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Ainda que o Estado atue de forma legítima, isto é, que os seus agentes não tenham
a intenção (dolo) de causar prejuízo, nem tenham agido com negligência,
imprudência ou imperícia (culpa), caso essa atuação estatal venha a causar
prejuízo a um ou alguns poucos, esse prejuízo deve ser suportado pela Fazenda
Pública, em face do risco inerente à atividade pública que, buscando propiciar
benefícios para a coletividade, pode, de forma legítima, causar prejuízo a alguns,
estando, nesse caso, obrigada a reparar o dano desde que o evento lesivo não tenha
decorrido da conduta do lesado.
16. O município que for condenado a indenizar particular por dano causado por
servidor público municipal poderá cobrar regressivamente do servidor o valor da
condenação, desde que ele tenha agido com dolo ou culpa e na qualidade de
servidor público municipal.
18. A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano,
independentemente de a vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento.
25. Pedro foi preso preventivamente, por meio de decisão judicial devidamente
fundamentada, mas depois absolvido por se entender que ele não tivera nem
poderia ter nenhuma participação no evento. No entanto, por causa da prisão
cautelar, Pedro sofreu prejuízo econômico e moral. Nessa situação, conforme
entendimento recente do STF, poderão ser indenizáveis os danos moral e material
sofridos.
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