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Tema. O grande mandamento.

Subtema. O grande mandamento em nosso relacionamento com Deus


Texto. Deuteronômio 6.5-18
Introdução.
1. Mateus 22. 34-37 – Um resumo, a essência da Lei.
2. História de Israel (430 anos cativo no Egito e libertação por meio de Moisés, recebe a Lei no
Sinai e passa 40 anos até chegar à terra de Canaã).
3. O conteúdo do livro de Deut. Ocorre neste contexto. 4 pregações de Moisés para o povo que
entraria na terra prometida desde Abraão.
4. Tinha um porém: ao entrar na terra, Deus seria não somente o Deus daquele povo, mas
também seu chefe político. E havia uma lei que regeria a vida cívica, religiosa e moral
daquele povo. Mas, esse relacionamento só seria bem-sucedido se fosse um relacionamento
amoroso.
5. E este conceito de amor, apesar de ser simples e fácil de pronunciar, tem um significado
profundo e complexo. E as pessoas começam errando quando dizem: “amar a Deus sobre
todas as coisas”, e não é isso que a Bíblia diz. Isso pressupõe que eu possa amar a Deus 51 %
e outras coisas 49%. Um amor democrático.
6. O outro erro consiste na definição de amor, que é o conceito ocidental, difundido no final do
século 19. Um amor sentimental, subjetivo, romântico. Por isso as pessoas dizem: “eu amo a
Deus em meu coração”, enquanto suas vidas estão imersas no pecado.
7. O amor Bíblico é um estado demonstrável por meio da obediência.

Proposição. O fator que condiciona nossa relação com Deus é o amor.

I. Pois o amor a Deus baseará nossa devoção (v.6-9).


A. Expressa na apropriação da Palavra de Deus.
1. A palavra de Deus armazenada em nosso íntimo (Sl 119.11).
2. O nosso amor a Deus desenvolverá um grande desejo pela Palavra.
3. Muitos só a tem no suvaco, no carro, numa instante, mas não no coração.
B. Expressa na comunicação da Palavra de Deus (v.7).
1. Uma das formas de manter Israel amando ao Senhor era ensinando às crianças a
amarem à palavra de Deus. (“ensinar” - piel-intensivo).
2. O verdadeiro amor a Deus não permitirá que Suas palavras sejam negligenciadas
pelas gerações do porvir.
3. Há uma grande preocupação com a carreira acadêmica e profissional dos filhos,
mas poucos pais preocupam-se em instruí-los quanto às escrituras.
C. Expressa na externalização da Palavra de Deus.
1. De uma forma exagerada, Moisés expressa o quão demonstrativo deveria ser a
devoção do povo à palavra de Deus.
2. O mundo escancara suas ideias, pensamentos, ideologias, massivamente pelos
meios de comunicação.
3. Ilustração: a mulher que leu o “livro” da vida da vizinha.
4. Muitas vezes o mundo não dá pra enxergar a Palavra de Deus em nossas casas,
vidas, testemunho, porque o que está escrito em nós é pecado.

II. Pois o amor a Deus balizará nossa adoração (v.12-15).


A. Em conservar a gratidão (v.12).
1. Os israelitas facilmente poderiam esquecer ao Senhor quando chegassem nas
cidades já prontas, com poços já cavados, vinhas plantadas.
2. A gratidão é um dos sentimentos que impulsionam o crente a adorar ao Senhor.
3. Lembrar quem éramos e quem somos. É preciso levantar uma pedra Ebenézer,
para nos recordar do quanto o senhor tem feito, e do quanto precisamos ser
gratos.
B. Em demonstrar temor e serviço (v.13).
1. O empenho no serviço de Deus é um medidor do amor que se demonstra a Ele.
2. A centralidade do culto é a Deus: o temor, o serviço, o juramento. Isso envolvia
a vida pessoal (temor), a vida cultual (serviço) e a vida social (juramento).
3. Muitas vezes agimos como se Deus não estivesse próximos de nós. Tememos
mais aos homens que a Deus. Vamos ao culto a procura de satisfação, e
vivemos entre outras pessoas que nem percebem que somos crentes, senão
quando declaramos.
4. Precisamos temer a Deus e vivermos em função desse temor. E devemos servir
a Deus de fato e de verdade. Servir sem precisar ser visto, servir
constantemente.
C. Em priorizar a lealdade (v.14).
1. Outros Deuses poderiam tirar o foco de Israel nessa nova fase de sua vida.
Rodeado por outras culturas, com seus deuses diferentes… atrativos.
2. O amor verdadeiro ao Senhor envolve exclusividade (Lc 14.26). Absolutamente
nada pode substituir.
3. Muitos pensam que por não terem imagens em suas igrejas ou casas, estão
isentos dela. Entretanto, antes de um ídolo ser moldado por nossas mãos, ele foi
moldado por nossos corações.
4. Temos que priorizar nossa lealdade somente ao Senhor, pois não há ninguém
mais importante, maior, mais sublime, mais poderoso, em quem devemos
depositar nossa lealdade.
III. Pois o amor a Deus fortalecerá nossa convicção (v.16).
A. Desvencilhando-se da dúvida (v.16).
1. Em Massá, (Êx 17.7) os israelitas questionaram o apoio de Deus. Mesmo após
terem visto e vivido toda a manifestação anterior de Seu poder.
2. A convicção é fruto do amor a Deus. Quantos carregam o título de crente, mas
não possuem convicção. É um ateísmo cristão.
3. A dúvida provoca uma vida conturbada. É preciso confiar e descansar no poder
de Deus.
B. Apegando-se à prática (v.17).
1. Uma prática diligente do que o Senhor revelou para nós só é possível por meio
de um coração treinado pela palavra de Deus.
2. Só um coração treinado promoverá uma prática diligente. Muitos não tem nem
um versículo memorizado.
3. O amor verdadeiro é materializado em obediência prática.
IV. Pois o amor a Deus impulsionará nossa ação (v.18).
A. Que agrada a Deus.
1. Andar em retidão, para o crente que verdadeiramente ama a Deus, é um prazer,
não um pesar.
2. Ele vive como um soldado em serviço, que como disse Paulo em II Tm 2.4, não
tem outro objetivo de vida senão satisfazer àquele que o arregimentou, que o
chamou.
3. Não é uma vida punida por regras, mas uma vida que se deleita em obedecer,
porque o Espírito Santo promove isso em mim.
B. Que evoca a beneficência de Deus.
1. Dessa feita, a obediência a Deus promoveria ao povo de Israel o usufruto
daquela terra. A terra era do povo, mas ele permaneceria na terra se obedecesse
ao Senhor.
2. Dessa forma, o amor a Deus garante-nos as bênçãos de Deus. E não só bênçãos
materiais, mas principalmente as espirituais.
3. Paulo escreve a carta aos filipenses mostrando o quanto ele estava sendo
abençoado por Deus, mesmo passando por privações. Que tipo de bênção é esta?
Está abençoado por passar necessidades? Sim! Ele diz sabe viver em paz e em
guerra, em gozo e em perseguição, em fartura e em escassez porque tudo pode
no que o fortalece. Muitos não se sentiriam abençoados em tais circunstâncias.
4. Mas somente os que amam a Deus verdadeiramente serão abençoados em todas
as situações.
Conclusão.
1. O amor a Deus é o fundamento de todos os aspectos do relacionamento entre o
crente e Deus.
2. É preciso despertar em nós, dia após dia, um apreço pela obediência a Deus. Uma
obediência que é guiada pelo amor, não pela obrigatoriedade.

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