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DEPARTAMENTO DE MEDICINA I
São Luís
Julho – 2016
Bolsista:
São Luís
2016
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RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 5
2.OBJETIVOS ............................................................................................................ 7
2.1 OBJETIVO PRINCIPAL .................................................................................. 7
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................... 7
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 8
3.1 DELINEAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO ................................. 8
3.2 POPULAÇÃO DO ESTUDO ............................................................................ 8
3.2.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO .................................................................... 8
3.2.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO ................................................................... 9
3.2.3 CRITÉRIOS DE INTERRUPÇÃO DO ESTUDO ..................................... 9
3.3 ASPECTOS ÉTICOS ........................................................................................ 9
3.4 INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL PARA O PROJETO ............................ 9
3.3 AVALIAÇÃO CLÍNICA ................................................................................... 9
3.4 TAMANHO DA AMOSTRA .......................................................................... 10
3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA .............................................................................. 10
4. RESULTADOS .................................................................................................... 12
5. DISCUSSÃO ......................................................................................................... 20
6. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 23
7. CRONOGRAMA DE TRABALHO ..................................................................... 24
8. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 25
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1. INTRODUÇÃO
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem problema global de saúde.
Desta forma, têm merecido especial atenção com vistas à redução da incidência e aumento do
seu controle, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a lançar, em 2012, o desafio
de redução da mortalidade por essas doenças em 25% até 2025. Entre as DCNT, a hipertensão
é responsável pelo maior número de doentes, com uma prevalência estimada no Brasil de
21,4% em adultos, correspondendo a cerca de 31,3 milhões de pessoas. A hipertensão é uma
doença tratável e, quando adequadamente controlada, pode retardar ou até evitar o
desenvolvimento de doença cardiovascular sintomática (MENGUE et. al.; 2015). Condição
clínica marcada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), a hipertensão
arterial sistêmica (HAS) é conhecida como um dos principais problemas de saúde pública do
Brasil. Isto se deve majoritariamente ao risco bem estabelecido que a HAS agrega para as
doenças cardiovasculares, principal causa de morte no país.(MANSUR; FAVARATO, 2012).
Dessa forma, levando-se em conta valores de PA ≥ 140/90 mmHg e a depender de
fatores como idade, peso corpóreo, sexo, etnia, ingestão de sal, de álcool e posição
socioeconômica, a HAS pode atingir prevalências no Brasil entre 22,3% e 43,9%, (média de
32,5%), com mais de 50% entre 60 e 69 anos e 75% acima de 70 anos. Tais números
refletema importância de se manejar adequadamente tal patologia, visto que ela tem forte
influência para desencadear outras condições clínicas, como o infarto agudo do miocárdio.
(NICOLAU et al, 1999).
Vários estudos epidemiológicos e ensaios clínicos já demonstraram a drástica redução
da morbimortalidade cardiovascular com o tratamento da hipertensão arterial. Existe boa
evidência médica de que medidas de pressão arterial podem identificar adultos com maior
risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, em razão da hipertensão.
Diretrizes de serviços preventivos dos Estados Unidos da América (EUA) e do Canadá
recomendam o rastreamento sistemático da hipertensão em adultos, dados os benefícios do
tratamento precoce.
Estudos de prevalência da hipertensão no Brasil, entre 1970 e início dos anos 1990,
revelam valores de prevalência entre 7,2 e 40,3% na Região Nordeste, 5,04 a 37,9% na
Região Sudeste, 1,28 a 27,1% na Região Sul e 6,3 a 16,75% na Região Centro-Oeste. Esses
estudos de prevalência são importantes fontes de conhecimento da freqüência de agravos na
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população: servem, também, para a verificação de mudanças ocorridas após as intervenções
(PASSOS et al, 2006).
Aliada à alta prevalência que a HAS possui, a baixa taxa de controle dessa patologia no
Brasil, situada por volta de 19,6%, faz dela uma condição ainda mais grave e que merece ser
mais bem analisada no cenário nacional. Por isso, torna-se imperioso que se conheçam os
hábitos praticados pelos pacientes e condutas clínicas mais executadas pelos médicos
brasileiros (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010).
Por conta disso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) lançou o Registro
Brasileiro Cardiovascular de Hipertensão Arterial – I RBH, objetivando esclarecer a prática
clínica vigente para o tratamento da HAS no Brasil.
Assim, espera-se que tais iniciativas possamcontribuir para apontar os motivos de mau
controle da doença no país e orientem os debates de políticas públicas de saúde referente à
hipertensão arterial sistêmica.
