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19/10/2009

O transporte do sptz da vagina ao oviduto envolve


muitos processos que trabalham em diferentes
momentos e locais dentro do trato reprodutivo
feminino.

O trato reprodutivo feminino não é passivo ao


deslocamento dos spts, mas é um conjunto
especializado de tecidos que ativamente regulam o
transporte e a maturidade dos gametas

Contrações uterinas são críticas em colocar o espermatozóide dentro do


oviduto; É um conjunto de alterações fisiológicas pelas quais o
espermatozóide passa para se tornar competente para
A região anterior à ampola pode retardar (prender) os espermatozóides,e
liberá-los lentamente; fertilizar o ovócito.

A motilidade flagelar é importante quando o espermatozóide chega dentro Os requerimentos para capacitação variam entre as espécies de
o oviduto, tornando-se hiperativo nas vizinhanças do ovócito; mamíferos.

O espermatozóide recebe pistas direcionais de gradientes de temperatura


entre as regiões do oviduto e pistas químicas derivadas do ovócito ou
cumulus;

Durante sua viagem , o espermatozóide amadurece adquirindo a


capacidade para fertilizar o ovócito.

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As alterações moleculares que explicam a capacitação ainda são desconhecidas, mas


existem cinco conjuntos de alterações moleculares que podem ser importantes.
Modelo hipotético da capacitação
do espermatozóide de mamíferos. 1) a membrana da célula espermática pode se alterar, mudando sua composição de
O efluxo de potássio lipídios. A concentração de colesterol no espermatozóide é diminuída durante a
(mecanismos que ainda capacitação do espermatozóide em várias espécies. A albumina encontrada tanto
permanece desconhecido) no soro como no trato reprodutivo feminino foram verificadas remover colesterol
resulta em uma mudança do do espermatozóide humano;
potencial de repouso da 2) certas proteínas ou carboidratos na superfície do espermatozóide são perdidos
membrana plasmática do sptz. A durante a capacitação. É possível que essas entidades perdidas durante a
remoção de colesterol pela capacitação estivessem bloqueando locais de reconhecimento para as proteínas
albumina estimula os canais de que se ligam à zona pelúcida;
íons, capacitando-os para entrada 3) O potencial de membrana torna-se mais negativa à medida que o potássio deixa
do cálcio e bicarbonato no sptz. o sptz. Esta mudança no potencial de membrana pode permitir que os canais de
Esses íons promovem a atividade cálcio sejam abertos e o cálcio entre. Ìons cálcio e bicarbonato podem ser
da adenil-ciclase que produz críticos em ativar a produção de cAMP e facilitar os eventos de fusão da reação
cAMP a partir de AMP. Este acrossômica;
aumento de cAMP ativa a proteína 4) Fosforilação de proteínas, em particular duas proteínas chaperonas (heat-shock
quinase A, levando-a a ativar a proteins) que migram para a superfície da cabeça do espermatozóide quando
proteína tirosina quinase são fosforiladas, onde elas podem exercer um papel essencial na formação do
(enquanto inibe as proteínas receptor que se liga à zona pelúcida ;
fosfatases). As quinases 5) A membrana externa do acrossomo muda e fica em contato com a membrana
fosforilam proteínas que são celular de modo que o prepara para a fusão.
essenciais para capacitação.

A) Diagrama da estrutura fibrilar da zona pelúcida do camundongo. Filamentos


principais da zona pelúcida são compostos por dímeros repetitivos das proteínas
ZP2 e ZP3. Esses filamentos estão ocasionalmente ligados por ZP1, formando uma
esteira de malhas. (SegundoWassarman, 1989.) B) Ligação do espermatozóide à
zona pelúcida. Ensaio de inibição mostrando a diminuição específica da ligação
do espermatozóide do camundongo às zonas pelúcidas quando espermatozóide
e zonas são incubados com aumentos crescentes da porção carboidrato da
glicoproteína ZP3. A importância da porção carboidrato de ZP3 é também,
indicada por essa figura.

Reação acrossômica em espermatozóide de hamster. (A) Micrografia de transmissão eletrônica de um


espermatozóide de hamster passando pela reação acrossômica. A membrana acrossômica pode ser
vista formando vesículas. (B) Diagrama interpretativo de micrografias eletrônicas mostrando a fusão
de membranas acrossômica e celular na cabeça do espermatozóide.

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Entrada de espermatozóide no óvulo


do hamster dourado. (A) Micrografia
eletrônica de varredura do ato da
fusão. O ponto “calvo” (sem
microvilosidades) é o local
abandonado pelo corpo polar. (B)
Vista próxima da ligação
espermatozóide-zona. (C )
Micrografia eletrônica de
transmissão mostrando a cabeça do
espermatozóide atravessando a zona.
(D) Micrografia eletrônica de
transmissão, do espermatozóide
fundindo em paralelo a membrana
do plasma do óvulo. (E) Diagrama da
fusão do acrossomo do
espermatozóide
e membranas plasmáticas com as
microvilosidades do óvulo. (Segundo
Yanagimachi e Noda, 1970;
Yanagimachi, 1994; fotografias
cortesia de R. Yanagimachi

Movimento pronuclear em hamster. (A) Entrada de espermatozóide na célula e


tumefação do pronúcleo do espermatozóide. (B) Aposição dos pronúcleos do
espermatozóide e do óvulo. (C ) Estágio bicelular mostrando duas células de
tamanhos iguais com núcleos bem definidos. Entulho no espaço perivitelínico são os
corpos polares em degeneração.(de Bavister,1980,cortesia de B. D. Bavister.)

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