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Português
Aula XX
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
ACENTUAÇÃO
Toda palavra tem uma sílaba que é pronunciada com mais intensidade que as outras. Essa sílaba
é chamada de sílaba tônica. Pode ocupar diferentes posições e, de acordo com essa colocação,
ser classificada como: oxítona, paroxítona, proparoxítona e monossílaba tônica.
Regras de acentuação
2. Paroxítonas
Quando terminadas em
a) L, N, R, X, PS, I, US: amável, hífen, repórter, tórax, bíceps, tênis, vírus.
b) UM, UNS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS, EI: álbum, ímã, órgão.
c) Ditongo crescente (SV +V): cárie, polícia, história.
3. Oxítonas
Quando terminadas em EM, ENS, A(S), E(S), O(S):
a) A, AS: está, guaraná, comprá-la.
b) E, ES: jacaré, você, fazê-los.
c) O, OS: avó, paletós.
d) EM: armazém, ninguém.
e) ENS: parabéns, armazéns.
4. Monossílabos tônicos
A, AS, E, ES, O, OS: mês, pó, já.
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5. Ditongo Aberto
6. Hiatos I e U
7. ÊE, ÔO
a) Ele contém, detém, provém, intervém (singular do presente do indicativo dos verbos
derivados de TER e VIR: conter, deter, manter, obter, provir, intervir, convir);
b) Eles contêm, detêm, provêm, intervêm (plural do presente do indicativo dos verbos
derivados de TER e VIR).
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Português – Acentuação Gráfica – Prof. Carlos Zambeli
9. Acentos Diferenciais
Antes Depois
Ele pára
Eu pélo Só existem ainda
O pêlo, os pêlos
A pêra (= fruta) Pôde (pretérito)
Pôde (pretérito) Pôr (verbo)
Pôr (verbo)
10. Trema
Antes Depois
gue, gui, que, qui
quando pronunciados O trema não é mais utilizado.
bilíngüe Exceto para palavras estrangeiras ou nomes
Pingüim próprios: Müller e mülleriano...
Cinqüenta
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2. Marque as opções em que as palavras são acentuadas seguindo a mesma regra. (regras antigas)
a) ( ) magnífico - básica
b) ( ) português - saí
c) ( ) gaúcho – renúncia
d) ( ) eliminatória – platéia
e) ( ) rápido – assédio
f) ( ) cipó – após
g) ( ) distribuído – saísse
h) ( ) realizará – invés
i) ( ) européia – sóis
j) ( ) alguém – túnel
l) ( ) abençôo – pôr
m) ( ) ânsia - aluguéis
n) ( ) prevêem - soubésseis
o) ( ) imbatível – efêmera
3. Acentue ou não:
a) Sauva , sauvinha, gaucha, gauchinha, viuvo, bau, bauzinho, feri-la, medi-la, atrai-los;
b) sos, le-la, reu, odio, sereia, memoria, itens, pires, tenue;
c) America, obito, coluna, tulipa, cinico, exito, panico, penico;
d) pendulo, pancreas, bonus, impar, item, libido, ravioli, traduzi-la, egoista.
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Português
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Derivação
Processo de formar palavras no qual a nova palavra é derivada de outra, chamada de primitiva.
Classificamos em 6 maneiras:
1. Derivação Prefixal
4 Derivação Parassintética
Ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma
dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devendo ser usados ao mesmo
tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.
anoitecer, acorrentado, desalmado, engordar.
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5. Derivação Regressiva / deverbal.
Perda de elemento de uma palavra já existente. Ocorre, geralmente, de um verbo para
substantivo abstrato.
Conversar – conversa Perder – perda Falar – fala
6. Derivação Imprópria.
A derivação imprópria, mudança de classe ou conversão ocorre quando a palavra, pertencente
a uma classe, é usada como fazendo parte de outra.
Maria Tereza queria uma camiseta rosa.
Composição
Justaposição Aglutinação
• Pode hífen • Não pode hífen
• Não há perda fonética • Há perda fonética
Fidalgo (filho de algo),
malmequer, beija-flor, segunda-feira,
aguardente (água ardente),
passatempo, maria-chuteira.
pernalta (perna alta).
Redução ou abreviação Sigla
Refrigerante – refri FCC
Cerveja – ceva OMS
Patrícia - Pati PT
Estrangeirismo ou empréstimo linguístico Onomatopeia
• Toc , Toc – bater da porta
• Marketing
• Hmm - pensamento
• Shopping
• Ha Ha Ha!– riso
• Smartphone
• Atchim! - espirro
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Português – Formação de Palavras – Prof. Carlos Zambeli
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Português
ORTOGRAFIA
Os Porquês
1. Por que
Por qual motivo / Por qual razão / O motivo pelo qual / Pela qual
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3. porque = pois
• Ele foi embora, porque foi demitido daqui.
4. porquê = substanivo
Usado com artigos, pronomes adjetivos ou numerais.
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
Homônimos
Vocábulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido.
• Homônimos perfeitos: vocábulos com pronúncia e grafia idênticas (homófonos e
homógrafos).
São: 3ª p. p. do verbo ser.
• Eles são inteligentes.
São: sadio.
• O menino, felizmente, está são.
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Português – Ortografia – Prof. Carlos Zambeli
• Homônimos imperfeitos: vocábulos com pronúncia igual (homófonos), mas com grafia
diferente (heterógrafos).
Cessão: ato de ceder, cedência
Seção : corte, subdivisão, parte de um todo
Sessão: Espaço de tempo em que se realiza uma reunião
Parônimos
Vocábulos ou expressões que apresentam semelhança de grafia e pronúncia, mas que diferem
no sentido.
Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil
Censo: recenseamento
Senso: juízo
Descriminar: inocentar
Discriminar: distinguir, diferenciar
Eminente: excelente
Iminente: sobranceiro; que está por acontecer
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Empossar: dar posse
Empoçar: formar poça
Flagrante: evidente
Fragrante: perfumado
Ratificar: confirmar
Retificar: corrigir
Tráfego: trânsito
Tráfico: negócio ilícito
Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo.
De encontro a: contra. As medidas vêm de encontro aos interesses do povo.
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Português
SEMÂNTICA E VOCABULÁRIO
Semânica
A semântica linguística estuda o significado usado por seres humanos para se expressar através
da linguagem.
Dependendo da concepção de significado que se tenha, têm-se diferentes semânticas.
Polissemia
A polissemia é o fato de uma determinada palavra ou expressão adquirir um novo sentido além
de seu sentido original, guardando uma relação de sentido entre elas.
Exemplos de polissemia:
Sinonímia
Sinônimo é a palavra que tem significado idêntico ou muito semelhante ao de outra.
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Tenho muita esperança com esse concurso!
Tenho muita descrença com esse concurso!
Só escuto verdades no discurso dele.
Só escuto falsidades/ fantasias no discurso dele.
Ele vive uma realidade estranha.
Ele vive um sonho estranho.
Ambiguidade
Aquilo que pode ter mais de um sentido ou significado. É aquilo que apresenta indecisão,
hesitação, imprecisão, incerteza, indeterminação.
Papa abençoa fiéis do hospital. Edgar encontrou a esposa em seu carro. A cachorra da minha
colega é linda. Os alunos viram o incêndio do prédio ao lado.
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Português
Substanivo (nome)
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras
variáveis, as quais denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos
também nomeiam:
• lugares: Brasil, Rio de Janeiro...
• sentimentos: amor, ciúmes ...
• estados: alegria, fome...
• qualidades: agilidade, sinceridade...
• ações: corrida, leitura...
Destaque zambeliano
Concretos:
os que indicam elementos reais ou imaginários com existência própria, independentes
dois sentimentos ou julgamentos do ser humano.
• Deus, fada, espírito, mesa, pedra.
Abstratos:
os que nomeiam entes que só existem na consciência humana, indicam atos,
qualidades e sentimentos.
• vida (estado), beleza (qualidade), felicidade (sentimento), esforço (ação).
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Sobrecomuns
Quando um só gênero se refere a homem ou mulher.a criança, o monstro, a vítima, o
anjo.
Comuns de dois gêneros
Quando uma só forma existe para se referir a indivíduos dos dois sexos.
• o artista, a artista, o dentista, a dentista...
Arigo
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de
maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o
número dos substantivos.
Detalhe zambeliano 1
Substantivação!
• Os milhões foram desviados dos cofres públicos.
Detalhe zambeliano 2
Artigo facultativo diante de nomes próprios.
• Cláudia não veio. / A Cláudia não veio.
Detalhe zambeliano 3
Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.
• Nossa banca é fácil.
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Português – Emprego das Classes de Palavras/Morfologia – Prof. Carlos Zambeli
Adjeivo
Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto
adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).
Detalhe zambeliano!
• Os concurseiros dedicados estudam comigo.
Locução adjeiva
• Carne de porco (suína)
• Curso de tarde (vespertino)
• Energia do vento (eólica)
• Arsenal de guerra (bélico)
Pronome
Pessoais
• a 1ª pessoa: aquele que fala (eu, nós), o locutor;
• a 2ª pessoa: aquele com quem se fala (tu, vós) o locutário;
• a 3ª pessoa: aquele de quem se fala (ele, ela, eles, elas), o assunto ou referente.
As palavras EU, TU, ELE, NÓS, VÓS, ELES são pronomes pessoais. São denominados desta forma
por terem a característica de substituírem os nomes, ou seja, os substantivos.
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• Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrição da Ana.
• Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrição dela.
“Não sei, apenas cativou-me. Então, tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que
cativa. Tu podes ser igual a todos outros no mundo, mas para mim serás único.”
Indeinidos
Algum material pode me ajudar. (afirmativo)
Material algum pode me ajudar. (negativo).
Outros pronomes indefinidos:
tudo, todo (toda, todos, todas), algo, alguém, algum (alguma, alguns, algumas), nada, ninguém,
nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas), certo (certa, certos, certas), qualquer (quaisquer), o
mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas),outrem, outro (outra, outros, outras), cada, vários
(várias).
Demonstraivos
Este, esta, isto – perto do falante.
ESPAÇO � Esse, essa, isso – perto do ouvinte.
Aquele, aquela, aquilo – longe dos dois.
Este, esta, isto – presente/futuro
TEMPO � Esse, essa, isso – passado breve
Aquele, aquela, aquilo – passado distante
Este, esta, isto – vai ser dito
DISCURSO �
Esse, essa, isso – já foi dito
RETOMADA
Edgar e Zambeli são dois dos professores da Casa do Concurseiro. Este ensina Português;
aquele, Matemática.
Possessivos
• Aqui está a minha carteira. Cadê a sua?
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Português – Emprego das Classes de Palavras/Morfologia – Prof. Carlos Zambeli
Verbos
As formas nominais do verbo são o gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de
tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos.
Tempo e Modo
As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relação ao momento em que se
fala. Em português, usamos três tempos verbais: presente, passado e futuro.
Os modos verbais, relacionados aos tempos verbais, destinam-se a atribuir expressões
de certeza, de possibilidade, de hipótese ou de ordem ao nosso discurso. Essas formas são
indicativo, subjuntivo e imperativo.
O modo indicativo possui seis tempos verbais: presente; pretérito perfeito, pretérito imperfeito
e pretérito mais-que-perfeito; futuro do presente e futuro do pretérito.
O modo subjuntivo divide-se em três tempos verbais: presente, pretérito imperfeito e futuro.
O modo imperativo apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo.
Advérbio
É a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio.
É a palavra invariável que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
O advérbio pode ser representado por duas ou mais palavras: locução adverbial (à direita,
à esquerda, à frente, à vontade, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de
manhã, de súbito, de propósito, de repente...)
• Lugar: longe, junto, acima, atrás…
• Tempo: breve, cedo, já, dentro, ainda…
• Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa, muitas vezes, o sufixo-mente).
• Negação: não, tampouco, absolutamente…
• Dúvida: quiçá, talvez, provavelmente, possivelmente…
• Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, demais, tão…
• Afirmação: sim, certamente, realmente, efetivamente…
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Preposição
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo
ao primeiro, ou seja, o regente e o regido.
Regência verbal: Entregamos aos alunos nossas apostilas no site.
Conjunções
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes
de uma mesma oração.
As conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas
• Edgar tropeçou e torceu o pé.
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Português – Emprego das Classes de Palavras/Morfologia – Prof. Carlos Zambeli
No primeiro caso temos duas orações independentes, já que separadamente elas têm sentido
completo: período é composto por coordenação.
No segundo caso, uma oração depende sintaticamente da outra. O verbo “espero” fica sem
sentido se não há complemento.
Coordenadas – aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.
Subordinadas – concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicionais,
temporais, finais, proporcionais.
Curiosidade
Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no início da oração:
as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio.
Ninguém respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta.
Numeral
Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Ex.: cinco, dois, duzentos mil
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Ex.: primeiro, segundo, centésimo
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão. Ex.: meio, terço, três quintos
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a
quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quíntuplo, etc.
Interjeição
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Classiique a classe gramaical das palavras destacadas (substanivo, adjeivo, advérbio)
A cerveja que desce redondo.
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Português – Emprego das Classes de Palavras/Morfologia – Prof. Carlos Zambeli
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Português
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Emprego
2. Formas de Tratamento
a) o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em –r, -s, -z, assumem a forma lo,
la, los, las,e os verbos perdem aquelas terminações.
Queria vendê-la para o Pedro Kuhn.
b) o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em –m, -ão, -õe, assumem a
forma no, na, nos, nas.
André Vieira e Pedro Kuhn enviaram-nas aos alunos.
c) O/A X Lhe
A Casa do Concurseiro enviou a apostila aos alunos nesta semana.
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Colocação
É o emprego dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em
relação ao verbo na frase.
Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio do verbo
(mesóclise) e depois do verbo (ênclise).
PRÓCLISE
a) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo
algum.
Nada me emociona.
Ninguém te viu, Edgar.
b) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que,
caso...
Quando me perguntaram, respondi que te amava!
Se lhe enviarem o bilhete, avise que nos lembramos dela.
c) Advérbios
Aqui se estuda de verdade.
Sempre me esforcei para passar no concurso.
Se houver vírgula depois do advérbio, a próclise não existirá mais.
Aqui, estuda-se muito!
d) Pronomes
Alguém me perguntou isso? (indefinido)
A questão que te tirou do concurso foi anulada!!! (relativo)
Aquilo me emocionou muito. (demonstrativo)
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Português – Colocação Pronominal – Prof. Carlos Zambeli
MESÓCLISE
Usada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito.
Convidar-me-ão para a festa.
Entregá-lo-ia a você, se tivesse tempo.
Dar-te-ei a apostila de Português do Zambeli.
ÊNCLISE
Com o verbo no início da frase.
Entregaram-me as apostilas do curso.
Com o verbo no imperativo afirmativo.
Edgar, retire-se daqui!
Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio ou particípio.
AUX + PARTICÍPIO:
O pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pronome deverá
ficar antes do verbo auxiliar.
Havia-lhe contado aquele segredo.
Não lhe havia enviado os cheques.
Tenho-lhe contado a verdade.
Não lhe tenho contado a verdade.
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Ininiivo
Quero-lhe dizer o que aconteceu.Quero dizer-lhe o que aconteceu.
Gerúndio
Estou lhe dizendo a verdade.
Ia escrevendo-lhe o e-mail.
Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do
verbo principal.
Infinitivo
Não lhe vou dizer aquela história.
Não quero dizer-lhe meu nome.
Gerúndio
Não lhe ia dizendo a verdade.
Não ia dizendo-lhe a verdade.
Vou-lhe confessar. Estou-lhe telefonando.
Vou confessar-lhe. Estou telefonando-lhe.
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Português – Colocação Pronominal – Prof. Carlos Zambeli
1. ( ) Vamos, amigos, cheguem-se aos bons. 13. ( ) Ninguém podia ajudar-nos naquela
hora.
2. ( ) O torneio iniciar-se-á no próximo
Domingo. 14. ( ) Algumas haviam-nos contado a
verdade.
3. ( ) Amanhã dizer-te-ei todas as novidades.
15. ( ) Todos se estão entendendo bem.
4. ( ) Os alunos nos surpreendem com suas
respostas. 16. ( ) As meninas não tinham nos convidado
para sair.
5. ( ) Os amigos chegaram e me esperam lá
fora.
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Português
Frase: é o enunciado com sentido completo, capaz de fazer uma comunicação. Na frase é
facultativo o uso do verbo.
Oração: é o enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo.
Período: é a oração composta por um ou mais verbos.
SUJEITO
É o ser da oração ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração.
Que (me) é que?
“Teus sinais me confundem da cabeça aos pés, mas por dentro eu te devoro.” (Djavan)
Casos especiais
Sujeito indeterminado – quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o
predicado da oração se refere. Observe que há uma referência imprecisa ao sujeito. Ocorre
a) Com o verbo na 3ª pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado
anteriormente.
Falaram sobre esse assunto no bar do curso.
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Inexistente (oração sem sujeito) – ocorre quando há verbos impessoais na
oração.
Fenômeno da natureza
Venta forte no litoral cearense!
Ser
É impessoal quando se refere a Horário, Data e Distância. A concordância será feita com o
predicativo.
Hoje são 29 de abril.
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Português – Sintaxe da Oração (Análise Sintática) – Prof. Carlos Zambeli
Sujeito Oracional
Estudar para concursos é muito cansativo.
É necessário que vocês estudem em casa.
TRANSITIVIDADE VERBAL
2. Verbo Transitivo Direto (VTD) – verbo que precisa de complemento sem preposição.
“O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver o filme do Godard.” (Legião Urbana)
3. Verbo Transitivo Indireto (VTI) – verbo que precisa de complemento com preposição.
"Cuida de mim, enquanto não me esqueço de você“ (Teatro Mágico)
“Plantei uma flor no coração dela, e ela me deu um sorriso trazendo paz.” (Natiruts)
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ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, instrumento, lugar,
causa, dúvida, modo, intensidade, finalidade, ...). O adjunto adverbial é o termo que modifica o
sentido de um verbo, de um adjetivo, de um advérbio.
APOSTO X VOCATIVO
Aposto é um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto
adnominal, mas que, no entanto sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de
forma isolada por pontuação.
Vocativo é o único termo isolado dentro da oração, pois não se liga ao verbo nem ao nome.
Não faz parte do sujeito nem do predicado. A função do vocativo é chamar o receptor a que se
está dirigindo. É marcado por sinal de pontuação.
Edgar, o professor de matemática, também sabe muito bem Português!
Complemento Nominal
É o termo preposicionado que completa o sentido de um nome (adjetivo, substantivo ou
advérbio).
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Português – Sintaxe da Oração (Análise Sintática) – Prof. Carlos Zambeli
CN Adjunto Adnominal
Sempre preposicionado; Nem sempre preposicionado;
Completa substantivo, adjetivo ou advérbio; Refere-se a substantivo abstrato ou concreto;
Sentido passivo. Sentido ativo.
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Objeto Direto X Objeto Indireto
Gostamos de todas as matérias!
Vi os vídeos no sábado.
Eu estava na rua.
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Português – Sintaxe da Oração (Análise Sintática) – Prof. Carlos Zambeli
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Português
Português
CONCORDÂNCIA VERBAL
Regra geral
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.
“A renúncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da
civilização humana.” (Freud)
Os concurseiros dedicados adoram esta matéria nas provas.
• As alunas dedicadas estudaram esse assunto complicado ontem.
1. Se
a) Pronome apassivador – o verbo (VTD ou VTDI) concordará com o sujeito passivo.
• Compraram-se alguns salgadinhos para a festa.
• Estuda-se esse assunto na aula.
• Exigem-se referências do candidato.
• Emplacam-se os carros novos em três dias.
• Entregou-se um brinde aos alunos durante o intervalo.
2. Pronome de tratamento
O verbo fica sempre na 3ª pessoa (= ele/eles).
• Vossa Excelência merece nossa estima. Sua obra é reconhecida por todos.
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3. Haver
No sentido de “existir ou ocorrer” ou indicando “tempo” ficará na terceira pessoa do singular. É
impessoal, ou seja, não possui sujeito.
• Nesta sala, há bons e maus alunos.
• Avisaram agora que a sala está desarrumada porque houve um simulado antes.
• Há pessoas que não valorizam a vida.
• Deve haver aprovações desde curso.
• Devem existir aprovações desde curso.
4. Fazer
Quando indica “tempo”, “temperatura” ou “fenômenos da natureza”, também é impessoal e
deverá ficar na terceira pessoa do singular.
• Faz 3 dias que vi essa aula no site do curso.
• Fez 35 graus em Recife!
• Faz frio na serra gaúcha.
• Deve fazer 15 dias já que enviei o material.
6. Mais de um
O verbo permanece no singular:
• Mais de um aluno da Casa passou neste concurso.
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Português – Concordância Verbal e Nominal – Prof. Carlos Zambeli
7. Que x Quem
QUE: se o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do pronome
relativo.
• Fui eu que falei. (eu falei) Fomos nós que falamos. (nós falamos)
QUEM: se o sujeito for o pronome relativo quem, o verbo ficará na terceira pessoa do singular
ou concordará com o antecedente do pronome (pouco usado).
• Fui eu quem falei/ falou. Fomos nós quem falamos/falou.
1. É preciso que se _________ os acertos do preço e se ___________ as regras para não _____
mal-entendidos. ( faça – façam/ fixe – fixem/ existir – existirem)
5. ______vários dias que não se ________casamentos aqui; ________ alguma coisa estranha
no local. (faz – fazem/ realiza – realizam/ deve haver – devem haver)
6. Não ______ emoções que ______esse momento. (existe – existem/ traduza – traduzam)
11. Convém que se ______nos problemas do casamento e que não se ____ partido da sogra.
(pense – pensem / tome – tomem)
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13. __________aos bêbados todo auxílio. (prestou-se – prestaram-se)
14. Não se ____ boas festas de casamento como antigamente. (faz – fazem)
17. Convém que se ________ às ordens da sogra e que se _________ os prometidos. (obedeça
– obedeçam / cumpra – cumpram)
19. Uma pesquisa de psicólogos especializados _______ que a maioria dos casamentos não se
_______ depois de 2 anos. (revelou / revelaram – mantém / mantêm)
20. A maior parte dos maridos _____ pela esposa durante as partidas de futebol.
(é provocada / são provocados)
Concordância Nominal
Regra geral
Os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a que eles
se referem.
Casos especiais
Adjetivo + substantivos de gênero diferente: concordância com o termo mais próximo.
• Aquele professor ensina complicadas regras e conteúdos.
complicados conteúdos e regras.
• Notei caídas as camisas e os prendedores.
• Notei caída a camisa e os prendedores.
• Notei caído o prendedor e a camisa.
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Português – Concordância Verbal e Nominal – Prof. Carlos Zambeli
Substantivos de gêneros diferentes + adjetivo: concordância com o termo mais próximo ou uso
do masculino plural.
• A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionário homenageado.
• A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionário homenageados.
• A Casa do Concurseiro anunciou o funcionário e a professora homenageada.
3. Anexo
• Seguem anexos os valores do orçamento.
• As receitas anexas devem conter comprovante.
4. Obrigado – adjeivo
• “Muito obrigada”, disse a nova funcionária pública!
5. Só
• “O impossível é só questão de opinião e disso os loucos sabem, só os loucos sabem.”
(Chorão)
• “Eu estava só, sozinho! Mais solitário que um paulistano, que um canastrão na hora
que cai o pano”
• “Bateu de frente é só tiro, porrada e bomba.” (Valesca Popozuda)
Observação!
A locução adverbial a sós é invariável.
6. Bastante
Adjetivo = vários, muitos
Advérbio = muito, suficiente
• Entregaram bastantes problemas nesta repartição.
• Trabalhei bastante.
• Tenho bastantes razões para estudar na Casa do Concurseiro!
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7. TODO, TODA – qualquer
• TODO O , TODA A – inteiro
• “Todo verbo é livre para ser direto ou indireto.” (Teatro Mágico)
• Todo o investimento deve ser aplicado nesta empresa.
9. Meio
Adjetivo = metade
Advérbio = mais ou menos
• Comprei meio quilo de picanha.
• Isso pesa meia tonelada.
• O clima estava meio tenso.
• Ana estava meio chateada.
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Português – Concordância Verbal e Nominal – Prof. Carlos Zambeli
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Português
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou as circunstâncias (adjuntos adverbiais).
Um verbo pode assumir valor semântico diferente com a simples mudança ou retirada de uma
preposição.
Verbos Intransiivos
Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não
exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência.
• Zambeli comprou livros nesta loja.
• Pedro ama, nesta loja, as promoções de inverno.
Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso significa que
esses verbos exigem uma preposição para o estabelecimento da relação de regência.
• Edgar Abreu necessita de férias nesta semana.
• Pedro confia em Kátia sempre!
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Verbos Transiivos Diretos ou Indiretos
Há verbos que admitem duas construções: uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso
implique modificações de sentido. Ou seja, possuem dois complementos: um OD e um OI.
