You are on page 1of 10

Preparação para os Exames Nacionais de

BIOLOGIA E GEOLOGIA
10.º E 11.º ANOS
Enunciados de 2012 a 2017
1.as Fases, 2.as Fases e Épocas Especiais

Com propostas de resolução completas e explicadas


para todos os itens, incluindo os itens de seleção.
Com etiquetas para selecionar os itens consoante
o tema e o grau de dificuldade.
Com índice remissivo para facilitar a localização
dos itens de acordo com o programa.

Edição
2018
A primeira parte deste livro contém os enunciados integrais dos Exames Nacionais de Biologia e Geologia
(código 702), elaborados pelo IAVE – Instituto de Avaliação Educativa, I.P. (anteriormente GAVE – Gabi-
nete de Avaliação Educacional) para o Ministério da Educação e realizados a nível nacional entre os anos
de 2012 e 2017.
A segunda parte contém propostas de resolução completas para todos os itens desses enunciados, elaboradas
por uma equipa da Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia (APPBG).
Os enunciados são reproduzidos na sua forma integral e original, sem alterações nem adaptações.

Biologia e Geologia (10.o e 11.o Anos)


Exames Nacionais, código 702 – Anos 2012-2017
1.as Fases, 2.as Fases e Épocas Especiais

Edição: Editorial do Ministério da Educação e Ciência

Propostas de resolução: Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia (APPBG)


– Adão Mendes, Aires Alexandre, João Oliveira

Execução gráfica, comercialização e distribuição:

Editorial do Ministério da Educação e Ciência


Estrada de Mem Martins, 4 – S. Carlos
Apartado 113
2726-901 MEM MARTINS
Tel.: 219 266 600 • Fax: 219 202 765
Internet: www.emec.gov.pt • E-mail: geral@emec.gov.pt
Facebook: www.facebook.com/EditorialMEC

Capa: Editorial do Ministério da Educação e Ciência

1.a edição: Dezembro 2017

Tiragem: 3500 exemplares

ISBN: 978-972-767-024-6

Depósito legal: 435 320/17

Todos os direitos reservados conforme a legislação em vigor. É proibida a reprodução das resoluções apresentadas nesta
obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem o consentimento escrito da Editorial do Ministério da Educação e Ciência.
Esta proibição abrange texto, imagens e arranjo gráfico. A violação desta proibição será objeto de procedimento judicial.
2
ÍNDICE REMISSIVO
Registo de unidades e de itens em exames nacionais – Componente de Biologia

Ano 2012 2013


Fase/Época 1.a 2.a Especial 1.a 2.a Especial
GIV.1 GII.7 GIV.1 GII.1.1 GII.1 GII.1
GIV.2 GIV.1 GIV.6 GII.1.3 GII.2 GII.2
Domínio procedimental, de natureza experimental GIV.3 GIV.2 GIV.7 GII.1.6 GII.8 GII.3
GIV.7 GIV.3 GIV.1 GII.7
GIV.5 GIV.5
1. – A Biosfera GIV.4 GII.7 GIV.1 GIV.1
1.1. – Diversidade
1.2. – Organização
Unidade 0

1.3. – Extinção e conservação


2. – A célula
2.1. – Unidade estrutural e funcional
2.2. – Constituintes básicos
1. – Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos GII.5 GII.3 GIV.5 GIV.5 GII.3 GII.4
1.1. – Unicelularidade vs pluricelularidade GIV.5 GII.4 GII.4 GII.8
Unidade 1

1.2. – Ingestão, digestão e absorção GIV.6 GII.5 GIV.2


2. – Obtenção de matéria pelos seres autotróficos
2.1. – Fotossíntese
2.2. – Quimiossíntese
1. – O transporte nas plantas GIV.4 GIV.4 GIV.3
1.1. – Transporte no xilema GIV.6 GIV.6
Unidade 2

1.2. – Transporte no floema GIV.8


2. – O transporte nos animais
2.1. – Sistemas de transportes
2.2. – Fluidos circulantes
1. – Fermentação GIV.5 GII.5 GIV.2 GIV.3 GII.6 GIV.6
2. – Respiração aeróbia GIV.3 GIV.4 GIV.7
Unidade 3

3. – Trocas gasosas em seres pluricelulares GIV.8


3.1. – Nas plantas
3.2. – Nos animais
1. – Regulação nervosa e hormonal em animais GII.2.2
Unidade 4

