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1.1. Função TÍPICA: Função jurisdicional .A jurisdição em todo o Brasil é UNA (a definitividade só é dada
pelo Poder Judiciário) e indivisível , exercida pelo Judiciário nacionalmente ( em um só poder,
materializado por diversos órgãos,federais e estaduais).
1.1.1. - Princípio da unidade da jurisdição: O Judiciário configura-se em uma única estrutura nacional
hierarquizada.
1.2. Funções ATÍPICAS:
Legislativa: Fazer seus regimentos internos.
Executiva: Quando atua internamente
2- ÓRGÃOS do PODER JUDICIÁRIO:
I- STF - Supremo Tribunal Federal;
II - STJ - Superior Tribunal de Justiça;
III - Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - Tribunais e Juízes do Trabalho;
V- Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - Tribunais e Juízes Militares;
VII - Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
VIII - CNJ – Conselho Nacional de Justiça
8.1.- O TST – Tribunal Superior do Trabalho : É composto por 27 Ministros, escolhidos entre brasileiros
com mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela
maioria absoluta do Senado, sendo:
a) 1/5 entre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do MPT –
Ministério Público do Trabalho, com mais de 10 anos de efetivo exercício, observado o disposto no art.
94,CF.
b) Os demais dentre juízes dos TRT’s, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio TST.
Lei Ordinária disporá sobre a competência do TST.( O TSE é por lei complementar!!!).
8.2.- TRT’s - Tribunais Regionais do Trabalho: Compõem-se de , no mínimo, 7 juízes, recrutados, quando
possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de
30 e menos de 65 anos de idade, sendo:
a) 1/5 entre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do MPT –
Ministério Público do Trabalho, com mais de 10 anos de efetivo exercício, observado o disposto no art.
94,CF.
b) Os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e merecimento,
alternadamente.
Os TRT’s instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade
jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e
comunitários.
Os TRT’s poderão funcionar descentralizadamente , constituindo Câmaras Regionais, a fim de
assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.
8.3.- Juízes do Trabalho: A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não
abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo TRT. Nas
varas do trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.
8.3.1.- Jurisprudência atual do STF: Causas trabalhistas entre o Poder Público e servidores com vínculo
estatutário ou de caráter jurídico-administrativo , segundo entendimento do STF, não são de
competência da Justiça Trabalhista e sim, da Justiça Comum (Federal ou Estadual). Vide ADI 3.395-6 .
Mas segundo a CF, art. 114, I, a competência para julgar essas causas é da Justiça do Trabalho.
Então, cuidado com o que o examinador vai perguntar na prova → se perguntar “segundo
entendimento do STF”, a resposta será Justiça Comum, mas se perguntar “ segundo a literalidade da
CF”, a resposta será Justiça do Trabalho!
Quanto às ações indenizatórias decorrentes de acidentes de trabalho, há duas competências:
a) As ações propostas por empregado contra empregador, fundadas em acidente do trabalho →
competência da Justiça do Trabalho;
b) As ações propostas por empregado contra o INSS, fundadas em acidente do trabalho →
competência da Justiça Comum Estadual (TJ).
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações sobre representação sindical, entre
sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores. – Resp 735.710 .
Compete à Justiça do Trabalho julgar ações de cobrança de honorários , desde que ajuizada por
advogado na condição de pessoa natural.
QUESTÃO DE PROVA: O STF entende que é da competência da Justiça Militar , e não do tribunal do
júri, processar e julgar crimes dolosos praticados por civis contra a vida de militares em serviço. HC
91.003 – DJ 22.05.07.
"Artigo 122 da Lei estadual n. 5.346, de 26 de maio de 1992, do Estado de Alagoas. Preceito que
permite a reinserção no serviço público do policial militar licenciado. Desligamento voluntário.
Necessidade de novo concurso para retorno do servidor à carreira militar. Violação do disposto nos
artigos 5º, inciso I, e 37, inciso II, da Constituição do Brasil. Não guarda consonância com o texto da
Constituição do Brasil o preceito que dispõe sobre a possibilidade de ‘reinclusão’ do servidor que se
desligou voluntariamente do serviço público. O fato de o militar licenciado ser considerado ‘adido
especial’ não autoriza seu retorno à Corporação. O licenciamento consubstancia autêntico
desligamento do serviço público. O licenciado não manterá mais qualquer vínculo com a
Administração. O licenciamento voluntário não se confunde o retorno do militar reformado ao serviço
em decorrência da cessação da incapacidade que determinou sua reforma. O regresso do ex-militar ao
serviço público reclama sua submissão a novo concurso público [artigo 37, inciso II, da CF/88]. O
entendimento diverso importaria flagrante violação da isonomia [artigo 5º, inciso I, da CF/88]." (ADI
2.620, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 29-11-07, DJE de 16-5-08).
