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Hospital – histórico e conceitos
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A Farmácia Hospitalar e os Serviços de
Saúde.
• O Hospital: Evolução nos conceitos
• Ciências Farmacêuticas
• Pharmaceutical Care: O Paciente
• Serviços Farmacêuticos: Dispensação
• Infraestrutura: Modelos, um sofrimento.
• Oportunidades para o farmacêutico
– Atribuições .
• Legislação / Qualidade
• Tecnologia / automação
• Perspectivas da FH
3
Mudanças ao longo dos tempos
4
Hospital hoje
“The hospital is altogether
the most complex
human organization ever
devised.”
Peter F. Drucker.
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Hospital
• Hospital do latim Hospitium : local onde as pessoas
se hospedam;
• A palavra Hospital foi originada graças ao Concílio de
Aachen( Aix-la-Chapelle), realizado no ano de 816.
• Entre os séculos I a.C. e I d.C.: primeiras instituições
médicas dedicadas ao isolamento dos
doentes(Roma).
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Hospital
• Hospitalis – “Hospitaleiro”, acolhedor,
adjetivo derivado de hospes que se refere a
hóspede, estrangeiro.
• Nosocomium – lugar dos doentes, asilo dos
enfermos.
• Nosodochium – recepção de doentes.
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Hospital - denominações
• gynetrophyum = hospital para mulheres.
• ptochodochium, potochotrophium = asilo para pobres.
• poedotrophium = asilo para crianças.
• gerontokomium = asilo para velhos.
• xenodochium, xenotrophium = silo e refúgio para
viajantes e estrangeiros.
• arginaria = asilo para os incuráveis.
• orphanotrophium = orfanato.
• hospitium = lugar onde hóspedes eram recebidos.
• asylum = abrigo ou algum tipo de assistência aos
loucos 9
Hospital
Nosocomia e Xenodochia: Primeiros Hospitais Cristãos;
Na Europa, o primeiro Nosocômio surgiu entre os anos 380 e 400 na
periferia de Roma.
Cristãos enfermos: “Sono sagrado” nas igrejas e sepulcros;
Século IV: estabelecimentos fundados pelo Clero para prestar
assistência social;
Orientação aos Bispos: 1 Hospital/cidade;
Valetudinária: Romanos;
10
Hospital
• A atribuição dos Valetudinária era prover abrigo e alimentar os
doentes, buscando o restabelecimento de sua saúde.
• O surgimento dos Valetudinária foi determinado por motivos de
ordem militar e econômica relativos aos objetivos e à estrutura da
sociedade romana.
• No período seguinte, logo após o início do século IV, começaram
a surgir alguns estabelecimentos de atenção à saúde, que se
destinavam a abrigar e prestar cuidados aos doentes.
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Hospital: Isolamento
• Sobre o Isolamento...
• “Todo o homem atingido da lepra terá suas vestes rasgadas e a
cabeça descoberta; cobrirá a barba e exclamará: Impuro!
Impuro! Enquanto durar o seu mal, ele será impuro”.
• É impuro; habitará só e a sua habitação será fora do
acampamento “. Levítico (13,45-46).
• Os leprosos eram expulsos do convívio social, e não
demoraram a surgir os primeiros leprosários, ainda no século
XI.
• Segundo publicação de Nathaniel Faxon, somente na Grã-
Bretanha no século XII, eram 220 leprosários, enquanto na
França esse número chegou a 2000, e no período medieval, a
quase 19.000 em toda a Europa.
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Hospital
• Razões para Crescimento dos Hospitais:
• Feridos em combate (As Cruzadas);
• Os grandes movimentos de peregrinação movidos pelo
fervor religioso;
• O aparecimento das atividades mercantis;
• O surgimento de novas rotas de comércio;
• O enriquecimento dos mosteiros;
• As pandemias ( Lepra entre os séculos XI e XIV, e
peste bubônica)
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O Hospital: Ruptura do Isolamento
• Filosofia Cristã: “...amar ao próximo como a ti
mesmo...”
