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Ferroviária
Edição, Revisão e
Desenho Instrucional ID Projetos Educacionais
Desenho Gráfico
e Produção Ser Integral Consultoria em Recursos Humanos Ltda.
Conteúdo Vale
”
você de ser um gênio.
Eugene Delacroix
“
”
A P R ES ENTA ÇÃ O
INTRODUÇÃO 08
Solda aluminotérmica 74
Solda QP/CJ WGW 90
Alívio de tensão 94
CAPÍTULO VI JUNTA ISOLADA COLADA – JIC 104
A via férrea é composta por vários elementos que sofrem degradação diária, tanto pelos fenômenos natu-
rais quanto pelo excesso de utilização. Para não causar prejuízos na qualidade operacional do sistema, é
extremamente importante a manutenção da superestrutura ferroviária.
Nesta apostila, você conhecerá os conceitos fundamentais sobre a estrutura da via férrea e os procedi-
mentos que devem ser tomados para sua conservação.
Aprenderá os recursos para a soldagem da via férrea, quais os tipos de solda utilizados na Via Permanente
e conhecerá os equipamentos utilizados para efetuar a manutenção, bem como os procedimentos para
sua inspeção.
Não se pode esquecer da segurança dos operadores. Por isso, você também conhecerá as normas de
Segurança e Saúde Ocupacional estabelecidas por regulamentos especiais e que são seguidas nas vias
férreas.
C AP Í T U LO I
“
”
A V IA FÉR R E A
Neste capítulo, você aprenderá sobre a via férrea, cargas na via, tensões do tráfego e os esforços que
atuam sobre ela.
Além disso, estudará superestrutura e infra-estrutura ferroviária e saberá quais são as principais
anomalias que ocorrem nas vias.
Este capítulo servirá de introdução aos próximos capítulos porque lhe fará entender, desde o início,
como é o trabalho na Via Permanente.
FORMAÇÃO E CONTROLE DA VIA FERROVIÁRIA
É formada por um conjunto de elementos que constroem o caminho do rolamento. Sua função é
transmitir e distribuir para sua base as cargas que circulam nela, além de dirigir esses veículos,
estabelecendo um determinado trajeto.
Cada um dos elementos desse conjunto sofre uma desagregação própria ao longo do tempo, devido às
ações a que está submetido e às condições ambientais. Isso provoca um afastamento da via de suas
condições iniciais de implantação ideais, com prejuízo para a qualidade operacional do sistema.
Acompanhar a evolução da via, por meio de inspeções e registros, além da manutenção para corrigir
os defeitos detectados, de forma que o nível da qualidade operacional não seja afetado.
CARGAS
São transmitidas pelas rodas aos trilhos que, por sua vez, transmitem-nas aos dormentes.
Dessa forma, geram-se tensões que, dependendo da natureza dos veículos, da velocidade com que
trafegam, da respectiva tonelagem bruta e do estado da via, podem ser superiores à capacidade de
carga do próprio terreno onde a linha está implantada.
Para compatibilizar as tensões devidas ao tráfego, utiliza-se uma camada de material semidefor-
mável, que absorve parte dos esforços. Com esse material, a plataforma fica estruturada.
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INFRA-ESTRUTURA
É o conjunto constituído pela plataforma ou leito estradal, demais obras de terra e os sistemas de drenagem.
Geometricamente representa a faixa limitada pelos pés dos cortes ou cristas dos aterros, mas a
plataforma indica a conclusão do terraplenagem e o leito a conclusão da obra como um todo.
terraplanagem – como se trata de estrutura ferroviária, esse termo pode representar a reti-
rada de terra, chamada escavação ou corte, ou seu preenchimento, chamado de aterro;
corte – é a escavação que é feita quando a construção tem cota menor que a superfície
normal do terreno;
Crista
Perfi
l do t
erren
o
Talude
Crista
Crista Plataforma
Crista
Pé
B
Talude Declive. A
Perfil do B A
terreno Talude
Pé
área de domínio – é a região em torno de uma obra que pertence a seu domínio. É delimitada
para essa área dos que dela se aproximem ou ainda demarcar a área que futuramente será
ampliada;
Drenagens e obras complementares: têm o objetivo de conservar a via e são responsáveis por
sua manutenção;
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pontes e viadutos – têm como função dar continuidade às estreadas onde não foi possível
a execução de aterros.
Faixa de domínio de uma estrada é a faixa de terreno predeterminada que pertence ao domínio da
estrada. Dentro dela está o corpo estradal.
A faixa de domínio foi feita ou para a proteção da estrada e das pessoas que a utilizam ou para o
futuro alargamento da mesma.
SUPERESTRUTURA
lastro;
dormentes;
trilhos.
Essa camada proporciona drenagem e elasticidade à linha e tem como principal função a distribui-
ção das cargas dos dormentes para o leito do terreno (plataforma ferroviária).
Dormentes
São os elementos da superestrutura ferroviária que constituem a superfície de apoio para os trilhos.
São compostos pelos seguintes materiais:
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Funções dos dormentes
Em linhas de alta intensidade de tráfego, ou quando este é constituído por trens de elevada carga
por eixo (como por exemplo os trens de minério), é conveniente reforçar a capacidade da carga da
plataforma. Este reforço é constituído por uma camada de material selecionado e compactado,
denominado sublastro.
Trilhos
São elementos da superestrutura que constituem a superfície de rolamento para as rodas dos ve-
ículos ferroviários. É uma longa viga de aço com uma forma ou perfil especial, na qual trafegam e
são guiadas as rodas de equipamentos de tração e de material rodante rebocado.
aço carbono;
aço liga;
boleto tratado.
Locomotivas
Vagões
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Composição
boleto: é a parte superior do trilho, onde as rodas dos veículos ferroviários se apóiam e se deslocam;
alma: é a parte estreita e vertical da secção transversal do trilho, localizada entre o boleto e o patim;
patim: é a parte mais larga do trilho. É apoiada e fixada diretamente no dormente ou indireta-
mente, por intermédio da placa de apoio.
Boleto
Alma
Patim
Após conhecer a via férrea, você aprenderá todos os conceitos necessários sobre a Via Permanente.
Veja no próximo capítulo!
2 Verdadeiro ou falso?
( ) As pontes e viadutos têm como função dar continuidade às estreadas onde não foi
possível a execução de aterros.
a) túneis
b) seção mista
c) aterro
d) declive
e) corte
f) talude
g) terraplenagem
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( ) É a superfície inclinada do corte ou aterro.
relembrar
( ) É constituída por corte e aterro.
( ) É o enchimento feito quando a construção a ser executada tem cota maior que a superfície
natural do terreno.
( ) Esse termo pode representar a retirada de terra, chamada escavação ou corte, ou seu
preenchimento.
( ) É a escavação que é feita quando a construção tem cota menor que a superfície normal
do terreno.
Neste capítulo, você aprenderá o significado de Via Permanente, seus componentes e saberá para que
servem os AMVs.
Aqui, você entenderá também quais são os esforços que atuam sobre a via e estudará as principais
anomalias ocorrentes.
A Via Permanente é construída de modo a ser renovada quando seu desgaste atinge o limite de tolerân-
cia estipulado pela segurança e comodidade da circulação ou uma necessidade de melhoria em função
do aumento de carga por eixo ou de velocidade.
Elementos da Superestrutura
Lastro, dormentes e trilhos, explicados anteriormente na parte que define superestrutura (capítulo 1).
Bitola
É a distância entre as faces internas das duas filas de trilhos, medida a 16 mm abaixo da face
superior dos trilhos.
Bitola
A bitola é um dos elementos mais importantes de todo o projeto e traçado ferroviário, pois é o parâ-
metro na definição dos seguintes pontos da ferrovia:
velocidade;
capacidade de transporte;
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Alinhamento
É o posicionamento da linha férrea em relação ao terreno, conforme definido nas cotas do projeto,
em relação ao plano vertical e/ou horizontal.
As imagens a seguir mostram um trecho alinhado e outro com flambagem horizontal e vertical.
Trecho alinhado
Placas de apoio
São chapas de aço com furos necessários à fixação nos dormentes, com perfil e rasgos para fixarem
o trilho sobre as mesmas.
A secção transversal tem uma inclinação aproximada de 1:20 para o lado de dentro dos trilhos.
Essa inclinação é necessária para possibilitar um melhor contato entre a roda e o trilho.
Trilho
Chapa de apoio
Tirefond
Apruela dupla
de pressao
Dormente
Retensores
São peças que têm por objetivo transferir aos dormentes o esforço longitudinal que tende a deslocar
o trilho.
Retensor
O uso do retensor é indispensável apenas em linhas com fixação rígida. Do contrário, é praticamente
impossível manter o alinhamento dos trilhos.
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Almofadas isolantes
São peças confeccionadas com material isolante. Elas têm a função de impedir o contato entre o
patim do trilho e o dormente de aço.
Acessórios metálicos
São os elementos que auxiliam a fixação dos trilhos nos dormentes, permitindo-lhes maior seguran-
ça para sustentar as cargas distribuídas.
Acessórios de fixação
Tirefond
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Por que é melhor fazer a fixação elástica dos trilhos à fixação rígida?
