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Trabalho e Saúde/(Doença):
o desafio sistemático da prevenção dos
riscos profissionais e o esquecimento
reiterado da promoção da saúde
Work and health/disease: the continuous challenge of occupational
risk prevention and the recurrent forget fullness of health promotion
rios à saúde e à segurança do trabalho e consequente- naram, e continuam ainda a dominar, as preocupações
mente à saúde e segurança dos trabalhadores. dos diversos intervenientes na melhoria das condições
Efetivamente o trabalho é influenciado por vários e de trabalho, na perspetiva da saúde e segurança.
diversos elementos de índole contextual, entre os quais Em boa verdade, em Portugal, no período referen-
se destacam por exemplo: (i) a estrutura macroeconó- ciado, assistiu-se a uma profunda transformação dos
mica; (ii) o grau de desenvolvimento socioeconómico equipamentos e dos métodos de trabalho que esti-
e cultural; (iii) o nível e o modelo de industrialização; veram na origem do aparecimento de novas interde-
(iv) o modelo organizativo, as características dominan- pendências entre o trabalho e a saúde/doença, man-
tes dos serviços e da prestação de cuidados de segurança, tendo-se, todavia, muitos dos “velhos” problemas já
higiene e saúde dos trabalhadores nos locais de traba- profusamente identificados, mas “resistentes” a inter-
lho; (v) o sistema nacional de prestação de cuidados de venções eficazes de gestão desses mesmos riscos.
saúde e (vi) a maior ou menor (des)valorização do tra- A esse propósito, refira-se a “visibilidade” das doen-
balho pelas sociedades e por quem trabalha. Todos es- ças musculoesqueléticas, as lesões por esforços repetiti-
ses elementos influenciam e condicionam as complexas vos/distúrbios osteomusculares relacionados ao traba-
relações entre o trabalho e a saúde/(doença). lho (LER/DORT), relacionadas ou ligadas ao trabalho
Também a análise do trabalho por setor de atividade muito associadas a novos e mais sofisticados métodos
económica nos últimos anos revela uma profunda mu- de trabalho, ainda que tais patologias sejam conheci-
dança1 ao longo das últimas décadas. A estrutura das das há mais de 3 séculos e tenham sido descritas em
empresas portuguesas, por exemplo, tem atualmente copistas por Bernardino Ramazzini (1633–1714) no
um importante predomínio do setor terciário (área seu livro sobre as doenças profissionais)2.
dos serviços), que em 1991 já representava 51,3% da A predominância expressiva de pensões por doença
totalidade da população ativa civil e emprega hoje cer- profissional causadas por agentes físicos, englobando
ca de 63% da população ativa (Quadro 1). Contraria- maioritariamente as LER/DORT e ainda a surdez pro-
mente, no setor secundário, trabalha o mesmo núme- fissional sonotraumática corresponderá (Figura 1) a um
ro de pessoas que trabalhava há 50 anos, assistindo-se recente “surto epidémico” dessas patologias? Ou em al-
a uma redução mantida da força laboral neste setor de ternativa, relaciona-se com modelos organizacionais do
atividade económica desde o início dos anos de 1980. trabalho? Ou será apenas o resultado do aumento da
No setor secundário, o processo progressivo de au- atenção atribuída à patologia musculoesquelética?
tomatização iniciado nos anos de 1960 e as profundas Certamente que existirão respostas, mais ou menos ade-
mudanças organizacionais ocorridas nas empresas con- quadas, às questões colocadas, mas julgamos poder afirmar
tribuíram para o reconhecimento crescente do papel que alguns “novos” condicionantes da atividade de traba-
dos fatores profissionais de natureza psicossocial na saú- lho estarão, pelo menos parcialmente, relacionados com
de dos trabalhadores, até então pouco ou nada valori- tão importante domínio dessa patologia profissional.
zados, por oposição à grande valorização atribuída aos
fatores de risco de natureza física e química que domi- RELAÇÕES TRABALHO/DOENÇA
O conhecimento em matéria de relações trabalho/
doença tem sido muito mais rápido do que a sua apli-
Quadro 1. Portugal – distribuição da população ativa por setores de
atividade económica (1960 a 2011) cação às condições reais de trabalho. São exemplos dis-
so: as situações em que o mercado de trabalho deter-
ANO Setor primário (%) Setor secundário (%) Setor terciário (%)
1960 43,6 27,1 29,3
mina relações desproporcionadas entre a procura e a
1970 31,7 32,3 36,0 oferta; o que, por vezes, incentiva o não cumprimento
1981 19,3 39,1 41,6 de disposições elementares em matéria de prevenção
1991 10,8 37,9 51,3 dos riscos profissionais, de acidentes de trabalho e de
1996 12,2 31,4 56,4 doenças profissionais.
