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Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP

Campus de Jacarezinho
Centro de Ciências Humanas e da Educação
Curso: Pedagogia
Disciplina: Organização da Escola
Professor: José Ferreira de Melo
Tema da Aula: A organização do trabalho na escola e na sala de aula.

Afinal, como e porque acontece a organização do trabalho na escola?


 De que natureza de trabalho estamos falando?
 O núcleo central é o trabalho pedagógico.
 E de que forma se organiza o trabalho pedagógico na sala de aula?
 Qual seu embasamento teórico?
 Qual sua fundamentação legal?
Estas são as indagações que nortearão nossa aula
 Para nos ajudar no entendimento destas questões recorremos a
algumas fontes que apresentamos na sequência.

 Brasil, Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do


ensino médio: Etapa II – Caderno I: Organização do Trabalho
Pedagógico no Ensino Médio. Curitiba: UFPR, 2014.
 BRASIL, Lei 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
 BRASIL. Lei 8.069/90- Estatuto da Criança e do Adolescente. (ECA)
CARVALHO, Elma Julia Gonçalves de. [et al.] GESTÃO ESCOLAR.
Maringá: SEED/UEM, 2008. 132 p.
 LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, José Ferreira; TOSCHI, Mirza
Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São
Paulo: Cortez, 2003. 4ª parte: Organização e gestão da escola: os
professores e a construção coletiva do ambiente de trabalho, p. 291- 402
 SILVA, Neusa Maria Néia Pinheiro da. Gestão Escolar Democrática: o
caminho da educação. Andirá PR: Godoy, 2014.
 ARTIGOS DA LDB
 Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
 I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
 II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
 IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
 V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
 VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
 VII - valorização do profissional da educação escolar;
 VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
 Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns
e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
 I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
 II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
 III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula
estabelecidas;
 IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
 V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
 VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos
de integração da sociedade com a escola;
 Faz-se necessária a construção coletiva de um projeto pedagógico de
todo o trabalho na escola (SILVA, 2014, p.167).
 VII - informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento
dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
 Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
 I - participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
 II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino;
 III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
 IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
 V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
 VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as
famílias e a comunidade.
 Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as
suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
 I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;
 II - participação das comunidades escolar e local em conselhos
escolares ou equivalentes.
 - A escola deve intensificar sua relação com a comunidade de modo que
esta participe da condução política da escola (SILVA, 2014, p.179).
 Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será
organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
 I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas
por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o
tempo reservado aos exames finais, quando houver;
 O trabalho na escola deve começar pela construção do Projeto Político
Pedagógico que deve envolver concepções de ensino e aprendizagem,
fundamentos históricos, filosóficos, pedagógicos e psicológicos da
comunidade escolar e sua elaboração deve se efetivar por uma ação
coletiva dos sujeitos da escola (DOURADO, 2006, p.53 apud SILVA,
2014, p.171).
 O trabalho na escola e na sala de aula deve se nortear por uma
intencionalidade de ações, pela definição dos seus fins e pela
sustentação em valores estabelecidos pelos participantes das ações
(SILVA, 2014, p.168).
 O início do trabalho escolar deve se concretizar pelo estudo da realidade
escolar, para construir um diagnóstico à luz de um referencial,
identificando e descrevendo os problemas - (BRASIL. SEB, 2014, p.36)
Deve haver uma reflexão contínua do cotidiano da escola de modo que
suas ações sejam coerentes com a concepção que direciona o projeto
(SILVA, 2014, p.181).
 São instrumentos da organização do trabalho escolar:
 o PPP – Projeto Político Pedagógico (BRASIL, 2014, p.23.26.27),
 a PPC - Proposta Pedagógica Curricular – (BRASIL, 2014, p.25.28.29),
 o PTD – Plano de Trabalho Docente - BRASIL, 2014, p.25.30), o
Regimento Escolar (BRASIL, 2014, p.25.30)
 e os Estatutos (APM, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil) BRASIL,
2014, p.25.31).
PROJETO POLITICO PEDAGOGICO – P.P.P
 Origens do PPP
 Projeto Político Pedagógico nasceu na década de 80 do século passado
com a finalidade de superar uma visão burocrática e técnica, dominante
na época, e afirmar a natureza política do Projeto.
 Ele busca um rumo, uma direção; é uma ação intencional, com um
sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente.