"Configura constrangimento ilegal a continuidade da persecução penal militar por fato já julgado
pelo Juizado Especial de Pequenas Causas, com decisão penal definitiva. A decisão que declarou
extinta a punibilidade em favor do Paciente, ainda que prolatada com suposto vício de incompetência
de juízo, é susceptível de trânsito em julgado e produz efeitos. A adoção do princípio do ne bis in idem
pelo ordenamento jurídico penal complementa os direitos e as garantias individuais previstos pela
Constituição da República, cuja interpretação sistemática leva à conclusão de que o direito à liberdade,
com apoio em coisa julgada material, prevalece sobre o dever estatal de acusar. Precedentes." (HC
86.606, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 22-5-07, DJ de 3-8-07).
"A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou entendimento no sentido de que não afronta o
princípio da isonomia a adoção de critérios distintos para a promoção de integrantes do corpo
feminino e masculino da Aeronáutica." (RE 498.900-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 23-10-
07, DJ de 7-12-07).
“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à
integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade
por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de
nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do
Estado.” (Súmula Vinculante 11).
“Processo penal militar. Crime de deserção. Art. 187 do Código Penal Militar. Inaplicabilidade da Lei
9.099/1995 (...) após a edição da Lei 9.839/1999. Precedentes. Lei 10.259/2001 — Juizados Especiais
Federais. Revogação do artigo 90-A da Lei 9099/1995. Improcedência. Precedente. Ordem denegada. O
instituto da suspensão condicional do processo é inaplicável no âmbito da Justiça Militar após a
edição da Lei n. 9.839/1999. Esse diploma legal introduziu o art. 90-A na Lei n. 9.099/1995. Precedentes.
A edição da Lei n. 10.259/2001, que regulamentou a criação dos Juizados Especiais Federais, não
revogou o artigo 90-A da Lei n. 9.099/95. Precedente.”(HC 90.015, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 1º-4-08, DJE de 27-6-08).
“A turma deu provimento ao recurso ordinário em habeas corpus para que o recorrente cumpra, na
dependência militar, a pena no regime a que tem direito – regime aberto.” (RHC 92.746, Rel. Min.
Cármen Lúcia, extrato de ata, julgamento em 11-3-08, DJE de 9-5-08). “Militar. Processo
administrativo disciplinar. Licenciamento. Ofensa aos princípios do contraditório e da ampla defesa. A
jurisprudência desta Corte tem se fixado no sentido de que a ausência de processo administrativo ou a
inobservância aos princípios do contraditório e da ampla defesa tornam nulo o ato de demissão de
servidor público, seja ele civil ou militar, estável ou não.” (RE 513.585, Rel. Min. Eros Grau, julgamento
em 17-6-08, DJE de 1º-8-08.). O STF decidiu que compete a ele, STF, julgar habeas corpus contra
decisão emanada de Tribunal de Justiça Militar Estadual. Entendeu-se que as decisões da Justiça
Militar Estadual estão sujeitas, unicamente, ao controle do STF e do STJ, enquanto instâncias de
superposição, já que o STM não dispõe de competência para derrogar as decisões emanadas da Justiça
Militar dos Estados-membros. CC 7.346, Informativo 453.
a) VITALICIEDADE, que, no primeiro grau, só será adquirida após 2 anos de exercício, dependendo a
perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais
casos, de sentença judicial transitada em julgado. Nos tribunais, todos os membros têm a garantia de
vitaliciedade, inclusive os que integram o quinto constitucional.
b) INAMOVIBILIDADE, salvo por motivo de interesse público: será por decisão da maioria
absoluta(antes da EC nº 45/2004 , era por 2/3) do respectivo tribunal ou do CNJ,assegurada ampla
defesa.
c) IRREDUTIBILIDADE de subsídio. Essa irredutibilidade alcança apenas a irredutibilidade nominal do
subsídio, ou seja, não assegura o direito à atualização monetária do valor do subsídio em face da perda
do poder aquisitivo da moeda – inflação - , mas tão-somente que seu valor nominal não será reduzido.