Porque a fixação elástica absorve os choques e vibrações por meio de um ou mais elementos flexí-
veis, efeito mola, sem, no entanto, perder o poder de retenção dos trilhos e dos dormentes. Sendo
assim, comportam-se melhor que as fixações rígidas.
acarreta maior despesa com manutenção do nivelamento e alinhamento da linha, além de fe-
chamentos de bitola;
Acessórios de ligação
São peças de ligação entre duas barras de trilho. São constituídos pelos seguintes elementos:
Os acessórios de ligação são também conhecidos como juntas. Elas podem ser:
1. metálicas;
3. isoladas coladas.
Na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), são mais utilizadas em pátios e na remoção de
fraturas de trilhos, antes da soldagem.
São utilizadas para isolamento elétrico entre duas secções de trilho e não divisões de circuito
em linhas sinalizadas.
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3. Juntas Isoladas Coladas
Possuem a mesma utilidade das juntas isoladas encapsuladas, com a diferença do uso de ade-
sivo à base de epóxi, para promover uma maior vedação na junta e, conseqüentemente, menor
volume de impactos no material rodante e na linha.
Os Aparelhos de Mudança de Via são dispositivos instalados na ferrovia que permitem a transferên-
cia de um trem ou veículo ferroviário de uma linha para a outra.
Dessa forma, são necessárias intervenções constantes para a manutenção e lubrificação dos mesmos.
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Classificação dos AMVs
agulhagem ou chave;
corpo do aparelho;
cruzamento;
geral.
Giradores: são equipamentos que permitem apenas a rotação do eixo. São usados em oficinas de
manutenção e servem como equipamento para mudar o sentido do veículo;
Especiais;
Carretões: são equipamentos que possibilitam a translação do eixo, de uso específico em ofici-
nas de manutenção e lavadores;
Triângulos de reversão;
Pára-choques.
AMV # 08;
AMV # 10;
AMV # 12;
AMV # 20.
É a distancia entre os eixos de duas vias férreas paralelas, medida na normal aos eixos.
A cota da entrevia deve ser disposta de forma que, em duas situações de linha dupla ou muitas
linhas, os trens que estejam circulando em linhas adjacentes na mesma seção não sofram influên-
cias por causa da proximidade.
NOTA: a influência sofrida pela seção é diretamente proporcional à velocidade dos trens. Dessa
forma, em linhas de alta velocidade a entrevia deve ter valores maiores.
A entrevia mínima é aquela que permite o cruzamento de composições ferroviárias, com espaça-
mento seguro entre elas.
Entrevia
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Em relação à interação trem-vias
E relação ao traçado
Função da circulação dos trens
Função da qualidade e tolerância da
Alinhamento em
Planimetria Altimetria Alinhamento em planta linha
altimetria
Tan- Tan- Tran- rampa curvas de Alinha- Bito-
Curvas Curvas Superelevação Entrevia Superlargura Raios Nivelamento
gentes gentes sição máxima concordância mento la
Entre- Trans-
Via Longitudinal
via versal
GEOMETRIA DA VIA
Planimetria é a parte da Topografia que estuda os métodos e os procedimentos que serão utilizados
na representação do terreno.
Altimetria é a parte da Topografia que estuda os métodos e procedimentos que levam à represen-
tação do relevo.
A procura por adequação da geometria básica de curvas e tangentes com as necessidades dinâmi-
cas da circulação do trem. Seus componentes são:
superelevação;
curva de transição;
entrevia;
super-largura;
raio de curvatura;
rampa máxima;
Os parâmetros básicos que definem a qualidade da pista de rolamento e que possibilitam a fixação
de valores de tolerâncias são a bitola da linha, o alinhamento e o nivelamento da linha.
As vias férreas sofrem muitos esforços devido ao tráfego de trens. A causa desses esforços sofridos
é em função das seguintes circunstâncias:
do desgaste;
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Esses inconvenientes atuam tanto na superestrutura quanto na infra-estrutura. Essa ação tem
como resultado deformações nas condições geométricas da via.
Se as deformações na via não forem corrigidas no tempo adequado, podem causar estragos irre-
versíveis à Via Permanente, além de riscos à circulação dos trens, aumentando excessivamente as
despesas com a manutenção da via.
MANUTENÇÃO DA VP
O processo de manutenção da via é feito com o objetivo de mantê-la dentro dos parâmetros de
tolerância, garantindo total segurança no tráfego dos trens.
contaminação do lastro;
perda de geometria como flambagem de linha (ganchos), devido aos esforços de tração e des-
nivelamentos.
remoção de barreiras;
recomposição da plataforma;
canaletas;
bueiros;
drenos;
valetas de proteção.
NOTA: os serviços devem ser executados nos meses que antecederem as chuvas e após ocorrências
de queda de barreiras. Poderá ser necessária a limpeza do lastro.
auto ou caminhão de linha que transporta pessoal e/ou equipamentos de manutenção ferroviária;
trem ou guindaste ferroviário que realiza serviços para a Via Permanente, geralmente de carga
ou descarga de materiais;
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Socadora de linha
IMPORTANTE: a sinalização de via deve ser feita de acordo com o ROF (Regulamento de Operação
Ferroviária), bem como a comunicação via rádio deve ser feita de maneira clara e objetiva, visan-
do à total segurança do pessoal envolvido na ferrovia e dos equipamentos.
alinhamento;
bitola.
trilhos;
dormentes;
fixações;
ligações (juntas);
AMVs;
lastro;
locação;
alinhamento;
nivelamento.
Renovação Total
É o tipo de renovação na qual, dado o estágio de desgaste, fadiga ou envelhecimento dos materiais,
há a necessidade de substituição desses elementos.
Renovação Parcial
É o tipo de renovação em que somente parte dos materiais é substituída e/ou parte da geometria
da via é revista.
Conservar seus aparelhos e materiais componentes dentro dos padrões de tolerância e sem
defeitos, para não prejudicarem o tráfego dos trens;
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Remodelação da Via Permanente
Manutenção Preventiva
É aquela executada segundo um levantamento prévio, num horizonte anual das necessidades, para
se ter uma linha segura.
Esse levantamento consiste na verificação do estado geral de dormentes, como condições da fixa-
ção e apodrecimento, inspeção em trilhos para a detecção de defeitos superficiais, além de medição
de desgaste e achatamento, verificação da necessidade de brita para lastro e verificação do estado
geral da geometria da linha para programação de equipamentos de grande porte, como socadoras
e reguladoras.
Manutenção Corretiva
É aquela executada para substituição de componentes defeituosos, que passam dos limites de
tolerância e, conseqüentemente, colocam em risco a segurança da linha.
Geralmente é executada segundo programações, porém num horizonte semanal ou até mesmo diário.
Manutenção Emergencial
É aquela executada quando ocorrem situações que provocam interdições da linha ou risco iminente
de acidentes, como descarrilamentos, tombamentos, fraturas de talas de junção, desnivelamento
de juntas, flambagem acentuada da linha, fratura de trilhos etc.
São trincas parciais e/ou totais dos trilhos, ocasionadas por fadiga, variações de temperatura e
acentuadas, defeito de fabricação ou acidentes.
Classificam-se em:
longitudinais;
verticais.
No caso de identificação de uma fratura longitudinal, a linha será imediatamente interditada. Não
é permitido o uso de talas de segurança com sargentos. Nesse caso, será requisitada a presença
da Via Permanente.
Fratura Longitudinal
Fratura longitudinal
Corte
Corte
0,26 m 0,26 m
Fratura longitudinal
Corte Corte
Corte
0,26 m 0,26 m
42
Sargento de linha
42,0
77
223,4
45º
90
77,4
255 255
Colocação de sargentos
Trilho
Trinca
Tala metálica
Lastro Trinca
Sargentos
IMPORTANTE: após a passagem do primeiro trem, se for necessário, a linha será interditada ao
trafego normal. Nesse caso, a Via Permanente será requisitada.
Fratura vertical é aquela em que o desenvolvimento longitudinal ao trilho não pode ultrapassar 50 mm.
Fratura Vertical
d
50 mm
Fratura longitudinal
Corte Corte
0,26 m 0,26 m
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ESFORÇOS QUE ATUAM SOBRE A VIA
Apesar de a via só poder suportar os esforços conseqüentes do peso dos veículos e da força centrí-
fuga praticada por estes esforços na via curva, a ação destes esforços está mais constantemente
modificada por esforços de caráter anormal, que desempenham um papel muito importante na
resistência da via.
Força centrífuga: força de inércia que aparece em todos os corpos que estão em movimento curvilí-
neo, empurrando-os para fora da curva.
Os esforços que atuam na via se sucedem por meio das características da via e dos veículos que
circulam sobre ela.
Cargas verticais
Normais
Força centrífuga
Anormais
verticais: são os que têm direção normal ao plano dos trilhos. São transmitidos pelas rodas dos
veículos e resultam da carga deles. Classificam–se da seguinte forma:
carga estática;
movimento de galope;
movimento de balanço;
defeito da linha;
longitudinais: são os que têm direção longitudinal ao plano dos trilhos. Os esforços longitudi-
nais são próprios das condições da via e dos movimentos dos veículos sobre ela. São suportados
pelos dormentes e pelo lastro. Classificam-se da seguinte forma:
dilatação;
reptação;
esforço trator;
frenagem;
transversais: são os que têm direção transversal ao plano dos trilhos. Os esforços transversais
sobre a via produzem tanto em curva como reta. Classificam-se da seguinte forma:
força centrífuga;
movimento de Lacêt;
vento.
