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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
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PSICOLOGIA
ORGANIZACIONAL
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Os psicólogos organizacionais não lidam diretamente com os problemas emocionais ou pessoais dos
funcionários. Eles se preocupam com questões de eficiência no projeto de tarefas, seleção, treinamento e
avaliação de desempenho de funcionários. Preocupam-se, ainda, com as questões ligadas ao bem-estar
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dos funcionários no ambiente de trabalho, ao stress no trabalho, e às práticas de supervisão (de liderança).
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Analisar a natureza de uma atividade (análise da tarefa);
Conduzir uma análise para determinar a solução de um problema organizacional;
Fazer/realizar uma pesquisa sobre sentimentos e opiniões dos funcionários;
Projetar sistemas para avaliação do desempenho de funcionário;
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Projetar sistemas de seleção e de treinamento de funcionários;
Desenvolver testes e avaliações psicológicas;
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Os psicólogos organizacionais também buscam mudar as organizações para que elas ofereçam um
ambiente mais agradável para as pessoas, visando um clima organizacional melhor e que leve à eficácia
organizacional.
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SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2006.
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DISCIPLINA: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL PROFESSORES: JANINE P. DA LUZ e RAMSÉS A. DA LUZ
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ – SANTA CATARINA 13
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A patologia psicológica ainda está carente de mais dados sobre a real etiologia da doença mental.
Sabe-se que, de um lado, pode haver fatores físicos ou fisiológicos que favoreçam, o desajustamento
mental, mas de outro tem-se que, admitir que o neurótico e o psicótico também atingiram tal estado de
desajustamento, em virtude de fatos e vivências anteriores desconfortantes e adversas que se
incorporaram ao psiquismo impedindo-o de marchar, por vontade própria, para reações mais desejáveis e
produtivas.
Outro aspecto importante, do ponto de vista patológico, é compreender que nunca um quadro
neurótico ou psicótico se formou a partir de um único acontecimento, isto é, do mais recente. Ao examinar
a história de vida dos psicopatas, é possível reunir, ao longo dos seus anos, uma série de eventos que de
certa forma o prepararam para o desfecho final. Muitas vezes um incidente, tal como morte, ou qualquer
outra provação atual, serve apenas como disparador do estado que já há muito se vinha preparando
dentro do indivíduo.
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AJUSTAMENTO E AUTO-REALIZAÇÃO
Não se pode dizer que as frustrações ou dificuldades que se apresentam na vida de cada um sejam as
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grandes responsáveis pelo maior ou menor ajustamento evidenciado através do comportamento
observável. O mais importante é considerar como cada pessoa enfrenta essas frustrações, isto é, sua
atitude diante das mesmas.
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A busca do ajustamento e, mais amplamente, a própria auto-realização, constituem impulsos
constantes no comportamento dos seres humanos. É natural que se procure sair da situação
desconfortante representada pelos conflitos e suas decorrentes formas ansiosas de comportamento, da
mesma forma como se evitam ao máximo sentimentos angustiosos; portanto, a busca de solução dos
conflitos é constante e impulsiona o homem a agir. É necessário examinar e conhecer como o fazem e
diagnosticar a validade dos objetivos aos quais estão se propondo a cada momento de busca de
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ajustamento.
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convicções e anseios pessoais, tendo em vista a necessidade de aceitar normas que lhe são impostas por
um contexto externo e alheio a si mesmo.
Auto-realização: Mais completo e abrangente que o simples conceito de adaptação, é aquele que
considera como objetivo principal da conduta adaptativa, a auto-realização. Em termos psicológicos,
procura-se, então, empregar adaptação com uma conotação de auto-realização, onde o indivíduo não só
recebe do meio informações que trabalham dentro dele, aceitando essas implicações externas e se
ajustando a elas, como também impõe ao meio, de forma produtiva, suas próprias formas de pensar, seus
valores pessoais, opiniões e crenças. Nesse sentido, não é simplesmente considerado como elemento
que se amolda passivamente, que aceita e se submete aos demais, mas também como um ser atuante,
que consegue, a partir de sua atuação, modificar e imprimir no meio em que vive sua maneira pessoal de
ser.
ESTRESSE NO TRABALHO
Refere-se ao conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psicológica, moral, e outras,
capazes de perturbar-lhe o equilíbrio. O desgaste no trabalho é uma provável reação negativa do
funcionário a um fator estressante como ansiedade, frustração, ou sintomas físicos (como uma dor de
cabeça, por exemplo).
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1. Permita que os empregados conversem amigavelmente entre si: funcionários habituados a uma
atmosfera livre e aberta em que possam consultar-se com colegas sobre assuntos de trabalho enfrentam o
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estresse com humor.
2. Reduza conflitos pessoais no trabalho: empregados podem resolver conflitos através de comunicações
abertas, negociações e respeito mútuo. Duas coisas são básicas: trate os em pregados eqüitativamente e
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defina claramente as expectativas quanto ao seu trabalho.
3. Dê aos empregados o controle sobre como de vem fazer o seu trabalho: os trabalhadores sentem-se
orgulhosos e produtivos e são mais capazes de lidar com o estresse quando têm controle sobre o que
fazer em seus cargos.
4. Assegure adequada assessoria e orçamentos de despesas: muitas empresas se defrontam com a
necessidade de reduzir custos e apertar orçamentos, mas as pessoas podem contribuir com sugestões,
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conciliando a necessidade de economia com a necessidade de assessoria.
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5. Fale abertamente com os funcionários: os gerentes devem manter seus subordinados informados sobre
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as boas ou más novidades e devem dar a eles a oportunidade de participar e decidir sobre tais assuntos.
6. Apóie os esforços dos funcionários: pergunte regularmente aos funcionários como estão indo em suas
atividades e indague sobre assuntos relacionados. Os níveis de estresse serão significativamente
reduzidos.
7. Proporcione benefícios pessoais competitivos: os funcionários que dispõem de tempo para relaxar e
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recarregar suas energias após um trabalho duro são menos passíveis de desenvolver doenças
relacionadas com estresse.
8. Mantenha os níveis atuais de benefícios aos empregados: cortes em benefícios como seguro saúde,
seguridade social, férias e afasta mentos por doença acrescentam estresse aos funcionários. Deve-se
pesar economia de dinheiro com custos elevados de afastamentos e descontentamento.
9. Reduza a quantidade de papelório para os empregados: a empresa pode baixar os níveis de
absenteísmo quando assegura que o tempo de seus funcionários não será gasto em procedimentos e
papelório desnecessário.
1O. Reconheça e recompense os funcionários: um tapinha nas costas, uma palavra pública de
reconhecimento, uma promoção ou um bônus pelo cumprimento ou contribuição de um funcionário podem
funcionar como alavanca- dores de elevado moral e produtividade do pessoal.
BERGAMINI, Cecília. Psicologia aplicada à administração de empresas. São Paulo: Atlas, 1981
BONOW, Iva. Elementos de psicologia. 16ª ed. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1978
GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2001.
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