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GLOSSÁRIO

CONTÁBIL E FISCAL
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ÍNDICE

Introdução.............................................................................................................................................................................. 03
DFe, NFe, NFSe....................................................................................................................................................................... 04
CTe, NFCe, SAT-CFe............................................................................................................................................................... 05
NFTS, Nota Fiscal de Entrada, Nota Fiscal de Saída, Nota Fiscal de Devolução...................................................... 06
XML, DANFe, DACTe............................................................................................................................................................... 07
Papéis em um CTe, Tomador (CTe).................................................................................................................................... 08
Frete, FOB, CIF, Fisco............................................................................................................................................................. 09
Certificado Digital, Certificado Digital tipo A1, Certificado Digital tipo A3................................................................. 10
Chave de Acesso, Manifestação de Destinatário, MDFe................................................................................................ 11
Carta de Correção Eletrônica (CCe), Cancelamento de NFe e CTe, ERP..................................................................... 12
Fechamento de Mês, UF de Origem/Destino, Transferência de Mercadorias........................................................... 13
Devolução de Mercadorias, NCM....................................................................................................................................... 14
DARF, PASEP, PIS.................................................................................................................................................................... 15
COFINS, Lucro Real, Regime de Competência................................................................................................................. 16
ICMS, DIFAL, DESTDA ............................................................................................................................................................ 17
DCTF, CFOP, SPED ................................................................................................................................................................. 18
ECD, EFD.................................................................................................................................................................................. 19
eSocial, eFinanceira.............................................................................................................................................................. 20
ECF........................................................................................................................................................................................... 21
Conclusão............................................................................................................................................................................... 22
Sobre a Arquivei..................................................................................................................................................................... 23
Sobre o Autor, Conteúdos Relacionados......................................................................................................................... 24
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INTRODUÇÃO:

Esse glossário tem a finalidade de facilitar a busca por termos contábeis e fiscais e
trazer uma revisão concisa de seus significados. Este material abrange cinquenta
palavras comumente utilizadas entre profissionais contábeis e também da área de
finanças.

Todos os termos estão atualizados conforme o que está disponível no ano de 2017,
mais precisamente no mês de março. Sendo assim, prazos, obrigações e outras
informações descritas, estão passíveis de mudanças a qualquer momento.

O principal objetivo é facilitar a leitura para todos os interessados em adquirir os


conhecimentos das siglas e termos citados no conteúdo. Para mais informações sobre
alguns termos, existem links na própria descrição que apontam para conteúdos mais
completos, elaborados com carinho pela Arquivei em seu blog.

Boa leitura!

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1. DFe

Documento Fiscal eletrônico (DFe) são todos os documentos fiscais com existência
digital, ou seja, tudo que for um documento importante para o fiscal e que seja
eletrônico, como a Nota Fiscal eletrônica (NFe) e o Conhecimento de Transporte
eletrônico (CTe), é um DFe. A Secretaria da Fazenda tem disponível o
visualizador de DFe, um aplicativo que permite visualizar documentos fiscais
eletrônicos tais como NFe e CTe.

2. NFe

A Nota Fiscal eletrônica (NFe) é um documento emitido e armazenado


eletronicamente, com intuito de documentar a circulação de mercadorias. A NFe foi
implementada para alterar a sistemática de emissão da nota fiscal em papel, modelo
1 ou 1A. A Arquivei preparou um Guia básico sobre NFes, com requisitos mínimos para
emissão, obrigações do emissor, entre outras informações.

3. NFSe

A Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFSe) é o documento fiscal emitido por empresas
prestadoras de serviços através das prefeituras. Ao contratar um serviço, é preciso
solicitar a emissão da NFSe.

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4. CTe

O Conhecimento de Transporte eletrônico (CTe) documenta uma prestação de serviço


de transporte de cargas realizada por meio rodoviário, aéreo, ferroviário, aquaviário
ou dutoviário. O CTe acompanha as mercadorias entre a localidade de origem e o
destinatário da carga e é o principal documento de qualquer transportadora. Por isso a
Arquivei elaborou um Guia completo sobre Conhecimento de Transporte.

5. NFCe

A Nota Fiscal de Consumidor eletrônica (NFCe) é um documento emitido e


armazenado eletronicamente pelo estabelecimento credenciado pela Sefaz. Sua
validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela Autorização de
Uso. A finalidade da NFCe é documentar as operações comerciais de venda presencial
ou venda para entrega em domicílio a consumidor final (pessoa física ou jurídica).
A NFCe substitui a nota fiscal de venda a consumidor, modelo 2, e o cupom fiscal
emitido por ECF. Para saber mais sobre NFCe, leia este artigo.

