer-
b o • se já ex iste norma regulamentadora do direito
;C
a previsto na Constituição; cício da função administrativa.
s l
n
o ia c • se a norma regulamentadora que falta diz res-
p i peito a direito previsto em normas infracons- Um policial militar do Estado da Paraíba, durante pe-
s d
e Ju titucionais; ríodo de folga, em sua residência, tem um desenten-
R e
E l • se não foram regulamentados os efeitos de dimento com sua companheira e lhe desferiu um tiro
e o
rt medida provisória não convertida em lei pelo com uma arma pertencente à corporação. Nesse caso,
l
o n Congresso Nacional (isso porque a medida
tr o não há responsabilidade civi l do Estado, pois o dano foi
n C; provisória é norma i nfraconstitucional). causado por policial fora de suas funções.
o o
C v
it
- VI) HABEAS DATA (art. 5º, LXXII, CF/1988 e Lei Haja vista a natureza patrimonial dos prejuízos
7
0 rta 9.507/1997): visando assegurar o conhecimento, retifica- ensejadores dessa reparação, conclui-se que tal respon-
lo s
i ção ou contestação de informações relativas à pessoa do sabilidade é CIVIL.
u
tí in impetrante, constantes de registros ou bancos de dados Por vincular-se a danos sofridos em relações jurí-
p m dicas de sujeição geral - pessoas sem especial vincula-
a d de entidades governamentais ou de ca ráter público.
C A Devemos lembrar que as bancas têm considera- ção contratual com o Estado -, a responsabilidade é EX-
do a necessidade de exaurimento da via administrativa TRACONTRATUAL .
para que se possa levar a matéria à apreciação judicial Os danos indenizáveis podem ser materiais, mo-
162
por habeas data. Ou seja, a impetração do habeas data rais ou estéticos.
apenas tem cabimento quando a informação ou retifica- O tema da responsabilidade civil do Estado é disc i-
o ção for negada. plinado pelo a rt. 37, § 6º, da Constituição Federal (grifou-
iv -se):
tr
a VII) AÇÃO
7.347/1985): CIVILpara
proposta PÚBLICA (art.de
proteção 129, III, CF/1988
direitos e Lei
difusos ou
t
is
coletivos, como meio ambiente, defesa do consumidor, As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
ordem urbanística, bens e direitos de valor artístico, in- privado prestadoras de serviços públ icos responderão
in fração à ordem econômica e à ordem urbanística. pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causa-
m São legitimados para a propositura de ação civil rem a terceiros, assegurado o direito de regresso con-
d pública: a) o Min istério Público; b) a Defensoria Pública; c) tra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; d)
to
i a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de O grifo no § 6º do art. 37 da CF/1988 reforça a ideia
e
ri economia mista; e) a associação que atenda aos requisi- de que essa responsabilidade civil é objetiva, sob a mo-
tos estabelecidos na Lei 7.347/1985; f) o Conselho Federal dalidade do risco admin istrativo.
D
da OAB (art. 54, XIV, Lei 8.906/1994).
VIII) AÇÃO DE IMPROBIDADE (art. 37, § 4º, CF/1988 EVOLUÇÃO HI STÓRICA
e Lei 8.429/1992): os agentes públicos que praticarem
condutas tipificadas na Lei 8.429/1992 estarão sujeitos à Até chegar ao estágio atual, a teoria da responsa-
aplicação das sanções de suspensão dos direitos políti- bilidade do Estado passou por três fases principais:
cos, devolução de bens, multa civil, perda da função pú- 1ª) teoria da irresponsabi lidade estatal;
blica, indisponibilidade dos bens, proibição de contratar 2ª) teoria da responsabilidade su bjetiva;
com o Estado e ressa rcimento inte gral do d ano. 3ª) teoria da responsabilidade objetiva.
IX) PROCESSO DE RESPONSABILIDADE ADMINIS-
TRATIVA, CIVIL E PENAL POR ABUSO DE AUTORIDADE(Lei TEORIA DA IRRES PONSABILIDADE ESTATAL
4.898/1965): direito exercido por meio de petição dirigida
a) à autoridade superior que tiver competência legal para Também chamada de teoria feudal, regalista ou
aplicar, à autoridade civil ou militar culpada, a respecti- regaliana, a teoria da irresponsabilidade do Estado era
va sanção; ou b) ao órgão do Ministério Público que tiver própria dos Estados Absolutistas nos quais a vontade
competência para iniciar processo-crime contra a auto- do Rei tinha força de lei. Assim, a exacerbação da ideia
ridade culpada. de soberania impedia admitir que os súditos pudessem
pleitear indenizações por danos decorrentes da atuação
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governamental. risco. n i
o b
Essa inerrância dos governantes foi sintetizada Quem presta um serviço público assume o risco C a
: s
em duas frases que resumiam bem o espírito do período: dos prejuízos que eventualmente causar, independente- o n
ã o
“o rei não erra” (“ the king can do no wrong ” ou “le roi ne mente da existência de culpa ou dolo. ç p
a s
peut mal faire ”) e “aquilo que agrada ao príncipe tem for- Via de regra, a adoção da teoria objetiva transfe- tr e
R
ça de lei” (“quod principi placuit habet legis vigorem”). re o debate sobre culpa ou dolo para a ação regressiva a s
i ;
O período da irresponsabilidade estatal começou ser intentada pelo Estado contra o agente público, após a in o
m iv
t
a ser superado por influência do di reito francês. Em 17 de condenação estatal na ação indeni zatória. d a
l
fevereiro de 1800, foi promulgada uma lei francesa dis- Para a teoria objetiva, o pagamento da indeniz ação A s
i
ciplinando o ressarcimento de danos advindos de obras é efetuado somente após a comprovação, pela vítima, de a g
D e
públicas. três requisitos: 1) ato; 2) dano; 3) nexo causal. o L
ã e l
Mas o grande evento que motivou a superação da Duas correntes internas disputam a primazia ç o
a tr
teoria da irresponsabilid ade foi a decisão de 8 de feverei- quanto ao modo de compreensão da responsabilidade z
lii n
ro de 1873, tomada pelo Tribunal de Conflitos na França, objetiva: TEORIA DO RISCO INTEGRAL e TEORIA DO RISCO b o
conhecida como Aresto Blanco. a C
;l
s
Em 8 de fevereiro de 1873, o Tribunal analisou o ADMINISTRATIVO.
A teoria do risco integral é uma variante radical da n
o ia
c
caso da menina Agnès Blanco que, brincando nas ruas d a p i
responsabilidade objetiva, sustentando que a compro- s d
cidade de Bordeaux, foi atingida por um pequeno vagão e Ju
da Companhia Nacional de Manufatura de Fumo. vação de ato, dano e nexo é sufic iente para determinar a R e
condenação estat al em qualquer circun stância. E l
O pai da criança entrou com ação de indenização e
l ro t
fundada na ideia de que o Estado é civilmente respon- Já a teoria do risco admi nistrativo, variante adota - o n
da pela Constituição Federal de 1988, reconhece a exis- tr o
sável pelos prejuízos causados a terceiros na prestação n C
;
de serviços públicos. O Aresto Blanco foi o primeiro posi- tência de algumas excludent es ao dever de indeniza r. o o
Enfatizando, a Constituição Federal de 1988 adotou C v it
cionamento definitivo favorável à condenação do Estado -
por danos decorrentes do exer cício das atividades admi- a teoria objetiva na variação do risco ad ministrativo (art. 7
0 rta
37, § 6º). s
nistrativas. lo i
u
tí in
EVOLUÇÃO DA RESPONSABILIDADE ESTATAL p m
TEORIA DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA a d
NO DIREITO POSITIVO BRASILEIRO C A
Conhecida também como teoria da responsabi-
lidade com culpa, teoria intermediária, teoria mista ou As Constituições Federais de 1824 e 1891 não fa- 163
teoria civilista, a teoria da responsabi lidade subjetiva foi ziam qualquer referência à responsabilização estatal por
a primeira tentativa de explicação a respeito do dever es- prejuízos causados a particulares. Havi a somente dispo-
tatal de indenizar particula res por prejuízos decorrent es sitivos prevendo a responsabilidade do funcionário pú- o
da prestação de serviços públicos. blico em caso de abuso ou omissão. iv
Indispensável para a admissibilidade da respon- Algumas leis, entretanto, mencionavam uma ta
sabili zação estatal foi uma nova concepção política cha- responsabilidade solidária entre o Estado e o funcioná- tr
mada de teoria do fisco. A teoria do fisco sustentava que rio por danos causados na prestação de serviços, como is
o Estado possuía dupla personalidade: uma pessoa sobe- transporte ferroviário e correios. in
rana, infalível, encarnada na figura do monarca e, por- As Constituições de 1934 e 1937 reforçaram a apli- m
tanto, insuscetível a condenação indenizatória; e outra, cação da teoria subjetiva e estabeleceram a responsabi- d
pessoa exclusivamente patrimonial, denominada “fis- lidade solidária entre a Fazenda Pública e o funcionário A
co”, capaz de ressarcir particulares por prejuízos decor- por prejuízos decorrentes de negligência, omissão ou to
i
rentes da atuação de agentes públicos. abuso no exercício de seus ca rgos. e
ri
A teoria subjetiva apoia-se na lógica do direito ci- Divisor de águas no direito brasileiro, a Constitui-
vil, na medida em que o fundamento da responsabilidade ção de 1946 passou a adotar a teoria objetiva por força de D
é a noção de CULPA. Daí a necessidade de a vítima com- seu art. 194:
provar, para receber a i ndenização, a ocorrência simultâ-
nea de quatro requisitos: 1) ato; 2) dano; 3) nexo causal; 4) As pessoas jurídicas de direito público interno são ci-
culpa ou dolo. vilmente responsáveis pelos danos que os seus funcio-
Assim, pa ra a teoria subjetiva é sempre necessário nários, nessa qua lidade, causem a terceiros.
demonstrar que o agente público atuou com intenção de Parágrafo único. Caber-lhes-á ação regressiva contra
lesar (dolo), com culpa, erro, falta do agente, falha, atraso, os funcionários causadores do dano, quando tiver ha-
negligência, imprudência, imperícia. vido culpa destes.
Excepcionalmente, a teoria subjetiva ainda é apli-
cável no direito público brasileiro, em especial quanto A partir da Constituição Federal de 1946 a discus-
aos danos por omissão e na ação regressiva. são sobre culpa ou dolo foi deslocada da ação indenizató-
ria para a ação regressiva intent ada pelo Estado contra o
TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA agente público.
A Constituição Federal de 1967, em seu art. 105,
A teoria objetiva, também chamada de teoria da acrescentou a necessidade de comprovação de culpa ou
responsabilidade sem culpa ou teoria publicista, afasta a dolo para responsabilização do agente público na ação
necessidade de comprovação de culpa ou dolo do agente regressiva. Com isso, torno u-se claro que a responsabi li-
público e fundamenta o dever de indenizar na noção de dade do Estado é objetiva, m as o agente público responde
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e
l d
a
rto d
il
n i subjetivamente pelos prejuízos que causar no exercício vítima.
o b
a
C : s da função administrativa. Na verdade, a culpa concorrente é fator de mitiga-
o n A Constituição Federal de 1969 nada acrescentou ção ou causa atenuante da responsabilidade. Diante da
ã o
ç p ao tema. necessidade de discussão sobre culpa ou dolo, nos casos
a
rt s
e A Constituição Federal de 1988 , em seu art. 37, § 6º, de culpa concorrente aplica-se a teoria subjetiva.
is R
; estabelece que “as pessoas jurídicas de direito público b) força maior: é um acontecimento involuntário,
n
i o e as de direito privado prestadoras de serviços públicos imprevisível e incontrolável que rompe o nexo de cau-
m itv
d a l responderão pelos danos que seus agentes, nessa qua- salidade entre a ação estatal e o prejuízo sofrido pelo
A s
i lidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de re- particular. Exemplo: erupção de vulcão que destrói vila
a g
D e gresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. de casas. Já no caso fortuito, o dano é decorrente de ato
o L A referência inovador a às “pessoas jurídicas de d i- humano ou de falha da Administração. Exemplo: rompi-
ã e
l reito privado prestad oras de serv iços públicos” implica a
ç mento de adutora. O caso fortuito não exclui a responsa-
a
z ro t conclusão de que, com o texto de 1988, a responsabilida- bilidade estatal.
lii n
b o de objetiva é gara ntia do usuá rio, independentemen te de c) culpa de terceiro: ocorre quando o prejuízo pode
a
s ;C
l quem realize a prestação do serviço públ ico. ser atribuído à pessoa estranha aos quadros da Admi-
no ia Assim, temos que: nistração Pública. Exemplo: prejuízo causado por atos de
p ic multidão. Mas, no da no provocado por multidão , o Estado
s d • RESPONSABILIDADE OBJETIVA:pessoas jurídi-
e Ju cas de direito público responderão pelos danos responde se restar compro vada sua cu lpa.
R e
E l que seus agentes causarem a terceiros; Apesar de, atualmente, a regra ser a responsabi-
e o
rt lidade objetiva na modalidade risco administrativo, a
l • RESPONSABILIDADE SUBJETIVA:pessoas jurí-
o n teoria do risco integral é aplicável no Brasil em algumas
tr o dicas de direito privado prestadoras de servi-
n C ; situações:
o o ço público responderão pelos danos que seus a) acidentes de trabalho (infortunística): nas rela-
C v agentes causarem a terceiros; e
- ti ções de emprego público, a ocorrência de eventual aci-
7
0 rta • RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: responsabili- dente de trabalho impõe ao Estado o dever de indenizar
lo s
i dade do agente público - a Constituição Fede- em quaisquer casos, aplicando-se a teoria do risco inte-
u
tí in ral prevê a uti lização de ação regressiva contra gral.
p m o agente, mas somente nos casos de culpa ou b) seguro obrigatório para automóveis (DPVAT):
a d
C A dolo. o pagamento da indenização do DPVAT é efetuado me-
diante simples prova do acidente e do dano decorrente,
Em 15 de agosto de 2006, o SFT passou a rejeitar a pro- independentemente da existência de culpa, haja ou não
164
positura de ação indenizatória per sa ltum diretamente resseguro, abolida qualquer franquia de responsabilida-
contra a pessoa fís ica do agente público, ao a rgumento de do segurado (art. 5º da Lei 6.194/1974);
o de que a ação regressiva constitui garantia em favor do c) dano nuclear : alguns administrativistas e as
iv provas de concursos públicos têm defendido a aplicação
ta agente
tima papúblico no sentidode
ra ressarcimento deprejuízo
não ser causado
acionado pela ví- -
no exer da teoria do risco integral para reparação de prejuízos
tr cício de função pública (RE 327.904/SP). decorrent es da atividade nuclear, que constitui monopó-
is O Supremo Tribunal Federal, alinhando-se à doutrina lio d a Uni ão (art. 177, V, CF/1988).
in majoritária, tem entendimento de que a responsabili-
m dade dos concessionários de serviço público é objetiva Características do dano indenizável
d para danos causados a usuários e a terceiros não usu-
A ários (RE 591.874/MS). De acordo com a dou trina, pa ra que o dano seja in-
to
i denizável deve possuir duas características: ser ANOR-
e
ri A regra é de que a responsabi lidade objetiva ocorra MAL e ESPECÍFICO .
na modalidade risco administrativo . Porém, essa moda- Dano ANORMAL é aquele que ultrapassa os incon-
D lidade admite 3 (três) excludentes : venientes naturais e esperados da vida em sociedade.
a) culpa exclusiva da vítima: quando o prejuízo é Exemplo de dano normal: funcionamento de feira livre
consequência da intenção deliberada do próprio preju- em rua residencial.
dicado. São casos em que a vítima utiliza a prestação do Dano ESPECÍFICO é aquele que alcança destinatá-
serviço público para causar um dano a si própria. Exem- rios determinados, ou seja, que atinge um indivíduo ou
plos: suicídio em es tação do Metrô; pessoa que se joga na uma classe delimitada de indivíduos. Exemplo de dano
frente de viatura para ser atropelada. geral: aumento n o valor da tari fa de ônibus.
Diferente da culpa exclusiva, temos a chamada Presentes os dois atributos, considera-se que o
culpa concorrente, em que a vítima e o agente público dano é a ntijurídico, produzindo o dever de pagamento de
provocam, por culpa recíproca, a ocorrência do prejuízo indenização pela Fazenda Pública.
(concausas). Exemplo: acidente de trânsito causado por-
que a viatura e o carro do particular invadem ao mesmo Responsabilidade por atos lícitos
tempo a pista alheia.
Nos casos de culpa concorrente, a questão se resol- Em regra, os danos indenizáveis derivam de con-
ve com a produção de provas periciais para determinar dutas contrárias ao ordenamento. Porém, há situações
o maior culpado. Da maior culpa, desconta-se a menor, em que a Administração Pública atua em conformidade
realizando um processo denominado compensação de com o direito e, ainda assim, causa prejuízo a particula-
culpas. A culpa concorrente não é excludente da respon- res. Exemplo: obras para asfaltamento de rua di minuindo
sabilidade estatal, como ocorre com a culpa exclusiva da a clientela de estabeleci mento com ercial.
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...
e
e l d
a
rto d
il
Se o prejuízo for causado em decorrência de obra Nessas vinculações diferenciadas, o ente público n i
o b
pública, o Estado é responsável pelo ressarcimento int e- tem o dever de garantir a integridade das pessoas e bens C a
: s
gral do dano, aplicando-se a teoria objetiva. Entretanto, custodiados. Por isso, a responsabilidade es tatal é objeti- o n
ã o
se a lesão patrimonial decorreu de culpa exclusiva do va inclusive quanto a atos de terceiros. ç p
a s
empreiteiro contratado pelo Estado para execução da Os exemplos mais comuns são: o preso morto na tr e
R
obra, é o empreiteiro que detém a responsabilidade pri- cadeia por outro detento; a criança vítima de briga dentro s
i ;
mária, devendo ser acionado diretamente pela vítima de escola pública; bens privados danificados em galpão in o
m iv
t
com aplicação da teoria subjetiva, respondendo o Estado da Receita Federal. d a
l
em caráter subsidiário. Em todas essas hipóteses, o Estado tem o dever de A s
i
indenizar a vítima do dano, mesmo que a conduta lesiva a g
D e
o L
Responsabilidade por omissão não tenha sido praticada por a gente público.
ã e l
Cabe, porém, advertir que a responsabilidade es- ç o
a tr
tatal é objetiva na modalidade do risco administrati- z
A responsabilidade por omissão ocorre nos casos lii n
em que o Estado deixa de agir e, devido a tal inação, não vo, razão pela qual a culpa exclusiva da vítima e a força b o
maior excluem o dever de indeniza r. a C
;l
s
consegue impedirdecorrent
volvem prejuízos um resultado
es delesivo. Os exemplos
assalto, enchente, en-
bala n
o ia
c
p i
perdida, queda de árvore, buraco na via pública, etc. Ação regressiva s d
Tais casos têm em comum a circunstância de ine- e Ju
R e
xistir u m ato estatal causador do prejuízo. Uma vez reconhecida a responsabilidade do Es- E l
Atualmente, o entendimento da doutrina e STF é tado, a este caberá o desconto amigável da indenização e
l ro t
o n
pela responsabilidade SUBJETIVA. devida na folha de pagamento do agente público, ou, se tr o
Ressalta-se que os danos por omissão são indeni- frustrada a composição amigável, acionar judicial e re- n C
;
o o
záveis somente quando configurada omissão dolosa ou gressivamente o agente causador do dano. C v it
omissão culposa. A ação regressiva é proposta pelo Estado contra o -
Na omissão dolosa, o agente público encarregado agente público causador do dano, nos casos de culpa ou
7
0 rta
lo s
i
de praticar a conduta decide omitir-se e, por isso, não evi- dolo (art. 37, § 6º, da CF). Sua finalidade é a apuração da
ta o prejuízo. responsabilidade pessoal do agente público. Tem como
u
tí in
p m
Já na omissão culposa, a falta de ação do agente pressuposto já ter sido o Estado condenado na ação inde- a d
público não decorre de sua intenção deliberada em omi- nizatória proposta pela vítima. C A
tir-se, mas deriva da negligência na forma de exercer Sobre a questão do prazo para propositura da ação
a função administrativa. Exemplo: policial militar que regressiva predomina o entendimento, baseado no art. 165
adormece em serviço e, por isso, não consegue evitar 37, § 5º, da Constituição Federal, de que a ação regressiva
furto a banco privado. é IMPRESCRITÍVEL.
Aplicando-se a teoria subjetiva, considerando a Entretanto, quando se tratar de dano causado por o
hipossuficiência decorrente da posição de inferioridade agente ligado a empresas pú blicas, sociedades de econo- iv
da vítima diante do Estado, deve ser observada a inver- mia mista, fundações governamentais, concessionários ta
são no ônus da prova relativa à culpa ou dolo, de modo a e permissionários, isto é, para pessoas juríd icas de direi- tr
restar ao Estado a comprovação de que não agiu com cu l- to privado, o prazo é de três anos (art. 206, § 3º, V, do CC) is
pa ou dolo. contados do trâns ito em julgado da deci são condenatória. in
Para o exercício do direito de regresso, o Poder Pú- m
TESE DA “RESERVA DO POSSÍVEL” blico tem duas opções: a clássica AÇÃO REGRESSIVA e a d
DENUNCIAÇÃO À LIDE. A
Nem toda omissão é fonte de ilegalidade. José dos Sobre a AÇÃO REGRESSIVA , o Supremo Tribunal to
i
Santos Carvalho Filho faz menção à reserva do possível, Federal enten de que a ação de indeni zação há de ser pro- e
ri
para sustentar que nem todas as metas governament ais movida contra a pessoa jurídica causadora do dano e não
contra o agente público, em si, que só responderá perante D
podem ser alcançadas, especialmente pela costumeira
escassez de recursos financeiros. Essas omissões são a pessoa jurídica que fez a reparação, mas mediante ação
genéricas e, portanto, não acarretam a responsabil idade regressiva.
civil do Estado. No entanto , parte majoritária da doutrina discorda
Essa exceção, em que se aplica a tese da reserva do do STF. Para essa corrente, o fato de ser atribuída respon-
possível, é admitida em situações em que seja demons- sabilidade objetiva a pessoa jurídica não significa exclu-
trada a impossibil idade real de atuação do Estado em ra - são do direito de agir diretamente contra aquele agente
zão das limitações orçamentárias. Assim, se ex istem re- do Poder Executivo que tenha causado o dano.
cursos públicos, mas se optou pela utilização em outros O autor Celso Antônio Bandeira de Mello, por
exemplo, registra que a vítima pode propor ação de in-
fins,énão
não voltados
legítima à realização
a arguição dosda
da tese di reserva
reitos fundamentais,
do possível. denização contra o agente, contra o Estado ou contra
ambos, como responsáveis solidários, no caso de dolo ou
culpa. Esse, tam bém, é o entendimento do STJ .
Relações de custódia
É comum nas provas de concursos públicos inda-
gar-se sobre danos causados a pessoas e bens submeti-
dos a relações de sujeição especial, conhecidas também
como relações de custódia.
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Fique atento se o examinador faz referência expressa Responsabilidade por atos legislativos e
à lição doutrinária ou ao STJ, pois, sendo omisso, siga jurisdicionais
o posicionamento do STF, para quem a ação civil de
s responsabilidade deve ser proposta apenas contra o
e r A doutrina admite a possibilidade de condenação
o Estado, e só regressivamente contra o agente público. do Estado em decorrência de prejuízos derivados em atos
ri juríd icos de outras natureza s.
te Sobre a DENUNCIAÇÃO À LIDE , essa significa, de Na prática de atos pelo Estado-legislador e Estado-
s
o maneira simples, trazer alguém para um processo judi- -juiz, não cabe, a priori, a responsabilização do Estado.
P cial.
s No entanto, em relação aos atos legislativos típi-
e Na prática, funciona assi m: o Estado comparece ao cos, a doutrina e a jurisprudência têm admitido, por ex-
õ
ç processo, e sugere ao juiz trazer ao polo passivo o agente ceção, a responsabilização do Estado em três hipóteses:
a
r público, por ter este agido com dolo ou culpa. O juiz au-
e • Leis de efeitos concretos;
lt toriza a intervenção do agente no processo, e sentencia • Leis declaradas inconstitucionais; e
A a favor do particular, condenando o Estado e o agente • Omissão legislativa.
e
9 2 público,
Estado, emporém competindo a este o dever de indenizar o
regresso. tuição Quanto aosque
estabelece atos judiciais
o Estado típicoso, acondenado
indenize atual Consti-
por
/ A aplicação do instituto da denunciação à l ide é po-
9 erros judiciários, assim como o que ficar preso além do
2 lêmica na ação de responsabilidade civi l do Estado. Na ju- tempo fixado na sentença (r esponsabili zação crimi nal).
4 . risprudência do STF, não se admite a denunciação à lide.
8
º Para o STJ, a denunciação à lide se insere na sea ra da dis-
Ni cricionariedade do denunciante. Para a doutrina, sim ou 8. LEI Nº 8.429/92 E ALTERAÇÕES POSTE-
e não, a depender de alguns requisitos. RIORES
L
- E para as provas de concursos, que é o que i nteres-
8 sa? Se o enunciado não fizer menção ao STJ ou doutrina, IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
0 siga em absoluto o entendimento do STF, segundo o qual
lo a denunciação à lide não se aplica na responsabilidade ci-
u Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes
ít vil do Estado. públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício
p
a de mandato, cargo, empr ego ou função da adm inistração
C Por didática, observe o esquema abaixo: pública direta, indi reta ou fundacional e dá outras pro vi-
dências.
166
VisãoSTF VisãoDoutr ina VisãoSTJ
DEFINIÇÃO
o Ação de indeni- Posição majo- A vítima PODE
iv zação promovi- ritária: a ação propor ação de O ato de improbidade é a conduta desonesta com a
ta da pelo parti-a de indenização indenização coisa pública,
dispõe osendo
§ 4º doum
art.ilícito
37 dade natureza civil. Sobre o
tr cular contra contra a pessoa contra o agente, tema, CF/1988 (grifou-se):
is pessoa jurídica juríd ica PODE contra o Esta-
in
(princípio da incluir, como do ou contra
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importa-
impessoalida- parte, o agen- ambos, como
m de) te causador responsáveis
rão a suspensão dos direitos políticos, a perda da fun-
d ção pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarci-
A do dano - HÁ solidários
mento ao erário, na forma e gradação previstas em lei,
to
possibilidade de
i litisconsórcio sem prejuízo da ação penal cabível.
e
ri passivo A parte final em destaque é para enfatizar que,
D além da improbidade administrativa, aquele que trans-
NÃO HÁ pos- Posição mino- O litisconsórcio gredir o ordenamento jurídico poderá ser responsabili-
sibilidade de ritária: a ação passivo é facul- zado penal mente.
litisconsórcio de indenização tativo Fica o entendimento: o ato de improbidade é de ta-
passivo contra a pessoa manha repercussão para a boa imagem da Administra-
juríd ica DEVE ção que, por mais que o prejuízo seja mínimo, não pode
incluir, como deixar de ser apurado, aplicando-se as sanções que a
Agente respon- parte, o agen- conduta determine.
de perante o te causador
Estado em ação do dano - HÁ
regressiva obrigação de Competência
bidade para Legislar
Administrativa sobre Impro-
litisconsórcio
passivo O § 4º do art. 37 da CF/1988 exige a ediçã o de lei para
estabelecer a forma e a gradação das consequências do
ato de improbidade administrativa, sem , no entanto, de-
terminar a srcem da lei, se federal, estadual, distrital ou
municipal.
Ocorre que as matérias veiculadas na Lei
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8.429/1992 – Lei de Improbidade Administrativa (LIA) - ou sem remuneração, com ou sem caráter de permanên-
são, em sua maioria, de natureza civil e política, sendo, cia nos quadros da Administração, sejam responsáveis
portanto, de competência privativa da União, nos termos pela execução dos fins da Admi nistração.
do inc. I do art. 22 da CF/1988: s
e r
Os agentes honoríficos, como membros do juri, não são o
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: remunerados e não se agregam à estrutura estatal de ri
I - direito CIVIL, comercial, penal, processual, ELEITO- forma permanente, mas nem por isso deixam de ser te
s
RAL, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do tra- agente público. o
P
balho; s
Além dos agentes públicos, os terceiros também e
õ
No entanto, há tópicos da competência legislativa podem ser sujeito ativo da prática de ato de improbidade. ç
comum dos demais entes políticos. Como exemplo, te- Sobre o tema, dis põe o art. 3º da LIA: a
r
e
mos o art. 13 da LIA, o qual determina a apresentação da lt
declaração de bens e rendas para a posse e exercício em A
As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, e
cargo público.
Em síntese: há disposições na lei de natureza na- àquele que, mesmo não sendo agente público, induza 2
9
ou concorra para a prática do ato de improbidade ou /
cional, pois, apesar de editadas pela União, alcançam e 9
obrigam a todos os entes políticos; e, ainda, há matérias dele se beneficie sob qualquer forma di reta ou indireta. 2
4.
que podem ser disciplinadas por todos os entes federa- No entanto, ao ser beneficiado pela improbidade, o 8
dos. Abaixo, um quad ro-resumo : º
terceiro só será responsabilizado se tiver ag ido com dolo Ni
(leia-se “de má-fé ”), enfim, se tiver ciência da ilicitude do e
ato. L
Lei 8.429/1992 -
Neste caso, por não haver um agente público en- 8
 m bito Nac iona l Competênc iaC omu m volvido, não coube ao MP ingressar com a ação de im- 0
probidade, restando-lhe a via alternativa da ação civil lo
Arts. 1º a 3º (sujeitos ativo Art. 13 (declaração de u
pública. ít
e passivo) bens) Interessante é que, por poderem ser beneficiadas p
a
Arts. 9º a 11 (dos atos de § 3º do art. 14 (normas pelo ato de improbidade, as pessoas jurídicas também C
improbidade) sobre processo podem responder por tal espécie de ilícito, ainda que de-
administrativo) sacompanhadas de seus sócios.
Questão controvertida diz respeito à aplicação da 167
A r t. 12 (das penas) P a r á g r a f o ú n ic o do a r t . LIA aos agentes políticos. Para o STF, aqueles que se su-
20 (afastamento cautelar jeitam à le i de crime de res ponsa bil idade não se subme - o
do agente público) tem às determinações da lei de improbidade, uma vez iv
que os regimes de responsabilização são distintos e não ta
Art. 14 (direito de podem concorrer entre si. tr
representação) Aos demais agentes políticos, a LIA é apl icada nor- is
Art. 19 (ilícito penal)
malmente, como no caso dos Prefeitos e dos Governado- in
res.
m
Art. 23 (prescrição) d
A ação de improbidade administrativa, por sua natu-
A
Sujeito ativo (art. 1º) reza civil, é julgada no juízo de 1ª instância: justiça fe- to
i
deral ou estadual, conforme o caso. Porém, para o STF, e
ri
Inicialmente, esclareça-se que a finalidade princi- o julgamento dos atos de improbidade praticados por
pal da Lei 8.429/1992 não é promover o ressarcimento ou seus próprios Ministros é de competência do Supremo,
D
recomposiçã o do prejuízo ao erár io, mas sim identificar o isso porque a decisão de improbidade, pelo juízo de 1ª
sujeito ativ o e a este aplicar a devida pena lidade. instância, não pode acarretar a perda do cargo. Idênti-
O sujeito ativo é aquele que pratica ou deixa de pra- co raciocínio foi adotado pelo STJ para concluir que os
ticar o ato, causando prejuízo ao erário, enriquecimento Governadores, por ato de improbidade, devem ser pro-
ilícito ou/ e ferindo princípios da Adminis tração. Pela de- cessados e julgados no STJ.
finição da LIA, o agente público deve ser entendido em
sentido amplo, indo além dos qualificados “servidores Sujeito passivo (arts. 2º e 3º)
públicos” em sentido estrito. V ejamos o art. 2º da Lei:
O sujeito passivo
de improbidade é a pessoa juríd ica que sofre o ato
administrativa.
Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem A Lei de Improbidade resguarda toda a Adminis-
remuneração, por eleição, nomeação, designação, con- tração direta e indireta, e, ainda , aquelas em que o Estado
tratação ou qualquer outra forma de investidura ou haja concorrido com mais de cinquenta por cento do pa-
vínculo, ma ndato, cargo , emprego ou função nas enti- trimônio ou da receita anual . São reconhecidos, pela dou-
dades mencionadas no artigo anterior . trina, como SUJEITOS PASSIVOS PRINCIPAIS.
Já o parágrafo único do dispositivo indica que es-
Perceba q ue a LIA abrange todos aqueles que, com tão, igualmente, sujeitos às penalidades da Lei os atos
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contra o patrimônio de entidades ou de órgãos em que o I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem mó-
Estado concorra com menos de cinquenta por cento do vel ou imóvel, ou qua lquer outra vantagem econômica,
patrimônio ou da receita anual. São reconhecidos, pela direta ou indireta, a título de comissão, percentagem,
s doutrina, como SUJEITOS PASSIVOS SECUNDÁRIOS. gratificação ou presente de quem tenha interesse, dire-
e r Nesse caso, as penalidades ficam limitadas à sanção pa-
o to ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por
ri trimonial referente às contribuições dos cofres pú blicos. ação ou omissão decorrente das atribu ições do agente
te público;
s
o TIPOLOGIA (ARTS. 9º A 11) II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta,
P para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem
s
e Os tipos de improbidade são três: móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas
õ
ç I) os que IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: entidades referidas no art. 1° por preço superior ao va-
a
r lor de mercado;
e aqui, o f undamental é entender que o ato de improbidade
tl importará auferir qualquer tipo de vantagem patrimo- III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta,
A nial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem
e
92 função, emprego ou atividade (art. 9º). público
por preçoouinferior
o fornecimento demercado;
ao valor de serviço por ente estatal
/ II) os que IMPORTAM LESÃO AO ERÁRIO: causar
IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos,
9 lesão ao erário em razão de qualquer ação ou omissão,
2 máquinas, equipamentos ou material de qualquer na-
4 . dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio,
8 apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou tureza, de propriedade ou à disposição de qua lquer das
º entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o
N i
haveres público (art. 10) – o destaque é para que se atente
trabalho de servidores públicos, empregados ou ter-
e à parte fundamental neste tipo de ato de improbidade: a
L perda patrimonial para o erário. ceiros contratado s por essas entidades;
-
8 III) os que ATENTAM CONTRA PRINCÍPIOS DA ADMI- V - receber vantagem econômica de qualquer natu-
0 reza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a
NISTRAÇÃO (art. 11).
lo prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico,
u
ít Atos de improbidade que importam enri- de contrabando, de usura ou de qualquer outra ativida-
p
a de ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;
C quecimento ilícito
Perceba que o inciso V é o único que admite o ato
168 Art. 9° Constitui ato de improbidade admin istrativa im- de improbidade pela mera aceitação da promessa . E, na
portando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo espécie, só os agentes públicos que tenham a atribuição
de vantagem patrimonial indevida em razão do exer- para o combate a tais práticas é que podem responder por
o cício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade improbidade administrativa.
iv
ta nas entidades
(...) mencionadas no art. 1° desta lei, e nota-
tr
damente:
is Atente que há algo muito próprio na hipótese: o re-
in cebimento de vantagem indevida por parte do infrator.
m Além disso, para o STJ é necessário o dolo por parte do
d sujeito ativo.
A No art. 9º da LIA, temos uma lista do que pode con-
to
i figurar enriquecimento ilícito. Assim, a leitura do dispo-
e
ri sitivo é obrigatória para podermos entendê-lo. Vejamos,
então, o que pode gerar enriquecimento ilícito:
D
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VI - receber va ntagem econô mica de qualquer nature- Atos de improbidade que importam preju-
za, direta ou indireta, pa ra fazer declaração falsa sobre ízo ao erário
medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer
outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qua- s
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa e r
lidade ou característica de mercadorias ou bens forne- o
cidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, ri
desta lei; dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, des- te
vio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos s
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de o
mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de bens ou haveres das entidades referidas no a rt. 1º desta P
s
qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à lei, e notadament e: e
õ
evolução do patrimônio ou à renda do agente público; ç
VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade Note que seja ato comissivo ou omissivo, doloso ou a
r
culposo, que enseje perda patrimonial, desvio, apropria- e
de consultoria ou assessoramento para pessoa física
ção, dilapidação de bens, até mesmo desperdício de bem lt
ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atin- A
público, enquadrar-se-á como ato de improbidade. Para e
gido ou amparado
atribuições porpúblico,
do agente ação oudurante
omissãoadecorrente
atividade; das as provas de concursos públicos, o destaque maior é pa ra 2
9
IX - perceber vantagem econômica para intermediar a modalidade culposa desta espécie de i mprobidade. /
A lista de atos que causam prejuízo ao erário é 9
a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer 2
imensa. De qualquer forma, é necessário reproduzi-la. O 4.
natureza; 8
X - receber vantagem econômica de qualquer nature- destaque está nos incisos VII e XVI a XXI, para os qua is se º
têm em janeiro de 2016 o marco inicial de vigência: Ni
za, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício,
e
providência ou declaração a que esteja obrigado; L
XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio I - facil itar ou concorr er por qualquer forma para -
bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa fí- 8
0
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta sica ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores in- lo
lei; tegrantes do acervo patrimonial das entidades men- u
XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou cionadas no art. 1º desta lei; ít
p
valores integrantes do acervo patrimonial das entida- II - permitir ou concorrer para que pessoa física a
des mencionadas no art. 1° desta lei. C
ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou va-
lores integrantes do acervo patrimonial das entidades
Por fim, cabe destacar que a doutrina considera mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das 169
que os casos acima não são exaustivos. formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à
São elementos essenciais para a configuração do espécie;
enriquecimento ilícito: o
iv
III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao
• PERCEPÇÃO
feita aoDEinc.
VANTAGEM
V do art. 9ºPATRIMONIAL : ex- ente despersonalizado, ainda que ou
de fins educativo s ou ta
tr
ceção da LIA, se não assistências, bens, rendas, verbas valores do patri-
is
houve efetivo recebimento de qualquer vanta- mônio de qualquer das entidades mencionadas no art.
gem, não há en riquecimento ilícito; 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e
• VANTAGEM SER INDEVIDA: se o agente público regulamentares aplicáveis à espécie; in
IV - permitir ou facil itar a alienação, permuta ou m
ganhou na loteria, não há enriquecimento ilí-
locação de bem integrante do patrimônio de qualquer d
cito. Só as vantagens não autorizadas em lei é A
das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a
que geram improbidade administrativa;
prestação de serviço por parte delas, por preço inferior to
i
• CONDUTA DOLOSA: não existe a possibilidade ao de mercado; e
ri
de o agente público se enriquecer ilicitamente V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou
“sem querer”; por isso, não se admite a conduta D
locação de bem ou serviço por preço superior ao de
culposa; e mercado;
• PRESENÇA DE NEXO CAUSAL ENTRE A VAN- VI - realizar operação financeira sem observân-
TAGEM INDEVIDA E A FUNÇÃO PÚBLICA: o au- cia das normas legais e regulamentares ou aceitar ga-
ferimento da vantagem patrimonial indevida rantia insuficiente ou inidônea;
deve ocorrer em razão do exercício do cargo, VII - conceder benefício administrativo ou fiscal
emprego ou função, ou a pretexto de exercê-la. sem a observância das formalidades legais ou regula-
mentares aplicáveis à espécie;
VIII - fr ustrar a licitude de processo licitatório ou
dispensá-lo indevidamente;
X - ordenar ou permitir(Lei 13.019/2014)
a realização de despesa s
não autorizadas em lei ou regulamento;
X - agir negligentemente na arrecadação de tri-
buto ou renda, bem como no que diz respeito à conser-
vação do patrimônio público;
São elementos essenciais para a configuração do
prejuízo ao erário:
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• PERDA PATRIMONIAL:a lesão ao erário deve I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regula-
ser real e efetiva, não se admitindo o prejuízo mento ou diverso daquele previsto, na regra de compe-
presumido; tência;
s • CONDUTA DOLOSA OU CULPOSA: o ato, ainda II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato
e r
o que só culposo, importará em improbidade ad- de ofício;
ri ministrativa; III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência
t e em razão das atribuições e que deva permanecer em
s • ILEGALIDADE DA CONDUTA FUNCIONAL:não é
o suficiente que a conduta seja culposa, é preci- segredo;
P IV - negar publicidade aos atos oficiais;
s so que seja ilegal. Por exemplo: não incorre em
e improbidade o policial federal que, por impru- V - frustrar a licitude de concurso público;
õ
ç dência, envolve-se em acidente de trânsito, VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a
a
r fazê-lo;
e ou o serv idor que derruba, negligent emente, a
tl impressora da repartição; e VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento
A de terceiro, antes da respectiva divul gação oficial, teor
e • PRESENÇA DE NEXO CAUSAL ENTRE A PERDA
9 2 PATRIMONIAL E O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚ- de medida
ço de políticabem
mercadoria, ou econômica
ou serviço;capaz de a fetar o pre-
/ BLICA: a conduta funcional deve ser o motivo VIII – descumpri r as normas relativas à celebração, fis-
9
2 do dano. calização e aprovação de contas de parcerias firmadas
4.
8 pela admin istração pública com enti dades privadas.
º
N Atos de improbidade que atentam contra princí-
i Para o STJ, para que se configure esse ato de im-
e pios da Administração Pública probidade, é imprescindível a existência de má-fé (dolo,
L
- conduta intencional).
8 O art. 4° da LIA determina que os agentes públicos São elementos essenciais para a configuração do
0 de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar ato que atent e contra princípios da Adminis tração:
lo pela estrita observância dos princípios de legalidade, im-
u • CONDUTA DOLOSA: para o STJ, exige-se a pre-
ít pessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos as-
sença de conduta livre e consciente para que o
p suntos que lhe são afetos.
a ato de improbidade se configure;
C O art. 11 é responsável por nos fornecer a listagem
exemplificativa de atos de improbidade ofensivos aos • OFENSA A PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
princípios da Administração Pública. O destaque aqui PÚBLICA: devem ser observados não apenas
170
está no inciso VIII, para o qual se tem em janeiro de 2016 o os princípios expressos do texto constitucio-
marco inicial de vigência: nal, mas também os princípios implícitos ou
o reconhecidos. Não há necessidade d a compro-
iv vação de prejuízo ao e rário ou enriquecimento
ta ilícito para sua configu ração; e
tr
is
in PENALIDADES PELA PRÁTICA DE IMPROBIDADE ADMIN ISTRATIVA
m
d ENRIQUECIMENTO PREJUÍZO AO ERÁRIO ATOS CONTRA
A ILÍCITO (EI) (PAE) PRINCÍPIOS DA
to
i
ADMINISTRAÇÃO
e
ri C o n du t a a çã o açãou om i ssão açãou om i s são
D Elementosu bjetivo do lo dolo uc ulpa do lo
Perda dos bens e valores sempre sefoorcaso nãoapl icável
acrescidos
Ressa rci mentoaoerá rio qua ndohouver sempre quandohouver
Perdadafu nçãopú bl ica aplicável apl icável aplicável
Suspensão dos d ireitos- de8a10anos de5a8a nos de3a5a nos
políticos
Mu ltac iv il até3vezesova lordoEI até2vezesova lordo até 100 vezes a remunera-
(PAE) ção do agente
Proibição de contratar po1r0a nos po5ar nos po3ar nos
com o Poder Público
27
Em concursos públicos, é muito comum as bancas organizadoras in-
verterem perda por suspensão, e vice-versa.
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• NEXO CAUSAL. juízo ao erário. Regist re-se que o dever de ressa rcir o
erário pode ser tran smitido aos sucessores ou herdeiros
PENALIDADES (ART. 12) daquele que causar prejuízo ao erário até o l imite do valor
da herança recebida. s
Na aplicação da penalidade, o juiz ou Tribunal in- e r
De início, destaca-se que a própria Constituição o
Federal, ao trat ar da improbidade admini strativa, fixa, de cumbido do julgamento do processo levarão em conta a ri
modo genérico, sanções aplicáveis. É o que prevê o § 4º do gravidade da conduta (o dano causado), bem como o pro- te
veito do agen te, de forma a ajustar a penal idade à neces- s
art. 37: o
sidade da reprimenda que o caso requereu. P
Os atos de improbidade administrativa importarão a s
e
suspensão dos di reitos políticos, a perda da função pú- Destaque-se, ainda, que a CF/1988 menciona no õ
ç
blica, a indi sponibilidade dos bens e o ressarci mento ao dispositivo a expressão “forma e gradação previstas em a
r
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem pre- Lei”. Podemos traçar um quadro-resumo das sanções e
juíz o da ação pe nal ca bível. decorrentes dos atos de improbidade, apontando as pe- lt
A
nalidades previstas na CF/1988 e aquelas previstas no e
Além das consequências constitucionais, a Lei
8.429/1992 previu, ainda, a multa civil, a proibição para
art. 12 da Lei 8.429/1992: 2
9
Nos termos do art. 12 da LIA, na fixação das penas, /
contratar ou licitar e a vedação de receber benefícios e o juiz levará em conta a gravidade do fato, a extensão do 9
2
incentivos fiscais. dano causado, assim como o proveit o patrimonial obtido 4.
A seguir, vejamos as penalidades previstas no re- 8
pelo agente, e, por consequência, as cominações poderão º
gramento constitucio nal e na LIA. ser aplicadas i solada ou cumulativamente. Ni
Ainda, i nforma-se que uma só conduta pode ofen- e
L
Direitos políticos der simultaneamente as disposições dos a rts. 9º, 10 e 11. -
8
Não há perda ou cassação dos d ireitos políticos. Há 0
suspensão do direito político por um período, que pode O agente público obtém vantagem econômica ilícita lo
(enriquecimento ilícito) para favorecer empresa em u
variar de três a dez anos, conforme a gravidade da con- ít
duta do infrator. Segundo a LIA, é necessário o trânsito licitação pública (princípios da Administração), sendo p
contratada por preços superiores ao de mercado (pre- a
em julgado da sentença civil condenatória para que ocor- C
ra a suspensão dos direitos políticos (art. 20). juíz o ao erário). Neste caso, a conduta mais grave ab-
sorve a de menor gravidade, logo, no caso concreto, o
agente público responderia por enriquecimento ilícito. 171
Perda da função pública
Como consequência da suspensão dos di reitos po- o
líticos, o agente público perderá o cargo, afinal, uma das
DECLARAÇÃO DE BENS (ART. 13) iv
condições para o exercício da função pública é a regula- ta
ridade dos direitos políticos. À semelhança da suspensão
Dentre as múltiplas determinações que constam tr
dos direitos políticos, a perda da função pública depende
da LIA, uma ga nha especia l atenção em co ncursos públi- is
de sentença irrecorrível. 27
cos, a seguir:
in
Nos termos da LIA, a perda do cargo depende de m
sentença judicial transitada em julgado. Isso não quer Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam d
dizer que a Administração Pública estaria impedida de condicionados à apresentação de declaração dos bens A
demitir o servidor público por infração disciplinar que e valores que compõem o seu patri mônio privado, a fim to
i
constitua ato de improbidade administrativa. Vigora o de ser arquivada no serviço de pessoal competent e. e
ri
princípio da independência entre as instâncias admi-
nistrativa e judicial penal e civil, de modo que o servidor A declaração de rendi mentos, que deverá ser atua- D
pode ser demitido administrativamente, sem que haja lizada a nualmente e na data em que o agente público dei-
processo judicial prévio. É condição necessária, no en- xar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função,
tanto, que lei estatutária preveja, expressamente, a in- permitirá o acompanhamento da evolução patrimonial
fração disciplinar como improbidade administrativa (na do agente público.
esfera federal, a Lei 8.112/1990 prevê a demissão no caso Para suprir esta exigência , o agente público poderá
de improbidade – inc. IV do a rt. 132). apresentar cópia da declaração anual de bens apresen-
tada à Receita Federal na conformidade da legislação do
Indisponibilidade de bens imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza,
com as necessárias atualizações.
É verdadeira “medida cautelar”, e não penalidade. O legislador determinou a demissão, a be m do ser-
Todavia, a decretação da indisponibilidade não pode ser viço público, sem prejuízo de outras sa nções cabíveis, ao
feita administrativamente, uma vez que depende da ação agente público que se recusar a prestar declaração dos
do Mini stério Público para tanto (caput do art. 7º). bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar fal-
sa.
Por fim, esclareça-se que a declaração de rendi-
Ressarcimento ao erário mentos deverá compreender os bens imóveis, móveis,
dinheiro e qualquer outra espécie de bens e valores pa-
Deve ser feito no exato valor do quantum do pre- trimoniais, localizado no País ou no exterior. E, quando
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for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do ação, tendo, ainda, a possibilidade de interpor agravo de
cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas instrumento.
que vivam sob a dependência econômica do declarante, Esclareça-se que, quando o MP não intervir no
s excluídos apenas os objetos e utensílios de uso domés- processo como parte, atuará obrigatoriamente como
e r tico. fiscal da lei ( custus legis ), sob pena de nulidade de todo o
o
ri processo. No entanto, esclareça-se que, para o STJ, só ha-
te Procedimento administrativo e processo verá nulidade absoluta se comprovado efetivo prejuízo
s decorrente de sua ausência, aplicando-se o princípio da
o judicial (arts. 14 a 23)
P instrumentalidade das formas.
s Agora, se a ação fo r ajuizada pelo Min istério Públi-
e Do art. 14 a 23, a Lei de Improbidade traz importan-
õ co, o § 3º do art. 17 da LIA prevê que a pessoa jur ídica pode:
ç tes disposições acerca do rito administrativo e judicial.
a
r (i) abster-se de contestar o pedido, (ii) atuar ao lado do
e Vamos às análises. autor, tornando-se litisconsorte ativa do MP, desde que
tl A norma informa que qualquer pessoa poderá re-
A útil ao interesse público e (iii) assumir o polo passivo da
presentar à autoridade admi nistrativa competent e pa ra
e ação, e, por conseguinte, contestar o pedido.
92 que sejadeinstaurada
prática investigação destinada a apurar a
ato de improbidade. A LIA permite ao juiz, a qualquer tempo, sent enciar
/ a ação sem julgamento de mérito quando reconhecer a
9 O documento deve ser escrito ou reduzido a termo, sua inadequação, na forma do seu art. 17, § 11.
2 assinado, com a qualificação do representante, as infor-
4 .
8 mações sobre o fato e sua autoria e a indicação das pro-
º vas de que tenha conhecimento. Em qualquer fase do processo, reconhecida a inade-
N i
e Caso estas formalidades não sejam observadas, a quação da ação de improbidade, o juiz extingui rá o pro-
L representação será rejeitada pela autoridade adminis- cesso sem julgamento do mérito.
- trativa, em despacho fundamentado. Isso, contudo, não
8 impede a representação ao Ministério Público. Ainda, segundo a LIA, é expressamente vedada
0
lo a transação, acordo ou conciliação, em ações de impro-
u bidade. Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “ a norma se
ít A Lei 8.429/1992, em sua literalidade, não dá espa- justifica pela relevância do patrimônio público, seja eco-
p ço para denúncias anônimas, afinal, o representante
a nômico, seja moral, protegido pela ação de improbidade.
C deve estar devidamente qualificado. No entanto, na Trata-se de aplicação do princípio da indisponibilidade do
juri sprudê ncia do STJ e do STF, adm ite-se a denún- interesse público”.
172
cia/delação anônima/apócrifa, com ressalvas: (i) os A sentença que julgar procedente ação civil de re-
escritos anônimos não podem justificar, por si só ou paração de dano ou decretar a perda dos bens acrescidos
isoladamente, a instauração da investigação; (ii) nada ilicitamente ao patrimônio do infrator determinará o pa-
o impede que o Poder Público adote medidas informais, gamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em fa-
iv discretamente, de modo a apurar a possível ocorrência
ta de eventual situação de ilicitude, conferindo a certe- vor da pessoa jurídica prejudicada pe lo ilícito.
tr za da delação anônima; (iii) a imputação não pode ter
MEDIDAS CAUTELARES
is por único fundamento causal documentos ou escritos
in anônimos.
Na LIA, são previstas três medidas cautelares:
m • a indisponibi lidade de bens (art. 7º) ;
d Por outro lado, atendidos os requisitos da repre-
A sentação, a autori dade determinará a imediata apuração • o sequestro (art. 16); e
to dos fatos que, caso se refiram a servidores federais, será • o afastamento temporário do cargo, emprego
i ou função (parágrafo único do a rt. 20).
e
ri
processada, na esfera federal, na forma da Lei 8.112/1990;
A partir dos ensinamentos do Direito Processual
para o caso de militares, devem ser observados os regu-
D lamentos disciplinares específicos. Civil, chega-se à conclusão de que, para a concessão da
Se instaurado processo administrativo, a comis- medida cautelar, há a necessidade de dois requisitos fun-
são responsável deve dar conhecimento da apuração ao damentais: o “ fumus boni iuris” (plausibil idade do direito
Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas, alegado) e o “periculum in mora” (fundado receio de que
os quais, caso queiram, podem designar representante uma das partes, antes do julgamento do processo, cause
para acompanhar o c urso do processo. ao direito da parte contrária lesão grave ou de difícil re-
A ação judicial de improbidade é de rito ordiná- paração). Preenchidos tais requisitos, o jui z não tem dis-
rio, ou seja, seguirá os trâmites comuns de um processo cricionariedade para conceder ou não a liminar, o ato de
dessa natureza. A ação principal deve ser proposta pelo concessão é vinculado.
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada,
dentro de 30 dias da efetivação da medida cautelar, se for Indisponibilidade dos bens (art. 7º)
o caso.
Antes de o juiz receber a petição inicial, ordena- A indisponibilidade significa impossibilidade de
rá a intimação do réu para que, no prazo de quinzedias, alienação de bens e pode se concretizar por diversas for -
apresent e defesa prévia, a q ual poderá levar ao indeferi- mas, quais seja m, o bloqueio de con tas bancárias, apl ica-
mento da petição inicial. Por sua vez, o juiz tem o prazo ções financeiras e o registro da inalienabilidade imobili-
impróprio de trintadias para acolher ou rejeitar a defesa ária. Sobre o tema, dispõe o art. 7º da Lei:
prévia. Uma vez rejeitada a defesa prévia e recebida a
petição inicial, cita-se o réu para que possa contestara
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-
or
P
o
id
Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao Afastamento do agente público do exercício do cargo,
patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, emprego ou função (parágrafo único do art. 20) e
caberá a autoridade administrativa responsável pelo L
(
inquérito representar ao Ministério Público, para a in- s
A LIA perm ite o afastamento do agente público do e
r
disponibilidade dos bens do indiciado. exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da o
Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o ir
remuneraç ão, quando a medida se fizer necessária à ins-
caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o te
trução processual (parágrafo único do a rt. 20): s
integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo o
patrimonial resultante do enriqueci mento ilícito. P
s
Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos di- e
reitos políticos só se efetivam com o trânsito em julga- õ
A indisponibilidade dos bens é providência cau- ç
telar, ou seja, não é medida punitiva, que será tomada do da sentença condenat ória. a
r
e
para se garantir a e ficácia em futura decisão de mérito do Parágrafo único. A autoridade judicial ou administra- lt
processo judicial. Essa medida deve ser adotada judicial- tiva competente poderá determinar o afastamento do A
E
mente , a parti r da
para a apuração ouação do Mi nistério
a requerimento daPúblico
pessoacompetent
jurídica in-e agente
ção, sempúblico doda
prejuízo exercício do cargo,
remuneração, emprego
quando ou fun-
a medida se 9
9
teressada, a partir de sua representação judicial. fizer necessária à instrução processual. /
4
Para o STJ, o MP não precisa individualiza r os bens 8
sobre os quais pretende fazer recair a medida constritiva. Para o STJ, a interpretação do dispositivo impõe 7 . )
9 o
A individualização de bens é necessária pa ra o sequestro cautela e temperamento. Para o afastamento cautelar, ° iv
t
de bens (art. 16). por ser medida extrema, exige-se prova incontrover- N i a
sa de que a permanência do agente público no exercício e rt
Por vezes, a simples literalidade da norma não está L
de suas funções públicas poderá ensejar dano efetivo à is
sendo suficiente para a resolução das questões de con- - in
cursos públicos. Nesse sentido, o parágrafo único do art. instrução do processo, como obstruir o livre acesso a do- 9
cumentos existentes no âmbito das repartições e órgãos. 0 m
7º é expresso ao mencionar que a indisponibilidade de d
bens ocorre quando dos atos de improbidade que acarre- Como decorrência da independência entre as ins- lo A
u o
tem prejuízo ao erário ou enriquecimento ilícito. Ocorre tâncias, a autoridade administrativa poderá instaurar ít s
processo administrativo disciplinar (PAD), com o obje- p s
que, para o STJ, a indisponibilidade de bens pode recair a e
também sobre o patrimônio do réu de modo suficiente a tivo de apurar a suposta infração disciplinar do agente C c
garantir o integral pagamento de eventual multa civil. público. No âmbito do PAD (e não instrução processual),
Nesse contexto , o a gente público, ao ferir exc lusivamen- a autoridade poderá decretar o afastamento preventivo 173
te princípios, está sujeito à multa civil de até 100 vezes do servidor, pelo prazo de 60 dias, prorrogáveis por igual
a remuneração, e, por consequência, os bens acham-se período (Lei 8.112/1990).
sujeitos à decretação de indisponibilidade. Agora, uma vez iniciada a ação de improbidade o
perante o Poder Judiciário, apenas a autoridade judicial iv
é competente para, na instrução processual, afastar o ta
Sequestro (art. 16) agente público do cargo, emprego ou função. E, neste tr
caso, a LIA não prevê qualquer prazo, cabendo ao juiz fi- is
O sequestro é a medida processual que recai sobre
coisas certas e determinadas, não alcançando, portanto,
xá-lo, consider ando as peculi aridades da causa. in
m
indiscriminadamente o patrimônio do agente público.
DISPOSIÇÕES PENAIS (ARTS. 19 A 22) d
Destina-se a viabilizar o perdimento dos bens e valores, A
acrescidos ilegalmente pelo agente, em favor da pessoa
juríd ica es tatal p rejudica da. Assi m, d isti ntamente da in- Nos termos do art. 19 da LIA: to
i
disponibi lidade, que recai sobre os bens adquiridos antes
e
ri
ou depois do ato ímprobo, o sequestro incide exclusiva- Art. 19. Constitui crime a representação por ato de im- D
mente sobre os bens adquiridos a pa rtir e em razão do ato probidade contra agente público ou terceiro beneficiá-
de improbidade. rio, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
Sobre o tema sequestro , a LIA d ispõe: Pena: detenção de seis a dez meses e multa.
Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante
Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilida- está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos ma-
de, a comissão representará ao Ministério Públ ico ou à teriais, morais ou à imagem q ue houver prov ocado.
procuradoria do órgão para que requeira ao juízo com- Não há dúvida de que a LIA quer evitar denúncias
petente a decretação do sequestro dos bens do agente vazias, utilizadas tão só com o intuito de prejudicar o
ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou cau-
sado dano ao patrimônio públ ico. agente público.
ção penal Bem
e multa, por isso, nestes
o denunciante estácasos, além
sujeito da san-
a indenizar
§ 1º O pedido de sequestro será processado de acordo o denunciado pelos danos materiais, morais ou à ima gem
com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Proces- que houver provocado.
so Civil. Por sua vez, o art. 21 da LIA prevê que a aplicação
§ 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a i nvestigação , das penalidades independe:
o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e apli-
cações financeiras ma ntidas pelo indiciado no ex terior,
nos termos da lei e dos tratados internacionais.
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-
o r
P
o gislação relaciona-se com a noção de legitimidade pelo
id procedimento, segundo a qual, no moderno Estado de
e I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público;
(L II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de
Direito, a validade das decisões praticadas pelos órgãos
s e agentes gov ernamentais está condicionada ao cumpri-
e
r
controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Con- mento de um rito procedimental preestabelecido.
iro tas. Interessant e o observar que são aplicáveis ao pro-
te No caso do inc. I, por conta do ato de improbidade cesso admin istrativo os dois aspectos modernos do:
s
o que importará lesão a princípios da Administração Pú- a) DEVIDO PROCESSO LEGAL FORMAL:consistente
P blica; já na hipótese do inc. II, a questão é de indepen- na obrigatoriedade de observância do rito para a tomada
s
e dência das instâncias: os Tribunais de Contas são cortes de decisão;
õ
ç administrativas, às quais não se subordinam as institui- b) DEVIDO PROCESSO LEGAL MATERIAL OU SUBS-
ra ções judiciais.
e
tl
TANTIVO:a decisão final do processo deve ser razoável e
proporcional.
A PRESCRIÇÃO (ART. 23)
E Além do devido processo legal, o art. 5º, LV, da
9
9 A prescrição é definida como a perda da pretensão
Constituição Federal prescreve que aos litigantes, em
/ processo judicial ou administrativo, são assegurados o
4 de agir. É aplicação da máxima de que “o direito não so- contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos
8
7 . ) corre aquele que dorme”. Portanto, se o Estado deixar de a ela inerentes.
o acionar judicialmente o agente público por determinado
°9 v
it lapso de tempo, a sua inércia importará a ocorrência de
N i a LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FE-
e rt prescrição. Sobr e o tema, a LI A estabelece:
L is Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções DERAL
- in
9
0 m previstas nesta lei podem ser propostas: Com o objetivo de regulamentar a discipli na cons-
d I - até cinco anos após o término do exercício de man- titucional do processo administrativo, foi promulgada a
lo A dato, de cargo em comissão ou de função de confiança;
u o II - dentro do prazo prescricional previsto em lei espe-
Lei 9.784, de 29 de janeiro de 1999, estabelecendo “ nor-
ít s mas básicas sobre o processo administrativo no âmbito
p s cífica para faltas disciplinares puníveis com demissão
a e da Administração Federal direta e indireta, visando, em
C c a bem do serviço público, nos casos de exercício de ca r- especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao
go efetivo ou emprego. melhor cumprimento dos fins da Administração ”.
174 Trata-se de uma lei aplicável exclusivamente ao
Perceba que os prazos são diversos, a depender da âmbito da União, possuindo natureza jurídica de lei fede-
natureza do vínculo com a Admini stração. ral na medida em que não vincula Es tados, Distrito Fede-
o Se o vínculo é precário (com o é caso dos comi ssio- ral e Munic ípios. A Lei n. 9.784/99 também é aplicável ao
iv nados, detentores de mandato eletivo e agentes tempo-
ta rários), a LIA foi expressa ao estabelecer o prazo de ci nco Legislativo
de e ao Judiciário quando atuarem no exercício
função atípica.
tr anos para a ação ser levada a efeito, a contar do término
is do exercício do cargo ou mandato.
Processo e procedimento administrativo
in Por sua vez, para vínculos perm anentes (c argos ou
m empregos efetivos), a LIA não estabeleceu o prazo, reme- É possível constatar que muitos doutrinadores uti-
d tendo às legislações específicas, sendo o prazo de pres-
A crição, na espécie, igual àquele previsto para as faltas
lizam as expressões “processo administrativo” e “proce-
to
dimento administrativo” como sinônimas.
i disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço Porém, tecnicamente as duas locuções possuem
e
ri
público. significados d iferentes.
D 9. LEI N° 9.784/99 E ALTERAÇÕES POS-
Processo é uma relação jurídica, razão pela qual
“processo administrativo” significa o vínculo jurídico
TERIORES (LEI DO PROCESSO ADMINIS- entre a Administração e o usuário, estabelecido para a
TRATIVO) tomada de uma decisão. Ao pas so que procedimento ad-
ministrativo é a sequência ordenada de atos tendentes à
tomada da decisão.
PROCESSO ADMINISTRATIVO NA Para o contexto de provas e concursos públ icos, é
CF/1988 recomendável utilizar a nomenclatura “processo admi-
nistrativo” por se tratar da terminologia empregada pela
O princípio do devido processo legal está enuncia- Lei 9.784/1999.
do no art. 5º da Constituição Federal: Princípios do processo administrativo
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus
bens sem o devido processo legal. O art. 2º, parágrafo único, da Lei 9.784/1999 enu-
mera os “critérios” ou princípios informadores do pro-
A obrigatoriedade do devido processo não só é cesso admini strativo. S ão eles:
aplicável inicialmente à seara jurisdicional mas também • LEGALIDADE: definida como o dever de atua-
vincula a Administração Pública e o Poder Legislativo. ção conforme a lei e o di reito;
A exigência de observar-se um processo previsto na le-
• FINALIDADE: atendimento a fins de interesse
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-
or
P
geral, vedada a renúncia total ou parcial de po- quia em dois ou ma is Estados da Federação. o
deres ou competências, salvo autorização em id
e
lei; Direitos do administrado L
(
• IMPESSOALIDADE: objetividade no atendi- s
e
r
mento do interesse público, vedada a promo- O termo “administrado” é utilizado em diversos o
ção pessoal de agentes ou aut oridades; dispositivos da Lei do Processo Administrativo. Porém, ir
• MORALIDADE: atuação segundo padrões éti- o emprego de tal nomenclatura vem caindo em desuso, te
s
cos de probidade, decoro e boa-fé; isso porque transmite uma impressão de que o particula r o
é objeto da atuação da Administração, é simplesmente P
• PUBLICIDADE: divulgação oficial dos atos ad- s
“administrado” pelo Estado, e não um sujeito titular de e
ministrativos, ressalvadas as hipóteses de si- õ
direitos e deveres. ç
gilo previstas na Constituição; Por isso, teria sido mais apropriado falar em usu- a
r
• RAZOABILIDADE ou PROPORCIONALIDADE: e
ário ou cidadão, terminologias mais condizentes com o lt
adequação entre meios e fins, vedada a impo- papel, que os particula res exercem, de partícipes do pro- A
E
sição
medidadesuperior
obrigações, restrições
àquelas e sanções
estritamente em
neces- cesso decisório da Administração
Sem prejuízo de outros quePública moderna.
lhes sejam assegura- 9
9
sárias ao atendimento do interesse público; dos, os usuários possuem os segu intes direitos (art. 3º): /
4
8
• OBRIGATÓRIA MOTIVAÇÃO: indicação dos 7 . )
pressupostos de fato e de direito que determi- I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servi- 9 o
narem a decisão;
° iv
t
dores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos N i a
• SEGURANÇA JURÍDICA: observância das for- e o cumprimento de suas obrigações; e rt
malidades essenciais à garantia dos direitos II - ter ciência da tramitação dos processos administra- L is
tivos em que tenha a condição de interessado, ter vista - in
dos administrados, bem como interpretação 9
da norma admi nistrativa da forma que melhor dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e 0 m
d
garanta o atendimento do fim público a que se conhecer as decisões proferidas; lo A
u o
dirige, vedada a aplicação retroativa de nova III - formular alegações e apresentar documentos an- ít s
interpretação; tes da decisão, os quais serão objeto de consideração p s
a e
• INFORMALISMO: adoção de formas simples, pelo órgão competente; C c
suficientes para propiciar adequado grau de IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado,
certeza, segurança e respeito aos direitos dos salvo quando obrigatória a representação, por força de
lei. 175
administrados;
• GRATUIDADE: proibição de cobrança de despe-
sas processuais, ressalvadas as previstas em o
Deveres do administrado iv
lei; ta
• OFICIALIDADE ou IMPULSO OFICIAL: impulsão, Nos termos do art. 4º da Lei 9.784/1999, são deveres tr
de ofício, do processo admini strativo, sem pre- do administrado, perante o Poder Público, sem prejuízo is
juíz o da atuaçã o dos interess ados; de outros previstos em ato normativo: in
• CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA: garantia m
dos direitos à comunicação, à apresentação de
I - expor os fatos conforme a verdade; d
alegações finais, à produção de provas e à in- A
II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
terposição de recursos, nos processos de que
III - não ag ir de modo temerário; to
i
possam resultar sanções e nas situações de
IV - prestar as i nformações que lhe forem solicit adas e e
ri
litígio.
colaborar para o escl arecimento dos fat os. D
Conceitos de órgão, entidade e autoridade
Para os fins da Lei 9.784/1999, o art. 1º, § 2º, estabe-
Instauração do processo
lece três definições i mportantes: A Administração Pública, ao contrário do Poder
a) órgão: a unid ade de atuação integrante da estru- Judiciário, constitui um organismo estatal dinâm ico, po-
tura da Administração direta e da estrutura da Adminis- dendo sempre agir de ofício, isto é, sem necessidade de
tração indireta; provocação.
b) entidade: a unidade de atuação dotada de perso- Por isso, o art. 5º da Lei n. 9.784/99 afirma que o
nalidade jurídica; processoDO
PEDIDO administrativo
INTERESSADO. pode iniciar-se DE OFÍCIO ou A
c) autoridade: o servidor ou agente público dotado
de poder de decisão. Como regra, o requerimento do interessado deve
Perceba que os órgãos integram a estrutura da Ad- ser formulado por escrito, sendo obrigatória a indicação
ministração Direta e Indireta. Isso só reforça que o pro- dos seguintes elementos:
cesso de desconcentração (criação de órgãos) pode ocor-
rer no processo de descentralização. Enfim, é possível
existir um órgão no interior de uma entidade da Admi-
nistração Indireta, como a s superintendências de autar-
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-
o r
P
o constituem exceções à regra geral da indelegabilid ade de
id
Art. 6º O requerimento inicia l do interessado, salvo ca-
e sos em que for admitida solicitação oral, deve ser for- competências administrativas.
(L mulado por escrito e conter os seguintes dados: Por fim, cabe ressaltar que o processo admini stra-
s I - órgão ou aut oridade admini strativa a que se dirige; tivo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor
e
r grau hierárquico para decidir (art. 17 da Lei 9.784/1999).
II - identificação do interessado ou de quem o represen-
iro te;
te III - domicílio do requeren te ou local para recebimento Impedimentos e suspeição no processo
s
o de comunicações; administrativo
P IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de
s
e seus funda mentos; Para garantir a imparcialidade na tomada das de-
õ
ç V - data e assinatura do requerente ou de seu repre- cisões adm inistrativas, a Lei 9.784/1999 define regras de
ra sentante. IMPEDIMENTO e de SUSPEIÇÃO aplicáveis aos agentes
e
tl públicos que atuarão nos processos admini strativos.
A A Administração está proibida de recusar sem Fica IMPEDIDO de atuar em processo administra-
E
9
9 motivo
único, dao Lei
recebimento de documentos (art. 6º, parágrafo
9.784/1999). tivo o servidor ou autoridade que (art. 18):
/
4
8
7 . ) Legitimados para o processo administra- I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
o tivo
°9 v
it II - tenha participado ou venha a participar como peri-
N i a to, testemunha ou representante, ou se tais situações
e rt O art. 9º da Lei 9.784/1999 define como legitimados ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e
L is no processo admini strativo:
- afins até o terceiro grau;
9 in III - esteja litigando judicial ou administrativamente
0 m I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titu- com o interessado ou respectivo cônjuge ou compa-
d lares de d ireitos ou inter esses individua is ou no exercí-
lo A cio do direito de representação; nheiro.
u o
ít s II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm di-
p s reitos ou int eresses que possam ser afetados pela deci- Já os casos de SUSPEIÇÃO relacionam-se com a
a e
C c são a ser adotada; condição da autoridade ou servidor que tenha amizade
III - as organizações e associações representativas, no íntima ou ini mizade notória com algum dos interessados
tocante a direitos e interesses coletivos; ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes
176
IV - as pessoas ou as a ssociações legalmente constitu - e afins até o terceiro grau.
ídas quanto a di reitos ou interesses difusos. Nos termos do art. 21 da Lei 9.784/1999, o indefe-
o rimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de
iv Importante destac ar que a capacidade, pa ra fins de recurso, sem efeito suspensivo.
ta processo administrativo, é conferida aos ma iores de de-
tr zoito anos, ressalvada previsão especial em ato normati- Forma, tempo e lugar dos atos do processo
is vo próprio (art. 10 da Lei 9.784/1999).
in A regra geral é que os atos do processo admi nistra-
m Da competência tivo não dependem de forma determinada, exceto quan-
d do a lei expressamente a exigir, devendo ser produzidos
A por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua rea-
Nos termos do art. 11 da Lei n. 9.784/99, a compe-
to
i tência adminis trativa é irrenunciável e deve ser exercida lização e a assi natura da autoridade r esponsável.
e
ri pelo órgão legalmente habilitado para seu cumprimento, Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma
exceto nos casos de DELEGAÇÃO e AVOCAÇÃO. somente será exigido quando houver dúvida de autenti-
D cidade.
Na DELEGAÇÃO, um órgão administrativo ou seu
titular transferem temporariamente parte da sua com- Os atos do processo administrativo devem ser re-
petência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não alizados em dias úteis, no horário normal de funciona-
lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for mento da repartição na qual tramitar o processo.
conveniente, em razão de circunstâncias de índole téc- Salvo disposição legal em contrário, os atos das
nica, social, econômica, juríd ica ou territ orial. autoridades e dos administrados participantes do pro-
Em nenhuma hipótese, podem ser objeto de dele- cesso devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo
gação: motivo de força maior.
• a edição de atos de caráter normativo; Quanto ao lugar, os atos do processo devem ser
• realizados de preferência na sede do órgão competente,
• a decisão
as de recursos
matérias admin istrativos;
de competência exclusiva do ór- cientificando-se o interessado se outro for o local de re-
gão ou autoridade. alização.
Questão 11: CESPE - TJ (TJ CE)/TJ CE/Judiciária/2014 As autarquias responderão objetivamente pelos da-
Assunto: Administração Indireta nos provocados por seus agentes a terceiros, ainda
No que se refere à administração direta e à indireta, que se comprove que esses agentes tenham agido
à centralizada e à descentralizada, assinale a opção com prudência, perícia e cuidados exigidos.
correta.
a) Trata-se de administração indireta quando o Esta- Questão 16: CESPE - Tec MPU/MPU/Apoio Técnico e
179
do, a fim de obter maior celeridade e eficiência, exerce Adminis trativo/Segurança Institucional e Transpor-
algumas de suas atividades de forma desconcentra- te/2015
da. Assunto: Administração Indireta o
b) As empresas públicas e as sociedades de econo- Julgue o item a seguir, de acordo com o regime jurídico iv
mia mista são integrantes da administração indireta, das autarquias. ta
independentemen te de prestarem serv iço público ou tr
de exercerem atividade econômica de natureza em- O instrumento adequado para a c riação de autarquia é is
presarial. o decreto, pois o ato é de natureza admin istrativa e de in
c) Toda pessoa int egrante da administração indireta iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. m
está vinculada a determinado órgão da admini stração d
direta, fato que decorre do princípio da especificidade. Questão 17: CESPE - TJ TRE GO/TRE GO/Administrati- A
d) Em virtude do princípio da separação dos poderes, va/”Sem Especial idade”/2015 to
i
a administração pública direta é exercida exclusiva- Assunto: Administração Indireta e
ri
mente pelo Poder Executivo, o qual é incumbido da Acerca dos conceitos ligados à organização adminis-
atividade administrativa em geral. trativa, julgue o item seguinte. D
e) A criação de empresa pública e de sociedade de
economia mista depende de autorização legislativa, As empresas públicas são pessoas jurídicas de di reito
porém, o mesmo não oco rre às suas subs idiárias . público.
Questão 12: C ESPE - TA (ANTAQ)/ANTAQ/2014 Questão 18: CESPE - TJ TRE GO/TRE GO/Administrati-
Assunto: Administração Indireta va/”Sem Especial idade”/2015
Acerca da organização da administração pública, jul- Assunto: Administração Indireta
gue o item seguinte. Com relação a licitações, julgue o item que se segue.
Para a criação de entidades da administração indi- Com exceção das sociedades de economia mista, que
reta, como sociedades de economia mista, empresas — devido à participação da iniciativa privada em seu
públicas e organizações sociais, é necessária a ed ição capital — seguem regras próprias, os órgãos da admi-
de lei formal pelo Poder Legislativo. nistração indireta es tão sujeitos à regra de licitar.
Exercício
comentado
Resposta: errado.
Comentário: A questão está errada pois o cargo do
servidor em estágio probatório poderá ser extinto
conforme prevê a sumula 22 do Supremo Tribunal Fe-
deral.
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Língua Portuguesa 181
a
s
e
u
g
u
t
r
o
P
Autor: a
u
Pablo Jamilk g
ín
L
Curriculum:
Professor de Língua Portuguesa, Redação e
Redação Oficial. Formado em Letras pela Uni-
versidade Estadual do Oeste do Paraná. Mestre
em Letras pela Universidade Estadual do Oeste
do Paraná. Doutorando em Letras pela Univer-
sidade Estadual do Oeste do Paraná. Especia-
lista em concursos públicos, é professor em
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SUMÁRIO
182
a
s
e
u
g
u
t
r
o
P
a
u
g
n
í
L
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1. COMO ESTUDAR LÍNGUA PORTUGUESA a srcem de outro.
Ex. : interessante, quadrado, alemão.
Introdução Advérbio: termo que imprime uma circunstância
sobre verbo, adjetivo ou advérbio.
A parte inicial desse material se volta para a orien- Ex .: mal, be m, velozmente .
?
tação a respeito de como estudar os conteúdos dessa dis- a
Conjunção: termo de função conectiva que pode s
ciplina. É preciso que você faça todos os apontamentos e
necessários, a fim de que sua estratégia de estudo seja criar relações de sentido. u
g
tru
produtiva. Vamos ao trabalho! Ex .: mas, que, embora.
Teoria: recomendo que você estude teoria em 30 o
% do seu tempo de estudo. Quer dizer: leia e decore as re- Interjeição: termo que indica um estado emotivo P
gras gramaticais. momentâneo. a
u
Prática: recomendo que você faça exercícios em Ex.: Ai! Ufa! Eita! g
40% do seu tempo de estudo. Quem quer passar tem que ní
conhecer o inimigo, ou seja, a prova. Numeral: termo que indica quantidade, posição, rL
Leitura: recomendo que você use os outros 30% multiplicação ou fração. a
d
para a leitura de textos de natureza variada. Assim, não Ex.: sete, quarto, décuplo, terço. u
t
terá problemas com interpretação na prova. s
Preposição : termo de natureza conectiva que im- e
o
Níveis de análise da língua: prime uma relação de regência. m
Ex.: a, de, em, para. o
C
• Fonético / Fonológico: parte da análise que es- -
tuda os sons, sua emissão e articulação. Pronome: termo que retoma ou substitui outro no 1
texto. 0
o
l
• Morfológico: parte da análise que estuda a es- Ex.: cujo, lhe, me, ele. u
trutura e a classificação das palavras. ít
p
Substantivo: termo que nomeia seres, ações ou a
conceito s da língua . C
• Sintático: parte da análise que estuda a função
das palavras em uma sentença. Ex.: pedra, Jonas, fé, humanidade.
183
• Semântico : parte da análise que investiga o Verbo: termo que indica ação, estado, mudança de
significado dos termos. estado ou fenômeno natural e pode ser conjugado.
Ex.: ler, parecer, ficar, esquentar. a
s
e
• Pragmático:
tido parte da análi
que a expressões se que em
assumem estuda
umocon-
sen- A partir de agora, estudaremos esses termos mais u
pontualmente. Apesar disso, já posso antecipar que os g
texto. u
conteúdos mais importantes e mais cobrados em con- t
r
Exemplos: anote os termos da análise. cursos são: advérbios, conjunções, preposições, prono- o
O aluno fez a prova. mes e verbos. P
a
Morfologicamente falando, temos a segui nte aná- u
lise: Artigo g
O = artigo. n
í
Aluno = substantivo. Termo que define ou indefine um substantivo, par- L
Fez = verbo. ticularizando-o de alguma forma. Trata-se da partícula
A = artigo. gramatical que precede um substa ntivo.
Prova = sub stantivo.
Classificação:
Sintaticament e falando, temos a seguinte análi se: • Definidos: o, a, os, as.
O aluno = sujeito. • Indefinidos: um, uma, uns, umas.
Fez a prova = predicado verbal.
A prova = objeto direto. EMPREGO DO ARTIGO:
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4 – Emprego com “todo”: não faz parte do substantivo, portanto restringe o seu
Ex.: O evento ocorreu em toda cidade. sentido.
Ex.: O evento ocorreu em toda a cidade. Ex.: cachorro inteligen te, menina dedicada .
