You are on page 1of 12

184 Árvores Cultivadas 185

186 Árvores Cultivadas 187


Lythraceae Lagerstroemia indica extremosa verão-outono outono-inverno ofl ofo
Família Nome científico Nome popular Floração Frutificação Usos Informações adicionais
TABELA Tabela com informações resumidas sobre as Magnoliaceae Liriodendrum tulipifera tulipeira primavera verão ofo ofl, m
Magnoliaceae Magnolia grandiflora L. magnólia primavera verão-outono ofl ofo, tn, m, pf
Família Nome científico Nome popular Floração Frutificação Usos Informações adicionais Magnoliaceae Michelia champaca champaca primavera primavera-verão ofo ofl, av, rf
Araucariaceae Araucaria bidwilli araucária-australiana primavera verão-outono ofo al, m Meliaceae Melia azedarach cinamomo primavera outono-primavera os ofo, m, tox, inv
Araucariaceae Araucaria columnaris araucária-de-cook primavera - ofo natal Moraceae Ficus auriculata figueira-de-jardim - todo o ano os ofo, al
Araucariaceae Araucaria heterophylla araucária-de-norfolk - - ofo m, natal Moraceae Ficus benjamina figueira-benjamin - outono os ofo, pi
Cupressaceae Cupressus funebris cipreste-chorão outono inverno-primavera ofo m Moraceae Ficus carica figueira - outono al ofo, m
Cupressaceae Cupressus lusitanica cipreste-mexicano primavera-verão inverno-verão ofo qv, m Moraceae Ficus elastica falsa-seringueira - primavera os ofo
Cupressaceae Cupressus sempervirens cipreste-italiano - inverno ofo qv, m Moraceae Ficus lyrata ficus-lira - - ofo os
Ginkgoaceae Ginkgo biloba ginko-biloba primavera verão-outono ofo md Moraceae Ficus microcarpa figueira - primavera-verão os av, ofo
Pinaceae Pinus elliotii pinus-elioti primavera verão rf inv, m, p Moraceae Ficus religiosa figueira-dos-pagodes - - ofo os
Pinaceae Pinus patula pinus-patula primavera verão ofo m, p Moraceae Morus alba amoreira primavera verão al ofo, av, m, md, qv, os
Pinaceae Pinus taeda pinus primavera verão rf inv, m, p Myrtaceae Callistemon speciosus escova-de-garrafa primavera todo o ano ofl ofo
Taxodiaceae Criptomeria japonica cedro-japonês primavera primavera-verão ofo m Myrtaceae Eucalyptus camaldulensis eucalipto verão - rf ofo, os, m, mel
Taxodiaceae Cunninghamia lanceolata pinheiro-alemão primavera verão ofo m, p, natal Myrtaceae Eucalyptus cinerea eucalipto-prateado verão outono ofo qv, m, md
Taxodiaceae Taxodium distichum cipreste-dos-pântanos primavera verão-outono ofo m Myrtaceae Eucalyptus citriodora eucalipto-cheiroso outono-inverno verão rf ofo, m, md, mel
Aceraceae Acer negundo acer inverno primavera-verão ofo os, m, qv Myrtaceae Eucalyptus grandis eucalipto verão-outono inverno-primavera rf os, m, mel
Aceraceae Acer sacharinum acer-prateado inverno primavera ofo m, al Myrtaceae Eucalyptus maculata eucalipto outono - rf os, m
Anacardiaceae Mangifera indica manga primavera-outono outono-primavera al os, md Myrtaceae Eucalyptus paniculata eucalipto primavera verão rf os, m
Apocinaceae Plumeria rubra jasmim-manga verão-outono outono ofl tox Myrtaceae Eucalyptus robusta eucalipto inverno primavera-verão rf os, mel, m
Apocinaceae Thevetia peruviana chapéu-de-napoleão primavera-outono outono-inverno ofl tox Myrtaceae Eucalyptus saligna eucalipto primavera outono-inverno rf os, m, p
Araliaceae Scheflera actinophylla cheflera verão outono ofo ofl, av, pi Myrtaceae Eucalyptus tereticornis eucalipto primavera-verão verão rf os, mel, m
Bignoniaceae Jacaranda mimosiifolia jacarandá-mimoso primavera verão ofl m Myrtaceae Eucalyptus urophylla eucalipto verão verão-outono rf m, p
Bignoniaceae Spathodea campanulata espatódea inverno primavera-verão ofl ofo Myrtaceae Eucalyptus viminalis eucalipto inverno verão rf os, m, mel
Caricaceae Carica papaya mamoeiro primavera verão-outono al ofo, fr, md, art Myrtaceae Melaleuca leucodendron melaleuca-folha-larga primavera-verão outono-inverno ofo qv