• Marca uma ruptura com relação ao isolamento de
doentes;
• Século XIV: a medicina passa a fazer parte das
Instituições hospitalares;
• Somente à partir do Século XVII estas Instituições
passam a dar prioridade aos cuidados e tratamento das
doenças;
• Século XIX: introdução dos princípios de assepsia e o
aumento das cirurgias; 14
O Hospital: 1ºs objetivos?
7 tarefas da caridade cristã:
• Alimentar os famintos
• Saciar a quem tem sede
• Hospedar os estrangeiros
• Agasalhar quem passa frio
• Cuidar dos enfermos
• Visitar os presos
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• Sepultar os mortos
Hospital
• Antiga definição do Hospital:
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Hospital
• Condução Administrativa:
– No início do século
XX era dirigido por
um religioso (dirigido
e não gerido);
– Um médico da
comunidade também
poderia fazê-lo;
– EUA: modelos à
partir da 2ª Guerra
Mundial;
– Escolas de
Administração
Hospitalar
– Rumo à Gestão e
Qualidade Total;
O Hospital atual
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O Hospital- Funções
1-Prevenção
2-Cura (tratamento)
3-Educação
4-Pesquisa
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• EXISTE RELAÇÃO ENTRE
OS OBJETIVOS DA OMS E
OS SERVIÇOS
FARMACÊUTICOS?
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Serviços Farmacêuticos
- Assistência Farmacêutica;
- Atenção Farmacêutica/Farmácia Clínica;
- Sustentabilidade pela Dispensação.
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Assistência Farmacêutica
“Um conjunto de ações desenvolvidas pelo
farmacêutico e outros profissionais de saúde,
voltadas à promoção, proteção e recuperação da
saúde, tanto no nível individual como coletivo, tendo o
medicamento como insumo essencial e visando o
acesso e o seu uso racional”.
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Atenção Farmacêutica
“É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da
Assistência Farmacêutica.
Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades,
compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças,
promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de
saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma
farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e
mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta
interação também deve envolver as concepções de seus sujeitos,
respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da
integralidade das ações de saúde”.
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FARMÁCIA CLÍNICA
Ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar, mediante a aplicação de
conhecimentos e funções relacionados ao cuidado dos pacientes, que o uso dos medicamentos
seja seguro e apropriado; necessita portanto, de educação especializada e interpretação de
dados, da motivação pelo paciente e de interações multiprofissionais.
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Hospital: Macro e Micro Visão
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Classificação
• De acordo com o regime Jurídico:
• a)Público
• b)Privado
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Entidade Mantenedora
• Pública: Município, Estado, União
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O Hospital
• Admissão de pacientes se dá através de:
– Pronto Socorro (PS): emergências
– Cirurgias eletivas
– Ambulatórios (pronto atendimento)
– Hospital-dia
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O Hospital
• Serviços Médicos:
• cardiologia, cirurgia plástica, dermatologia, endocrinologia,
gastroenterologia, g.o, imunologia, infectologia, nefrologia,
neurologia, oftalmologia, oncologia, ortopedia,
otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, proctologia,
psiquiatria, reumatologia, urologia, vascular, anestesia,
intensiva, neonatologia;
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Outros Serviços:
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Hospital – Time de Gestão e
serviços.
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Time de Gestão
• Farmácia
• Rhs
• TI
• Departamento Financeiro
(tesouraria e controladoria)
• Faturamento
• Serviços gerais
• Segurança do trabalho
• Suprimentos
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• Serviços Hospitalares:
• -Diretoria Clínica / Técnica;
• -Enfermagem;
• -SND;
• -SAME;
• -Assistência social;
• -SADT;
• -Diversos;
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Diretoria Técnica
• O diretor técnico é um médico
contratado pela direção geral da
instituição, e por ela remunerado, para
assessorá-la em assuntos técnicos. Ele
é o principal responsável médico pela
instituição, não somente perante o
Conselho, como também perante a Lei,
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Enfermagem
• Enfermagem: acompanhamento direto do
paciente (executa PM), alto contingente,
comissões.