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2. OBJETIVOS
pacientes hipertensos.
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3. METODOLOGIA
A população do estudo engloba pacientes com faixa etária superior a 18 anos e com
diagnóstico de HAS há pelo menos quatro semanas.
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3.2.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Insuficiência renal em programa de diálise;
Internação no momento de inclusão ou nos últimos 30 dias;
Instabilidade hemodinâmica com necessidade de uso de fármacos vasoativos
nosúltimos 30 dias;
Insuficiência cardíaca com classe funcional III ou IV;
Gravidez e/ouamamentação;
Hepatopatia grave;
Portadores de HIV;
Doenças psiquiátricas que impeçam o cumprimento do protocolo;
Antecedente de acidente vascular cerebral ou infarto agudo do miocárdio até 30 dias
antes da inclusão no estudo;
Doenças graves e/ou câncer com prognóstico menor que um ano;
Desistência por parte do paciente em qualquer momento do estudo.
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b. Índice de massacorpórea (IMC) – serácalculadopelafórmula: peso
divididopeloquadrado da altura. Serão considerados: eutrofia IMC < 25 e > 20 Kg/m2,
sobrepeso IMC> 25 e < 30 Kg/m2 e obesidade IMC > 30 Kg/m2.
c. Hipertensão arterial (HA) – A pressão arterial será aferida com qualquer tipo de
esfigmomanômetro normatizado e utiliza do na rotina do centro. Foi considerado
hipertensão o uso rotineiro de anti-hipertensivo sou a medida da pressão de
consultórioigualouacima de 140 x 90 mmHg.
d. Dislipidemias – o uso rotineiro de qualquer hipolipemiante ou dosagem de LDL-c
acima de 160 mg/dL e/ou triglicérides acima de 150 mg/dL e/ou HDL-c abaixo de 40
mg/dL para homens ou de 50 mg/dL para mulheres e/ou colesterol total de 240 mg/dL.
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Centro- Oeste, Sul e Sudeste) e de acordo com o tipo de serviço prestado: acadêmico ou não -
acadêmico.
Se observada violação da suposição, utilizar-se-á a regressão ponderada de Cox
(“Weighted Cox regression”). Antes de determinar o modelo multivariado, um diagnóstico de
multicolinearidade será conduzido de acordo com o Fator de Inflação da Variância (VIF, do
inglês Variance InflationFactor). Os casos confirmados como perda de seguimento serão
censurados na data referente ao último acompanhamento/contato. Associações entre
variáveiscategóricasserãoavaliadasemtabelas de contingência 2x2 e maioresque 2x2
segundotesteexato de Fisher e suageneralização o teste de Fisher-Freeman-Halton
respectivamente. O teste t de Student não-pareado e análise de variância (ANOVA)
serãoutilizadosnacomparação de medias entre 2 oumaisgruposrespectivamente. Em casos de
considerável assimetria nos dados, alternativas não paramétricas serão aplicadas: o teste da
soma dos postos de Wilcoxon e o teste de Kruskal-Wallis respectivamente. A Normalidade
dos dados seráavaliadacom a inspeção visual de histogramas e/ouaplicação do teste de
normalidade D’Agostino e Pearson omnibus quando adequado. Variáveis contínuas serão
descritas como média ± desvio padrão ou mediana (intervalo interquartil) quando adequado.
Variáveis categóricas serão descritas como contagens (percentagens). Adicionalmente
análises estatísticas serão conduzidas em subgrupos previamente definidos. Todas as
probabilidades de significância (valores de p) apresentadasserão do tipo bilateral e valores
menores que 0.05 considerados estatisticamente significantes. A análise estatística dos dados
será efetuada utilizando-se o SAS 9.3 (StatisticalAnalysis System, Cary, NC).
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4. RESULTADOS
A partir da análise dos dados, verificou-se que a amostra era composta em sua maioria
de pacientes do sexo feminino 32 (59%) e 22 eram do sexo masculino (41%) com idade
média de 62 anos de idade. (Tabela 1)
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A idade média dos pacientes foi 62 anos, com desvio-padrão de 14, indicando pouca
variabilidade entre os pacientes. Os pacientes que apresentaram menor idade apresentaram 28
anos enquanto os que apresentaram maior idade apresentaram 86 anos.
Variável N (%)
Cor
Branca 13 24,1
Negra 15 27,8
Parda 24 44,4
Amarela 2 3,7
IMC
Normal 7 12,9
Sobrepeso 21 38,8
Obesidade Grau I 17 31,4
Obesidade Grau II 9 16,6
Quanto às comorbidades associadas à HAS nestes pacientes, 48% dos pacientes eram
obesos grau 1 ou 2. A prevalência de doença cardíaca entre os pacientes foi de 44,4%, (n=24).