Casuarinaceae Casuarina cunninghami- casuarina outono todo o ano ofo m, fix, fd Myrtaceae Syzygium cuminni jambolão primavera-verão verão-outono al os, md, tn, m
ana Myrtaceae Syzygium jambos jambo-amarelo primavera verão al os, ofl, mel
Casuarinaceae Casuarina equsetifolia casuarina primavera todo o ano ofo qv, fix, m, fd Oleaceae Ligustrum lucidum ligustro primavera-verão outono ofo alerg
Combretaceae Terminalia catappa nogueira-da-praia primavera outono os ofo, m, md, al, tn Oleaceae Olea europea oliveira primavera verão ofo al, ol
Dilleniaceae Dillenia indica dilênia outono inverno os ofo, al, m, tn, md Palmae Archontophoenix Cun- falsa-palmeira-real todo o ano primavera-outono ofo al
Ebenaceae Diospyros kaki caqui primavera outono al ofo, ofl, md, av ninghamia
Euphorbiaceae Aleurites fordii tungue primavera verão rf ofo, ofl, tox, ol Palmae Livistona chinensis leque-chinês - inverno-verão ofo pi
Euphorbiaceae Aleurites mollucana nogueira-de-iguapé primavera verão os ofo, tox, ol, art Palmae Phoenix canariensis fênix - - ofo
Fagaceae Castanea sativa castanha-européia primavera verão al ofo, os, al, m, tn Palmae Washingtonia robusta washingtonia primavera-verão verão-outono ofo
Fagaceae Quercus robur carvalho-europeu primavera verão-outono ofo os, m, tn Platanaceae Platanus x acerifolia plátano primavera primavera-verão ofo alerg, m
Hamamelidaceae Liquidambar formosana liquidambar - - ofo pf Proteaceae Grevilea robusta grevílea primavera-verão verão-outono ofl rf, m, qv
Hamamelidaceae Liquidambar styraciflua liquidambar primavera outono-inverno ofo m, md, pf Rhamnaceae Hovenia dulcis uva-do-japão primavera-verão inverno rf al, inv, av, fr, m, os
Juglandaceae Carya illinoensis noz-pecan primavera outono al os, m Rosaceae Eriobotrya japonica ameixa-do-japão inverno primavera al ofo, inv, av
Juglandaceae Juglans regia noz-européia primavera outono ofo os, al, m, md Rosaceae Prunus cerasifera pessegueiro-de-jardim inverno primavera-verão ofo tox, ofl
Juglandaceae Pterocarya fraxinifolia pterocária primavera outono os ofo Rosaceae Prunus persica pêssego inverno-primavera primavera-verão al ofl
Lauraceae Cinammomum camphora canforeira inverno-primavera verão ofo os, ol, md Rosaceae Pyrus communis pera primavera verão-outono al ofl, art
Lauraceae Cinnamomum zeylanicum canela inverno-primavera verão ofo os, al, pf, md Salicaceae Populus alba álamo-prateado inverno-primavera verão ofo rf, m, qv, p, ra
Lauraceae Laurus nobilis louro verão-outono inverno al Salicaceae Populus deltoide álamo inverno-primavera - os ofo, m, ra
Lauraceae Persea americana abacateiro inverno-primavera verão-outono ofo os, al, md Salicaceae Populus nigra álamo inverno-primavera - ofo os, qv, m
Leguminosae Acacia mearnsii acácia-negra primavera verão rf tn, m, fix, inv, p Salicaceae Salix babilonica salso-chorão inverno-primavera verão ofo ra
Leguminosae Acacia podaliirifolia acácia-mimosa inverno primavera ofl ofo
Leguminosae Albizia lebbeck ébano-oriental primavera outono-inverno ofl m
os ornamental m madeireira fr forrageira pf perfumaria
Leguminosae Bauhinia variegata pata-de-vaca-roxa primavera verão ofl ofo, md sombra
qv quebra-vento av atrai avifauna fix fixadora de
Leguminosae Cassia fistula chuva-de-ouro verão outono ofl m, md ofo ornamental nitogênio
md medicinal art artesanato
Leguminosae Cassia grandis carao primavera - ofl md, al, m, fr folhagem
mel melífera
inv invasora fd fixação de
Leguminosae Cassia javanica cássia-javanesa primavera-verão verão-outono ofl tn ofl ornamental
dunas alergiogênica
Leguminosae Delonix regia flamboyant verão outono-inverno ofl ofo, mel, md florífera tox tóxica
ol oleífera ra raízes agres-
Leguminosae Leucena leucocaephala cinzeiro primavera primavera-verão rf ofl, fr, al, fix, inv, m rf reflorestamento p fabricação de
sivas
papel tn com tanino
Leguminosae Tipuana tipu tipa primavera-verão inverno ofl m, md al alimentícia

