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PREÂMBULO
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
Art. 2º — A soberania popular será exercida sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com igual valor para todos e, nos termos da. lei, mediante:
I— plebiscito;
II— referendo;
TÍTULO II
Da Organização Municipal
CAPÍTULO I
Do Município
SEÇÃO I
Disposições Gerais
SEÇÃO II
Da Divisão Administrativa do Município
O primeiro distrito que, tendo por sede a cidade de Dom Pedrito, compreende cinco
subdistritos:
II — o segundo distrito, tem por sede a Vila de São Sebastião. ( Alterado por Emenda
datada de 21/11/2000).
§ 1º — A criação do Distrito poderá efetuar-se mediante fusão de dois ou mais Distritos, que
serão suprimidos, sendo dispensada, nessa hipótese, a verificação dos requisitos do art. 8º desta
Lei Orgânica.
III — na inexistência de linhas naturais, utilizar-se-á linha reta, cujos extremos, pontos
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CAPÍTULO II
Da Competência do Município
SEÇÃO I
Da Competência Privativa
Art.11 — Ao Município compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu próprio
interesse e ao bem estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras, as
seguintes atribuições:
XIII — planejar o uso e a ocupação do solo em seu território, especialmente, em sua zona
urbana;
XVI — cassar a licença que houver concedido ao estabelecimento que se tornar prejudicial
a saúde, a higiene, ao sossego, a segurança ou aos bons costumes, fazendo cessar a atividade
ou determinando o fechamento do estabelecimento;
XIX — regular a disposição, o traçado e as demais condições dos bens públicos de uso
comum;
XXVI — prover sobre a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo
toxico e do lixo domiciliar e de outros resíduos de qualquer natureza;
XXXII — fiscalizar, nos locais de vendas, preços, pesos, medidas e condições sanitárias
dos gêneros alimentícios;
XXXV — dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, com a finalidade precípua
de erradicar as moléstias de que possam ser portadores ou transmissores;
§ 1º — As normas de loteamento e arruamento a que se refere o inciso XIV, deste artigo, deverão
exigir reservas de área destinadas a:
a) zonas verdes e demais logradouros públicos;
vias de tráfego e de passagem de canalizações publicas, de esgotos e de águas pluviais nos
fundos dos vales.
Art. 12 — O Município disporá, entre outros criados em lei, dos seguintes Conselhos:
VII — Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher – CODIM. (Alterado por
Emenda datada de 06/08/1995).
§ 1º — Os Conselhos Municipais são órgãos governamentais, que tem por finalidade auxiliar a
administração na orientação, fiscalização, planejamento, interpretação, normalização e
julgamento de matéria de sua competência.
SEÇÃO II
Da Competência Comum
I — zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar
o patrimônio publico;
III — proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
SEÇÃO III
Da Competência Suplementar
CAPÍTULO III
Das Vedações
X — cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem
fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei federal;
TÍTULO III
Da Organização dos Poderes
CAPÍTULO I
Do Poder legislativo
SEÇÃO I
Da Câmara Municipal
I — a nacionalidade brasileira;
V — a filiação partidária;
§ 2º — O número de Vereadores, nunca inferior a quinze, será fixado pela Câmara Municipal, em
uma legislatura para a subsequente, em data anterior a realização das eleições para os
respectivos cargos, observado o que dispõe a Constituição Federal.
§ 3º — Havendo empate será considerado eleito o vereador mais idoso, persistindo o empate
será considerado eleito o mais votado no pleito municipal.
§ 5º — Inexistindo número legal para eleição da Mesa Diretora, ou, em havendo, esta não ser
realizada, o vereador mais idoso, dentre os presentes, permanecerá na presidência e convocará
sessões diárias, até que seja eleita a Mesa e empossados seus membros.
§ 8º - Após, será concedida palavra pelo período de cinco minutos a um representante de cada
bancda que dela queira fazer uso e, logo após, será concedida a palavra ao Prefeito empossado.
§ 9º - O vereador que não tomar posse na sessão de instalação da legislatura deverá fazê-lo
dentro do prazo de quinze (15) dias do funcionamento normal da Câmara, sob pen de perda do
mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria absoluta dos membros da Câmara.
§ 10º - Em caso de emergência no município, capaz de justificar o ato, a partir da zero hora do
dia previsto para a posse, o mais idoso entre os vereadores eleitos convocará, a qualquer
momento, os vereadores, o prefeito e o vice-prefeito eleitos para comparecerem na sede da
Câmara de Vereadores a fim de tomarem posse, caso em que a mesma será dada na forma do
caput, incisos I e II, além da prestação de compromisso legal e posse do prefeito e vice-prefeitos
eleitos.
§ 11 – Caso a posse venha a correr na forma do parágrafo anterior, os demais atos serão
complementados no horário inicialmente previsto.
§ 1º — As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil
subsequente, quando recaírem em sábados, domingos e feriados.
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I — pelo Prefeito;
Art. 22 — A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a deliberação sobre o
projeto de: lei orçamentaria.
§ 3º — O mandato da Mesa será de um ano, podendo ser reconduzido por mais um período.