• Tereza ofereceu livros a Zambeli.
• O professor emprestou aos alunos desta turma alguns livros novos.
Verbos de Ligação
Esse tipo de verbo tem a função de ligar o sujeito a um estado, a uma característica. A
característica atribuída ao sujeito por intermédio do verbo de ligação chama-se predicativo do
sujeito.
Uma maneira prática de se identificar o verbo de ligação é exclui-lo da oração e observar se
nesta continua a existir uma unidade significativa: Minha professora está atrasada. → Minha
professora atrasada.
São, habitualmente, verbos de ligação: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, tornar-
se, achar-se, acabar...
Pronome relaivo
QUE:
Retoma pessoas ou coisas.
Sujeito
• Os professores que se prepararam para a aula foram bem avaliados.
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Português – Regência Nominal e Verbal – Prof. Carlos Zambeli
Objeto direto
Objeto indireto
Complemento nominal
Predicaivo do sujeito
Agente da passiva
Adjunto adverbial
QUEM:
Só retoma pessoas. Um detalhe importante: sempre antecedido por preposição.
O QUAL:
Existe flexão de gênero e de número: OS QUAIS, A QUAL, O QUAL, AS QUAIS.
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• A prova a que me refiro foi anulada.
CUJO:
Indica uma ideia de posse. Concorda sempre com o ser possuído.
ONDE:
Só retoma lugar. Sinônimo de EM QUE
Assisir
VTD: ajudar, dar assistência:
Pagar e Perdoar
VTD: OD – coisa:
• Pagou a conta.
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Português – Regência Nominal e Verbal – Prof. Carlos Zambeli
VTI: OI – A alguém:
• Pagou ao garçom.
Querer
VTD – desejar, almejar:
Implicar
VTD: acarretar, ter consequência
Preferir
VTDI: exige a prep. A = X a Y
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• Chegamos a casa.
• Foste ao curso.
• Esqueça aquilo.
Aspirar
VTD – respirar
Obedecer/ desobedecer
VTI = prep. A
Constar
(A) No sentido de “ser composto de”, constrói-se com a preposição DE:
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Português – Regência Nominal e Verbal – Prof. Carlos Zambeli
Visar
VTD – quando significa “mirar”
Proceder
VTI (a) – iniciar, dar andamento.
VI – ter lógica.
Usufruir – VTD
• Usufrua os benefícios da fama!
Namorar – VTD
• Namoro Ana há cinco anos!
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Regência Nominal
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Português
Português
CRASE
Ocorre crase
1. Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinação AO,
haverá crase.
• Eles foram à praia.
• O menino não obedeceu à professora.
• Sou indiferente às críticas!
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4. Na indicação de horas determinadas: deve-se substituir a hora pela expressão “meio-dia”;
se aparecer AO antes de “meio-dia”, devemos colocar o acento, indicativo de crase no A.
• Ele saiu às duas horas e vinte minutos. (ao meio dia)
• Ele está aqui desde as duas horas. (o meio-dia).
5. Antes de nome próprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos VOLTO
DA, haverá acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE, não ocorrerá o acento.
• Vou à Bahia. (volto da). Vou a São Paulo (volto de).
Observação:
Se o nome do lugar estiver acompanhado
de uma característica (adjunto
adnominal), o acento será obrigatório.
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Português – Crase – Prof. Carlos Zambeli
Crase Opcional
2. Antes de verbos.
• Estou disposto a colaborar com ele.
• Produtos a partir de R$ 1,99.
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6. Quando o A estiver no singular e a palavra a que ele se refere estiver no plural.
• Refiro-me a pessoas que são competentes.
• Entregaram tudo a secretárias do curso.
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Português – Crase – Prof. Carlos Zambeli
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Português
SINTAXE DO PERÍODO
• “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.” (Martin Luther
King)
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4. Conclusivas: Expressam ideia de conclusão ou uma ideia consequente do que se disse
antes. São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo que, em vista
disso então, pois (depois do verbo) etc.
• “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se
chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente
viver.” (Dalai Lama)
• “Não faças da tua vida um rascunho, pois poderás não ter tempo de passá-la a limpo.”
(Mario Quintana)
• “Prepara, que agora é a hora do show das poderosas.” (Chico Buarque #sqn)
1. Causais: Expressam ideia de causa, motivo ou a razão do fato expresso na oração principal.
São elas: porque, porquanto, posto que, visto que, já que, uma vez que, como, etc.
• “Que eu possa me dizer do amor (que tive): que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure.” (Vinicius de Morais)
• “Como arroz e feijão, é feita de grão em grão nossa felicidade.” (Teatro Mágico)
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Português – Sintaxe do Período – Prof. Carlos Zambeli
3. Condicionais: Expressam ideia de condição ou hipótese para que o fato da oração principal
aconteça. São elas: se, caso, exceto se, a menos que, salvo se, contanto que, desde que,
etc.
“Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...” (Mario Quintana)
• “A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria
inventado a roda..” (Mario Quintana)
“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.” (Fernando Pessoa)
• “Os homens estimam-vos conforme a vossa utilidade, sem terem em conta o vosso
valor” (Balzac)
6. Concessivas: Expressam ideia de que algo que se esperava que acontecesse, contrariamente
às expectativas, não acontece. São elas: embora, conquanto, ainda que, se bem que,
mesmo que, apesar de que, etc.
• “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.” (Vinicius de
Moraes)
• “É sempre amor, mesmo que mude. É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que
passou.” (Bidê ou balde)
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7. Finais: Expressam ideia de finalidade. São elas: a fim de que, para que, que, etc.
9. Integrantes: Introduzem uma oração que integra ou completa o sentido do que foi expresso
na oração principal. São elas: que, se.
• “Mas o carcará foi dizer à rosa que a luz dos cristais vem da lua nova e do girassol.”
(Natiruts)
• “Eu não quero que você esqueça que eu gosto muito de você” (Natiruts)
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Português
Português
PONTUAÇÃO
Emprego da vírgula
Na ordem direta da oração (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial), NÃO use
vírgula entre os termos. Isso só ocorrerá ao se deslocarem o predicativo ou o adjunto adverbial.
• “Não boto bomba em banca de jornal.” (Renato Russo)
• “O que era sonho se tornou realidade de pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso
• Hoje, enfrentamos muitos problemas. Alguns criados por nós em consequência de diferen-
ças ideológicas, religiosas, raciais, econômicas.
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2. para assinalar supressão de um verbo.
• Ela almeja aprovação; eu, nomeação.
• “Na centralização administrativa, o Estado atua diretamente por meio de seus órgãos, ou
seja, das unidades que são meras repartições interiores de sua pessoa e que, por isso, dele
não se distinguem”.
Obs.: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilização da vírgula não é necessária, a não ser que
se queira enfatizar a informação nele contida.
• “Hoje eu tenho uma proposta: a gente se embola e perde a linha a noite toda.” (Ludmilla)
• Com efeito, o caminho de um concurseiro é longo e árduo. Por exemplo, grande parte do seu
tempo livre é dedicada a estudos, ou seja, a vida social pode ficar um pouco comprometida,
ou melhor, abandonada. Além disso, é necessário disciplina e esforço, mas, enfim, vale a
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Português – Pontuação – Prof. Carlos Zambeli
pena: o concurseiro pode alcançar estabilidade financeira, isto é, jamais conhecer a palavra
desemprego, em suma, o sonho de todos.
Entre as orações
• “Não fique pela metade, vá em frente, minha amiga, destrua a razão desse beco sem saída.”
(Engenheiros do Hawaii)
3. para separar orações coordenadas sindéicas ligadas por “e”, desde que os
sujeitos sejam diferentes.
• “De repente, a dor de esperar terminou, e o amor veio enfim.” (Tim Maia)
• “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.” (Vinícius de Moraes)
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5. para separar orações adverbiais antepostas à principal ou intercaladas, tanto
desenvolvidas quanto reduzidas.
• Como não tinha muito tempo para estudar em casa, aproveitava bem a aula.
• “Com a chuva molhando o seu corpo lindo que eu vou abraçar”. (Jorge Ben)
• “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam
escutar a música.” (Friedrich Nietzsche)
• O Decreto nº 1.171/1994, que aprova o Código de Ética Profissional do servidor público civil
do Poder Executivo Federal, determina que a função pública deve ser tida como exercício
profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público.
• Os alunos, que são esforçados, conseguem obter um bom resultado nos concursos.
• As mulheres, que lidam com muitas coisas ao mesmo tempo, desenvolvem proveitosas
habilidades.
Emprego do Ponto-e-Vírgula
1. para separar orações que contenham várias enumerações já separadas por vírgula
ou que encerrem comparações e contrastes.
• “Há cinco coisas neste mundo que ninguém pode realizar: primeira, evitar a velhice,
quando se está envelhecendo; segunda, evitar a doença, quando o corpo é predisposto à
enfermidade; terceira, não morrer quando o corpo deve morrer; quarta, negar a dissolução,
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Português – Pontuação – Prof. Carlos Zambeli
quando, de fato, há a dissolução do corpo; quinta, negar a extinção, quando tudo deve
extinguir-se.” (Buda)
• “Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor; o Diabo, invejoso, fez o homem
confundir fé com religião e amor com casamento.” (Machado de Assis)
• Os alunos vieram à aula e trouxeram algumas coisas: apostila, canetas e muita vontade.
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Português
1. Presente – é empregado para expressar um fato que ocorre no momento em que se fala;
para expressar algo frequente, habitual; para expressar um fato passado, geralmente
nos textos jornalísticos e literários (nesse caso, trata-se de um presente que substitui o
pretérito).
“Não vejo mais você faz tanto tempo. Que vontade que eu sinto de olhar em seus olhos, ganhar
seus abraços. É verdade, eu não minto.” (Caetano Veloso)
“Eu sei que um outro deve estar falando ao seu ouvido palavras de amor.” (Roberto Carlos)
3. Pretérito Imperfeito – pode expressar um fato no passado, mas não concluído ou uma ação
que era habitual, que se repetia no passado.
“Quando criança só pensava em ser bandido, ainda mais quando com um tiro de soldado o pai
morreu. Era o terror da sertania onde morava...” (Legião)
5. Futuro do presente – indica um fato que vai ou não ocorrer após o momento em que se
fala.
“Verás que um filho teu não foge à luta”. (Hino Nacional)
Os professores comentarão a prova depois do concurso.
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6. Futuro do pretérito – expressar um fato futuro em relação a um fato passado, habitualmente
apresentado como condição. Pode indicar também dúvida, incerteza.
“Estranho seria se eu não me apaixonasse por você.”
“Eu aceitaria a vida como ela é, viajaria a prazo pro inferno, eu tomaria banho gelado no
inverno.” (Frejat)
“Mas se eu ficasse ao seu lado de nada adiantaria. Se eu fosse um cara diferente sabe lá como
eu seria.” (Engenheiros)
3. Futuro – indica uma ação hipotética que poderá ocorrer no futuro. Expressa um fato futuro
relacionado a outro fato futuro.
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Português – Tempos e Modos Verbais/ verbos – Prof. Carlos Zambeli
Imperaivo
1. EU
2. Ele = você
Eles = vocês
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Exercícios
1. Complete
a) Ele ____________ no debate. Porém, eu não _____________ (intervir – pretérito perfeito)
b) Se eles não ___________ o contrato, não haveria negócio. (manter)
c) Se o convite me _____________, aceitarei. (convir)
d) Se o convite me _____________, aceitaria. (convir)
e) Quando eles __________ o convite, tomarei a decisão. (propor)
f) Se eu ____________ de tempo, aceitarei a proposta. (dispor)
g) Se eu ______________ de tempo, aceitaria a proposta. (dispor)
h) Se elas __________ minhas pretensões, faremos o acordo. (satisfazer)
i Ainda bem que tu _________ a tempo. (intervir – pretérito perfeito)
j) Quem se ____________ de votar deverá comparecer ao TRE. (abster – futuro do subjuntivo)
k) Quando eles __________ a conta, perceberão o erro. (refazer)
l) Se eles _______________ a conta, perceberiam o erro. (refazer)
m) Quando não te ____________, assinaremos o contrato. (opor)
n) Se eu ___________ rico, haveria de ajudá-lo. (ser )
o) Espero que você _______ mais atenção a nós. (dar )
p) Se ele ________________ no caso, poderia resolver o problema. (intervir)
q) Eu não __________ nesta cadeirinha! ( caber – presente indicativo)
r) Se nós ____________ sair, poderíamos. (querer)
s) Quando ela ___________ o namorado com outra, vai ficar uma fera! (ver – futuro do
subjuntivo)
t) e ela __________ aqui com o namorado, poderá se hospedar aqui. (vir – futuro do subj.)
3. Complete
a) Já lhe avisei! ____________ esse objeto com cuidado. (pegar)
b) Já te avisei! _____________ esse objeto com cuidado. (pegar)
c) Vocês aí! ________________ com mais entusiasmo. (cantar)
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Português
Interpretar x Compreender
INTERPRETAR é COMPREENDER é
• Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, • Intelecção, entendimento, percepção
inferir. do que está escrito.
• APARECE ASSIM NA PROVA • APARECE ASSIM NA PROVA
• Através do texto, infere-se que... • é sugerido pelo autor que
• É possível deduzir que... • De acordo com o texto, é correta ou
• O autor permite concluir que errada a afirmação
• Qual é a intenção do autor ao afirmar • O narrador afirma
que
Procedimentos
Enunciados Possíveis
“Qual é a ideia central do texto?”
“O texto se volta, principalmente, para”
Observação de
1. Fonte bibliográfica;
2. Autor;
3. Título;
4. Identificação do “tópico frasal”;
5. Identificação de termos de aparecimento frequente (comprovação do tópico);
6. Procura, nas alternativas, das palavras-chave destacadas no texto.
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EXEMPLIFICANDO
Banho de mar é energizante?
Embora não existam comprovações científicas, muitos especialistas acreditam que os banhos
de mar tragam benefícios à saúde. “A água marinha, composta por mais de 80 elementos
químicos, alivia principalmente as tensões musculares, graças à presença de sódio em sua
composição, por isso pode ser considerada energizante”, afirma a terapeuta Magnólia Prado de
Araújo, da Clínica Kyron Advanced Medical Center, de São Paulo. “Além disso, as ondas do mar
fazem uma massagem no corpo que estimula a circulação sanguínea periférica e isso provoca
aumento da oxigenação das células”, diz Magnólia.
Existe até um tratamento, chamado talassoterapia (do grego thalasso, que significa mar), surgido
em meados do século IX na Grécia, que usa a água do mar como seu principal ingrediente.
Graças à presença de cálcio, zinco, silício e magnésio, a água do mar é usada para tratar doenças
como artrite, osteoporose e reumatismo. Já o sal marinho, rico em cloreto de sódio, potássio e
magnésio, tem propriedades cicatrizantes e antissépticas. Todo esse conhecimento, no entanto,
carece de embasamento científico. “Não conheço nenhum trabalho que trate desse tema com
seriedade, mas intuitivamente creio que o banho de mar gera uma sensação de melhora e
bem-estar”, diz a química Rosalinda Montoni, do Instituto Oceanográfico da USP.
Revista Vida Simples.
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Português – Identificação da Ideia Central – Prof. Carlos Zambeli
Conclusão
1. Ideia central = palavra-chave 1º e 2º períodos.
Campo Lexical
EXEMPLIFICANDO
Trecho do discurso do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, pronunciado quando da
declaração de guerra ao regime Talibã.
“Essa atrocidade (o atentado de 11/09, em NY) foi um ataque contra todos nós, contra pessoas
de todas e nenhuma religião. Sabemos que a Al-Qaeda ameaça a Europa, incluindo a Grã-
Bretanha, e qualquer nação que não compartilhe de seu fanatismo. Foi um ataque à vida e aos
meios de vida. As empresa aéreas, o turismo e outras indústrias foram afetadas, e a confiança
econômica sofreu, afetando empregos e negócios britânicos. Nossa prosperidade e padrão de
vida requerem uma resposta aos ataques terroristas.”
Gabarito: 1. C 2. E
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Português
ESTRATÉGIA LINGUÍSTICA
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1. Palavras Desconhecidas = Paráfrases e Campo Semânico
EXEMPLIFICANDO
1. Como o “interior” é uma região mais ampla e tem população rarefeita, a expressão “se
dissemina” está sendo empregada com o sentido de “se atenua”, “se dissolve”.
Como regra, a epidemia começa nos grandes centros e se dissemina pelo interior. A incidência
nem sempre é crescente; a mudança de fatores ambientais pode interferir em sua escalada.
( ) Certo ( ) Errado
2. Supondo que a palavra “eclético” seja desconhecida para o leitor, a melhor estratégia de que
ele pode valer-se para tentar detectar o seu significado será
O sucesso deveu-se ao caráter eclético de sua administração. Pouco se lhe dava que lhe
exigissem sua opinião. Sua atitude consistia sempre em tomar uma posição escolhida entre as
diversas formas de conduta ou opinião manifestadas por seus assessores.
a) aproximá-la de outras palavras da língua portuguesa que tenham a mesma terminação
como “político” e “dinâmico”.
b) considerá-la como qualificação de profissionais que atuam na administração de alguma
empresa.
c) associá-la às palavras “sucesso” e “caráter”, de forma a desvendar o seu sentido correto,
“que ofusca, que obscurece os demais”.
d) observar o contexto sintático em que ela ocorre, ou seja, trata-se de um adjunto adnominal.
e) atentar para a paráfrase feita no segundo período.
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Português – Estratégia Linguística – Prof. Carlos Zambeli
3. Seria mantida a coerência entre as ideias do texto caso o segundo período sintático fosse
introduzido com a expressão Desse modo, em lugar de “De modo geral”
Na verdade, o que hoje definimos como democracia só foi possível em sociedades de tipo
capitalista, mas não necessariamente de mercado. De modo geral, a democratização das
sociedades impõe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral não
contribuem para a fixação de uma tradição democrática.
( ) Certo ( ) Errado
5. Do fragmento Foi o outro grande poeta chileno, infere-se que houve apenas dois grandes
poetas no Chile.
Há cem anos nasceu o poeta mais popular de língua espanhola, com uma obra cuja força
lírica supera todos os seus defeitos. Sem dúvida, há um “problema Pablo Neruda”. Foi o outro
grande poeta chileno, seu contemporâneo Nicanor Parra (depois de passar toda uma longa vida
injustamente à sombra de Neruda), quem o formulou com maliciosa concisão.
( ) Certo ( ) Errado
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3. Marcadores Linguísicos
• expressões que indicam soma ou alternância: não só... mas também, ou, etc.;
• expressões de acréscimo, de progressão, de continuidade ou de inclusão: até, além disso,
desde, etc.;
• preposições: até (inclusão ou limite), com (companhia ou matéria), de (diversas relações:
tempo, lugar, causa, etc.), desde (tempo, lugar, etc.), entre (intervalo, relação, etc.), para
(lugar, destinatário, etc.), etc.;
• Exemplos matemáticos: lançado do alto / lançado para o alto; números de 12 a 25 /
números entre 12 e 25.
EXEMPLIFICANDO
7. Assinale a alternativa que encontra suporte no texto.
Profetas do possível
Até que ponto é possível prever o futuro? Desde a Antiguidade, o desafio de antecipar o dia de
amanhã tem sido o ganha-pão dos bruxos, dos místicos e dos adivinhos. Ainda hoje, quando
o planeta passa por mudanças cada vez mais rápidas e imprevisíveis, há quem acredite que
é possível dominar as incertezas da existência por meio das cartas do tarô e da posição dos
astros. Esse tipo de profecia nada tem a ver com a Ciência. Os cientistas também apontam seus
olhos para o futuro, todavia de uma maneira diferente. Eles avaliam o estágio do saber de
sua própria época para projetar as descobertas que se podem esperar. Observam a natureza
para reinventá-la a serviço do homem.
Superinteressante
a) O articulador “até” indica o limite de previsibilidade do futuro.
b) A partir da Antiguidade, prever a sorte passou a ser a ocupação de místicos de toda ordem.
c) Profecias e Ciência são absolutamente incompatíveis.
d) Além das cartas de tarô e da posição dos astros, os crédulos atuais buscam saber o futuro
por meio da consulta a bruxos.
e) Os cientistas não só observam a natureza – como o fazem os místicos –, mas também
buscam moldá-la às necessidades humanas, considerando o estágio atual do conhecimento.
Gabarito: 1. E 2. E 3. E 4. D 5. C 6. A 7. E
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Português – Estratégia Linguística – Prof. Carlos Zambeli
• Tempos verbais
• Expressões restritivas
• Expressões totalizantes
• Expressões enfáticas
Tempos Verbais
1. É irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-
sucedidos na profissão.
O emprego das formas verbais grifadas acima denota
Os pais de hoje costumam dizer que importante é que os filhos sejam felizes. É uma tendência
que se impôs ao influxo das teses libertárias dos anos 1960. É irrelevante que entrem na
faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profissão.
O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. É
esperar, no mínimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se não for suficiente,
que consiga cumprir todos os desejos e ambições que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo místico dos santos. Não dá para preencher caderno de encargos mais cruel para
a pobre criança.
a) hipótese passível de realização.
b) fato real e definido no tempo.
c) condição de realização de um fato.
d) finalidade das ações apontadas no segmento.
e) temporalidade que situa as ações no passado.
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Expressões Restriivas
( ) Certo ( ) Errado
a) não tenta investigar nem o eurocentrismo, como o faria um historiador, nem a presença
das sociedades europeias em solo americano, como o faria um antropólogo.
b) não quer reconstituir nada do que ocorreu em solo americano, visto que recentemente
certos historiadores, ao contrário de outros, tentam contar a história do descobrimento da
América do modo como foi visto pelos nativos.
c) não pretende retraçar nenhum perfil − dos vencidos ou dos vencedores − nem a trajetória
dos europeus na conquista da América.
d) não busca continuar a tradição de pesquisar a estrutura dos mundos indígenas e do mundo
europeu, nem mesmo o universo dos colonizadores da América.
e) não se concentra nem na construção de uma sociedade europeia na colônia − quer
observada do ponto de vista do colonizador, quer do ponto de vista dos nativos −, nem no
resgate dos mundos indígenas.
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Português – Estratégia Linguística – Prof. Carlos Zambeli
Expressões Totalizantes
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a) existiria uma dúzia de exceções dentre todas as espécies de plantas selvagens que seriam
monopólio das grandes civilizações.
b) tão poucas dentre as 200.000 espécies de plantas selvagens são utilizadas como alimento
pelos homens em todo o planeta.
c) algumas áreas da Terra mostraram-se mais propícias ao desenvolvimento agrícola, que
teria possibilitado o surgimento de civilizações.
d) a maior parte das plantas é utilizada apenas como madeira pelos homens e não lhes fornece
alimento com suas frutas e raízes.
e) tantas áreas no mundo não possuem nenhuma planta selvagem de grande potencial para
permitir um maior desenvolvimento de sua população.
Expressões Enfáicas
7. A afirmativa correta, em relação ao texto, é
Será a felicidade necessária?
Felicidade é uma palavra pesada. Alegria é leve, mas felicidade é pesada. Diante da pergunta
"Você é feliz?", dois fardos são lançados às costas do inquirido. O primeiro é procurar uma
definição para felicidade, o que equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfação
de gozar de boa saúde até a conquista da bem-aventurança. O segundo é examinar-se, em
busca de uma resposta.
Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento no emprego
no dia anterior, o mundo parecerá belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecerá feio
e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumento de salário, e se
há algo imprescindível, na difícil conceituação de felicidade, é o caráter de permanência. Uma
resposta consequente exige colocar na balança a experiência passada, o estado presente e a
expectativa futura. Dá trabalho, e a conclusão pode não ser clara.
Os pais de hoje costumam dizer que importante é que os filhos sejam felizes. É uma tendência
que se impôs ao influxo das teses libertárias dos anos 1960. É irrelevante que entrem na
faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profissão.
O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. É
esperar, no mínimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se não for suficiente,
que consiga cumprir todos os desejos e ambições que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo místico dos santos. Não dá para preencher caderno de encargos mais cruel para
a pobre criança.
(Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de março de 2010, p. 142)
a) A expectativa de muitos, ao colocarem a felicidade acima de quaisquer outras situações da
vida diária, leva à frustração diante dos pequenos sucessos que são regularmente obtidos,
como, por exemplo, no emprego.
b) Sentir-se alegre por haver conquistado algo pode significar a mais completa felicidade, se
houver uma determinação, aprendida desde a infância, de sentir-se feliz com as pequenas
coisas da vida.
c) As dificuldades que em geral são encontradas na rotina diária levam à percepção de que a
alegria é um sentimento muitas vezes superior àquilo que se supõe, habitualmente, tratar-
se de felicidade absoluta.
