Soluções dos testes sobre atividades laboratoriais
Teste sobre a AL 1.1 – Volume e número 7. (D) descontínuo de emissão.
de moléculas de uma gota de água 8. É um espetro que apresenta riscas coloridas sobre um fundo preto (por exemplo, espetro de emissão para o lítio). Domínio 1: Elementos químicos e sua organização Subdomínio 1.1: Massa e tamanho dos átomos 1. A - Bureta graduada: menor divisão da escala e menor valor que pode ser medido 0,10 mL, incerteza de leitura 0,05 mL, e capacidade 20 mL. Teste sobre a AL 1.3 – Densidade relativa de metais C - Balança digital: incerteza de leitura e menor valor que pode Domínio 1: Elementos químicos e sua organização ser medido 0,001 g. Subdomínio 1.3: Tabela Periódica 2. Segurar a bureta (A) num suporte; colocar água na bureta 1. D, picnómetro (de sólidos). com o auxílio de um funil. Ligar a balança digital (C), colocar um 2. 0,70 g. erlenmeyer (B) sobre o prato e tarar. Colocar a bureta alinhada 𝑚 3. 𝜌 = ; para o mesmo volume, a densidade é tanto maior verticalmente com a entrada do erlenmeyer e proceder ao 𝑉 escoamento da água, gota a gota, num total de 220 gotas. quanto maior for a massa. A massa de água que ocupa o mesmo 3. m = (9,527 ± 0,001) g; Vi = (0,25 ± 0,05) mL ; Vf = (9,45 ± 0,05) mL volume da amostra de cobre é 0,70 g, menor que a massa de 4. V = 9,20 mL cobre (6,31 g), então a densidade do cobre é superior à da água. 5. m = 0,04330 g; V = 0,0425 mL 4. 9,01. 6. N = 1,447 x 1021 moléculas. 5. O padrão de referência para a determinação da densidade 7. (A) medição direta e a medição do volume por medição indireta. relativa de sólidos é a água líquida a 4 oC pelo facto de, a essa temperatura, a massa volúmica da água ser 1,00 g/mL. Por esta razão a densidade relativa de um material sólido (em estudo Teste sobre a AL 1.2 – Teste de chama nesta atividade) é numericamente igual à sua massa volúmica. Domínio 1: Elementos químicos e sua organização 6. O cobre é 9,01 vezes mais denso que a água líquida a 4 oC. Subdomínio 1.2: Energia dos eletrões nos átomos 7. 1%; (valor tabelado, 8,92 g/mL). 1. Identificar elementos químicos em amostras de sais através 8. A exatidão considera-se elevada, pois o erro percentual é da cor que conferem a uma chama. (muito) pequeno. 2. Resultado A: BaCℓ2, cloreto de bário, verde 9. A temperatura da água, a existência de bolhas de ar dentro Resultado B: SrCℓ2, cloreto de estrôncio, vermelha sangue. de água, impurezas na amostra de cobre, erros de paralaxe… 3. Qualitativa. 10. 9,01 x 103 kg m–3. 4. Limpeza do fio para que não ocorra contaminação das 11. (C) igual. amostras. Caso o fio estivesse sujo, contaminado com outros elementos químicos (metálicos), poderia mascarar a cor da Teste sobre a AL 2.1 – Miscibilidade de líquidos chama e tornar mais difícil a identificação do elemento químico presente. O uso de uma chama do bico de Bunsen garante uma Domínio 2: Propriedades e transformações da matéria melhor limpeza do fio uma vez que esta chama atinge Subdomínio 2.1: Ligação química temperaturas mais elevadas que a chama de metanol. Após a Grupo I descontaminação pela chama, molhar o fio em HCℓ facilita a 1. Água e diclorometano: mistura heterogénea formada por aderência do sal ao fio. duas fases líquidas incolores e transparentes. A subjetividade na visão das cores é outra limitação deste teste. Água e acetona: mistura homogénea, formada por uma fase 5. Reagente inflamável, tóxico e muito perigoso para a saúde. líquida, incolor e transparente. Manter afastado de fontes de ignição e evitar qualquer forma 2. (C) miscíveis. de contacto corporal. Manusear na hote e usar bata, luvas, 3. Água e acetona porque é uma mistura homogénea. máscara e óculos de proteção. 