2007 11,8 30,6 57,6 Um exemplo paradigmático desse “fosso” entre o
2011 9,9 27,3 62,8 conhecimento daquelas interdependências e o seu in-
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suficiente resultado prático é o que se relaciona com Os efeitos negativos para a saúde associados a ris-
a prevenção dos acidentes de trabalho e das doenças cos profissionais, como o cancro profissional e a aler-
profissionais no setor da Construção Civil e na in- gia profissional, vão colocando novos, e ainda mais
dústria transformadora. A aplicação generalizada de complexos, desafios à prevenção dessa patologia do
programas de prevenção alicerçados no conhecimen- trabalho, designadamente no que diz respeito às es-
to científico das condições de ocorrência desses riscos tratégias ambientais da sua prevenção. De facto, a sua
profissionais certamente determinaria a sua redução. natureza estocástica determina a impossibilidade de
De facto, paralelamente à emergência de “novos” estipular concentrações máximas admissíveis com a
fatores de risco de natureza profissional, os riscos segurança que se obtém na prevenção de efeitos deter-
de acidente de trabalho e de doença profissional “do- minísticos, uma vez que parece não ser possível traçar
se-dependentes”, relacionados essencialmente com a níveis de exposição completamente seguros.
exposição a fatores de natureza química e física, man- Outras relações entre o trabalho e a saúde/(doença),
têm-se ainda muito elevados, apesar da importante quase sempre esquecidas pela menor importância “le-
aquisição de conhecimentos científicos e técnicos no gal”, atribuem ao trabalho uma importância crescen-
domínio da sua prevenção. As más condições “am- te na matriz causal de muitas doenças, denominadas
bientais” de trabalho continuam, por isso, a ocupar os civilizacionais, não se confinando ao papel etiológico
primeiros lugares nas preocupações dos atuais instru- determinante, classicamente reconhecido por exemplo
mentos de política de Saúde e Segurança do Trabalho na ocorrência dos referidos acidentes de trabalho ou
(SST) das organizações nacionais ou supranacionais. das doenças profissionais. Bastará a tal propósito re-
São exemplos disso as metas de SST baseadas na redu- ferir a importância da bronquite crónica relacionada
ção de acidentes de trabalho do atual programa em tal com o trabalho em ambientes empoeirados (a “bron-
domínio da União Europeia. quite industrial”) ou as raquialgias, e de um modo
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3.000
2.500
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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008
químicos ap. resp. d. cut físicos d. inf. paras. outras
Químicos: doenças provocadas por agentes químicos; ap. resp.: doenças do aparelho respiratório; d. cut: doenças cutâneas; físicos: doenças provocadas por
agentes físicos; d. inf. paras.: doenças infeciosas e parasitárias
Figura 1. Portugal – pensões por doença profissional por causas (2001 a 2008)
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(Inter)Relações trabalho/saúde (doença)
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mantém-se ainda como a metodologia mais utilizada tipo de produção; (iii) e dos aspetos sociais do trabalho
em SST, apesar de, como se referiu, não envolver a como a autonomia ou margem de manobra, as relações
totalidade das intervenções que a complexidade das sociais e ainda outros como a habitação, os meios de
situações de trabalho determina. transporte e a condição económica dos trabalhadores.
Interessa, por isso, estreitar cada vez mais o fosso que Nesse contexto, a Ergonomia, pela sua abordagem
ainda vai existindo entre o conhecimento científico sistémica e integrada de análise e intervenção no lo-
sobre as doenças profissionais e a sua aplicação prática cal de trabalho, pelo seu objetivo de contribuir para
e ainda com políticas e programas de intervenção efi- uma melhor adaptação do meio ao homem através do
cazes para a sua prevenção como sucedeu na Europa, aumento da segurança, do conforto e do bem-estar,
por exemplo, com o amianto. Já no caso das “novas” assume um papel de relevo na saúde dos trabalhadores
doenças ligadas ao trabalho associadas à exposição a e na promoção da saúde no local de trabalho.
fatores de risco e envolvendo riscos a que se conven- Tal contributo assume particular destaque em duas
cionou chamar “emergentes”, os desafios colocados perspetivas centradas, por um lado (i) na conceção de
determinam por certo uma (ainda) maior interdisci- sistemas seguros, efetivos e confortáveis de interação
plinaridade na conceção dos respetivos programas de entre o homem (população) e o meio, designadamente
prevenção e na necessidade absoluta de intervenções objetos, utensílios, ferramentas, softwares, mobiliário,
“integradas” das diversas áreas científicas que se dedi- entre outros, e por outro (ii) na análise e intervenção
cam ao seu estudo. sobre o trabalho/produção, em particular sobre as
condições e meios de trabalho no sentido da sua adap-
RELAÇÕES TRABALHO/SAÚDE tação ao trabalhador.