6. SAT-CFe

O Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos (SAT-CFe) é


um projeto exclusivo do estado de São Paulo que surgiu com o intuito de substituir
os atuais Cupons Fiscais emitidos pelo Emissor de Cupom Fiscal (ECF). O SAT é um
equipamento que gera e autentica, por meio de certificado digital próprio, o Cupom
Fiscal eletrônico (CFe) e o transmite periodicamente à Secretaria da Fazenda (Sefaz),
via internet.

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7. NFTS

A Nota Fiscal eletrônica do Tomador/Intermediário de Serviços (NFTS) se destina à


declaração dos serviços tomados ou intermediados pelas pessoas jurídicas e
pelos condomínios edilícios residenciais ou comerciais por ocasião da
contratação de serviços. A NFTS substituiu a Declaração Eletrônica de Serviços
(DES). O prazo para emissão da NFTS vence sempre dia cinco do mês seguinte ao do
recebimento do serviço tomado ou intermediado.

8. NOTA FISCAL DE ENTRADA

A Nota Fiscal de Entrada é o documento para comprovação fiscal referente à


movimentação de mercadorias recebidas pela empresa. Essa nota é emitida,
principalmente, quando a empresa compradora assume o compromisso de
retirar ou transportar a mercadoria.

9. NOTA FISCAL DE SAÍDA

A Nota Fiscal de Saída é um documento impresso (mas, armazenado digitalmente)


entregue para o consumidor final pela empresa que vendeu certo produto ou serviço.

10. NOTA FISCAL DE DEVOLUÇÃO

A Nota Fiscal eletrônica com operação de devolução tem como objetivo anular os
efeitos da operação de compra. A Nota Fiscal eletrônica de devolução sempre deve
ser emitida da mesma forma com que foi a NFe de origem.

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11. XML

O arquivo XML é a versão digital da Nota Fiscal e obedece a um padrão nacional de


escrituração fiscal. Normalmente, após a emissão e a validação da NFe, o emissor
disponibiliza em seu site ou envia para o e-mail do comprador a nota fiscal nos
formatos PDF e XML. Diferentemente do DANFe, o XML precisa ser armazenado
eletronicamente, tanto pelo fornecedor quanto pelo comprador, pelo período mínimo
de 5 anos. Para saber mais sobre XML e sua importância, acesse esse link.

12. DANFe

O Documento Auxiliar da Nota Fiscal eletrônica (DANFe) é uma representação


simplificada da NFe. Esse documento deve conter a chave de acesso para a consulta
da Nota Fiscal eletrônica (NFe) e é obrigatório ao acompanhar a mercadoria em
trânsito, fornecendo informações básicas sobre a operação em curso (emitente,
destinatário, valores, etc.). O DANFe não é a NFe, portanto não tem valor fiscal, é
apenas um documento auxiliar que acompanha a NFe. Para saber mais sobre o DANFe
e a sua importância, leia aqui.

13. DACTe

De forma análoga à DANFe, o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte


eletrônico (DACTe) é uma representação simplificada do CTe. O DACTe acompanha a
realização da prestação de serviço e consequentemente o trânsito das mercadorias
transportadas e possibilita a consulta do CTe na internet.
No mesmo Guia completo sobre Conhecimento de Transporte eletrônico existem
informações importantes sobre DACTe, acesse aqui.
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15. PAPÉIS EM UM CTe

• Remetente é o responsável pela saída inicial da carga.


• Expedidor é o responsável por entregar a carga ao transportador, podendo ser essa
entrega de transportador para transportador.
• Recebedor é o responsável por receber a carga do transportador.
• Emitente é o responsável pelo gerenciamento do transporte, normalmente, é quem
executa a operação.
• Destinatário é para quem a mercadoria será enviada.
Para saber ainda mais sobre os diferentes papéis desempenhados pelas organizações
dentro de um CTe, acesse este link.

16. TOMADOR (CTe)

O tomador do CTe é a pessoa física ou jurídica que irá arcar com os custos do frete.
O tomador é obrigado a armazenar o arquivo digital em XML de todos os CTes
pelo período exigido na legislação tributária. Caso o tomador do serviço não seja
credenciado para a emissão de NFe ou CTe, poderá armazenar apenas o Documento
Auxiliar do Conhecimento de Transporte eletrônico (DACTE), pelo prazo previsto
em lei, além de se cercar de todos os cuidados de verificação da validade das
informações descritas no DACTE. Não se esqueça de olhar o Guia completo sobre
Conhecimento de Transporte.