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Português – Estratégia Linguística – Prof. Carlos Zambeli
d) A possibilidade de que mais pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educação
voltada para a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizações, que acabam levando
apenas a frustrações.
e) Uma resposta provável à questão colocada como título do texto remete à constatação de
que felicidade é um estado difícil de ser alcançado, a partir da própria complexidade de
conceituação daquilo que se acredita ser a felicidade.
Geralmente, a alternativa correta (ou a mais viável) é construída por meio de palavras e de
expressões “abertas”, isto é, que apontam para “possibilidades”, “hipóteses”: provavelmente,
é possível, futuro do pretérito do indicativo, modo subjuntivo, futuro do pretérito (-ria) etc.
EXEMPLIFICANDO
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I – de acordo com o segundo período, a evolução da estrutura cerebral da fala está diretamente
relacionada ao fato de esta ser atribuída tão somente aos humanos.
II – os seres cujos caminhos tornaram-se distintos durante o processo evolutivo possuem
ambos função cerebral relacionada à fala.
III – a estrutura cerebral dos primatas e dos humanos, em relação à fala, teria um ponto em
comum.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
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Português
INFERÊNCIA
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Ao ligar as duas informações por meio de “mas”, comunica também, de modo implícito, sua
crítica ao ensino superior, pois a frase transmite a ideia de que nas faculdades não se aprende
muita coisa.
Além das informações explicitamente enunciadas, existem outras que se encontram
subentendidas ou pressupostas. Para realizar uma leitura eficiente, o leitor deve captar tanto
os dados explícitos quanto os implícitos.
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Português – Inferência – Prof. Carlos Zambeli
Os pressupostos são marcados, nas frases, por meio de vários indicadores linguísticos como
a) certos advérbios:
Os convidados ainda não chegaram à recepção.
b) certos verbos:
O desvio de verbas tornou-se público.
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c) as orações adjetivas explicativas (isoladas por vírgulas):
Os políticos, que só querem defender seus interesses, ignoram o povo.
d) expressões adjetivas:
Os partidos “de fachada” acabarão com a democracia no Brasil.
Costuma-se acreditar que , quando se relatam dados da realidade, não pode haver nisso
subjetividade alguma e que relatos desse tipo merecem a nossa confiança porque são reflexos
da neutralidade do produtor do texto e de sua preocupação com a verdade objetiva dos fatos.
Mas não é bem assim. Mesmo relatando dados objetivos, o produtor do texto pode ser
tendencioso e ele, mesmo sem estar mentindo, insinua seu julgamento pessoal pela seleção
dos fatos que está reproduzindo ou pelo destaque maior que confere a certos pormenores. A
essa escolha dos fatos e à ênfase atribuída acertos tipos de pormenores dá-se o nome de viés.
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Português
ANÁLISE DE ALTERNATIVAS/ITENS
COMPREENSÃO DE TEXTOS
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(1) Observação da fonte bibliográfica: o conhecimento prévio de quem escreveu o texto
constitui-se numa estratégia de compreensão, visto que facilita a identificação da intenção
textual. Ao reconhecermos o autor do texto – Roberto Pompeu de Toledo, importante jornalista
brasileiro, cuja trajetória se marca pelo fato de escrever matérias especiais para importantes
veículos e comunicação – bem como o veículo de publicação – Veja –, podemos afirmar que se
trata de um artigo.
(2) Observação do título: o título pode constituir o menor resumo possível de um texto. Por
meio dele, certas vezes, identificamos a ideia central do texto, sendo possível, pois, descartar
afirmações feitas em determinadas alternativas. O título em questão – Será a felicidade
necessária? –, somado ao fato de nomear um artigo, permite-nos inferir que o texto será uma
resposta a tal questionamento, a qual evidenciará o ponto de vista do autor.
Convite à Filosofia
Quando acompanhamos a história das ideias éticas, desde a Antiguidade clássica até nossos
dias, podemos perceber que, em seu centro, encontra-se o problema da violência e dos meios
para evitá-la, diminuí-la, controlá-la.
Diferentes formações sociais e culturais instituíram conjuntos de valores éticos como padrões
de conduta, de relações intersubjetivas e interpessoais, de comportamentos sociais que
pudessem garantir a integridade física e psíquica de seus membros e a conservação do grupo
social.
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Português – Análise de Alternativas/Itens – Prof. Carlos Zambeli
Conclusão
Resposta correta = a mais completa (alternativa com maior número de palavras-chave
encontradas no texto).
Optar pela alternativa mais completa, quando duas parecerem corretas.
EXEMPLIFICANDO
Centenas de cães e gatos são colocados para adoção mensalmente em Porto Alegre.
Cerca de 450 animais de estimação, entre cães e gatos, aguardam um novo dono em Porto
Alegre. Trata-se do contingente de animais perdidos, abandonados ou nascidos nas ruas
e entregues ao Gabea (Grupo de Apoio ao Bem-Estar Animal) e ao CCZ (Centro de Controle
de Zoonose), órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde. Destes, cerca de 120 animais são
adotados. Os outros continuam na espera por um lar.
O Sul. (adaptado)
Conforme o texto,
a) em Porto Alegre, cães e gatos são abandonados pelos seus donos. (3)
b) animais de estimação, entre eles cães e gatos nascidos nas ruas, são entregues ao Gabea.
(4)
c) um contingente de animais de estimação – entre eles cães e gatos – nasce nas ruas,
perdem-se de seus donos ou são por eles abandonados nas ruas de Porto Alegre. (6)
d) o CCZ propicia a adoção dos animais abandonados nas ruas de Porto Alegre. (4)
e) 120 animais de estimação são adotados mensalmente em Porto Alegre. (3)
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ANÁLISE DE ALTERNATIVAS/ITENS
Parte II
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Português – Análise de Alternativas/Itens – Prof. Carlos Zambeli
EXTRAPOLAÇÃO
Ocorre quando o leitor sai do contexto, acrescentando ideias que não estão no texto,
normalmente porque já conhecia o assunto devido à sua bagagem cultural.
PRECONCEITOS
EXEMPLIFICANDO
8Canudo pela Internet
O ensino a distância avança e já existem mais de 30 mil cursos oferecidos na rede, de graduação
e pós-graduação até economia doméstica.
Passados nove anos de sua graduação em filosofia, a professora Ida Thon, 54 anos, enfiou na
cabeça que deveria voltar a estudar. Por conta do trabalho no Museu Nacional do Calçado,
na cidade gaúcha de Novo Hamburgo, onde mora, resolveu ter noções de museologia. Mas
para isso deveria contornar uma enorme dificuldade: o curso mais próximo ficava a 1.200
quilômetros de distância, em São Paulo.
REDUÇÃO
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um ou outro aspecto, esquecendo-se de
que o texto é um conjunto de ideias.
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EXEMPLIFICANDO
CONTRADIÇÃO
É comum as alternativas apresentarem ideias contrárias às do texto, fazendo o candidato
chegar a conclusões equivocadas, de modo a errar a questão.
Só contradiga o autor se isso for solicitado no comando da questão.
Exemplo: “Indique a alternativa que apresenta ideia contrária à do texto”.
EXEMPLIFICANDO
O que podemos experimentar de mais belo é o mistério. Ele é a fonte de toda a arte e ciência
verdadeira. Aquele que for alheio a essa emoção, aquele que não se detém a admirar as colinas,
sentindo-se cheio de surpresa, esse já está, por assim dizer, morto e tem os olhos extintos. O
que fez nascer a religião foi essa vivência do misterioso – embora mesclado de terror. Saber
que existe algo insondável, sentir a presença de algo profundamente racional e radiantemente
belo, algo que compreenderemos apenas em forma muito rudimentar – é esta a experiência
que constitui a atitude genuinamente religiosa. Neste sentido, e unicamente neste sentido,
pertenço aos homens profundamente religiosos.
(Albert Einstein – Como vejo o mundo)
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Português – Análise de Alternativas/Itens – Prof. Carlos Zambeli
3. O texto afirma que a experiência do mistério é um elemento importante para a arte, não para a
ciência.
( x ) Certo ( ) Errado
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Português
1. O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. Com
a palavra grifada, o autor
a) retoma o mesmo sentido do que foi anteriormente afirmado.
b) exprime reserva em relação à opinião exposta na afirmativa anterior.
c) coloca uma alternativa possível para a afirmativa feita anteriormente.
d) determina uma situação em que se realiza a probabilidade antes considerada.
e) estabelece algumas condições necessárias para a efetivação do que se afirma.
2. Por que, enfim, tantas reservas em relação ao consumo? O primeiro foco de explicação para essa
antipatia reside no fato de que nossa economia fechada sempre encurralou os consumidores
no país. A falta de um leque efetivo de opções de compra tem deixado os consumidores à
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mercê dos produtores no Brasil. Não por acaso, os apologistas do consumo entre nós têm
sido basicamente aqueles que podem exercer seu inchado poder de compra sem tomar
conhecimento das fronteiras nacionais. O resto da população, mantida em situação vulnerável,
ignora os benefícios de uma economia baseada no consumo.
A expressão “Não por acaso”, ao iniciar o período, indica
a) justificativa.
b) ênfase.
c) indagação.
d) concessão.
e) finalidade.
3. (FCC) A Companhia das Índias Orientais − a primeira grande companhia de ações do mundo,
criada em 1602 − foi a mãe das multinacionais contemporâneas.
O segmento isolado pelos travessões constitui, no contexto, comentário que
a) busca restringir o âmbito de ação de uma antiga empresa de comércio.
b) especifica as qualidades empresariais de uma companhia de comércio.
c) contém informações de sentido explicativo, referentes à empresa citada.
d) enumera as razões do sucesso atribuído a essa antiga empresa.
e) enfatiza, pela repetição, as vantagens oferecidas pela empresa.
4. (FCC) A gênese da música do Rio Grande do Sul também pode ser vista como reflexo dessa
multiplicidade de referências. Há influências diretas do continente europeu, e isso se mistura à
valiosa contribuição do canto e do batuque africano, mesmo tendo sido perseguido, vigiado,
quase segregado.
O segmento destacado deve ser entendido, considerando-se o contexto, como
a) uma condição favorável à permanência da música popular de origem africana.
b) uma observação que valoriza a persistente contribuição africana para a música brasileira.
c) restrição ao sentido do que vem sendo exposto sobre a música popular brasileira.
d) a causa que justifica a permanência da música de origem africana no Brasil.
e) as consequências da presença dos escravos e sua influência na música popular brasileira.
5. A média universal do Índice de Desenvolvimento Humano aumentou 18% desde 1990. Mas
a melhora estatística está longe de animar os autores do Relatório de 2010. [...] O cenário
apresentado pelo Relatório não é animador. [...] Os padrões de produção e consumo atuais são
considerados inadequados. Embora não queira apresentar receitas prontas, o Relatório traça
caminhos possíveis. Entre eles, o reconhecimento da ação pública na regulação da economia
para proteger grupos mais vulneráveis. Outro aspecto ressaltado é a necessidade de considerar
pobreza, crescimento e desigualdade como temas interligados. "Crescimento rápido não
deve ser o único objetivo político, porque ignora a distribuição do rendimento e negligencia a
sustentabilidade do crescimento", informa o texto.
O trecho colocado entre aspas indica que se trata de
a) comentário pessoal do autor do texto sobre dados do Relatório.
a) insistência na correção dos dados apresentados pelo Relatório.
c) repetição desnecessária de informação já citada no texto.
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Português – Compreensão Gramatical do Texto – Prof. Carlos Zambeli
6. O sonho de voar alimenta o imaginário do homem desde que ele surgiu sobre a Terra. A inveja
dos pássaros e as lendas de homens alados, como Dédalo e Ícaro (considerado o primeiro mártir
da aviação), levaram a um sem-número de experiências, a maioria fatal.
(considerado o primeiro mártir da aviação) Os parênteses isolam
a) citação fiel de outro autor.
b) comentário explicativo.
c) informação repetitiva.
d) retificação necessária.
e) enumeração de fatos.
5. (FCC) Diariamente tomamos decisões (comprar uma gravata, vender um apartamento, demitir
um funcionário, poupar para uma viagem, ter um filho, derrubar ou plantar uma árvore),
ponderando custos e benefícios.
O segmento entre parênteses constitui
a) transcrição de um diálogo, que altera o foco principal do que vem sendo exposto.
b) constatação de situações habituais, com o mesmo valor de mercado, vivenciadas pelas
pessoas.
c) reprodução exata das palavras do jornalista americano citado no texto, referentes à rotina
diária das pessoas.
d) interrupção intencional do desenvolvimento das ideias, para acrescentar informações
alheias ao assunto abordado.
e) sequência explicativa, que enumera as eventuais decisões que podem ser tomadas
diariamente pelas pessoas.
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Português
DENOTAÇÃO X CONOTAÇÃO
DENOTAÇÃO CONOTAÇÃO
palavra com significação restrita palavra com significação ampla
palavra com sentido comum do dicionário palavra cujos sentidos extrapolam o sentido comum
palavra usada de modo automatizado palavra usada de modo criativo
linguagem comum linguagem rica e expressiva
EXEMPLIFICANDO
Para exemplificar esses dois conceitos, eis a palavra cão:
sentido denotativo quando designar o animal mamífero quadrúpede canino;
sentido conotativo quando expressar o desprezo que desperta em nós uma pessoa de mau
caráter ou extremamente servil.
(Othon M.Garcia)
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Um detalhe!
As aspas podem indicar que uma palavra está sendo empregada diferentemente do
seu sentido do dicionário!
Eu sempre “namorei” meus livros!
A “bateria” do meu filho não termina nunca! Esse menino não dorme.
Sinônimos X Antônimos
A semântica é a parte da linguística que estuda o significado das palavras, a parte significativa
do discurso. Cada palavra tem seu significado específico, porém podemos estabelecer relações
entre os significados das palavras, assemelhando-as umas às outras ou diferenciando-as
segundo seus significados.
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Português – Conotação e Denotação – Prof. Carlos Zambeli
Sinônimos
Palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.
Antônimos
Palavras que possuem significados opostos, contrários. Pode originar-se do acréscimo de
um prefixo de sentido oposto ou negativo.
Exemplos:
mal X bem
ausência X presença
fraco X forte
claro X escuro
subir X descer
cheio X vazio
possível X impossível
simpático X antipático
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4. O texto se estrutura a partir de antíteses, ou seja, emprego de palavras ou expressões de sentido
contrário. O par de palavras ou expressões que não apresentam no texto essa propriedade
antitética é
Toda saudade é a presença da ausência
de alguém, de algum lugar, de algo enfim
Súbito o não toma forma de sim
como se a escuridão se pusesse a luzir
Da própria ausência de luz
o clarão se produz,
o sol na solidão.
Toda saudade é um capuz transparente
que veda e ao mesmo tempo traz a visão do que não se pode ver
porque se deixou pra trás
mas que se guardou no coração.
(Gilberto Gil)
a) presença / ausência
b) não / sim
c) ausência de luz / clarão
d) sol / solidão
e) que veda / traz a visão
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Português
ELEMENTOS REFERENCIAIS
Estabelecem uma relação de sentido no texto, formando um elo coesivo entre o que está
dentro do texto e fora dele também. À retomada feita para trás dá-se o nome de anáfora e a
referência feita para a frente recebe o nome de catáfora.
Observe:
Mecanismos
1. REPETIÇÃO
“Oito pessoas morreram (cinco passageiros de uma mesma família e dois tripulantes, além
de uma mulher que teve ataque cardíaco) na queda de um avião bimotor Aero Commander,
da empresa J. Caetano, da cidade de Maringá (PR). O avião prefixo PTI-EE caiu sobre quatro
sobrados da Rua Andaquara.”
A palavra AVIÃO foi repetida, principalmente por ele ter sido o veículo envolvido no acidente,
que é a notícia propriamente dita.
2. REPETIÇÃO PARCIAL
“Estavam no avião o empresário Silvio Name Júnior [...] Gabriela Gimenes Ribeiro e o marido
dela, João Izidoro de Andrade. Andrade é conhecido na região como um dos maiores
compradores de cabeças de gado do Sul do país.”
Na retomada de nomes de pessoas, a repetição parcial é o mais comum mecanismo coesivo.
Costuma-se, uma vez citado o nome completo de alguém, repetir somente o seu sobrenome.
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1. A sequência em negrito (globalização do olho da rua. É a globalização do bico. É a globalização
do dane-se.) caracteriza a globalização a partir da desestruturação do mundo do trabalho. Do
ponto de vista dos recursos da linguagem é correto afirmar que, no contexto, ocorre uma
a) gradação, com a suavização das dificuldades.
b) contradição, entre os modos de sobrevivência do desempregado.
c) ênfase, com a intensificação da afirmativa inicial.
d) retificação, pela correção gradual das informações iniciais.
3. ELIPSE
É a omissão de um termo que pode ser facilmente deduzido pelo contexto.
“Três pessoas que estavam nas casas atingidas pelo avião ficaram feridas. Elas não sofreram
ferimentos graves. Apenas escoriações e queimaduras.”
Na verdade, foram omitidos, no trecho sublinhado, o sujeito (As três pessoas) e um verbo
(sofreram): (As três pessoas sofreram apenas escoriações e queimaduras).
2. Aproveitei os feriados da semana passada para curtir algumas releituras que há muito vinha
adiando. [...] Com chuva, o Rio é uma cidade como outra qualquer: não se tem muita coisa a
fazer. [...] O melhor mesmo é aproveitar o tempo ― que de repente fica enorme e custa a passar
― revisitar os primeiros deslumbramentos, buscando no passado um aumento de pressão nas
caldeiras fatigadas que poderão me levar adiante. [...] Leituras antigas, de um tempo em que
estava longe a ideia de um dia escrever um livro. Bem verdade que, às vezes, vinha a tentação
de botar para fora alguma coisa.
I – As expressões “releituras”, “revisitar” e “Leituras antigas” deixam claro que os livros que o
narrador pretende ler já foram obras lidas por ele no passado.
II – Nas expressões “há muito” e “Bem verdade”, pode-se depreender a elipse do substantivo
“tempo” e do verbo flexionado “É”.
III – É possível inferir uma relação de causa e consequência entre as orações conectadas pelos
dois-pontos.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
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Português – Elementos Referenciais – Prof. Carlos Zambeli
4. PRONOMES
A função gramatical do pronome é justamente a de substituir ou acompanhar um nome. Ele
pode, ainda, retomar toda uma frase ou toda a ideia contida em um parágrafo ou no texto todo.
“Estavam no avião Márcio Artur Lerro Ribeiro, seus filhos Márcio Rocha Ribeiro Neto e Gabriela
Gimenes Ribeiro; e o marido dela, João Izidoro de Andrade.”
O pronome possessivo seus retoma Márcio Artur Lerro Ribeiro; o pronome pessoal (d)ela
retoma Gabriela Gimenes Ribeiro.
3. “... que lhe permitem que veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa
transmiti-las aos ouvintes”.
Em transmiti-las, -las é pronome que substitui
a) a origem de todos os seres.
b) todas as coisas.
c) aos ouvintes.
d) todos os seres.
Pronomes Demonstraivos
ESSE = assunto antecedente.
“A seca é presença marcante no Sul. Esse fenômeno é atribuído a ‘El Niña’.”
4. "Um relatório da Associação Nacional de Jornais revelou que, nos últimos doze meses, foram
registrados no Brasil 31 casos de violação à liberdade de imprensa. Destes, dezesseis são
decorrentes de sentença judicial - em geral, proferida por juízes de primeira instância.”
Nesse segmento do texto, o pronome demonstrativo sublinhado se refere a
a) relatórios.
b) jornais.
c) meses.
d) casos.
e) atentados.
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5. ADVÉRBIOS
Palavras que exprimem circunstâncias, principalmente as de lugar, tempo, modo, causa...
“Em São Paulo, não houve problemas. Lá, os operários não aderiram à greve.”
6. EPÍTETOS
Palavras ou grupos de palavras que, ao mesmo tempo que se referem a um elemento do texto,
qualificam-no.
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Português – Elementos Referenciais – Prof. Carlos Zambeli
6. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o melhor exemplo de que a reforma do Poder Judiciário
não está estagnada. Dez anos atrás, época em que ainda se discutia a criação do conselho, ao
qual cabia o epíteto “órgão de controle externo do Judiciário”, a existência de um órgão nesses
moldes, para controlar a atuação do Poder Judiciário, gerava polêmica.
O vocábulo “epíteto” introduz uma expressão que qualifica e explica a função do CNJ.
( ) Certo ( ) Errado
7. NOMES DEVERBAIS
São derivados de verbos e retomam a ação expressa por eles. Servem, ainda, como um resumo
dos argumentos já utilizados.
“Uma fila de centenas de veículos paralisou o trânsito da Avenida Assis Brasil, como sinal de
protesto contra o aumento dos impostos. A paralisação foi a maneira encontrada...”
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Mecanismos
PRIORIDADE-RELEVÂNCIA
Ex.: Em primeiro lugar, Antes de mais nada, Primeiramente, Finalmente...
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Português – Elementos Referenciais – Prof. Carlos Zambeli
2. “Por outro lado, sua eficiência macroeconômica deixa muito a desejar, menos pela incapacidade
das instituições do que pela persistência de incentivos adversos ao crescimento.”
Em “do que pela”, a eliminação de “do” prejudica a correção sintática do período.
( ) Certo ( ) Errado
CONDIÇÃO, HIPÓTESE
Ex.: se, caso, desde que...
ADIÇÃO, CONTINUAÇÃO
Ex.: Além disso, ainda por cima, também, não só...mas também ...
DÚVIDA
Ex.: talvez, provavelmente, possivelmente...
CERTEZA, ÊNFASE
Ex.: certamente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com certeza...
FINALIDADE
Ex.: a fim de, com o propósito de, para que...
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ESCLARECIMENTO
Ex.: por exemplo, isto é, quer dizer...
RESUMO, CONCLUSÃO
Ex.: em suma, em síntese, enfim, portanto, dessa forma, dessa maneira, logo, então...
6. Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus. As duas orações do período estão unidas pela
palavra “e”, que, além de indicar adição, introduz a ideia de
a) Oposição.
b) Condição.
c) Consequência.
d) Comparação.
e) União.
7. “A ação da polícia ocorre em um ambiente de incertezas, ou seja, o policial, quando sai para a
rua, não sabe o que vai encontrar diretamente;”.
A expressão sublinhada indica a presença de uma
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Português – Elementos Referenciais – Prof. Carlos Zambeli
a) retificação.
b) conclusão.
c) oposição.
d) explicação.
e) enumeração.
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Português
Polissemia
Polissemia significa (poli = muitos; semia = significado) “muitos sentidos”. Contudo, assim que
se insere no contexto, a palavra perde seu caráter polissêmico e assume significado específico,
isto é, significado contextual.
Os vários significados de uma palavra, em geral, têm um traço em comum. A cada um deles dá-
se o nome de acepção.
• A cabeça une-se ao tronco pelo pescoço.
Contexto!
O contexto determina a acepção de dada palavra polissêmica. Palavras como “flor”, “cabeça”,
“linha”, “ponto”, “pena”, entre outras, assumem, em variados contextos, novas acepções.
CONTEXTO ACEPÇÃO
Adoro flor vermelha! parte de uma planta
“Última flor do Lácio” descendente
Vagava à flor da água. superfície
Ela é uma flor de pessoa. amável
Ele não é flor que se cheire. indigno, falso
Está na flor da idade. juventude
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1. O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos
linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir a
ideia que pretende veicular.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o
espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso
da família.
Exemplos:
• Edgar ocupa um alto posto na Casa. = cargo
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Português – Polissemia e Figuras de Linguagem – Prof. Carlos Zambeli
Figuras De Linguagem
Algumas Figuras de
Som
Aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.
• “Esperando, parada, pregada na pedra do porto.”
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Onomatópéia: consiste na reprodução de um som ou ruído natural.
• “Não se ouvia mais que o plic-plic-plic da agulha no pano.” (Machado de Assis)
Construção
Elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
• “Em nossa vida, apenas desencontros.”
2. Pleonasmo é uma figura de linguagem que tem como marca a repetição de palavras ou de
expressões, aparentemente desnecessárias, para enfatizar uma ideia. No entanto, alguns
pleonasmos são considerados “vícios de linguagem” por informarem uma obviedade e não
desempenharem função expressiva no enunciado. Considerando essa afirmação, assinale a
alternativa em que há exemplo de pleonasmo vicioso.
a) “E então abriu a torneira: a água espalhou-se”
b) “O jeito era ir comprar um pão na padaria.”
c) “Matá-la, não ia; não, não faria isso.”
d) “Traíra é duro de morrer, nunca vi um peixe assim.”
e) “Tirou para fora os outros peixes: lambaris, chorões, piaus...”
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Português – Polissemia e Figuras de Linguagem – Prof. Carlos Zambeli
Pensamento
Antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo
sentido.
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia
Depois da Luz se segue à noite escura
Em tristes sombras morre a formosura
Em contínuas tristezas, a alegria.”
