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Pêndulo Físico

INTRODUÇÃO

O objetivo deste experimento é estudar o


movimento harmônico simples de um pêndulo físico
e através desses estudo, determinar o seu momento
de inércia em relação ao eixo em torno do qual
ocorrem as oscilações, utilizando os seguintes
objetos:
Corpo básico, armadores, manivela, pêndulo
físico, suporte de pêndulo físico, balança, massas
padronizadas, escala milimetrada, cronômetro,
cordão e alfinete.

MONTAGEM
PROCEDIMENTOS E ANALISES

Inicializamos o experimento colocando o corpo


básico na posição vertical e medindo a massa do
pêndulo físico, medimos também a distância do
primeiro orifício do pêndulo até o seu centro de
massa, ou seja, o orifício do seu centro, com
atenção colocamos o pêndulo numa posição que
não toque nas paredes internas do suporte e
colocamos para oscilar de modo que o ângulo de
oscilação seja menor que 150 para que se considere
um movimento harmônico simples, medindo assim o
intervalo de tempo gasto em dez oscilações
completas e anotemos na tabela I, finalizamos o
experimento medimos mais oito vezes o número de
oscilações e anotamos também na tabela I.

Medidas/ Tabelas

Massa do pêndulo 
m= 36g
Distância (ponto de apoio/centro de massa) 
L=33.2cm

TABELA I

T(s 1.36 1.35 1.36 1.35 1.35 1.32 1.35 1.35 1.33
)
Diagrama de corpo livre para o pêndulo físico
em uma posição angular  qualquer em relação ao
ponto de equilíbrio.

Aplicando a segunda lei de Newton ao


movimento harmônico de um corpo rígido, obtemos
a equação diferencial que da sua aceleração
angular.
 M  I
0

-m.g.L.sen  = Id2  /dt


que é igual a:
(d2  /dt) + (m.g.L)/I . sen 

Para encontrar a relação teórica entre o


comprimento do pêndulo e o seu período fizemos o
seguinte:

d2  /dt2+ m.g.L sen  /I= 0


como o  e muito pequeno, consideramos sen 
= .
d2  /dt2+ m.g.L  /I = 0
(1)  =  0 cos (wt +  )
(2) d2  /dt2 = -  w2 cos(wt+  )
substituindo (1) e (2) em: d2  /dt2+ m.g.L  /I = 0
-  w2 cos(wt+  ) + m.g.L  0 cos (wt +  )/I =0
como: w2= g/L ou w = 2  /T
I = m.g.L.t2/4  2
O tratamento estatístico para o período obtido
na tabela I é:
n

Tmed = 1/N x  Ti
i 1

Tmed = 1/9 x 12.12


Tmed = 1.346
n
 med = 1/N x  Ti onde :  Ti = Ti - Tmed
i 1

 med = 1/9 x |0.09|


 med = 0.010

m = mmed +- 0.005 x mmed


m = (36.00+- 0.18)g

L = (32.20 +- 0.10)cm

A expressão do momento de inércia, usando o


teorema do desvio padrão e do desvio médio é:

 It = 1/2 |(Tmed +  tmed)2 /4  2 x mmed x 981xLmed –


(Tmed -  tmed)2 /4  2 x mmed x 981xLmed)|
 It = 1/2 |(1.346 +0.01)2 /4  2 x 36 x 981x 32.20
– (1.346 - 0.01) 2 /4  2 x 36 x 981x
32.2)|
 It = 8 x 102

 Im = 1/2 |(mmed +  mmed)2 /4  2 x Tmed x


981xLmed – (mmed -  mmed)2 /4  2 x Tmed
x 981xLmed)|
 Im = 1/2 |(36.00 +0.18)2 /4  2 x 1.346 x 981x
32.20 – (36.00 –0.18)2 /4  2 x 1.346 x 981x 32.2)|
 Im = 2.7 x 102
IL = 1/2 |(Lmed +  Lmed)2 /4  2 x Tmed x 981x mmed
– (Lmed -  Lmed)2 /4  2 x Tmed x 981x
mmed)|
 IL = 1/2 |(32.2 +0.10)2 /4  2 x 1.346 x 981x
36.00 – (32.20 - 0.10) 2 /4  2 x 1.346 x
981x 36.00)|
 IL = 3.2 x 102

logo: Iexp = Iexp méd +-  exp

 desvio médio.
 exp Max =  It+  Im+  IL
 desvio padrão
 exp pad = (It )  ( Im)  (IL)
2 2 2

Temos:
logo: Iexp = m.g.L.t2/4  2
Iexp = 52186.455 g/cm2

 desvio médio
Iexp = (52186.45 +- 0.29) g/cm2
 desvio padrão
Iexp = (52186.45 +- 0.21) g/cm2

Para provar que a expressão teórica do


momento de inércia de uma haste delgada, em
relação a um eixo perpendicular passando por sua
extremidade é Iteo = 1/3m(2L)2 temos:

Iteo =  r 2dm
m ---------2L
dm -------dr
dm = m/2L dr
2r

Iteo =  r 2 (m/2L) dr
r

= m/2L  r 2 dr
2r
3
= m/2L x [r /3] 0
Iteo = 1/3 m(2L)2
Iteo = 1/3 36(2x33.2)2
Iteo =52907.52 g/cm2

CONCLUSÃO

Com os valores calculados do momento de


inércia, concluímos que o valor teórico e o valor
verdadeiro são compatíveis ,pois são
aproximadamente iguais, e o valor mas adequado
para este experimento e o do desvio padrão pois ele
tem um desvio menor que o médio, podemos citar
alguns dos erros sistemáticos do experimento, que
são eles; erro na desconsideração da forca de atrito
do ar, a falta de precisão na contagem do período
do pêndulo etc.
Se toda massa do pêndulo físico estivesse
concentrada em um único ponto, este ponto seria o
seguinte:
Iteo =  r 2dm
r2 = K
Iteo = K2m
K= I / m
teo

Este experiência não poderá ser realizada tendo


o centro de massa como apoio, pois as força abaixo
e acima do ponto de apoio serão iguais em módulo,
uma anulando a outra. Os procedimentos deste
experimento não poderiam ser utilizados para
determinar o momento de inércia de corpos de
outra forma so se ele tiver um ponto de apoio e
soubermos onde se localiza seu centro de massa. O
um cronômetro pode-se medir o comprimento de
uma barra longa tendo em mãos sua massa, a
gravidade, o momento de inércia e o período de
oscilação.

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