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17. FRETE

Frete é o valor pago pelo uso ou pela locação de embarcação, avião, caminhão ou
qualquer outro meio de transporte (rodoviário, marítimo, ferroviário ou aéreo) que
pertence a outro.

18. FOB

O Free On Board (FOB) pode ser traduzido por “Livre a bordo”, é um tipo de frete onde o
comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria.

19. CIF

O Cost, Insurance and Freight (CIF) pode ser traduzido por “Custo, Seguros e Frete” e é
outro tipo de frete. Neste, o fornecedor é responsável por todos os custos e riscos com
a entrega da mercadoria.

20. FISCO

O Fisco é uma entidade do Governo responsável pela gestão do tesouro público, que
inclui a arrecadação tributária e por consequência, a recepção de documentos fiscais
eletrônicos e fiscalização das empresas. É composto pelas Secretarias de Fazenda e
também pela Receita Federal.

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21. CERTIFICADO DIGITAL

Certificado digital é um arquivo eletrônico que funciona como uma senha online para
verificar a identidade de um usuário, empresa ou computador. O certificado digital é
usado ​​para criar um canal seguro de comunicação, assinar documentos, emitir notas
fiscais e mais. Um certificado digital é, portanto, uma declaração digital emitida por
uma autoridade de certificação que valida a identidade do portador do certificado e
permite que as partes se comuniquem de maneira segura usando criptografia. Para
saber qual o melhor certificado digital para sua empresa, leia este artigo.

22. CERTIFICADO DIGITAL TIPO A1

O A1 é um arquivo eletrônico e, portanto, não necessita de tokens ou smartcards para


ser transportado, costumando ter a extensão .P12 ou .PFX. A vantagem do A1 é que
pode ser instalado simultaneamente em diversos computadores e programas, direto
no sistema operacional. Esse certificado oferece mais agilidade e é indicado para
empresas que emitem grande volume de notas ou desejam ter mais facilidade na
automação de tarefas relacionadas às notas. O A1 é mais barato e mais versátil que o
modelo A3 e possui 12 meses de validade.

23. CERTIFICADO DIGITAL TIPO A3

Os certificados A3 vêm como um dispositivo físico, tanto no formato de um cartão


inteligente (que depende de uma leitora) ou de um token (que parece um pendrive).
A desvantagem deste tipo de certificado é que ele pode ser somente utilizado em um
computador e um programa por vez, diminuindo sua versatilidade. Além disso, toda
vez que um certificado A3 é usado, é necessária a digitação da senha dele. Ele é mais
caro que o A1, mas possui validade de 36 meses, o que baratearia a relação custo/ano.
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24. CHAVE DE ACESSO

A Chave de Acesso é um conjunto de 44 caracteres numéricos que servem para


representar unicamente um documento fiscal eletrônico. É composto pelo código da
UF do emitente, o ano/mês da data de emissão, CNPJ do emitente, modelo do DF-e,
série, número do documento fiscal, código numérico aleatório e dígito verificador.

25. MANIFESTAÇÃO DE DESTINATÁRIO

A Manifestação do Destinatário é a ação do destinatário para informar o Fisco de que


teve conhecimento da operação e recebeu a mercadoria. Isso permite que a empresa
informe ao Fisco sobre notas emitidas por terceiros sem o seu conhecimento. A
Manifestação do Destinatário é muito importante e tem diversas vantagens, para se
inteirar sobre todas elas, leia este artigo.

26. MDFe

O Manifesto de Documentos Fiscais eletrônicos (MDFe) foi criado para uso das
empresas transportadoras de cargas emitentes de CTe e empresas emitentes de
NFe que transportam carga própria, independentemente do porte, seja em
veículos de sua propriedade ou alugados, seja por meio de um transportador
autônomo de cargas, com mais de uma nota fiscal. Segundo a Secretaria da Fazenda,
a finalidade do MDFe é agilizar o registro em lote de documentos fiscais em
trânsito e identificar a unidade de carga utilizada e demais características do
transporte. Saiba mais sobre MDFe através deste link.