3. No trecho "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura
de linguagem presente é chamada
a) Metáfora.
b) Hipérbole.
c) Hipérbato.
d) Anáfora.
e) Antítese.
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Hipérbato: inversão ou deslocamento de palavras ou orações dentro de um período.
"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
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Português – Polissemia e Figuras de Linguagem – Prof. Carlos Zambeli
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Palavras
Metáfora: A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica
subentendido.
“Meninas são bruxas e fadas,
Palhaço é um homem todo pintado de piadas!
Céu azul é o telhado do mundo inteiro,
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro!”
(Teatro Mágico)
Catacrese: Na falta de um termo específico para designar conceito ou objeto, toma-se outro
por empréstimo. Devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado
em sentido figurado.
• O pé da mesa estava quebrado.
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Português
TIPOLOGIA TEXTUAL
O que é isso?
É a forma como um texto se apresenta. As tipologias existentes são: narração, descrição,
dissertação, exposição, argumentação, informação e injunção.
Narração
Modalidade na qual se contam um ou mais fatos – fictício ou não - que ocorreram em
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Há uma relação de anterioridade
e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado.
Exemplo:
COMPRAR REVISTA
Parou, hesitante; em frente à banca de jornais. Examinou as capas das revistas, uma por uma.
Tirou do bolso o recorte, consultou-o. Não, não estava incluída na relação de títulos, levantada
por ordem alfabética. Mas quem sabe havia relação suplementar, feita na véspera? Na dúvida,
achou conveniente estudar a cara do jornaleiro. Era a mesma de sempre. Mas a talvez ocultasse
alguma coisa, sob a aparência habitual. O jornaleiro olhou para ele, sem transmitir informação
especial no olhar, além do reconhecimento do freguês. Peço? Perguntou a si mesmo. Ou é
melhor sondar a barra?”
Carlos Drummond de Andrade
A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho. Estava no meio de um bando enorme de
meninos. Nós tínhamos viajado para ver o mar. No meio de nós havia apenas um menino que
já o tinha visto. Ele nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré, que é
menor que o mar, e a marola, que é menor que a maré. Logo a gente fazia ideia de um lago
enorme e duas lagoas. Mas o menino explicava que não. O mar entrava pela maré e a maré
entrava pela marola. A marola vinha e voltava. A maré enchia e vazava. O mar às vezes tinha
espuma e às vezes não tinha. Isso perturbava ainda mais a imagem. Três lagoas mexendo,
esvaziando e enchendo, com uns rios no meio, às vezes uma porção de espumas, tudo isso
muito salgado, azul, com ventos.
Fomos ver o mar. Era de manhã, fazia sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer
coisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Nós
todos gritamos, numa gritaria infernal, e saímos correndo para o lado do mar. As ondas batiam
nas pedras e jogavam espuma que brilhava ao sol. Ondas grandes, cheias, que explodiam com
barulho. Ficamos ali parados, com a respiração apressada, vendo o mar...
(Fragmento de crônica de Rubem Braga, Mar, Santos, julho, 1938)
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1. O texto é construído por meio de
a) perfeito encadeamento entre os dois parágrafos: as explicações sobre o mar, no primeiro,
harmonizam-se com sua visão extasiada, no segundo.
b) violenta ruptura entre os dois parágrafos: o primeiro alonga-se em explicações sobre o mar
que não têm qualquer relação com o que é narrado no segundo.
c) procedimentos narrativos diversos correspondentes aos dois parágrafos: no primeiro, o
narrador é o autor da crônica; no segundo, ele dá voz ao menino que já vira o mar.
d) contraste entre os dois parágrafos: as frustradas explicações sobre o mar para quem nunca
o vira, no primeiro, são seguidas pela arrebatada visão do mar, no segundo.
e) inversão entre a ordem dos acontecimentos em relação aos dois parágrafos: o que é
narrado no primeiro só teria ocorrido depois do que se narra no segundo.
Descrição
Quase todo mundo conhece os riscos de se ter os documentos usados de forma indevida por
outra pessoa, depois de tê-los perdido ou de ter sido vítima de assalto. Mas um sistema que
começou a ser implantado na Bahia pode resolver o problema em todo o país. A tecnologia
usada atualmente para a emissão de carteiras de identidade na Bahia pode evitar esse tipo de
transtorno. A foto digital, impressa no documento, dificulta adulterações. A principal novidade
do sistema é o envio imediato das impressões digitais, por computador, para o banco de dados
da Polícia Federal em Brasília. Dessa forma, elas podem ser comparadas com as de outros
brasileiros e estrangeiros cadastrados. Se tudo estiver em ordem, o documento é entregue em
cinco dias. Ao ser retirada a carteira, as digitais são conferidas novamente.
Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).
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Português – Tipologia Textual – Prof. Carlos Zambeli
Dissertação
A dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo
textual requer um pouco de reflexão, pois as opiniões sobre os fatos e a postura crítica em
relação ao que se discute têm grande importância.
O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e interpretações; o tempo explorado é
o presente no seu valor atemporal; é constituído por uma introdução onde o assunto a ser
discutido é apresentado, seguido por uma argumentação que caracteriza o ponto de vista do
autor sobre o assunto em evidência e, por último, sua conclusão.
Exposição
Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias, explica e avalia e reflete Não faz defesa
de uma ideia, pois tal procedimento é característico do texto dissertativo. O texto expositivo
apenas revela ideias sobre um determinado assunto. Por meio da mescla entre texto expositivo
e narrativo, obtém-se o que conhecemos por relato.
Ex.: aula, relato de experiências, etc.
Em todo o continente americano, a colonização europeia teve efeito devastador. Atingidos pelas
armas, e mais ainda pelas epidemias e por políticas de sujeição e transformação que afetavam
os mínimos aspectos de suas vidas, os povos indígenas trataram de criar sentido em meio à
devastação. Nas primeiras décadas do século XVII, índios norte-americanos comparavam a uma
demolição aquilo que os missionários jesuítas viam como “transformação de suas vidas pagãs e
bárbaras em uma vida civilizada e cristã.”
Argumentação
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“Perguntamo-nos qual é o valor da vida humana.Alguns setores da sociedade acreditam que
a vida do criminoso não tem o mesmo valor da vida das pessoas honestas. O problema é que
o criminoso pensa do mesmo modo: se a vida dele não vale nada, por que a vida do dono da
carteira deve ter algum valor? Se provavelmente estará morto antes dos trinta anos de idade
(como várias pesquisas comprovam), por que se preocupar em não matar o proprietário do
automóvel que ele vai roubar?”
Andréa Buoro et al. Violência urbana – dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 26 (com
adaptações).
O riso é tão universal como a seriedade; ele abarca a totalidade do universo, toda a sociedade,
a história, a concepção de mundo. É uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende a
todas as coisas e à qual nada escapa. É, de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro,
em todos os seus níveis, uma espécie de segunda revelação do mundo.
3. Embora o texto seja essencialmente argumentativo, seu autor se vale de estruturas narrativas
para reforçar suas opiniões.
( ) Certo ( ) Errado
Informação
O texto informativo corresponde aquelas manifestações textuais cujo emissor (escritor) expõe
brevemente um tema, fatos ou circunstâncias a um receptor (leitor). Em outras palavras,
representam as produções textuais objetivas, normalmente em prosa, com linguagem clara e
direta (linguagem denotativa), que tem como objetivo principal transmitir informação sobre
algo, isento de duplas interpretações.
Assim, os textos informativos, diferente dos poéticos ou literários (que utilizam da linguagem
conotativa), servem para conhecer de maneira breve informações sobre determinado tema,
apresentando dados e referências, sem interferência de subjetividade, desde sentimentos,
sensações, apreciações do autor ou opiniões. O autor dos textos informativos é um transmissor
que se preocupa em relatar informações da maneira mais objetiva e verossímil.
Injunivo/Instrucional
Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e
comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria,
empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro
do presente do modo indicativo.
Ex.: Previsões do tempo, receitas culinárias, manuais, leis, bula de remédio, convenções, regras
e eventos.
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Português
Aula XX
GÊNERO TEXTUAL
É o nome que se dá às diferentes formas de linguagem empregadas nos textos. Estas formas
podem ser mais formais ou mais informais, e até se mesclarem em um mesmo texto, porém
este será nomeado com o gênero que prevalecer!
Os gêneros textuais estão intimamente ligados à nossa situação cotidiana. Eles existem como
mecanismo de organização das atividades sociocomunicativas do dia a dia. Sendo assim,
gêneros textuais são tipos especificos de textos de qualquer natureza, literários ou não-
literários, cujas modalidades discursivas são como formas de organizar a linguagem.
Editorial
É um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por
objetivo informar, mas sem obrigação de ser neutro, indiferente.
A objetividade e imparcialidade não são características dessa tipologia textual, já que o redator
demonstra a opinião do jornal sobre o assunto narrado.
Os acontecimentos são relatados sob a subjetividade do repórter, de maneira que evidencie
a posição da empresa que está por trás do canal de comunicação, pois os editoriais não são
assinados por ninguém.
Assim, podemos dizer que o editorial é um texto mais opinativo do que informativo.
Ele possui um fato e uma opinião. O fato informa o que aconteceu e a opinião transmite a
interpretação do que aconteceu.
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1. O título do texto refere-se
a) ao reflexo do custo da terceirização da colheita da cana no preço do etanol.
b) aos problemas ambientais resultantes da expansão da cultura de cana.
c) aos preços não competitivos do etanol brasileiro no mercado internacional.
d) às precárias condições de trabalho dos trabalhadores rurais na colheita da cana.
e) ao aumento dos lucros obtidos pelos empresários que investem na produção da cana.
Arigos
São os mais comuns. São textos autorais – assinados –, cuja opinião é de inteira responsabilidade
de quem o escreveu. Seu objetivo é o de persuadir o leitor.
É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o
escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e
admissíveis.
I – Depreende-se, pela leitura do texto, que querer ser milionário é ruim, pois esse desejo
impossibilita o homem de amar o trabalho.
II – Para o autor, as chances de sucesso em uma profissão dependem da paixão com que ela é
exercida.
III – É consenso atribuir-se o sucesso à paixão pela atividade que se realiza.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.
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Português – Gêneros Textuais – Prof. Carlos Zambeli
Noícias
Obra-prima de Leonardo da Vinci e uma das mais admiradas telas jamais pintadas, devido, em
parte, ao sorriso enigmático da moça retratada, a “Mona Lisa” está se deteriorando. O grito de
alarme foi dado pelo Museu do Louvre, em Paris, que anunciou que o quadro passará por uma
detalhada avaliação técnica com o objetivo de determinar o porquê do estrago. O fino suporte
de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformação desde que especialistas
em conservação examinaram a pintura pela última vez, diz o Museu do Louvre numa declaração
por escrito.
Fonte: http://www.italiaoggi.com.br (acessado em 13/11/07)
Crônica
Fotografia do cotidiano, realizada por olhos particulares. Geralmente, o cronista apropria-se de
um fato atual do cotidiano, para, posteriormente, tecer críticas ao status quo, baseadas quase
exclusivamente em seu ponto de vista. A linguagem desse tipo de texto é predominantemente
coloquial.
Caracterísicas da crônica
• Narração curta;
• Descreve fatos da vida cotidiana;
• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
• Possui personagens comuns;
• Segue um tempo cronológico determinado;
• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
• Linguagem simples.
Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do teste era
tentador: “O que Freud diria de você”. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o
seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os doze anos, depois disso você
buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento”. Perfeito! Foi exatamente o que
aconteceu comigo. Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da
psicanálise, e ele acertou na mosca.
MEDEIROS, M. Doidas e Santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).
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4. Quanto às influências que a internet pode exercer sobre os usuários, a autora expressa uma
reação irônica no trecho “Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o
pai da psicanálise”.
( ) Certo ( ) Errado
Ensaio
É um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e
reflexões éticas e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal. Consiste também
na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico,
político, social, cultural, moral, comportamental, literário, religioso, etc.), sem que se paute em
formalidades.
O ensaio assume a forma livre e assistemática sem um estilo definido. Por essa razão, um
filósofo espanhol o definiu como "a ciência sem prova explícita".
Texto Literário
É uma construção textual de acordo com as normas da literatura, com objetivos e
características próprias, como linguagem elaborada de forma a causar emoções no leitor. Uma
das características distintivas dos textos literário é a sua função poética, em que é possível
constatar ritmo e musicalidade, organização específica das palavras e um elevado nível de
criatividade.
Madrugada na aldeia
Madrugada na aldeia nervosa, com as glicínias escorrendo orvalho, os figos prateados de
orvalho, as uvas multiplicadas em orvalho, as últimas uvas miraculosas.
O silêncio está sentado pelos corredores, encostado às paredes grossas, de sentinela.
E em cada quarto os cobertores peludos envolvem o sono: poderosos animais benfazejos,
encarnados e negros.
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Português – Gêneros Textuais – Prof. Carlos Zambeli
Antes que um sol luarento dissolva as frias vidraças, e o calor da cozinha perfume a casa
com lembrança das árvores ardendo, a velhinha do leite de cabra desce as pedras da rua
antiquíssima, antiquíssima, e o pescador oferece aos recém-acordados os translúcidos peixes,
que ainda se movem, procurando o rio.
(Cecília Meireles. Mar absoluto, in Poesia completa.
Peça Publicitária
Modo específico de apresentar informação sobre produto, marca, empresa, ideia ou política,
visando a influenciar a atitude de uma audiência em relação a uma causa, posição ou atuação.
A propaganda comercial é chamada, também, de publicidade. Ao contrário da busca de
imparcialidade na comunicação, a propaganda apresenta informações com o objetivo principal
de influenciar o leitor ou ouvinte. Para tal, frequentemente, apresenta os fatos seletivamente
(possibilitando a mentira por omissão) para encorajar determinadas conclusões, ou usa
mensagens exageradas para produzir uma resposta emocional e não racional à informação
apresentada Costuma ser estruturado por meio de frases curtas e em ordem direta, utilizando
elementos não verbais para reforçar a mensagem.
7. O anúncio publicitário a seguir é uma campanha de um adoçante, que tem como seu slogan a
frase “Mude sua embalagem”.
A palavra “embalagem”, presente no slogan da campanha, é altamente expressiva e substitui a
palavra
a) vida.
b) corpo.
c) jeito.
d) história.
e) postura.
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Piada
8. “Dois amigos conversam quando passa uma mulher e cumprimenta um deles, que fala:
Eu devo muito a essa mulher...
Por quê? Ela é sua protetora?
Não, ela é a costureira da minha esposa.”
Na piada acima, o efeito de humor
a) deve-se, principalmente, à situação constrangedora em que ficou um dos amigos quando a
mulher o cumprimentou.
b) constrói-se pela resposta inesperada de um dos amigos, revelando que não havia entendido
o teor da pergunta do outro.
c) é provocado pela associação entre uma mulher e minha esposa, sugerindo ilegítimo
relacionamento amoroso.
d) firma-se no aproveitamento de distintos sentidos de uma mesma expressão linguística,
devo muito.
e) é produzido prioritariamente pela pergunta do amigo, em que se nota o emprego malicioso
da expressão sua protetora.
Gráicos e Tabelas
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Português – Gêneros Textuais – Prof. Carlos Zambeli
Charge
É um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar algum acontecimento atual com
uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou
seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Apesar de ser
confundida com cartum, é considerada totalmente diferente: ao contrário da charge, que tece
uma crítica contundente, o cartum retrata situações mais corriqueiras da sociedade. Mais do
que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social mediante o artista expressa
graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas por meio do humor e da sátira.
10. A relação entre o conjunto da charge e a frase “Brasil tem 25 milhões de telefones celulares”
fica clara porque a imagem e a fala do personagem sugerem o(a)
a) sentimento de vigilância permanente.
b) aperfeiçoamento dos aparelhos celulares.
c) inadequação do uso do telefone.
d) popularização do acesso à telefonia móvel.
e) facilidade de comunicação entre as pessoas.
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QUADRINHOS
Hipergênero, que agrega diferentes outros gêneros, cada um com suas peculiaridades.
Gabarito: 1. D 2. D 3. B 4. C 5. C 6. E 7. B 8. D 9. B 10. D 11. A
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Português
Coesão
A coesão textual refere-se à microestrutura de um texto. Ela ocorre por meio de relações
semânticas e gramaticais.
No caso de textos que utilizam linguagem verbal e não verbal (publicidade, por exemplo), a
coesão ocorre também por meio da utilização de
• cores
• formas geométricas
• fontes
• logomarcas
• etc
Moldura = bolas
de futebol
Cantos =
local de
escanteio +
bola
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O pai e seu filhinho de 5 anos caminham por uma calçada.
Repentinamente, o garoto vê uma sorveteria e fala:
– Pai, eu já sarei do resfriado, né?
– Você não vai tomar sorvete! – responde o pai.
A resposta do pai não corresponde coesivamente à pergunta do filho, mas nem por isso é
incoerente. Depreende-se que o pai conhecia o objetivo do filho.
Anáfora
Retoma algo que já foi dito antes!
Edgar é um excelente professor. Ele trabalha aqui na Casa do Concurseiro, ensinando
Conhecimentos Bancários. Essa matéria é muito relevante para concursos nacionais.
Catáfora
O termo ou expressão que faz referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma
relação não autônoma, portanto, dependente.
A Tereza olhou-o e disse: – Edgar, você está cansado?
Coerência
Fatores de Coerência
• encadeamento
• conhecimento da linguagem utilizada
• equilíbrio entre o número de informações novas e a reiteração delas
• possibilidade de inferência
• aceitabilidade
• intertextualidade
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Português – Confronto e Reconhecimento de Frases Corretas e Incorretas – Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 147
É fácil de notar se quando falta coerência a um texto.
“Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de uma das avenidas de
São Paulo. Ele era tão fraquinho, que mal podia carregar a cesta em que estavam os pacotinhos
de amendoim. Um dia, na esquina em que ficava, um motorista, que vinha em alta velocidade,
perdeu a direção. O carro capotou e ficou de rodas para o ar. O menino não pensou duas vezes.
Correu para o carro e tirou de lá o motorista, que era um homem corpulento. Carregou o até a
calçada, parou um carro e levou o homem para o hospital. Assim, salvou lhe a vida.”
(Platão & Fiorin)
Vícios De Linguagem
BARBARISMO
Desvio na grafia, na pronúncia ou na flexão de uma palavra. Divide-se em
Cacografia – má grafia ou má flexão de uma palavra: flexa – em vez de flecha / deteu – em vez
de deteve.
Cacoépia – erro de pronúncia: marvado – em vez de malvado.
Silabada – erro de pronúncia quanto à acentuação tônica das palavras: púdico – em vez de
pudico / rúbrica – em vez de rubrica.
Estrangeirismo – emprego desnecessário de palavras estrangeiras, quando elas já foram
aportuguesadas: stress – em vez de estresse.
SOLECISMO
É qualquer erro de sintaxe. Pode ser
• de concordância: Haviam muitos erros – em vez de Havia ...
• de regência: Assistimos o filme – em vez de Assistimos ao filme.
• de colocação: Escreverei-te logo – em vez de Escrever-te-ei...
AMBIGUIDADE OU ANFIBOLOGIA
Duplo sentido que ocorre em função da má construção da frase:
Carlos disse ao colega que seu irmão morreu. (irmão de quem?)
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Português – Confronto e Reconhecimento de Frases Corretas e Incorretas – Prof. Carlos Zambeli
ECO
Repetição de uma vogal formando rima:
O irmão do alemão prendeu a mão no fogão.
CACOFONIA
Som estranho que surge da união de sílabas diferentes, pela proximidade de duas palavras:
Ela tinha dezoito anos. (latinha)
GERUNDISMO
Locução verbal na qual o verbo principal apresenta-se no gerúndio. Seu uso no português
brasileiro é recente, é considerado por muitos como vício de linguagem, uma vez que seu uso é
demasiadamente impreciso:
“A senhora pode estar respondendo algumas perguntas?”
Gabarito: 1. E
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Português
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
6
contexto
5
referente
1 4
emissor, 7 receptor
desinador canal de comunicação ou
ou remetente desinatário
3
mensagem
2
código
O linguista russo Roman Jakobson caracterizou seis funções da linguagem. Cada uma delas está
estreitamente ligada a um dos seis elementos que compõem o ato de comunicação.
Referente
FUNÇÃO REFERENCIAL
Mensagem
FUNÇÃO POÉTICA
Emissor Receptor
FUNÇÃO FUNÇÃO
EXPRESSIVA Canal de Comunicação CONATIVA
FUNÇÃO FÁTICA
Código
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
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Emissor: o que emite a mensagem.
Receptor: o que recebe a mensagem.
Mensagem: o conjunto de informações transmitidas.
Código: a combinação de signos utilizados na transmissão de uma mensagem. A comunicação
só se concretizará, se o receptor souber decodificar a mensagem.
Canal de Comunicação: veículo por meio do qual a mensagem é transmitida (TV, rádio, jornal,
revista...)
Contexto: a situação a que a mensagem se refere, também chamado de referente.
O emissor, ao transmitir uma mensagem, sempre tem um objetivo: informar algo, ou
demonstrar seus sentimentos, ou convencer alguém a fazer algo, etc; consequentemente, a
linguagem passa a ter uma função, que são as seguintes:
• Função Referencial
• Função Metalinguística
• Função Conativa
• Função Fática
• Função Emotiva
• Função Poética
Numa mensagem, é muito difícil encontrarmos uma única dessas funções isolada. O que ocorre,
normalmente, é a superposição de várias delas.
Função referencial – busca transmitir informações objetivas, a fim de informar o receptor.
Predomina nos textos de caráter científico, didático e jornalístico.
Exemplo: Pesquisas já demonstraram que o universo vocabular de nossos estudantes, mesmo
de nível universitário, é pobre.
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Português – Funções da Linguagem – Prof. Carlos Zambeli
Função fática – tem por objetivo prolongar o contato com o receptor. Utiliza interjeições,
repetições, expressões sem valor semântico e, quando escrita, faz uso de recursos gráficos
como diferentes tipos de letras e variadas diagramações. É usada na linguagem coloquial,
especialmente nos diálogos.
• POIS É...
• ENTÃO... É melhor você
• É FOGO. começar a ler
• Ô. o Estadão.
• NEM FALE.
EXEMPLIFICANDO
O princípio de que o Estado necessita de instrumentos para agir com rapidez em situações
de emergência está inscrito no arcabouço jurídico brasileiro desde a primeira Constituição,
de 1824, dois anos após a Independência, ainda no Império. A figura do decreto-lei, sempre
à disposição do Poder Executivo, ficou marcada no regime militar, quando a caneta dos
generais foi acionada a torto e a direito, ao largo do Congresso, cujos poderes eram sufocados
pela ditadura. Com a redemocratização, sacramentada pela Constituição de 1988, sepultou-
se o decreto-lei, mas não o seu espírito, reencarnado na medida provisória. Não se discute
a importância de o Poder Executivo contar com dispositivos legais que permitam ao governo
baixar normas, sem o crivo imediato do Congresso, que preencham os requisitos da “relevância
e urgência”. O problema está na dosagem, que, se exagerada, como ocorre atualmente, sufoca
o Poder Legislativo.
O Globo, 19/3/2008 ( com adaptações)
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1. A função da linguagem predominante no texto é
a) metalinguística.
b) poética.
c) expressiva.
d) apelativa.
e) referencial.
3. O texto abaixo utiliza uma linguagem emotiva, que pode ser comprovada especialmente na
opção pela subjetividade voltada para o narrador.
“Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe
nada para depois. Diga o que tem para dizer. Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo
dentro de casa. Nem jogue seu lixo no ambiente. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira
o sorriso. Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores
bons. Seja feliz. Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança. Só existe o hoje.”
( ) Certo ( ) Errado
4. HISTÓRIA MANJADA
GALÃ CANASTRÃO
TIROS E PERSEGUIÇÕES
EFEITOS GRATUITOS
MAIS TIROS E PERSEGUIÇÕES
FINAL PREVISÍVEL
Conheça outro jeito de fazer cinema.
Cine Conhecimento.
No canal PLUS.
Além de exibir filmes de diversos países, o programa traz análises, comentários, curiosidades e
detalhes da produção. Não perca! Tem sempre um bom filme para você!
(Revista Monet)
Pelos sentidos e pelas estruturas linguísticas do texto, é correto concluir que o emprego de
“Conheça” e “Não perca” indica que a função da linguagem predominante no texto é a
a) metalinguística.
b) poética.
c) conativa.
d) expressiva.
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Português – Funções da Linguagem – Prof. Carlos Zambeli
5. No slogan CELULAR: Não Fale no Trânsito, uma característica da função conativa da linguagem
é
a) a objetividade da informação transmitida.
b) a manutenção da sintonia entre a STTU e o público-alvo.
c) o esclarecimento da linguagem pela própria linguagem
d) o emprego do verbo no modo imperativo
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Português
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Tanto a língua escrita quanto a oral apresentam variações condicionadas por diversos fatores:
regionais, sociais, intelectuais etc.