• Cuidado integral e holístico
• Humanização
• Interdisciplinaridade
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SND
• Prestar assistência nutricional
adequada aos pacientes
internados e aos externos;
• Necessidades nutricionais:
plano alimentar
• Ação do Nutricionista e equipe
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Serviços Técnicos
• SAME: arquivamento;
• Tem por finalidade a
guarda e preservação do
prontuário médico (dados
pessoais, evolução clínica,
exames, radiografias) e a
elaboração de relatórios e
boletins estatísticos
referentes ao Movimento
Hospitalar. 53
SAME • Atividades: Arquivo médico e
Estatística
– Arquivo médico.
• Retirada (e arquivamento) de prontuário para atendimento de
ambulatório e/ou internação;
• Manter sempre atualizada a documentação do prontuário do
paciente;
• Revisar periodicamente as seções de arquivamento,
corrigindo eventuais falhas;
• Selecionar prontuários para uso da Comissão de
Investigação Hospitalar, entre outros;
• Colaborar nas pesquisas científicas e trabalhos de
investigação, quando solicitado.
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SAME
• Atividades: Arquivo médico e
Estatística
– Estatística.
• Compaginar e fazer revisão de identificação dos prontuários
médicos dos pacientes egressos;
• Manter o controle do uso das informações dos diferentes índices;
• Codificar diagnósticos existentes no prontuário;
• Manter índices de doenças (arquivo nosológico), segundo normas
estabelecidas;
• Processar informações coletadas e revisadas (Censo diário de
internação, agenda de consultas ambulatoriais) para o relatório
mensal.
• Preparar relatório estatístico mensal e anual. 55
Serviço Social
Assistência Social: apoio aos carentes, acompanhamento pós alta, elo entre pacientes /
profissionais de Saúde;
aconselhar, orientar, encaminhar e acompanhar os casos elegíveis ao Serviço Social;
visitar os pacientes e ouvi-los bem como seus familiares;
encaminhar os problemas detectados aos setores competentes;
dar suporte técnico aos funcionários, clientes e familiares;
intermediar o diálogo entre e paciente e a equipe multidisciplinar e paciente / hospital;
fornecer quando solicitadas informações do trabalho do Serviço Social, respeitando o sigilo
profissional;
Atendimento familiar
Agendamento e orientação sobre exames fora do âmbito hospitalar
Efetuar contato com o serviço de transportes (ambulâncias, etc)
atender os familiares dos pacientes que vem a óbito;
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SADT
• Banco de sangue
• Laboratório de Análises
Clínicas
• Laboratório de Anatomia
Patológica
• Centro de diagnóstico por
Imagem
• Outros. 57
Fonoaudiologia, fisioterapia,
TO
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Hospital – Gestão e teorias
administrativas I.
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Administração
• Administrador: palavra latina que significa “aquele
que realiza uma função sob o comando de outra”;
• “O gerenciamento na área de saúde é mais complexo do
que em qualquer outro tipo de organização”.
60
Administração
61
Da manufatura à maquinofatura
O que a Revolução Industrial
provocou...
Crescimento acelerado e
desordenado das empresas
64
Administração Científica
66
Teorias Administrativas
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Administração Científica
Preocupação:
– Aumentar a eficiência - por meio da
racionalização do trabalho do operário.
– Aumentar a produtividade - aumento da
eficiência no nível operacional.
• Ênfase nas tarefas
• Ênfase na análise e na divisão do trabalho do
operário.
• Atenção para:
– Método de trabalho
– Movimentos necessários e tempo padrão
para a execução da tarefa.
Administração Científica
Henri Fayol
Teoria Clássica
Tinha como objetivo aumentar a eficiência da
empresa através da forma e disposição dos
órgãos da organização.
Dava ênfase à anatomia (Estrutura) e na
fisiologia (Funcionamento) das organizações.
Por esta ênfase que davam à estrutura e ao
funcionamento, seus seguidores foram
denominados de “anatomistas” e “fisiologistas”
da organização.
