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Gratificações e Adicionais

Além da remuneração e das indenizações, serão deferidos aos servidores as

seguintes retribuições, gratificações e adicionais:

- retribuição de função de direção, chefia e assessoramento;

- gratificação natalina;

- adicional de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

- adicional de serviço extraordinário;

- adicional noturno;

- adicional de férias; e

- gratificação por encargo de curso ou concurso.

Além disso, a lei pode estabelecer outras parcelas, relativas ao local ou à

natureza do trabalho.

O antigo adicional por tempo de serviço (inicialmente anuênio e depois

quinquênio) foi revogado pela Medida Provisória 2.225/2001, respeitadas as

situações constituídas até 08/03/1999.

1.1.2.1. Retribuição de Função de Direção, Chefia e Assessoramento

Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia

ou assessoramento, cargo em comissão ou NE é devida uma retribuição pelo

seu exercício.

Atualmente, a Lei 11.526/2007 estabelece que o servidor efetivo que ocupar

cargo em comissão poderá optar por uma das seguintes

remunerações:

- a remuneração do cargo em comissão, acrescida dos anuênios;

- a diferença entre a remuneração do cargo em comissão e a remuneração do

cargo efetivo; ou
- a remuneração do cargo efetivo, acrescida de 60% da remuneração do cargo

em comissão (esta tem sido a opção mais escolhida).

1.1.2.2. Gratificação Natalina

A gratificação natalina (décimo terceiro) corresponde a 1/12 da remuneração a

que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no

respectivo ano. A fração igual ou superior a 15 dias será considerada como

mês integral. Por exemplo, se, em determinado ano, um servidor tiver

trabalhado de 10/03 a 31/12, ele fará jus a 10/12 de sua remuneração de

dezembro, a título de gratificação natalina. A gratificação deve ser paga até o

dia 20 de dezembro de cada ano.

O servidor exonerado ao longo do ano também perceberá sua gratificação

natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a

remuneração do mês da exoneração. A gratificação natalina não será

considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

1.1.2.3. Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades

Penosas

Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais que prejudicam a

saúde (locais insalubres) ou em contato permanente com substâncias tóxicas,

radioativas ou com risco de vida (situações de periculosidade), fazem jus a um

adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a

eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão. O

servidor que fizer jus a ambos os adicionais deverá optar por um deles. Já o

adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em


zonas de fronteira ou em localidades cujas (más) condições de vida o

justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em regulamento.

A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a

lactação, das operações e locais insalubres, perigosos ou penosos, exercendo

suas atividades em local salubre e em serviço não penoso e não perigoso.

Os locais de trabalho e os servidores que operam com raios X ou substâncias

radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de

radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação

própria. Os citados servidores serão submetidos a exames médicos a cada seis

meses.

1.1.2.4. Adicional por Serviço Extraordinário

O serviço extraordinário (hora extra) será remunerado com acréscimo de 50%

em relação à hora normal de trabalho. Somente será permitido serviço

extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado

o limite máximo de duas horas por jornada.

1.1.2.5. Adicional Noturno

O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 horas de um dia

e 5 horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25%, computando-se

cada hora como 52min30seg (7h noturnas = 8h diurnas). Se o serviço noturno

for também extraordinário, o adicional noturno incidirá sobre a remuneração

extraordinária. Vejamos um exemplo:

Hora normal diurna (60 min.): R$ 100,00

Hora extraordinária diurna (60 min.): R$ 150,00 (100 x 1,5)

Hora normal noturna (52,5 min.): R$ 125,00 (100 x 1,25)

Hora extraordinária noturna (52,5 min.): R$ 187,50 (150 x 1,25)


1.1.2.6. Adicional de Férias

Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das

férias, um adicional correspondente a um terço da remuneração do período das

férias (terço de férias). No caso de o servidor exercer função de direção, chefia

ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem

será considerada no cálculo do adicional.

