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Questão 1. Personagens centrais

Ana nasceu em 1887 na cidade de Sorocaba, na região conhecida como


Itavuvu, ficou órfã quando pequena e acabou sendo adotada por Ernestina
Pacheco que a "escravizou". Ela possuía a rotina de cuidar da casa e ir à igreja
com a família. Era considerada esperta e recatada, de olhos vivos, cabelos
negros, pele alva e muito vaidosa. Ao fazer 17 anos, mudou-se para São Paulo
e começou a trabalhar na casa de família de um professor, por referência de
Ernestina. Ela trabalha de empregada doméstica nesta casa e logo se muda
para outra residência familiar. Depois de muito anos de trabalho nesta casa, vai
embora pelo medo de perder seu cargo de governanta diante das dívidas da
família. Ana acaba se casando com Balila Baldochi, homem do qual ela havia
recusado a oferta de se casar quando jovem e apesar de nunca ter sido
apaixonada por ele, acaba aceitando anos depois. Ana ao longo de sua vida se
torna uma pessoa diferente daquela que era quando mais nova, ela se
transforma em uma mulher com atitudes vigorosas e personalidade forte.

Balila é um imigrante francês, que inicialmente trabalhou como padeiro,


momento este que conheceu Ana e se apaixonou por ela. Com 24 anos a pediu
em casamento. Balila tinha ambições de contruir uma família e tenta de todas
as maneiras conseguir isso com Ana. Logo depois de se casar com ela, ele
aprenta ser um bom marido, estando presente e amparou Ana quando
perderam seus filhos. Com o passar dos anos, o relacionamento de Balila com
Ana começa a ter problemas, o que influencia para que este mude o seu
comportamento, se tornando mais preocupado com o trabalho do que com a
família e até mais agressivo.

Lazinha é filha de Ana e Balila. Esteve sempre junto de sua mãe em


todos os momentos em que esta precisava de Lazinha, principalmente nos
momentos em que Ana se tornou alcóolatra e precisava sempre de alguém que
pegasse suas bebidas e cuidasse dela nas ruas. Lazinha também se tornou
encarregada de cuidar de seus irmãos nestes momentos em que a mãe não
tinha mais condições, sendo assim considerada a verdadeira mãe de seus
irmãos.
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Ciro, também filho de Ana e Balila, nascido em Sorocaba no ano de


1925, quando criança era muito ligado a mãe. Ciro era muito interessado em
aprender e em ter uma boa vida, assim como seu pai, Balila. Com o passar dos
anos e com muitos acontecimentos em sua infância e vida adulta é possível
perceber que Ciro se torna um individuo responsável com seu trabalho e muito
ligado à sua família, principalmente à suas filhas.

Questão 2. Contexto social, político, econômico e cultural

O contexto cultural em que a história acontece varia em alguns aspectos


pelo fato da história se passar durante cem anos. Mas algumas questões não
mudaram tanto durante os cem anos, um exemplo é do papel da mulher na
sociedade, o qual era mais submisso, ou seja, tinha que se casar, cuidar da
casa, dos filhos e irmãos. Esta perspectiva é perceptível tanto em Ana, que a
vida inteira foi ligada ao trabalho doméstico, como nas filhas de Ciro, que
também eram ligadas à esta função basicamente e a de cuidar uma da outra. O
casamento continuava sendo de grande importância para a sociedade, não
importando a classe social.

Já o contexto social não se altera muito durante estes anos, pois a


família de Ana não provém de uma linhagem com muitos bens e dinheiro.
Durante todo o livro Ana e sua família se encontraram em um contexto social
considerado mais pobre, com alguns altos e baixos. Porém o estado de São
Paulo se desenvolvia com muita rapidez, já sendo possível notar a existência
de diferentes camadas sociais: os considerados com mais dinheiro de
Higienópolis e os mais simples com Ana e sua família.