No âmbito federal, o limite é o subsídio de Ministro do STF. No estadual, será o subsídio dos
Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do STF.(Lembrar que a ADI
3.854/2007 teve medida cautelar , que decidiu o seguinte: os subsídios dos Desembargadores dos TJ’s
estaduais não estão limitados a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF, nem esse valor é aplicado para
determinação do valor dos subsídios dos magistrados. O percentual de 90,25% só é aplicável como
limite para a remuneração dos demais servidores do Poder Judiciário estadual.
Os subsídios dos membros do Judiciário só poderão ser fixados ou alterados por meio de lei
específica, observada a iniciativa privativa dos tribunais em cada caso, assegurada a revisão geral
anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.
A independência jurídica dos juízes prevê que eles não se subordinam a qualquer órgão ou “Poder”
no desempenho de suas funções, subordinando-se apenas à Constituição, às leis e à sua consciência.
11- Vedações à Magistratura:
a) EXERCER, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério. O STF já
decidiu que não pode acumular função nem se for na Justiça Desportiva;
b) RECEBER, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
c) DEDICAR-SE à atividade político-partidária;
d) EXERCER a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 anos do
afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração→ “quarentena”.
11.1.- Magistério: O CNJ determinou que aquele que exercer a atividade de magistério em cursos
formais ou informais voltados à preparação de candidatos a concursos públicos para ingreso na
magistratura, fica impedido de integrar comissão do concurso e banca examinadora até 3 anos após
cessar a referida atividade de magistério.
11.1.1.- Jurisprudência do STF: Não é possível acumular outro cargo, a não ser do magistério, mesmo que
seja na Justiça Desportiva. MS 25.938 – DJE 12/09/08.
É constitucional ato normativo de Tribunal que disciplina o horário de trabalho dos servidores do
Judiciário, no entanto, deve ser feito por RESOLUÇÃO e não, por PORTARIA.(art. 96, I “a” e “b”, CF)
-ADI 2.907, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 4-6-08, DJE de 29-8-08.
"Competência por prerrogativa de função do Tribunal de Justiça para julgar crime contra a honra
de magistrado estadual em função eleitoral, praticado por Juiz de Direito (CF, art. 96, III). Firme a
jurisprudência do Supremo Tribunal no sentido de que a única ressalva à competência por prerrogativa
de função do Tribunal de Justiça para julgar juízes estaduais, nos crimes comuns e de
responsabilidade, é a competência da Justiça eleitoral: precedentes." (RE 398.042, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, julgamento em 2-12-03, DJ de 6-2-04).
12.1.- FÉRIAS NO JUDICIÁRIO: A atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedadas férias coletivas
nos juízos e tribunais de 2º grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal,
juízes em plantão permanente.
( ) A atividade jurisdicional deve ser ininterrupta, sendo vedadas férias coletivas nos juízos e tribunais,
inclusive superiores, devendo haver, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em
plantão permanente.
12.2.- Delegação: Os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de
mero expediente sem caráter decisório.
12.3.1. - O número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à
respectiva população.
12.3.2. - Os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero
expediente, sem caráter decisório.
12.3.3. - O juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorizaçaõ do tribunal.
12.4.- Julgamentos:
12.4.1.- Todos os julgamentos dos órgãos do Judiciário serão públicos e fundamentadas todas as suas
decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias
partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à
intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.
12.4.2.- As decisões administrativas serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares
tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros.
12.4.3.- A distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição.
12.5.- Órgão Especial:
- Nos tribunais com mais de 25 membros, poderá ser constituído um órgão especial, com no mínimo 11 e
no máximo 25 membros, para o exercício de atribuições adminstrativas e jurisdicionais delegadas da
competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por
eleição pelo tribunal pleno.
12.6.- Autonomia funcional, administrativa e financeira (art. 99, CF):
- Os tribunais devem elaborar suas propostas orçamentárias. Além disso, é o próprio Judiciário quem
organiza suas secretarias e serviços auxiliares, dá provimento aos cargos de juiz , propõe a criação de
novas varas judiciais, etc.