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27. CARTA DE CORREÇÃO ELETRÔNICA (CCe)

Caso você preencha uma NFe ou um CTe como alguma informação errada, é possível
corrigir através de uma Carta de Correção eletrônica (CCe), mas é preciso atentar-se
aos requisitos e normas sobre quais os campos que podem ser alterados. Para saber
mais sobre Cartas de Correção eletrônicas, acesse esse link e descubra muito mais.

28. CANCELAMENTO DE NFe E CTe

É possível cancelar a NFe por meio da geração de um arquivo XML específico para
isso. O pedido de cancelamento deverá ser autorizado pela Sefaz. O prazo máximo
para cancelamento de uma NFe no Estado de São Paulo é de 24 horas a partir da
autorização de uso. No caso do CTe é possível, antes de iniciada a prestação de serviço
de transporte, cancelar o CTe por meio da geração de um arquivo XML específico para
isso. O pedido de cancelamento também deverá ser autorizado pela Sefaz. Atualmente
o prazo para o cancelamento do CTe é de 7 dias.

29. ERP

O Enterprise Resource Planning (ERP) é uma sigla em inglês que significa


Planejamento dos Recursos da Empresa. Um ERP gerencia as informações relativas
aos processos operacionais, administrativos e gerenciais das empresas e integra os
diversos departamentos das mesmas possibilitando a automação e armazenamento
de todas as informações de negócios. Para saber como a consulta de NFe pode
turbinar um ERP, clique aqui

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30. FECHAMENTO DE MÊS

O fechamento de mês é feito para apuração do resultado gerencial. Com isso é possível
contabilizar receitas e despesas, analisando fornecedores, contas a pagar, entre outros,
permitindo assim uma visualização privilegiada de todas as ocorrências fiscais e suas
totalizações, portanto uma funcionalidade muito conveniente para o controle da
empresa. O Arquivei tem essa funcionalidade muito interesse que ajuda empresas e
escritório a realizarem o fechamento de mês. Saiba mais aqui.

31. UF DE ORIGEM/DESTINO

UF de Origem é a unidade da Federação ou Estado de onde partiu a mercadoria. Assim


como UF de Destino é unidade da Federação ou Estado de destino da mercadoria.
Ambas utilizadas para cálculo do ICMS, entre outros tributos.

32. TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIAS

A transferência de mercadorias é descrita na natureza da operação da Nota Fiscal


eletrônica (NFe). Relaciona-se às saídas existentes no estoque do estabelecimento
remetente para o estoque de outro estabelecimento pertencente ao mesmo titular.
Existem transferências internas e interestaduais, sendo promovidas tanto por
estabelecimento industrial quanto por estabelecimento comercial.

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33. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS

No caso da mercadoria ser devolvida com a mesma Nota Fiscal eletrônica (NFe), o
destinatário deve informar no verso os motivos que levaram a devolver, datar e assinar.
Assim o transporte das mercadorias e a própria escrituração poderá ser feita através da
mesma NFe de entrada. No caso da NFe ter sido emitida pelo destinatário, o mesmo
fica encarregado de emitir a nota fiscal para a devolução.

34. NCM

A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é um código de oito dígitos estabelecido


pelo governo brasileiro para identificar e controlar mercadorias importadas ou
compradas no Brasil, para então, serem tributadas nas transações, além de facilitar
a coleta e análise das estatísticas do comércio exterior. O maior erro das empresas
é classificar de maneira tendenciosa suas mercadorias para escapar do regime de
substituição tributária ou para ter uma margem de valor agregado menor. Nesses
casos, a multa pode chegar a 1% do seu valor. Para saber mais sobre erros e multas
relacionadas ao NCM, leia este artigo.

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35. DARF

O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) foi instituído pelo Ministério


da Fazenda para uso dos contribuintes durante o pagamento dos tributos, serve tanto
para pessoa física quanto jurídica e pode ser dividido em 2 tipos: DARF Simples e
DARF Comum. Após a implementação do Simples Nacional, o DARF Simples entrou
em desuso. Já o DARF Comum é utilizado para pagar o PIS sobre o faturamento de
uma empresa, o imposto de importação na alfândega sobre mercadorias trazidas
do exterior ou o imposto de renda pela fonte pagadora. Para saber mais sobre DARF,
acompanhe este artigo.

36. PASEP

O Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) é responsável


por pagar o abono e renda salarial para os servidores públicos, no caso professores de
escolas públicas, funcionários da prefeitura, entre outros.