Teoria Clássica
76
FAYOL
77
Fayol descreveu 14 princípios básicos da administração, sendo:
1- Divisão do trabalho
2- Autoridade
3- Disciplina
4- Unidade de comando
5- Unidade de direção
6- Graus de subordinação
7- Remuneração
8- Centralização
9- Hierarquia
10- Ordem
11- Equidade
12- Estabilidade de pessoal
13- Iniciativa
14- Espírito de equipe 78
Organograma
79
Funções Básicas da Empresa para Fayol
85
MODELO BUROCRÁTICO DE
ORGANIZAÇÃO
Conceito:
Modelo de Administração que se baseia
na racionalidade, na adequação dos
meios aos objetivos (fins) pretendidos, a
fim de se atingir a máxima eficiência.
CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA
• Resistência às mudanças
• Relacionamentos despersonalizados
• Apego exagerado às Rotinas e Procedimentos
• Sinais de Autoridade explícitos.
• Atendimento a clientes e ao público com
conflitos
A TEORIA BUROCRÁTICA E SEU IMPACTO
NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
90
Teoria das Relações
Humanas
Elton Mayo
• Ênfase às pessoas: Elton Mayo(1880-1949) e
Kurt Lewin(1890-1947);
• Escola das Relações Humanas;
• Teoria democrática e liberalizante;
• Oposta a Taylor e Fayol;
• Ao invés de autoridade, responsabilidade,
hierarquia, comando, etc; temos informalidade,
motivação, dinâmica de grupo, liderança,
comunicação,etc
92
Ênfase às pessoas:
93
ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA
ADMINISTRAÇÃO
para os
DOS ASPECTOS
TÉCNICOS psicológicos
e sociológicos
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
– Globalização;
– Gestão de Processos;
– Gestão de Pessoas;
– Metas Corporativas;
– Inovação e Tecnologia;
– Liderança – Autoridade;
103
Liderança
104
12 pontos da Liderança (Luiz Almeida Marins Filho, Ph.D.
Anthropos Consulting )
• O Líder:
– Tenta o nunca tentado
– Se auto-motiva
– É justo
– Tem planos definidos
– Persevera na decisões
– Faz além daquilo que recebe para fazer
– É positivo
– É Empático
– É detalhista
– Se responsabiliza
– Ele multiplica
– Tem uma causa
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Hospital –Farmácia Hospitalar:
conceitos e atribuições
106
Édito Régio de 1240 d.C.
• Jonathan Roberts
• Padronização de Medicamentos.
Cenário
• SUS
• ANS
• Mercantilização da
Doença
• Selos de Certificação
• Legislação confusa
• Multidisciplinaridade
• Habilitar / Capacitar:
Gestão
• Conflitos: âmbito.
DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO 492 DO CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (
C.F.F.) , DEFINE-SE A F.H. COMO :
“UNIDADE HOSPITALAR DE ASSISTÊNCIA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA , DIRIGIDA
POR PROFISSIONAL FARMACÊUTICO , INTEGRADA FUNCIONAL E
HIERARQUICAMENTE ÀS ATIVIDADES HOSPITALARES “.
FARMÁCIA : INVESTIMENTO HOSPITALAR.
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Farmácia Hospitalar e outros
Serviços de Saúde
• Atendimento Pré Hospitalar,
Hospitalar e Outros.
• Objetivo dos Serviços acima:
– Contribuir no processo de
cuidado à saúde, visando a
melhoria da qualidade da
assistência prestada ao
paciente, promovendo o uso
seguro e racional de
medicamentos, e outros
produtos para a Saúde , nos
planos assistencial,
administrativo, tecnológico e 111
científico.
Farmácia Hospitalar: Atribuições
• Seleção/aquisição de medicamentos,
germicidas e correlatos;
• Padronização;
114
Sustentação da Farmácia Hospitalar
ü Gestão;
ü Desenvolvimento de Infra-estrutura;
ü Preparo, distribuição, dispensação e controle de
medicamentos e produtos para a Saúde;
ü Otimização da Terapia Medicamentosa;
ü Informação sobre Medicamentos e produtos
para a Saúde;
ü Ensino, educação permanente e Pesquisa.