- Lei complementar de iniciativa do STF disporá sobre o Estatuto da Magistratura.
12.7.- JUIZ NATURAL : Juiz Natural, assim, é aquele que está previamente encarregado como
competente para o julgamento de determinadas causas abstratamente previstas.Além de proibir o
juízo ou tribunal de exceção, assegura que ninguém seja processado nem sentenciado senão pela
autoridade competente. Cita lição de Ferrajoli, que vê, no princípio, tríplice conteúdo: 1 – a necessidade
de que o juiz seja pré-constituído pela lei e não indicado post factum; 2 – a inderrogabilidade e a
indisponibilidade das competências; 3 – a proibição de juízes extraordinários ou especiais. Ou seja, não
se pode escolher previamente por qual juiz alguém será julgado. Ele já deve ter empossado no cargo
antes do julgamento e não se pode alterar esse juiz, em função da causa a ser julgada.
12.7.1.- Jurisprudência do STF: Não há afronta ao princípio do juiz natural na especialização de varas e na
conseqüente redistribuição dos processos, ainda que já tenha havido decisões do juízo originalmente
competente, HC 85.060, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 23-9-08, Informativo 521).
Jurisprudência do STF: Se o Tribunal de Justiça aplicar ao juiz de direito a pena disciplinar de
aposentadoria compulsória com proventos proporcionais ao tempo de serviço, este perde o direito de
ser julgado no foro privilegiado. HC 89.677, DJ 11/09/07.
13.- CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (art. 103-B, CF):
13.1. Conceito: É órgão integrante do Poder Judiciário, com sede na Capital Federal, com a incumbência
de realizar o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento
dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas
pelo Estatuto da Magistratura:
I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo
expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos
administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los,
revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei,
sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive
contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que
atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e
correcional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a
disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e
aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
IV - representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de
autoridade;
V - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de
tribunais julgados há menos de um ano;
VI - elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade
da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;
VII - elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do
Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do
Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão
legislativa.
Não cabe intervenção do CNJ no mérito da atividade jurisdicional exercida pelos juízes, mas apenas
o controle dos atos administrativos do Poder Judiciário, bem como a fiscalização do cumprimento dos
deveres funcionais pelos magistrados, aplicando-lhes as sanções cabíveis.
13.1.1- Composição:
- É composto por 15 membros, com + de 35 e - de 66 anos , com mandato de 2 anos, admitida uma
recondução, sendo:
Membros do CNJ
Indicados pelo STF 1 Min. do STF 1 Desemb. de TJ 1 Juiz Estadual
Indicados pelo STJ 1 Min. do STJ 1 Juiz de TRF 1 Juiz Federal
Indicados pelo TST 1 Min. do TST 1 Juiz de TRT 1 Juiz do Trabalho
Indicados pelo PGR 1 Membro do 1 Membro de MP ------------xxx-------------
MPU Estadual
Indicados pela OAB 2 Advogados ------------xxx-------------- ------------xxx-------------
Indicado pela Câmara 1 Cidadão ------------xxx------------- ------------xxx-------------
Indicado pelo Senado 1 Cidadão ------------xxx------------- ------------xxx-------------
13.2. - O Conselho será presidido pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, que votará somente em
caso de empate, ficando excluído da distribuição de processos naquele tribunal.
13.3. Os membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a
escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
13.3.1. Não efetuadas as indicações no prazo legal, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal.
I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços
judiciários;
II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral;
III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou
tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios.
13.6. A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de Justiça, competentes
para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder
Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de
Justiça.
13.7.- Competência para julgamento: O art. 102, I, “r”, CF prevê que “ compete ao STF processar e
julgar originariamente as ações contra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e contra o Conselho
Nacional do Ministério Público (CNMP).
13.8- QUESTÃO DE PROVA Apesar da previsão acima, há um “pega” que cai muito em prova : a
competência do STF restringe-se aos atos emanados do próprio CNJ e CNMP, mas isso não quer dizer
que seus membros obrigatoriamente serão julgados perante o STF, pois há que ser observado o foro
por prerrogativa de função de cada autoridade que compõe esses dois Conselhos!
14. Regra do Quinto constitucional : O art. 94, CF estabelece que 1/5 dos lugares dos TRF’s , dos
Tribunais dos Estados e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros do MP com + de 10
anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das
respectivas classes.
