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Professor (a):
Aluno (a):
Data:
1. Alfabeto:
2. Regras de acentuação:
tem X têm
vem X vêm
c) O acento diferencial cai para:
Para (verbo)
Pelo (substantivo)
Pera (fruta)
Polo (substantivo)
Enjoo
Voo
Creem
Veem
e) Não se usa mais acento nos ditongos ABERTOS “ei” e “oi” quando estiverem na penúltima
sílaba (paroxítona):
Exemplos:
alcatéia – alcateia
bóia – boia
heróico – heroico
idéia – ideia
jóia – joia
Jibóia- Jiboia
Assembléia- assembleia
Paranóico- paranoico
Obs.: As exceções ficam por conta de nomes próprios e marcas comerciais, como Andréia, Clube Tróia, Hotel
Pompéia, etc. Os ditongos de palavras graves que terminam em “r” também mantiveram o acento, como
contêiner, gêiser e Méier.
f) Continuamos a acentuar essas letras (ei/oi) quando vierem na última sílaba (oxítona) e se o
som delas estiver aberto.
Céu
Véu
Herói
Chapéu
Observação: rei, dei, comeu, foi (som fechado: sem acento)
g) Não recebem mais acento agudo as vogais tônicas “i” e “u” quando forem paroxítonas
(penúltima sílaba forte) e precedidas de ditongo.
Feiura
Baiuca
Boiuno
Cauila
Maoismo
Obs.: Já nas vogais tônicas de palavras agudas com “i” e “u” o acento manteve-se, como em Piauí, sarauí e
tuiuiú.
h) Cai o acento e/ou hífen de palavras como:
Paraquedas
Parabrisa
Mandachuva
Anti-herói
Sub-humano
Arqui-inimigo
Inter-racial
Micro-ondas
Anti-inflamatório
Autoescola
Semiaberto
Contraindicação
Coautor
Minissaia
Contrarregra
Ultrassecreto
e) Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por “R”:
Sub-regional
Ex-presidente
Vice-almirante
Vice-diretor
Pré-escolar
Pós-graduação
Pré-projeto
4. Abolição do trema:
Agora, somente as palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros possuem o trema;
Palavras que perderam o trema:
Ex.:
agüenta -> aguenta
cinqüenta -> cinquenta
conseqüência -> consequência
lingüiça -> linguiça
tranqüilo -> tranquilo
Exercitando...
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k) A crise financeira européia pode trazer consequências para o Brasil.
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l) Quando ele pára para pensar, desiste.
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Questões de concurso
1. (FDC – Professor de Português II – 2005) Marque a série em que o hífen está corretamente
empregado nas cinco palavras:
“ (...) Desde então, vêm se impondo, entre especialistas ou não, a compreensão sistêmica do
ecossistema hipercomplexo em que vivemos e a necessidade de uma mudança nos
comportamentos predatórios e irresponsáveis, individuais... (...)”
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) vêm;
b) veem;
c) vem;
d) vê;
e) viram.
a) formas compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por
preposição ou qualquer outro elemento;
b) palavras formadas com o acréscimo de prefixos como anti-, sub-, em que o segundo elemento
começa por h;
c) palavras formadas por prefixo que termina na mesma vogal em que se inicia o segundo elemento;
d) palavras formadas por prefixo terminado em vogal quando o 2o elemento começa por r ou s;
e) topônimos iniciados pelos adjetivos grã, grão.
a) anti-higiênico;
b) hiper-realista;
c) aquém-fronteiras;
d) bem-visto;
e) anti-semita.
8. (CEPERJ – Procon/RJ – Advogado – 2012) A palavra do texto que teve sua grafia alterada pelo
mais recente acordo ortográfico é:
a) mídias.
b) álcool.
c) trás.
d) estresse.
e) ideia.
9) (CEFET- MG, 2014) Empregou-se um vocábulo fora do novo acordo ortográfico em:
10) (MS- Concursos, 2012) Segundo o novo acordo ortográfico, o acento em “hematóide”:
a) será mantido, pois se acentuam as palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tônica, as
vogais abertas;
b) será excluído, pois não mais se acentuam as palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba
tônica, as vogais abertas;
c) será facultativo, pois há oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na articulação
da abertura da vogal;
d) será excluído, pois não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba
tônica das palavras oxítonas;
e) será facultativo, pois a pronúncia entre o português europeu e o brasileiro oscila.
11) (IF- SP, 2012) Segundo o Novo Acordo Ortográfico, assinale a alternativa correta:
EM CÓDIGO
(Fernando Sabino)
Fui chamado ao telefone. Era o chefe de escritório de meu irmão:
– Recebi, de Belo Horizonte, um recado dele para o senhor. É uma mensagem meio esquisita, com
vários itens, convém tomar nota. O senhor tem um lápis aí?
– Tenho. Pode começar.
– Então lá vai. Primeiro: minha mãe precisa de uma nora.
– Precisa de quê?
– De uma nora.
– Que história é essa?
– Eu estou dizendo ao senhor que é um recado meio esquisito. Posso continuar?
– Continue.
– Segundo: pobre vive de teimoso. Terceiro: não chora, morena, que eu volto.
– Isso é alguma brincadeira.
– Não é não. Estou repetindo o que ele escreveu. Tem mais. Quarto: sou amarelo, mas não opilado. Tomou
nota?
– Mas não opilado – repeti, tomando nota. – Que diabo ele pretende com isso?
– Não sei não senhor. Mandou transmitir o recado, estou transmitindo.
– Mas você há de concordar comigo que é um recado meio esquisito.
– Foi o que eu preveni ao senhor. E tem mais. Quinto: não sou colgate, mas ando na boca de muita
gente. Sexto: poeira é a minha penicilina. Sétimo: carona, só de saia. Oitavo…
– Chega! – protestei, estupefato. – Não vou ficar aqui tomando nota disso, feito idiota.
– Deve ser carta em código, ou coisa parecida – e ele vacilou: Estou dizendo ao senhor que também não
entendi, mas enfim… Posso continuar?
– Continua. Falta muito?
– Não, está acabando: são doze. Oitavo: vou, mas volto. Nono: chega à janela, morena. Décimo: quem
fala de mim tem mágoa. Décimo primeiro: não sou pipoca mas também dou meus pulinhos.
– Não tem dúvida, ficou maluco.
– Maluco não digo, mas como o senhor mesmo disse, a gente até fica com ar meio idiota… Está acabando,
só falta um. Décimo segundo: Deus, eu e o Rocha.
– Que Rocha?
– Não sei. É capaz de ser a assinatura.
– Meu irmão não se chama Rocha, essa é boa!
– É, mas que foi ele que mandou, isso foi.
Desliguei, atônito, fui até refrescar o rosto com água, para poder pensar melhor. Só então me lembrei.
Haviam-me encomendado uma crônica sobre essas frases que os motoristas costumam pintar, como lema, à
frente dos caminhões. Meu irmão, que é engenheiro e viaja sempre pelo interior fiscalizando obras, prometera
ajudar-me, recolhendo em suas andanças farto e variado material. E ele viajou, o tempo passou, acabei
esquecendo complemente do trato, na suposição de que o mesmo lhe acontecera.
Agora, o material ali estava. Era só fazer a crônica. Deus, eu e o Rocha! Tudo explicado! Rocha era o
motorista, Deus era Deus mesmo, e eu, o caminhão.
Fonte: SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Record, 1976, p.171-173.
O que é coesão?
Coesão é o elemento textual que possui a função de criar, estabelecer e sinalizar os laços que
deixam os vários componentes do texto ligados, articulados, encadeados (ANTUNES, 2005);
Sendo assim, podemos considerar um texto coeso quando suas partes não estão soltas,
fragmentadas, mas estão ligadas, unidas entre si.
Elementos coesivos, do nível sintático, presentes na narrativa O código: conjunções (mas, e, que),
pronomes (essa, que, ele), preposição (de), etc.
O que é coerência?
A coerência “é uma propriedade que tem a ver com as possibilidades de o texto funcionar como
uma peça comunicativa, como um meio de interação verbal.” (ANTUNES, 2005, p.176);
“Não se pode avaliar a coerência de um texto sem se ter em conta a forma como as palavras
aparecem, ou a ordem de aparição dos segmentos que o constituem” (ANTUNES, 2005, p.176);
Interpretação de texto
Observações importantes:
Estratégias de leitura:
TEMA – ideia central ou assunto tratado pelo autor, o fenômeno que se discute no decorrer do
texto;
PROBLEMA – aquilo que “provocou” o autor, isto é, pode ser visto como o questionamento
de motivação do autor;
TESE: a ideia de afirmação do autor a respeito do assunto. O que o autor fala sobre esse tema?
Que posição assume, que ideia defende? O que quer demonstrar?
OBJETIVO – a finalidade que o autor busca atingir. O objetivo pode estar implícito ou
explícito no texto;
IDEIAS CENTRAIS – ideias principais do texto. A cada parágrafo podemos selecionar ideias
centrais ou secundárias.
o TEMA x ASSUNTO
Circuito fechado
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de
barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina,sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo,
pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos,
caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato,
bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis,
telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso
com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone,
relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete,
cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetor de filmes,
xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha,
cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de
dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno,
externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta,
telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço
de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos,
talheres, copos, guardanapos. Xícaras. Cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor,
poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, chinelos. Vaso,
descarga, pia, água, escova, creme dental, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.
Fonte: http://bailedeliteratura.blogspot.com.br/2014
1) O texto Circuito fechado está coeso? Por quê?
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Questões de concurso
a) Nem sempre os livros mais vendidos são, efetivamente, os mais lidos: há quem os compre para
exibi-los na estante.
b) Aquele romance, apesar de ter sido premiado pela academia e bem recebido pelo público, não
chegou a impressionar os críticos dos jornais.
c) Se o sucesso daquele romance deveu-se, sobretudo, à resposta do público, razão pela qual a maior
parte dos críticos também não o teriam apreciado.
d) Há livros que compramos não porque nos sejam imediatamente úteis, mas porque imaginamos o
quanto poderão nos valer num futuro próximo.
e) A distribuição dos livros numa biblioteca frequentemente indica aqueles pelos quais o dono tem
predileção.
b) O autor não poderia empregar a construção Esse documento no lugar do termo “O documento”
(linha 7), pois a relação entre os dois primeiros parágrafos seria comprometida.
c) Caso o autor substituísse o trecho “O documento traz um pouco do histórico de lutas da profissão
e destaca as principais bandeiras da categoria” (linhas 7 e 8) pela redação O documento não só traz
um pouco do histórico de lutas da profissão, mas destaca as principais bandeiras da categoria, a
relação de sentido entre as orações seria mantida.
d) Seria possível, desde que não houvesse prejuízo à mensagem original, substituir pela
conjunção conforme o vocábulo destacado na oração “como a redução da jornada de trabalho para
30 horas semanais, sem redução salarial, prevista pela Lei Federal n° 12.317.” (linhas de 8 a 10).
e) A coesão e a coerência seriam preservadas, caso o autor optasse por empregar a redação a fim de
que possam atuar nas escolas estaduais, em todos os níveis e modalidades, de acordo com a Lei
Estadual n° 16.683, de 10 de janeiro de 2007. no lugar da construção “para que possam atuar nas
escolas estaduais, em todos os níveis e modalidades, em consonância com a Lei Estadual n° 16.683,
de 10 de janeiro de 2007.” (linhas de 14 a 17).
O Dia Mundial da Água é comemorado nesta sexta-feira, dia 22. Em razão da data, a Saneago realiza,
neste momento, a campanha Nós da Saneago somos apaixonados por água, que reflete a preocupação com a
preservação e a economia deste recurso natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos;
economizar água nas atividades cotidianas; reutilizar a água; respeitar os mananciais e divulgar ideias
ecológicas. Dentre as atividades, estão plantio de espécies nativas e distribuição de peixes para crianças. A
campanha é realizada na Escolinha da Saneago, que fica na Estação de Tratamento de Esgoto, na Avenida
Perimetral Norte s/n, Setor Goiânia 2.
5) Considerando a função dos conectivos para a garantia da coesão e da coerência textuais, marque a
alternativa correta.
a) A substituição de “Em razão da" (2º período) por “Em virtude da" comprometeria o sentido original
do texto.
b) Na oração “que reflete a preocupação com a preservação e a economia deste recurso natural." (2º
período), o pronome relativo retoma um termo cujo núcleo é “campanha", por isso poderia ser
substituído por a qual.
c) A oração “que reflete a preocupação com a preservação e a economia deste recurso natural" também
poderia ser reescrita assim: que não só reflete a preocupação com a preservação, mas com a economia
deste recurso natural, pois não ocorreria qualquer tipo de prejuízo ao texto original.
d) A substituição de “Sugestões não faltam" por Sugestões, todavia, não faltam preservaria a coerência
do texto.
e) No último período, a última oração poderia também apresentar a seguinte redação: que o seu endereço
é Estação de Tratamento de Esgoto, na Avenida Perimetral Norte s/n, Setor Goiânia 2.
Referências:
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 1ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Qconcursos. Disponível em: < https://www.qconcursos.com>.