188 Árvores Cultivadas 189


GLOSSÁRIO
Este glossário contém os termos
técnicos utilizados e está
organizado em ordem alfabética
que prioriza as estruturas
vegetais.
Assim, ao procurar, por exemplo,
legume, deve-se procurar
por fruto legume, onde estão
reunidos os tipos de frutos

Duas das palmeiras mais cultivadas na região


Sul. À esquerda, Washingtonia robusta (palmei-
190 Árvores Cultivadas ra-da-califórnia) e à direita, Phoenix canariensis 191
Climácica: espécie sucede a secundária na implan-
tação da floresta dita madura (clímax), arvores de
GLOSSÁRIO ILUSTRADO crescimento lento e geralmente de sombra de difícil
crescimento quando isolada.
Cone: estrutura reprodutiva com esporofilos e esca-
mas; mesmo que estróbilo (Ex.: pinha da araucária).
Cupuliforme: em forma de cúpula; arredondado, es-
férico.
Decídua: ver Caducifólia
Deiscente: órgão vegetal que cai ou abre por qualquer
mecanismo natural.
Dicotômica: tipo de ramificação que se divide em duas,
em forma de forquilha.
Dióica: plantas que apresentam estruturas reproduti-
vas em indivíduos separados.
Eucalyptus
Diterpeno: substância com quatro unidades de cinco
carbonos.
Dossel: conjunto das copas das árvores, topo da flo-
Acodo: método de propagação em que um galho (sem resta.
separá-lo da planta) é enterrado no solo, deixando sua ex- Ebanesteria: trabalho em peças de madeira, usadas
tremidade para fora, a fim de produzir um novo indivíduo. como adorno, enfeite.
Acúleos: apêndices epidérmicos muito similares a espi- Emarginado: característica do ápice de uma folha, folí-
nhos, porém são retirados com facilidade. olo ou foliólulo o qual termina em uma reentrância.
Adventícia: espécie não nativa trazida acidentalmente ou Endêmica: mesmo que endemismo. Diz-se da espécie
que escapa do cultivo, que acaba incorporada a vegeta- que existe somente em uma determinada área.
ção nativa. Epifítica: planta que se desenvolve sobre outras plan-
Alelopatia: inibição de uma espécie vegetal por substân- tas sem parasitar seu hospedeiro.
cias produzidas por outra planta. Epilítica: planta que se desenvolve sobre rochas.
Aldeído cinâmico: composto fenólico constituído de óleos Escamas: anexos epidérmicos de formato arredon-
voláteis, de natureza aromatizante. dado similar a escamas de peixe em tamanho bem
Alporquia: tipo de propagação que consiste em envolver menor.
um pedaço de galho com substrato para formação de raí- Escarificação: ato de expor a parte interna da semente
zes. Isso feito, o galho é aparado e utilizado como muda. para facilitar a germinação pode ser química ou me-
Apiculado: característica do ápice de um órgão vegetal em cânica.
forma de uma ponta pequena e aguda. Espata: bráctea membranosa ou lenhosa que fica na
Braquiblasto: ramo pequeno, de entrenós curtos e folhas base das inflorescências do tipo espádice.
muito próximas, formando uma roseta. Espatáceo: em forma de espata.
Caducifólia: mesmo que decídua, caduca, planta que perde Espiciforme: em forma de espiga.
totalmente as folhas em certa época do ano. Espinho: modificação pontiaguda da folha ou do caule.
Carminativa: provoca a liberação de gases intestinais. Pode ser simples ou ramificado.
Casca: tecido externo de revestimento do caule e da raiz Estipe: tipo de caule lenhoso, longo e cilíndrico, com
com crescimento secundário. Pode ser fissurada, lisa, ru- folhas na extremidade; caule das palmeiras.
gosa, sulcada, verrucosa, sedosa. Estípula: formação laminar encontrada na base dos
Lenticelas: aberturas pequenas que permitem as pecíolos das folhas de certas plantas.