1.1.2.7. Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso

A gratificação por encargo de curso ou concurso é devida ao servidor que, em

caráter eventual:

a) atuar como instrutor em curso de formação, desenvolvimento ou treinamento

instituído na administração pública federal;

b) participar de banca examinadora ou comissão para exames orais, análise

curricular, correção de provas discursivas, elaboração de questões de provas

ou julgamento de recursos de candidatos;

c) participar da logística de preparação e realização de concurso público,

envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e

avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre

suas atribuições permanentes;

d) participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou

concurso público ou supervisionar essas atividades.

O valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a

complexidade da atividade exercida. O valor máximo da hora trabalhada será

de: 2,2% do maior vencimento básico da administração pública federal, para as

atividades das letras “a” e “b” acima; e 1,2% do maior vencimento básico, para

as atividades das letras “c” e “d”.


A gratificação não poderá ser superior ao equivalente a 120 horas anuais,

podendo haver acréscimo de até mais 120 horas, em situações excepcionais,

previamente autorizadas e devidamente justificadas pela autoridade máxima do

órgão ou entidade.

A gratificação só será paga se as atividades acima forem exercidas sem

prejuízo das atribuições do cargo do servidor. Se desempenhadas durante a

jornada de trabalho, devem ser objeto de compensação de horário.

A gratificação não se incorpora à remuneração do servidor para qualquer efeito

e não pode ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras

vantagens, inclusive para fins de cálculo de aposentadoria ou pensão.

2. Férias

O servidor fará jus a trinta dias de férias anuais, que podem ser acumuladas,

até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço,

ressalvadas as hipóteses previstas em legislação específica. As férias são

consideradas como tempo de efetivo exercício para todos os efeitos.

Para o primeiro período aquisitivo de férias são exigidos 12 meses de

exercício. A partir daí, sempre que virar o ano civil (ou seja, em 1.º de janeiro),

o servidor fará jus a novas férias.

É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

O pagamento da remuneração das férias será efetuado até dois dias antes do

início do respectivo período.

As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que requeridas

pelo servidor e considerado o interesse da Administração. Neste caso, o

adicional de férias será pago quando da utilização do primeiro período.


O servidor exonerado receberá indenização relativa ao período das férias a que

tiver direito e ao incompleto, na proporção de 1/12 por mês de efetivo exercício

ou fração superior a 14 dias. A indenização será calculada com base na

remuneração do mês em que for publicado o ato exoneratório.

O servidor que opera direta e permanentemente com raios X ou substâncias

radioativas deverá gozar 20 dias consecutivos de férias, por semestre de

atividade profissional, proibida a acumulação.

As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública,

comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por

necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou

entidade.

Encerrada a situação, o restante do período interrompido será gozado de uma

só vez.

3. Licenças

As seguintes licenças poderão ser concedidas ao servidor efetivo:

- por motivo de doença em pessoa da família;

- por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

- para o serviço militar;

- para atividade política;

- para capacitação;

- para tratar de interesses particulares;

- para desempenho de mandato classista.

A licença concedida dentro de 60 dias do término de outra da mesma espécie

será considerada como prorrogação.


3.1. Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença: do cônjuge ou

companheiro; dos pais e padrastos; dos filhos e enteados; ou de dependentes

que vivam às suas expensas e constem do seu assentamento funcional,

mediante comprovação por perícia médica oficial.

A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for

indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do

cargo ou mediante compensação de horário, até o mês subsequente ao da

ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.

A licença (ou suas prorrogações) poderá ser concedida a cada período de 12

meses, nas seguintes condições: por até 60 dias (consecutivos ou não), com

remuneração; e por até mais 90 dias (consecutivos ou não), sem remuneração.

Os 12 meses serão contados a partir do deferimento da primeira licença. A

soma das licenças remuneradas e não remuneradas, incluídas as

prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 meses, não poderá

ultrapassar os limites acima.

A concessão da licença (ou de suas prorrogações) será precedida de exame

por perícia médica oficial, podendo esta ser dispensada, quando a licença for

inferior a 15 dias, dentro de um ano. O período de licença é considerado como

tempo de efetivo exercício para todos os efeitos, até 30 dias por ano, e apenas

para efeito de aposentadoria e disponibilidade, no período restante. Durante a

licença, é vedado o exercício de atividade remunerada.