Todo projeto pedagógico da escola, também é político, por estar
intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses
reais e coletivos da comunidade escolar e da sociedade em geral. (SILVA,
2014, p.170.)
 Dourado, 2006, citado por Silva (2014, p.171) entende que o PPP é um
instrumento integrador que organiza e sistematiza o trabalho educativo,
compreendendo o pensar e o fazer da escola por meio de ações, atos,
medidas que combinem a reflexão e a prática do fazer pedagógico.
 O trabalho na escola deve ter sintonia com as relações entre o espaço
escolar, o sistema de ensino e o sistema social. (LIBÂNEO; OLIVEIRA;
TOSCHI, 2003, p. 297)
 Aluno, professor, pedagogo, gestor, funcionário administrativo e de
apoio, pais, representantes da comunidade constroem coletivamente a
história da instituição.
 - O fato de todos colaborarem nesta construção gera um sentimento de
pertença, de comprometimento, um querer concretizar o projeto da
escola ou reformulá-lo, se assim for necessário.
Projeto político-pedagógico: discutindo conceitos
 - O termo projeto indica plano, intento, e vem de projetar, que significa
lançar-se, precipitar-se.
 Neste sentido, o projeto é redação preliminar das intenções da escola.
 Conforme Libâneo, Oliveira e Toschi (2003, p. 345-346), “[...] é um
documento que reflete as intenções, os objetivos, as aspirações e os
ideais da equipe escolar, tendo em vista um processo de escolarização
que atenda a todos os alunos [...]”.
 O termo político relaciona-se ao sentido de exercer a política, de cuidar
do que é público, ter habilidade no trato das relações humanas, bem
governar. A ação política promove a concentração de pessoas ao redor
de ideias e ideais, é essencialmente democrática.
 O termo pedagógico, por sua vez, refere-se à dimensão da efetivação da
finalidade da educação, que é o ato de ensinar e de aprender.
 - Com a Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
nº 9.394/96, as políticas, por meio do seu ordenamento legal, passam a
atribuir importância à gestão democrática.
 Conforme Souza (2005), citado por Silva (2014) na construção do
projeto deve-se responder: Para que queremos a escola? Que cidadão e
sociedade querem formar? O que a escola vai trabalhar? Como será o
seu trabalho pedagógico? (SILVA, 2014, p.174.)
 Em que direção a nossa escola deve ir?
 Que atividades e disciplinas devem ser organizadas para que se chegue
neste lugar?
Como devem ser distribuídos o tempo e os espaços de ensino e de
aprendizagem? Quais os critérios de aprovação ou reprovação dos alunos
nas suas séries? (CARVALHO, 2008).
 Das dificuldades que surgem no processo de formulação do PPP,
como:
 Comodismo como parte dos sujeitos, imediatismo, perfeccionismo, falta
de esperança/confiança na instituição, formalismo, falta de experiência
de caminhada comum enquanto grupo, rotatividade das pessoas, falta
de condições objetivas de espaço-tempo para encontro, reflexão,
elaboração e acompanhamento, falta de exercício democrático da
escola. (VASCONCELOS, 2005).
 Outras dificuldades: quando não cumpre as finalidades essenciais;
 Visão burocrática de planejamento;
 Articulação do projeto como planejamento da ação em sala de aula,
dos professores (SILVA, 2014, p.176)
 Proposta Pedagógica Curricular – P. P. C.
 a construção da autonomia escolar (BRASIL, 2014,p.28
 Art. 12 e 13 da LDB
 Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns
e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
 I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
 III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula
estabelecidas;
 IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
 VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos
de integração da sociedade com a escola;
 Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
 I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino;
 II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino;
 III - zelar pela aprendizagem dos alunos.
 A análise destes artigos e incisos da LDB constituem um grande desafio
para os professores, coordenadores pedagógicos e gestores escolares
no sentido de articular o princípio democrático - participação de todos
os sujeitos - à construção de práticas pedagógicas fundamentadas no
direito à aprendizagem de qualidade social para todos os estudantes.
Busca-se também, nesta análise, os espaços de produção coletiva da
autonomia dos docentes e da escola na definição de sua identidade, ou
seja, de seu Projeto Político-Pedagógico.
 No caso do Paraná, a Proposta Pedagógica Curricular é representada
pelas DCEs, Diretrizes Curriculares Estaduais.
 Uma proposta para cada disciplina, utilizada como material de apoio aos
professores.
 Plano de Trabalho Docente: a articulação necessária entre Projeto
Político- Pedagógico e Proposta Pedagógica Curricular (BRASIL,
2014, p.30)
O PTD é o registro articulador dos fundamentos políticos-educacionais e
conceituais expressos no PPP, e dos conteúdos escolares, metodologias de
ensino e práticas avaliativas presentes na Proposta Pedagógica, com a
finalidade de organizar a prática pedagógica que será realizada em sala de
aula. Essa organização prévia permite ao docente direcionar o seu trabalho
e definir critérios tanto para avaliar o estudante, como também o seu
desempenho docente.
Assim, o PTD não pode ser um planejamento de caráter burocrático
construído solitariamente. Trata-se de atividade de planejamento
participativo que viabiliza a interação entre os docentes da mesma disciplina
e entre docentes de outras disciplinas. Busca-se, neste planejamento, a