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§ 5º.— Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído da mesma, pelo voto da maioria
absoluta dos membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho
de suas atribuições regi- mentais, elegendo-se outro Vereador para a complementação do
mandato.
II — propor projetos que criem ou extingam cargos nos serviços da Câmara e fixem os
respectivos vencimentos;
V — fazer publicar os atos da Mesa, as resoluções, decretos legislativos e as leis que vier
a promulgar;
SEÇÃO II
Do Funcionamento das .Comissões
VIII — exercer, no âmbito de sua competência, ampla fiscalização dos atos do Executivo e
da administração indireta;
SEÇÃO III
Das Atribuições da Câmara Municipal
Art. 33 — A Câmara Municipal, observado o disposto nesta Lei Orgânica, compete elaborar
seu Regimento Interno, dispondo sobre sua organização, policia e provimento de cargos
de seus serviços e, especialmente, sobre:
V — comissões;
VI — sessões;
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VII — deliberações;
I — instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas;
X — autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo;
XIV — autorizar convênios e contratos com entidades publicas ou particulares e consórcios com
outros Municípios;
XV — fixar, observado o que dispõem os arts. 37,XI, 150,II, 153, III e 153,§ 2º,I da
Constituição Federal, a remuneração dos Vereadores, em cada legislatura para a
subsequente, sobre a qual incidirá o imposto sobre rendas e proventos de qualquer natureza;
XVI — fixar, observado o que dispõem os arts. 37,XI, 150,II, 153, III e 153, § 2º,I da
Constituição Federal, em cada legislatura para a subsequente a remuneração do Prefeito e do
Vice-Prefeito, sobre a qual incidirá o imposto sobre rendas e proventos de qualquer natureza;
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XIX — destituir, por voto secreto e maioria absoluta, os diretores das escolas públicas
municipais;
XXI — sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem o poder regulamentar
ou os limites da delegação legislativa;
Art. 36 — Ao término de cada sessão legislativa, a Câmara elegerá dentre seus membros,
em votação nominal aberta, uma Comissão Representativa, cuja composição reproduzirá,
tanto quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária ou dos blocos
parlamentares na Casa, que funcionará nos interregnos das sessões legislativas
ordinárias, com as seguintes atribuições: (Alterado por Emenda datada de 26/03/2001).
III — zelar pela observância da Lei Orgânica e dos direitos e garantias individuais;
IV — autorizar o Prefeito a se ausentar do Município por mais de cinco (5) dias úteis;
§ 2º — A Comissão Representativa deverá apresentar relatório dos trabalhos por ela realizados,
quando do reinicio do período do de funcionamento ordinário da Câmara.
SEÇÃO IV
Dos Vereadores
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II — desde a posse:
c) - ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato
com pessoa jurídica de direito público do Município, ou nela exercer função remunerada;
IV — que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, a terça parte das
sessões ordinárias da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela
edilidade;
§ 2º — Nos casos dos incisos I e II, a perda do mandato será declarada pela Câmara, por
voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de Partido Político
representado na Câmara, assegurada ampla defesa;
§ 3º — Nos casos previstos nos incisos III a VI, a perda será declarada pela Mesa da
Câmara, de oficio ou mediante provocação de qualquer de seus membros ou de
Partido Político representado na Casa, assegurada ampla defesa.
II — para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não
ultrapasse cento e vinte (120) dias por sessão legislativa;
§ 2º — O Vereador licenciado nos termos dos incisos I e III, perceberá sua remuneração
integral, como se no efetivo exercício estivesse.
§ 4º — A licença para tratar de interesse particular não será inferior a trinta (30) dias e o
Vereador não poderá reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.
§ 3º — Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-se-á
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SEÇÃO V
Do Processo legislativo
II — leis complementares;
IV — leis delegadas;
V — resoluções;
VI — decretos legislativos.
II — do Prefeito Municipal.
§ 1º — A proposta será votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias e aprovada por
dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal.
§ 2º — A emenda a Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o
respectivo número de ordem.
Art. 44 — A iniciativa das leis cabe a qualquer Vereador, ao Prefeito e do eleitorado que a
exercera sob forma de moção articulada, subscrita, no mínimo, por cinco por cento (5%) do
número total de eleitores que tenham votado nas últimas eleições gerais do Município.
II — Código de Obras;
IV — Código de Posturas;
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II --- servidores públicos, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
Art. 48 — O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
§ 1º — Recebida a solicitação do Prefeito, a Câmara terá trinta (30) dias para apreciação do
projeto de que trata o pedido.
§ 3º — O prazo do § 1º não corre nos períodos de recesso, nem se aplica aos projetos de
códigos.
alínea.
§ 4º — O veto será apreciado pela Câmara, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento,
só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores.
§ 5º — Se o veto não for mantido, será o texto enviado ao Prefeito para promulgação, no prazo
de quarenta e oito (48) horas.
§ 6º — Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no § 4º, o. veto será colocado na Ordem
do Dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final, ressal-
vadas as matérias referidas no art. 48, § 2º.
§ 7º — Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito (48). horas pelo Prefeito, nos casos
dos §§ 3º e 5º, o Presidente da Câmara a promulgará e, se este não o fizer, em igual prazo,
caberá ao Vice-Presidente fazê-lo, obrigatoriamente.