1.1. – Termorregulação GIV.2


1.2. – Osmorregulação
2. – Hormonas vegetais
1. – Crescimento e renovação celular GIV.6 GII.1 GII.2 GII.1.2 GII.7 GIV.3
1.1. – DNA e síntese proteica GII.2 GII.3 GII.1.4 GIV.2 GIV.4
Unidade 5

1.2. – Mitose GII.6 GII.1.5


2. – Crescimento e regeneração de tecidos vs
Diferenciação celular

1. – Reprodução assexuada GIV.7.1 GII.4 GIV.6


1.1. – Estratégias reprodutivas GIV.7.2 GII.5 GIV.7
Unidade 6

2. – Reprodução sexuada GII.6


2.1. – Meiose e fecundação GII.8
2.2. – Reprodução sexuada e variabilidade
3. – Ciclos de vida e diversidade
1. – Unicelularidade e multicelularidade GII.4 GIV.7 GII.6
Unidade 8 Unidade 7

2. – Mecanismos de evolução GII.6


2.1. – Evolucionismo vs fixismo GII.7
2.2. – Seleção natural, seleção artificial e variabilidade GII.9
1. – Sistemas de classificação GII.1 GII.1 GII.2.1 GIV.5 GII.5
1.1. – Diversidade de critérios GII.2
1.2. – Taxonomia e Nomenclatura GII.3
2. – Sistema de classificação de Whittaker modificado GII.8

4
1.ª Fase, 2017
[Bio., Uni. 5, Tópico 1.2, Dif. 2]
1. No ciclo representado, se a quantidade de DNA na fase X for Q, então as quantidades de DNA no núcleo
da célula, na fase Z, e no núcleo de cada uma das células, no final da fase mitótica, serão, respetivamente,

(A) Q e 2Q.

(B) Q/2 e Q.

(C) 2Q e Q.

(D) Q e Q/2.

[Bio., Uni. 5, Tópico 1.2, Dif. 2]


2. Refira a fase da mitose em que se encontra cada uma das células identificadas com os números 1 e 2 na
Figura 3.

[Bio., Uni. 5, Tópico 1.1, Dif. 1]


3. Na fase assinalada com a letra

(A) Z, ocorre a replicação conservativa do DNA.

(B) Z, ocorre a replicação semiconservativa do DNA.

(C) Y, ocorre a replicação conservativa do DNA.

(D) Y, ocorre a replicação semiconservativa do DNA.

[Bio., Uni. 5, Tópico 1.2, Dif. 5]


4. As ciclinas são proteínas que determinam a progressão do ciclo celular. A ciclina B promove o
desenvolvimento da fase mitótica, nomeadamente a desorganização do invólucro nuclear e a condensação
dos cromossomas.

Caso a proteólise da ciclina B de determinada célula não aconteça, é de prever que

(A) a célula não consiga completar a mitose.


(B) se verifique uma paragem do ciclo celular no período S.

(C) não se formem complexos ciclina-CDK indutores de mitose.

(D) ocorra a reorganização do invólucro nuclear.

[Bio., Uni. 5, Tópico 1.1, Dif. 1]


5. Durante a transcrição da informação genética ocorre

(A) a intervenção da RNA polimerase.

(B) a formação de péptidos simples.

(C) a intervenção dos ribossomas.

(D) a adição de nucleótidos de timina.

[Bio., Uni. 7, Tópico 2.2, Dif. 2]


6. Numa perspetiva darwinista, a resistência de uma determinada população de animais ao cancro poderia
ser explicada

(A) pelo aparecimento de genes que controlam o ciclo celular.

(B) pela reprodução diferencial de animais resistentes ao cancro.

(C) pela seleção natural de animais que sofreram mutações.

(D) pelo tratamento sistemático da doença num indivíduo.


207

Prova 702.V1/1.ª F. • Página 15/ 16


1.ª Fase, 2017

3. (D) [Bio., Uni. 5, Tópico 1.1, Dif. 1]

O modelo de replicação do DNA é semiconservativo (exclui A e C), uma vez que em cada molécula nova obti-
da uma cadeia é original e a outra é sintetizada de novo. A replicação do DNA ocorre no período S da interfase,
entre os períodos G1 (X) e G2 (Z) e corresponde à letra Y da Figura 3 (exclui B).