Recebidas as indicações, o Tribunal para o qual foram indicados forma uma lista tríplice (escolhe 3, dos
6). Nos 20 dias subseqüentes, o Chefe do Executivo (Governador ou Presidente dar República, no caso
do TJDFT e dos TRF’s), escolherá 1 dos 3 para nomeação.
A EC nº 45/2004 passou expressamente a exigir a observância do quinto constitucional na
composição dos Tribunais da Justiça do Trabalho (TST e TRT) → art. 115, I e II. Então, há o quinto
constitucional nos seguintes tribunais: TJ’s, TRF’s, TST e TRT’s.
14.1. Se não existirem membros do MP que preencham os requisitos para compor a lista sêxtupla, é
possível compor com membros que tenham menos de 10 anos de carreira (ADI 1289).
14.2. Se a lista sêxtupla contiver nomes que não preenchem os demais requisitos constitucionais –
notório saber jurídico e reputação ilibada, o STF entendeu (MS 25.624/2006) que o Tribunal pode
rejeitar a lista sêxtupla, desde que fundada a recusa em razões objetivas. O Tribunal devolve a lista,
para ser refeita, total ou parcialmente. O Tribunal não pode, de forma alguma, ele mesmo substituir
algum nome da lista!
14.3. Os TRT’s instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de
atividade jurisdicional , nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos
públicos e comunitários. (art. 115 § 1º, CF).
15.- SÚMULA VINCULANTE
PRECATÓRIO: Chama-se precatório o instrumento que consubstancia uma requisição judicial. Trata-se
de uma carta expedida pelos juízes da execução de sentença ao presidente do Tribunal, em virtude de a
Fazenda Pública ter sido condenada ao pagamento de quantia certa.
O precatório é o documento que formaliza a determinação do Presidente do Tribunal competente para
que a entidade governamental devedora (União, Estado, Município, autarquia, etc.) inclua determinada
verba em seu orçamento para o pagamento de dívida reconhecida em sentença judicial transitada em
julgado, ou seja, definitiva e irrecorrível.
O precatório origina-se de requisição por parte do juiz da execução de sentença transitada em julgado
dirigida ao Presidente do Tribunal competente.
Formalizado o precatório, este recebe um número de ordem e deve ser incluído no orçamento da
entidade devedora para pagamento na forma estabelecida na Constituição Federal.
Não há em nenhum lugar do mundo figura análoga ao precatório. Foi instituído pela CF/34 , com o
objetivo de proteger os credores contra a inadimplência do Poder Público, mas o instituto dos
precatórios ensejou a existência de um “Estado inadimplente” ,que paga os seus credores quando e
como quer, e também, um “Estado sem peias”, sob a falácia de que é melhor para o credor receber
precatório em vez de nada.
Art. 100. à exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal,
Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem
cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação
de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.
§ 1º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao
pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios
judiciários, apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte,
quando terão seus valores atualizados monetariamente.
O art. 100 da CF estabelece que o precatório é a forma exclusiva de pagamento das dívidas
governamentais originárias de decisão judicial e que deve ser pago com respeito irrestrito à ordem
cronológica de sua apresentação.
Excetuam-se desse sistema apenas os créditos alimentares e os definidos em lei como sendo de
pequeno valor1, que obedecem a sistema diferenciado.
O parágrafo 1º do art. 100 estabelece que os precatórios apresentados até 1º de julho de cada ano
deverão ser relacionados para pagamento até o final do exercício seguinte.
Tendo em vista esse lapso temporal entre a data da inclusão (quando o precatório é atualizado antes de
sua expedição) e a data do efetivo início do pagamento, o mesmo dispositivo estabelece que os
precatórios deverão ser atualizados monetariamente na data do pagamento.
Esse dispositivo, com a redação alterada pela Emenda Constitucional nº 30/2000 (clique aqui), objetivou
evitar a expedição de precatórios complementares (anteriormente chamados de precatórios de
precatórios), emitidos para refletir apenas o valor da atualização monetária, tendo em vista que os
precatórios pagos pelo valor de face não refletiam o valor real do crédito – especialmente durante
períodos de alta inflacionária.