trocas gasosas. frutos de eucalipto Estróbilo: inflorescência que possui um eixo central
Escamação: ato de desprender partes da casca. onde se inserem esporofilos ou escamas, encontrados
Pode ser irregular, por placas, pulvurulenta, em nas Gimnospermas; mesmo que cone.
lascas, ente outros. Etnobotânica: relação entre o conhecimento e o uso
Cerebróide: forma semelhante à do cérebro. de plantas por um determinado povo ou cultura.
192 Árvores Cultivadas 193
Flor: conjunto de folhas modificadas com função reproduti- Cartácea: folha de consistência semelhante a da
va, órgão reprodutor da planta. Formada por quatro partes cartolina.
GLOSSÁRIO ILUSTRADO (verticilos): dois estéreis Cálice (conjunto das Sépalas) Coriácea: folha de consistência semelhante à do
e Corola (conjunto das Pétalas) e dois reprodutivos An- couro, um pouco dura e quebradiça.
droceu (conjunto dos Estames) e Gineceu (conjunto dos Composta: apresenta lâmina dividida em dois ou
Carpelos). mais folíolos.
Actinomorfa: flor que pode ser dividida em duas meta- Bipinadas: o folíolo é subdividido em foliólu-
des iguais em vários pontos de secção. Folhas simples, opostas, los.
Brácteas florais: folhas modificadas encontradas na Digitada ou Palmada: composta de pinas que
base de uma flor ou de uma inflorescência. saem da extremidade do pecíolo principal.
Caulifloria: as flores ocorrem diretamente presas ao Folíolo: mesmo que pina. Parte individual da
caule principal, podendo partir também da extremidade folha com posta.
de ramos laterais. Imparipinadas: folhas pinadas que no
Campanulada: apresenta um tubo alargado na base, final da raquis têm apenas um folíolo.
mantendo posteriormente, o diâmetro constante; Paripinadas: folhas pinadas que no final
forma de sino, campainha. da raquis têm um par de folíolos.
Feminina: apresenta apenas um dos verticilos repro- Pinada ou penada: composta de pinas, saindo
dutivos (gineceu); forma frutos. de ambos os lados da extensão do pecíolo
Hermafrodita: apresenta os dois verticilos reprodutivos principal.
no mesmo conjunto. Ráquis: Nervura principal da folha composta,
Hexâmeras: cada uma das partes da flor ocorre em mesmo que raque, pecíolo principal.
número de 6(seis). Trifolioladas: apresentam apenas três pinas
Masculina: só apresenta um dos verticilos reprodutivos ou folíolos.
(Androceu); não forma frutos. Discolores: têm duas cores: uma na face inferior,
Melíferas: flores que disponibilizam substâncias para outra na face superior.
produção de mel pelas abelhas. Domáceas: modificações na superficie inferior
Monoclamídea: apresenta apenas uma das partes da folha na forma de cavidades, reentrâncias,
(verticílos) estéreis, pétalas ou sépalas, nunca os depressões, dobras ou tufos de pêlos servindo de
dois. habitate para animais.
Pedunculadas: apresentam pedúnculo (pecíolo da Face: o mesmo que lado.
flor). Folhas simples, ovado- Inferior: está voltada para baixo.
Pentâmera: cada uma das partes da flor ocorrem em Superior: está voltada para cima.
número de 5(cinco). Forma do limbo:
Polígama: ocorre na mesma planta, flores de um dos Aciculada: forma de agulha fina, longa e pon-
sexos e hermafroditas ao mesmo tempo. tiaguda.
Sésseis: não apresentam pedúnculo, presas direta- Acuminada: termina em ponta fina, não muito
mente no ramo. longa.
Tetrâmera: cada uma das partes da flor ocorrem em Auriculada: base termina com apêndices em
número de 4(quatro). forma de orelha.
Trímeras: cada uma das partes da flor ocorrem em Bipinatipartida: possui o bordo duas vezes pi-
número de 3(três). natipartido, isto é, duplamente recortada além
