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O valor tributável corresponde a 10% do valor venal do imóvel, podendo ser adotado o
constante da guia do IPTU do ano-calendário da Declaração de Ajuste Anual. Se a cessão de
uso não abrangeu todo o ano calendário, o valor tributável é apurado proporcionalmente ao
período de cessão de uso de imóvel.
Não há incidência do imposto quando o imóvel for ocupado por seu proprietário ou cedido
gratuitamente para uso do cônjuge ou de parentes de 1º grau (pais e filhos).
Do valor tributável podem ser subtraídas as seguintes despesas, quando o ônus tenha sido do
proprietário: a) impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o
rendimento; b) aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; c) despesas pagas para
cobrança ou recebimento do rendimento; d) despesas de condomínio.
(Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 6º, inciso III; Decreto nº 3.000, de 26 de março
de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/1999, arts. 39, inciso IX, 49, § 1º, e
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3 - Alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00, do único bem imóvel que o titular
possua, individualmente, em condomínio ou em comunhão, independentemente de se tratar
de terreno, terra nua, casa ou apartamento, ser residencial, comercial, industrial ou de lazer, e
estar localizado em zona urbana ou rural, desde que não tenha efetuado, nos últimos cinco
anos, outra alienação de imóvel a qualquer título, tributada ou não, sendo o limite
considerado em relação:
Sim. Desde que o alienante no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do
contrato aplique o produto da venda de sua parte no imóvel em condomínio na aquisição de
imóvel privativo, localizado no Brasil.
(Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, art. 39; Instrução Normativa SRF nº 599, de 28 de
dezembro de 2005, art. 2º)
(Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, art. 80, inciso I e art. 1.225, inciso IV)
A dação em pagamento realizada com imóvel configura uma alienação, devendo o ganho de
capital ser apurado quando da transferência do imóvel. O valor de mercado do bem recebido
em pagamento caracteriza, para o adquirente, rendimento sujeito ao carnê-leão ou ao
imposto sobre a renda incidente na fonte, conforme o imóvel seja recebido de pessoa física ou
jurídica, e ao ajuste anual.
(Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 3º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento
do Imposto sobre a Renda - RIR/1999, arts. 55, inciso I, e 117, § 4º)