4. (A) [Bio., Uni. 5, Tópico 1.2, Dif. 5]

Ao longo da fase mitótica, a organização do núcleo e do material genético variam, desde a condensação pro-
gressiva e a desorganização do invólucro nuclear (prófase) em que intervém a ciclina B, até à descondensação
do material genético e à reorganização do mesmo invólucro (telófase), quando a ciclina B fica inativa. Deste
modo, se a proteólise/lise proteica da ciclina B não ocorrer, esta mantém-se ativa, o invólucro nuclear não se
reorganiza (exclui D) e a célula não conclui a fase mitótica, bloqueando o ciclo celular a este nível e não no
período S (exclui B). De igual modo, a ausência da proteólise da ciclina B mantém a proteína ativa e disponível
para formar complexos ciclina-CDK indutores de mitose (exclui C).

5. (A) [Bio., Uni. 5, Tópico 1.1, Dif. 1]

A transcrição do DNA/informação genética corresponde à cópia de uma sequência de desoxirribonucleótidos


para um novo suporte genético, o RNA, e implica a intervenção da enzima RNA polimerase. Para a transcrição,
esta enzima adiciona/polimeriza ribonucleótidos de adenina, citosina, guanina e uracilo e não timina (exclui
D), sintetizando uma molécula de RNA pré-mensageiro, nos eucariontes, ou de RNA mensageiro, nos proca-
riontes (exclui B). Os ribossomas intervêm na tradução (exclui C), a etapa final da síntese proteica.

6. (B) [Bio., Uni. 7, Tópico 2.2, Dif. 2]

O darwinismo explica o sucesso adaptativo da resistência ao cancro de animais pela sobrevivência e repro-
dução diferenciais dos indivíduos melhor adaptados, isto é, daqueles animais que, por serem naturalmente
resistentes ao cancro, se reproduzem a uma taxa mais elevada com maior produção de descendentes. O apare-
cimento dos genes ou das mutações entre os mesmos são princípios neodarwinistas (exclui A e C), enquanto o
tratamento sistemático da doença (cancro) num indivíduo representa uma adaptação individual caraterística da
perspetiva lamarckista (exclui D).

7. C, B, A, E, D [Bio., Uni. 6, Tópico 2.1, Dif. 3]

Durante a meiose, ocorrem diversos fenómenos nos cromossomas homólogos, sendo o primeiro dos indicados
o seu emparelhamento (C), quando os cromossomas homólogos se dispõem lado a lado, formando bivalentes.
Posteriormente, e ainda na prófase I, pode ocorrer a troca recíproca de segmentos de cromatídeos não-irmãos
dos bivalentes – crossing-over (B). De seguida, ocorre a metáfase I e, na anáfase I, verifica-se a separação
dos bivalentes (A), migrando cada cromossoma homólogo para um dos polos da célula, até se formarem dois
núcleos haploides (E) na telófase I. Na segunda divisão da meiose, durante a anáfase II, ocorre a divisão dos
centrómeros (D) com separação dos cromatídeos-irmãos.

367
2.ª Fase, 2017
[Geol., Tema IV, 2.1, Dif. 3]
1. O tratamento inicial das amostras com ácido clorídrico teve como objetivo

(A) identificar a fração argilosa.


(B) eliminar o carbono orgânico.

(C) transformar o querogénio.

(D) remover o carbonato de cálcio.

[Geol., Proc., Dif. 2]


2. O objetivo da investigação foi

(A) quantificar o resíduo insolúvel disponível para a geração de petróleo.

(B) compreender a evolução da zona correspondente à Bacia Lusitânica.

(C) avaliar o potencial das rochas para a geração de petróleo.


(D) identificar a origem dos sedimentos da Bacia Lusitânica.

[Geol., IV, 2.1, Dif. 3]


3. Considere as seguintes afirmações, referentes às amostras estudadas.

I. As rochas da formação de Cabaços formaram-se no final do Mesozoico.


II. O resíduo insolúvel da amostra de Conraria indicia que se trata de uma rocha carbonatada.
III. A amostra da formação de Pereiros é a mais pobre em carbono orgânico.

(A) III é verdadeira; I e II são falsas.

(B) I é verdadeira; II e III são falsas.


(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.

(D) I e II são verdadeiras; III é falsa.

[Geol., Tema IV, 2.1, Dif. 3]


4. Para identificar jazigos _______ potencialmente favoráveis à acumulação de petróleo, realizam-se
estudos _______.

(A) metálicos … gravimétricos


(B) metálicos … magnéticos

(C) de sal-gema … gravimétricos

(D) de sal-gema … magnéticos

[Geol., Tema IV, 2.1, Dif. 2]


5. Numa armadilha petrolífera,

(A) a água salgada encontra-se subjacente ao petróleo.

(B) os argilitos constituem boas rochas-armazém.

(C) a rocha-cobertura tem elevada permeabilidade.


(D) os granitos constituem boas rochas-mãe do petróleo.

215
Prova 702.V1/2.ª F. • Página 9/ 14
2.ª Fase, 2017

GRUPO III

1. (D) [Geol., Tema IV, 2.1, Dif. 3]

Note-se que a análise atenta do texto e dos «Métodos utilizados» no enunciado do item são importantes para a
sua resolução. Quando uma rocha que contém carbonatos é sujeita à ação do ácido clorídrico, esses carbonatos
são dissolvidos/fazem efervescência com o ácido (descarbonatação). Dessa reação resulta um resíduo insolú-
vel (não reage com o ácido clorídrico) constituído por argilas (exclui A) e por carbono orgânico (exclui B). De
acordo com o texto, a transformação do querogénio em hidrocarbonetos acontece não pela sua reação com o
ácido clorídrico, mas pelo seu aquecimento (exclui C).

2. (C) [Geol., Proc., Dif. 2]

Note-se que o recurso à informação disponibilizada no texto é fundamental para a resolução deste item.
O mesmo refere que «Para a determinação do potencial gerador, isto é, da quantidade de petróleo que um que-
rogénio é capaz de gerar...» Assim, o estudo em questão não visou o conhecimento da origem (exclui D), nem
da evolução (exclui B) da Bacia Lusitânica, mas somente o potencial gerador de hidrocarbonetos de algumas
das rochas que a constituem. A quantificação do resíduo insolúvel consistiu num procedimento inicial para a
posterior determinação desse potencial gerador (exclui A).

3. (A) [Geol., IV, 2.1, Dif. 3]

Analise-se cada afirmação, isoladamente:


I – Afirmação falsa. A formação de Cabaços é do Jurássico superior. O Jurássico é o período intermédio da
Era Mesozoica, ao qual se segue o período Cretácico, que corresponde ao final do Mesozoico.
II – Afirmação falsa. O resíduo insolúvel corresponde à fração de material da rocha que não reagiu com o
ácido clorídrico, por não possuir composição carbonatada. Assim, se as rochas da formação de Conraria
apresentam um elevado resíduo insolúvel (96%), como consta na Tabela 1, significa que não apresentam
composição carbonatada.
III – Afirmação verdadeira. Pela leitura direta da Tabela 1, as rochas da formação de Pereiros são as que
apresentam menor percentagem de carbono orgânico total (0,6%).

4. (C) [Geol., Tema IV, 2.1, Dif. 3]

O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos sólidos, líquidos e gasosos. Ele ocorre concentrado em profun-
didade em diferentes tipos de armadilhas, como o sal-gema (impermeável aos hidrocarbonetos), rocha sedi-
mentar quimiogénica evaporítica de baixa densidade. Deste modo, a sua deteção pode ser efetuada a partir de
métodos gravimétricos, uma vez que rochas de baixa densidade produzem anomalias gravimétricas negativas
(exclui B e D). Os jazigos de metálicos, sendo mais densos, não são favoráveis à acumulação de hidrocarbo-
netos (exclui A).

5. (A) [Geol., Tema IV, 2.1, Dif. 2]

Num jazigo/armadilha petrolífera, as diferentes fases estão dispostas de acordo com as suas diferentes densida-
des, sendo que a água presente é rica em sais (salmoura), o que lhe confere maior densidade, ocupando assim
a parte inferior desse jazigo, subjacente ao petróleo e ao gás natural, menos densos do que a água. Os argilitos,
373
Época Especial, 2017
[Bio., Proc., Dif. 2]
1. No estudo apresentado, a variável dependente é

(A) a alimentação fornecida.


(B) a espécie bacteriana.

(C) o crescimento de colónias.

(D) o meio de cultura mínimo.

[Bio., Proc., Dif. 3]


2. Na Experiência 1, serviram de controlo os ensaios

(A) 1 e 3.

(B) 1 e 4.

(C) 2 e 3.
(D) 2 e 4.

[Bio., Proc., Dif. 3]


3. De acordo com os dados do estudo apresentado,

(A) a estirpe A não é capaz de produzir metionina nem treonina.

(B) a estirpe A não é capaz de produzir leucina.

(C) a estirpe B não é capaz de produzir treonina nem leucina.


(D) a estirpe B não é capaz de produzir metionina.

[Bio., Uni. 5, Tópico 1.1, Dif. 3]


4. As estirpes de Escherichia coli utilizadas no estudo apresentam modificações no _______ capazes de
alterar a sequência dos _______ que constituem as enzimas necessárias à síntese dos nutrientes.