115
Farmácia Hospitalar
• Pontos básicos na estrutura de uma FH:
– Área e localização adequada;
– Posição organizacional;
– Planejamento e Controle: Metas e
resultados;
– Gestão dos materiais e medicamentos;
– Pessoal qualificado;
– Sistema de Dispensação adequado;
– CIM;
– Uso Racional das drogas;
116
Farmácia Hospitalar
• Níveis de serviço Farmacêutico-Hospitalar:
• Moderado: seleção de medicamentos/mats, atuação nas
Comissões, gestão de estoques, dispensação viável;
• Médio: Sistema de dispensação eficiente, CIM básico,
Padronização, Vigilância sobre antibs/alto custo/
restritos/etc;
• Avançado: Centrais de preparo de injetáveis, CQ,
atividades clínicas(otimização da farmacoterapia);
– Incorporar farmácia clínica, farmacoeconomia, ensaios clínicos,
farmacovigilância, CIM avançado, outras;
117
Farmácia Hospitalar - Local
• L o c a l d e v e p o s s u i r e s t r u t u r a d e
recebimento, armazenamento e
dispensação (distribuição);
• Dispensação deve ser otimizada:
agilidade, fluidez e controle;
• Proximidade com elevadores e monta-
cargas é recomendável;
• Evitar subsolos e áreas congêneres; 118
Agilidade
- Sistema de
Dispensação
- Fracionamento
- Padronização Mat / Med
- Sistematização
- Processos de Trabalho
119
Padronização de Horários:
Alguns exemplos de horários-padrão:
121
E a agilidade na Dispensação
122
Dispensação e o Farmacêutico
• Artigo 3º - Cabe ao farmacêutico no exercício de
atividades relacionadas com o atendimento e
processamento de receituário: observar a legalidade
da receita e se está completa e avaliar se a dose, a
via de administração, a freqüência de administração,
a duração do tratamento e dose cumulativa são
apropriados e verificar a compatibilidade física e
química dos medicamentos prescritos
(Resolução 308 – CFF – 1997).
Hospital – Padronização de
medicamentos na Farmácia
Hospitalar.
124
• Seleção e Padronização de
Medicamentos: pré-requisito.
Os medicamentos representam
grande participação nos Custos
hospitalares;
Padronização de medicamentos:a
constituição de uma relação
básica de produtos que atendam
aos critérios propostos pelo
Ministério da Saúde;
125
• A Padronização deve ser
feita de acordo com as
necessidades de cada
Instituição hospitalar (perfil
de atendimento);
• Os ítens padronizados
devem ter amplo
aproveitamento;
• Uso equilibrado e ítens de
qualidade;
• Uso Racional;
126
Padronização de Medicamentos
• Objetivos:
• Vantagens:
131
Sistemas de Dispensação
- Dose Coletiva
- Antiquada e cara
- Dose Individualizada
- eficiente
- Dose Unitária
- Eficiente, estratégica
economicamente.
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Os Sistemas de Dispensação.
• Metas estabelecidas
Aspectos econômicos:
• Capacidade de Investimento.
Não conformidade em Prescrição Médica
As não conformidades Em uma prescrição médica são evidenciadas por
algumas características:
• Letra ilegível (se manuscrita);
• Uso de siglas para nomear medicamentos;
• Prescrição de medicamento não padronizado ou descontinuado;
• Doses inexistentes ou posologia equivocada;
• Forma Farmacêutica inexistente;
• Interação medicamentosa severa;
• Não-identificação do prescritor (falta carimbo, assinatura, etc);
• Outras situações que comprometam a utilização das drogas prescritas.
136
Leitura da Prescrição Médica
137
Sistemas de Dispensação - Tipos
Sistema Coletivo
v Definição:
§ É o sistema pelo qual a farmácia faz o fornecimento atendendo a um pedido feito
pela unidade solicitante. O pedido não é feito em nome do paciente, e sim em
nome da unidade solicitante; não existe controle dos medicamentos
dispensados.
v Características:
v Objetivos:
Enviar medicamentos para atendimento dos solicitantes;
Receber e executar as requisições;
Esclarecer dúvidas, quando solicitado (é muito raro)
Executar o controle de estoque, gerando compras
Sistema Individualizado
v Definição:
§ Por este sistema , o fornecimento é feito através da prescrição médica , sem
esquema posológico rígido , seja através de xérox ou cópia carbonada.
v Objetivos:
§ Solicitar e receber medicamentos para o atendimento dos pacientes das diversas
clínicas;
Sistema Individualizado
v Vantagens:
§ Centralização da farmácia;
v Desvantagens:
§ Custo de implantação
Dose Unitária
v Definição:
143
Sistemas de Dispensação - Tipos
Dose Unitária
v Objetivos principais
§ racionalização da terapêutica
v Desvantagens:
146
Fluidez na Dispensação
• Kits (cirúrgicos, procedimento,
medicamentos).