A língua escrita obedece a normas gramaticais e será sempre diferente da língua oral, mais
espontânea, solta, livre, visto que acompanhada de mímica e entonação, que preenchem
importantes papéis significativos. Mais sujeita a falhas, a linguagem empregada coloquialmente
difere substancialmente do padrão culto.
É aquela ensinada nas escolas e serve de veículo às ciências em que se apresenta com
terminologia especial. Caracteriza-se pela obediência às normas gramaticais. Mais comumente
usada na linguagem escrita e literária, reflete prestígio social e cultural. É mais artificial, mais
estável, menos sujeita a variações.
É aquela usada espontânea e fluentemente pelo povo. Mostra-se quase sempre rebelde
à norma gramatical e é carregada de vícios de linguagem (solecismo - erros de regência e
concordância; barbarismo - erros de pronúncia, grafia e flexão; ambiguidade; cacofonia;
pleonasmo), expressões vulgares, gírias e preferência pela coordenação, que ressalta o caráter
oral e popular da língua.
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1. Com frequência, a transgressão à norma culta constitui uma marca do registro coloquial da
língua. Nesses casos, parece existir, de um lado, a norma culta e, de outro, a “norma” coloquial
– e esta muitas vezes se impõe socialmente, em detrimento da primeira. Um exemplo de
transgressão à norma culta acontece numa das alternativas abaixo. Assinale-a.
a) Nós éramos cinco e brigávamos muito…
b) estrada lamacenta que o governo não conservava…
c) Miguel fazia muita falta, embora cada um de nós trouxesse na pele a marca de sua
autoridade.
d) Você assustou ele falando alto.
e) Se um de nós ia para o colégio, os outros ficavam tristes.
2. Considere as afirmações.
I – A letra de “Saudosa Maloca” pode ser considerada como realização de uma “linguagem
artística” do poeta, estabelecida com base na sobreposição de elementos do uso popular ao
uso culto.
II – Uma dessas sobreposições é o emprego do pronome oblíquo de terceira pessoa “se” em
lugar de “nos” (Só se conformemo), diferentemente do que prescreve a norma culta.
III – A letra de “Saudosa Maloca” apresenta linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a
linguagem formal, dirige-se diretamente ao leitor.
Estão corretas
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
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Português – Variação Linguística – Prof. Carlos Zambeli
d) apenas I e II.
e) I, II e III.
4. Gíria
A gíria relaciona-se ao cotidiano de certos grupos sociais. Esses grupos utilizam a gíria como
meio de expressão do cotidiano, para que as mensagens sejam decodificadas apenas pelo
próprio grupo. Assim, a gíria é criada por determinados segmentos da comunidade social que
divulgam o palavreado para outros grupos até chegar à mídia. Os meios de comunicação de
massa, como a televisão e o rádio, propagam os novos vocábulos; às vezes, também inventam
alguns. A gíria que circula pode acabar incorporada pela língua oficial, permanecer no
vocabulário de pequenos grupos ou cair em desuso.
3. Nas orações a seguir, as gírias sublinhadas podem ser substituídas por sinônimos.
“… e beijava tudo que era mulher que passasse dando sopa.”
“… o Papa de araque…”
“… numa homenagem também aos salgueirenses que, no Carnaval de 1967, entraram pelo
cano.”
Indique que opção equivale, do ponto de vista do sentido, a essas expressões.
a) distraidamente, falso, saíram-se mal.
b) reclamando, falso, obstruíram-se.
c) distraidamente, esperto, saíram-se vitoriosos.
d) reclamando, falso, deram-se mal.
e) distraidamente, esperto, obstruíram-se.
5. Linguagem Regional
Regionalismos ou falares locais são variações geográficas do uso da língua padrão, quanto
às construções gramaticais, empregos de certas palavras e expressões e do ponto de vista
fonológico. Há, no Brasil, por exemplo, falares amazônico, nordestino, baiano, fluminense,
mineiro, sulino.
Leia o texto a seguir e responda à questão.
“Explico ao senhor: o diabo vige dentro do homem, os crespos do homem — ou é o homem
arruinado, ou o homem dos avessos. Solto, por si, cidadão, é que não tem diabo nenhum.
Nenhum! — é o que digo. O senhor aprova? Me declare tudo, franco — é alta mercê que me
faz: e pedir posso, encarecido. Este caso — por estúrdio que me vejam — é de minha certa
importância. Tomara não fosse... Mas, não diga que o senhor, assisado e instruído, que acredita
na pessoa dele?! Não? Lhe agradeço! Sua alta opinião compõe minha valia. Já sabia, esperava
por ela — já o campo!
Ah, a gente, na velhice, carece de ter uma aragem de descanso. Lhe agradeço. Tem diabo
nenhum. Nem espírito. Nunca vi. Alguém devia de ver, então era eu mesmo, este vosso
servidor. Fosse lhe contar... Bem, o diabo regula seu estado preto, nas criaturas, nas mulheres,
nos homens. Até: nas crianças — eu digo. Pois não é o ditado: “menino — trem do diabo”? E
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nos usos, nas plantas, nas águas, na terra, no vento... Estrumes... O diabo na rua, no meio do
redemunho... “
(Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas.)
4. O texto de Guimarães Rosa mostra uma forma peculiar de escrita, denunciada pelos recursos
linguísticos empregados pelo escritor. Entre as características do texto, está
a) o emprego da linguagem culta, na voz do narrador, e o da linguagem regional, na voz da
personagem.
b) a recriação da fala regional no vocabulário, na sintaxe e na melodia da frase.
c) o emprego da linguagem regional predominantemente no campo do vocabulário.
d) a apresentação da língua do sertão fiel à fala do sertanejo.
e) o uso da linguagem culta, sem regionalismos, mas com novas construções sintáticas e
rítmicas.
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Matemática
Professor Dudan
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Matemática
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Subconjuntos
ℕ* = {1, 2, 3, 4,...} naturais não nulos.
Subconjuntos
ℤ* = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 4,...} inteiros não nulos.
|– 4| = |4| = 4
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Faça você
Definição: Será inicialmente descrito como o conjunto dos quocientes entre dois números
inteiros.
p
Logo ℚ = { | p ∈ ℤ e q ∈ ℤ*}
q
Subconjuntos
ℚ* à racionais não nulos.
ℚ + à racionais não negativos.
ℚ*+ à racionais positivos.
ℚ - à racionais não positivos.
ℚ*- à racionais negativos.
Faça você
3. Assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) 0,333... ∈ Z ( ) 0 ∈ Q* ( ) – 3 ∈ Q+
( ) – 3,2 ∈ Z ( ) N c Q ( ) 0,3444... ∈ Q*
( ) 0,72 ∈ N ( ) 1,999... ∈ N ( ) 62 ∈ Q
( ) Q c Z
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Matemática – Conjuntos Numéricos – Prof. Dudan
Decimais periódicos
1 7
= 0,333... = 0,3 = 0,777... = 0,7
3 9
Exemplos
a) 0,333... Seguindo os passos descritos acima: (03 – 0) = 3/9 = 1/3
9
b) 1,444... Seguindo os passos descritos acima: 14 – 1 = 13/9
9
c) 1,232323... Seguindo os passos descritos acima: 123 – 1 = 122/99
99
d) 2,1343434... Seguindo os passos descritos acima: 2134 – 21 = 2113/990
990
Exemplos:
0,212112111... 1,203040... 2 π
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ℝ = ℚ ∪ �, sendo ℚ ∩ � = Ø
Subconjuntos
ℝ* = {x ∈ R | × ≠ 0} à reais não nulos
ℝ + = {x ∈ R | × ≥ 0} à reais não negativos Q I
Z
ℝ*+ = {x ∈ R | × > 0} à reais positivos
N
ℝ- = {x ∈ R | × ≤ 0} à reais não positivos
ℝ*- = {x ∈ R | × < 0} à reais negativos
Números Complexos ( )
Definição: Todo número que pode ser escrito na forma a + bi, com a e b reais.
Exemplos:
3 + 2i – 3i – 2 + 7i
9 1,3 1,203040...
2 π
Resumindo:
Todo número é complexo.
Faça você
4. Seja R o número real representado pela dízima 0,999...
Pode-se afirmar que:
a) R é igual a 1.
b) R é menor que 1.
c) R se aproxima cada vez mais de 1 sem nunca chegar.
d) R é o último número real menor que 1.
e) R é um pouco maior que 1.
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Matemática – Conjuntos Numéricos – Prof. Dudan
b)
c)
d)
e)
- 1 + 25
7. A lista mais completa de adjetivos que se aplica ao número é:
2
a) Complexo, real, irracional, negativo.
b) Real, racional, inteiro.
c) Complexo, real, racional, inteiro, negativo.
d) Complexo, real, racional, inteiro, positivo.
e) Complexo, real, irracional, inteiro.
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9. Se a = , b = 33/25, e c = 1,323232..., a afirmativa verdadeira é
a) a<c<b
b) a<b<c
c) c<a<b
d) b<a<c
e) b<c<a
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Matemática
Conjunto é um conceito primitivo, isto é, sem definição, que indica agrupamento de objetos,
elementos, pessoas etc. Para nomear os conjuntos, usualmente são utilizadas letras maiúsculas
do nosso alfabeto.
Representações:
Os conjuntos podem ser representados de três formas distintas:
I – Por enumeração (ou extensão): Nessa representação, o conjunto é apresentado pela citação
de seus elementos entre chaves e separados por vírgula. Assim temos:
• O conjunto “A” das vogais –> A = {a, e, i, o, u}.
• O conjunto “B” dos números naturais menores que 5 –> B = {0, 1, 2, 3, 4}.
• O conjunto “C” dos estados da região Sul do Brasil –> C = {RS, SC, PR}
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Classiicação dos Conjuntos
Vejamos a classificação de alguns conjuntos:
• Conjunto Unitário: possui apenas um elemento. Exemplo: o conjunto formados pelos
números primos e pares.
• Conjunto Vazio: não possui elementos, é representado por ∅ ou, mais raramente, por { }.
Exemplo: um conjunto formado por elemento par, primo e diferente de 2.
• Conjunto Universo (U): possui todos os elementos necessários para realização de um
estudo (pesquisa, entrevista etc.)
• Conjunto Finito: um conjunto é finito quando seus elementos podem ser contados um a
um, do primeiro ao último, e o processo chega ao fim. Indica-se n(A) o número (quantidade)
de elementos do conjunto “A”.
Exemplo: A = {1, 4, 7, 10} é finito e n(A) = 4
• Conjunto Infinito: um conjunto é infinito quando não é possível contar seus elementos do
primeiro ao último.
Relação de Perinência
É uma relação que estabelecemos entre elemento e conjunto, em que fazemos uso dos
símbolos ∈ e ∉.
Exemplo:
Fazendo uso dos símbolos ∈ ou ∉, estabeleça a relação entre elemento e conjunto:
a) 10 ____ ℕ
b) – 4 ____ ℕ
c) 0,5 ____ �
d) – 12,3 ____ ℚ
e) 0,1212... ____ ℚ
f) 3 ____ �
g) -16 ____ ℝ
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Matemática – Teoria dos Conjuntos (Linguagem dos Conjuntos) – Prof. Dudan
Relação de Inclusão
É uma relação que estabelecemos entre dois conjuntos. Para essa relação fazemos uso dos
símbolos ⊂, ⊄, ⊃ e ⊅.
Exemplos:
Fazendo uso dos símbolos de inclusão, estabeleça a relação entre os conjuntos:
a) ℕ _____ ℤ
b) ℚ _____ ℕ
c) ℝ _____ �
d) � _____ ℚ
Observações:
• Dizemos que um conjunto “B” é um subconjunto ou parte do conjunto “A” se, e somente
se, B ⊂ A.
• Dois conjuntos “A” e “B” são iguais se, e somente se, A ⊂ B e B ⊂ A.
• Dados os conjuntos “A”, “B” e “C”, temos que: se A ⊂ B e B ⊂ C, então A ⊂ C.
Exemplos:
Dados os conjuntos A = {1, 3, 4, 5}, B = {2, 3, 4} e C = {4, 5, 10}. Determine:
a) A ⋂ B c) A – B e) A ⋂ B ⋂ C
b) A ⋃ B d) B – A f) A ⋃ B ⋃ C
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1. Numa sala há n pessoas. Sabendo que 75 pessoas dessa sala gostam de
matemática, 52 gostam de física, 30 pessoas gostam de ambas as matérias e
13 pessoas não gostam de nenhuma dessas matérias. É correto afirmar que
n vale:
a) 170
b) 160
c) 140
d) 100.
e) 110.
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Matemática – Teoria dos Conjuntos (Linguagem dos Conjuntos) – Prof. Dudan
Cursos Alunos
Apenas A 9
Apenas B 20
Apenas C 10
AeB 13
AeC 8
BeC 18
A, B e C 3
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Matemática
INTERVALOS NUMÉRICOS
O conjunto dos números reais é formado a partir da união dos conjuntos dos números Naturais,
Inteiros, Racionais e Irracionais.
Pode-se representar o conjunto dos números reais associando cada número x ϵ R a um ponto
de uma reta r.
Assim se convencionarmos uma origem O, associando a ela o zero, adotamos uma unidade e
um sentido positivo para esta reta, teremos aquela que denominamos reta orientada.
Tipos de intervalo
Intervalos Limitados
Intervalo fechado:
Números reais maiores ou iguais a “a” e menores ou iguais a “b”.
Intervalo: [a, b]
Conjunto: {x ϵ R | a ≤ x ≤ b}
Exemplo: Represente o intervalo [ – 2; + 4]
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Intervalo aberto:
Números reais maiores do que a e menores do que b.
Intervalo: ]a, b[
Conjunto: {x ϵ R | a < x < b}
Exemplo: Represente o intervalo ( – 2; + 4)
Intervalo: [a, b[
Conjunto: {x ϵ R | a ≤ x < b}
Exemplo: Represente o intervalo [ – 2; + 4)
Intervalo: ]a, b]
Conjunto: {x ϵ R | a < x ≤ b}
Exemplo: Represente o intervalo ( – 2; + 4]
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Matemática – Intervalos Numéricos – Prof. Dudan
Intervalos ilimitados
Intervalo: ] – ∞ ,b]
Conjunto: {x ϵ R | x ≤ b}
Exemplo: Represente o intervalo ( – ∞; + 4]
Intervalo: ] – ∞ ,b[
Conjunto: {x ϵ R | x < b}
Exemplo: Represente o intervalo ( – ∞; +4)
Intervalo: [a,+ ∞ [
Conjunto: {x ϵ R | x ≥ a}
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Exemplo: Represente o intervalo [ – 2; + ∞)
Intervalo: ]a, +∞ [
Conjunto: {x ϵ R | x > a}
Exemplo: Represente o intervalo ( – 2; + ∞)
Reta numérica:
Números reais.
Intervalo: ] – ∞ ,+ ∞ [
Conjunto: R
Exercicios:
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Matemática – Intervalos Numéricos – Prof. Dudan
d) {0, 1, 2, 3, 4, 5}
e) ]1, 5]
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Matemática
NÚMEROS PRIMOS
Por definição, os números primos são números pertencentes ao conjunto dos números naturais
não nulos, que possuem exatamente apenas dois divisores naturais distintos, o número 1 e o
próprio número.
Segundo esta definição o número 1 não é um número primo, pois o mesmo não apresenta dois
divisores distintos. Seu único divisor é o próprio 1.
O número 2 é o único número primo par, já que todos os demais números pares possuem ao
menos 3 divisores, dentre eles a unidade, o próprio número e o número 2.
Números naturais não nulos que possuem mais de dois divisores são chamados de números
compostos.
Exemplos:
a) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é um número primo.
b) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 é um número primo.
c) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 não é um número primo.
Observações:
• 1 não é um número primo, porque ele tem apenas um divisor que é ele mesmo.
• 2 é o único número primo que é par.
Os números que têm mais de dois divisores são chamados números compostos.
Exemplo:
15 tem mais de dois divisores → 15 é um número composto.
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Como ideniicar se um número é primo?
Iremos testar a divisibilidade do número por cada um dos números primos, iniciando em 2, até
que a divisão tenha resto zero ou que o quociente seja menor ou igual ao número primo que se
está testando como divisor.
Vamos testar se o número 17 é primo ou não:
17 ÷ 2 = 8, resta 1;
17 ÷ 3 = 5, restam 2;
17 ÷ 5 = 3, restam 2.
Neste ponto já podemos ter a certeza de que o número 17 é primo, pois nenhum dos divisores
primos testados produziu resto 0 e o quociente da divisão pelo número primo 5 é igual a 3 que
é menor que o divisor 5.
Vejamos agora se o número 29 é primo ou não:
29 ÷ 2 = 14, resta 1;
29 ÷ 3 = 9, restam 2;
29 ÷ 5 = 5, restam 4.
Como neste ponto quociente da divisão de 29 pelo número primo 5 é igual ao próprio divisor
5, podemos então afirmar com certeza que o número 29 é primo, pois nenhum dos divisores
primos testados resultou em uma divisão exata.
E o número 161?
Ele não é par, portanto não é divisível por 2;
1 + 6 + 1 = 8, portanto não é divisível por 3;
Ele não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
Quando dividido por 7 ÷ 161 / 7 = 23, com resto zero, logo 161 é divisível por 7, e portanto não
é um número primo.
E o número 113:
Ele não é par, portanto não é divisível por 2;
1 + 1 + 3 = 5, portanto não é divisível por 3;
Ele não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
Se dividido por 7 ÷ 113 / 7 = 16, com resto 1. O quociente (16) ainda é maior que o divisor (7).
Agora dividido por 11 ÷ 113 / 11 = 10, com resto 3. O quociente (10) é menor que o divisor (11),
e além disso o resto é diferente de zero (o resto vale 3), portanto 113 é um número primo.
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Matemática – Números Primos e Primos Entre Si – Prof. Dudan
Um resultado na teoria de números é que todo número natural, maior que 1, pode ser escrito
como um produto, em que os fatores são todos números primos.
Por exemplo, (2.2.5) é a decomposição do número 20 em fatores primos, isto é, 20 = 2.2.5
Deve-se observar que, se o número em questão for um número primo, então a decomposição
será o próprio número.
Por exemplo, 7 será a decomposição em fatores primos do número 7.
Assim, se após a decomposição de dois números naturais a e b (maiores que 1), em fatores
primos, não houver fatores comuns; então a e b serão denominados números primos entre si.
Observe que 20 e 21 são números primos entre si, pois 20 = 2.2.5 e 21 = 3.7;
Já os números 15 e 21 não são primos entre si, pois 15 = 3.5 e 21 = 3.7
Resumindo: Um conjunto de números inteiros é chamado de mutuamente primo se não existir
um inteiro maior do que 1 que divida todos os elementos.
Assim chamamos de números primos entre si um conjunto de dois ou mais números naturais
cujo único divisor comum a todos eles seja o número 1.
Exemplo:
Os divisores do número 10 são: 1, 2, 5 e 10.
Os divisores de 20 são: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Os divisores de 21 são: 1, 3, 7 e 21.
Podemos então afirmar que juntos, os números 10, 20 e 21 são primos entre si, ou mutuamente
primos, já que o único divisor comum a todos eles continua sendo o número 1.
Observe, no entanto que os números 10 e 20 não são números primos, pois os números 1, 2, 5
e 10 são divisores comuns aos dois.
Em síntese para sabermos se um conjunto de números são primos entre si, ou mutuamente
primos, basta calcularmos o seu máximo divisor comum (MDC). Se for 1, todos números do
conjuntos serão primos entre si.
Regra prática para descobrir se dois números naturais são primos entre si:
Seriam os números 49 e 6 primos entre si?
46
Se colocarmos 49 e 6 na forma de fração , não dá para simplificar por nenhum número,
logo temos uma fração IRREDUTÍVEL. 6
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Matemática
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS
DICA
Na adição e subtração, quando os sinais forem iguais, somamos os números e
conservamos o mesmo sinal, quadno os sinais forem diferentes, diminuimos os
números e conservamos o sinal do maior valor absoluto.
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1. Calcule:
a) – 3 + 5 = b) + 43 – 21 =
c) – 9 – 24 = d) – 25 + (– 32) =
e) + 5 – 14 = f) + 7 + (– 4) =
g) – 19 – (– 15) = h) + 7 – (– 2) =
i) + 9 – 5 = j) – 8 + 4 + 5 =
k) – 9 – 1 – 2 = l) + (-6) – (+3) + 5 =
DICA
Na multiplicação/divisão, quando os dois sinais forem iguais, o resultado é (+), e
quando forem diferentes, o resultado é (–).
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Matemática – Operações Básicas – Prof. Dudan
d) (– 4) ÷ (– 4) = e) 12 ÷ (– 6) = f) – 1 × (– 14) =
g) (+ 7) × (+ 2) = h) (– 8) ÷ (– 4) = i) – 5 x (- 4) ÷ 2 =
g) 28,8 ÷ 4 = h) 86,2 x 3 =
Potenciação e Radiciação
• No exemplo 72 = 49 temos que: 7 é a base, 2 é o expoente e 49 é a potência.
• A potência é uma multiplicação de fatores iguais: 72 = 7 x 7 = 49
• Todo número inteiro elevado a 1 é igual a ele mesmo:
Ex.: a) (– 4)1 = – 4 b) (+ 5)1 = 5
• Todo número inteiro elevado a zero é igual a 1.
Ex.: a) (– 8)0 = 1 b) (+ 2)0 = 1
• No exemplo 3 8 = 2 temos que: 3 é o índice da raiz, 8 é o radicando, 2 é a raiz e o simbolo
é o radical.
2
Ex.: a) 5 = 25 b) 23 = 8 c) 34 = 81
d) 4 625 = 5 e) 64 = 8 f) 3 27 = 3
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• Quando não tiver parênteses, conservamos o sinal da base independente do expoente.
Exemplos: a) – 2² = – 4
b) – 23 = – 8
c) + 3² = 9
3
d) + 5 = + 125
4. Calcule as potências:
a) 3² = b) (– 3)² =
c) – 3² = d) (+ 5)3 =
e) (– 6)² = f) – 43 =
g) (– 1)² = h) (+ 4)² =
i) (– 5)0 = j) – 7² =
k) (– 2,1)² = l) – 1,13 =
m) (–8)² = n) – 8² =
Propriedades da Potenciação
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Matemática – Operações Básicas – Prof. Dudan
Expressões numéricas
Para resolver expressões numéricas é preciso obedecer a seguinte ordem:
1º resolvemos as potenciações e radiciações na ordem em que aparecem.
2º resolvemos as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem.
3º resolvemos as adições e subtrações na ordem em que aparecem.
b) 20 + 23 × 10 – 4² ÷ 2 =
d) 5² – 5 × 15 + 50 × 53 =
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Simpliicação de frações
a) – 75 b) – 48 c) – 36 d) – 10
50 84 2 15
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Matemática – Operações Básicas – Prof. Dudan
a) – 3 + 2 – 5 – 5 b) 7 +2– 1
4 10 2 10 3 4
• Para dividir frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda.
1
2
Exemplo: a) – 3 ÷ 5 = – 3 x 7 = – 21 b) =– 1 x 5 – 5
_____
8 7 8 5 40 3 2 3 6
–
5
DICA
Dividir por um número é multiplicar pelo seu inverso!
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8. Efetue e simplifique quando for possível:
a) 4 ÷ �– 2 � b) – 1 �– 3 � 2 c) (– 4) ÷ �– 3 � d)
7 5 2 4 3 8
a) (– 1 – 2 – 3 – 4 – 5) ÷ (+ 15) =
b) (8 + 10 ÷ 2 – 12) ÷ (– 4 + 3) =
e) – 2 + {– 5 – [- 2 – (– 2) – 3 – (3 – 2) ] + 5} =
f) – 15 + 10 ÷ (2 – 7) =
194 www.acasadoconcurseiro.com.br
Matemática – Operações Básicas – Prof. Dudan
Expoente negaivo
Todo número diferente de zero elevado a um expoente negativo é igual ao inverso do mesmo
número com expoente positivo.
Exemplo: a) 1 = 1 b) 4-3 = 1 = 1 c) �– 2 �-2 = �– 4 �2 = + 16
7² 49 4³ 64 4 2 4
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Matemática
FRAÇÕES
Deinição
Fração é um modo de expressar uma quantidade a partir de uma razão de dois números
inteiros. A palavra vem do latim fractus e significa "partido", dividido ou "quebrado (do verbo
frangere: "quebrar").
Também é considerada parte de um inteiro, que foi dividido em partes exatamente iguais. As
frações são escritas na forma de números e na forma de desenhos. Observe alguns exemplos:
www.acasadoconcurseiro.com.br 197
Na fração, a parte de cima é chamada de numerador, e indica quantas partes do inteiro foram
utilizadas.