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PRINCIPAIS ANOMALIAS NA VIA
defeitos no AMV:
falha na bitola;
alinhamento;
nivelamento longitudinal;
nivelamento transversal;
cotas de salvaguardas;
fratura;
desgrude em agulhas/jacarés;
b) Dormentes
c) Trilhos
a) ___________ é a parte superior do trilho, onde as rodas dos veículos ferroviários se apóiam
e se deslocam.
c) ___________ é a distância entre as faces internas das duas filas de trilhos, medida a 16 mm
abaixo da face superior dos trilhos.
d) ____________ são chapas de aço, com furos necessários à fixação nos dormentes, com
perfil e rasgos para fixarem o trilho sobre as mesmas.
e) _____________ têm a função de impedir o contato entre o patim do trilho e o dormente de aço.
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3 Encontre no caça-palavras os elementos que compõem a superestrutura da Via Permanente:
relembrar
T A J J L C V G U I O P A L M O F A D A I S O L A N T E
R F M I U V C X B D S A P L L H S A X V B B Q E Z X H Y
I C B J K B N N M R E T Y U I H C O P L L I O A X V M O
L W V K L L A S T R O A S F V B T O T W S A F F T Y H F
H Q B Ç Ç D D E O G P C C V B I F A C S S D R A A S T S
O Q B J H E X D H F O A E R E T E N S O R S D D D D T T
A X M B N T Q X U B U I D A T O C A O I P E D C G R H B
A D F A B Y Z B Ç N J O S S H L D S F S W G T S F X C V
C S A E V U M V P N H L M F G A V O Ç J G D A X W A X C
X V S W C I N J L J F Ç N F E W G P D O R M E N T E S A
Z M X D X O P K L K A M B G E S B V Q A F H J K Ç L N M
P L A C A D E A P O I O P H M P O R W S C V B N R S E Y
Metrologia é a ciência das medidas e das medições, ou seja, o conhecimento dos pesos, medidas e
sistemas de unidades dos povos antigos e modernos.
O que é medir?
É comparar uma grandeza com outra de mesma natureza, tomada como padrão. Logo, medição é o
conjunto de operações que tem por objetivo determinar o valor de uma grandeza.
INCH (Polegada) ”
FOOT (Pé) ft
MILHA mi
METRO m
LITRO l
GALÃO G
QUILOGRAMA kg
LIBRAS lbs
UNIDADE
o metro;
a polegada;
o pé etc.
Unidade de comprimento
Milímetro
A unidade de medida mais utilizada nos estudos de metrologia mecânica é o milímetro, cuja repre-
sentação é mm. O milímetro é a milésima parte do metro.
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Polegada
A polegada, assim como o milímetro, é uma unidade de medida muito utilizada neste curso. Ela
corresponde a 25,4 mm. Pode ser de dois tipos:
decimal;
fracionada.
1 jarda = 3 pés ou 1# = 3’
1 pé = 12 polegadas ou 1’ = 12”
1 jarda = 36 polegadas ou 1# = 36”
jarda = yd
pé = ft
polegada = in
O paquímetro deve ser utilizado para leitura das outras frações menores, pois ele possui um siste-
ma especial de leitura, o Vernier.
São instrumentos úteis para realizar comparações, pois estabelecem o limite máximo e o mínimo,
variando de acordo com a aplicação.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Quanto mais altas as exigências de qualidade e rendimento da produção, maiores são as necessi-
dades de aperfeiçoamento dos instrumentos de medição e dos profissionais que fazem uso deles.
Para que o trabalho seja realizado da melhor forma, a iluminação do ambiente deverá ser uniforme,
constante e disposta de modo a evitar ofuscamentos. Por outro lado, o operador deverá ter conheci-
mentos atualizados sobre as normas de medição que determinam as tolerâncias, folgas e ajustes.
Tranqüilidade;
Limpeza;
Cuidado;
Paciência;
Senso de responsabilidade;
Sensibilidade;
Instrumento adequado;
Domínio do instrumento;
54
Instrumentos de medição mais utilizados:
escala;
trena;
paquímetro;
micrômetro;
calibrador de lâminas;
torquímetro.
Escala
Escala ou régua graduada é o mais elementar instrumento de medição utilizado nas oficinas. São
lâminas de aço que podem ter vários comprimentos e são graduadas geralmente de 1 em 1 mm e
de 0,5 em 0,5 mm na menor graduação. Se a graduação for em polegadas, geralmente é de 1/16”
em 1/16” e de 1/32” a 1/32” na menor graduação.
Esses instrumentos servem para realizar medidas lineares, ou seja, quando não há exigência de precisão.
NOTA: para a escala ser completa e ter um caráter universal, deverá ter graduações do sistema inglês.
Outra função desses instrumentos é fazer a verificação de planicidade em vários elementos mecâ-
nicos, como cabeçotes de motor.
A escala é um instrumento feito de aço inoxidável. Sua graduação inicial está na extremidade es-
querda e pode ser fabricada em diversos comprimentos.
Régua de encosto interno: é destinada a medições que apresentam faces internas de referência.
Régua sem encosto: com ela, você deverá subtrair do resultado o valor do ponto de referência.
Régua com encosto: nesta régua, a medição do comprimento se dá a partir de uma face externa
utilizada como encosto.
Régua de dois encostos: utilizada principalmente pelos ferreiros, é constituída de duas escalas:
uma com referência interna e outra com referência externa.
Régua rígida de aço-carbono com seção retangular: com esta régua você pode medir os desloca-
mentos em máquinas-ferramenta, aferir o controle de dimensões lineares, a traçagem etc.
Trena
É um instrumento de medição fabricado em fita de aço, fibra ou tecido, graduada em uma ou am-
bas as faces, no sistema métrico e/ou no sistema inglês, com traços transversais ao longo de seu
comprimento.
Paquímetro
Instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma
peça. Consiste basicamente em uma régua graduada com encosto fixo, sobre a qual desliza um
cursor. O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação com um mínimo de folga.
56
O paquímetro é dotado de uma escala auxiliar chamada nônio ou vernier, que permite a leitura de
frações da menor divisão da escala fixa.
É utilizado para realizar medidas lineares com precisão de dimensões externas, internas e de pro-
fundidades. Esse instrumento é feito normalmente de aço inoxidável e suas superfícies são planas
e polidas.
Nas medidas externas, colocar a peça a ser medida entre os bicos de medição, o mais profundo
possível.
Nas medidas externas, colocar o paquímetro paralelo à peça que está sendo medida.
Nas medidas de profundidade, a escala deverá estar perpendicular à peça a ser medida.
Nas medidas de ressaltos, colocar a parte do paquímetro apropriada para ressaltos perpendicular
à superfície de referência.
Manuseio
Não deixar o paquímetro em contato com outras ferramentas para evitar danos.
É a pressão necessária para vencer o atrito do cursor sobre a régua, mais a pressão do contato com
a peça. Em virtude da folga do cursor sobre a régua, que é compensada pela mola, a pressão pode
resultar em uma inclinação do cursor em relação à régua.
influências subjetivas: são aqueles erros causados pelo operador (erros de leitura).
Paquímetro em milímetros
A leitura deve ser feita para verificar a medição indicada na escala dos milímetros até o “0” (zero) do
nônio. Depois, contam-se os traços de nônio até o que coincidir com um traço da escala principal.
A escala do vernier ou nônio divide 9 mm da escala principal em 10 partes iguais. Cada divisão
dessa escala é 0,1 mm menor que a divisão da escala principal.
Paquímetro em polegadas
Quando o traço “0” (zero) do nônio se alinha com um dos traços da escala principal, basta fazer a
leitura da quantidade de polegadas e da fração correspondente.
NÔNIO 4/128”
_______________________________
Lê-se na escala principal, até antes do zero do nônio, polegadas e frações (as frações poderão ser:
meia polegada, quartos, oitavos ou dezesseis avos).
Em seguida, os traços do nônio são contados até o traço que coincida com o traço da escala princi-
pal. Por exemplo: quatro traços, ou seja, 4/128”.
58
Por fim, soma-se: 1-1/16”+4/128”= 1 - 8” + 4 = 1 - 12” = 13”
128 128 128 32
1° exemplo:
Ora, 6” = 3”
128 64
Soma: 1 1” + 3” = 1 4” + 3” = 1 7”
16 64 64 64 64
2° exemplo:
Escala p
Ora, 4” = 1”
128 32
Ora, 2” = 1”
128 24
Tipos de paquímetro
Paquímetro universal: trata-se do tipo mais utilizado, pois realiza medições internas, externas,
de profundidade e de ressaltos.
Paquímetro universal com relógio: possui um relógio acoplado a seu cursor, que facilita a leitura
e agiliza a medição.
Paquímetro com bico móvel (basculante): é utilizado para medir peças cônicas ou peças com
rebaixos de diâmetros diferentes.
Paquímetro de profundidade: serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos,
rebaixos etc. Ele pode apresentar haste simples ou haste com gancho. Observe a seguir duas
situações de uso do paquímetro de profundidade.
Paquímetro digital: utilizado na leitura rápida, livre de erro de paralaxe, é ideal para controle
estatístico.
Micrômetro
O micrômetro é um instrumento que permite medir dimensões com grande precisão, como: 0,01 mm,
0,001 mm micrômetros em milímetros e 0,001”, 0,0001”, quando o micrômetro é em polegada.
Quando você verificar que a precisão na medição obtida com o paquímetro não é suficiente, ou seja,
quando houver necessidade de uma precisão maior, você deverá utilizar o micrômetro.