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B E
baço e s pl ê n ic o estrela estela r
bi s po e p i sc op a l F
b oc a bucaol,ra l f á b r i ca fa b r i l
b o de h i rc i no fa c e fa c i a l
b oi bov i no f a l cã o f a lc o n í de o
b ron z e brôn zeoê, neo fa r i n h a fa ri náceo
C fe r a feri no
c a b e ça c e fá l i c o fe r r o férreo
c a b e lo capi la r f í g a do figada lh, epático
ca bra capr ino ia
fi l ho fi l ia l g
o
l
c a mp o ca mpestreb, ucól icoou fogo íg ne o fro
rural o
frente fronta l M
cão c a n i no -
G 2
ca rnei ro a r ie t i no 0
g a do pec u á r io lo
Ca rlosM agno ca rolí ngio
gafa n hoto a c r í de o tu
í
p
cava lo cava lar,equ ino,equ ídeo a
ou hípico ga rganta gutu ra l C
c hu m b o p lú m b e o gato fe l i n o
185
chuva p lu v i a l gelo g lac i a l
c i d a de citad inou, rba no gesso t í p s eo a
s
e
ci n za ci néreo guerra b é l ic o u
g
c oe l ho c u n ic u l a r H u
t
r
cobra v iperi noo, fíd ico home m v i rilh, u ma no o
P
cobre c ú p r i co I a
u
g
coração ca rd íacoc, ordia l i d a de e t á r io n
í
i lha i n su l a r L
c r â n io c ra n i a no
c r i a nç a pueri li,nfa nti l i r m ão frater na l
D i ntesti no cel íaco,entérico
d e do d i g it a l i nver no h iberna li, nverna l
d ia ma nte d ia ma nti no,ada mantino i r m ão frater na lf, raterno
d in hei ro p e c u n i á r io J
E junho juni no
elefa nte elefa ntino L
enxofre s u l f ú r ic o l a do latera l
e s me ra l d a esmera ldi no lago lacu stre
e s p osos e s p on sa l la ringe lar íngeo
estômago estom aca l,gástr ico l eã o leon i no
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L P
lebre l e p or i no pa ix ão p a ss i on a l
leite lác teol,áctico pâ ncrea s pa nc reático
l ob o lupi no pâ nta no pa lustre
lu a lu na rs,elên ico pato a n se r i no
M ped ra pétreo
m acaco si m iesco,sím io,m acaca l p e i xe písceoouict íaco
m adei ra l ígneo p e le epidérm icoc, utâ neo
m ãe mater nalm
, aterno p e sc oç o c e r v ic a l
m an hã matuti nom
, ati na l p om b o c o lo m b i n o
ia m ar m a r ít i m o p orc o su ínop, orcino
g
o
l
fro m ar fi m ebú r neoe, bóreo prata a rgênteoouargenti no
o m ár more ma r móreo predador predatório
M
- me mór i a m ne môn i c o professor docente
2
0
lo mestre m a g i st ra l prosa prosa ico
tu
í mo e d a monetá rion
, u m ismático proteí na protéico
p
a
C monge monacalm
, o n á s t ic o pu l mão p u l mon a r
morte mor tíferom
, or ta ll, eta l pu s pu ru lento
186
N Q
a n á d ega s glúteo q u ad r i s ciático
s
e
u na r iz nasal R
g
u n e ve n íveon, iva l raposa v u lp i n o
t
r
o noite not u r no r io fluv ia l
P
a nor te setent riona lb, orea l rato mu r i no
u
g n u ca o c c i p it a l r im rena l
n
í
L n ú c le o nuc leico r io fluv ia l
O roc h a rupestre
ol ho oc ula ró, pticoo, ftá lm ico S
orelha a u r ic u l a r se lo fi latélico
o sso ós se o serpente v iperinoo, fíd ico
ou ro á u r eo s e l va silvestre
outono outona l si nta xe sintático
o u v i do ó t ic o son ho o n í r ic o
ove l h a ov i no su l mer id iona la, ust ra l
P T
pa i x ão p a s si on a l ta rde vespera lv, esper tino
pa i paterna lp, ater no T
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Resposta: D
terra telú ricot, errestreou
terreno (VUNESP) Indique o verso em que ocorre um adje-
ter remotos s í sm ico tivo antes e outro depois de um substantivo:
tecido têx til a) O que varia é o espírito que as sente
b) Mas, se nesse vaivém tudo parece igual
tóra x torácico c) Tons esquivos e trêmulos, nuanças
tou ro tau ri no d) Homem inquieto e vão que não repousas!
e) Dentro do eterno giro universal
tr igo t r i t íc i o
Resposta: e
U
u m bigo u m b i l ic a l Advérbio
u rso u rs i no Trata-se de palavra invariável, que imprime uma
circunstância sobre verbo, adjetivo ou advérbio. É impor-
V
tante saber reconhecer os advérbios em uma sentença, ia
g
va c a va c u m portanto anot e esses exemplos e acompanhe a a nálise. o
l
fro
ve i a ve n os o • Verbo. o
ve l h o se n i l • Adjetivo. M
-
• Advérbio. 2
vento eóleoe, ól ico 0
Categorias adverbiais: essas categorias resu- lo
verão e s t iv a l mem os tipos de advérbio , mas não essencial mente todos tu
í
os sentidos adverbiais. p
v í bora v ip e r i n o a
C
v id ro v ítreoouh ia l ino • Afirmação : sim, ce rtamente, claramente et c.
• Negação: não, nunca, jamais, absolutament e.
v i rgem v i rgina l • Dúvida : quiçá, talvez, será, tomara. 187
• Tempo: agora, antes, depois, já, hoje, ontem.
v i ri lha i ng u i n a l Lugar: aqui, al i, lá, acolá, aquém, longe.
•
a
v i são ópticoouótico • Modo: bem, mal, depressa, debalde, rapida- s
e
mente. u
vontade v o l i t iv o • Intensidade : muito, pouco, demais, menos, g
mais. u
t
voz voc a l • Interrogação : por que, como, quando, onde, r
o
aonde, donde. P
• Designação : eis. a
Cuidados importantes ao analisar um adjetivo: u
• Pode haver mudança de sentido: g
• Homem pobre X Pobre homem. Advérbio x Locução Adverbial n
í
L
Na primeira expressão, a noção é de ser desprovido A distinção entre um advérbio e uma locução ad-
de condições financeiras; na segunda, a ideia e de indiví- verbial é igual à distinção entre um adjetivo e uma locu-
duo de pouca sorte ou de destino ruim. ção adjetiva, ou seja, repousa sobre a quantidade de ter-
mos. Enquanto só há um elemento em um advérbio; em
uma locução adverbial, há mais de um elemento. V eja os
exemplos:
Questões
Gabaritadas • Aqui, deixa remos a mala. (Advérbio)
• Naquele lugar, deixaremos a mala. (Locução
(CESGRANRIO) Em “Ele me observa, incrédulo”, a adverbial)
palavra que substitui o termo destacado, sem haver al- • Sobre o móvel da mesa, deixaremos a mala.
teração de sentido, é: (Locução adverbial)
a) feliz
b) inconsciente Questões
c) indignado
d) cético Gabaritadas
e) furioso
(FCC) Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul
(Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que
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repentinamente perdeu o poderio econômico.
O advérbio grifado na frase acima tem o sentido de: Categor ia Co n j u n ç ã o E x e m p lo
A lter nativa Ou,ora...ora , Ora Márcio
a) à revelia. quer...quer, estudava, ora
b) de súbito. seja...seja. escrevia seus
c) de imediato. textos.
a d) dia a dia.
fi e) na atualidade. C o n c lu s iv a Logo,porta nto, Mariana estava
a
r
g assim, e ntão, doente; não
o pois (após o poderia vir, pois,
rt
Resposta: B
verbo). ao baile.
O
- Ex pl icativa Que,porque, Traga o deter-
ia (AOCP) A expressão destacada que NÃO indica pois (antes do gente, porque
g tempo é
o
l verbo), por- preciso lavar
o
rf
o a) “...mortes entre os jovens, especialmente nos quanto. essa louça.
M países...”
- b) “...Mais recentemente, me admiro com a cora- Subordinativas
2 gem...”
0 Ligam termos com dependência si ntática:
o c) “...diagnosticar precocemente doenças men-
l Integrantes: Introduzem uma ORAÇÃO SUBORDI-
u
tí
tais.”
d) “...O que temos até então é um manual...” NADA SUBSTANTIVA.
p
a e) “...um milhão de pessoa s morrem anualmente...”
C Ex.: É fundamental que o país mude sua política.
o
l Ex.: Maria não di sse se faria a questão.
tu
í
Resposta: A
p Adverbiais : Introduzem ORAÇÃOSUBORDINADA
a
C ADVERBIAL.
C Conjunção São 9 tipos de conjunção:
Pode-se definir a conjunção como um termo inva- • Causal : já que, uma vez que, como, porque.
188 riável, de natureza conectiva que pode criar relações de • Comparativa : como, tal qual, ma is (do) que.
sentido (nexos) entre palavras ou orações. Usualmente, • Condicional : caso, se, desde que, contanto que.
a as provas costumam cobrar as relações de sentido ex- • Conformativa : conforme, segundo, consoante.
s pressas pelas conjunções, desse modo, o recomendável • Consecutiva : tanto que, de modo que, de sorte que.
e
u é empreender uma boa classificação e memorizar algu- • Concessiva: embora, ainda que, mesmo que, apesar
g mas tabelas de conjunção. de que, conquanto.
u
t • Final: para que, a fim de que, porque.
r
o Classificação das conjunções • Proporcional : à medida que, à proporção que, ao pas-
P so que.
a • Temporal: quando, sempre que, ma l, logo que.
u Coordenativas
g
n
í
Ex.: Já que tinha dinheiro, resolveu comprar a moto cicle-
L Ligam termos sem dependência sintática. Isso ta.
quer dizer que não desempenham função sintática uns
em relação aos outros.
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monstrativos) Pronomes Possessivos
• Nunca vi tal pessoa passando por aqui.
Essencialmente indicam posse. Podem também
Pronome Relativo indicar aproximação ou familiaridade. É preciso obser-
var seu emprego para não gerar ambiguidade nas sen-
É o tipo de pronome que promove uma relação en- tenças.
tre: • Meu, minha (s)
• Substantivo e verbo. • Teu, t ua (s)
• Pronome e verbo. • Seu, sua (s)
• Substantivo e substantivo. • Nosso, nossa (s)
• Pronome e subs tantivo. • Vosso, vossa (s)
• Seu, sua (s)
Vejamos quais são os pronomes relativos da lín-
gua. Não esqueça de anotar as informações pertinentes
Questões
a cadaQue:
pronome. Gabaritadas
• A matéria de que gosto é Gramática.
(FUNDEP) Assinale a alternativa em que o empre- ia
O qual: go do pronome pessoal segue a norma padrão. g
o
l
• Eis a mãe do menino, a qual passou a noite co- fro
migo. a) Manda ele fazer o serviço sozinho. o
b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. M
Quem: c) Há muito trabalho para mi m fazer. -
• O indivíduo com quem briguei sumiu. d) Entre mim e você não há mais nada. 2
0
lo
tu
Quanto: Resposta: D
• Ele fez tudo quanto pôde. í
p
(FCC) Ao se su bstituir um elemento de determina- a
Onde: C
do segmento do texto, o pronome foi empregado de modo
• O país onde ocorreu o event o está em crise. INCORRETO em:
191
Cujo: a) e mantém seu ser = e lhe mantém
• Ele falou da pessoa cuja mãe surgiu anterior- b) é dedicado [...] a uma mulher = lhe é dedicado
mente. c) reviver acontecimentos passados = revivê-los a
s
e
Pronomes Indefinidos d) que
e) paraprovê
criar uma civil ização= comum
o fundamento = para criá-la
que o provê u
g
u
t
Esses pronomes servem para esvaziar um refe- Resposta: A r
rente. Veja alguns exemplos: o
P
• Alguém Substantivo a
• Algum u
• Ninguém g
É a palavra variável que nomeia seres, conceitos, n
í
• Nenhum sentimentos ou ações presentes na língua. Podemos L
• Tudo classificar os substa ntivos da seguint e maneira.
• Nada
• Cada Quanto à existência:
• Qualquer • Concreto : pessoa, casa , fada, Deus, ca rro.
• Abstrato: vingança, amor, caridade.
Mudança de sentido
Quanto à designação:
Atenção: a depender da posição do pronome, pode • Próprio: João, Jonas, Fundação José Clemente.
haver mudança de sentido. • Comum: homem, dia, empresa.
• Algum amigo X Amigo algum
Quanto à composição:
Pronomes interrogativos • Simples: roupa, casa, sol.
• Composto: guarda-roupas, passatempo, gi-
Servem para criar uma interrogação direta ou in- rassol.
direta.
• Que você deseja? Quanto à derivação:
• Qual é seu nome? • Primitivo: motor, dente, flor.
• Quem trouxe o carro aqui? • Derivado: mocidade, motorista, dentista.
• Quanto de coragem você tem? • Como partitivos: gole, punhado, maioria, mi-
noria.
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• Como coletivos: enxame, vara, corja, esqua-
drilha, esquadra. Term i nação Va riação E x e m p lo
N ES A bdômae-bn-
Os substantivos próprios são sempre concretos dômenes
e devem ser grafados com iniciais maiúsculas. Porém,
alguns substantivos próprios podem vir a se tornar co- S(ox ítonos) ES Inglês-ingleses
muns, pelo processo de derivação imprópria que, geral-
mente, ocorre pela anteposição de um artigo e a grafia A LE, LO
, LU
, L IS Tri bu nal-tri-
do substantivo com letra minúscula. (um judas, pa ra de- bunais
signar um indivíduo traidor / um panamá, para citar o I L(ox ítonos) S Ba rri-lba rr is
exemplo do chapéu que possui esse esti lo).
As flexões dos substantivos podem se dar em gê- I L(pa rox ítonos) EIS Fóssil-fósseis
nero, número e grau.
ZI N HOZ, I TO S A nelz in ho-
aneizinhos
Gênero dos substantivos
Quanto à distinção entre masculino e feminino, os Alguns substantivos são grafados apenas no plu-
ia substantivos podem ser: ral:
g Biformes: quando apresentam uma forma para o • alvíssaras;
o
l • anais;
fro masculino e outra para o feminino (gato, gata, homem,
• antolhos;
o mulher).
Uniformes: quando apresentam uma única forma • arredores;
M • belas-artes;
- para ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divididos
2 em: • calendas;
0 • cãs;
Epicenos: usados para animais de ambos os sexos
lo • condolências;
tu
(macho e fêmea) - besouro, jacaré, al batroz.
í Comum de dois gêneros: aqueles que designam • esponsais;
p • exéquias;
a pessoas. Nesse caso, a distinção é feita por um elemento
C ladeador (artigo, pronome) - terrícola, estudante, dentis- • fastos;
ta, motorista; • férias;
Sobrecomuns : apresentam um só gênero gramati- • fezes;
192 • núpcias;
cal para designa r pessoas de ambos os sexos - i ndivíduo,
vítima, algoz; • óculos;
a Em algumas situações, a mudança de gênero alt e- • pêsames;
s
e ra também o sentido do substa ntivo:
u O cabeça (líder) / A cabeça (parte do corpo). O plural dos substantivos compostos será tratado
g no capítulo sobre Flexão Nominal. Esta é apenas uma in-
u trodução.
t
r O número dos substantivos
o
P
Tentemos resumir as principais regras de forma- O Grau do substantivo
a
u ção do plural nos substantivos.
g AUMENTATIVO / DIMINUTI VO
n
í
L Term i nação Va riação Exemplo Analítico: quando se associam os adjetivos ao
substantivo.
Vogal ou diton- Acrésci mo do ‘s’ Bar co - bar cos Ex: carro grande, pé pequeno;
go
M NS Pudpim
-ud ins Sintético: quando se adiciona ao substantivo sufi-
xos indicadores de grau.
ÃO (primeiro ÕES Ladrão-lad rões Ex: carrão, pezinho.
caso)
ÃO (segundo à ES Pão-pães Sufixos
caso)
Aumentativos: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão,
ÃO (terceiro
caso) S C idadão-cida-
dãos -alhão,Diminutivos:
-arão, -arrão,-ito,
-zarrão;
-ulo-, -culo, -ote, -ola, -im,
-elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho é obrigató rio quando
R ES Mu lm
h-eur- o substantivo termina r em vogal tônica ou d itongo: cafe-
lheres zinho, paizi nho);
O aumentativo pode exprimir tamanho (casarão),
Z ES Ca rtca-azrta- desprezo (sabichão, ministraço, poetastro) ou intimidade
zes (amigão); enquanto o dimi nutivo pode indicar cari nho (fi-
lhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, casebre), além das
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noções de tamanho (bolinha). Bom dia!
Alguns substantivos que se empregam apenas no Até logo!
plural: Estudo para o concurso!
• as algemas
• as alvíssaras Oração: frase que se organiza em torno de uma for-
• as arras (bens, penhor) ma verbal!
• as cadeiras (ancas) Língua Portuguesa é o máximo!
• as calças
• as calendas (1º dia do mês romano) Período: conjunto de orações. O período pode ser:
• as Canárias (ilhas) • Simples: que possui apenas uma oração (ora-
• as cãs (cabelos brancos ) ção absoluta).
• as cócegas • Composto : que possui mais de uma oração.
• as condolências • Misto: que possui mais de um processo de
• as costas composição de período.
• as custas
• as dama s (jogo) A principal pa rte do estudo da Sintaxe está em es-
• as endoenças (solenidades religiosas) tudar os termos da oração, ou seja, do período simples,
• as exéquias (pompas, honras, cerimônias fú- pois tudo se articul a a parti r dele. Portant o, vamos come-
nebres) çar fazendo uma d ivisão dos termos da oração.
e
• as férias x
• as fezes TERMOS DA ORAÇÃO a
t
• as finanças n i
• as hemorroidas S
E s se nc i a i s I ntegra ntes A ce s s ó r i o s -
• as matinas (breviário de orações matutinas) 3
• as nádegas 0
• as núpcias
Sujeito Complementos Adjunto Adno- lo
• as olheiras
Verbais minal tu
í
• as pal mas (aplausos) p
P r e d i ca d o Complemento Adjunto Adver- a
• as pantalonas Nominal bial C
• as primícias (começos, prelúdios, primeiros
frutos) Agente da Pas- Aposto
siva 193
• as profundas
• as trevas
• as vísceras Predicativo do Vocativo
a
• os afazeres Sujeito s
e
• os anais Predicativo do u
• os antolhos g
Objeto u
• os apetrechos ou os petrechos t
r
• os arredores Anote os mais importantes e centralize seu s estu- o
• os Bálcãs dos neles! P
• os confins a
u
• os esponsais (contrato de casamento ou noi- g
vado) Sujeito n
í
• os esposórios ( presente de núpcias) L
• os Estados Unidos Termo sobre o qual se declara ou se constata algo.
• os fastos (anais) Lembre-se de que o sujeito não precisa ser uma pessoa
• os idos ou um ser animado. Como termo da sentença, pode ser
• os manes (almas) até mesmo uma oração inteira. Vejamos os tipos de su-
• os parabéns jeito:
• os pêsames 1.Sujeito simples : apenas 1 núcleo.
• os picles Substantivo:
• os suspensórios Ex. :Surgiram boatos sobre a crise.
• os víveres
Pronome:
Ex.: Você precisa de orientação.
Expressão substantivada:
3. S INTAXE Ex .: O falar alheio prejudica a vida.
A sintaxe é a parte da Gramática normativa que 2. Sujeito Composto: mais de 1 núcleo:
estuda a função dos termos em um período. Para enten- Ex. : Joelma e Márcia adentraram a sala.
der melhor o que isso quer dizer, é preciso fazer uma di s-
tinção entre frase, oração e período. Vejamos: 3. Sujeito Oculto : retoma-se pelo verbo.
Ex .: Pedro saiu cedo, mas não retornou.
Frase: sentença dotada de sentido.
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Perceba que há uma diferença entre sujeito sin- • Estado: ser, estar, parecer.
tático e sujeito semântico. Estamos trabalhando com • Mudança de estado: ficar, tornar-se.
a classificação sintática do sujeito. O sujeito semântico • Fenômeno natural: chover, ventar, nevar.
será o referente da frase.
4. Sujeito indeterminado : comumente nos casos a Algo muito importante, no estudo dos verbos, é sua
seguir. classificação. Por isso, vamos ao trabal ho!
Verbo na 3ª pessoa do plural, sem referente:
Ex.: Entraram na sa la do presidente. Classificação
VTI, VL ou VI + SE:
Ex.: Precisa-se de guerreiros. Relacional : exprime estado ou mudança de estado.
Fica-se feliz na riqueza. Decore a lista com esses verbos.
Vive-se bem no Brasil. • Ser
• Estar
5. Sujeito inexistente : também cha mado de oração • Continuar
sem sujeito, ocorre com verbos impessoais!
Verbo que denota fenômeno natural: • Andar
Parecer
Ex. : Nevou em Cascavel. • Permanecer
Verbo “Haver” (empregado no sentido de existir, • Ficar
ocorrer ou acontecer): • Tornar-se
e
x Ex .: Havia pessoas estudando.
a
t Verbo “Haver”, “Fazer” ou “Ir” (no sentido de tempo
n Nocional : indica ação ou fenômeno natural. Como
i transcorrido). essa categoria é extensa, o conveniente é dividi-la para
S Ex .: Faz dez dias que a vi aqui .
- facilitar a compreensão .
3
0 6. Sujeito Oracional : oração subordinada substan- Intransitivo : não necessita de complemento.
lo tiva subjetiva.
tu
Ex .: Chegar, sair, viver, morrer.
í Ex .: É necessário que você estude . A criança nasceu.
p Ex .: Convém que façamos essa prova .
a
C Transitivo : necessita de complemento. A depender
Os casos de sujeito oracional são muito cobrados do tipo de relação entre o verbo e o complemento, é pos-
em prova. sível fazer ainda mai s divisões. Veja:
194
• Direto : não necessita de preposição.
Predicado Ex .: Comprar, fazer, falar, ouvir, escrever.
a • Indireto: necessita de preposição.
s
e Definimos predicado como “aquilo que se declara Ex .: Crer (em), obedecer (a), necessitar (de)
u ou se constata a respeito do sujeito”. Há três naturezas de
g
u predicado. Bitransitivo : 2 tipos de complemento: um direto e
t Verbal: que exige um verbo nocional. um indireto .
r
o Nominal : que exige um verbo relacional e um pre- Ex .: Dar, doar, envolver, paga r.
P dicativo.
a
u Verbo-nominal : que exige um verbo nocional e um Vozes verbais
g predicativo.
n
í Exemplos : A noção de voz do verbo está relacionada à atitude
L • O aluno é inteligente . (Predicado Nominal) que ele exprime. Isso quer dizer que deve ser feita uma
• Eu farei a prova. (Predicado Verbal) análise semântica da forma verbal, para poder entender
• Eu farei a prova entusiasmado. (Predicado em que voz ela foi aplicada.
Verbo-Nominal). 1.Ativa: deve possu ir um sujeito agent e.
2. Passiva : deve possui r um sujeito paciente.
Termos integrantes 3.Reflexiva: deve possuir um sujeito ao mesmo
tempo agente e paciente.
Os termos integrantes auxiliam na estruturação 4.Recíproca: deve possuir um verbo que exprima
das sentenças, preste atenção à relação desses termos ação mútua.
para com os termos essenciais da oração.
Voz ativa: foco no sujeito agente. Anote os papéis
Verbo de sujeito
Ex.: agente e afetado!
O corretor vende casas.
Estamos diante do coração de muitas das análi- Eu comprarei aquela casa.
ses que podem ser feitas em uma sentença: o verbo. Essa Meu aluno está fazendo uma atividade.
classe de palavras é especial, porque muitas questões
costumam envolver, mesmo que indiretamente, o co- Voz passiva: há dois tipos de voz passiva. A VP
nhecimento a seu respeito. Vejamos a definição: analítica (maior) e a si ntética (menor ).
• Verbo é a pal avra que exprime: 1.Analítica: sujeito paciente + locução verbal +
• Ação: correr, jogar, pular. agente da passiva. Preste atenção para o fato de
o verbo auxiliar “ser” entrar na jogada da locução
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verbal. Faremos a conjugação da primeira pessoa dos verbos
Ex.: Casas são vendidas pelo corretor. “amar”, “vender” e “partir”, a fim de que seja possível es-
Aquela casa será comprada por mim. tudar algumas particularidades da conjugação.
Uma atividade está sendo feita por meu aluno.
2.Sintética : verbo + se + sujeito paciente. Preste 1.Modo Indicativo: exprime ideia de certeza.
atenção à função da palavra “se” = partícula apas- • Presente: amo, vendo, parto.
sivadora / pronome apassivador. • Pretérito Perfeito: amei, vendi, parti.
Ex.: Vendem-se casa s. • Pretérito Imperfeito: amava, vendia, partia
Comprar-se-á aquela casa. • Pretérito Mais-que-perfeito: amara, vendera,
Está-se fazendo uma atividade. partira.
• Futuro do presente: amarei, venderei, partirei.
Voz Reflexiva: nesse caso, o sujeito será o agente e • Futuro do pretérito: amaria, venderia, partiria.
o paciente da mesma ação. O pronome “se” será cham ado
de pronome reflexivo (morfologicamente) e, sintatica- 2. Modo Subjuntivo: exprime ideia de hipótese.
mente, receberá o nome de objeto direto – pois é a função • Presente (que): ame, venda, parta.
que desempenha na frase. • Pretérito Imperfeito (se): amasse, vendesse,
Ex .: A menina rabiscou-se com a caneta. partisse.
• Futuro (quando): amar, vender, partir.
Voz Recíproca: nesse caso, o verbo deve exprimir
e
uma ação mútua. Obrigatoriamente, haverá mais de um 3. Modo imperativo: exprime ideia de ordem, pedi- x
elemento envolvido na ação. do ou súplica. a
t
Ex.: Os candidatos se ofenderam no debate. Não há primeira pessoa. n i
S
-
Questões Montagem do imperativo: 3
0
Gabaritadas lo
AFIRMATIVO tu
í
(FCC) Transpondo-se para a voz passiva o seg- 2ª do singular e 2ª do plural –s do final da palavra. p
O resto: Presente do Subjuntivo. a
mento sublinhado na frase os partidários de quem sub- C
juga acaba m por demoni zar a reação do subju gado, ele NEGATIVO: SEM FRESCURA!
deverá assumir a segui nte forma: Não + presente do subjuntivo.
Ex. : verbo falar. 195
a) acabam demonizando.
b) acabam sendo demonizados. Presente Imperativo Presente Imperativo a
c) acabará sendo demonizada. s
do Afirmativo do Negativo e
d) acaba por ter sido demonizado. Indicativo Subjuntivo u
e) acaba por ser demonizada. g
u
Fa lo - Fa le - t
r
Resposta: E o
Fa las Fa latu Fa les Nãofa les P
tu a
u
(FCC) Transpondo-se para a voz passiva o seg- Fa la Fa levocê Fa le Nãofa le g
mento sublinhado em É possível que os tempos moder- n
você í
nos tenham começado a desfavorecer a solução do jeiti- L
nho, a forma obtida deverá ser: Fa la mos Fa lemos Fa lemos Nãofa le-
nós mos nós
a) tenha começado a ser desfavorecida.
b) comecem a desfavorecer. Fa la is Fa la ivós Fa leis Nãofa leis
c) terá começado a ser desfavorecida. vós
d) comecem a ser desfavor ecidos. Fa la m Fa lem Fa lem Nãofa lem
e) estão começando a se desfavorecer. vocês vocês
Resposta: A
Formas nominais do verbo
Tempos e modos verbais São formas que fazem o verbo parecer algo do gru-
po nominal. Vejamos suas terminações e seus sentidos.
Nessa parte, estudaremos a construção dos tem- Infinitivo : terminados em –R. E xemplo: amar, ven -
pos e dos modos verbais nas formas de conjugação. É der, partir.
importante que você fique atento às desinências (formas Gerúndio : terminados em –NDO. Exemplo: aman-
que finalizam) os verbos. Facilita enormemente o pro- do, vendendo, partindo.
cesso de aprendizagem. Particípio : terminados em –ADO ou –IDO: amado,
Vamos relembrar a conjugação de alguns verbos. vendido, partido.
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Complementos verbais Adjunto adverbial
Objeto direto : termo que completa o sentido de um Termo que imprime circunstância sobre verbo, ad-
verbo e não necessita de preposição. jetivo ou advérbio. Na verdade, é o nome sintático do ad-
Ex .: Alguém cortou a á rvore. vérbio ou da locução adverbial.
Maria disse que faria a prova. (Complemento Ver- Com afinco, o candidato estudou Gramática por
bal Oracional) dias. (Modo / Tempo)
Ex.: Amanhã será o grande dia! (Tempo)
Objeto indireto : termo que completa um VTI.
Ex .: O aluno necessita de explicações. Aposto
Complemento nominal Termo que explica, resume, especifica, enumera
ou distribui um referente – com o qual estabelece iden-
Termo que completa o sentido de um substantivo, tificação semântica.
de um adjetivo ou de um advérbio! Fique de olho aberto • Explicativo :
para o fato de que o complemento nominal é um termo José de Alencar, romancista brasileiro, escreveu
de natureza indireta, ou seja, ele é preposicionado ou ex - “Lucíola”.
presso por um termo que (em essência) possui u ma pre-
e posição: • Resumitivo :
x
a
t • O acesso à água é di fícil naquele lugar. Jonas perdeu o carro, a casa, a família , tudo.
ni • Josué estava consciente da vitória.
S • O professor agiu contrariamente ao esperado. • Especificativo:
- O jogador Marco Manco fez o comentário.
3
0
lo Agente da passiva • Enumerativo :
tu
í Busco duas coisas na vida: s ucesso e felicidade.
p Termo ao qual se atribui a ação da voz passiva ana-
a Distributivo :
C lítica (lembre-se da estrutura da voz passiva analítica): •
O discurso foi proferido pelo orador. (Perceba que Os alunos chegaram ao local: Márcio, primeiro;
é o orador que pratica a ação expressa pelo verbo apas- Juca, depois.
196 sivado)
• Oracional : também chamado de Oração Su-
a Predicativo do sujeito bordinada Substantiva Apositiva.
s Desejo apenas isto: que você aprenda Língua Por-
e
u Termo que pertence ao predicado, mas que qua- tuguesa.
g
u lifica o sujeito. É um tipo de caracterização que se faz do
t sujeito. Vocativo
r
o Ex .: O aluno está animado .
P Eu fiz a prova empolgado . Trata-se de uma interpelação que indica o interlo-
a cutor, ou seja, ind ica com quem se fala.
u
g Termos acessórios • Meu amigo , chegou a hora de estudar!
n
í
L
Os termos acessórios são aqueles que aumentam Predicativo do objeto
a informação ou a especi ficidade a respeito de algum re-
ferente frasal. Isso quer dizer que, estruturalmente, eles Qualificação do objeto que é atribuída pelo sujeito
não são “essenciais ” (que obviedade!). Se a banca quiser da sentença.
retirar o termo acessório, o que muda, em regra, é o sen- • Os alunos chamaram o professor de idiota .
tido. Vejamos quais são esses termos: (Perceba que são os alunos – sujeito – que atri-
buem essa característica ao professor – objeto)
Adjunto adnominal
Termo que particulariza o núcleo de uma expres- Questões
são nominal. Usualmente, artigos, pronomes, adjetivos, Gabaritadas
locuções adjetivas e numerais costumam desempenhar
essa função. (FCC) ... o culto que a a ristocracia do seu país dedi-
• O aluno fez uma prova fácil . cava a tudo o que era francês...
• O aluno do curso fez aquela prova. O segmento que possui a mesma função sintática
• Três alunos farão a minha prova. do grifado acima está também gr ifado em:
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Concordância nominal • Seguem anexas as imagens descritas.
• Seguem apensos os documentos.
A Concordância Nominal i nvestiga a relação entre • Seguem inclusas as provas.
os termos do grupo nominal. Para quem não se lembra de
quais são esses termos, basta ver o seguinte esquema: Obs.: A expressão “em anexo” é invariável:
• seguem em anexo as comprovações de renda;
• é necessário, é proibido, é permitido. Casos em que
l
a há verbo de ligação + um predicativo variável. Só
ni variam se houver na sentença um determinante à
m esquerda do núcleo do sujeito;
o • é necessária a vinda antecipada/ É necessário
n
le
chegar cedo.
a
b r É evidente que existem muitíssimas regras de
e
av concordância. Aqui encontramos
correntes em provas de concursoalgumas
público. das
Commais re-
o estudo
i
c regrado e paciente, você será capaz de entender todas
n
â essas regras e reconhecê-las nos questionamentos. O
rd principal é ma nter o foco e estudar sempre!
o Além de saber quais são esses termos, é conve-
c
n niente também lembrar quais são as palavras por natu-
o reza invariáveis (que não flexionam) da língua.
C Questões
-
5 Palavras invariáveis da Língua: Gabaritadas
0
lo Preposição
tu
í
Interjeição
(FCC) As normas de concordância verbal estão ple-
p Conjunção
a Advérbio. namente observadas na frase:
C
Regras de concordância nominal a) Costumam-se criticar os defeitos das coisas an-
200 tigas, sem se atentarem aos perigos que deriva da má uti-
Regra Geral: o adjetivo, o numeral, o pronome e o lização das novas.
artigo concordam em gênero e número com o substanti- b) Os vários processos de exclusão social, aos qua is
a se aludem no texto, provam que carece de compreensão
s vo a que se referem.
e e tolerância os rumos da nossa história.
u • O primeiro momentopor árduo por que passei foi c) Não se atribuam às tecnologias mais avançadas
g aquele mencionado você.
u • É preciso aten tar para alguns casos especia is. o ônus de serem também nocivas, já que toda a respon-
t sabilidade cabe a quem as manipulam.
r
o d) Caso não venha a faltar às novas tecnologias um
P Casos especiais autêntico padrão ético, não haveremos de temer as con-
a sequências que decorrerem de seu emprego.
u Atente para esses casos, pois eles tendem a ser
g e) Muita gente, na vertigem dos dias atuais, pas-
n
í
sorrateiros. sam a criticar sem razão as novas tecnologias, às quais
L Palavra “ bastante ”. Para não errar seu emprego, não cabem ser responsáveis por seus efeitos.
basta entender a diferença de classificação morfológica:
Resposta: D
Advérbio : i nvariável.
Ex .:Meu irmão estudou ba stante.
(FEPESE) Apenas uma das alternativas abaixo não
Pronome indefinido: va riável. atende às regras de concordância verbal previstas em
Ex. : Meu irmão estudou bastantes matérias. relação à norma culta da língua portuguesa.
Assinale a alternativa que apresenta desvio da
Adjetivo: variável. norma.
Ex.: Havia indíc ios bastantes sobre o caso.
A palavra “menos”: invariável, por ser um advér- a) És tu quem deve ficar com o livro de contos.
bio. estavab) Os ajurados
com razão. acreditavam que nem um, nem outro
Ex .: Havia menos mulheres no festival.
c) Espera-s e que 90% dos cand idatos ao cargo de
A palavra “ meio”: depende da class ificação. diretor compareça à reunião.
Advérbio: Aquela menina parece meio abatida. d) Uma parte considerável dos candidato s não
Numeral : Nhonho comeu meia melancia. atendeu às exigências do edital.
e) Uma das coisas que mais o irritam é a f alta de
Anexo, incluso e apenso: são termos variáveis e inteligência dos funcionários.
devem concordar com o substa ntivo. Resposta: C
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(VUNESP) Feitas as adequações necessárias, a re- 4.Diante de alguns pronomes: (pessoais, de trata-
escrita do trecho – O Marco Civil garante a inviolabilida- mento, indefinidos, interrogativos)
de e o sigilo das comunicações. – permanece correta, de A Sua Excelência, dirigi mos um comunicado.
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:
A inviolabilidade e o sigilo das comunicações... 5. Em expressões com palavras repetidas.
Cara a cara, dia a dia, ma no a mano.
a) ... mantêm-se garantidos pelo Marco Civil.
b) ... mantém- se garantidos pelo Marco Civil . 6. Diante de topônimos que não ad mitem o artigo.
c) ... mantêm-se garantido pelo Marco Civil. Agripino viajará a São Paulo.
d) ... mantém-se garantidas pelo Marco Civil. Veja que há uma observação em relação a essa re-
e) ... mantêm-se garantidas pelo Marco Civil. gra!
Resposta: A
7. Diante da palavra “casa” (no sentido de “lar”).
(VUNESP) Assinale a alternativa em que a concor - O menino voltou a casa para fala r com a mãe.
Veja que há uma observação em relação a essa re-
dância está de acordo com a norma-¬padrão da língua
portuguesa. gra!
a) Os pesquisadores apresentam opiniões diversa 8. Diante da palavra “terra” (no sentido de “solo”).
a respeito da evolução humana. Muito virão a terra após navegar.
b) Apesar das análises es tatísticas, o resultado dos e
estudos ainda é inconclusivo. Veja que há uma observação em relação a essa re- s
gra! ar
c) Os pesquisadores continuam determinado, em
C
busca de provar suas teorias. -
d) Continuam as pesquisa com a finalidade de se 9. Diante de numer ais cardi nais referentes a subs- 6
tantivos não determinados pelo art igo. 0
provarem as teorias defendidas. o
O presidente iniciou a visita a quatro regiões de- l
tu
e) Os meios dos quais cientistas se valem para cor-
roborar suas teses é muito variado. vastadas. í
p
Resposta: B a
Casos obrigatórios C
6. CRASE Deve-se emprega o acento grave: 201
1. Locução adverbial feminina: à vista, à noite, à es-
Crase é o nome do fenômeno linguístico em que se querda, à direta.
pronuncia o som de duas vogais em apenas uma emis- a
são sonora. Na verdade, trata-se de uma união, como o s
2. Expressão (masculina ou feminina) com o sen- e
próprio nome grego “krásis ” O acento grave indicativo de tido de “à moda de”: gol à Pelé, cabelos à Sansão, poema à u
crase (`) deve ser empregado em contrações da preposi- Bilac, conto à Machado. g
ção “a” com: u
t
r
3. Locução prepositiva: à vista de, à beira de, à mer- o
a)O artigo definido feminino: cê de. P
O homem foi à reunião descrita na ata. a
u
4. Locução conjuntiva propor cional: à medida que, g
b)Os pronomes “aquele”, “aquela” ou “aquilo”. à proporção que. n
í
Referimo-nos àquele assu nto mencionado. L
5. Para evitar ambiguidade:
c)O pronome demonstrativo “a”: Ama a mãe a filha.
Tenho uma ca lça semelhante à que você tem.
6. Diante de “madame”, “senhora” e “senhorita”:
Essa é a parte da teoria, a par tir de agora, é possível Enviaremos uma carta à senhorita.
segmentar a matéria em três tipos: casos proibitivos, ca-
sos obrigatórios e casos facultativos. 7. Diante da palavra “distância” (quando estiver
determinada):
Casos proibitivos O acidente se deu à distâ ncia de 100 metros.
Não se pode empregar o acento grave:
1.Diante de palavra masculina: Casos facultativos
Ele fazia menção a dissídio trabalhista. Pode-se empregar facultativamente o acento gra-
ve:
2.Diante de palavra com sentido indefinido: 1. Após a preposição “até”:
O homem não assiste a filmes medíocres. Caminha remos até a sala do diretor.
3.Diante de verbos: 2. Diante de pronome possessivo femini no:
Os meninos estavam dispostos a estudar Gramá- Ninguém fará menção a s ua citação.
tica.
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3. Diante de substantivo próprio feminino:
Houve uma hom enagem a Cecília .
(VUNESP) Assinale a alternativa que completa a
4. Diante da palavra “Dona”. frase a seguir, apresentando o emprego correto do sinal
Enviamos a correspondência a Dona Nádia. indicativo de crase.
Simpatizar
Eu / A ntipatizar:
não simpatizo com essaVTI (com)
música. d) Ele
e) chegou
Sempre na ofi cina
obedeço pela
as leis dema nhã.
trânsito.
Resposta: C
Suceder :
• VTI: substituir. (VUNESP) Considerando o emprego do pronome
Este governo sucedeu ao regime anterior. relativo e a regência verbal, assinale a alternativa cuja
• VI: ocorrer. frase está correta, segundo a norma-padrão da língua
Sucederam eventos terríveis. portuguesa.
• Visar:
• VTD: mirar.
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a) Há gritos nas arquibancadas, que ficam os es- é que, durante a leitura, você tenha a capacidade de per-
pectadores. ceber as preposições que aparecem ali, povoando o en-
b) O narrador era fã de Domingos, cujas “tiradas” torno desses termos. Desse modo, a noção de regência
admirava. fica mais intuitiva para quem está lendo. Veja os exem-
c) Ficaram conhecidas as bicicletas de Leônidas, plos segui ntes:
que se refere o narrador.
d) Os espanhóis defendem as touradas, cujas são
uma espécie de retrato psicológico do país. Su bsta ntivos A dj e t iv o s Advérbios
e) Para o narrador, o campo de futebol é o lugar o Adm ir açãop or Acess ívela , Longe de
qual se pode d ivertir e viver.
l para
a Resposta: B
ni Aversãoa ,p or A co s t u m a d o Perto de
m Continuaremos nosso estudo de regência com os com, a
o
n próximos exemplos. Fique atento!
e Capacidade de, Ávido por, de
bl
a Morar
O local/em
Residir (em):aparenta
que moro VI ser antigo. para
r
e Obed iênciaa Fáci lde
v Namorar: VTD
a
i Juliana namora seu amigo de infância. Oje riz a a, por, de Favorável a
c
n
ê Obedecer / desobedecer: VTI (a)
g Bem, agora é hora de praticar o que aprendeu! For-
e Não se deve desobedecer aos pri ncípios éticos. ça, guerreiro!
R
-
8 Pagar: verbo bitransitivo
0
o O menino pagou a conta ao dono da venda. Questões
l
tu
í Perdoar: verbo bitransitivo Gabaritadas
p
a Eu perdoarei a dívida aos meus devedores.
C (FCC) Nos pampas, há uma tendência de que ocorra
Preferir: verbo bitransitivo. (Não é possível refor- o inverso ... (2º parágrafo)
A expressão sublinhada acima deverá preencher
206 çar esse verbo)
A mulher preferia o livro ao computador. corretament e a lac una que se encontra em:
-g)Oisolar orações
Brasil, adjetivas
que busca umaexplicativas:
equidade social, ainda (CESPE) A retirada da vírgula após “Brasil” man-
sofre com a desigualdade social. teria a correção gramatical e os sentidos do texto, visto
que, nesse caso, o emprego desse sinal de pontuação é
h) sepa rar termos enumerativos: facultativo.
-O palestrante falou sobre fome, tristeza, desem- ( ) Certo ( ) Errado
prego e depressão. Resposta: Errado.
i) omitir um termo: A primeira concebe a missão institucional das po-
-Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.
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lícias em termos bélicos, atribui ndo-lhes o papel de com- gula e menor do que um ponto final.
bater os criminosos, que são convertidos em inimigos in-
ternos. A política de segurança é, então, form ulada como Usa-se para:
estratégia de guerra, e, na guerra, medidas excepcionais a) separar itens que aparecem enumerados:
se justificam . Instaura-se, adotando-se essa concepção, Uma boa di ssertação apresenta:
uma política de segurança de emergência e um direito - coesão;
penal do inimigo. - coerência;
- progressão lógica;
(CESPE) O emprego da v írgula logo após “crimi no- - riqueza lexical;
sos” justifica-se por isolar oração de caráter explicativo. - concisão;
( ) Certo ( ) Errado - objetividade; e
Resposta: certo. - aprofundamento.
(ESAF) Assinale a opção que justifica corretamen- b) separar um período que já se encontra dividido
te o empreg o deadmirável
É neste vírgula s no trecho abaixo. mundo novo
e desconcertante por vírgulas:
- Queria ter o ma rido novament e; mudar não que-
que se encontram os desafios da modernidade, a mudan- ria, porém.
o ça de paradigmas culturais, a substituição de atividades
ã
ç profissionais, as transformações em diversas áreas do c) separar partes do texto que se equilibram em
a importância:
ut
conhecimento e os contrastes cada vez ma is acentuados
n entre as gerações de seres humanos. - O Capitalismo é a exploração do homem pelo ho-
o (Adaptado de Zero Hora (RS), 31/12/2013) mem; o Socialis mo é exatamente o contr ário.
P
- As vírgulas
9
0
a) isolam elementos de mesma função sintática
Dois-pontos – indicam algum tipo de apresenta-
lo ção.
tu
componentes de uma enumeração.
í b) separam termos que funcionam como apostos.
p São usados quando:
a c) isolam adjuntos adverbiais deslocados de sua
C posição tradicional. a) Discurso direto (ou em citações):
d) separam orações coord enadas assi ndéticas. Senhor Barriga exclamou:
e) isolam orações intercaladas na oração principal. - Tinha qu e ser o Chaves!
208
Resposta: A b) Se pretende introduzir uma enumeração:
a - Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda
s (VUNESP) No período – Meu Deus, me protege, me essa matéria e que ele pas se no concurso.
e
u guia, meMeu
pressão salva ! – (1.ºestá
Deus parágrafo), a vírgula
empregada com aque separa
mesma a ex-
f unção
g c) Introduzir sentença comprobatória à anterior:
u que na passagem: Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos
t
r
o abusiva faz o povo se rebela r.
P
a) Ao sair do escritório, com o negócio fechado,
a dona Irene... (2.º parágrafo)
u b) ... até orgulhosa de haver cumprido a missão, na Aspas – indicativo de destaque.
g cidade. (2.º parágrafo)
n
í São usadas para indicar:
c) O marido, na cama, foi despertado pelo puxão
L a) Citação literal:
nervoso... (7.º pa rágrafo)
d) Mas você não levou relógio nenhum, filha. (11.º “A mente do homem é como uma távola rasa” –
parágrafo) disse o filósofo.
e) Sujeito assustado, aquele ladrão! (12.º parágrafo)
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias:
Resposta: D “Peace” fo i o que escreveram na fai xa.
Ficava “desmorrendo ” com aquela feitiçaria.
Após estudar a vírgula, já é possível passar ao “Estou sentido uma treta”.
estudo dos demais sinais principalmente cobrados nas
provas de concurso. c) Indicar o sentido não usual de um termo.
Energia “limpa” custa caro.
Ponto final – pausa total.
d) Indicar título de obra.
a) É usado ao final de frases para indicar uma pau- “Serafim Ponte Grande” é uma obra do Modernis-
sa total: mo Brasileiro.
-Vou desligar o telefone.
b) Em abreviaturas: e) Indicar ironia
- Sr., a. C., Ltda., num., adj., obs. Ele é um grande “pensador” da humanidade.
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Texto dissertativo Dicas de organização de leitura
1. Ler mais de uma vez o texto : para ter certeza do
O texto é dito dissertativo, quando carreia opini- tema e de como o autor trabalha com o assunto.
ões, argumentos, teses e pontos de vista. Há duas orien- 2. Atentar para a relação entre os parágrafos: ana-
tações fundamentais para class ifica-lo. lisar se há conexão entre eles e como ela é feita. Se há ex-
Dissertativo-expositivo : é o tipo de texto que não plicação, contradição, exemplificação e tc.
busca persuadir o leitor, apenas informar ou explicar 3. Entender o comando da questão : ler com atenção
algo. Esse tipo de texto é muito comum em reportagens o que se pede para responder adequadamente.
ou notícias de jornal. 4. Destacar as palavras de alerta : palavras como
Dissertativo-argumentativo : é o tipo de texto que “sempre”, “nunca”, “exclusivamente”, “somente” podem
levanta uma tese a respeito de algo e tenta convencer mudar toda a circunstância da questão, portant o elas de-
s o leitor dessa tese, ou seja, busca a persuasão de quem vem ser destacadas e analisadas.
o
t lê. Para isso, o texto dissertativo argumentativo possui 5. Limitar a interpretaç ão: cuidado para não inter-
x uma estratégia argumentativa, que costuma ser alvo dos pretar mais do que o texto permite. Antes de afirmar ou
e
t negar algo, deve-se buscar o texto como base.
de questionamento s da banca. 6. Buscar o tema central dos textos: é muito comum
o Leitura e interpretação de textos que haja questões a respeito do tema do texto. Para cap-
ã tá-lo de maneira mais objetiva, atente para os primeiros
ç
a
t parágrafos que estão escritos.
Muito da interpretação de textos está relacionado
re com a capacidade de reconhecer os assuntos do texto e 7. Buscar a ancoragem das inferências : uma infe-
pr rência é uma conclusão sobre algo lido ou visto. Para que
as estratégias de desenvolviment o de uma base textual.
te Para que isso seja possível, convém tomar três providên- seja possível inferir algo, deve haver um elemento (ân-
In cora) que legitime a interpretaç ão proposta pelo exam i-
- cias:
11 • Eliminação dos vícios de leitura: para concen- nador.
Agora é hor a de pôr a mão na ma ssa e fazer a lguns
o
l trar-se melhor na leitura.
exercícios!
tu
í
• Organização: para entender o que se pode ex-
p trair da leitura.
a • Conhecimento da tradição da banca: para op-
C Exercícios
tar pelas respostas que seguem o padrão co-
mum da banca examinadora. comentados
212
Vícios de leitura
Aprendo porque amo
a
s • Movimento : consiste em não conseguir estudar, Recordo a Adélia Prado: “Não quero faca nem quei-
e
u ler, escrev er etc.. sem ficar ar rumando algu mficar
subterfúgio jo; quero
como é fome”.
queijo... MasSee estou
se eucom
não fome e gosto
gostar de queij
de queijo? o, eu
Procu-
g para di strair-se Comer, beber , ouvir música, no sofá,
u brincar com o cachorro são coisas que devem ser evita- ro outra coisa de que goste: banana, pão com manteiga,
t
r das no momento de estudar. chocolate ... Mas as coisas mudam de figura se minha na-
o morada for mineira, gostar de queijo e for da opinião que
P • Apoio: o vício do apoio é péssimo para a leitura,
a pois diminui a velocidade e a capacidade de aprofunda- gostar de queijo é uma questão de caráter. Aí, por amor à
u mento do leitor. Usar dedo, régua, papel ou qualquer coisa minha na morada, eu trato de aprender a gostar de queijo.
g para “escorar” as linhas significa que você está com sé- Lembro-me do filme “Assédio”, de Bernardo Ber-
n
í rios problemas de concentração. tolucci.A hi stória se passa numa cidade do norte da Itália
L
• Garoto da borboleta: se você possui os vícios ou da Suíça. Um pianista vivia sozinho numa casa imen-
anteriores, certamente é um “garoto da borboleta”. Isso sa que havia recebido como herança. Ele não conseguia
quer dizer que você se distrai por qualquer coisa e que o cuidar da casa sozinho nem tinha dinheiropara pagar
mínimo ruído é suficiente para acabar com o seu fluxo de uma faxi neira. Aí ele propôs uma troca: ofereceu mor adia
leitura. Já deve ter acontecido: terminou de ler uma pági- para quem se dispusesse a fazer os serv iços de limpeza.
na e se perguntou: “que foi mesmo que eu li”. Pois é, você Apresentou-se uma jovem negra, recém-vinda da
só conseguirá se curar se começar a se dedicar para obter África, estudante de medicina. Linda! A jovem fazia me-
o melhor de uma leitura mais aprofundada. dicina ocidental com a cabeça, mas o seu coração esta-
va na música da sua terra, os atabaques, o ritmo, a dan-
Organização leitora ça. Enquanto varria e limpava, sofria ouvindo o pianista
tocando uma música horrível: Bach, Brahms, Debussy...
• Posto: trata-se da informação que se obtém pela Aconteceu
não quede
quis sa ber o pianista
namoro.se apaixonou
Achou por ela. de
que se tratava Mas ela
assé-
leitura inicial. dio sexual e despachou o pianista fala ndo sobre o horr or
• Pressuposto: trata-se da informação acessada da música que ele tocava.
por meio do que não está escrito. O pobre pianista, humilhado, recolheu-se à sua
• Subentendido: trata-se da conclusão a que se desilusão, mas uma grande transformação aconteceu:
chega ao unir posto e pressuposto. ele começou a frequentar os lugares onde se tocava mú-
Veja o exemplo abaixo: sica africana. Até que aquela música diferente entrou
• Cientistas dizem que pode haver vida extra- no seu corpo e deslizou para os seus dedos. De repente,
terreste em algum lugar do espaço. a jovem de vassoura na mão começou a ouvir uma mú-
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sica diferente, música que mexia com o seu corpo e suas e da poesia — o amor faz a magia de ligar coisas separa-
memórias... E foi assim que se iniciou uma estória de das, até mesmo contraditórias. Pois a gente não guarda e
amor atravessado: ele, por causa do seu amor pela jovem, agrada uma coisa que pertenceu à pessoa amada? Mas a
aprendendo a amar uma música de que nunca gostara, “coisa” não é a pessoa amada! “É sim!”, dizem poesia, psi-
e a jovem, por causa do seu amor pela música africana, canálise e magia: a “coisa” ficou contagiada com a aura
aprendendo a amar o pianista que não amara. Sabedoria da pessoa amada.
da psica nálise: frequent emente, a gente aprende a gostar
de queijo por meio do amor pela namorada que gosta de
queijo... Notícia de Jornal (Fernando Sa bino)
Isso me remete a uma inesquecível experiência Leio no jorna l a notícia de que um homem morreu
infantil. Eu estava no primeiro ano do grupo A profes- de fome. Um homem de cor branca, 30 anos presumíveis,
sora era a dona Clotilde. E la fazia o seguinte: sentava-se pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em s
numa cadeira bem no meio da sa la, num lugar onde todos pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calça- to
a viam — acho que fazia de propósito , por maldade —, de- da durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. x
sabotoava a blusa até o estômago, enfiava a mão dentro Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e
t
dela e puxava para fora um seiolindo, li so, branco, aquele e comentários, uma ambulância do Pronto Socorro e e
d
mamilo atrevido... E nós, meninos, de boca aberta... Mas uma radiopatrulha foram ao local, ma s regressaram sem o
isso durava não mais que cinco segundos, porque ela logo prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. ã
ç
pegava o nenezinho e o punha para mamar. E lá ficáva- a
t
mos nós, sentindo coisas estranhas que não entendía- (IBFC) No primeiro parágrafo da crônica, há uma re
mos: o corpo sabe coisas que a cabeça não sabe. espécie de resumo do fato narrado, que depois, ao longo p
r
Terminada a aula, os meninos faziam fila junto à dos demais, será ampliado, com a revelação de circuns- e
t
dona Clotilde, pedindo para carregar sua pasta. Quem tâncias mai s específicas sobre a morte do homem. Sendo In
recebia a pasta era um felizardo, invejado. Como diz o assim, em l inhas gerais, podemos inferir que, entre o pri- -
11
velho ditado, “quem não tem seio carrega pasta”... Mas meiro parágrafo do texto e os demais, há uma relação que
tem mais: o pai d a dona Clotilde era dono de um botequim poderia ser sintetizada como: o
l
onde se vendia um doce chamado “mata-fome”, de que tu
í
nunca gostei. Mas eu comprava um mata-fome e ia para a) Hipótese – Confirmação p
a
casa comendo o mata-fome bem devagarzinho... Poeti- b) Fato – Causa C
camente, trata-se de uma metonímia: o “mata-fome” era c) Condição – Fato
o seio da dona Clotilde... d) Síntese – Conclusão
213
Ridendo dicere severum: rindo, dizer as coisas sé- e) Consequência – Conclusão
rias... Pois rindo estou dizendo que frequentemente se Resposta: B
aprende uma coisa de que não se gosta por se gostar da a
pessoa que a ensina. E isso porque — lição da psicanálise s
e
e da poesia — o amor faz a magia de ligar coisas separa- A disseminação do vírus H1N1, causador da gri- u
das, até mesmo contraditórias.Pois a gente não guarda e g
pe denominada Influenza A, ocorre, principalmente, por u
agrada uma coisa que pertenceu à pessoa amada? Mas a meio das gotículas expelidas na tosse e nos espirros, do t
r
“coisa” não é a pessoa amada! “É sim!”, dizem poesia, psi- contato com as 4 mãos e os objetos manipulados pelos o
canálise e magia: a “coisa” ficou contagiada com a aura doentes e do contato com material gastrointestinal. O P
da pessoa amada. a
período de incubação vai de dois a set e dias, mas a ma io- u
[...] ria dos pacientes pode espalhar o vírus 7 desde o primei- g
A dona Clotilde nos dá a lição de pedagogia: quem ro dia de contaminação, antes mesmo do surgimento dos n
í
deseja o seio, mas não pode prová-lo, realiza o seu amor sintomas, e até aproximadamente sete dias após seu de- L
poeticamente, por metonímia: carrega a pasta e come saparecimento. Adverte- se, pois, que as precauções com
“mata-fome”... 10 secreções respiratórias são de importância decisiva,
motivo pelo qual são recomendados cuidados especiais
ALVES, R. O desejo de ensinar e a arte de aprender. com a higiene e o isola mento domicilia r ou hospitalar, se-
SãoPaulo: Fundação Educar, 2007. p. 30. gundo a gravidade 13 de cada caso.
(CESGRANRIO) Por meio da leitura integral do tex- (CESPE) Esse texto é predominantemente disser-
to, é possível inferir que o gosto pelo conhecimento tativo.
(A) é inerente a todos os indivíduos. Resposta: certo.
(B) se constitui num processo de a fetividade.
(C) tem o desinteresse por consequência. 12. ESTILÍSTICA: FIGURAS DE LINGUAGEM
(D) se vi ncula ao desejo efêmero de ensina r.
(E) se forma a partir da autonomia do sujeito. A Estilística é o ramo da linguística que estuda a
Resposta: B manipulação da lí ngua, inclusive para seu uso estético.
Justificativa: Em sentido lato, trabalha com os sentidos possí-
Ridendo dicere severum: rindo, dizer as coisas sé- veis das elocuções.
rias... Pois rindo estou dizendo que frequentemente se
aprende uma coisa de que não se gosta por se gostar da Figuras de Linguagem
pessoa que a ensina. E isso porque — lição da psicanálise • Recursos para transformar o conteúdo das
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mensagens.
• Alteração do sentido. a) O equilíbrio ou desequilíbrio depende do am-
• Função poética da linguagem. biente familiar.
• Não ficam restritas à Literatur a. b) Temos medo de sair às ruas.
c) Nestes dias começamos a ter medo também
1 – Metáfora : trata-se de um tipo de comparação dentro dos shoppings.
subentendida, sem utiliz ar conjunções comparativas. d) Somos esse novelo de dons.
m
e Ex .: A corrupção é um câncer. e) As notícias da imprensa nos dão medo em geral.
g Ex .: Meu aluno é fera.
a Resposta: D
u Ex .: As lágrimas que verteu foram mágoas pas-
g sadas.
n
li No verso “Essa dor doeu mais forte”, pode-se per-
e ceber a presença de uma figura de linguagem denomina-
d 2 – Metonímia : trata-se de um tipo de subs tituição da:
s com efeito expressivo. Alguns exemplos de metonímia
a r são:
u
ig a) De parte pelo todo: a) ironia
b) pleonasmo
:F • Todos os olhos da sala me olhavam. c) comparação
a b) Continente pelo conteúdo:
ict • Bebeu duas garrafas de conhaque.
d) metonímia
s í Resposta: B
ilt c) Autor pela obra:
• Eu nunca havia l ido Tomás Antônio Gonzaga.
te Ao dizer que os shoppings são “cidades”, o autor do
s d) Efeito pela causa:
texto faz uso de um tipo de linguagem figurada denomi-
E • Jacira inalou a morte naquela sala.
- e) Matéria pelo objeto: nada .
2
1 • Onde estão as minhas pratas?
lo f) Marca pelo produto: a) metonímia.
tuí • Eu tive de comprar uma Gilette. b) eufemismo
p g) O símbolo pela coisa: c) hipérbole.
a d) metáfora.
C • Naquele ano, caiu a coroa espanhola.
e) catacrese.
3 – Prosopopeia , ou personificação: trata-se da fi- Resposta: D
214
gura que atribui características humanas a seres não
humanos ou características animadas a seres não ani- Em relação às figuras de linguagem, assinale a al-
a mados. ternativa que apresent a uma metonímia.
s Exemplos :
e
u O vento vem beijar-me a face. a) Ouço Mozart desde criança.
g E a noite grita em minha mente. b) Ele esperou muito tempo por seu doce abraço.
u c) Sua boca é um túmulo.
t Naquele dia, os crisântemos sorriram para ela.
r d) A perna da mesa estava quebrada.
o
P 4 – Antítese: consiste na tentativa de aproximar e) O ator famoso bateu as botas hoje.
a palavras com se ntidos contrários. Resposta: A
u
g Ex .: “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, De-
n pois da Luz se segue a n oite escura, Em tristes sombras
í
L morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria.” 13. REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS
(Gregório de Matos) OFICIAIS
Por definição, é possível dizer que redação ofi-
5 – Pleonasmo : é uma repetição que pode ser clas- cial redação oficial é “a manei ra pela qual o Poder Público
sificada de duas formas: redige atos normativos e comunicações”. Essa definição
a) Pleonasmo lírico: ajuda a entender que há uma sistematização para os pro-
Ex .: Lutaram a luta dos lutadores. cedimentos de serviço na Administração Pública.
Dentre os documentos que servem de base para entender
b) Pleonasmo vicioso (deve ser evitado): a documentação oficial, podemos destacar os seguintes:
Ex .: subir para cima, descer para baixo, hemorra-
gia de sangue, elo de ligação, goteira no teto etc. Aspectos da Correspondência Oficial
O propósit o primeiro de qualquer comunicação
Questões consiste em transmitir uma informação. A depender da
Gabaritadas relação entre as partes comunicadoras, surgem as dis-
tinções entre tipos de comunicação. A comunicação ofi-
A linguagem por meio da qua l interagimos no nos- cial difere das demais pelos critérios fundamentais de
so dia a d ia pode revestir- se de nuances as ma is diversas: formalidade e de rigor na produção dos textos.
pode apresentar-se em sentido literal, figurado, metafó- Há previsão da natureza comunicativa do ex-
rico. A opção em cujo trecho utilizou-se linguagem me- pediente oficial no artigo 37, da CF, o qual ensina que “a
tafórica é
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administração pública direta, indireta ou fundacional, de Para que o tratament o nas comunicações oficiais
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito seja considerado, de fato, como impessoal , necessita-se,
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de dentre outras características:
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e • da ausência de impressões individuais de quem co-
eficiência (...)”. Isso se estende para a comunicação, que munica: o que quer dizer que é vetado ao emissor da
is
deve ter com o princípios a impessoalidade e a publ icida- comunicação introduzir juízos de qualquer natureza a
i
de de seus atos normativos. a respeito daquilo que está comunicando; c
Vale mencionar que, apesar de o texto oficial • da impessoalidade de quem recebe a comunicação, fi
O
possuir padrões especí ficos para sua formatação, a buro- com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um s
cracia comunicativa deve ser evitada, ou seja, não existe cidadão, sempre concebido como público, ou a outro a
i
c
uma linguagem da redação oficial, não há um “burocra- órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário n
ê
tês” para a redação de expediente. concebido de forma homogênea e impessoal. O que d
Os elementos da comunicação estão divididos da significa que deve ser evitado qualquer tipo de inti- n
o
seguinte maneira: midade na comunicação; p
• do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se s
e
o universo temático das comunicações oficiais se r
o
restringe a questões que d izem respeito ao interesse C
público, desse modo, não é possível fazer uso da co- e
municação oficial para finalidade particul ar. d
o
Note-se que, se na comunica ção houver prono- ã
ç
Ou seja: mes que indiquem primeira pessoa, não haverá rompi- a
• d
alguém que comunique (emissor); mento da noção de impessoalidade, contanto que o pro- e
• algo a ser comunicado (mensagem) ; pósito da comunicação seja público. R
• alguém que receba essa comunicação (receptor). Algumas questões exigem que o candidato ana- -
3
1
No caso da redação oficial, o comunicador é o lise o tipo de comunicação e a adequação do texto aos
Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, princípios da RCO. Nesse momento, é muito importante lo
Departamento, Divisão, Serviço, Seção); aquilo que é pensar a respeito do critério de impessoalidade. tu
í
comunicado é sempre algum assunto relativo às atri- p
a
buições do órgão que expede a comunicação; o receptor Uso do Padrão Culto da Linguagem C
ou destinatário dessa co municação pode ser o públi-
co, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do
O uso do padrão culto da linguagem está rela- 215
Executivo ou dos outros Poderes da União.
Por meio disso, fica evidente também que as cionado essencialmente com a correção gramatical do
comunicações oficiais são necessariamente unifor- texto. Essencialmente, mas não apenas. Existem outras
a
mes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço características que devem ser levadas em consideração s
e
Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio •nesseEvitar
tópico:
o uso de uma l inguagem restrita a determina- u
Serviço Público (no caso de expedientes dirigidos por um g
órgão a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou institui- dos grupos, tais como gíria s, regionalismos e ja rgões u
t
ções tratados de forma homogênea (o público). técnicos. r
• Evitar coloquialismos. o
P
• A linguagem técnica deve ser empregada apenas a
Documentos Norteadores da Comunicação Ofi- em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso u
indiscriminado. g
cial n
• Lembrar que não existe “padrão oficial de linguagem”. í
L
• Manual de Redação da Presidência da República. • Usar o estrangeirismo de forma consciente .
• Manual de Redação do Senado Federal. • Usar neologismos com c ritério.
• Manual de Redação da Câma ra dos Deputad os. • Observar as regras da gramática formal.
• Empregar um vocabulário comum ao conjunto dos
É necessário levar em consideração a orienta- usuários do idioma.
ção que esses documentos trazem, porque a cobrança • Evitar preciosismos.
nas provas está relacionada às normas que os manuais
veiculam. Clareza
Deve-se retirar o preconceit o com que algumas
pessoas tratam esse assunto, pois a matéria é fácil, ape- Consiste, basicamente, no modo com a mensa-
sar de exigi r um pouco de memorização. A capacidade de gem é transmitida. Não se concebe um texto oficial obs-
analisar regras
para acertar fundamentais
as questões de escrita será essencial
de prova. curo ou de difíci l entendimento . Para que haja clareza na
mensagem, a observação dos itens relativos ao uso do
Vejamos, a partir de agora, quais são os princí- padrão culto da linguagem é imprescindível, bem como
pios da Redação Oficial. a formalidade e a padronização documental, que serão
1. Impessoalidade vistos posteriormente.
A fim de compreend er o que é IMPESSOALIDADE Na revisão de um expediente, deve-se ava-
na comunicação oficial, é preciso associar esse conceito liar, ainda, se ele será de fácil compreensão por seu
ao conceito de impessoalidade que se identifica como um destinatário.
dos princípios da Administração Pública.
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Concisão • Juízes;
• Auditores da Justiça Mil itar.
Consiste em exprimir o máximo de ideias com o mínimo O vocativo a ser empregado em comunica ções
de palavras, para, desse modo, agilizar a comunicação dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor,
seguido do ca rgo respectivo:
is oficial. Devem ser evitadas redundâncias, explicações
• Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
a
i desnecessárias e partes que não façam parte da matéria
fi
c da comunicação. • Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso
O Nacional,
s • Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo
ia Formalidade e Uniformidade Tribunal Federal.
c
n As demais autoridades serão tratadas com o vo-
ê São dois aspectos muito próximos, uma vez que, ao falar
d cativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
n de Administração Pública e redação de documentos que • Senhor Senador,
o
p
s
lhe são relativos, é preciso entender a necessidade de ha- • Senhor Juiz,
e ver uma padronização na comunicação oficial. • Senhor Ministro,
or Pensando nisso, o Manual de Redação da Presidência da • Senhor Governador,
C República estabelece uma formatação especifica para No envelope, o endereça mento das comuni-
e cada tipo de correspondência ou documento. Isso quer cações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa
d dizer que há um rito específico para cada tipo de docu- Excelência, terá a seguinte forma:
o
ã mento, sendo que tal rito envolve desde o formato do do-
ç Exemplo 1:
a cumento até os itens dele constantes.
d A Sua Excelência o Senhor
e
R Os Vocativos e Pronomes de Tratamento mais Fulano de Tal
- Minist ro de Estado da Justiça
3
1 Utilizados 70064-900 – Brasília. DF
lo Exemplo 2:
tuí
Com o objetivo de respeita r o princ ípio da for-
A Sua Excelência o Senhor
p malidade na redação oficial, o emprego dos pronomes de
a tratamento deve observado. Estabelecido por secular Senador Fulano de Tal
C Senado Federal
tradição, o emprego dos pronomes de tratamento está
relacionado ao cargo que o indivíduo ocupa. Além dis- 70165-900 – Brasília . DF
216 so, é preciso entender que há um vocativo que deve ser Exemplo 3:
empregado com os pronomes de tratamento em alguns A Sua Excelência o Senhor
expedientes: Fulano de Tal
a Vossa Excelência , para a s seguintes autoridades: Juiz de Direito da 10a Vara Cível
s
e
u a)
• Do Poder
Presidente daExecuti vo:
República; Rua ABC, no–123
01010-000 São Paulo. SP
g
u
t
• Vice-President e da República;
r • Minis tros de Estado*; Em comunicações oficiais, está abolido o uso do
o
P
• Governadores e Vice-Governadores de Estado e do tratament o dign íssimo (DD), pois seria redundante, uma
a
Distrito Federal; vez que “dignidade” é u m pressuposto para os cargos em
u • Oficiais-Generais das Forças Armadas; questão.
g
n
• Embaixadores; Vossa Senhoria é empregado para as demais au-
í
L
• Secretários-Executivos de Ministérios e demais toridades e para particulares . O vocativo adequado é:
ocupantes de cargos de natureza especial; • Senhor Fulano de Tal,
• Secretários de Estado dos Governos Estaduais; No envelope, deve consta r do endereça mento:
• Prefeito s Municipai s. Ao Senhor
Fulano de Tal
* Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de Rua dos Grãos, no 69
2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado, 12345-000 – Cascavel. PR
além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Ci- Como se depreende do exemplo acima, fica dis-
vil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de pensado o emprego do superlativo ilustríssimo para
Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da as autoridades que recebem o tratamento de Vossa
Presidência da República, o Advogado-Geral da Uni ão e o Senhoria e para particu lares. É suficiente o uso do prono-
Chefe da Corregedoria-Geral da União. me de tratamento Senhor.
b) Do Poder
• Deputados Legis lativo:
Federais e Senadores; mento,Acrescente-se que doutor
e sim título acadêmico. não de
Apesar é forma
haver de trata-
tradição
• Minis tros do Tribunal de Contas da União; no ramo do Direito , as comunicações oficiais d ispensam o
• Deputados Estaduais e Distritais; seu uso.
• Presidentes das Câmaras Legis lativas Municipais; Mencionemos, ainda, a forma Vossa
• Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais. Magnificência , empregada por força da tradição, em
c) Do Poder Judiciário: comunicações dirigidas a reitores de universidade .
• Minis tros dos Tribunais Superiores; Corresponde-lhe o vocativo “Magnífico Reitor”.
• Membros de T ribunai s; Os pronomes de tratamento para relig iosos, de
acordo com a hierarquia eclesiástica, são:
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• Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Nome
Papa . O vocativo correspondente é “Santíssimo Ministro de Estado da Justiça
Padre”.
• Vossa Eminência ou Vossa Eminência Caso não haja espaço na página, recomenda- se
Reverendíssima , em comunicações aos Cardeais . não deixar a assinatura em página isolada do expedien- s
Corresponde-lhe o vocativo: te. Por isso, é necessário transferir ao menos a última i
a
i
» Eminentíssimo Senhor Cardeal; frase anterior ao fecho p ara a última pág ina. c
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor fi
»
O
Cardeal. s
• Vossa Excelência Reverendíssima é usado em co- Vossa Excelência Poder Executivo; ai
c
municações dirigidas a Arcebispos e Bispos; Poder Legislativo; n
• Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria ê
Poder Judiciário; d
Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e su- n
Vossa Senhoria Demais autoridades e o
periores religiosos ; p
• s
Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clé- particulares e
rigos e demais religiosos ;
Vossa Magnificência Reitores de r
o
C
Concordância dos termos relacionados aos pro- Universidade e
d
nomes de tratamento VossaSantidade Papa o
ã
ç
Vossa Eminência ou a
Lembre-s e, sempre, de que a concordâ ncia ver- d
bal na correspondência oficial, i ndependent e do vocativo Vossa Eminência Cardeais e
R
adotado, é realizada como se o pronome fosse a palavra Reverendíssima -
“você”. Além disso, o a concordância nominal deve ser
Vossa Excelência 13
feita como gên ero da pessoa, não da palavra. Arcebispos e Bispos o
l
Exemplo: Reverendíssima u
tí
• Vossa Senhoria está convidado para o evento (Diretor Vossa Reverendíssima Monsenhores, p
de Repartição). a
ou Vossa Senhoria Cônegos e superiores C
• Vossa Excelência está convocada para a reunião
(Diretora de Comissão). Revendíssima religiosos
217
Vossa Reverência Sacerdotes, clérigos e
Os Fechos Adequados para Cada Correspondên- demais religiosos
cia a
s
e
O fecho das comunicações oficiais possui, além Resumo para os Fechos: u
g
da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o A dica é a seguinte: u
t
destinatário. São divididos, para sintetizar, em apenas • Se o cara for superior, é preciso ter respeito! r
o
dois fechos simples: • Se o cara for igual ou inferior, você quase não dá P
Para autoridades superiores, inclusive o atenção! a
President e da República: u
• Respeitosamente, Normas Gerais para Elaboração para Documen-
g
n
Para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia í
inferior: tos Oficiais L
• Atenciosamente,
Atenção: ficam excluídas dessa fórmula as co- As normas que se seguem foram retiradas do
municações dirigidas a autoridades estrangeiras , que Manual de Redação da Presidência da Republica:
atendem a rito e tradição próprios, devidamente discipl i- 1. Utilize as espécies documentais, de acordo com as fi-
nados no Manual de Redação do Ministério das Relações nalidades expostas nas estruturas dos modelos que
Exteriores . serão expostos;
2. Utilize os pronomes de tratamento, os vocativos, os
Identificação do signatário destinatários e os endereçamentos corretamente ;
À exceção das comunicações assinadas pelo 3. Utilize a fonte do tipo Times New Roman de corpo:
Presidente da República, todas as demais comunicações • 12 no texto em geral;
• 11 nas citações;
oficiais
as devem
expede, abaitrazer
xo do olocal
nome e o ca
de sua rgo da auto
assinatura. ridade que
O modelo de • 10 nas notas de rodapé.
identificação é o seguinte: 4. Para símbolos que não existem na fonte Times New
Roman pode-se utilizar as fontes:
(espaço para assinatura) • Symbol;
Nome • Wingdings.
Chefe do Departamento do Exemplo da Assinatura 5. É obrigatório constar, a partir da segunda página, o
número da página;
(espaço para assinatura) 6. Os ofícios, memorandos e seus anexos poderão ser
impressos em ambas as faces do papel. Neste caso,
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as margens esquerda e di reita terão as distância s in- • Ressaltar o sentido de uma palavra quando não ha-
vertidas nas pági nas pares (“margem espelho” ); bitual, principa lmente nos casos de derivação impró-
No caso de Comunicação Interna – como exem- pria – Exemplos: Existem algu ns “porquês” a respei-
plo do MEMORANDO -, o destinatário deverá ser identi- to da situação;
s ficado pelo cargo, não necessitando do nome de seu ocu-
i pante. Exceto para casos em que existir um mesmo cargo
• Evidenciar o valor – irônico ou afetivo de um termo
a – Exemplos: Esse “probleminha” custou a empresa.
i
c para vários ocupantes, sendo necessário, então, um vo- » As aspas simples (‘ ’) são utilizadas quando,
fi
O cativo composto pelo cargo e pelo nome do destinatário em qualquer uma das circunstâncias men-
s em questão. cionadas, surge dentro de uma citação que já
a i
c Exemplo: foi introduzida por aspas.
n Ao Senhor Assessor Negrito
ê Juca Duarte
d
n Quando um documento estiver respondendo à
o Usado para:
p solicitação de outro documento, deve-se fazer referência
e
s à espécie, ao número e à data ao qua l se refere. • Transcrição de entrevistas.
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caixa-baixa – Cb), é também usada na g rafia de: Ex.:
• cargos e títulos nobiliárquicos (rei, dom); dignitários a)
(comendador, cavaleiro); axiônimos correntes (você, b)
senhor); culturais (reitor, bacharel); profissionais c)
(ministro, médico, general, presidente, diretor ); ecle- is
siásticos ( papa, pastor, freira); Os itens enumerados também podem aparecer ia
• gentílicos e de nomes étnicos (alemães, paulistas, em linha: a), b), c). c
fi
italianos); Os elementos da enumeração são, usualmente, O
• nome de doutrina e de religiões (catolicismo, encerrados com ponto-e-vírgula até o penúltimo item, s
a
i
protestantismo); pois o último elemento deverá ser finalizado por ponto c
• nome de grupo ou de movimento político e religioso final. Caso o trecho anunciativo termine com um ponto n
ê
(petistas, evangélicos) ; final, os itens que o sucedem serão grafados com a inicial d
n
• na palavra governo (go verno Lula, governo de Mina s maiúscula, be m como serão finalizados com pont o final. o
p
Gerais); s
• nos termos designativos de instituições, quando es- re
ses não estão i ntegrados no nome delas – Exemplos: Grafia de Numerais r
o
O Conselho Nacional de Segurança tem por objetivo C
(…), porém, esse consel ho não abdica de... A orientação geral para a grafia de numerais é a e
de que sejam escritos com algarismos arábicos. Porém, d
• nome de acidente geográfico que não seja parte inte- em algumas situações especiais é regra grafá-los, no
o
ã
grante do nome próprio: rio Amazonas, serra do Mar, ç
cabo Norte (mas, Cabo Frio, Rio de Janeiro, Serra do texto, por extenso. Eis algu mas dessas situações: a
• De zero a nove: três quadras, quatro mil; d
Salitre); e
• prefixo, Exemplos: ex-Ministro da Saúde, ex-Presi- • Dezenas redondas : trinta pessoas, sessenta milhões; R
• Centenas redondas : quatrocentos mil, oitocentos tri- -
dente do Senado; 3
1
• nome de derivado: hegeliano, kantiano; lhões, duzentas mulheres.
• Em todos os casos, porém, só se usam palavras quan- o
l
• pontos cardeais, quando indicam direção ou limite: o do não há nada nas ordens ou nas classes inferiores tu
norte de São Paulo, o sul do Paraná. í
(Exemplos: 10 mil, mas 10.200 e não 10 mil e duzentos). p
a
• Acima do milhar, no entanto, dois recursos são C
Siglas e Acrônimos possíveis:
• Aproximação de número fracionário, como em 33,8
Sigla é a representação de um nome por meio de milhões; 219
suas letras iniciais – Exemplos: IPVA, CEP, INSS. Apesar • Desdobrament o dos dois primeiros termos, como em
de obedecer às mesmas regras dispostas para as siglas, 33 milhões e 789 mil.
a
os acrônimos são distintos em sua formação, ou seja, Os ordinais são grafados por extenso de primeiro s
e
são palavras
labas constituídas
de outras palavras – pelas primeiras
Exemplo: letras
Tel ebras, ou sí-
Petrobras, a décimo, os
numérica, comdemais devemqua
algarismos: ser rto,
representados de forma
sexto, mas 18º, 27º etc. u
g
Transpetro. u
t
Regras: O Padrão Ofício r
• Costuma-se não se colocar ponto nas siglas; o
P
• São grafadas em caixa-alta as siglas compostas ape- No que diz respeito à Redação Oficial, as questões a
nas de consoante: FGTS ; u
• São grafadas em caixa-alta as siglas que, apesar de de concurso costumam focalizar o conteúdo relativo ao g
Padrão Ofício. Portanto, é muito importante entender n
í
compostas de consoante e de vogal, são pronuncia-
das mediante a acentuação das letras: IPTU, IPVA, como ele se estrutura e o que as bancas podem cobrar a L
DOU; seu respeito. Nesse momento, é importante seguir pre-
• São grafados em caixa alta e em cai xa-baixa os com- cisamente o que o Manual de Redação da Presidência da
postos de mais de três letras (vogais e consoantes) República ensina.
que formam palavra, ou seja, os acrônimos: Bacen, Estrutura de correspondência no Padrão Ofício:
Cohab, Petrobras, Embrapa. a. Tipo e número do expediente, seguido da sigla do
• Siglas e acrônimos devem vir precedidos de res- órgão que o expede.
pectivo significado e de travessão em sua primei- Exemplos:
ra ocorrência no texto (Exemplos: Diário Oficial da • Mem. 123/2014-MME
União– DOU). • Aviso 123/2013- MPOG
• Of. 123/2012-MF
b. Local e data em que foi ass inado, por extenso, com
Enumerações
Tradicionalmente, as enumerações são introdu- alinhamento à direita.
Exemplo:
zidas pelo sinal de dois-pontos, seguidas dos elementos Brasília , 19 de outubro de 2014.
enumerados que devem aparecer introduzidos por al- c. Assunto: resumo do teor do documento.
gum tipo de marcador. O mais comum é o marcador feito Exemplos:
com letras minúsculas em ordem alfabética seguidas de • Assunto: Solicitação de fundos.
parênteses. d. Destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem
se dirige a comunicação. No caso do ofício, deve-se
incluir também o endereço.
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e. Texto: nos casos em que não for de mero encami- invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), se-
nhamento de documentos, o expediente deve conter guido de vírgula.
a seguinte estrutura: Exemplos:
• Introdução, que se confunde com o parágrafo de Excelentíssimo Senhor Presidente da República
is abertura, na qual é apresentado o assunto que mo- Senhora Ministra
ia tiva a comunicação. Lembre-se de que o texto deve Senhor Chefe de Gabinete
c primar por concisão, c lareza e objetividade, portanto, Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofí-
fi
O não e aceitável que se incluam itens redundantes ou cio as seguintes informações do remetent e:
s retóricos nesse texto. – nome do órgão ou setor;
ia • Desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se
c – endereço postal;
n o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, – telefone e endereço de correio eletrônic o.