articulação entre os conteúdos e seus significados para a formação humana
integral.
 Desta maneira, a hora-atividade constitui um espaço muito importante
para os docentes, que de forma interativa, podem elaborar o PTD
reconhecendo que essa produção coletiva compõe o processo de
formação continuada dos professores na escola, a partir da
mediação do coordenador pedagógico que deve intensificar o diálogo
entre as disciplinas, considerando as articulações necessárias à
elaboração e reelaboração do plano, a partir dos resultados da avaliação
da aprendizagem.
 É o planejamento diário,
 Especificação dos conteúdos e metodologias a serem trabalhadas.
 Acompanhadas de anotações pessoais de cada profissional.
 Ex. vídeo a ser exibido,
 Regimento Escolar: normatizando as ações educativas (BRASIL,
2014, p.30)
 A elaboração do Regimento Escolar tem como referência a
intencionalidade educacional, os conceitos, as concepções e as ações
defendidas pelo coletivo escolar que foram registradas no PPP.
 O regimento é uma síntese da normativa escolar que apresenta como
finalidade assegurar a execução dos objetivos pedagógicos e
socioeducacionais no projeto da escola.
 O regimento escolar identifica a organização administrativa, didática,
pedagógica (curricular, didática do planejamento e da avaliação) e
disciplinar, inerente aos sujeitos que compõem a organização escolar.
P.31
 São instrumentos da organização do trabalho escolar além do PPP –
Projeto Político Pedagógico os Estatutos (APMF, Conselho Escolar e
Grêmio Estudantil) BRASIL, 2014, p.25-31).
 Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Histórico e Amparo Legal
 - A instituição foi estabelecida em 1963, em substituição à Caixa
Escolar, cuja existência data da segunda metade do século passado e
cujo objetivo era arrecadar fundos para a escola.
 - a APM tinha um caráter mais assistencialista, mais voltado para os
aspectos financeiros, mas foi assumindo, ao longo do tempo, o papel de
principal órgão de integração escola-comunidade.
 A partir do segundo semestre de 2003, a APM (Associação de Pais e
Mestres) passou a se denominar APMF (Associação de Pais, Mestres e
Funcionários).
 - A APMF hoje é um espaço privilegiado de decisão e participação de
cidadãos conscientes envolvidos com a escola.
 Devemos, pois, intensificar o diálogo com a comunidade, despertar no
cidadão a consciência crítica e estimular a participação de todos,
especialmente da APMF, nas decisões escolares, porque a participação
dos pais no destino da escola ainda é muito tímida. (CARVALHO, 2008)
 Conselho de Classe
- O Conselho de classe, que é outra importante ferramenta do trabalho
pedagógico, é definido por Dalben (2004) como: “instância formalmente
instituída na escola ou órgão colegiado, responsável pelo processo coletivo
de avaliação da aprendizagem do aluno”. É um espaço em que professores
das diversas disciplinas, juntamente com a direção, equipe pedagógica e
alunos representantes de turma, reúnem-se para discutir, avaliar e propor
ações para acompanhamento do processo pedagógico da escola. É
também um momento privilegiado para se avaliar a eficácia do processo
ensino aprendizagem, possibilitando uma reorganização da prática docente.
 Histórico e Amparo Legal
 O Conselho de Classe surge em 1945, na França, para orientar o
acesso de alunos ao ensino clássico ou técnico, conforme aptidão.
 - Este conceito é trazido para o Brasil em 1958
 Hoje, o espaço de ação dos Conselhos de Classe foi ampliado. Eles
podem propor, orientar e planejar a ação pedagógica considerando a
comunidade em que a escola está inserida e o aluno como sujeito da
ação educativa.
 No Paraná – a partir de 1999.
 Prevê também que esse órgão seria composto, obrigatoriamente, pelos
professores, diretores e profissionais da supervisão e orientação,
 hoje, professores pedagogos, além de recomendar a participação de um
aluno representante de turma.
 Grêmio Estudantil
 - O Grêmio Estudantil, que pode ser o grande parceiro do Conselho na
busca de soluções para a melhoria do processo ensino aprendizagem, já
que é o órgão que representa um dos mais favorecidos no processo
democrático: o aluno.
- É um órgão de representação do corpo discente da escola. Ele deve
representar a vontade coletiva dos estudantes e promover a ampliação da
democracia, desenvolvendo a consciência crítica.
 O Grêmio Estudantil, que não tem fins lucrativos, deve se propor a
representar os estudantes e defender seus direitos, estreitando a
comunicação dos alunos entre si e com os outros segmentos da
comunidade escolar.
 Promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e
sociais.
 Amparo Legal
 - A constituição do Grêmio Estudantil está estabelecida pela Lei Federal
nº 7.398 de 04 de novembro de 1985, que, em seu Artigo 1º, assegura
aos estudantes dos Estabelecimentos de Ensino de 1º e 2º Graus, hoje
Ensino Fundamental e Médio, o direito de se organizarem em entidades
autônomas, representativas dos interesses dos estudantes, com
finalidades educacionais, culturais, cívicas, esportivas e sociais.
 Lei 8.069/90- Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art.53, inciso IV- garante aos estudantes se organizarem e participarem de
entidades estudantis.
 Atribuições
 - O Grêmio Estudantil, como uma organização autônoma, um espaço de
aprendizado da convivência e exercício da democracia e da cidadania,
deve discutir todos os assuntos pertinentes à escola.
 A sala de aula deve valorizar a auto-organização, o trabalho cooperativo
e estabelecer a problematização como estratégia básica para o ensino e
a aprendizagem (BRASIL, 2013, p.46).