Art. 50 — As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a
delegação a Câmara Municipal.
Art. 52 — A matéria constante de projeto de lei rejeitado, somente poderá constituir objeto
de um novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta
dos membros da Câmara.
I — projetos de lei;
§ 1º — A iniciativa popular, no caso dos incisos I e II, será tomada por, no mínimo, cinco por cento
(5%) do eleitorado que tenham votado nas ultimas eleições gerais do Município.
Art. 54 — Lei complementar especificará os atos dos Poderes Executivo e Legislativo que
ficam sujeitos a plebiscito e disciplinará o processo da consulta plebiscitaria.
SEÇÃO VI
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentaria
§ 3º — Somente por decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal deixará de
prevalecer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado ou órgão estadual incumbido
dessa missão.
§ 4º — As contas relativas a aplicação dos recursos transferidos pela União e Estado serão
prestadas na forma da legislação federal e estadual em vigor, podendo o Município
suplementar essas contas, sem prejuízo de sua inclusão na prestação anual de contas.
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§ 1º — Prestará contas qualquer pessoa física, jurídica ou entidade que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos pelos quais o Município responda, ou
que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.
CAPÍTULO II
Do Poder Executivo
SEÇÃO I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito
Art. 58 — O Poder Executivo Municipal e exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários
Municipais.
Parágrafo Único — Aplica-se a elegibilidade para Prefeito e Vice-Prefeito o disposto no § 1º
do art. 17 desta Lei Orgânica e a idade mínima de vinte e um (21) anos.
Art. 60 — Decorridos dez (10) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-
Prefeito, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado
vago.
I — ocorrendo a vacância nos três primeiros anos do mandato, dar-se-á a eleição noventa (90)
dias após a sua abertura, cabendo aos eleitos completar o período de seus antecessores;
II — em gozo de férias;
§ 1º—O Prefeito gozará de férias anuais de trinta (30) dias, sem prejuízo da remuneração,
ficando a seu critério a época para usufruir do descanso.
§ 2º — A remuneração do prefeito será estipulada na forma do inciso XVI, do art. 35 desta Lei
Orgânica.
§ 1º — O Vice-Prefeito fará declaração de bens no momento em que assumir, pela primeira vez,
o exercício do cargo.
§ 2º — O Vice-Prefeito tem livre acesso aos órgãos da administração direta e indireta, mesmo
sem prévio aviso.
SEÇÃO II
Das Atribuições do Prefeito
III — a iniciativa das leis, na forma e casos previstos nesta Lei Orgânica;
VII — decretar, nos termos da lei, a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por
interesse social;
XIV — prestar a Câmara, dentro de dez (10) dias, as informações pela mesma solicitadas, salvo
prorrogação, a seu pedido, por igual prazo, em face da complexidade da matéria ou da difi -
culdade de obtenção nas respectivas fontes, dos dados pleiteados;
XVI — superintender a arrecadação dos tributos, bem como a guarda e aplicação da receita,
autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentarias ou dos
créditos votados pela Câmara;
XVII — colocar a disposição da Câmara, dentro de dez (10) dias de sua requisição, as quantias
de que devam ser despendidas de uma só vez e ate o dia vinte (20) de cada mês, os recursos
correspondentes as suas dotações orçamentarias, compreendendo os créditos suplementares e
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especiais;
XVIII — aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como revelas quando impostas
irregularmente;
XIX — resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidas;
XXIII — apresentar, anualmente, à Câmara, relatório circunstanciado sobre o estado das obras e
dos serviços municipais, bem como o programa da administração para o ano seguinte;
XXIV — organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exceder as verbas
para tal destinadas;
XXVI — providenciar sobre a administração dos bens do Município e sua alienação, na forma da
lei;
XXVII — organizar e dirigir, nos termos da lei, os serviços relativos as terras do Município;
XXIX — conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas
orçamentarias e do plano de distribuição, prévia e anualmente aprovado pela Câmara;
XXXII — solicitar o auxílio das autoridades policiais do Estado para a garantia do cumprimento de
seus atos;
XXXIV — publicar, até trinta (30) dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido
da execução orçamentária;
XXXV — informar à Câmara, dentro de quinze (15) dias, de forma específica, detalhada e
justificada, se foram ou não atendidas as indicações apresentadas, por escrito, pelos Vereadores;
(Alterada por Emenda datada de 08/05/1995).
XXXVI — permitir ou autorizar o uso de bens municipais por terceiros, com exceção de bens
imóveis e de veículos automotores, que dependem de aprovação da Câmara Municipal.
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Parágrafo Único — Fica dispensada a aprovação da Câmara, nos casos de doença, prestação de
socorro e outros indicados em lei, bem como nos casos de urgência, determinada por comprova-
da necessidade ou utilidade pública, ou por relevante interesse social;
XXXVII — enviar a Câmara os projetos de lei relativos ao orçamento anual, a lei de diretrizes
orçamentarias e ao plano plurianual do Município e das suas autarquias.