ê
d elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o
n
o que confere maior clareza à ex posição; Aviso
p • Conclusão, em que é reafirmad a ou simplesmente re-
s
re apresentada a posição recomendada sobre o assu nto.
r
o Os parágrafos do texto devem ser numerados, Os avisos
de Estado são atos
que dizem que competem
respeito a assuntos aos Ministros
relativos aos
C exceto nos casos em que estes estejam organizados em
e itens ou títulos e subtítulos. seus ministérios. Os avisos são expedidos exclusiva-
d mente por Ministros de Estado, Secretário-Geral da
o Quando se tratar de um encaminha mento de do-
ã cumentos a estrutura é a seguinte: Presidência da República , Consultor -Geral da Repúbl ica,
ç
a • Introdução : deve inicia r com referência ao expedien- Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Chefe do
d Gabinete Militar da Presidência da República e pelos
e te que solicitou o encaminhamento. Se a remessa
R Secretários da Presidência da República, para autorida-
- do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar
3 com a informação do motivo da comunicação, que é des de mesma hierarquia. Note-se o ensinamento sobre
1 avisos do MRPR: o aviso é expedido exclusivamente por
o
l encaminhar, indicando a seguir os dados comple-
Ministros de Estado, para autoridades de mesma h ierar-
tu
tos do documento encaminhado (tipo, data, srcem
í ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela quia. Usualmente, as bancas costumam mudar uma pa-
p lavra nessa sentença: trocar “aviso” por “ofício”.
a qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte
C fórmula:
“Em resposta ao Aviso nº 50, de 2 de fevereiro de MODELO DE AVISO
2014, encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 77, de 3 de mar- BASEADO NO MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA
220 DA REPÚBLICA
ço de 2013, do Depar tamento Geral de Infraestrutura, que
trata da requisição do ser vidor Fulano de Tal.”
a ou
s “Encaminho, para anál ise e pronunciament o, a
e
u anexa cópia do telegrama no 13, de 1o de fevereiro de 2005,
g do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura,
u
t a respeito de projeto de modernização de técnicas agrí-
r
o colas na região Nordeste.”
P • Desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar
a fazer algum comentário a respeito do document o que
u
g encaminha, poderá acrescentar parágrafos de de-
n
í
senvolvimento; em caso contrário, não há parágra-
L fos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero
encaminhamento.
f. Fecho: respeitosamente (para autoridades de hie-
rarquia superior) ou atenciosamente (para autorida-
des de hierarquia igual ou i nferior) (dependendo do
destinatário);
g. Assinatura do autor da comunicação;
h. Identificação do signatário.
Os expedientes que se assemelham pela estru-
tura de diag ramação (o padrão ofício ) são o aviso, o ofício
e o memorando – ressalvadas as suas particula ridades.
Documentos Ofício
Os documentos a seguir devem ser estudados, É o tipo mais comum de comunicação oficial. Uma
memorizados e vividos, para não perder questão alguma vez que se trata de um documento da correspondência
nas provas. oficial, só pode ser expedido por órgão público, em objeto
Vejamos a orientação do MRPR sobre AVISO e de serviço. O destinatário do ofício, além de outro órgão
OFÍCIO: público, também pode ser um particular. O conteúdo do
Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o mo- ofício costuma ser matéria administrativa. Lembre-se
delo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que
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de que o ofício é documento eminentemente externo.
is
ia
c
fi
O
s
a
i
c
n
ê
d
n
o
p
s
rre
C o
e
d
o
ã
ç
a
d
e
R
-
3
1
o
l
u
ít
p
a
C
Requerimento
O requeri mento é um tipo de pedido, em que o
221
signatário pede algo que pense ser jus tou legal. Qua lquer
indivíduo que tenha interesse no serviço público pode se
valer de um requerimento, que será dirigido a uma auto- a
ridade competent e para tomar conheci mento, anal isar e s
e
solucionar o caso, podendo ser escrito ou datilografado u
(digitado). g
u
• Estrutura: t
r
Apesar de não haver muita normatização a res- o
peito do requerimento (ele não está no MRPR), é possível P
distinguir alguns elementos fundamentais. Os elemen- a
u
tos constitutivos do requerimento são: g
a. Vocativo: indica a autoridade a quem se dirige a co- n
í
municação. Alinhado à esquerda, sem parágrafo, L
identificando a autoridade e não a pessoa em si;
b. Texto: O nome do requerente em maiúsculas, sua
Memorando qualificação (nacionalidade, estado civil, idade, resi-
dência, profissão etc.), o objeto do requerimento com
a indicação dos respectivos fundamentos legais e
É uma modalidade de comunicação eminente- finalidade do que se requer. Quando o requerimento
mente interna, que ocorre entre unidades administrati- é dirigido à autoridade do órgão em que o requeren-
vas de um mesmo órgão, as quais podem estar hierarqui- te exerce suas atividades, basta, por exemplo, citar
camente em mesmo nível ou em níveis diferentes. O uso nome, cargo, lotação, número de matrícula ou regis-
corrente do memorando deve-se a sua simplicidade e a tro funcional. Deve primar pela concisão;
sua rapidez, isso quer dizer que é uma comunicação cé- c. Fecho: há fórmulas específicas para o fecho do re-
lere. correio
Ultimamente, o memorando vem sendo substituído
pelo eletrônico.
Quanto à forma, o memorando segue o modelo do
• querimento. Algumas delas são:
Pede e aguarda de ferimento - P. e A. D.
padrão ofício, todavia com uma distinção: o destinatário
• Termos em que pede deferimento
deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Veja um mo-
• Espera deferimento - E. D.
delo de Memorando.
• Aguarda deferimento - A. D.
d. Local e data;
e. Assinatura.
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4. A ata deve apresentar um registro fiel dos fatos ocor-
ridos em uma sessão. Em razão disso, sua linguagem
MODELO DE REQUERIMENTO deve primar pela clareza, precisão e concisão.
is
ia Parecer
c
fi
O O parecer é o pronunciament o fundamentado,
s
ia com caráter opinativo, de autoria de comissão ou de re-
c lator designado em Plenário, sobre matéria sujeita a seu
n
ê exame. É constituído das seguintes partes:
d a. Designação: número do processo respectivo, no alto,
n
o no centro do papel (Processo nº). Esse item não está
p
s presente em todos os pareceres, necessaria mente.
rre b. Título: denominação do ato, seguido de número de
Co ordem (Parecer nº).
e c. Ementa: resumo do assunto do parecer. Deve ser
d concisa, escrita a dois espaços do título.
o d. Texto: que consta de:
ã
ç • introdução (histórico);
a
d • esclarecimentos (análise do fato);
e • conclusão do assunto, clara e objetiva.
R
- e. Fecho: que compreende:
1 3 • local e/ou denominação do órgão (sigla);
o
l • data;
u • assinatura (nome e cargo de quem emite o parecer).
ít
p
a MODELO DE PARECER
C
222
a
s
e
u Ata
g
u A ata é o documento que possui como finalidade
t
r o registro de ocorrências, resoluções e decisões de as-
o sembleias, reuniões ou sessões realizadas por comissões
P
a conselhos, congregações corporações ou outras entida-
u des.
g • Estrutura da ata:
n
í a. Dia, mês, ano e hora (por extenso).
L
b. Local da reunião.
c. Pessoas presentes, devidamente qualificadas.
d. Presidente e secretário dos trabalhos.
e. Ordem do dia (discussões, votações, deliberações
etc).
f. Fecho.
Observações:
1. Não há disposição geral qua nto à quantidade de pes-
soas que deve assi nar a ata, no entanto, em algumas
circunstância s ela é apenas assinada pelos membros
que presidiram a sessão (presidente e secretário). O
mais comum
assinem é que todos
o documento . os participantes da sessão
2. A ata é documento de valor jurídico. Por isso, deve ser
redigida de modo que não sejam possíveis a lterações
posteriores à assinatura. Os erros são ressalvados,
no texto, com a expressão “digo” e, após a redação
com a expressão “em tempo”. Atestado
3. Não há parágrafos ou alíneas em uma ata. Deve-se
redigir tudo em apenas um parágrafo, evitando os Atestado é o documento mediante o qual a auto-
espaços em branco. ridade comprova um fato ou uma situação de que tenha
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conhecimento em razão do cargo que ocupa ou da função CONSTANTES DESTE CARTÓRIO, NÃO LOGREI EN-
que exerce. CONTRAR AÇÃO MOVIDA CONTRA FULANO DE TAL,
• Generalidades: RG 954458234, NO PERÍODO DE 01/2000 ATÉ A PRE-
O atestado é simple smente uma comprovação SENTE DATA.
de fatos ou situações comuns, possíveis de modificações d. Data de sua expedição: EM 16/05/2014. is
ia
frequentes. Tratando se de fatos ou situações permanen- e. Assinatura: O ESCRIVÃO: c
tes e que constam nos arquivos da Administração, o do- fi
O
cumento apropriado para comprovar sua existência é a Apostila s
certidão. O atestado é mera decla ração a repeito de algo, a
i
c
ao passo que a certidão é uma transcrição.
Aposti la é o adita mento (acrésci mo de infor- n
• Partes do atestado: ê
mações) a um ato administrativo anterior, para fins de d
a. Título ou epígrafe:denominação do ato (atestado), n
retificação ou atualização. A apostila tem por objeto a o
centralizada na página. p
b. Texto: exposição do objeto da atestação. Pode se de- correção de dados constantes em atos administrativos s
anteriores ou o registro de alterações na vida funcional e
rr
clarar, embora não seja obrigatório, a pedido de quem
e com que final idade o documento é emitido. de ummajoração
setor, servidor, tais como promoções,
de vencimentos, lotação emrever-
aposentadoria, outro o
C
c. Local e data: cidade, dia , mês e ano da e missão do ato, e
podendo se, também, citar, preferentemente sob for- são à atividade etc. d
Normalmente, a apostila é feita no verso do documento a o
ma de sigla, o nome do órgão onde a autoridade sig- ã
que se refere. Pode, no entanto, caso não haja mais espa- ç
natária do atestado exerce suas funções. a
d. Assinatura: nome e cargo ou função da autoridade ço para o registro de novas alterações, ser feita em folha d
separada (com timbre oficial), que se anexará ao docu- e
que atesta. R
mento principal. É lavrada como um termo e publicada -
em órgão oficial. 3
1
Partes: o
l
São, usualmente, as segui ntes: u
a) Título denominação do documento (apostila). ít
p
b) Texto desenvolvi mento do assu nto. a
c) Data, às vezes precedida da sigla do órgão. C
d) Assinatura nome e cargo ou função da autorida-
de.
APOSTILA 223
O func ionári o a quem se refere o presente Ato
passou a ocupar, a partir de 12 de dezembro de 2012, a
a
classe de Professor ............. ....... código EC do Qua- s
e
droFederal
de único ddo
e Pessoal
Paraná, Parte Permanente,
de acordo da Universida-
com a relação nominal u
g
anexa ao Decreto nº XXXXX, de 28 de junho de 1977, pu- u
t
bli¬cado no Diário Oficial de 2 1 de julho de 1977. r
César Petrarca (Diretor de Ca mpus). o
P
a
Declaração u
g
n
í
A declaração deve ser fornecida por pessoa cre- L
denciada ou idônea que nele assume a responsabilidade
sobre uma situação ou a ocorrência de um fato. Portanto,
é uma comprovação escrita com caráter de documento.
A declaração pode ser manuscrita em papel al-
maço simples (tamanho ofício) ou digitada/dati-logra-
fada. Quanto ao aspecto formal, divide se nas seguintes
partes:
a. Timbre impresso com o cabeçalho, con tendo o nome
Certidão do órgão ou empresa. Atualmente a maioria da s em-
presas possui um impresso com logotipo. Nas de¬-
clarações particula res usa se papel sem timbre.
Certidão
de de algo relativoé àoatividade
ato pelo qual se procede
Cartorária, a fimà publicida-
de que, so- b. Título deve se co locá lo no centro da folha, em cai-
bre isso, não haja dúvidas. Possui formato padrão próprio, xa-alta.
termos essenciais que lhe dão suas características. Ex ige c. Texto deve se iniciá lo a cerca de quatr o linhas do tí-
linguagem formal, objetiva e concisa. tulo. Dele deve constar:
Termos essenciais de uma certidão: • Identificação do emissor. Se houver vários emis-
a. Afirmação: CERTIFICO E DOU FÉ QUE, so¬res, é aconselhável escrever, para facilitar: os
b. Identificação do motivo de sua expedição: A PEDIDO abaixo assinados.
DA PARTE INTERESSADA, • O verbo atestar ou declarar deve aparecer no pre-
c. Ato a que se refere: REVENDO OS ASSENTAMENTOS sente do indicativo, terceira pessoa do singula r ou do
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plural. da água para consumo
• Finalidade do do cumento em geral costuma se usar humano e seu padrão de
o termo “para os devidos fins”, mas também pode se potabilidade.
especificar: “para fins de trabalho”, “para fins esco-
is lares”, etc. O MIN ISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das
a
i • Nome e dados de identificação do interessado. Esse atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo
c
fi nome pode vir em caixa alta, para facilitar a visua- único do art. 87 da Constituição, e
O lização. Conside rando a Lei nº 6.437, de 20 de agosto de
s
ia • Citação do fato a ser atestado. 1977, que configura inf rações à legislação san itária fede-
c ral e estabelece as sanções respectivas;
n
ê d. Local e data deve se escrev ê los a cer ca de três linhas Conside rando a Lei nº 8.080, de 19 de setemb ro
d do texto. de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção,
n
o e. Assinatura assina se a cerca de três linhas abaixo proteção e recuperação da saúde, a organização e o fun-
p
s do local e data. cionamento dos serviços corresponden tes;
rre Conside rando a Lei nº 9.433, de 1º de janei ro de
C o MODELO DE DECLARAÇÃO 1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídri-
e cos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recur -
d sos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Cons-
o tituição e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de
ã
ç 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de
a
d 1989;
e Conside rando a Lei nº 11.107, de 6 de abri l de 2005,
R
- que dispõe sobre normas gerais de contratação de con-
3
1 sórcios públicos;
lo Conside rando a Lei nº 11.445, de 5 de janei ro de
u tí 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o sanea-
p mento básico, altera as Leis nºs 6.766, de 19 de dezembro
a de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho
C
de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e revoga a Lei nº
6.528, de 11 de maio de 1978;
ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA
224
Telegrama
a
s
e Definição e Finalidade
u Portaria Com o fito de uniformizar a terminologia e sim-
g
u plificar os procedimentos burocráticos, passa a receber
t o título de telegrama toda comunicação oficial expedida
r São atos pelos quais as autoridades competentes
o por meio de telegrafia, telex, etc.
P determinam providências de caráter admini strativo, dão Por tratar-se de forma de comunica ção dis pen-
a instruções sobre a execução de leis e de serviços, defi- diosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada,
u nem situações funcionais e aplicam medidas de ordem
g deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas s i-
n disciplinar. tuações que não seja possível o uso de correio eletrônico
í
L Basicamente, possuem o objetivo de delegar ou fax e que a urgência justifique sua utilização e, tam-
competências, designar membros de comissões, criar bém em razão de seu custo elevado, esta forma de comu-
grupos-tarefa, apr ovar e discri minar despesas , homolo- nicação deve pautar-se pela concisão (v. 1.4. Concisão e
gar concursos (insc rições, resultados etc). Clareza).
Partes (estrutura): Forma e Estrutura
a. Numeração (classificação): número do ato e data de Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma
expedição. e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências
b. Título: denominação completa (em caracteres mai- dos Correios e em seu sítio na Internet.
úsculos, preferencialmente) da autoridade que ex- Exposição de Motivos
pede o ato. Definição e Finalidade
c. Fundamentação: citação da legislação básica em que Exposição de motivos é o expediente dirigido ao
a autoridade apóia sua decisão, seguida do termo re- President e da República ou ao Vice-Presiden te para:
solve.
uso deEventualmente, pode ser substituída por “no
suas atribuições”. a. informá-lo de determinado assu nto;
b. propor alguma medida; ou
d. Texto: desenvolvimento do assunto. c. submeter a sua consideração projeto de ato norma-
e. Assinatura: nome da autoridade que expede o ato. tivo.
Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao
PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 President e da República por um Mini stro de Estado.
Dispõe sobre os procedi- Nos casos em que o assunto tratado envolva mais
mentos de controle e de de um Mi nistério, a exposição de motivos deverá ser as-
vigilância da qualidade sinada por todos os Mi nistros envolvidos, sendo, por essa
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razão, chamada de interministerial. b. no desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida
Forma e Estrutura ou aquele ato normativo o ideal para se solucionar o
Formal mente, a expos ição de motivos tem a problema, e eventuais alternativas existentes para
apresentação do padrão ofício (v. 3. O Padrão Ofício). O equacioná-lo;
anexo que acompanha a exposição de motivos que pro- c. na conclusão, novamente, qual medida deve ser to- s
i
ponha alguma medida ou apresente projeto de ato nor- mada, ou qual ato normativo deve ser editado para a
i
c
mativo, segue o modelo descrito adiante. solucionar o problema. fi
A expos ição de motivos, de acordo com sua fina- Deve, ainda, trazer apenso o formulário de ane- O
s
lidade, apresenta duas formas básicas de es trutura: uma xo à exposição de motivos, devidamente preenchido, de ia
para aquela que tenha ca ráter exclusivament e informa- acordo com o seguinte modelo previsto no Anexo II do c
n
tivo e outra para a que proponha alguma medida ou sub- Decreto no 4.176, de 28 de março de 2002. ê
meta projeto de ato normativo. Anexo à Exposição de Motivos do (indicar nome d
n
No primeiro caso, o da exposição de motivos que do Min istério ou órgão equiva lente) no , de de de 200. o
p
simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do 1. Síntese do problema ou da situação que reclama pro- s
Presidente da República, sua estrutura segue o modelo vidências e
rr
antes referido para o padrão ofício. o
C
e
d
Exemplo de Exposição de Motivos de caráter informativo o
2. Soluções e providências contidas no ato normativo ã
ç
ou na medida proposta a
d
e
R
-
3. Alternativas existentes às medidas propostas 3
1
lo
Mencionar: u tí
• se há outro projeto do Executivo sobre a matéria; p
• se há projetos sobre a matéria no Legislativo; a
• outras possibilidades de resolução do problema C
4. Custos
225
Mencionar:
• se a despesa decorrente da medida está prevista na
lei orçamentária anual; se não, quais as alternati- a
s
vas para custeá-la; e
• se é o caso de solicitar-se abertura de crédito ex- u
traordinário, especial ou suplementar; g
u
• valor a ser despendido em moeda corrente; t
r
o
5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchido P
somente se o ato proposto for medida provisória ou a
u
projeto de lei que deva tramitar em regime de urgên- g
cia) n
í
L
Mencionar:
• se o problema configura calamid ade pública;
• por que é indispensável a vigência imediata;
• se se trata de problema cuja causa ou agrava-
mento não tenham sido previstos;
• se se trata de desenvolviment o extraordinário
de situação já prevista.
6. Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o ato ou
medida proposta possa v ir a tê-lo)
Mensagem
Definição e Finalidade
É o instrumento de comunicação oficial entre os
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Fax mensagem de correio eletrônico tenha valor documen-
tal, i. é, pa ra que possa ser aceito como documento o rigi-
Definição e Finalidade nal, é necessário existir certificação digital que ateste a
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-si- identidade do remeten te, na forma estabelecida em lei.
mile) é uma forma de comunicação que está sendo menos is
usada devido ao desenvolvimento da Internet. É utilizado ia
c
para a transmissão de mensagens urgentes e para o en- Questões fi
vio antecipado de documentos, de cujo conhecimento há O
Gabaritadas s
premência, quando não há condições de envio do docu- a
i
mento por mei o eletrônico. Quando necessário o srcina l, c
Questão 1: CESPE - Ag Ad m (SUFRAMA)/SUFRAMA/201 4 n
ele segue posteriormen te pela via e na forma de praxe. ê
Assunto: Pronomes de Tratamento (Redação oficial) d
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo Mem. 1/CGAPI n
com cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujo pa- o
Em 30 de janeiro de 2014. p
pel, em certos modelos, se deteriora rapidamente. s
re
Forma Ose Estrutura
docume ntos enviad os por fax mantêm a for- Ao Senhor Coordenador-geral de Projetos Industriais da r
o
SUFRAMA C
ma e a estr utura que lhes são inerentes. e
É conveniente o envio, juntamente com o docu- d
Assunto: Sugest ão de novas reuniões com a Delegacia da o
mento principal, de folha de rosto, i. é., de pequeno formu- Receita Feder al do Brasi l ã
lário com os dados de identificação da mensagem a ser ç
a
enviada, conforme exemplo a seguir: d
Comunico que o encontro com os auditores da Delegacia e
da Receita Federal do Brasil, ocorrido em 27/1/2014, em R
-
Manaus, cumpriu o objetivo de demonstrar os principa is 3
1
passos adotados pela SUFRAMA, para a importação de o
insumos. l
tuí
p
Como é do conhecimento de Vossa Senhoria, eventos a
como esse estreitam as relações entre os dois órgãos e C
visam, também, à melhoria do atendimento no serviço
público, com benefício di reto ao contribuinte . Assim , su-
giro que novas reuniões com esse órgão sejam marcadas, 227
a fim de se fortalecer o controle de entrada de insumos
importados, o que garantirá também maior eficiência no a
atendiment o ao público. s
e
u
Respeitosamente, g
u
Correio Eletrônico t
Sicrano r
o
Definição e finalidade Técnico da Coordenação-Geral de Acompanhamento de P
O correio eletrônic o (“e-mail”), por seu bai xo Projetos a
Industriais da SUFRAMA u
custo e celeridade, transformou-se na principal forma de g
comunicação para transmissão de docu mentos. n
í
Forma e Estrutura Com base no documento hipotético apresentado acima L
Um dos atrativos de comunic ação por correio e nos preceitos do Manual de Redação da Presidência da
eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa defi- República, julgue o item subsequente.
nir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se
evitar o uso de li nguagem incompatível com uma comu- Caso quisesse conferir mais formal idade e polidez ao do-
nicação oficial (v. 1.2 A Linguagem dos Atos e Comunica- cumento, o técnico deveria ter utilizado os tratamentos
ções Oficiais). Doutor, Ilustríssimo ou Digníssimo, para se dirigir ao co-
O campo assunto do formulário de correio eletrô- ordenador-geral.
nico mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a
organização documental tanto do destinatário quanto do Questão 2: CESPE - AnaTA MDIC/MDIC/2014
remetente. Assunto: Pronomes de Tratamento (Redação oficial)
Para os arquivos anexados à mensagem deve Levando em consideração as normas constantes do Ma-
ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A nual de Redação
seguinte item. da Presidência da República, julgue o
mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer
informações míni mas sobre seu conteúdo..
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso Em “Vossa Excelência deve estar satis feita com os resul-
de confirmação de leitura. Caso não seja d isponível, deve tados das negociações”, o adjetivo estará corretamente
constar da mensagem pedido de confirmação de recebi- empregado se dirigido a ministro de Estado do sexo mas-
mento. culino, pois o termo “satisfeita ” deve concordar com a lo-
Valor documental cução pronominal de tratamento “Vossa Excelência”.
Nos termos da legis lação em vigor, para que a
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Questão 3: CESPE - TA (ICMBio)/ICMBio/2014 sam frequentar as oficinas.
Assunto: Pronomes de Tratamento (Redação oficial)
Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal, 3. Devo mencionar, por fim, que a participação dos fun-
cionários nas oficinas é obrigatória, pois o novo sistema
Comunico a Vossa Excelência o envio das Mensagens SM já entrará em func ionamento no dia 20 de jul ho do cor-
si número 106, de 2013, nas quais informo a promulgação rente ano. Nessa data, todos já deverão conhecê-lo e sa-
a
i dos Decretos Legislativos n.º 27 e 29, 2012, relativos à ex- ber como operá-lo.
c
fi ploração de petróleo no litoral brasilei ro.
O Atenciosamente,
s
a
i Brasília , 28 de março de 2013. (espaço para assinatura)
c [nome do signa tário]
n
ê Considerando o documento apresentado acima, julgue o Chefe do Setor de Tecnologi a
d item a seguir, com base no Manual de Redação da Presi-
n
o dência da República. Com base no disposto no Manual de Redação da Presi-
p
s dência da República, julgue o item que se segue, a respei-
re Por ser o receptor do texto o presidente do Senado Fede- to da correspondência oficial hipotética Xxx. 1032/SeTec,
o ral, o termo “Vossa Excelência” foi adequadamente em- anteriormente apresentada, na qual o remetente e o des-
C pregado. tinatário são funcionários de igual nível hierárquico de
e
d um mesmo órgão da admi nistração pública.
o Questão 4: CESPE - APF/PF/2014
ã
ç Assunto: Pronomes de Tratamento (Redação oficial) Dada a presença, no texto, do pronome de tratamento
a
d Com referên cia à adequação d a linguagem ao tipo de do- “Vossa Senhoria”, estaria adequada a substituição, no
e cumento e à adequação do formato do texto ao gênero, segundo parágrafo da correspondência em apreço, da
R
- julgue o s egui nte item. forma verbal “libere” por libereis e do trecho “todos os
3 1 funcionários do seu setor” por todos os funcionários do
lo A forma de tratamento “Vossa Excelência” é adequada vosso setor.
u para se dirigir a um secretário de segurança pública es-
ít
p tadual. Questão 7: CESPE - AnaTA MDIC/MDIC/2014
a Assunto: Vocativos (Redação oficial)
C
Questão 5: CESPE - AA (ANTAQ)/ANTAQ/Ciências Con- Levando em consideração as normas constantes do Ma-
tábeis/2014 nual de Redação da Presidência da República, julgue o
228
Assunto: Pronomes de Tratamento (Redação oficial) seguinte item.
Considerando aspectos estruturais e linguísticos das
a correspondências oficiais, julgue o item que se segue, de O texto das comunicaçõ es oficiais di rigidas a min istro de
s acordo com o Manual de Redação da Presidência da Re- Estado deve ser precedido pelo vocativo “Senhor Minis-
e
u pública. tro”.
g
u
t O tratamento Digníssimo deve ser empregado para todas Questão 8: CESPE - Cont (MTE)/MTE/2014
r
o as autoridades do poder público, uma vez que a di gnidade Assunto: Vocativos (Redação oficial)
P é tida como qualidade inerente aos ocupantes de cargos Com base nos preceitos do Manual de Redação da Presi-
a públicos. dência da República , julgue o item a seguir.
u
g
n
í
Questão 6: CESPE - AJ TRE GO/TRE GO/Administrati- Em comunicações entre chefes de poder, empregam-se
L va/2015 o vocativo Excelentíssimo Senhor, seguido do respectivo
Assunto: Pronomes de Tratamento (Redação oficial) cargo, e o fecho Atenciosamente.
Xxx . 1032/SeTec
Questão 9: CESPE - TBN (CEF)/CEF/Administrativa/2014
Goiânia, 15 de janei ro de 2015 . Assunto: Vocativos (Redação oficial)
Com base nas normas constantes no Manual de Redação
Ao Senhor Chefe do Setor de Documentação da Presidência da Repúbl ica, julgue o item que se segue.
Assunto: Oficinas de apresentaçã o do novo sistema ope- Em comunicações oficiais endereçadas a senador da Re-
racional pública, deve-se empregar o vocativo Excelentíssimo
Senhor Doutor.
1. Como é sa bido, recent emente adquirimos um novo sis-
tema operacional. Como se trata de um sistema muito Questão 10: CESPE - TA (ANATEL)/ANATEL/Administra-
diferente do anterior, informo a Vossa Senhoria que o Se- tivo/2014
tor de Tecnologia (SeTec) oferecerá, entre os dias 26 e 30 Assunto: Vocativos (Redação oficial)
de janeiro deste ano, uma série de oficinas práticas para Em relação às correspondên cias oficiai s, julgue o seguin-
apresenta ção desse novo sistema aos funcionários. te item.
2. Por essa razão, solicito que, no período acima i ndicado, O vocativo Prezado colega é adequado para compor um
Vossa Senhoria l ibere todos os funcionários do seu setor memorando, modalidade de comunicação entre unida-
duas horas antes do fim do exped iente para que eles pos- des administrativas de um mesmo órgão, mas não um
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ofício, que se destina à comunicação externa.
Brasília , 28 de março de 2013.
Questão 11: CESPE - AnaTA SUFRAMA/SUFRAMA/Ge-
ral/2014 Considerando o documento apresentado acima, julgue o
Assunto: Fechos item a seguir, com base no Manual de Redação da Presi-
Com base nos preceitos do Manual de Redação da Presi- dência da República. si
dência da República , julgue o item a seguir. ia
c
Caso o emissor do documento fosse um senador da Re- fi
Nos expedientes oficiais destinados ao governador do pública, um possível fecho adequado seria: Renovo meus O
s
estado do Amazonas, devem se r utilizados o pronome de protestos da mais alta estima e consideração. ia
tratamento Vossa Excelência e o fechoRespeitosamente, c
n
independentemente do nível hierárquico do emissor do Questão 14: CESPE - TBN (CEF)/CEF/Admini strativa /2014 ê
documento. Assunto: Fechos d
n
Com base nas normas constantes no Manual de Redação o
p
Questão 12: CESPE - Ag Adm (SUFRAMA)/SUFRA- da Presidência da Repúbl ica, julgue o item que se segue. s
MA/2014 re
Assunto: Fechos Deve-se empregar o fecho Atenciosamente em comuni- o
Mem. 1/CGAPI cação oficial enviada a ministro de Estado pelo presiden- C
e
Em 30 de janeiro de 2014. te da República. d
o
ã
Ao Senhor Coordenador-geral de Projetos Industriais da Questão 15: CESPE - Ag Adm (CADE)/CADE/2014 ç
a
SUFRAMA Assunto: Fechos d
À luz do disposto no Manual de Redação da Presidência e
R
Assunto: Sugest ão de novas reuniões com a Delegacia da da República a respeito da redação de correspondências -
Receita Feder al do Brasi l oficiais, julgue o item seguinte. 3
1
lo
Comunico que o encontro com os auditores da Delegacia Embora não haja uma forma rígida para a estrutura do u
ít
da Receita Federal do Brasil, ocorrido em 27/1/2014, em correio eletrônico, deve-se empregar nesse documento p
Manaus, cumpriu o objetivo de demonstrar os principa is linguagem compatível com as regras da comunicação a
C
passos adotados pela SUFRAMA, para a importação de oficial. Assi m, em correio eletrônico destinado a um con-
insumos. selheiro do CADE, por exemplo, é permitido o emprego do
229
vocativo Prezado Senhor Conselheiro e do fechoCor dial-
Como é do conhecimento de Vossa Senhoria, eventos mente.
como esse estreitam as relações entre os dois órgãos e a
visam, também, à melhoria do atendimento no serviço Questão 16: C ESPE - A naTA (CADE)/CADE/2014 s
e
público, com benefício di reto ao contribuinte . Assim , su- Assunto: Fechos u
giro que novas reuniões com esse órgão sejam marcadas, Convido Vossa Senhoria a participar de audiência públi- g
u
a fim de se fortalecer o controle de entrada de insumos ca sobre os impactos concorrenciais da importação de t
r
importados, o que garantirá também maior eficiência no pré-forma de garrafas PET (uma peça em forma de tubo o
atendiment o ao público. que é posteriormente inflada para chegar à embalagem P
final de PET), a se realizar em 10 de fevereiro, às 10h, no a
u
Respeitosamente, edifício-sede do CADE. O objetivo da audiência pública é g
discutir os aspectos técnicos dessa cadeia para auxiliar a n
í
Sicrano análise deste Conselho. L
Técnico da Coordenação-Geral de Acompanhamento de
Projetos O mercado de embalagens PET é afetado pelo Regime de
Industriais da SUFRAMA Origem do MERCOSUL, que garante tratamen to tarifário
preferencial às mercadorias vindas dos países partici-
Com base no documento hipotético apresentado acima pantes do bloco. O setor também é influenciado pelo re-
e nos preceitos do Manual de Redação da Presidência da gime aduaneiro especial c hamado de drawback, previsto
República, julgue o item subsequente. no Decreto-Lei n.º 37. Esse instrumento prevê incentivos
tributários para a importação de insumos de produtos a
Quando enviar documento de mesma natureza ao técni- serem exportados pelo Brasil.
co, o coordenador-geral deverá empregar o fecho Aten-
ciosamente. Respeitosamente,
Comunico a Vossa Excelência o envio das Mensagens SM À luz do Manual de Redação da Presidência da República
número 106, de 2013, nas quais informo a promulgação (MRPR), julgue o item a seguir, com base no documento
dos Decretos Legislativos n.º 27 e 29, 2012, relativos à ex- apresentado acima, adaptado da Internet: <www.cade.
ploração de petróleo no litoral brasilei ro. gov.br>.
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O fecho “Respeitosamente” indica que o destinatário do 16 17 18 19 20
documento ocupa posição hierárquica superior à do re- Certo Certo Certo E r r a do Cer to
metente da comunicação oficia l.
si
ia Questão 17: CESPE - Ag Adm (PF)/PF/2014
c Assunto: Fechos
fi
O Julgue o item subsequente, a respeito do padrão ofício em
s comunicações oficiais, conforme o Manual de Redação da
ai
c Presidência da República.
n
ê
d O fecho Respeitosamente não é empregado no aviso; o fe-
n
o cho Atenciosamente é empregado tanto no aviso quanto
p no ofício.
s
e
r
or Questão 18: CESPE - Adm (PF)/PF/2014
C Assunto: Fechos
e Senhor Ministro,
d
o
ã
ç Convido Vossa Excelência a participar da sessão de en-
a cerramento do Fórum Nacional da Educação Básica, a se
d
e realizar em 18 de maio de 2014, às 20 horas, no auditório
R do Ministério da Educação, localizado na Esplanada dos
-
3
1
Ministérios, nesta capital.
o
l
u Considerando o fragmento de com unicação oficial aci ma,
ít julgue o item a segui r, com base no Manua l de Redação da
p
a Presidência da República.
C
Caso o remetente dessa comunicação seja um ministro
de Estado, o fecho adequado será Atenciosamente.
230
Questão 2 1: CESPE - APF/PF/2014
a Assunto: Fechos
s Com referên cia à adequação d a linguagem ao tipo de do-
e
u cumento e à adequação do formato do texto ao gênero,
g julgue o s egui nte item.
u
t
r
o O fecho “Respeitosamente”, por sua formalidade e im-
P pessoalidade, pode ser empregado em qualquer tipo de
a expediente, independentemente do seu subscritor e do
u
g seu destinatário.
n
í
L Questão 22: C ESPE - TA (ANTAQ)/ANTAQ/2014
Assunto: Fechos
Com base no Manual de Redação da Presidência da Re-
pública, julgue o item a seguir, acerca de aspectos gerais
da redação oficial.
12345
E r r a do E r r a do Cer to Cer to E r r a do
6 7 8 9 10
E r r a do Cer to E r r a do E r r a do E r r a do
11 12 13 14 15
E r r a do Cer to E r r a do Cer to E r r a do
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Raciocínio Lógico 231
o
c
i
ó
g
L
o
i
n
í
c
Autor: o
i
c
Evaldo Roberto a
R
Curriculum:
Formado em Administração de empresas
(1998) e MBA em gestão de negócios (2000) na
Unoeste.
SUMÁRIO
1. PROPOSIÇÕES ...............................................................................................................................................................................................................2 33
2. TEORI A DO S CO NJUN TOS ...................................................................................................................................................................................... 241
3. PORCENTAGEM ............................................................................................................................................................................................................246
232
o
ic
g
ó
L
o
i
n
í
c
o
i
c
a
R
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1. PROPOSIÇÕES tença aberta passe a ser uma proposição.
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Tipos de Proposição a) a ↔ b
b) a → b
As proposições podem ser Simples ou Compostas, c) a∨b
mas apenas desses dois tipos. d) a∨b
e) a∧ b.
A diferenciação é feita baseada em três ca racterís- Resolução: a alternativa correta é a letra B, pois
ticas, presença ou não de Conectivos Lógicos, Divisão da ainda que não tenha apa recido uma parte do conectivo, o
Proposição e Quantidade de Verbos. Em resumo, as pro- “então” por si só já garante que o conectivo utilizado foi o
posições compostas têm conectivos lógicos, podem ser condicional, cujo símbolo está na letra B.
divididas e têm mais de um (1) verbo principal; já as pro-
posições simples não têm conectivos lógicos, não podem Valores Lógicos das Proposições Compostas =
ser divididas e têm apenas u m (1) verbo principal. Tabela Verdade
Conectivos lógicos Para atribuir valores as proposições compostas,
Os conectivos lógicos são operadores lógicos que dependemos
a compõem e dos valores das
do conectivo proposições
utilizado, simples
pois para que
cada co-
s servem para unir proposições simples e formar proposi- nectivo tem- se um valor d iferente. Sendo assim a tabela
e
õ ções compostas. verdade serve para atribuir o valor de uma proposição
ç
si São eles: composta quando não sabemos os valores das proposi-
o ções simples.
p
or C o n e c t iv o S í m b o lo No m e Si nôn i mos
P A primeira coisa a se observar na tabela verdade
- E Conjunção M as, Po- é o numero de linhas que ela terá e isso depende do nu-
1 ᴧ
0 rem, Nem mero de proposições simples que compõem a proposição
o
l (e não) composta. O numero de linhas da tabela verdade é igual
u a 2n, cujo “n” corresponde ao numero de proposições
ít
p OU v Disjunção simples. Esse número de linhas tem relação direta com
a todas as relações possíveis entre os valores lógicos das
C OU, OU v Disjunção proposições simples, por exemplo, com duas proposições
exclusiva simples, tem-se 4 linhas já que as proposições podem ser
234 as duas verdadeiras, uma verdadeira e a outra falsa ou as
SE, ENTÃO → Condicio- Quando,
nal Como, Pois, duas falsas.
o Por que
ic
↔
g
ó SE, E SO-SE Bicondicio- A B
L MENTE nal V V
o
i
n V F
í Obs.: alguns autores consideram a negação como
c F V
o
i um conectivo, mas a principal ideia do operador de neg a-
c ção é a mudança do valor da proposição e não a criação de
a F F
R uma nova proposição.
Exemplos:
S: Carlos passou no concurso da prefeitura (prop. A segunda coisa a ser considerada na tabela é o
simples) preenchimento do seu cabeçalho, que segue as seguin-
t: Isabela a ma raciocínio lógico (prop. simples) tes regras:
D: Se o macaco come banana, então os pássaros 1º: as proposições simples e suas negações (se hou-
voam (prop. composta) ver negações)
h: Joao nasceu em Belém ou morou em Recife. 2º: os ( ), [ ] e { }, igual as expressões numéricas
3º: as conjunções e disjunções, na ordem em que
aparecer
Exercício 4º: os condicionais
comentado 5º: os bicondicionais e disjunções exclusivas*
6º: a última coluna da tabela será a coluna de toda
(QUADRIX – 2014) a proposição.
Sejam dadas as proposições a e b:
a: O pac iente está com sobrepeso. Agora exemplificando, pela proposição:
b: O paciente precisa fazer dieta.
Assinale a alternativa que contém a tradução, para
a LINGUAGEM SIMBÓLICA, da seguinte proposição:
“O paciente está com sobrepeso, então o paciente
precisa fazer dieta”.
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A B C ~B C↔~B AvB AvBᴧ(C↔~B) A B A→B
V V V F V V V
V V F F V F F
V F V V F V V
V F F V F F V
F V V F
F V F F • Valor lógico da disjunção exclusiva (v) = co-
nectivo “ou, ou”.
F F V V A disjunção exclusiva só é verdadeira se as propo-
sições que a compõem têm valores contrários
F F F V
A B AvB s
e
Obs.: os valores das proposições simples você já õ
pode colocar, mas apenas preste atenção para que te- V V F ç
is
nham todas as relações possíveis de valores entre essas o
V F V p
proposições, conforme a exempli ficação. ro
F V V P
Valor lógico da conjunção (ᴧ) = conectivo “e”. -
•
F F F 1
A conjunção só é verdadeira se todas as proposi- 0
ções que a compõem são verdadeiras. o
l
u
ít
• Valor lógico do bicondicional (↔) = conectivo p
A B AᴧB “se, e somente se”. a
C
O bicondicional só é verdadeiro se as proposições
V V V que a compõem têm valores iguais.
V F F 235
F V F A B A↔B
o
F F F V V V ic
V F F g
ó
• Valor lógico da d isjunção (v) = conectivo “ou”. L
A disjunção só é falsa se todas a s proposições que a F V F o
i
compõem forem falsas. n
í
F F V c
o
i
A B AvB c
a
V V V Exercício R
comentado
V F V
F V V (CESPE – 2013)
Considerando todas as possíveis valorações V ou
F F F F das proposições simples P e Q, a quantidade de valo-
rações V na tabela-verdade da proposição (P∧Q)∨(~Q)→[
P∨(~Q)] é igual a:
• Valor lógico do condicional (→) = conectivo “se,
então”. a) 1
O condicional só é falso se o “antecedente” for ver- b) 2
dadeiro e o “consequent e” for falso. ANT ECEDENTE (con- c) 3
dição suficiente)
“então” ou antes =doproposição
símbolo doque está entre
conectivo; o “se” e o
CONSEQUEN- d) 0.
e) 4
TE (condição necessária) = proposição que está depois do Resposta: desenhando a tabela verdade da propo-
“então” ou do símbolo do conectivo. sição temos:
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existentes e preste atenção às informações nelas conti-
P Q ~Q PᴧQ (P∧Q)∨(~Q) P∨(~Q) (P∧Q)∨(~Q) das.
→[ P∨(~Q)]
1)P ᴧ Q = Q ᴧ P (na conjunção basta trocar as propo-
V V F V V V V sições simples de lugar)
2)P v Q = Q v P (na disjunção basta trocar as propo-
V F V F V V V sições simples de lugar)
3)P→Q = ~Q→~P (no condicional tem que trocar as
F V F F F F V proposições de lugar e nega-las)
F F V F V V V 4)P→Q = ~P v Q (outra equivalência do condicional
consiste em trocar o condicional por uma disjunção, ne-
gar apenas o antecedente e manter o consequente como
Olhando a última coluna da tabela e contando a está)
quantidade de valores verdadeiros temos a resposta na Desenhando as tabelas verdades você poderá
alternativa de letra D. confirmar essas informações (também chamadas de re-
gras por alguns autores).
Obs.: numa prova não precisa desenhar a tabela
Tautologias, Contradições e Contingências verdade para verificar se as proposições são equivalen-
s
e tes, basta verificar se as “regras” foram seguidas.
õ Tautologia é a proposição composta que é
ç •
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P Q ~P ~Q P→ Q Q→P P↔ Q↔ ~P ↔ ~Q (P→ Q) P Q ~Q P→Q ~( Pᴧ ~P ᴧ
Q P ~Q ↔ ᴧ
P→Q) ~Q ~Q
~P (Q→P)
V V FFV V V V V V V
VVFVF F F
V F FV F V F F F F F VFVFV V F
F V V FV F F F F F F FVFVF F F
F F V V V V V V V V V FFVVF F V
4)~ (P v Q) = P ↔ Q
Obs.: as equivalências em que ocorre apenas a tro- 5)~ (P v Q) = ~P v Q
ca de posições das proposições simples são chamadas 6)~ (P v Q) = P v ~Q
de reciprocas, já as em que apenas nega as proposições (para negar a disjunção exclusiva basta troca-la
simples são chamadas
proposições de contrárias
simples de lugar e são
e nega-as naschamada
que troca sasde por
çõesum bicondicional,
que a compõem).ou negar apenas uma d as proposi-
contrapositivas. s
e
õ
• Negações de proposições compostas: tam- P Q ~P ~Q Pv ~( P v P↔ ~P v Pv ç
is
bém são equivalências lógicas, mas na ideia da Q Q) Q Q ~Q o
p
negação – mudança de valor – e tem “regras” V V F F F V V VV ro
próprias, vejam: P
1) ~(P ᴧ Q) = ~P v ~Q (para negar a conjunção – e – V F F V V F F FF -
1
basta trocar pela d isjunção – ou – e negar as proposições 0
que a compõem). F V VF V F F FF o
l
u
F F VV F V V VV ít
p
P Q ~P ~Q PᴧQ ~( ~P v a
PᴧQ) ~Q 7) ~ P ↔ Q = (P v Q) C
8) ~ (P ↔ Q) = ~P ↔ Q
VVFFV F F 9) ~ (P ↔ Q) = P ↔ ~Q 237
(para negar o bicondicional ba sta troca-lo por uma
VFFVF V V disjunção exclusiva, ou negar apenas uma das proposi-
FVVFF V V ções que a compõem). o
ic
FFVVF V V g
ó
P Q ~P ~Q P↔ ~( P Pv ~P P↔ L
Q ↔ Q) Q ↔Q ~Q o
i
2)~ (P v Q) = ~P ᴧ ~ Q (para negar a disjunção – ou – n
í
V V F F V F FF F c
basta trocar pela conjunção – e – negar as proposições
que a compõem). o
i
V F F V F V VV V c
a
F V VF F V VV V R
P Q ~P ~Q PvQ ~( ~P ᴧ
PvQ) ~Q F F VV V F FF F
VVFFV F F
• Propriedades das Conjunções e Disjunções:
VFFVV F F outro tipo de equivalência lógica que vale a
FVVFV F F pena “decorar” as “ regras”:
1)Associativa
FFVVF V V (P ᴧ Q) ᴧ R = P ᴧ (Q ᴧ R)
(P v Q) v R = P v (Q v R)
(quando se tem o mesmo conectivo a ordem das
3)~ (P→Q) = P ^ ~Q (para negar o condicional – se, proposições não faz d iferença).
então – troca-o pela conjunção – e – e nega-se apenas o
consequente).
P Q R PᴧQ QR
ᴧ (P
ᴧ Q) P ᴧ (Q ᴧ
ᴧR R)
V V F F V F F
V V V V V V V
V V F V F F F
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P Q R PᴧQ QR
ᴧ (P
ᴧ Q) P ᴧ (Q ᴧ Exercício
ᴧR R) comentado
V F V F F F F (VUNESP – 2014)
V F F F F F F Considere a afirmação: “Se pas sei no exame, então
estudei muito e não fiquei nervoso”. Do ponto de vista ló-
F V V F V F F gico, uma afirmação equivalente a essa é:
F V F F F F F a) Se estudei muito, então não fiquei nervoso e
passei no exame.
F F VF F F F
b) Se passei no exame, então não estudei muito e
F F F F F F F fiquei nervoso.
c) Passei no exame porque quem estuda muito só
pode passar.
2) Distributiva d) Se não fiquei nervoso, então passei no exame ou
estudei muito.
s e) Se fiquei nervoso ou não estudei muito, então
e P ᴧ (Q v R) = (Pᴧ Q) v (P ᴧ R)
õ não passei no exame
ç
si Resolução: uma das equivalências do condicional
o P Q R v
Q P ᴧ (Q (P ᴧ (P ᴧR ) (Pᴧ Q) é com o próprio condicional em que troca-se as proposi-
p
or R v R) Q) v (P ᴧ ções de lugar e nega-as; já a negação da conjunção é uma
P R) disjunção além da negação das proposições que a com-
- põem. Sendo assim a alternativa que satisfaz essas “re-
1 VV V V V V V V
0 gras” é a letra E.
lo V V F V V V F V
u
ít Relação entre os quantificadores lógicos – TODO,
p V F V V V F V V
a ALGUM e NENHUM – e representação dos princi-
C
V F F F F F F F pais enunciados
238 FV V V F F F F
As relações entre os quantificadores são tanto de
FV F V F F F F equivalência como de negação, vamos elencar aqui as
o
principais e que mai s são cobradas nas provas.
ic
FF V V F F F F
g
ó FF F F F F F F 1)Equivalências:
L “TODO A é B” = “NENHUM A não é B”;
o “NENHUM A é B” = “TODO A não é B”
i
n
í P v (Q ᴧ R) = (P v Q) ᴧ (P v R)
c “TODO A é B” = “ALGUM B é A”;
o
i “TODO A é B” = “Se A, então B”;
c
a P Q R Qᴧ P v (Q (P v (P v (P v Q)
R R ᴧ R) Q) R) ᴧ (P v
R) 2)Negação:
~(TODO A é B) = ALGUM A não é B;
VV V V V V V V ~( NENHUM A é B) = ALGUM A é B.
V V F F V V V V Obs.: por serem equivalentes às todas as relações
são bidirecionais, ou seja, por exemplo: a negação de “AL-
V F V F V V V V GUM A é B” é “NENH UM A é B”.
V F F F V V V V
• Representaç ão do enunciados
FV V V V V V V 1) TODO A é B
FV F F F V F F
FF V F F F V F
FF F F F F F F
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2) ALGUM A é B e ALGUM A não é B São proposições apenas as frases corresponden-
tes aos itens
A) I e IV.
B) II e III.
C) III e I V.
D) I, II e III.
E) I, II e IV.
Em diagramas seria:
Representação
Os conjuntos podem ser representados por diagra-
mas ou entre chaves e a nomenclatura dos conjuntos são
letras maiúsculas do alfa beto, veja:
• Conjunto dos algar ismos:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
s
to Conjunto das vogais:
n •
ju n B
o
C
s
o
d
air
o
T e Conjunto das Partes
-
2 Interseção: M ⋂ N
0 É o total de subconjuntos de um conjunto. Divide- •
o
l -se em subconjuntos próprios e não próprios e tem seu M = {1, 2, 3, 4, 5}
u valor igual a 2n (dois elevado a n), cujo “n” corresponde N = {2, 4, 6, 8}
ít M ⋂ N = {2, 4}
p ao número de elementos do conjunto principal.
a Por exemplo, num conjunto com 4 elemento o con-
C
junto das p artes cor responde a 16 su bconjuntos, que s ão: Em diagramas seria:
242 M = {2, 4, 6, 8}
Conjunto das partes de M = {∅}, {2}, {4}, {6}, {8}, {2, 4},
{2, 6}, {2, 8}, {4, 6}, {4, 8}, {6, 8}, {2, 4, 6}, {2, 4, 8}, {2, 6, 8}, {4, 6, 8},
o
{2, 4, 6, 8} = 16 subconjuntos.
ic
g
ó Saiba que os subconjuntos { ∅} e {2, 4, 6, 8} são os
L
o
chamados subconjuntos não próprios, um por não ter
i elementos de M e o outro por ser exatamente igual a M,
n
í mas as propriedades ou leis dos conjuntos garante que os
c
o mesmos são subconjuntos de qualquer conjunto, já que:
i
c “o conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto”
a e “todo conjunto é subconjunto de si mesmo”. Agora os
R outros subconjuntos são considerados os subconjuntos
próprios do conjunto M.
Obs.: não confunda ∅ = conjunto vazio, com {∅} =
subconjunto vazio, os dois são informações completa-
mente diferentes. • Diferença: P - Q
P = {verde, amarelo, azul, branco, preto}
Operações com Conjuntos Q = {azul , vermelho, branco}
P - Q = {verde, amarelo, preto} → elementos exclu-
As três operações básicas e principais com e dos sivos de P
conjuntos são a União, a Interseção e a Diferença. A União Se fosse Q – P ficaria:
está relacionada a TODOS os elementos de todos os con- Q – P = {vermelho} → elemento exclusivo de Q
juntos, tamb ém a ssoci ada ao c onectivo OU; já a I nterse-
ção
MUNSestá relacionada
a ma apenas aos
is de um conjunto, e éelementos
associada ao que são CO-
conectivo Em diagramas seria:
E; por fim a diferença está associada aos elementos que
são EXCLUSIVOS de um determinado conjunto. Pres-
te atenção, pois essas operações podem acontecer com
qualquer quantidade de conjuntos, sendo mais comum
acontecer, nas questões de provas, com dois ou três con-
juntos. Exemp lifica ndo para fica r mai s fáci l, veja :
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P-Q seções comece sempre a resolver a questão pelas maio-
res interseções e faça as devidas diferenças de valores,
quando for o caso, para que você não erre uma questão.
Exercício
comentado
(FGV - 2015)
Em uma empresa de porte médio, 217 funcionários
têm casa própria ou carro ou as duas coisas. Se 189 têm
Q–P carro e 63 têm casa própria, o número de funcionários
que têm carro mas não têm casa própria é:
a) 124 s
ot
b) 138 n
c)
d) 144
148 ju
n
o
e) 154 C
s
o
Resolução : calculando o número de funcionários d
que tem casa e carro, fica: a
ir
n(A ⋃ B) = n(A) + n(B) – n(A⋂ B) o
e
T
217 = 189 + 63 – x
Complementar de um Conjunto X = 252 – 217 -
2
X = 35 0
O complementar de um conjunto é a diferença en- o
l
tre o conjunto universo e determinado conjunto – que u
Agora retirando dos 189 que tem carro os 35 que ít
podemos chamar de A. Por exemplo, o complementar também tem casa resta 154 funcionários que tem carro p
dos números pares são os números ímpares, pois de to- mas não tem casa. Grafica mente seria: a
C
dos os números existentes (conjunto universo) se forem
retirados os números pares o que sobra são os números
ímpares. 243
CA = Universo – A
Em diagramas seria: o
ic
g
ó
L
o
i
n
í
c
o
i
Questões de concursos para resolução e fixação c
do assunto a
R
1. (FJG - RIO) Um paciente é diagnosticado com uma
Número de Elementos da Uniãode Conjuntos determinada doença, se e somente se, apresentar os sin-
tomas A e B. Entre 324 pessoas exami nadas, verificou-se
O número de elementos da união de conjuntos está que:
relacionado a disposição dos conjuntos e será dados pe- - 157 pessoas apresentaram o sintoma A;
las fórmulas: - 201 apresentaram o sintoma B;
n(A ⋃ B) = n(A) + n(B) – n(A⋂ B) → quando forem - 49 não apresentaram nenhum desses dois si nto-
dois conjuntos mas.
Ou O número de pessoas examinadas que efetiva-
n(A ⋃ B ⋃ C) = n(A) + n(B) + n(C) – n(A⋂ B) – n(A ⋂ C) mente contraíram a doença foi igua l a:
– n(B ⋂ C) + n(A ⋂ B ⋂ C) → quando forem três conjuntos.
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lheres, 40 são bacharéis em química, 30 são bacharéis em a) 21 pessoas gostam soment e de jogar ba squete.
física e 15 têm as duas formações. Nesse caso, é correto b) 14 pessoas gostam de jogar somente futebol.
afirmar que a qua ntidade de papiloscopistas homens que c) O total de pessoas que gostam de somente um
não têm nenhuma dessas duas formações é igual a dos dois é igual a 33.
d) 36 pessoas não gostam nem de basquete e nem
a) 1. de futebol.
b) 2.
c) 3. 7. (VUNESP) Na sala de embarque de um aeroporto,
d) 4. há, no total, 400 passageiros com as cidadanias A, B ou
e) 5. C, apenas. Seis passageiros têm exatamente as três cida-
danias. Em se tratando de passageiros com exatamente
3. (FUNIVERSA) Dos 253 candidatos aprovados, duas cidadan ias, sabe-se que somente 80 têm as cidada-
s em determinado concurso público, nas diversas áreas nias A e B, somente 21 têm as cidadanias B e C, e somente
to do cargo de assistente de gestão administrativa, 140 já fi- 41 têm as cidadanias C e A. Sabe-se, também, que o nú-
n zeram algum curso de informática, 120 já fizeram algum mero de passageiros com apenas a cidadania B é igual
ju n curso de inglês e 80 não fizeram nenhum c urso de infor- ao número de passageiros com apenas a cidadania C. Se
o mática nem de inglês. Assim, a quantidade desses candi- nessa sala há exatamente 339 passageiros com a cidada-
C datos aprov ados que fizeram os dois cursos, isto é, curso nia A, então é verdade que o número de passageiros com
s
o de informática e curso de inglês, é a cidadania B e o número de passageiros com a cidadania
d
a C são, respectivamente,
ir a) inferior a 80.
o
T e b) superior a 80 e inferior a 85. a) 142 e 97.
- c) superior a 85 e inferior a 90. b) 139 e 102.
2 d) superior a 90 e inferior a 95. c) 127 e 88.
0 e) superior a 95. d) 118 e 79.
o
l e) 105 e 123.
u
ít 4. (FCC) Em um grupo de 32 homens, 18 são altos, 22
p
são barbados e 16 são carecas. Homens altos e barbados
a
C que não são carecas são seis. Todos homens altos que são Uma pesquisa sobre o objeto de atividade de 600
carecas, são também barbados. Sabe-se que existem 5 empresas apresentou o seguinte resultado:
homens que são altos e não são barbados nem carecas. • 5/6 dessas empresas atuam no mercado de
244
Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não transporte fluvial de cargas;
são altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens • 1/3 dessas empresas atuam no mercado de
o que são carecas e não são altos e nem barbados. Dentre transporte fluvial de passageiros;
ic todos esses homens, o número de barbados que não são • 50 dessas empresas não atuam com transpor-
g altos, mas são carecas é igual a
ó te fluvial, nem de cargas, nem de pa ssageiros;
L Com base nessa situação hipotética e sabendo-se
o
i a) 4. que as 600 empresas pesquisadas se enquadram em, pelo
n
í
b) 7. menos, uma das 3 opções acima, ju lgue o item a seguir .
c c) 13.
o
i d) 5. 8. (CESPE) O número de empresas que atuam so-
c e) 8. mente no mercado de transporte fluvial de passageiros
a
R é superior ao número de empresas que não atuam com
5. (FUNIVERSA) Dos 50 detentos de um presídio, 17 transporte fluvial, nem de cargas, nem de pa ssageiros.
cometeram o crime de latrocínio, 32 cometeram o crime
de estupro e 25 cometeram o crime de estupro, mas não o 9. (UPENET) De um grupo de 42 visitantes em um
de latrocínio. Nesse caso, é correto afirmar que museu, 35 compraram pinturas, 20, esculturas, e 5 não
compraram nem pintura nem escultura. Quantos com-
a) 40 detentos cometeram ou o crime de latrocínio praram, apenas, pinturas?
ou o crime de estupro.
b) 15 detentos cometeram o crime de latrocínio, a) 2
mas não o de estupro. b) 7
c) 5 detentos cometeram os crimes de latrocínio e c) 15
de estupro. d) 17
d) 45 detentos cometeram um ou os dois crimes e) 30
(latrocínio e estupro).
e) 8 detentos não cometeram nem o crime de latro- 10. (VUNESP) Em relação aos conjuntos A, B e C e a
cínio nem o de es tupro. um total de 58 elementos que pertencem a eles, sabe-se:
que nenhum elemento pertence simultaneamente aos
6. (IBFC) Num grupo de 120 pessoas sa be-se que 72 três conjuntos; que 13 elementos pertencem simultane-
gostam de jogar basquete, 65 gostam de jogar futebol e 53 amente aos conjuntos A e B; que 3 elementos pertencem
gostam dos dois. Nessas circunstâncias, é correto afir- simultaneamente aos conjuntos A e C; que 2 elementos
mar que: pertencem simultaneamente aos conjuntos B e C; que o
número de elementos que pertencem apenas ao conjunto
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C é 5 unidades a mais do que aqueles que pertencem ape- a) 80%.
nas ao conjunto B; que o número de elementos que per- b) 40%.
tencem apenas ao conjunto A é 1 unidade a menos do que c) 60%.
aqueles que pertencem apenas ao conjunto B. d) 50%.
O número de elementos que pertencem apenas ao e) 70%.
conjunto C é igual a
15. (IBFC) Em uma entr evista para sabe r se as pes-
a) 46. soas utilizariam os produtos A, B ou C, chegou-se a se-
b) 31. guinte conclusão: 229 pessoas utilizariam o produto A,
c) 24. 223 utilizariam o produto B, 196 utilizariam o produto C,
d) 17. 79 utilizariam os produtos A e B, 89 os produtos A e C, 69
e) 12. os produtos B e C, 37 os três produtos e 53 nenhum dos
três. Nessas condições, é correto afirmar que: s
11. (FUNDEP) Em um colégio com 300 alunos, 180 ot
estudam inglês e 160 estudam espa nhol. Quantos alunos a) 275 pessoas utili zariam somente um dos produ- n
estudam simultaneamente os dois idiomas? tos. ju
n
b) 112 pessoas utiliza riam somente o produt o C. o
C
a) 20. c) 225 pessoas utilizariam os produtos A e C, mas s
b) 40. não utilizari am o produto B o
d
c) 60. d) 500 pessoas foram entrevistadas a
ir
d) 80. o
16. (FGV) Em uma pesqu isa de mercado para o lan- e
T
12. (CONSULPLAN) Numa pesquisa realizada com çamento de uma nova marca de sucos, setenta pessoas -
100 pessoas sobre a forma de se locomoverem para o tra- foram entrevistadas e deviam responder se gostavam 2
balho, constatou-se que: dos sabores graviola e açaí. Trinta pessoas responderam 0
o
l
• 45 usam ônibus; que gostavam do sabor graviola e c inquenta pessoas res- u
51 usam automóvel; ponderam que gostav am do sabor aça í. ít
p
•
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julgue os itens segu intes. Exercício
21. (CESPE) Considerando que os empregados en- comentado
trevistados dessa empresa pratiquem tênis ou cicli smo e
que, na entrevista, tenha sido constatado que 30 f uncio- (IBFC - 2014)
nários gostam de praticar tênis e 28 gostam de ciclismo, Marisa foi ao mercado com R$ 100,00 e gastou 120%
é correto afirmar que a quantidade de empregados dessa de 35% dessa quantia. Nessas condições o valor que Ma-
empresa que gostam de praticar tênis e ciclismo é maior risa recebeu de troco foi:
que 10.
a) R$58,00
b) R$42,00
GABARITO c) R$8,00
01 02 03 04 05 d) R$24,00
AECAE Resolução: calcul ando 120% de 35% tem-se:
120/100 × 35/100 = 4200/10000 = 42/100, que, se já
06 07 08 09 10 comparado aos R$ 100,00, dá exatamente R$ 42,00. Logo
m DCEDD Marisa gastou 42 reais e recebeu de troco (preste atençã o
e que a questão está pedindo o troco) 58 reais (100 – 42 =
g
a
t 11 12 13 14 15 58). Portanto a alternativa correta é a letra B.
n BBADC
e
c
r Lucro e Prejuízo
o 16 17 18 19 20
P
- ACCEE São resultados de movimentações de compra e
3 venda de mercadorias. Identificando os termos temos:
0 21 C = CUSTO: quanto é gasto na compra.
o
l
u C V = VENDA: quanto se ganha na venda.
ít L = LUCRO: quando a venda foi maior do que o custo.
p
a L=V–C
C 3. PORCENTAGEM P = PREJUIZO: quando o custo foi maior do que o
venda.
246 Definições P=C–V
a
c
it
á
m
r
o
f
n
I
Autor: e
d
Vitor Krewer s
e
õ
ç
Curriculum: o
Formado em Processos Gerenciais e gradu- N
ando em ecnologia da Informação. Cursou
Direito pela Universidade da Grande Dourados
(UNIGRAN) e Filosofia pela Universidade Esta-
dual do Oeste do Paraná (UNIOESE). Envoldi-
do na área de concursos públicos como profes-
sor, editor e gestor no Focus Concursos desde
2012.
SUMÁRIO
250
a
ic
tá
m
r
o
f
n
I
e
d
s
e
õ
ç
o
N
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1. COMO ESTUDAR INFORMÁTICA • Quando o assunto for Hardw are e Software , mui-
tos termo s em inglês são utili zadas, além é cl aro as abre-
viações e siglas dos mesmos, é importante não co nfundir
INRODUÇÃO um com o outro e destacar a diferença entre função, con-
ceitos e suas classificações.
A parte inicial desta apostila é voltada para a • Os Navegadores (browser) possuem praticamen-
orientação de como estudar os tópicos de informática e, te as mesmas funções, sendo ass im, você deve aprender s
para isso, é necessário que você utilize métodos como fa - todas e decorar as diferenças. Muitas vezes é nelas que e
r
zer apontamentos e observações relacionados aos tópi- a questão estará se pautando para levar o “concurseiro” o
d
ta
cos em que houv er mais di ficuldade de assim ilação, feito desatento ao erro.
isso, suas a notações se to rnaram uma poderosa estrat é- O conteúdo presente neste material é focado no úl- u
gia de estudo em termos de produtiva. timo edital, sendo cobrando os segui ntes itens: p
É muito comum muitos “concurseiros” relacio- m
o
narem informática como uma disciplina fácil de ser es- 1. Conceitos de Internet e intranet. c
2. Conceitos básicos e modos de utilização de tecno- e
tudada, mas, difícil de ser entendida, fato que se deve ao d
vocabulário próprio que, na maioria das vezes faz uso de logias, ferramentas, aplicativos e procedimentos
de informática. s
e
termos em inglês para dar nome, funcionalidade, recur- d
sos e componentes relacionados a área. 3. Conceitos e modos de util ização de aplicativos para e
r
Pensando nisso, o presente material foi elabora- edição de textos, planilhas e apresentações utili- e
zando-se a suíte de escritório LibreOffice. t
do com base no último edital e focado nestas facilidades e
e dificuldades dos alunos, que na maioria das vezes, são 4. Conceitos e modos de utilização de sistemas ope- n
r
usuários da informática num mundo cada vez mais co- racionais Windows 7 e 10. et
nectado. 5. Noções básicas de ferramentas e aplicativos de na- In
Sobre como estudar informática, vamos elencar vegação e correio eletrônico. -
6. Noções básicas de segurança e proteção: vírus, 2
alguns pontos fundamentais para a fixação da matéria, 0
lembrando que no dia da prova você não terá um com- worms e derivados. lo
u
putador para lembrar o local dos arquivos e os botões a
O conteúdo foi organizado respeitando a ordem ít
serem clicados, então a melhor forma de aprender infor- p
dos tópicos do edital, organizado da forma mais didática a
mática é fazendo uso dela enquanto estuda. Vamos à al-
possível, visando otimiza r o tempo de estudo . C
guns itens:
• Enquanto estiver estudando, principalmente
quando se tratar de programas específicos como o pró- 2. INTERNET E REDES DE COMPUTADO- 251
prio sistema operacional, seja ele Windows e Linux, na- RES
vega entre as opções e funcionalidades descritas. O se- a
gredo da memorização de comandos na informática é a ic
prática.
• Durante o estu do da matéria, é de suma impor - INRODUÇÃO tá
tância elaborar suas próprias notas de aula, o que pode e
Uma Rede é uma interligação de vários compu- m
r
deve ser feito utilizando a ferramenta Word 2010, editor
tadores e dispositivos através de uma conexão, seja ela o
f
cabeamento ou sem fio, com o objetivo de que todos os n
de texto utilizado nesta apostila . Fazendo uso dos recur- dispositivos conectados a ela possam compartilhar in- I
sos de edição descrito ficará cada vez mais fáci l memori- e
zar a local ização e função dos itens cobrados na prova.
formações e recursos, como mensagens, arquivos e ou- d
tros dados. s
• Programa s como o MS Excel tem o objetivo de emos contato com as redes por meio da utilização e
fornecer instruções para que os cálculos sejam feitos, õ
de vários tipos de aplicações, principalmente no âmbito ç
portanto, quando estiver estudando as funções, tenha comerciais e doméstico. o
aberto, se possível, o programa para criar suas próprias Podemos citar o caso de uma rede local com cinco N
fórmulas ou utilizar a de provas anteriores. Só existe computadores que precisa utilizar uma mesma impres-
uma forma de aprender Excel, e esta forma é fazendo isso sora, podendo o usuário instalar em um único computa-
dele. dor e optar em compartilhá-la com usuá rios da rede, fato
• O presente materia l não tem a função de torna-lo que irá economizar a compra de diversas impressoras,
um técnico de informática, mas fornece todo o aparato sem contar o fator custo de manutenção, recarga de ton-
necessário para responder as questões dos concursos, ners e cartuchos.
portanto, em alguns momentos novas palavras serão Várias empresas fazem uso de servidores, com o
apresentadas, cada um com seu significado e contexto objetivo de armazenar i nformações ou softwares de sis-
tornando necessário anotar e estudar com frequência. temas ou de aplicação com dados de clientes, fornecedo-
grafos•estarão
No decorrer no conteúdo
destacados, vários
isso ocorre paratermos
dar mae is
pará-
ên- res, funcionários e l istas de estoques de produtos ou toda
o histórico acadêmico de um aluno. Em tese, servidor
fase ao conteúdo descrito, sendo recorrente em provas consistem basicamente de um computador conectado à
ou essencial para a compreensão da matéria, portanto, rede, podendo estar na rede interna (intranet) da empre-
tome nota e faça você anotações. sa ou data center (interno ou externo).
• O conteúdo relacionado a redes de computadores, oda a dinâmica da rede nasceu do seguinte pres-
pragas virtua is, protocolos são extremamente recorren - suposto: imagine que e os dados de uma empresa são
tes pelas bancas em provas e concursos, fique atento aos muito valiosos e necessários pa ra o seu f uncionamento ,
conceito s e a s diferenças entre eles. sendo assim, pensar na ideia de que estes dados este-
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jam a rmaze nados em u m único comp utador acess ado de A comunicação pode ser feita por linhas telefô-
maneira isolada é i nadmissível, fato que se dá pela mobi- nicas, cabos, satélite ou comunicação sem fios como é o
lidade dentro do context o das empresas e seus colabora- caso do WI FI (wireless).
dores, portant o, os dados são armazenados e dis ponibili-
zados por níveis de acesso para os usuários credenciados
no servidor, que nada mais é que um computador conec-
s tado à rede. Em suma os outros computadores interliga-
re dos na rede poderiam acessar o servidor e dar sequên-
o cia aos trabalhos de onde estiver, sem a necessidade de
d
ta estar fisicamente a empresa, ou até mesmo fazendo uso
u do próprio computador corporativo. udo isso vem de
p encontro com a revolução que a computação na nuvem
m
o está fazendo com as novas gerações de computadores e
c sistemas groupware de traba lho colaborativo, sem con-
e
d tar com a expansão d a ideia de HomeOffice, o colaborador
e s que desempenha suas funções em casa. oda a dinâmi- Quando o assunto é relacionado a redes, internet
d ca da computação em rede possibilidade que estações e derivados, alguns termos sempre estarão presentes e,
re cliente de trabalho (computador do funcionário) posso visando otimiza r o estudo da matéria, iremos abordar os
e ser substituída sem que haja backups trabalhosos e dis- principais conforme itens abaixo:
t
e pendiosos, poupando tempo ocioso.
rn As redes podem ser de diferentes tipos, como ve-
e t
Internet é definida como sendo a rede mundial de com-
remos, e suas características irão determinar em qual
In tipo ela irá enquadrar-se, sendo o fator geográfico rele-
putadores ou ainda uma “Rede de Redes ou um conjun-
- to de redes em escala mundial.
2 vante do momento da classificação, sem contar o número
0 de computadores conectados. Ela conexão pode ser por Download é o processo pelo qual informações são
lo meio de redes de empresas que ficam em salas ou até transferidas de u m servidor da Internet para o computa-
u
ít mesmo prédios diferentes ou ainda outros continentes dor cliente (computador do usuário).
p e, mesmo assim, estarem conectados à rede e comparti-
a Upload é o processo pelo qual informações são
C lhados mensagens, arquivos e outros itens, fato que pos- transferidas do computador cliente para um servidor da
sibilitou o surgimento dos serviços de streaming e onde- Internet.
mand, formas de transm itir áudio e vídeo gravado ou tem Site (também chamado de sítio da Web) é um con-
252
tempo real; tudo graças a tecnologia das redes. junto de pági nas web, ace ssívei s geral mente pelo proto-
Para ser ainda mais convincente sobre a propor- colo HP na Internet.
a ção que a computação em rede pro picia, pensa nas redes Home Page é um termo utilizado para designar a
ic utilizadas por instituições financeiras que funcionam em página inicial de um site –a primeira página que é exi-
tá tempo real 24 horas por dia, 7 dias por semana por meio bida quando acessa mos o diretório raiz de um site, como
m
r
de vários computadores e caixa s eletrônicos interligados www.focusconcursos.com.br. Nesse caso, a página ini-
o e a disposição de seus cl ientes. cial é definida no servidor web, nos casos de direciona-
f mento entre pastas de servidor, ou nas configurações do
n
I
e
DEFINIÇÃO navegado r do u suário.
d Domínio é um endereço único e exclusivo que é
s Podemos concei tuar e descrever as redes de com- utilizado para identificar sites na Internet. Uma vez que
e putadores como a capacidade de comunicação entre dois uma organização tenha sido designada com um domí nio,
õ
ç os mais computadores, possibilitando a troca de infor- este será atri buído somente para el a. No exemplo <http://
o mações e arquivos por meios de aplicações; sendo regido www.focusconcursos.co m.br>, tem-se o domín io focus-
N por protocolos, ou seja, a comunicação possui regras de concursos.com.br.
como as coisas devem fu ncionar.
Nas redes de computadores temos duas partes: PROTOCOLOS
• Física : consiste nos equipamentos que serão
utilizados para que haja a comunicação entre Para que comunicação entre dispositivos tenha
os dis positivos. Esta parte envolve o elemento sucesso, é necessário um conjunto de regras que deter-
hardware, ou seja, as peças físicas do compu- mine como esta comunicação irá funcionar, e ainda quais
tador como placas de rede, cabo, emissão de as funções de compartilha mento e acesso que est es dis-
sinais (como é o caso do Wifi) e demais equ ipa- positivos conectados terão acesso.
mentos que integram uma quantidade maior
de computadores. lizadasEstas regras são chamada
na comunicação em rede,sseja
de protoco los e são uti-
de computadores
• Lógica : sempre que você ler está palavra em ou em outros sistemas de telecomunicações.
uma questão; sua referência é a parte abstrata Para este momento iremos abordar os principais
do computador, ou seja, o software e lingua- protocolos e suas funções e características cobradas nas
gem de programação utilizada para que seja provas de concursos.
possível a comunicação entre os computado-
res. Como estamos estudando redes de com-
putadores, a parte lógica relacionada as redes
é chamada de protoco los.
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Definição É similar a um estacionamento com vagas nume-
radas, os carros podem ate ocupar a vaga de outros, mas
Protocolo de comunicação é um conjunto de regras não podem utilizar simultaneamente o mesmo espaço.
preestabelecidas para que os computador es possam co- odos os dispositivos conectados tem uma identidade
municar-se entre si, seja numa intranet ou na internet. própria e não podem utiliza r a mesma numeração. Quan-
Para que a comunicação seja bem-sucedida, é indispen- do acontece isso, damos o nome de conflito de IP.
sável que os dois polos utilizem a mesma linguagem. Como mencionado no início deste tópico, o CP/IP s
Os protocol os são utiliz ados em outros tipos de co- é uma família de protocolos, e alguns são mais cobrados e
r
em provas de concursos como é o caso do HP, HPS, o
municações. Há uma variedade de protocolos, cada um d
com suas particularidades. FP e SMP. ta
Cada protocolo possui uma porta, ou seja, para a u
p
troca de informações é necessário um ponto físico (har- HP (HYPEREX RANSFERPROOCOL) m
dware) e um lógico (software) para que haja a conexão o
c
entre os dispositivos numa determinada rede. Para cada É um protocolo da camada de aplicação utilizado e
d
porta há
Osuma numeração
protocolos que identifica
são divididos a conexão.
por camadas, mas es- pelo browser
(páginas para realizar a transferência de hipertexto
d a web). s
e
pecificamente o CP/IP, “o pai de todas as camadas”. Nas Sendo o navegador (browser) um programa que d
e
r
provas e concursos os pri ncipais protocolos cobr ados são interpreta a linguagem de programação de um site, po- e
CP/IP. HP e HPS, FP, SMP, POP e IMAP. odos per- demos dizer que o HP é o conjunto de regras para a tro- t
e
tencentes a camad a “ Aplicação ”; camada de a lto nível, ou ca de arquivos como texto, imagens, som, vídeo e outros n
r
seja, está mais próxima do usuário em suas tarefas diá- arquivos na Web. et
rias. oda página da internet está armazenada em um In
servidor, sendo assim, para acessar o conjunto de ar- -
Principais Protocolos quivos deste servidor, utilizamos este protocolo para o 2
navegador acessar todo o conteúdo disponibilizado. O 0
navegador é um cliente Web, sendo sua função a de en- lo
CP/IP u
viar requisições (pedidos), interpretando os arquivos e ít
p
“abrindo ” a página Web com todos os recursos disponi- a
CP (ransmission Control Protocol) é um proto- bilizados. C
colo de controle de transporte: significa que ele faz um
controle de tudo que envia de forma a não deixar que
uma mensagem chegue i ncompleta ao destino; Não confunda HP com HML. O pri meiro é um pro- 253
IP (Internet Protocol) é um protocolo da camada de tocolo e o segundo é uma lingua gem de programação
rede que é responsável pelo roteamento de pacotes, ou utilizada nas páginas Web. a
seja, a escolha do melhor caminho (rota) para que os da- ic
dos sejam entregues de forma mais rápida. Sua função é
de endereçamento para computadores conectados a rede HPS tá
mundial de computado res, possibil itando a interconexão
m
r
entre os mesmos. Graças as esses dois que a internet se o
f
É um protocolo formado pela junção de dois outros n
tornou viável. protocolos: HP e SSL. Sendo assim, realiza a função de I
Cada site remete a um servidor, sendo cada servi- e
dor um computador conectado a internet, possui um en-
ambos: visua lização de hipertexto e criptografia. d
s
dereço de IP composto por uma sequência numérica.
FP (FILE RANSFER PROOCOL) e
Exemplo: 127.025.25.82 õ
ç
Na internet, cada endereço de IP está associado a
rata-se de um protocolo de transferência de ar- o
um nome, como http://www.focusconcursos.com.br. O N
responsável por descobrir, traduzir ou usando o próprio quivos que possibilita o Upload e o Download de arquivos
termo técnico “ resolver ”, portanto, “linkar” o nome ao na internet utilizando o browser ou um software cl iente.
número do IP é chamado de DNS (Domain Name System). E um método simples de transferência de arqui-
O DNS é um si stema que gerencia os nomes utiliza- vos entre computadores nas redes, seja na intranet ou
dos na internet e faz a associação entre número de IP e o na internet. O FP e utilizado por desenvolvedores Web
nome (endereço web). para enviar arquivos para seus respectivos servidores
CP/IP: O CP/IP não é apenas um protocolo, tra- e quando é realizado o download (baixar) de arquivo da
ta-se de um conjunto de protocolos. É integrado o pro- Internet.
tocolo de transporte junto ao de roteamento de pacotes. Devido as lim itações dos servidores, quanto ao t a-
Cada
dessesconexão
remete apossui um número
um d ispositivo de IP e cada
conectado número
a uma rede. A manho
te tem ados arquivos
limitação deanexados porvariar
25MB (pode email,entre
que atualmen-
os forne-
Internet utiliza como padrão o protocolo CP/IP. cedores), o FP é amplamante utilizado para o envio de
O protocolo CP/IP e regido pelas normas e pa- arquivos maiores.
drões internacionais, sendo compatível com a maioria O FP pode ser utilizado a partir de linhas de co-
dos sistemas operacionais modernos. mando pelo PROMP (CMD) do Windows, navegadores
Na rede CP/IP, e fato que os dispositivos possuam (browsers) ou fazendo uso de softwares aplicativos es-
uma identificação de endereço lP, tendo cada máquina pecíficos como o o FileZila. O protocolo FP, por padrão,
um número próprio, o que a diferencia da s outras na rede. utiliza a porta 21 como conexão.
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s
o
t
n
e
im SMP (SIMPLE MAIL RANSFERPROOCOL) SERVIÇOS DA INTERNET
d
e
c O SMP é o protocolo de en vio de e-mail. Não exis-
ro
Dentre os serviços disponibilizados pela Internet,
pt te um outro protocolo que tenha essa mesma função, por um dos mais importantes é a World Wide Web (eia de Al-
ee isso, caso seja perguntado qual é o protocolo de envio de cance Mundial ou WW W), sendo muit as vezes confundi-
s n e-mail, a resposta certa será SMP.
or do com a própria Internet, contendo várias modalidades
iv e
t tn de serviços disponibilizados para o usuário, sendo cada
ai POP3 (POS OFFICE PROOCOL) um deles provido de características e protoco los a serem
c
li a seguidos; um verdadeiro emaranhado de linguagens de
pd s programação.
a
, o O protocolo POP3 é um dos protocolos de recebi-
s ç i mento de e-mail. Permite que o cliente de e-mail transfi- Blog é um serviço que está cada vez mais popular
a
t v na Web. É a abreviação do termo Weblog. rata-se de um
n re
ra todas as mensagens que estão na caixa de entrada do
es servidor de e-mails para o computador cliente . diário virtua l de fácil edição, mesmo por pessoas que não
mt tenham conhecimento de HML (linguagem de marca-
ae
r ra
e n IMAP (INERNE MESSAGE ACCESS PROOCOL) ção deChat
hipertexto).