- Há necessidade de outros espaços adequados: laboratórios, salas de


artes, material esportivo (BRASIL, 2013, p.47)
 Mas na sala de aula também é necessário fazer a democracia?
 Tomar a sala de aula como espaço democrático requer, respeitando as
especificidades das funções docentes e discentes, assegurar o diálogo,
o respeito às diferenças, a promoção da autonomia de pensamento
e de ação; o estímulo ao trabalho solidário e às decisões
negociadas.
 Os procedimentos de ensino também devem guardar coerência com o
projeto de gestão democrática da escola,
 Sendo assim, considerando o direito de todos à formação humana
integral, torna-se possível e necessário repensar os diferentes
procedimentos de ensino.
 As metodologias de ensino e de aprendizagem a serem trabalhadas em
sala de aula devem levar a pensar a partir da prática educativa da
escola/do chão da escola, de seus sujeitos na sua diversidade; incluindo
a sistematização, análise e registro de experiências. (exemplo: rodas de
diálogo sobre as diretrizes a partir do material produzido; mosaico da
juventude, dentre outras) (BRASIL/MEC, 2013, p. 4).
 cabe aos profissionais da educação e às escolas tomarem a sala de
aula como espaço de ações pedagógicas que valorizem a auto-
organização, o trabalho cooperativo e que tenham a problematização
como estratégia básica para o ensino e a aprendizagem.
Assim, a efetivação de práticas pedagógicas integradoras entre a teoria e
prática, entre o pensar e o fazer.
Diferentes são as possibilidades de trabalho didático, mas é a assunção de
alguns princípios, políticos e pedagógicos, que pode conduzir à
democratização do saber, e no espaço de sala de aula cabe ao docente o
delicado exercício da mediação entre os alunos e a cultura elaborada e,
em particular, da manutenção do ambiente dialógico e cooperativo
 MENSAGEM FINAL
 A organização do trabalho escolar compreende:
 as ações administrativas e financeira, a pedagógica e de recursos
Humanos.
 Este tema é amplo, pois requer o entendimento de várias ações.
 Porém, tanto o trabalho administrativo, financeiro e o de recursos
humanos estão em função do pedagógico pois a finalidade primordial da
instituição escolar é promover ações que propicie o atendimento da
função da escola.

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