37. PIS

O Programa de Integração Social (PIS) é responsável por pagar o abono e renda dos
trabalhadores privados. As instituições privadas são aquelas que não possuem ligação
direta com serviços prestados ao Governo Federal e não são intituladas como ONG. O
PIS é administrado pelo Ministério da Fazenda e pago pela Caixa Econômica Federal.
Para saber um pouco mais sobre PIS e COFINS (tópico abaixo), basta acessar esse link.

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38. COFINS

A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) é uma


contribuição social que visa financiar a Seguridade Social, em suas áreas
fundamentais, como a previdência social, a assistência social e a saúde pública.
Aplica-se sobre o valor bruto de faturamento das empresas, que deve ser recolhido aos
cofres públicos. Não deixe de conferir nosso artigo sobre PIS e COFINS neste link.

39. LUCRO REAL

O Lucro Real é a regra geral para o recolhimento do Imposto de Renda e da


Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica. Para uma empresa
que trabalha com uma margem pequena de lucro, olhando para o Imposto de Renda,
normalmente optar pelo regime de Lucro Real é vantajoso. Mas é importante olhar
também para a CSLL e para as contribuições PIS e COFINS, pois a escolha do regime
afeta todos estes tributos. Saiba mais sobre o Lucro Real através deste Guia do Regime
Tributário que elaboramos pensando em diversas dúvidas.

40. REGIME DE COMPETÊNCIA

Para o regime de competência os efeitos financeiros das transações são reconhecidos


nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou
pagos. No caso de uma nota fiscal emitida hoje, mas que será recebida em quarenta
e cinco dias, é reconhecida no mês de emissão, ou seja, no mês atual. O regime de
escrituração exigido para o Lucro Real é o de competência contábil.

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41. ICMS

O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de


Serviços (ICMS) é um imposto que compete aos governos dos estados do Brasil e
do Distrito Federal sobre a movimentação de mercadorias em geral, o que inclui
produtos dos mais variados segmentos, e sobre serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação.

42. DIFAL

O Diferencial de Alíquota de ICMS (DIFAL) refere-se ao cálculo usado para operações de


transporte interestadual em que o destinatário não é contribuinte do ICMS.
O objetivo do DIFAL é resolver as tarifas de ICMS, já que estas tarifas são diferentes em
cada estado. Veja a palestra que fizemos ao lado do Gerador de GNRE.

43. DESTDA

A Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação


(DESTDA) é uma declaração mensal dos fatos geradores (as ocorrências, em si, que
trazem a tona a exigência do respectivo ônus para o contribuinte) ocorridos a partir
de 01 de janeiro de 2016. Os contribuintes do ICMS que possuam Inscrição Estadual e
sejam optantes pelo Simples Nacional é obrigado a enviar o DESTDA. Para saber mais
sobre essa obrigação, clique aqui.

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44. DCTF

A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) é um documento


exigido pela União aos empresários brasileiros, entre tantos outros. A declaração tem
as informações relativas aos tributos e contribuições apurados pela pessoa jurídica em
cada mês, os pagamentos, eventuais parcelamentos e as compensações de créditos.
Considerada uma obrigação tributária acessória, a DCTF reúne dados relativos aos
tributos e demais pagamentos governamentais feitos pela empresa mensalmente.
Para saber mais sobre essa obrigação, clique aqui.

45. CFOP

O Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) é composto por quatro dígitos,


sendo que através do primeiro dígito é possível identificar qual o tipo de operação,
entrada ou saída de mercadorias ou a prestação de serviço de transportes.
É através do CFOP que é definido se a operação fiscal terá ou não que recolher
impostos. O código deve obrigatoriamente ser informado em todos os documentos
fiscais da empresa, como NFes e CTes.

46. SPED

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é o sistema que substitui a


escrituração em livros e documentos em papel, trazendo a contabilidade das
empresas para o formato digital. Portanto, o SPED é uma solução tecnológica que,
assim como a NFe, veio com o objetivo de substituir o papel por uma versão eletrônica
dos Livros Fiscais. Veja aqui o que todo empreendedor deve saber sobre SPED.

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47. ECD

A Escrituração Contábil Digital (ECD), criada em 2008 para fins fiscais e previdenciários,
deve ser entregue ao SPED trazendo livros contábeis emitidos em formato eletrônico.
São parte do arquivo: o Livro Diário e seus auxiliares, o Livro Razão e seus auxiliares
e o Livro Balancetes Diários, que contém balanços e fichas de lançamento que
comprovem o que está transcrito. A autoria do arquivo deve ser comprovada através
do certificado digital do tipo A3. Saiba também sobre a exigência da ECD das empresas
optantes pelo Simples Nacional através deste link.