é popularmente conhecido como Bate-Papo e
,f t nada mais é do que conversação em tempo real em que
s n i O IMAP, assim como o POP3 é um protocolo de re-
ia e cebimento de e-mail, porém, não realiza a transferência é necessário que os interlocutores estejam on-line para
gt que as mensagens sejam recebidas.
o
l e das mensagens do servidor para o computador client e.
on Educação a distância (EaD) é a modalidade de en-
n re sino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente
c t CONCEITO DE URL
e in presente em um ambiente formal de ensino-aprendiza-
T
- à gem.
3s Consiste num endereço de um recurso disponível Fórum de discussão é uma ferramenta para pági-
0o
em uma rede, rede internet ou intranet. O termo trata se
lo d
nas de Internet destinada a promover debates através de
a
de uma a breviação do inglês e si gnifica Uniform Resour-
i mensagens publicadas abordando uma mesma questão.
tu
í c
ce Locator, já em português é conhecido por Localizador
po
Comércio eletrônico (e-commerce) é um tipo de
as
Padrão de Recursos.
s transação comercial feita especialmente através de um
CaResumindo, URL é um endereço virtual com um equipamento eletrônico (computador).
caminho que indica onde está o que o usuário procura, Redes sociais é uma estrutura socia l composta por
sendo ele um arquivo, uma máquina, uma página, um pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários
254
site, uma pasta etc. Url também pode ser o link ou en- tipos de relações, que partilha m valores e objetivos.
dereço de um site. URL é composta de um protocolo, que Para navegar na WWW é preciso estar conectado
a pode se r H P, FP. na Internet e possuir um programa capaz de traduzir os
ic comandos existentes nos documentos em HML para
t
á O que são Sites? uma forma visual. Estes programas são os Navegadores
m
r Internet (Browsers), como o Microsoft Internet Explorer,
o
f
Site é o conjunto de páginas web, criadas atra- Mozilla Fi refox e Google Chrom e.
n vés de hipertextos acessíveis geralmente pelo protoco-
I lo HP na internet. Os sites contêm em seu conteúdo
e “LINKS ”, que são uma ligação entre documentos contidos
TIPOS DE REDE QUANTO AO TAMANHO
d
s na internet. Lan (local área network) – uma rede que liga com-
e
õ putadores próximos (normalmente em um mesmo pré-
ç INTRANET dio ou, no má ximo, entre prédios próximos) e podem ser
o ligados por cabos apropriados (chamados cabos de rede).
N
Rede de computadores privada e que atende so- Ex: Redes de computador es das empresas em geral.
mente à uma empresa ou instituição. Utiliza todos os Man (metropolitan area network) – redes metro-
protocolos da Internet e todos os serviços dessa última politanas, um pouco maior que uma rede LAN, compu-
também podem ser impla ntados numa Intranet. tadores ligados remotamente (distante por quilômetros),
dentro de uma mesma cidade.
Wan (wide area network) – são redes extensas, os
EXTRANET computadores estão ligados (centenas de quilômetros)
entre diferentes estados, países ou continentes. Ex: A I n-
em-se uma Extranet, quando se estende a Intra-
ternet
net de uma empresa de forma a permitir que uma pessoa
que não faz parte do quadro de funcionários, tenha aces-
so à mesma.
A intranet utiliza todos os protocolos e todos os
serviços da internet
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s
o
t
n
e
im OPOLOGIA DAS REDES Antes de enviar dados pela rede, é verificado se há
d tráfego na rede, evitar colisão de dados. A conexão deve
e
c opologia de rede é a disposição entre os compo- estar fechada em ambas as pontas para garantir o canal
ro nentes de uma rede, portanto, está associada a forma de comunicação. A topolo gia em Barramento é utilizad as
pt
ee como as comunicações são realizadas entre os dispo- nas redes com conexão por cabo coaxial. É bem comum e
s n sitivos. A topologia é dividida em física e lógica entre os possui alto poder de expansão.
or
iv e ativos de Redes; sendo cada dispositivo conector de rede
t tn
ai um ativo. Os ativos de rede mais conhecidos são o Switch
c
li a e o Hub.
pd s Sobre a topologia física, podemos defini-la como
a
, o
s ç a forma em que computadores estarão disposto fisica-
a i
t v mente, ou seja, como será feita a ligação dos computado-
n re res com os ativos de redes.
es
mt A relação de comunicação entre os computadores e
ae
r ra
e n ao fluxo
como de i nformações,
serão temos
controladas as a topologiana
comunicações lógica,
rede.forma
Em- Anel
,f t bora a rede esteja disposta fisicamente de uma maneira,
s n i Os computadores estão conectados em formando
ia e o software que irá controlar o fluxo das informações por
de um anel, fazendo com que um pacote especial circule
gt meio de protocolos de rede, irá determinar os caminhos
o
l e percorridos pelos pacotes que trafegam pela rede. Os dois a rede continuamente. Quando o computador necessitar
on
n re tipos de topologias lógicas são: se comunicar, retira o pacote especial da rede e envia a
c t mensagem que quer enviar. Após o envio, coloca o pacote
e in Broadcast : o nó envia seus dados a todos os nós es-
T palhados pe la rede (Ethernet). especial novamente na rede, possibilitando maior con-
- à trole na comunicação e evitando colisão.
3s oken: um sinal de oken controla o envio de dados
0o pela rede (oken Ring). Um dos pontos negativos desta forma de topolo-
lo da
i Ao enviarmos informações de um computador gia é o fato de a rede ficar muito tempo sem transmitir
tu
í c para outro através da rede; é necessário o preparo des- por conta do tráfego do pacote especial e do controle dos
po
ass ta informação para trafegar na rede. A informação em si computadores que estão transmitindo. Essa topologia é
Ca é dividida em várias partes, dependendo do tamanho do utilizada logicament e nas redes oken Ring.
arquivo. O objetivo da divisão em pacotes é evitar o con-
256 gestionamento na rede e, sendo a informação dividida,
passará parte a parte para o computador destinado a re-
ceber a informação que, montará o arquivo novamente.
a Cada pedaço deste arquivo divid ido, dá-se o nome de pa-
ic cote.
tá Sobre a topologia física dos computadores conec-
m
r
tados, temos quatro principais formas de topologias de
o redes. São elas:
f
n
I 1. Ponto a Ponto
e 2. Barra mento; Estrela
d
s 3.Anel;
Nesta forma de topologia há um centralizador das
e 4. Estrela ou Ring.
õ comunicações, local onde os dados são propagados entre
ç srcem e destino. O centralizador (ativo de rede) conhece
o Ponto a Ponto
N o endereço dos dispositivos que estão i nterligados. Esse é
o padrão utilizado na principal mente nas rede s LAN.
É a forma de disposição mais simples, unindo dois
computadores por meio de trans missão qua lquer. A par -
tir dela é possível formar novas topologias, incluindo no-
vos nós em sua estrutura.
Caso qualquer um dos dois apresente um Certifi- validade do vínculo entre a chave pública da
cado de Identidade Digital adulterado , ele será avisado do entidade e as informações de identificação da tá
fato, e a comunicação com segurança não será estabele- entidade. m
r
cida. o
O Certificado de Identidade Digital é emitido e as- Um certificado só é válido pelo período de tempo f
sinado por u ma Autoridade Certificadora Digital (Certifi- nele especificado; cada certificado contém datas Válido n
I
cate Authority). Para tanto, esta autoridade usa as mais de e Válido até, que definem os prazos do período de vali- e
avançadas técnicas de criptografia disponíveis e de pa- dade. Quando o prazo de validade de um certificado ter- d
s
drões internacionais (norma ISO X.509 para Certificados mina, a e ntidade do certificado vencido deve solicitar um e
Digitais), para a emissão e chancela digital dos Certifica- novo certificado. õ
ç
dos de Identidade Digital. Se for preciso desfazer o vínculo declarado em um o
certificado, esse pode ser revogado pelo emissor. Cada N
Assinatura Digital emissor mantém uma lista de certificados revogados,
que pode ser usada pelos programas quando a validade
A assinatura digital busca resolver dois proble- de um determinado certificado é verificada.
mas não garantidos apenas com uso da criptografia para Uma das principais vantagens dos certificados
codificar as informações: a Integridade e a Procedência. é que os hosts não têm mais que manter um conjunto
Ela utiliza uma f unção chamada one-way hash function, de senhas para entidades individuais que precisam ser
também conhecida como: compr ession function, cry pto- autenticadas para obterem acesso. Em vez disso, o host
graphic checksum, message digest ou fingerprint. Essa simplesmente deposita confiança em um emi ssor de cer-
função gera uma sequencia de símbolos única (hash) so- tificados.
bre uma informação, se esse valor for o mesmo tanto no Quando um host, como um servidor Web seguro,
remetente quanto destinatário, significa que essa infor- designa um emissor como uma autoridade raiz confiá-
mação não foi alterada. vel, ele confia implicitamente nas diretivas usadas pelo
Mesmo assim isso ainda não garante total inte- emissor para estabelecer os vínculos dos certificados
gridade, pois a informação pode ter sido alterada no seu que emite. Na prática, o host confia no fato de que o emis-
envio e um novo hash pode ter sido Planilha sulado. Para sor verificou a identidade da entidade do certificado. Um
solucionar esse problema, é utilizada a criptografia assi- host designa um em issor como uma autoridade raiz con-
métrica com a função das chaves num sentido inverso, fiável colocando o certificado auto-assinado do emissor,
onde o hash é criptografado usando a chave privada do que contém a chave pública do emissor, no armazena-
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s
o
t
n
e
im mento de certificado da autoridade de certificação raiz necessário para que o vírus insira seus códigos malicio-
d confiável do computador host. As autoridades de certifi- sos dentro do computador.
e
c cação intermediárias ou subordinadas serão confiáveis Basicamente os vírus se dividem em três classes:
ro somente se tiverem um caminho de certificação válido Polimórficos: sua forma de altera a cada nova
pt •
ee de uma autoridade de certificação raiz confiável. infecção, ou seja, altera sua sequência de by tes
s n no código, tornado difícil a remoção por pro-
or
iv e NOÇÕES DE VÍRUS E AMEAÇAS VIRTUAIS gramas antivírus.
t tn Vírus de boot – Alojam-se no setor de boot de
ai •
c
li a Com o crescimento do acesso aos meios digitais e disquetes e no Master Boot Record (MBR) do
pd s o compartilhamento de informações via redes; fica evi- disco rígido.
a
, o
s ç dente a necessidade de tornar este imenso tráfego de in- • Vírus de programa – Normalmente, utilizam
a i extensões executáveis como:
t v formações seguro.
n re Com a expansão da internet e a criação de novas Principais extensões: cmd, bat, scr, exe, vbs,
es
•
Vírus Worm
Podemos definir vírus como um programa ou tre- É um programa que tem a possibilidade de se pro-
chos de códigos que se instala no computador sem o co- pagar automaticamen te pelas redes, sua função é envia r
nhecimento ou dos
características consentimento doexistência
vírus e a sua utilizador. estar
Uma das
em cópias de si mesmo de computador para computador.
Difere do vírus, pois o worm não precisa ser exe-
arquivos que dependem primordialmente de execução. cutado para se propagar , não i nfectando arquivos, sendo
São aqueles arquivos que precisam que o usuário acione ele o próprio arquivo. Sua propagação se dá por meio da
por meio de cliques do mouse ou da tecla ENER. É como busca de vulnerabilidades ex istentes o u falhas na confi-
aquele arquivos anexado a e-mails informando de inti- guração de softwares ins talados em computadores.
mações judiciais ou ainda de supostos depósitos bancá-
rios.
Ao clicar no arquivo, o usuário executa o comando
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s
o
t
n
e
Bots Windows) que vasculham os seus arquivos acessados im
na Internet para copiar dados como número de cartão de d
e
crédito, senha de contas de bancos acessados por web- c
ro
Os chamados Bots utilizam a mesma forma de
funcionamento utilizada pelos Worm, ou seja, sua pro- mail, entre outro s. pt
pagação é automática e não exige que o usuário execute ipos de spywares: ee
Keylogger : sua função é capturar informações s n
nenhum comando para que o funcionamento aconteça, •
or
do teclado e enviar ao seu autor. Muitos bancos iv e
porém, a principal diferença está no monitoramento feito
tem utilizado o mouse e teclados virtuais para t tn
pelo invasor. ai
c
Enquando o Worm simplesmente cria várias có- evitar este tipo de praga. li a
pias e “inunda” o armazenamento do computador, cau- Screenlogger : o objetivo deste spyware é cap- pd s
•
a
, o
sando lentidão, o Bots envia informações para o invasor turar informações via tela e as envia ao seu s ç
autor. a i
e torna o computador um “zumbi”, fazendo uso de recur- t v
sos da máquina para outros ataques. Sua entrada acon- n re
es
tece principalmente por vulnerabilidades e falhas pre- Ransomwares mt
ae
sentesEsta
em softwares instalados
forma de ataque no computador.
é muito utilizada para criar Vamos imaginar a seguinte situação: r ra
e n
uma rede de computadores zumbis, tornando possível a “Você recebeu um e-mail de alguém conhecido, ,f t
s n i
utilização de diversas máquinas para ataques de nega- um amigo ou fami liar, e consta um anexo. O e-ma il infor- ia e
ção de serviço, meio pelo qual o invasor ataca sites ou ou- ma que são fotos pessoais disponibilizadas na internet gt
o
l e
tros computadores conectados à rede através do envio de e, devido a mensagem que consta você devide realizar o on
inúmeras requisições de acesso. O mecanismo simulado download e abrir o arquivo e, ao executar o arquivo, um n re
c t
a tentativa simultânea de vários u suários tentado aces- pequeno programa se aloja no computador, integrando os e in
T
sar o mesmo serviço, causando lentidão e derrubando a recursos do sistema operacional.” - à
conexão na maioria das vezes. Em algumas provas você Este cenário hipotético descrito, representa a for- 3s
0o
lo d
poderá encontrar o termo botnet, uma referência a este ma como muitos códigos maliciosos são instalados em
tipo de ataque, pois, faz a junção das palavras Bot (deri- nossos computadores e, no caso dos Ransomwares não a
i
tu
í c
po
vada de robot) com net (derivada de network, termo em é diferente.
inglês para rede). Os Ransomwares são programas maliciosos que ass
Além disso, os i nvasores usam os próprios compu- ao infectar, criptografam todo ou parte das informações Ca
tadores das vítimas como meio para enviar de milhares armazenadas em seu disco rígido (HD), tornando inviável
de e-mail com phishing ou spam. o acesso ao conteúdo por parte do usuá rio. 259
Feito isso, os criadores do programa, exigem paga-
Backdoors (Porta dos Fundos) mento para a devoluç ão dos dados da v ítima.
a
ic
Em vários
segurança sistemas
que podem pode
permitir a se encontrar
invasão falhas
por um de
cracker, Adwares tá
possibilitando total controle da máquina. Alguns cra- São conhecidos por trazerem para a tela do usuá- m
r
ckers utilizam-se de um Backdoor para instalar vírus ou rio algum tipo de propaganda. Em sua grande maioria, os o
f
programas maliciosos conhecidos como malware. adwares são programas desenvolvidos por empresas co- n
I
Basicamente trata-se de um Backdoor que possa merciais que os anexam a programas de liv re download. e
ser explorado através da Internet, mas o termo pode ser É muito comum no processo de instalação dos sof- d
usado de forma mais ampla para designar formas furti- twares denominados f ree (livre, gratuito ), a i ndexação de s
e
vas de se obter informações privilegiadas em sistemas outros programas. õ
de todo tipo. ç
o
Na maioria dos casos que envolvem ataque por Spams N
crackers procura se garantir uma maneira de retornar
ao computador comprometido, sem precisar faz uso de São e-mails enviados sem o consentimento do
todos os métodos empregados no ato da invasão. Geral- proprietário da conta. É comum se rem usados em propa-
mente a intenção do cracker é poder retornar ao compu- gandas e campanhas de marketing, correntes de fé, fal-
tador comprometido sem ser notado. sas ideologias, ajuda a outrem, entre muitos.
A esses programas de retorno ao computador
comprometido, utilizando-se serviços criados ou modi-
ficados para este fim, dá-se o nome de Backdoor. Hoaxes
rata-se de boatos disseminados por correio ele-
Spyware trônico cujo objetivo é assustar os usuários que recebem
a mensagem. Um exemplo sobre essa brincadeira e o en-
Spywares e Adwares são às vezes confundidos, vio de uma mensagem alerta para um novo e ainda des-
porém, é importante frisarmos que são di ferentes. conhecido vírus de computador , que está se ndo espalha-
Software de computador que recolhe a informação do por toda rede.
sobre o usuário do computador e transmite essa infor- O usuário é infectado enquanto a mensagem esti-
mação a uma entidade externa sem o conhecimento ou ver sendo lida ou ainda clicando em determinada tecla ou
o consentimento informado do usuário. São programas link de conteúdo externo. O criado da mensagem hoax,
similares a um vírus (pois, às vezes, se auto instalam no geralmente cita empresas como Visa, Mastercard, Mi-
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s
o
t
n
e
im crosoft, IBM como detentoras da in formação, dando sen- pularização da conexão banda larga, aumentaram o nú-
d timento de segurança ao usuário inexperiente. mero de usuários na rede e, consequentement e, a a bun-
e
c dância de s ites ofertando a possibilidade de donwload de
ro
pt Phishing aplicações. Portanto, cuidado ao visualizar mensagens
ee informando que é necessário atualizar programas ou
s n ofertando aplicações.
or O phishing ou phishing scam é uma forma de en-
iv e
t tn ganar os usuários de computador com o objetivo de ob-
ai
c ter informações pessoais ou financeiras através de uma Ataque de Senhas
li a mensagem de email ou site fraudulento; seu termo vem
pd s da ideia de “pescar” informações sigilosas dos usuários. Praticamente todos os serviços disponíveis na
a
, o
s ç i Um scam típico de phishing online tem início com uma rede exigem que o usuár io cadastre uma forma de auten-
a
t v mensagem de emai l que apa rentemente pode ser identi- ticação no sistema e a forma mais comum é a criação de
n re ficada como uma nota oficial de uma fonte confiável (ins- senhas de acesso.
es
mt tituição financeira, SERASA, Receita Federal). No email, Desde de os primórdios da computação a neces-
ae
r ra
e n os destinatários
to em são redirecionados
que são guiados a um s ite fraudulen
a preencher formulários com suas - sidade
própriode senhasoperacional,
sistema se fez presente nosaserviços;
sendo primeiraveja pelo
barreira
,f t informações pessoais, como número de conta ou senha. de acesso a sua área de trabalho. Com o avanço e o de-
s n i
ia e O principal objetivo desta forma de fraude e ob- senvolvimento de novas formas de autenticação como
gt ter dados como dados bancários, números de cartão de detecção facial, biometria e dis positivos físicos de acesso
o
l e
on credito ou ainda senhas de acesso a conta de e-mails de como okens, a senhas começaram a se tornar uma al-
n re instituições financeiras . Atualmente o phishing teve um ternativa.
c t
e in sucessor , o Pharm ing, um programa de computador bai- Dentro do estudo da segurança da informação é
T
- à xado da internet e executado pelo usuário, possibilitan- item obrigatório o estudo de algo chamado engenharia
3s do roubo de informações contidas dentro da utili zação do social, forma de explorar as fraquezas humanas e socia is
0o
lo d
sistema operacional. para obter dados necessários na construção de informa-
a
i Com certeza você já deve ter recebido um e-mail ções. É muitas vezes utilizando está técnica que frauda-
tu
í c
po
informando que seria necessário recadastrar seus da- dores conseguem dados para formular possíveis senhas
ass dos bancários ou alterar sua senha de e-mail devido a de acesso.
Ca mudanças no serviço. Na maioria das vezes o usuário é O ataque as senhas não é algo novo e muito disso
direcionado para uma página falsa, porém, com caracte- já foi demonst rado no cinem a com filme s como “A Senha :
260 risticas que levam o confundir com a página verdadeira. Swordfish”. Sendo assim, iremos abordar os principais
O phishing apresenta duas formas clássicas, por- métodos utilizados para atacar as senhas dos usuários e
tanto, memorize! Mensagem de e-mail com anexos ou conseguir acesso a suas aplicações de serviços.
a links para download de arquivos compactados (.zip e
ic .rar) que contém códigos maliciosos desenvolvidos para
tá furtar in formações do computad or da vítima . No próprio AAQUE DE DICIONÁRIO
m
r corpo da mensagem contém um formulário para preen- Está forma empregada utiliza banco de dados de
o
f
chimento com dados do usuário; dados que serão envia- palavras, símbolos e números ou ainda qualquer tipo de
n dos para os fraudadores. permutações para chegar a senha do usuário. Seu foco é
I
e na velocidade de comparação utilizando-se das chama-
d Pharming das Wordlists (listas de palavras) para computação de
s possibilidades e na maioria dos casos, os programas que
e
õ Quem já estudou um pouco sobre as redes e seu usam este recursos incluem em seu arcenal programas
ç funcionamento sabe que todo site na verdade é um en- que converter os caracteres presentes nas lista na mes-
o dereço de ip, cadastrado num g igantesco banco de dados, ma forma de c riptografia empregado na geração das se-
N
direcionado ao nome do site. Este nome do site é regido nhas. Quando o programa consegue decodificar a senha
pelo DNS (Domain Name Server). temos o chamado crack, ou seja, quebramos a senha.
Cada site da internet para fu ncionar precisa ser a r- Um exemplo de programa que utilize este recurso
mazenado em um computador conectado a rede, e para e o Hydra, software aplicativo disponível para sistemas
cada computador cone ctado na rede existe u m IP atribu- operacionais baseados em Linux e presente em distri-
ído. odo IP atribuído possui um DNS. buiçoes Linux ded icadas a testes de penetração, audit o-
Sendo assim, a técnica do Pharming consiste em ria forense e analise de redes como é o caso do Kali Linux
sequestrar ou contaminar o DNS para direcionar o usuá- e do BackBox. Estes sistemas operacionais dedicados a
rio ao um site falso, ou seja, você acredita que o está aces- área de segurança são cha mados de Pen esting.
sando uma página, porém, está navegando em águas
obscuras. FORÇA-BRUA
Os fraudadores chamados de Phishers, utilizam de
códigos maliciosos para sobrepor a barra de endereço e O método da força-bruta utiliza os mesmos meios
status do navegador com o objetivo de enganar o usuá- do ataque por dicionário, porem, seu foco está na repeti-
rio. Outra técnica envolve uma janela pop-up, ou seja, no ção de combinações até chegar a senha, porém, o método
próprio site será exibido uma janela onde será solicitado em si é extremamente lento devido ao uso de combina-
que o usuário insira dados bancários ou pessoais para ções consecutivas de caracteres comparados como aab,
poder acessar aplicação. aac, aBc etc.
Com o aumento da velocidade de internet e a po-
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s
o
t
n
e
Enquanto o ataque por dicionário possibilita a diversar maneiras e, na maioria da s vezes, a porta de en- im
combinação e permutação de infinitas possibilidades, trada é a própria inexperiência do us uário. Seguindo com d
e
incluindo sistemas de conversão criptografada, o méto- explicação sobre os diversos tipos de i nvasão, vamos en- c
do da força-bruta é do tipo “uma hora acha”, ou seja, irá tender o funcionamento de outra forma de furto controle ro
pt
fazer uso de recursos por comparação, indiferente se é de recursos, são os chamados rootkits. ee
uma senha possível. Quem já estudou sobre o Linux está familiarizado s n
or
com o termo Root, cujo significado é Raiz, sendo o mais iv e
t tn
Sniffing alto nível de acesso aos recursos do sistema operacional. ai
c
O usuário Root pode literalmente fazer qualquer altera- li a
A necessidade de conexão é indiscutível nos atu- ção, seja em aplicações ou no próprio sistema operacio- pd s
a
, o
ais dia s, e com isso e crescente o disponibilidade de redes nal. No Windows chamamos de adm inistrador. s ç
Os rootkits utilizam mecanismos para manter o a i
em locais pú blicos ou até mesmo a li beração de pontos de t v
acesso dentro das empresas, possibilitando fu ncionários acesso do invasor ao nível de root (administrador), po- n re
es
e clientes usufrui rem de conexão com a internet. dendo ele fazer qualquer alteração ou envio de dados. mt
Podemos dizer que ele é um dos ma is perigosos, fato que ae
odo dispositivo
tador, tablet conectado
ou sma rtphone, a rede,
recebe seja
e envia umaele série
compu-de atribuímos as suas funcionalidades: r ra
e n
informações através desta rede e, pensando nisso, pes- • ocultar atividades e informações implantadas ,f t
pelo invasor. s n i
soas mal-intecionadas instalaram softwares que tem a ia e
missão de escutar a rede, ou seja, monitorar o tráfego de • inclusão de backdoors para possibilitar o re- gt
torno do inv asor a máquina i nfectada. o
l e
informações entre dispositivos. on
Esta forma de fraude, o u ainda poderíamos cha mar • utilização de programas que apagam os cha- n re
mados logs, registros de atividades no compu- c t
de furto, é chamada de Sniffing e seu uso é feito através e in
tador, ocultando totalmente sua movimenta- T
dos protocolos de rede como a pilha CP/IP e seus com- - à
panheiros da chamada camada de aplicação. Utilizando ção dentro da máquina do usuário. 3s
Sniffers , programas de captura de pacotes, 0o
lo d
os dados trafegados por protocolos como o FP, SMP, •
POP3 e IMAP o sniffer captura pacotes enviados entre possibilitando o acesso a senhas e dados que a
i
não fazem uso de algum tipo de criptografia. tu
í c
po
máquinas da rede.
Estes softwares utilizam da ausência de cifragem • Scanners , programas que mapeiam potenciais ass
nos pacotes transmitidos via protocolo CP/IP, sendo vulnerabilidades. Ca
possível identificar senhas e dados de acesso dos servi-
ços utilizados pelos us uários da rede monitorada. Os pro- APLICATIVOS PARA SEGURANÇA 261
gramas que fazem este tipo de captura e monitorament o
são chamados de Sniffers, farejadores ou Capturadores Aplicativos para segurança têm como objetivo
de pacotes. manter o computador onde está instalada, livre de pra- a
A única dificuldade neste método é a necessidade gas virtuais e ameaças que possam causar da nos e aces- ic
de o computador “capturad or” estar insta lado entre duas so a informações pessoais. tá
máquina numa rede, ou seja, entre dois ou mais di spositi- m
r
vos conectados numa rede Wifi, o agente deverá primeiro Antivírus o
f
quebrar a senha de acesso e depois começar, por meio do n
programa capturador , a a rmazenar e computar os paco- I
Aplicativos antivírus são programas distribuídos e
tes transmitidos. gratuitamente (licença free ou shareware) ou versões d
mais completas que são vendidas por empresas da área. s
Hijacker e
Sua função é manter o computador livre de pro- õ
gramas e/ou arquivos que possam causar danos ou fur- ç
Nos últimos tempos esta forma de ameaça virtu- tar e distri buir informações do usuário. Possuem módulo o
N
al vem ganhando destaque, sendo sua principal função de escaneamento e geralmente sistemas de monitora-
e a de sequestrar o navegador. Podemos defini-los como mento contínuo.
Spywares invasores silenciosamente instalam-se com- Os principais a ntivírus do mercado são:
putador por meio de protocolos ActiveX ou na instalação
de programas freeware e suspeitos. Firewall
Os Hijackers alteram a página inicial, e instalam
barras de ferramentas que na maioria das vezes impe- Sistema de proteção de uma rede que tem por ob-
dem o usuário de acessa determinados sites, como pági- jetivo aplica r p olítica s de segura nça a pontos de acesso,
nas de softwares antivírus. sua tradução significa “muro de fogo”. É um software ou
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-
le
e
o
i
e
rr utilizados por empresas e usuários.
o O acesso aos sites é feito por meio de uma URL, ou
c link como muitos costumam dizer, digitada na barra de
,
o endereço de um navegador; feito isso o navegador irá
ã
ç acessar o conteúdo armazenado em um servidor e que
a
g está endereçado por meio desta URL.
e Em tese, os navegadores disponíveis no merca-
va
a is do possuem os mesmos recursos, se diferenciando em
nu
eq pequenas coisas, mostrando o direcionamento que os
ds desenvolvedores querem dar ao seu software. O Inter-
s e net Explorer é o navegador padrão do Windows desde
op
v
it e as primei ras versões, portanto, sendo desenv olvido pela
aa c Microsoft; já o Google Chrome é o navegador mais jovem
c
il s do mercado, tendo sua carreira começado em 2008, vem
pu
ab liderando o rank ing dos navegadores desde 2010.
eã ,
o Para facilitar o aprendizado, iremos trabalhar os
s s principais termos utilizados nos navegadores, ou seja,
a
t s
nu ANI-SPYWARE existe um vocabulário comum que descreve ferramen-
ec is
tas e modos de navegação.
md Spyware são programas ou aplicações cujo objeti- Browser (termo em inglês) ou navegador são pro-
a
rr e vo é, infiltrar dentro do computador do usuário e extrair gramas utilizados para acessar páginas e conteúdos
d
es informações pessoais, sem o seu conhecimento nem o disponibi lizados pela internet. Ele tem a função de trans-
Fo mitir a in formação armazenada num servidor até o com-
- p seu consentimento , e encam inha-las pa ra o autor do ata-
4u que putador que acessa seu endereço na Web.
0 rg Atualmente há vários vírus que transportam Os principais navegadores utilizados são:
lo ,o spywares. Sua ação está basicamente em roubar certos
tu
í c i dados confidenciais dos usuá rios como dados bancários,
pn
aô montagem e envio de registros das atividades do usuá-
C rt rio, roubar determinados arquivos ou outros documen-
tos pessoais.
262
Programas anti-spyware
a odas as pág inas de i nternet são construídas atra-
ic
Esses programas assemelham se em muitos pon- vés de uma l inguagem de programação que tem o intuito
tá tosdetecção
de aos antivírus; muitos antivírus
de spywares já possuem
como função sistemas
no modo de esca- de
ao transmitir
usuário. a informação de forma organizada e gráfica
m
r neamento do sistema. Veja algumas das linguagens utilizadas:
o
f Esses programas fazem a varredura do sistema e
n
I
eliminam os arquivos indesejados do sistema, sejam e
modo automático, seja por escaneamento manual. Po-
e
d rém, é importante ressaltar que há spywares que são de-
s tectados por alguns programas e não por outros.
e
õ
ç 4. FERRAMENTAS E APLICATIVOS DE NA-
o
N VEGAÇÃO, CORREIO ELETRÔNICO, GRU-
POS DE DISCUSSÃO, BUSCA E PESQUISA
A principal função do navegador ( browser) é tra-
A tarefa do navegador é ler as informações cons-
zer informações que estão armazenadas em recursos da
truídas por esta linguagem e transmitir de forma gráfica
Internet para o usuário. Sua função é interpretar a lin-
o conteúdo na forma como ele foi organizado.
guagem de programação utilizada , tornando o conteúdo
O código fonte, assim como é chamado por usu-
visível.
ários e programadores, pode ser visto clicando sobre a
A tarefa do navegador é ler as informações cons-
página como botão direito do mouse e selecionado o item
truídas por esta linguagem e transmitir de forma gráfica
o conteúdo na forma como ele foi organizado. código fontepara
navegador ou inspecionar
navegador.elemento, podendo variar de
O código fonte, assim como é chamado por usu- Para entendermos o funcionamento e utilidades
ários e programadores, pode ser visto clicando sobre a
dos navegadores iremos estudar o Internet Explorer,
página como botão direito do mouse e selecionado o item
Google Chrome e o Mozilla Firefox, pois, são os navega-
código font e ou ins pecionar elemento, podendo variar de dores mais cobrados em provas e concursos:
navegador para navegador.
Para entendermos o funcionamento e utilidades
dos navegadores iremos estudar o Google Chrome e o
Internet Explorer; atualmente são os navegadores mais
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-
le
e
o
i
Mozilla Firefox : O Firefox é um nave- INTERNET EXPLORER 11 e
rr
gador baseado na filosofia open source. o
Diz-se que um software é open source c
Neste momento, a versão mais atual do Internet ,
quando o seu código fonte é público, não Explorer é a versão 11, e será esta a ser trabalhada no o
ã
proprietário . decorrer da aula, porém, as funcionalidades básicas de ç
a
navegação são as mesmas desde a versão 8 e trabalha- g
e
remos questões de concursos anteriores que possuem as va
funcionalidades em comum. a is
nu
Google Chrome: Navegador lançado em Na imagem a seguir podemos visual izar um pano- eq
2008 pelo Google. rama geral do navegador. ds
s e
op
Alguns termos são comuns em provas e concursos v
it e
e fazem referência a forma e os recursos utilizados pelos aa c
usuários durante o uso dos navegadores. Vamos elencar c
il s
pu
alguns dos principais: ab
Abas : atualmente os navegadores modernos pos- eã ,
o
sibilitam ao usuário abrirem várias página s web em uma s s
única janela da aplicação. Essa função é possível abrin- a
t s
nu
do novas abas no navegador. No passado, para cada site ec is
visitado pelo usuário, era necessário iniciar uma nova md
seção do navegador, ou seja, você precisava iniciar uma a
rr e
d
outra janela do navegador para poder navegar em múl- es
tiplos sites. Fo
- p
Complementos e Extensões: possibilidade de adi- 4u
cionar aplicações complementares ao navegador. Estas 0 rg
aplicações funcionam como programas que integram lo ,o
funcionalidades ao navegador, como leitores de PDF, Barra de Ferramentas tu
í c i
player de videos, captura de tela dentre outros. pn
aô
Sincronização : é a funcionalidade que alguns na- C rt
vegadores possuem de sincroniza r o histórico, favorit os,
senhas e preferências dos usuár ios, por meio de uma lo-
263
gin e senha. O usuário cria uma conta de sincronização
e habilita a funcionalidade no navegador. Atualmente
temos como exemplos de navegadores que incluem esta a
função o Mozilla FireFox, Google Chrom e e Opera. ic
Pop-ups: é um recurso utilizado pelos sítios que tá
mostra uma nova página sobre a página atual. É um re- m
r
curso geralmente utilizado para marketing. Assim, os o
navegado res implementaram mecanismos debloqueio a f
estas páginas. n
I
Navegação InPrivate ou Anônima : permite que na- e
vegar na Web sem deixa r o histórico de navegação salvo d
s
no navegador. Isso ajuda a impedir que outras pessoas e
que usam o computador identifiquem quaisquer sites vi- õ
ç
sitados. o
N
Cookies : arquivo de texto muito pequeno colocado Botões “Voltar” e “Avançar”: Localiza-
em sua unidade de disco rígido por um servidor de pági- da na parte superior do navegador, a
nas da Web. Basicamente ele é seu “ cartão de identifica- barra de ferramentas dispõe dos bo-
ção ” e não pode ser executado como código ou transmitir tões “Voltar” e “ Avançar” onde o usu-
vírus; ele é exclusivamente seu e pode ser lido somente ário pode utilizar para navegar em páginas já acessadas
pelo servidor que o forneceu. A finalidade do cookie é ou em uso.
informar ao servidor que você retornou àquela página
da Web. Um cookie ajuda economizando tempo. Se você
personaliza páginas ou registra-se para produtos ou
serviços, um cookie ajuda a lem brar quem você é.
Favoritos ou Bookmarks(marcadores): permitem
que você visite as suas páginas da web prediletas com Barra de Endereços
apenas um clique. Quando algum site é incluido na lista
de favoritos, um botão é colocado na barra de favoritos É o local do navegador onde será inserido o ende-
na parte superior da janela do seu navegador. Clique no reço, chamada de URL, pa ra acessar o site desejado. Nela
botão para abrir. constará além da página principal do site, bem como, os
Históricos : registro de sites visitados pelos usuá- caminhos das páginas acessadas dentro do site confor-
rios. me exemplo:
www.focusconcursos .com.br
-
le
e
o
i
e
rr Página Principal: http://www.focusconcursos. arquivos, até a configuração do navegador.
o com.br
c Link de Máteriais: http://www.focusconcursos.
,
o com.br/?pg=materiais
ã
ç
a
g Nota-se que no caso do link para materiais consta
e o endereço da página principal seguido do caminho para
va
a is o página dentro do domínio principa l (/?pg=mat eriais).
nu
eq
ds
s e
op
v
it e Página Principal (HOME PAGE): tendo com ícone
aa c o desenho de uma casa, a página principal será o site
c
il s configurado pelo usurário como a primeira pagina a ser
pu
ab exibida qua ndo o navegado r for iniciado.
eã ,
o Para configurar a página principal do navegador
s s basta clicar no ícone de” Ferramentas” localizado no ca-
a
t s beçalho do navegador, ao lado do ícone de “Favoritos” .
nu
ec is
Após clicar será aberta um menu com opções. Clique em Por padrão, a barra de Menus fica oculta quando
md “Opções de Internet”. o navegador é iniciado, porém, para podermos visuali-
a
rr e
d zar basta utilizar a tecla Alt que logo em seguida a barra
es Opções de Internet irá aparecer. Caso o usuário queria que a barra fique fixa
Fo
- p no navegador. Clique em Exibir>>Barra de Ferramen-
4u Neste item o usuário terá várias opções relaciona- tas>>Barra de Menus.
0 rg
das ao navegador como por exemplo:
lo ,o Definir a Página Incial (Home Page )
tu
í c
Barra de Favoritos
•
Barra de Menus
A barra de menus é o campo que contém todas as
funções do navegador, desde abertura de novas abas e
www.focusconcursos .com.br
-
le
e
o
i
Histórico • Uma nova janela irá ser aberta. Selecione quais e
rr
os dados você deseja excluir e, em seguida, cli- o
O histórico consiste nas páginas visitadas ante- que no botão “Excluir”. c
,
riorment e pelo usuá rio. No histórico contará um registro o
ã
das páginas navegadas. Outra forma de acessar o histó- Lista de Atalhos ç
a
rico de navegação é pela “Barra de Menus” clicando no g
botão “Editar” e em seguida selecionando “Barra do Ex- e
va
plorer” e após “Histórico”. Adicionar o site atual aos favo- Ctrl+D a is
nu
Os navegadores dispõem de atalhos para acessar ritos eq
ferramentas e utilidades. Para acessar o “Histórico” bas- ds
Fechar a guia Ctrl+W s e
ta clicar em Ctrl+H conforme exemplo abaixo: op
v
it e
Ir para a home page Alt+Home
aa c
c
il s
Excluir o histórico de navegação Ctrl+Shift+Delete
pu
ab
Obter ajuda e suporte F1 eã ,
o
s s
Abrir o histórico de navegação Ctrl+H a
t s
nu
Abrir uma nova guia Ctrl+ ec is
md
Abrir uma nova janela de Nave- Ctrl+Shift+P a
rr e
d
gação InPrivate es
Fo
Imprimir a página atual Ctrl+P - p
4u
0 rg
Atualizar a página F5 lo ,o
Alternar entre guias Ctrl+ab tu
í c i
pn
aô
Exibir os downloads Ctrl+J C rt
ARQUIVOS DE INERNE EMPORÁRIOS
Abrir uma consulta de pesquisa Ctrl+E
Após o usuário realizar a navegação em sites, é na barra de endereços 265
possível limpar os dados e todo o conteúdo armazenado Abrir uma consulta de pesquisa Alt+Enter
temporariamente. Existem algumas formas de realizar em uma nova guia a
o procedimento e para isso iremos seguir alguns passos ic
básicos conforme descrito abaixo: Abrir a barra de endereços (para Ctrl+Seta para tá
exibir o histórico, os favoritos e baixo m
r
MÉODO 1 os provedores de pesquisa) o
f
• Clique no botão Ferramentas >> Opções da Pesquisar usando texto copiado Ctrl+Shift+L n
I
Internet. e
Ampliar (+ 10%) Ctrl+Sinal de d
• No item “Histórico de Navegação” você irá cli- adição s
car no botão “Excluir”. e
õ
• Uma nova janela irá ser aberta. Selecione quais Reduzir (- 10%) Ctrl+Sinal de sub - ç
os dados você deseja excluir e, em seguida, cli- tração o
que no botão “Excluir”. N
Aplicar zoom de 100% Ctrl+0
MÉODO 2
• Por padrão, a barra de menus não está sendo GOOGLE CHROME
visualizada, para que ela seja exibida clique na
tecla Alt ou no botão direito do mouse sobre a
barra de títulos.
• Clique botão Ferramentas >>Excluir His-
tórico de Navegação
• Uma nova janela irá ser aberta. Selecione quais
os dados você deseja excluir e, em seguida, cli- O Chrome é o navegador
que no botão “Excluir”. criado pela Google em 2008 e, dentre os navegador es dis-
poníveis no mercado, é o mais novo, porém, em termos
MÉODO 3 de utilização vem dominando o cenário mundia l. É muito
rápido e leve, possibilitando ao usuário integrar funcio-
• Clique no botão Ferramentas >> Seguran- nalidades através de extensões disponíveis na Chrome
ça>>Excluir Histórico de Navegação WebStore.
www.focusconcursos .com.br
-
le
e
o
i
e
rr Principais Funcionalidades
o
c Abas: utilização de várias páginas web em uma
,
o única janela da aplicação. Essa função é possível abrindo
ã
ç novas abas no navegador.
a
g
e
va
a is
nu
eq
ds
s e
op Habilitando a navegação anônima , o usuário não
v
it e irá deixar de ser “rastreado” pelos serviços de busca e
Extensões : possibilidade de adicionar aplicações
aa c operadora de internet. Esta opção apenas não irá regis-
c
il s complemen tares ao navegador. Estas aplicações f uncio-
trar o histórico , senhas e palavras utilizadas durante o
pu nam como programas que integram funcionalidades ao
ab período em que o us uário estiver navegando na i nternet.
eã ,
o navegador, comooutros.
ra de tela dentre leitores de PDF, player de videos, captu- Atualmente o único navegador que propicia certo anoni-
s s mato durante a navegação é o navegador OR .
a
t s Favoritos: permitem que você visite as suas pági-
nu
ec is
nas da web prediletas com apenas um clique. Quando al-
md gum site é incluído na l ista de favoritos, um botão é colo -
a
rr e cado na barra de favoritos na par te superior da janela do
d
es seu navegador. Clique no botão para abrir. Para adicionar
Fo os favorito s no Chrome você deve clicar na estrela
- p
4u localizada na ba rra de endereços.
0 rg
lo ,o
tu
í c i
pn
aô
C rt
Históricos : registro de sites visitados pelo usuá rio.
266
Durante a navegaçã o, o Chrome irá armazena r uma lis ta
de sites visitados.
Naveg
mite que ação Anônima
navegar (Nova
na Web sem Janela
deixar Anônima)
o histórico de :na-
per-
vegação salvo no navegador. Isso ajuda a impedir que
outras pessoas que usam o computador identifiquem
quaisquer sites visitados.
www.focusconcursos .com.br
-
le
e
o
i
Lista de Atalhos e
rr
Ctrl+W ou Ctrl+F4 Fecha a guia ou o pop-up
atual. o
c
,
l+N Abre uma nova janela. Clicar em uma guia com o Fecha a guia em que você o
ã
botão do meio do mouse clicou. ç
Ctrl+ Abre uma nova guia. a
(ou rolar o mouse). g
e
Ctrl+Shift+N Abre uma nova janela va
Clicar com o botão direito Exibe seu his tórico de a is
no modo de navegação nu
anônima. do mouse ou clicar e navegação na guia. eq
manter pressionada a ds
Pressionar Ctrl+O e sele- Abre um arquivo do seu seta " Voltar" ou "Avan- s e
op
cionar arquivo. computador no Google çar" na barra de ferra- v
it e
Chrome. mentas do navegador. aa c
c
il s
Pressionar Ctrl e clicar Abre o link em uma nova Pressionar Backspace ou Vai para a página ante- pu
ab
em um link. Ou clicar em
um link com o botão do
guia em segundo plano. Alt e a seta para esquerda
ao mesmo tempo.
rior no seu histórico de
navegação da guia. eã ,
o
s s
meio do mouse (ou rolar o a
t s
Pressionar Shift+Backs- Vai para a próxima pá- nu
mouse).
pace ou Alt e a seta para a gina no seu hi stórico de ec is
Pressionar Ctrl+Shift Abre o link em uma nova direita ao mesmo tempo. navegação da guia. md
a
rr e
e clicar em um link. Ou guia e alterna para a guia d
pressionar Shift e clicar recém-aberta. Pressionar Ctrl e clicar Abre o destino do botão es
Fo
em um link com o botão na seta "Voltar", na seta em uma nova guia em - p
"Avançar" ou no botão segundo plano. 4u
do meio do mouse (ou
"Ir" na barra de ferra- 0 rg
rolar o mouse).
mentas. Ou clicar em um lo ,o
Pressionar Shift e clicar Abre o link em uma nova dos botões com o botão tu
í c i
pn
em um link. janel a. do meio do mouse (ou aô
rolar o mouse). C rt
Ctrl+Shift+ Reabre a última guia que
você fechou. O Google Clicar duas vezes na área Maximiza ou minimiza a
Chrome lembra as dez em branco na barra de janel a. 267
últimas guias fechadas. guias.
a
Arrastar um link para Abre o link na guia. Alt+Home Abre sua página inicial
ic
uma guia. na janela atual. tá
Arrastar um link para Abre o link em uma nova m
r
uma área em branco na guia. MOZILLA FIREFOX o
barra de guias. f
n
I
Arrastar uma guia para Abre a guia em uma nova e
fora da barra de guias. janel a. d
s
Desenvolvido pela Mozilla Fou - e
Arrastar uma guia para Abre a guia na janela já ndation, o Firefox é um dos navegadores mais util izados õ
fora da barra de guias e existente. ç
do mercado, sendo continua a cobrança nas provas de o
em uma janela já exis- concursos, portanto, é importante que seja estudado sua N
tente. interface gráfica e as principais funcionalidades. Com
quase 11 anos de vida, o navegador teve seu surgimen-
Pressionar Esc ao arras- Retorna a guia para sua to possível com a liberação do código de outro navegador
tar uma guia. posição srcinal. famoso no passado, o NetScape.
Ctrl+1 a Ctrl+8 Alterna para a guia Sendo um navegador Open Source (Código Aber to),
no número de posição é multiplataforma, ou seja, possui versão para Windows,
especificado na barra de Linux e Mac OS e possui centenas de colaboradores em
guias. seu projeto, cujo objetivo é desenvolver um navegador
seguro, leve e com uma gama extensa de complementos.
Ctrl+9 Alterna
guia. para a última No
res”,ranking
possuimundial dacolocação
a terceira chamada “guerra de navegado-
com aproximadamente
20% de todos os usuários da internet.
Ctrl+ab ou Ctrl+PgDown Alterna para a próxima Ao contrário do Internet Explorer, o Firefox não é
guia. identificável pela sua versão, apesar de as bancas utili-
Ctrl+Shift+ab ou Ctrl+P- Alterna para a guia an- zarem como referência no enunciado de várias questões,
gUp terior. sendo desenvolvido no formato Rolling Release, formato
este, que possibilita a liberação de atualizações sequen-
Alt+F4 ou Ctrl + Shift + W Fecha a janela atual. ciais para os usuários.
www.focusconcursos .com.br
-
le
e
o
i
e
rr Atualmente os navegador es possui pouca diferen-
o ça entre si, sendo a interface gráfica a principal diferen-
c cial, pois, no processo de desenvolviment o fatores como
,
o segurança, complementos, estabilidade e usabilidade
ã
ç são levados em consideração e seguem as regras do mer-
a Complementos
g cado e as necessidades dos sistemas operacionais. A bor-
e daremos as principais funcionalidades.
va
a is
nu
eq Por padrão, o Firefox exibe apenas o botão
ds “Voltar” em sua interface gráfica, porém, dando início a
s e navegação e consequentemente a criação de histórico,
Possibilidade de adicionar extensões e modi-
op ficar a aparência do cabeçalho do navegador. Similar ao
v
it e o navegador passar a exibir o botão avançar conforme
Chrome, estas aplicações funcionam como programas
aa c imagem a seguir:
c
il s que integram funcionalidades ao navegador, como leito-
pu res de PDF, player de vídeos dentre outros.
ab
eã ,
o Barra de Menus
s s Seguindo a mesma linha do Internet Explorer, por
a
t s
nu padrão o Firefox não exibe a ba rra de menus em sua con-
ec is figuração inicial. Para visualizar o usuário deve utilizar
md a tecla Alt e, caso tenha interesse em que a barra fique
a
rr e
d fixa no navegador, utilize a sequência: Exibir>>Barra de
es Ferramentas>>Barra de Menus conforme mostra a figura
Fo
- p abaixo:
4u
0 rg
lo ,o
tu
Firefox Sync
í c i
pn
aô Funcionalidade de sincronizar o histórico, favori-
C rt tos, senhas e preferências dos usuários, por meio de uma
login e senha real izado com uma conta do Firefox Sync.
268
a
ic
tá
m
r
o
f
n
I
e
d
s
e
õ Barra de Endereço Nova Janela Privativa
ç
o
N O Firefox possui integrado a sua ba rra de endereço
um sistema que, conforme o usuário digita as primeiras
letras, busca no histórico de navegação os sites mais vi-
sitados e mostra como sugestão. Outro elemento é o real- Permite nav egar na Web sem deixar histó-
ce nos endereços confiáveis. rico de navegação salvo. Isso ajuda a impedir que outras
pessoas que usam o computador iden tifiquem quaisquer
sites visitados. Esta função está presente em todos os
navegadores atuais, porém, o nome pode variar, mas a
função é a mesma.
Abas
Algumas bancas uti lizam o termo “Guia”. S ua fun-
ção é abrir vária s instancias de navegação.
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-
le
e
o
i
Configurações e
rr
o
Através do ícone você poderá ter acesso as c
,
principais configurações, como abrir novas janelas e o
ã
abas, consultar o histórico e os arquivos baixados da in- ç
a
ternet (Download). g
e
va
a is
nu
eq
ds
s e
op
v
it e
aa c
c
il s
pu
ab
Favoritos eã ,
o
Quando algum site é incluído na lista de favoritos, s s
a
t s
um botão é colocado na barra de favoritos, ou pasta caso nu
o usuário opte em não visualizar a barra de favoritos, na ec is
parte superior da janela do seu navegador. md
a
rr e
d
es
Fo
- p
Com as últimas atualizações do Firefox, o acesso 4u
as configurações ficaram similares ao Chrome, sendo a 0 rg
navegação feita por categorias como Geral, Pesquisar, lo ,o
Conteúdo, Aplicativos (item relacionado aos comple- tu
í c i
mentos), privacidade, segurança, Sync e Avançado. pn
aô
C rt
269
a
Históricos ic
O histórico de navegação do Firefox é similar ao tá
m
r
Internet Explorer, fazendo o uso de lista agrupadas por
data, site, número de visita dentre outros. Novidades o
f
Seu acesso é feito pela tecla de atalho Ctrl+H, sendo n
I
visualizada no canto esquerdo do navegador conforme e
demonstra a imagem abaixo: d
s
e
õ
ç
Na imagem acima, podemos visualizar os ícones o
relativos aos Downloads e a Página Inicial (Home Page), N
porém, notamos uma novidade com a presença do ícone
do novo serviço apresentad o pela Mozilla. rata-se do Fi-
refox Hello.
Este serviço possibilita o bate-papo com vídeo
chamada sem a necessidade de programas como Skype,
Hangout dentre outros; sendo necessário apenas o usuá-
rio clicar no botão Hello para iniciar a aplicação.
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-
le
e
o
i
e
rr Ao clicar em Iniciar uma conversa, será exibida CORREIO ELETRÔNICO
o uma caixa com a imagem da câmera conectada e dois bo-
c tões para encaminhar o link de acesso a vídeo chamada
, Com o avanço da informática e da necessidade de
o por e-mail ou ainda copiar o link para encaminhar para comunicação instantânea, nasce à ideia de correio ele-
ã
ç outro usuário. Utilizando qualquer uma das opções será trônico (e-mail), possibilitando ass im o envio de mensa-
a
g possível estabelecer conexão. gens e arquivos via mensagens i nstantâneas entre usu-
e
va ários conectados a uma rede.
a is Seguindo está linha o correio eletrônico veio for-
nu
eq necer um serviço da Internet que possibilite o envio e
ds recebimento de mensagens eletrônicas por meio de um
s e
op serviço. A utilização deste serviço é feita por meio de
v
it e uma “conta” n um determinado servidor de e-mai l.
aa c Os serviços de e-mail não são restritos apenas a
c
il s
pu
internet, sendo utilizado dentro das chamadas intranet
ab
eã ,
o ou
los mesmo numa
é a mesma rede
pa ra local
todas aspois, a utilização de protoco-
conexões.
s s O acesso as contas de e-mail, ou até mesmo a uti-
a
t s
nu lização dos recursos do correio eletrônico pode ser feita
ec is via navegador; neste caso temos o W ebmail, e pelos cha-
md mados programas gerenciadores ou clientes de e-mail.
a
rr e
d Este último tem a função de comunicação com o servi-
es dor de e-mail e fornece recursos de gerenciamento on e
Fo
- p off-line, além de recursos adicionais pertinentes a cada
4u Lista de Atalhos software disponibi lizado pelo desenvolvedor .
0 rg
Em provas de concursos, temos a cobrança dos
lo ,o Abaixo veremos algumas combinações de teclas principais gerenciadores de e-mail disponíveis; abaixo
tu
í c i de atalho para acessar funcionalid ades do Firefox. temos uma lista dos mais utili zados atualmente:
pn
aô Microsoft Office Outlook
C rt
•
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-
le
e
o
i
e
rr Atualmente todos os serviços listados tem inte-
o gração com sistemas de troca de mensagens instantâ-
c neas, os cha mados Bate-papos.
,
o Outlook > Skype
ã
•
272
a YAHOO
ic
tá Logo atrás dos serviços do Outlook (Hotmail) e
Gmail, o Yahoo vem como um dos mais utilizados pelos
m
r usuários; com sua i nterface de fácil utilização, apresenta
o
f ferramentas semelhantes em relação aos outros aplica-
n
I tivos de webmail, com a mesma i ntegração a todos os re-
e cursos disponi bilizados pela plataforma do Yahoo.
d
s
e
õ
ç PROTOCOLOS
o
N SMP (Simple Mail ransfer Protocol ): O SMP é o
protocolo de envio de e-mail. Não existe um outro pro-
tocolo que tenha essa mesma função, por isso, caso seja
perguntado qual é o protocolo de envio de e-mail, a res-
posta certa será SMP.
Protocolo de transferência de correio simples
(SMP) tem a função de transferência de mensagens,
Ao escolher um serviço de e-mail, é importante sendo amplamente usado em instalações da maioria dos
verificar dados como: servidores de e-mail, seja do governo, educação ou ini-
• ciativa privada, portanto, padrão para enio de mensa-
• Capacidade dede
Ferramentas arma zenamento.
trabalho na nuvem (editores gens.
de texto, planilhas) O Simple Mail ransfer Protoco l é um protocolo da
• Serviço de arma zenamento de arquivos chamada “ camada de aplicaçã o”, na maioria dos casos,
• Disponibilidade de integração com dispositi- SMP opera em conjunto com o serviço de protocolo de
vos móveis controle de transmissão, o CP, que fornece a camada de
• Corretor Ortográfico. transporte confiável ao serviço.
• Gerenciamento de contatos POP3 (Post Office Protocol): O protocolo POP3 é um
• Filtro de spam e detecção d e ameaças virtuai s. dos protocolos de recebimento de e-mail. Permite que o
• Interface gráfica do gerenciador web. cliente de e-mail transfira todas a s mensagens que estão
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-
le
e
o
i
na caixa de entrada do servidor de e-mails para o com- Mensagem e
rr
putador cliente. o
O acesso por meio do POP, os conteúdos arma- endo o usuário escolhido qual servidor de e-mail c
,
zenados nas pastas de e-mail são baixada, sejam elas integra de melhor maneira as funcionalidades deseja- o
ã
mensagens ou arquivos anexados no servidor, salvan- das; será feito a inscrição do servidor e o e-mail definido ç
a
do localmente no computador do usuário, sendo padrão obedecerá a forma conta@domínio ou host, será possível g
a exclusão de uma cópia das mensagens no servidor, ao enviar ou receber e-mails . odo e-mail pa ra ser caracte- e
va
menos que seja configurado para manter cópia no servi- rizado como tal deverá conter o @ entre o nome da conta a is
nu
dor. escolhida e o domí nio/host. eq
Esta configuração é recomendada para usuários ds
que necessitem acessar os e-mails em apenas um com- s e
op
putador, ou possuem conexão de internet com baixa lar- v
it e
gura de banda. aa c
Havendo necessidade de exclusão de uma conta c
il s
pu
configurada como POP nos pro gramas cl ientes de e-mail, ab
todas as mensagens, baixadas da cai xa de entr ada, serão eã ,
o
perdidas , com poucas chances de serem recuperadas, s s
caso o servidor de e-mail não conte com sistema de ba- a
t s
nu
ckup periódico. ec is
IMAP (Internet Message Access Protocol) : O IMAP, md
assim como o POP3 é um protocolo de recebimento de a
rr e
d
e-mail, porém, não realiza a transferência das mensa- es
gens do servidor para o computador do usuário, sendo Fo
- p
um protocolo online que realiza a conexão com o ser- 4u
vidor, realizando a continua sincronização das mensa- 0 rg
gens, pastas e arquivos anexados e, após esse processo lo ,o
ser concluído, mantém a conexão para que as a lterações tu
í c i
e novas mensagens recebidas sejam atualizadas prati- pn
aô
camente em tempo real. Sua ideia assemelha-se com a A mensagem sendo redigida, com ou sem anexo, C rt
concepção de computação e arma zenamento na nuvem, fica a cargo do servidor de e-mail a missão de enviar ao
ou seja, o programa cliente fornece um “ espelho ” do que destinatário; ficando a cargo do protocolo SMP (Simple
Mail ransfer Protocol) realizar a conexão com o domínio 273
está no computador.
endo acesso a todas as pastas da conta configu- do endereço de e-mail para concluir o processo de envio.
rada no programa cliente de e-mail, deixa o status das A mensagem será arquivada na pas ta de itens EN- a
mensagens igual ao serv idor como no pro grama. VIADOS , caso a mensagem de fato tenha sido enviado, ou ic
Recomendado para usuários quem necessitam co- irá constar na pasta CAIXA DE SAÍDA em casos do não
envio. tá
nexão com seus e-mails em mais de um local, e os mes- m
r
mo tempo, com a necessidade de estarem sempre com o A forma como será especificado os destinatários
mesmo status. também é um critério essencial na man ipulação de men- o
f
Principais programas de correio eletrônico: sagens no correio eletrônico. É apresentada por abre- n
I
Mozilla Tunderbird viações que podem variar de um programa para outro, e
d
•
Outlook podendo ainda ser utili zado siglas que remetem ao signi-
•
s
• Zimbra ficado inglês do termo. Abaixo i remos verificar a corres- e
pondida correta: õ
ç
O acesso IMAP é melhor para usuários que pos- o
suem uma boa (e sem quedas) conexão com a Internet, N
se seja, tenha suporte ao uma boa banda larga. O espaço FORMAS DE INSERIR DESINAÁRIOS
de armazenamento da conta de email é utilizado A con- DESIN AÁRI O DESCR IÇÃO
figuração por meio do POP é utilizada para casos em que
a conexão não seja estável e de boa largura, além de dis- o: Pa ra: Consisten o desti natá rio pri ncipa l
ponibilidade de espaço em di sco. Ao contrário do IMAP , o da mensagem. Pode contar vários
POP tem o diferencial de o espaço de armazenamento da destinatários ou ainda listas de
conta de email seja menor. endereços.
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-
le
e
o
i
e
rr FORMAS DE INSERIR DESINA ÁRIOS FORMAS DE RESPONDER A REMEENES
o
c
, DESIN AÁR IO DESCRI ÇÃO DESI NAÁR IO DESCR IÇÃO
o
ã
ç CC: Cc: Aoenca m in ha ru mamensagem,o Re s p o n d e r Ao receber u ma mensagem o usu-
a usuário pode inserir u m endereço ário pode respondê-la, criando as-
g
e de e-mail para que seja encami- sim uma conversa com o usuário
va
a is nhada uma cópia a outro usuário. destinatário. Sendo assim, todas
nu
eq Os destinatários poderão visua- as aplicações de correio eletrônico
ds lizar a quem foi encaminhado a possuem a fu nção “Responder”
s e cópia do e-mail. A sigla CC vem o onde o usuário encaminha a res-
op
v
it e termo Carbon Copy; traduzindo posta da mensagem, se houver.
aa c significa cópia carbonada, porém,
c
il s em português é comum o uso do Re s p o n d e r Nos cas os de haver vár ios desti-
pb u natários incluídos na mensagem, o
a termo “com cópia”.
eã ,
o usuário pode optar em responder
s s BCC: Cco podeseenca m in ha ru macópiada o e-mail encaminhando cópia a
a
t s mensagem (e-mail) sem que os todos os relacionados.
nu
ec
destinatários saiba m a quem foi
is encaminhada a cópia. A sigla quer En cam in har endo a mensa gem ch ego na
md “Caixa de Entrada”, o usuário pode
a
rr e dizer “Com Cópia Oculta”. A sigla
d em inglês utilizada é BCC, fazendo optar em encaminha-la para outro
es destinatário.
Fo referência o termo Blind Carbon
- p Copy, ou seja, cópia ca rbonada
4u
0 rg oculta. Os aplicativos de correio eletrônico fornecem op-
lo ,o ções de formatação do texto incluído na mensagem; al-
tu
í c i odos os e-mails encaminhados para destinatá- guns disponibilizam recursos avançados que possibili-
pn rios especificados como Para e Cc ficaram visíveis a to- tam a inclusão de imagens no corpo do e-mail, fazendo
aô
C rt dos aqueles que receberem a mensagem, ao contrário
uso do forma to HML para disponibili zar a mensagem.
dos destinatários que foram incluídos como Cco. Os des-
tinatários incluídos com Cco (com cópia oculta) não terão HML é abreviação para o termo inglês HyperText
274 acesso a lista dos destinatários da mensagem, função Markup Language , que em tradução para o português
essencial para não ex por desnecessariamente os conta- significa Linguagem de Marcação de Hipertexto. ra-
a tos de e-mail do usuário remetente. ta-se de uma linguagem de marcação muito utilizada
ic Após determinar os destinatários da mensagem, para a produção de páginas Web. Documentos HML
tá levando em consideração
critas; outras as formasna
ações são possíveis dehora
visibilidade des-a
de redigir são interpretados por navegadores (browser) e por
m
r mensagem, como é o caso da opção de incluir anexos a
aplicações configuradas para isso. É utilizado também
o em correio eletrônico para fornecer mensagens mais
f mensagem. elaboradas e com recursos de interatividade.
n
I ANEXOS são arquivos carregados junto a mensa-
e gem, sendo encaminhados juntamente por e-mail, po- As ferramentas variam de acordo com o programa
d dendo ser arquivos de texto, como Word, planilhas do cliente de e-mail e da interface utilizada no webmail .
s Excel dentre outros. Importante mencionar que a maio-
e
õ ria dos servidores de e-mails possuem restrições quan- Estrutura e Organização
ç to ao tamanho dos arquivos encaminhados. Ao criar um
o
N e-mail, ind iferente a aplicação utilizada , há o botão “ane-
xar” onde o usuário ao clicar, se depara com uma caixa ESRUURA DAS PASAS
de diálogo para localiza r o arquivo. Feit o a seleção via na-
vegação de diretórios e pastas, basta d ar duplo clique que PASA DESCR IÇÃO
uma cópia do a rquivo será carregada junto a mensagem.
Arquivos extensos tem sido enviado por meio de Cai xa d e En trada odo cor reio elet rônic o possu em
links de compartilhamento fornecidos por aplicações de uma caixa de entrada, sendo
armazenamento na nuvem. nela o local de entrega de todas
ENVIAR , este é o momento de transmitir a mensa- as mensagens encaminhadas
gem a outro usuário. Ao encaminhar seja mensagens ou por usuários a outros usuários.
arquivos aUpload.
chamado outrosAo
destinatários viadownload,
contrário do internet, onde
fazemos o
“bai- Ca ix a de Sa ída : Most ra toda s as men sa gen s que
estão ou estão aguardando co-
xamos” conteúdo da rede, o upload transmite ao servidor nexão para serem enviadas aos
via web o conteúdo. oda vez que o usuário “posta” uma destinatários.
foto no Facebook, ele faz o upload na imagem nos servi-
dores da empresa. Env iados A r mazenatodosose-ma ilsjá
enviados para os destinatários
www.focusconcursos .com.br
-
le
e
o
i
alguns servidores de e-mail. e
rr
ESRUURA DAS PASAS
o
Tunderbird c
PASA DESCR IÇÃO ,
o
ã
Exc luí dos/Lix eir a Itens excl uíd os pelo usuári o ç
a
g
e
va
a is
Spam/Lixo Ele- Está pasta tem a função de nu
trônico armazenar todos os e-mais con- eq
siderados pelos filtros de spam ds
s e
como maliciosos ou duvidosos. O Tunderbird é um cliente de e-mai ls desenvolvi- op
do e mantido pela Mozilla Foundation, a mesma empre- v
it e
sa que desenvolve o Firefox. Sua função é a de gerenciar aa c
PROGRAMAS CLIENTES DE E-MAIL e-mails de usuários. rata-se de um concorrente direto c
il s
pu
ao Outlook e Zimbra. ab
Movido pela necessidade de movimentar arquivos
e acessar mensagens de maneira off-line, os aplicativos
O Tunderbird por ser desenvolvido juntamente eã ,
o
com o Firefox, a interface gráfica e o acesso a s funciona- s s
chamados de clientes de e-mail, tem a função de acessar a
t s
lidades coincidem em vár ios ponto s. nu
ec
as informações do usuário via protocolos de envio e re- Abaixo iremos seguir passo-a-passo para confi-
cebimento. Com o programa devidamente configurado, is
gurar uma conta de e-mail. md
as mensagens são acessadas por meio pelo programa, Assim como o Firefox, a Ba rra de Menus fica oculta a
rr e
sendo armazenadas via cache no computador do usuário d
em sua configuração inicial e utilizando a tecla Alt o usu- es
e realizando a contínua sincronização com o servidor de Fo
ário terá acesso a todos os recursos. - p
e-mail. 1. Pressione a tecla Alt e logo em seguida navegue 4u
Podemos definer cliente de e-mail como um pro- pelo menu seguindo a sequência Arquivo>>Novo>> Con- 0 rg
grama (software) de computador que possibilita ao usu- figurar uma nova conta de Email. lo ,o
ário enviar, e receber, além de personalizar mensagens tu
í c i
de e-mail. pn
aô
Como toda tecnologia, os programas clientes de C rt
e-mail possuem vantagens e desvantagens em relação
ao serviço de webmail. Vamos analisar algu ns deles:
275
Vantagens
• Ler e escrever e-mail no formato offline; a
• Armazenar e-mail no computador de forma ic
local (HD);
Possibilidade de fazer uso de múltiplas contas tá
•
m
r
de correio electrónico ao mesmo tempo e no
mesmo aplicativo; o
f
• Utilização e ad ministração de li sta de contat os n
I
detalhada, os chamados de catálogos de con- e
tatos; d
s
• Enviar e receber mensagens em formato en- e
criptadas; õ
ç
• Envio posterior de mensagens elaboradas no o
formato o ff-line, sendo as mesmas arma zena- N
das na chamada Caixa de Saída;
• Bloqueio contra SPAM;
• Elaboração, envio e recebimento de e-mail em 2.Neste campo você deve incluir as seguintes in-
formato HML automaticamente, permitindo formações:
mensagens com visual mais elaboração ou • Seu nome (Nome da Conta)
com objetivo de propaganda. • Endereço de email:
• Senha:
Desvantagens
• Ocupar espaço em HD, necessitando de sincro-
nização para a troca de mensagens armazena-
das nas pastas;
• Usuários não autorizados, e que tenham aces-
so ao computador, podem verificar conteúdo
armazenado localmente;
• Alguns clientes de e-mail são proprietários
e exigem o pagamento de uma licença; um
exemplo é o Outlook da Microsoft;
• Eventuais problemas de compatibilidades com
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-
le
e
o
i
e
rr
o
c
,
o
ã
ç
a
g
e
va
a is
nu
eq
ds
s e
op
v
it e
aa c
c
il s
pu
ab
eã ,
o Nela você terá que incluir as segui ntes opções:
Recebimento: IMAP ou POP3
s s •
a
t s • Nome do Servidor
nu Forma de envio
ec
•
276
a
ic
tá
m
r
o
f
n
I 4.Feito isso, haverá duas alternativas:
e Concluir: usar as configurações de e-mail utiliza-
d O Outlook 2007 é um gerenciador de correio eletrô-
s das pelo servidor, como é o caso de Hotmail, Google e ou-
e tros. nico que faz pa rte do pacote Office, sendo um dos aplica-
õ
ç tivos mais utili zados devido a integração que possui com
o outras aplicações como Word, Excel e PowerPoint.
N e-mailConfiguração Manual: esta opção é utilizada para
com domí nios e serv idores próprios como con ta- Em seu pacote também há aplicações para geren-
to@focusconcursos.com.br. Utilizando a opção de confi- ciamento de calendários, contatos, tarefas e notas, pos-
guração manual o usuário terá acesso aos campos para sibilitando assim ao usuário uma experiência funcional
inserção dos dados relacionados aos protocolos SMP, para organização de rotinas.
IMAP E POP3. O Outlook por ser um software proprietário da Mi-
Caso seja selecionada a opção de configuração crosoft, possui uma excelente inte gração com contas da
manual, o usuário irá visua lizar a seguinte tela: Hotmail, Msn, L ive por ser ela a proprietário dos servido-
res de email.
Para adicionar uma conta de email o usuário deve
acessar menu item Ferramentas>Configuraçõ es de Con-
ta conforme conta abaixo:
www.focusconcursos .com.br
-
le
e
o
i
um website especializado em buscar e listar páginas da e
rr
internet a partir de palavras-chave indicadas pelo usu- o
ário. c
,
É projetado para encontrar informações armaze- o
ã
nadas em um sis tema compu tacional. ç
a
Os mecanismos de busca ajudam a reduzir o tempo g
necessário para encontrar informações e a quantidade e
va
de informações que precisa ser consultada. a is
nu
Hoje temos vários sit es especial izados em listas si- eq
tes que ofereçam toda forma de in formação ao usuário; o ds
principal deles é o Google. s e
op
O Google é um serviço que foi criado a partir de um v
it e
projeto de doutorado dos então estudantes Larry Page e aa c
Sergey Brin da Universidade de Stanford em 1996. Surgiu c
il s
pu
devido à frustração dos seus criadores com os sites de ab
Feito isso o usuário irá inserir os d ados como pode- busca da época e teve por objetivo construir um site de eã ,
o
mos ver na imagem: busca mais avançado, rápido e com maior qualidade de s s
links. a
t s
nu
Atualmente a Google está além de um site de bus- ec is
cas, oferecendo serviços para seus usuários como email, md
navegador, grupos de discussão e muitos outros. am- a
rr e
d
bém oferta vários serviços Business ao meio corporati- es
vo, bem como, sistemas pagos de indexação de conteúdo Fo
- p
preferencial e anúncios a empresas contratantes do ser- 4u
viço. 0 rg
Outros gigantes das buscas são Bi ng, Yahoo e Ask. lo ,o
No dia 28 de Maio, a M icrosoft anunciou o seu novo tu
í c i
sistema de busca, o Bing (codinome de teste Kumo), que pn
aô
substituiria o L ive Search. No dia 1 de Junho, dois dias an- C rt
tes do previsto o sistema já estava no ar. O concorrente
direto do Google é o Bing da Microsoft.
277
Mecanismos de Pesquisa
a
ic
Após isso o usuário irá clicar em “Avançar”; o pro-
grama irá fazer a conexão como servidor de email e en- tá
m
r
caminha r um emai l de teste. Feit o isso está pronto a con-
figuração. o
f
• Conteúdo entre aspas: o comando “entre as- n
I
GRUPOS DE DISCUSSÃO pas” efetua a busca pela ocorrência exata de e
tudo que está entre as aspas, agrupado da d
s
Grupos de discussão ou lista de discussão são de- mesma forma. e
Sinal de subtração: este comando procura to- õ
nominados como uma ferramenta gerenciável utilizada ç
•
através da internet onde grupos de pessoas trocam men- das as ocorrências que você procurar, exce- o
sagens via email. Alguns sites fornecem também a tro- to as que estejam após o sinal de subtração. É N
ca de mensagens online de forma instantânea como é o chamado de filtro (ex: baixaki -download)
caso dos chats (bate-papo). • OR (ou): OR serve para fazer uma pesquisa al-
Hoje há na internet vários sites que oferecem es- ternativa. No caso de “Carro (vermelho OR ver-
tes serviços, sendo os mais utilizados os Google Groups, de)” (sem as aspas), Google irá procurar Carro
Yahoo Grupos dentre outros. vermelho e Carro verde. É necessário usar os
O funcionamento consiste no cadastramento parênteses e OR em letr a maiúscula .
do grupo, após isso é feito a inclusão de membros. Uma • Define : comando para procurar definições de
mensagem de um membro inscrito é enviada pa ra o gru- qualquer coisa na i nternet (define: abacate).
po e em consequência a mesma é automaticamente dire- • Info: info serve para mostrar as informações
cionada para a cai xa postal de cada um dos cadastrados. que o Google tem sobre algum site (info:www.
eujafui.com.br).
Atualmente os grupos de discussão contam com
ferramentas de Cloud Computing, ou seja, além do ser- • Palavra-chave + site: procura certa palavra
viço de mensagens, pode se armazena r arquivos na “nu- dentro de um site específico (download si-
vem” e fazer uso de aplicativos te:www.baixaki.com.br).
• ime : pesquisa o horário das principais cida-
des do mundo (ex: time:newyork).
BUSCA E PESQUISA NA INTERNET. • Planilhasuladora: serve para efetuar contas
matemáticas com o Google (ex: 10 / 2).
Sítio de busca, mecanismo de busca, ou buscador é
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s
o
t
n
e
im Conversão de moedas: serve para comparar o os notebooks hardwares como monitor, teclado, e caixas
d •
e atual valor de duas moedas (ex: 7dollar in real). acústicas totalmente integrados, formando uma única
c
o
r peça. Outro ponto é o fato de possuírem autonomia elé-
p trica por meio de u ma bateria recarregável.
e 5. UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS, APLI- Outro ponto importante é a presença de um dis-
s CATIVOS E PROCEDIMENTOS DE INFOR-
o positivo que substitui o mouse do desktop, chamado de
iv
t MÁTICA touchpad; hardware constituído por uma superfície sen-
a sível ao toque onde o usuário posiciona o ponteiro na tela
c
il
p HARDWARE por meio de movimentos dos dedos. Sendo acompanha-
,a do de dois botões com as mesmas funções dos botões do
s As principai s provas de concursos têm cobrado os mouse.
ta tópicos relacionados a hardware, sendo um dos tópicos
n
e de base para o estudo da informática.
m odo computador é constituído de componentes e
ra
r
fe peças que se conectam
do instruções e se informações
e devolvendo comunicam entre
para osi,usuário.
levan-
e Este elemento físico denominado de hardware é nosso
d
o assunto a ser estudado.
ã Os dispositivos de hardware podem ser considera-
ç
a dos desde peças esparsas de componentes de um com-
z
lii putador do tipo de DESKOP até NOEBOOKS e todos os
t
U a dispositivos portáteis relacionados a ideia de compu-
c
- ti tação móvel, como é o caso de smartphones, tablets e Definição
5 á smartwatches (relógios inteligentes).
0
m Podemos conceituar hardware como componen-
lo r
o Tipos de Computadores e dispositivos tes físicos que de um sistema computacional. Seu con-
tu
í fn junto ou agrupa mento de unid ades func ionai s como
pi
ae Os dis positivos relacionados a computação podem Processador, memória principal, unidades de armaze-
Cd namento e dispositivos de entrada e saída é chamado de
ser do tipo:
Desktop : conceito desenvolvido para simbolizar a computador, ou seja, tudo aquilo que você “pode tocar”.
278 ideia de “área de trabalho”, sendo um computador do tipo A soma de todos os componentes de Hardware de
DESKOP um microcomputador qu e se associa a ideia da um computador são conectados e trabalham conforme
uma arquitetura base, portanto, a forma como é feita co-
a utilização em uma mesa; é aquele computador que pos-
municação destes componentes segue um padrão, esse
ic sui um monitor, gabinete (com todos os componentes padrão nos chama mos de arquitetura dos computadores.
tá de hardware
conexão comdentro),
a rede. Émouse,
muitoteclado e geralmente
utilizado uma
em escritórios e Sua definição vem de encontro com outro elemento, o
m
r casas, sendo os pr imeiros formatos associados a compu- chamado software; enquanto o hardware é a parte física,
o
f tação portátil desenvolvida pela Apple e IBM no i nício dos ou software é o elemento lógico, ou seja, não podemos to-
n anos 1980; denominada de computação pessoal. Como car. São os programas do computador.
I A utilização e interação dos computadores possui
e mencionado, os computadores desktop são modulares
d e seus componentes podem ser facilmente melhorados três elementos:
s ou substituídos, os cha mados upgrades de hardware; es- • Físico: Hardware
e Lógico/Abstrado: Software
õ tando disponíveis em gabinetes dos mais variados esti- •
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s
o
t
n
e
im Levando em consideração aos apontamentos fei- zinha, configurando como componente indispensável o
d
e tos sobre cada memória, é notório que existem diversos processador e a memória RAM para acessar o Setup.
c
o
r níveis de memória, sendo fator classificatórios elemen- Já o CMOS , abreviação de Complement ary Metal-
p tos como proximidade e comunicação com o processa- -Oxide Semiconductor , designação em inglês que pode
e dor, capacidade de armazenamento e cus to. ser traduzida como Semicondutor Complementar de
s
o óxido-metal, é um tipo de memória complementar, cuja
iv
t função é armazenar as informações configuradas para a
a BIOS funcionar, sendo necessário que seu fu ncionamen-
c
il
p to não seja interrompido, o CMOS utiliza uma pequena
,a bateria para manter estas informações, mesmo após o
s desligamento do computador ou a remoção do cabo de
ta energia da tomada.
n
e
m
ra
r
fe
e
d
o
ã
ç
a
z
lii
t
Ua
- c i Para fixar melhor as características de cada me-
5 tá mória, veja a tabela abaixo:
0
m
lo r I PO V ELOCIDA DE VOLAI BI LI DA DE
o
tu
í fn
pi R e g i s t r a d o r A l t í s s i m a S im
ae
Cd
C ac he Mu itoA lta Si m Chipset
282 RAM A lt a Si m É um conjunto de chips cuja função é controlar a
forma como os vários componentes conectados a pla-
ca-mãe se comunicam. Ele distribui e aloca as tarefas
a Se c u n d á r i a Mé d i a / B a i x a Não
ic conforme as instruções são encaminhadas pelo sistema.
tá I PO LOC A L A R M A Z E NA M E N O ePossui
pontecircuitos
sul. integrados chamados ponte: ponte norte
m
r A ponte Norte ou North Bridge também chamada
o
f
R e g i s t r a do r P roc e ssad or By tes de MHC, sigla para Memory Controller Hub, é responsável
n
I C ac he P roc e ssad or K B/ M B por gerenciar as memórias, transferência de dados entre
e dispositivos de armazenamento como HDs e drives de
d RAM Slotsna Gigabytes CD/DVD ROM; o barramento PCI (conector utilizada para
s Placa-mãe conectar novos componentes a placa-mãe). Está ligado
e
õ diretamente ao processador.
ç Secu ndár ia C one x ão GB/B A ponte Sul ou South Bridge tem conexão com a
o externa BIOS e o chip responsável pelo mouse e teclado, portas
N offboard seriais, paralelas e USB.
É comum estar presente em algumas provas de
BIOS e CMOS concursos o termo interface. Este termo faz referência
a conexão de dispositivos de entrada e saída que inte-
A BIOS, abreviação para Basic Input/ Output Sys- ragem como usuário, portanto, interface é sinônimo de
tem , designação em inglês que pode ser traduzida como portas. Interface USB = Porta USB.