SEÇÃO III
Da Perda e Extinção do Mandato
Art. 71 — Além dos previstos na lei federal, importam crime de responsabilidade os atos do
Prefeito ou do Vice-Prefeito que atentem contra a Lei Orgânica, a Constituição Federal e a
Constituição Estadual e, especialmente:
IV — a lei orçamentária;
Parágrafo Único — O Prefeito será julgado pela pratica de crime de responsabilidade, perante o
Tribunal de Justiça do Estado.
Art. 72 — São infrações político-administrativas do Prefeito, sujeitas ao julgamento pela
Câmara Municipal e sancionadas com a cassação do mandato:
II — impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar
do arquivo da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão
de investigação da Câmara ou auditoria, regularmente instituída;
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VII — praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua
prática;
Art. 73 — Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito, quando:
II — deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo de dez
(10) dias;
Art. 74 — As incompatibilidades declaradas no art. 38, seus incisos e letras, desta Lei
Orgânica, estende-se, no que forem aplicáveis, ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos
Secretários Municipais.
SEÇÃO IV
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito
I — os Secretários Municipais;
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II — os Subprefeitos;
I — ser brasileiro
II — subscrever os atos e decretos do Prefeito e expedir instruções para a execução das leis,
decretos e regulamentos relativos aos assuntos de sua Pasta;
III — praticar os atos pertinentes as atribuições que, na forma da Lei Orgânica, lhes forem
delegadas pelo Prefeito;
IV — apresentar ao Prefeito, ate primeiro de março de cada ano, relatório dos serviços
realizados, pela Pasta no exercício anterior;
V — comparecer a Câmara Municipal, quando por esta convocado, para prestar esclarecimentos
oficiais.
Art. 79 — Os Secretários são solidariamente responsáveis com o Prefeito pelos atos que
assumirem, ordenarem ou praticarem.
Art. 81 — As associações representativas, uma para cada bairro ou vila da cidade de Dom
Pedrito, compete auxiliar a administração no planejamento municipal, bem como definir e
apresentar prioridades, em especial por ocasião da elaboração das leis concernentes ao
plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentos anuais.
Parágrafo Único — a lei poderá prever a representação e participação de outras entidades
ou associações, desde que representativas de segmentos organizados da comunidade.
SEÇÃO V
Da Administração Pública
I — os cargos, empregos e funções publicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei;
b) - os pontos correspondentes aos títulos não poderão somar mais de trinta por cento
(30%) do total dos pontos do concurso;
III — o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;
VII — o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar
federal;
VIII — a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiências e definirá os critérios de sua admissão;
X — a revisão geral da remuneração dos servidores públicos far- se-á sempre na mesma data;
XI — a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos, observando, como limite máximo, os valores percebidos como remuneração,
em espécie, pelo Prefeito;
XII — os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos
pelo Poder Executivo;
XIV — os acréscimos pecuniários percebidos por servidor publico não serão computados nem
acumulados. para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico
funcionamento;
XVIII — a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de sua área de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na força da lei;
XIX — somente por lei específica poderão ser criadas empresas públicas, sociedade de
economia mista, autarquia ou fundação pública;
XXII — fica proibido o exercício de cargo ou função pública remunerada, que não decorra de
concurso público, por parte de parentes consangüíneos ou afins, ate o 2º grau, do Prefeito, do
Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais.
IV — em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
SEÇÃO VI
Dos Servidores Públicos
Art. 89 — São direitos dos servidores públicos, além de outros que visem a melhoria de
suas condições sociais:
necessidades vitais básicas e as de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
III — garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebam remuneração variável;
VII — duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais,
facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção
coletiva de trabalho;
VIII — jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,
salvo negociação coletiva;
XI — gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço (1/3)a mais do que o salário
normal;
XII — licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte (120) dias;
XIV — proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos
da lei;
XV — aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta (30) dias,
nos termos da lei;
XVI — redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança;
III — os limites máximo e mínimo de remuneração e a relação entre esses limites, sendo
aquele o valor estabelecido de acordo com o art. 37, XI, da Constituição Federal.
III — voluntariamente:
a) - aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos
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integrais;
b)
- aos trinta anos de efetivo exercício em função de magistério, se professor, e vinte
e cinco, se professora, com proventos integrais;
c)
- aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cin co, se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo;
d)
- aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos ses senta, se mulher,
com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Art. 97 — Ficam assegurados o vale transporte e o vale refeição para todos os servidores
públicos municipais, na forma da lei.
SEÇÃO VII
Da Segurança Pública
TÍTULO IV
Da Organização Administrativa Municipal
CAPÍTULO I
Da Estrutura Administrativa
I --- autarquia — o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, quê requeiram, para
seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizadas;
CAPÍTULO II
Dos Atos Municipais
SEÇÃO I
Da Publicidade dos Atos Municipais
Art. 100 — A publicação das leis e atos municipais far-se-á em órgão da imprensa local ou
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§ 1º — Quando ano existir imprensa local, as publicações poderão ser feitas em órgão regional.
§ 2º — A escolha do órgão de imprensa para a divulgação das leis e atos administrativos far-se-á
através de licitação, em que se levarão em conta não só as condições de preço, como as
circunstâncias de freqüência, horário, tiragem e distribuição.
§ 5º — A publicação dos atos ano normativos, pela imprensa, poderá ser resumida.