(A) RNA mensageiro … aminoácidos

(B) RNA ribossómico … nucleótidos


(C) RNA mensageiro … nucleótidos

(D) RNA ribossómico … aminoácidos

[Bio., Uni. 3, Tópico 1, Dif. 3]


5. A biossíntese de proteínas ocorre através de reações

(A) catabólicas, com produção de ATP.

(B) anabólicas, com consumo de ATP.

(C) catabólicas, com consumo de ATP.


(D) anabólicas, com produção de ATP.

Prova 702/E. Especial • Página 7/ 16


225
Época Especial, 2017

GRUPO II

1. (C) [Bio., Proc., Dif. 2]

A variável dependente corresponde aos resultados do procedimento experimental que, neste estudo, consiste
no crescimento das colónias de bactérias em diversos meios de cultura. A alimentação fornecida/nutrientes é
uma condição experimental controlada – variável independente (exclui A), mantendo-se constantes a espécie
bacteriana – Escherichia coli (exclui B) e o meio de cultura mínimo (exclui D).

2. (D) [Bio., Proc., Dif. 3]

Os ensaios de controlo correspondem a dispositivos que, por traduzirem a ausência da variável experimental
(ensaio em branco) ou condições naturais, permitem a validação dos resultados. Dado que a variável inde-
pendente consiste no fornecimento de determinados nutrientes além do meio de cultura mínimo (MM), em
diferentes dispositivos, os ensaios de controlo corresponderão aos ensaios somente com MM (exclui A, B e C).
A ausência de crescimento de colónias bacterianas nestes meios valida a incapacidade de cada estirpe sintetizar
determinados nutrientes, como a metionina e a biotina na estirpe A, dado que só com a sua suplementação se
desenvolvem colónias.

3. (C) [Bio., Proc., Dif. 3]

De acordo com os resultados da experiência 1, a ausência de crescimento de colónias bacterianas da estirpe A


no MM e o seu crescimento num meio suplementado com metionina + biotina, evidenciam a sua incapacidade
de produzir estes nutrientes (exclui A e B). Do mesmo modo, o crescimento exclusivo da estirpe B num meio
suplementado com treonina + leucina, valida a incapacidade desta estirpe produzir estes nutrientes (exclui D).

4. (A) [Bio., Uni. 5, Tópico 1.1, Dif. 3]

De acordo com o texto, foram utilizadas duas estirpes mutantes de Escherichia coli, ou seja, com alterações
permanentes no seu DNA. A transcrição do DNA mutado originará um mRNA modificado (exclui B e D),
capaz de alterar a sequência dos aminoácidos (exclui C) que constituem as enzimas necessárias à síntese dos
nutrientes, dado que as enzimas são proteínas.

5. (B) [Bio., Uni. 3, Tópico 1, Dif. 3]

A síntese de proteínas consiste num processo metabólico de polimerização de aminoácidos. A síntese de mo-
léculas complexas (proteínas) a partir de moléculas mais simples (aminoácidos) – metabolismo construtivo
– denomina-se globalmente de anabolismo (exclui A e C). Dado que, nas reações anabólicas, a energia livre
dos produtos de reação é superior à dos reagentes, estas são endoenergéticas estando associadas ao consumo
de ATP (exclui D).

6. (B) [Bio., Uni. 8, Tópico 1.2, Dif. 1]

De acordo com as regras da nomenclatura binominal, Escherichia, o primeiro nome, escrito em itálico e em
maiúscula, representa o género (exclui C e D) e coli, o segundo nome, escrito em itálico e em minúscula, o
restritivo específico (exclui A).

381
Este livro contém os enunciados integrais dos Exames Nacionais da
disciplina de Biologia e Geologia do 10.º e 11.º anos aplicados a todo o
sistema de ensino pelo Ministério da Educação nos anos de 2012 a 2017.

São apresentadas propostas de resolução completas e explicadas


para todos os itens, incluindo os itens de seleção.

Um simples e intuitivo sistema de etiquetas, aplicadas tanto nos


enunciados como nas resoluções, permite ao aluno selecionar os
itens consoante o tema, os conteúdos programáticos e o grau de
dificuldade, de modo a orientar o seu estudo para as áreas temáticas
que mais lhe interessam.

Um índice remissivo detalhado facilita a escolha dos itens, em cada


exame, de acordo com o programa em vigor.

As propostas de resolução apresentadas foram elaboradas por uma


equipa de professores da Associação Portuguesa de Professores de
Biologia e Geologia (APPBG).

www.emec.gov.pt
N.º catálogo 5507

You might also like