Sistema Básico de Entrada e Saída, é um pequeno pro-
grama, portanto um software gravado em uma memória Dispositivos de Armazenamento
do tipo ROM (não volátil) pelo fabricante da placa-mãe.
oda
os vez que um conectados,
componentes computadorrealizando
é ligado, a BIOS
uma inicializa
“varredu- a menteOs dispositivos
chamados de armazenamento
de memórias secundária s esão
suacomu-
princi-
ra” nas memórias, discos rígidos e dis positivos de entr a- pal função e arma zenar permanentement e os dados sal-
da e saída. Após esta verificação da BIOS que o sistema vos pelo usuário. Após o computador ter sido desligado os
operacional do é inicializado. dados não são perdidos e podem ser acessados e modifi-
O processador é programado para procurar e exe- cados novamente após o sistema ter sido religado. É um
cutar o BIOS a cada nova inicialização do computador, tipo de memória de acesso lento.
sendo sua função processar da mesma forma que qual- Exemplos de dispositivos de armazena mentos:
quer outro software. A placa-mãe em si não f unciona so- • HD’s ou Disco Rígido
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s
o
t
n
e
Pendrive Paralela : porta com transmissão mais lenta de da- im
•
d
Cartão de Memória dos é amplamente utilizada para impressoras matriciais. e
•
c
• Leitoras de CD/DVD Atualmente seu uso é restrito a impressoras do tipo ma- o
r
tricial. p
e
Fonte de Energia USB: sigla para Universal Serial Bus é uma inter- s
face que possibilita a maior transmissão de dados e de o
odo computador precisa de uma fonte de alimen- maneira mais célere. Sua grande característica é a tec- iv
t
nologia Plug and Play e a possibilidade de conectar vários a
tação de energia para poder funcionar, sendo assim, po- c
il
demos definir a fonte de energia de um computador como dispositivos ao computador além de fornecer energia. p
um dispositivo elétrico do computador que fornece ele- ,a
tricidade para todos os seus componentes, tornando vi- s
COMPONENES ONBOARD ta
ável o funcionamento do hardware de forma adequada. n
De forma resumida, poderíamos definir a fonte como o São componentes que estão diretamente conecta- e
hardware cuja principal função é a alimentação é con- m
ra
dos a placa-mãe, não sendo possível ser retirados ou mo-
versão
vinda dadatomada
tensão(oalternada
chamadofornecida
CA ou AC) pela
emrede elétrica
tensão con- dificados pelo usuário.
comercializadas possuiEm tese a maioria
componentes dedas placa-mãe
vídeo, áudio e r
fe
tínua (chamada CC ou DC); convertendo os 110 V ou 220 V rede na forma onboard. e
d
alternados da rede elétrica convencional para a s tensões O usuário poderá utilizar os slots, conectores e o
contínuas utilizad as pelos component es do computador, ã
barramentos para expandir o número de dispositivos co- ç
que são e m geral: +3,3 V, +5 V, +12 V e -12 V. nectados a placa-mãe, como é o caso de placas de vídeo e a
z
Em geral podemos dizer que existem dois tipos som. lii
elementares de fonte de alimentação: t
Ua
• Linear;
COMPONENES OFFBOARD - c i
Chaveada. 5 tá
0
•
o m
rata se de componentes conectados a placa-mãe l r
As fontes de alimentação do tipo li neares recebem o
os 110 V ou 220 V da rede elétrica e, com auxilio de um por meio de um barramento ou conector. Um exemplo tu
í fn
são as placas de vídeo conectadas no barramento PCI pi
transformador, reduzem a tensão para 12 V, por exem- ae
plo. A tensão reduzida, que continua alternada, passa por (Periferical Component Interconect). Cd
um circuito de retificação, que é composto por uma série Exemplos:
de diodos, transformando a tensão alternada em tensão • Placa de Video
• Placa de Som 283
pulsante.
Em seguida acontece a filtragem, que é realizada • Placas de Rede
por um capacitor eletrolítico que transforma es ta tensão • Dispositivos de Captura a
pulsante em quase contínua. Como a tensão contínua ob- ic
tida após o capacitor oscilar, um estágio de regulação de tá
tensão é necessário, feito por um diodo chamado zener Questão m
r
(normalmente com a ajuda de u m transistor de potência) Gabaritada o
f
ou ainda por um ci rcuito integrado re gulador de tensão. n
Após todo este processo acontece a fase de saída, I
São exemplos típicos de componentes on-board, e
que é realmente contínua. que vêm diretamente conectados aos circuitos da placa d
mãe de um microcomput ador atual: s
e
õ
a) monitor, vídeo e som. ç
o
b) dis co rígid o, mouse e rede. N
c) CD-ROM, disco rígido e mouse.
d) vídeo, som e rede.
e) CD-ROM, vídeo e som
Resposta:D
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s
o
t
n
e
im Recebem os dados diretamente do usuário por ( ) Mouse
d
e meio de comandos e instruções e os convertem em ( ) Monitor
c
o
r eventos dentro do computador como é o caso de teclado, ( ) eclado
p mouse e de scanners, onde o usuário envia dados a se- ( ) Scanner
e rem processados pelo computador. Em síntese, eles emi- ( ) Webcam
s
o tem comandos para o sistema operacional. Exigem uma ( ) Data Show
iv
t resposta imediata.
a Exemplos: Assinale a alternativa em que os dispositivos es-
c
il
p • eclado tão na ordem CORREA.
,a • Mouse
s Scanner a) S, E, S, E, E, E, S
ta
•
Webcam b)E, E, S, S, E, S, E
n
•
e • Leitor Biométrico c) E, S, E, S, S, S, E
m • Câmeras Digitais d) S, E, S, E, S, E, S
ra e) E, S, E, S, E, S, E
r
fe DISPOSIIVOS DE SAÍDA Resposta: A
e
d
o
ã
Consistem em dispositivos que apresentam e SOFTWARE
ç transmite ao usuário dados processados e transforma-
a dos em informação. É o mec anismo utili zado pela máqui- odo computador é composto por componentes fí-
z
lii na para demonstrar as instruções realizadas através de sicos, parte que denominamos de ha rdware, por ém, para
t
U a resultados. É o caso do monitor, dispositivo onde é proje- que esse emaranhado de peças eu conexões tenham uti-
c
- ti tada a interface gráfica de um software; ou ainda temos lidade é necessário que o computador tenha uma parte
5 á placa de som que transmite os algoritmos que compõe lógica, ou seja, programas que executem tarefas. Progra-
0
m um arquivo de música para o usuário de forma proces-
lo r sada. mas que tornem o computador funcional.
o
tu
í fn Exemplo:
Está parte lógica e abstrata é chamada de softwa-
pi re e funciona integrada com o hardware; um nem outro
ae • Placa de Video possui utilidade pa ra o usuário se não forem usados con-
Cd Placa de Som
•
juntamente.
• Projetores
284 Data Show
•
Conceito
Alguns dispositivos podem ser considerados de
a entrada e saída, como é o caso das placas de rede onde o Para Pressman “ Software é (1) instruções (pro-
ic computador tem um tráfego de informações enviadas e gramas de computador), que quando executadas, produ-
tá recebidas através de uma rede. zem a função e o desempenho desejados; (2) estruturas
de dados que possibilitam que os programas manipu-
m
r Outra novidade são os monitores touchscreen;
lem adequadamente a informação; e (3) documentos que
o
f
por ser sensível ao toque, são considerados de entrada
descrevem a operação e o uso dos programas”. Em outras
n (intruções são encaminhadas a cada toque) e de saída (a
I projeção das informações na tela). palavras o software é o elemento lógico do computador,
e ou seja, trata-se do fator não físico; o total oposto do Har-
d dware. Ao contrário do Hardware, o Software não se des-
s
e ECNOLOGIA PLUG AND PLAY gasta com o tempo.
õ
ç (Físico)Hardware ≠ Software (abstrato)
o Com o advento da tecnologia desenvolvida nas Dois exemplos clássicos de software são os siste-
N portas USB, vá rios periféricos são automaticamente de- mas operacionais, tal como, Windows e Li nux e suítes de
tectados pelo sistema operacional sem a necessidade escritório como o pacote Microsoft Office e o L ibreOffice.
de o computador ser reiniciado. Essa tecnologia trouxe Após concluída a instalação de um software na
avanços em termos de dispositivos de entrada e saída . unidade de armazenamento, não será necessário a in-
serção do programa a cada execução, seu acionamento
Questão será feito no momento em que o computador for carrega-
do, no caso de sistemas operacionais, ou ainda o usuário
Gabaritada executá-lo através da interfase gráfica por meio de um
ícone.
Quanto aos componentes de um computador, na Cuidado! Embora os softwares sejam armaze-
parte Uti
saída. de hardware, temos os
lizando o conceito de dispositivos de entrada
que dispositivos e
de entra- nados nas unidades como HD, pendrive e CD/DVD; todo
software é executado e carregado na memória principal
da codificam a informação que entra em dados que pos- (RAM), onde as instruções serão recebidas e encamin ha-
sam ser processados pelo sistema d igital do computador das pa ra o processador.
e que dispositivos de saída decodificam os dados em in-
formação que pode ser entendida pelo usuário, marque
com “E” os dispositivos de entrada e com “S” os disposi- Tipos de Software
tivos de saída.
( ) Impress ora O software, enquanto elemento abstrato e lógi-
co do computador, possui “utilidades” e funções para o
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s
o
t
n
e
usuário e pensa ndo nisso vamos entender como eles são b) BIOS é o nome dado a programas (softwares), im
d
classificados. Abordaremos os principais tipos de sof- quando são armazenados na memória RAM. e
c
twares cobrados pelas bancas e como eles são cobrados. c) Memória ROM é uma memória virtual criada o
r
pelo sistema operacional, utilizando o espaço livre no p
disco rígido (HD). e
SOFWARE DE SISEMA s
d) Firmware é o conjunto de instruções operacio- o
Responsável pelo fu ncionamento dos computado- nais programadas d iretamente no hardware de um equi- iv
t
pamento eletrônico. a
res. rate-se dos sistemas operacionais que fornecem a c
il
comunicação entre o hardware e os softwares aplicati- e) Cache é um tipo de chip de memória de compu- p
vos. Sua função é tornar a linguagem “feia” da máquina tador que mantém seus dados quando a energia é desli- ,a
em interface legív el a usuários. Sua função é tornar pos- gada ou em uma falha do Sistema Operacional s
sível a interação entre o máquina e o usuá rio. Resposta: D ta
n
e
m
SISEMAS OPERACIONAIS FIRMWARE ra
Para Capron e Johnson (2004), sistema operacional Dentro da categoria software de sistema, temos os r
fe
é um conjunto de programas que se encontra entre o sof- chamados firmware. É um pequeno software arma zena- e
d
tware aplicativo e o hardware; é o software fundamental mento em chips de memória cuja a função é fornecer ins- o
ã
que controla todo s os recursos de hardware e softwa re. truções diretamente para o hardware. O exemplo mais ç
cobrado de firmware é a BIOS (Basic Input Output Syst- a
rês funções principais: z
m).A BIOS é um pequeno sistema de entrada e saída que é lii
1. gerenciar os recursos do computador, como pro- t
cessador , memória, unidades de disco, impressoras e ou- carrega as funções básicas do ha rdware no moment o em Ua
que o computador é ligado. É instalado na memória tipo - c i
tros;
ROM. 5 tá
2. Interação com o usuário por meio de uma inter- 0
o m
face (gráfica ou li nha de comenado), podendo haver a uti- l r
o
lização dos recursos de hardware e os softwares aplica- DRIVERS tu
í fn
tivos; pi
ae
3. oferecer recursos e uma interface para que os São pequenos softwares que que realizam a comu- Cd
softwares aplicativos se comuniquem com o hardware e nicação entre o sistema operacional e os dispositivos de
também entre si. hardware. Quando adicionamos um novo component e ao
computador, é necessá rio a ins talação do driver pa ra que 285
Os três principais sistemas operacionais são Win- o componente seja reconhecido pelo sistema operacio-
dows, Linux e Mac OS. nal. a
Os sistemas operacionais possuem um Kernel, o ic
núcleo do sistema operacional é a parte mais importan-
te deste conjunto de programas. Sua função é gerenciar Cuidado! As bancas gostam de confundir o candidato tá
todos os recursos da máquina, controlando o sistema e com os termos drive e driver. m
r
carregando para a memória outros programas do siste- Drive: físico, entrada ou porta de um componente. o
f
ma operacional. Driver: software que possibil ita a comunicação do novo n
I
componen te com o sistema operacional.
Em todos os computadores o núcleo do sistema e
operacional é carregado para a memória principal (RAM) d
s
quando o computador é ligado, tornando-o disponível.
SOFWARE APLICAIVO e
Este processo é chamado de inicialização (boot, õ
ç
booting ou bootstrap) do sistema. Quando o computador
São programas que permitem aos usuários de- o
é ligado, um pequeno programa localizado em um chip N
no computador re aliza alguns testes de component es de sempenharem uma ou multiplas tarefas, em qualquer
hardware e depois carrega o núcleo da unidade de arma- meio em que possa haver automatização por meio de
aplicações. Resumindo, são as aplicações utilizadas den-
zenamento(HD). tro do sistema operacional para desempenhar alguma
tarefa; nesta categoria entram os editores de texto como
Questão o MS Word e Writer do pacote LibreOffice e Navegadores
Gabaritada de Internet como o Google Chrome e o Mozilla Firefox.
Programas mais simples como a calculadora, Bloco de
Acerca de sistema operacional e programas utili- Notas também são softwares aplicativos.
tários em
Os mic rocompu
programas tadores, julgue
utilitários o próximo item.
são considerados parte twaresOs sistemasbásicos,
aplicativos operacionais possuem
mas a grande alguns
maioria sof-
é inde-
do software de sistema, mas não fazem parte do sistema pendente e deve ser instal ada posteriormente .
operacional insta lado no microcomput ador.
Em relação aos conceitos de Hardware e Software, GROUPWARE
assina le a alternativa corret a.
Software colaborativo utilizando para grupos de
a) Microsoft Excel é um software livre utilizado trabalho onde sua principal função é compartilhar cole-
para execução de cálculos. tivamente tarefas e resultados, observando a total inte-
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s
o
t
n
e
im
d ração nas equipes de trabalho. COMERCIAL – COPYRIGH - PROPRIEÁRIO
e Geralmente sistemas como esses possuem e-mail,
c
o
r agenda colaborativa, bate-p apo e Wiki . Essa licença está associada ao fato de o software
p Havendo vários tipos e compilações de softwares, possuir um contrato de licenciamento de uso de softwa-
e alguns pagos (chamados de proprietários) onde o usuá- re, pois, são aplicações pelos quais o usuário paga um va-
s
o rio deve pagar para adquirir e instalar o programa, ou- lor de licenciamento para poder utilizar.
iv
t tros considerados como softwares livres, onde o usuá rio Exemplo disso sãos os sistemas operacionais e de
a pode ter acesso livre ao aplicativo e seu código fonte. Es- aplicações da famíli a Windows e Office da Microsoft.
c
il
p tas formas de classificar a forma como os softwares são
,a distribu ídos é chamada de Licen ças. Nos próximos itens SOFWARE LIVRE
s veremos os principais tipos de licenças cobrados pelas
ta bancas.
n É aquele que visa a liberdade dos usuários sejam
e particulares, ou organizações e empresas, de modo a
m Licenças conceder a liberdade de controle na execução e adapta-
ra
r
fe GNU GENERAL PUBLIC LICENSE ção a sua computação
cessidades do usuário. e processamento de dados às ne-
e O usuário não necessita de qualquer permissão,
d
o Licença para software livre idealizada por pois não estão restritos nas atividades por meio de licen-
ã ças proprietárias restritivas, ou requisitos de concordar
ç Richard Matthew Stallman em 1989 e ba-
a seia-se em quatro “liberdades”. São elas: com cláusulas restritivas.
z
lii Executar o programa, para qualquer pro-
t
Ua pósito.
- ti c Estudar o funcionamento do programa e
5á adaptá-lo conforme suas necessidades,
0
m
lo r sendo assim, é de caráter fundamental o acesso ao códi-
o
tu
í fn
go-fonte para esta liberdade.
pi Redistribuir cópias.
ae Aperfeiçoar o programa, e distribuir as melhorias OPEN SOURCE
Cd
com o objetivo beneficiar a comunidade.
Um exemplo expressivo desta forma de licença são Em termos práticos, o software de código aberto
286 os sistemas operacionais baseados no Kernel do Linux tem as mesmas características do softwa re livre, porém,
como é o caso do Ubuntu, Li nux Mint, Fedora e Debian. os autores podem fazer restrições quanto sua a dis tribui-
ção. Outro ponto importante é que os softwares desen-
a volvidos nesta categoria podem incluir outros progra-
ic mas que não seja de código aberto ou livre.
tá FREE BSD
m
r FREEWARE
o
f
n
I
e Software que permite a utilização sem a
d obrigatoriedade de pagamento de licenças
s
e de uso. Porém, não devemos não confundi r
õ com software livre, pois o uso é gratuito, e
ç Grande parte dos programas que utilizam a licen-
o ça GPL, devem disponibilizar as modificações feitas no não livre, ou seja, pode não ter código aber-
N código à comunidade e o código fonte deve sempre estar to e pode acompanhar licenças restritivas,
limitando o uso comercial, a redistribuição
disponível. Sob está licença ainda podemos dizer que é não autorizada, a modificação não autorizada ou outros
permitido criar aplicações comerciais dos programas e tipos de restrições.
vendê-las, mas todo o código fonte deve ser disponibi-
lizado junto com o programa, dando assim liberdade ao
usuário para executar modificações. SHAREWARE
Seguindo está linha de pensamento a licença BSD
é um pouco mais flexível, pois, ela afirma que os créditos O shareware se difere do freeware, pelo fato de o
dos autores srcinais devem ser mantidos, porém, não usuário pagar para acessar todas as funcionalidades do
determina formas de limitar o uso do código. Sendo as- software, porém, poderá utilizar a aplicação de maneira
sim, ao desenvolv er uma aplicação comercial de um sof- limitada por um tempo li mitado de uso gratuito.
tware sob esta licença, o usuário não tem obrigação de Em vista de tudo que foi tratado até o momento
disponibi lizar o código fonte o u ainda de liberar qua lquer sobre Hardware e Software, como poderíamos distingui-
tipo de satis fação. -los de maneira rápida e fácil?
Um exemplo clássico de BSD é o MacOS X, sistema
operacional proprietário desenvolvido pela Apple com Medições de Memória
base no código do FreeBSD.
Os dados ao serem armazenados são automati-
camente transformados em linguagem de computador.
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o
ã
ç
i
d
e
a
r
a
Estes dados são quantificados pelo computador preen- se mostravam descontentes com o rumo dado pela Ora- p
s
chendo assim espaço no disco rígido ou mídia onde são cle desde que a empresa adquiriu a Sun Microsystems, a o
v
salvos. principal patrocinadora do projeto. Após a decisão da co- ti
A unidade básica de medida utilizada é chamada munidade brasileira de fechar a Associação BrOffice.org, a
c
il
de byte. Medimos o tamanho de arquivos em bytes. a comunidade adotou o nome LibreOffice, nome adotado p
A quantidade de armazenamento tem aumentado mundialmente pelo projeto. a
a cada avanço da tecnologia e com isso é usado múltiplos Portanto, a suíte que contém as mais recentes atu- e
d
de bytes para expressar quantidades maiores de infor- alizações do projeto é o LibreOffice, apesar de haver um o
mação. “concorrente” chamado Apache OpenOffice, suíte que ã
ç
utiliza repositórios comuns do código fonte, porém, é a
z
mantido pela Apache Software Foundation. lii
UN E R MO QUA N IDA DE Os arquivos gerados pelos programas pela suíte de t
us
aplicativos segue, por padrão, o formato ODF, possuindo ee
KB k iloby te 1.024by tes dõ
vários subformato quanto a extensão, tendo por fu nção a s ç
de identificar o apl icativo que gerou o arquivo, tendo uma oat
MB mega by te 1.024K B associação entre extensão e aplicativo. A extensão é for- oe
d n
GB giga by te 1 .024 M B mada por três letras a partir do (.) no nome do arquivo. No ms e
sistema operacional da famí lia Windows, a extensão tem e rp
B tera by te 1.024GB s a
um papel importante para a man ipulação do arquivo, coi- o
sa que nos sistemas L inux se torna menos relevante . it e
es
As extensões de arquivos mais utilizados pelos c a
nh
6. CONCEITOS E MODOS DE UTILIZAÇÃO documentos do OpenDocument são: o il
Cn
DE APLICATIVOS PARA EDIÇÃO DE TEX- .odt para Processadores De exto (text) - a l
TOS, PLANILHAS E APRESENTAÇÕES .ods para Plani lhas Eletrônicas (spreadsheets) 6p
.odp pa ra Apresentações em Slides (presentations ) 0 ,s
UTILIZANDO-SE A SUÍTE DE ESCRITÓRIO .odg para Editor de imagens ( graphics) lo ot
LIBREOFFICE. .odf pa ra Equações Matemáticas (formulae) tu
í x
e
.odm para Documentos-Mestre (master) pt
ae
BROFFICE WRIER O aplicativo de documento de texto é um software Cd
Processador de textos usado para elaboração de traba-
BrOffice é o nome utilizado no Brasil para a suíte lhos com formatação mais sofisticada, porém, nosso foco
287
de escritório gratuita e de código aberto OpenOffice.org. é o concurso público e o que será abordado são os itens
O BrOffice, assim como o OpenOffice e derivados, incluía relacionados a formatar, Inserir tabelas, Exibir-cabeça-
seis aplicações: lho e rodapé, Arquivo-configurar página e impressão, a
Ferramentas, orto grafia e gramática. ic
APLICAIVO SI M I L A R N O FUNÇÃO tá
Área de rabalho m
r
OFFICE o
f
W R I ER MSWord ex to n
I
C A LC MSExcel Pl a n i l h a s e
d
I M PR E SS MSPowerPoint Apresentação s
e
DR AW SemReferência Desen hoVeto- õ
ç
rial o
B A SE M SAccess Ba ncodeDados N
M A H SemReferência Equações
Como destacado na planilha, aplicações como o
Draw e Math não possuem programa similar na suíte do
Office, estando presentes apenas na familia OpenOffice.
O MS Word possui uma função chamada de Microsoft
Equation que tem funções muito parecidas com o Math,
porém, é integrado ao editor de texto.
O BrOffice.org,
continuado e passou acomo projeto independente,
ser conhecido apenas como foiBrOf-
des-
fice, a parti r da versão 3.3 . A mudança no nome aconteceu
devido à bif urcação do projet o srcinal , o OpenOffice.org,
que atualmente culminou no LibreOffice, projeto ao qual
o BrOffice, e tantas outras suítes adeptas do mesmo có-
digo fonte, aderiram a partir de então. Com o objetivo de
desenvolvimento mais avançado, boa parte dos desen- Acima podemos visualizar a área de trabalho do
volvedores do projeto migraram para o LibreOffice, que aplicativo com sua área de edição é suas várias barras,
é mantido pela Te Document Foundation, uma vez que contendo ícones e botões específicos, além da régua e
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a
r
a
p funções de zoom. Selecionar estilos;
s •
o ipo de fonte;
v
it Barra de ítulos
•
a • amanho da fonte;
c
il
Podemos visualizar em suas extremidades dois • Negrito, it álico e s ublinhado;
p
a conjuntos de informações. À esquerda, encontram-se: • Opções de al inhamento de texto;
e o ícone que define o módulo em uso, o nome do arquivo
d • Inserção de ma rcadores e numeração;
o aberto e a identificação de qual aplicativo está sendo uti-
ãs • Alinhamento do parágrafo pela função de Re-
çe lizado.
aõ cuo de exto;
z À direita, e ncontram-se os segui ntes botõ es:
lii ç
t a t Minimizar – remove o arquivo em uso da área de • Cor da fonte;
un edição, remetendo-o para a barra de tarefas. Nesta barra, Realçar texto;
ee
•
t cativos
á sença dodobotão quecomo
BrOffice da acesso
o Calca eabertura
Impressde
e ooutros
botão apli-
para diferente
medida docentímetros.
por pacote da Microsoft que tem
Sua utilização por eviden-
é muito padrão a
m
r exportar em PDF. te, tornando de suma i mportância quanto a orientação do
o
f usuário ao se a lterar o nível de zoom.
n Botão BrOffice: tem a função de abrir ou-
I tros aplicativos da suíte sem a necessidade de localizar
e o ícone no sistema operacional. Quando selecionado qual
d
s aplicativo será aberto, o Writer não é fechado, funcio- Barra de Menus
e nando como um atalho as aplicações. Está função não é
õ presente no pacote da Microsoft Office.
ç
o
N Exportar para PDF: tem a função de conver-
ter o arquivo em PDF, funcionando como uma impressora A barra de menus agrupa e organiza todas as fun-
virtual, função que está presente em todos os aplicati- ções de edição e organização do BrOffice, indiferente
vos da BrOffice, OpenOffice e LibreOffice, sendo um dife- quais dos aplicativos estejam sendo usados. Pode haver a
rencial da suíte. Nos programas do MS Office, a opção de inserção de novos itens no momento em que alguns ele-
converter o documento em PDF pode ser feito pelo Menu mentos do texto estão sendo editados, similar ao pacote
Arquivo, opção exportar ou usando o atalho F12 e sele- MS Office, porém, sem o recurso das guias e abas , portan-
cionar a extensão de arquivo PDF. to, muito simi lar a versão 2003 da suíte da Microsoft.
odas as funções serão dos menus do BrOffice se-
rão trabalhadas a pa rtir dos itens da Barra de Menus.
Barra de Objetos
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a
r
a
mais ou menos tempo, além do recurso de recuperação p
s
Menu Arquivo caso o programa venha apresentar problemas em sua o
execução. v
it
Salvar: atualiza o documento que foi gravado com a
c
il
as últimas modi ficações. Disponível na Barra de Funções p
por meio de um atalho com ícone de disquete. Porém, se a
o documento em edição nunca tenha sido previamente e
d
gravado, abra-se a opção Salvar como por meio de uma o
caixa de d iálogo com as seguintes opçõe s: ãs
ç e
Salvar em: local onde o documento será salvo. aõ
•
z
Nome do arquivo: determina como o arquivo lii ç
t a
•
será salvo. t
un
Salvar como tipo: possibilita ao usuário esco- ee
ds
•
o rem impressas por meio de um hífen para Colar especial: aplica, no documento aberto, o con-
v
it definir um intervalo de páginas. Use ponto e teúdo da área de transferência de acordo com as opções
a vírgula para determinar as páginas indepen- de formatação selecionadas.
c
il
p dentes, por exemplo , as pág inas 3, 4, 6, 10 serão Selecionar texto: tem a função de separar textos
a impressas se você introduzir, na lacuna, os se- de objetos como imagens, desenhos, gráficos, possibili-
e guintes caracteres: 1-4;9. tando a cópia ou transferência somente do texto. Dentro
d
o • Indique a quantidade de páginas a serem im- dos editores de texto, tudo que não for considerado texto
ãs pressa e inicie a impressão. é designado como um objeto.
çe
aõ Configuração de Impressora: este item dará aces- Selecionar tudo: seleciona todo o conteúdo do do-
z
lii ç so a uma caixa de diálogo para realizar as mudanças de cumento em edição.
t a t impressoras, caso tenha mais de uma, e definir opções Alterações : possibilita analisar as modificações
un
ee como o tamanho do papel, a orientação da impressão, efetuadas no documento em uso, sendo ativado ou desa-
ds
s e r dentre outros. tivado.
op Sair: diferente do comando “Fechar”, que afeta o • Registrar : registra as alterações no documen-
de
o a documento em edição, este comando encerra também o to.
ms próprio BrOffice, portanto, todos os documentos abertos • Proteger registros: salvar o documento com
ea serão encerrados, e caso um deles apresente alterações proteção por senha.
s lh i
o ainda não salvas, será exibido por meio de uma caixa de Mostrar : com esta opção marcada, as modifi-
it n
•
ea l diálogo a opção de atualizar a sua g ravação. cações feitas aparecem em destaque, subli-
cp nhadas e em vermelho.
n ,s
oo Menu Editar • Aceitar ou rejeitar: Permite aceitar ou não as
Ct modificações, listando-as por ação e por d ata.
-x
6 te Esta opção também aciona, automaticamente, o
0e recurso Mostrar.
lo d Comentário: Permite acrescentar comentário
tu o •
í ã às modificações efetuadas.
p iç Mesclar document o: caixa de diálogo que per-
ad •
a
ic
tá
m
r
o
f
n
I
e
O menu Exibir possui um leque de configurações d
s
da área de trabalho do BrOffice. A configuração padrão e
é definida na primeira utilização do BrOffice, porém, sua õ
ç
modificação pode acontecer a qualquer momento. o
Layout de Impressão: Modelo de layout que vem N
por padrão no BrOffice.
Layout da Web: a área de edição do BrOffice com o
layout de uma página de internet. Esta função não utiliza
um layout de impressão e sua utilização é feita para es-
crever uma linguagem de programação como o HML.
Barra de Ferramentas: o usuário pode definir, quais
serão as barras que estarão visíveis e aparecerão na área
de trabalho durante a edição do docu mento.
Barra de Status: localizada na parte inferior na ja-
nela da aplicação, habilita a exibição da barra localizada
no extremo inferior da área de edição e proporciona in-
formações sobre: página corrente/total, taxa de zoom, A função deste menu é fornecer comandos neces-
modo (inserir/sobrescrever) e idioma. sários para inserir diversos elementos durante a edição
Régua: habilita a régua horizontal no topo da área de um texto como notas, fotos, gráficos, tabelas, dentre
de edição. outros.
Limites do texto: uma moldura será visualizada Quebra Manual: simil ar a função Quebra do Micro-
pelo usuário em torno do texto na área de edição, indi- soft Word, temos pontos de quebra de página, l inha colu-
cando os limites da área a ser trabalhada. na, ou seja, são locais onde é necessá rio uma modificação
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a
r
a
p no fluxo de texto normal na edição. apresentação dessas notas, que tanto podem
s
o As quebras são inseridas normalmente pelo du- situar-se no fim das seções como no final da
v
it rante a edição, sendo atualizadas qua ndo ocorrer em mo- obra que está sendo editada.
a dificações, porém, nada impede que o usuário estabeleça Hyperlink: É um vínculo que associa algo existen-
c
il
p de forma manual, inserindo um ponto de quebra em um te no texto do documento ativo a outro local, que tanto
a local específico de seu trabalho, quer seja no final de um pode estar na internet como no próprio sistema local.
e capítulo ou quando a aparência de um pa rágrafo for pre- Para utilizar este recurso, inicialmente selecione a parte
d
o judica da por um a quebra automátic a. do texto que ancorará o vínculo e preencha os campos de
ãs Campos: esta função pode ser acessada por meio configurações adicionais, defini ndo o tipo de vínculo (In-
çe
aõ de um menu exibido na lateral ao passar o mouse ou cli- ternet, FP ou elnet).
z
lii ç cando no botão Outros Será aberto uma caixa de diá logo Defina o “alvo” no comando Destino. Ao acionar o
t a t com uma coleção de campos que podem ser in seridos. botão que se encontra a direita do referido campo, surge
un
ee O BrOffice atualiza os campos automaticamente; uma caixa de diálogo com diversas opções: abelas, Mol-
ds
s e r caso necessário. A relação dos tipos de comandos dispo- duras de texto, Imagens, Objetos OLE, Categorias, ítulos
op níveis: e Marcadores de text o. Os itens assinalados por um si nal
de
o a • Data: Insere a data atual. positivo contém alvos, com os quais o vínculo pode ser
ms • Hora: Insere a hora atual, no formato hh;mm;ss. estabelecido. Basta selecionar um deles, acionar o mouse
ea Número de Página: Insere em um local do do- sobre Aplicar e em seguida, e m Fechar.
s lh
•
o i cumento a numeração de página, que será atu- A palavra do texto inicialmente selecionada apa-
it n
ea l alizado sequencialmente a cada nova página, rece sublinhada . Ao passar sobre ela o ponteiro do mouse
cp estando este campo presente em um cabeça- assume o formato de uma pequena mão ou luva, indican-
n ,s
oo lho ou rodapé do documento. do a possibilidade de se esta belecer uma conexão.
Ct otal de Páginas: Insere número total de pági- Cabeçalho: orna possível definir o cabeçalho das
-x •
6 te nas do documento em edição, sendo atualiza- páginas do documento. Quando este recurso é acionado
0e do a cada nova página adicionada . Inserir >> Cabeçalho >> Padrão, surge uma linha para di-
lo d Assunto: Insere o assunto descrito do item gitação do texto a ser usado como cabeçalho.
tu o •
s e r • Efeitos: em as opções maiúsculas, minúscu- Página : Permite adotar uma configuração pré-de-
op las, título e caixa alta. finida ou personalizada, de acordo comas dimensões do
de
o a • Relevo: Nesse item, podemos deixar o texto papel a ser usado na i mpressão ou com suas preferên cias
ms em alto ou baixo relevo. pessoais.
eh a Sobre linha: Deixe o texto um pouco acima dos Plano de fundo: Possibilita escolher uma cor ou
s li
•
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a
r
a
p
Seta para cima Move o cursor uma linha Ctrl+Del+Shift Exclui o texto até o fim da s
acima frase o
v
it
Shift+Set a para c ima Seleciona linhas de baixo Ctrl+Shift+Backspace Exclui o texto até o início da a
c
il
para cima frase
p
Ctrl+Seta para cima Move o cursor para o começo Ctrl+ab Próxima sugestão com a
do parágrafo anterior Completar palavra e
d
automaticamente o
CtrlShift+Seta para Seleciona até o começo ãs
cima do parágrafo. Ao repetir, Ctrl+Shift+ab Utiliza a sugestão anterior ç e
aõ
z
estende a seleção até o início com Completar palavra lii ç
do parágrafo anterior automaticamente t a t
un
Seta para baixo Move o cursor uma linha Ctrl+Alt+Shift+V Cola o conteúdo da área de ee
ds
para baixo transferência como texto s e r
sem formatação. op
Shift+Set a para ba ixo Seleciona
para baixo linhas de cima Ctrl + clique duplo ou Utilize esta combinação para de
o a
ms
Ctrl+Seta para baixo Move o cursor para o final do Ctrl + Shift + F10 encaixar ou desencaixar ea
parágrafo. rapidamente a janela do s lh i
o
Navegador, a janela Estilos it n
CtrlShift+Seta para Seleciona até o fim do e Formatação ou outras ea l
c p
baixo parágrafo. Ao repetir, janel as n ,s
estende a seleção até o fim do oo
Ct
próximo parágrafo - x
6 te
Home Vai até o início da linha LIBREOFFICE CALC 0e
Home+Shift Vai e seleciona até o início de lo d
tu o
uma linha O Calc é um editor de planilhas similar ao Micro- í ã
soft Excel, sendo amplamente utilizado para trabalho p iç
End Vai até o fim da linha ad
com informações numéricas relacionadas a dados: Ce
End+Shift Vai e seleciona até o fim da • Financeira.
linha • Estatística. 297
Ctrl+Home Vai para o início do • Relativa à data e hora.
documento • odos os tipos de números que puderem ser in-
troduzidos em uma planilhas. a
Ctrl+Home+Shift Vai e seleciona o texto até o Editores de planilhas tem a função de analisar o ic
início do docu mento resultado ou impacto dos dados inseridos nas células, tá
Ctrl+End Vai para o fim do documento oferecem auxílio na organização de lista de dados como m
r
Ctrl+End+Shift Vai e seleciona o texto até o média das últimas provas e simulados, além é claro de o
f
fim do documento auxilia r na elaboração de planos de estudo. n
Para desenvolver trabalhos do tipo cálculo, o Calc I
Ctrl+PageUp Alterna o cu rsor entre o texto é uma das melhores alternativas do mercado, lembran- e
e o cabeçalho d
do que existem vários programas de planilha diferentes s
Ctrl+PageDown Alterna o cu rsor entre o texto disponíveis para computadores pessoais, cada um com e
õ
e o rodapé as mesmas funcionalidades bás icas e outras exclusivas.. ç
Sobre planilhas, podemos dizer que uma planilha o
Insert Ativa / Desativa modo de é uma lista formada por células, dividas em linhas e co- N
inserção luna. Sua lista pode conter praticamente qualquer tipo
PageUp Move uma página da tela de dados como texto, números e até mesmo dias e horas.
para cima Você pode pegar qualquer um dos números na sua lista e
Shift+PageUp Move uma página da tela usá-los para calcula r novos números. V ocê pode classi fi-
para cima com seleção car os itens da sua lista, ordenar por valor ou ordem alfa-
bética entre outros. Você pode transformar os números
PageDown Move uma página da tela de suas plani lhas em gráficos de vários formatos.
para baixo A grande maioria dos comandos utilizados no Calc
Shift+PageDown Move uma página da tela é idêntica a comandos existentes no Writer, portan-
para baixo com seleção to, onde quando for necessário utilizar ferramentas do
menu Arquivo, Editar, será utilizado as mesmas funções
Ctrl+Del Exclui o texto até o fim da básicas como Exportar, Copiar, Colar, Salvar e Salvar
palavra como. O Calc tem por padrão salvar os arquivos em edi-
Ctrl+Backspace Em uma lista: exclui um ção no formato ODs, porém, tem ampla compatibilidade
parágrafo vazio na frente do com os formatos XLS e XLSX do Excel.
parágrafo atual Uma planil ha no Calc constitui-se de 1024 colunas
rotuladas de A à Z, de AA à ZZ e até AAA à AMJ, totalizan-
do 1.048.576 linhas e 1.073.741.824 de células. Uma plani-
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a
r
a
p lha tem como sua unidade a célula, que é a unidade bási- Barra de Objetos
s
o ca para introdução e manipulação de valores inseridos. A
v
it célula pode ser compreendida como uma área de edição
a O Calc possui d iversas funções na barra de objetos
c unitária.
il referente a edição do conteúdo de texto inserido nas ce-
p lular, além de formas de identificar como os dados devem
a Área de rabalho ser entendidos dentro de uma célula, como determinar
e
d que números serão identificados como moeda, contábil
o Á área de trabalho é o local onde todas as opções ou porcentagem:
ãs
çe de edição e inserção estão disponíveis ao usuário junta-
aõ
z
lii ç mente como as pastas de trabal ho, planilha e célula s.
t a t • Nome e tama nho da fonte
un
ee • Negrito, itálico e sublinhado
ds
s e r • Alinha r a esquerda, ao centro, direita e justifi-
op cado.
de
o a • Mesclar células
ms • Formato numérico: Moeda
ea • Formato numérico: Porcentagem
s lh i
o • Formato numérico: Adiciona casa decimal
it n
ea l • Formato numérico: Exclui casa decimal
cp • Diminuir recuo
n ,s
oo • Aumentar recuo
Ct • Bordas: determina as cores, espessura e ou-
-x
6 te tras configurações das bordas de uma célula.
0e Por padrão as celular aparecem como ponto de
lo d referência, sendo totalmente transparentes
tu o
í ã em uma i mpressão.
p iç • Cor do plano de fundo
ad
Ce rabalhando com Calc, é preciso saber diferenciar • Cor da fonte
os elementos que se está trabalhando, pois, é comum os • Alterar linhas da grade para a planil ha atual:
usuários cha marem tudo relacionado ao Excel de “Plani- Retira linhas e colunas da planilha.
298
lha”, fato que tem levado ao erro ao resolver questões de
provas e concursos. Barra de Fórmulas
a Vamos aos principais termos:
ic
t
á Nome dado a um arquivo de tra- zação eEsta é uma
edição barra do
de células. EmCalc,
sua com a de
l inha função de locali-
entrada, é pos-
m
r sível edição dos textos ou fórmulas a serem inseridas
balho no Calc que, por padrão,
o
f Pasta de trabalho possui três planilhas. Portanto, numa célula.
n
I não criamos ou salvamos uma
e planilha, mas uma pasta de tra-
d balho com uma ou mais planilhas. Sendo o conteúdo de uma célula o resultado de
s
e É o nome dado às “folhas” que
uma fórmula, o resultado aparece na própria célula, mas
õ na barra de fórmulas o que se vê é a fórmula da qual esse
ç Planilha existem dentro de um arquivo do
o Calc ou o nome dado a cada "folha"
resultado se srcina.
N contida numa Pasta de rabalho.
A barra de fórmulas é composta por alguns com-
ponentes que serão detalhados abaixo>
Em uma plani lha, os dados são ar- Caixa de Nome: área selecionada da planilha. Caso
mazenados em caixas pequenas uma única célula esteja selecionada, a caixa de texto lo-
chamadas células. Uma planilha calizada à es querda na barra de fórmulas indicará o local
é dividida em colunas e linhas, da célula, porém, se mais de uma célula estiver selecio-
sendo as colunas etiquetadas por nada, formará uma área definida ao nomear-se a célula
letras (A, B, C, D, ...) e as linhas por da linha acima e à esquerda, e a esquerda da linha abaixo
números (1, 2, 3, 4, ...), possibilitan- e à direita.
do a combinação letra (coluna) e Assistente de Funções: contém uma caixa de diá-
Célula
número
endereço(linha),
ou nomeo quedasresulta no
células, logo associada
plexas. com aafunção
Pode acionar tecla de
de edição de fórmulas
atalho Ctrl com-
+F12 ou Inserir
por exemplo, a célula localizada >> Função.
na coluna A e primeira linha é a Soma [Σ]: Clicando em Soma a célula ativa será pre-
“A1”, a célula localizada na colu- enchida com o valor da soma dos conteúdos da sequência
na B e na terceira linha é a “B3”. A de células aci ma ou à esquerda dela. H avendo a interrup-
distribuição é simular a de um ta- ção da sequência com uma célula vazia, a soma também
buleiro de xadrez. se deterá nessa célula.
Função [=]: inicialmente será inserido um sinal de
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a
r
a
igual na linha de entrada e na célula selecionada, sendo p
s
exibida na caixa de texto da área da planilha a palavra o
“Soma”. Clicando no botão, as seguintes funções mate- v
it
máticas: Soma, Média, SE, Máx imo, Mínimo e Mês surgem a
c
il
no menu de contexto deste comando. Selecionando-se p
uma funções, aparecerá o resultado da função aplicada à a
série de dados selecionada, na célula indicada . e
d
Linha de Entrada: caixa de texto à direita na barra o
de fórmulas onde será i nserira valores, fórmulas ou tex- ãs
ç e
tos em uma célula. aõ
z
exto: Se a célula seguinte à direita estiver vazia, lii ç
o texto ocupará tantas delas quantas forem necessárias. t a t
un
Se houver conteúdo nessa(s) célula(s), o texto será trun- ee
ds
cado dentro da célula onde foi i ntroduzido e uma peque- s e r
na seta à di reita desta célula indicará que o referido texto op
não pode ser exibido na íntegra. de
o a
Números: rês símbolos (###) aparecerão na célu- ms
la em subs tituição ao número. ea
s lh i
Havendo espaço e caso esteja selecionada a opção o
it n
Geral, ao invés dos símbolos será exibida a notação cien- ea l
tífica do referido número. c p
n ,s
• Se o resultado de uma fórmula for impossível, oo
aparecerá a mensagem “Err509” . Ct
- x
• Caso não haja dados suficientes para a solução 6 te
de uma fórmula, aparecerá a palavra “VALOR” . 0e
lo d
tu o
Linhas í ã
Na lateral esquerda do Calcl hà uma numeração p iç
ad
vertical. Está numeração é chamada de Linha s. Ce
Colunas
299
Ao abrir o Calc o usuário se depara com uma linha
em ordem alfabética na horizontal; estes elementos que
utilizam a ordem alfabética (A, B,C...) são chamados de a
Colunas. ic
tá
Operadores m
r
Os operadores são utilizados na elaboração das o
fórmulas, independentemen te as funções utilizad as. f
n
I
e
d
s
e
Menu Arquivo õ
ç
o
O menu Arquivo é idêntico ao de todos os aplicati- N
vos da suíte LibreOffice.
Menu Editar
Similar em vários pontos com o Menu Editar do
Writer, portanto, será detalhado apena s as função que se
diferenciam
Barra de Menus Colar: Exatamente como no caso da cópia, também
Alguns dos menus têm componentes idênticos aos a colagem
Na linha deéerealizada por células
ntrada, pode-se ou conjunto
também de células.
colar parte do con-
do Writer, motivo pelo qual deixaremos de analisar este teúdo de uma célula em outra. Caso você pretenda colar
componente, apenas indicando o local onde a primeira um grupo composto por várias células copiadas ante-
ocorrência ocorre. riormente, deve aplicar esse material a partir da célula
situada mais ac ima e à esquerda na á rea em que pret ende
executar a colagem.
Colar Especial: o item Colar udo da área de Sele-
ção corresponde à colagem normal do item anterior e se
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a
r
a
p apresenta ativo por padrão à esquerda, desabilita este renciam.
s
o comando e faz abrir as demais opções da área, que são Quebra de Página: semelhante ao Writer, este re-
v
it intuitivas e que facilitarão seu trabalho de edição. curso possibilita apenas a aplicação da quebra em linhas
a Preencher : opções para preenchimento das cé- e colunas.
c
il
p lulas selecionadas: Abaixo, Direita, Superior, Esquerda, Células : inserção de novas células na planilha. A
a Planilha e Séries. O preenchimento será feito com base posição e a quantidade devem ser definidas previamen-
e nos dados existentes na(s) célula(s) inicial(is).Selecione te, selecionando-se a área corresponden te na planil ha.
d
o as células a serem preenchidas e clique na opção dese- Linha: insere acima da célula ativa superior, uma
ãs jada . Os dados podem ser nú meros, textos ou fórmu las. quantidade de linhas em branco idêntica à quantidade
çe
aõ Preencher Séries: opção é utilizada quando se selecionada.
z
lii ç pretende preencher o conteúdo de células adjacentes Colunas: insere uma quantidade de colunas em
t a t segundo determinadas condições. Normalmente, pre- branco idêntica à quantidade selecionada, à esquerda da
un
ee encher uma célula corresponde a copiar nesta célula o célula ativa mais à esquerda.
ds
s e r conteúdo de outra. O comando Preencher é suficiente Planilha: Insere novas planilhas do documento.
op no caso de fórmulas e valores relativos, porém, quando Sua caixa de d iálogo permite definira quantidade de pla-
de
o a se trata de valores fixos, teremos apenas a repetição do nilhas a serem incluídas, bem como seus nomes e posi-
ms valor da célula inicial. Com comando Preencher Séries, ção. Permite também importar planil has de outro arqui-
ea você pode estabelecer certas condições i ncrementais de vo e estabelecer vínculos entre planil has.
s lh i
o preenchimento , a partir de um va lor inicial. Planilha do Arquivo: inserir dentro da planilha
it n
ea l Excluir Conteúdo: uma vez selecionada uma célula atual outra planilha.
cp ou num grupo de células na plani lha ativa, este comando Vincular a Dados Externos: inserção ativa de da-
n ,s
oo apaga seu conteúdo, mantendo a sua posição em rela- dos provenientes de outro documento. Estes dados po-
Ct ção às demai s células. O comando Excluir udo ( também dem provir tanto de sites como simples a rquivos.
-x
6 te acionado pela tecla [Del]), é empregado para eliminar Função: Idêntico ao comando Assistente: Funções
0e todo o conteúdo. na Barra de Fórmulas.
lo d Excluir Células: Exclui da planilha tudo o que es- Lista de Funções: exibe uma lis ta de funções idên-
tu o
í ã tiver selecionado (célula, linha ou coluna). Difere do co- tica à de Assistente. Funções, porém seu quadro de na-
p iç mando acima por transferir o conteúdo das células ime- vegação pode ser ancorado na área de edição, para ser
ad
Ce diatamente abaixo (ou à direita, conforme o caso) para chamado a qualquer momento. Faz abrir, no lado direito
o espaço vago. Assim, sucessivamente, cada célula da da área de edição, um quadro de navegação que exibe as
linha (ou da coluna) afetada ocupará o es paço da a nterior. funções disponíveis. No topo da barra, o botão [ ▼] abre
300
Planilha: possibilita a edição de uma plan ilha como um menu de contexto que permite escolher as catego-
um todo e dispõe da s seguintes opções: rias das fu nções. Um duplo clique na função desejada vai
a • Copiar/Mo ver: abre uma caixa de diálogo que incluí-la na célula ativa, o que também se consegue por
ic permite a mudança de posição relativa da pla- meio do botão [fx].
tá nilha ativa na sequência de planilhas do mes- Nomes: possibilita dar nomes a diferentes seções
m
r
mo documento ou sua cópia para su bsequente de sua planilha, de modo a facilitara navegação e a agili-
o colagem em outro documento. zar a pesquisa de informações específicas.
f • Seleção: Formata apenas a parte selecionada
n
I do texto. Menu Formatar
e • Delete: Exclui a parte da planil ha selecionada.
d • Excluir Quebra Manual: exclui uma quebra
s Similar em vários pontos com o Menu do Writer,
e manual inserida na planilha.
õ portanto, será detalhado apenas as função que se dife-
ç renciam.
o Menu Exibir Formatação Padrão: Mesma função disponibiliza-
N
das no Writer e outros aplicativos da s uíte LibreOffice
Possui a mesma disposição de ferramentas do Células : disponibiliza todas as opções de forma-
Writer, porém, algumas das funções deste menu são do tação, além de aplicar atributos às células selecionadas.
tipo “vai-e-volta ”, acione-se uma vez pa ra ativar e uma ambém pode ser acionada pela tecla de atalho Ctrl + 1 .
segunda vez para desativar. Será abordado somente os A caixa de diálogo contém guias. As primeiras afetam o
que contém novas ferramentas. formato ao texto e já foram descritas no Writer.
Normal: Mostra o layout normal na plani lha Uma célula protegida não permite edição; esta é
Visualiza r Quebra de Página: mostra quebra de pá- uma maneira eficiente de ini bir a modificação não-auto-
gina. rização de dados da planilha.
Barra de Fórmulas: exibe a bar ra de fórm ulas den-
tro da planilha. seremPor padrão, todas
protegidas, as células
e o usuário deveestão marcadas para
desprotegê-las ma-
Realce de Valor: exibe o conteúdo da célula em co- nualmente, uma por uma, ou por área de planilha , usando
res diferentes, a depender de seu tipo. o comando agora apresentado.
Selecione a área de planilha que pretende despro-
Menu Inserir teger e acione: Formatar >> Células >> Proteção de Célula .
Na caixa de diálogo associada, clique para des-
marcar Protegido , o que afetará apenas as células sele-
Similar em vários pontos com o Menu do Writer, cionadas. Você poder á editar as células escolh idas e mais
portanto, será detalhado apenas as função que se dife- nenhuma.
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a
r
a
A guia Proteção de Células também possibilita dentes. p
s
ocultar, durante a impressão, tanto fórmulas completas • Remover todos os rastros: Remove todas as o
como determinadas células ou fórmulas. Pratique um setas rastreadoras da planilha. v
it
pouco comesse comando , a fim de assi milar bem os se us • Rastrear erro: Desenha setas rastreadoras que a
c
il
recursos. unem a célula ativa a todas as células prece- p
Planilha: Permite renomear, ocultar ou exibir a dentes, causando um valor de erro em uma cé- a
planilha ativa. lula selecionada. e
d
Mesclar células : Clicando em Mesclar e Centrali- • Marcar dados inválidos: Marca todas as célu- o
zar Células, você pode mesclar células selecionadas , cujo las na plan ilha que contém valores fo ra das re- ãs
ç e
conteúdo será automaticamente unificado em u ma ún ica gras de validação. aõ
z
célula. Para desfazer à fusão acesse a caixa de diálogo e • Atualizar rastros: redesenha todos os rastros lii ç
clique em Remover. na planil ha. Quando os rastros são redesenha- t a t
un
Página: engloba atributos de formatação de pági- dos, as fórmulas modificadas são levadas em ee
ds
nas, tais como: tamanho, cor, cabeçalhos e rodapés, sen- consideração. s e r
do ao do Writer com diversos comandos idênticos. • Atualizar automaticamente: atualiza automa- op
Intervalo de Impressão: determina uma área a ser ticamente todo s os traços na planil ha toda vez de
o a
impressa em cada planilha, sendo viável definir a im- que você modifica uma fórmula. ms
pressão de determinada linha ou coluna, em todas as • Modo de preench imento: ativa o modo de pre- ea
s lh i
páginas. Caso não seja especificado um intervalo, o pro- enchimento do Detetive. O ponteiro do mouse o
it n
grama imprime toda a planilha . São opçõe s disponíveis: se transformará em um símbolo especial e, ea l
• Definir: define a célula ativa ou as células se- quando você clicar em qualquer célula, será c p
n ,s
lecionadas como intervalo de impressão. A exibido um rastreamento que mostra as suas oo
seleção pode ser feita com o mouse ou com o células precedentes. Para sair desse modo, Ct
- x
teclado; a área ficará demarcada por linhas pressione a tecla Esc ou clique no comando 6 te
verticais e horizontais. Sair do modo de preenchimento no menu de 0e
• Adicionar: acrescenta a seleção corrente a ou- contexto. lo d
tu o
tras definições a nteriores. Atingir meta: abra uma caixa de diálogo para es- í ã
• Remover: Elimi na áreas demarcadas manual- pecificar um valor alvo pela célula selecionada. Uma vez p iç
ad
mente. Se forem removidas todas as quebras concluída a pesquisa, se rá exibido um resultado que pode Ce
de página de todas as planilhas, a área de im- ser aplicado diretamente àquela célula. A ca ixa apresen-
pressão passará a abranger todas as planilhas ta as seguintes caix as de texto:
301
existentes. • Célula de fórmula: Exibe a fórmula contida na
• Editar: são editáveis: O intervalo de impressão, célula.
e a existência ou não de linhas e/ou colunas • Valor desejado: Espaço para digitação do valor a
repetidas em todas as páginas a serem im- a ser atingido. ic
pressas. A caixa de diálogo permite a variação • Célula variável: Permite introduzir a referên- tá
destes parâmetros segundo as seguintes op- cia da célula que contém o valor a ser ajustado, m
r
ções: nenhum, planilha inteira, definido pelo para atingir o valor alvo. o
usuário e seleção. Solver: permite resolver problemas de pequena e f
Formatação Condicional: atribuir condições pre- média complexidade. n
I
definidas pelo usuário ao estilo de formatação de uma Compartilhar documento: permite a edição da e
célula. mesma planilha por vários usuários, para que isso ocor- d
s
Controles: adicionar caixas de seleção, botões, ta- re, depois de acessar este item inclua os dados no menu e
belas mostrando registros de dados e outros controles a Ferramentas > Opções> Dados do usuário. õ
ç
um documento. Proteger documento: habilita/desabilita a prote- o
ção de todas as células da planilha ativa (Proteger Pla- N
Menu Ferramentas nilha) ou de todas as planilhas de documentos (Proteger
Documentos). Para utilizar corretamente este recurso e
conseguir proteg er certas células da plani lha e desprote-
Similar em vários pontos com o Menu do Writer, ger outras, é necessário, após a ativação da proteção, de-
portanto, será detalhado apenas as função que se dife- finir quais as células que deverão ser desprotegidas com
renciam. o comando: Formatar >> Células >> Proteção de Células
Detetive: permite a real ização automáti ca de audi- retirando-se a marcação da cai xa de seleção “Protegida”
toria entre dados e f órmulas contidos na planilha . das células selecionadas, pode-se ainda definir uma se-
• Rastrear precedent es: esta função mostra o nha de proteção.
relacionamento
tém entre
a fórmula e as a célula
células atual
usadas na que con-
fórmula. Conteúdo da Célula: altera a forma pela qual os da-
dos são inseridos nas células, sendo.as duas primeiras
• Remover precedent es: exclui um nível de se- opções referem-se ao preenchimento (atualização), de
tas de rastreamento que foram inseridas com células que contém fórmulas; elas poderão ser recalcula-
o comando Ras trear precedent es. das e preenchidas manual ou automati camente.
• Rastrear dependent es: desenha setas rastrea- Recalcular: atualiza manualmente os cálculos das
doras que unem a célula ativa às fórmulas que fórmulas usadas Esta opção é útil quando, em planilhas
utilizam os valores da célula ativa. grandes, você perde muito com recálculo automático de
• Remover dependentes: exclui um nível de se- todas as células, a cada i nserção de dados.
tas rastreadoras criadas com Rastrear depen-
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a
r
a
p Auto calcul ar: atualiza as células da planilha auto- eclas de Atalho do Calc
s
o maticamente , à med ida que a lterações são i ntroduzidas.
v
it Auto entrada: estando ativa, o programa oferece
a sugestões para complement ar o que é digitado com pal a- ECLAS DE FUNÇÃO
c
il
p vras inserid as anteriormente. AALHO
a
e Ctrl+Home Move o cu rsor par a a prim ei ra célula
d Menu Dados na planilha (A1).
o
ãs
çe Este menu é exclusivo do Calc e contem recursos Ct rl+End Move o cu rsor pa ra a ú ltima célu la
aõ
z disponíveis para a organização e a manipulado automá- que contém dados na planil ha.
lii ç
t a t tica dos dados de um documento. Home Moveocu rsorpa raaprimeiracélula
un Definir Intervalo: definir uma área de dados, po- da linha atual.
ee
ds dendo ser utilizado para atribuir um nome ou criar um
s e r conjunto de dados a ser utilizado em determinadas ope- E nd Moveocu rsorpa raaú ltimacélu la
op da linha atual.
de
o a rações como: ordenação
etc. A primeira dos pode
linha de dados campos, filtragem
torna-se de dados,
o cabeçalho. Sh if t+Home Selec iona todas as célul as desde a
ms Selecionar i ntervalo: possibilita selecionar a área
ea atual até a primeira célula da linha.
s lh i
de dados criada na operação anterior.
Sh ift+End Seleciona todas as célu las desde a
o
it n Classificar: ordena os dados da coluna ou linha, ad-
ea l mitindo níveis de ordenação dotad os de condições espe- atual até a última célula da linha.
cp
n ,s cíficas individuais. Shi ft+Page Up Seleciona as célu las desde a atual
oo Critérios de Ordenação: admite até três níveis de até uma página acima na coluna ou
Ct
-x ordenação, cada um com diversas opções: numérica ou extende a seleção exis tente uma
6 te alfa numérica, crescente ou decrescente. página para cima.
0e
Opções: definir alguns parâmetros especí-
lo d ficos da tabela a serem satisfeitos, dentre os quais
Shi ft+Page Seleciona as células desde a atual
tu o Down até uma página abaixo na coluna
í ã destacamos: O intervalo contém rótulos da coluna .
p iç ou extende a seleção exi stente uma
ad Uma vez ativado, vai converter os dizeres da pri- página para baixo.
Ce meira linha da á rea de dados em cabeçalho das co-
lunas. Por exemplo, no momento da classificação, Ctrl+Seta para a Move o cursor para o canto esquer-
302 em vez de aparecer “Coluna B”, apareceria o nome esquerda do do intervalo de dados atual. Se a
dado à coluna B. coluna à esquerda da célula q ue con-
Filtro: destina-se a ocultar os registros de uma tém o cursor estiver vazia, o cursor
a tabela que não satisfaçam a determinadas condições ou se moverá para a esquerda da próxi-
ic que não correspondam a valores preestabelecidos. ma coluna que contenha dados.
tá Subtotais: permite a apresentação automática dos Ctrl+Seta para a Move o cursor para o canto direito
m
r subtotais referent es a cada valor disti nto do campo sele- direita do intervalo de dados atual. Se a co-
o
f
cionado, podendo apresentar subtotais em até três gru- luna à di reita da célula que contém
n pos de valores. o cursor estiver vazia, o cursor se
I Validade : impõe condições que restringem a digi- moverá para a direita da próxima
e
d tação de valores nas células selecionadas. A guia Critérios coluna que contenha dados.
s estabelece o critério de validação escolhido. A guia Ajuda
e de Entrada permite a digitação de um texto explicativo Ctrl+Seta para Move o cursor para o canto supe-
õ cima rior do intervalo de dados atual. Se
ç de quais valores podem ser utilizados no preenchi mento
o da célula. Este recurso impõe condições que restringem a a linha ac ima da célula que contém
N digitação de valores nas células selecionadas. A Alerta de o cursor estiver vazia, o cursor se
Erro permite a digitação de um texto explicativo do erro moverá para cima da próxima linha
cometido na tentativa de preenchimento ad célula, bem que contenha dados.
como sua possibil idade de correção. Ctrl+Seta para Move o cursor para o canto inferior
Operações Múltiplas: viabiliza a execução múlti- cima do intervalo de dados atual. Se a
plas na área selecionada. A caixa de diálogo associada linha a baixo da célula que contém
permite escolher fórm ulas e selecionar l inhas e colunas. o cursor estiver vazia, o cursor se
Consolidar: executa operações múltiplas, porém, moverá para baixo da próxima linha
pode combinar dados de diversas áreas independentes, que contenha dados.
inclusive de diferentes planilhas. A partir desses dados,
será calculada uma nova área. Ctr l+Shift +Seta Seleci ona
dados t odasatual
da célula as cé até
lulaosfim
condo
tendo
Atualizar Intervalo: atualiza um intervalo que ha- intervalo contínuo das células de
via sido inserido na plan ilha proveniente de um banco de dados, na di reção da seta pressiona-
dados externo. Os dados da planilha serão atuali zados de da. Um intervalo de células retangu-
acordo com os novos dados existentes. lar será selecionado se esse g rupo
de teclas for usado para selecionar
linhas e colunas ao mesmo tempo.
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a
r
a
p
Ct rl+Page Up Move um a plani lh a pa ra a esquerda . F2 rocapa raomododeed içãoecoloca s
Na visual ização de impressão: Move o cursor no final do conteúdo da o
v
it
para a página de i mpressão anterio r célula atual. P ressione nov amen- a
te para sair do modo de ed ição. Se c
il
Ctr l+Page Dow n Move uma p lanilh a para a dir eita.
Na visual ização de impressão: Move o cursor estiver em uma caixa de p
entrada de uma caixa de di álogo a
para a página de i mpressão seguin- e
te. que possui o botão Encolher, a caixa d
de diálogo ficará oculta e a caixa de o
ãs
Alt+Page Up Move um a tel a pa ra a esquerda . entrada permanecerá visível. Pres- ç e
aõ
sione F2 novamente para mostrar a z
Alt+Page Down Move uma págin a de tela par a a lii ç
direita. caixa de di álogo int eira. t a t
un
Shift+Ctrl+Page Adiciona a plani lha anterior à sele- Ct rl+F2 A breoAssistentedefu nções. ee
ds
Up ção de planilhas atual . Se todas as Sh if t+Ctrl+F2 Move o c ur sor par a a Li nh a de en- s e r
planil has de um documento de pla- op
nilha forem selecionadas, esta com- trada
fórmulaonde
paravocê podeatual.
a célula inserir uma de
o a
binação de teclas de atalho somente ms
selecionará a plan ilha a nterior. Ct rl+F3 A breaca ixadediá logoDefi n ir ea
nomes. s lh i
orna atual a plani lha a nterior. o
it n
Shift+Ctrl+Page Adiciona a próxima planilha à sele- F4 Mostraouocu ltaoEx ploradorde ea l
Banco de dados. c p
Down ção de planilhas atual . Se todas as n ,s
oo
planil has de um documento de pla- Sh ift+F4 Reorga n izaa s referência s relativas Ct
nilha forem selecionadas, esta com- ou absolutas (por exemplo, A1, $A$1, - x
binação de teclas de atalho somente $A1, A$1) no campo de entrada. 6 te
0e
selecionará a próxima planilha. F5 Mostraouocu ltaoNavegador. lo d
orna atual a próxima plan ilha. tu o
Sh ift+F5 Rastreiad ependentes. í ã
Ctrl+ * onde(*)é osi nal de mu ltipl icação no p iç
Sh ift+F7 Rastreiaprecedentes. ad
teclado numérico Ce
Seleciona o intervalo de dados que Sh if t+Ctrl+F5 Move o c ur sor d a L inh a d e e ntrad a
contém o cursor. Um intervalo é um para a caixa Área da planilha.
intervalo de células contíguas que 303
contém dados e é deli mitado por F7 Ver ificaaortografianapla n ilha
atual.
linhas e colunas vazias. a
Ctrl+ / onde(/) éo sina lded iv isão no tecla- Ct rl+F7 A breo Dicioná riodesinôn i mosse a ic
do numérico célula atual contiver texto . tá
Seleciona o intervalo de fórmulas de F8 Ativaoudesativaomododeseleção m
r
matriz que contém o cursor. adicional. Nesse modo, você pode o
f
Ctrl+tecla de Insere células (como no menu Inse- usar as teclas de seta pa ra estender n
I
a seleção. Vo cê também pode c licar
adição rir - Células) e
Ctrl+tecla de Exclui células (tal como no menu
em outra célula para estender a d
seleção. s
subtração Editar - Excluir células) e
Ct rl+F8 Rea lça célu lasque contémva lores. õ
Enter ( num in- Move o cursor uma célula para ç
tervalo selecio- baixo no i ntervalo selecionado. Para F9 Recalcu laasfór mu lasmodificadas o
na planilha atual. N
nado) especificar a direção do movimento
do cursor, selecione Ferramentas - Ct rl+Sh if t+F9 Reca lc ul a todas as fórmul as em
Opções - LibreOffice Calc - Geral. todas as planilhas.
Ctrl+ ` (consulte Exibe ou oculta as fórmulas em vez Ct rl+F9 Atua liz aográ ficoselecionado.
a nota abaixo dos valores em todas as células. F1 1 A breajanelaEsti loseformatação
desta tabela) para você aplicar um es tilo de for -
Ctrl+F1 Ex ibe aa notação a nexada nacélu la matação ao conteúdo da célula ou à
atual planilha atual.
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a
r
a
p
s Alt+Seta para Aumenta a altura da linha atual (so- Alt e o caractere Copia ou move o campo atual para a
o baixo mente no Modo de compatibilidade sublinhado na área "Coluna".
v
it
a legada do OpenOffice.org). palavra "Colu-
c
il na"
Alt+Seta para Diminui a altura da li nha atual (so-
p cima mente no Modo de compatibilidade Alt e o caractere Copia ou move o campo atual para a
a
e legada do OpenOffice.org). sublinhado na área "Dados".
d palavra "Dados"
o Alt+Seta para a Aumenta a largura da coluna atual.
ãs
çe direita Ctrl+Seta para Move o campo atual uma casa para
aõ
z cima cima.
lii ç Alt+Seta para a Diminui a largura da coluna atual.
t a t esquerda Ctrl+Seta para Move o campo atual uma casa para
un cima baixo.
ee Alt+Shift+ecla Otimiza a largura da coluna ou o ta-
ds
s e r de seta manho da linha com base na célula Ctrl+Seta para a Move o campo atual uma casa para a
op atual. esquerda esquerda.
de
o a trl+1 (não use o Abre a caixa de diálogo Formatar Ctrl+Seta para a Move o campo atual uma casa para
ms
ea teclado numé- células direita a direita.
s lh i rico) Ctrl+Home Move o cam po atual par a a prim eir a
o
it n
ea l Ctrl+Shift+1 (não Duas casas decima is, separador de casa.
cp use o teclado milhar
n ,s Ct rl+End Move o ca mpo atua l pa ra a ú lti ma
oo numérico) casa.
Ct
-x Ctrl+Shift+2 Formato exponencial padrão A lt+O Ex ibea sopçõesdoca mpoatua l.
6 te (não use o tecla-
0e Delete Removeoca mpoatua ldaá rea .
do numérico)
lo d
tu o Ctrl+Shift+3 Formato de data padrão
í ã
p iç (não use o tecla-
ad do numérico) LIBREOFFICE IMPRESS
Ce
Ctrl+Shift+4 Formato monetário padrão
304
(não use o tecla- Introdução
do numérico)
Ctrl+Shift+5 Formato de porcentagem padrão O Impress é um programa de apresentação de sli-
a des similar ao Microsoft Power Point, com rescursos si-
ic
(não use o tecla- (duas casas decimais)
tá do numérico)
Ctrl+Shift+6 Formato padrão
milares
pela e outros Ototalmente
comunidade. programa fazpróprios
parte dae desenvolvidos
suíte LibreOf-
m
r fice e será abordada de forma direta e resumida, focando
(não use o tecla-
o
f do numérico)
no conteú do abordado em programas e concursos.
n
I
Um das diferenças em termos de editoração do
a b A lteraofocomovendo-sepa raa Impress em relação ao Writer é que no editor de texto, a
e
d frente nas áreas e nos botões da edição de desenhos, imagens e formas não ocorre direta-
s caixa de diálogo. mente na área de edição, sendo objetos que devem estar
e em molduras próprias. No Impress, textos e desenhos de-
õ Sh ift+ab A ltera o foco movendo-se par a t rás
ç nas áreas e nos botões da caixa de vem ser incorporados a molduras, para serem i nseridos.
o Outra diferença são os modos de edição deste módulo:
N diálogo.
• Modo Normal: modo de exibição principal,
Seta par a cim a Move o foco um item p ara cim a na onde são criados e editados os slides. Exibe o
área da caixa de diálogo atual. documento que esta sendo editado.
Seta par a baix o Move o foco um item p ara b aixo na • Modo Estrutura de ópicos: são exibidas d e
área da caixa de diálogo atual. forma panorâmica todas as páginas da apre-
sentação no fo rmato de lista, permiti ndo a edi-
Seta para a es- Move o foco um item para a esquer- ção de títulos e mostrando as principais infor-
querda da na área da caixa de diálogo atual. mações de cada slide.
Seta para a di- Move o foco um item para a direita • Modo Notas: exibe uma área de texto do slide,
reita na área da caixa de diálogo atual. com o objetivo de inserir e visualizar anota-
H ome Selecionaopri meiroitemnaá reada ções realizadas e usar durante uma palestra
caixa de diálogo atual. ou aula.
• Modo Folheto: exibe de um a seis slides em
E nd Selecionaoú ltimoitemnaá reada uma única página. Exibe as páginas em for-
caixa de diálogo atual. mato reduzido facilitando alterar o tamanho
Alt e o caractere Copia ou move o campo atual para a da página de impressão, possibilitando impri-
sublinhado na área "Li nha". mir numa única página vários slides.
palavra "Linha" • Modo Classificador de Slides: exibe quantidade
de slide total de uma apresentação.
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a
r
a
Criando um arquivo. Área de rabalho p
s
o
v
it
odo aplicativo da suíte do LibreOffice, ao clicar no a
botão Arquivo > Novo >, será exibido um menu com a pos- c
il
sibilidade de criação de arquivos de todos os progamas p
inclusos da suíte e, para criação de uma nova apresenta- a
e
ção, é necessário escolher a opção Apresentação . d
A caixa de diálogo deste passo apresenta como o
ãs
opções o ransição de Slides e o ipo de Apresentação, e ç e
aõ
considera a apresentação como um todo. Portanto, o que z
lii ç
aqui for escolhido valerá para todos os slides d a apresen- t a t
tação. un
ee
ds
Criando uma Apresentação a Partir de um Mode- s e r
op
lo de
o a
Conforme mostra a figura acima, podemos visu- ms
ea
O uso de modelos torna ágil a execução e cria- alizar barras que apresentam alguns atalhos a ferra- s lh i
ção de novas apresentações, facilitando a nossa tarefa, mentas de edição e composição dos s lides, tendo em seu o
it n
sendo uma apresentação pré-configurada, portanto, a leque, complementos que podem ser acessados através ea l
c p
edição se restringe a introduzir os dados específicos da dos recursos da barra de menus. n ,s
apresenta ção que será cri ada. Escolha o modelo-base de Para entendermos o vocabulário básico do progra- oo
Ct
sua apresentação, que será pré-visualizado na caixa de ma de apresentações, é relevante fixar três conceitos que - x
diálogo à direita da área de trabalho. Uma vez configu- não devem ser confundidos. 6 te
rado todos parâmetros, clique em Criar para acessar, na Página: é onde os slides são compostos, sendo à 0e
etapa final, a á rea de trabalho do Impress. área de edição o local onde a apresentação será desen- lo d
tu o
volvida. Dentro de uma página constam o slide e as ano- í ã
tações. p iç
Gravação de apresentações ad
Slide: é a parcela da página que será exibida du- Ce
rante a apresentação.
O LibreOffice, por padrão, utiliza o formato pró- Anotações : compõe a página onde são realizadas
prio para salvamento, sendo a extensão ODP seleciona- 305
anotações, tando a respeito do slide como da própria
da. Pode se utilizar a tecla de atalho Ctrl+S ou utilizar o apresentação. As anotações não serão exibidas durante
menu Arquivo>Salvar ou Salvar Como . Outro detalhe im- a apresentação. a
portante é sua total compatibilidade com o Power Point, ic
sendo possível selecionar o formato ppt ou pptx. Barra de Ferramentas Principal tá
m
r
Exportar o
Seus botões são atalhos para recursos como a in- f
clusão de textos e figuras e são inse ridos pelo ao selecio- n
I
Este recurso converte diretamente o formato da nar quais delas deverão constar na área de trabalho. Um e
página do documento, ou de objetos selecionados dentro clique sobre determinado botão ativa a ex ibição de novas d
do slide, para outros formatos como: funcionalidades alterando o conteúdo da barra de obje- s
• Documento HML, e
tos. õ
• JPEG, ç
• SVM/WMF/PIC/ME, o
• BMP, N
• GIF, Seus botões são atalhos para recursos como a in-
• EPS, clusão de textos e figuras e são inse ridos pelo ao selecio-
• PNG, nar quais delas deverão constar na área de trabalho. Um
• PBM, clique sobre determinado botão ativa a ex ibição de novas
• PPM, funcionalidades alterando o conteúdo da barra de obje-
• PGM tos.
• SWF
Barra de ítulos
Podemos visualizar em suas extremidades dois
conjuntos de informações. À esquerda, encontram-se:
o ícone que define o módulo em uso, o nome do arquivo
aberto e a identificação de qua l aplicativo está sendo uti-
lizado.
À di reita, encontram-se os seguintes botões:
Minimizar – remove o arquivo em uso da área de
edição, remeten do-o para a barra de tarefas. Nesta barra,
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a
r
a
p surge um botão com o nome do arquivo referido.
s
o Restaurar <> Maximiza r – são excludentes entre si,
v
it isto é, apenas um deles fica ativo década vez. Permite que
a a área de trabalho assuma , ou não, t oda a área disponível
c
il
p do monitor.
a Fechar – fecha o arquivo corrente. Caso a última
e modificação não tenha sido salva, abre-se um quadro di-
d
o álogo com três opções: salvar, rejeitar ou cancelar.
ãs
çe
aõ Barra de Menus
z
lii ç
t a t
un A barra de menus agrupa e organiza todas as fun-
ee
ds ções de edição e organização do LibreOffice, indiferente
s e r quais dos aplicativos estejam sendo usados. No Impress,
op
de
o a o leque de opções
aplicativos como oé Writer
um pouco mais contendo
e Draw, extenso dovárias
que emop-
ms
ea ções para inserção de elementos no slide e nas formas
s lh i de apresentação do conteúdo, porém, botões como Abrir,
o
it n Novo, Exportar, dentre outr os, possuem funcionalidades
ea l comuns em todos os aplicativos da s uíte LibreOffice.
cp
n ,s Abaixo teremos um panorama de cada um dos
oo
Ct principais menus da Bar ra de Menus:
-x
6 te
0e
lo d
tu o
í ã
p iç
ad
Ce
306
a
ic
tá
m
r
o
f
n
I
e
d
s
e
õ
ç
o
N
O menu arquivo é a interface entre suas diversas
aplicações, contendo ferramentas e configurações com
facilidades para criação, armazenamento, impressão,
finalização, ou seja, todas as funções de entrada e saída
de dados e documentos. Será trabalhado cada item na or-
dem apresentada no programa.
Novo: criação de novos arquivos, sendo possível
gerar novos documentos de todos os outros aplicativos
da suíte LibreOffice.
Abrir : função de localizar arquivos em formato de
texto para serem abertos na área de edição do progra-
ma. Comando acessível através do botão Abrir, na Barra
de Funções. Uma caixa de diá logo dá acesso aos lo cais de
armazenamento de documentos e outros arquivos.
Documentos recentes: será visualizada por meio
de um menu os últimos arquivos abertos, adotando um
sistema de histórico de documentos abertos similar ao
adotado no Windows e MS Office. Sua função é agilizar a
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a
r
a
localização e abertura de documentos mais utilizados e Possibilita ir di retament e a determinado arquivo ou ado- p
s
recentemente abertos. tar um modelo existente para a criação deum novo do- o
Assistentes: recurso utilizado facilitar a cr iação de cumento. v
it
documentos padronizados como cartas, mensagens de Visualizar Página: similar a função “Visualizar a
c
il
fax, memorandos, agendas, apresentações, páginas da Impressão” do MS Office, esta função fornece ao usuário p
web, formulários, etc, estando cada modelo disponível uma pré-visualização, em tela, da aparência do docu- a
com formatação pront a para utilização. mento quando impresso. Para retornar à área de edição, e
d
Fechar: encerra a edição do docu mento, utilizando clique em no botão Fechar Visualização. o
uma caixa de diálogo para informar o usuário caso não Imprimir: dá início ao processo de impressão por ãs
ç e
tenha sido feita a gravação das últimas alterações. Caso meio de uma caixa de di álogo. aõ
z
não tenha sido salvo o arquivo, será aberto uma caixa Para visualizar o que será impresso, você dispõe lii ç
de diálogo com as opções Salvar, Descartar ou Cancelar. das segui ntes opções: t a t
un
odo editor de texto ou programa das chamadas suítes • Imprimir tudo: imprime todas as páginas do ee
ds
de escritório possui um sistema que salva automatica- documento; s e r
mente os dados após um período de tempo, por exemplo, • Imprimir páginas: incluir quais páginas a se- op
muitos têm a configuração de salvar as a lterações a cada rem impressas por meio de um hífen para de
o a
10 minutos, podendo ser modificado pelo usuário para definir um intervalo de páginas. Use ponto e ms
mais ou menos tempo, além do recurso de recuperação vírgula para determinar as páginas indepen- ea
s lh i
caso o programa venha apresentar problemas em sua dentes, por exemplo , as pág inas 3, 4, 6, 10 serão o
it n
execução. impressas se você introduzir, na lacuna, os se- ea l
Salvar: atualiza o documento que foi gravado com guintes caracteres: 1-4;9. c p
n ,s
as últimas modi ficações. Disponível na Barra de Funções • Indique a quantidade de páginas a serem im- oo
por meio de um atalho com ícone de disquete. Porém, se pressa e inicie a impressão. Ct
- x
o documento em edição nunca tenha sido previamente Configuração de Impressora: este item dará aces- 6 te
gravado, abra-se a opção Salvar como por meio de uma so a uma caixa de diálogo para realizar as mudanças de 0e
caixa de di álogo com as seguintes opçõ es: impressoras, caso tenha mais de uma, e definir opções lo d
tu o
• Salvar em: local onde o documento será salvo. como o tamanho do papel, a orientação da impressão, í ã
• Nome do arquivo: determina como o arquivo dentre outros. p iç
ad
será salvo. Sair: diferente do comando “Fechar”, que afeta o Ce
• Salvar como tipo: possibilita ao usuário esco- documento em edição, este comando encerra também o
lher o formato de documento existente, op- próprio LibreOffice, portanto, todos os documentos aber-
307
tando pelo .ppt e .pptx, do Power Point, ou fazer tos serão encerrados, e caso um deles apresente altera-
uso da extensão odp. A extensão padrão, por- ções ainda não salvas, será exi bido por meio de uma cai-
tanto nativa, é o formato odp. xa de diálogo a opção de atualizar a s ua gravação. a
Salvar tudo : efetua gravação de todos os docu- ic
mentos abertos; estando disponível somente quando Menu Editar tá
mais de u m documento estiver aberto. m
r
Recarregar: realiza a substituição do documento o
em edição pela versão mais recentemente salva do ar- Seus comandos são idênticos aos dos outros apli- f
quivo em uso. cativos da suíte, exceto: n
I
Versões: Criação de histórico das modificações • Pontos e
efetuadas em um documento, ao longo da edição. O co- • Pontos de Colagem d
• Excluir s
mando Salvar nova versão viabiliza a criação de uma e
nova versão, e o comando Comparar mostra as diferen- õ
Menu Exibir ç
ças entre a versão em edição e uma das versões exibidas o
da caixa de diálogo. N
Exportar como PDF: Salva o documento em forma- Mestre: alterna para uma das várias exibições
to PDF. Esta função é referência no LibreOffice, possuindo mestre, onde é possível adicionar elemento s que deverão
um botão da barra de ferramentas. Está função não pos- serexibidos em todos os sl ides da apresentação.
sui um botão simi lar no MS Power Point em suas versões Cor/Escala de Cinza: nesta opção, pode-se variar
anteriores a 2010, sendo necessário utilizar a tecla F12 e as cores de apresentação do slide, que podem ser (Cor,
selecionar o formando ou navegando pelo menu Arqui- Escala de Ci nza e Preta e Branco).
vos. Painel de Slides : exibição em miniatura dos slides
Enviar: uma caixa de contexto é aberta contendo no canto esquerdo da tela.
diversas opções, sendo as mais utilizadas: Barra de Ferramentas: o usuário pode definir, quais
• Envio de documentos por e-mail; serão as barras que estarão visíveis e aparecerão na área
• Conversão do docume nto para PDF e envia o de trabalho durante a edição das página s e slides.
resultado por e-mail; Barra de Status : disposta na parte inferior na ja-
• Conversão em apresentação do Power Point. nela do Impress, habilita a exibição da barra localizada
Propriedades: caixa de diálogo associada à seção no extremo inferior da área de edição e proporciona in-
Geral, contendo informações do documento . formações sobre: página corrente/total, taxa de zoom,
Modelos: consiste em arquivos contendo diversos modo (inserir/sobrescrever) e idioma.
parâmetros relativos ao tipo de documento a ser criado, Régua: habilita a visualização da régua horizontal
simplificado a elaboração de memorandos, cartas, etc. no topo da área de edição.
