Professional Documents
Culture Documents
Resumo
A presente pesquisa visa ampliar o conhecimento a respeito da vida
das mulheres no mundo antigo grego e romano, para isso, essas sociedades
foram analisados cuidadosamente com base em autores coerentes, para
adquirir mais informações sobre o universo feminino, afim de obter êxito no
estudo, alargando o conhecimento sobre a vida da mulher antiga e suas
vicissitudes. Iremos nessa pesquisa analisar o nascimento de uma menina, se
esta vai ter educação, como será sua vida adulta, as suas contribuições para
a sociedade, por fim observaremos como se da o fim da vida desta mulher
que viveu na antiguidade grega e romana.
Abstract
The purpose of this research is to broaden the knowledge about the
life of women in the ancient Greek and Roman world. For this, these
societies were carefully analyzed on the basis of coherent authors, to acquire
more information about the feminine universe in order to be successful in
the study the knowledge about the life of the old woman and her
vicissitudes. In this research we will analyze the birth of a girl, if she is
going to be educated, what will be her adult life, her contributions to
society, finally we will observe how the end of the life of this woman who
lived in ancient Greek and Roman.
Surgimento da mulher
Pierre Cabanes, relata que no mundo antigo a criança ao nascer
deveria ser reconhecida pelo pai, mas se o pai não o fizesse (os motivos do
não reconhecimento poderia ser má formação do bebê), a criança seria
exposta, era possível que essa criança fosse acolhida e criada por outra
pessoa, porem o futuro mais provável era a escravidão, Cabanes, ressalta
que essa exposição acarretava mais os bebês do sexo feminino.
(CABANES, 2009, p. 41).
Educação
Referente a educação da menina, Pierre Cabanes, escreve que na
Roma antiga, parte das meninas podiam aprender a ler, escrever e contar,
porem, aos 12 anos de idade apenas os meninos de família com recursos
seguiam os estudos, o que sugere que a maioria das meninas não eram
condicionadas a vida dos estudos, até porque logo mais iriam casar e cuidar
de casa, mas aos meninos de família rica era necessário o estudo, pois estes
comporiam a sociedade erudita mais adiante. (CABANES, 2009, p. 43).
O casamento e a sexualidade
Segundo Peter N. Stearns, no mundo antigo Grego, a sexualidade
feminina era mantida sobre o controle do Estado, por conseqüência dos
valores da sociedade grega, que visa manter o poder econômico, já que os
casamentos eram feitos por interesses financeiros, ou seja, as moças
casavam não por estar apaixonadas, mas, porque o pai da mulher precisava
fazer arranjos econômicos, para assim, manter ou aumentar seu patrimônio.
Ademais Stearns, ressalta também, que alem de interesses financeiros, o
casamento era o produtor de cidadãos, o que sugere a responsabilidade da
mulher nas atividades sexuais. (STEARNS, 2010, p. 55).
Luís Pérez Sanchez, relata, que na Roma antiga havia dois tipos de
casamento, um é o cum manu, no qual a mulher tornava-se pertencente da
família do marido, e em caso de punição a família de origem da mulher
podia ser consultada, o outro tipo de casamento é o seno manu, que permitia
que a mulher continuasse a pertencer á sua família e isso, segundo Sanchez,
foi importante para que a mulher caminhasse em direção á emancipação,
pois aqui a mulher podia possuir patrimônios herdados. (SANCHEZ, p, 34).
O fim da vida
Segundo Pierre Cabanes, a causa mais comum da morte das
mulheres no mundo antigo era a gravidez, ou seja, muitas mulheres morriam
durante a gestação ou no momento do parto, por esse motivo os homens
casavam mais vezes, somado a isso, para Cabanes (apud. ROUSSELLE,
Paris, 1991) houveram mudanças nas praticas sexuais no âmbito familiar
em Roma, são escolhidas, então, outras mulheres, aquelas que estão ainda
mais a margem da sociedade, as concubinas alforriadas, estas a partir daí,
são quem vão ficar a cargo das múltiplas gestações e suas particularidades.
(CABANES, 2009, p. 40).
Bibliografia
ÂNGULO, Javier, FERNÁNDEZ, Pedro A. GARCIAS, Marcos. Sexualidad y
erotismo en el mundo grecorromano. Rev Int Androl, 2008.
VERNANT,Jean Pierre. Mito e religião na Grécia antiga. São Paulo: Fontes, 2006.