4. (C) líquidos polares são miscíveis em líquidos polares e líquidos 6. Devido ao calor da chama, os catiões (metálicos) presentes apolares em líquidos apolares. nos sais sofrem excitação eletrónica (transitam para níveis de Grupo II maior energia) por aumento de temperatura. Uma vez 1. (A) CCℓ4 e H2O. (D) H2O e Br2. excitados, segue-se a emissão de radiação (transições 2. (C) –Ligações de hidrogénio por haver átomos de hidrogénio eletrónicas para níveis de menor energia) que, sendo da zona ligados a nitrogénio, N, e a flúor, F; (G)–Forças de van der Waals visível do espetro eletromagnético, é responsável pela (forças de London) porque ambas as moléculas são apolares. coloração da chama. 3. A informação registada corresponde à densidade do CCℓ4 e A existência de diferentes colorações, de elemento para do C6H6. Sendo substâncias de diferentes densidades será de elemento, é uma evidência experimental da existência de prever que a mistura resultante seja heterogénea, com a fase transições que envolvem valores diferentes e bem definidos de mais densa (CCℓ4) sob a fase menos densa (C6H6). A resposta do energias para cada elemento, o que significa que as energias aluno seria válida se o critério a usar na previsão do resultado dos eletrões nos átomos são diferentes de elemento para fosse a densidade dos dois líquidos, não sendo esse o critério a elemento e também bem definidas, ou seja, a energia dos escolha do aluno não é válida, pois os dois líquidos são apolares eletrões nos átomos está quantizada. e, por isso, são miscíveis formando uma mistura homogénea. Aplicação prática: fogo de artifício. Grupo III 1. Líquido. 2. Classificar pares de líquidos quanto à miscibilidade.
3. O líquido adicionado, CCℓ4, foi sempre o mesmo e sempre Teste sobre a AL 2.3 – Diluição de soluções com o mesmo volume, 3 mL (ou o volume de líquido na proveta, Domínio 2: Propriedades e transformações da matéria que foi sempre 2 mL, ou a temperatura foi sempre a mesma). Subdomínio 2.2: Gases e dispersões 4. Variável: cada um dos líquidos contidos na proveta; aspeto 1. A – 10,00 mL, incerteza de 0,05 mL; macroscópico da mistura (formação de uma ou mais fases). B – 10,00 mL, incerteza de 0,02 mL. 5. CS2 – incolor; Br2 – vermelho. 2. B – pipeta volumétrica de 10 mL. 6. CCℓ4 com água e CCℓ4 com etilenoglicol. 3. 4. 7. O CCℓ4 é miscível em Br2 e em CS2 mas imiscível em água e 4. Tópicos de resposta: o volume a medir da solução mais em etilenoglicol. concentrada (inicial) é 25 mL; a solução diluída deve ser 8. A molécula de água é polar e possui átomos de hidrogénio preparada com rigor; possibilidade de mais erros associados; o ligados a átomos de oxigénio. Assim, na água predominam procedimento poderia ser considerado adequado caso não ligações intermoleculares de hidrogénio e de van der Waals houvesse, no laboratório, uma pipeta volumétrica de 25 mL. entre moléculas polares. A molécula de tetracloreto de carbono 5. V = (25,00 ± 0,05) mL. é apolar. Assim, no tetracloreto de carbono predominam forças 6. C, balão volumétrico de 100 mL. de van der Waals (forças de London) entre moléculas apolares. 7. 1) Pipetar 25 mL de solução concentrada com uma pipeta Os dois líquidos são imiscíveis devido a não possuírem volumétrica. semelhanças entre as respetivas forças intermoleculares. 2) Transferir os 25 mL de solução concentrada para um balão 9. a) 3, no campo azul: Exposição curta pode causar sérios danos volumétrico de 100,0 mL. residuais temporários ou permanentes. 3) Adicionar água destilada até ao traço de referência do balão b) R40: Possibilidade de efeitos cancerígenos. volumétrico, perfazendo o volume de 100,0 mL. c) S36/37: Usar luvas e vestuário de proteção adequados. 8. Ambas as soluções são azuis, pois são do mesmo soluto (azul). Na solução mais concentrada, a inicial, há mais d) Danos para o ambiente (e meio aquático). quantidade de soluto (azul) por unidade de volume de solução e, por isso, a sua cor é mais intensa que a da solução final que, Teste sobre a AL 2.2 – Soluções a partir sendo diluída (menos concentrada), apresenta menor de solutos sólidos quantidade de soluto (azul) por unidade de volume de solução. Domínio 2: Propriedades e transformações da matéria Subdomínio 2.2: Gases e dispersões Teste sobre a AL 2.4 – Reação fotoquímica 1. Soluto: CuSO4.5H2O; solvente: água. Domínio 2: Propriedades e transformações da matéria 2. Se o volume de solução for 1 L (1 dm3), contém 0,200 mol de Subdomínio 2.3: Transformações químicas soluto dissolvido. 1. Sólidos brancos, e soluções aquosas incolores. 3. 2,50 g. 2. AgNO3 provoca manchas escuras na pele; usar luvas. 4. (D) digital e a incerteza de leitura é 0,01 g. 3. 1) Misturar as soluções aquosas de NaCℓ e AgNO3. 5. m = (2,50 ± 0,01) g. 2) Filtrar o precipitado formado, transferi-lo para uma caixa de 6. 1) Dissolver o soluto numa parte do solvente (água destilada), Petri e tapar com papel de alumínio. num gobelé. 3) Destapar o precipitado e colocar sobre ele uma chave. 2) Transferir a solução para um balão volumétrico de 50 mL. 4) Expor a amostra a uma fonte de radiação e, seguidamente, 3) Perfazer o volume de solução acrescentando água destilada retirar a chave. até ao traço de referência do balão volumétrico. 4. Cloreto de prata, AgCℓ: 7. Desenho de um balão volumétrico de 50 mL. NaCℓ (aq) + AgNO3 (aq) → AgCℓ (s) + NaNO3 (aq) 8. Líquido, azul e transparente com aspeto homogéneo. 5. Suspensão. 9. 1) Lavar o frasco de armazenamento com um pouco da 6. Ao ser iluminada, a amostra escureceu (alteração de cor de solução preparada. branco para acinzentado) na área não protegida pela chave. A 2) Transferir a solução restante para o frasco, fechar e rotular. mudança de cor revela a ocorrência de transformações 10. químicas, desencadeadas pela luz. O AgCℓ transformou-se em prata metálica com libertação de cloro gasoso: 2 AgCℓ (s) → 2 Ag (s) + Cℓ2 (g). CuSO4.5H2O (aq) 7. A luz provoca alterações químicas do cloreto de prata, ou 0,200 mol/dm3 seja, o AgCℓ sofreu uma reação fotoquímica. Laboratório escolar, jan 2016 8. Iluminar cada uma de três amostras com fontes de radiação diferentes, por exemplo, vermelha, verde e azul. Variáveis a 1L=1,84 kg controlar: as potências das fontes de radiação e as distâncias de 11. 1) O volume M=98,08 de solução ultrapassava o traço de referência g/mol cada amostra à respetiva fonte devem ser iguais. no balão volumétrico. 9. Uso de uma amostra de referência, evitando alterações da 2) O gobelé estava molhado com solução azul. mesma por incidência de luz antes da realização do teste com a 3) Os alunos ultrapassaram o traço de referência no balão chave. volumétrico e retiraram, a seguir, o excesso de solução com um 10. Investigar o efeito da luz sobre cloreto de prata. conta gotas. 11. O nitrato de prata sofre transformações químicas se exposto 12. Sistemático. à luz, o que se infere da informação adicional «guardar ao abrigo da luz».