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1.

Importância do estudo da Economia

Souza et. al. (2011)1 sublinham que, teoricamente, estuda-se Economia, devido a escassez de
alguns factores de produção, ou a abundância de alguns outros, ou até mesmo de ambos. Este
estudo é por causa das desigualdades de renda existentes na face da terra, pois, observa-se que
poucos possuem em abundância determinada riqueza, enquanto a maioria passa fome, vive em
estado de miséria, e até mesmo, apenas sobrevive em uma geração.

Os autores retromencionados acrescentam que, estuda-se economia, tendo em vista que os


estágios de desenvolvimento de todos os países do mundo serem distintos, uns dos outros e,
com alto poder de concentração em uns poucos, enquanto que a maioria permanece num estágio
de pobreza absoluta, sem alguma condição de reversão do quadro em que se encontra alguma
Nação, ou Região.

Numa visão complementar, Bêrni (1997)2 observa que, da mesma maneira que outros animais,
os seres humanos necessitam sobreviver e também se reproduzir. Numa hierarquia pré-
estabelecida, as necessidades fisiológicas constituem a base das necessidades humanas. Então
a economia, a aparece para definir a alocação mais eficiente desses recursos.

2. a) Direferença entre Economia Positiva e Economia Normativa

De acordo com Machado (2013) a economia positiva é um instrumento científico de análise e


explicação dos acontecimentos sociais, bem como de previsões do futuro a partir dessas
constatações. Nela se pode ainda fazer uma subdivisão, a “teoria económica”; e a “economia
aplicada”. A teoria económica, como o nome diz, é a parte teórica da “economia positiva”. Um
exemplo é a constatação de que quando o preço de um serviço aumenta, a tendência é que se
procure menos por esse serviço. E a previsão, então, é que se houver um aumento desse preço
futuramente esse serviço será menos procurado.

Enquanto a economia normativa, Essa “parte” do estudo da economia é basicamente aquela


onde se apegam os defensores da intervenção (da normatização) nos acontecimentos de
mercado. E uma das principais formas de intervenção é através da legislação. Contudo, quando
se utiliza da normatização é essencial que se conheça profundamente a parte da “economia
positiva”, pois caso contrário, aquilo que o legislador (governo) buscava pode se apresentar

1
SOUZA, Et. al. Importância da Economia no cotodiano uma revisão sobre as principais noções e conceitos
económicos. São Paulo: Unioeste, 2011.
2
BÊRNI, D. de A. Notas sobre as ambiguidades no entendimento da economia. Porto Alegre: In: Ensaios
FEE, 1985

1
como um efeito totalmente prejudicial (economia aplicada) na realidade social (Machado,
2013)3.

Conforme ainda com autor retrocitado, a “economia normativa” também se subdivide em duas
áreas: a política econômica (aonde o governo quer chegar) e a doutrina económica (no sentido
de ideologia). Como se vê, a “economia normativa” está sujeita a aspectos populistas das
tomadas de decisões daqueles que querem “dirigir o mercado”, e aí pode acontecer o que se
está vendo no caso do desemprego.

De forma resumida, podemos dizer que, a economia positiva é baseada em objetivos e fato,
enquanto a economia normativa é subjetiva e baseada em valor. Declarações económicas
positivas não precisam ser corretas, mas devem ser testadas e provadas ou refutadas. As
declarações econômicas normativas são baseadas em opiniões, portanto não podem ser
comprovadas ou refutadas.

b) Microeconomia e Macroeconomia

Fundado em Souzada (1997) como sugerem os nomes, macroeconomia e microeconomia se


diferenciam pela perspectiva que adotam para observar a economia. A macroeconomia encara
as coisas de uma forma mais ampla, olha para o grande cenário. As maiores preocupações dessa
área estão relacionadas aos Estados, as economias nacionais e as relações económicas
internacionais. É a partir dessa análise macroeconómica que surgem indicadores muito
conhecidos, como: PIB (Produto Interno Bruto), inflação, juros, câmbio, balança comercial,
entre tantos outros. Esses números são desenvolvidos a partir de análises amplas, que envolvem
a produção económica de um país inteiro, suas trocas com outros países e assim por diante.

Se a macroeconomia olha para o todo, a microeconomia se encarrega de estudar os detalhes.


Estamos nos referindo aos indivíduos e suas acções, às empresas e outras partes do processo
produtivo. A microeconomia desenvolve estudos a partir de construções teóricas importantes:
a teoria do consumidor, que busca entender o comportamento e as escolhas das pessoas na
economia; a teoria de empresa, focada nas corporações e na relação entre capital e trabalho; e
a teoria da produção, que analisa minuciosamente a evolução do processo produtivo (Souza,
1997)4.

3
MACHADO, L (2013). Economia Positiva x Economia Normativa e o mercado das domésticas. Disponível
em: https://luisantoniolicks.wordpress.com/2013/11/04/economia-positiva-x-economia-normativa-e-o-mercado-
das-domesticas/
4
SOUZA, Nali de Jesus de. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 1997.

2
Souza (1997) ainda defende que, cada grande área da economia levanta tipos de perguntas
bastante distintos. A macroeconomia se interessa, por exemplo, pelo resultado das contas
públicas e suas consequências para a dívida pública, para os juros, investimentos e para o
resultado da produção (o PIB). Já a microeconomia olha para questões como: diferenças
salariais entre diferentes grupos da sociedade (homens e mulheres, brancos e negros);
funcionamento dos diversos setores econômicos; e as motivações das decisões dos
consumidores.

3. Definição de necessidades Humanas e explicar a necessidade do seu estudo

Olhando pela perspectiva economicista, estamos perante necessidades há qualquer


manifestação de desejo que envolva a escolha de um bem económico capaz de contribuir para
sobrevivência ou realização social do indivíduo. É importante estuda porque as necessidades
humanas se renovam, pois ocorre constantemente a criação de novos desejos e necessidades,
motivadas pela perspectiva que se abre a todos os povos e exigem continuo suprimento dos
bens a atendê-los dado que necessidades humanas são ilimitadas (Hugon, 1980)5.

4. Diferença entre bem e serviço

Frequentemente se diz que produtos são tangíveis, podem ser tocados, enquanto serviços são
intangíveis, não podem ser tocados. Como ambos são resultado de processos de trabalho, a
ideia de que produtos são bens materiais que podem ser tocados, criados a partir de matérias-
primas, pode ajudar a entender a distinção, embora nem sempre haja algo concreto envolvido
(Krumheuer, 20166).

O serviço, por sua vez, não transforma objetos em bens, mas é consumido enquanto é prestado.
Enquanto produtos podem ser guardados e armazenados em stock, esgotando-se e perdendo
prazo de validade, o serviço tem limitações de disponibilidade associadas a recursos humanos
e materiais, e dependem da participação ou presença do cliente para acontecerem (Krumheuer,
2016).

5 a) Diferença entre Bens Económicos e Bens Não Económicos

Aqui a distinção pode ser percebida através da posição de Campos (2012) que sublinha que,
Bens Não económicos ou Livres são os bens que cada um de nós pode utilizar sem ter de
entregar nenhuma prestação pecuniária ou trabalho em troca. Estes bens existem na natureza

5
HUGON P. História das doutrinas econômicas. São Paulo: Atlas, 1980.
6
KRUMHEUER, Eliana. Decisões econômicas: você já parou para pensar?. São Paulo: Saraiva, 2016.

3
numa quantidade superior à necessária para a satisfação de todas as carências dos indivíduos.
Podemos ter como exemplo ar atmosférico, água do mar, gelo das regiões polares, vento, etc.
enquanto os Bens Económicos são os bens que o Homem tem de despender um valor monetário
ou trabalho para os utilizar. São bens escassos, em que existe um desajustamento entre a
quantidade necessária e a quantidade existente desses bens, por exemplo vestuário, alimentos,
etc (Campos, 2012)7.

b) Diferença entre bens de consumo e bens de capital

Gonçalves e Rodrigues (2009) defendem que, estamos perante bens de capital quando olhamos
para os elementos intermediários, como equipamentos e instalações, necessários para a
produção de outros bens e mercadorias. Os autores acrescentam que, alguns exemplos de bens
de capital são as máquinas, as ferramentas, as fábricas, os motores, etc. Olhando para os bens
de consumo pode-se afirmar que são bens finais, directos, que completaram o ciclo de produção
e são efectivamente utilizados pelos indivíduos e pelas famílias. Ou seja, são produtos finais
vendidos diretamente ao consumidor. Podemos citar como exemplo: automóveis, móveis,
eletrodomésticos, roupas, etc.

c) Diferença entre bens de complementares e bens substitutos

Apolinário (2014)8 defende que, são bens complementares aqueles somente quando são
utilizados em conjunto é que produzem o efeito desejado (atenuar a necessidade). Pode-se ver
o caso do Chá e do Açúcar. Por exemplo o açúcar é um incremento do café, ou seja, se o preço
do café sobre, a demanda pelo mesmo caí, consequentemente, a demanda pelo açúcar irá
diminuir.

Por outro lado bens substitutos, são aqueles em que o bem que pode-se consumir em detrimento
do outro, desempenham a mesma função, como por exemplo a troca do gás de cozinha pelo
carvão. Ou seja quando o preço do gás sobe, a demanda diminui, e a procura pelo carvão
aumenta, e porque a procura aumentou, o preço do carvão também sobe (Apolinário, 2014).

7
CAMPOS, Catarina (2012). Diferenças entre bens livres e bens económicos. Disponível em: http://economia-
gesth.blogspot.com/2012/12/diferencas-entre-bens-livres-e-bens.html
8
APOLINÁRIO, Carlos (2014). Conceito de Bens Complementares e Bens Substitutos. Disponível em:
https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/Conceito-De-Bens-Complementares-E-Substitutos-
264291.html

4
Fronteira das Possibilidades de Produção (FPP)

1. Definição de Factores de Produção e importância de seu estudo

De acordo com Nunes (2017)9 são factores de produção, são bens, duráveis ou não, utilizados
para produzir outros bens mediante a utilização de determinados processos e tecnologias de
produção. Ou seja, por outras palavras, os factores de produção são todos os recursos utilizados
para obtenção de um produto, que pode ser uma mercadoria (bem tangível) ou um serviço (bem
intangível).

É importante estudar os factores de produção, porque conforme, aborda-se pelos estudiosos


sobre a matéria (como por exemplo: Mendes, 200710) compreender os factores económicos é a
base para a análise e interpretação dos estudos económicos (a nível microeconómico que dará
elementos suficientes para a construção de análises macroeconómicas).

2. Identificar os Factores de Produção e explicar a essência de cada um deles

Para Reis (2018) são três tipos de factores de produção: terra, trabalho e capital.

Terra: É considerado como um factor de produção primário e representa, em sentido amplo, a


terra utilizada na produção agrícola e pecuária, a terra para implantação de edifícios e outras
construções, os recursos minerais e outros tais como o ar e a água.

Trabalho: É também considerado como um factor de produção primário, representa não apenas
o tempo de trabalho humano despendido na produção, mas também as capacidades e
conhecimentos das pessoas utilizados na produção; este factor produtivo é geralmente
considerado como a chave do desenvolvimento económico;

Capital: inclui todos os bens duráveis produzidos com o fim de produzirem ou apoiarem na
produção de outros bens ou serviços; podem ser incluídos neste tipo de factores produtivos as
máquinas industriais, os equipamentos informáticos, os equipamentos de telecomunicações, os
equipamentos de transportes, as instalações, entre diversos outros.

3. Relação entre custo de oportunidade e escassez

Por definição custo de oportunidade é um benefício, lucro ou valor de algo que deve ser
renunciado para que se possa conseguir outra coisa. Uma vez que todos os recursos (terra,

9
NUNES, Paulo (2017). Conceito de Factor de Produção. http://knoow.net/cienceconempr/economia/factor-
de-producao/
10
MENDES, C. M. et al. Economia (introdução). Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração /
UFSC, 2007.

5
dinheiro, tempo, etc.) possuem usos alternativos, cada ação, escolha ou decisão tem um custo
de oportunidade. Os custos de oportunidade são custos fundamentais em economia e são
utilizados na análise de custo-benefício de um projeto. Tais custos, entretanto, não são
registrados nos livros de contabilidade, mas são reconhecidos na tomada de decisões,
computando os desembolsos de caixa e seus lucros e prejuízos resultantes (Mendes, 2007)11.

Escassez a escassez se refere à um problema económico básico: a lacuna entre recursos


limitados e desejos teoricamente ilimitados. Esta situação exige que as pessoas tomem decisões
sobre como alocar seus recursos de maneira eficiente, a fim de satisfazer suas necessidades
básicas e o máximo possível de desejos (Mendes, 2007).

Conforme Mendes (2007) podemos perceber que a escassez e o custo de oportunidade


representam dois conceitos interligados na economia, uma vez que as pessoas e as empresas
frequentemente precisam escolher entre recursos escassos. Na maioria dos casos, os recursos
económicos não estão completamente disponíveis em todos os momentos em uma quantidade
ilimitada, por isso, temos que fazer uma escolha de quais recursos usar. O custo de
oportunidade representa a alternativa que foi renunciada, quando escolhemos usar determinado
recurso. Estes dois conceitos têm uma ligação directa, porque, por exemplo, as empresas podem
utilizar um recurso de qualidade inferior, porém mais acessível, para a produção de bens.

4a) Definição de FPP e a importância de seu estudo

Frank (2009)12 defende que, a fronteira de possibilidades de produção representa as


quantidades máximas de produção que podem ser conseguidas numa determinada economia
dadas as tecnologias e as quantidades dos factores produtivos de que dispõe. Devido às
limitações de recursos e de tecnologias, as quantidades de produção também são limitadas.

O autor citado acrescenta ainda que, numa economia imaginária em que sejam produzidos
apenas dois bens, se todos os recursos fossem utilizados para produzir um deles, conseguir-se-
ia produzir uma determinada quantidade máxima desse mesmo bem e nada do outro. De igual
forma, se os recursos fossem transferidos na sua totalidade para o outro bem, seria conseguida
uma determinada quantidade máxima de produção desse mesmo bem e não se produziria nada
do primeiro.

11
Citado no rodapé da página anterior
12
FRANK, R. H. O naturalista da economia: em busca de explicação para os enigmas do dia a dia. Rio de
Janeiro: Best Business, 2009.

6
A FPP é importante porque tem o seu no estudo do grau de eficiência de uma economia, ou
seja, da sua capacidade para utilizar os recursos que tem à sua disposição da melhor forma
possível, sem que se verifique qualquer desperdício (Frank, 2009).

b) Explicação para a inclinação negativa

Olhando pelo lado da procura (ou demanda) Ela tem declividade negativa por que há preços
elevados, ou seja, o cidadão compraria somente um pequena quantidade de X, mas a preços
baixos, os cidadãos comprariam mais de X (Frank, 2009).

c) Tendo em conta a definição da FPP, o que se pode fazer ao desempenho económico de


Mozambique.

Se por definição, a fronteira de possibilidades de produção representa as quantidades máximas


de produção que podem ser conseguidas numa determinada economia dadas as tecnologias e
as quantidades dos factores produtivos de que dispõe. Para expandir a curva da Fronteira de
Possibilidade de Produção, a incidência deve passar pela modificação nas políticas relativas
aos factores de produção, ou seja, a redução da tributação sobre o capital que importado para a
tributação (especialmente as máquinas de produção fabril) porque só assim poderá estimular o
crescimento do sector fabril e assim aumentar número de empregos disponíveis e certamente
que assim crescerá o rendimento das famílias e maior fluxo de valores na economia.

d) Explicar o que aconteceria (com base numa FPP) com nível de produção caso houvesse
um progresso tecnológico.

Com a introdução de um novo mecanismo tecnológico, poderemos produzir o mesmo em


menos tempo logo irá existir uma expansão da FPP. E assim teremos mais possibilidade de
chegar em pontos que anteriormente estavam inacessíveis.

e) Três factores que afectam negativamente a FPP de uma economia, com a representação
gráfica.

1º Factor: Criação de Expetativas de Crise económica por parte da População

S0

S1 Q

7
2 Factor: Mau ano económico por conta de calamidade natural

P S1

S0

3º Factor: Aumento do preço de um bem complementar

P S1

S0

5 a) Supondo que esta economia está a produzir no Ponto B. o que estaria a acontecer em
relação aos factores de produção e em relação à própria produção.

De acordo com o gráfico anterior, podemos perceber que se está a produzir no nível do ponto
B podemos certamente afirmar que há ineficiência, pois existem recursos que poderiam ser
utilizados para produzir mais. Ou seja, é possível alocar os recursos aqui disponibilizados para
de modo a produzir mais Pão e Vinho.

5 b) Resposta da Alínea anterior para os pontos (A, C e D)

Os pontos A e B são a definição de eficiência produtiva ou seja com os recurso disponibilizados


foi possível fabricar a quantidade máxima de pão e vinho. Contudo, estes representam os
pontos em que qualquer alteração feita levará sempre a perder um bem. Se quiser produzir mais
Vinho terei que abdicar de Pão e vice-versa.

OFERTA E PROCURA

1a) A justificação para a relação inversa entre o preço e as quantidades procuradas

É a fronteira das possibilidades de produção de cada individuo, porque se o preço aumenta se


o cidadão terá que abdicar de outros bens e serviços (que também são preponderantes na vida

8
deste) que também são indispensáveis. Então com os novos preços (mais altos), o cidadão deve
reduzir as quantidades para continuar a usufruir de determinados bens e serviços.

b) Factores que determinam a procura por um bem ou serviço

Gonçalves e Rodrigues (2009) apresentam 3 factores que explicam o aumento ou redução da


procura. São o rendimento médio, preço e bens sucedâneos. Isto é, quanto mais crescer o
rendimento médio das famílias, estes estendem o seu leque elementos a solicitar (em termos de
bens e serviços), com mais dinheiro disponível há mais famílias a procurar por certos bens e
serviços, assim sendo compreende-se o aumento da procura (o inverso acontece com a
diminuição do rendimento dos mesmos). Olhando para o preço, este é um elemento da lei de
procura e oferta, ou seja, se o preço baixar, há certamente uma maior procura por esse e se o
preço sobe o processo é inverso. A existência de bens sucedâneos, podem diminuir a procura
por um certo bem, se estiver mais acessível, então os bens sucedâneos desempenham um papel
crucial no processo de estabelecimento de níveis de procura por um certo bem.

2. Lei da Oferta e os determinantes da Oferta

Mostra que quanto maior o preço de um bem, maior a quantidade desse bem que os produtores
estariam dispostos a produzir. Para produzir mais, os custos serão maiores e o preço do bem
será aumentado. Paralelamente, quanto mais baixo o preço do bem, menos unidades serão
ofertadas (Frank, 2009).

Frank (2009) sublinha que os determinantes da oferta são: custos de produção, preço e
disponibilidade de bens sucedâneos e influências especiais (legislação, condições climatéricas,
rítimo de inovação na área).

3. Funções de procura e oferta

a) Funções da procura e da oferta e justificação

QP = 40-2P – Procura (se o preço sobe as quantidades descem); QO = 2P – Oferta (se o preço
sobe as quantidades sobem)

b) Quantidades e Preço de equilíbrio e representação gráfica

40 – 2P = 2P QP = 40-2P = 40-2.10 = 20
- 2P – 2P = - 40 QO = 2.10 = 20
- 4P = - 40
−40
P= P = 10
−4

9
P QO

10

5 QP

10 Q

4. a) Aumento do preço de um bem substituto

QO0

QP1

QP0

4b) Calamidade que destruísse as terras para a plantação de batata

QO1 QOo

QP2

10
4c) Aumento do rendimento dos consumidores

P QO1

QP2

QP1

4d) Imposto sobre a venda de batata

P QP2 QO1

QO2

11
Q

4e) Uma nova técnica de produção que permite aos produtores produção de maiores
quantidades em menor espaço.

QO2

QP3

QP2

4f) Um aumento de 20% nos salários dos trabalhadores da Plantação de Batatas

QO2

QO3 QP3

12
5 a) Determinar o ponto de Equilíbrio e a representação gráfica

Qd = Qs Qd = 20 – P = 20 – 11 = 9

20 – P = P- 2 Qs = P – 2 = 11 – 2 = 9

- 2P = - 2 – 20

- 2P = - 22

−22
P=
−2

P = 11

Qs

11

Qd

9 Q

6 a) Determinar a quantidade e o preço de equilíbrio, representando graciacamente

Qd = Qs Qd = 2000 – 10.110 = 900

130 + 7P = 2000 – 10P Qs = 130 + 7. 110 = 900

17P = 2000 – 130

17P = 1870

1870
P=
17

P = 110

13
P

Qs

110

Qd

900 Q

b) Se o governo decidir fixar o preço em 100

Qs = 130 + 7.100 Qd = 2000 – 10.100

Qs = 830 Qd = 1000

Aqui o preço Baixou, quando preço baixa para 100, a oferta diminui 900 para 830 unidades, ao
passo que na procura o movimento é inverso, isto é, quando preço é 100 a quantidade sobe de
900 para 1000 unidades. Ou seja na oferta por cada 10 unidades removidas no preço essa tem
um efeito de 30 unidades removidas na quantidade, enquanto que, na procura/demanda por
cada 10 unidades removidas há um acréscimo de 100 unidades a mais na procura.

Se o Estado decidir fixar o Estado em 120

Qs = 130 + 7.120 Qd = 2000 – 10.120

Qs = 970 Qd = 800

Aqui o preço aumentou, certamente a oferta aumenta, quando preço baixa para 120, a oferta
aumenta 830 para 970 unidades, ao passo que na procura o movimento é inverso, isto é, quando
preço é 120 a quantidade desce de 1000 para 800 unidades. Ou seja na oferta por cada 10
unidades acrescentadas no preço essa tem um efeito de 140 unidades acrescidas na quantidade,
enquanto que, na procura/demanda por cada 10 unidades acrescidas há uma redução de 200
unidades na procura.

14
7a) Indicar a função de procura e a função da oferta

P = 300 – Q é procura porque procura, porque sempre que as quantidades procuradas


aumentam o preço também aumenta.

P = 60 + 2Q é oferta dado que sempre aumentamos a disponibilidade de do produto o preço


baixa.

P = 300 – Q = 60 +2Q Pd = 300 – 80 = 220

- 2Q - 1Q = 60 – 300 Po = 60 + 2.80 = 220

- 3Q = - 240

− 240
Q=
−3

Q = 80

8a) Identificar a procura e a oferta

Tabela A é oferta porque a medida que os preços descem as quantidades oferecidas também
diminuem.

Tabela B é procura porque sempre o preço desce as quantidades aumentam

b) Preço de Equilíbrio e Quantidade de Equilíbrio

Preço de Equilíbrio = 30

Quantidade de Equilíbrio = 60

c) Representação gráfica Oferta

60

50

40

30

20

10 Procura

20 40 60 80 100 120

15
d) Se o estado marcasse 50 por KG

Se o mercado definisse valores constantes, do lado da oferta a medida que as quantidades


fossem a aumentar, isso seria mais deficit para eles. Do lado da procura com um preço constante
a medida que as quantidades aumentassem estariam numa situação de optimização.

9. Equações de procura e oferta

Qo = 1000P – 500

Qp = 6000 – 1000P

9 a) ponto de equilíbrio

1000P – 5000 = 6000 – 1000P QP = 1000. 3,25 – 500 = 2750

1000P + 1000P = 6000 + 500 Qo = 6000 – 1000. 3,25 = 2750

2000P = 6500

6500
P=
2000

P = 3,25

Aqui o preço aumentou, certamente a oferta aumenta, quando o preço sobe em uma unidade, a
oferta aumenta em 1000 unidades. Ao passo que procura quando o preço aumenta, as
quantidades diminuem em 1000 unidades.

b) Com preços 2,3,4,5,6

1500 2500 3500 4500 5500

c) Quando o preço é 4 é nível a partir do qual começamos a ter uma procura que supera a oferta,
logo temos escassez

16
d) Q = 8000 – 1000P = 6000 – 1000P

P = 6000 – 8000

P = - 2000

Podemos ver que os resultados haverá um deficit de 2000 unidades, enquanto que, na primeira
na alínea a) temos uma situação superavitária em 3,25 unidades.

10 a). Quantidade de Equilíbrio e Preço de Equilíbrio

Q = 10P + 20 = -10P + 140 Q1 = 10.6 + 20 = 80

= 10p + 10p = 140 – 20 Q2 = - 10.6 + 140 = 80

20p = 120

P=6

b)

QO

QP

140 Q

17

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