O contexto econômico e político do livro se desviam bastante. O auge da


carreira de Balila foi em 1924 em que a vida do casal melhorou bastante,
fazendo com que Balila se tornasse alguém mais popular na região. A
economia está favorável para a família de Ana e Ciro em alguns momentos,
outrora está dificultando os negócios, levando então Balila a deixar sua
profissão de comerciante para se tornar um viajante devido a grade crise de
1929 que atingiu a todos.
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O período de 1910 à 1914, período em que Ana havia se tornado esposa


de Balila reflete o momento do governo de Hermes da Fonseca, o qual era
marcado por muitas revoltas militares devido a implementação da república.
Por volta de 1929, é explicito a crise econômica que o mundo todo passa. Vinte
anos depois, em 1951, o mesmo ocorre com Ciro. Momento este marcado pelo
governo de Vargas, em que o aumento de impostos se tornou extravagante,
levando Ciro a pedir empréstimos a agiotas. Somente após dois anos, seu
orçamento se tornou favorável.

Questão 3 e 4. Temáticas que o livro evoca e fragmentos do texto que


reportam estas temáticas

Pobreza: (...) "A jovem orfã era esperta e recatada, de olhos vivos, cabelos
pretos, pele alva, que gostava de se enfeitar com os poucos recursos
disponíveis". (...)

(...) "onde teve início sua vida de comerciante, encerrada em falência e


pobreza depois da crise de 1929, ponto final de quinze ou dezesseis anos de
ascensão econômica". (...)

(...) "O rombo financeiro não era pequeno e o caso foi rumoroso:
imediatamente os convivas desapareceram, foram suspensas as idas ao
Municipal, as refeições perderam o brilho, as meninas deixaram o Mackenzie e
a criadagem teve de ir embora."(...)

Alcoolismo: (...) ”Lazinha acabou descobrindo que sua mãe bebia às


escondidas. Ana consumia as bebidas estocadas e para não levantar suspeitas
tomava a precaução de recolocar as garrafas nas prateleiras depois de
recompor a rolha e os selos” (...)

(...) ”À vista do que constatou nas prateleiras o marido compreendeu o


que estava se passando em casa, mas àquela altura a bebida já era para Ana
uma paixão que não se submetia a nenhum tipo de coação. Segundo a filha ela
se servia de vinho do Porto e outros importados que encontrava no depósito;
com a interdição passou à bebida barata dos bares da vizinhança,
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principalmente da venda de Alfredo Hebbel, amigo de Baldochi. Quem


costumava ir busca-la era a filha mais velha, com a recomendação de que
escondesse o vidro sob o casaco para não chamar a atenção do pai.” (...)

(...) ”A dependência contudo parecia já ter destruído os freios internos e


a mãe hesitou em recorrer à boa vontade inocente de Ciro, então com menos
de cinco anos de idade. O menino saía todos os dias de casa com uma garrafa
vazia, atravessava a rua dos Morros, e prestando atenção nos bondes que
subiam a ladeira, andava até um botequim onde pedia ao empregado que
enchesse de qualquer marca de aguardente.” (...)

Trabalho Doméstico: (...) ”Durante doze anos, ou seja, de 1892 a 1904, foi
menos filha de criação como se dizia do que criada de Ernestina Pacheco. Aos
seis anos de idade já cuidava dos trabalhos domésticos significativos:
levantava-se de madrugada, acendia o fogão a lenha, preparava a mesa do
café, varria o quintal, enxugava a roupa numa tina dágua, passava e engomava
com ferro a carvão; para lavar a louça punha-se em pé sobre um caixote de
madeira porque não tinha ainda altura suficiente para alcançar a pia.” (...)

(...)”Nessa época ela já era mulher feita e as recomendações que


recebera, por intermédio de Ernestina, deram-lhe logo desenvoltura dentro da
casa.” (...) (Casa da família de Mister Ellis – terceira família que Ana trabalha).

Violência doméstica: (...) “João Franco disse a Baldochi que Ana o assediava
por toda parte. Quando Ana voltou para a casa, o marido estava no armazém,
onde ficou até muito tarde, as portas travadas com tranca; assim que ele surgiu
na sala ela quis dizer alguma coisa e foi esbofeteada. Com o nariz sangrando
Ana se refugiou no quarto do casal cuja porta Balila não teve dificuldade de
arrombar com o peso do corpo. Vendo- a recolhida a um canto ele se despiu
como num ritual e completamente nu surrou-a com um cinto de couro até
perder o fôlego” (...)