– Avaliação, Padronização, Uniformidade e Adesão.
• Farmácias Satélites: próximas aos locais de
atendimento crítico;
– Avaliação da viabilidade funcional e econômica:
UTI, Centro Cirúrgico, P.S., Unidades
de Internação.
147
Os Kits e a Dispensação
• Nos hospitais existem setores diferenciados,com
características específicas e necessidades
próprias de como dispensar os
produtos(medicamentos e correlatos) aos
pacientes: necessidade de Satélites;
• Além destes setores,também há situações que
propiciam a individualização do uso do
medicamento; 148
• Estoques elevados de materiais e
medicamentos sem controle efetivo(fios
cirúrgicos no C.C.,sondas na UTI);
• Consumo excessivo pode ser reduzido com os
kits;
• Desperdício(ex:anestésicos no CC, materiais no
CC).
• Agilidade e economia no procedimento;
• Facilidade no faturamento(amarrações)
149
• Os Kits Cirúrgicos.
Os nomes dos kits cirúrgicos não seguem
um padrão,podendo apresentar outras
terminologias;
• Mapas Cirúrgicos.
A farmácia necessita previamente dos
mapas para a montagem dos Kits
150
Mapas Cirúrgicos,Lousa e
Marcação de cirurgias
151
O Cenário
152
153
O Cenário
154
Mapas Cirúrgicos
• Os mapas cirúrgicos existem para orientar
e organizar os serviços das equipes
multiprofissionais do hospital, desde a
recepção até o centro cirúrgico.
• As cirurgias eletivas devem, de
preferência, ser marcadas com
antecedência(24hrs), para que haja tempo
de se prestar os devidos cuidados ao
paciente, com exceção das cirurgias de
emergências .
155
Dose Unitária nas
Farmácias-Satélite-CC
• Rotina(sugestão)
1.o mapa cirúrgico é encaminhado à Farmácia-Satélite no dia
anterior à cirurgia eletiva
2.funcionários da Farmácia manipulam os kits de cada cirurgia
por clínica,identificando o nome do paciente e o horário da
cirurgia
3.kits de anestesiologia não necessitam nome dos pacientes,mas
cuidado com as receitas!
156
Dose Unitária nas
Farmácias-Satélite-CC
• Rotina(sugestão)
4.o circulante,no dia da cirurgia,retira na
Farmácia,o kit do paciente e o kit de
anestesiologia,além da taxa de sala;
5.ao término da cirurgia,circulante devolve os kits
utilizados e a taxa de sala;
6.Técnico confere o utilizado com o mapa e a taxa
de sala, realiza lançamentos de estoque, depois
encaminha para cobrança;
157
O que deve conter no mapa
• Data;
Cirúrgico ?
• Nome do paciente;
• Número do quarto ou enfermaria( leito);
• Tipo de cirurgia;
• Nome do cirurgião;
• Nome do anestesista;
• Tipo de anestesia;
• Observações
158
• Número da sala
Rotinas do Mapa
• Caso não exista um Sistema Informatizado, o
mapa deve ser feito em várias vias, sendo estas
entregues com antecedência nos setores para que
todos tomem as devidas providências:
• Administração do hospital;
• Chefia de enfermagem;
• Esterilização;
• Centro cirúrgico;
• Diretoria;
• Recepção
159
Modelo do Mapa
Data Hora Sala Nome do Cirurgia Equipe Anestesia Anestesista Instrumentais
cirúrgica paciente cirúrgica
160
Principais informações do mapa cirúrgico
• Especialidade clínica dos procedimentos:ortopedia,
cardíaca;
• Procedimentos na cirurgia:broncoscopia, hernioplastia;
• Profissionais envolvidos:Cirurgião,circulante,
anestesista;
• Sala Cirúrgica:Nº da Sala;
• Data/Horário da Cirurgia;
• Dados do paciente:identificação,idade,sexo;
• Outras características:potencial de contaminação,tipo
sanguíneo,hipersensibilidade... 161
Lousa Cirúrgica
• A lousa cirúrgica existe para orientar e
organizar os serviços das equipes
multiprofissionais do centro cirúrgico, ela
fica estrategicamente localizada .
