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Normas da Corregedoria Geral da Justiça p/ TJ-SP (Escrevente Judiciário) - 2018

Professores: Felipe Petrachini, Tiago Zanolla

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APRESENTA‚ÌO DO CURSO
CAPêTULO I - MISSÌO, VISÌO E PRINCêPIOS INSTITUCIONAIS

1 – Apresentação do Curso .............................................................................................. 2!


1.1 - Meus Pãezinhos ................................................................................................................................ 4!
1.2 - Cronograma de Aulas........................................................................................................................ 4!
1.3 - Videoaulas ........................................................................................................................................ 6!
1.4 - Estrutura das Aulas ........................................................................................................................... 7!

2 – Normas da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ...................... 8!


2.1 - Miss‹o, Vis‹o e Princ’pios Institucionais da Corregedoria-Geral da Justi•a ................. 8!

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1 – APRESENTAÇÃO DO CURSO
Ol‡ a todos. Eu me chamo Felipe e serei o respons‡vel pelo curso de Normas da
Corregedoria do TJ-SP.
Tenho 28 anos e atualmente exer•o o cargo de Agente Fiscal de Rendas do Estado de
S‹o Paulo (vulgo ÒFiscal do ICMSÓ), tendo trabalhado como Chefe de Assist•ncia Fiscal
Jur’dico Tribut‡ria. Sou formado em Direito pela Universidade de S‹o Paulo, mais
conhecida como Largo S‹o Francisco. E sim, isso significa que perdi horas de sono ao longo
de meses a fio para fazer a FUVEST. Bons tempos aqueles... :P
Ingressei no servi•o pœblico em 2009, no cargo de Assistente TŽcnico Administrativo do
MinistŽrio da Fazenda. Fiquei mais de dois anos no cargo, onde aprendi desde furar papel
atŽ os meandros mais espec’ficos da ci•ncia do Direito Tribut‡rio. De tanto choramingar,
a partir de fevereiro comecei a supervisionar parte do setor onde trabalhava, ganhando
um aumento singelo (sim, essas coisas existem no servi•o pœblico se voc• for ambicioso).
Em abril de 2012 fui nomeado para o cargo de TŽcnico Judici‡rio çrea Administrativa do
Tribunal Regional do Trabalho. Lembro-me atŽ hoje de que mesmo estando na posi•‹o
1237, e j‡ passados mais de tr•s anos da prova, ainda assim chegou minha vez. Mas l—gico,
se tivesse ido melhor, teria sido chamado mais cedo.
Passei em 16¼ lugar no concurso de AFTM de S‹o Paulo, onde atualmente estou,
ingressando na Prefeitura l‡ para agosto de 2012.
E, para terminar, cheguei no ICMS-SP como Agente Fiscal de Rendas, cargo que
atualmente ocupo.
Fora isso, fui chamado para ser Oficial de Justi•a do Tribunal de Justi•a de S‹o Paulo (n‹o
lembro a posi•‹o de cabe•a, mas demorou pacas pra chamar e eu j‡ estava na
Prefeitura quando isso aconteceu) e Escrevente TŽcnico Judici‡rio na Circunscri•‹o de
Mau‡, que tambŽm Ž longe pacas de onde eu moro. Fiquei na lista de excedentes de
TŽcnico do INSS (8¼ lugar em Atibaia) e da ANAC (que nem lembro que coloca•‹o eu
fiquei, mas fui bem mal ). TambŽm fiquei em 4¼ lugar no concurso de Assistente de
Licita•‹o para a FURP (Funda•‹o do RemŽdio Popular), concurso este do qual tambŽm
n‹o pude assumir e, fui chamado para ser TŽcnico da SPPREV, em um concurso bastante
peculiar(se tiver a curiosidade, pegue a lista de aprovados e veja as notas do pessoal,
coisa de louco ), e, por fim, fui nomeado em 2010 (ou 11) para exercer o cargo de TŽcnico
do MinistŽrio Pœblico da Uni‹o.
ƒ isso mesmo que voc• leu: eu j‡ tive de estudar essa matŽria, assim como voc• .E acabou
dando certo!
O Tribunal de Justi•a convidou-me por duas vezes para integrar seu nobre quadro de
funcion‡rios:
De 26.03.10: Processo n¼ 1.183/2007 Ð 6¼ Volume, nomeando, em virtude de aprova•‹o
em concurso pœblico realizado na sede da 3» Circunscri•‹o Judici‡ria - Comarca de

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Santo AndrŽ, homologado em 07.04.08, os candidatos abaixo relacionados para


exercerem o cargo de Escrevente TŽcnico Judici‡rio, Ref. 12 da E.V. N’vel Intermedi‡rio
do QTJ-SQC-III, Tabela I, destinados ˆs unidades a seguir indicadas, ficando
exonerados/dispensados do cargo/fun•‹o-atividade que exercem a partir do in’cio
de exerc’cio no cargo de Escrevente TŽcnico Judici‡rio:
42¼ - FELIPE CEPKAUSKAS PETRACHINI, 2¼ Of’cio C’vel, decorrente da exonera•‹o de
Sebasti‹o Aparecido de Oliveira;
______________________________________________________
DESPACHOS DA E. PRESIDæNCIA DE 23.10.12: Processo n¼ 2.019/2008 Ð 6¼ volume,
nomeando, em virtude de aprova•‹o em concurso pœblico realizado na Comarca da
Capital, homologado em 07.02.11, para exercerem o cargo de Oficial de Justi•a,
Refer•ncia 6, Grau A, N’vel I da Escala de Vencimentos Cargos Efetivos, Jornada de
Trabalho Ð 40 Horas, QTJ-SQC-III, os candidatos abaixo relacionados, destinados ˆ
Comarca da Capital, ficando exonerados/dispensados aqueles j‡
funcion‡rio/servidores, a partir do in’cio do exerc’cio como Oficial de Justi•a:
67¼ - FELIPE CEPKAUSKAS PETRACHINI - RG 34236246X-SP, decorrente da aposentadoria
de Geraldo Le‹o Delfim Costa;

Olha eu ali!
E do mesmo jeito que imagino que voc• esteja se sentindo, eu realmente n‹o fazia ideia
de por onde come•ar, nem imaginava que meu nome poderia estar ali, em uma lista de
aprovados. E ainda assim, l‡ estava eu!
Mas uma coisa eu acabei descobrindo: n‹o precisa ser nenhum g•nio para chegar ali.
Ali‡s, boa parte dos meus conhecidos me tomam por alguŽm bastante "desligado", de
maneira que alguns ainda se espantam em saber que eu ainda n‹o me esqueci de
respirar. O que eu sou, em verdade Ž teimoso.
E pra ser bem sincero, j‡ levei fumo tambŽm em concurso. Fui t‹o mal na prova do BACEN
da Žpoca que prestei o concurso que fiquei com vergonha. Mas foi s— vergonha, n‹o
desisti por causa disso, nem voc• deve se sua vez ainda n‹o chegou. Ali‡s, o desastre da
Žpoca foi o que me animou a estudar mais profundamente disciplinas como
contabilidade geral, que me auxiliaram anos depois na obten•‹o do cargo de Auditor
Fiscal, o qual exer•o hoje.
A vaga est‡ l‡ dispon’vel para quem quiser pegar, e j‡ adianto: n‹o Ž necess‡rio nenhum
lampejo de genialidade ou dom divino (embora ambos ajudem muito). Eu tive a
oportunidade de conhecer pessoas muito talentosas, e a maior parte delas n‹o quer virar
funcion‡rio pœblico. Para o resto de n—s, sobra a certeza de que a dedica•‹o e o
empenho s‹o os œnicos fatores que fazem a diferen•a entre passar ou n‹o.
Quer dizer, quase. Material tambŽm Ž bom ter. N‹o adianta nada estudar feito um
condenado se voc• n‹o estiver estudando a matŽria certa. Voc• confiou neste material
para aplicar o seu esfor•o. Eu vou te dar uma dor de cabe•a que valha o gasto.
Chega de conversa, m‹os a obra.