III — anualmente, até 15 de março, pelo órgão oficial do Estado, as contas da administração,
constituídas do balanço financeiro, do balanço patrimonial, do balanço orçamentário e
demonstração das variações patrimoniais, em forma sintética.
SEÇÃO II
Dos livros
Art. 102 — O Município manterá os livros que forem necessários ao registro de seus
serviços.
§ 2º — Os livros referidos, neste artigo, poderão ser substituídos por fichas ou outro sistema,
convenientemente autenticado.
SEÇÃO III
Dos Atos Administrativos
Art. 103 — Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com
obediência as seguintes normas:
a) regulamentação de lei;
d) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei, assim como
de créditos extraordinários;
a) admissão de servidores para serviços de caráter temporário, nos termos do art. 85, IX,
desta Lei Orgânica;
SEÇÃO IV
Das Proibições
SEÇÃO V
Das Certidões
CAPÍTULO III
Dos Bens Municipais
Art. 108 — Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação
respectiva, numerando-se os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento, os
quais ficarão sob a responsabilidade do chefe da Secretaria ou Diretoria a que forem
distribuídos.
Parágrafo Único — Devera ser feita, anualmente, a conferencia da escrituração patrimonial com
os bens existentes, e, na prestação de contas de cada exercício, será incluído o inventario de
todos os bens municipais.
Art. 114 — O uso de bens municipais, por terceiros, só poderá ser feito mediante
concessão, ou permissão a título precário e por tempo determinado, conforme o interesse
público o exigir.
§ 1º — A concessão de uso dos bens públicos de uso especial e dominicais dependerá de lei
e licitação e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato ressalvada a hipótese do
5 12 do art. 111, desta Lei Orgânica.
ser outorgada para finalidades escolares, de assistência social ou turística, mediante autorização
legislativa.
§ 3º — A permissão de uso, nos casos previstos na Lei Orgânica, será feita, a título
precário, por ato unilateral do Prefeito, através de decreto.
Art. 115 — A utilização e administração dos bens públicos de uso especial, como
mercados, matadouros, estações, recintos de espetáculos e campos de esporte, serão
feitas na forma da lei e regulamentos respectivos.
CAPÍTULO IV
Das Obras e Serviços Municipais
§ 2º — As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e demais
entidades da administração indireta, e, por terceiros, mediante licitação.
Art. 117 — A permissão de serviço público, a título precário, será outorgada por decreto do
Prefeito, após edital de chamamento de interessados para escolha do melhor pretendente,
sendo que a concessão só será feita com autorização legislativa, mediante contrato,
precedido de licitação.
§ 1º — Serão nulas de pleno direito as permissões, as concessões, bem como quaisquer outros
ajustes feitos em desacordo com o estabelecido neste artigo.
Art. 118 — As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo Executivo,
tendo-se em vista a justa remuneração.
Art. 119 — Nos serviços, obras e concessões do Município, bem como nas compras
e alienações, será adotada a licitação, nos termos da lei.
CAPÍTULO V
Da Administração Tributária e Financeira
SEÇÃO I
Dos Tributos Municipais
II — transmissão, inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de
direitos a sua aquisição;
§ 1º - O imposto previsto no inciso I poderá ser progressivo, nos termos da lei, de forma a
assegurar o cumprimento da função social.
§ 3º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos
impostos previstos nos incisos III e IV.
Art. 123 - As taxas só poderão ser instituídas por lei, em razão do exercício do Poder
de Policia ou pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos, específicos e
divisíveis, prestados ao contribuinte ou posto a disposição pelo Município.
Art. 124 - A contribuição de melhoria poderá ser cobrada dos proprietários de imóveis
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valorizados por obras públicas municipais, tendo como limite total, a despesa realizada e,
como limite individual, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel
beneficiado.
Art. 125 - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultando a administração municipal,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os
direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte.
Parágrafo Único - As taxas não poderão ter base de calculo própria de impostos.
Art. 126 - O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o
custeio, em beneficio destes, de sistemas de previdência e assistência social.
Art. 127 - A concessão de anistia, retiissao 3 isenção, benefícios e incentivos fiscais que
envolva matéria tributaria ou dilatação de prazos de tributo, serão concedidos, por prazo
deter minado, não podendo ultrapassar o primeiro ano da legislatura seguinte e mediante
autorização da Câmara Municipal.
Parágrafo Único- A concessão de anistia ou remissão fiscal no ultimo exercício de cada
legislatura só poderá ser admitido no ca só de calamidade pública.
III - cinqüenta por cento (50%) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a
propriedade de veículos automotores licenciados em seu território;
SEÇÃO II
Da Receita e da Despesa
Art. 130 - A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização d~ bens, serviços e
atividades municipais, será feita pelo Prefeito mediante edição de decreto.
Parágrafo Único - As tarifas dos servi públicos deverão cobrir os seus custos, sendo
reajustáveis, quando se tornarem deficientes ou excedentes.
Art. 131 - Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento. de qualquer tributo lançado
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Art. 133 - Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso
disponível e crédito votado pela Câmara, salvo a que correr por conta de credito
extraordinário.
Art. 134 – Nenhuma lei que crie ou aumente despesa ser executada sem que dela
conste a indicação do recurso para atendimento do correspondente encargo.