• Na lousa só precisam ter os dados
específicos como data, nome do paciente,
sala, cirurgia e cirurgião responsável já no
mapa precisam de dados mais complexos.
162
Data Hora Sala Nome do Cirurgia Cirurgião
paciente responsável
163
Marcação de cirurgias
• É uma atividade complexa que envolve
a administração de materiais/medicamentos,
instrumentais, equipamentos, tamanho de sala
adequado ao procedimento, auxiliar ou técnico de
enfermagem para prestar assistência durante a
cirurgia e a dinâmica geral do programa cirúrgico e
do setor. Por isso recomenda-se que a marcação
de cirurgia fique sob a supervisão direta do
enfermeiro do CC.
• Sistema Informatizado trata dos relacionamentos
entre os setores envolvidos;
164
-kit postectomia
-kit laparotomia exploradora
-kit histerectomia
-kit safenectomia
-kit fêmur
-kit facectomia; Alguns exemplos de
-kit correção de cicatriz
-kit parto normal
Kits.
-kit cesariana
-kit anestesia geral
-kit anestesia peridural;
165
Exercícios
166
Kits de Procedimento
• Padronização;
• Uniformidade no uso/Adesão;
• Previsão e provisão
• Criação de um “novo” produto, um novo
ítem padronizado;
• Responsabilidade da montagem; 167
Kits de Procedimento
Kit Sonda Vesical de Alívio
1 Sonda Uretral (nº a critério)
1 Lidocaína Geléia (tubo fechado)
1 Agulha 40 X 16
1 Luva Estéril
170
Dispensação nas
Farmácias-Satélite
• Conceituamos a Farmácia Satélite como
farmácia localizada no próprio setor da
dispensação,proporcionando atendimento e
assistência farmacêutica efetiva e imediata;
171
• O Centro Cirúrgico localiza-se em área
isolada do Hospital,não permite a
circulação intensa de pessoas,necessita
de estoque para fornecimento em tempo
real;
• No CC,a Farmácia satélite irá trabalhar
com os medicamentos comuns, inclusive
com os Kits Cirúrgicos
172
• Para a implantação de uma Satélite no
CC,é necessário saber:
-nº de salas no CC;
-nº de salas no CO;
-nº de procedimentos/mês;
-planta física(análise);
- Perfil de uso dos medicamentos;
173
• Resultados vantajosos da satélite :
-racionalização do estoque;
-redução do desperdício;
-Postos e/ou salas cirúrgicas sem estoques;
-faturamento “real”
-redução da circulação intensa sala-Farmácia(se
houver) ou enfermaria-Farmácia;
-acesso à relatórios de produtividade;
174
Controle
• Acompanhamento constante das movimentações de
entrada e saída;
• Indicadores Hospitalares: ocupação, altas do dia,
complexidade, taxas de infecção hospitalar, devoluções,
custos, etc;
• Relatórios Gerenciais: não movimentados, Curva ABC,
Obsoletismo, demanda, transferências, entradas,
saídas, devoluções, etc
175
• Movimentações são caracterizadas
pelas aquisições diretas(compras) e
indiretas(consignações), e pelo
consumo;
• Controle: “...o gestor não pode fazer
autópsia!”
176
Hospital – Missão.
177
• Oferecer Assistência
Farmacêutica com critérios de
Missão da
qualidade, obedecendo às Farmácia
questões farmacoeconômicas, Hospitalar
visando atender às necessidades
Farmacoterápicas dos usuários
do Sistema, assegurando uma
terapia medicamentosa segura e
efetiva, possibilitando a melhoria
da qualidade de vida dos
indivíduos.
178
179
A Missão nas Organizações
• Ferramenta na construção de
consensos;
• Atenção para o Cliente;
• Os trabalhadores precisam entender
a singularidade da Organização e
sua Responsabilidade Social:
Resultados.
• Alimenta o Planejamento.
• Uso de Indicadores;
180
• Oferecer Assistência
Farmacêutica com critérios de
Missão da
qualidade, obedecendo às Farmácia
questões farmacoeconômicas, Hospitalar
visando atender às necessidades
Farmacoterápicas dos usuários
do Sistema, assegurando uma
terapia medicamentosa segura e
efetiva, possibilitando a melhoria
da qualidade de vida dos
indivíduos.
181
Missão de um Hospital
• Vejamos as grandes
empresas: O MC Donalds,
FORD, GLOBO, Einstein,
etc.
• Visão Organizacional: atemporal e responder
às questões:
• Quem somos?
• Como queremos ser reconhecidos?
• Quem queremos ser?
• Qual o nosso objetivo?
• Qual a força que nos impulsiona?
• Quais são nosso valores básicos?
• O que fazemos de melhor?
• O que gostaríamos de mudar?
• O que desejamos realizar?
• O que a Organização precisa fazer para que eu me sinta
orgulhoso dela?
Visão(foco) na Gestão
• Gestão Técnico-Administrativa:
• estoques, compras e distribuição
• organograma
• Seleção de Medicamentos
• Farmacoterapia
• É possível separá-las?
190
Visão
• Vejamos as grandes
empresas: MC Donalds,
FORD, GLOBO, Einstein, etc.
Visão
194
• Gestão Técnico-Administrativa:
• estoques, compras e distribuição
• organograma
• Seleção de Medicamentos
• Farmacoterapia
Visão(foco)
• É possível separá-las? na Gestão
195
Farmácia Hospitalar
• Pontos básicos na estrutura de uma FH:
– Área e localização adequada;
– Posição organizacional;
– Planejamento e Controle: Metas e
resultados;
– Gestão dos materiais e medicamentos;
– Pessoal qualificado;
– Sistema de Dispensação adequado;
– CIM;
– Uso Racional das drogas; 196
• Níveis de serviço Farmacêutico-Hospitalar:
• Moderado: seleção de medicamentos/mats, atuação nas
Comissões, gestão de estoques, dispensação viável;
• Médio: Sistema de dispensação eficiente, CIM básico,
Padronização, Vigilância sobre antibs/alto custo/
restritos/etc;
• Avançado: Centrais de preparo de injetáveis, CQ,
atividades clínicas(otimização da farmacoterapia);
– Incorporar farmácia clínica, farmacoeconomia, ensaios clínicos,
farmacovigilância, CIM avançado, outras;
197
Ciclo da Assistência no Serviço de
Saúde
Seleção
Dispensação Programação
Distribuição Aquisição
Armazenamento 198
Ambientes da FH
• Área administrativa
• Armazenamento
• Área de Dispensação e Orientação Farmacêutica
• Outras:MIVs
– Vide RDC 50/2002 ANVISA.
– Padrões Mínimos.padroesMinimos_novo.pdf
199
Farmácia Hospitalar
Infra-Estrutura
200
Vamos estudar 2 horas por
semana?
• Ler é um hábito saudável!
201
Hospital – Indicadores.
202
Indicadores
• Processo dinâmico e crítico
• Perspectivas
• Tendências
203
Finalidade
• Analisar o passado, o desempenho do hospital no correr do tempo
• Estabelecer Tendências
• Estabelecer metas
204
Processo de Informação
• MEDIR
• ANALISAR
• COMPARAR INFORMAÇÕES
• DECIDIR
205
• DIVULGAR
Processo de Informação
• CONTEÚDO
INDICADORES
• FORMA
• DISPONIBILIDADE
206
Definições
• Definição: dados coletados rotineiramente , padronizados e que
permitem a comparação dentro e/ou fora do serviço. Devem
fornecer informações a respeito das características do quesito
escolhido para ser monitorado.
210