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1.1 - MEUS PÃEZINHOS

Atendendo a uma orienta•‹o do site, reproduzo abaixo o seguinte informe:


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Observa•‹o importante: este curso Ž protegido por direitos autorais (copyright), nos termos
da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legisla•‹o sobre direitos autorais e d‡
outras provid•ncias.
Grupos de rateio e pirataria s‹o clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que
elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente
atravŽs do site EstratŽgia Concursos ;-)

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ƒ um tanto amea•ador, mas Ž a mais pura verdade. Seu professor Ž formado em Direito e
atesta a ilicitude da conduta.
Mas, n‹o Ž s— isso: o curso toma tempo do seu querido professor, e ele usa o suado
dinheirinho de voc•s para comprar duas coisas: livros novos e p‹ezinhos.
Livros novos, pois sei que, ao mesmo tempo em que eu me atualizo, as bancas tambŽm o
fazem, e o nosso objetivo Ž estar a frente da banca, e n‹o ser engolido por ela (quando
o predador Ž mais r‡pido que a presa, j‡ sabem o que acontece).
P‹ezinhos, pois tanto eu como aqueles que amo e prezo precisam comer. E p‹ezinhos s‹o
as coisas mais baratas em que consigo pensar em comprar.

1.2 - CRONOGRAMA DE AULAS

E aqui chegamos ao t‹o esperado momento de conhecer o que Ž que raios o seu
examinador quer de voc•.

AULA CONTEòDO DATA


Proposta do Curso
Aula 0 Miss‹o, Vis‹o e Princ’pios Institucionais da Corregedoria Geral da Dispon’vel
Justi•a
Dos Of’cios da Justi•a em Geral
Aula 1 Disposi•›es Gerais e Atribui•›es 23/04
Do Sistema Informatizado Oficial
Dos Livros e Classificadores Obrigat—rios
Aula 2 07/05
Da Escritura•‹o
Da Fun•‹o Correcional
Aula 3 Corregedoria Permanente, Correi•›es Ordin‡rias, Extraordin‡rias 21/05
e Visitas Correcionais

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Apura•›es Preliminares, Sindic‰ncias e Processos Administrativos


Da Ordem dos Servi•os dos Processos em Geral
Autua•‹o, Abertura de Volumes e Numera•‹o de Feitos
Recep•‹o e Juntada de Peti•›es, Dos Atos e Termos Judiciais e
Das Cotas nos Autos
Aula 4 Movimenta•‹o dos Autos 04/06
Dos PapŽis em Andamento ou Findos
Das Certid›es
Dos Mandados
Dos Of’cios
Das Comunica•›es Oficiais, Transmiss‹o de Informa•›es
Aula 5 Processuais, e Pr‡tica de Atos Processuais por Meio Eletr™nico 18/06
Das Cartas Precat—rias, Rogat—rias e Arbitrais
Das Intima•›es
Da Consulta e da Carga dos Autos
Aula 6 02/07
Do Desentranhamento de Pecas e Documentos dos Autos
Do Arquivamento de Processos
Do Processo Eletr™nico
Do Sistema de Peticionamento Eletr™nico
Aula 7 Do Protocolo de Peti•›es Intermedi‡rias 16/07
Da Consulta ˆs Movimenta•›es Processuais e Decis›es
Da Tramita•‹o dos Processos Eletr™nicos
Aula 8 Tabela de Prazos 30/07
Aula 9 Quest›es Resolvidas em v’deo 06/08
Aula 10 Quest›es InŽditas 13/08
Aula 11 Revis‹o em v’deo 20/08
Aula 12 Legisla•‹o Destacada 27/08

Pois bem, o que Ž que reparamos com a nobre sele•‹o de artigos por parte do
examinador?
Esta sele•‹o de artigos foi feita com car‡ter pr‡tico: seu examinador exige que voc• saiba
o que voc• realmente ir‡ utilizar no seu novo emprego.
Nada de conhecimento sobe jurisprud•ncia minorit‡ria, nada sobre o cabimento de
denuncia•‹o ˆ lide em quest›es de estado, e menos ainda aquele voto vencido
quent’ssimo em Agravo de Instrumento em sede de Embargos Infringentes.
Aqui voc• ver‡ o que VOCæ dever‡ fazer quando entrar no servi•o pœblico!
Vai descobrir quais livros dever‡ manter preenchido, como abrir um volume, recepcionar
peti•›es, movimentar autos, controlar prazos, enfim, tudo que um Escrevente deve saber
para bem desempenhar suas fun•›es. No entanto, eu farei remiss›es a dispositivos legais
de outras leis (desde a Constitui•‹o Federal atŽ o Regimento Interno do Tribunal de

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Justi•a), sempre buscando fazer com que voc• tenha a vis‹o do todo e gaste o m’nimo
de espa•o poss’vel na sua cabe•a com memoriza•‹o bruta.
Meu irm‹o Ž Escrevente do TJSP e eu tive a oportunidade de trabalhar no TRT da 2» Regi‹o
como TŽcnico Judici‡rio (cargo diferente, fun•›es iguais), e acredite quando eu digo:
voc• ser‡ a engrenagem que far‡ a Justi•a se mover, e por mais banal que pare•a o
conhecimento dos artigos do curso, voc• VAI PRECISAR DE CADA UM DELES!!! Tanto na
prova, como na sua vida profissional.
Ah sim: por mais que eu adore discutir os efeitos Sumula Vinculante n¼ 13 e as impress›es
de Kelsen a respeito da Ci•ncia do Direito (sem ironia nenhuma, as rodas de bar ficam
bastante animadas com estes temas), vou cortar esta parte toda para voc•s e ir direto ao
ponto! Com direito a compara•›es esdrœxulas, v’cios de linguagem (pra que nŽ?) e uma
abordagem t‹o coloquial que chega a ser criminosa ! Brincadeira, mas eu nem sempre fui
Bacharel em Direito, e sei que a œltima coisa que voc•s precisam agora Ž uma tijolada
legislativo-jurisprudencial.
Se tiver dœvidas, por favor, o f—rum serve para isso. S— recomendo que se concentre em
passar, ent‹o, procure ficar no feij‹o com arroz. Sua carreira ser‡ bem longa e voc• ter‡
a oportunidade de aprender tudo com mais tempo. Nosso objetivo agora Ž assinar a posse
e colocar o sal‡rio no bolso!
Temos de enfrentar um probleminha tambŽm: No nosso caso, como o Provimento foi
profundamente alterado em 2013, quase todas as quest›es dispon’veis para treino est‹o
defasadas. Terei de criar algumas e adaptar outras, tudo em prol da sua aprova•‹o.
Um conselho final antes de come•armos: escrevente adora prazo! Todo e qualquer prazo
que passar pela sua frente, pode anotar, porque provavelmente vai cair!
A Aula 00 tratar‡ de um tema que n‹o cair‡ em sua prova diretamente. ƒ mais uma
demonstra•‹o da mec‰nica da aula, a fim de que voc• descubra se gosta ou n‹o da
minha abordagem.
Contudo, o tema que eu escolhi n‹o Ž inœtil: ao estudar a miss‹o e os princ’pios
institucionais da Corregedoria, voc• entender‡ qual a ideia principal que orienta todos os
artigos do provimento.
Voc• entender‡ a estrutura das normas, e ser‡ capaz de, por exemplo, memorizar artigos
com mais facilidade, j‡ que as coisas far‹o sentido para voc•. Fora o fato de que
alternativas esdrœxulas j‡ podem ser eliminadas s— com o que vemos aqui. Ent‹o preste
aten•‹o e n‹o pule a aula!

1.3 - VIDEOAULAS

Sim, seu professor tambŽm aderiu a este mŽtodo de ensino. AlŽm do curso completo em
PDF, teremos o curso completo em videoaulas, para refor•ar ainda mais o conteœdo na

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sua cabe•a, a ponto de voc• respirar o Provimento do TJ-SP, e falar sobre os temas como
se estivesse discutindo uma mem—ria de inf‰ncia.
As aulas em v’deo ser‹o ministradas pelo professor Tiago Zanolla, que tambŽm estar‡ no
f—rum para tirar dœvidas sobre o conteœdo dos v’deos. Abaixo, reproduzo a apresenta•‹o
do professor:
Oi, amigo (a)! Tudo bem?
Meu nome Ž Tiago Elias Zanolla, Engenheiro de Produ•‹o de forma•‹o. Estou
envolvido com concursos pœblicos desde 2009, ano em que prestei meus primeiros
concursos.
Atualmente, resido em Cascavel e, desde 2011, sou servidor do Tribunal de Justi•a
do Estado do Paran‡, exercendo o cargo de TŽcnico Judici‡rio Cumpridor de
Mandados.
Atuo como professor em diversos preparat—rios pelo pa’s, ministrando cursos de
legisla•›es espec’ficas de Tribunais (Estaduais e Federais).
Juntando tudo isso, em parceria com o Professor Felipe, trazemos o melhor de dois
mundos (PDF + VIDEOS) a voc•, futuro servidor do TJ-SP.

Aproveito, e j‡ lhe convido a me seguir nas redes sociais:

proftiagozanolla

1.4 - ESTRUTURA DAS AULAS

As aulas ser‹o estruturadas da seguinte forma:


! Teoria com esquemas e macetes;
! QRCODES;
! Videoaulas;
! Quest›es Comentadas; e
! Suporte - F—rum de dœvidas.

Tenho certeza de que o uso das duas ferramentas ser‡ bastante produtivo nos seus
estudos.
Vamos come•ar.

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2 – NORMAS DA CORREGEDORIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE


SÃO PAULO

Tenho aqui uma novidade para voc•!


Em alguns pontos de nossas aulas, inserimos VêDEOS
EXTRAS a fim de explicar pontos espec’ficos de seu
material.
Utilize um leitor de QR CODE no seu smartphone e
assista ao v’deo falando o que s‹o as NORMAS DA
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTI‚A!

2.1 - MISSÌO, VISÌO E PRINCêPIOS INSTITUCIONAIS DA CORREGEDORIA-GERAL DA


JUSTI‚A

Comecemos do princ’pio, e no princ’pio era o verbo (no nosso caso, o art. 1¼):

Art. 1¼ A Corregedoria Geral da Justi•a alinha-se ˆs diretrizes do Conselho Nacional de


Justi•a, Presid•ncia, Conselho Superior da Magistratura e îrg‹o Especial do Tribunal de
Justi•a do Estado de S‹o Paulo, na implementa•‹o de um Poder Judici‡rio voltado para a
efici•ncia, no intuito de reconhecimento pela Sociedade como efetivo instrumento de
justi•a, equidade e paz social.

Muita gente negligencia a import‰ncia do primeiro artigo de uma lei. Grifei-o todo em
colorido para que voc• n‹o fa•a a mesma coisa

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Tecnicamente falando, voc• n‹o estuda as "Normas da Corregedoria do Tribunal de


Justi•a do Estado de S‹o Paulo", mas duas normas em particular: O Provimento 50/1989 e
o Provimento 30/2013.
Ainda assim, o pr—prio edital se refere ao objeto de seus estudos como "Normas da
Corregedoria" e, em todos os f—runs de concurso pelos quais voc• passar‡, as pessoas
sempre se referir‹o a estes provimentos como as "Normas da Corregedoria".
Sabe por qu•? Porque quem edita estes provimentos Ž a Corregedoria Geral da Justi•a.
Quem fiscaliza as atividades dos —rg‹os e servi•os judici‡rios, ou, em outras palavras,
garante que voc•, futuro servidor do Po0der Judici‡rio, est‡ fazendo aquilo que deveria
fazer Ž o Corregedor Geral da Justi•a.
Veja alguns incisos do artigo 28 do Regimento Interno do Tribunal de Justi•a:

Art. 28. Compete ao Corregedor Geral da Justi•a:


I - superintender, em primeira inst‰ncia, a distribui•‹o dos feitos de qualquer natureza,
baixando as instru•›es necess‡rias;
[...]
VI - fiscalizar, em car‡ter geral e permanente, a atividade dos —rg‹os e servi•os judici‡rios
de primeira inst‰ncia e estabelecimentos prisionais;
VII - organizar e programar as correi•›es gerais, designando dia e hora e visitando os
cart—rios, pris›es e demais estabelecimentos sujeitos ˆ atividade correcional;
VI - estabelecer as normas de servi•o das serventias judiciais;

O Regimento Interno do Tribunal de Justi•a traz muitos esclarecimentos a respeito de


alguns termos que surgir‹o ao longo do curso. Ent‹o, voc• ver‡ v‡rios de seus artigos
durante nossas aulas, justamente para entender o que est‡ acontecendo. Lembre-se:
quem conhece a estrutura das leis n‹o precisa memoriz‡-las (ou, ao menos, far‡ menos
esfor•o para tanto ).
Quer outro exemplo? Uma das coisas maravilhosas que voc• jamais encontrar‡ no
Provimento 50/1989 ou Provimento 30/2013 Ž justamente o que raios vem a ser um
provimento. Mas esta l‡ no Regimento Interno:

Art. 271. AlŽm dos atos judiciais, o Tribunal expedir‡ atos administrativos expressos:
[...]
¤ 3¼ Provimento Ž instru•‹o ou determina•‹o de car‡ter regulamentar, expedido para a boa
ordem, regularidade e uniformiza•‹o dos servi•os da Justi•a e fiel observ‰ncia da lei.