(...) ”Seja como for, a aversão de Ana por Balila só se consumou quando
a violência física destruiu o que ainda restava de solidariedade no casal.” (...)
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Negligência dos pais: (...) ”Ana conseguia atender precariamente às


necessidades dos filhos, enquanto anestesiava no álcool as antigas pretensões
de elegância.” (...)

(...) ”Vendo-a (Baldochi) recolhida a um canto ele se despiu como


num ritual e completamente nu surrou-a com um cinto de couro até perder o
fôlego: o quarto estava escuro mas Lazinha pôde ver a cena pela porta
escancarada.” (...)

(...) ”Quem costumava ir buscá-la era a filha mais velha, com a


recomendação de que escondesse o vidro sob o casaco para não chamar a
atenção do pai: transformada em cúmplice da mãe a menina participava da
conspiração sem perceber o seu alcance.” (...)

(...) ”A ausência prolongada do pai tornava Lazinha a única responsável


pela mãe.” (...)

Doença: (...) ”Além do alcoolismo avançado, o diagnóstico do médico que a


mãe havia consultado em companhia de Adelaide era de tuberculose intestinal
e não deixava margem a qualquer esperança de cura.” (...)

(...) ”Era magro e lívido e Ana desconfiou logo que ele estava doente.
Quando soube pela maledicência dos irmãos que o moço era tuberculoso, Ana
se assustou tanto que pensou em mudar de emprego.” (...)

Morte: (...) ”Quando no mês de maio de 1933 ela leu na máscara de cera do
rosto da mãe que Ana estava morrendo, o pai estava na iminência de partir
para uma nova viagem ao sertão de Iguape; Lazinha conseguiu detê-lo na
porta de casa e só por essa circunstância ele assistiu ao falecimento da
esposa: Ana havia completado em maio quarenta e cinco anos e cinco meses
de idade.” (...)

(...) ”Consta que o rapaz não viveu muito tempo e que acabou morrendo
naquela mesma casa sem assistência adequada, mas nessa ocasião Ana já
estava trabalhando para a família mister Ellis.” (...)
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Questão 5. Fragmentos do texto que reportam à história de vida

Morte dos pais e adoção de Ana: (...) ”Ana nasceu em no sítio da família em
dezembro de 1887 e ficou órfã de pai e mãe aos cinco anos.” (...)

(...) ”Ana foi recolhida do sítio em Itavuvu por uma senhora protestante
de Sorocaba e a partir dessa data passou a morar na casa dela, localizada na
estreita rua Treze de Maio, hoje área central da cidade. Durante doze anos, ou
seja, de 1892 a 1904, foi menos filha de criação, como se dizia, do que criada
de Ernestina Pacheco. Aos seis anos já cuidava de trabalhos domésticos
significativos.” (...)

Mudança de Ana para trabalhar como doméstica com famílias em São Paulo:
(...) ”à sua presença e proibida terminantemente de preparar especiais para ele
exceto nos fins de semana, quando todos estavam à mesa. Ana logo
compreendeu que o senso de justiça da patroa não coincidia com o seu, do
mesmo modo que as duas tinham atitudes diferentes diante da doença, por
isso assentiu com um gesto de quem não vai discutir.” (...)

(...) ” Foi durante esses anos que o cultivo da etiqueta e das formas de
amabilidade encontrou nela a ressonância esperada, pois agora sua atividade
não se pautava apenas pelo trabalho doméstico, repartido com os demais
membros da criadagem.” (...)

Casamento de Ana: (...) “Balila ficou sentado diante de Ana na ante-sala dos
Ellis. Vinha engravatado e rubro enquanto amassava as abas do chapéu
lembrou as ofertas de casamento feitas na rua Treze de Maio na época em que
era entregador de pão do pai. Ana não respondeu nem que sim nem que não,
pois não sabia se gostava daquele homem intimidado pelo ambiente e seguro
de que queria.” (...)