Tubulosas: as partes estéreis são em forma de tubo. da metade do limbo.
Caudada: ápice é alongado, em forma de
Folha: expansão lateral partindo do caule principal ou de cauda.
Base da seus ramos, composta por lâmina(limbo), pecíolo, bainha e Cordada: forma de coração (cordiforme) e
estípulas, podendo faltar qualquer uma das partes. Órgão base com lobos arredondados.
de crescimento limitado. Deltóide: forma da letra graga delta, isto é, de
Alterna: insere-se apenas uma folha em diferentes triângulo de lados iguais.
níveis (nós) do caule. Elíptica: forma de elipse, mais larga no meio
194 Árvores Cultivadas 195
Oblanceoladas: forma lanceolada com a parte Tipos:
mais larga no ápice, lanceolada invertida. Aquênio: simples, seco, prendendo a semente
GLOSSÁRIO ILUSTRADO Oblonga: forma mais longa do que larga, bor- por um só ponto. A semente apresenta um pluma
dos quase paralelos. pilosa ou aristada que auxilia a dispersão.
Obovada: forma ovada com a parte mais lar- Baga: simples, carnoso, com várias sementes,
ga no ápice, forma inversa da oval. não forma caroço e pode apresentar gomos ou
Orbicular: forma mais ou menos circular. não.
Oval: forma de ovo mais larga na base com- Bolota: simples, seco, indeiscente, semelhante a
primento 1-2 vezes a largura uma noz, mas com uma cúpula na base.
Palmada: forma de palma de mão. Cápsula: simples, seco, abrindo-se na maturidade
Palmati-lobadas: dividido em lobos mais ou por valvas longitudinais de número variável, com
menos arredondados com as nervuras em várias sementes.
forma de palma (mão). Septicida: cada semente é separada por um
Panduriforme: forma de violão ou violino. septo (divisão).
Peltada: forma de escudo; o pecíolo está in- Tricoca: apresenta três frutículos semelhantes
serido no meio da face dorsal do limbo. a pequenos cocos (Ex.: Euphorbia).
Imbricada: quando as folhas se recobrem parcial- Craspédio: simples, seco, fechado na maturidade
mente; como telhas num telado. tem as sementes separadas tranversalmente, de-
Nervuras: vasos de transporte de alimento nas terminando cada uma, unidade de dispersão.
folhas das plantas, sua forma é usada na classi- Drupa: simples, carnoso, com uma semente.
ficação, aspecto similar a uma rede quando vista Folículo: simples, seco, abrindo-se na maturidade
contra luz. por uma valva longitudinal, várias sementes.
Curvinérvea: com nervuras principais curvas Hesperídio: fruto sincárpico tipo baga, proveniente
que acompanham a forma da folha. de ovário supero . Apresenta endocarpo membra-
Oposta: as folhas se inserem aos pares nos dife- noso com gomos e favos suculentos (Ex.: limão,
rentes níveis. laranja).
Simples: apresenta a lâmina sem divisão, limbo Pomo: fruto carnoso derivado de um ovário ínfero
indiviso, folha inteira. e sincárpico, onde a parte carnosa é proveniente
Superfície: do receptáculo (pseudofruto).
Crespas: rugosas, enrugadas, com muitas Sâmara: fruto seco com uma ou mais expansões
dobras. laterais (asas ) “semente alada”.
Glabras: sem pêlos. Sicônio: receptáculo carnoso internamente oco,
Indumento Seríceo: revestida por uma cama- onde ocorrem flores e posteriormente os frutos
da de cêra Síliqua: simples, seco, com duas valvas abrindo
Lisas: sem dobras, plana. na maturidade da base do fruto para o ápice .
Lustrosas: aspecto brilhante da folha, prova- Vagem: simples, seco, abrindo-se na maturidade
velmente causado pelo revestimento piloso por duas valvas longitudinais, várias sementes,
ou seríceo. freqüentemente comestível quando verde (ima-
Pilosas: com pêlos. turo).