Tudo que voc• ver‡ ao longo do curso Ž o Corregedor-Geral de Justi•a tentando, a todo
custo, garantir que os —rg‹os da 1» Inst‰ncia do Poder Judici‡rio (e, por consequ•ncia,
seus funcion‡rios) estejam cumprindo com seus deveres a contento. E ele busca este
objetivo atravŽs da expedi•‹o de provimentos, que consistem em instru•›es a voc•,
futuro funcion‡rio! . Por isto, todo mundo, do edital aos f—runs, do concurseiro calejado ao
recŽm iniciado, referem-se aos provimentos como "Normas da Corregedoria". Porque Ž
isso mesmo que eles s‹o .

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A prop—sito: a Corregedoria se preocupa com os servi•os prestados pela 1» Inst‰ncia do


Poder Judici‡rio. A fiscaliza•‹o dos servi•os do Tribunal de Justi•a (2» Inst‰ncia) est‡ fora
de sua compet•ncia, sendo as fun•›es respectivas normalmente atribu’das ao Presidente
do Tribunal de Justi•a.

Dica do Professor!
Utilize um leitor de QR CODE no seu smartphone e assista ao v’deo
explicando um pouco mais sobre as Inst‰ncias

Segundo ponto importante: daqui por diante, a express‹o ÒTribunal de Justi•aÓ se referir‡
apenas ao —rg‹o do Poder Judici‡rio composto por Desembargadores e pelo Presidente
do Tribunal, e n‹o mais ˆ estrutura toda do Poder Judici‡rio.
Voc• deduzir‡ em breve que existe um —rg‹o do Poder Judici‡rio do Estado que se chama
justamente ÒTribunal de Justi•aÓ. E se eu n‹o fizer esta diferencia•‹o, voc• certamente
vai ficar doido.
Pois bem, n‹o foi s— a Corregedoria Geral da Justi•a que apareceu no artigo 1¼. Tem uma
penca de outros —rg‹os. E o artigo Ž claro: a Corregedoria-Geral da Justi•a alinha-se com
as diretrizes daqueles —rg‹os.
Mas, professor: n‹o compete ˆ Corregedoria estipular estas regras?
Sim, mas estes —rg‹os, cada qual por um motivo diferente, tambŽm possuem interesse na
atividade da Corregedoria, de tal forma que as diretrizes devem seguir a mesma dire•‹o.
Boa parte dos —rg‹os ali mencionados s‹o da pr—pria estrutura do Tribunal de Justi•a:

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Art. 2¼ Comp›em o Tribunal:


[...]
II - o îrg‹o Especial;
III - o Conselho Superior da Magistratura;
IV - o Presidente;
[...]
VI - o Corregedor Geral da Justi•a;
[...]

N‹o vale muito a pena que nos estendamos aqui, mas saiba que os —rg‹os dos incisos II a
IV possuem atribui•›es administrativas no Tribunal de Justi•a. Eles tambŽm querem ver o
Poder Judici‡rio funcionar direitinho, e por vezes expedem eles pr—prios determina•›es
que podem relacionar-se aos trabalhos desempenhados na 1» Inst‰ncia. Neste aspecto,
influenciar‹o as atividades da Corregedoria.
Por fim, o Conselho Nacional de Justi•a Ž cria•‹o da Emenda Constitucional 45/2004 e
suas atribui•›es podem ser encontradas no artigo 103-B da Constitui•‹o Federal:

Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justi•a comp›e-se de 15 (quinze) membros com


mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondu•‹o, sendo:
[...]
¤ 4¼ Compete ao Conselho o controle da atua•‹o administrativa e financeira do Poder
Judici‡rio e do cumprimento dos deveres funcionais dos ju’zes, cabendo-lhe, alŽm de outras
atribui•›es que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Inclu’do pela Emenda
Constitucional n¼ 45, de 2004)

O Conselho Nacional de Justi•a funciona como uma Corregedoria de ‰mbito nacional, e


voltada especificamente para atua•‹o dos Ju’zes (que meus professores me perdoem por
essa falta de precis‹o tŽcnica). Em todo caso, tambŽm Ž um —rg‹o cujas disposi•›es
podem influenciar nas atividades da Corregedoria.
E qual o prop—sito de tudo isto?

Art. 1¼ A Corregedoria Geral da Justi•a alinha-se ˆs diretrizes do Conselho Nacional de


Justi•a, Presid•ncia, Conselho Superior da Magistratura e îrg‹o Especial do Tribunal de
Justi•a do Estado de S‹o Paulo, na implementa•‹o de um Poder Judici‡rio voltado para a
efici•ncia, no intuito de reconhecimento pela Sociedade como efetivo instrumento de
justi•a, equidade e paz social.

A Corregedoria quer fazer do Poder Judici‡rio um poder melhor! E quer que a Sociedade
o veja com os mesmos olhos que seus funcion‡rios o veem: um instrumento de justi•a,
equidade e paz social.

Dica do Professor!
Utilize um leitor de QR CODE no seu smartphone e assista ao v’deo
explicando um pouco mais sobre a Corregedoria-Geral de
Justi•a

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Professor: tudo isso para estudarmos o artigo 1¼? Este curso vai ter 700 p‡ginas deste jeito!
Calma meu caro: eu quero que voc• conhe•a a estrutura do —rg‹o. Na medida em que
voc• for entendendo n‹o o que o que cada artigo diz, mas o que diz o Provimento como
um todo, vai desperdi•ar pouco espa•o na sua cabe•a com memoriza•‹o, e ter‡ mais
espa•o para outras disciplinas. As pr—ximas aulas abordar‹o procedimentos espec’ficos
no ‰mbito da 1» Inst‰ncia, e se voc• n‹o estiver imbu’do do esp’rito do provimento, vai
perder muito tempo memorizando artigos.
Obviamente, ao descrever procedimentos, eu serei bem mais breve e sucinto.
Podemos ir em frente:

Art. 1¼ A Corregedoria Geral da Justi•a alinha-se ˆs diretrizes do Conselho Nacional de


Justi•a, Presid•ncia, Conselho Superior da Magistratura e îrg‹o Especial do Tribunal de
Justi•a do Estado de S‹o Paulo, na implementa•‹o de um Poder Judici‡rio voltado para a
efici•ncia, no intuito de reconhecimento pela Sociedade como efetivo instrumento de
justi•a, equidade e paz social.
Art. 2¼ S‹o princ’pios institucionais da Corregedoria Geral da Justi•a:
I - a eticidade;
II - a imparcialidade;
III - a probidade;
IV - a transpar•ncia administrativa e processual;
V - o aperfei•oamento da qualidade e produtividade dos servi•os prestados;
VI - a satisfa•‹o e bom atendimento do cidad‹o-usu‡rio, sem preconceitos de origem,
ra•a, sexo, cor, idade, condi•‹o social, filia•‹o religiosa, orienta•‹o sexual e quaisquer
outras formas de discrimina•‹o;
VII - a celeridade processual;
VIII - a acessibilidade;
IX - a responsabilidade social e ambiental;
X - a responsabilidade na gest‹o da informa•‹o e do conhecimento;

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XI - a credibilidade;
XII - o aprimoramento dos canais de comunica•‹o internos e externos;
XIII - a moderniza•‹o tecnol—gica.

O artigo 2¼ trata dos princ’pios que pautam a atua•‹o da Corregedoria Geral da Justi•a.
Ali‡s, o que s‹o princ’pios?
Princ’pios s‹o enuncia•›es normativas de valor genŽrico, que condicionam e orientam a
compreens‹o e determinada ci•ncia em sua aplica•‹o e integra•‹o ou mesmo para a
elabora•‹o de novos conhecimentos pertinentes a esta mesma ci•ncia.
O conceito de princ’pio acima foi adaptado de um autor chamado Miguel Reale, e
martelavam isso na minha cabe•a o primeiro ano da faculdade inteiro. Eu precisava
desabafar.
Mas n‹o, voc• n‹o precisa saber o que significa Òprinc’pioÓ. N‹o precisar‡ memorizar esta
==0==

defini•‹o em seus m’nimos detalhes. Precisar‡, no entanto, entender apenas uma coisa:
s‹o os princ’pios que orientam a cria•‹o dos demais dispositivos legais.
Assim, toda vez que a Corregedoria cria uma norma e te obriga a estud‡-la para fazer
parte dos quadros do Poder Judici‡rio, esta norma busca atender a um dos princ’pios
presentes no artigo 2¼.
Quando, por exemplo, o Provimento impede o funcion‡rio de receber custas processuais
diretamente das partes, busca atender ao princ’pio da eticidade. Quando realiza
correi•›es em seu futuro Cart—rio, busca atender ao princ’pio do aperfei•oamento.
Enfim, tudo que se ler‡ daqui por diante foi criado tendo aqueles princ’pios em mente.
Ali‡s, o estudo dos princ’pios Ž t‹o importante e vital que voc• acertar‡ quest›es em
prova simplesmente porque a alternativa desrespeita algum dos princ’pios que vou
relacionar.
Entenda: nenhuma regra poder‡ entrar em conflito com estes princ’pios, justamente
porque as regras s‹o constru’das tendo os princ’pios como guia.
E o que isso tem a ver com voc•, que s— quer passar no concurso? Significa que qualquer
alternativa que afronte os incisos do artigo 2¼ est‡, muito provavelmente, errada! .
Para facilitar a assimila•‹o, vamos tentar memorizar os princ’pios de acordo com o maior
interessado em sua observ‰ncia.
Comecemos pelo cidad‹o. Quando alguŽm bate no seu carro e se recusa a indenizar os
gastos que voc• fez com o conserto, voc• corre para o Judici‡rio, a fim de que este
poderoso —rg‹o fa•a com que o devedor pague pelos preju’zos que causou.
Em primeiro lugar, voc• s— procura o Poder Judici‡rio por crer que ele Ž capaz de resolver
este problema. E mais ainda, tem certeza absoluta que o Juiz que julgar‡ sua causa ser‡
o mais justo poss’vel.
Voc• busca o Poder Judici‡rio pelo fato de ele transmite credibilidade: o seu problema
ser‡ resolvido, e o ser‡ de maneira justa!

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Mas voc• gostaria de iniciar um processo contra o devedor da formamais simples poss’vel.
Voc• n‹o quer complica•›es. Pleitear um direito deve ser algo acess’vel a qualquer
pessoa que assim o deseje.
E n‹o basta entrar com o processo: voc• quer que ele seja resolvido de forma r‡pida, de
forma cŽlere. Quer que o Juiz chegue a uma conclus‹o o mais r‡pido poss’vel, afinal, voc•
j‡ gastou no conserto e quer o dinheiro de volta! Logo!
Por fim, quando for protocolar sua peti•‹o, te traria enorme satisfa•‹o se o funcion‡rio
fosse minimamente educado, e desse andamento ao seu pedido o mais r‡pido poss’vel,
afinal, quanto mais cedo ele autuar o processo e numerar as p‡ginas, mais r‡pido o Juiz
poder‡ julgar, e mais cedo seu problema ser‡ resolvido.
Assim, s‹o alguns dos princ’pios:

VI - a satisfa•‹o e bom atendimento do cidad‹o-usu‡rio, sem preconceitos de origem, ra•a,


sexo, cor, idade, condi•‹o social, filia•‹o religiosa, orienta•‹o sexual e quaisquer outras
formas de discrimina•‹o;
VII - a celeridade processual;
VIII - a acessibilidade;
XI - a credibilidade;

Mas, j‡ se perguntou por qual raz‹o o Poder Judici‡rio transmite a voc• esta sensa•‹o de
credibilidade? Por que voc• pode confiar no Poder Judici‡rio?
Ora, porque o Judici‡rio busca agir sempre respeitando os seguintes princ’pios:

I - a eticidade;
II - a imparcialidade;
III - a probidade;
IV - a transpar•ncia administrativa e processual;

AtravŽs de uma conduta Žtica, imparcial, proba e transparente, o Poder Judici‡rio


transmite a voc• uma sensa•‹o de credibilidade, que Ž justamente o que a Corregedoria
tanto preza.
Volte um pouquinho agora:

VI - a satisfa•‹o e bom atendimento do cidad‹o-usu‡rio, sem preconceitos de origem, ra•a,


sexo, cor, idade, condi•‹o social, filia•‹o religiosa, orienta•‹o sexual e quaisquer outras
formas de discrimina•‹o;
VII - a celeridade processual;
VIII - a acessibilidade;
XI - a credibilidade;

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Como Ž poss’vel manter a credibilidade da institui•‹o sem cair na tenta•‹o de sacrificar


a celeridade processual? Afinal, julgamentos tomam tempo, e decis›es r‡pidas s‹o, no
mais das vezes, imperfeitas
Contudo, o jurisdicionado, nosso cidad‹o que quer se ver ressarcido pelo valor gasto no
conserto de seu carro, tambŽm n‹o pode esperar para sempre. Ainda que a decis‹o do
Poder Judici‡rio reconhe•a a obriga•‹o do devedor em pagar, e mais ainda, que seja
uma pŽrola jurisprudencial, Justi•a tardia n‹o Ž Justi•a .
De que forma equacionar isto? Vamos tentar economizar tempo n‹o na produ•‹o da
decis‹o, mas em todo o resto!
Ao invŽs de o funcion‡rio ter de digitar o nœmero do processo, n‹o seria bom adotar um
c—digo de barras? Ao invŽs de manusear volumes, que tal processos digitais? Ora, se posso
me comunicar por email com outro funcion‡rio, por que raios mandar um memorando?
E alguŽm, pelo amor de Deus, guarde aquela m‡quina de escrever e traga um
computador! Todas estas medidas se prestam a aprimorar, aperfei•oar e modernizar os
servi•os prestados pelo Poder Judici‡rio.

Por estas raz›es, a Corregedoria tem por princ’pios:

V - o aperfei•oamento da qualidade e produtividade dos servi•os prestados;


XII - o aprimoramento dos canais de comunica•‹o internos e externos;
XIII - a moderniza•‹o tecnol—gica.

Professor, e a responsabilidade social e ambiental? Ora meu caro, n‹o pergunte por quem
os sinos tocam, eles tocam por ti .
O Poder Judici‡rio, como qualquer outra organiza•‹o ou pessoa tem o dever de
colaborar com o coletivo (afinal de contas, o coletivo somos todos n—s), nem
precis‡vamos do inciso IX, mas j‡ que ele est‡ ali:

IX - a responsabilidade social e ambiental;

Voc• acabou de estudar (e entender) todos os princ’pios institucionais da Corregedoria


Geral da Justi•a. Sem decoreba e sem um œnico minuto sentado em uma aula de Direito
Administrativo .
Podemos ir em frente:

Par‡grafo œnico. Os princ’pios contidos neste artigo, de observ‰ncia obrigat—ria, cont’nua e


permanente, conformam a exist•ncia da Corregedoria Geral da Justi•a, regem sua
atua•‹o normativa, orientadora, reorganizadora, fiscalizadora e disciplinar-punitiva e
norteiam a conduta de todos os —rg‹os e agentes a ela subordinados.

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O par‡grafo œnico diz de forma muito mais bonita aquilo que voc• j‡ sabia: princ’pios
orientam a atua•‹o dos —rg‹os de forma t‹o profunda que atŽ mesmo a cria•‹o de
novas regras passa pela sua observ‰ncia. Tudo que a Corregedoria fez, faz ou far‡ deve
ter como diretriz aquilo que veio previsto no artigo 2¼.
N‹o existe (ou n‹o deve existir) conflito entre a autua•‹o da Corregedoria e os princ’pios
que acabamos de ver!

Art. 3¼ A Corregedoria Geral da Justi•a estimular‡ a concilia•‹o entre as partes, divulgar‡


decis›es judiciais predominantes em lit’gios recorrentes e incentivar‡ o debate sobre o
significado do princ’pio da dignidade da pessoa e o respeito aos direitos fundamentais
como forma de preven•‹o de conflitos.

Olha que coisa bonita: O Poder Judici‡rio, atravŽs da Corregedoria Geral da Justi•a,
busca ser mais do que um mero julgador de processos: ele busca ser reconhecido pela
sociedade como efetivo instrumento de justi•a, equidade e paz (artigo 1¼ do Provimento).
Isto s— ocorre quando o —rg‹o come•a a expandir um pouco seus horizontes.
Inicialmente, que tal come•ar a estimular as partes a resolverem seus problemas sozinhas?
Qualquer que seja a solu•‹o dada pelo Poder Judici‡rio no caso concreto, ser‡ uma
decis‹o impositiva, que fatalmente contrariar‡ o interesse de uma das partes, isto quando
n‹o for capaz de descontentar a ambas . E por mais que o Juiz disponha de recursos para
fazer cumprir suas decis›es, toda resist•ncia do devedor Ž capaz de atrasar o
cumprimento da decis‹o, seja essa resist•ncia justa (por meio da interposi•‹o de recursos
previstos no ordenamento legal) ou injusta (por meio da oculta•‹o de seus bens e, por
vezes, dele pr—prio, da a•‹o do Poder Judici‡rio)
Se os cidad‹os, ao invŽs de levarem ao Poder Judici‡rio cada pequena desaven•a que
tiverem entre si, come•arem a buscar solu•›es conciliadas, todos os envolvidos ganham!
O Poder Judici‡rio ganhar‡, na medida em que ter‡ menos processos para julgar,
podendo dedicar sua aten•‹o apenas ˆqueles processos onde a concilia•‹o realmente
n‹o Ž poss’vel.
E, por incr’vel que pare•a, as partes tambŽm ganham, pois a solu•‹o foi alcan•ada de
comum acordo, havendo maior probabilidade de o devedor cumprir sua obriga•‹o sem
oferecer resist•ncia.
Ora, porque n‹o estimular este comportamento? Mas Ž isto mesmo que a Corregedoria
faz!

Art. 3¼ A Corregedoria Geral da Justi•a estimular‡ a concilia•‹o entre as partes, divulgar‡


decis›es judiciais predominantes em lit’gios recorrentes e incentivar‡ o debate sobre o
significado do princ’pio da dignidade da pessoa e o respeito aos direitos fundamentais
como forma de preven•‹o de conflitos.

Mas n‹o Ž s— isso. A busca por credibilidade e transpar•ncia torna necess‡rio que as
pessoas saibam o que esperar do Poder Judici‡rio em suas decis›es.

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Muitas delas, inclusive, desistir‹o de ajuizar a•›es e se j‡ soubessem, de antem‹o, que o


resultado de seu pedido ser‡, provavelmente, negativo.
Obviamente, se o assunto Ž novo, haver‡ muita discuss‹o e diverg•ncia a respeito do
entendimento a ser adotado, mas se o Poder Judici‡rio enfrenta recorrentemente estas
quest›es, Ž muito prov‡vel que j‡ haja um entendimento pacificado no ‰mbito do —rg‹o.
A Corregedoria tem o papel de divulgar as decis›es de lit’gios recorrentes no ‰mbito do
Poder Judici‡rio, a fim de que todo jurisdicionado que tiver interesse em determinado
assunto possa facilmente conhecer as decis›es mais frequentes do —rg‹o (e, se voc• tiver
sorte, decidir por n‹o ajuizar uma a•‹o que provavelmente seria indeferida ).
Olha s—:

Art. 3¼ A Corregedoria Geral da Justi•a estimular‡ a concilia•‹o entre as partes, divulgar‡


decis›es judiciais predominantes em lit’gios recorrentes e incentivar‡ o debate sobre o
significado do princ’pio da dignidade da pessoa e o respeito aos direitos fundamentais
como forma de preven•‹o de conflitos.

Vou contar um segredo a voc•s: nenhum estudante, professor, doutrinado ou operador


do direito tem uma ideia precisa do que Ž o Òprinc’pio da dignidade da pessoa humanaÓ
. Nem serei eu, um simples bacharel recŽm sa’do dos bancos acad•micos, quem vai tentar
explicar a voc• algo atŽ hoje n‹o se sabe bem o que Ž .
Apesar do exagero, o princ’pio da dignidade da pessoa humana Ž propositalmente vago.
A ideia Ž que cada doutrinador, buscando entender seu significado, colabore para um
debate mais amplo, e que o pr—prio termo se adeque ˆ evolu•‹o da sociedade ao longo
do tempo.
Adivinha a quem cabe fomentar este debate? Acertou: Corregedoria!
E n‹o fiquemos apenas na dignidade da pessoa humana: o respeito aos direitos
fundamentais tambŽm Ž incentivado pela Corregedoria.
Avan•amos mais algumas linhas no artigo 3¼:

Art. 3¼ A Corregedoria Geral da Justi•a estimular‡ a concilia•‹o entre as partes, divulgar‡


decis›es judiciais predominantes em lit’gios recorrentes e incentivar‡ o debate sobre o
significado do princ’pio da dignidade da pessoa e o respeito aos direitos fundamentais
como forma de preven•‹o de conflitos.

E por que todo esse esfor•o? Se voc• n‹o acredita em filantropia, vou te dar uma
motiva•‹o bem mais racional: se o mundo for um lugar melhor e as pessoas pararem de
litigar tanto, o Poder Judici‡rio ter‡ menos processos para julgar e mais chances de atingir
seus objetivos.
Tudo isto Ž feito com um prop—sito final: a preven•‹o de conflitos. Menos conflitos, menos
processos, mais celeridade.

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Pois bem, atŽ agora s— fal‡vamos de ideias. Os artigos 1¼ a 3¼ se limitaram a estabelecer


objetivos a serem perseguidos. Nenhum artigo, atŽ agora, deu uma œnica ideia de como
viabilizar estas metas.
N‹o mais!

Art. 4¼ Para a efetiva•‹o da miss‹o, observ‰ncia dos princ’pios e medidas institucionais


contidos neste cap’tulo, os —rg‹os subordinados ˆ Corregedoria Geral da Justi•a adotar‹o,
de imediato, os seguintes instrumentos de gest‹o:

E aqui surgem as ferramentas que permitir‹o o cumprimento da miss‹o da Corregedoria.


A prop—sito, os incisos retratam provid•ncias a serem adotadas pelos —rg‹os subordinados
ˆ Corregedoria. Leia-se aqui: os locais onde voc• ir‡ trabalhar logo no come•o da sua
vida funcional.

I - a desconcentra•‹o do processo decis—rio na resolu•‹o de problemas da unidade, em


reuni›es peri—dicas sob a coordena•‹o do escriv‹o judicial, facultada a participa•‹o de
todos os servidores;

Foi-se a Žpoca que o chefe era o centro das aten•›es e o œnico a tomar decis›es dentro
da unidade. A fim de alcan•ar os objetivos das ÒNormas da CorregedoriaÓ a primeira coisa
que os —rg‹os subordinados devem fazer Ž desconcentrar as decis›es a respeito dos
problemas da unidade.
Isto se resolve com reuni›es peri—dicas: todos que desejarem sentar‹o ˆ mesa juntos e
discutir‹o os problemas pelos quais a unidade est‡ passando. Muitos processos parados
no cart—rio? Processos perdidos? Balc‹o lotado? As reuni›es servem para discutir solu•›es
para problemas como esses.

II - o sistema de gest‹o por atividades;

Sem querer torturar voc•s muito com isto, a tal Ògest‹o por atividadesÓ Ž uma disciplina
que, atravŽs do gerenciamento das atividades desempenhadas pela unidade, busca
melhorar os resultados obtidos tanto pelo usu‡rio final dos servi•os, como pelo —rg‹o que
presta tais servi•os.
A ideia da Corregedoria Ž fazer com que cada unidade controle cada uma das
atividades que exerce em prol do jurisdicionado, a fim de melhorar a presta•‹o do servi•o
como um todo.
Por meio deste sistema de gest‹o, um Cart—rio deveria ter controle de todas as atividades
que exerce.
Deveria controlar o nœmero de pedidos de vista que Ž feito no balc‹o, nœmero de
entradas e sa’das de processos na unidade, tempo necess‡rio para autuar e rubricar um

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processo, enfim, olhar para cada uma das coisas que Ž feita pela unidade e manter o
controle de tudo, e ainda buscar uma forma de melhorar a forma como essas atividades
s‹o desempenhadas.
Se quiser saber mais, tambŽm ministro a disciplina de Administra•‹o de Recursos Materiais
no site. Mas aqui n‹o Ž a hora nem o momento de falar mais sobre isto .

III Ð o aprimoramento dos procedimentos, sem preju’zo da seguran•a, da completude dos


atos judiciais e do devido processo legal, de forma a torn‡-los simplificados, padronizados,
integrados e convergentes entre as diversas ‡reas, de modo a evitar superposi•‹o de
compet•ncias e repeti•‹o de servi•os;

Este inciso tem uma inten•‹o bem simples: determinar aos funcion‡rios que busquem
sempre melhorar os procedimentos. Mas existe uma propens‹o natural a que coisas feitas
mais r‡pido acabem sendo mal feitas . 0
Por esta raz‹o, a imagina•‹o de nossos funcion‡rios n‹o pode causar preju’zos:
- Ë seguran•a: um funcion‡rio, a pretexto de agilizar o atendimento no balc‹o, n‹o pode
deixar de registrar os processos em carga (processos que os advogados levam para fora
do Cart—rio, para analisar em seus escrit—rios);
- Ë completude dos atos judiciais: N‹o podemos fazer as coisas pela metade. Se um ato
demanda, por exemplo, a respectiva publica•‹o no Di‡rio Oficial, por maior que seja o
empenho do funcion‡rio em aperfei•oar a realiza•‹o do ato, ele continuar‡ precisando
da publica•‹o (por mais tempo que isto demore );
- Ao devido processo legal: O que Ž isto? Bom, o professor de Processo Civil vai adorar
explicar isto em seus m’nimos detalhes (provavelmente vai tirar um cap’tulo inteiro da aula
para falar sobre isto ), mas voc• j‡ pode sair daqui com uma ideia.
Vejamos a Constitui•‹o Federal:

Art. 5¼: [...]


[...]
LIV - ninguŽm ser‡ privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral s‹o
assegurados o contradit—rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

O devido processo legal Ž a forma pela qual o estado est‡ autorizado privar um cidad‹o
de sua liberdade ou de seus bens. E acredite voc• ou n‹o, isto Ž uma prote•‹o . No
princ’pio, o Estado fazia isto de uma hora para outra, da maneira que achasse melhor .
ƒ um princ’pio que garante a todo cidad‹o o direito a um processo que obede•a a todas
as etapas previstas em lei.
Se o Estado est‡ interessado em prend•-lo, deve fazer isto atravŽs dos mecanismos
previstos no C—digo de Processo Penal. Se deseja desapropriar sua casa, deve faz•-lo de

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acordo com as disposi•›es do C—digo de Processo Civil e do Decreto-Lei 3.365/1941 (NÌO,


VOCæ NÌO PRECISA IR PROCURAR ESTE DECRETO ).
E tudo isto assegurando ao interessado o exerc’cio do contradit—rio e da ampla defesa, a
fim de permitir-lhe a possibilidade de expor seus argumentos e, quem sabe, convencer a
autoridade a n‹o fazer aquilo que pretende fazer .
Agora que voc• j‡ sabe o que Ž o devido processo legal, a busca por aperfei•oamento
de procedimentos no Poder Judici‡rio n‹o pode conflitar com este princ’pio. Tanto no que
diz respeito ˆ inobserv‰ncia de um procedimento, como ainda pela cria•‹o de um
procedimento n‹o previsto.
Respeitados estes limites, a busca por aperfei•oamento Ž positiva e desej‡vel! Seu objetivo
Ž tornar os procedimentos entre as diversas ‡reas simplificados (buscar a forma mais
simples de fazer algo), padronizados (tanto quanto poss’vel, buscar fazer a mesma coisa
para todos os casos semelhantes), integrados (fazer com que os inœmeros procedimentos
comuniquem-se entre si) e convergentes (fazer com que os procedimentos alcancem os
mesmos objetivos).
Em um mundo ideal, conseguiremos evitar a superposi•‹o de compet•ncias (duas
pessoas encarregadas de fazer a mesma coisa) e a repeti•‹o de servi•os (duas pessoas
fazendo a mesma coisa).

