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Homens Mulheres
Metaloproteína
4 cadeias globínicas + grupamento heme
O2 O2
Heme Heme
Heme Heme
O2 O2
HEMOGLOBINA
HEMOGLOBINAS
EMBRIONÁRIAS
Gower 1 (ξ2ε2)
Gower 2 (α2ε2)
Hemoglobina de Portland (ξ2γ2)
HEMOGLOBINAS
NORMAIS
HbA1
22
95% a 98% da Hb no adulto
HbA2
22
2,5% no adulto
Função desconhecida, provavelmente semelhante a HbA1
HbF
Hemoglobina fetal (22), maior afinidade em baixas tensões de O2
90% ate o nascimento
3 anos: 1%, adulto: 0,4%
Precedida pela HbGower1, HbGower2 e Portland (22)
SINAIS E SINTOMAS
Dependem:
Gravidade do quadro
Velocidade de instalação
Níveis de Hb
Sinais cardíacos
>9 g/dL – fadiga e dispnéia em esforço físico
contínuo
Entre 6 e 9 g/dL– taquicardia, dispnéia,
palpitações e fadiga em esforços menores
< 6 g/dL – sintomatologia na prática de
atividades sedentárias
< 3,5 g/dL – insuficiência cardíaca
SINAIS E SINTOMAS
Sinais neuromusculares
Cefaléia
Vertigens
Fraqueza
Sonolência
Dificuldade de concentração
MECANISMOS DE REAÇÃO
DO ORGANISMO
Redistribuição circulatória
Aumento do débito cardíaco
Aumento do 2-3-difosfoglicerato nos eritrócitos
(favorece a liberação tecidual)
Aumento da síntese de EPO (24hs - EPO; 3-4
dias - reticulócitos)
Mudança na conduta
Adaptação
Crianças Adultos jovens Adultos senis
AVALIAÇÃO E
DIAGNÓSTICO
Anamnese
Quando começaram os sintomas?
É doador de sangue?
Fez tratamento com ferro, ácido fólico ou vitamina B12?
História familiar?
Exposição a drogas ou produtos químicos? (lesão
medular)
Dieta?
Fezes escuras?
Coloração anormal na urina?
Sopros cardíacos?
AVALIAÇÃO E
DIAGNÓSTICO
Exames laboratoriais
Hemograma completo com avaliação morfológica
Reticulócitos
VSG
EQU (rim produz EPO)
EPF
Dosagem de Fe
Capacidade de ligação do Fe
Bilirrubinas
Ferritina
AVALIAÇÃO E
DIAGNÓSTICO
Hemograma
Quantifica a anemia
Sugere patogênese (etiologia) pela
observação de(a):
Policromatocitose/reticulocitose
Biometria do eritrócito
Formas anormais à microscopia
(pecilocitose)
AVALIAÇÃO E
DIAGNÓSTICO
Microscopia
Máquinas contam, medem, dosam, mas
não vêem.
Podem notar indiretamente:
Hiper e hipocromia pela CHCM
Reticulócitos, eritroblastos, inclusões, por
light scatter com corante ou fluorescência
Poli e pecilo MICROSCOPIA
CLASSIFICAÇÃO DAS
ANEMIAS
Morfológica Fisiopatológica
Microcítica Não-hemolíticas
Normocítica Falta de produção: Aplásicas e
carenciais (ferropriva e
Macrocítica megaloblástica )
Perdas de sangue: Aguda e crônica
Hemolíticas
Intrínseca: Hemoglobinopatias,
deficiências enzimáticas,
deficiências de membrana
Extrínsecas: parasitas e anemias
imuno-hemolíticas
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
ANEMIA MICROCÍTICA
ANEMIA NORMOCÍTICA
ANEMIA MACROCÍTICA
ANEMIA MICROCÍTICA
VCM < 80 fL
Deficiência de Fe:
Perda sanguínea crônica
Dieta inadequada
Absorção prejudicada
Aumento da demanda
VCM 80 – 100 fL
Precursores
Reservas
eritróides na
do SRE
MO
Hemácias
circulantes
ANEMIAS NÃO-HEMOLÍTICAS –
ANEMIA FERROPRIVA
Causas da deficiência de ferro
Balanço negativo de ferro
Dieta inadequada
Absorção prejudicada
Aumento da necessidade
Infância
Gravidez
Lactação
Aumento da perda de ferro
Sangramento TGI – parasitas ou patologias
Fluxo menstrual excessivo
Doação de sangue
Diálise
Anemia induzida
ANEMIAS NÃO-HEMOLÍTICAS –
ANEMIA FERROPRIVA
Estágios da deficiência de Fe
1. Deficiência de pré-latente: das reservas de
Fe sem níveis reduzidos de Fe sérico (diminui
a reserva de ferro mas o ferro plasmático está
normal)
2. Deficiência latente: as reservas de Fe estão
exauridas, mas Hb ainda está normal
3. Anemia ferropriva: Hb < do que o limite inferior
da normalidade, reservas de Fe esgotadas
Curiosidade!
ANEMIAS NÃO-HEMOLÍTICAS –
ANEMIA FERROPRIVA
Normal Deficiência Anemia ferropriva
latente de ferro
Depósitos de ++ 0 0
ferro
ANEMIAS NÃO-HEMOLÍTICAS –
ANEMIA FERROPRIVA
Manifestações clínicas
do crescimento na lactância
Fadiga, irritabilidade, palpitações
do desempenho muscular
Unhas quebradiças, frágeis e estriáveis, evoluindo para
o formato de colher
Atrofia das papilas da língua
Estomatite angular
ANEMIAS NÃO-HEMOLÍTICAS –
ANEMIA FERROPRIVA
Causa mais importante de anemia
microcítica hipocrômica
VCM, HCM e CHCM
Diagnóstico diferencial de anemia
microcítica e hipocrômica
Talassemia
Anemia de doença crônica
ANEMIAS NÃO-HEMOLÍTICAS –
ANEMIA FERROPRIVA
ANEMIAS NÃO-HEMOLÍTICAS –
ANEMIA FERROPRIVA
Achados laboratoriais
Hb
VCM, HCM, CHCM
Fe
TIBC (capacidade total de ligação de ferro)
TfR
Ferritina
ANEMIAS NÃO-HEMOLÍTICAS –
ANEMIA FERROPRIVA
ANEMIAS NÃO-HEMOLÍTICAS –
ANEMIA FERROPRIVA
Tratamento
Tratar causa subjacente
Sulfato ferroso 150-200mg/dia
em 1 semana
Reticulócitos
Hb em 3-4 semanas (2g/dL)