A parte de baixo é chamada de denominador, que indica a quantidade máxima de partes em
que fora dividido o inteiro e nunca pode ser zero.
Ex.: Uma professora tem que dividir três folhas de papel de seda entre quatro alunos, como ela
pode fazer isso?
Se cada aluno ficar com 3/4 (lê-se três quartos) da folha. Ou seja, você vai dividir cada folha em
4 partes e distribuir 3 para cada aluno.
Assim , por exemplo, a fração 56/8 (lê-se cinquenta e seis oitavos) designa o quociente de 56
por 8. Ela é igual a 7, pois 7 × 8 = 56.
SIMPLIFICAÇÃO de FRAÇÕES
Para simplificar uma fração, se possível, basta dividir o numerador e o denominador por um
mesmo número se eles não são números primos entre si.
Exemplos:
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Matemática – Frações – Prof. Dudan
Para estabelecer comparação entre frações, é preciso que elas tenham o mesmo denominador.
Isso é obtido através do menor múltiplo comum.
Exemplo:
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
• Sendo os denominadores iguais, basta somar ou subtrair os numeradores e manter o
denominador.
Exemplos:
www.acasadoconcurseiro.com.br 199
• Se os denominadores forem diferentes será necessário encontrar frações equivalentes
(proporcionais) que sejam escritas no mesmo denominador comum. Usaremos o M.M.C , veja:
Exemplo:
Exemplo:
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Matemática – Frações – Prof. Dudan
MULTIPLICAÇÃO e DIVISÃO
Para multiplicar frações basta multiplicar os numeradores entre si e fazer o mesmo entre os
denominadores, independente se são iguais ou não.
Exemplo:
Para dividir as frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda fração.
Exemplo:
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Caso seja necessário aplicar um radical numa fração, basta entender que: “a raiz da fração é a
fração das raízes.”
Exemplos:
Questões:
1. João e Tomás partiram um bolo retangular. João comeu a metade da terça parte e Tomás comeu
a terça parte da metade. Quem comeu mais?
a) João, porque a metade é maior que a terça parte.
b) Tomás.
c) Não se pode decidir porque não se conhece o tamanho do bolo.
d) Os dois comeram a mesma quantidade de bolo.
e) Não se pode decidir porque o bolo não é redondo.
Gabarito: 1. D 2. E
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Matemática
POTÊNCIAS
an = a . a . a . ... . a
n fatores
Exemplo:
26 = 64, onde,
2 = base
6 = expoente
64 = potência
Exemplos:
a) 54 = 5 . 5 . 5 . 5 . = 625
• 5 é a base;
• 4 é o expoente;
• 625 é a potência
2
b) ( – 6) = ( – 6) . ( – 6) = 36
• – 6 é a base;
• 2 é o expoente;
• 36 é a potência
3
c) ( – 2) = ( – 2) . ( – 2) . ( – 2) = – 8
• – 2 é a base;
• 3 é o expoente;
• – 8 é a potência
1
d) 10 = 10
• 10 é a base;
• 1 é o expoente;
• 10 é a potência
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Casos especiais:
a1 = a 1n = 1 a0 = 1
a≠0
j) – 3³ = k) ( – 3)³ = l) – 3²=
0
m) ( – 3)² = n) ( – 3) = o) – 30 =
Potências “famosas”
21 = 2 3¹ = 3 5¹= 5
2² = 4 3² = 9 5² = 25
2³ = 8 3³ = 27 5³ = 125
24 = 16 34 = 81 54 = 625
25 = 32 35 = 243
26 = 64
27 = 128
28 = 256
29 = 512
210 = 1024
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Matemática – Potências – Prof. Dudan
Exemplos:
a) 104 = 10000 d) 10-5 = 0,00001
b) 106 = 1000000 e) 10-2 = 0,01
c) 103 = 1000 f) 10-1 = 0,1
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Propriedades de potências
ax . ay = ax + y
Exemplos:
3 2 3+2 5
a) 2 . 2 = 2 = 2 = 32
b) 54 . 5 = 54 + 1 = 55
c) 2x . 26 = 2x + 6
d) 24 . 2-3 = 24 + (-3) = 24 - 3 = 21 = 2
e) 37 . 3-7 = 37 + (-7) = 37 - 7 = 30 = 1
f) xn . x-n = xn + (-n) = xn - n = x0 = 1
g) 8 . 2x = 23 . 2x = 23 + x
h) 2x . 2x = 2x + x = 22x
am + n = am . an
Exemplo:
a) 2x + 2 = 2x . 22 = 2x . 4 = 4 . 2x
b) 32x = 3x + x = 3x . 3x = (3x)2
c) 5m + x = 5m . 5x
d) 42 + n = 42 . 4n = 16 . 4n
Observação: Somente podemos aplicar essa propriedade quando as bases são iguais.
25 . 32 ≠ 65 + 2 (não há propriedade para esses casos)
Não é possível multiplicar as bases quando houver expoente (não há propriedade para esses
casos)
Exemplos:
a) 2 . 6x ≠ 12x
b) 32 . 3x = 32 + x
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Matemática – Potências – Prof. Dudan
ax ÷ ay = ax - y
OU
ax = a x - y
ay
Exemplos:
a) 710 ÷ 78 = 710 - 8 = 72 = 49
b) 32 ÷ 3-5 = 32- (-5) = 32 + 5 = 37
c) 102x ÷ 10x = 102x - x = 10x
d) 20 ÷ 25 = 20 - 5 = 2-5
103x
e) = 103x - x = 102x
10x
f) 13x ÷ 13x + 2 = 13x - (x + 2) = 13x - x - 2 = 13- 2
g) 53 ÷ 53 = 53 - 3 = 50 = 1
h) 43 ÷ 48 = 43 - 8 = 4-5
i) 11-5 ÷ 113 = 11-5 - 3 = 11- 8
x5n
j) = x5n - 10n = x-5n
x10n
am - n = am ÷ an
Exemplos:
a) 2x-2 = 2x ÷ 22 = 2x ÷ 4 = 2x/4
b) 5m-x = 5m ÷ 5x = 5m/5x
c) 42 - n = 42 ÷ 4n = 16 + 4n = 16/4n
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Potência de potência
Quando uma potência está elevada a algum expoente, conserva-se a base e multiplica-se o
expoente.
(ax)y = axy
Exemplos:
a) (22)3 = 22 . 3 = 26 = 128
b) (33x)2 = 36x
c) (54 + x)3 = 512+3x
d) (77)0 = 77 . 0 = 70 = 1
e) (2-3)2 = 2(-3) . 2 = 2-6
Cuidado!
n
(am)n ≠ am
Exemplo:
2
(23)2 ≠ 23 → 26 ≠ 29 → 128 ≠ 512
an . bn = (a . b)n
Exemplos:
a) (3 . 2)3 = 33 . 23 = 27 . 8 = 216
b) (5x)2 = 52 . x2 = 25x2
c) ( – 2ab)4 = ( – 2)4 . a4 . b4 = 16 a4 . b4
d) (x2y3)4 = (x2)4 . (y3)4 = x8 . y12
e) 57 . 27 = (5 . 2)7 = 107
f) (4 . a3 . b5)2 = 42 . (a3)2 . (b5)2 = 16 . a6 . b10
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Matemática – Potências – Prof. Dudan
n
an ⎛ a ⎞
=⎜ ⎟
b ⎝ b⎠
n
Exemplos:
4
⎛ ⎞ 4
a) 2 = 2 = 16
⎜⎝ 3 ⎟⎠ 34 81
7
7
⎛ ⎞
b) 5 = 5 = 17 = 1
5 ⎜⎝ 5 ⎟⎠
7
3 3 3
c)
3
⎛ 2x 4z2 ⎞ 2 x
4
z2( )( ) 8x12z6
⎜ 3y 3 ⎟ = 3
=
27y 9
⎝ ⎠ 33 y 3 ( )
8
88 ⎛ 8 ⎞
d) 8 = ⎜ ⎟ = 48
2 ⎝ 2⎠
2x
e) 9 = ⎛ 9 ⎞ = 32x
2x
32x ⎜⎝ 3 ⎟⎠
n
−1 1 − − −n 1 1
a = a = −
− − −ou
a−nn =
a a an
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Exemplos:
1
a) 5−1 =
5
2
−21 1
b) x = =
x x2
3
−3 1 1
c) 2 = =
2 8
1
d) y −1 =
y
Casos especiais:
−n n −1
a b a b
= =
b a b a
Exemplos:
−1
2 3
a) =
3 2
−2 2
5 3 9
b) = =
3 5 25
−4 4
1 2
c) = = 24 = 16
2 1
−2 2
3 x x2
d) − = − =
x 3 9
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Matemática – Potências – Prof. Dudan
Regras importantes
Base NEGATIVA elevada a expoente ÍMPAR resulta em NEGATIVO
Exemplo:
a) ( – 1)5 = ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) = – 1
3
b) ( – 2) = ( – 2) . ( – 2) . ( – 2) = – 8
1
c) ( – 5) = – 5
Exemplos:
a) ( – 1)481 = – 1
1500
b) ( – 1) = + 1
123 321 123 + 321
c) ( – 1) . ( – 1) = ( – 1) = ( – 1)444 = + 1
2n
d) ( – 1) = + 1 pois "2n" é um número par
6n - 1
e) ( – 1) =–1 pois "6n – 1" é um número ímpar
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Exemplos: Calcule as potências:
3 5
a) 8 . 16 = j) 0,25-3 =
−1
b) 7 ÷ 7 = 7
7 -4
k) =
c) 5 =
-3 4
3 5
d) (3 ) = l) π0 =
5
e) ( – 5)0 = m) 10 =
-3
f) – 50 = n) 10 =
2 −4 −
3 7 o) (0,001)3 =
g) − = −
4 p) (0,001)-3 =
-23 −4 −
3 7 q) 410 ÷ 2 =
h) − = −
4 r) 10003 =
2 −4 −
1 7
− i) − =
2
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Matemática
RADICAIS
Certas situações envolvendo radicais podem ser simplificadas utilizando algumas técnicas
matemáticas. Vamos através de propriedades, demonstrar como simplificar números na forma
de radicais, isto é, números ou letras que podem possuir raízes exatas ou não. Nesse último
caso, a simplificação é primordial para os cálculos futuros e questões de concurso.
Deinição
Se perguntássemos que número multiplicado por ele mesmo tem resultado 2, não
encontraríamos nenhum número natural, inteiro ou racional como resposta.
Uma raiz nada mais é que uma operação inversa à potenciação, sendo assim, ela é utilizada
para representar, de maneira diferente, uma potência com expoente fracionário.
Radiciação de números relativos é a operação inversa da potenciação. Ou seja:
an = b ⇔ b = �a
n
(com n > 0)
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Exemplos:
3
b)b) 2= = 2 4
4 3
3 3=2 = 3 3
c)c)
5
d)d) 32= = 2 3
3 3
8 4
Atenção: par
negativo ≠ IR
Propriedades
I. Simpliicação de radicais
Regra da chave-fechadura
Exemplos:
a) 27 = b) 32 =
c) 3 16 = d) 5 32 =
e) 36 = f) 4 5 2 =
g) 243 = h) 3 729 =
i) 108 = j) 3 −4 =
Atenção!
n
an = a
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Matemática – Radicais – Prof. Dudan
�a . n�b = n�a . b
n
Exemplos:
a) 2 . 5 = 2.5 = 10
3 3
b) 4 2 = 3 42 = 3 6 = 2
c) 2 27 . 2
3
d) 3 1 . 3
2
n
a a = = =
=n
n
b b = = =
= =
Exemplos: Atenção:
20 20 144 144 12
= = 4 =2
a)
5 5 = 1 ,=44 =
100
= = = 1 ,2
100 10
3 = = =
4 4 3
b) = 3 = 2 =
3
2 2
= = = = = == == =
V. Raiz= de raiz
= = =
= =
= = = =
a = m.n a
= m n
= = = = =
Exemplos:
= = = =
64 == 2.3 64= = 6 64 = 26 = 2
3 6
a)
3 = 5.4 3 = 20 3
5 4
b)
= =
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VI. Simpliicação de índice e expoente
n.p
am.p = am
n
=
Exemplos: =
9= 3 =
9= 3 = 3
4 4 2
a)
9= 3 =
b)
8
7 = 6 2.4
7 2.3
= 7
4 3
7 = 7 = 7
=
⋅ = ⋅
VII. Muliplicação de raízes de índices disintos
7 = 7 = 7
9= 3 = ⋅ = ⋅
5⋅ 7 = 5 ⋅ 7
a ⋅ n b = an ⋅ bm
m m.n
7 = 7 = 7
⋅ ⋅
5⋅ 7 = 5 ⋅ 7
⋅ = ⋅ = ⋅
⋅ =
Exemplos: ⋅
5⋅ 7 = 5 ⋅ 7 ⋅ ⋅
a) 3
5 ⋅ 4 7 = 5 4 ⋅ 73
12 ⋅ = ⋅ = ⋅
⋅ ⋅
b)
5
22 ⋅ 53 = 22⋅4 ⋅ 53⋅5 = 28 ⋅ 515
4 20 20
⋅ = ⋅ = ⋅
Exercícios
1. Se x = 2 e y = 98 − 32 − 8 então:
a) y = 3x
b) y = 5x
c) y=x
d) y = −x
e) y = 7x
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Matemática – Radicais – Prof. Dudan
a) 4,444...
b) 4.
c) 4,777...
d) 3.
e) 4/3.
50%
5. O valor de (16%) é:
a) 0,04%
b) 0,4%
c) 4%
d) 40%
e) 400
2 2
6. O valor de 8 + 14 + 6 + 4 é:
3
a) 2 3
b) 3 2 2
c) 5
d) 2 5
e) 5 2
7. Se a = 23,5, então:
a) 6 < a < 8,5.
b) 8,5 < a < 10.
c) 10 < a < 11,5.
d) 11,5 < a < 13.
e) 13 < a < 14,5.
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Matemática
PRODUTOS NOTÁVEIS
O quadrado da soma de dois números é igual ao quadrado do primeiro somado duas vezes o
primeiro pelo segundo, somado o quadrado do segundo.
Exemplos:
(x + 4)2 = x2 + 2.x.4 + 42 = x2 + 8x + 16
(3x + 1)2 = (3x)2 + 2.3x.1 + 12 = 9x2 + 6x + 1
(2a + 3b)2 = (2a)2 + 2.2a.3b + (3b)2 = 4a2 + 12ab + 9b2
(3x2 + 2x)2 = (3x2)2 + 2.3x2.2x + (2x)2 = 9x4 + 12x3 + 4x2
CUIDADO: (x + y)2 ≠ x2 + y2
DICA:
Não é necessário decorar essa fórmula, basta lembrar:
(a + b)2 = (a + b).(a + b)
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Aplicando a distributiva,
(a + b)2 = a2 + ab + ab + b2
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
Exemplos:
a) (a + 7)2 =
2
b) (a³ + 5b) =
EXEMPLOS:
(x – 3)2 = x2 – 2.x.3 + 32 = x2 – 6x + 9
(5x – 3)2 = (5x)2 – 2.5x.3 + 32 = 25x2 – 30x + 9
(2a – 4b)2 = (2a)2 - 2.2a.4b + (4b)² = 4a2 + 16ab + 16b2
(3x2 – 2x)2 = (3x2)2 – 2.3x2.2x + (2x)2 = 9x4 – 12x3 + 4x2
CUIDADO: (x – y)2 ≠ x2 – y2
DICA:
Não é necessário decorar essa fórmula, basta lembrar:
(a – b)2 = (a – b).(a – b)
Aplicando a distributiva,
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Matemática – Produtos Notáveis – Prof. Dudan
(a – b)2 = a2 – ab – ab + b2
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
Exemplos:
a) (3x – 1)2 =
b) (5x2 – 3x)2 =
O produto da soma de dois termos pela sua diferença é igual ao quadrado do primeiro termo
subtraído o quadrado do segundo termo.
Exemplos:
(x + 1).(x – 1) = x2 – 12 = x2 – 1
(2a + 3).(2a – 3) = (2a)2 – 32 = 4a2 – 9
(3x + 2y).(3x – 2y) = (3x)2 – (2y)2 = 9x2 – 4y2
DICA:
Obs.: Não é necessário decorar essa fórmula, basta lembrar de aplicar a distributiva:
(a + b).(a – b) = a2 – ab + ab – b2
(a + b).(a – b) = a2 – b2
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Exemplos:
(3a – 7).(3a + 7)=
(5a3 – 6).(5a3 + 6) =
Exercicios
5. A diferença entre o quadrado da soma e o quadrado da diferença de dois números reais é igual:
a) a diferença dos quadrados dos dois números.
b) a soma dos quadrados dos dois números.
c) a diferença dos dois números.
d) ao dobro do produto dos números.
e) ao quádruplo do produto dos números.
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Matemática
FATOR COMUM
Quando todos os termos de uma expressão tem um fator comum, podemos colocá-lo em
evidência. A forma fatorada é o produto do fator comum pelo que se obtém dividindo-se cada
termo da expressão original dada pelo fator comum.
Para usar este método temos que achar um fator que seja comum entre os termos, seja número
ou uma incógnita (letra), e colocá-lo em evidência.
Exemplos:
a) 2a + 2b = 2 (a +b)
1º Neste caso temos a incógnita como fator comum, mas temos também números que
aparentemente não têm nada em comum, então devemos achar algum número que seja
divisível pelos dois números ao mesmo tempo, ou seja, encontramos o 2. Colocamos assim
em evidência.
2º Agora dividimos cada termo pelo fator comum:
6ax : 2a = 3x
8ay : 2a = 4y
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Exemplo: Colocando o fator comum em evidência, fatore os seguintes polinômios:
a) 10a + 10b =
b) 4a – 3ax =
2
c) 35c + 7c =
3 2
x + 2x + 2x
– 2x5 + 5y – 5
ac + c – b
É importante lembrar que nem todos os trinômios são quadrados perfeitos. Por isso é preciso
verificar se um trinômio pode ser escrito na forma de um quadrado perfeito.
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Matemática – Fator Comum – Prof. Dudan
Exemplos Resolvidos
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Exercícios:
x+3
1. Para x ≠ 3, a simplificação da expressão é:
x2 − 9
a) x – 3
b) 3 – x
1
c)
x−3
1
d)
x+3
1
e)
3− x
2x2 − 8y2
2. Se y ≠ 0 e se x ≠ – 2y, a expressão é igual a:
3x2y + 6xy2
−2
a)
y + 2x
b) 2x − 4y
3xy
x − 4y
c)
y + 2x
1
d)
x + 2y
e) 2
3
a2 + 6a+ 9 a2 − 9
3. Para a ≠ – 3 e a ≠ 3, a expressão ÷ é equivalente a:
a+ 3 3 a− 3
a)
3
b) a + 2
c) a + 3
d) a – 3
e) a− 3
3
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Matemática
DIVISORES E MÚLTIPLOS
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E assim sucessivamente.
Portanto, os múltiplo de 2 são: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 18, 20, ...
E os múltiplos de 3 são: 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, ...
Importante!
• O menor divisor natural de um número é
sempre o número 1.
• O maior divisor de um número é o próprio
número.
• O zero não é divisor de nenhum número.
• Os divisores de um número formam um
conjunto finito.
Regras de divisibilidade
Divisibilidade por 1
Todo número é divisível por 1.
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Matemática – Divisores e Múltiplos – Prof. Dudan
Divisibilidade por 2
Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja,
quando ele é par.
Exemplos: 5040 é divisível por 2, pois termina em 0.
237 não é divisível por 2, pois não é um número par.
Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for
divisível por 3.
Exemplo: 234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2+3+4=9, e como 9 é
divisível por 3, então 234 é divisível por 3.
Divisibilidade por 4
Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos dois
últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Exemplos: 1800 é divisível por 4, pois termina em 00.
4116 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.
1324 é divisível por 4, pois 24 é divisível por 4.
3850 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 50 não é divisível por 4.
Divisibilidade por 5
Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos: 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
90 é divisível por 5, pois termina em 0.
87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.
Divisibilidade por 6
Um número natural é divisível por 6 quando é divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo.
Exemplos: 54 é divisível por 6, pois é par, logo divisível por 2 e a soma de seus algarismos é
múltiplo de 3 , logo ele é divisível por 3 também.
90 é divisível por 6, pelo mesmos motivos..
87 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.
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Divisibilidade por 7
Um número é divisível por 7 quando estabelecida a diferença entre o dobro do seu último
algarismo e os demais algarismos, encontramos um número divisível por 7.
Exemplos:
161 : 7 = 23, pois 16 – 2.1 = 16 – 2 = 14
203 : 7 = 29, pois 20 – 2.3 = 20 – 6 = 14
294 : 7 = 42, pois 29 – 2.4 = 29 – 8 = 21
840 : 7 = 120, pois 84 – 2.0 = 84
Divisibilidade por 8
Um número é divisível por 8 quando termina em 000 ou os últimos três números são divisíveis
por 8.
Exemplos:
1000 : 8 = 125, pois termina em 000
45128 é divisível por 8 pois 128 dividido por 8 fornece 16
45321 não é divisível por 8 pois 321 não é divisível por 8.
Divisibilidade por 9
Será divisível por 9 todo número em que a soma de seus algarismos constitui um número
múltiplo de 9.
Exemplos:
81 : 9 = 9, pois 8 + 1 = 9
1107 : 9 = 123, pois 1 + 1 + 0 + 7 = 9
4788 : 9 = 532, pois 4 + 7 + 8 + 8 = 27
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Matemática – Divisores e Múltiplos – Prof. Dudan
Divisibilidade por 10
Um número é divisível por 10 se termina com o algarismo 0 (zero).
Exemplos: 5420 é divisível por 10 pois termina em 0 (zero)
6342 não é divisível por 10 pois não termina em 0 (zero).
Divisibilidade por 11
Um número é divisível por 11 nas situações em que a diferença entre o último algarismo e o
número formado pelos demais algarismos, de forma sucessiva até que reste um número com 2
algarismos, resultar em um múltiplo de 11. Como regra mais imediata, todas as dezenas duplas
(11, 22, 33, 5555, etc.) são múltiplas de 11.
1342 : 11 = 122, pois 134 – 2 = 132 → 13 – 2 = 11
2783 : 11 = 253, pois 278 – 3 = 275 → 27 – 5 = 22
7150: 11 = 650, pois 715 – 0 = 715 → 71 – 5 = 66
Divisibilidade por 12
Se um número é divisível por 3 e 4, também será divisível por 12.
Exemplos:
192 : 12 = 16, pois 192 : 3 = 64 e 192 : 4 = 48
672 : 12 = 56, pois 672 : 3 = 224 e 672 : 4 = 168
Divisibilidade por 15
Todo número divisível por 3 e 5 também é divisível por 15.
Exemplos:
1470 é divisível por 15, pois 1470:3 = 490 e 1470:5 = 294.
1800 é divisível por 15, pois 1800:3 = 600 e 1800:5 = 360.
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Matemática
FATORAÇÃO
Note que o maior dos divisores comuns entre os números 12 e 42 é o número 6. Observando
a nossa fatoração simultânea, este valor 6 é obtido realizando a multiplicação dos divisores
comuns.
Por outro lado, o M.M.C será obtido de uma maneira diferente. Por se tratar dos múltiplos,
deveremos multiplicar todos os divisores da fatoração. Sendo assim, o M.M.C (12,14) = 2 x 2 x
3 x 7 = 84.
Portanto , esse processo de fatoração é muito utilizado no cálculo do M.M.C e do M.D.C também,
mas cada um com seu respectivo procedimento, portanto, cuidado para não se confundir.
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Exemplos: Vamos fatorar, para o cálculo do M.M.C os valores abaixo:
15, 24, 60 2
15, 12, 30 2
15, 6, 15 2
15, 3, 15 3
5, 1, 5 5
1, 1, 1
Logo o produto desses fatores primos: 2 . 2 . 2 . 3 . 5 = 120 é o menor múltiplo comum entre os
valores apresentados.
Agora se quiséssemos calcular o M.D.C , teríamos que fatorá-los sempre juntos, até não haver
mais divisor comum além do número 1.
Assim:
15, 24, 60 3
5, 8, 20
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Matemática – Fatoração – Prof. Dudan
Com isso o produto desses fatores primos, 2 . 5 = 10, obtidos pela fatoração conjunta,
representa o M.D.C .
De fato, se observarmos a lista de divisores de 20 e 30 verificaremos que dentre os comuns,
o maior deles é, de fato, o 10.
D(20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20.
D(30) = 1, 2 ,3 ,5 ,6, 10, 15, 30.
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Matemática
O mínimo múltiplo comum entre dois números é representado pelo menor valor comum
pertencente aos múltiplos dos números. Observe o MMC entre os números 20 e 30:
M(20) = 0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, .... e M(30) = 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, ...
Logo o MMC entre 20 e 30 é equivalente a 60.