(...) ”Em pouco tempo a situação na casa de Higienópolis se tornou


insustentável; Ana escreveu um bilhete a Ernestina Pacheco e disse que
estava querendo voltar a Sorocaba para se casar.” (...)

Filhos que Ana teve com Balila: (...) ”Aguardava com ansiedade o primeiro filho.
Quando a criança nasceu morta, enforcada no cordão umbilical depois de um
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parto doloroso realizado no quarto do casal, Ana caiu numa depressão grave
que o marido suspeitou se tratar de uma doença incurável. Os três seguintes
também não vingaram.” (...)

(...) ”Durante a segunda metade de 1918 e início de 1919 ambos


esperaram tensos o nascimento de Lázara Edea- Lazinha- a filha predileta que
nos anos finais se tornou arrimo e confidente da mãe.” (...)

(...) ”O nascimento de Ciro em 1925 não alterou a rotina da família- ele


era um menino sadio e foi recebido como um triunfo pelo pai.” (...)

(...) ” Em 1926 Ana deu à luz Zilda, a última filha do casal.” (...)

Violência doméstica: (...) ”Seja como for, a aversão de Ana por Balila só se
consumou quando a violência física destruiu o que ainda restava de
solidariedade no casal.” (...)

Alcoolismo de Ana: (...) ”A dependência contudo parecia já ter destrúido os


freios internos da mãe.” (...)

Questão 6. Referências Identitárias

Indivíduos: Uma pessoa muito importante que contribuiu como referência


identitária para Ana, foi sua “mãe” adotiva, Ernestina Pacheco, que desde cedo
a colocou no trabalho doméstico, o qual foi referência de trabalho para esta
durante a maior parte de sua vida. Quando criança já dominava todos os
afazeres domésticos, quando jovem passou a trabalhar nesta área com
algumas famílias em São Paulo, sendo que na última ela se tornou uma
governanta muito importante. Mesmo quando deixou de trabalhar neste ramo
por ter se casado, ela continuou com o interesse de cuidar da própria casa,
pois era algo que dava gosto a ela.

Outro individuo muito importante para a formação identitária de Ana foi


sua patroa, Judith, esposa de Ellis. Que mostrou a ela um lado culto, que fez
com que Ana levasse esta característica por toda sua vida. Judith fez de Ana
uma dama de companhia, fazendo com que esta participasse dos hábitos
culturais da família, a levando às operas e aos espetáculos musicais do Teatro
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Municipal com direito a indumentária de gala e poltrona na plateia ou em


camarote reservado. Este hábito encantou Ana e a fez querer levar isso para
toda a sua vida.

Grupos Sociais: Um grupo social importante que fez parte do início da


vida de Ana foi a igreja. Com sua família adotiva, Ana além de trabalhar como
doméstica também frequentava a igreja toda a semana, local este em que foi
confirmada e recebeu das mãos do pastor uma Bíblia, a qual ela conservou até
o fim de sua vida.

Outro grupo social muito importante para Ana foi o teatro, o qual ela foi
inserida quando adolescente e que permaneceu presente em sua vida adulta
também. Ana valorizava o espetáculo e a literatura, mesmo não sabendo ler e
escrever muito bem, se tornou uma verdadeira apreciadora de ópera.

O bar foi outro grupo social muito influente na vida adulta de Ana,
quando passou a desenvolver o vício pelo álcool. Este se tornou um lugar que
ela frequentava todos os dias por muitas horas até ficar muito bêbada e ter que
ser levada de volta para casa por Lazinha. Quando não o frequentava, pedia a
seus filhos Lazinha e Ciro que buscassem a bebida no bar na garrafa que
deveria ser escondida de Balila.

Instituições: Uma instituição presente fortemente no livro é o casamento.


Ana se casou com Balila por volta de 1911, momento histórico em que o
casamento tinha um grande peso social e não dependia da paixão do casal um
pelo outro. O peso maior era a idade destes, cuja não podia ultrapassar os 20
anos e se era conveniente em questões financeiras. Até que Ana mesmo não
sendo apaixonada por Balila e já tendo uma idade já considerada um pouco
superior para ainda estar solteira, acaba aceitando se casar com ele.