60
Características do micrômetro:
capacidade;
resolução;
aplicação.
A precisão de medição do micrômetro depende da pressão utilizada. A pressão é dada por uma
mola contraída que funciona através do atrito de uma superfície ligada à extremidade do parafuso
micrométrico (catraca).
Essa pressão deve ser periodicamente testada utilizando os “Blocos-Padrão” – gabaritos de medi-
das exatas que acompanham cada jogo de micrômetro.
Seu funcionamento é parecido com o do sistema parafuso e porca. Quando temos uma porca fixa
e um parafuso móvel, damos uma volta completa e um deslocamento igual a seu passo que será
provocado.
Assim, quando você dividir a “cabeça” do parafuso, poderá avaliar frações menores que uma volta
e, com isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso.
3. Com auxílio da chave apropriada fornecida com cada micrômetro, girar a bainha graduada até
que sua linha longitudinal coincida com a linha zero do tambor.
A trava é o dispositivo que, uma vez acionado, impossibilita o tambor de girar e faz a medida ficar
registrada.
Alguns instrumentos podem apresentar traços e posições diferenciadas que distinguem os milíme-
tros dos meio-milímetros.
Micrômetros externos com hastes intercambiáveis: cada haste é 25 mm maior que a anterior.
Micrômetros internos.
O tipo tubular é utilizado nas relações internas. Este tipo é composto de um corpo elementar funda-
mental, no qual são montadas as hastes de prolongamento.
O tipo imicro é um dos instrumentos de maior precisão para medição de diâmetros internos, com
leitura direta.
As três pontas de medição dispostas em 120° são auto centrantes, garantindo a alta precisão na
leitura, com medições rápidas e seguras.
O tipo súbito é utilizado para medir diâmetros internos, verificar possíveis ovalizações ou comparar
diâmetros internos.
É composto por:
relógio comparador;
haste ou súbito;
adaptador de 50 mm;
várias pontas com medidas de 50 mm, aumentando de 5 em 5 mm, até 100 mm.
Ao utilizar o súbito, você deverá observar sua perpendicularidade com a peça a ser medida.
62
O que medem os micrômetros externos e internos?
Micrômetros internos imicro ou súbito têm amplitude de medição bem reduzida e, geralmente,
medem no máximo apenas 3 mm.
Micrômetro em milímetros
Possui uma escala graduada de 0 a 25 mm, sendo que cada divisão equivale a 1 mm e cada sub-
divisão a 0,5 mm (50 centímetros de milímetro).
O tambor tem 50 divisões; cada divisão equivale a 0,01 mm (um centésimo de milímetro).
Micrômetro em polegadas
Possui uma escala graduada de 0 a 1.000” (zero a mil milésimos de polegada). Esta escala está
dividida da seguinte forma:
Calibrador de lâminas
É um instrumento muito utilizado na mecânica automotiva, pois verifica folgas e ajustes de meca-
nismos diversos.
O calibrador de lâminas constitui-se de uma série de lâminas com várias espessuras, em forma de
canivete. Existem também os verificadores cilíndricos (tipo arame) para verificação de furos.
É um instrumento de aplicação e verificação de torque. Ele auxiliará muito seu trabalho, pois tem
como função medir o momento de atrito de parafusos e porcas, para melhor definir/medir o torque.
Torque: T = F x d
1Nm = 1N x 1m
mkgf - 1kgf x 1m
A manutenção da superestrutura da ferrovia também exige cuidados com a saúde e segurança dos
operadores. No próximo capítulo você conhecerá as normas de Segurança e Saúde Ocupacional.
64
1 Complete:
relembrar
a) ____________ é a ciência das medidas e das medições, ou seja, o conhecimento dos pesos,
medidas e sistemas de unidades dos povos antigos e modernos.
c) _____________ são instrumentos úteis para realizar comparações, pois estabelece o limite
máximo e o mínimo, variando de acordo com a aplicação.
3 Verdadeiro ou falso?
A segurança deve ser priorizada em todas as tarefas. Não poderá ser comprometida em função
da produção, por isso é proibido cobrar rapidez na execução da tarefa de forma a comprometer a
segurança dos executantes.
É RUIM HEIN!
MINHA
SEGURANÇA EM
PRIMEIRO
LUGAR!
Além dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que se aplicam a atividades específicas, os
seguintes equipamentos são obrigatórios:
68
NOTA: ainda é recomendado o uso de colete reflexivo ou uniforme de cor viva. No decorrer das ati-
vidades é proibido usar a camisa desabotoada ou por fora da calça.
CERTO ERRADO
As ferramentas devem ser inspecionadas antes da execução das tarefas. É proibida a utilização
de ferramentas com defeitos ou realizar improvisações que possam pôr em risco a saúde dos
executantes;
VOU BUSCAR
ME PASSA A OUTRA, PORQUE
SERRA? ESSA NÃO ESTÁ
FUNCIONANDO
MUITO BEM!
NÃO, VAI
DEMORAR
MUITO! VOCÊ ME
AJUDA E A GENTE
USA ESSA
MESMO! DE JEITO NENHUM!
ASSIM A GENTE PÕE
A NOSSA VIDA EM
RISCO. ESPERA UM
POUCO AÍ QUE EU
JA VOLTO COM UMA
SERRA NOVINHA!
O piso irregular e as diferenças de níveis devem ser observados pelos executantes das tarefas
para se evitar acidentes;
É recomendado isolar a área de trabalho com fita zebrada em caso de pessoas estranhas no local;
Os funcionários devem usar proteção acordo com o clima de cada região, especialmente os que
ficam expostos a tempestades durante a execução das tarefas da VP;
Nos serviços em túneis deve ser realizada a APT, observando os riscos adicionais relativos à
iluminação e características próprias do local.
Agora que você conhece as normas para se preservar a saúde e a segurança dos operadores das
ferrovias, aprenderá no próximo capítulo os procedimentos para a soldagem.
70
1 Determine certo ou errado:
relembrar
( ) As ferramentas devem ser inspecionadas ao menos uma vez por semana.
2 Circule no quadro abaixo os equipamentos de segurança que devem ser utilizados na exe-
cução das tarefas das ferrovias:
botinas com biqueira de aço – capa de chuva – abafador de ruídos – perneira – escudo
Ajuste da junta
O corte não deve apresentar na altura do trilho e na altura do patim uma diferença de esquadro
superior a 1 mm;
Ajuste da flecha
Os trilhos devem formar um bico antes da solda. É necessário verificar o valor da flecha depois da
esmerillhação de acabamento.
Os trilhos não devem ficar rebaixados. As medições são feitas a cerca de 50 mm das extremidades
da régua.
74
Alinhamento ou traçado
A face interna dos dois trilhos deve ser alinhada ao lado da bitola. Nas curvas com um raio < 500 m,
deve-se utilizar tirantes de alinhamento.
A inclinação
É necessário controlar a inclinação dos dois terminais na base da alma e na face interna dos boletos.
Kit de solda
O kit vem acondicionado em caixa de papelão, envolta por plástico fechado hermeticamente, para
a proteção contra umidade. São embalados em pallets e envolvidos por mais de uma camada de
plástico para a proteção total do material.
Composição do kit
136
136 QP
QP 25
25 CJ
CJ
22 xx 1/2
1/2 formas
formas
Perfil
Perfil Processo
Processo Folga
Folga
QP
QP CJ8
CJ8 CP
CP YY
Porção
Porção
55 NOv
NOv 96
96 VS001
VS001
Molde
Molde do
do patim
patim Porção
Porção
Data
Data Lot
Lot
Tampa
Tampa
Colocar o molde em sua placa e conferir se está bem assentado (não bandeia);
Pôr um cordão de massa de vedar nos dois entalhes situados em cada lado do molde, com cui-
dado para não deixar cair massa no interior;
Colocar uma meia fôrma e mantê-la no lugar com uma das mãos;
76
Terminar o ajuste e o alinhamento posicionando a prensa de fixação;
NOTA: é aconselhável cobrir as fôrmas com um cartão para o prosseguimento das operações.
Colocar à mão, de modo homogêneo, um cordão de massa em toda a volta e na superfície de sepa-
ração dos moldes. Deve-se ter cuidado para pressionar e alisar bem a massa.
Cuba de escória
Colocar a cuba de escória e encher o intervalo entre a cuba e as fôrmas com um fio de massa de vedar.
Pré-aquecimento
O pré-aquecimento é uma operação muito importante. Serve para eliminar a umidade residual das
fôrmas e levar os topos dos trilhos à temperatura determinada.
Um manômetro oxigênio;
Um manômetro propano;
A distância entre a extremidade do bico do maçarico e a parte de cima do trilho deve ser fixada
em função do tipo de maçarico utilizado;
Aumentar progressivamente o fluxo dos gases até que as torneiras de propano e de oxigênio
estejam completamente abertas até obter um dardo azul de 15 mm até 30 mm, dependendo do
tipo de maçarico;
Acender o maçarico;
As pressões são:
78
Ajustar os reguladores com as torneiras do maçarico completamente abertas;
Aumentar o oxigênio de meia-volta de torneira ou até que a chama deixe de estalar para se
assegurar uma chama neutra.
Acendimento do maçarico
Quando o maçarico estiver aceso, os gases devem escapar dos cachimbos laterais simetricamente (iguais).
Depois, deve-se colocar a tampa na fôrma junto a um cachimbo com a face superior contra a chama.