IV - a incorpora•‹o, na din‰mica institucional:


a) da cultura da melhoria e da adapta•‹o cont’nuas;
b) da coopera•‹o, colabora•‹o, respeito e urbanidade entre os servidores,
independentemente da fun•‹o desempenhada;
c) da excel•ncia no atendimento do pœblico externo (partes, advogados e popula•‹o em
geral);

Nada de muito excepcional no inciso IV. Podemos seguir em frente.

V - o constante treinamento e a•›es de transfer•ncia de conhecimentos, mediante


revezamento peri—dico de atribui•›es, para que todos os funcion‡rios dominem por
completo a integralidade dos procedimentos e servi•os desempenhados pela unidade
judicial, respeitando-se, contudo, as compet•ncias legais do cargo;

Voc• s— ser‡ um bom funcion‡rio se souber fazer aquilo que deve fazer . De tal forma,
incentiva-se o aprendizado. Uma situa•‹o muito comum nas reparti•›es, h‡ tempos atr‡s,
era a exist•ncia de um œnico funcion‡rio que conhecia determinado trabalho.
Imagine se este sujeito entra em fŽrias. Parece razo‡vel que toda reparti•‹o pare porque
o conhecimento referente a uma tarefa pertence integralmente a um œnico funcion‡rio
que n‹o est‡ presente? ƒ o que a Corregedoria busca evitar!
A ideia Ž que todo mundo saiba fazer absolutamente tudo que h‡ para ser feito dentro
da unidade. Contudo, deve-se respeitar as atribui•›es do cargo. O inciso V n‹o autoriza,

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por exemplo, que ensinemos Escreventes ou TŽcnicos Judici‡rios a realizar dilig•ncias, pois
tal atividade Ž inerente ˆs atribui•›es do Oficial de Justi•a.

VI Ð a identifica•‹o de talentos, o incentivo ˆ habilidade e ao conhecimento dos servidores,


o fomento de boas pr‡ticas, visando ˆ sistem‡tica revis‹o e melhoria das rotinas de
trabalho;

O fato de todo mundo ter de saber fazer qualquer coisa na unidade n‹o Ž motivo para
prestigiarmos a mediocridade. As aptid›es naturais de alguns servidores podem e devem
ser aproveitadas pelo Poder Judici‡rio, a fim de melhorar as rotinas de trabalho.
Se um servidor Ž profundo conhecedor de Administra•‹o, pode muito bem ser convidado
a colaborar com seus conhecimentos de forma a melhorar as rotinas de trabalho. Se outro
servidor conhece alguma forma mais r‡pida de autuar um processo, Ž desej‡vel que
transmita aos demais tal habilidade. E assim por diante...

VII - a satisfa•‹o do cidad‹o-usu‡rio, mediante:


a) uma presta•‹o cŽlere e eficiente dos servi•os judiciais e administrativos disponibilizados;
b) o recebimento de cr’ticas, sugest›es e reclama•›es, ou o encaminhamento dos
interessados aos —rg‹os competentes para o processamento dessas demandas;
c) um tratamento interpessoal educado, cort•s e respeitoso;
d) a utiliza•‹o de linguagem clara e acess’vel em todas as informa•›es verbais,
publica•›es ou divulga•›es oficiais.

Voc• j‡ pensou no que significa ser um servidor pœblico? Significa servir ao pœblico :P. O
Poder Judici‡rio n‹o Ž uma mera indœstria de julgamentos, fechada em si mesma. Tudo
que o Poder Judici‡rio faz volta-se a bem atender ao nosso cidad‹o, o usu‡rio dos servi•os
judici‡rios.
No inciso VII, a Corregedoria esclarece como devemos buscar a satisfa•‹o do cidad‹o-
usu‡rio.

¤ 1¼ A implementa•‹o dos instrumentos de gest‹o previstos neste artigo n‹o importa em


inobserv‰ncia das rotinas e procedimentos estabelecidos nas Normas de Servi•o. Se a
unidade estiver sob interven•‹o espec’fica da Corregedoria, observar-se-‡ o mŽtodo de
trabalho resultante da excepcionalidade.

Bem simples na verdade: embora o objetivo seja sempre aperfei•oar a gest‹o da


unidade, todos continuam a ter o dever de observar as normas de servi•o fixadas para
cada procedimento. Inova•‹o n‹o autoriza desobedi•ncia.

¤ 2¼ As medidas ora editadas ser‹o implementadas sob a coordena•‹o e responsabilidade


do escriv‹o judicial, mediante colabora•‹o de toda a equipe e fiscaliza•‹o do Juiz
Corregedor Permanente.

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Todos s‹o respons‡veis pela implementa•‹o das medidas previstas neste artigo. Voc•,
seus colegas e seu chefe. Caber‡ ao Juiz Corregedor Permanente fiscalizar se est‡ tudo
sendo feito em conformidade com as normas.

¤ 3¼ O Juiz Corregedor Permanente, ao constatar a efic‡cia das provid•ncias adotadas,


poder‡ indicar ˆ Corregedoria Geral da Justi•a os nomes dos servidores que mere•am
elogio em ficha funcional.

A gl—ria! Se um servidor fizer sugest›es que venham a se mostrar eficazes para o servi•o, a
Corregedoria Geral da Justi•a poder‡ fazer elogios na ficha funcional deste servidor.
Que eu ganho com isso? Bom, voc• perceber‡ que o Poder Judici‡rio tem algumas
possibilidades de ascens‹o profissional (designa•›es, nomea•‹o para cargos
comissionados, tudo isto com possibilidade de incorpora•‹o :P), e um elogio da
Corregedoria cai muito bem em seu curr’culo.

¤ 4¼ As propostas de inova•‹o experimentadas e consideradas exitosas poder‹o ser


submetidas ˆ an‡lise da Corregedoria Geral da Justi•a, para extens‹o ˆs demais unidades
de servi•o.

Lembre-se de que as unidades costumam ter atribui•›es semelhantes e, muito


provavelmente, a solu•‹o dada a um determinado problema pode ser extens’vel a todas
as demais unidades do Poder Judici‡rio. Se a ideia Ž boa, faz todo sentido aproveit‡-la!

Bom meu caro, de introdu•‹o, Ž isto. Como eu disse, este trecho do Provimento n‹o Ž
exigido diretamente nas provas, de tal forma que n‹o h‡ quest›es espec’ficas para esta
aula. Por outro lado, como eu tambŽm disse, o conhecimento da parte introdut—ria do
provimento dar‡ a voc• mais facilidade na absor•‹o dos artigos que estudaremos ao
longo do curso (e aqueles artigos ir‹o, definitivamente, cair na sua prova).
Enfim, s— para ver se voc• vai gostar de mim! (por favor!)
AtŽ.

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