Outra forma de determinar o MMC entre 20 e 30 é através da fatoração, em que devemos
escolher os fatores comuns de maior expoente e os termos não comuns.
Observe:
20 = 2 * 2 * 5 = 2² * 5 e 30 = 2 * 3 * 5 = 2 * 3 * 5 logo
MMC (20; 30) = 2² * 3 * 5 = 60
A terceira opção consiste em realizar a decomposição simultânea dos números, multiplicando
os fatores obtidos. Observe:
20, 30 2
10, 15 2
5, 15 3
5, 5 5
1
MMC(20, 30) = 2 * 2 * 3 * 5 = 60
Dica:
Apenas números naturais
têm MMC.
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Um método rápido e fácil para se determinar o MMC de um conjunto de números naturais é a
FATORAÇÃO.
Nela iremos decompor simultaneamente os valores, de forma que ao menos um deles possa
ser dividido pelo fator primo apresentado, até que não sobrem valores maiores que 1.
O produto dos fatores primos utilizados nesse processo é o Mínimo Múltiplo Comum.
Para que possamos fazer uma comparação, vamos tomar os números 6, 8 e 12 como exemplo.
Da fatoração destes três números temos:
6, 8, 12 2
3, 4, 6 2
3, 2, 3 2
3, 1, 3 3
1, 1, 1
O MMC(6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
Logo: M.M.C (6 , 8 , 12) = 2.2.2.3 = 24
Qual é o MMC(15, 25, 40)?
Fatorando os três números temos:
15, 25, 40 2
15, 25, 20 2
15, 25, 10 2
15, 25, 5 3
5, 25, 5 5
1, 5, 1 5
1, 1, 1
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Matemática – Mínimo Múltiplo Comum – Prof. Dudan
Propriedade do M.M.C.
Todo múltiplo comum de dois ou mais números inteiros é múltiplo do m.m.c. destes números.
Exemplo: os múltiplos comuns positivos de 2 , 5 e 6 são exatamente os múltiplos positivos de
30 (m.m.c. (2 ,5 , 6) = 30), ou seja, são 30 , 60, 90,...
Exemplo
1. Numa linha de produção, certo tipo de manutenção é feita na máquina A a cada 3 dias, na
máquina B, a cada 4 dias, e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro foi feita a
manutenção nas três máquinas, após quantos dias as máquinas receberão manutenção no
mesmo dia?
Temos que determinar o MMC entre os números 3, 4 e 6.
3, 4, 6 2
3, 2, 3 2
3, 1, 3 3
1, 1, 1
Assim o MMC (3, 4, 6) = 2 * 2 * 3 = 12
Concluímos que após 12 dias, a manutenção será feita nas três máquinas. Portanto, dia 14
de dezembro.
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2. Um médico, ao prescrever uma receita, determina que três medicamentos sejam ingeridos
pelo paciente de acordo com a seguinte escala de horários: remédio A, de 2 em 2 horas,
remédio B, de 3 em 3 horas e remédio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os três
remédios às 8 horas da manhã, qual será o próximo horário de ingestão dos mesmos?
Calcular o MMC dos números 2, 3 e 6.
2, 3, 6 2
1, 3, 3 3
1, 1, 1
MMC (2, 3, 6) = 2 * 3 = 6
O mínimo múltiplo comum dos números 2, 3, 6 é igual a 6.
De 6 em 6 horas os três remédios serão ingeridos juntos. Portanto, o próximo horário será
às 14 horas.
3. Em uma árvore de natal, três luzes piscam com frequência diferentes. A primeira pisca a
cada 4 segundos, a segunda a cada 6 segundos e a terceira a cada 10 segundos. Se num
dado instante as luzes piscam ao mesmo tempo, após quantos segundos voltarão, a piscar
juntas?
4. No alto da torre de uma emissora de televisão, duas luzes “piscam” com frequências
diferentes. A primeira “pisca” 15 vezes por minuto e a segunda “pisca” 10 vezes por
minuto. Se num certo instante, as luzes piscam simultaneamente, após quantos segundos
elas voltarão a “piscar simultaneamente”?
a) 12
b) 10
c) 20
d) 15
e) 30
5. Três ciclistas percorrem um circuito saindo todos ao mesmo tempo, do mesmo ponto, e com
o mesmo sentido. O primeiro faz o percurso em 40 s, o segundo em 36 s e o terceiro em 30
s. Com base nessas informações, depois de quanto tempo os três ciclistas se reencontrarão
novamente no ponto de partida, pela primeira vez, e quantas voltas terá dado o primeiro, o
segundo e o terceiro ciclista, respectivamente?
a) 5 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 13 voltas.
b) 6 minutos, 9 voltas, 10 voltas e 12 voltas.
c) 7 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 12 voltas.
d) 8 minutos, 8 voltas, 9 voltas e 10 voltas.
e) 9 minutos, 9 voltas, 11 voltas e 12 voltas.
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Matemática
O máximo divisor comum entre dois números é representado pelo maior valor comum
pertencente aos divisores dos números. Observe o MDC entre os números 20 e 30:
D(20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20. e D(30) = 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30.
O maior divisor comum dos números 20 e 30 é 10.
Podemos também determinar o MDC entre dois números através da fatoração, em que
escolheremos os fatores comuns de menor expoente. Observe o MDC de 20 e 30 utilizando
esse método.
20 = 2 * 2 * 5 = 2² * 5 e 30 = 2 * 3 * 5 = 2 * 3 * 5
Logo MDC (20; 30) = 2 * 5 = 10
A terceira opção consiste em realizar a decomposição simultânea e conjunta dos números,
multiplicando os fatores obtidos. Observe:
20, 30 2
10, 15 2
2, 3
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Para que possamos fazer uma comparação, vamos tomar novamente os números 6, 8 e 12
como exemplo.
Da fatoração conjunta destes três números temos:
6, 8, 12 2
3, 4, 6
O MDC(6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
Logo: M.D.C (6 , 8 , 12) = 2
Exemplo:
Qual é o MDC (15, 75, 105)?
Fatorando os três números temos:
15, 75, 105 3
5, 25, 35 5
1, 5, 7
Propriedade Fundamental
Existe uma relação entre o m.m.c e o m.d.c de dois números naturais a e b.
m.m.c.(a,b) . m.d.c. (a,b) = a . b
Ou seja, o produto entre o m.m.c e m.d.c de dois números é igual ao produto entre os dois
números.
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Matemática – Máximo Divisor Comum – Prof. Dudan
Exemplo
Se x é um número natural em que m.m.c. (14, x) = 154 e m.d.c. (14, x) = 2, podemos dizer que
x vale.
a) 22
b) – 22
c) +22 ou – 22
d) 27
e) – 27
Exemplo:
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3. Para a confecção de sacolas serão usados dois rolos de fio de nylon. Esses rolos, medindo
450cm e 756cm serão divididos em pedaços iguais e do maior tamanho possível. Sabendo
que não deve haver sobras, quantos pedaços serão obtidos?
a) 25
b) 42
c) 67
d) 35
e) 18
4. Nas últimas eleições, três partidos políticos tiveram direito, por dia, a 90 s, 108 s e 144 s
de tempo gratuito de propaganda na televisão, com diferentes números de aparições. O
tempo de cada aparição, para todos os partidos, foi sempre o mesmo e o maior possível. A
soma do número das aparições diárias dos partidos na TV foi de:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
5. Um escritório comprou os seguintes itens: 140 marcadores de texto, 120 corretivos e 148
blocos de rascunho e dividiu esse material em pacotinhos, cada um deles contendo um
só tipo de material, porém todos com o mesmo número de itens e na maior quantidade
possível. Sabendo-se que todos os itens foram utilizados, então o número total de
pacotinhos feitos foi:
a) 74
b) 88
c) 96
d) 102
e) 112
Dica:
Quando se tratar de MMC
a solução será um valor no
mínimo igual ao maior dos
valores que você dispõe. Já
quando se tratar de MDC
a solução será um valor no
máximo igual ao menor dos
valores que você dispõe.
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Matemática
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
Deinição
Expressões algébricas são expressões matemáticas que apresentam letras e podem conter
números, são também denominadas expressões literais. As letras constituem a parte variável
das expressões, pois elas podem assumir qualquer valor numérico.
No cotidiano, muitas vezes usamos expressões sem perceber que as mesmas representam
expressões algébricas ou numéricas.
Numa papelaria, quando calculamos o preço de um caderno somado ao preço de duas canetas,
usamos expressões como 1x + 2y, onde x representa o preço do caderno e y o preço de cada
caneta.
Num colégio, ao comprar um lanche, somamos o preço de um refrigerante com o preço de um
salgado, usando expressoes do tipo 1x+1y onde x representa o preço do salgado e y o preço do
refrigerante.
As expressões algébricas podem ser utilizadas para representar situações problemas, como as
propostas a seguir:
• O dobro de um número adicionado a 20: 2x + 20.
• A diferença entre x e y: x – y
• O triplo de um número qualquer subtraído do quádruplo do número: 3x – 4x
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Se a expressão algébrica apresentar parênteses, colchetes ou chaves, devemos resolver
primeiro o conteúdo que estiver dentro dos parênteses, em seguida, o que estiver contido nos
colchetes e, por último, a expressão que estiver entre chaves. Em suma:
1º Parênteses
2º Colchetes
3º Chaves
Assim como em qualquer outro cálculo matemático, esta hierarquia é muito importante, pois,
caso não seja seguida rigorosamente, será obtido um resultado incorreto. Veja alguns exemplos:
a) 8x – (3x – √4)
8x – (3x – 2)
8x – 3x + 2
5x + 2
Exemplo Resolvido:
Uma mulher é 5 anos mais nova do que seu marido. Se a soma da idade do casal é igual a 69
anos, qual é a idade de cada um?
x + ( x – 5) = 69
x + x – 5 = 69
2x – 5 = 69
2x = 69 + 5
2x = 74
x = 37
69 – 37 = 32
37 – 5 = 32
Logo, a idade do marido é 37 anos e da mulher 32 anos.
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Matemática – Expressões Algébricas – Prof. Dudan
Exercícios:
1. O resultado da expressão:
1 – 2 + 3 – 4 + 5 – 6 + 7 – 8 + . . . – 168 + 169 – 170
é igual a:
a) 170
b) – 170
c) 85
d) – 85
e) – 87
2. De um total de 40 questões planejadas para uma prova, eliminaram-se 2x delas e, do resto,
ainda tirou-se a metade do que havia sobrado. Qual a tradução algébrica do número de
questões que restaram?
a) (40 – 2x) – 20 + x
b) (40 – 2x) – 20
c) (40 – 2x) – X/2
d) (40 – 2x) – x
e) (40 – 2x) – 20 – x
3. Um ano de 365 dias é composto por n semanas completas mais 1 dia. Dentre as expressões
numéricas abaixo, a única cujo resultado é igual a n é:
a) 365 ÷ (7 + 1)
b) (365 + 1) ÷7
c) 365 + 1 ÷ 7
d) (365 – 1) ÷7
e) 365 – 1 ÷ 7
4. Adriano, Bernardo e Ciro são irmãos e suas idades são números consecutivos, cuja soma é
igual a 78. Considerando que Ciro é o irmão do meio, então a soma das idades de Adriano e
Bernardo há 8 anos era igual a:
a) 33
b) 36
c) 34
d) 37
e) 35
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Enigma Facebookiano
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Matemática
Deinição
A aritmética (da palavra grega arithmós,”número”) é o ramo da matemática que lida com
números e com as operações possíveis entre eles. É o ramo mais antigo e mais elementar da
matemática, usado por quase todos, seja em tarefas do cotidiano, em cálculos científicos ou de
negócios e sempre cobrada em concursos públicos.
Já a álgebra é o ramo que estuda a manipulação formal de equações, operações matemáticas,
polinômios e estruturas algébricas. A álgebra é um dos principais ramos da matemática pura,
juntamente com a geometria, topologia, análise combinatória, e Teoria dos números.
O termo álgebra, na verdade, compreende um espectro de diferentes ramos da matemática,
cada um com suas especificidades.
A grande dificuldade encontrada pelos alunos nas questões envolvendo problemas é na
sua interpretação. O aluno tem que ler o texto e “decodificar” suas informações para o
matematiquês.
Em algumas questões iremos abordar alguns pontos importantes nessa interpretação.
Exemplos
Há 19 anos uma pessoa tinha um quarto da idade que terá daqui a 14 anos. A idade da pessoa,
em anos, está entre:
a) 22 e 26.
b) 27 e 31.
c) 32 e 36.
d) 37 e 41.
e) 42 e 46
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Um casal e seu filho foram a uma pizzaria jantar. O pai comeu 3/4 de uma pizza. A mãe comeu
2/5 da quantidade que o pai havia comido. Os três juntos comeram exatamente duas pizzas,
que eram do mesmo tamanho. A fração de uma pizza que o filho comeu foi:
a) 3/5
b) 6/20
c) 7/10
d) 19/20
e) 21/15
Dois amigos foram a uma pizzaria. O mais velho comeu 3/8 da pizza que compraram. Ainda da
mesma pizza o mais novo comeu 7/5 da quantidade que seu amigo havia comido. Sendo assim,
e sabendo que mais nada dessa pizza foi comido, a fração da pizza que restou foi:
a) 3/5
b) 7/8
c) 1/10
d) 3/10
e) 36/40
O dono de uma papelaria comprou 98 cadernos e ao formar pilhas, todas com o mesmo número
de cadernos, notou que o número de cadernos de uma pilha era igual ao dobro do número de
pilhas. O número de cadernos de uma pilha era:
a) 12
b) 14
c) 16
d) 18
e) 20
Durante o seu expediente Carlos digitalizou 1/3 dos processos que lhe cabiam pela parte
da manhã; no início da tarde ele digitalizou metade do restante e no fim da tarde ¼ do que
havia sobrado após os 2 períodos iniciais.Se no fim do expediente ele decidiu contar todos
os processos que não haviam sido digitalizados e encontrou 30 processos, o número total de
processos que ele devia ter digitalizado nesse dia era de:
a) 80
b) 90
c) 100
d) 110
e) 120
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Matemática
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Subconjunto de Unidades de Medida do Sistema Métrico Decimal
Observe que as setas que apontam para a direita indicam uma multiplicação pelo fator
multiplicador (10, 100 ou 1000 dependendo da unidade de medida), assim como as setas que
apontam para a esquerda indicam uma divisão também pelo fator.
A conversão de uma unidade para outra unidade dentro da mesma grandeza é realizada
multiplicando-se ou dividindo-se o seu valor pelo fator de conversão, dependendo da unidade
original estar à esquerda ou à direita da unidade a que se pretende chegar, tantas vezes quantos
forem o número de níveis de uma unidade a outra.
O metro
O termo “metro” é oriundo da palavra grega “métron” e tem como significado “o que mede”.
Estabeleceu-se no princípio que a medida do “metro” seria a décima milionésima parte da
distância entre o Pólo Norte e Equador, medida pelo meridiano que passa pela cidade francesa
de Paris. O metro padrão foi criado no de 1799 e hoje é baseado no espaço percorrido pela luz
no vácuo em um determinado período de tempo.
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Matemática – Sistema Métrico Decimal – Prof. Dudan
Os múltiplos do metro são usados para realizar medição em grandes áreas/distâncias, enquanto os submúltiplos
para realizar medição em pequenas distâncias.
Km Hm Dam M Dm Cm Mm
Kilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
1 6, 0 7 2
Após ter colocado os respectivos valores dentro das unidades equivalentes, lê-se a parte inteira
acompanhada da unidade de medida do seu último algarismo e a parte decimal com a unidade
de medida o último algarismo.
16,072m : dezesseis metros e setenta e dois milímetros.
Veja outros exemplos de leitura:
8,05 km = Lê-se assim: “Oito quilômetros e cinco decâmetros”
72,207 dam = Lê-se assim: “Setenta e dois decâmetros e duzentos e sete centímetros”
0,004 m = Lê-se assim: “quatro milímetros”.
Para distâncias astronômicas utilizamos o Ano-luz (distância percorrida pela luz em um ano):
Ano-luz = 9,5 · 1012 km
O pé, a polegada, a milha e a jarda são unidades não pertencentes ao sistemas métrico decimal,
são utilizadas em países de língua inglesa. Observe as igualdades abaixo:
Pé = 30,48 cm
Polegada = 2,54 cm
Jarda = 91,44 cm
Milha terrestre = 1.609 m
Milha marítima = 1.852 m
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Observe que:
1 pé = 12 polegadas
1 jarda = 3 pés
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Matemática
Medidas de tempo
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Assim tambem podemos concluir que :
• 1 hora = 1/24 dia
• 1 minuto = 1/60 hora
• 1 segundo = 1/60 minuto.
Múltiplos
Minutos Horas Dia
min h d
60s 60 min = 3.600s 24h = 1.440min = 86.400s
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Matemática – Unidade de Tempo – Prof. Dudan
Além das unidades vistas anteriormente, podemos também relacionar algumas outras:
Unidade Equivale
Semana 7 dias
Quinzena 15 dias
Mês 30 dias *
Bimestre 2 meses
Trimestre 3 meses
Quadrimestre 4 meses
Semestre 6 meses
Ano 12 meses
Década 10 anos
Século 100 anos
Milênio 1000 anos
Exemplos Resolvidos
• Converter 25 minutos em segundos
A unidade de tempo minuto é maior que a unidade segundo, já que 1 minuto contém 60
segundos, portanto, de acordo com o explicado acima, devemos realizar uma multiplicação,
mas devemos multiplicar por quanto?
Devemos multiplicar por 60, pois cada minuto equivale a 60 segundos:
Visto que:
A min = 60 seg
Então:
Assim 25 min é igual a 1500 s
2.200 x 1 = 37
60
Assim 2.220 s é igual a 37 min
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• Quantos segundos há em um dia?
Nos exemplos anteriores nos referimos a unidades vizinhas, convertemos de minutos para
segundos e vice-versa.
Como a unidade de tempo dia é maior que a unidade segundo, iremos solucionar o problema
recorrendo a uma série de multiplicações.
Pela tabela de conversão acima para convertermos de dias para horas devemos multiplicar por
24, para convertermos de horas para minutos devemos multiplicar por 60 e finalmente para
convertermos de minutos para segundos também devemos multiplicar por 60. Temos então o
seguinte cálculo:
1 x 24 x 60 x 60 = 864.000
a) 420
b) 4200
c) 42000
d) 4,20
e) 42,00
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Matemática – Unidade de Tempo – Prof. Dudan
4. Um atleta já percorreu o mesmo percurso de uma corrida por dez vezes. Em duas vezes
seu tempo foi de 2h 25 min. Em três vezes percorreu o percurso em 2h 17 min. Por
quatro vezes seu tempo foi de 2h 22 min e em uma ocasião seu tempo foi de 2h 11 min.
Considerando essas marcações, o tempo médio desse atleta nessas dez participações
é:
a) 2h 13 min.
b) 2h 18 min.
c) 2h 20 min.
d) 2h 21 min.
e) 2h 24 min.
6. Os 3 de um dia correspondem a
50
a) 1 hora, 4 minutos e 4 segundos.
b) 1 hora, 26 minutos e 4 segundos.
c) 1 hora, 26 minutos e 24 segundos.
d) 1 hora, 40 minutos e 4 segundos.
e) 1 hora e 44 minutos.
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Matemática
CONVERSÃO DE UNIDADES
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Passe 5.200 gramas para quilogramas
Para passarmos 5.200 gramas para quilogramas, devemos dividir (porque na tabela grama
está à direita de quilograma) 5.200 por 10 três vezes, pois para passarmos de gramas para
quilogramas saltamos três níveis à esquerda.
Primeiro passamos de grama para decagrama, depois de decagrama para hectograma e
finalmente de hectograma para quilograma:
5200g :10:10:10 = 5,2 kg
Isto equivale a passar a vírgula três casas para a esquerda.
Portanto:5.200 g é igual a 5,2 kg
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Matemática – Conversão de Unidades – Prof. Dudan
1. Transforme 17,475hm em m
Para transformar hm (hectômetro) em m (metro) – observe que são duas casas à direita –
multiplicamos por 100, ou seja, (10 x 10).
17,475 x 100 = 1.747,50 ou seja 17,475 hm é = 1.747,50m
Para transformar dam (Decâmetro) em cm (Centímetro) – observe que são três casas à direita –
multiplicamos por 1000, ou seja, (10 x 10 x 10).
2,462 x 1000 = 2462 ou seja 2,462dam é = 2462cm
Para transformar m (metro) em dam (decâmetro) – observe que é uma casa à esquerda –
dividimos por 10.
186,8 ÷ 10 = 18,68 ou seja 186,8m é = 18,68dam
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4. Transforme 864m em km.
Para transformar m (metro) em km (Kilômetro) – observe que são três casas à esquerda –
dividimos por 1000.
864 ÷ 1000 = 0,864 ou seja 864m é = 0,864km
Obs: Os quadros das medidas foram colocados em cada operação repetidamente, de
propósito, para que haja uma fixação, pois é fundamental conhecer “decoradamente” estas
posições.
Exercícios:
3
1. Os de um hectômetro correspondem a:
50
a) 60 mm.
b) 60 cm.
c) 60 dm.
d) 60 m.
e) 60 dam.
2. A atleta brasileira Fabiana Murer alcançou a marca de 4,60 m no salto com vara,
nos Jogos Pan-americanos realizados no Rio de Janeiro em 2007. Sua melhor
marca é de 4,80 m, recorde sul-americano na categoria. Qual é a diferença, em
centímetro, entre essas duas marcas?
a) 0,2.
b) 2.
c) 20.
d) 200.
e) 2000.
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Matemática – Conversão de Unidades – Prof. Dudan
4. Uma tartaruga percorreu, num dia, 6,05 hm. No dia seguinte, percorreu mais 0,72
km e, no terceiro dia, mais 12.500 cm. Qual a distância que a tartaruga percorreu
nos três dias?
a) 1,45m
b) 14,5m
c) 145m
d) 1450m
e) 14500m.
5. Se 13,73 dam foram convertidos para várias unidades diferentes. Das conversões
abaixo, assinale a única que está errada.
a) 13730 cm
b) 137,3 m
c) 1,373 hm
d) 0,01373 km
e) 1373 dm
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Exemplos de Conversão entre Medidas de Volume e Medidas de Capacidade
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Matemática – Conversão de Unidades – Prof. Dudan
Dúvidas Frequentes
• Um metro cúbico equivale a quantos metros quadrados?
• Converter medidas em decilitros para gramas.
• Quantos litros cabem em um metro quadrado?
• Como passar litros para milímetros?
• Quantos centímetros lineares há em um metro quadrado?
• Conversão de litros para gramas.
• Um centímetro corresponde a quantos litros?
• Como passar de centímetros quadrados para mililitros?
• Quantos mililitros tem um centímetro?
3
• Transformar m em metro linear.
• Quanto vale um centímetro cúbico em gramas?
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Matemática
RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão
A palavra razão vem do latim ratio e significa a divisão ou o quociente entre dois números A e B,
A
denotada por .
B
12
Exemplo: A razão entre 12 e 3 é 4, pois = 4.
3
Proporção
Já a palavra proporção vem do latim proportione e significa uma relação entre as partes de uma
grandeza, ou seja, é uma igualdade entre duas razões.
6 10 6 10
Exemplo: = , a proporção é proporcional a .
3 5 3 5
A C
Se numa proporção temos B = D , então os números A e D são denominados extremos enquanto
os números B e C são os meios e vale a propriedade: o produto dos meios é igual ao produto
dos extremos, isto é:
A×D=C×B
x 12
Exemplo: Dada a proporção = , qual o valor de x?
3 9
Dica
x 12
= logo 9.x=3.12 → 9x=36 e portanto x=4 DICA: Observe a ordem com
3 9
que os valores são enunciados
para interpretar corretamente a
questão.
Exemplo: Se A, B e C são proporcionais a 2, 3 e 5,
• Exemplos: A razão entre a e b
é a/b e não b/a!!!
logo: A B C A sua idade e a do seu colega são
= =
2 3 5 proporcionais a 3 e 4,
sua idade 3
logo = .
idade do colega 4
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Faça você
2
1. A razão entre o preço de custo e o preço de venda de um produto é . Se for
vendida a R$ 42,00 qual o preço de custo? 3
2. A razão entre dois números P e Q é 0,16. Determine P+Q, sabendo que eles são primos
entre si?
3. A idade do professor Zambeli está para a do professor Dudan assim como 8 está para
7. Se apesar de todos os cabelos brancos o professor Zambeli tem apenas 40 anos, a
idade do professor Dudan é de.
a) 20 anos.
b) 25 anos.
c) 30 anos.
d) 35 anos.
e) 40 anos.
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Matemática – Razão e Proporção – Prof. Dudan
A definição de grandeza está associada a tudo aquilo que pode ser medido ou contado. Como
exemplo, citamos: comprimento, tempo, temperatura, massa, preço, idade e etc.
As grandezas diretamente proporcionais estão ligadas de modo que à medida que uma
grandeza aumenta ou diminui, a outra altera de forma proporcional.
Grandezas diretamente proporcionais, explicando de uma forma mais informal, são grandezas
que crescem juntas e diminuem juntas. Podemos dizer também que nas grandezas diretamente
proporcionais uma delas varia na mesma razão da outra. Isto é, duas grandezas são diretamente
proporcionais quando, dobrando uma delas, a outra também dobra; triplicando uma delas, a
outra também triplica... E assim por diante.
Exemplo:
Um automóvel percorre 300 km com 25 litros de combustível. Caso o proprietário desse
automóvel queira percorrer 120 km, quantos litros de combustível serão gastos?
300 km 25 litros
120 km x litros
Dica
Quando a regra
300 25 3000 de três é direta
= 300.x = 25.120 x= à x = 10
120 x 300 multiplicamos em
X, regra do “CRUZ
CREDO”.
Exemplo:
Em uma gráfica, certa impressora imprime 100 folhas em 5 minutos. Quantos minutos ela
gastará para imprimir 1300 folhas?
100 5 5 × 1300
= = 100.x = 5.1300 à x= = 65 minutos
1300 x 100
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Grandeza inversamente proporcional
Exemplo:
12 operários constroem uma casa em 6 semanas. 8 operários, nas mesmas condições,
construiriam a mesma casa em quanto tempo?
12 op. 6 semanas
8 op. x semanas
Antes de começar a fazer, devemos pensar: se diminuiu o número de funcionários, será que
a velocidade da obra vai aumentar? É claro que não, e se um lado diminui enquanto o outro
aumentou, é inversamente proporcional e, portanto, devemos multiplicar lado por lado (em
paralelo).
8.x = 12.6
8x = 72 Dica
72 Quando a regra de três é
x = à x = 9
8 inversa, multiplicamos lado
por lado, regra da LALA.
Exemplo: A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro gasta para dar uma
volta completa em uma pista estão indicados na tabela a seguir:
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Matemática – Razão e Proporção – Prof. Dudan
6. Se um avião, voando a 500 Km/h, faz o percurso entre duas cidades em 3h, quanto
tempo levará se viajar a 750 Km/h?
a) 1,5h.
b) 2h.
c) 2,25h.
d) 2,5h.
e) 2,75h.
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7. Em um navio com uma tripulação de 800 marinheiros há víveres para 45 dias. Quanto
tempo poderíamos alimentar os marinheiros com o triplo de víveres?
a) 130
b) 135
c) 140
d) 145
e) 150
8. Uma viagem foi feita em 12 dias percorrendo-se 150km por dia. Quantos dias seriam
empregados para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200km por dia?
a) 5
b) 6
c) 8
d) 9
e) 10
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Matemática
A definição de grandeza está associada a tudo aquilo que pode ser medido ou contado. Como
exemplo, citamos: comprimento, tempo, temperatura, massa, preço, idade e etc.
As grandezas diretamente proporcionais estão ligadas de modo que à medida que uma
grandeza aumenta ou diminui, a outra altera de forma proporcional.
Grandezas diretamente proporcionais, explicando de uma forma mais informal, são grandezas
que crescem juntas e diminuem juntas. Podemos dizer também que nas grandezas diretamente
proporcionais uma delas varia na mesma razão da outra. Isto é, duas grandezas são diretamente
proporcionais quando, dobrando uma delas, a outra também dobra; triplicando uma delas, a
outra também triplica... E assim por diante.
Exemplo:
Um automóvel percorre 300 km com 25 litros de combustível. Caso o proprietário desse
automóvel queira percorrer 120 km, quantos litros de combustível serão gastos?
300 km 25 litros
120 km x litros
Dica
Quando a regra
300 25 3000 de três é direta
= 300.x = 25.120 x= à x = 10
120 x 300 multiplicamos em
X, regra do “CRUZ
CREDO”.
Exemplo:
Em uma gráfica, certa impressora imprime 100 folhas em 5 minutos. Quantos minutos ela
gastará para imprimir 1300 folhas?
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100 5 5 × 1300
= = 100.x = 5.1300 à x= = 65 minutos
1300 x 100
Exemplo:
12 operários constroem uma casa em 6 semanas. 8 operários, nas mesmas condições,
construiriam a mesma casa em quanto tempo?
12 op. 6 semanas
8 op. x semanas
Antes de começar a fazer, devemos pensar: se diminuiu o número de funcionários, será que
a velocidade da obra vai aumentar? É claro que não, e se um lado diminui enquanto o outro
aumentou, é inversamente proporcional e, portanto, devemos multiplicar lado por lado (em
paralelo).
8.x = 12.6
8x = 72 Dica
72 Quando a regra de três é
x = à x = 9
8 inversa, multiplicamos lado
por lado, regra da LALA.
Exemplo: A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro gasta para dar uma
volta completa em uma pista estão indicados na tabela a seguir:
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Matemática – Regra de Três Simples – Prof. Dudan
Questões
2. Se (3, x, 14, ...) e (6, 8, y, ...) forem grandezas diretamente proporcionais, então o valor
de x + y é:
a) 20
b) 22
c) 24
d) 28
e) 32
3. Uma usina produz 500 litros de álcool com 6 000 kg de cana – de – açúcar. Determine
quantos litros de álcool são produzidos com 15 000 kg de cana.
a) 1000 litros.
b) 1050 litros.
c) 1100 litros.
d) 1200 litros.
e) 1250 litros.
4. Um muro de 12 metros foi construído utilizando 2 160 tijolos. Caso queira construir
um muro de 30 metros nas mesmas condições do anterior, quantos tijolos serão
necessários?
a) 5000 tijolos.
b) 5100 tijolos.
c) 5200 tijolos.
d) 5300 tijolos.
e) 5400 tijolos.
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5. Uma equipe de 5 professores gastaram 12 dias para corrigir as provas de um
vestibular. Considerando a mesma proporção, quantos dias levarão 30
professores para corrigir as provas?
a) 1 dia.
b) 2 dias.
c) 3 dias.
d) 4 dias.
e) 5 dias.
6. Em uma panificadora são produzidos 90 pães de 15 gramas cada um. Caso queira
produzir pães de 10 gramas, quantos iremos obter?
a) 120 pães.
b) 125 pães.
c) 130 pães.
d) 135 pães.
e) 140 pães.
7. Se um avião, voando a 500 Km/h, faz o percurso entre duas cidades em 3h, quanto
tempo levará se viajar a 750 Km/h?
a) 1,5h.
b) 2h.
c) 2,25h.
d) 2,5h.
e) 2,75h.
8. Em um navio com uma tripulação de 800 marinheiros há víveres para 45 dias. Quanto
tempo poderíamos alimentar os marinheiros com o triplo de víveres?
a) 130 dias.
b) 135 dias.
c) 140 dias.
d) 145 dias.
e) 150 dias.
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Matemática – Regra de Três Simples – Prof. Dudan
9. A comida que restou para 3 náufragos seria suficiente para alimentá-los por
12 dias. Um deles resolveu saltar e tentar chegar em terra nadando. Com um
náufrago a menos, qual será a duração dos alimentos?
a) 12 dias.
b) 14 dias.
c) 16 dias.
d) 18 dias.
e) 20 dias.
10. Uma viagem foi feita em 12 dias percorrendo-se 150km por dia. Quantos dias seriam
empregados para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200km por dia?
a) 5 dias.
b) 6 dias.
c) 8 dias.
d) 9 dias.
e) 10 dias.
11. Para realizar certo serviço de manutenção são necessários 5 técnicos trabalhando
durante 6 dias, todos com o mesmo rendimento e o mesmo número de horas. Se
apenas 3 técnicos estiverem disponíveis, pode-se concluir que o número de dias a
mais que serão necessários para realizar o mesmo serviço será:
a) 2 dias.
b) 3 dias.
c) 4 dias.
d) 5 dias.
e) 6 dias.
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12. Três torneiras, com vazões iguais e constantes, enchem totalmente uma
caixa d’água em 45 minutos. Para acelerar esse processo, duas novas
torneiras, iguais às primeiras, foram instaladas. Assim, o tempo gasto para
encher essa caixa d’água foi reduzido em:
a) 18 min.
b) 20 min.
c) 22 min.
d) 25 min.
e) 28 min.
Casos pariculares
João, sozinho, faz um serviço em 10 dias. Paulo, sozinho, faz o mesmo serviço em 15 dias. Em
quanto tempo fariam juntos esse serviço?
Primeiramente, temos que padronizar o trabalho de cada um, neste caso já esta padronizado,
pois ele fala no trabalho completo, o que poderia ser dito a metade do trabalho feito em um
certo tempo.
Se João faz o trabalho em 10 dias, isso significa que ele faz 1/10 do trabalho por dia.
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Matemática – Regra de Três Simples – Prof. Dudan
1 1 3 2 5 1
Juntos o rendimento diário é de + = + = =
10 15 30 30 30 6
Se em um dia eles fazem 1/6 do trabalho em 6 dias os dois juntos completam o trabalho.
Sempre que as capacidades forem diferentes, mas o serviço a ser feito for o mesmo,
1 1 1
seguimos a seguinte regra: + =
t1 t2 tT (tempo total)
14. Uma torneira enche um tanque em 3h, sozinha. Outra torneira enche o
mesmo tanque em 4h, sozinha. Um ralo esvazia todo o tanque sozinho em
2h. Estando o tanque vazio, as 2 torneiras abertas e o ralo aberto, em quanto
tempo o tanque encherá?
a) 10 h.
b) 11 h.
c) 12 h.
d) 13 h.
e) 14 h.
Gabarito: 1. * 2. E 3. E 4. E 5. B 6. D 7 B 8. B 9. D 10. D 11. C 12. A 13. B 14. C
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Matemática
A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou
inversamente proporcionais. Para não vacilar, temos que montar um esquema com base na
análise das colunas completas em relação à coluna do “x”.
Vejamos os exemplos abaixo.
Exemplo:
Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m3 de areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão
3
necessários para descarregar 125m ?
A regra é colocar em cada coluna as grandezas de mesma espécie e deixar o X na segunda linha.
+ –
Horas Caminhões Volume
8 20 160
5 x 125
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Exemplo:
Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos
serão montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
– +
Homens Carrinhos Dias
8 20 5
4 x 16
Observe que se 8 homens montam 20 carrinhos, então 4 homens montam MENOS carrinhos.
Sinal de – nessa coluna.
Exemplo:
O professor Cássio estava digitando o material para suas incríveis aulas para a turma do BNB
e percebeu que digitava 30 linhas em 2,5 minutos num ritmo constante e errava 5 vezes a
digitação nesse intervalo de tempo.
Sabe-se que o numero de erros é proporcional ao tempo gasto na digitação.
Assim com o objetivo de diminuir o total de erros para 4, se Cassio for digitar 120 linhas com
velocidade 20% inferior ele precisará de um tempo igual a:
a) 300 segundos.
b) 400 segundos.
c) 500 segundos.
d) 580 segundos.
e) 600 segundos.
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Matemática – Regra de Três Composta – Prof. Dudan
RESOLUÇÃO:
Inicialmente organizaremos as colunas nas mesmas unidades de medida, portanto, usaremos o
tempo em segundos lembrando que 2,5 minutos = 2,5 x 60 segundos , logo 150 segundos.
Assim:
+ – +
linhas t(seg) erros velocidade(%)
30 150 5 100
120 x 4 80
Assim basta colocar no numerador o valor que respeita o sinal colocado na coluna completa:
Sinal de + , coloca-se o MAIOR , sinal de - , coloca-se o MENOR valor.
X = 150.120.4.100 = 150.120.4.100 = 5.120.4.100 = 120.4.100 =
30.5.80 30.5.80 5.80 80
12.4.100 = 12.50 = 600 segundos.
8
Alternativa E
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Questões
3. Franco e Jade foram incumbidos de digitar os laudos de um texto. Sabe-se que ambos
digitaram suas partes com velocidades constantes e que a velocidade de Franco era
80% de Jade. Nessas condições, se Jade gastou 10 min para digitar 3 laudos, o tempo
gasto por Franco para digitar 24 laudos foi?
a) 1h e 15 min.
b) 1h e 20 min.
c) 1h e 30 min.
d) 1h e 40 min.
e) 2h.
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Matemática – Regra de Três Composta – Prof. Dudan
5. Uma ponte foi construída em 48 dias por 25 homens, trabalhando-se 6 horas por dia.
Se o número de homens fosse aumentado em 20% e a carga horária de trabalho em 2
horas por dia, esta ponte seria construída em:
a) 24 dias.
b) 30 dias.
c) 36 dias.
d) 40 dias.
e) 45 dias
6. Usando um ferro elétrico 20 minutos por dia, durante 10 dias, o consumo de energia
será de 5 kWh. O consumo do mesmo ferro elétrico se ele for usado 70 minutos por
dia, durante 15 dias será de.
a) 25 kWh.
b) 25,5 kWh.
c) 26 kWh.
d) 26,25 kWh.
e) 26,5 kWh.
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7. Trabalhando oito horas por dia, durante 16 dias, Pedro recebeu R$ 2 000,00.
Se trabalhar 6 horas por dia, durante quantos dias ele deverá trabalhar para
receber R$ 3000,00?
a) 31 dias.
b) 32 dias.
c) 33 dias.
d) 34 dias.
e) 35 dias.
9. Uma montadora de automóveis demora 20 dias, trabalhando 8 horas por dia, para
produzir 400 veículos. Quantos dias serão necessários para produzir 50 veículos,
trabalhando 10 horas ao dia?
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
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Matemática – Regra de Três Composta – Prof. Dudan
11. Em uma fábrica de cerveja, uma máquina encheu 2 000 garrafas em 8 dias,
funcionando 8 horas por dia. Se o dono da fábrica necessitasse que ela
triplicasse sua produção dobrando ainda as suas horas diárias de
funcionamento, então o tempo, em dias, que ela levaria para essa nova
produção seria:
a) 16
b) 12
c) 10
d) 8
e) 4
13. Para cavar um túnel, 30 homens demoraram 12 dias. Vinte homens, para cavar dois
túneis do mesmo tamanho e nas mesmas condições do primeiro túnel, irão levar:
a) 36 dias.
b) 38 dias.
c) 40 dias.
d) 42 dias.
e) 44 dias.
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14. Através de um contrato de trabalho, ficou acertado que 35 operários
construiriam uma casa em 32 dias, trabalhando 8 horas diárias. Decorridos 8
dias, apesar de a obra estar transcorrendo no ritmo previsto, novo contrato
foi confirmado: trabalhando 10 horas por dia, 48 operários terminariam a
obra. O número de dias gasto, ao todo, nesta construção foi:
a) 14
b) 19
c) 22
d) 27
e) 50
15. Numa editora, 8 digitadores, trabalhando 6 horas por dia, digitaram 3/5 de um
determinado livro em 15 dias. Então, 2 desses digitadores foram deslocados para um
outro serviço, e os restantes passaram a trabalhar apenas 5 horas por dia na digitação
desse livro. Mantendo-se a mesma produtividade, para completar a digitação do
referido livro, após o deslocamento dos 2 digitadores, a equipe remanescente terá de
trabalhar ainda:
a) 18 dias.
b) 16 dias.
c) 15 dias.
d) 14 dias.
e) 12 dias.
Gabarito: 1. C 2. D 3. D 4. C 5. B 6. D 7. B 8. A 9. B 10. E 11. B 12. B 13. A 14. C 15. B
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Matemática
DIVISÃO PROPORCIONAL
CONSTANTE DE PROPORCIONALIDADE
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DIVISÃO PROPORCIONAL
Podemos definir uma DIVISÃO PROPORCIONAL, como uma forma de divisão no qual se
determinam valores que, divididos por quocientes previamente determinados, mantêm-se
uma razão constante (que não tem variação).
Exemplo Resolvido 1
Vamos imaginar que temos 120 bombons para distribuir em partes diretamente proporcionais
a 3, 4 e 5, entre 3 pessoas A, B e C, respectivamente:
Num total de 120 bombons, k representa a quantidade de bombons que cada um receberá.
Pessoa A - k k k = 3k
Pessoa B - k k k = 4k
Pessoas C - k k k = 5k
Se A + B + C = 120 então 3k + 4k + 5k = 120
3k + 4k + 5k = 120 logo 12k = 120 e assim k = 10
Pessoa A receberá 3 x 10 = 30
Pessoas B receberá 4 x 10 = 40
Pessoas C receberá 5 x 10 = 50
Exemplo Resolvido 2
Dividir o número 810 em partes diretamente proporcionais a 2/3, 3/4 e 5/6.
Primeiramente tiramos o mínimo múltiplo comum entre os denominadores 3, 4 e 6.
2 3 5 8 9 10
=
3 4 6 12 12 12
Depois de feito o denominador e encontrado frações equivalentes a 2/3, 3/4 e 5/6 com
denominador 12 trabalharemos apenas com os numeradores ignorando o denominador, pois
como ele é comum nas três frações não precisamos trabalhar com ele mais.
Podemos então dizer que:
8K + 9K + 10K = 810
27K = 810
K = 30.
Por fim multiplicamos cada parte proporcional pelo valor encontrado de k e assim obtemos:
240, 270 e 300.
8 x 30 = 240
9 x 30 = 270
10 x 30 = 300
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Matemática – Divisão Proporcional – Prof. Dudan
Exemplo Resolvido 3
Dividir o número 305 em partes inversamente proporcionais a 3/8, 5 e 5/6.
O que muda quando diz inversamente proporcional? Simplesmente invertemos as frações pelas
suas inversas.
3 8
à
8 3
1
5 à Depois disto usamos o mesmo método de cálculo.
5
5 6
à
6 5
8 1 6 40 3 18
=
3 5 5 15 15
5 15
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Questões
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Matemática – Divisão Proporcional – Prof. Dudan
9. Quatro amigos resolveram comprar um bolão da loteria. Cada um dos amigos deu a
seguinte quantia:
Carlos: R$ 5,00 Roberto: R$ 4,00 Pedro: R$ 8,00 João: R$ 3,00
Se ganharem o prêmio de R$ 500.000,00, quanto receberá cada amigo, considerando
que a divisão será proporcional à quantia que cada um investiu?
10. Três sócios formam uma empresa. O sócio A entrou com R$ 2 000 e trabalha 8h/dia.
O sócio B entrou com R$ 3 000 e trabalha 6h/dia. O sócio C entrou com R$ 5 000 e
trabalha 4h/dia. Se, na divisão dos lucros o sócio B recebe R$ 90 000, quanto recebem
os demais sócios?
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11. Três pessoas montam uma sociedade, na qual cada uma delas aplica,
respectivamente, R$ 20.000,00, R$ 30.000,00 e R$ 50.000,00. O balanço
anual da firma acusou um lucro de R$ 40.000,00. Supondo-se que o lucro seja
dividido em partes diretamente proporcionais ao capital aplicado, cada sócio
receberá, respectivamente:
a) R$ 5.000,00; R$ 10.000,00 e R$ 25.000,00
b) R$ 7.000,00; R$ 11.000,00 e R$ 22.000,00
c) R$ 8.000,00; R$ 12.000,00 e R$ 20.000,00
d) R$ 10.000,00; R$ 10.000,00 e R$ 20.000,00
e) R$ 12.000,00; R$ 13.000,00 e R$ 15.000,00
12. Uma herança foi dividida entre 3 pessoas em partes diretamente proporcionais às suas
idades que são 32, 38 e 45
Se o mais novo recebeu R$ 9 600, quanto recebeu o mais velho?
13. Uma empresa dividiu os lucros entre seus sócios, proporcionais a 7 e 11. Se o 2º sócio
recebeu R$ 20 000 a mais que o 1º sócio, quanto recebeu cada um?
14. Certa herança foi dividida de forma proporcional às idades dos herdeiros, que tinham
35, 32 e 23 anos. Se o mais velho recebeu R$ 525,00 quanto coube ao mais novo?
a) R$ 230,00
b) R$ 245,00
c) R$ 325,00
d) R$ 345,00
e) R$ 350,00
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Matemática – Divisão Proporcional – Prof. Dudan
15. Certo mês o dono de uma empresa concedeu a dois de seus funcionários
uma gratificação no valor de R$ 500. Essa gratificação foi dividida entre eles
em partes que eram diretamente proporcionais aos respectivos números de
horas de plantões que cumpriram no mês e, ao mesmo tempo, inversamente
proporcional à suas respectivas idades. Se um dos funcionários tem 36 anos
e cumpriu 24h de plantões e, outro, de 45 anos cumpriu 18h, coube ao mais
jovem receber:
a) R$ 302,50
b) R$ 310,00
c) R$ 312,5
d) R$ 325,00
e) R$ 342,50
Casos Especiais
P–F=9
Como já vimos as proporções ocorrem tanto “verticalmente” como “horizontalmente”. Então
podemos dizer que:
P∝4
P está para 9 assim como F está para 4. Simbolicamente,
F∝9
Usando a propriedade de que “toda proporção se transforma em uma igualdade quando
multiplicada por uma constante”, temos:
P = 9k e F = 4k
Logo a expressão fica:
P – F = 35
9k – 4k = 35 Assim, P = 9 x 7= 63 e F = 4 x 7 = 28
5k = 35
K=7
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y
16. Se 9x = e x + y = 154 determine x e y:
13
18. Os salários de dois funcionários do Tribunal são proporcionais às suas idades que são
40 e 25 anos. Se os salários somados totalizam R$9100,00 qual a diferença de salário
destes funcionários?
19. A diferença entre dois números é igual a 52. O maior deles está para 23, assim como o
menor está para 19.Que números são esses?
20. A idade do pai está para a idade do filho assim como 7 está para 3. Se a diferença entre
essas idades é 32 anos, determine a idade de cada um.
Gabarito: 1. 40, 60 e 80 2. 125, 75 e 50 3. 240, 270 e 300 4. 9, 15 e 24 5. 32,36 e 80 6. 50, 20 e 600 7. B 8. 1200 / 8000 / 10000
9.R$ 125000, R$10000, R$200000 e R$75000 10. R$80000, R$ 90000 e R$100000 11.C 12. R$ 13500
13. R$35000 e R$ 55000 14. D 15. C 16. x = 63 / y = 91 17. 30 e 12 18. R$ 2100 19. 299 e 247 20. 56 e 24
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Matemática
EQUAÇÕES DO 1º GRAU
ax + b = 0 → x=
Resolva as equações:
a) 10x – 2 = 0
b) – 7x + 18 = – x
c) x + 3 − x − 3 = 7
2 3
2x
d) +3= x
5
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Faça Você
1 1
1. Gastei do dinheiro do meu salário e depois gastei do restante ficando
3 4
com R$ 120,00 apenas. Meu salário é de:
a) R$ 480,00
b) R$ 420,00
c) R$ 360,00
d) R$ 240,00
e) R$ 200,00
a) 125 km.
b) 135 km.
c) 142 km.
d) 145 km.
e) 160 km.
d) 42
45
18
e)
21
300 www.acasadoconcurseiro.com.br
Matemática – Equações do 1º Grau – Prof. Dudan
1
4. Uma pessoa gasta do dinheiro que tem e, em seguida, 2 do que lhe resta,
4 3
ficando com R$ 350,00. Quanto tinha inicialmente?
a) R$ 400,00
b) R$ 700,00
c) R$ 1400,00
d) R$ 2100,00
e) R$ 2800,00
1
5. Uma peça de tecido, após a lavagem, perdeu de seu comprimento e este ficou
10
medindo 36 metros. Nestas condições, o comprimento, em m, da peça antes da
lavagem era igual a:
a) 44
b) 42
c) 40
d) 38
e) 32
7
6. Do salário que recebe mensalmente, um operário gasta e guarda o restante,
6
R$122,00, em caderneta de poupança. O salário mensal desse operário, em reais,
é:
a) R$ 868,00
b) R$ 976,00
c) R$ 1204,00
d) R$ 1412,00
e) R$ 1500,00
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Matemática
EQUAÇÕES DO 2º GRAU
Coeficientes
Equação
a b c
6x2 – 3x + 1=0
5
−3x2 − + 4x = 0
2
2x2 – 8 = 0
2
6x – 3x = 0
ax2 + bx + c = 0
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Como solucionar uma equação do 2º grau?
Para solucionar equações do 2º grau utilizaremos a fórmula de Bháskara.
−b ± b2 − 4ac
x=
2a
Onde a, b e c são os coeficientes (números) encontrados na equação.
Exemplo:
Resolução a equação: 7x2 + 13x – 2 = 0
Temos a = 7, b = 13 e c = – 2 .
Substituindo na fórmula temos:
Vale ressaltar que de acordo com o discriminante, temos três casos a considerar:
• 1º Caso: O discriminante é positivo , ∆ > 0, então a equação tem duas raízes reais diferentes.
• 2º Caso: O discriminante é nulo , ