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1.

Após ser repartida e colonizada por países europeus (especialmente a partir da


Conferência de Berlim, na década de 1880), a África passou, no século XX, por diferentes
processos de independência, que deram origem aos territórios da maior parte dos países do
continente.

Esses processos, no contexto da Descolonização da África, têm como características comuns e


principais
a) o desenvolvimento de teorias raciais de superioridade do homem negro e a criação da
Unidade Africana, que reuniu as principais lideranças rebeldes do continente e declarou
guerra aos Estados Unidos.
b) o apoio da União Soviética que, no contexto da polarização política pós-Segunda Guerra
Mundial, incentivou a industrialização e a rápida arrancada de desenvolvimento verificadas
nas ex-colônias europeias na África.
c) a atuação de missionários cristãos e agentes da Organização das Nações Unidas que,
aliados a agências internacionais de notícias, promoveram campanhas de conscientização
da opinião pública internacional pelo fim do colonialismo.
d) a crise econômica decorrente do aumento abrupto do valor dos escravos no mercado
internacional, associada à queda do preço do barril de petróleo, principal commodity da
pauta de exportações africanas, o que levou os europeus a abandonar as colônias.
e) o enfraquecimento econômico e político dos países europeus no pós-Segunda Guerra
Mundial e o surgimento de movimentos de libertação em diferentes partes do continente
africano, levando à gradativa perda do controle europeu sobre as colônias na África.

2. Atente ao seguinte enunciado: “Não há nada mais evidente que a verdade palestina e a
legitimidade palestina: esta terra é nossa e esta pequena parte é uma parte de nossa terra
natal, uma terra natal real e não mítica. Esta ocupação é uma ocupação estrangeira que não
escapa à acepção universal da palavra ocupação, sejam quais forem os títulos de direito divino
que ela cita; Deus não é propriedade pessoal de ninguém”.

Vários Autores. Viagem à Palestina, Ediouro, 2004, p.14.

Sobre a ocupação do território Palestino, é correto afirmar que


a) é um problema diplomático já superado: apenas sobrevive na literatura.
b) não obstante as inúmeras tentativas de negociação, Israel mantém a ocupação com vistas à
expansão.
c) a ONU tem conseguido resultados positivos e favoráveis ao acordo entre ambos os lados.
d) a Autoridade Palestina é reconhecida em todas as instâncias diplomáticas envolvidas no
conflito.

3.
O regime do Apartheid adotado de 1948 a 1994 na África do Sul fundamentava-se em ações
estatais de segregacionismo racial.

Na imagem, fuzileiros navais fazem valer a “lei do passe” que regulamentava o(a)
a) concentração fundiária, impedindo os negros de tomar posse legítima do uso da terra.
b) boicote econômico, proibindo os negros de consumir produtos ingleses sem resistência
armada.
c) sincretismo religioso, vetando os ritos sagrados dos negros nas cerimônias oficiais do
Estado.
d) controle sobre a movimentação, desautorizando os negros a transitar em determinadas
áreas das cidades.
e) exclusão do mercado de trabalho, negando à população negra o acesso aos bens de
consumo.

4. Acredito que a maioria dos palestinos não morra de amores por Israel, mas eles aceitam, a
contragosto, que os judeus israelenses não vão sair de lá. Da mesma maneira que os judeus
israelenses – a contragosto – também aceitam que os palestinos estão aqui para ficar. Essa
não é uma base para uma lua de mel, mas talvez para um divórcio justo, como no caso da
República Tcheca e da Eslováquia.

Amós Oz ao jornal alemão Deutsch Welle, publicado no Brasil pela Carta Capital, em 05 de
agosto de 2014.

O texto em questão, do Nobel da Paz Amós Oz, é uma reflexão sobre os atuais conflitos no
Oriente Médio. No contexto do século passado, o principal evento histórico, considerado um
marco na história desse conflito, foi a
a) implementação de um Estado Árabe na região.
b) criação do Estado de Israel pela ONU em 1948.
c) edificação de um muro para separar os dois territórios.
d) frustração dos acordos de cooperação com a Liga Árabe.
e) construção dos assentamentos judeus nas regiões de fronteira.

5. Leia o texto:

Autoridades afegãs anunciaram a morte do mulá Mohammed Omar, líder do Talibã e aliado de
Osama Bin Laden. A morte de Omar teria ocorrido em um hospital de Karachi, no Paquistão,
em 2013. O Departamento de Estado Americano oferecia uma recompensa de US$ 10 milhões
por informações que levassem à sua captura.

(www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07)

O Talibã, grupo que era liderado pelo mulá Omar, é:


a) um movimento fundamentalista islâmico xiita nascido no Irã;
b) um movimento islâmico xiita e atua no Iraque;
c) um movimento fundamentalista islâmico sunita que opera no Afeganistão e Paquistão;
d) um movimento nacionalista curdo que enfrenta as forças do Estado Islâmico;
e) um movimento fundamentalista islâmico que nasceu após a invasão norte-americana no
Afeganistão, em 2001.

6. O grafite é uma manifestação artística com múltiplas expressões, dentre elas a crítica
político-social, bastante presente nas obras de Banksy, por exemplo. Em um evento na cidade
de Belém, ao sul de Jerusalém, Banksy e outros artistas grafitaram parte do muro que envolve
a Cisjordânia e seus arredores, tendo o contexto local como tema comum, como ilustram as
obras abaixo.
O lugar escolhido e as imagens grafitadas são evidências da oposição do artista ao seguinte
aspecto do conflito nessa região:
a) radicalismo de posições no embate de sistemas religiosos
b) assimetria de poder no processo de segregação territorial
c) ausência de legalidade no enfrentamento de forças militares
d) excesso de burocracia no encaminhamento de negociação diplomática

7. Quanto aos conflitos entre árabes e israelenses, podemos dizer que:

I - se aceleram com a partilha da Palestina realizada pela ONU em 1947, que deu origem ao
Estado de Israel e de que decorreu a guerra de 1948/49, que terminou com um acordo de
cessar fogo em que ficava estabelecida a divisão de Jerusalém e a fixação das fronteiras entre
Israel e os países árabes.
II - na década de 1960, os conflitos adquirem maior violência em função do aumento dos atos
terroristas palestinos e da aliança militar e política entre Egito, Síria e Jordânia, o que leva ao
bloqueio econômico de Israel e dá Início à Guerra dos Sete Dias.
III - na década de 1970, os conflitos determinam a explosão da Guerra do Yom Kippur, em
1973, de que resulta a fixação dos limites territoriais no Oriente Médio e o reconhecimento por
parte de Israel, da OLP, comandada por Arafat, como representante legítima dos interesses
palestinos.

Assinale a opção que contém a(s) afirmativa(s) correta(s):


a) Apenas I
b) Apenas I e II
c) Apenas II
d) Apenas II e III
e) Apenas III

8. O Oriente Médio nas últimas décadas tem sido abalado por vários conflitos, como a Guerra
do Líbano, o conflito Irã/Iraque, a Guerra do Golfo e a questão Palestina.

Assinale a alternativa cujo fator informado apresenta a melhor relação com a origem dessa
situação conflituosa.
a) A criação do Estado de Israel, sob a tutela alemã-britânica, numa região de ricas reservas de
petróleo.
b) O emaranhado de diferentes culturas, religiões e interesses estrangeiros numa área
localizada a meio caminho entre a Ásia, a Europa e a África.
c) A disputa das poucas terras favoráveis ao cultivo numa área desértica, como as encontradas
na planície da Mesopotâmia.
d) Os grandes lucros provenientes do petróleo que beneficiam apenas uma pequena parte da
população nos países árabes.
e) O aumento, de forma rápida e acentuada, do preço do barril de petróleo nos países
membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
9. Um dos conflitos que mais geram tensões e preocupações em todo o mundo é o que
envolve judeus e muçulmanos no território de enclave entre Israel e Palestina. Ambos os lados
reivindicam o seu próprio espaço de soberania, embora atualmente esse direito seja exercido
plenamente apenas pelos israelenses. Com isso, guerras são travadas, grupos considerados
terroristas erguem-se, vidas são perdidas e uma paz duradoura encontra-se cada vez mais
distante.

Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-conflito-entre-israel-


palestina.htm>.
Acesso em: 24 jul. 2016.

O que foi a Intifada na região do conflito?


a) Principal confronto entre palestinos e israelitas em torno da soberania e do poder somente
sobre templos religiosos.
b) Sublevação popular assinalada pela utilização de armas rudimentares, como paus e pedras,
atirados contra os judeus e vários outros atentados sérios contra os israelenses.
c) Confronto do Yom Kippur que durou dezenove dias e não apresentou mudanças territoriais
para os judeus.
d) Guerra dos Seis Dias, da qual Israel sai vitoriosa, conquistando partes da Faixa de Gaza, do
Monte Sinai, das Colinas de Golã, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.

10. TUTSIS E HUTUS

Ruanda e Burundi são dois países vizinhos, habitados por duas etnias historicamente rivais: os
tutsis e os hutus. No século XIX, a região foi colonizada pelos alemães, e os tutsis, que eram
minoria, ganharam status de elite privilegiada, com acesso às Forças Armadas, à educação e à
administração colonial. Após a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, esses
territórios passaram para o domínio belga, que fomentou a criação de uma elite hutu.
Ruanda tornou-se uma república governada pelos hutus; Burundi, uma monarquia tutsi. Os dois
países se tornaram independentes em 1962. Perseguidos em Ruanda, os tutsis se refugiavam
no Burundi. Com a derrubada da monarquia em 1965, Burundi também se tornou uma
república, ainda sob o poder dos tutsis.
A rivalidade entre os dois povos atingiu o apogeu na década de 1990. Em abril de 1994, os
presidentes de Ruanda e de Burundi – ambos da etnia hutu – morreram na queda do avião em
que viajavam. A suspeita de que o acidente tenha sido provocado por um atentado aumentou a
tensão, levando o conflito entre hutus e tutsis a assumir proporções devastadoras. Em Ruanda,
800 mil tutsis foram mortos entre abril e julho de 1994; outros 2,3 milhões refugiaram-se em
países vizinhos.

AZEVEDO, Gislaine; SERIACOPI, Reinaldo. História: passado e presente. São Paulo: Ática,
2016. Vol. 3. p. 160.

A partir de seus conhecimentos a respeito dos processos de descolonização no continente


africano, é possível afirmar que o texto aborda
a) o acirramento de conflitos étnicos pelo jogo de interesses das potências imperialistas
europeias, que arbitrariamente definiram linhas de fronteiras durante a colonização.
b) o genocídio praticado pelas nações europeias contra os grupos étnicos africanos que se
rebelaram em prol da independência de seus países.
c) a rivalidade entre duas nações que conviveram em harmonia durante o período de
dominação europeia e que passaram a disputar o poder após suas independências.
d) o desenvolvimento de movimentos nacionalistas separatistas, do ponto de vista externo, e
unificadores, sob a ótica interna.
e) o crescimento do número de refugiados em países africanos, provocado por guerras civis
estabelecidas entre grupos étnicos diferentes, sem relação com a conjuntura europeia.

11. A imagem abaixo corresponde à entrada do Museu do Apartheid, localizado em


Johanesburgo, na África do Sul. Esta entrada é dividida em duas portas. Sobre uma das portas,
se lê a placa “Brancos”, enquanto sobre a outra se lê a placa “Não brancos”.

Sobre o Apartheid, implantado oficialmente na África do Sul em 1948, é CORRETO afirmar:


a) apesar de algumas restrições, o Apartheid manteve em funcionamento um sistema
democrático aberto para toda a população.
b) como decorrência das derrotas das forças de oposição ao regime, o Apartheid permanece
até os dias atuais como política oficial do governo sul-africano.
c) pelo fato de o Apartheid ter deixado marcas profundas na sociedade sul-africana, diversos
setores buscaram constituir formas de rememorar aquele período.
d) se conformou como um regime político que contribuiu para a aproximação entre os europeus
e os sul africanos, possibilitando a convivência pacífica em locais públicos e privados.
e) se configurou como uma exceção no século XX, permanecendo como o único regime político
de segregação racial existente entre os países ocidentais.

12. Ao se referir à sociedade da então colônia portuguesa Guiné Bissau, o historiador


Armando Castro afirmou:

“As autoridades coloniais utilizam, para os castigos corporais, a palmatória, o chicote e a


vergasta. Nas transações, os brancos praticam correntemente o roubo: roubo nos preços, nas
quantidades, nas qualidades. Vai-se, nesta sociedade colonialista, até o desprezo total pela
vida dos africanos. Morrem no trabalho de abate das árvores, na recolha do coconote e nos
trabalhos públicos ou afogam-se nos pântanos, quando se fazem as secagens, etc. Há alguns
anos, dezenas de trabalhadores africanos encontraram a morte nos trabalhos dos pântanos de
Bissau. A mulher africana é vítima de numerosos crimes: violações, prostituição, etc.”

CASTRO, A. O Sistema Colonial Português em África (meados do século XX). 2ª ed.


Lisboa:Caminho, 1980, p. 366.

O texto acima mostra as consequências do processo de colonização. Ao se juntarem as duas


pontas, colonização e descolonização, pode-se afirmar sobre a descolonização que
a) o processo de independência dos países africanos foi iniciado no imediato pós segunda
guerra mundial. No entanto, a instabilidade política e econômica de muitas das nações é
ainda uma realidade, já que os estados nacionais africanos herdaram a diferenciação étnica
e cultural e a estrutura de poder de suas antigas metrópoles.
b) a descolonização constitui-se num processo histórico marcado por intensa mobilização
internacional a favor da libertação das áreas coloniais. Os debates em prol da independência
dos países africanos tiveram como protagonistas os representantes do governo francês que,
desde os anos 1940, defenderam a libertação pacífica do povo africano.
c) apesar do caráter marcadamente violento da colonização portuguesa na Argélia, sua
independência ocorreu de forma pacífica. O novo país foi beneficiado pelos embates
políticos entre os Estados Unidos e a União Soviética no contexto geral da Guerra Fria.
d) os países africanos são um mosaico muito diferenciado de culturas e de desigualdades
sociais. Alguns países, como a Somália, podem ser considerados em vias de
desenvolvimento, outros, como Angola, não têm o seu governo reconhecido pelos
organismos internacionais.
e) as migrações africanas são o resultado das dificuldades de adaptação de algumas etnias às
normas democráticas de representação das minorias nos parlamentos. Por isso, a análise do
fenômeno migratório deve levar em conta que há legítimos valores culturais que sustentam e
legitimam a supremacia de uma etnia sobre a outra.

13. Leia atentamente o texto a seguir.

O imperialismo não acabou, não virou de repente “passado” ao se iniciar, com a


descolonização, a desmontagem dos impérios clássicos. Toda uma herança de vínculos ainda
liga países como Argélia e Índia à França e Inglaterra, respectivamente. Um novo e imenso
continente de mulçumanos, africanos e centro-americanos dos antigos territórios coloniais
agora reside na Europa metropolitana; mesmo a Itália, Alemanha e Escandinávia têm, hoje, de
enfrentar esses movimentos populacionais, que em larga medida resultam do imperialismo e da
descolonização, bem como da expansão da população europeia. Ademais, o fim da Guerra Fria
e da União Soviética alterou definitivamente o mapa mundial.

SAID, Edward W. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 349.

Sobre o processo de descolonização, marque a alternativa correta.


a) O processo de descolonização se deu de forma pacífica e de modo homogêneo a partir da
queda da União Soviética, reconhecendo-se a soberania política de inúmeros povos.
b) O processo de descolonização afro-asiática possibilitou a independência política dos
Estados, dando início ao que se denominou neocolonialismo, tendo sido mantidas a
dependência e os vínculos econômicos.
c) A descolonização na África e na Ásia significou a oportunidade de os povos se colocarem em
movimento, uma vez que sua soberania havia sido reconhecida e sua cultura respeitada.
d) Os processos de descolonização ocorreram com o fim da Guerra Fria, pois foi necessário
que os membros dos dois antigos blocos negociassem a independência com suas colônias.

14. África vive (...) prisioneira de um passado inventado por outros.

Mia Couto, Um retrato sem moldura, In: HERNANDEZ, Leila,


A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, p.11, 2005.

A frase acima se justifica porque


a) os movimentos de independência na África foram patrocinados pelos países imperialistas,
com o
objetivo de garantir a exploração econômica do continente.
b) os distintos povos da África preferem negar suas origens étnicas e culturais, pois não há
espaço,
no mundo de hoje, para a defesa da identidade cultural africana.
c) a colonização britânica do litoral atlântico da África provocou a definitiva associação do
continente
à escravidão e sua submissão aos projetos de hegemonia europeia no Ocidente.
d) os atuais conflitos dentro do continente são comandados por potências estrangeiras,
interessadas
em dividir a África para explorar mais facilmente suas riquezas.
e) a maioria das divisões políticas da África definidas pelos colonizadores se manteve, em
linhas
gerais, mesmo após os movimentos de independência.

15. Em Adis-Abeba na Etiópia, no ano de 1963, foi fundada a Organização da Unidade


Africana (OUA), que contou com a adesão de trinta países da África. É CORRETO afirmar que
a OUA tinha como objetivo:
a) fortalecer os Estados através do recrutamento de mercenários internacionais para reagir às
investidas externas.
b) estabelecer, com as antigas metrópoles, acordos mais duradouros para garantir o
crescimento econômico desses países.
c) promover a igualdade e solidariedade dos Estados africanos e eliminar todas as formas de
colonialismo.
d) coordenar a assistência financeira e o treinamento militar dos combatentes africanos
demonstrando coesão na luta libertária.
Gabarito:

Resposta da questão 1:
[E]

São antecedentes comuns a todos os movimentos de descolonização na África e na Ásia o (1)


enfraquecimento das potências econômicas européias em decorrência da Segunda Grande
Guerra e (2) a consolidação de movimentos de libertação nas colônias africanas e asiáticas.

Resposta da questão 2:
[B]

Apesar das inúmeras tentativas de resolução do conflito árabe-israelense, inclusive com


intervenção da ONU, a guerra está longe de acabar, uma vez que Israel mantém a ocupação
sobre o território palestino, o que não é aceito pelos árabes, como o texto deixa claro.

Resposta da questão 3:
[D]

A minoria branca que governava a África do Sul instituiu o Apartheid, um regime de segregação
racial, para submeter os negros aos brancos no país. Durante a vigência de tal regime, além de
não poder frequentar os mesmos lugares que os brancos, os negros eram obrigados a andar
portando um passe para se deslocar pelas cidades.

Resposta da questão 4:
[B]

A criação do Estado de Israel pela ONU, em 1948, inaugurou uma série de conflitos no século
XX entre israelenses e palestinos, uma vez que ambos não aceitam a divisão do território em
torno da Faixa de Gaza.

Resposta da questão 5:
[C]

O Talibã é um grupo de origem sunita (muçulmanos radicais) do tipo fundamentalista – faz uso
do fundamentalismo religioso para guiar suas ações – que atua, principalmente, no Afeganistão
e no Paquistão. Dentre seus líderes mais famosos podemos citar Osama Bin Laden.

Resposta da questão 6:
[B]

Banksy baseia sua obra nas críticas políticas e sociais. No grafite em questão, a crítica recai
sobre a construção do muro israelense em torno da Cisjordânia. Tal construção levou à
significativa segregação do povo palestino naquele território.

Resposta da questão 7:
[A]

Resposta da questão 8:
[B]

O chamado Oriente Médio, formado por diferentes países, povos, culturas e religiões, também
é localidade de algumas riquezas naturais, como o petróleo e a água. Por isso, é comum a
ocorrência de conflitos nessa região, em especial devido ao fundamentalismo religioso e ao
interesse econômico estrangeiro.
Resposta da questão 9:
[B]

Somente a proposição [B] está correta. A questão menciona os conflitos que ocorreram e
ocorrem no Oriente Médio entre judeus e palestinos muçulmanos em especial a Intifada. A
Intifada surgiu como movimento palestino no ano de 1987 (20 anos após a importante Guerra
dos Seis Dias que tanto humilhou o mundo árabe) quando, em dezembro, surgiram os levantes
espontâneos da população palestina contra os militares israelenses. A comunidade palestina,
cansada de tanta opressão, combateu os militares de Israel fazendo uso de armas
rudimentares, como paus e pedras, tal movimento caracterizou a chamada Primeira Intifada.
Esta Primeira Intifada não colocou fim aos problemas e serviu para alimentar ódio para outros
conflitos.

Resposta da questão 10:


[A]

Somente a proposição [A] está correta. A partir da segunda metade do século XIX, as potências
econômicas industrializadas iniciaram uma corrida imperialista em busca de territórios visando
à exploração econômica, busca de matéria prima, investir capitais e mercado consumidor, etc.
África, Ásia e Oceania foram as vítimas deste neocolonialismo. O continente Africano foi
dividido entre estas potências capitalistas desconsiderando aspectos religiosos, culturais e
étnicos. Após o término da Segunda Guerra Mundial, começou o processo de Descolonização,
ou seja, a luta dos colonizados por sua autonomia política. Assim que conquistou a
independência, ocorreram diversos conflitos étnicos e religiosos na África, uma verdadeira
guerra civil culminando na morte de milhares de pessoas.

Resposta da questão 11:


[C]

Somente a proposição [C] está correta. O regime do Apartheid ocorreu na segunda metade do
século XX na África do Sul, tratava-se de um sistema de segregação racial no qual uma minoria
branca dominava, discriminava e explorava a maioria negra. Nelson Mandela foi um dos
grandes nomes que atuou contra o Apartheid, tornando-se o primeiro presidente negro desse
país.

Resposta da questão 12:


[A]

Terminada a Segunda Guerra Mundial, os movimentos de independência se intensificaram,


aproveitando a crise que se abateu sobre as principais metrópoles e ainda os novos interesses
de Estados Unidos e União Soviética, que buscaram ampliar suas áreas de influência.
Em grande parte dos países africanos, o processo de exploração agravou as condições
econômicas e aprofundou as diferenças étnicas, fazendo com que em muitas das novas
nações livres, as lutas tribais ou étnicas se tornassem o maior problema social.

Resposta da questão 13:


[B]

Não há resposta correta.


O gabarito oficial, que aponta a alternativa “B”, esta equivocado e é contraditório com o
enunciado. O enunciado afirma tacitamente “sobre a DESCOLONIZAÇÃO” e a alternativa
apresentada como correta diz que deu início “ao que se denominou NEOCOLONIALISMO”. O
processo de descolonização é o desfecho do neocolonialismo iniciado no século XIX.
As demais ideias da alternativa “B” estão corretas: os Estados se tornaram independentes
politicamente e se mantiveram dependentes economicamente.

Resposta da questão 14:


[E]
Uma questão genérica sobre a África, com a visão de que a maioria de seus problemas atuais
está relacionado ao processo de ocupação europeia, principalmente no século XIX, que
estabeleceu fronteiras nacionais artificiais, segundo os critérios de exploração das potências
europeias.

Resposta da questão 15:


[C]

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