48. EFD

A Escrituração Fiscal Digital (EFD) também é um arquivo digital formado por um


conjunto de escriturações de documentos fiscais como a escrituração dos livros:
Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Apuração do ICMS, Registro de
Apuração do IPI, Registro do Inventário e do Documento de Controle de Crédito de
ICMS do Ativo Imobilizado (CIAP). Este arquivo deverá ser gerado pelo contribuinte,
assinado digitalmente e transmitido ao SPED. Após o início da obrigação da EFD, o
contribuinte não pode mais usar os livros fiscais e documentos em papel.

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49. eSOCIAL

O eSocial é um sistema de escrituração digital que simplifica e informatiza as


informações dos trabalhadores, estruturando todas as informações relacionadas ao
trabalhador. Com o eSocial é possível eliminar diferenças nos registros relacionados
aos empregados e nos números de identificação fiscal. Para o trabalhador as
vantagens são a seguridade de que os direitos previdenciários e trabalhistas
sejam garantidos, a simplificação do cumprimento das obrigações trabalhistas e
previdenciárias e a melhoraria da qualidade das informações sobre o trabalho, a
segurança social e as relações fiscais. Para o empregador, as obrigações não mudam,
mas são centralizadas em um sistema eletrônico. Entenda como o eSocial impacta
na Folha de Pagamento, clique aqui.

50. eFINANCEIRA

A eFinanceira é uma obrigação acessória que reúne informações referentes a cadastro,


abertura, fechamento, entre outras informações financeiras de interesse da Sefaz.
Essa obrigação deve ser transmitida ao SPED pelos obrigados a adotá-la. A retificação
da eFinanceira pode ser feita em até 5 anos, contados a partir do termo final do
prazo da entrega. E, a empresa que não entregar a eFinanceira estará sujeita a
aplicação das multas.

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51. ECF

A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) é uma obrigação acessória que substitui a


Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e que passou
a valer em 2015. O preenchimento da ECF é obrigatório para todas as empresas,
incluindo as imunes e isentas, tributadas pelo Lucro Real, Lucro Arbitrado ou Lucro
Presumido. Após 2016 a ECF passou a ser transmitida anualmente ao SPED até o
último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário referente.

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CONCLUSÃO

Para finalizar, é importante frisar que os termos acima são bastante comuns entre
profissionais da área contábil e financeira. Além de que as obrigações e modelos
tributários citados acima, por exemplo, são vitais para o funcionamento de qualquer
empresa.

O intuito desse material é ser uma consulta simples e rápida para qualquer pessoa que
precise lidar com esses termos.

Para a Arquivei, é importante fornecer respaldo para esse importante profissional, que
consulta e lida com a gestão de Notas Fiscais todos os dias. Por isso, te convido a fazer
um teste gratuito por 7 dias da plataforma.

Esperamos que esse material tenha o ajudado e que você passe adiante para seus
colegas de profissão.

Até logo!

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SOBRE O ARQUIVEI:

Fundado em 2013 por engenheiros e mestres da USP, o Arquivei tem a missão de


dar suporte ao compliance fiscal e transformar obrigações fiscais em otimização e
inteligência para empresas, de forma rápida, acessível e confiável.

Através da consulta e download de NFes, CTes e NFSes, direto da Secretaria da Fazenda


e mais de 150 prefeituras, o Arquivei garante a autenticidade dos documentos e os
armazena com garantia de segurança e sigilo sobre as informações. O armazenamento
também é disponibilizado para NFCes e CFes-SAT.

Com ênfase em automação, facilidade e escalabilidade, as soluções da empresa


atendem desde pequenos negócios até grandes multinacionais com alta demanda,
entregando informações e relatórios para tomada de decisão baseados na análise de
documentos, sem entrada manual de dados.

Sediada em São Carlos e com escritório na capital paulista, o Arquivei leva o poder da
informação para mais de 50 mil PMEs e Multinacionais em todo país.

EXPERIMENTE GRÁTIS

Em caso de dúvidas, sugestões ou críticas entre em contato com a gente! :)


materiais@arquivei.com.br

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SOBRE O AUTOR:

Yasmin Amaral é parte da equipe de conteúdo dentro do time de marketing do Arquivei.

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