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a
r
a
p Grade: exibe pontos no fundo da apresentaç ão. quando isto acontece, o menu Inserir se modifica, bem
s
o Guias: especifica as opções de exibição para guias. como a barra de ferramentas principal. Esta se converte
v
it Existem três opções: em barra de ferramentas de gráficos, para facilitar a sua
a • Exibir Guias: exibe ou oculta guias que podem edição e/ou formatação.
c
il
p ser utilizadas para al inhar objetos em uma pá- Como o gráfico já aparece em edição, pode ser ma-
a gina. nipulado conforme necessário. Os botões da barra de
e • Alinhar Guias: alin ha automaticamen te os ob- ferramentas principal para gráfico têm as seguintes fun-
d
o jetos nas g uias vertica is e hori zontais. ções: inserir linha ou coluna, eliminar linha ou coluna,
ãs • Guias para frente: exibe as guias na frente dos trocar a posição de linhas ou colunas, ordenar linhas ou
çe
aõ objetos no slide ou na página. colunas e ordenar por coluna.
z
lii ç Anotações: tem a mesma funcionalidade da op- Quadro Flutuante: permite inserir uma moldura no
t a t ções Notas. documento, sendo um recurso mais utilizado para cria-
un
ee Cabeçalho e Rodapé: possui função similar ao Wri- ção de páginas de internet.
ds
s e r ter, editando e inserindo informações de texto ou ima-
op gem no cabeçalho e rodapé da apresentação.
de
o a Zoom: modificar a escala de visuali zação da página Menu Formatar
ms em ela boração da apresentação.
ea Similar ao menu Formatar do Writer, o Impress
s lh i trás em seu leque de opções boa parte das funcionalida-
o Menu Inserir
it n des, aliadas a algumas especificar para apresentação de
ea l slides. Vamos a elas:
cp
n ,s Slide: sua caixa de diálogo permite escolher o tipo Formatação Padrão: retorna os padrões da forma-
oo
Ct
de slide a ser inserido, entre várias pré-formatações. tação.
-x Duplicar Slide: o slide atual será duplicado. Caractere: similar às ferramentas associadas ao
6 te Expandir Slide: cria um novo slide a partir de cada item “Fonte” no MS Word, elenca comandos referentes à
0e
lo d
ponto superior da estrutura de tópicos formatação de caracteres disponíveis na ba rra de objetos
tu o
Slide de Resumo: cria um novo slide com uma lista de texto, porém, é possível visualizar opções avançadas
í ã
p iç
demarcadores contendo os títulos dos slides seguintes em relação as disponibilizadas na barra.
ad
ao slide selecionado. O slide de resumo é inserido atrás do Parágrafo: esta opção irá acionar uma caixa de
Ce
último slide. diálogo com oito guias distribuídas, cada uma com suas
Número de Página: insere em um local do docu- respectivas funções discriminad a abaixo. Será abordado
308 mento a numeração de página, que será atualizado se- os tópicos de maior recorrência em concursos.
quencialmente a cada nova página, estando este campo • Recuos e espaçamento : irá determina a po-
presente em um cabeçalho ou rodapé do documento. sição do parágrafo em relação às margens do
a Data e Hora: Idem ao BrOffice Documento de exto Writer
c i documento em edição, além de algumas de
t
á Writer.Campos: esta função pode ser acessada por meio suas
as li nhas em
distâncias relação
entre às outras
as linhas e estabelecer
e entre os pará-
m
r de um menu exibido na lateral ao passar o mouse ou cli- grafos do texto.
o
f cando no botão Outros Será aberto uma caixa de d iálogo • Alinhamento: está formatação irá determinar
n
I com uma coleção de campos que podem ser inse ridos. o ali nhamento em relação aos objet os selecio-
e Caractere Especial : lista todos os caracteres exis- nados em relação aos demais.
d tentes para cada fonte disponível no editor. Muitos carac- • abulação: configurações de tabulação afetam
s teres por não estarem vinculados a teclas próprias preci- o recuo de todo o além de como o recuo de par-
e
õ sam de um mecanismo de in serção. tes de um parágrafo. Quando realizamos tal
ç Hiperlink: trata-se de um vínculo que uma palavra configuração, definimos o tipo e a posição das
o ou frase no texto ativo a outro local, podendo ser dire- tabulações, o tipo de carácter empregado no
N
cioonado a uma página na internet como um pasta arma- preenchimento opcional do espaço tabulado.
zenada no computador ou rede local. Para fazer uso desta Marcadores e numerações: está configuração dis-
função, selecione a parte do texto que será utilizada para põe ao usuário escolher elementos como o tipo de mar-
criar o vínculo e preencha os campos de configurações cador ou numeração para destaque no parágrafo. Dentre
adicionais. Muito útil quando for necessário vincular ar- as opções temos as guias: Marcadores, ipo de Numera-
quivos multimídia a uma apresentação. ção, Estrutura de ópicos, Figura, Posição e Opções.
Imagem animada: recurso utilizado para inserir Página: esta opção oferece a configuração de re-
imagens com algum tipo de ani mação. curso que englobam atributos de formatação das pági-
Figura: sua função é a de importação de imagens, nas, tamanho e pla no de fundo.
oferecendono
mazenado a computador.
inserção de imagem de um arquivo já ar- Alterar caixa: modifica as letras para minúsculas
ou maiúsculas.
abela: inserir tabelas nos slides, determinando Posição e tamanho: realiza o ajuste as proprieda-
número de linhas e colunas des de layout e ancoragem do texto existente em um de-
Objeto: oferece a capacidade de inserir em um sl ide senhou ou caixa de texto. Permite a definição de: ponto
vários outros tipos de objetos como documentos Writer, base, controle de rotaçã o da moldura, i nclinação e raio de
Fórmulas matemáticas, ou mesmo uma outra apresen- curvatura do canto.
tação. Linha: Formatação de linhas, através de um qua-
Gráfico: Ao ser ativado, este comando faz apare- dro diálogo que dispões de três guias:
cer um quadro com a visualização do gráfico. Note que, • Linha: define cor, largura e transparência.
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a
r
a
• Esti los de lin ha: Muda o tipo (traços ou pontos), tintos, e não quer que todos os sl ides sejam apresentados. p
s
largura, números, comprometimento e espa- Barra Lateral o
çamento. v
it
• Estilos de setas: Altera o tipo de seta aplicada a
Aqui ficam concentrados em formato de acesso rá- c
il
nas extremidades da linha. p
Área: permite configurar a área da página. A caixa pido dentro do Impress, alguns elementos de formatação: a
de diálogo apresent a sete guias. Eis uma lista das pri nci- • Layout: forma como a informação será dispos- e
ta na apresentação. d
pais características de cada uma das guias: o
• Área: Define as cores de preenchimento e suas • ransição de Slides: Personaliza a transição ãs
entre os slides de uma apresentação, afetan- ç e
características. aõ
z
• Sombra: Insere efeitos de sombras nas figuras. do a direção e o sentido de deslocamento na lii ç
• ransparência: Modifica a saturação da cor de tela, controlando a inserção de sons entre as t a t
transições. Neste item é possível determinar un
fundo do slide. ee
a velocidade da apresentação, podendo deter- ds
• Cores: Controle a manipulação das cores.
minar quando inicia e terminada cada slides. s e r
• Hachuras: Possibilita a inclusão de cores tra- op
cejadas. Bitmaps: Possibilita preencher a áre- • Animação personalizada:
objetos de desenho, Você
de texto pode anima
e imagens dentror de
o a
acom figuras em bitmaps. ms
exto: Possibil ita formatar áreas de texto no inte- do seu slide para tornara apresentação mais ea
interessante. Você pode reunir vários objetos s lh i
rior de um slide o
de seu slide em uma sequencia de imagens it n
• exto: Define a posição do texto.
onde elese modifica. ea l
• Ani mação do exto: Permite a ediçã o de efei- c p
• Galeria: inclue uma série de imagem para se- n ,s
tos de animação. oo
Recortar imagem: Permite cortar a imagem em rem utilizadas durante a composição dos sli- Ct
des. - x
partes menores.
• Páginas Mestres: São os moldes padronizados 6 te
Modelo de slide: São configurações existentes de 0e
slides. que o Impress nos oferece, podem ser bai xados lo d
outros planos de fundo na internet ou criados tu o
Layout de slide: Abre o painel layout de slide no í ã
painel tarefas. pelo próprio usuário. p iç
• Navegado r: exibe em forma de lista simples ad
Estilos e formatação : Idem ao Doc umento de exto. Ce
Agrupar: Ao manipular diversas figuras simulta- todos os slides de uma apresentação.
neamente, pode ser necessário tratá-las como se fossem
309
um único objetos, mantenha a tecla (Shift) pressionada
enquanto aciona o mouse sobre cada um deles. O menu
de contexto associado apresenta quatro opções: a
• Agrupar: Reunir vários objetos num só bloco. ic
• Desagrupar: Separar os referidos objetos. tá
• Editar: Editar um dos objetos agrupados como m
r
se estivessem separados. o
• Sair: Abandonar o modo editar. f
n
I
Apresentação de Slides e
d
s
e
Este menu contem as configurações relacionadas õ
a uma apresentação, além de conter todos os comandos ç
para inicia r uma apresentação . o
N
Apresentação de slides: Este comando dá início à
apresentação ou podemos ainda utilizar a tecla F5 como
atalho.
Configurações da apresentação de slides: exibe
um quadro de diálogo que permite a definição do slide
inicial da apresentação, apre senta a lista ipo, que inclui:
Padrão, Janela e Automático e opções intuitivas de exi-
bição.
Cronometrar: Uma apresentação é iniciada com ECLASDEAA L HO FU NÇÃO
este recurso
parte esquerdaativo, umdapequeno
inferior tela, comcronômetro surge na
a função de controlar F2 Editatoer x to.
o tempo gasto durante a apresentação. F3 Entranrgor upo
Interação: Define uma opção ao um objeto dentro Ct rl+F3 Sai rdogrupo
do slide. Sh ift+F3 D u p l ic a r
Exibir Slide: Apresentação slide oculto.
Ocultar Slide : Oculta slide selecionado. F4 Posiçãteoa ma n ho
Apresentação personalizada de slides: seleciona F5 Ex ibi r apresentação de
os slides a serem apresentados. Muitas vezes o usuário slides.
precisa exibir a mesma apresentação para públicos dis-
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a
r
a
p
s Ctrl+Sh ift+F5 Navegador Sh ift+Ctrl+K Div id iro objetoselec iona-
o do. Essa combinação fun-
v
it F7 Verificaçãoortográfica
a cionará apenas em um ob-
c
il Ctrl+F7 Dicioná riodesi nôni mos jeto que tenha sido cria do
p F8 Editaprontos. pela combinação de dois
a ou mais objetos.
e Ctrl+Sh ift+F8 Aju sta rotex toaoquad ro.
d Ct rl+ tecla de adi ção raz er par a a frente.
o F 11 Esti loseformatação
ãs
çe Shi ft+Ct rl+ tecl am ai s raz er p ar af rente.
aõ E sc Fi na liza raapresentação.
z
lii ç Ct rl+teclamenos Env iarpa ratrás.
t a t Barra de espaço ou seta Reproduzir o próximo
un para direita ou seta para efeito (se houver, caso Sh if t+Ctrl + tec la menos Envi ar pa ra o fu ndo.
ee
ds baixo ou Page Down ou contrário ir para o próxi- Ct rl+H ífen(-) H ifens p e r s o n a l i z a do s ;
s e r Enter ou Return ou N mo slide). hifenização definida pelo
op
de
o a A lt+PageDow n I rpa raopróx imosl idesem
reproduzir os efeitos.
usuário.
ms Ctrl+Shift+Sinal de menos raço incondicional (não
ea (-) utilizado na hifeni zação)
s lh i
[número]+Enter Digite o nú mero de u m sli-
o de e pressione Enter para
it n Ctrl+Shift+Barra de espa- Espaços incondicionais.
ea l ir para o slide. ços Os espaços incondicio-
cp
n ,s Seta para a esquerda ou Reproduz o efeito anterior nais não são utilizados na
oo hifenização e não se ex-
Ct seta para cima ou Page Up novamente. Se não houver
-x ou Backspace ou P efeito anterior nesse slide, pandem se o texto estiver
6 te exibir slide anterior . justi ficado.
0e
lo d A lt+PageUp I rpa raoslidea nteriorsem Sh ift+Enter Quebra de li n ha sem mu-
tu o dança de parágrafo
í ã reproduzir os efeitos.
p iç Seta par a a esquerda Move o c u rsor p ara a e s-
ad H ome Sa lta rpa raoú ltimoslide
Ce da apresentação. querda
E nd Sa lta rpa raoú ltimoslide Shift +Seta par a esqu erda Mover curs or com s eleção
310 da apresentação. para a esquerda
Ctrl+PageUp I rpa raosl idea nterior. Ctr l+Seta par a a es querda Ir pa ra o iníci o da p alav ra
a Ctrl+Shift+Seta para a es- Selecionar palavra a pala-
ic Ctrl+PageDow n I rpa raopróx imoslide.
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Ctrl+Seta par a bai xo Move o cu rsor p ara o fin al A lt+Sh ift+cl ique Seleciona r o objeto que
do parágrafo. Ao repetir, está na frente do objeto
move o cursor até ao final atualmente selecionado. a
do parágrafo segui nte. m
Sh ift+c lique Seleciona os iten s adja- e
t
Ctr lShi ft+Seta par a baix o Selecio na até ao final do centes ou um trecho de s
i
parágrafo. Ao repetir, es- texto. Clique no início de s
o
tende a seleção até ao final uma seleção, vá para o fim d
do parágrafo seguinte da seleção e mantenha o
ã
pressionada a tecla Shift ç
H ome I rpa raoin íciodal in ha a
enquanto clica. z
Sh ift+Home I r e seleciona r até o in ício lii
Shift+arrastar (ao redi- Mantenha pressionada a t
de uma linha u
mensionar) tecla Shift enquanto ar- e
E nd Ipr a raofi mdali n ha rasta um objeto para re- d
s
Sh ift+End Idarelinha
seleciona ratéaofi nal dimensioná-lo
suas proporções.mantendo is
o
c
eclaa b Seleciona r os objetos na á
Ctrl+Home I rparaoi niciodoblocode b
texto do slide ordem em que foram cria- s
o
ti s
dos.
Ctrl+Sh ift+Home I r e seleciona r até ao in icio ew
Sh ift+a b Seleciona r objetos na or- c o
do bloco de texto do slide nd
dem inversa em q ue foram o in
Ctrl+End I r pa r a o fi n a l d o b l o c o d e criados. Cw
texto do slide - l
Escape Sai rdomodoatual . 7 a
Ctrl+Sh ift+End I r e seleciona r até ao fi nal 0n
do bloco de texto do slide Enter Ativau mobjetodeespaço lo io
c
reservado em uma nova tu
í a
r
Ctrl+Del Exclu iotex toatéaofi nal apresentação (somente se pe
da palavra ap
o quadro estiver selecio- Co
Ctrl+Backspace Exclu i o tex to até o in ício nado).
da palavra. Ct rl+Enter Move pa ra o próx imo ob- 311
Numa lista: exclui um pa- jeto de texto no sli de.
rágrafo vazio na frente do Se não houver objetos de
parágrafo atual texto no slide, ou se você a
chegou ao último objeto de ic
Ctrl+Sh ift+Del Excfrase
da lu i o tex to até ao fi nal texto, um novo slide será tá
Ct rl+Sh if t+Back sp ace Ex clui o tex to até o in íci o inserido após o slide atual. m
r
da frase O novo slide usará o mes- o
f
mo layout do atual. n
ec ladeseta Moveoobjetoselecionado I
ou a exibição da página na PageUp A lterna r pa ra o sl ide a n- e
terior. Sem função no pri- d
direção da seta.
meiro slide. s
e
Ctrl+teclaSeta Mover p ela e x ibição d a õ
página. PageDow n A lterna r pa ra o próx i mo ç
slide. Sem função no últi- o
Sh ift+a rrasta r L im ita o m ov imento d o mo slide. N
objeto selecionado no sen-
tido horizontal ou vertical.
Ctrl+ arrastar (com a opção Mantenha pressionada 7. CONCEITOS BÁSICOS DE UTILIZAÇÃO
Copiar ao mover ativa) a tecla Ctrl e arraste um DO SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS
objeto para criar um cópia
desse objeto. SISEMAS OPERACIONAIS
ec laA lt M a nten ha pressionada a
tecla Alt para desenhar ou A maioria dos usuários de hoje está familiarizada,
redimensionar objetos
rastando do centro do ar-
ob- ao utilizar
posta o computador,
por uma com uma
área de trabalho, interface
ícones, gráfica
pastas dis-
e muitos
jeto para fora . outros recursos gráficos responsáveis por uma experi-
ec laA lt+cl ique Selecionar o objeto que ência funcional, porém, um sistema operacional é muito
está atrás do objeto atual- mais do que isso.
mente selecionado. Segundo anembaum “ O Sistema Operacional é
um programa responsável por controlar o funcionamen-
to do computador, como um gerente dos vários recursos
disponíveis do sistema ”. Sendo assim, um sistema ope-
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racional é responsável por to rnar a li nguagem da máqui- Enterprise. A última é destinada as necessidades dos
na acessível ao usuário. usuários e professionais de ecnologia da Informação e
O sistema operacional é composto por camadas, áreas afins.
a sendo ele mesmo apenas um intermediador entre elas, O sistema operacional Windows é:
m operando no chamado módulo núcleo, ou seja, um me-
e
t •Multitarefa:Constitui característica própria do
is diador entre o físico e o a bstrato. Windows 7. Um sistema operacional multita-
s Um sistema operacional é algo complexo, traba- refa permite trabalhar com diversos progra-
o lhoso de se fazer e desenvolver; em vista disso eles pos-
d mas ao mesmo tempo (Word, Excelentre ou-
o suem uma vida longa e as alterações que se sucedem tros abertos todos ao mesmo tempo).
ã
ç entre uma versão e outra, consistem muitas vezes de
Multiusuário: Revela a capacidade de criar di-
a apenas uma mudança na organização gráfica de algu- •
iz
li versos perfis de usuários. Controle de Conta
t mas funcionalidades e na inclusão de novas.
de Usuário (UAC) do Windows 7: permite im-
u O sistema operacional Windows segue esta mes-
e ma tendência sendo o Windows 95/98/Me basicamente plementar quatro níveis de controle ao usuá-
d rio que acessa o sistema por meio da conta de
s o mesmo sistema e o Windows N/2000/XP/Vista um
o
ic sistema semelhante em sua sequência, porém, diferent e Administrador
sistema: (com acesso privilegiado ao
s em relação às versões anteriores.
á Outra característica dos sistemas operacionais
b Portanto fica a dica: os sistemas possuem as mesmas modernos, e o Windows 7 não ficaria de fora, é a funcio-
s
o funcionalidades em si, os sucessores (lançamentos) nalidade de sempre notificar ou notificar-me somente
it s
ew agregam novas, mas dificil mente exclu em funções po- quando programas tentarem fazer alterações no meu
c o pulares entre os usuários computador; Notificar-me somente quando programas
nd
o in tentarem fazer alterações no meu computador (não es-
Cw maecer minha área de trabalho). A tecnologia Plug And
- l
7 a
0n WINDOWS 7 Play (PnP) segue esta ideia, referindo-se à instalação
automática dos itens de hardware, sem a necessidade de
lo oi
c desligar o computador para inicia r sua instalação.
u
tí a
Versão lançada posteriorment e ao Vista, o
r Windows 7 tornou-se dominante no mer-
pe
ap cado, corrigindo falhas (bugs) das versões Versões
Co anteriores e aprimorando ainda mais a
experiência do usuário em relação a usa- O Windows 7 possui seis versões, sendo Starter,
312 bilidade. Home Basic, Home Premium, Professional, Ultimate e
Consiste numa série de sistemas operacionais Enterprise, sendo a última destinada as necessidades
a produzidos pela Microsoft, destinados para o uso em dos usuários e professionais de ecnolo gia e á reas afins.
ic computadores pessoais, computadores domésticos e
tá empresariais, noteboopara
Seu lançamento ks empresas foi realizado no d ia Windows 7 Starter
m
r 22 de julho de 2009, já os usuá rios domésticos tiverem de
o O Windows 7 Starter Edition é a edição do Windows
f aguardar até às 00:00 horas do dia 22 de outubro de 2009, 7 que possui o mínimo de funcionalidades. Fatores como
n
I menos de 3 anos depois do lançamento de seu predeces- temas do Windows Aero não fazem parte desta edição.
e sor, Windows Vis ta. Sua distribuição e feito apenas para computadores que
d O Windows 7 possui seis versões, sendo Starter, rodam sistemas operacionais 32 bits. Customizações,
s Home Basic, Home Premium, Professional, Ultimate e
e
õ
ç
o R e c u r sos S t a r te r H o m eB a s i c H o m eP r e m i u m P r ofe s s i on a l U l t i m a te Ent re p r i se
N
P e s q u i sIan s t a n t â n e a SIM SIM SIM SIM SIM SIM
W i n d o wMsé d S
i at r e a m i n g SIM SIM SIM SIM
C o n e x õeD
ems m í n io
o SIM SIM SIM
W i n dM
oXw
oPds e SIM SIM SIM
P aI dcdiooetm
e as SIM SIM
B i t L oc ke r SIM SIM
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como é o caso do papel de parede e o estilo visual, não é • Gadgets sobre o desktop;
modificável pelo usuário. • Novos papéis de parede, ícones;
• Conceito de bibliotecas, a
Windows 7 Home Basic • Integração entre Windows Media Player e m
Windows Explorer e
t
Faixas nos programas incluídos com o Win- s
i
O Windows 7 Home Basic é direcionada para o uso •
s
doméstico e possuir várias restrição geográfica de ati- dows (Paint e WordPad, por exemplo), como no o
vação, que requer que os usuários ativem o Windows Microsoft Office 2010; d
Aceleradores no Internet Explorer 8 e 9; o
dentro de certas regiões ou países. É uma versão básica •
ã
Aperfeiçoamento no uso da placa de vídeo e ç
e muito comum na aquisição de computadores montados •
a
z
para usuários domésticos. memória RAM; lii
• Diferença entre as versões e seus recursos: t
Mas afinal, o que são esses recursos? Vamos co- u
Windows 7 Home Premium e
mentar cada um deles: d
1. Pesquisa Instantânea: possibilita ao usuário en- s
Versão
méstico, totalmente
possuindo direcionada
os recursos básicosaopara
mercado do-
uma ex- contrar arquivos em qualquer pasta local de arma- is
o
c
zenamento do computador. á
periência do usuário como Windows Media Center, Win- 2. Lista de Atalhos: o usuário pode ter acesso rápi- b
dows Aero e controles de touch screen. s
do a aplicativos. o
ti s
3. Aero Shake: o usuário tem a opção de minimizar ew
Windows 7 Professional todos os pro gramas com um sacudir de mouse. c o
nd
4. Windows Media Center: consiste basicamente o in
Versão destinada aos usuários finais ou ainda de numa biblioteca digital, possibilitando inclusive Cw
- l
empresas de pequeno porte. Ela possui as mesmas ca- graver programas de V para o computador. 7 a
racterísticas do Windows 7 Home Premium e ainda a 5. Windows Média Streaming: dá a possibilidade de 0n
capacidade de participar em um domínio do Windows o usuário ter acesso de qua lquer local do conteúdo lo io
c
Server, ou seja, havendo servidores há a possibilidade de de mídia. tu
í a
r
conectar a máquina a ele. Além dis so, incluem operações 6. Windows Touch: suporte a dispositivos sensíveis pe
ap
como um servidor do serviço de terminal , Encrypting File ao toque. Co
System, modo de apresentação. 7. Grupo Doméstico: possibilita ao usuário criar re-
des entre computadores para o compartilhamento
313
de arquivos e impressoras.
Windows 7 Enterprise 8. Aero: interface gráfica que dispõe de tema para
personalizar o computador , dando suporte a tra ns- a
Versão focada no segmento corporativo sendo parência de janelas de aplicativos. ic
vendida por meio
Características do licenciamento
adicionai por volume.
s como suporte Entre as
para pacotes da 9. Conexões em Domínio: conexões corporativas tá
interface multilíngue de usuário (MUI), BitLocker e su-
dentro de um ambiente de rede m
r
10. Modo de Compatibilidade: possibilidade de ins-
porte a aplicativos UNIX estão inclusos a empresa que talar programas no modo de compatibilidade.
o
f
adquirir uma licença de Software Assurance com a Mi- 11. Pacote de Idiomas: dá ao usuário a possiblida- n
I
crosoft. Não está disponível no comércio ou em OEM , sou de de instalar diferentes idiomas para o Windows. e
seja, não são comercializados aos consumidores finais. Atualmente o Windows está disponível em 35 idio- d
Sua comercialização é feita através de outras empresas s
mas. e
que montam os produtos finai, no caso computadores e 12. BitLocker: recursos que visa a criptografia dos õ
os vendem as empresas. ç
dados, proteg endo o usuár io de perdas ou roubos. o
N
Windows 7 Ultimate
Área de trabalho (Desktop)
O Windows 7 Ultimate é a versão que possui todas
as funcionalidades da versão Ent erprise, porém, seu foco
é o usuários domésticos. Usuários do Windows 7 Home
Premium e do Windows 7 Professional tem a opção de
atualizar para o Windows 7 Ultimate através do paga-
mento de uma taxa usando o Windows Anytime Upgrade.
Recursos e melhorias adicionados em relação às
versões a nterior
•
es: gráfica aprimorada, com nova barra
Interface
de tarefa
• Suporte para telas touch screen e multi-táctil
(multi-touch);
• Internet Explorer 8;
• Novo menu Iniciar;
• Nova barra de ferramentas;
• Leitura nativa de Blu-Ray e HD DVD;
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A área de trabalho é a principa l área exibida na tela minados programas e das configurações do computador.
quando você liga o computador e faz logon no Windows.
a Ela serve de superfície pa ra o seu trabalho, como se fosse
m o tampo de uma mesa real. Quando você abre programas
e
t ou pastas, eles são exibidos na área de trabalho. Nela,
s
i também é possível colocar itens, como arquivos e pastas,
s
o e organizá-los como qui ser.
d
o
ã Gadgets
ç
a
z
lii Os gadgets são miniprogramas que oferecem vi- A barra de tarefas pode ser posicionada na área de
t sualização instantânea de informações e acesso fácil a
u trabalho de quatro maneiras: i nferior, superior, esquerda
e ferramentas usadas com frequência. ou direita. Se a banca mencionar qualquer outra forma,
d
s está errada. Não é possível posicionar a barra de tarefas
is
o
c de outra maneira.
á
b
s
o
Menu Iniciar
ti s
ew
c o
nd
o in
Cw
- l
7 a
0n
lo io
c
tu
í a
r
pe
ap
Co
314
]
a
ic
tá
m
r
o
f
n
I
e O menu Iniciar é o portão de entrada para pro-
d gramas, pastas e configurações do computador. Ele se
s
e chama “menu”, pois oferece uma lista de opções, exata-
õ mente como o menu de um restaurante. E como a palavra
ç
o “inicia r” já diz, é o local onde você iniciará ou abrirá itens.
N
Barra de tarefas
A barra de tarefas é aquela barra longa horizontal
na parte inferior da tela. Diferentemente da área de tra-
balho,
las que pode
abertas, ficardeobscurecida
a barra tarefas estádevido às váriasvisível.
quase sempre jane-
Ela possui três seções principais:
Botão iniciar, que abre o Menu Iniciar.
A seção intermediária mostra quais programas e
arquivos estão abertos e permite que você alterne rapi-
damente entre eles.
A área de notificação, que inclui um relógio e ícones
(pequenas imagens) que comunicam o status de deter-
Use o menu Iniciar para fazer as segui ntes ativida-
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des comuns: Partes de uma janela
Iniciar programas;
Abrir pastas usadas com frequência; Embora o conteúdo de cada janela seja diferente, a
Pesquisar arquivos, pastas e programas; todas as janelas têm algumas coisa s em comum. Em pri- m
Ajustar configurações do computador; meiro lugar, elas sempre aparecem na área de trabalho, e
t
Obter ajuda com o Windows sistema operacional; s
i
a principal área da tela. Além disso, a maioria das janelas s
Desligar o computador; e possuem as mesmas partes básicas. o
Fazer logoff do Windows ou alternar para outra Partes de uma janela típica: d
conta de usuário o
Barra de título - exibe o nome do documento e do ã
ç
programa (ou o nome da pasta, se você estiver tra- a
z
Questões balhando em uma pa sta). lii
t
Gabaritadas Botões Minimizar, Maximizar e Fechar – esses bo- u
e
tões permitem ocultar a janela, a largá-la para pre- d
Considere as seguintes afirmações sobre a barra encher a tela inteira e fechá-la, respectivamente s
de tarefas do Windows 7: (mais detalhes sobre eles em breve). is
o
c
I. Posso movê-la para qualquer uma das extremi- Barra de menus-contém it ens nos qua is você pode á
dades da tela e ta mbém posicioná-la no meio, dividindo a clicar para fazer escolhas em um programa. Con- b
área de trabalho em duas partes. s
sulte Usando menus, bot ões, barras e cai xas. o
ti s
II. Posso mudar a ordem dos ícones dos programas
Barra de rolagem -permite rolar o conteúdo da ja- ew
que estão minimizados, apenas clicando e arrastando os c o
para a posição desejada. nela para ver informações que estão fora de visão nd
no momento. o in
III. Posso adicionar a barra de ferramentas “Ende- Cw
reço” e naveg ar na Internet a parti r da barra de tarefa. Bordas e cantos- é possível arrastá-los com o pon- - l
teiro do mo use para alterar o tamanho da janela . 7 a
IV. Em algumas edições do Windows 7, se eu apon- 0n
tar o mouse para o botão “Mostrar área de trabalho”, as lo io
c
janel as aber tas ficarão trans parentes. Se eu clic ar nes- MOVENDO UMA JANELA tu
í a
r
se botão, as janelas abertas serão minimizadas. Se clicar pe
ap
novament e, as janelas voltarão a sua posição inicial . Para mover uma janela, aponte para sua barra de Co
Está correto o que consta APENAS em título com o ponteiro do mouse. Em seguida, arraste a
janel a para o local desejad o. (arrasta r sign ifica apontar
a) II, III e IV. 315
para um item, manter pressionado o botão do mouse,
b) I, II e III. mover o item com o ponteiro e depois soltar o botão do
c) I e II. mouse). a
d) II e III. ic
e) I e III. Ocultando uma janela tá
Gabarito: A
m
r
Minim izar uma janela é o mesmo que ocultá-la. Se o
f
você deseja tirar uma janela temporariamente do cami- n
Janelas nho sem fechá-la, minimize-a. I
e
Sempre que você abre um programa, um arquivo
d
Para minimizar uma janela, clique em seu botão s
ou uma pasta, ele aparece na tela em uma caixa ou mol- “Minimizar”. A janela desaparecerá da área de trabalho e
õ
dura chamada janela. e ficará visível somente como um botão na barra de ta- ç
refas, aquela barra longa horizontal na parte inferior da o
tela. N
énho anterior,
exibido clique
no lugar doem seu Maximizar)
botão botão “Restaurar” (ele
ou clique
duas vezes na barra de título da janela.
Para redimensionar uma janela (torná-la menor
ou maior), aponte para qualquer borda ou canto da jane-
la. Quando o ponteiro do mouse mudar para uma seta de
duas pontas (veja a figura abaixo) arraste a borda ou o
canto para encolher ou alargar a janela .
Observação. Não é possível redimensionar uma
janel a max imi zada . Você deve prime iro restaurá-la ao
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tamanho anterior. Embora a maioria das janelas possa
ser maximizada e redimensionada, existem algumas ja-
a nelas que têm tamanho fixo, como as caixas de diá logo.
m
e
t
s
i FECHANDO UMA JANELA
s
o O fecha mento de uma janela a remove da área
d
o de trabalho e da barra de tarefas. Para fechar
ã uma janela, clique em seu botão “Fechar”.
ç
a Observação. Se você fechar um documento sem
z
lii salvar as alterações feitas, aparecerá uma mensagem
t
u dando-lhe a opção de salvar as alterações.
e
d
s Conceitos de pastas, diretórios, arquivos e
is
o
c atalhos ARQUIVOS
á
b Dentro de um sistema operacional Windows a na-
s É o que compõe o computador enquanto software.
o
ti s vegação de pastas acontece por meio do Windows Ex- Cada programa, desde o sistema operacional até um si m-
e w plorer onde há exibição de pastas do sistema através de ples texto é compostos de arquivos. Cada dado é salvo em
c o listas hierarquizadas na parte esquerda, além de possi-
nd seu arquivo correspondente. Existem arquivos simples
o in bilitar ao usuário a visualização dos discos e as pastas como fotos, vídeos, imagens e músicas, assim como ar-
C w que estão dentro deles.
- l quivos que fazem parte de um programa específico, sen-
7 a Ao abrir uma pasta, no topo da janela, podemos do escritos numa l inguagem de programação correspon-
0 n utilizar a ba rra de ferrament as para auxil iar a navegação
lo io
c e fazer o uso de recursos como os “Modos de Exibição”
dente a aplicação.
tu
í a
r para determinar como o conteúdo dever á ser ex ibido.
pe
ap
Co
316
a PASAS
ic
tá Possuem função de organizar tudo o que está den-
m
r tro de cada unidade. Em si, as pastas não contêm infor-
o
f mação propriament e dita, e si m arquivos ou mais pastas .
n
I
e
d
s
e
õ
ç
o
N DIREÓRIOS
Consiste numa estrutura utilizada para organizar
arquivos ou um a rquivo que contém refer ências a outros
arquivos dentro do sistema operacional. Sua função é a
de organizar o disco rígido (HD) e outras mídias (Pendri-
ves, CD, DVDS etc).
EXENSÕES
rata-se de representação do tipo de programa ao
qual pertence o a rquivo (por exemplo, .doc e .pdf).
AALHOS
É uma maneira rápida de abrir um arquivo, pasta
ou programa. Um atalho em si não tem conteúdo algum,
sendo sua única função “chamar o a rquivo, pasta ou pr o-
grama” que queremos e que está armazenado em outro
local.
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Geralmente os atalhos ficam localizados na á rea de
trabalho, e podem ser identificados por uma flecha indi-
cativa presente no ícone. Um exemplo fácil de memorizar a
é o menu “Iniciar”, pois, nada mais é do que um índice de m
atalhos. Caso um atalho seja apagado, o arquivo srcinal e
t
continuará intacto. s
i
s
o
d
o
ã
ç
a
z
lii
t
u
BIBLIOECAS e
d
s
Um novo modo de exibição da estrutura de arma- is
o
c
zenamento de arquivos, chamada de biblioteca, dá aces- á
Janelas e Caixas de Diálogo são representações so a vários locais de armazenamento a partir de uma b
gráficas de um conjunto de opções para um comando ou única janela. As bibliotecas são pastas virtuais que não s
programa. o
ti s
estão fisicamente present es no disco ríg ido, mas que exi-
ew
bem o conteúdo de várias pastas como se os a rquivos es- c o
tivessem armazenados juntos em um só lugar! nd
FORMAS DE COPIAR E MOVER ARQUIVOS o in
Cw
- l
Existem diversas formas de copiar e mover arqui- 7 a
vos dentro do Sistema Operacional Windows 7. 0n
Através do botão direito do mouse; lo io
c
Através das opções copiar, recortar e colar do tu
í a
r
menu Editar; e pe
ap
Através dos botões de copiar, recortar e colar da Co
barra de ferramentas.
317
ÁREA DE RANSFERÊNCIA/CLIPBOARD
a
ic
A Área de ransferência é uma área de armaze-
namento
moveu detemporário
um lugar e de informações
planeja usar emque você
algum copiou
outro ou
lugar. tá
Você pode selecionar texto ou elementos gráficos e, em m
r
seguida, usar os comandos recortar (Ctrl+ X) ou copiar o
f
(Ctrl+ C) para mover sua seleção para a Área de ransfe- n
I
rência, onde ela será armazenada até que você use o co-
e
mando colar(Ctrl+ V) para inseri-la em algum outro lugar. d
Por exemplo, você pode copiar uma seção de texto de um s
site e, em seguida, colar esse texto em uma mensagem ÍCONE e
õ
de e-mail. Ícones são imagens pequenas que representam ç
arquivos, pastas, programas e outros itens. o
N
WINDOWS EXPLORER
O aplicativo Windows Explorer é o gerenciador
nativo de pastas e arquivos do Windows desde as suas
primeiras versões. Pode ser encontrado através do Menu
Iniciar ou utilizando a combinação de teclar de atalho
Winkey+E.
Como no computador tudo se resume a um emara-
nhado de pastas e arquivos; nada ma is que justo ter uma Modos de Exibição
aplicação que gerencie todo este conteúdo. Ícones Extra grandes.
Ícones Grandes,
Ícones Médios,
Ícones Pequenos,
Lista,
Detalhes,
Lado a Lado, e
Conteúdo.
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Após analisa rmos e aprendermos as funcionalidades e ra de tarefas, por padrão constará um ícone de acesso ao
conceito s sobre o gerenciament o de a rquivos e pastas , Painel de Controle como mo stra a imagem a baixo:
a veja como isto poderá ser cobrado na sua prova!
m
e
t
s No Windows Explorer, é possível
i
s a) renomear um arquivo sem movê-lo, mesmo estando
o ele aberto.
d
o b) mesclar documentos do Word, comparando as alte-
ã rações realizadas em versões diferentes.
ç
a c) copiar um documento do Microsoft Excel e salvá-lo
z
lii como documento do Word.
t d) copiar um arquivo para outra pasta, mesmo estando
u
e ele aberto.
d e) mover um arquivo de uma pasta para a área de tra-
s
is
o
c balho, mesmo estando ele aberto.
á
b
s BOÃO DA BARRA DE AREFAS
o
ti s
ew
c o Para fazer uma janela minimizada aparecer no-
n d vamente na área de trabalho, clique em seu respectivo
o in
C w botão da barra de tarefas. A janela aparecerá exatamente
- l como estava antes de ser minimizada. Para obter mais
7 a Forma de Exibição
0 n informações sobre a barra de tarefas, consulte A ba rra de
lo io
c tarefas (visão geral).
tu
í a
r
Logo que o Painel de Controle é acessado, por pa-
p e Painel de controle drão, a forma de visualização dos ícones é agrupada por
ap categorias, porém, o usuário pode optar por visua lizar os
Co
itens por meio de ícones grandes ou pequenos.
A principal f unção do painel de controle e gerir to-
318
dos os recursos do computador, sejam eles relacionados
a hardware ou software. Através do Painel de Controle o
usuário pode alterar as configurações do Windows e rea-
a lizar reparos necessários no s istema operacional, muitos
ic causados por instalações mal-sucedidas ou por pragas e
tá ameaças virtuais. Nesta aula abordaremos alguns pon-
m
r
tos chaves no painel de controle.
o
f
n
I
e
d
s
e
õ
ç
o
N
MEIOS DE ACESSO
O acesso ao Painel de Controle pode ser feito de
duas maneiras:
1.ecla de Atalho Winkey (tecla com logo do Win-
dows)+Pause.
Será exibida inicia lmente as informações do siste-
ma e os
como recursos de
processador hardware
e memória presente
e qual tipo denosistema
computador,
ope-
racional está instalado, ou seja, 32 bits ou 64 bits. Nesta
mesma tela, no canto esquerda, você irá visualizar um
link c hamado “Início do Pai nel de Control e”. Clique nele e
você será redirecionado.
Lembrando que sistemas com até 2GB de memória SISEMA
RAM devem utilizar sistema 32 bits e a partir disto é ex-
tremamente n ecessário utiliza r o sistema de 64 bits. O item SISEMA irá exibir as informações básicas
2. Navegando pelo Menu Iniciar localizado na bar- sobre o computador como versão dos sistema operacio-
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nal, edição e i nformações básicas sobre o processador e a
memória RAM disponível no computador.
Outro detalhe presente no Windows 7 é a presen- a
ça de um sistema de avaliação que exibe uma pontua- m
ção baseada na “potência” dos recursos disponíveis. A e
t
pontuação final é sempre determinada pela avali ação do s
i
s
item de hardware com menor índice. o
Além destas informações, o usuário irá identificar d
o nome do computador dentro da sua rede doméstica ou o
ã
local (LAN). No exemplo apresentado abaixo o nome do ç
a
z
computador é MK1 . lii
t
u
e
d
s
is
o
c
á
b
s
o
ti s
ew
c o
nd
o in
Cw
- l
DAA E HORA 7 a
0n
As principais funções deste item é: lo io
c
Alterar a data e a hora atuais do computador; tu
í a
r
pe
Alterar o fuso-horário do computador; ap
Configurar o computador para atualizar o horário Co
de verão automático ou não.
Escolher se o computador ira sincronizar a hora 319
CONAS DE USUÁRIO com um servidor de horários disponível na Internet.
A principal função de uma conta de usuário é de- a
terminar os níveis de acesso as configurações do sistema ic
e o grau de a lterações que o usuário poderá fazer, incluin- tá
do a possibil idade ou não de instalar e remover softwares m
r
aplicativos. Em resumo é a forma como o usuá rio intera- o
ge com o computado r e o personal iza sua interface gráfi- f
ca e área de trabalho. n
I
No Windows 7 temos presente três tipos de contas. e
Cada tipo dá um nível diferente de controle sobre o com- d
s
putador. Vamos a elas: e
Administrador: fornece a acesso a maioria das õ
ç
configurações de um computador. Por padrão, quando o
configuramos o sistema operacional, logo após o término N
da instalação ou formatação, é a primeira conta de usuá- PROGRAMAS E RECURSOS
rio criada, incluindo privilégios de alterar qualquer ele-
mento no sistema operacional. Você pode perceber este Para adicionar ou remover programa, após clicar
nível de interação clicando com o botão direito do mouse nesta opção clique num programa que deseja excluir, em
em qualquer ícone relacionada a software, pois você irá seguida clique em alterar/remover.
visual izar o item “Executar como Administrador”. Caso o É exibido em forma de lista e contém informações
usuário não for administrador do sistema, será solicita- como:
do uma senha pa ra a execução do mesmo, caso o sistema • Data de instalação
esteja configurado para tal maneira. • Nome da empresa que desenvolve o software.
Padrão: destinadas ao uso diário por usuários que • amanho ocupado em disco.
não tenham permissões de alterar configurações es- • Versão do Software.
sencial do sistema e instalar ou desinstalar programas.
Lembre-se, o Windows 7 é um sistema operacional mul-
tiusuário.
Contas de Criança: destinada aos pais que dese-
jam monitorar ou determi nar lim ites de uso do compu-
tador de seus filhos. Suas funcionalidades estão ligadas
as configurações de Proteçã o para a Famíl ia do Windows.
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pelo usuário.
a
m
e
t
s
i
s
o
d
o
ã
ç
a
z
lii
t
u
e
d
s
is
o
c
á
b
s
o
ti s
ew
c o
nd
o in OPÇÕES DE ENERGIA
Cw
- l
7 a Esta opção fornece forma de configurar o padrão
0n
lo io
c
de funcionamento do computador para o formato de bai-
tu
í a
r
xo consumo de energia ou privilegiar o desempenho da
p e máquina, definindo padrões de tempo de desligamento REGIÃO E IDIOMA
a p para monitores e ou dispositivos no momento em que o
Co
computador ficar ocioso. Nesta opção há ta mbém opções
relacionadas ao tempo para entrar e m estado de espera(- O Windows é um si stema operacional usado mun-
320 suspender) e hibernação. Sua utilização é mais comum dialmente e, nesta opção você irá visualiza r o idioma pa-
em Notebooks quando estão sendo alimentados por ba- drão da interface gráfica. Sendo assim é possível alterar
teria. o idioma a ser exibido nos textos de assistentes, caixas
a de diálogo, menus e outros itens na interface do usuário.
ic É possível instalar vários pacotes de idioma no
tá sistema operacional, sendo viável a lternar entre eles. Os
m
r
pacotes podem ser encontrados no computador, site da
o Microsoft e no DVD de instalação Windows.
f Para instalar um novo idioma, siga as seguintes
n
I instruções:
e Abra o item Região e Idioma clicando no botão Ini-
d ciar , em Painel de Controle.
s
e Clique na guia eclados e Idiomas.
õ No campo “Idioma de exibição”, clique em Insta-
ç
o lar/desinstalar id iomas e siga as etapas informadas pelo
N sistema. O ícone será exibido caso você não seja ad-
ministrador do sistema, sendo necessário informar uma
senha de administrador ou sua confirmação, digitando a
senha e fornecendo a confirmação.
OPÇÕES DE PASAS
Sua função é disponibilizar ao usuário a possibili-
dade de configurar as opções de visualização de ícones,
pastas, barras de ferramentas, além de permitir o usuá rio
de visual izar as e xtensões do arquivos no ger enciador de
pastas (Windows Explorer), tornando viável a alteração
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a
m
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i
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d
o
ã
ç
a
z
lii
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is
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c
á
b
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ti s
ew
c o
nd
o in
Cw
- l
7 a
0n
lo io
c
DISPOSIIVOS E IMPRESSORAS tu
í a
r
pe
Exibe as impressoras instaladas, instala, confi- ap
gura e remove drive de impressoras, dispositivos para Co
jogos, opções do mouse, scan ners, câmera s, modens e
aparelhos de telefone. 321
a
ic
tá
m
r
o
f
n
I
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s
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N
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d
o
ã
ç Acessórios do Windows
a
z
lii
t Os acessórios do Windows são ferramentas que e x p lo r e r A breo Wi ndows Ex plorer.
u
e acompanham o sistema operacional desde a sua insta-
d lação e tem por objetivo proporcionar ao usuário aplica- Pl a n i l h a s A bre a Pla n il hasuladora .
s
is
o
c tivos
digitarbásicos
textos,para
fazerdesempenhar
cálculos atrav tarefas simples
és de uma Planilcomo
hasu- regedit A breo progra madeControlede
Registros do Windows.
á ladora ou compor um simples desenho.
b É encontrado no Menu Iniciar> na aba > odos os
s m sc on fi g A bre o progra ma de con figu ração da
o
ti s Programas, pasta > Acessórios. Inicialização do Sistema Windows,
ew Além das ferramentas mencionadas anteriormen- permitindo escolher qual programa
c o te, os acessórios trazem ferramentas básicas para à con-
nd deve ou não ser carregado com o
o in figuração do sistema e de aplicativos de saída, como é o Windows.
Cw
- l caso de projetores. Juntamente com isso dispõe de apli-
7 a cações para limpar o sistema de pequenas falhas e des- notepad A breoBlocodeNotas.
0 n fragmentar unidades de di sco além de outros.
lo io
c O Bloco de notas é diferente do Wordpad, este últi- cmd A breoPromptdeComa ndodoWi n-
tu
í a
r mo permite agregar ao texto uma série de formatações dows.
p e que o outro aplicativo não permite, pois trata-se de uma
ap iex plore A breo I nternet Ex plorer.
C o aplicação mais simples
C h a r m ap M apa de ca rac teres que mostra os
322 caracteres disponíveis no micro
C h kd sk Checagemded iscosrígidos
a
ic ti medate.cp l Atua liz ação de Data e hora do s is-
tá tema
m
r freecel l Jogodeca rtas
o
f iex press I n sta lação complexa de progra mas
n
I
e logoff Fa zologoffdasessãoa berta
d EXECUAR
s ncpa .c pl A breasconexõesderede
e
õ
ç ções deOmaneira
menu Executar tem como função iniciar aplica- os k ecladov irtua l
o mais rápida.
N A forma mais fácil de abrir a janela de comando é a servi ces.m sc Gerenciador de ser viço s do sis tema
combinação de teclas WinKey + R. operacional
Uma das inovações do Windows 7, em relação as
versões anterior es, é a junção da função “ Executar ” com ta s k m g r Gerenciador de serv iços do sistema
o campo de “ Busca”. O usuário tem a opção de, por exem- operacional
plo, digitar comandos como cmd para abrir o prompt de in etcp l.cp l Propr ied ades da in ter net, al teração
comando. de página inicial, segurança, priva-
Abaixo podemos ver a imagem da janela “ Execu- cidade, conexões, conteúdo e outros
tar ” e em seguida uma pequena lista de comandos para
acessar recursos do Windows 7. control Pa ineldeControle
w i nver MostraaversãodoWindows
fir ewal l.cp l Ab rea sc onfigur açõesd eF ir ewal l
shutdown -s Desl iga o computador
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Combinação de teclas no Windows 7 Combinação de teclas no Windows 7
F1 A breaAjudadoWi ndows. W i nd ow s + P A bre u ma jan ela que perm ite ao a
usuário escolher qual tela utili- m
Ct rl+Alt+Delete Ab re o Ge renci ador d e ar efas . zar, ou os dois ao mesmo tempo e
t
s
i
W i nd ow s + D M in im iza todas as jan elas (mos- (duplicar) etc. Se uma tela adicio- s
tra a Área de trabal ho) ou, caso nal for conectada. o
d
esteja exibindo a área de traba- F3 Buscaar rqu ivo o
ã
lho, maximiza as janelas abertas. ç
W i nd ow s + L Bloqueiao computador. a
z
Ctrl+A Selec ionaodososarqu ivose lii
pastas. t
u
O Windows 7 trouxe algumas novidades no quesi- e
F2 Renomea ra rqu ivooupasta . d
to segurança. Vejamos, ainda, alguns programas impor- s
W i nd ow s + U A bre a C entral d e A cesso a Fer ra- tantes: is
o
c
mentas Comuns Windows Defender:é um software antispywa re in- á
cluído no Windows e executado automaticamente ao ser b
W i nd ow s + F A bre a janela de Pesqu isa r s
ativado. O uso do software antispyware pode ajudá-lo a o
ti s
W i nd ow s + R A bre o coma ndo Executa r proteger seu computador contra spyware e outros possí- ew
veis softwares indesejados. c o
nd
W i nd ow s + E A bre o Win dows Explorer (por Firewall do Windows:a missão do firewall do Win- o in
padrão o Meu computador.) Cw
dows é ajudar a impedir que hackers ou softwares mal- - l
-intencionados (como worms) obtenham acesso ao seu 7 a
Ctrl+Esc AtivaoMenuI n icia r 0n
computador através de uma rede ou da Internet, portan-
to, seu funcionamento é o de um filtro. Um firewall tam- lo io
c
tu
A lt+F4 Fechaajanelaatual .
bém pode ajudar a impedir o computador de enviar sof- í a
r
A lt+a b Perm itealterna rrapidamente pe
tware mal-intencionado para outros computadores. ap
entre as janelas abertas. Co
Windows Update:atualizações são adições ao sof-
A lt+Esc Semel ha nteaoA lt+a b,pu la tware capazes de evitar ou corrigi r problemas, aumentar
automaticamente para a última a segurança do computador ou melhorar seu desempe- 323
janel a abe rta. nho. É recomendado que a atualização automática do
Windows seja ativada para que o Windows possa instalar
a
Al t+ esq uerda Volta pa ra a pa sta an ter ior (o atualizações de segurança e outras, importantes ou re-
ic
mesmo que clicar no botão Vol-
tar). comendadas, para o seu computador , à medida que sejam
disponibilizadas. tá
m
r
A lt+ di reita Ava nça pa ra a pa sta segu i nte o
f
(o mesmo que clicar no botão n
Avançar) I
e
Ctrl+Sh ift+N Cr iação de nova pa sta d
s
e
W i nd ow s + M M i n im iza todas as ja nelas õ
ç
Win dows + U Ab re o Gerenci ador de util itár ios o
N
Windows + Pause Abre as “Propriedades do siste-
[Break] ma”
W i nd ow s + G Ex ib e todos o s gadgets e selecio-
na um deles (de forma parecida
com Alt + ab).
Ctrl+L Selec ionaaba rradeendereçono
navegador.
A lt+P Mostraouescondeaja nelade
pré-visualização
W i nd ow s + X A bre o Win dows Mobil ity Center
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Destinada ao setor móvel englobando dis positivos
Windows 10 de tela pequena sensíveis ao toque, como smartphones e
a tablets; está disponível gratuitamente para atualização
m para usuários do Windows Phone 8.1, contando com os
e
t mesmos aplicativos da versão Home, além de u ma versão
s
i otimizada do Office, contendo os aplicativos Word, Excel
s
o e Powerpoint, além de já trazer as aplicações do Sky pe.
d
o
ã Windows 10 Pro
ç
a
z
lii Semelhante a Home, essa versão é destinada
t
u para computadores desktops, notebooks, tablets e dis-
e positivos 2 em 1, porém, a principal diferença esta em
d
s determindas funcionalidades que não estão presentes
is
o
c na versão empresas,
pequenas mais básica.devido
Essa éaarecursos
versão épara
destinada para
segurança
á O Windows 10 é um si stema operacional multipla- digital, suporte remot o, produtividade e uso de sistemas
b taforma lançado em 29 de julho de 2015 com o objetivo de
s baseados na nuvem.
o
ti s unificar a utilização de vários dispositivos que rodem o A versão Pro trará as seguintes funcionalidades:
e w sistema, oferecendo uma experiência de total integração 1. Menu Iniciar personalizável
c o aos usuários.
nd 2. Windows Defender e firewall do Windows
o in Adotando uma nova postura em relação às ver-
Cw 3. Inicial ização rápida com Hiberboot e InstantGo
- l sões anteriores, a Microsoft anunciou que o Windows 10 4. Suporte a PM
7 a será um sistema operacional que receberá diversas atu- 5. Economia de bateria
0n
alizações ao longo do tempo , tornando o acesso dos usu-
lo io
c ários mais rápido as novas implementações. Este novo
6. Ingresso de domínio
tu a
í r perfil se dá a mudança de foco, o sistema passou a ser de-
7. Gerenci amento de política de grupo
pe 8. Internet Explorer em Modo Comercial (EMIE)
a p senvolvido e vendido como um serviço e não mais como 9. Assigned Acess 8.1
C o um produto.
10. Área de traba lho remota
A Microsoft disponibilizou sete edições do novo 11. Hyper-V Clie nte
324 sistema operacional que irão cobrir diversas faixas de 12. Fácil atualização de Home para Education Edi-
público, seja doméstico ou corporativ o. Abaixo veremos tion
quais serão as 7 versões do Windows 10, assim como suas 13. Sideload de aplicati vos de linha de negócios
a funcionalidades e ferramentas.
c
i 14. Gerenciamento de dispositivos móveis
t
á Windows 10 Home 15. Capacidade
do Azure comdelogon
ingressar
úniconem
o Active Directory
aplicativos hos-
m
r pedados na nuvem
o
f Versão mais simples, destinada aos usuários do- 16. Windows Store for Busi ness
n
I mésticos que utilizam computadores desktops, note- 17. Criptogra fia do Disp ositivo
e books, tablets e dispositivos 2 em 1, como computadores 18. Microsoft Passport
d híbridos. O Windows 10 Home terá a maioria dos funcio- 19. Proteção de dados corporativos
s 20. BitLocker
e nalidades lançadas como:
õ • Cortana como assistente pessoal (em merca- 21. Windows Update
ç 22. Windows Update for Business
o dos selecionados);
23. Current Branch for Business
N • Navegador Microsof t Edge, o recurs o Conti-
nuum para os apa relhos compatíveis;
• Windows Hello (reconheciment o facial, íris e Windows 10 Enterprise:
digitais para autenticação);
• Streaming de jogos do Xbox On; Desenvolvida sobre o Wndows 10 Pro, é direcio-
• Apps universais, como Photos, Maps, Mail, Ca- nada ao mercado corporativo e conta com recursos de
lendar, Music e Vídeo. segurança digital que são prioridade para perfis corpo-
• Criptografia do Dispositivo rativos. Essa edição estará disponível através do pro-
• Microsoft Passport grama de Licenciamento por Volume, facilitando a vida
• Windows Update dos consumidores que têm acesso à essa ferramenta. O
•• Menu
WindowsIniciar personalizável
Defender e firewall do Windows Windows Update for Business estará disponível nesta
versão, juntamente com o Long erm Servicing Branch,
• Inicial ização rápida com Hiberboot e Instant- como uma opção de distri buição de updates de seguran-
Go1 ça para situações e a mbientes críticos.
• Suporte a PM2 1. Menu Iniciar personalizável
• Economia de bateria 2. Windows Defender e firewall do Windows
3. Inicial ização rápida com Hiberboot e InstantGo
Windows 10 Mobile 4. Suporte a PM
5. Economia de bateria
www.focusconcursos .com.br
6. Ingresso de domínio 23. Criptografia do Dispositivo
7. Gerenci amento de política de grupo 24. Microsoft Passport
8. Internet Explorer em Modo Comercial (EMIE) 25. Proteção de dados corporativos a
9. Assigned Acess 8.1 26. BitLocker m
10. Área de traba lho remota 27. Credenti al Guard e
t
11. Hyper-V Clie nte 28. Windows Update s
i
s
12. Acesso direto 29. Windows Update for Business o
13. Cria dor do Windows o Go 30. Current Branch for Business d
14. AppLocker o
ã
15. BranchCache ç
Windows 10 Mobile Enterprise a
z
16. Controle da tela inicial com Po lítica de grupo lii
17. Fácil atualização de Home para Education Edi- t
tion Projetado para smartphones e tablets do setor u
corporativo. e
18. Sideload de aplicativos de linha de n egócios d
19. Gerenciamento de dispositivos móveis s
20. Capacidade de ingressar no Active Directory Windows 10 Io Core is
o
c
do Azure com logon único em aplicativos hos- á
pedados na nuvem Direcionada para o setor de Io (Internet of Tings) b
s
21. Windows Store for Business a chamada internet das coisas, tratando se da intenção de o
ti s
22. Controle UX granular interligar todos os dispositivos à rede. A Microsoft tem a ew
23. Criptografia do Dispositivo ambição que haverá edições do Windows 10 baseadas no c o
nd
24. Microsoft Passport Enterprise e Mobile Enterprise direcionado a dispositivos o in
25. Proteção de dados corporativos como caixas eletrônicos, terminais de autoat endimento, Cw
- l
26. BitLocker máquina de atendimento para o varejo e robôs indus- 7 a
27. Credenti al Guard triais. Essa versão Io Core será focada em dispositivos 0n
28. Windows Update pequenos e de baixo custo, mercado que vem ganhando lo io
c
29. Windows Update for Busi ness força com hardwares como o Rapsberry Pi e Arduino. tu
í a
r
30. Current Branch for Business pe
ap
31. Long erm Servicing Branch Co
INTRODUÇÃO
Windows 10 Education 325
O Windows 10 veio com a missão de ser o suces-
sor da versão 8.1 e continuar com a principal proposta
Desenvolvido sob o Wi ndows 10 Enterprise, é uma da Microsoft: unificar todos os dispositivos que utilizem a
versão Educacional, sendo direcionada para atender as o Windows numa única experiência, ou seja, as funções ic
necessidades
professor es e do meio. Os funcionários,
estudantes poderão fazeradm inistradores,
uso dos recursos e recursos de navegação utilizados no computador será
a mesma de smartphones e tablets. Portanto, uma das tá
desse sistema operacional que terá seu método de dis- m
r
grandes novidades da nova versão está no fato de que
tribuição baseado através da versão acadêmica de licen- ele será uma plataforma uni ficada. Em termos práticos, o o
f
ciamento de volume. objetivo da desenvolvedor a é aproximar muito os apl ica- n
I
1. Menu Iniciar personalizável tivos produzidos para as plataformas existentes. e
2. Windows Defender e firewall do Windows odo este contexto de usabilidade irá trazer aos d
3. Inicial ização rápida com Hiberboot e InstantGo s
desenvolv edores independentes maior abrangência com e
4. Suporte a PM seus aplicativos, ou seja, softwares produzidos para um õ
5. Economia de bateria ç
6. Ingresso de domínio
determinado aparelho poderá ser facilmente portado o
para outros, tendo ainda mais facilidade na atualização N
7. Gerenci amento de política de grupo e na distri buição. Outro detalhe foi a unificação da loja de
8. Internet Explorer em Modo Comercial (EMIE) aplicativos, podendo o usuário usufruir dos aplicativos
9. Assigned Acess 8.1 no celular, tablet e computador.
10. Área de traba lho remota Em termos de navegação prática e recursos, po-
11. Hyper-V Clie nte demos dizer com propriedade que houve uma mescla da
12. Acesso direto versão 7 e da 8.1, tornando sua aceitação muito maior do
13. Cria dor do Windows o Go que a sua antecessora, sem contar do retorno do clássico
14. AppLocker menu Iniciar, marca registrada da família Windows des-
15. BranchCache de sua versão 95, a primeira com i nterface gráfica popu-
16.. Contro
17 le da tela inicial
Fácil atualização de Hocom Po lítica
me para Edude grupo
cation Edi- larizada.
Será abordado as principais novidades e as imple-
tion mentações realizadas pela Microsoft com foco prático
18. Sideload de aplicativos de linha de n egócios para provas. Um dos possíveis motivos que levaram a
19. Gerenciamento de dispositivos móveis adoção desta versão do sistema operacional é a dispo-
20. Capacidade de ingressar no Active Directory nibilização das atualizações das antigas versões para a
do Azure com logon único em aplicativos hos- nova, além dos novos computadores já acompanharem o
pedados na nuvem novo sistema operacional.
21. Windows Store for Business
22. Controle UX granular
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O QUE MUDOU? xados no menu inicial e o tamanho dos ícones.
4. Retornos das Janelas: os aplicativos da loja de
a Com a proposta de integr ar cada vez ma is os di spo- aplicativos na Microsoft não irão mais rodas
m sitivos, a Microsoft inclui a possibilidade de alternar a vi- em tela cheia, mas com a tradicional barra de
e
t títulos e as opções de minimizar, maximizar e
s sualização dos recursos conforme o dispositivo utilizado
i fechar.
s e, o mais interessante de tudo, foi a volta do menu Iniciar
o no formato tradicional, porém, agregando as chamadas 5. Configurações: com o intuito de unificação en-
d tre dispositivos, foi criado o item “Configura-
o Live iles do Windows 8/8.1, possibilitando ao usuário
ã customizar o tamanho do menu e se o mesmo deve ser ções”, cujo objetivo a médio prazo, é substitui r
ç totalmente o painel de controle, agrupando de
a visual izado em tela inteira como era na sua versão ante-
z
lii cessora. Outra mudança foi o retorno da área de trabal ho modo mais intuitivo as ferramentas e opções
t (desktop) como tela padrão ao inici ar o s istema operacio- de configurações do Windows.
u 6. Computação na Nuvem: não foi nenhum a novi-
e nal, fato que se deve a grande insatisfação dos usuários
d nas versões anteriores. dade com o lançamento do Windows 8 e 8.1 que
s o foco da Microsoft estava na total integração
is
o
c A Microsoft
interface, trouxe
mas também com
uma o Windows
nova forma de10desenvol-
uma nova de serviços a sua conta do Hotmail, Outlook,
á ver e interagir com seus consumidores; com esta nova Live e Msn. Com o Windows 10 isso fica mui-
b to claro de que o projeto não foi abandonado,
s versão foi anunciada o fim do sistema operacional como
o
ti s conhecemos e, nas palavras dos responsáveis, será o
tendo os serviços do próprio Office integrar ao
e w último Windows. Isto significa que o Windows recebe- Windows e OneDrive, além de um novo serviço
c o de música chamado de Groove Music, similar
n d rá atualizações continuas, não sendo mais permitido ao
o in usuário desativar a instal ação de atualizações, tornando ao Google Play e Spotify.
Cw 7. Nome de funções e ferramenta s: com a ideia de
- l o sistema Rolling Release, ou seja, todas as novidades se-
7 a rão implement adas sem restringi-las a uma nova versão. contínua melhoria, várias ferramentas foram
0n melhoradas, remodeladas e até mesmo alte-
lo io Para tornar mais didático as novidades do Win-
c dows 10, abaixo iremos elencar as novidades. rado o nome, como é o caso da opções relacio-
tu
í a
r nados a alteração de cores do sistema, papel de
pe 1. Volta da área de trabal ho como padrão: quando
ap o sistema é inicializado, não será mais exibido parede.
Co por padrão as live tiles, mas a tradicional área 8. Campo de Pesquisa : outra grande novidade foi
de trabalho com seus ícones, barra de tarefas e a disponibilização de um sistema integrado de
notificações. pesquisa na barra de tarefas, possibilitando a
326
2. Múltiplos desktops: novidade portada do busca de arquivos e programas na web e em
mundo Linux, como o encontrado nos siste- arquivos e pastas locais. Na versão americana
a já foi dis poni bil izado a as sistente p essoa l Cor-
ic
mas operacionais Ubuntu, Linuxmint dentre
tana, sistema de voz onde o usuário solicita ao
tá outros, área
várias o Windows, possibilita
de trabalho ao usuário ter
em funcionamento, computador o que deseja que seja pesquisado
m
r cada uma dela com seus programas em exe- e a mesma retorna com a resposta. No Brasil
o cução de forma independente, ou seja, o usu- ainda não foi disponibilizado esta opção, sen-
f do a pesquis a feita através de texto digitado na
n
I
ário poderá organizar melhor seu a mbiente de
área.
e trabalho sem lotar sua barra de tarefas com
9. Micros oft Edge: um novo navegador foi de-
d programas em execução. A alternância dos
senvolvido exclusivamente para o Windows
s áreas de trabalho pode ser feit a pelo ícone fi-
e xado na barra de tarefa. Este botão é chama- 10 com a missão de substituir do Internet Ex-
õ plorer; este navegador é o Edge. Com logo que
ç do de ask View, podendo visualizar tudo que
o está em execução na área de trabalho lembra seu antecessor, o Edge trouxe diver-
N sas funcionalidades focadas não somente em
desktops, mas em sma rtphones e ablets, com
recurso como o de salvar printscreens com
anotações e marcações dos us uários. É impor-
tante mencionar que o Internet Explorer não
foi removido do Windows, podendo ser aces-
sado pelo Menu Iniciar, mas perdeu o posto de
navegador padrão.
10. Compar til har rede Wi-Fi com contatos sem
disponibi lizar a sen ha: a novidade fica por con -
ta do recurso Sensor de Wi-Fi acessado pelas
Configurações > Rede e Internet > Gerenciar
configurações de Wi-Fi. Esta ferramenta pos-
sibilita ao usuário disponibilizar aos contatos
cadastrados do Outlook.com, Skype, conectar
as redes wifi compartilhadas. Se algum dos
3. Personalizar o Menu Iniciar: co m a integração contatos estiver usando um dispositivo com
entre Live iles e o tradicional Menu, o usuário Windows 10, seja desktop ou Windows Phone,
pode escolher quais programas devem ser fi- ele se conectará automaticamente ao Wi-Fi
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compartilado sem a necessidade de revelar a
senha. As senhas do Wi-Fi são armazenadas
num arquivo criptografado em um servidor a
da Microsoft, que é descriptografado quando m
o contato entra na área de cobertura do Wi-Fi. e
t
s
i
s
o
d
o
ã
ç
a
z
lii
t
u
e
Abaixo veremos as principais mudanças: d
1. Integração com o OneDrive: o explorador de s
arquivos trouxe por padrão, querendo o usu- is
o
c
ário ou não, a integração com o serviço de ar- á
mazenamento na nuvem da Microsoft, poden- b
do o usuário se conectar ou não. É importante s
o
ti s
salientar que para que o serviço seja utilizado, ew
o usuário deverá conectar o Windows a sua c o
nd
conta da Microsoft, o que ocasionará a sincro- o in
nização não só de arquivos, mas de todas as Cw
- l
configurações e preferências de outros dis- 7 a
positivos, além da integração com as versões 0n
2013 e 2016 do Office, caso elas estejam insta- lo io
c
lados no computador. tu
í a
r
2. Acesso Rápido: sucessor do item “favoritos”, pe
ap
11. Fixar janelas no canto da tela: n o Windows este campo mostra as pastas mais acessadas Co
10 é possível manter até quatro janelas lado a no computador, além de possibilitar ao usuá-
lado em d iferentes quadrantes. Para ter acesso rio fixar as pastas de sua preferência, função
basta arrastar a s janelas aber tas até os canto s 327
que pode ser feita clicando no botão direito do
da tela, ou utilizar o atal ho Windows + setas di- mouse sob a pasta que deseja que seja fixada
recionais. na lateral. Por padrão, itens como Área de ra- a
12. Integração com recurs os do Outlook: no Win- balho, Downloads, Documentos e Imagens fi- ic
dows 10, ao conectar com uma conta da Micro-
soft, todos os contatos, email e calendários do
cam fixados. tá
3. Este Computador: nas versões anteriores, m
r
usuário será i nteirament e sincronizado com o como o Windows 7, era chamado de “Meu Com-
computador, tendo os aplicativos recebido di- putador”, porém, integrou as “Bibliotecas” e a
o
f
versas melhorias em termos de interface em exibição dos d iscos e pa rtições do computador . n
I
relação a versão anterior. No campo direito de visualização é poss ível ao e
usuário acessar de forma imediata as pastas e d
s
EXPLORADOR DE ARQUIVOS arquivos modificados e utilizados com frequ- e
ência. õ
ç
Durante todos os anos em que o Windows foi de- o
senvolvido e comercializado, uma das grandes e mar- N
cantes ferramentas foi o Windows Explorer, gerenciador
de arquivos padrão do Windows e que ao longo do tempo
foi recebendo melhorias de navegação e novas funciona-
lidades, o que continuou no Windows 10, porém, o nome
foi deixado para a his tória, assumi ndo na versão em por -
tuguês o nome Explorador de Arquivos.
Uma das grandes novidades do Windows Vista e 7
foi o conceito de agrupar os arquivos por meio de biblio-
tecas, o que continuou, porém, a forma como as pastas e
arquivos foi disposta na tela mudou drasticamente con-
forme podem os visuali zar na imagem abaixo:
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O Windows 10 trouxe uma novidade chamada de
Central de Ações, localizada no lado direito do desktop
a na barra de tarefas, fornece um fluxo de todas as notifi-
m cações de qualquer aplicativo ou do sis tema operacional.
e
t Clique no ícone de notificações, no canto inferior direito
s
i da tela, ou deslize a partir da borda direita para acessá-
s
o -la. Um detalhe que não pode passar des percebido é que o
d novo Windows trouxe implementações no sistema ope-
o racional que tem a missão de “caçar” arquivos maliciosos
ã
ç e notificar o usuário pel a Central de Notificações.
a
z
lii Já foi diversas vezes mencionados o ideal de in-
t tegração de aplicativos, e como podemos ver na Central
u de notificações, é por meio dela que podemos visualizar
e
d diversas configurações como habilitar conexões Wifi e
s de Bluetooth, permitir que o sistema operacional detecte
is
o
c sua localização, além de escolher se a forma com o Win-
á dows será exibida, ou seja, modo tablet ou desktop.
b
s
o
ti s CONFIGURAÇÕES
ew
c o
nd A ferramenta “Configurações” tem o objetivo de
o in
Cw substituir g radativament e o pai nel de controle, elencan-
- l do todas as funcionalidades necessárias para realizar a
7 a customizações do sistema, dispositivos conectados, re-
0n
lo io
c
des sem fio, personalização visual, pe rfis, idiomas, recur-
tu
í a
r
sos de acessibil idade, opções de privacidade e ferramen-
pe tas de backup, recuperação e atualização, indiferente ao
a p MENU INICIAR dispositivo, desde que estejam utilizando o Windows 10,
Co
indiferente qual versão ou aparelho; sem contar na inter-
Uma das grandes polêmicas para os usuários do face mais amigável e com ícones autoexplicativos e ca-
328 Windows foi a súbita e inesperada ausência do menu ini- tegorizados, aliado a um design minimalista e unificado
ciar na versão 8 e 8.1, e quando é feito a menção do menu, entre todos os dispositivos.
O acesso pode ser feito de duas maneiras: pelo
a esperamos o da sua versão clássica que tem acompa-
ic nhado o sistema operacional desde a versão 95, pois, Menu Iniciar > Configurações ou ainda pela Central de
tá acostumados
nada menos quea trabalhar
17 a nos, éde uma forma
realmente padrão
meio durante
frustrante que Notificações,
Abaixoclicando
temos ano íconeque
figura odas as Configurações.
mostra um panorama
m
r ele tenha desaparecido, algo que não foi “consertado” no geral do painel de configurações com os principa is recur-
o
f Windows 8.1. sos.
n
I É possível personaliza-lo fixando aplicativos e
e programas, movendo e reagrupando os blocos, chama-
d das de Live iles.É possível redimensionar os ícones dos
s aplicativos fixados por meio de Live iles, ou redimensio-
e
õ nar o menu In iciar pa ra aumentá-lo horizon talmente.
ç É possível acessar o Explorador de Arquivos, Con-
o figurações e outros aplicativos usados com frequência
N
do lado esquerdo do menu Iniciar e pa ra acessar todos os
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Direito Previdenciário 333
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Autor: r
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Prof. Adriano Marcos Marcon o
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Curriculum: i
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Graduado em direito pela Universidade Esta-
dual de Maringá (UEM). Possui pós-graduação
lato sensu em Direito do Estado (Constitucio-
nal, Tributário e Administrativo) pela Universi-
dade Estadual de Londrina (UEL) e em Direito
Civil e Processual Civil pela Faculdade de Ciên-
cias Sociais Aplicadas de Cascavel (UNIVEL). É
advogado e professor
para concurso públicosde
hácursos preparatórios
mais de onze anos.
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SUMÁRIO
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1. SEGURIDADE SOCIAL
Conceituação
1. O estudo da Previdência Social pass a, antes, sem
sombra de dúvidas, pela abordagem da Seguridade So-
cial, da qua l aquela é uma de suas políticas.
A Seguridade Social está colocada na Constituição
Federal, em seu Título VI II, no Capítulo II, compreend endo
os artigos 194 a 204.
O conceito de Seguridade Social pode ser encon-
trado no artigo 194, caput, da Constituição Federal: “A
seguridade socia l compreende um conjunto integrado de Devemos mencionar, ainda, que a previdência
ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, social, a assistência social e a saúde são direitos sociais l
destinadas
previdênciaae assegurar os social.”
à assistência direitos relativos à saúde, à fundamentais, conforme dispõe o artigo 6º, caput, da ia
c
Constituição Federal (CF). o
Aquele conceito é repetido, praticamente nos mes- S
mos termos, no artigo 1º, da Lei n. 8.212, de 1990, a qual e
Origem e evolução legislativa no Brasil d
organiza a Seguridade Social e es tabelece o seu Plano de a
Custeio. d
ir
1. Neste tópico vamos conhecer alguns eventos e u
A Seguridade Social é, assim, uma política pública fatos que ant ecederam e desenharam a atua l Seguridade g
maior, com posta da Saúde, da Previdência Social e da As- e
sistência Social:
Social. S
Assim, e m ordem cronológic a, temos: -
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n 2. Dentre as inúmeras alterações promovidas na tituição Federal é “direito de todos e um dever do Estado”,
e
d
i atual Seguridade Social – em especial na Previdência So- garantido mediante políticas sociais e econômicas, com
v cial -, devemos mencionar ao menos aquelas da Emenda medidas, ações e serviços voltados para a redução do ris-
e Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998, a qual (a) co de doenças e de outros agravos e para a promoção, a
r
P extinguiu a aposentadoria por tempo de serviço, criando proteção e a recuperação da saúde (art. 196, da CF). Toda a
o no seu lugar a aposentadoria por tempo de contribuição, população tem direito de acesso irrestrito às ações e ser-
it
e (b) manteve a aposentadoria por tempo de contribuição viços de Saúde, independentemente de qualquer contri-
ir proporcional apenas como regra de transição, (c) deter- buição direta.
D minou, na organização da Previdência Social , a obrigato- Nos termos do artigo 2º, da Lei n. 8.212, de 1991, as
riedade de observância de critérios para preservação do atividades de Saúde são de relevância pública e s ua orga-
equilíbr io financeiro e atuarial e, (d) incluiu os aposen ta- nização obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:
dos na gestão da Seguridade Social que era, antes, tripar- a) acesso universal e igualitário;
tite, passando a ser quadripa rtite. b) provimento das ações e serviços através de rede
regionalizada e hierarquizada, integrados em sistema
Organização único;
c) descentralização, com direção única em cada
1. Conforme estabelece o artigo 5º, da Lei n. 8.212, esfera de governo;
de 1991, as ações nas áreas de Saúde, Previdência Socia l e d) atendimento integral, com prioridade para as
Assistência Social serão organizadas e m Sistema Nacio- atividades preventivas;
e) participação da comunidade na gestão, fiscali-
nal de Seguridade Social (SNSS).
Apesar de as três grandes políticas de Seguridade zação e acompanhamento das ações e serviços de saúde;
Social possuírem pontos em comum, cada uma de suas f) participação da iniciativa privada na assistência
áreas será objeto de lei específica, a qual regulamentará à saúde, obedecidos os preceitos constitucionais.
sua organização e funcionamento (art. 9º, da Lei n. 8.212, Em vista dos princípios setoriais s upra e do quanto
de 1991). previsto na Constituição Federal, podemos apontar como
características das políticas de Saúde a universalidade, a
2. A SAÚDE, prevista nos artigos 196 a 200, da Cons- igualdade de acesso e a gratuidade.
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Segundo dispõe o artigo 203, da Constituição Fe-
3. A PREVIDÊNCIA SOCIAL, disposta nos artigos deral são objetivos da Assistência Social:
201 e 202, da Constituição Federal é, por sua vez, um se- (a) a proteção à família, à maternidade, à infân-
guro destinado à cobertura de certos infortúnios, de si- cia, à adolescência e à velh ice;
tuações sociais que prejudicam ou acabam inviabilizan- (b) o amparo às crianças e adolescentes caren-
do a capacidade de auto-sustento dos trabalhadores e de tes;
seus dependentes. (c) a promoção da integração ao mercado de tra-
A Previdência Social constitui-se como um seguro balho;
público, de natureza coletiva, de fi liação obrigatória e que (d) a habilitação e reabilitação das pessoas por-
exige contribuição direta dos seus beneficiários. Dife- tadoras de deficiência e a promoção de sua integração
rentemente, ent ão, da Saúde e da Assistência Social , para à vida comunitária;
ter direito às prestações da Previdência Social é neces- (e) a garantia de um salário mínimo de benefício
sário contribuir, pagar por elas. mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que
Nos termos do artigo 201, da Constituição Federal comprovem não possuir meios de prover à própria ma-
e artigo 1º, da Lei n. 8.212, de 1991 este seguro cobrirá os l
riscos sociais incapacidade, idade avançada, tempo de nuten çãoaou
dispuser lei.de tê-la provida por sua famíli a, conforme ia
c
serviço (hoje, tempo de contribuição), encargos de famí- o
lia, reclusão, morte e desemprego involuntário. S
O direito às prestações assistenciais i ndepende de e
Conforme o artigo 3º, parágrafo único da Lei n. contribuição direta dos beneficiários, ou seja, o acesso às d
a
8.212, de 1991, são princípios setoriais de Previdência So- mesmas também é gratuito, assim como ocorre com as d
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cial: prestações da Saúde. u
a) universalidade de participação nos planos pre- Conforme o artigo 4º, da Lei n. 8.212, de 1991, a orga- g
videnciários, mediante contribuição; e
nização da Assistência Social obervará as seguintes di- S
b) valor da renda mensal dos benefícios, substitu- retrizes: (a) descentralização político-admini strativa; (b) -
1
tos do salário de contribuição ou do rendimento do traba- participação da população na formulação e controle das 0
lho do segurado, não inferior ao d o salário mí nimo; ações em todos os níveis. lo
c) cálculo dos benefícios considerando-se os salá- u
Dentre os inúmeros benefícios assistenciais, va- ít
rios de contribuição, corrig idos monetariamente; mos encontrar o Benefício de Prestação Continuada p
d) preservação do valor real dos benefícios; a
(BPC), disciplinado nos artigos 20 a 21-A, da Lei n. 8.742, C
e) previdência complementar facultativa, custea- de 1993 (LOAS), regulamentado pelo Decreto n. 6.214, de
da por contribuição adicional. 2007 e administ rado pelo INSS. 337
Observemos, ainda, que a Previdência Socia l se or-
ganiza em 02 (dois) regimes, ou seja, em duas “espécies” 4.1 O BPC é a garantia de um salário-míni mo men-
de seguro público: o Regime Geral de Previdência Social sal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta io
(RGPS) – art. 201, da CF - e os Regimes Próprios de Pre- e cinco) anos ou mais, que comprovem não possuir meios r
vidência Social (RPPS´s) – art. 40, da CF -, estes destina- de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por iá
c
dos apenas aos serv idores públicos que ocupam cargo de sua família. n
provimento efetivo. Nos termos do artigo 20, parágrafo 2º, da LOAS e
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ATENÇÃO! Originalmente, o artigo 202, da Cons- “considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
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tituição Federal tratava da forma de cálculo de alguns impedimentos de longo prazo – aquele que produz efeitos e
benefícios previdenciários, as aposentadorias. Com a pelo prazo mínimo de 2(dois) anos - de natureza física, r
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Emenda Constitucional n. 20, de 1998, o artigo foi altera- mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação o
do para passar a tratar do regime de previdência privada com diversas barreiras, podem obstruir sua participação it
complementar que, contudo, não se encaixa no conceito plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições e
ir
de previdência social. com as demais pessoas”. D
A administração do Regime Geral de Previdência A família, aqui considerada, é composta pelo re-
Social (RGPS) é feita pelo Instituto Nacional do Seguro querente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na au-
Social (INSS), uma aut arquia federal, vincu lada ao Mini s- sência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos
tério da Previdência Social (MPS). solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tu-
O INSS está organizado segundo o disposto no De- telados, desde que vivam sob o mesmo teto (art. 20, pará-
creto n. 7.556, de 2011, o qual in forma que cabe à autarquia grafo 1º, da LOAS).