O mais recente (últimos 30 anos) modelo concep- Nessa primeira perspetiva (Ergonomia do produto e
tual de prestação de cuidados de saúde e segurança é de conceção) é fundamental conhecer, entre outras, as
também centrado na promoção da saúde, na proteção caraterísticas físicas, psicológicas, biológicas e fisioló-
global da saúde e na preservação da capacidade de tra- gicas humanas, para que todos os elementos que inte-
balho e não se encontra ainda suficientemente desen- ragem com o homem possam ser concebidos de acor-
volvido, nem implementado. As soluções neste domí- do com as suas capacidades e limitações, permitindo a
nio só podem ser resolvidas com uma perspetiva que segurança, o conforto e o bem-estar dos utilizadores.
acrescente conhecimento. Por outras palavras, o ambiente que rodeia o ser hu-
A proteção e a promoção da saúde no local de tra- mano, em particular os elementos de interação que
balho integram, para além dos aspectos normativos da determinam as exigências físicas, mentais, organiza-
SST e das medidas centradas no trabalhador, em par- cionais e sociais, assumem, atualmente, uma crescente
ticular nos seus estilos de vida (realização de exercício imposição e complexidade, tornando-se fundamental
físico, melhoria da nutrição/alimentação, redução da agir no sentido de garantir uma interação com o ho-
ingestão de bebidas alcoólicas, do consumo de tabaco mem, a todos os níveis, segura, confortável e efetiva.
e de drogas, etc), um conjunto de elementos de har- Na segunda perspetiva (Ergonomia de produção) é
monia entre o trabalho e o trabalhador. É a perspetiva o processo de adaptação do trabalho ao trabalhador
da saúde: (i) multidimensional, abrangendo aspetos que assume particular relevo para a sua saúde e segu-
físicos, psicológicos, sociais e “filosóficos” e (ii) sisté- rança. Assim, de acordo com a metodologia da Ergo-
mica, na sua interação com o meio. nomia (análise ergonómica do trabalho – AET), para
Nesse contexto, destacam-se as sugestões de inter- que o trabalho seja harmonioso com o trabalhador é
venção/melhoria, entre outros, (i) das características necessário compreender esse mesmo trabalho para o
físicas e das condições do local de trabalho como os modificar. Uma situação de trabalho é composta por
espaços, os circuitos, os meios técnicos e a sua implan- três níveis: (i) as condicionantes ou determinantes do
tação, o ambiente de trabalho; (ii) da organização do trabalho (tudo o que determina o que há para fazer,
trabalho, designadamente os horários, os ritmos, as onde, com que meios e por quem), (ii) a atividade real
relações hierárquicas, os sistemas de comunicação e o de trabalho (aquilo que é realmente efetuado, como e
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(Inter)Relações trabalho/saúde (doença)
porquê) e (iii) os efeitos ou consequências desse traba- Ergonomia, o trabalho não é imutável, pelo contrá-
lho sobre o trabalhador (em termos de saúde/doença, rio, é a intervenção sobre as condições de trabalho,
segurança, conforto, bem-estar) e sobre a organização no sentido lato, que permite a sua harmonia com
(qualidade, quantidade, absentismo, entre outros). os trabalhadores.
Nesse contexto, a intervenção sobre os determinantes É ainda importante referir, nesse contexto, que as
do trabalho é o principal elemento de harmonização en- relações entre trabalho e a saúde/(doença) não depen-
tre as características, capacidades e limitações do trabalha- dem exclusivamente das componentes técnicas e dos
dor e o sistema, ou por outras palavras, a intervenção da peritos do trabalho, independentemente da área em
Ergonomia partindo da compreensão do funcionamento que se situem (medicina do trabalho, higiene e segu-
humano e intervindo sobre as tais determinantes/condi- rança do trabalho, ergonomia, psicologia do trabalho
cionantes permite que a atividade de trabalho seja mais e outras). Essas relações dependem, em primeira ins-
segura, confortável e harmoniosa. tância, dos aspetos económicos, políticos e sociais que
Assim, a intervenção sistémica e integrada sobre os determinam, global e localmente, o trabalho e as con-
espaços de trabalho, sobre os meios técnicos, as fer- dições de trabalho. Tal dependência apenas diminuirá
ramentas e os utensílios, sobre o ambiente (como a ou melhorará numa sociedade mais culta, com maior
qualidade do ar, a temperatura, o ruído, a humidade), formação, em particular, nas áreas da SST e da ergo-
sobre a organização em termos de horários de traba- nomia, entre outras.