A família também é uma instituição que aparece com frequência no livro.


Depois de passar pelo ritual de casamento era considerado de extrema
importância que este casal constitua uma família, principalmente na época que
Ana e Balila viviam. Mesmo Ana perdendo filhos em quatro gestações, ela não
desistiu de tentar ter filhos e finalmente conseguiu te-los quando mais velha.
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Por último, o trabalho, também considerada uma instituição muito visível


no decorrer do livro. Tanto Ana, como Balila e Ciro apresentavam um forte
desejo pelo trabalho e que este podia proporcionar uma boa vida para todos
eles.

Questão 7. Movimentos Identitários

Relações cotidianas: A relação cotidiana da Ana como o trabalho


doméstico, foi algo que desde cedo ela desempenhou e mesmo depois de
casada continuou realizando até o momento que tinha condições para tal.
Mesmo morando na casa da família adotiva ou nas casas da famílias de São
Paulo, Ana sempre desempenhou também esta atividade.

Sentido de Metamorfose: Um momento de metamorfose de Ana é


quando ela entra em contato com o teatro, com a ópera e com a literatura. A
partir deste momento, Ana se transforma em um alguém mais culto e que
valoriza novos gostos, até que esta transformação se torna tão permanente
nela, que ela a leva para toda a sua vida.

Outro momento de metamorfose dela é o alcoolismo. Com todos os


acontecimentos ruins que marcaram a vida de Ana (agressão do marido, perda
de filhos, falta de carinho desde a infância), ela acabou se recorrendo ao álcool
que a transformou em outro alguém. Ana não ligava mais para os afazeres
domésticos (algo muito valorizado por ela anteriormente), não cuidava mais de
seus filhos, muito menos de sua aparência, a qual ela sempre fez questão de
cuidar.

Sentido de Mesmice: Mesmo o alcoolismo sendo considerado um


movimento de metamorfose, pode-se considera-lo também uma mesmice, pois
quando Ana se torna uma alcóolatra, ela se mantém assim até o fim de sua
vida, tendo de ser cuidada por seus filhos Ciro e principalmente Lazinha.

Mesmo a introdução da Ana no teatro ser uma metamorfose por mudar


quem ela é, pode-se considerar uma mesmice também, pois ela insiste durante
o livro em manter essa característica mais culta dela e de passa-la para seus
filhos acima de tudo. Então é nítido também esta conservação do antigo eu.
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É possível apreender uma atitude de mesmice em Balila também, pois


quando ele descobre que Ana realmente não tinha interesse por ele, por tentar
seduzir Franco, ele não tem mais contato algum com ela, a não ser para ter
outros filhos ou para violenta-la. Ele adota esta atitude de distanciamento até o
fim da vida de Ana.

Conflitos: O fato de Ana ter se mudado para trabalhar em São Paulo


para as famílias marca um conflito em sua vida, pois ao entrar em contato com
as novas famílias Ana teve que aprender a lidar com costumes de outros,
entender que as pessoas possuem pensamentos e visões distintas da sua,
tirando-a assim de sua posição de inércia.

Outro conflito existente na vida de Ana é o seu casamento. Ela teve de


passar a morar com outra pessoa, que não era apaixonada, logo após de ter
saído do seu emprego que a fazia tão bem. O fato de ter perdido quatro
gestações durante seu casamento, também demonstra um conflito muito
grande. Este momento da perda a marcou com muitos sentimentos de
melancolia, que o próprio marido achou que duraria eternamente.

Questão 8. Identidade X Sociabilidade

A partir da leitura do livro é possível perceber as varias atividades que


configuram a personagem Ana, como por exemplo:

I. Ana orfã
II. Ana empregada
III. Ana escrava
IV. Ana moça-pobre
V. Ana culta
VI. Ana mãe
VII. Ana dona-de-casa
VIII. Ana melancólica
IX. Ana violentada
X. Ana alcoolatra
XI. Ana submissa
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XII.

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