“promover o reconhecimento de direito ao recebimento Considera-se incapaz de prover a manutenção
de benefícios administrados pela Previdência Social” da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda
(art. 1º). mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salá-
rio-mínimo (art. 20, parágrafo 3º, da LOAS). ATENÇÃO! A
4. A ASSISTÊNCIA SOCIAL, prevista nos artigos 203 remuneração da pessoa com deficiência, na condição de
e 204, da Constituição Federal é uma pol ítica voltada para aprendiz não será considerada para fins deste cálculo, ou
o atendimento aos necessitados, a partir da prestação de seja, não integra a renda mensal familia r.
certos benefícios e serviços visando à garantia de condi- Este benefício é administrado e concedido pelo
ções mínimas de subsistência. INSS. Apesar disso a sua natureza continua sendo a de
benefício assistencial e não previdenciário.
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Princípios constitucionais legislador ordinário.
1. No parágrafo único, do artigo 194, da Constitui- ERRADO. Segundo o STF, o princípio estampado no
ção Federal encontramos 7 (sete) princípios - ou objeti- artigo 194, parágrafo único, inciso IV, da Constituição
vos - expressos - ou explícitos - da Seguridade Social, os Federal, apenas garante a irredutibilidade nominal. A
quais orientam indistintamente a Saúde, a Previdência irredutibilidade real somente é assegura aos benefí-
Social e a Assistência Social. cios previdenciários, por força do artigo 201, parágrafo
Observemos que a Lei n. 8.212, de 1991 relaciona, 4º, da Constituição Federal.
também, aqueles, além de outros princípios/diretrizes
setoriais, específicos de cada uma das políticas da Segu- 1.5 O princípio da equidade na forma de participa-
ridade Social. ção do custeio determina que aqueles que contribuem
para a manutenção das prestações da Seguridade So-
1.1 O princípio da universalidade da cobertura e do cial deverão fazê-lo de forma equânime, conforme suas
l atendimento informa que as prestações de toda a Segu- capacidades. Trata-se de estabelecer uma igualdade
ia material em matéria de custeio, onde os desiguais são
oc ridade
da Social, ou
Assistência seja,, da
Social Saúde,
devem da Previdência
cobrir Social
o maior número po es- tratados com desigualdade, na exata medida em que se
S sível de riscos soci ais ex istentes e atender a todos os que desigualam.
e Assim, é que, (a) o produtor, o parceiro, o meeiro e
d delas necessitem.
a o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como
id
r 1.2 O princípio da uniformidade e equivalência dos os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades
u benefícios e serviços às populações urbanas e rurais im- em regime de economia familiar, sem empregados per-
g
e põe que as prestações da Seguridade Social devem ter as manentes, contribuirão para a Seguridade Social me-
S diante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da
- mesmas características e qualidades, tanto para as po-
1 pulações urbanas quanto para as rurais. comercialização da produção e não sobre o salário de
0 contribuição (art. 195, parágrafo 8º, da CF) e, (b) as contri-
o
l
u 1.3 O princípio da seletividade e distributividade buições devidas pelo empregador, empresa e entidade a
ít na prestação dos benefícios e serviços determina que na ela equiparada poderão ter alíquotas ou bases de cá lculo
p
a criação das prestações de Seguridade Social dever-se-á diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utili-
C selecionar antes aqueles riscos sociais mais urgentes, zação intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou
concedendo os benefícios e serviços correspondentes, da condição estrutural do mercado de trabalho (art. 195,
primeiramente, àquelas pessoas mais necessitadas. parágrafo 9º, da CF).
338
DICA: Exercício
io Como exemplo da aplicação deste princípio, comentado
r
iá
c na maioria das
costumam citarvezes as bancas
o benefício de concurso
previdenciário (CESPE) As contribuições para a seguridade social,
n do salário-família que, hoje, somente pode ser fruído
e devidas pelo empregador podem ter alíquotas e ba-
d pelos segurados empregado, empregado doméstico e ses de cálculo diferenciadas em razão da atividade
i trabalhador avulso.
v econômica, da utilização intensiva da mão de obra, do
e
r porte da empresa ou da condição estrutural do mer-
P 1.4 O princípio da irredutibilidade do valor dos be- cado de trabalho.
o nefícios garante que o valor inicialmente fixado para os
it benefícios, não será reduzido. É o que se chama de irredu-
e CERTO. Conforme prevê o artigo 195, parágrafo 9º, da
ir
tibilidade nominal. Não se trata de garantir, contudo, por Constituição Federal, em um exemplo da aplicação
D meio deste princípio, a irredutibilidade real, que, segundo do princípio da equidade na forma de participação no
o Supremo Tribunal Federal (STF), somente está prevista custeio (art. 194, parágrafo único, inciso V, da CF).
para os benefícios previdenciários, dado o que dispõe o
artigo 201, parágrafo 4º, da Constituição Federal. 1.6 O princípio da diversidade da base de finan-
ATENÇÃO! Para confundir os candid atos as bancas ciamento diz que a Seguridade Social será financiada a
de concurso costumam afirma r que o princípio em ques- partir de várias fontes - tributárias ou não -, com o ob-
tão garante a irredutibilidade do valor dos benefícios e jetivo de não sobrec arrega r apena s um segmento soc ial ,
serviços. Note que os serviços são prestações não pecu- garantindo, também, uma maior estabilidade, maior se-
niárias – ou seja, não são entregues em dinheiro -, não gurança financeira.
havendo razão para se lhes garantir a irredutibilidade.
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2. CRIMES CONTRA A SEGURIDADE SO- auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais
fatos geradores de contribuições sociais previdenciá-
CIAL rias”.
As penas aplicadas são de reclusão, de 2 (dois) a 5
1. Nesta oportunidade vamos dar uma rápida olha- (cinco) anos, e multa.
da nos crimes mai s comuns cometidos em face dos inte- Aqui, também, extingue-se a punibilidade se o
l resses da Seguridade Social. Todos os tipos penais aqui agente, espontaneamente, declara e confessa as contri-
a i mencionados estão previstos no Código Penal. buições, importâncias ou valores e presta as informa-
c
o ções devidas à previdência social, na forma definida em
S 2. Apropriação indébita previdenciária (art. 168- lei ou regulamento, ant es do início da ação fiscal.
e
d A, do CP) Faculta-se ao juiz deixar de aplicar a pena ou apli-
a
id
r
car somente a de multa se o agente for primário e de bons
u Comete o crime previsto no artigo, aquele que antecedentes, desde que o valor das contribuições de-
g “Deixar de repassar à previdência social as contribui- vidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele
e estabelecido pela previdência social, administrativa-
S ções recolhidas dos contribui ntes, no prazo e forma legal
a ou convencional”. mente, como sendo o míni mo para o ajuiza mento de suas
a execuções fiscais.
tr
Ainda, incide no tipo quem deixar de:
n a) “recolher, no prazo legal, contribuição ou outra Ainda, se o empregado r não é pessoa juríd ica e sua
o importância destinada à previdência social que tenha folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 4.117,35
C
s sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a (quatro mil cento e dezessete reais e trinta e cinco centa-
e terceiros ou arrecadada do público”; vos), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a meta-
m
ri b) “recolher contribuições devidas à previdência de ou aplicar apenas a de multa.
C social que tenham integrado despesas contábeis ou cus-
- tos relativos à venda de produtos ou à prestação de ser- 4. Inserção de dados falsos em sistema de infor-
2
0 viços”; mações (art. 313-A, do CP)
lo c) “pagar benefício devido a segurado, quando as
u respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsa-
ít Comete o crime, o funcionário autorizado que in-
p dos à empresa pela previdência socia l”.
a As penas aplicadas são de reclusão, de 2 (dois) a 5
serir ou facilitar, a inserção de dados falsos, alterar ou
C excluir indevidamente dados corretos nos sistemas in-
(cinco) anos, e multa. formatizados ou bancos de dados da Administração Pú-
340
No entanto, se o agente espontaneamente declara, blica com o fim de obter vantagem indevida para si ou
confessa e efetua o pagamento das contribuições, im- para outrem ou para causar dano.
portâncias ou valores e presta as informações devidas É uma infração penal que somente pode ser pra-
io à previdência social, na forma definida em lei ou regula- ticada por funcionário público autorizado a manusear o
r mento, antes do início da ação fiscal , a punibi lidade é ex-
iá
c tinta. sistema
crime informatizado ou o banco de dados, ou seja, é um
próprio.
n Ainda, ao juiz é facultado deixar de aplicar a pena As penas são de reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze)
e ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e
d
i
anos, e multa.
de bons antecedentes, desde que:
v a) “tenha promovido, após o início da ação fiscal e
e
r antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contri- 5. Falsificação de documento público (art. 297, do
P
o
buição social previdenciária , inclusive acessórios” ou, CP)
it b) “o valor das contribuições devidas, inclusive
e acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela Incide no tipo aquele que “Falsificar, no todo ou em
ir previdência social, administrativamente, como sendo o
D parte, documento público, ou alterar documento público
mínimo para o ajuiza mento de suas execuções fiscais”. verdadeiro”.
Também comete o crime aquele que insere ou faz
3. Sonegação de contribuição previdenciária (art. inserir:
337-A, do CP) a) “na folha de pagamento ou em documento de
informações que seja destinado a fazer prova perante a
Incide no tipo aquele que “Suprimir ou reduzir con- previdência social, pessoa que não possua a qual idade de
tribuição social previdenciária e qualquer acessório, me- segurado obrigatório”;
diante as seguintes condutas” : b) “na Carteira de Tr abalho e Previdência Soci al do
a) “omitir de folha de pagamento da empresa ou de empregado ou em documento que deva produzir efeito
perante a previdência social, declaração falsa ou diversa
documento de
videnciária informações
segurados previsto empresário,
empregado, pela legislação pre-
traba- da que deveria ter sido escrita”;
lhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equi- c) “em documento contábil ou em qualquer outro
parado que lhe prestem serviços”; documento relacionado com as obrigações da empresa
b) “deixar de lançar mensalmente nos títulos pró- perante a previdência social, declaração falsa ou diversa
prios da contabilidade da empresa as quantias descon- da que deveria ter constado”.
tadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou Aquele que omite, nos documentos menciona-
pelo tomador de serviços”; dos supra, o nome do segurado e seus dados pessoais, a
c) “omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de
prestação de serviços, incorr e nas mesmas penas .
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As penas são de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, 2) (CESPE) A seguridade social brasileira, apesar
e multa. de ser fortemente influenciada pelo modelo do Estado do
No entanto, se o agente é funcionário público, e co- bem-estar social, não abrange todas as políticas sociais
mete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a do Estado brasileiro.
pena de sexta parte.
Apenas para os efeitos penais, equiparam-se a do- 3) (CESPE) A Constituição de 1824 determinou
cumento público o emanado de entidade paraestatal, o a criação do Montepio Geral dos Servidores do Estado l
título ao portador ou transmissível por endosso, as ações (MONGERAL), caracterizado como sistema mutualista, ai
c
de sociedade comercial, os livros mercantis e o testa- pelo qual várias pessoas se associavam e se cotizavam o
mento particular. para a cobertura de certos riscos, a partir da divisão do S
e
encargo entre todos. d
a
6. Modificação ou alteração não autorizada de id
r
4) (CESPE) A primeira norma a instituir no Brasil u
sistema de informações (art. 313-B, do CP) a previdência social foi a denominada Lei Eloy Chaves, g
pela qual foram criadas as caixas de aposentadorias e e
S
tema deO funcionário
informaçõespúblico que modificar
ou programa ou alterarsem
de informática sis- pensões, em âmbito nacional, para os trabalhadores das a
várias empresas de estradas de ferro existentes no país. a
autorização ou solicitação de autoridade competente, co- tr
mete a infração penal aqui prevista. n
5) (CESPE) A previdência social atende, entre ou- o
É uma infração penal que somente pode ser pra- C
tros, a cobertura de eventos de doença, invalidez, morte s
ticada por funcionário público e, por isso, classificada e idade avançada: a proteção ao trabal hador em situação e
como crime próprio. m
As penas cominadas são de detenção, de 3 (três)
de desemprego involuntário; a pensão por morte do se- ri
meses a 2 (dois) anos, e multa.
gurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e C
dependentes. -
As referidas penalidades são aumentadas de um 2
terço até a metade se da modificação ou alteração resulta 0
dano para a Administração Pública ou para o adminis-
6) (CESPE) As ações e serviços públicos de saúde lo
integram uma rede regionalizada e hierarquizada, que u
trado. ít
constitui um sistema único, organizado de acordo com p
as di retrizes de descentralização, atendimento integral e a
7. Estelionato (art. 171, do CP) C
participação da comunidade.
Aquele que obtiver, “para si ou para outrem, van- 341
7) (CESPE) A assistência social, como uma das
tagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou manten- ações integrantes da seguridade social, deve prover os
do alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer mínimos socia is, por meio de iniciativas do poder público
outro meio fraudulento”, comete estelionato e fica sujeito io
e da sociedade com o propósito de garantir o atendimen- r
às penas de reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa. to às necessidades básicas, vedado o pagamento de qual- iá
c
O artigo mencionado ai nda prevê inúmeras outras quer benefício pecuniário. n
condutas equiparadas, às quais se aplicam as mesmas e
penas. 8) (CESPE) A seguridade social compreende um d
i
No parágrafo 3º, do artigo 171, do Código Penal há conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes v
e
previsão de uma causa de aumento de pena que nos inte- públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direi- r
ressa. Segundo o di spositivo “ A pena aumenta-se de um tos relativ os à saúde, à previdência e à assistência socia l, P
terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade o
sendo que a universalidade da cobertura e do atendi- it
de direito público ou de instituto de economia popular, mento, bem como a uni formidade e equivalência dos be- e
assistência socia l ou beneficência” . nefícios e serviços às populações urbanas e rurais estão ir
Assim, se o crime tem como sujeito passivo o INSS, entre os objetivo s em que se baseia a organização da se- D
há a aplicação da causa de aumento mencionada. guridade social no Brasil.
Neste sentido, a Súmula n. 24, do Superior Tribu-
nal de Justiça (STJ): “Aplica-se ao crime de estelionato, 9) (CESPE) A meta da universalidade da cobertura
em que figure como vítima entidade autárquica da pre- e do atendimento a que se refere a CF é a de que as ações
vidência social , a quali ficadora do parágrafo 3º, do art. 171 destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
do Código Penal”. previdência e à assistência social alcancem todas as
pessoas residentes no país, sem nenhuma di stinção.
1) (CESPE) Nos termos da C F, a seg urida de soc ial 11) (CESPE) A instituição de alíquotas ou bases de
compreende um conjunto integrado de ações de inicia- cálculos di ferentes, em razão da atividade econômica ou
tiva dos poderes públicos e da sociedade destinadas a do porte da empresa, entre outras situações, apesar de,
assegurar, exclusivamente, os direitos relativos à previ- aparentemente, infringir o princípio tributário da isono-
dência e à assistência social. mia, de fato atende ao comando constitucional da equi-
dade na forma de participação no custeio da seguridade
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social. dade, de forma direta e ind ireta, nos termos da lei.
DICA: extensão
da ou a Social
Seguridade criaçãodeverá
de qualquer
haver abenefício
previsãoou serviço
antecipa-
Observe que a Seguridade Social (Saúde, Pre- da da sua fonte de custeio total, dos recursos necessários
vidência Social e Assistência Social) não vai para tanto.
ser financiada apenas por receitas decorren- O princípio da anterioridade nonagesimal (ou no-
tes de tributos. ventena) previsto no artigo 195, parágrafo 6º, da Cons-
tituição Federal significa que as contribuições sociais
2. Nos termos do artigo 195, da Constituição Fede- somente podem ser exigidas após o decurso de 90 (no-
ral, a Seguridade Social será financiada por toda a socie- venta) dias da data da publicação da lei que as houver
instituído ou majorado. Prestemos atenção ao fato de que
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aquele dispositivo expressamente afasta a aplicação às gor, alteradas por di sposições posteriores, as quais serão
contribuições sociais, do “princípio da anterioridade de referidas neste trabalho.
exercício financeiro”, do artigo 150, inciso III, alínea “b”,
da Constituição Federal. RECEITAS DA UNIÃO
Ainda, nos termos do pa rágrafo 4º, do artigo 195, da
Constituição Federal, a lei poderá instituir outras fontes 1. Conforme podemos ver do artigo 16, da Lei n. l
destinadas a garantir a manutenção ou expansão da se- 8.212, de 1991, as “receitas da União” correspondem à a
i
guridade social, obedecido o disposto no artigo 154, inci- c
parcela de receita tri butária (de outros tributos que não, o
so I, ou seja, desde que por meio de lei complementar. é claro, as contribuições sociais) que o ente federativo S
e
União reserva, a qua l vai compor um orçamento específi- d
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL EM a
co (art. 165 , parágrafo 5º, inciso III, d a CF) e que é destinada d
ir
ÂMBITO FEDERAL ao financiamento de toda a Seguridade Social, em â mbito u
federal. g
A Lei não determina, contudo, um montante fixo e
1. As imposições do artigo 195, da Constituição Fe- S
a
deral
ridadedevem
Social ser
e mobservadas no financiamento
todos os níveis da Segu-
federativos, União, Esta- ou mínimo
Alémpadera esta
atuarfont e de receita.
como uma das financiadoras, a d
o
União também é responsável pela cobertura de even- t
dos, Distrito Federal e Municípios. n
Na Lei n. 8.212, de 1991 vamos encontrar, basica- tuais insuficiências financeiras da Seguridade Social, e
mente, as d isposições relativas ao custeio da Seguridade quando decorrentes do pagamento de benefícios de pres- m
tação continuada da Previdência Social (art. 16, parágrafo ia
Social em nível federal. Esta é a conhecida lei do Plano de c
Custeio (PC). único, da Lei n. 8.212, de 1991). n
a
A regulamentação dessa lei é feita pelo Decreto n i
n. 3.048, de 1999, o Regulamento da Previdência Social F
RECEITAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS -
(RPS). 3
Dispõe o artigo 11, da Lei n. 8.212, de 1991 que, no 0
âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é com- Receitas das contribuições sociais das empresas lo
u
posto das receitas (a) da União, (b) das contribuições so- ít
1. Principalmente nos artigos 22 e 23, da Lei n. 8.212, p
ciais e (c) de outras fontes. a
Constituem contribuições sociais: de 1991 (Plano de Custeio - PC) vamos encontrar a disci- C
a) as das empresas, incidentes sobre a remunera- plina das contribuições sociais que estão a cargo das em-
ção paga ou creditada aos segurados a seu serv iço; presas. 343
b) as da s empresas, incidentes sobre faturament o ATENÇÃO ao conceito de empresa utilizado no di-
e lucro; reito previdenciário e previs to no artigo 15, inciso I, da Lei
c) as dos empregadores domésticos; n. 8.212, de 1991, segundo o qual, considera-se empresa “a io
r
d) as dos traba lhadores, incidentes sobr e o seu sa-
lário-de-contribuição; firma individual
vidade econômica ouurbana
sociedade que assume
ou rural, o lucrativos
com fins risco de ati-
ou iá
c
e) as incidentes sobre a receita de concursos de não, bem como os órgãos e entidades da administração n
e
prognósticos. pública direta, indi reta e fundacional”. d
i
O montante da contribuição social obedece, em re- Ainda, nos termos do pa rágrafo único, daquele ar- v
gra, a fórmula: cs (contribuição social) = a l (alíquota) x bc tigo, equiparam-se à empresa , para os fins desta Lei, “o e
r
(base-de-cálculo). contribuinte individual em relação a segurado que lhe P
ATENÇÃO!A Lei n. 8.212, de 1991 prevê algumas alí- presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou o
entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão it
quotas e bases-de-cálculo que já não estão mais em vi- e
ir
D
CON TR I BUIÇÃO CON TR IBU IN TE A LÍQUOTA BASEDECÁ LCULO
2 2 , 5% Tota ldasremu neraçõespagas,dev idasoucred ita-
Instituições Fi- das a qua lquer título, durante o mês, aos segurados
nanceiras empregados, trabalhadores avulsos e contribuin-
tes individuais.
5% (neste percen- Receita bruta dos espetáculos desportivos de
tual também está que participem em todo territ ório nacional em
Destinada à Associações
incluída a contri- qualquer modalidade desportiva, i nclusive jogo s
Previdência
Social Desportivas
Equipe com
de Futebol buição ao SAT) internacionais, e de qualquer forma de patrocínio,
Profissional. licenciamento de uso de marcas e símbolos, publi-
cidade, propaganda e de transmissão de espetácu-
los desportivos.
Agroi ndústria 2,5% Receitabr utadacomercia li zaçãodaprodução.
Empregador Rural 2% Receitabr utaproven ientedacomercia li zaçãoda
Pessoa Física sua produção.
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diplomática e a repartição consular de carreira estran- des de previdência privada abertas e fechadas. Assim, a s
geiras”. instituições financeiras acabam fazendo aquela contri-
Veja que o conceito previdenciário de empresa in- buição com alíquota de 22,5% (vinte e dois i nteiros e cinco
clui pessoas jurídicas com fins lucrativos ou não, os ór- décimos por cento).
gãos e entidades da administração pública direta e indi- Já as associações desportivas que mantém equi-
l reta, entes desperso nalizados e até pessoas físicas . pe de futebol profissional, ao invés das alíquotas acima,
a
i de 20% (vinte por cento) sobre as remunerações dos em-
c 2. As empresas e equiparadas fazem, então, uma pregados e trabalhadores avulsos e, aquelas de 1% (um
o
S primeira contribuição social, destinada especificada- por cento), 2% (dois por cento) e 3% (três por cento), ao
e mente ao financiamento da Previdência Social , a qual SAT/GILRAT – vista na sequência -, realizam contribui-
d
a tem as seguintes alíquotas e bases de cálculo (art. 22, in- ção única , corresponde a 5% (cinco por cento) da receita
d
ir ciso I, do PC): bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que
u participem em todo territ ório nacional em qualquer mo-
g
e dalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de
S CON TR I BUIÇÃO A LÍQUOTA BASEDE qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de
a
d CÁLCULO marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de trans-
to Total das re- missão de espetáculos desportivos (art. 22, parágrafo 9º,
n do PC).
e munerações
m pagas, devidas A agroindústria , ou seja, o produtor rural pessoa
ai juríd ica, cuja ati vidade ec onômica seja a i ndustri ali zação
c ou creditadas a
n qualquer título, de produção própria ou de produção própria e adquirida
a de terceiros, no lugar daquela alíquota e base de cálculo,
in 20%
durante o mês,
faz uma contribuição com alíquota de 2,5% (dois inteiros
F aos segurados
- e cinco décimos por cento) sobre a receita bruta decor-
3 empregados e
0 trabalhadores rente da comercialização da produção, em substituição
o
l avulsos que lhe aos 20% (vinte por cento) sobre a remuneração dos em-
u Destinada à pregados e trabalhadores avulsos (art. 22-A, do PC) .
ít Previdência prestem servi-
p ços. Já contribuição do empregador rural pessoa físi-
a Social ca (art. 25, do PC), em substituição à contribuição supra,
C
Total das remu- relativament e aos empregados e trabalhadores avul sos,
nerações pagas é de 2% (dois por cento) da receita bruta proveniente da
344
ou creditadas a comercialização da s ua produção.
qualquer título, Vejamos, no quadro abaixo, os regimes especiais
io 20% no decorrer mencionados:
r do mês, aos Por fim, para o consórcio simplificado de produ-
iá
c segurados tores rurais (art. 25-A, do PC), a contribuição devida,
n contribuintes em relação à remuneração paga, devida ou creditada ao
e individuais. trabalhador rural por ele contratado, é substituída pela
d
i contribuição que fazem os respectivos produt ores rurais
v integrantes do consórcio (art. 22-B, do PC).
e É IMPORTANTEque saibamos que a base de cálcu-
r
P lo sobre a qual é apurada a contribuição da empresa não
está sujeita a um teto, como ocorre com as contribuições 4. Ainda, está a cargo das empresas, a contribuição
o
it dos segurados. Assim, se a empresa possui um empre- destinada ao financiamento da aposentadoria especial e
e dos benefícios decorrentes de acidente do trabalho. Esta
ir gado com salário de R$ 10.000,00, é sobre todo este valor
contribuição destina-se à cobertura do ri sco de acidente
D que incidirá a alíquota de 20% (vinte por cento), para apu-
do trabalho e, por isso, conhecida como contribuição ao
rar a contribuição devida.
Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT) .
A nomenclatura hoje utilizada, após alteração le-
3. Por força principalmente do princípio da equi-
gislativa, informa se tratar de contribuição em virtude do
dade na forma de participação no custeio (art. 194, pará-
grafo único inciso V, da CF), a Lei irá prever algumas hi- Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorren-
póteses de tratamento diferenciado, para determinados te dos Riscos Ambientais do Trabalho (GILRAT) . Ambos
contribuintes. os termos são, contudo, utilizados.
Assim, em primeiro lugar, o parágrafo 1º, do artigo Para financiar especificadamente os benefícios de
21, da Lei n. 8.212, de 1991 estabelece uma contribuição decorrem de acidente do trabalho, a lei prevê as seguin-
tes alíquotas e bases de cálculo (art. 22, inciso II, da Lei n.
adicional
to) de 2,5%
em relação às (dois inteiros
alíquotas e cinco –
anteriores décimos
de 20% por cen-
(vinte por 8.212, de 1991):
cento) -, para os bancos comerciais, bancos de investi-
mentos, ba ncos de desenvolvimento, caixas econômicas,
sociedades de crédito, financi amento e investimento, so-
ciedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras,
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empre-
sas de a rrendamento merc antil, cooperativas de c rédito,
empresas de seguros privados e de capitalização, agen-
tes autônomos de seguros privados e de crédito e entida-
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bruta decorrent e da comercialização da produção.
CONTRI- A L ÍQUOTA BASEDECÁ LCU LO A contribuição do empregador rural pessoa física
BUIÇÃO (art. 25, do PC), em substituição à contribuição supra, é de
1% (para as em- Total das remu- 0,1% (um décimo por cento), da receita bruta proveniente
presas em cuja nerações pagas da comercialização d a sua produção.
atividade prepon- ou creditadas, no Os regimes especiais de contribuição ao SAT/GIL- l
derante o risco decorrer do mês, RAT ficam assim resumidos: a
i
c
de acidentes do aos segurados em- o
trabalho –RAT, pregados e traba- S
CONTRI- CONTRI- A L ÍQUOTA BASED E e
seja considerado lhadores avulsos. d
BUIÇÃO BUINTE CÁLCULO a
leve) d
ir
0,1% R e c e it a u
2% (para as em- Total das remu- bruta da g
presas em cuja nerações pagas Agroindús- e
atividade prepon- ou creditadas, no tria comercia- S
a
SAT/GIL- derante o risco decorrer do mês, lização da
produção. d
o
RAT de acidentes do aos segurados em- t
trabalho –RAT, pregados e traba- SAT/GIL- n
0,1% R e c e it a e
seja considerado lhadores avulsos. RAT bruta pro- m
médio) Emprega-
veniente da ia
dor Rural c
comercia- n
3% (para as em- Total das remu- Pessoa
lização da a
presas em cuja nerações pagas Física n i
atividade prepon- ou creditadas, no
sua produ- F
ção. -
derante o risco decorrer do mês, 3
de acidentes do aos segurados em- 0
trabalho –RAT, pregados e traba- 6. O financiamento específico do benefício de apo- lo
u
seja considerado lhadores avulsos. sentadoria especial é feito a partir de uma contribuição ít
adici onal a o SAT/GILRAT. p
médio) a
Apenas para que nos situemos, nos termos do ar- C
tigo 57, caput, da Lei n. 8.213, de 1991 (Plano de Benefícios
A relação de atividades preponderantes e corres-
da Previdência Social - PB), a aposentadoria especial é 345
pondentes graus de risco (RAT), organizada conforme a
benefício devido, inicia lmente, ao segurado empregado e
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), trabalhador avulso, que tiver trabal hado sujeito a condi-
consta do Anexo V, do Decreto n. 3.048, de 1999 (Regula-
mento da Previdência Social - RPS).
ções especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade io
física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) r
anos de contribuição. iá
c
4.1 Aquelas alíquotas supra podem ser reduzidas As “condições especiais” são o resultado da expo-
ou majoradas, conforme o seu maior ou menor investi- n
sição do trabalhador aos agentes nocivo s, físicos, quí mi- e
mento em medidas de prevenção de acidentes do traba- d
i
cos ou biológicos relacionados no Anexo IV, do Decreto n.
lho, conforme prevê o artigo 10, da Lei n. 10.666, de 2003. 3.048, de 1999. v
Segundo aquele dispositivo, “A alíquota de con- e
Aquela contribuição adicional possui as seguintes r
tribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao fi- P
alíquotas e bases de cálculo (art. 57, parágrafos 6º e 7º, do o
nanciamento do benefício de aposentadoria especial ou
daqueles concedidos em razão do grau de incidência de
PB): it
e
incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambien- ir
tais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinquenta D
por cento, ou aumentada, em até cem por cento, confor-
me dispuser o regulamento , em razão do desempenho d a
empresa em relação à respectiva atividade econômica,
apurado em conformidade com os resultados obtidos a
partir dos índices de frequência, gravidade e custo, cal-
culados segundo metodologia aprovada pelo Conselho
Nacional de Previdência Social”.
Regulamentando o dispositivo, o artigo 202-A, do
Decreto n. 3.048, de 1999 cria o Fator Acidentário de Pre-
venção
num (FAP), consistente
intervalo contínuo deem um multiplicador
cinco variável,
décimos (0,5000) a dois
inteiros (2,0000 ), a ser aplicado à respectiva al íquota.
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prestação de serviços, conforme a atividade exercida
CONTRI- H I PÓ T E SE A L ÍQUOTA B A S ED E pelo cooperado permita a concessão da aposentadoria
BUIÇÃO CÁLCULO especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco)
1 2% Totadl as anos de contribuição, respectivamente.
remunera-
l ções pagas 7. A contribuição social da empresa, incidente so-
ia ou credi- bre a receita bruta (base de cálculo), destinada ao finan-
c ciamento geral da Seguridade Social ( COFINS) (art. 23,
o tadas, no
S decorrer inciso I, da Lei n. 8.212, de 1991), criada pela Lei Comple-
e Aposenta- mentar n. 70, de 1991, possui alíquota básica de 3% (três
d doria Espe-
do mês, aos
a segurados por cento), no regime de tributação cumulativo ou, de
d
ri
cial aos 15 emprega- 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), no regime de
u anos
dos e tra- tributação não-cumulativo.
g
e balhadores
S 8. Já a contribuição incidente sobre o lucro líquido
d
a avulsos
sujeitos às (base de cálculo), também destinada ao financiamento
to condições geral da Seguridade Social ( CSLL) (art. 23, inciso II, da Lei
n n. 8.212, de 1991), criada pela Lei n. 7.689, de 1988, possui
e especiais.
m alíquota básica de 9% (nove por cento).
ai 9% Totadl as
c remunera-
n Receitas das contribuições sociais do emprega-
a ções pagas
in ou credi- dor doméstico
F
- tadas, no
3 decorrer 1. Considera-se empregador doméstico, aquela
0 Aposenta- pessoa ou família, que admite a seu serviço, sem finali-
lo Adicional
doria Espe-
do mês, aos
dade lucrativa, empregado dom éstico (art. 15, inciso I I, da
tu
ao SAT/ segurados
í GILRAT cial aos 20 emprega- Lei n. 8.212, de 1991).
p anos A Lei Complementar n. 150, de 1º de junho de 2015
a dos e tra-
C balhadores instituiu o regime u nificado de pagamento de tributos, de
avulsos contribuições e dos demai s encargos do empregador do-
346 méstico ( Simples Doméstico ), prevendo nova alíquota de
sujeitos às
condições contribuição social, alterando o artigo 24, da Lei n. 8.212,
especiais. de 1991.
io Assim, hoje, a contribuição do empregador domés-
r
iá
c 6% Totadl as
remunera- tico,do
to) destinada à Previdência
salário de contribuiçãoSocial, é de 8% (oito
do empregado por cen-a
doméstico
n ções pagas seu serviço.
e
d
i ou credi- O empregador doméstico ainda contribui, nos ter-
v tadas, no mos da Lei Complementar n. 150, de 2015, com a alíquota
e decorrer de 0,8% (oito décimos por cento), sobre o salário de con-
r Aposenta-
P do mês, aos tribuição do empregado doméstico, para o fina nciamento
o
doria Espe- do SAT/GILRAT.
segurados
it cial aos 25
emprega- Assim, para melhor visualização:
e anos
ir dos e tra-
D balhadores
avulsos CONT R I BUIÇÃO A L ÍQUOTA BASE DE CÁ LCU LO
sujeitos às Destinada à 8% Sa lá riodecontri-
condições Previdência buição do empre-
especiais. Social gado doméstico.
6.1 Por força do artigo 1º, da Lei n. 10.666, de 2003, o 0,8% Sa lá riodecontri-
contribuinte individual , cooperado filiado à cooperativa SAT/GILRAT buição do empre-
de trabalho ou de produção, também tem direito ao be- gado doméstico.
nefício.
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Exercício prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador
ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato
comentado ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho
ou sentença normativa;
(CESPE) Rita foi contratada para traba lhar na residên- b) para o segurado empregado doméstico, a remu-
cia de Zuleica, em atividade sem fins lucrativos, me- neração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência
diante o recebimento de um salário mínimo por mês. l
Nessa situação hipotética, a contribuição destinada à
Social, observadas as normas a serem estabelecidas em ia
regulamento para comprovação do vínculo empregatí cio c
seguridade social a cargo de Zuleica será de 20% sobr e o
e do valor da remuneraçã o; S
o total das remunerações pagas, devidas ou credita- c) para o segurado contribuinte individual , a re- e
das, a qua lquer título, no decorrer do mês, à segurada. d
muneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo a
exercício de sua atividade por conta própria, durante o id
r
ERRADO. Nos termos do artigo 24, da Lei de Plano de mês, observados os limites mínimo e máximo fixados u
Custeio, alterada pela Lei Complementar n. 150, de g
pela legislação; e
2015, a contribuição do empregador doméstico é de 8% d) para o segurado facultativo , o valor por ele de- S
(oito por cento) do salário de contribuição do empre-
gado doméstico a seu serviço.
clarado, observados os limites mínimo e máximo fixados a
d
pela legislação. to
n
e
Receitas das contribuições sociais dos se- 2.2 Parcelas integrantes e parcelas não in- m
a i
gurados da Previdência Social tegrantes c
n
a
1. Disposições Gerais Aqui trataremos de identificar aquelas parce- in
las que estão abrangidas – ou não – pelo conceito supra F
-
Já tivemos a oportunidade de estudar que, de todos mencionado e, que, portanto, integram ou não, o salário 3
os beneficiários da Seguridade Social (Saúde, Previdên- de contribuição. 0
cia Social, Assistência Social), apenas os segurados da Devemos ter em mente que, como regra, integra- lo
Previdência Social fazem contribuições, auxiliam no fi- rão o salário de contribuição – e, portanto, a base de cál- tu
í
culo das contribuições dos segurados – aquelas parcelas p
nanciamento direto. a
Como estamos tratando, aqui, do financiamento recebidas como contraprestação pelo serviço prestado. C
da Seguridade Social em âmbito federal, nos interessam Ficam de fora aqueles va lores que possuem caráter inde-
apenas as contribuições dos segurados – obrigatórios nizatório, ressarcitório . 347
e facultativos - do Regime Geral de Previdência Social Assim, integram o salário de contribuição , (a) o to-
(RGPS). tal das di árias pagas, qua ndo excedent e a 50% (cinquen-
São segurados obrigatórios do RGPS, os trabalha- ta por cento) da remuneração mensal, (b) o valor da com- io
r
dores empregado, empregado doméstico, iá
individual, trabalhador avulso e especial (arts.contribuinte
12 e 14, da pensação
de pecuniária
Proteção a ser(PPE),
ao Emprego paga (c)
no âmbito do Programa
o valor das horas-ex- c
Lei n. 8.212, de 1991). tras. Ainda , são considerados salário de contribuição, (d) n
e
As contribuições dos segurados do RGPS, não o salário-maternidade e (e) o décimo terceiro salário. d
i
possuem alíquotas e bases de cálculo uniformes, como v
e
veremos. A base de cálculo das contribuições dos segu- Exercício r
rados empregado, empregado doméstico, contribuinte P
individual, trabalhador avulso e facultativo é o salário
comentado o
de contribuição. O segurado especial possui como base it
(CESPE) Conforme entendimento do STF, não há inci- e
de cálculo de sua contribuição obrigatória a receita bruta dência de contribuição previdenciária nos benefícios ir
provenient e da comercial ização da s ua produção. D
do RGPS, incluído o salário-maternidade.
ATENÇÃOao fato de que a contribuição dos segura- ERRADO . O benefício previdenciário do salário-ma-
dos do RGPS fica limitada ao valor máximo do salário de ternidade é o único a servir de base de cálculo para
contribuição fixado em lei, o qual também representa o as contribuições, ou seja, ele é considerado salário de
teto do valor dos benefícios pagos pelo RGPS. contribuição, nos termos do artigo 28, parágrafo 2º, do
Plano de Custeio.
2. Salário de contribuição
2.1 Conceito No parágrafo 9º, do artigo 28, da Lei n. 8.212, de 1991 en-
Nos termos do artigo 28, da Lei n. 8.212, de 1991, en- contraremos uma série de parcelas não integrantes do
tende-se por salário de contribuição: salário de contribuição, as quais devem ser lidas com
a) para os segurados empregado e trabalhador bastante atenção. Segundo aquele, não integram o salá-
avulso , a remuneração auferida em uma ou mais em- rio de contribuição, exclusivamente:
presas, assim entendida a totalidade dos rendimentos a) os benefícios da previdência social, nos termos e limi-
pagos, devidos ou creditados a qua lquer título, durante o tes legais, salvo o salário-maternidade;
mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja b) as ajudas de custo e o adicional mensal, recebidos
a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais pelo aeronauta nos termos da Lei n. 5.929, de 1973;
sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorren- c) a parcela “in natura” recebida de acordo com os pro-
tes de reajuste salarial , quer pelos serviços efetivamente gramas de alimentação aprovados pelo Ministério do
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Trabalho e Emprego, nos termos da Lei n. 6.321, de 1976; da agroindústria canavieira, de que trata o artigo 36, da
d) as importâncias recebidas a título de férias indeni- Lei n. 4.870, de 1965;
zadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o o) o valor das contribuições efetivamente pago pela
valor correspondente à dobra da remuneração de férias pessoa jurídica relativo a programa de previdência
de que trata o artigo 137, da Consolidação das Leis do complementar, aberto ou fechado, desde que disponível
l Trabalho (CLT); à totalidade de seus empregados e dirigentes, observa-
a
i e) as importâncias, dos, no que couber, os artigos 9º e 468, da CLT;
c previstas no inciso I, do artigo 10, do Ato das Disposições p) o valor relativo à assistência prestada por serviço
o
S Constitucionais Transitórias (ADCT/CF); médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela
e relativas à indenização por tempo de serviço, anterior conveniado, inclusive o reembolso de despesas com
d
a a 5 de outubro de 1988, do empregado não optante pelo medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, despe-
d
ir Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); sas médico hospitalares e outras similares, desde que
u recebidas a título da indenização de que trata o artigo a cobertura abranja a totalidade dos empregados e diri-
g
e 479, da CLT; gentes da empresa;
S recebidas a título da indenização de que trata o artigo 14, q) o valor correspondente a vestuários, equipamentos e
a
d da Lei n. 5.889, de 1973; outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados
to recebidas a título de incentivo à demissão; no local do trabalho para prestação dos respectivos ser-
n recebidas a título de abono de férias, na forma dos arti- viços;
e
m gos 143 e 144, da CLT; r) o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do
ai recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos ex- empregado e o reembolso creche pago em conformida-
c
n pressamente desvinculados do salário; de com a legislação trabalhista, observado o limite má-
a recebidas a título de licença prêmio indenizada; ximo de seis anos de idade, quando devidamente com-
in recebidas a título da indenização de que trata o artigo 9º, provadas as despesas realizadas;
F
- da Lei n. 7.238, de 1984; s) o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de es-
3
0 f) a parcela recebida a título de vale transporte, na for- tudo, que vise à educação básica de empregados e seus
o
l ma da legislação própria. Nos termos da Lei n. 7.418, de dependentes e, desde que vinculada às atividades de-
u 1985, o vale transporte deve ser entregue ao empregado senvolvidas pela empresa, à educação profissional e
ít
p na forma de utilidade (cartão, passe, etc.) e não em di- tecnológica de empregados, nos termos da Lei n. 9.394,
a nheiro. Assim, segundo a Lei de Plano de Custeio, se o de 20 de dezembro de 1996, e
C
vale transporte é dado em dinheiro, o valor correspon- » não seja utilizado em substituição de parcela salarial,
Superior Tribunal de Justiça (STJ), entendem que, ainda tudo, considerado individualmente, não ultrapasse
io
que o vale transporte seja dado em dinheiro, tal fato não 5% (cinco por cento) da remuneração do segurado a
r afasta a natureza indenizatória do mesmo, o que signifi- que se destina ou o valor correspondente a uma vez
iá
c ca que, em qualquer hipótese, ele não integrará o salário e meia o valor do limite mínimo mensal do salário
n de contribuição. ATENÇÃO! Se a banca não mencionar de contribuição, o que for maior;
e o entendimento do STF ou do STJ, a resposta à questão t) a importância recebida a título de bolsa de aprendi-
d
i deve seguir o que está previsto na Lei de Plano de Cus- zagem garantida ao adolescente até quatorze anos de
v teio; idade, de acordo com o disposto no artigo 64, da Lei n.
e
r g) a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusi- 8.069, de 1990;
P vamente em decorrência de mudança de local de traba- u) os valores recebidos em decorrência da cessão de di-
o
it lho do empregado, na forma do artigo 470, da CLT; reitos autorais;
e h) as diárias para viagens, desde que não excedam a v) o valor da multa prevista no parágrafo 8º, do artigo
ir 50% (cinquenta por cento) da remuneração mensal; 477, da CLT;
D i) a importância recebida a título de bolsa de comple- x) o valor correspondente ao vale-cultura.
mentação educacional de estagiário, quando paga nos
termos da Lei n. 11,788, de 2008; 2.3 Limites mínimo e máximo
j) a participação nos lucros ou resultados da empresa, Apreendido o conceit o e identificadas as principais
quando paga ou creditada de acordo com lei específica; parcelas integrantes do salário de contribuição, precisa-
k) o abono do Programa de Integração Social (PIS) e do mos saber que nem todo o seu va lor servirá como base de
Programa de Assistência ao Servidor Público (PASEP); cálculo da contribuição devida.
l) os valores correspondentes a transporte, alimenta- Existe, assim, um limite máximo , um teto (art. 28,
ção e habitação fornecidos pela empresa ao empregado parágrafo 5º, da Lei n. 8.212, de 1991), a partir do qual não
contratado para trabalhar em localidade distante da de há contribuição e que é fixado, normalmente, anualmen-
sua residência, em canteiro de obras ou local que, por te, sendo, hoje, de R$ 4.663,75, conforme determinado
força da atividade, exija deslocamento e estada, obser- pela Portaria Interministerial MPS/MF n. 13, de 9 de ja-
vadas as normas de proteção estabelecidas pelo Minis- neiro de 2015.
tério do Trabalho e Emprego; ATENÇÃOao fato de que o teto do salário de contri-
m) a importância paga ao empregado a título de com- buição também é, em regra, o limite máximo do valor dos
plementação ao valor do auxílio-doença, desde que este benefícios pagos pelo RGPS.
direito seja extensivo à totalidade dos empregados da Já o limite mínimo , o valor de piso do salário de
empresa; contribuição (art. 28, parágrafo 3º, do PC; art. 214, pará-
n) as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador grafo 3º, do Decreto n. 3.048, de 1999):
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a) para os segurados empregado, empregado do- valor de um salário mínimo.
méstico e trabalhador avulso, corresponde ao piso sala- CERTO. Conforme prevê o artigo 20, da Lei de Plano de
rial, legal ou normativo , da categoria ou, inexistindo es te, Custeio.
ao salário mí nimo, tomado no seu valor m ensal, d iário ou
horário, conforme o ajustado e o tempo de tra balho efeti- 4. Contribuições sociais dos segurados contri-
vo durante o mês. l
buinte individual e facultativo a
b) para os segurados contribuinte individual e fa- i
cultativo o piso é, sempre, o valor do salário m ínimo. c
Como vimos, o salário de contribuição do contri- o
S
2.4 Proporcionalidade buinte individual corresponde à remuneração auferi- e
da em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua d
O tema da proporcionalidade está relacionado a
atividade por conta própria, durante o mês. O salário de d
ir
ao limite mínimo, ao piso do salário de contribuição que
deve respeitar, normalmente, o salário mínimo nacional contribuição do segurado facultativo será o valor por ele u
declarado, escolhido. g
(art. 7º, inciso IV, da CF). e
Mas apena s os segurados empregado, empreg ado Nos dois casos, contudo, devem ser observados os S
a
doméstico e trabalhador avulso podem efetuar contri- limites mínimo
R$ 788,00 e R$ e4.663,
máxi75mo fixados Interministerial
(Portaria pela legislação, oMPS/
u seja, d
o
buição, tendo com o base de cálc ulo um salá rio de contri- t
buição menor que o salário mín imo, “tomado no seu valor MF n. 13, de 9 de janeiro de 2015). n
Nos termos do artigo 21, da Lei n. 8.212, de 1991, a e
mensal, d iário ou horário, conforme o ajustado e o tempo
alíquota básica de contribuição dos segurados contri- m
de trabalho efetivo durante o mês”. ia
buinte individual e facultativo será de 20% (vinte por c
Assim, por exemplo, o empreg ado que possui con-
cento), sobre o respectivo sa lário de contribuição. n
trato de trabalho a meio período ou que sofreu descontos a
Contudo, estes segurados podem optar por não n i
relativos a faltas ao serviço, fazendo com que a remune- F
ração correspondente, no mês, fosse paga em valor infe- receber o benefício de aposentadoria por tempo de con- -
tribuiçã o, hipótese em que a base de cálculo para a ser o 3
rior ao salário mínimo.
limite mínimo mensal do salário de contribuição e a alí- 0
quota é reduzida a 11% (onze por cento). lo
2.5 Reajustament o u
Ainda, o segurado contribuinte individual, consi- ít
Conforme prevê o artigo 28, parágrafo 5º, da Lei n. p
8.212, de 1991, os valores do salário de contribuição se- derado microempreendedor individual (MEI) , nos termos a
da Lei Complementar 123, de 2006, optando pela exclusão C
rão reajustado s na mesma é poca e com os mesmos índi-
ces que os do reajustamento dos benefícios de prestação do benefício de aposentado ria por tempo de contribuição,
sua base de cálculo para a ser o l imite mínimo mensal do 349
continuada da Previdência Social.
salário de contribuição e a alíquota é reduzida a 5% (cinco
por ce nto).
3. Contribuições sociais dos segurados emprega- Também, o segurado facultativo, sem renda pró- io
r
do, empregado doméstico e trabalhador avulso pria,no
tico queâmbito
se dedique exclusivamente
de sua ao trabalho domés-
residência ( dona-de-casa ), desde iá
c
Nos termos do artigo 20, da Lei n. 8.212, de 1991, a que pertencente a família de baixa renda, optando pela n
e
contribuição do segurado empregado, inclusive o do- exclusão do benefício de aposentadoria por tempo de d
i
méstico, e a do trabalhador avulso é calculada mediante contribuição, sua base de cálculo para a ser o limite míni- v
a aplicação da correspondente alíquota sobre o seu salá- mo mensal do salár io de contribuição e a alíquota é redu- e
r
rio de contribuição mensal, de forma não cumulativa, de zida a 5% (cinco por cento). Considera-se de baixa renda, P
acordo com a seguinte tabela: para este fim, a família inscrita no Cadastro Único para o
Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), cuja it
e
renda mensal seja de até 2 (do is) salários míni mos. ir
SA LÁ R IODECONTR I BU IÇÃO A L ÍQUOTA(%) Por fim, o contribuinte individual que prestar ser- D
AtRé$1.399,12 8% viço a uma ou mais empresas , poderá deduzir, da sua
contribuição mensal, qua renta e cinco por cento da con-
DeR$1.399,13atéR$2 .331,88 9% tribuição da empresa, efetivamente recolhida ou decla-
rada, incidente sobre a remuneração que esta lhe tenha
DeR$2.331,89atéR$4.663,75 11% pago ou creditado, limitada a dedução a 9% (nove por
cento) do respectivo salá rio de contribuição. Ou seja, sua
Os valores dos salários de contribuição acima são contribuição terá alíquota de 11% (onze por cento), sobre a
aqueles estabelecidos pela Portaria Interministerial remuneraçã o efetivament e recebida.
MPS/MF n. 13, de 9 de janeiro de 2015.
Exercício
comentado
(CESPE) Rita foi contratada para traba lhar na residên-
cia de Zuleica, em atividade sem fins lucrativos, me-
diante o recebimento de um salário mínimo por mês.
Nessa situação hipotética, a contribuição destinada à
seguridade social a cargo de Rita será de 8% sobre o
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Para melhor visualização:
Estabelece o artigo 25, da Lei n. 8.212, de 1991, que
S EG U R A D O A LÍQUOTA BASEDECÁ LCU LO o segurado especial contribuirá para o financiamento da
20% Remu neraçãoaufe- seguridade social com alíquota de 2% (dois por cento ) in-
rida em uma ou mais cidente sobre a receita bruta proveniente da comerciali-
l empresas ou pelo zação da sua produção .
a
i Contribuinte O segurado especial ainda fará uma contribuição
c exercício de sua ativi-
o Individual dade por conta pró- ao SAT/GILRAT, de 0,1% (um décimo por cento) da receita
S (comum) bruta provenient e da comercial ização da s ua produção.
e pria, durante o mês,
d respeitado os limites ATENÇÃO! Além da contribuição obrigatória acima,
a
d
ir mínimo e máximo. o segurado especi al poderá contribuir, facultativament e,
u na forma do artigo 21, da Lei n. 8.212, de 1991, ou seja, po-
g 20% Ova lorporelede- derá efetuar uma contribuição com a líquota de 20% (vin-
e Facultativo clarado, respeitado te por cento) sobre o salário de contribuição, respeitados
S
a
d (comum) os limites mínimo e
máximo. os
Leiseus valores
n. 8.212, mínimo e máximo (art. 25, parágrafo 1º, da
de 1991).
to
n Contribuinte 11% L im item í n imomen sa l
e RECEITAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
m Individual e do salário de contri-
ai Facultativo buição. DE CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS
c (opção pela
n
a exclusão da 1. Mencionada fonte de custeio está prevista no ar-
in aposentadoria tigo 26, da Lei n. 8.212 , de 1991 e regulamentada no artigo
F
- por tempo de 212, do Decreto n. 3.048, de 1999.
3 contribuição) Consideram-se concursos de prognósticos todo e
0
o
l qualquer concurso de sorteio de números ou quaisquer
u Contribuinte 5% L im item í n imomen sa l outros símbolos, loterias e apostas de qualquer natureza
ít Individual/ do salário de contri- no âmbito federal, estadual, do Dis trito Feder al ou muni-
p
a MEI (opção buição. cipal, promovidos por órgãos do Poder Público ou por so-
C pela exclusão ciedades comerciais ou civis.
da aposen- A contribuição aqui tratada constitui-se:
350 tadoria por a) da renda líquida dos concursos de prognósticos
tempo de con- realizados pelos órgãos do Poder Público destinada à se-
tribuição) guridade social de sua esfera de governo;
io b) de 5% (cinco por cento) sobre o movimento glo-
r
iá
c Facultativo/“-
Dona-de-ca- 5% L imsalário
do item í nde
imcontri-
omen sa l bal de apostas em prado de corridas; e
sa” (opção pela buição. c) de 5% (cinco por cento) sobre o movimento glo-
n
e exclusão da bal de sorteio de números ou de quaisquer modalidades
d
i de símbolos.
v
aposentadoria
por tempo de Considera-se renda líquida, o total da arrecadação,
e
r
contribuição) deduzidos os valores destinados ao pagamento de prê-
P mios, de impostos e de despesas com administração.
o O movimento global das apostas corresponde ao
it Contribuinte 11% Remu neraçãopagaou
e Individual creditada pela empre- total das importâncias relativas às várias modalidades
ir (presta servi- sa. de jogos, inclusive o de acumulada, apregoadas para o
D ços a empre- público no prado de corrida, subsede ou outra depen-
sas) dência da entidade. Já o movimento global de sorteio de
números diz com o total da receita bruta, apurada com a
venda de cartelas, cartões ou quaisquer outras modali-
Exercício dades, para sorteio realizado em qua lquer condição.
comentado
(CESPE) O contribuinte individual que trabalhe por
ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS
conta própria — sem vinculação a pessoa jurídica, CONTRIBUIÇÕES DESTINADAS À SEGU-
portanto — e o segurado facultativo que optarem pelo RIDADE SOCIAL
regimebaseada
dação simplificado de recolhimento
na alíquota — terão
de 11% — não com arreca-
direito a Competência do INSS e da Secretaria da Receita
aposentar-se por tempo de contribuição.
CERTO. É o que prevê o artigo 21, pa rágrafo 2º, inciso I, Federal do Brasil.
do Plano de Cu steio.
1. Desde a sua criação, em 1990, competia ao INSS
a análise e concessão dos benefícios previdenciários e, a
arrecadação das contribuições sociais previdenciárias.
Com a Lei n. 11.098, de 2005 criou-se a Secretaria
Contribuições sociais do segurado especial da Receita Previdenciária (SRP), vinculada diretamente
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ao Ministério da Previdência Social (MPS), a qual passou “a”, da Lei n. 8.212, de 1991; art. 4º, da Lei n. 10.666, de 2003);
a exercer as funções relacionadas à arrecadação das re- b) a recolher (obrigação principal) as contribuições
ceitas previdenciárias, retirando-as, portanto, da com- supra, mais aquelas que são de sua responsabil idade, in-
petência do INSS. cidentes sobre a remuneração entregue àqueles segura-
Em 2007, com a Lei n. 11.457, a SRP é extinta e a fun- dos, até o dia 20 (vinte), do mês subsequente ao da com-
ção arrecadatória passa para a Secretaria da Receita Fe- petência. Em não havendo expediente bancário na data, l
deral do Brasil (SRFB), subordinada ao Ministério da Fa- o recolhimento deve ser feito até o dia útil imediatamente a
i
zenda (MF). anterior ( art. 30, inciso I, alínea “b”, da Lei n. 8.212 , de 1991; c
o
Nos termos do artigo 2º, desta Lei, cabe à Secreta- art. 216, inciso I, alínea “b”, do Decreto n. 3.048, de 1999); S
ria da Receita Federal do Brasil (SRFB) planeja r, executar , c) a preparar (obrigação acessória) folhas de paga- e
d
acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributa- mento das remunerações pagas ou creditadas a todos os a
d
ir
ção, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e nor-
das contribuições sociais previstas no artigo 11, da Lei n. mas estabe lecidos pelo órgão competent e da Seguridade u
g
8.212, de 1991 e das contribuições instituídas a título de Social (art. 32, inciso I, da Lei n. 8.212, de 1991); e
substituição. d) lançar (obrigação acessória) mensalmente, em S
a
Inclusive, todas as obrigações (principais e aces- títulos próprios de sua contabilidade, de forma discri- d
o
sórias) relativas às contribuições supra, serão cumpridas minada, os fatos geradores de todas as contribuições, o t
perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB). montante das qua ntias descontadas, as contribuições da n
e
Ao INSS compete, hoje, basicamente a análise e empresa e os totais recolhidos (art. 32, inciso II, da Lei n. m
concessão dos benefícios previdenciários e, segundo o 8.212, de 1991); ia
c
artigo 5º, da Lei n. 11.457, de 2007, também: e) prestar (obrigação acessória) à Secretaria da n
a) emitir certidão relativa a tempo de contribuição; Receita Federal do Brasil (SRFB) todas as informações a
n i
b) gerir o Fundo do Regime Geral de Previdência cadastrais, financeiras e contábeis de seu interesse, na F
Social; forma por ela estabelecida, bem como os esclarecimen- -
3
c) calcular o montante das contribuições sociais e tos necessários à fiscalização (art. 32, inciso III, da Lei n. 0
emitir o correspondent e documento de arrecadação, com 8.212, de 1991); lo
vistas no atendimento conclusivo para concessão ou re- f) declarar (obrigação acessória) à Secretaria da u
ít
visão de benefício requerido. Receita Federal do Brasil (SRFB) e ao Conselho Curador p
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS), na a
C
forma, prazo e condições es tabelecidos por esses órgãos,
Obrigações da empresa e demais contribuintes e dados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e
os prazos para o recolhimento 351
valores devidos da contribuição previdenciária e outras
informações de interesse do INSS ou do Conselho Cura-
1. Sabemos que as contribuições sociais são uma dor do FGTS (art. 32, inciso IV, da Lei n. 8.212, de 1991);
espécie de tributo. io
g) comunicar (obrigação acessória), mensalmen- r
Em matéria tributária existem duas modalidades te, aos empregados, por intermédio de documento a ser iá
c
de obrigações básicas, impostas pela legis lação aos con- definido em regulamento, os valores recolhidos sobre o n
tribuintes ou responsáveis, ou seja, obrigações princi- total de sua remuneração ao INSS ( art. 32, inci so VI, da Lei e
pais e acessórias. n. 8.212, de 1991). d
i
Nos termos do artigo 113, do Código Tributário Na- v
e
cional (CTN), a “obrigação principal surge com a ocorrên- 1.2 O empregador doméstico é obrigado a arreca- r
cia do fato gerador, tem por objeto o pagame nto de tributo dar (obrigação acessória) e a recolher (obrigação princi- P
ou penalidade pecuniá ria e extingue-se juntamente com o
pal) a contribuição do segurado empregado a seu servi- it
o crédito dela decorrente”. Já a “obrigação acessória de - ço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7(sete) do e
corre da legislação tributária e tem por objeto as presta- mês seguinte ao da competência (art. 30, inciso V, da Lei ir
ções, positivas ou negativas, nela previstas no interesse n. 8.212, de 1991). D
da arrecadação ou da fisca lização dos tributos”.
Em síntese, as obrigações principais dizem respei- 1.3 Ainda, os segurados contribuinte individual e
to ao dever de recolher, pagar os tributos; as obrigações facultativo estão obrigados a recolher (obrigação princi-
acessórias impõem ao contribuinte um fazer ou não fa- pal) sua contribuição, por iniciativa própria, até o dia 15
zer, que interessa à arrecadação ou fiscalização dos tri- (quinze) do mês seguinte ao da competência. Não haven-
butos. do expediente bancário na data, o recolhimento poderá
Na Lei n. 8.212, de 1991 vamos encontrar inúme- ser efetuado até o dia útil imediatamente posterior (art.
ras obrigações, principais e acessórias, relacionadas às 30, inciso II, da Lei n . 8.212, de 1991; art. 216, inciso II, do De-
contribuições sociais ali disciplinadas. Ao tratarmos das creto n. 3.048, de 1999).
obrigações
para o seu cuprincipais,
mprimento abordaremos,
. também, o prazo Fica facultado aos segurados contribuinte indivi-
dual e facultativo, cujos salários de contribuição sejam
iguais ao valor de um salá rio mínimo, optarem pelo reco-
1.1 Assim, nos termos da legislação, a empresa é lhimento trimestral das contribuições previdenciárias,
obrigada: com vencimento no dia 15 (quinze) do mês seguinte ao de
a) a arrecadar (obrigação acessória) as contribui- cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para
ções dos segurados empregados, trabalhadores avulsos o dia útil subsequente quando não houver expediente
e contribuintes individuais a seu serviço, descontando- bancário no dia quinze (art. 216, parágrafo 15, do Decreto
-as da respectiva remuneração (art. 30, inciso I, alínea n. 3.048, de 1999).
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RECEITAS DE OUTRAS FONTES
1.4 O segurado especial está obrigado ao recolhi-
mento (obrigação principal) da contribuição a seu cargo, 1. O artigo 27, da Lei n. 8.212, de 1991 relaciona uma
até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da operação série de outras fontes de receita da Seguridade Social e
de venda ou de consignação da produção. Não havendo que não podem ser confundidas com as contribuições
l expediente bancário na data, o recolhimento deverá ser sociais, pois não se tratam de tributos.
ia efetuado até o dia útil imediatamente anterior ( art. 30, in- Assim, constituem outras receitas da Seguridade
c ciso X, do PC; art. 216, inciso IV, do RPS). Social:
o
S a) as multas, a atualização monetária e os juros
e Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atuali- moratórios;
d
a b) a remuneração recebida por serviços de arreca-
id zação monetária.
r dação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros;
u c) as receitas provenientes de prestação de outros
g 1. Como vimos, os contribuintes da Seguridade So-
e serviços e de forneciment o ou arrendamento de bens;
S cial possuem inúmeras obrigações, principais e acessó-
a
d rias. O recolhimento daquelas contribuições fora dos d) as demais receitas patrimoniais, industriais e
financeiras;
to prazos ali mencionados fica sujeito à incidência de corre- e) as doações, legados, subvenções e outras recei-
n tas eventuais;
e ção monetária, juros e multa, nos termos do artigo 35, da
m Lei n. 8.212, de 1991. f) 50% (cinquenta por cento) de todo e qualquer
ia Este dispositivo remete ao artigo 61, da Lei n. 9.430, bem de valor econômico apreendido em decorrência do
c tráfico ilícito de entorpecent es e drogas afins e da explo-
n de 1996, o qual dispõe que os débitos para com a União, de-
a ração de trabalho esc ravo;
n
i correntes de tributos e contribuições admi nistrados pela
F Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), não pa- g) 40% (quarenta por cento) do resultado dos lei-
- gos nos prazos previstos na legislação específica, serão lões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita
3 Federal;
0 acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de 0,33%
o
l (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, até h) 50% do valor total do prêmio do seguro obrigató-
u rio de da nos pessoais causados por veículos automoto res
ít o limite de 20% (vinte por cento). A multa será calculada
p a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento de vias terrestres. As companhias seguradoras que man-
a têm o seguro obrigatório dever ão repassar o percentual à
C do prazo previsto para o pagamento da contribuição até
o dia em que ocorrer o seu pagamento. seguridade social, o qual se rá destinado ao Sistema Único
352 Sobre os débitos (principal mais multa) incidirão de Saúde (SUS ), para custeio da assistência médico-hos-
juros de mora calculados à taxa referencial do Sistema pitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito.
Especial de Liquid ação e Custódia (SELIC ), a partir do pri-
io meiro dia do mês subsequente ao vencimento do prazo,
r
iá
c até o mês anterior ao do pagamento e, de 1% (um por cen- Questões
Gabaritadas
to) no mês de pagamento. ATENÇÃOao fato de que a taxa
n
e SELIC é composta de percentual de juros e de correção
d
i monetária.
v 1. (CESPE) A seguridade soc ial tem como ún icas
e fontes de custeio, além dos recursos advindos dos orça-
r
P
Decadência e Prescrição mentos da Uni ão, dos estados, do DF e dos mun icípios, as
o contribuições do empregador e do trabalhador.
it 1. A decadência e a prescrição são efeitos do trans-
e curso de certo tempo previsto em lei e que acarretam,
ir respectivamente, a perda da possibilidade de se cons- 2. (CESPE) É perfeitamente admissível que se es-
D tabeleça uma base única de financiamento para a segu-
tituir um direito e a perda da possibilidade de exigir um
direito constituído na justiça. ridade social, desde que a administração do sistema se
Em atenção ao entendimento contido na Súmula mantenha democrática e descentralizada.
Vinculante n. 8, do Supremo Tribunal Federal (STF), que
considerou inconstitucionais os prazos fixados na Lei n. 3.(CESPE) Conforme a Lei Orgânica de Seguridade
8.212, de 1991, aplicam-se às contribuições socia is os pra- Social, a seguridade social possui, entre seus princípios
zos de decadência e prescrição previstos no Código Tri- e diretrizes, a irredutibilidade do valor dos benefícios,
butário Nacional (CTN). e, como forma de garantir esse preceito, o seu financia-
Assim, o direito da União (que é o ente federativo mento deve ser realizado por duas fontes — receitas da
titular das contribuições sociais) de constituir o crédito União e contribuições sociai s das empresas empregado-
tributário decorrente das contribuições sociais extin- ras.
gue-se após 5 (cinco) anos , contados da ocorrência do
fato gerador (art. 150, parágrafo 4º, do CTN). E, uma vez 4. (CESPE) A seguridade social é financiada por
devidamente constituído o crédito tributário, não tendo toda a sociedade, de forma indireta, nos termos da lei,
sido o mesmo quitado, a ação judicial pa ra a sua cobrança mediante recursos provenientes dos orçamentos da
“prescreve em cinco anos , contados da data da sua cons- União, dos estados, do Dist rito Feder al e dos municípios.
tituição definitiva” (art. 174, do CTN).
5.(CESPE) Ca so u m apo sentado pelo RGPS, p or
questões econômicas, tiver de retornar ao traba lho, nes-
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sa situação, apesar de continuar sendo segurado obri- sequente.
gatório, ele não recolherá qualquer contribuição, pois a
Constituição Federal lhe dá imunidade. A fim de estimular investimentos destinados a
diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministério
6. (CESPE) Para o empregado doméstico, conside- da Previdência e Assistência Social poderá alterar o en-
ra-se salário de contribuição a remuneração registrada quadramento de empresa que demonstre a melhoria das
na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas condições do trabalho, com redução dos agravos à saú- l
as dis posições normativas pertinentes. de do trabalhador, obtida por meio de investimentos em a
i
c
prevenção e em sistemas gerenciais de risco. o
7. (CESPE) Não integram o salário de contribuição S
os benefícios pagos, na forma da lei, pelo RGPS, salvo o ia
GABARITO c
salário maternidade. n
ê
12345 id
8. (CESPE) As diárias pagas integram o salário de v
Errado Errado Errado Cer to E r r a do e
r
contribuição pelo seu valor total, quando excedentes a
50% da remuneração mensal. 6 7 8 9 10 eP
Certo Certo Certo E r r a do Cer to ld
9.(CESPE) Integram o salário de contribuição que ra
equivale à remuneração auferida pelo empregado, as 11 12 13 14 15 e
parcelas referent es ao salário e às féria s, ainda que inde- G
Errado Errado Certo Cer to Cer to e
nizadas.
im
g
10. (CESPE) As contribuições previdenciárias das e
4. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SO- R
empresas incidem sobre a remuneração paga, devida ou -
creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu CIAL 4
0
serviço, com ou sem v ínculo empregatício. o
l
u
11. (CESPE) As gorjetas não integram o salário de INTRODUÇÃO ít
p
contribuição do segurado empregado filiado ao RGPS, a
assim como também não o integra a parcela recebida a 1. Vimos que a Previdência Social brasileira, dis- C
título de vale transporte. posta nos artigos 201 e 202, da Constituição Federal é um
seguro, destinado à cobertura de certos infortúnios, de 353
12. (CESPE) No caso de empregado doméstico, a situações sociais que prejudicam ou acabam inviabili-
contribuição previdenciária do empregador é de 20% so- zando a capacidade de auto-susten to dos trabalhadores
e de seus dependentes. io
bre a remuneração paga ao empregado, da mesma forma r
que ocorre com as empresas em geral. mes, ouAseja,
Previdência
em duasSocial se organiza
“espécies” empúblico:
de seguro 02 (doiso) Re-
regi- iá
c
gime Geral de Previdência Social (RGPS) – art. 201, da CF n
13. (CESPE) Rita foi contratada para trabalhar na e
residência de Zuleica, em atividade sem fins lucrativos, - e os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS´s) – d
i
mediante o recebimento de um salário mínimo por mês. art. 40, da CF -, estes destinados apenas aos servidores v
públicos que ocupam cargo de provimento efetivo . e
Nessa situação hipotética, a contribuição destinada à se- r
guridade social a cargo de Rita será de 8% sobre o valor de A administração do Regime Geral de Previdência P
Social (RGPS) é feita pelo Instituto Nacional do Seguro o
um salário mínimo.
Social (INSS), autarquia federal, vinculada ao Ministério it
e
14. (CESPE) O financiamento dos benefícios decor- da Previdência Social (MPS). ir
rentes dos riscos ambientais do trabalho é feito mediante Neste primeiro tópico estuda remos, basicamente, D
a aplicação de percentual sobre o total da remuneração quem são os beneficiá rios do RGPS, relacionados no arti-
paga, devida ou creditada ao segurado empregado da go 11, da Lei n. 8.213, de 1991, o Plano de Benefícios (PB) e
empresa. O enquadramento no correspondente grau de no artigo 9º, do Decreto n. 3.048, de 1999, o Regulamento
risco é feito pelo empregador para oportuna verificação da Previdência Social (RPS)
pela fiscalização do INSS de acordo com a atividade pre-
ponderante da empresa, assim considerada a atividade BENEFÍCIÁRIOS DO RGPS
com maior número de segurados.
1. O Regime Geral de Previdência Social (RGPS)
15. (CESPE) Com o Decreto n.º 6.042/2007, a previ- possui como beneficiários , os segurados e os dependen-
dência social c riou mecanismos que permitem aumentar tes (art.
tórios 10, do PB). Os segurados dividem-se, em obriga-
e facultativos.
ou diminuir as alíquotas de contribuição previdenciária
das empresas, conforme os percentuais de acidentes
e(ou) grau de risco a que ex põem seus trabal hadores. Es-
ses instrumentos, fator acidentário de prevenção (FAP) e
nexo técnico epidemiológico previdenciário (NTEP), fize-
ram que as empresas instaladas no país redobrassem a
atenção quanto aos riscos a que seus empregados estão
expostos. A respeito do FAP e do NTEP, julgue o item sub-
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geira e a órgãos a elas su bordinados, ou a membros des-
sas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem
residência permanente no Brasil e o brasileiro a mparado
pela legislação previdenciária do país da respectiva mis-
são diplomática ou repartição consula r;
f) o brasileiro civil que traba lha para a Uni ão no ex-
l terior, em organismos oficiais internacionais dos quais
ia
c o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado
o e contratado, salvo se amparado por regime próprio de
S
a
i previdência social;
c g) o brasileiro civil que presta serviços à União no
n exterior, em repartições governamentais brasileiras, lá
ê 2. São segurados obrigató rios, todos os trabalha-
id dores, pessoas físicas, com 16 (dezesseis) anos ou mais, domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local de que
v tratam os artigos 56 e 57 da Lei n. 11.440, de 29 de dezem-
e
r que exerçam uma atividade remunerada e que não se fi-
P bro de 2006, este desde que, em razão de proibição legal,
d e liem, em relação a ela, a um R PPS.
ATENÇÃOpara o menor aprendiz, que já pode se fi-
não possa filia r-se ao sistema previdenciário local;
l h) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a
a
r liar a partir dos 14 (quatorze) anos de id ade (art. 7º, inciso empresa, em desacordo com a Lei n. 11.788, de 25 de se-
e XXXIII, da CF). tembro de 2008. ATENÇÃO! Se o estagiário mantém um
G
e contrato nos termos do que dispõe a legislação mencio-
m
i DICA: nada, ele não será enquadrado em nenhuma das catego-
g Você já deve ter percebido que os segurados rias de segurado obrigatório. Poderá, contudo, filiar-se ao
e da Previdência Social estão relacionados na
R RGPS como segurado facultativo;
- Lei n. 8.212, de 1991 – como contribuintes – e, i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou
4 na Lei n. 8.213, de 1991. Contudo, a relação trazida pelo
0 Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocu-
lo Decreto n. 3.048, de 1999 – Regulamento da Previdên- pante, exclusivamente , de cargo em comi ssão declarado
u
tí cia Social (RPS) - é mais ampla e deve ser lida com em lei de livre nomeação e exoneração;
p atenção. j) o s ervid or do E stado, D istr ito Federal ou Mun icí-
a pio, bem como o das respectivas autarquias e fundações,
C
Os segurados obrigatórios dividem-se em cinco ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade,
categorias: não esteja amparado por regime próprio de previdência
354
a) empregado (art. 11, inciso I, do PB; art. 9º, inciso social;
I, do RPS). k) o servidor contratado pela União, Estado, Dis-
Os segurados desta categoria normalmente de- trito Federal ou Município, bem como pelas respectivas
io
r sempenham sua atividade remunerada a partir de um autarquias e fundações, por tempo determinado, para
iá
c contrato de trabal ho, mediante subordinação e em ca rá- atender a necessidade temporária de excepcional in-
n
ter permanente (não eventual). teresse público, nos termos do inciso IX, do artigo 37, da
e São exemplos de segurados desta categoria: Constituição Federal;
d
i a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou l) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou
v rural a empresa, em ca ráter não even tual, sob sua subor- Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocu-
e
r dinação e mediante remuneração, inclusive como diretor pante de emprego público;
P empregado; m) o escrevente e o auxilia r contrat ados por titular
o b) aquele que, contratado por empresa de trabalho
it de serviços notariais e de registro a partir de 21 de no-
e temporário, por prazo não superior a três meses, prorro- vembro de 1994, bem como aquele que optou pelo Regime
ir gável, presta serviço para atender a necessidade transi- Geral de Previdência Social, em conformidade com a Lei
D tória de substituição de pessoal regular e perma nente ou n. 8.935, de 18 de novembro de 1994;
a acréscimo extraordinário de serviço de outras empre- n) o empregado de organismo oficial internacional
sas, na forma da legislação própria; ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quan-
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e con- do coberto por regime próprio de previdência socia l;
tratado no Brasil para trabal har como empregado no ex - o) o trabalhador rural contratado por produtor ru-
terior, em sucursal ou agência de empresa constituída ral pessoa física, na forma do artigo 14A, da Lei n. 5.889,
sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração de 8 de junho de 1973, para o exercício de atividades de
no País; natureza temporária por prazo não superior a dois meses
d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e con- dentro do período de um ano.
tratado no Brasil para trabalhar como empregado em Perceba que praticamente todos os exemplos da-
empresa domiciliada no
votante pertencente exterior com
a empresa maioriasob
constituída do capital
as leis dos, apresentam aquelas características supra mencio-
nadas (contrato de trabalho, subordinação e permanên-
brasileiras, que tenha sede e adminis tração no P aís e cujo cia). Há, contudo, segurados incluídos nesta categoria
controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titu- pela lei, mas que não possuem algumas daquelas carac-
laridade direta ou indireta de pessoas físicas domicilia- terísticas.
das e resident es no País ou de entidade de direito público Exemplo muito cobrado é o do “exercente de man-
interno; dato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que
e) aquele que presta serviço no Brasil a missão di- não vinculado a regime próprio de previdência social”.
plomática ou a repartição consular de carreira estran- Enquadram-se aqui o Presidente da República, o Gover-
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nador, o Prefeito, o deputado federal, estadual e distrital e atividade de extração mineral garimpo, em caráter per-
o vereador, os quais não mantém um contrato de traba- manente ou temporário, diretamente ou por intermédio
lho e não tr abalha m sob subordinação, mas, ainda assim, de prepostos, com ou sem o auxí lio de empregados, utili-
são considerados segurados empregado s. zados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;
d) o brasileiro civil que trabalha no exterior para
Exercícios organismo oficial internacional do qual o Brasil é mem-
l
bro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo
comentados ia
quando coberto por regime próprio de previdência social; c
e) o titular de firma individual u rbana ou rural; o
(CESPE) Howard, cidadão norte-americano, domi- S
f) o diretor não empregado e o membro de conselho a
i
ciliado no Brasil, foi aqui contratado pela empresa de administração na sociedade anônima; c
brasileira X, para trabalhar, por tempo indetermina- g) todos os sócios, nas sociedades em nome coleti- n
ê
do, em sua filial situada no Canadá. A maior parte do vo e de capital e indústria; id
capital votante dessa filial canadense é da empresa h) o sócio gerente e o sócio cotista que recebam re- v
er
X, constituída sob as leis brasileiras e com sede e ad- muneração decorr ente de seu trabalho e o adm inistrador P
ministração no Brasi l. Nessa situação, Howard deverá não empregado na sociedade por cotas de responsabili- e
d
estar, necessariamente, vinculado ao RGPS como se- dade limitada, urbana ou rural; l
gurado empregado. i) o associado eleito para cargo de direção em co- ar
CERTO. Conforme a previsão constante do artigo 9º, operativa, associação ou entidade de qualquer natureza e
G
inciso I, alínea “c”, do Regulamento da Previdência ou finalidade, bem como o síndico ou admi nistrador elei- e
Social. to para exercer atividade de direção condominial, desde m
i
que recebam remuneração; g
(CESPE) A pessoa física que presta serviço, no Bra- e
j) quem presta serv iço de naturez a urbana ou ru- R
sil, a missão diplomática ou a repartição consular de ral, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem -
carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é 4
relação de emprego; 0
segurada obrigatória da previdência social, na quali- k) a pessoa f ísica que exerce, por conta própria, ati- lo
dade de empregado. vidade econômica de natureza urbana, com fins lucrati- u
tí
CERTO. Conforme prevê o artigo 11, inciso I, alí nea “d”, vos ou não; p
do Plano de Benefícios. l) o cooperado de cooperativa de produção que, a
C
nesta condição, presta serviço à sociedade cooperativa
b) empregado doméstico (art. 11, inciso II, do PB; mediante remuneração ajustada ao trabalho executado;
art. 9º, inciso II, do RPS). 355
m) o Micro Empreendedor Individual (MEI), de que
Os segurados desta categoria normalmente de- tratam os artigos 18A e 18C, da Lei Complementar n. 123,
sempenham sua atividade remunerada a partir de um de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento
contrato de emprego, mediante subordinação e em cará- io
dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples r
ter permanente (não eventual), contratados por pessoa Nacional, em valores fixos mensais. iá
c
ou família, para trabalhar em atividades sem fins lucra- Aqui, também , encontraremo s hipóteses de segu- n
tivos e no âmbito resid encial daquelas . rados que não possuem as características supra mencio- e
Assim, a cozinheira, a arrumadeira, o jardineiro, a nadas (ausência de contrato de trabalho e subordinação, d
i
governant a, o motorist a particula r, dentre outros. eventualidade; trabalho com autonomia). O exemplo v
e
ATENÇÃO! O conceito de “empregado doméstico” mais lembrado é o do “min istro de confissão religiosa e o r
utilizado aqui é aquele da legislação previdenciária. A membro de instituto de vida consagrada, de congregação P
definição constante do artigo 1º, da Lei Complementar n. o
ou de ordem religiosa” , o qual é enquadrado, ainda ass im, it
150, de 1º de junho de 2015 é utilizada somente no âmbito como contribuinte individual. e
do direito do trabalho. ir
c) contribuinte Individual (art. 11, inciso V, do PB; D
art. 9º, inciso V, do RPS). Exercícios
Os segurados desta categoria normalmente de-
sempenham sua atividade remunerada sem ter firmado comentados
um contrato de trabalho, com ausência de subordinação
e em caráter eventual, ou, trabal ham por conta própria. (CESPE) Conforme entendimento do STJ, síndico de
Pertencem a esta categoria: condomínio que receber remuneração pelo exercício
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explo- dessa atividade será enquadrado como contribuinte
ra atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter individual do RGPS, ao passo que o síndico isento da
permanente ou temporário, em área, contínua ou des- taxa condominial, por não ser remunerado direta-
contínua,
em área igualsuperior
ou in aferior
quatro módulos
a quatro fiscais
módulo ou, quando
s fiscais ou ati- mente,
ERRADO não será considerado
. A isenção contribuinte
da taxa condominial do RGPS.
é uma forma
vidade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empre- de remuneração e, assim, o síndico de condomínio,
gados ou por intermédio de prepostos; neste caso, também deverá se fi liar obrigatoriamente
b) aquele membro do grupo familiar, que possui ao RGPS, na condição de contribuinte individual.
outra fonte de renda, fora das exceções previstas em lei e
que, assim, deixa de ser enquadrado como segurado es- d) trabalhador avulso (art. 11, inciso VI, do PB; art.
pecial; 9º, inciso VI, do RPS).
c) a pessoa física, proprietária ou não, que explora Os segurados desta categoria normalmente de-
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sempenham sua atividade remunerada sem ter firmado Assim, pa ra continuarem a ser enquadrados nesta
um contrato de trabalho, com ausência de subordinação categoria de segurado e receberem tratamento legal “es-
e em caráter eventual, a distintos tomadores, com a in- pecial”, o grupo familiar a que faz parte o produtor rural
termediação obrigatória do Órgão Gestor de Mão de Obra e o pescador artesanal, não pode se utilizar de trabalho
(OGMO) ou do sindicato da categoria. de terceiros. Pode, no entanto, e de forma excepcional,
A esta categoria pertencem: utilizar-se de empregados contratados por prazo deter-
l a) o trabalhador que exerce atividade portuária de minado ou de trabalhador eventual, à razão de, no má-
ia capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigi- ximo, 120 (cent o e vinte) pessoas por dia , no ano civil , em
c
o lância de emba rcação e bloco; períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo
S b) o trabalhador de estiva de mercadorias de q ual- equivalente em horas de trabalho, não sendo computado
ai
c quer natureza, inclusive carvão e minério; nesse prazo o período de a fastamento em decorrência da
n c) o trabalhador em alvarenga (embarcação para percepção de auxílio-doença.