Pubérulas: com poucos pêlos, discretamente Fusiforme: em forma de fuso, meio roliço.
pilosa. Fuste: Eixo principal da planta árborea ou arbustiva; o
Verticilada: inserem-se três ou mais folhas nos tronco sem os ramos (galhos).
diferentes níveis. Glauca: de cor verde-clara, com matiz ligeiramente azu-
Forófito: hospedeiro vegetal, onde vivem as epífitas. lada.
Fruto: órgão de dispersão de sementes originado de um
ou mais carpelos de uma flor, com ou sem sementes. Ma-
turação ocorre logo após a fecundação, pode apresentar
estruturas acessórias.
Apocárpico: aquele no qual cada carpelo origina um
196 Árvores Cultivadas 197
Inflorescência: conjunto de flores ou de ramos termi- Partenocarpia: formação de frutos sem ocorrência de
nados em flores. fecundação; produz sementes estéreis.
GLOSSÁRIO ILUSTRADO Axilar: fica na axila, ou seja no ângulo formado Perenifólia: tem folhas permanentes; oposto de Ca-
pela junção de duas partes da planta (por exem- ducifólia.
plo, entre um pecíolo e o caule). Pioneira: primeira planta a se instalar em áreas de
Terminal: fica no fim do ramo, no ápice do ramo. campo ou degradadas, primeiras ocupantes, normal-
Tipos: mente de crescimento rápido. Ocupam o espaço e for-
Amentilho: espiga densa geralmente penden- necem condições para a chegada das secundárias.
te com flores unissexuadas. Piriforme: em forma de pêra.
Cacho: flores com pedicelos saindo de diver- Pneumatóforo: raiz emergente com aberturas que per-
sos níveis de um eixo comum. mitem trocas gasosas (raiz respiratória).
Capítulos globosos: pneumatóforo Pubescentes: órgão coberto de pêlos curtos e finos.
Cima: inflorescência cujos eixos terminais Pungente: apresenta uma ponta fina capaz de ferir ao
acabam em uma flor, ramificando-se em um, toque.
dois ou mais ramos laterais. Receptáculo: parte superior do pedúnculo de uma flor,
Corimbo: flores com pedicelos de tamanhos onde estão inseridas as partes da flor.
diversos, saindo de diferentes níveis de um Reniforme: possui forma de rim.
eixo comum, atingindo todos a mesma altu- Rômbico: forma semelhante à de um quadrilátero
ra. cujos ângulos não são retos.
Dicásio: de um eixo primário com flor terminal Rostrado: provido de prolongamento que se parece
partem dois eixos secundários opostos com com um bico.
flores terminais também, e assim sucessiva- Saponina: substância química de ocorrência freqüente
mente. em plantas. Quando em contato com a água, produz
Espádice: inflorescência em espiga, com eixo uma espuma que lembra sabão.
carnoso ou não. Apresenta uma bráctea en- Secundária: planta que surge após a instalação da
volvente (espata). pioneira. Inicia o processo de sucessão vegetal.
Espigas: apresentam flores sésseis ou sub- Semicaducifólia: perde parte das folhas em determina-
hábito
sésseis dispostas ao longo de um eixo prin- das estações do ano.
cipal. Tanífera: que contém tanino.
Fascículo: conjunto de cimas contraídas. Tanino: substância química altamente adstringente;
Glomérulos: conjunto de cimas mais conden-
sadas que no fascículo.
Panícula: cacho composto de vários cachos
de forma cônica ou piramidal decrescendo da
base para o ápice.
Racemo: quando as flores apresentam pedi-
celos saindo de diversos níveis no eixo prin-
cipal, atingindo diferentes alturas.
Tirso: cacho composto por vários cones.
Umbela: apresenta flores providas de pe-
dicelos de igual comprimento que saem de
um mesmo ponto do eixo principal, atingindo
todos a mesma altura.
Latescente: leitoso, que tem latéx. Pode ser branco,
amarelado ou incolor pode conter borracha.