Paciente diabético n %
Sim 16 29,6
Não 38 70,4
Total 54 100,0
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Figura 4: Distribuição dos pacientes quanto à presença de diabetes
Dislipidemia n %
Si m 24 44,4
Nã o 30 55,6
Total 54 100,0
Em relação à presença de doença renal, a maior parte dos pacientes foi não afetada; 52
pacientes que correspondem à 96,3%. Outros 2, apresentavam doença renal (3,7%).
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A proporção de indivíduos com doença cerebrovascular foi de 14,8%, sendo que destes,
62,5% apresentam história prévia de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, 25% AVC
hemorrágico e 12,5% ataque isquêmico transitório.
Consumo de sal n %
Sim 9 16,7
Não 45 83,3
Total 54 100,0
Em relação ao consumo de gordura, a maior parte dos pacientes não consumia dieta
hiperlipídica, 44 deles (81,5%), enquanto 10 (18,5%), consumiam.
Em relação ao seguimento de dieta orientada, a maior parte dos pacientes não a fazia, 34
deles (63,0%), enquanto os demais 20 (37,0%) faziam.
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Tabela 11: Distribuição dos pacientes quanto à verificação da pressão arterial
Verificação da Pressão Arterial n %
Sim 43 79,6
Não 11 20,4
Total 54 100,0
Sim (n=54)
Escala de Morisky
n %
Esquece de tomar remédio 30 55,6%
Descuidado quanto ao horário da medicação 24 44,4%
Deixa de tomar a medicação se sente bem 6 11,1%
Quando se sente mal com a medicação, deixa de tomá-la 12 22,2%
Tabela 12: Distribuição dos pacientes quanto à escala de Morisky
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Figura 9: Distribuição dos pacientes quanto à escala de Morisky
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5. DISCUSSÃO
A prevalência global de HAS entre homens e mulheres é semelhante, embora seja mais
elevada nos homens até os 50 anos, invertendo-se a partir da quinta década(Sociedade
Brasileira de, Sociedade Brasileira de et al. 2010). No presente estudo, constatou-se que a
amostra era composta em sua maioria de pacientes do sexo feminino 32 (59,3%) e 22 eram do
sexo masculino (40,7%), com média de idade de 62 anos. Tais dados corroboram a média
nacional, cujos pacientes do sexo feminino de idade avançada constituem a maioria das
amostras estudadas (CESARINO, C. B. et al. 2008).
Em relação à cor, a HAS é duas vezes mais prevalente em indivíduos de cor não-branca.
Estudos brasileiros com abordagem simultânea de gênero e cor demonstraram predomínio de
mulheres negras com excesso de HAS de até 130% em relação às brancas (Sociedade
Brasileira de, Sociedade Brasileira de et al. 2010). No presente estudo 76% dos pacientes
eram de cor não-branca, sendo 44% dos pacientes de cor parda e 15% negros. A alta
miscigenação da população maranhense é a provável justificativa para o maior número de
pacientes terem se identificado como pardos, sendo o número de brancos e negros bem
próximos um do outro. Deve-se investigar melhor a influência da miscigenação na
epidemiologia da hipertensão arterial sistêmica.
Em um estudo transversal realizado no Rio Grande do Sul, com 678 pacientes com mais
de 20 anos de idade e que faziam uso de anti-hipertensivos,mais da metade (51,1%) referiu ter
doenças cardiovasculares, seguida de dislipidemia(42,0%), obesidade (34,3%) e diabetes
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(25,9%). Na presente pesquisa foi constatado que 44% dos pacientes avaliados apresentavam
alguma comorbidade associada à HAS. Dos 54 pacientes incluídos no estudo, 44,4%
apresentavam dislipidemia, 44,4% apresentam doença cardíaca, 16% eram diabéticos e 14,8%
tinham história prévia de doença cerebrovascular. Tais resultados estão de acordo com outros
estudos realizados no país e o desenvolvimento de tais condições está relacionado com a
história natural da doença. É conhecido que quanto mais fatores de risco e condições
associadas, maior é a probabilidade de desfechos cardiovasculares desfavoráveis.(STROHER,
R. E. A, 2012).
No que diz respeito ao índice de massa corporal, 48% dos pacientes foram
caracterizados com obesos, seguidos de 39% com sobrepeso e apenas 13% com peso normal.