ê
d
i carga e descarga de navios); Ainda, aq ueles segurados não podem desenvolver
v d) o amarrador de embarcação; outras atividades. Não descaracteriza a condição de se-
e
r e) o ensacador de café, c acau, sal e sim ilares; gurado especial, contudo:
P
e f) o trabalhador na indústria de extração de sal; a) a outorga, por meio de contrato escrito de par-
dl g) o carregador de bagagem em porto; ceria, meação ou comodato, de até 50% (cinquenta por
ar h) o prático de barra em porto; cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a
e i) o guindasteiro; 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outor-
G
e j) o clas sificad or, o movimentador e o empacotador gado continuem a exercer a respectiva atividade, indivi-
im de mercadorias em portos. dualmente ou em regime de economia famili ar;
g e) segurado especial (art. 11, inciso VII, do PB; art. 9º, b) a exploração da atividade turística da proprie-
e inciso VII, do RPS). dade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de
R
- São segurados especiais os trabalhadores que 120 (cento e vinte) dias ao ano;
4 desempenham sua atividade remunerada por contra c) a participação em plano de previdência comple-
0
lo própria, que residem no imóvel rural ou em aglomerado mentar instituído por entidade classista a que seja asso-
u urbano ou rural próximo a ele, que trabalhem individu- ciado em razão da condição de trabalhador rural ou de
ít almente ou em regime de economia fami liar, na condição produtor rural em regime de economia fam iliar;
p
a de: d) ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar
C
(i) produtor rural, seja proprietário, usufrutuá- que tem algum componente que seja beneficiário de pro-
rio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgado, grama assis tencial oficial de governo;
356
comodatário ou arrendatário rurais, que explore ativida- e) a utilização pelo próprio grupo familiar, na ex-
de agropecuária, em área de até 4 (quatro) módulos fis- ploração da atividade, de processo de beneficiamento ou
io
cais ou, de seringueiro ou extrativista vegetal, fazendo industrialização artesanal, na forma do parágrafo 11, do
r dessas atividades o principal meio de vida; artigo 25, da Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991;
iá
c (ii) pescador artesanal ou a este assemelhado f) a associação em cooperativa agropecuária ou de
n que faça da pesca profissão habitual ou principa l meio de crédito rural;
e vida; g) a incidência do Imposto sobre Produtos Indus-
d
i (iii) cônjuge ou companheiro, bem como filho trializados (IPI), sobre o produto das atividades desen-
v maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equipa- volvidas nos termos do parágrafo 12, do artigo 11, da Lei
e
r rado, do produtor e do pescador, que, comprovadamente, n. 8.213, de 1991.
P trabalhem com o grupo famili ar respectivo. Também, deixa de ser segurado especial àquele
o
it que possuir outra fonte de rendimento, salvo se decor-
e Nos termos do artigo 11, parágrafo 1º, do Plano de rente:
ir Benefícios, entende-se como regime de economia fam i- a) de benefício de pensão por morte, auxílio-a-
D liar a atividade em que o traba lho dos membros da famí- cidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do
lia é indispensável à própria subsistência e ao desenvol- menor benefício de prestação continuada da Previdência
vimento socioeconô mico do núcleo famil iar e é exercido Social;
em condições de mútua dependência e colaboração, sem b) de benefício previdenciário pela participação
a utiliz ação de empregados permanentes. em plano de previdência complementar, instituído nos
Os trabalhadores enquadrados nesta categoria termos do inciso IV, do parágrafo 8º, do artigo 11, da Lei n.
são, principal mente, aqueles pequenos produto res rurais 8.213, de 1991;
e pescadores artesanais, os quais fazem das respectivas c) do exercício de atividade remunerada em pe-
atividades o seu principal - e, por vezes, o único - meio de ríodo não superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou
subsistência. Ainda, normalmente trabalham sozinhos intercalados, no ano civil, observado o d isposto no pará-
ou em regime de economia fami liar, sem ajuda de tercei- grafo 13, do artigo 12, d a Lei n.8.212 , de 1991;
ros. d) do exercício de mandato eletivo de dirigente
Por tais razões e em vista dos princípios da sele- sindical de organização da categoria de trabalhadores
tividade e distributividade na prestação dos benefícios rurais;
e serviços e, da equidade na forma de participação no e) do exercício de mandato de vereador, do Muni-
custeio (art. 194, parágrafo único, incisos III e V, da CF), cípio em que desenvolve a atividade rural ou de dirigen-
os mesmos recebem um tratamento “especial”, notada- te de cooperativa rural constituída, exclusivamente, por
mente no que diz com a sua contribuição social , que é sig- segurados especiais, observado o disposto no parágrafo
nificativamente menor que a dos demais segurados. 13, do artigo 12, d a Lei n. 8.2 12, de 1991;
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f) de parceria ou meação outorgada na forma e salvo se filiado a regime previdenciário de país com o
condições estabelecidas acima; qual o Brasi l mantenha acordo internacional;
g) da atividade a rtesanal desenvolvida com maté- k) o segurado recolhido à prisão, sob regime fe-
ria prima produzida pelo respectivo grupo familiar, po- chado ou semi aberto que, nesta condição, preste serviço,
dendo ser utilizada matéria prima de outra srcem, desde dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empre-
que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao sas, com ou sem intermediação da organização carcerá-
menor benefício de prestação continuada da Previdência ria ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal l
Social; por conta própria. ia
c
h) de atividade artística, desde que em valor men- Atente, ainda, ao fato de que é vedada a filiação ao o
sal inferior ao menor benefício de prestação continuada Regime Geral de Previdência Social (RGPS), na qualidade S
a
i
da Previdência Social. de segurado facultativo, de pessoa participante de Re- c
gime Próprio de Previdência Social (RGPS), salvo na hi- n
ê
Exercício pótese de afastamento sem vencimento e desde que não d
i
permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo v
comentado e
r
Regime Próprio.
P
e
(CESPE) O fato de um dos integrantes do seu núcleo Exercícios d
l
familiar desempenhar atividade urbana não impli- a
r
ca, por si só, a descaracterização do trabalhador rural comentados e
como segurado especial, devendo-se proceder à aná- G
(CESPE) Aquele que, como contrapartida pelo de- e
lise do caso concreto. m
CERTO. Conforme podemos ver do artigo 11, parágrafo sempenho das atividades de síndico do condomínio edi- i
g
8º, do Plano de Benefícios, existem atividades outras lício onde resida, seja dispensado do pagamento da taxa e
condominial, sem receber qualquer outro tipo de remu- R
que podem ser desempenhadas pelo membro do gru- -
po familiar e que não o descaracterizam como segu- neração, enquadra-se como segurado facultativo do 4
RGPS. 0
rado especial. ERRADO . O entendimento jurisprudencial é o de lo
utí
que esta é uma forma de remuneração e, por isso, o sín-
3. São segurados facultativos (art. 13, do PB; art. 11, dico se filia obrigatoriamente ao RGPS, como segurado p
do RPS) do RGPS, aquelas pessoas que, com 16 (dezesseis) a
contribuinte individual. C
anos ou mais, não exerçam atividade remunerada que os
obrigue à filiação a um regime de previdência socia l e que (CESPE) O bolsista remunerado que se dedica em 357
resolvam se filiar e contribuir voluntariamente. tempo integral à pesquisa e o segurado recolhido à pri-
ATENÇÃO! O artigo 13, da Lei n. 8.213, de 1991 ainda são sob regime fechado — e que, nesta condição, exerça
menciona a idade limite de 14 (quatorze) anos. Contudo, atividade artesanal por conta própria dentro da unidade io
por força das alterações promovidas pela Emenda Cons- r
titucional n. 20, de 199 8, a idade mínima para a filiação ao prisional — são segurados
ERRADO. obrigatórios
Como podemos ver dodo RGPS.
artigo 11, do Regu- iá
c
RGPS, como facultativo, é aos 16 (dezesseis) anos, confor- lamento da Previdência Social, ambos são considerados n
me prevê o artigo 11, do Decreto n. 3.048, de 1999. e
segurados facultativos. d
i
Podem filiar-se facultativamente ao RGPS:
a) a dona-de-casa; v
4. Os dependentes (art. 16, do PB; arts. 16 e 17, do e
b) o síndico de condomínio, quando não remune- r
RPS) são aquelas pessoas que dependem economica- P
rado. CUIDADO ao fato de que a isenção da taxa condo- mente (total ou parcialmente) do segurado e que vão ter o
minial é considerada uma forma de remuneração, o que direito às prestações do RGPS enquanto este se mantiver it
obrigaria o síndico, neste caso, a filiar-se, obrigatoria- e
mente, como contribuinte i ndividual;
filiado. ir
Os dependentes são divididos em três classes, em D
c) o estudante; ordem de preferência:
d) o brasileiro que acompanha cônjuge que presta a) o cônjuge, a companheira, o companheiro e o fi-
serviço no exterior; lho não emancipado , de qualquer condição, menor de 21
e) aquele que deixou de ser segurado obrigatório (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência in-
da previdência social; telectual ou mental que o torne absoluta ou relativamen-
f) o membro de conselho tutelar, de que trata o ar- te incapaz, assim declarado judicialmente, pertencem à
tigo 132, da Lei n . 8.069, de 1990 , quando não esteja vi ncu- Classe I.
lado a qualquer regime de previdência social; Sua dependência econômica em relação ao segu-
g) o bolsista e o estagiário que prestam serviços à rado é presumida.
empresa de acordo com a legislação;
h) o bolsista que se dedique em tempo integral a medianteO enteado e o menor
declaração tuteladoe equiparam-se
do segurado a filho,
desde que compro-
pesquisa, curso de especialização, pós-graduação,mes- vada – exclusivamente neste caso - a dependência eco-
trado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que nômica na forma estabelecida no Regulamento da Previ-
não esteja vinculado a qualquer regime de previdência dência Social;
social; Considera-se companheira ou companheiro, a
i) o presidiário que não exerce atividade remune- pessoa que, sem ser casada, ma ntém união estável com o
rada nem esteja vinculado a qualquer regime de previ- segurado ou com a segurada, de acordo com o parágrafo
dência social; 3º, do artigo 226, da Constituição Federal;
j) o bra sile iro resi dente ou dom icil iado no exterior, b) os pais pertencem à Classe II.
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Sua dependência econômica em relação ao filho prego, desde que, em função deles, o menor
segurado deve ser comprovada; com dezesseis anos completos tenha econo-
mia própria;
c) o irmão não emancipado, de qualquer condição, » da concessão de emancipação, pelos pais, ou
menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha de um deles na falta do outro, mediante ins-
deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou trumento público, independentemente de ho-
l relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, mologação judicial, ou por sentença do juiz,
ia pertence à Classe III. ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos
c
o Sua dependência econômica em relação ao irmão completos;
S segurado deve ser comprovada. d) para os dependent es em geral:
ia
c Adicionando ao quadro vi sto no início do tópico, os » pela cessação da invalidez;
n grupos de dependentes, tem os a seguinte visua lização: pelo faleci mento.
ê »
d
i
v 5. A partir da s definições supra acerca dos segura-
re dos obrigatório s e facultativos, podemos concluir que são
P
e excluídos do RGPS , que não podem se filiar a ele, basica-
ld mente, aqueles trabal hadores que já estejam vi nculados
ra a um Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e os
e estrangeiros sem residência permanente no país.
G
e Assim, por exemplo:
mi a) o servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o
g militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos
e Municípios, bem como o das respectivas autarquias e
R
- fundações, desde que amparados por RPPS (art. 12, do
4 PB). Mas, ATENÇÃO. Caso o servidor ou o mil itar venham
0
lo a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades
tu
í
abrangidas pelo RGPS, tornar-se-ão segurados obrigató-
p rios em relação a essas atividades;
a b) o empregado de org anismo oficia l internacional
C
Exercício ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, quando co-
berto por RPPS (art. 11, inciso I, a línea “i”, do PB);
358 comentado c) o brasileiro civil que trabalha para a União, no
exterior, em organismos oficiais brasileiros ou interna-
(CESPE) A dependência econômica do i rmão menor de cionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, quando
io vinte e um anos de idade na condição de dependente
r segurado na forma da legislação vigente do país do do-
iá
c do segurado é presumida para fins de obtenção de be- micílio (art. 11, i nciso I, al ínea “e”, do PB ).
nefício previdenciário.
n
e ERRADO. Conforme dispõe o artigo 16, parágrafo 4º, do 6. No contexto do estudo dos bene ficiá rios do RGPS,
d
i Plano de Benefícios, a dependência econômica do ir- a filiação é o ví nculo que se estabelece entre pessoas que
v mão deve ser comprovada, não sendo presumida. contribuem para a previdência social e esta, do qual de-
e
r correm direitos e obrigações (art. 20, do RPS). Desta for-
P ma, só os segurados (obrigatórios e facultativos) é que se
o
A existência de dependente de qualquer das clas-
it ses anteriores, exclui do direito às prestações os das filiam; os dependentes, não. É com a filiação que nasce a
e classes seguintes. qualidade de segurado.
ir Nos termos do artigo 17, do Regulamento da Previ- Mas, em que momento a filiação acontece? Segun-
D do o parágrafo 1º, do artigo 20, do RPS, a filiação à previ-
dência Social, a perda d a qualidade de dependente – NÃO
confunda com as hipóteses de perda da qualidade de se- dência social decorre automaticamente do exercício de
gurado - ocorre: atividade remunerada para os segurados obrigatórios e
a) para o cônjuge, pela separação judicial ou di- da inscrição formalizada com o pagamento da primeira
vórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de contribuição para o segurado facu ltativo.
alimentos, pela a nulação do casamento, pelo óbito ou por Observemos, ainda, que todo aquele que exercer,
sentença judicial transitada em julgado; concomitant emente, mais de u ma atividade remunerada
b) para a companheira ou companheiro, pela ces- sujeita ao RGPS é obrigatoriamente filiado em relação a
sação da união es tável com o segurado ou segurada, en- cada uma dela s (art. 12, parágrafo 2º, do PB).
quanto não lhe for garantida a prestação de alimentos; Também o aposentado pelo RGPS que estiver
c) para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida
completarem vinte e um anos de idade, salvo se inváli- por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa
dos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes, atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata
» de completarem vinte e um anos de idade; a Lei n. 8.212, de 1991, para fins de custeio da seguridade
» do casamento; social.
» do início do exercício de emprego público efe- Observe, por fim, que o servidor público, civil ou
tivo; militar, filiado ao seu Regime Próprio de Previdência So-
» da constituição de estabelecimento civil ou cial (RPPS), se vier a exercer, concomitantemente, uma
comercial ou da existência de relação de em- ou mais atividades abrangida s pelo Regime Geral de Pre-
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vidência Social (RGPS), tornar-se-á segurado obrigatório
em relação a essas atividades. 10. (CESPE) O servidor, civil ou militar, amparado
A inscrição , por sua vez e em relação ao segurado, por regime próprio, que venha a exercer, concomitan-
consiste no ato pelo qual ele é cadastrado (identificado) temente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS
no RGPS, mediante comprovação dos dados pessoais e de não precisa contribuir em relação a essas atividades, pois
outros elementos necessários e úteis a sua caracteriza- elas já possuem cobertura previdenciária.
ção. Já a inscrição do dependente do segurado será pro-
movida quando do requerimento do benefício a que tiver 11. (CESPE) É presumida, por força de lei, a depen-
direito, mediante a apresentação de uma série de docu- dência econômica dos pais do segurado para fi ns de atri-
mentos previstos no RPS (art. 22, do RPS). buição da qual idade de dependentes.
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de contribuições exigidas para o c umprimento da carên- Nos termos do artigo 25, da Lei n. 8.213, de 1991, a
cia definida pa ra o benefício previdenciário a ser requeri- “concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral
do (art. 24, parágrafo único, da Lei n. 8.213, de 1991); de Previdência Social depende dos seguintes períodos de
carência”:
Exercício a) auxíl io-doença e aposentado ria por invalidez: 12
(doze) contribuições mensais;
comentado b) aposentadoria por idade, aposentadoria por
tempo de contribuição e aposentadoria especial: 180
(CESPE) Ricardo, segurado facultativo do RGPS, havia (cento e oitenta) contribuições mensa is;
recolhido dez contribuições mensais quando, devido c) salário-maternidade para os segurados con-
a problemas financeiros, teve de deixar de recolher tribuinte individual e facultativo: 10 (dez) contribuições
novas contribuições durante nove meses. Após se mensais. Em caso de parto antecipado, o período de ca-
restabelecer financeiramente, Ricardo voltou a con- rência será reduzido em número de contribuições equi-
tribuir, mas, após quatro meses de contribuição, ele valente ao número de meses em que o parto foi anteci-
S
P foi acometido por uma doença que o incapacitou para pado;
R G o trabalho durante vinte dias. Nessa situação, embo- d) salário-maternidade para o segurado especial:
o ra a doença de Ricardo exija carência para o gozo do 10 (dez) meses de exercício de atividade rural, ainda que
d benefício de auxí lio-doença, este perceberá o referido de forma descontínua. Em caso de parto antecipado, o
s auxílio devido ao fato de ter readquirido a qualidade
e período de carência será reduzido em número equivalen-
õ de segurado a partir do recolhimento de um terço do
ç te ao de meses em que o parto foi antecipado.
a
t número de contribuições exigidas para o gozo do au- No entanto, independe de período de carência a
s xílio-doença.
re
concessão (art. 26, da Lei n . 8.213, de 1991):
P ERRADO. A questão confunde a aquisição da qualidade a) da pensão por morte, do auxílio-reclusão, do sa-
- de segurado com o requisito carência. Assim, Ricardo lário-família e do auxí lio-acidente;
5 readquiriu a qualidade de segurado no momento em
0 b) do auxílio-doença e da aposentadoria por inva-
lo que voltou a contribuir e, a partir do recolhimento de lidez, nos casos de acidente de qualquer natureza ou cau-
u um terço do número de contribuições exigidas para o sa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos
ít gozo do benefício pretendido, ele resgatou as contri-
p casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acome-
a buições anteriores à perda da qualidade de segurado, tido de alguma das doenças e afecções especificadas em
C para efeito de carência (art. 24, parágrafo único, do lista elaborada pelos Mini stérios da Saúde e da Previdên -
Plano de Benefícios) . cia Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com
362 b) não será considerada a perda da qualidade de os critérios de estigma , deformação, mutilação, deficiên -
segurado para a concessão da s aposentadorias por tem- cia ou outro fator que lhe confira especificidade e gravi-
po de contribuição, especial e por idade, desde que, neste dade que mereçam tratament o particula rizado;
io último caso o segurado conte com, no mínimo, o tempo
r c) do salário-maternidade para os segurados em-
iá
c de contribuição correspondente ao exigido para efeito de pregado, trabal hador avulso e empregado doméstico;
carência na data do requeriment o do benefício (art. 3º, da d) do serviço social e da reabil itação pro fissional.
n
e Lei n. 10.666, de 2003); O período de carência tem início, ou seja, começa a
d
i c) a perda da qualidade de segurado “não prejudi- ser contado (ar t. 27, do PB):
v ca o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham a) para os segurados empregado, empregado do-
e
r sido preenchidos todos os requisitos, segundo a legisla- méstico e trabalhador avulso, a partir do início de ativi-
P ção em vigor à época em que estes requisitos foram aten- dade remunerada, ou seja, da fi liação ao RGPS;
o didos” (art. 102, parágrafo 1º, da Lei n. 8.213, de 1991).
it b) para os segurados contribuinte individual, es-
e pecial e facultativo, a partir da data do efetivo recolhi-
ir 3.4 O restabelecimento da qualidade de segurado mento da primeira contribuição sem atraso, não sendo
D ocorre quando o segurado obrigatório retoma o exercício consideradas para este fim, as contribuições recolhidas
de uma atividade remunerada ou volta a contribuir, no com atraso referentes a competências anteriores.
caso do segurado facultativo.
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o cálculo do tempo de contribuição na concessão de siderado para o cálculo do salário de benefício.
aposentado ria por invalidez, conforme entendiment o Ainda, não será considerado, para o cálculo do sa-
do STF. lário de benefício, o aumento dos salários de contribuição
CERTO. Normalmente, conta-se como tempo de con- que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente
tribuição e para efeito de carência, aqueles meses em concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente an-
que o segurado exerceu atividade remunerada e, con- teriores ao início do benefício, salvo se homologado pela
sequentem ente, con tribuiu para a Previdência Socia l. Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada
No entanto e conforme o artigo 55, inciso II, do Plano por normas gerais da empresa, admitida pela legislação
de Benefícios, conta-se como tempo de contribuição, do trabalho, de sentença normativa ou de reajustamento
o período em que o segurado esteve em gozo de auxí- salaria l obtido pela categ oria respectiva.
lio-doença ou aposentadoria por invalidez, desde que Também, é importante mencionar que, se no pe-
o mesmo esteja situado (intercalado) entre dois perío- ríodo básico de cálculo, o segurado tiver recebido bene-
dos de efetivo exercício de atividade remunerada fícios por incapacidade, sua duração será contada, con-
siderando-se como salário de contribuição, no período, S
5. Além de preencher todos os requisitos gerais o salário de benefício que serviu de base para o cálculo P
vistos acima, para o recebimento da prestação pretendi- da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases RG
da, o beneficiário não pode estar usuf ruindo outro bene- dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor o
fício previdenciário que a lei considera inacumulável . de 1 (um) salário mínimo. d
s
Ressalvados os casos de di reito adquirido é proibi- e
õ
do o recebimento conjunto dos seguintes benefícios (art. 2. Para a aposentadoria por idade e da aposentado- ç
124, da Lei n. 8.213, de 1991 e art. 167, do Decreto n. 3.048, ria por tempo de contribuição , o salário de benefício con- a
t
s
re
de 1999): siste na média aritmética simples dos maiores salários
• qualquer aposentadoria com auxílio-doença; de contribuição (excet o o décimo terceiro salá rio ou gra- P
mais de uma aposentadoria; tificação natalina) do segurado, correspondentes a 80% -
5
•
• salário maternidade e auxílio-doença; (oitenta por cento) de todo o período contributivo, multi- 0
• mais de um auxíl io-acident e; plicado pelo fator previdenciário (art. 29, inciso I, do PB). lo
mais de uma pensão deixada por cônjuge ou Para a aposentadoria por idade a multiplicação u
ít
•
companheiro, ressalvado o direito de opção pelo fator previdenciário é, contudo, facultativa (art. 7º, p
pela mais vantajosa; da Lei n. 9.876, de 1999). a
C
• qualquer aposentadoria com auxíl io-acident e;
• qualquer beneficio de prestação continuada da Exercício 363
Previdência Social (exceto pensão por morte e
auxílio-acidente) com o seguro-desemprego. comentado
(CESPE) O fator previdenciário só incidirá na apo- io
r
comentado
Exercício sentadoria por idade quando a sua aplicação for mais iá
c
vantajosa ao segurado.
n
CERTO. É o que se pode concluir a partir da leitura do e
É vedada a cumulação da pensão por morte de tra- artigo 7º, da Lei n. 9.876, de 1999 e do artigo 181-A, do d
i
balhador rural com o benefício da aposentadoria por Regulamento da Previdência Social. v
invalidez, uma vez que ambos os casos apresentam e
r
pressupostos fáticos e fatos geradores análogos. 2.1 O fator previdenciário consiste em um índice P
ERRADO. A legislação não veda a cumulação de pen- que será usado para descobrir o salário de benefício da o
são por morte com a aposentadoria por inval idez. it
aposentado ria por tempo de contribuição e da aposenta- e
doria por idade. ir
/Salário de benefício Na sua apuração levam-se em consideração os fa- D
tores idade, expectativa de sobrevida e o tempo de con-
1. Conforme dispõe o artigo 31, do Decreto n. 3.048, tribuição do segurado ao se aposentar (art. 29, parágrafo
de 1999, o salário de benefício é o valor básico utilizado 7º, do PB).
para cálculo da renda mensal de alguns dos benefícios de Para efeito de cálculo do fator previdenciário, ao
prestação contin uada da Previdência Social, inclusive os tempo de contribuição do segurado devem ser ad iciona-
regidos por normas especiais. dos, ainda (a) 5 (cinco) anos, quando se tratar de mulher
O salário de benefício é, assim, a base de cálculo ou, (b) 5 (cinco) ou 10 (dez) anos, quando se tratar, respec-
utilizada pa ra se apurar o valor dos benefícios previden- tivamente, de professor ou professora, que comprovem
ciários, à exceção do salário-família, do salário-mater- exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções
nidade,Conforme
do auxíl io-reclusão e da pensão
prevê o parágrafo 3º, dopor morte.
artigo 29, do Pla- de magistério
mental e médiona educação
(art. infantil,
29, parágrafo noPB).
9º, do ensino funda-
no de Benefícios, serão considerados para cálculo do sa- O artigo 29-C, da Lei n. 8.213, de 1991 prevê, no en-
lário de benefício, os ganhos habituais do segurado em- tanto, que o segurado que preencher o requisito para a
pregado, a qualquer título, sob a forma de moeda corrente aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar
ou de utilidades, sobre os quais tenha i ncidido contribui- pela não incidência do fator previdenciário, no cálculo
ções previdenciárias, exceto o décimo terceiro salário de sua aposentadoria, quando o total resultant e da soma
(gratificação natalina). Ou seja, há contribuição i ncidente de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as
sobre o décimo terceiro salário, mas o mesmo não é con- frações, na data de requeriment o da aposentado ria, for:
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a) igual ou superior a 95 (noventa e cinco) pontos,
se homem, observando o tempo mínimo de contribuição /Renda mensal do benefício
de 35 (trinta e cinco) anos;
b) igual ou superior a 85 (oitenta e cinco) pontos, se 1. A renda mensal do benefício é o valor que será
mulher, observado o tempo mínimo de contribuição de efetivamente pago ao segurado e ao dependente.
30 (trinta) anos. Os benefícios previdenciários que possuem como
Observe que, as somas de id ade e de tempo de con- base de cálculo o salário de benefício têm a incidência
tribuição acima serão majoradas em um ponto nas se- de um determinado percentual sobre este, para apurar o
guintes datas: 31 de dezembro de 2018; 31 de dezembro de valor da renda mensal (art. 39, do RPS). Assim,
2020; 31 de dezembro de 2022; 31 de dezembro de 2024; 31 • a renda mensal do auxílio-doença é equiva-
de dezembro de 2026. lente a 91% (noventa e um por cento) do salário
Assim, por exemplo, a partir de 31 de dezembro de de benefício anteriormen te apurado;
2018, o segurado homem poderá optar pela não incidên- • a renda mensal do auxílio-acidente é equiva-
S cia do fator previdenciário no cálculo de sua aposenta- lente a 50% (cinquenta por cento) do salário de
P doria, quando o total resultante da soma de sua idade e
G
o R de seu tempo de contribuição for igual ou superior a 96 benefício apurado,
lhe a ntecedeu ; para o auxílio-doença que
d (noventa e seis) pontos. • a renda mensal da aposentadoria por invali-
s Para efeito de aplicação do que prevê o artigo 29- dez , da aposentado ria por tempo de contribui-
e C, caput, da Lei n. 8.213, de 1991, o tempo mínimo de con-
õ ção e da aposentado ria especia l é equivalente
ç tribuição do professor e da professora que comprovarem
ta exclusivamente tempo de efetivo exercício de magis té-
a 100% (cem por cento) do salário de benefício
s anteriormente apurado;
re rio na educação infantil e no ensino funda mental e médio a renda mensal da aposentadoria por idade é
P
•
será de, respectivamente, 30 (trinta) e 25 (vinte e cinco) equivalente a 70% (setenta por cento) do salá-
-
5 anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade rio de benefício anteriormente apurado, mais
0 com o tempo de contribuição. 1% (um por cento) deste para cada grupo de 12
o
l (doze) contribuições mensais do segurado, até
tuí 3. Para o cálculo da aposentadoria por invalidez , o máximo de 30% (trinta por cento), não po-
p da aposentadoria especial , do auxílio-doença e do au-
a dendo ultrapassar, contudo , 100% do salá rio de
C xílio-acidente , o salário de benefício consiste na média benefício.
aritmética simples dos maiores salários de contribuição O salário-família , o salário-maternidade , a pensão
(exceto o décimo terceiro salário ou gratificação nata- por morte e o auxílio-reclusão possuem a renda mensal
364
lina), correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo calculada de outra forma.
o período contributivo. Aqui não há a aplicação do fator
io
previdenciário (art. 29, inciso I I, do PB). 2. Conforme o artigo 33, da Lei n. 8.213, de 1991, a
r renda mensal dos benefícios de prestação continuada do
iá
c 4. O salário de benefício do segurado especial que RGPS, que substituir o salário de contribuição ou o ren-
n não contribuiu de forma facultativa (art. 25, parágrafo 1º, dimento do trabalho do segurado, não terá valor inferior
e da Lei n. 8.212, de 1991), consiste no valor equivalente ao ao do salário mín imo e não poderá ser , ainda, s uperior ao
d
i salário-mín imo (art. 29, parágrafo 6º, do PB). limite máximo do salá rio de contribuição, ressalvado,
v
e • o caso do aposentado por invalidez que neces-
r 5. Todos os salários de contribuição utilizados no sitar da assistência permanente de outra pes-
P cálculo do salário de benefício serão corrigidos mês a
o soa e que receberá um acréscimo de 25%(vint e
it mês, de acordo com a variação integral do Índice Nacio- e cinco por cento), ainda que o valor da aposen-
e nal de Preço ao Consumidor (INPC) apurado pela Funda- tadoria atinja o limite máximo legal. As situa-
ir ção Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
D ções que dão direito àquela majoração estão
referente ao período decorrido a partir da primeira com- previstas no Anexo I, do Decreto n. 3.048, de
petência do salário de contribuição que compõe o perí- 1999;
odo básico de cálculo até o mês anterior ao do início do • o caso do salário-maternidade das seguradas
benefício, de modo a preservar o seu valor real, conforme empregada e trabalhadora avulsa, o qual terá
preveem os artigos 29-B, da Lei n. 8.213, de 1991 e 33, do renda mensal igual à remuneração integral
Decreto n. 3.048, de 1999. destas, mesmo que seja ultrapassado o limite
Para fins de apuração do salário de benefício de máximo legal dos benefícios do RGPS (art. 7º,
qualquer aposentado ria precedida de auxílio-acidente , o inciso XVIII, da CF). Contudo, o valor da renda
valor mensal deste benefício será somado ao salário de mensal nestes casos deve respeitar o teto re-
contribuição do segurado antes da apl icação da correção muneratório estabelecido no artigo 37, inciso
monetária prevista em lei, não podendo o total apurado XI, da Constituição Federal, conforme deter-
ser superior ao limite máximo do salá rio de contribuição mina o arti go 248, da Constituição F ederal.
(art. 31, do PB).
Em qualquer hipótese o valor do salário de benefí- 3. É devido o abono anual (gratificação natalina
cio não será inferior ao de um salário m ínimo, nem supe- ou décimo terceiro salário) ao segurado e ao dependen-
rior ao limite máximo do salário de contribuição na data te do RGPS que, durante o ano recebeu auxílio-doença,
de início do benefício (art. 29, parágrafo 2º, da Lei n. 8.213, auxílio acidente, aposentadoria, salário-maternidade,
de 1991). pensão por morte ou auxílio-reclusão, calculado, no que
couber, da mesma forma que a gratificação de natal dos
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trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal órgãos de última instância recursal ad ministrativa.
do benefício do mês de dezembro de cada ano, conforme Ao Conselho Pleno (CP) compete, principalmente,
asseguram os artigos 40, da Lei n. 8.213, de 1991 e 120, do (a) uniformizar, em tese , a jurisprudência ad ministrativa
Decreto n. 3.048, de 1999. previdenciária, mediante emissão de enunciados e, (b)
O único benefício do RGPS em relação ao qual não uniformizar, no caso concreto, as divergências jurispru-
há o pagamento da gratificação natalina é, portanto, o sa- denciais entre as Juntas de Recursos nas matérias de sua
lário-família. alçada ou entre as Câmaras de Julgamento, em sede de
recurso especial, mediante a emissão de resolução .
4. O reajustamento do valor dos benefícios do RGPS
é assegurado pelo artigo 201, parágrafo 4º, da Constitui-
ção Federal, como forma de lhes preservar o valor real. Benefícios do RGPS
Nos termos do artigo 41-A, da Lei n. 8.213, de 1991 os rea- Auxílio-doença
justes obs ervarão os segui ntes requis itos:
• preservação do valor real do benefício; 1. O auxílio-doença (arts. 59 a 64, do PB; arts. 71 a S
serão proporcionais à data de in ício ou do últi- P
• 80, do RPS) é devido ao segurado que ficar incapacitado G
mo reajustamento do benefício; para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por R
o
• serão anuais, na mesma data de reajuste do mais de 15 (quinze) dias consecutivos , seja em virtude de d
salário mínimo; doença ou de acidente de qualquer natureza ou causa, i n- s
terão como índice o INPC/IBGE . e
• clusive o do trabalho. õ
ç
ATENÇÃO! Não será devido auxílio-doença ao se- ta
Recursos das Decisões Administrativas gurado que se filia r ao RGPS, já porta dor da doença ou da s
lesão invocada como causa para o benefício, salvo qua n- re
P
1. Ainda, temos que conhecer um pouco do pro- do a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou -
cedimento estabelecido para a interposição de recurso agravamento dessa doença ou lesão. 5
0
administrativo, pelo beneficiário, em face das decisões Todos os segurados (obrigatórios e facultativo) o
l
tu
relativas aos benefícios e para a defesa de seus direitos. têm direito ao benefício.
A carência é de 12 (doze) contribuições mensais. í
Assim, inicialmente, dispõe o artigo 126, da Lei n. p
8.213, de 1991 que, das decisões do Instituto Nacional do Dispensa-se a carência, contudo, nos casos de acidente a
de qualquer natureza ou causa e de doença profissional C
Seguro Social (INSS), nos processos de interesse dos be-
neficiários caberá recurso para o Conselho de Recursos ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que,
da Previdência Socia l (CRPS), conforme dispuser o Regu- após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das do- 365
lamento. enças e afecções especificadas em lista elaborada pelos
No entanto, a propositura, pelo beneficiário, de Ministérios da Saúde e da Previdência Social a cada três
ação judicial que tenha por objeto idêntico pedido sobre anos, de acordo com os cr itérios de estigma, deformação, io
r
o qual
ao versa
direito deorecorrer
processona
admi nistrativo
esfera importa renúncia
administrativa e desis- mutilação, deficiência,
pecificidade e gravidadeouqueoutro fator que
mereçam lhe confira
tratamento es-
par- iá
c
tência do recurso interposto. ticularizado. n
O auxílio-doença, inclusive o decorrente de aci- e
d
i
2. O Decreto n. 3.048, de 1999, nos artigos 305 a 310 dente do trabalho, consistirá numa renda mensal cor- v
promove a disciplina dos recursos. Repetindo o disposto respondente a 91% (noventa e um por cento) do salário de e
r
na Lei n. 8.213, de 1991, o artigo 305, do Decreto informa benefício. P
que das deci sões do INSS, nos processos de interesse dos ATENÇÃO! Por força das alterações produzidas o
beneficiários, caberá recurso para o CRPS. pela Lei n. 13.135, de 2015, para benefícios com data de it
afastamento do trabalho a partir de 1º de março de 2015, a e
ir
2.1 O Conselho de Recursos da Previdência Social renda mensal inicia l não poderá exceder a média aritmé- D
(CRPS), integrante da estrutura do Ministério da Previ- tica simples dos últimos 12 (doze) salários de contribui-
dência Social (MPS) é órgão colegiado de controle juris- ção, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se
dicional das decisões do Instituto Nacional do Seguro So- não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética
cial (INSS), nos processos de interesse dos beneficiários simples dos salá rios de contribuição existentes.
e das empresas, nos casos previstos na legislação (art. 1º, O benefício é devido (tem início):
da Portaria MPS n. 548, de 2011). a) ao segurado empregado , a partir do 16º (décimo
A estrutura do CRPS compreende, basicamente, o sexto) dia do efetivo afastamento da atividade, se reque-
Conselho Pleno, quatro Câmaras de Julgamento e vinte e rido até 30 (trinta) dias daquele. A partir da data do re-
nove Juntas de Recurso. querimento, se o mesmo for formulado mais de 30 (trinta)
dias após a data do afastamento. Durante os primeiros 15
2.2 Em face de decisão proferida pelo INSS cabe, (quinze) dias consecutivos ao do afastamento da ativida-
inicial mente e no pr azo de 30 (trinta) dias, a i nterposição de, por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao
do recurso ordinário , dirigido às Juntas de Recursos (JR). segurado empregado o seu salário integral;
Interposto o recurso, o INSS pode reformar sua de- b) aos demais segurados , a partir da data do início
cisão, deixando, no caso de reforma favorável ao interes- da incapacidade, se requerido até 30 (trinta) dias após
sado, de encaminha r o recurso à ins tância competent e. aquela. A par tir da d ata do requerimento , se o mesmo for
Das decisões proferidas no julgamento do recur- feito após 30 ( trinta) dias do i nício da incapacidade.
so ordinário caberá, ta mbém no prazo de 30 (trinta) dias, O segurado empregado, inclusive o doméstico, em
recurso especial dirig ido às Câma ras de Julgamento ( CJ), gozo de auxílio doença será considerado pela empresa e
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pelo empregador doméstico como licenciado. A empresa
que garantir ao segurado licença remunerada ficará obri-
AUXÍLIO-DOENÇA
gada a pagar-lhe durante o período de auxílio-doença a A carência do benefício 12 contribuições mensais.
eventual diferença entre o valor deste e a importância é de...
garantida pela l icença (art. 63, do PB). A renda mensal do 91% do sa lário de benefício.
Conforme estabelece o artigo 77, do Regulamento benefício é de...
da Previdência Social, o segurado em gozo de auxílio-
-doença está obrigado, independentemente de sua ida- Aposentadoria por invalidez
de e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se
a exame médico a cargo da previdência social, processo 1. A aposentadoria por invalidez (arts. 42 a 47, do PB;
de reabilitação profissional por ela prescrito e cu steado e arts. 43 a 50, do RPS) é benefício que cobre o risco social
tratament o dis pensado gratuitamente, exceto o cirúrgi- incapacidade que, neste caso, deve ser total e permanen-
co e a transf usão de sangue, que são facultativos. te. O benefício será concedido ao segurado acometido
S O benefício cessa , primeiramente, com a recupe-
P ração da capacidade para o trabalho (para a habitual ou
de incapacidade permanente, para o exercício de toda e
G
o R para outra qualquer). O segurado que, durante o gozo do qualquer atividade
Devemos que garanta
lembrar que a adoença
sua subsistência.
ou lesão de que o
d auxílio doença vier a exercer atividade que lhe garanta segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe con-
s subsistência, sem ter sido previamente declarado re-
e cuperado pelo INSS, poderá ter o benefício cancelado a
ferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando
õ a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou
ç partir do retorno à atividade (art. 60, parágrafo 6º, do PB).
ta O benefício ainda cessa pe la sua transformação em apo-
agravamento dessa doença ou lesão.
s Todos os segurados do RGPS tem direito ao bene-
re sentadoria por invalidez ou auxílio-acidente e, claro, pela fício.
P morte do segurado.
- São exigidas, a título de carência , 12 (doze) con-
5 Se concedido novo benefício , decorrente da mes- tribuições mensais. Ainda, dispensa-se a carência para
0 ma doença, dentro de 60 (sessenta) dias contados da ces-
o
l sação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada
a aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de
tuí do pagamento relativo aos 15 (quinze) primeiros dias de
qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou
p do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após
a afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e des- filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças
C contando-se os dias trabalhados, se for o caso (art. 75, e afecções especificadas em lista elaborada pelos Minis-
parágrafo 3º, do RPS). térios da Saúde e da Previdência Social, de acordo com os
Se o segurado empregado, por motivo de doença, critérios de estigma, deformação, mu tilação, deficiência,
366
afastar-se do trabalho durante 15 (quinze) dias, retor- ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade
nando à atividade no décimo sexto dia, e se dela voltar a que mereçam tratamento particularizado.
io
se afastar dentro de 60 (sessenta) dias desse retorno, em A renda mensal do benefício, inclusive o decor-
r decorrência da mesma doença, fará jus ao auxílio doença
iá
c a partir da data do novo afastamento. Se, no entanto, se rente
do de acidente
salário do trabalho
de benefício, é de o100%
exceto para (cem por
segurado cento)
especial,
n o retorno à atividade tiver ocorrido antes de 15 (quinze) cujo valor é de 1 (um ) salário mí nimo.
e dias do afastamento, o segurado fará jus ao auxílio-do-
d O valor da aposentadoria por invalidez do segu-
i ença a partir do dia segui nte ao que complet ar aquele pe- rado que necessitar da assistência permanente de outra
v ríodo (art. 75, parágrafos 4º e 5º, do RPS).
e pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). As
r O auxílio-doença do segurado que exercer mais
P hipóteses que dão direito a este ac réscimo estão elenca-
de uma atividade abrangida pela previdência social será das no Anexo I, do Decreto n. 3.048, de 1999. Este acrés-
o
it devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o cimo será devido (a) ainda que o valor da aposentadoria
e exercício de uma delas. O auxílio-doença será concedi-
ir do em relação à atividade para a qual o segurado estiver
atinja o limite máxi mo legal; (b ) será recalculado quando
D o benefício que lhe deu srcem for reajustado e, (c) cessa-
incapacitado, considerando-se para efeito de carência rá com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao
somente as contribuições relativas a essa atividade (art. valor da pensão.
73, do RPS). O benefício tem início :
Quando o segurado que exercer mais de uma ati- a) a partir do dia imediato ao da cessação do auxí-
vidade se incapacitar definitivamente para uma delas, lio-doença se houve sua concessão a nterior;
deverá o auxílio-doença ser mantido indefinidamente, b) ao segurado empregado a partir do 16º dia do efe-
não cabendo sua transformação em aposentadoria por tivo afastamento da atividade, se requerido até 30 (trin-
invalidez, enquanto essa incapacidade não se estender ta) dias daquele. Se requerido após este prazo, o benefício
às demais atividades (art. 74, do RPS). passa a ser devido da data do requerimento;
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Salário-família SALÁRIO-FAMÍLIA
1. O salá rio-família (arts. 65 a 70, do PB; arts. 81 a 92, Têm direito ao benefício... » empregado
do RPS), também é benefício que se destina a cobri r o ris- » em pr eg ad o
co social encargos de família . doméstico
Neste caso, a sua concessão fica condicionada à » trabalhador avulso
existência de filhos ou equiparados de até 14 (quatorze) A carência do benefício é não é exigida.
anos de idade ou inválidos, de qualquer idade. de...
Somente tem direito ao benefício os segurados
empregado, empregado doméstico e traba lhador avulso A renda mensal do será de R$ 37,18, por filho
de baixa renda, ou seja, aqueles cuja remuneração men- benefício é de... ou equiparado, para o se-
sal seja igual ou inferior a R$ 1.089 , 72. gurado com remuneração
Este é um dos poucos benefícios que o segurado já mensal de até R$ 725,02.
aposentado pelo RGPS tem direito. Assim, o aposentado S
será de R$ 26,20, por filho P
G
por(sessenta
65 invalidez eoucinco)
por idade
anoseou
os mais
demais
deaposentados com
idade, se do sexo ou equiparado, para o se-
gurado cuja renda mensal R
o
masculi no, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do femini no, d
terão direito ao salário-família, pago juntamente com a seja de R$ 725,03 até R$ s
1.089,72. e
aposentadoria. õ
ç
ta
Não se exige carência .
A renda mensal do benefício, por filho ou equipa- Aposentadoria por tempo de contribuição s
rado, será de R$ 37,18, para o segurado com remuneração re
mensal de até R$ 725,02; será, no entanto, de R$ 26,20, 1. A aposentadoria por tempo de contribuição, pre- P
vista nos artigos 52 a 56, da Lei n. 8.213, de 1991, regula- -
para o segurado cuja renda mensal seja de R$ 725,03 até 5
R$ 1.089,72. mentada nos artigos 56 a 63, 70-A a 70-I, do Decreto n. 0
3.048, de 1999, cobre o risco social tempo de contribuição . o
l
As cotas do salário família serão pagas pela em-
presa ou pelo empregador doméstico, mensalmente, jun- ATENÇÃO! Com a Emenda Constitucional n. 20, de tu í
p
to com o salário, efetivando-se a compensação quando 15 de dezembro de 1998 , o benefício deixa de se chamar a
do recolhimento das contribuições por aqueles. “aposentadoria por tempo de serviço”, para adotar a atu- C
Quando o pai e a mãe são segurados, naquelas con- al nomenclatura. A mudança objetivou reforçar a ne-
dições, ambos têm d ireito ao benefício. cessidade de que haja o cumprimento de efetivo tempo 369
O pagamento do benefício tem início a partir da de contribuição para o recebimento do benefício. Ainda,
data da apresentação da certidão de na scimento do filho com aquela emenda, a aposentadoria por tempo de ser-
ou, da documentação relativa ao equiparado ou ao invá- viço proporcional deixou de existir enquanto regra per- io
lido. manente, restando revogados os artigos 52 e 53, da Lei n. r
Para continuar recebendo o benefício, os segura- 8.213, de 1991. iá
c
dos devem apresentar, anualmente, o atestado de vaci- A aposentadoria por tempo de contribuição tem n
nação obrigatória e, semestralmente, a comprovação de como requisito específico o implemento de 35 (trinta e e
d
i
frequência do filho ou eq uiparado à escola. O empregado cinco) anos de contribuição para o homem e 30 (trinta)
doméstico, contudo, deve apresentar apenas a certidão anos de contribuição para a mul her. v
e
de nasci mento. r
ATENÇÃO para aqueles períodos considerados no P
O benefício cessa , tempo de contribuição, para efeito de concessão do be- o
• com o desemprego do segurado; nefício, previstos no artigo 55, da Lei n. 8.213, de 1991. it
quando o filho ou o equiparado completam 14 e
•
a) o tempo intercalado em que esteve em gozo de ir
anos de idade, salvo se inválidos, a contar do auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez; D
mês seguinte ao da data do an iversário; b) o tempo de contribuição efetuada como segura-
• com a morte do filho ou equiparado, a contar do do facu ltativo;
mês seguinte ao do óbito; c) o tempo de serviço referente ao exercício de
• pela recuperação da capacidade do filho ou mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde
equiparado inválido, a contar do mês seguinte que não tenha sido contado para efeito de aposentadoria
ao da cessação da incapacidade. por outro r egime de previdência socia l;
A cota do salário família não será incorporada, d) o tempo de contribuição efetuado por segurado
para qualquer efeito, ao salário do trabalhador ou a outro depois de ter deixado de exercer atividade remunerada
benefício previdenciário. que o enquadrava como segurado obrigatório do RGPS;
e) o tempo de contribuição efetuado com base nos
SALÁRIO-FAMÍLIA artigos 8º e 9º, da Lei n. 8.162, de 1991, pelo segurado em-
Cobreo risco s ocial. .. encar gosd ef amí li a, pregado que ocupava cargo em comissão, sendo tais con-
decorrent e da existência tribuições computadas para efeito de carência.
de filhos ou equiparados Ainda, o tempo de serviço do segurado trabalha-
de até 14 anos de idade dor rural, anterior à data de início de vigência da Lei n.
ou inválidos, de qualquer 8.213, de 1991, será computado independentemente do
idade. recolhimento das contribuições a ele correspondentes,
exceto para efeito de carência, conforme dispuser o Re-
gulamento da Previdência Social (RPS).
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A comprovação do tempo de contribuição, inclu- ajustados e os respectivos períodos serão somados após
sive mediante justificação administrativa ou judicial, conversão, conforme as tabelas abaixo, considerando o
só produzirá efeito quando baseada em início de prova grau de deficiência preponder ante:
material, não sendo adm itida prova exclusivamente tes-
temunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior MULHER
ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento da TEMPO A MULTIPLICADORES
Previdência Social (RPS). CONVER-
TER Para 20 Para 24 Para 28 Para 30
Por força da Constituição Federal (art. 201, pará-
grafo 8º, da CF), a lei dá tratamento favorecido aos pro- De 20 1 ,0 0 1 , 20 1 ,40 1 ,50
fessores e às pessoas com deficiência (PcD´s).
Assim, a aposentadoria por tempo de contri- anos
buição do professor que comprove, exclusivamente, De 24 0, 8 3 1 ,0 0 1 ,17 1 ,25
S tempo de efetivo exercício em função de ma gistério na anos
P educação infantil, no ensino fundamental ou no ensi-
G
o R no
de médio, será devida
contribuição ao professor
e à professora aosaos
25 30 (trinta)
(vinte anos
e cinco) De 28 0,71 0, 8 6 1 ,00 1 ,07
d
anos
anos de contribuição. CUIDADO! Considera-se função
s De 30 0,67 0, 8 0 0, 9 3 1 ,00
e de magistério a exercida por professor em estabele-
õ cimento de educação básica em seus diversos níveis e anos
ç
ta modalidades, incluídas, além do exercício da docência,
s as funções de direção de unidade escolar e as de coor- HOMEM
re denação e assessoramento pedagógico (art. 56, pará-
P TEMPO A MULTIPLICADORES
- grafos 1º e 2º do RPS).
5 CONVER-
0 TER
Para 25 Para 29 Para 33 Para 35
o
l Exercício
tuí De 25 1 ,0 0 1,16 1 , 32 1 ,40
p comentado anos
a
C
(CESPE) A todos os indivíduos que tenham exercido De 29 0, 8 6 1 ,0 0 1 ,14 1 ,2 1
exclusivamente a função de magistério, em qualquer anos
370 nível de ensino, e iniciado a carreira profissional em
2001, é garantida a redução em cinco anos dos requi- De 33 0,76 0, 8 8 1 ,00 1 ,06
sitos de idade e de tempo de contribuição pa ra fins de anos
io aposentado ria voluntária.
r 0,71 0, 8 3 0, 9 4 1 ,00
iá ERRADO. NosFederal,
termossomente
do artigoo 201, parágrafo
c Constituição professor que 8º,
com-da De 35
anos
n prove exclusivamente tempo de efetivo exercício das
e
d funções de magistério, na educação infantil e no ensi- O grau de deficiência preponderante será aquele
i
v no fundamental e médio é que tem direito à redução, em que o segurado cumpriu maior tempo de contribui-
e em 5 (cinco) anos, do tempo de contribuição – não há ção, antes da conversão, e servirá como parâmetro para
r
P redução “da idade” -, para a aposentadoria voluntária definir o tempo mínimo necessário pa ra a aposentadoria
o por tempo de contribuição. por tempo de contribuição da PcD e para a conversão.
it Quando o segurado contribuiu a lternadamente na
e
ir A aposentadoria por tempo de contribuição da pes- condição de pessoa sem deficiência e com deficiência, os
D soa com deficiência (PcD), cumprida a carência, é devida: respectivos períodos poderão ser somados, após aplica-
a) aos 25 anos de tempo de contribuição na condi- ção da conversão supra mencionada.
ção de pessoa com deficiência, se homem, e 20 anos, se Conforme estabelece o Regula mento da Previdên-
mulher, no caso de segurado com deficiência grave; cia Social (RPS), fica facultado ao segurado com defici-
b) aos 29 anos de tempo de contribuição na condi- ência optar pela percepção de qualquer outra espécie de
ção de pessoa com deficiência, se homem, e 24 anos, se aposentado ria do RGPS que lhe seja ma is vantajosa. Ain-
mulher, no caso de segurado com deficiência moderada ; da, a critério do INSS, o segurado com deficiência deve-
c) aos 33 anos de tempo de contribuição na condi- rá, a qua lquer tempo, submeter -se a perícia própria para
ção de pessoa com deficiência, se homem, e 28 anos, se avaliação ou reavaliação do grau de deficiência.
mulher, no caso de segurado com deficiência leve . Têm direito ao benefício os segurados empregado,
empregado doméstico, trabal hador avulso, contribuinte
Considera-se
que tem impedimentospessoa comprazo
de longo deficiência (PcD)física,
de natureza aquela individual e facultativo. O segurado especial passa a ter
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação direito ao benefício se fizer, além da contribuição obriga-
com diversas barreiras, podem obstruir sua participação tória, também aquela facultativa mencionada no artigo
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições 25, parágrafo 1º, da Lei n. 8.212, de 1991.
com as demais pessoas (arts. 70-D, parágrafo 3º, do RPS). O benefício exige, a título de carência , a comprova-
Para o segurado que, após a filiação ao RGPS, tor- ção de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais.
nar-se PcD ou tiver seu grau deficiência alterado, os pa- A renda mensal do benefício é de 100% do salário-
râmetros mencionados acima serão proporcionalmente -de-benefício.
O benefício é devido (tem início) (a) ao empregado
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e ao empregado doméstico, a partir da data do desliga- co) anos exposto a condições especiais que prejudiquem
mento do emprego ou da data do requerimento, se não a saúde ou a integridade física .
houver desligamento ou se o mesmo somente for feito As “condições especiais” são o resultado da expo-
após 90 dias deste. Aos (b ) demais segurados o benefício sição permanente – não eventual, nem intermitente -, do
é devido a par tir da data do requerimento. segurado, aos agent es nocivos – quím icos, físicos ou bio-
O benefício cessa com a morte do segurado. lógicos – mencionados no Anexo IV, do Decreto n. 3.048,
de 1999.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE Considera-se tempo de trabalho permanente
CONTRIBUIÇÃO aquele que é exercido de forma não ocasional nem inter-
Cobre o ris co soci al ... de 35 an os par a o homem mitente, no qual a exposição do empregado, do trabalha-
e, de 30 anos para a dor avulso ou do cooperado, ao agente nocivo, seja indis-
mulher. sociável da produção do bem ou da prestação do serviço.
Para o segurado que houver exercido duas ou mais
de 30 anos para o atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à S
saúde ou à integridade física, se m completar em qualquer P
G
professor e, de 25a,anos
para a professor em delas o prazo míni mo exigido para a aposentadoria espe- R
o
função de magistério, na cial, os respectivos períodos de exercício serão somados d
educação infantil, ensino após conversão, devendo ser considerada a atividade s
preponderante para efeito de enquadramento e segundo e
fundamental ou médio. õ
a tabela abaixo: ç
ta
de 25 anos, se homem, TODOS OS SEGURADOS s
e 20 anos, se mulher, no re
TEMPO A MULTIPLICADORES P
caso de segurado com -
deficiência grave; CONVER- 5
TER
Para15 Para20 Para25 0
o
l
tu
de 29 anos, se homem, De 15 - 1, 3 3 1,67
e 24 anos, se mulher, no í
anos p
caso de segurado com a
deficiência moderada; C
De 20 0,75 - 1, 25
de 33 anos, se homem, anos 371
e 28 anos, se mulher, no De 25 0,60 0,8 0 -
caso de segurado com anos
deficiência leve. io
r
Têm direito ao benefício... » empregado ATENÇÃO!
a concessão Apesar
da verba de as hipóteses
trabalhista quede
adicional viabilizam
insalu- iá
c
» em pr eg ad o bridade, previstas na Norma Regulamentadora n. 15, do n
e
doméstico Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), terem certa se- d
i
» trabalhador avulso melhança com aquelas que vão permitir a aposentado- v
cot ri bu int e ria especial (conforme o Anexo IV, do RPS), elas não são e
»
r
individual iguais. Assim, o recebimento do adicional de insalubri- P
» facultativo dade pelo trabalhador não implica, necessariamente, no o
direito à aposenta doria especial . it
e
O segurado especial Apenas tem direito ao benefício os segurados em- ir
passa a ter direito pregado, trabalhador avulso e contribuinte individual - D
ao benefício se fizer, que presta serviços por meio de cooperativa de trabalho
além da contribuição ou de produção -, expostos àqueles agentes nocivos.
obrigatória, também O benefício exige, a título de carência , a comprova-
aquela facultativa ção de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais.
mencionada na Lei de A renda mensal do benefício é de 100% do salário
Plano de Custeio. de benefício.
A carência do benefício é 180 contribuições O benefício é devido (a) ao empregado, a partir da
de... mensais. data do desligamento do emprego ou da data do reque-
rimento, se não houver desligamento ou se o mesmo so-
A renda mensal do 100% do salário de
benefício é de... benefício. mente
dos for feitoéapós
o benefício 90 dias
devido deste.
a partir da Aos
data(b)
dodemais segura-.
requerimento
Atente ao fato de que o tempo de trabalho exerci-
Aposentadoria especial do sob condições especiais, que sejam ou venham a ser
consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade físi-
1. A aposentadoria especial, prevista nos artigos ca será somado, após a respectiva conversão, ao tempo
57 e 58, da Lei n. 8.213, de 1991, regulamentada nos arti- de trabalho exercido em atividade comum, para efeito
gos 64 a 70, do RPS, também cobre o risco social tempo de de concessão de qualquer benefício, de acordo com a se-
contribuição . Para ter direito ao benefício é necessário o guinte tabela:
trabalho durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cin-
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De 25 0,60 0,80 1,00 1,16 1 , 32
TEMPO A MULTIPLICADORES anos
CONVER-
TER MULHER (Para HOMEM (Para 35) De 29 0, 5 2 0,69 0,8 6 1 ,00 1,14
30) anos
De 15 2 ,00 2,33 De 33 0,45 0,61 0,76 0, 8 8 1 ,0 0
anos anos
De 20 1 , 50 1,75
O segurado aposentado que retornar ou continuar
anos no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos
De 25 1 , 20 1,40 agentes nocivos constantes do Anexo IV, do Decreto n.
3.048, de 1999, terá a aposentadoria cancelada.
S anos O benefício cessa com a morte do segurado.
P
G
o R Exercício
Segundo o disposto no artigo 70-F, do Regulamen-
d
s to da Previdência Social, a redução do tempo de contri- comentado
e buição da Pessoa com Deficiência (PcD), para efeito da
õ
ç concessão da aposentadoria por tempo de contribuição,
ta
(CESPE) Conforme entendimento do STF, o direito à
s não poderá ser acumulada , no mesmo período contribu- aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposi-
re tivo, com a redução aplicada aos períodos de contribuição ção do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de
P relativos a atividades exercidas sob condições especiais modo que, se o equipamento de proteção individual
- que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
5 for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não
0 No entanto, fica garantida a conversão do tempo haverá respaldo à concessão constitucional de apo-
o
l de contribuição cumprido em condições especiais que sentadoria especial.
tuí prejudiquem a saúde ou a integridade física do segurado, CERTO. No julgamento do ARE n. 664.335, o STF enten-
p inclusive da pessoa com deficiência, para fin s da aposen-
a deu que o direito à aposentadoria especial pressupõe
C tadoria por tempo de contribuição, se resultar ma is favo- a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo a
rável ao segurado, confo rme tabela aba ixo: sua saúde, de modo que se o Equipamento de Proteção
372 MULHER Individual (EPI) for realmente capaz de neutralizar a
nocividade, não haverá respaldo à concessão de apo-
TEMPO MULTIPLICADORES sentadoria especial.
io
A CON-
r VER-
Para Para Para Para Para
iá
c TER 15 20 24 25 28 APOSENTADORIA ESPECIAL
n Cobre o ris co soci al ... tem po de contri buição
e De 15 1,00 1, 3 3 1,60 1,67 1 ,87
(15, 20 ou 25 anos) com
d
i anos exposição a condições
v
e De 20 0,75 1,00 1 , 20 1, 25 1 ,40 especiais que prejudicam
r a saúde ou a integridade
P anos
o física.
it De 24 0,63 0,8 3 1 ,00 1 ,0 4 1 ,17 Têm direito ao benefício... empregado
e »
D contri
» bui nte
De 25 0,60 0,8 0 0, 9 6 1 ,0 0 1 ,12
individual, que
anos presta serviço
De 28 0,54 0,71 0, 8 6 0, 8 9 1 ,00 por meio de
cooperativas de
anos trabalho ou de
produção.
HOMEM
A carência do benefício é 180 contribuições men-
TEMPO MULTIPLICADORES de... sais.
A CON-
VER- Para
15 Para
20 Para
25 Para
29 Para
33 A rendaé de...
benefício mensal do fício.
100% do salário de bene-
TER
De 15 1,00 1, 3 3 1,67 1 , 93 2 , 20
anos Aposentadoria por idade
De 20 0,75 1,00 1, 25 1,45 1 ,65
1. A aposentadoria por idade, prevista nos artigos
anos 48 a 51, da Lei n. 8.213, de 1991, regulamentada nos artigos
51 a 55, 70-A a 70-I, do Decreto n. 3.048, de 1999 promove a
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cobertura do risco social idade avançada . ção prevista na legislação trabalhista, considerada como
O direito ao benefício surge com o implemento de data da rescisão do contrato de trabalho a imediatamen-
65 (sessenta e cinco) anos de idade para o homem e de 60 te anterior à do início da aposentadoria.
(sessenta ) anos de idade para a mulher. O benefício cessa com a morte do segurado.
Aqui, também, por força da Constituição Federal
(art. 201, parágrafo 1º, da CF), a lei dá tratamento favore- APOSENTADORIA POR IDADE
cido aos trabalhadores rurais, garimpeiros e às pessoas Cobre o ris co soci al ... de 65 an os, se homem , e
com deficiência (PcD´s). de 60 anos, se mulher.
Desta forma, os trabalhadores rurais (sejam eles
empregados, contribuintes individuais, trabalhadores de 60 anos, se homem,
avulsos ou segurados especiais) e o garimpeiro (que tra- e 55 anos, se mulher, no
balhe em regime de economia familiar) podem se apo- caso de trabalhadores
sentar com 60 (sessenta) anos, o homem, e 55 (cinquenta rurais ou garimpeiros.
e cinco) anos de idade, a mulher (art. 48, parágrafo 1º, do S
PB). P
de 60 anos, se homem, e G
Já aposentadoria por idade da pessoa com deficiên- de 55 anos, se mulher, no R
o
cia (PcD), cumprida a carência, é devida ao segurado aos caso de PcD. d
60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e s
cinco) anos de idade, se mulher. e
Têm dir eito ao benefício ...
todos os segur ados, õ
Neste caso, a PcD deve contar com, no mí nimo, 180 ç
(cento e oitenta) contribuições mensais, cumpridos na obrigatórios e ta
facultativo. s
condição de pessoa com deficiência, i ndependent emente re
do grau. A carência do benefício é 180 contribuições men- P
de... sais. -
Considera-se pessoa com deficiência (PcD) aquela 5
que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, 0
A renda mensal do 70% do salário de bene- o
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação l
tu
benefício é de... fício, mais 1% deste, por
com diversas barreiras, podem obstruir sua participação grupo de 12 contribuições, í
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições p
não podendo ultrapassar a
com as demais pessoas. 100% do salário de bene- C
Para fins da aposentadoria por idade da PcD é as- fício.
segurada a conversão do período de exercício de ativida-
373
de sujeita a condições especiais que prejudiquem a saúde
ou a integridade física, cumprido na condição de pessoa
Pensão por morte
com deficiência, exclusivamente para efeito de cálculo io
1. A pensão por morte (arts. 74 a 79, do PB; arts. 105 a r
do valor da renda mensal, vedado o cômputo do tempo
convertido para fins de carência. 115,
o do RPS)
risco socialé morte
o benefício da previdência
do segurado social
. A morte podeque
sercobre
real ou iá
c
Conforme estabelece o Regulamento da Previdên- presumida. Será presumida, quando ausente ( a ausência n
cia Social (RPS), fica facultado ao segurado com defici- e
é declarada judicialmente) ou desaparecido (em virtude d
ência optar pela percepção de qualquer outra espécie de de catástrofe, acidente ou desastre) o segurado. i
aposentadoria do RGPS que lhe seja mais vantajosa. Ai n- v
Têm direito ao benefício os dependentes de todos e
da, a critério do INSS, o segurado com deficiência deve- r
os segurados. A pensão é devid a ao conjunto dos depen- P
rá, a qua lquer tempo, submeter -se a perícia própria para dentes do segurado, rat eada em pa rtes iguais, observada o
avaliação ou reavaliação do grau de deficiência. a preferência entre as Classes. it
Têm direito ao benefício todos os segurados. e
O benefício exige, a título de carência , a comprova-
Não terá direito à pensão por morte, após o trânsito ir
em julgado, o condenado pela prática de crime doloso de D
ção de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais.
que tenha resultado a morte do segurado. Ai nda, perde o
A renda mensal do benefício será de 70% (setenta
direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou
por cento) do salário de benefício, mais 1% (um por cento)
a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simu-
deste, por grupo de 12 (doze) contribuições, não podendo
lação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a
ultrapassar 100% (cem por cento) do salário de benefício. formalização desses com o fim exclusivo de constituir
O segurado especial tem direito ao benefício no valor de 1 benefício previdenciário, apuradas em processo judicial
(um) salário mínimo, apenas. no qual será assegurado o d ireito ao contr aditório e à am-
O benefício é devido (a) ao empregado e ao empre- pla defesa.
gado doméstico, a partir da data do desligamento do em- Não há carência para o benefício.
prego ou da data do requerimento, se não houver desliga-
mento ou se o mesmo somente for feito após 90 (noventa) cento)Adorenda
valormensal do benefício
da aposentadoria queéode 100% (cem
segurado por
recebia
dias deste. Aos (b) demais segurados o benefício é devido ou daquela que teria d ireito, acaso estivesse aposentado
a parti r da data do requerimento. por invalidez na data do seu falecimento. Os dependentes
A aposentadoria por idade pode ser requerida pela do segurado especial têm direito ao benefício no valor de
empresa , desde que o segurado empregado tenha cum- 1 (um) salário mín imo, apenas.
prido o período de carência e completado 70 (setenta)
O benefício é devido :
anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 (sessenta e
• da data da decisão judicial , no caso de ausência
cinco) anos, se do sexo feminino, sendo compulsória,
do segurado;
caso em que será garantida ao empregado a indeniza-
• da data do fato, quando do desapareci mento do
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segurado, se requerido até 30 (trinta) dias, ou respondente a 91% da média aritmética simples dos
da data do requerimento, se posterior; maiores salários de contribuição de Pedro.
• da data do óbito do segurado, se requerido até ERRADO. Nos termos do artigo 75, do Plano de Benefí-
90 (noventa) dias, ou da data do requerimento, cios, do Plano de Benefícios, a renda mensal do benefí-
se posterior. cio de pensão por morte equivale a 100% (cem por cen-
• to) do valor da aposentadoria que o segurado falecido
O direito à percepção de cota individual da pensão recebia ou daquela que teria direito, acaso estivesse
cessa : aposentado por invalidez na data do seu falecimento.
•com a morte do pensionista;
•para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de
ambos os sexos, ao completar 21 (vinte e um) anos PENSÃO POR MORTE
de idade, salvo se for inválido ou com deficiência; Cobre o risco social ... morte do segu rado.
•para filho ou irmão inválido, pela cessação da in-
S validez; Têm dir eito ao benefício ... os dependentes de
P para cônjuge ou companheiro: todos os segurados,
G •
comentado efetivoArecolhimento
data de início do
dosegurado
benefícioàserá fixada
prisão, na data do
se requerido
(CESPE) Pedro mantém vínculo com o Regime Geral até 30 (trinta) dias depois desta, ou na data do requeri-
da Previdência Social (RGPS) há doze anos e quatro mento, se posterior.
meses, em função do exercício de atividade laboral na Para a manutenção do benefício é necessária a
condição de empregado de empresa privada urbana. apresentação trimestral de atestado de que o segurado
Pedro é viúvo e mora em companhia de seu único fi- continua detido ou recluso, firmado pela autoridade com-
lho, Jorge, de dezenove anos de idade. Se Pedro vier a petente.
falecer no presente mês, seu filho Jorge terá direito a Nos termos do artigo 80, da Lei n. 8.213, de 1991, o
pensão por morte, que consiste em renda mensal cor-
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auxílio-reclusão será devido nas mesmas condições da A carência do benefício é os dependentes de todos
pensão por morte, o que implica em reconhecer-lhe as hi- de... os segurados de baixa
póteses em que o benefício cessa. renda, respeitada a ordem
Primeiramente, o pagamento da cota individual do das Classes.
benefício cessa :
• com a morte do dependente; A renda mensal do não é exigida.
• para filho, pessoa a ele equipa rada ou irmão, de benefício é de...
ambos os sexos, ao completar 21 (vinte e um) 100% do valor da aposen-
anos de idade, salvo se for inválido ou com de- tadoria que o segurado
ficiência; teria direito se estivesse
• para filho ou irmão inválido, pela cessação da aposentado por invalidez
invalidez; na data da reclusão.
• para cônjuge ou companheiro:
• se inválido ou com deficiência, pela ces- Serviços do RGPS S
sação da invalidez ou pelo afas tamento da defi- P
G
ciência, respeitados os períodos mínimos abai- 1. Os serviços são prestações não pecuniárias do R
o
xo; RGPS, o que significa que não são entregues em din heiro. d
• em 4 (quatro) meses, se a pris ão ocorrer Podem gozar deles todos os beneficiários, segura- s
sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) e
dos e dependentes. õ
contribuições mensais ou se o casamento ou a ç
união estável tiverem sido iniciados em menos
Não é exigido período mínimo de carência. ta
s
de 2 (dois) anos antes da prisão do segurado; 2. O serviço social (art. 88, do PB; art. 161, do RPS) é re
• transcorridos os seguintes períodos, es- P
uma atividade auxiliar da Previdência Social e visa pres- -
tabelecidos de acordo com a idade do depen- tar ao beneficiário (segurado e dependente), orientação e 5
dente na data da prisão do segurado, se a prisão 0
apoio no que concerne à solução dos problemas pessoais o
l
ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contri-
tu
e familiares e à melhoria da sua inter-relação com o ór-
buições mensais e pelo menos 2 (dois) anos gão previdenciário, para a solução de questões referentes í
após o início do casamento ou da união está- p
a benefícios, bem como, quando necessário, à obtenção a
vel ou, ainda, se a prisão decorrer de acidente de outros recursos sociais da comunidade. C
de qualquer natureza, independentemente da Será dada prioridade, no entanto, ao atendimento
quantidade de contribuições e tempo de casa- a segurados em benefício por incapacidade temporária e 375
mento ou união estável: atenção especial a aposentados e pensionistas.
o 3 (três) anos/dependente com menos de Para assegurar o efetivo atendimento aos benefi-
21 (vinte e um) anos de idade; ciários, poderão ser utilizados mecanismos de interven- io
o 6 (seis) anos/dependente entre 21 (vinte r
e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; ção técnica,
com ajuda
empresas, material,mediante
inclusive recursoscelebração
sociais, i ntercâmbio
de convê- iá
c
o 10 (dez) anos/dependente entre 27 (vinte nios, acordos ou contrat os, ou pesquisa social. n
e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; e
o 15 (quinze) anos/depende nte entre 30 d
i
3. Os serviços de habilitação e reabilitação profis- v
(trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; sional (arts. 89 a 93, do PB; arts. 136 a 141, do RPS) deverão e
o 20 (vinte) anos/dependente entre 41 r
proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou to- P
(quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos talmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de de- o
de idade; ficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação it
o Vital ícia/depende nte com 44 (quarenta e profissional e social indicados para participar do merca- e
quatro) ou mais a nos de idade. ir
do de trabalho e do contexto em que vive. D
A cota parte daquele cujo direito ao benefício ces- ATENÇÃO! As pessoas portadoras de deficiência
sar será revertida em favor dos demais dependentes da que não sejam seguradas ou dependentes serão atendi-
mesma Classe. das medi ante celebração de convênio de cooperação téc-
Há cessação por completo do benefício: nico financeira.
• com a fuga, soltura ou a morte do segurado; A reabilitação profissional compreende :
• com a extinção da cota do último dependente a) o fornecimento de aparelho de prótese, órtese e
e, instrumentos de auxílio pa ra locomoção quando a perda
• com o recebimento de aposentadoria ou auxí- ou redução da capacidade funcional puder ser atenuada
lio-doença, pelo segurado. por seu uso e dos equipamentos necessários à habilita-
ção e reabilitação socialou
b) a reparação e profissional;
a substituição dos aparelhos
AUXÍLIO-RECLUSÃO mencionados no inciso anterior, desgastados pelo uso
Cobre o risco social. .. prisão do segu rado. normal ou por ocorrência estranha à vontade do benefi-
ciário;
Têm direito ao benefício... c) o transporte do acidentado do traba lho, quando
necessário.
A reabilitação profissional é devida em caráter
obrigatório aos segurados, inclusive aposentados e, na
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medida das possibilidades da Previdência Social, aos 6. (CESPE) A perda da qualidade de segurado não
seus dependentes. prejudica o direito à aposentadoria se todos os requisitos
Concluído o processo de habilitação ou reabili- para a sua concessão já tiverem sido preenchidos e es-
tação social e profissional, a Previdência Social emitirá tiverem de acordo com a legislação em vigor à época em
certificado individual, indica ndo as atividades que pode- que esses requisitos foram atendidos.
rão ser exercidas pelo beneficiário, nada impedindo que
este exerça outr a atividade para a qual se capacitar. 7. (CESPE) É permitido que o segurado do RGPS re-
Objetivando a (re)inserção ao mercado de trabalho, ceba conjuntamente os benefícios de aposentadoria por
o artigo 93, da Lei n. 8.212, de 1991 impõe à empresa com tempo de contribuição e auxílio doença acidentário, des-
100 (cem) ou mais empregados, que preencha de 2% (dois de que estes decorram de diferentes contingên cias.
por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com be-
neficiários reabilitados ou pessoas portadoras de defici- 8. (CESPE) A gratificação natalina dos aposentados
ência, habi litadas, na segui nte proporção: e pensionistas tem por base a média aritmética simples
S dos valores dos proventos recebidos durante o ano.
P Até 200 empregados 2%;
G
o R De 201 a 500 3%; 9.(CESPE) A concessão do benefício de auxí lio-do-
d De 501 a 1.000 4%; ença, em regra, exige período de carência de doze con-
s De 1.001 em dia nte 5%. tribuições mensais. Todavia, a lei prevê casos em que a
e concessão do referido benefício independe de carência,
õ
ç A eventual dispensa de trabalhador reabilitado entre os quais se inclui a s ituação na qual o segurado ve-
ta ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazo nha a ser vítima de moléstia profissional ou do trabalho.
s
re determinado de mais de 90 (novent a) dias, e a imotivada,
P no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer 10. (CESPE) Para a concessão dos benefícios de
-
5 após a contratação de substituto de condição semelha n- aposentado ria por i nvalidez e aux ílio-doença em decor-
0 te. rência de acidente do trabalho, a legislação de regência
o
l do RGPS dispensa o cu mprimento do período de carência,
tuí dado que se trata de evento não programável.
p
a Questões
C 11. (CESPE) A incidência do fator previdenciário
Gabaritadas sobre o cálculo d as aposentadorias por tempo de contri-
buição contribui para a di minuição de aposentadorias de
376
segurados muito jov ens, bem como para o equilíbrio atu-
1. (CESPE) Equipara-se a acidente do trabalho o arial do sistema previdenciário.
acidente sofrido pelo segurado na prestação espontânea
io de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
r 12. (CESPE) Na data do reajustamento, o valor dos
iá proporcionar proveito, ainda que fora do local e horário de
c benefícios do RGPS não poderá exceder o limite máximo
trabalho do salário de benefício, respeitados os direitos adquiri-
n
e dos, salvo no caso da aposentadoria por invalidez, qua n-
d
i 2. (CESPE) A doença adquirida em função de con- do o segurado necessitar da assistência permanente de
v dições especiais em que o trabalho seja realizado será outra pessoa, situação em que o valor será acrescido de
e
r considerada acidente do trabalho ainda que não produza 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite
P incapacidade laborativa. máximo.
o
it
e 3.(CESPE) O c idadão e m gozo de benefício previ- 13. (CESPE) Considere que um indivíduo, antes de
ir denciário mantém a qualidade de segurado, sem limite aderir ao regime geral de previdência social, estivesse
D de prazo, independentem ente de contribuições. enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho.
Nessa situação, se não tiver havido posterior progressão
4. (CESPE) Alzira, estudante, filiou-se facultativa- ou agravamento da enfermidade, tal doença não dará a
mente ao regime geral de previdência social, passando a esse indivíduo o direito de obter a aposentadoria por in-
contribuir regularmente. Em razão de dificuldades fina n- validez.
ceiras, Alzira deixou de efetuar esse recolhimento por
oito meses. Nessa situação, Alzira não deixou de ser se- 14. (CESPE) A legislação previdenciária veda a con-
gurada, uma vez que a condição de segurado permanece cessão do auxílio-acidente quando o segurado, mesmo
por até doze meses após a cessação das contribuições. sendo vítima de acidente de qualquer natureza, apresen-
tar danos funcionais ou redução da capacidade funcional
do como5.(CESPE ) Considere
empregada que Al FC
da empresa bertina tenhaLtda.
Máquinas trabalha-
du- sem repercussão na capacidade lab orativa.
rante o período de junho/1992 a dezembro/2003, quan- 15. (CESPE) A concessão do auxílio-acidente, res-
do foi demitida. Ainda desempregada, em junho/2006, trita ao segurado empregado, ao trabalhador avulso e ao
sofreu um atropelamento que a incapacitou tempora- segurado especial, depende da ocorrência de acidente de
riamente para o trabalho. Nessa situação, Albertina não qualquer natureza, com produção de sequela defin itiva e
terá direito ao recebimento de auxílio doença porque já efetiva redução da capacidade de trabalho do segurado
perdeu a qualidade de segurada. em decorrência dessa sequela.
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16. (CESPE) Caso Maria comprove necessitar de
assistência permanente de outra pessoa, ela fará jus ao
valor da aposentadoria por ela recebida acrescido de 25%,
ainda que ultrapasse o teto de pagamento de benefícios
do RGPS, acréscimo que cessará com sua morte, visto que
não é incorporável ao valor da pensão a ser paga a seus GABARITO
dependentes.
12345
17. (CESPE) Pedro, segurado da previdência social, Certo Errado Certo E r r a do E r r a do
foi dado como incapaz e ins uscetível de reabilitação para
o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. 6 7 8 9 10
Nessa situação, tendo sido cumprida a carência exigida, Certo Errado Errado Cer to Cer to
Pedro terá direito à aposentadoria por invalidez após o
gozo de, n o mínimo, dois anos de auxíl io-doença. 11 12 13 14 15 S
P
G
18. (CESPE) A todos os indivíduos que tenham Certo Certo Certo Cer to Cer to R
o
exercido exclusivamente a função de magistério, em 16 17 18 19 20 d
qualquer nível de ensino, e iniciado a carreira profissio- Certo Errado Errado E r r a do E r r a do s
nal em 2001, é garantida a redução em cinco anos dos re- e
õ
quisitos de idade e de tempo de contribuição para fins de 21 22 23 24 ç
aposentado ria voluntária. ta
Errado Certo Errado E r r a do s
re
19. (CESPE) O professor que comprovar tempo ex- P
-
clusivo de dedicação ao magistério na educação funda- 5
mental e nos ensinos médio e superior terá direito a re- 0
gra especia l de aposentadoria, consistente na redução de o
l
cinco anos nos requisitos fixados para a aposentadoria tu í
por tempo de contribuição. p
a
C
20. (CESPE) Pedro mantém vínculo com o Regime
Geral da Previdência Social (RGPS) há doze anos e qua-
377
tro meses, em função do exercício de atividade laboral
na condição de empregado de empresa privada urbana.
Pedro é viúvo e mora em companhia de seu único filho, io
Jorge, de dezenove anos de idade. Com referência a essa r
situação hipotética, julgue o segui nte item. Se Pedro vier iá
c
a falecer no presente mês, seu filho Jorge terá direito a n
pensão por morte, que consiste em renda mensal corres- e
pondente a 91% da média a ritmética simples dos maiores d
i
salários de contribuição de Pedro. v
e
r
21. (CESPE) A aposentadoria especial será devida P
o
apenas ao segurado que tiver trabalhado por, pelo me- it
nos, vinte e cinco anos sujeito a condições especiais que e
lhe prejudiquem a saúde ou a integridade física. ir
D
22. (CESPE) Segundo a jurisprudência do STF, de-
ve-se utilizar, como parâmetro para a concessão do be-
nefício de auxíl io-reclusão, a renda do segurado preso, e
não, a de seus dependent es.
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APOSTILA
PREPARATÓRIA
INSS
TÉCNICO DO
SEGURO SOCIAL