lho, ritmos e cadências impostas, tipologias de produ- O incentivo, o apoio à melhoria das condições de
ção e relações hierárquicas é, na perspetiva da Ergono- trabalho e das relações trabalho/saúde, a aposta na va-
mia, a base e o sustentáculo da criação da harmonia lorização dos trabalhadores em geral, permitirão di-
entre o trabalho e o trabalhador. Enfim, o processo minuir os acidentes de trabalho, reduzir as doenças
de seleção e adaptação dos determinantes do trabalho profissionais e o absentismo relacionado, e acima de
aos trabalhadores (antropotecnologia) é o alicerce de tudo contribuir para um “trabalho” mais harmonioso,
um desenvolvimento sustentável do trabalho em que com postos de trabalho seguros e saudáveis e verdadei-
se deve desenvolver uma vida saudável. É a nova (ve- ramente promotores da saúde dos trabalhadores. Para
lha na Saúde Ocupacional) estratégia do “health in all tanto, exige-se nas empresas:
policies approach”. • Reconhecimento que as empresas têm impacto na
As duas perspetivas da Ergonomia reúnem-se atual- saúde das pessoas, o que determina o desenvolvi-
mente para obter, para além de objetos ditos ergonó- mento de uma cultura desses valores;
micos e interações entre o homem e o envolvimento • Compromisso organizacional, informação e boa
seguras e efetivas, postos de trabalho com condições comunicação;
dignas de trabalho, meios técnicos e organizações que • Envolvimento dos trabalhadores no processo de
privilegiem a segurança na atividade real de trabalho, decisão em saúde;
o conforto e a adaptação aos trabalhadores, no sentido • Políticas e práticas de escolhas saudáveis (que tam-
da promoção da saúde no local de trabalho. bém sejam as mais fáceis).
Tal perspetiva vai além da componente salutogénica da
promoção da saúde, particularmente centrada em inter- CONCLUSÕES
venções sobre o indivíduo de forma a garantir as suas ca- Qualquer que seja o modelo conceptual subjacente,
pacidades de compreensão, de gestão e de construção de a abordagem prática dos aspetos relativos às (inter)
sentido, fundamentalmente através de ações de forma- relações trabalho/saúde (doença) implica um conhe-
ção e informação. A Ergonomia integra, desde sempre, cimento adequado dos fatores profissionais em jogo
as caraterísticas humanas e centra-se primariamente e das respetivas repercussões sobre a saúde dos traba-
sobre a adaptação do envolvimento ao homem, inter- lhadores, que se adquire através da análise do trabalho
vindo hierarquicamente sobre os meios, os objetos, o e que, na perspetiva da saúde e da segurança, se ca-
envolvimento e as pessoas/trabalhadores, de forma a racteriza sempre pela sua enorme complexidade. Exi-
obter a harmonia, o bem-estar e a sua saúde. Para a ge ainda, o conhecimento aprofundado das variáveis
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individuais dos trabalhadores que interagem com os vezes, a abordagem da Higiene e Segurança do Trabalho
diversos elementos das situações de trabalho. que intervém em situações de trabalho do “trabalhador
É necessário reinventar novas abordagens das rela- médio” que, de facto, não é mais do que uma abstração
ções entre a saúde (na sua dimensão mais ampla) e do trabalho real.
o mundo do trabalho, valorizando mais a saúde dos
trabalhadores do que a Saúde Ocupacional em sentido REFERÊNCIAS
estrito (e hoje corrente), de modo a dar maior impor- 1. Sousa-Uva A. Salud y Seguridad del Trabajo en Portugal: apuntes diversos.
Med Segur Trab. 2009;55(214):12-25.
tância ao trabalho como agente promotor de saúde e 2. Ramazzini B. Des maladies du travail: de morbis artificum diatribe –
caminhando, dessa forma, para abordagens que se si- 1700. Trad. de A. de Fourcroy. Ayssènes: Alexitère; 1990.
tuam para além dos fatores profissionais de risco. 3. Comissão das Comunidades Europeias. Comunicação da Comissão.
Adaptação às transformações do trabalho e da sociedade: uma nova
Só desse modo se trilhará o percurso de termos “traba- estratégia comunitária de saúde e segurança 2002-2006. Bruxelas;2002.
lhadores saudáveis e seguros em locais de trabalho sau- 4. WHO European Center for Environment and Health. Guidelines on
quality management in multidisciplinary occupational health services.
dáveis e seguros” como recentemente foi intitulado um
Copenhagen: WHO Regional Office for Europe. World Health
livro6 com um conjunto de capítulos que abordam os Organization; 1999.
aspectos das relações entre o trabalho e a saúde/(doen- 5. Sousa-Uva A. Diagnóstico e gestão do risco em Saúde Ocupacional.
Lisboa: ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho; 2010.
ça), valorizando essencialmente as pessoas no contexto 6. Sousa-Uva A. Trabalhadores saudáveis e seguros em locais de trabalho
das respectivas situações de trabalho. Não é essa, muitas saudáveis e seguros. Lisboa: Petrica Editores; 2011.
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