O IMC médio dos pacientes foi de 29,7 com desvio-padrão de 4,9. O menor IMC entre os
pacientes foi de 21 e o maior 45.Sabe-se que a obesidade e suas comorbidades têm um efeito
deletério na função e estrutura vascular, criando condições que favorecem a doença
cardiovascular, efeito potencializado quando ocorre associada com hipertensão arterial
sistêmica (BURGOS, P. F. et al, 2014).
Em relação ao consumo excessivo de sal e gordura, apenas 16,7% e 18,5% da
população estuda acreditam ingerir demasiadamente sal e gordura, respectivamente.
Todos os pacientes recebem tratamento anti-hipertensivo preconizados pela Sociedade
Brasileira de Cardiologia.
No que diz ao tratamento não medicamentoso, apenas 20 (37%) pacientes seguem uma
dieta orientada, 37% realizam atividade física. Já em relação ao tratamento medicamentoso,
através da escala de Morisky-Green, mais da metade, 55,5% dos pacientes já esqueceu de
tomar alguma vez o anti-hipertensivo, 44,4% é descuidado com o horário do medicamento, e
11,1% deixam de tomar o remédio quando se sentem bem. Mas ao apresentar efeitos
colaterais, ou quaisquer outras sensações de mal estar, 22,2% dos pacientes deixam de tomar
as medicações.
Em estudo brasileiro realizado com 245 pacientes hipertensos acompanhados em
atenção secundária em um hospital de Ribeirão Preto – SP, foi observado taxa de controle de
hipertensão em 30% dos pacientes assíduos (COELHO, E. B. E. A, 2005). Em estudo de
revisão de literatura realizado com base em 45 publicações brasileiras que aferiram a taxa de
controle de hipertensão, o índice mais elevado de controle (57,6%) foi observada em estudo
multicêntrico no estado de São Paulo. O índice mais baixo observado foi 9,9% (PINHO, N. A,
2013). A taxa de controle de hipertensão observada no presente estudo foi de 51,9%,valor
21
acima da média observada em estudos brasileiros semelhantes realizados em atenção
secundária.
Os exames laboratoriais realizados por 80% dos pacientes foram hemograma completo
e lipidograma. No presente estudo, 100% dos pacientes foram avaliados em serviço público,
não sendo possível, portanto, avaliar as possíveis diferenças entre serviço público e privado.
Durante o seguimento, iniciado em 2015, até a data de julho de 2016, um dos pacientes foi a
óbito em decorrência de doença cardíaca isquêmica em outubro de 2015, após 7 meses de
seguimento. O mesmo era do sexo masculino, negro, obeso, sedentário, ex tabagista com
carga tabágica de 30 maços/dia/ano, ex etilista, dislipidêmico e portador de insuficiência
cardíaca. Algumas considerações a respeito deste paciente em específico: As DCV
representam uma grande ameaça à saúde, e o combate aos fatores de risco é o caminho mais
lógico para a prevenção. Alguns estudos brasileiros, mostram que eles são os principais
responsáveis pelo estabelecimento da DAC (GSUS et. al.; 2015).
Um estudo multi-étnico (MCEVOY et. al.; 2015) revelou que fatores preditivos para
doenças ateroscleróticas, como níveis aumentados de proteína C-reativa ultrassensível, são
encontrados em fumantes não portadores de DVC. Ainda, os autores mostraram que fumantes
possuem uma chance 70% maior de desenvolver aterosclerose coronariana em comparação a
não fumantes.
A HAS é considerada o principal fator de risco para o desenvolvimento de DCVs. Ela
é uma importante causa de insuficiência cardíaca sistólica em países em desenvolvimento
como o Brasilé um dos fatores que mais contribui na formação de placas aterogênicas,
aumentando o risco de eventos cardiovasculares em duas a três vezes(GSUS et. al.; 2015).
A obesidade é uma das comorbidades que induz a estados inflamatórios crônicos, leva
à predisposição de outros fatores de risco, como a dislipidemia, HAS e diabetes, que por sua
vez aumentam ainda mais o risco de problemas cardiovasculares (JARDIM et. al; 2016 e
JENSEN –URSTAD; 2014).
Para Gsus et. al, (2015), o sedentarismo pode constituir um fator de risco maior para a
cardiopatia coronariana do que a combinação de colesterol alto, hipertensão e fumo, sendo
que, quanto maior for o nível de atividade física, menor é o risco de desenvolvimento da
doença.
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6. CONCLUSÃO
23
7. CRONOGRAMA DE TRABALHO
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8. REFERÊNCIAS
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