3.2. Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou

companheiro que tiver sido deslocado para outro ponto do território nacional ou
para o exterior, inclusive para o exercício de mandato eletivo dos Poderes

Executivo e Legislativo. A licença será por prazo indeterminado e sem

remuneração. No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro

também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer esfera ou Poder,

poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração

federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de

atividade compatível com o seu cargo.

3.3. Licença para o Serviço Militar

Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma

e condições previstas na legislação específica. O período de licença será

considerado como tempo de efetivo exercício para todos os efeitos. Concluído

o serviço militar, o servidor terá até 30 dias sem remuneração para reassumir o

exercício do cargo.

3.4. Licença para Atividade Política

O servidor terá direito a licença, sem remuneração, da sua escolha como

candidato a cargo eletivo em convenção partidária e a véspera do registro de

sua candidatura na Justiça Eleitoral. Vale lembrar que, antes de ser registrado

na Justiça Eleitoral, o candidato a cargo eletivo deve ter sido escolhido pelo

seu partido político, em convenção partidária. A partir do registro da

candidatura e até o 10.º dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à

licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo pelo período de três

meses. Se o servidor for candidato a cargo eletivo na localidade onde

desempenha suas funções e exercer cargo de direção, chefia,

assessoramento, arrecadação ou fiscalização, ele deverá ser afastado do

cargo, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura na Justiça


Eleitoral, até o 10.º dia seguinte ao do pleito. O período da licença a partir do

registro da candidatura até o 10.º dia seguinte ao da eleição será considerado

tempo de serviço apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade.

3.5. Licença para Capacitação

Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da

Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva

remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação

profissional. É admitido o gozo parcelado da licença. O período da licença é

considerado como tempo de efetivo exercício para todos os efeitos. Os

períodos da licença não são acumuláveis.

3.6. Licença para Tratar de Interesses Particulares

A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de

cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato

de assuntos particulares (LTIP) pelo prazo de até três anos consecutivos, sem

remuneração. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do

servidor ou no interesse do serviço.

3.7. Licença para o Desempenho de Mandato Classista

É assegurado ao servidor o direito à licença, sem remuneração: - para exercer

mandato de cargos de direção ou representação em confederação, federação,

associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria

ou entidade fiscalizadora da profissão;

- para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa

constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros.


A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de

reeleição, por uma única vez. O período da licença é considerado como de

efetivo exercício, exceto para efeito de promoção por merecimento.

A licença será concedida observados os seguintes limites:

- para entidades com até 5.000 associados, um servidor;

- para entidades com 5.001 a 30.000 associados, dois servidores;

- para entidades com mais de 30.000 associados, três servidores.

O servidor investido em mandato classista não poderá ser removido ou

redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

4. Afastamentos

Os seguintes afastamentos poderão ser concedidos ao servidor efetivo:

- Afastamento para servir a outro órgão ou entidade (cessão);

- Afastamento para exercício de mandato eletivo;

- Afastamento para estudo ou missão no exterior;

- Afastamento para participação em programa de pós-graduação stricto sensu

no país.

4.1. Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade

O servidor poderá ser cedido a outro órgão ou entidade pública de qualquer

esfera ou Poder, para o exercício de cargo em comissão ou função de

confiança ou em outros casos previstos em leis específicas. No caso de

exercício de cargo em comissão ou função de confiança, sendo a cessão para

órgãos ou entidades dos Estados, do DF ou dos Municípios, o ônus da

remuneração será do órgão ou entidade cessionária. Nos demais casos

(cessão para a esfera federal), o ônus permanece com o cedente. Se o

servidor for cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista e optar


pela remuneração do cargo efetivo, a entidade cessionária efetuará o

reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem. É que,

neste caso, a União, a autarquia ou a fundação pública continuará a pagar a

remuneração do servidor, devendo, por isso, ser reembolsada.

As regras desse parágrafo aplicam-se também à União, quando ela requisitar

servidor ou empregado público. Apesar do expresso acima, o Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), com a finalidade de promover a

composição da força de trabalho dos órgãos e entidades da Administração

Pública federal, poderá determinar a lotação ou o exercício de empregado ou

servidor, independentemente da observância das regras citadas.

Além disso, as cessões de empregados de empresa pública ou de sociedade

de economia mista que receba recursos de Tesouro Nacional para pagamento

de pessoal independem das disposições acima, ficando o exercício do

empregado cedido condicionado a autorização específica do MPOG, exceto

nos casos de ocupação de cargo em comissão ou função gratificada. Por fim,

mediante autorização expressa do Presidente da República, o servidor do

Poder Executivo poderá ter exercício em outro órgão da Administração Federal

direta que não tenha quadro próprio de pessoal, para fim determinado e a

prazo certo.

4.2. Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo

Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

- tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

- investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado

optar pela sua remuneração;

- investido no mandato de vereador:


• havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo,

sem prejuízo do subsídio do cargo eletivo;

• não havendo compatibilidade, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado

optar pela sua remuneração (mesma regra do Prefeito).

Já decidiu o STF que as regras aplicáveis aos chefes do Executivo aplicam-se

igualmente aos respectivos Vices (Vice-Presidente, Vice-Governador e Vice-

Prefeito).

O tempo de afastamento para o exercício de mandato eletivo é contado para

todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento. No caso de

afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se

em exercício estivesse. O servidor investido em mandato eletivo não poderá

ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde

exerce o mandato.

4.3. Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior

O servidor poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, desde

que com autorização do Presidente da República, do Presidente dos órgãos do

Poder Legislativo ou do Presidente do Supremo Tribunal Federal. As hipóteses,

condições e formas para a autorização do afastamento, inclusive quanto à

remuneração do servidor, serão disciplinadas em regulamento. O período de

afastamento é considerado como tempo de efetivo exercício para todos os

efeitos.

A ausência do servidor não excederá a quatro anos. Finda a missão ou estudo,

somente será permitida nova ausência depois de decorrido igual período. Não

será concedida ao servidor beneficiado exoneração ou LTIP antes de decorrido


período igual ao do afastamento, salvo se ele ressarcir as despesas realizadas

com seu afastamento.

As regras acima não se aplicam aos servidores da carreira diplomática. Por fim,

o afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o

Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da

remuneração. Também neste caso, o período de afastamento será considerado

como tempo de efetivo exercício para todos os efeitos.

4.4. Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação

Stricto Sensu no País

O servidor efetivo poderá, no interesse da Administração, afastar-se do

exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em

programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no

País, desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o

exercício do cargo ou mediante compensação de horário. O período de

afastamento é considerado como tempo de efetivo exercício para todos os

efeitos.

Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a

legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para

participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem

afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para

este fim. Serão observados os seguintes requisitos para concessão do

afastamento:

PROGRAMA TEMPO DE CASA (1) (2)

Mestrado 3 anos

Doutorado 4 anos

(1) Incluindo estágio probatório.


(2) Desde que não tenha havido LTIP, licença capacitação ou afastamento para pós

stricto sensu no país nos dois anos anteriores, no caso de mestrado e doutorado; ou

LTIP ou pós stricto sensu no país nos últimos quatro anos, no caso de pós-doutorado.

Os servidores beneficiados terão que permanecer no exercício de suas

funções, após o seu retorno, por um período igual ao do afastamento

concedido. Se o servidor solicitar exoneração ou aposentadoria antes de

cumprido o período de permanência obrigatória, deverá ressarcir o órgão ou

entidade dos gastos com seu aperfeiçoamento, no prazo de sessenta dias, sob

pena de ser inscrito em dívida ativa. Caso o servidor não obtenha o título ou

grau que justificou seu afastamento, também deverá realizar o ressarcimento,

salvo na ocorrência de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente

máximo do órgão ou entidade.

As regras acima são aplicáveis também à participação em programa de pós-

graduação no exterior.

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