NOVO: “O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário interposto contra acórdão
que considerara que os juros de mora incidem no período compreendido entre a data da expedição e a
do pagamento do precatório, quando realizado até o final do exercício seguinte, para: a) reconhecer a
existência de repercussão geral relativamente à questão constitucional versada no recurso; b) ratificar
o entendimento firmado pelo Tribunal sobre o tema, no sentido de que, somente se descumprido o
prazo constitucional previsto para o pagamento dos precatórios, qual seja, até o final do exercício
seguinte, poder-se-á falar em mora e, em conseqüência, nos juros a ela relativos, como penalidade pelo
atraso; O relator, em seguida, apresentou proposta de nova súmula vinculante e a remeteu à Comissão
de Jurisprudência.” (RE 591.085-QO, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 4-12-08,
Informativo 531)
§ 1º-A Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos,
proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou
invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado.
O conceito de natureza alimentícia deve ser ampliativo, para abarcar: moradia, instrução, saúde,
vestimenta, lazer, etc (bens imprescindíveis à sobrevivência física do ser humano)
Os créditos de natureza alimentícia são pagos através de precatórios , mas sem observância da
ordem cronológica daqueles referentes às dívidas de natureza diversa.
§ 2º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder
Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exeqüenda determinar o
pagamento segundo as possibilidades do depósito, e autorizar, a requerimento do credor, e
exclusivamente para o caso de preterimento de seu direito de precedência, o seqüestro da quantia
necessária à satisfação do débito.
§ 3º O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se aplica aos
pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual,
Distrital ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
§ 4º São vedados a expedição de precatório complementar ou suplementar de valor pago, bem como
fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, a fim de que seu pagamento não se faça,
em parte, na forma estabelecida no § 3º deste artigo e, em parte, mediante expedição de precatório.
§ 5º A lei poderá fixar valores distintos para o fim previsto no § 3º deste artigo, segundo as diferentes
capacidades das entidades de direito público.
§ 6º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar
frustrar a liquidação regular de precatório incorrerá em crime de responsabilidade.
"Com a promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04, deu-se a extensão, aos tribunais do trabalho,
da regra do ‘quinto’ constante do artigo 94 da Carta Federal" (ADI 3.490, Rel. Min. Marco Aurélio,
julgamento em 19-12-05, DJ de 7-4-06).
HC contra Turma Recursal de Juizado Especial será julgado no TJ;
MS contra Turma Recursal de juizado Especial será julgado pela própria Turma Recursal.
EXERCÍCIOS CESPE :
1- ( ) O Poder Judiciário é integrado pelos tribunais e juízes dos estados e do Distrito Federal e
Territórios, pelos tribunais e juízes militares, pelos tribunais e juízes eleitorais, pelos tribunais e juízes do
trabalho, pelos tribunais regionais federais e juízes federais (TRFs), pelo Superior Tribunal de Justiça
(STJ), pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo STF. De acordo com essa estrutura, textualmente
prevista na Constituição da República, é correto afirmar que o Poder Judiciário é nacionalmente
organizado.
2- ( ) Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário deverão ser públicos, podendo a lei, se o
interesse público o exigir, limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes. Todas as decisões devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. As
decisões administrativas dos tribunais também deverão ser motivadas, sendo as disciplinares tomadas
pelo voto da maioria absoluta de seus membros.
3- ( ) A atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedadas férias coletivas, salvo para os
tribunais.
4- ( ) Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo e dedicar-se à atividade
político-partidária são vedações expressamente impostas aos juízes pela Constituição da República.
5- ( ) Em virtude da garantia constitucional da inamovibilidade, os juízes não podem, em hipótese
alguma, contra a própria vontade, ter modificado o lugar no qual exercem suas funções.
6- ( ) Com base na determinação constitucional de que os poderes sejam independentes e harmônicos
entre si, é correto argumentar que, quanto à legalidade e à legitimidade, o Poder Judiciário não está
sujeito à fiscalização operacional e patrimonial mediante controle externo.
7- ( ) Aos juízes é vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de
decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
8- ( ) Não existe o denominado quinto constitucional no Supremo Tribunal Federal.
9- ( ) A criação de um tribunal de alçada no Espírito Santo pode ser realizada mediante lei
complementar de iniciativa do TJES.
10- ( ) As funções do Conselho da Justiça Federal relacionadas à supervisão administrativa e
orçamentária da justiça federal de primeiro e segundo graus foram mantidas pela reforma. Junto ao STJ
funcionará também a escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados.
11- ( ) Compete ao STF processar e julgar originariamente os mandados de segurança e habeas corpus
impetrados contra o Conselho Nacional do Ministério Público.
12- ( ) Compete ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgar o litígio entre Estado estrangeiro ou
organismo internacional e os estados ou o DF.
13- ( ) Os conflitos entre servidores públicos temporários regidos pelo direito administrativo e a
administração pública direta da União passaram a ser de competência da justiça trabalhista, por força
do advento da Emenda Constitucional n.º 45/2005, de acordo com o entendimento do STF.
14- ( ) Se algum órgão público com competência investigatória, como o DPF ou o Ministério Público
Federal (MPF), detectar desvio de verbas destinadas ao Sistema Único de Saúde, a competência para
processar e julgar o responsável pelo desvio será necessariamente da justiça federal, uma vez que,
segundo a Constituição da República, todo o financiamento daquele sistema deve ser feito com verbas
da União.
15- ( ) Aos juízes estaduais compete processar e julgar as causas entre Estado estrangeiro ou organismo
internacional e município ou pessoa domiciliada ou residente no país.
16- ( ) As ações de acidentes de trabalho ajuizadas contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
somente são processadas na justiça estadual se a comarca do domicílio do segurado não for sede de
vara federal.
17- ( ) A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tem direito à execução de débitos trabalhistas
pelo regime de precatórios.
18- ( ) A jurisprudência do STF não aceita a tese de quarto poder, defendida por doutrinadores como o
do trecho transcrito, e consagra o entendimento de que, garantida efetivamente a independência do
Ministério Público, a colocação constitucional é secundária, de interesse quase meramente teórico.
19- ( ) O Ministério Público do Trabalho integra o Ministério Público da União.
20- ( ) O Procurador-Geral da República é o chefe de todo o Ministério Público.
21- ( ) Somente os ministérios públicos dos estados e o do Distrito Federal e Territórios possuem
prerrogativa constitucional de elaborar lista tríplice de integrantes da carreira para a escolha do
respectivo chefe, que deverá ser nomeado para mandato de dois anos, pelo chefe do Poder Executivo.
22- ( ) De acordo com o entendimento dos tribunais superiores, o MP não pode ajuizar ação civil pública
para pedir ressarcimento referente a danos causados a pessoa jurídica de direito público, uma vez que
essa iniciativa compete à representação judicial da própria pessoa jurídica.
23- ( ) Após o afastamento do cargo, seja por aposentadoria ou exoneração, o membro do Ministério
Público não poderá exercer a advocacia antes de decorrido o prazo de três anos.
24- ( ) Os membros do Ministério Público gozam das garantias da vitaliciedade e irredutibilidade de
subsídios, excluída a da inamovibilidade.
25- ( ) Integra o Ministério Público da União o Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU).
26- ( ) Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e
financeira do Ministério Público, sem prejuízo do controle exercido pelo Tribunal de Contas.
27- ( ) Os advogados da União representam a União, judicial e extrajudicialmente, inclusive no que se
refere à execução da dívida ativa.
28- ( ) Compete ao Advogado-Geral da União a formulação da representação interventiva contra o
Estado-membro, no caso de eventual lesão aos princípios sensíveis
29- ( ) A competência da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para executar débitos fiscais não é
exclusiva, podendo ser objeto de delegação.
31- ( ) Às defensorias públicas é assegurada autonomia funcional e administrativa.
(CESPE_ANALISTA JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO) Acerca das funções
essenciais à justiça, julgue os itens.
32.( ) Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo ele propor ao
Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso
público de provas ou de provas e títulos.
33.( ) O Ministério Público abrange o Ministério Público da União e os ministérios públicos estaduais e
do DF e territórios.
34.( ) Aos membros do Ministério Público, ao contrário do que ocorre com os membros da magistratura, não é vedado o
exercício de atividade político-partidária.
Gabarito: 1-V; 2-V;3-F; 4-V; 5-F; 6- F; 7-V; 8-V; 9-F; 10-V; 11-V; 12-F; 13-F; 14-F; 15-F; 16-F; 17- V; 18- V; 19- V; 20-
F; 21- V; 22- F; 23- F; 24-V; 25-F; 26-V; 27- F; 28- F; 29- V;; 31-F; 32 – V; 33- F; 34- F. Obs: Não há questão 30.