NOTA: esses tempos são imperativos e não devem ser alterados pelo operador.
Deve-se colocar a tampa com o tenaz previsto para a tarefa. Não deverá haver nenhuma perda de
tempo entre o fim do pré-aquecimento e a sangria.
Cadinho
Sangria do cadinho
Acender o acendedor, por contato com a parede interna rubra de uma fôrma ou maçarico;
O cadinho descartável é confeccionado de material refratário composto por uma mistura de areia e
resina sintética. Suas principais atribuições são:
fácil manuseio;
ergonomia;
produtividade;
qualidade no acabamento;
qualidade metalúrgica.
80
O cadinho descartável é de fácil manuseio, o que economiza tempo. Observe o processo de preparo:
2. cadinho usado: após o cadinho ficar sem uso prolongado (pelo menos duas horas), é neces-
sário um novo pré-aquecimento de pelo menos 20 minutos;
4. centralização do cadinho:
6. reação:
girar o cadinho sobre os moldes. Ele deve estar perfeitamente alinhado com a linha central
dos moldes e trilhos;
A tampa do cadinho com sistema de filtragem reduz em 40% a exaustão de fumaça e partículas.
82
Tempos para soldagem
Ferragens
Deve-se partir o bico de escória solidificado entre as fôrmas e a cuba. Se essa operação não for
efetuada, o bico pode arrastar a massa de vedar e a areia, provocando uma cuba.
IMPORTANTE: a cuba de escória só pode ser retirada depois de seu conteúdo ter solidificado.
Nunca se deve deitar ou vazar o conteúdo sobre um chão úmido ou gelado e nem sobre um
dormente ou até mesmo água.
84
Desmodelagem
Esperar três minutos após a sangria antes de retirar as placas laterais e a placa do fundo;
Corte
Deve-se cortar com uma rebarba para garantir uma melhor geometria da solda;
As lâminas devem estar reguladas a 3 mm (no mínimo) da altura relativa ao topo do boleto;
Retirar a areia que estiver em volta da rebarba de fundição com uma escova metálica;
começar enquanto o metal ainda estiver maleável, de modo a criar um entalhe. Esta operação
deve ser realizada rapidamente, logo após a sangria;
Deixar uma pequena espessura de 0,5 mm na parte de cima do boleto e na face interna do
rolamento;
A esmerilação de acabamento serve para restabelecer a continuidade geométrica do trilho. Deve ser
realizada após o arrefecimento completo e a passagem de várias circulações.
Limpeza
Polir os cachimbos.
86
Alinhamento dos trilhos
Rebarbamento
Marcação e traçado
Marcar com pulsão cada solda com algarismos de 8 a 10 mm de altura na face externa da solda.
Esta marcação contém:
número da solda.
88
Ferramentas para soldar
Existe um tipo de solda que substitui as soldas aluminotérmicas defeituosas: é a solda QP/CJ WGW.
Você vai conhecê-la abaixo.
A Railtech disponibiliza a solda QP/CJ WGW (70 mm) para atender a substituição de soldas elétri-
cas ou aluminotérmicas defeituosas de defeitos internos ou superficiais nos trilhos. Atende a uma
abertura de 68 mm (+ / - 3 mm).
90
Nivelamento com régua pré-ajustável
92
Pré-aquecimento
Fusão/Corrida
A seguir, você aprenderá os procedimentos que devem ser executados para o alívio de tensões.
ALÍVIO DE TENSÃO
As tensões das barras de TLS – Trilhos Longos Soldados – devem ser retiradas utilizando tensor
hidráulico para minimizar os deslocamentos longitudinais ou laterais dos trilhos assentados. Este
procedimento é padronizado nas ferrovias da Vale.
Todas as equipes de manutenção da Via Permanente que utilizam o tensor hidráulico como ferra-
menta para simular a Faixa de Temperatura Neutra (FTN) nos serviços de Alívio Térmico de Tensões
(ATT) ou nos assentos de TLS devem empregar esse procedimento.
Algum recursos são necessários para a execução desse procedimento. São eles:
termômetro ou pirômetro;
roletes;
alicate de montagem;
máquina policorte;
alavanca de montagem;
tensor hidráulico.
94
Deve-se estabelecer o ponto onde se iniciará o Alívio Térmico de Tensões – ATT – e a extensão do
Trilho Longo Soldado – TLS. Observe a figura abaixo:
A extensão de cada segmento L não deve ser superior a 648 metros. O ATT deve ser executado nos
trilhos direito e esquerdo simultaneamente.
O responsável pela execução deve inspecionar o local e procurar evidências de deslocamentos late-
rais da grade ferroviária ou marcas de deslocamentos longitudinais dos trilhos. Por exemplo:
Caso no local exista uma junta, ela deverá ser desmontada para separar os trilhos. Se o ponto defi-
nido for um trilho contínuo, deve-se realizar o corte do trilho no ponto C. Observe:
Utilizar o maçarico para o corte somente se o trilho for preparado para a solda ou se estiver sob
suspeita de excesso de tensão. Nesse caso, deverá ser feito um corte de policorte a fim de preparar
o trilho para receber a solda aluminotérmica.
A ponta do trilho sempre deverá ter um acabamento final feito com a máquina de cortar trilho para
não se desmontar a junta existente.
aprisionamento de membros;
projeção de partículas;
esforço excessivo;
quedas.
Por isso, o executante deve se manter em posição ergonômica correta e evitar usar esforço excessivo
para forçar a chave durante a retirada dos parafusos. É aconselhável pedir ajuda.
96
Aspectos a serem observados
Antes do corte, deve-se observar se há defeitos superficiais graves ou se há trincas nos furos. Na
ocorrência dessas imperfeições, o trilho deverá ser cortado, eliminando a parte defeituosa.
IMPORTANTE: deve-se tomar cuidado para a folga do patim não ficar superior à do boleto.
Os riscos nos cortes dos trilhos podem ser causados pela ocorrência das seguintes situações:
O executante deve manter uma posição ergonômica correta para realizar o corte e se proteger com
o uso de EPIs – Equipamentos de Proteção Individual. A tarefa deve ser interrompida caso haja
presença de pessoas no raio de projeção do disco de corte.
Caso em um local haja maior concentração de tensão por compressão que em outro, o corte deve ser
efetuado no ponto de menor tensão e deverá ser utilizado o maçarico.
Assim, o corte deve ser perpendicular ao trilho e de baixo para cima. Deverá ser iniciado pelo patim
do trilho, indo em direção ao final da alma, como dois cortes paralelos e eqüidistantes em apro-
ximadamente cinco centímetros. Também deverá haver um terceiro corte, longitudinal e abaixo do
boleto, que ligará os cortes paralelos.
Perpendicular: linha que forma com outra um ângulo reto (90 graus).
Assim, separa-se o patim e a alma cortados sem cortar os boletos. Pode-se utilizar a ponta de uma
alavanca para bater no pedaço cortado até que se solte do trilho.
Caso os cortes não sejam o suficiente para baixar os topos dos trilhos, a operação deverá ser repetida,
tomando-se cuidado para não cortar além da abertura prevista para a realização da solda ou junta.
Esse procedimento também pode ser adotado em juntas, caso não haja desencontro dos trilhos por
causa da concentração de tensões no local.
Com a diminuição da tensão nas extremidades dos trilhos, devem ser desencontrados os topos dos
trilhos e iniciada a retirada da fixação.
Para manter os trilhos desencontrados, devem ser retirados 12 metros de fixação e utilizar o macaco
de linha ou as alavancas para desencaixar os trilhos e causar o desencontro.
Toda a fixação deve ser removida, partindo-se do ponto C aos pontos A (esquerda e direita). As extremida-
des das barras devem ficar desencontradas para permitir o deslocamento horizontal. Observe a figura:
Caso haja concentração de tensão, os executantes deverão retirar a fixação do ponto desencontrado em
direção ao final dos trabalhos em pequenos trechos de aproximadamente dois trilhos (24 metros).
Em seguida, desencaixar os trilhos das placas de apoio desses trechos colocando roletes a cada 12
metros entre o patim do trilho e a chapa de apoio.
Essa operação deverá ser repetida até que os executantes ultrapassem o ponto tencionado. Os topos
dos trilhos devem permanecer desencontrados.
Para retirar os grampos Deenik, deve-se posicionar o extrator entre o grampo e a alma do trilho em
forma de cunha e bater com o auxílio de uma marreta na parte superior do extrator, de maneira que
se solte o grampo de encaixe da placa.
98
Os grampos Pandrol (Pampuller) devem ser retirados posicionando o extrator de grampos específico
para este tipo, paralelo ao trilho e prender o grampo. Depois deve-ser puxar a alavanca e o grampo
se soltará.
Somente os executores podem ficar na área de projeção dos grampos para evitar acidentes, já que
o risco de projeção das partículas de materiais ou ferramentas é elevado.
Mesmo os executantes devem se manter distantes do raio de projeção da marreta utilizada por outro
empregado. Caso observe que existe alguma pessoa próxima ao raio de projeção de sua marreta, o
executor também deve interromper a operação.
Caso haja retensor no local de trabalho, ele deve ser retirado. Para isso, deve-se bater com uma
marreta em sua extremidade menor, forçando-o para baixo até que o ressalto existente destrave-o.
Esse tipo de tarefa costuma pôr em risco a saúde dos empregados que ficarem na direção do reten-
sor. Por isso o executante deve interromper a tarefa caso observe que alguém pode correr riscos.
quedas;
escorregões;
atropelamentos;
projeção de partículas;
Inserção de roletes
Para se inserir roletes, deve-se levantar o trilho com o auxílio de alavancas ou macacos de linha. Os
roletes devem ser colocados entre o patim e a chapa de apoio dos dormentes a cada 12 metros. É
necessário cuidado para evitar qualquer empecilho ao livre caminhamento da barra.
Para as curvas, devem ser utilizados roletes especiais que impedem o tombamento do trilho. Esses
roletes serão distribuídos ao longo de toda extensão do TLS a cada 12 metros.
Em dormente de aço, as palmilhas isolantes devem ser retiradas para que os roletes sejam inseri-
dos. Nesse caso, é necessário o cuidado de se levantar somente o comprimento de trilho com peso
suportável para a equipe.
Na EFC (Estrada de Ferro de Carajás), o levante de trilho é efetuado também com o apoio de equi-
pamento de linha.
É uma tarefa perigosa. A tensão do TLS assentado geralmente carrega esforço de tração ou com-
pressão e pode provocar impactos que venham a causar lesões permanentes.
A tarefa deve ser interrompida cada vez que um funcionário perceber que pode gerar riscos à sua
saúde ou à de outro que esteja nas imediações.
NOTA: no caso da EFC, o risco de atropelamento é o mais crítico por causa da utilização de veículo
rodoferroviário para o levante de barra.
Averiguação da temperatura
A temperatura da barra deve ser verificada através de um pirômetro ou termômetro afixado na alma
do trilho. Este equipamento deve estar posicionado de forma a se proteger do sol e a temperatura
deve ser monitorada a cada 10 minutos.
Enquanto a barra do trilho estiver sobre os roletes, deve-se utilizar um marrão de bronze ou cobre de
5 kg para vibrar toda a extensão da barra. Assim, pode-se vencer o atrito estático nos roletes.
Os executantes devem se manter sempre afastados do raio de projeção da marreta utilizada pelo
responsável por essa tarefa.
Montagem do tracionador
Para se montar o tracionador, deve-se efetuar um novo corte no trilho para deixar uma folga entre
os trilhos. Observe o cálculo para a folga:
Fórmula
100
Deve-se montar o tracionador hidráulico nas duas extremidades das barras e traçar as marcas de
referência a partir do ponto C nos sentidos de A e A’, em intervalos iguais e em número que permita
fácil divisão. Analise o esquema:
Após aprender os procedimentos para realizar a soldagem, você conhecerá as atividades de monta-
gem da Junta Isolada Colada. Veja no próximo capítulo!
( ) pôr um cordão de massa de vedar nos dois entalhes situados em cada lado do molde, com
cuidado para não deixar cair massa no interior;
( ) colocar o molde em sua placa e conferir se está bem assentado (não bandeia).
2 Enumere os procedimentos para a colocação das fôrmas, de maneira que as etapas fiquem
na ordem correta:
( ) colocar uma meia fôrma e mantê-la no lugar com uma das mãos;
T A M A N G U E I R A O X I G E N I O O P S O L A N T E
R F M I U V C X B D S A P L L H S A X V B B Q E Z X H Y
M A N O M E T R O P R O P A N O A O P L L I O A X V M O
L W V K M L G A R R A F A P R O P A N O J F S A I O L F
H Q B Ç A D D E O G P M A N G U E I R A P R O P A N O P
O Q B J Ç E X D H F O A E R E T E N S O R S D D D D T T
A X M B A T Q X U B M A N O M E T R O O X I G E N I O P
A D F A R Y Z B Ç N J O S S H L D S F S W G T S F X C V
C S A E I U M V P N H L M F G A V O Ç J G D A X W A X C
X V S W C I V A L V U L A A N T I R E T O R N O P B C N
Z M X D O O P K L K A M B G E S B V Q A F H J K Ç L N M
P L G A R R A F A O X I G E N I O U S A C V B N R S E Y
102
4 Assinale os recursos necessários para a execução do alívio de tensão:
relembrar
( ) marrão de cobre ou bronze de 5 kg;
( ) maçarico;
( ) mangueira de oxigênio;
( ) termômetro ou pirômetro;
( ) roletes;
( ) manômetro de propano;
( ) alicate de montagem;
( ) válvula anti-retorno;
( ) máquina policorte;
( ) alavanca de montagem;
( ) tensor hidráulico.
segurança;
produtividade;
Os procedimentos para a saúde e a segurança ocupacional – SSO – também devem ser considera-
dos na execução desse procedimento.
Todos os operadores de máquinas devem ser treinados. Será considerada falta grave a delegação de
operação de qualquer máquina a algum empregado que não esteja habilitado.
TEM PROBLEMA
NÃO...É FÁCIL! É
SÓ APERTAR UM
BOTÃOZINHO...
106
Além dos equipamentos de segurança mencionados no capítulo sobre alívio de tensão, também
devem ser usados os seguintes equipamentos:
Riscos
aprisionamento de membros;
exposição a ruídos;
riscos de incêndio;
quedas;
projeção de fagulhas;
Gerente
garantir os recursos necessários para o bom desempenho das funções de execução, por meio de
pessoas treinadas e capacitadas para desempenhar seu trabalho;
definir em conjunto com o SESMT local o uso dos EPIs , bem como garantir sua distribuição e uso;
Supervisor
Operador
Etapas do processo:
corte do trilho no comprimento total na base de estocagem ou área definida com disco de corte,
ou ainda no caminho rolante com disco de corte/serra de fita;
corte do trilho na região de instalação da junta isolada colada no ângulo definido (15º, 45º ou 135º);
medição do isolamento;
estocagem/expedição.
108
Para cortar o trilho no comprimento total da base de estocagem ou no caminho rolante, deve-se
posicionar com o auxílio do pórtico rolante de cinco toneladas, no caso da EFVM (Estrada de Ferro
Vitória a Minas), ou empilhadeira de sete toneladas, no caso da EFC (Estrada de Ferro Carajás).
Os trilhos de 24 metros devem ficar posicionados na base de estocagem de trilhos curtos novos ou
em área pré-definida para a tarefa, mantendo um espaço entre eles suficiente para o manuseio da
máquina de cortar.
Para este fim, a EFVM utiliza uma unidade hidráulica com braço do dispositivo de corte reversível.
Já a EFC usa uma unidade hidráulica elétrica com eixo de transmissão flexível.
Deve-se verificar se a base está nivelada para evitar o prensamento do disco durante o corte. Tam-
bém é necessário medir e marcar o trilho na região do boleto local do corte, conforme o comprimento
total da JIC.
Um calço de madeira deve ser colocado abaixo do patim do trilho para garantir seu corte livre e
prevenir o prensamento do disco de corte. Este procedimento oferece alguns riscos, como:
choque mecânico.
Alguns procedimentos devem ser tomados para evitar esses riscos, como:
Em caso de corte do trilho com disco abrasivo, a máquina e a área de trabalho devem ser inspecio-
nadas. Algumas circunstâncias devem ser observadas, como:
Atenção especial
painel de comando;
gatilhos;
braços;
discos de corte;
110
Irregularidades
condições do piso;
obstáculos;
Eliminando esses tipos de inconvenientes, a saúde dos funcionários fica assegurada contra aci-
dentes como:
quedas e tropeços;
torção lombar;
Ao posicionar a máquina sobre o trilho na região do corte, inicialmente deverá se fixar o suporte no
boleto do trilho juntamente ao conjunto da cortadora, apertando o troninho com segurança.
IMPORTANTE: o calço de madeira nas extremidades dos trilhos na região onde será cortado deve
ser garantido para evitar o prensamento do disco durante ou após o corte.
Antes de energizar a unidade hidráulica (380 volts contínua), deve-se conferir se o botão de partida
do painel da unidade hidráulica está na posição desligado (vermelho).
Deve–se conferir se a alavanca de aceleração (gatilho) do conjunto de cortar do policorte está livre.
Se houver dispositivo de bloqueio mecânico na tomada, é preciso se certificar de que está em posi-
ção de desligado. Para isso basta acionar a chave ou o disjuntor.
É expressamente proibido trabalhar com o sistema de unidade hidráulico por acionamento elétrico
próximo à água ou em tempo chuvoso porque pode causar choque elétrico.
Antes de acionar a unidade hidráulica, os ajustes e a proteção da unidade hidráulica deverão ser
conferidos e o dispositivo de proteção da tomada deve ser liberado. Então, o botão “ligar” (cinza)
poderá ser acionado.
IMPORTANTE: caso o botão “ligar” não funcione, o supervisor deverá ser informado imediatamen-
te, pois o reparo só pode ser efetuado por pessoa especializada.
conferir se as mangueiras hidráulicas estão esticadas e afastadas do raio de ação do disco de corte;
IMPORTANTE: caso haja ruptura no disco de corte em movimento no momento do contato com o
trilho, deverá ser exigida a presença de um observador durante a execução do corte para abrir o
registro hidráulico e desligar o motor elétrico.
112
Para cortar o trilho, é necessário aproximar cautelosamente o disco de corte na região do boleto do
trilho, em movimentos de vai-e-vem, controlando a força exercida e o peso da máquina e observan-
do a rotação do disco para não deixá-lo prender na fissura do corte.
A posição do corte na região do boleto e do patim deve ser alternada até a conclusão da tarefa. Caso
necessário, durante a operação pode-se mudar a posição do corte, invertendo a posição do policorte.
A região do corte do trilho deve ser monitorada para que ela não obtenha coloração azulada nem
forme martensita ou altere a estrutura dos grãos, o que tornaria a região frágil e reduziria a quali-
dade da soldagem.
Martensita é a estrutura básica formada no processo de têmpera que tem como resultado um ex-
pressivo aumento da dureza do aço.
choque mecânico;
ruído;
torção lombar;
projeção de fagulhas;
borras ou fagulhas;
quebra de disco.
O policorte deve ficar apoiado em posição segura e o bloqueio mecânico da tomada elétrica ativado.
Também se pode retirar o plug da tomada.
Conclusão do corte
Depois de concluído o corte, os registros devem ser fechados e as mangueiras hidráulicas desconecta-
das. Se não houver necessidade de continuar a execução da tarefa, o dispositivo de fixação do conjunto
do policorte deve ser desmobilizado.
Corte de trilho com máquina serra de fita ou disco de corte na linha de preparação e montagem
da junta isolada colada
Para realizar esse procedimento, deve-se inspecionar a máquina e a área de trabalho. É importante
averiguar as condições da máquina, como:
painel de comando;
114
IMPORTANTE: caso haja irregularidade, não operar o equipamento. Entrar em contato com o super-
visor para que seja providenciado o reparo.
Para efetuar o corte de trilho com máquina serra de fita ou disco de corte na linha de preparação e
montagem da junta isolada colada, é necessário seguir as seguintes recomendações:
O trilho deve ser posicionado na região a ser cortado com lâmina de serra de fita ou disco de corte. Em
caso de trilho curto, o acionamento deve ser realizado por meio de botoeira de comando instalada no
caminho rolante ou através de empilhadeira/talha elétrica.
A região a ser cortada deve ser posicionada imediatamente abaixo da lâmina serra de fita ou disco de
corte. Os procedimentos são diferenciados em relação à EFVM e à EFC. Observe:
EFVM: girar a máquina de serra de fita instalada sob base giratória e garantir sua fixação por
meio do pino de travação, situado na borda circular/lateral da base giratória nos ângulos dese-
jados de 45º ou 135º;
Após a execução desses procedimentos, garantir a fixação do trilho curto através do dispositivo apro-
priado e acionar a prensa hidráulica por meio da botoeira com símbolo característico no painel de
comando da máquina.
Garantir ao torninho fixação ao suporte da máquina de disco de corte no boleto do trilho. Deve-se obser-
var se não há torção no trilho e evitar forçar o trilho durante o corte.
Nunca segurar no topo do trilho para sua movimentação no caminho rolante ou qualquer hipótese.
Deve-se ligar o mecanismo de movimentação da serra através das botoeiras com símbolo característico
no painel de comando da máquina ou puxar a cordoalha para dar partida no motor diesel da máquina
de disco de corte.
O mecanismo de lubrificação e o líquido refrigerante (óleo solúvel) também devem ser acionados atra-
vés das botoeiras com símbolo característico no painel de comando da máquina.
Para cortar o trilho deve-se aproximar lentamente a serra de fita ou o disco de corte ao trilho a ser cor-
tado, controlando a velocidade do corte por meio do dispositivo apropriado de cada equipamento.
A saída dos cavacos pequenos deve ser evitada para proporcionar produtividade à lâmina e evitar
que o disco de corte se rompa. O final do corte e a atuação do limitador de avanço da serra devem ser
observados.
ruídos;
óculos de segurança;
protetor auricular;
luvas de couro.
116
Liberação do trilho após o corte
colocar calço metálico no cabeçote da prensa (para garantir segurança e evitar abaixamento e
levante contínuos durante a movimentação do trilho);
entorse;
projeção de cavacos;
Então, retirar as lâminas das polias de tensão (volante). Para dobrar a serra de fita, deve-se dobrá-
la ao meio como se fosse fazer um oito.
Após a utilização do equipamento, sua limpeza deve ser garantida, especialmente as extremidades
dos trilhos cortados.
Deve-se evitar a transferência dos cavacos para as linhas de rolo ou máquinas de solda Schlatter,
durante a movimentação dos trilhos. Há risco de projeção de óleo solúvel no piso.
furar o trilho.
Deve-se verificar as condições mecânicas e elétricas da máquina de furar, checando o nível de oleio
hidráulico das prensas de fixação dos trilhos e o carro de avanço das brocas.
É necessário atestar se as brocas estão amoladas e se permitem furar os trilhos sem necessidade
de amolação durante o processo. Deve-se verificar a regulagem das brocas no cavalete, conforme
espaçamento do projeto ou gabarito da junta metálica.
118
IMPORTANTE: é obrigatório o uso de luvas de couro para se evitar o corte das mãos durante a
inspeção.
Furar o trilho
ligar bomba de água/óleo solúvel para arrefecimento e lubrificação das brocas, por meio de
botoeira no painel;
controlar o avanço das brocas, assegurando uma aproximação lenta da ponta aos trilhos;
interromper o deixar atingir o limite de avanço das brocas, observando o completo recuo do carro;
projeção de cavacos;
ruídos.
luvas de raspa;
capacete;
óculos de segurança;
protetor auricular.
Biselamento dos furos/topos dos trilhos e retirada de alto relevo da alma do trilho
Os trilhos furados devem ser deslocados por meio de rolos motorizados até o local indicado. Estes trilhos
poderão ser conduzidos diretamente pela máquina de furar ou posicionados com auxílio da talha elétrica
do local de estocagem próximo à linha do caminho rolante ou outro equipamento similar de guindar.
Com auxílio da máquina de esmerilar angular (lixadeira), as quinas vivas do topo do boleto do trilho
devem ser rebarbadas, sendo marcadas previamente por instrumento de marcação “1/16” horizon-
talmente na ponta do trilho, com a lixadeira inclinada a 45 graus.
Com a própria lixadeira deve-se remover todas as inscrições em alto relevo da seção alma do trilho na
região de instalação da junta isolada colada, inclusive as saliências do trilho na saída das brocas.
Com o auxílio de pontas montadas ou bizelador metálico, deve-se executar o mesmo processo no
furo dos trilhos (ambos os lados).
120
Preparação da área de colagem da tala isolada colada
Este processo consiste no jateamento na região da alma do trilho para a inspeção da junta isolada
colada. Os trilhos deverão ser posicionados dentro da cabine de jateamento do trilho, localizada na
linha do caminho rolante montagem de JICs, acionando os comandos dos rolos motorizados para
que sejam deslocados.
Deve-se averiguar se os vidros estão bem fixados e permitindo boa visibilidade para se acompanhar
o processo. Toda a carepa do trilho deve ser removida com jato de granalha de aço angular com
granulometria GR-40 e comprimento de 50 cm.
alma;
face do corte.
Nessa área o trilho deverá ficar com uma coloração prata opaca, evidenciando uma limpeza com-
pleta. O contato manual com a área limpa deve ser evitado, pois a oleosidade natural das mãos
diminuirá a área a ser colada.
A superfície isolada das talas deverá ser lixada manualmente, removendo quaisquer sujeiras e
imperfeições. Em seguida é necessário passar uma trincha embebida de tricloretileno, inclusive
nas seguintes peças:
porcas;
parafusos;
arruelas;
entre trilhos.
NOTA: após a limpeza das peças, se houver necessidade de manuseio, deve-se utilizar luvas ci-
rúrgicas limpas.
fechar a cancela entre os rolos, impedindo a movimentação dos trilhos no caminho rolante
durante o processo de jateamento;
nunca posicionar as mãos entre os topos dos trilhos para sua movimentação.
óculos de segurança;
luvas de raspa;
máscara nasal;
avental de couro;
protetor auricular;
capacete.
Depois de concluído todo o processo de jateamento dos trilhos, deve-se retirar os segmentos dos
trilhos de dentro da cabine de jateamento e posicioná-los nos cavaletes pré-nivelados na área de
montagem, com auxílio da talha elétrica de uma tonelada.
Deve-se inserir o trilho e alinhá-lo com uma régua de aço, ajustando seu nivelamento através de
parafusos de ajustes, instalados nos cavaletes (bancada).
Em seguida, é necessário realizar uma pré-montagem com as talas para conferir as furações,
utilizando os pinos guias e observando com muita atenção para que não ocorra nenhum tipo de
interferência ou desalinhamento nas furações.
Caso haja algum tipo de interferência, será necessário eliminá-la utilizando uma retífica com a
ponta montada e, se não for possível uma perfeita montagem, deve-se substituir os segmentos e
realizar uma rigorosa verificação dos procedimentos para furação.
É recomendado fazer uma montagem com parafusos, como pouco aperto e sem adesivos, para medir o
isolamento. Se houver passagem de corrente, deve-se identificar e descartar o elemento defeituoso.
122
Após concluir o ensaio das talas isoladas, é necessário executar a identificação do conjunto a ser
instalado conforme a seqüência de montagem, observando os seguintes elementos:
número;
data de montagem;
IMPORTANTE: estes caracteres deverão ser impressos na área frontal da tala (parte metálica) com
o auxílio de punção de aço.
A superfície isolada das talas deverá ser lixada manualmente, removendo quaisquer sujeiras e im-
perfeições. Em seguida deve-se passar uma trincha embebida de tricloretileno em todas as peças e
aguardar a evaporação da substância.
ATENÇÃO: caso haja necessidade de manuseio após a limpeza, é necessário utilizar luvas cirúrgi-
cas limpas.
choque mecânico;
torção lombar;
óculos de segurança;
máscara nasal;
luvas cirúrgicas.
imediatamente após a preparação da resina, o trilho deve ser encaixado na posição de montagem;
colocar os primeiros parafusos, alternando a posição das porcas com as cabeças dos parafusos;
apertar todos os parafusos com a chave de impacto, começando pelo centro e de forma alternada;
utilizar a parte do adesivo que não foi aplicada na montagem para selar completamente todo o
material de isolação – para isso usar o auxílio de uma espátula. Passar em toda a borda da tala;
trilho 68 kg/m;
choque mecânico;
projeção de adesivo;
ruídos.
124
ATENÇÃO: é recomendada a utilização de óculos de segurança e protetor auricular. Não se deve
posicionar os cotovelos sobre a superfície metálica porque a chave pode escorregar do encaixe e
chocar com os cotovelos.
Começando-se pelo centro, devem-se apertar novamente todos os parafusos com o torquímetro
e uma chave de boca para evitar que girem. O tempo para apertar novamente os parafusos deve
seguir a tabela abaixo:
NOTA: a condição ideal para se apertar novamente os parafusos ocorrerá quando o parafuso ainda
estiver mole. Para tanto, devem-se apertar os parafusos sobre o adesivo com os dedos, tomando
cuidado para que o adesivo não cole os dedos.
O adesivo utilizado completará seu ciclo em 24 horas e somente assim atingirá a máxima resistên-
cia. A cura total do epóxi para a aplicação da JIC na Via Permanente se completará em sete dias.
IMPORTANTE: antes da cura, deve-se isentar a JIC de chuva e poeira durante sete dias.
Logo após apertar novamente os parafusos, o conjunto montado poderá ser movimentado com talha
elétrica ou equivalente para concluir o processo de cura do epóxi.
NOTA: no período de cura a junta não deve ser movimentada nem ficar sujeita a qualquer carga.
utilizar a lixadeira manual para remover todo o excesso de adesivo, especialmente sobre o boleto
do trilho na área do entre trilho e na região inferior do patim trilho;
pintar todo o conjunto montado com alcatrão de hulha, ou outro produto equivalente.
ruído;
torção lombar.
É recomendado parar o giro do disco de corte da lixadeira no trilho após concluída a tarefa. Devem-
se utilizar os seguintes equipamentos de segurança:
óculos de segurança;
protetor auricular;
máscara nasal;
luvas de couro.
Após o acabamento final da JIC, com o auxílio do pórtico rolante de duas toneladas, deve-se colocar
o conjunto montado sobre o material isolante (borracha, plástico de régua de madeira seca).
126
É necessário utilizar um megômetro na escala de 500 VDC para o padrão ferroviário e medir o valor míni-
mo de 10 hms, ou na escala 1.000 VDC para o padrão metroviário e medir o valor mínimo de 20 hms.
Deve-se medir o isolamento trilho x trilho e trilho x tala isolada colada. Os referidos valores de iso-
lamento deverão ser anotados na pasta de controle de JICs e, simultaneamente inscritos com pincel
industrial no boleto trilho do conjunto montado.
torção lombar;
As atividades de inspeção das juntas isoladas devem ser padronizadas e utilizadas por todas as
equipes de manutenção da Via Permanente.
engenheiro;
supervisor de manutenção;
inspetor ferroviário.
verificar dormentes;
verificar lastro;
É necessário observar se a tala está com início de fadiga, fragmentada ou trincada. Caso ocorra
alguma dessas situações, providenciar reparo imediato.
128
Verificar o estado geral da junta
a separação do isolante;
a necessidade de biselamento.
É necessário averiguar os trilhos de reforço. Deve-se verificar a distância entre o trilho de reforço e
o trilho de rolamento (medida 50 – 0 + 5 cm eixo a eixo).
Na EFC os trilhos de reforço serão aplicados somente em juntas problemáticas. Em caso de dormen-
te de aço devem ser usados os especiais, de 2,80 m.
Verificar dormentes
Não são admitidos dormentes podres ou trincados na região da junta. Os dormentes cujas chapas
estiverem penetrando deverão ser substituídos.
Tubarão
Os dormentes devem ter tamanhos iguais a 2,90 m. Os antigos, de 2,15 m, rachavam a cabeça
quando se fixava a chapa do trilho de reforço ou com esforço repetitivo e choques dos rodeiros.
Observandor se há tirefonds ou grampos frouxos ou ausentes nas fixações das juntas. No sentido
do espaçamento da junta, as medidas são inversas porque a menor deve estar na parte de baixo
do sentido TU.
Verificar lastro
130
1 Complete:
PONHA OS
EQUIPAMENTOS PARA
PRECISO QUE VOCÊ
SE PROTEGER!
SOLDE ESTE
TRILHO!
NÃO PRECISA,
É
VOU BUSCAR AS RAPIDINHO...
LUVAS E OS ÓCULOS
DE SEGURANÇA!
NÃO PRECISA, É
RAPIDINHO...NÃO PRECISA SIM, A SAÚDE E
PODEMOS PERDER A SEGURANÇA ESTÃO
TEMPO EM PRIMEIRO LUGAR!
( ) acender o acendedor, por contato com a parede interna rubra de uma fôrma ou maçarico;
4 Preencha o quadro com o tempo necessário para o preparo de cada tipo de cadinho:
132
5 Ligue às figuras os procedimentos que estão sendo executados no preparo da solda QP/CJ WGW:
Pré-aquecimento
Solda acabada
1 2 3 4
5 6 7
6 Verdadeiro ou falso?
( ) As tensões das barras de TLS devem ser retiradas utilizando tensor hidráulico para
minimizar os deslocamentos longitudinais ou laterais dos trilhos assentados.
( ) Utilizar o maçarico para o corte somente se o trilho for preparado para a solda ou se
estiver sob suspeita de excesso de tensão.
( ) Deve-se tomar cuidado para a folga do patim não ficar superior a do boleto.
( ) corte do trilho na região de instalação da junta isolada colada no ângulo definido (15º,
45º ou 135º);
( ) medição do isolamento;
( ) corte do trilho no comprimento total na base de estocagem ou área definida com disco de
corte, ou ainda no caminho rolante com disco de corte/serra de fita;
( ) estocagem/expedição.
8 Determine certo ou errado quanto aos procedimentos que devem ser tomados antes da liberação
do trilho após o corte:
134
VALE A PENA RELEMBRAR!
GABARITOS
CAPÍTULO I
1)
Via férrea/manutenção;
Infra-estrutura ferroviária;
Tensões.
2) F – V – V – V
3) d – b – f – a – c – g – e
CAPÍTULO II
1) b – a – c
2)
boleto
Via Permanente
bitola
placas de apoio
almofadas isolantes
5)
a) amassamento, desgaste e quebra;
b) podre, rachado, empenado, queimado;
c) nivelamento longitudinal, nivelamento transversal, alinhamento, bitola, superelevação, empeno, balanço.
CAPÍTULO III
1)
metrologia
unidade
calibradores
2) b – a – d – c – f – e
3) V – F – V – F
136
CAPÍTULO IV
GABARITOS
1) E – C – C- -E – C –C
2) capacete com jugular – óculos de segurança – luvas de segurança – botinas com biqueira de aço
– abafador de ruídos – perneira.
CAPÍTULO V
1) 3 – 2 - 4 – 1
2) 2 – 3 – 1 – 4 – 5
3)
T A M A N G U E I R A O X I G E N I O O P S O L A N T E
R F M I U V C X B D S A P L L H S A X V B B Q E Z X H Y
M A N O M E T R O P R O P A N O A O P L L I O A X V M O
L W V K M L G A R R A F A P R O P A N O J F S A I O L F
H Q B Ç A D D E O G P M A N G U E I R A P R O P A N O P
O Q B J Ç E X D H F O A E R E T E N S O R S D D D D T T
A X M B A T Q X U B M A N O M E T R O O X I G E N I O P
A D F A R Y Z B Ç N J O S S H L D S F S W G T S F X C V
C S A E I U M V P N H L M F G A V O Ç J G D A X W A X C
X V S W C I V A L V U L A A N T I R E T O R N O P B C N
Z M X D O O P K L K A M B G E S B V Q A F H J K Ç L N M
P L G A R R A F A O X I G E N I O U S A C V B N R S E Y
termômetro ou pirômetro;
roletes;
alicate de montagem;
máquina policorte;
alavanca de montagem;
tensor hidráulico.
1)
semideformável
faixa de domínio
acessórios de fixação
infra-estrutura/superestrutura
2) b)
PONHA OS
EQUIPAMENTOS PARA
SE PROTEGER!
NÃO PRECISA,
É
RAPIDINHO...
3) 3 – 1 – 4 – 2 – 5
138
4)
GABARITOS
CADINHO DESCARTÁVEL CADINHO SATANDARD
5)
6) V – F – V – V
7) 4 – 2 – 6 – 1 – 5 – 3 – 7
8) C – E – C – C – E – C – C – E
ANDRADE, Carlos André, Inspecionar Junta Isolada, Gerência de PPC da Via Permanente, CVRD, 2005.
ANDRADE, Carlos André, Preparação e Montagem de Junta Isolada Colada, Gerência de Engenharia
e Desenvolvimento da Via Permanente, CVRD, 2007.
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