Art. 136 - O Município fará a divulgação prevista no art. 162 da Constituição Federal,
adotando uma forma simples e sintética, acessível ao leigo, para ser também
distribuída às instituições comunitárias.
SEÇÃO III
Do Orçamento
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos e as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito
Municipal;
§ 1º - As emendas serão apresentadas na comissão, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas
na forma regimental.
§ 2º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos pro jetos que o modifiquem
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I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
§ 1º - A lei que estabelecer o plano plurianual fixará, por distrito, subdistrito, bairro, vila e região,
as diretrizes, objetivos e metas da administração publica municipal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
I - o orçamento fiscal referente aos poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta;
§ 1º - O não cumprimento do disposto no caput deste artigo implicara a elaboração pela Câmara,
independentemente do envio da proposta, da competente Lei de Meios, tomando por base a
lei orçamentaria em vigor.
Art. 142 - A Câmara não enviando, no prazo consignado na lei complementar federal, o
projeto da lei orçamentária a sanção, será promulgada como lei, pelo Prefeito, o projeto
originário do Executivo.
Art. 143 - Rejeitado pela Câmara o projeto de lei orçamentaria anual, prevalecerá, para o
ano seguinte, o orçamento do exercício em curso, aplicando-se-lhe a atualização dos
valores.
Art. 144 - Aplicam-se ,aos projetos de lei do plano plurianual, da lei de diretrizes
orçamentarias e lei orçamentária, no que não contrariar o disposto nesta seção, as regras
do processo legislativo.
Art. 145 - O Município, para execução de projetos, programas, obras, serviços ou despesas
cuja execução se prolongue alem de um (1) exercício financeiro, devera elaborar
orçamentos plurianuais de investimentos.
Parágrafo Único - As dotações anuais dos orçamentos plurianuais deverão ser incluídas no
orçamento de cada exercício, para utilização do respectivo crédito.
Art. 147 - O orçamento não conterá dispositivo estranho a previsão da receita, nem a
fixação da despesa anteriormente autorizada. Não se incluem nesta proibição a:
II - contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares e especiais com finalidade precisa,
aprovados pela Câmara, por maioria absoluta;
determinado velo art. 118 desta Lei Orgânica e a prestação de garantias as operações de crédito
por antecipação de receita, prevista no art. 147, II desta Lei Orgânica.
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresa, fundações e fundos,
inclusive dos mencionados no art. 140 desta Lei Orgânica;
§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um (1) exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
Art. 150 - A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os
limites estabelecidos em lei complementar.
Parágrafo Único - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a
criação de cargos ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão de
pessoal, a qualquer titulo, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, só
poderão ser feitos se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as
projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes.
II - os valores realizados desde o inicio do exercício até o último mês do trimestre objeto de
analise financeira;
TÍTULO V
Da Ordem Econômica e Social
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 152 - O Município, dentro de sua competência, organizara a ordem econômica e social,
conciliando a liberdade de iniciativa com os superiores interesses da coletividade.
Art. 153 - A intervenção do Município, no domínio econômico, terá por objetivo estimular e
orientar a produção, defender os interesses do povo e promover a justiça e solidariedade
sociais.
Art. 154 - A ordem econômica e social tem por base o primado do trabalho e, como
objetivo, o bem-estar e a justiça social.
Art. 155 - O trabalho e obrigação social, garantido a todos o direito ao emprego e a justa
remuneração, que proporcione existência digna na família e na sociedade.
Art. 156 - O Município considerará o capital não apenas como instrumento produtor de
lucro, mas também como meio de expansão econômica e de bem-estar coletivo.
CAPÍTULO II
Da Previdência e Assistência Social
Art. 162 - O Município, dentro de sua competência, regulara o serviço social, favorecendo e
coordenando as iniciativas particulares que visem a este objetivo.
§ 1º - Caberá ao Município promover e executar as obras que, por sua natureza e extensão, não
possam ser atendidas pelas instituições de caráter privado.
§ 2º - O plano de assistência social do Município, nos termos que a lei estabelecer, terá por
objetivo a correção dos desequilíbrios do sistema social e a recuperação dos elementos
desajustados, visando a um desenvolvimento social harmônico, consoante previsto no art. 203 da
Constituição Federal.
Art. 163 - Compete ao Município suplementar, se for o caso, os plano de previdência social,
estabelecidos na lei federal.
CAPÍTULO III
Da Saúde
I - formação de consciência sanitária individual nas primeiras idades, através do ensino primário;
II - serviços hospitalares e dispensários, cooperando com a União e o Estado, bem como com as
iniciativas particulares e filantrópicas;
Art. 165 - O Município integra, com a União e o Estado, com os recursos da seguridade
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social, o Sistema Único de Saúde, cujas ações e serviços públicos na sua circunscrição
territorial, são por ele dirigidos, com as seguintes diretrizes: (Alterado por Resolução nº
77/93, datada de 04/08/1993).
I - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
Assistênciais;
II - participação da comunidade.
Art. 166 - Ao Sistema Único de Saúde (SUS), compete, alem de outras atribuições, nos
termos da lei: (Alterado por Resolução nº 77/93, datada de 04/08/1993).
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como
bebidas e águas para consumo humano;
Art. 167 - A inspeção médica nos estabelecimentos de ensino municipal, terá caráter
obrigatório.
Parágrafo Único - Constituirá exigência indispensável a apresentação, no ato da matrícula,
de atestado de vacina contra moléstias infecto-contagiosas.
CAPÍTULO IV
Da Família, da Educação, da Cultura e do Desporto
Art. 169 - A lei disporá sobre a assistência aos idosos, a maternidade e aos excepcionais
legislação federal;
§ 2º - Para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre outras, as seguintes
medidas:
I - amparo as famílias numerosas e sem recursos;
III - estímulo aos pais e as organizações sociais para formação moral, cívica, física e intelectual
da juventude;
VI - colaboração com a União, com o Estado e com outros Municípios para a solução dos
problemas dos menores desamparados ou desajustados, através de processos adequados de
permanente recuperação.
Art. 170 - O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e
da cultura em geral, observado o disposto na Constituição Federal.
§ 1º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para o Município.
Art. 172 - O sistema de ensino municipal assegurará aos alunos, necessitados, condições
de eficiência escolar.
Art. 173 - O ensino oficial do Município será gratuito em todos os graus e atuará,
prioritariamente, no ensino fundamental e pré-escolar.
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§ 1º - O ensino religioso, de matricula facultativa, constitui disciplina dos horários das escolas
oficiais do Muni-
cípio e será ministrado de acordo com a confissão religiosa do aluno, manifestada por ele, se
for capaz, ou por seu representante legal ou responsável.
Art. 175 - Os recursos do Município serão destinados as escolas públicas, podendo ser
dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei federal
que:
Art. 176 - O Município auxiliará, pelos meios ao seu alcance, as organizações beneficentes,
culturais e amadoristas, nos termos da lei, sendo que as amadoristas e as colegiais terão
prioridade no uso de estádios, campos e instalações de propriedade do Município.
Art. 178 - O Município aplicará, anualmente, trinta e cinco por cento (35%), no mínimo,
da receita resultante de impostos, compreendendo a proveniente de transferências, assim
discriminados:
II - um e meio por cento (1,5%) no apoio, incentivo, valorização e difusão das manifestações
culturais, de preferencia, as de natureza local;
III - um e meio por cento (1,5%), no fomento as práticas desportivas, dando prioridade aos
alunos da rede municipal de ensino e a promoção desportiva das entidades locais.
IV - Dois por cento (2%) para a criação de um fundo destinado a estudantes de 3º Grau e cursos
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§ 1º - Os diretores das escolas públicas municipais serão escolhidos, mediante eleição direta,
pela comunidade escolar, na forma da lei.
Art. 182 - O ensino municipal será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem acesso na
idade própria;
VI - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
XII - valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma da lei, plano de carreira para o
magistério, com piso salarial profissional, ingresso no magistério exclusivamente por concurso
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público de provas e títulos e regime jurídico único para todas as instituições mantidas pelo
Município.
§ 2º -O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Município, ou sua oferta irregular, importa
responsabilidade da autoridade competente.
III - amplo acesso a todas as formas de expressão cultural, das populares às eruditas e das
regionais às universais;
a) as formas de expressão;
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Art. 190 - Lei municipal regulará o e utilização dos Museus Municipais, respeitada a
competência do Estado e da União.
Art. 191 - O Município propiciará o acesso às obras de arte, com exposição destas
em locais públicos e incentivará a instalação e manutenção de bibliotecas, bem como a
instalação de galerias de arte, na sede do Município.
Art. 195 - Até o dia dez (10) de cada mês, o Poder Executivo enviará, à Câmara e a
direção das escolas públicas municipais, relatório circunstanciado, indicando,
discriminadamente, todas as despesas efetuadas e realizadas com as verbas
orçamentárias, destinadas a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, relativa- mente
ao mês imediatamente anterior.
Art. 198 - É assegurada a gratuidade aos maiores de sessenta e cinco (65) anos e aos
deficientes físicos, no transporte coletivo urbano e rural.
Art. 200 - O Escotismo deverá ser considerado como método complementar da educação,
merecendo o apoio dos órgãos do Município.
Parágrafo Único - O Município poderá ceder áreas de suas reservas ecológicas para a
criação de Parques Escoteiros, proporcionando, na medida do possível, condições para o
seu bom funcionamento.
CAPÍTULO V
Da Ciência e Tecnologia
§ 2º - Caberá a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, enquanto não for criado, por lei,
órgão especifico, cuidar da promoção e do incentivo ao desenvolvimento científico e a pesquisa e
capacitação tecnológica.
CAPÍTULO VI
Da Política Urbana
Art. 203 - A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
Art. 204 - O direito à propriedade, seu uso e limites devem estar de acordo com a
conveniência social.
§ 1º - O Município poderá, mediante lei específica, para área incluída no plano diretor, exigir,
nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu ade- quado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
III - desapropriação, com pagamento mediante titulo da divida publica de emissão previamente
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de ate dez (10) anos, em parcelas anuais,
iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 205 - Será isento de impostos sobre propriedade predial e territorial urbana o prédio ou
terreno destinado a moradia do proprietário de pequenos recursos ou entidades
filantrópicas que não possuam outro imóvel, nos termos e no limite do valor que a lei fixar.
CAPÍTULO VII
Do Meio Ambiente
Art. 206 - Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida, impondo-se, ao Poder Público
municipal e a coletividade, o dever de de- fendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações.
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as praticas que coloquem em risco
sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade;
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão publico competente, na forma da
lei.
CAPÍTULO VIII
Do Meio Rural
Art. 207 - O Município dará ampla assistência técnica a todo o pequeno proprietário
rural por intermédio da Secretaria Municipal de Agricultura, relativamente as tarefas
agrícolas e pecuárias, bem como: (Alterado por Resolução nº 77/93, datada de 04/08/1993).
Art. 209 - São isentos de tributos os veículos de tração animal e os demais instrumentos
de trabalho do pe- queno agricultor, empregados no serviço da própria lavoura ou no
transporte de seus produtos.
Art. 210 - O Município, por todos os seus meios, dará ao habitante do meio rural, toda a
assistência disponível ao urbano.
TÍTULO VI
Disposições Gerais e Transitórias
I - auscultar, permanentemente, a opinião publica; para isso, sempre que o interesse público não
aconselhar o contrário, os Poderes Executivo e Legislativo divulgarão, com a devida.
antecedência, os projetos de lei para o recebimento de sugestões;
Art. 212 - É lícito a qualquer cidadão obter informações e certidões sobre assuntos
referentes a administração municipal.
Art. 213 - Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declaração de nulidade ou
anulação dos atos lesivos ao patrimônio municipal.- Art. 214-O Município não poderá dar
nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de qualquer natureza.
Parágrafo Único - Para fins desse artigo, somente após um (1) ano do falecimento poderá
ser homenageada qualquer pessoa, que reconhecidamente tenha prestado relevantes
serviços ao Município.
Art. 215 - Os cemitérios, no Município, terão sempre caráter secular, e serão administrados
pela autoridade municipal, sendo permitida, a todas as confissões religiosas, praticar neles
os seus ritos.
Parágrafo Único - As associações religiosas e os particulares poderão, na forma da lei
manter cemitérios próprios, fiscalizados porém, pelo Município.
Art. 216 - Até a promulgação da lei complementar, referida no art. 150 desta Lei Orgânica, é
vedado ao Muni- cípio despender mais do que sessenta e cinco por cento (65%) do valor
da receita corrente, no pagamento de despesas com pessoal ativo e inativo, limite este a
ser alcançado no máximo, em cinco (5) anos, a razão de um quinto (1/5) por ano.
Art. 217 - Até a entrada em vigor da lei complementar federal, o projeto do plano
plurianual, para vigência até o final do mandato em curso do Prefeito, e o projeto de lei
orçamentária anual, serão encaminhados a Câmara até quatro meses antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvidos para sanção, até o encerramento da
sessão legislativa.
Parágrafo Único - O projeto de lei de diretrizes orçamentárias, até a entrada em vigor da lei
complementar federal, será encaminha do a Câmara, até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção, até o encerramento da
sessão legislativa.
Art. 218 - A lei municipal que dispor sobre zoneamento, parcelamento do solo, seu
uso e sua ocupação, as construções e edificações, proteção do meio ambiente,
licenciamento e fiscalização e os parâmetros bási- cos, todos objetos do plano diretor,
contará, necessariamente, com a participação das entidades afins, no seu processo de
elaboração.
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Art. 220 - O Município intervirá no domínio econômico com o objetivo de criar fontes
hídricas para irrigação de culturas ou para estimular a sua prática.
Art. 222 - Todos os beneficiados com casas ou terrenos, através do sistema Mutirão,
ficam impedidos de negocia-los por um prazo de dez (10) anos.
Art. 223 - A lei que instituir o plano plurianual deverá prever, nos próximos vinte (20) anos,
recursos destina- destinados a programas de despoluição do rio Santa Maria e seus
afluentes e a manutenção da potabilidade e balneabilidade.
Parágrafo Único - A lei de diretrizes orçamentarias e os orçamentos anuais especificarão
os recursos necessários, anualmente, para a implementarão do programa previsto neste
artigo.
Art. 224 - O Município criará, decorridos dois anos da promulgação da Lei Orgânica, a
Casa do Estudante Pedritense.
Art. 225 - No prazo de dois anos da promulgação da Lei Orgânica, o Poder Executivo
enviará a Câmara projeto de lei, instituindo o Centro de Educação Integrado
Municipal, respeitadas as peculiaridades da comunidade.
Art. 227 - No prazo de dois anos da promulgação da Lei Orgânica, o Poder Executivo
enviará a Câmara projeto de lei, instituindo Núcleo Educacional Rural.
Art. 228 - No prazo de sessenta (60) dias da promulgação da Lei Orgânica, o Executivo
Municipal providên- ciará na instalação de Gabinete para o Vice-Prefeito.
INCORPORAÇÃO DE EMENDAS
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Esta Lei Orgânica foi atualizada, com a incorporação de Emendas no ano 2004, sob
a Direção da Mesa da Câmara, composta pelos Vereadores: