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Introdução

Alguns dias atrás assistimos o filme: "Deus não esta morto "; eu não sou muito adepto a esse
tipo de cinema, por mais tendencioso que seja, mas partimos por tratar-se de uma aula, até deu
vontade de continuarmos a passar momentos iguais com a finalidade educativa. Foi uma bela
ocasião de justificar o uso da tecnologia no ensino, como bem vamos ver nas próximas
jornadas científicas da instituição.

Sinopse do filme

O filme narra a arrogância de um professor filósofo ateu que no seu primeiro dia de aulas,
afirma e não só, convence por meios de intimidação verbal aos estudantes a dizer e escrever
firmemente que “ Deus não existe”; esta ridícula afirmação do professor é assim confrontada
com a firmeza de um estudante que, pensa ele, deveria ver, ouvir e ficar em silêncio e não se
rebelar. O professor, incapaz de quebrar a fé do menino, apresenta um desafio: debater
publicamente com ele sobre Deus antes do resto da turma. Se ele perder..., o estudante teria
cometido um suicídio académico, isto é, não passará de curso e não presumiria de nenhum
tipo esperança de diploma. Josh (o estudante) aceita e, em seguida, apresenta um verdadeiro
duelo de inteligências.

Elementos do filme

6 Personagens importantes aparecem 1. Um professor ateu (que morre) casado com uma
cristã; 2. Um estudante cristão que luta contra seu professor para vencê-lo com argumentos
sobre a existência de Deus; 3. Uma rapariga muçulmana que perde a sua família para se
converter ao cristianismo; 4. Um chinês que não conhece a Deus e se torna ao cristianismo,
mesmo sabendo que ele é contra o pai (a ideia de honra oriental é incrível), 5. Um pastor que
perde a fé ou não tem tanto quanto pensamos o que você deveria ter; 6. Uma repórter que não
é cristã, mas procura desacreditar o Cristianismo (ela tem câncer).

A história conta como um jovem cristão escolhe entrar no assunto da filosofia com um
professor ateu, ainda e com as referências que a pessoa que o inscreve lhe diz, Ele escolhe
fazer o assunto com ele.

Critica ao filme

No primeiro dia de aulas pode ver-se no quadro negro alguns nomes de filósofos ou
pensadores importantes, os quais, o professor jura que são todos ateus... Primeiro erro, na
minha opinião, se o Professor realmente fosse tão bem informado como aparentava ser, ele
saberia que alguns daqueles que apareciam no quadro não eram ateus, mas agnósticos e que é
um mundo de diferença.

Segundo erro, é quando o jovem estudante diz "Deus quer que alguém o defenda", e isso é
interessante porque, por que Deus o criador do universo precisaria de alguém para ser
defendido? De que? É Ele quem nos defende das perversões iguais às que testemunham o
diabólico e absurdo pensamento como do professor. Deus é anterior à humanidade, portanto a
motivação de cuidado e defesa ganha mais rigor e tem maior nele para connosco do que ao
inverso.

Acontece que o falso ateísmo do professor é pela frustração de que aos 12 anos perde a mãe e,
ela era crente em Deus, questiona sobre a bondade de tal Deus que tudo criou por amor.

E digo falso ateísmo, porque segundo o filme, vemos um professor ferido porque Deus não
curou a sua mãe, e nem tanto um professor que sabe o porquê Não existe Deus, ou seja, para
ser ou declarar-se ateu, os princípios devem ser os mesmos do que aqueles que se proclamam
teístas testemunham, em tal medida de convicção e devoção, na mesma direcção e, mas em
sentidos opostos.

Terceiro erro do filme, uma contradição de relance é quando o professor diz algo que "a
religião é um vírus mental" porque nos convida a sermos escravos, mais bem, diria eu que a
religião é toda uma cultura social e moral, por tanto, devemos fidelidade aos seus
ensinamentos e ela é inerente à sociabilidade humana, na medida em que a assumirmos
moralmente, livres seremos nas nossas escolhas. Jesus convida para sermos livres.

Conclusão

Com pequenos argumentos sérios, o professor é "desmascarado" e perde o debate, no entanto,


quem conhece os costumes e práticas sabe que muitas das coisas que são usadas para dar
fundamentos no filme são apenas versos para se encaixar na opinião de alguém e não tem
nada a ver com a realidade. O filme é de interpretação cristã protestante, carece de rigor moral
de liberdade.

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