198 Árvores Cultivadas 199


BIBLIOGRAFIA 1 - Backes, M. A. Viveiro municipal: produção, pesquisa e educação 23 - Lorenzi, H. et al. Árvores exóticas no Brasil. Edit. Instituto Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 368p.
ambiental. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. 48p. 1992. 2003.
2 - Carauta, J. P. P. & Diaz, B. E. Figueiras do Brasil. Edit. UFRJ, 212 24 - Lorenzi, H. et al. Palmeiras do Brasil - nativas e exóticas. Edit. Instituto Plantarum, Nova Odessa, São
p. Rio de Janeiro. 2002. Paulo, 303p. 1996.
3 - Carvalho, J. C. T. et al. Compostos fenólicos simples e heterosídi- 25 - Lorenzi, H. Árvores brasileiras. Vol. 1. Edit. Instituto Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 352p.
cos. In: Simões, C. M. O. et al. Farmacognosia, da planta ao medi- 1992.
camento. pg. 443-459. Edit. UFRGS/UFSC. 3ª.ed. Porto Alegre/Flo- 26 - Marchiori, J. N. C. Dendrologia das angiospermas: das bixáceas às rosáceas. Edit. UFSM, Santa Ma-
rianópolis. 2001. ria. 240p. 2000.
4 - Carvalho, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 1º vol. Embrapa, 27 - Marchiori, J. N. C. Dendrologia das Angiospermas – das magnoliáceas as flacourtiaceas. Edit. UFSM,
Colombo, Paraná, 1.039p. 2003. Santa Maria. 271p. 1997.
5 - Palermo Jr, A. Guia de arborização. CESP, São Paulo. 1989. 28 - Marchiori, J. N. C. Dendrologia das Angiospermas – Leguminosas. Edit. UFSM, Santa Maria. 199p.
6 - Chanes, R. Deodendron, Arboles y Arbustos de jardin en clima 1997.
templado. Edit. Barcelona, Blume, 545p. 1979. 29 - Marchiori, J. N. C. & Sobral, M. E. G. Dendrologia das angiospermas. Myrtales. Edit. UFSM, Santa
7 - Colares, M. N. & Arambarri, A. M. Arboles y arbustos del Jardim Maria. 304p. 1997.
Botânico C. Spegazini, Arboretum. Edit. Univ. La Plata, La Plata, 64p. 30 - Marchiori, J. N. C. Dendrologia das gimnospermas. Edit. UFSM, Santa Maria, 158p. 1996.
1995. 31 - Martinez, M. Plantas utiles de la Flora Mexicana. Edit. Botas-Mexico. Mexico, 621p. 1959.
8 - Dalimore, W. & Jackson, A. B. A handbook of Coniferae and 32 - Mattos, J. R. Palmeiras do Rio Grande do Sul. Roessleria. 1(1):5-94. Porto Alegre, 1997.
Ginkgoaceae. Edit. Edward Arnold, Londres, 729p. 4ª Ed. 1966. 33 - Mc Currach, J. C. Palms of the World. The Palm Society. Miami, 290p. 1959.
9 - Dimitri, M. J. Enciclopédia Argentina de Agricultura y Jardineria. 34 - Medeiros, J. Espécies de eucalipto. Souza Cruz S/A. Pesquisa. Folheto. 2001
Tomo 1. Vol. 1, Edit. ACME, Buenos Aires, 651p. 1978. 35 - Medeiros, J. D. & Bianco, S. Reflorestar é preservar. Edição Souza Cruz, Rio de Janeiro. 50p. 1997.
10 - Dimitri, M. J. Enciclopédia Argentina de Agricultura y Jardineria. 36 - Milano, V. A. Las especies del genero Ligustrum cultivadas en la Argentina. Revista de Investigaciones
Tomo 1. Vol. 2, Edit. ACME, Buenos Aires, 657-1161p, 1980. Agrícolas, 3(4): 353-380, 1949.
11 - Dimitri, M. J. & Biloni, J. S. Libro del Arbol, Tomo 1. 2ª.ed. Edit. 37 - Molina, P. L. F.; Sanchez, J. G. J. & Gonzales, G. M. Guia de arboles. Santafe de Bogota, Col. Tercer-
Celulosa Argentina, Buenos Aires, 1973. Milenio, Bogota-Colombia, 166p. 1995.
12 - Ferreira, L. A B. Arborização urbana. Natureza em Revista. 10: 38 - Rehm, S. Die kulturpflanzen der tropen und subtropen. Edit. Eugen Ulmer, Stuttgart, 496p. 1976.
34-42, Porto Alegre, 1985. 39 - Rodriguez, F. J. C. Proteaceae do sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) um es-
13 - Fleig, M. Anacardiáceas. In: Reitz, R. Flora Ilustrada Catarinense, tudo taxonômico. Dissertação (mestrado) Curso de Pós-graduação em Botânica, Universidade Federal do
Itajaí, 64p. 1989. Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 75p. 1992.
14 - Graf, A. B. Tropica. Cia. Roehrs, 1ª ed. N. Jersey, 1120p. 1978 40 - Santos, N. R. Z. & Teixeira, I. F. Arborização de vias públicas, ambiente X vegetação. Instituto Souza
15 - Grimm, W. C. The book of trees. The Stackpole Company Har- Cruz. Santa Cruz do Sul, 135p. 2001.
risburg Penns. 493p. 1965. 41 - Schenckel, E. P. et al. Plantas tóxicas. In: Simões, C. M. O. et al. Farmacognosia, da planta ao medi-
16 - Higa, A. R. & Higa, R. C. Indicação de espécies para reflores- camento. pg. 767-800. Edit. UFRGS/UFSC. 3ª.ed. Porto Alegre/Florianópolis. 2001.
tamento. In: Galvão, P. M. Reflorestamento. Embrapa, Brasília, pg. 42 - Soares, M. P. Verdes urbanos e Rurais. Edit. 5 Continentes, Porto Alegre, RS. 242p. 1998.
101-124, 2000. 43 - Williams, W. Florida’s fabulous trees. Word Wide Publ. Tampa, Florida, 64p. 1986.
17 - Hoehne, F. C. Arborização urbana. São Paulo, Secretaria de 44 www.elmundoforestal.com. Mision: Los Árboles del Paraíso. Costa Rica
Agricultura, Indústria e Comércio, 251p. 1944. 45 - Zim, H. S. & Martin, A. C. Trees a guide to familiar American trees. Golden Press, New York, 159p.
18 - Hoyos, J. F. Los arboles de Caracas. Soc. C. Nat. La Salle, 1956.
Monografia nº 24, Caracas, 409p. 1990. 46 - Zuanazzi, J. A. S. Flavonoides, In: Simões, C. M. O. et al. Farmacognosia, da planta ao medicamento.
19 - Krüssmann, G. Die Bäume Europas. Edit. Paul Parey, Berlim e pg. 499-526, Edit. Universidade UFRGS/UFSC. 3ª.ed. Porto Alegre/Florianópolis. 1999.
Hamburgo.140p. 1968.
20 - Lombardo, A. Los arboles cultivados en los paseos publicos. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
2ªed. Intendencia Mun. de Montevideo, Montevideo, 281 p. 1979.
21 - Lopes, L. C. Características de algumas plantas ornamentais. Guia Rural Abril: Culturas de A a Z. Editora Abril. São Paulo, SP. p. 249 a 385. 1986.
Bol. de extensão. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Matos, F. J. A. Plantas medicinais – guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no nor-
Gerais, 25p. 1981. deste do Brasil. Impr. Universitária/ Edições UFC, Fortaleza, 344p. 2000.
22 - Lorenzi, H. & Souza, H. M. Plantas ornamentais no Brasil. 2ª Reitz, R. Palmeiras. Flora Ilustrada Catarinense, Itajaí, SC. 189p. 1974.
edição, Inst. Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1088p. 1999. Exell, A. W. & Reitz, R. Combretáceas. Flora Ilustrada Catarinense, COMB., Itajaí, SC. 26p. 1967.

200 Árvores Cultivadas 201


ÍNDICE GERAL

202 Árvores Cultivadas 203


® Paisagem do Sul
Rua Gal. Portinho, 335
Porto Alegre Rio Grande do Sul
Brasil

fone: 51 3227 0680


paisagemdosul@paulobackes.com.br

ISBN: 85-904247-1-5

204 Árvores Cultivadas 205


206 Árvores Cultivadas 207

You might also like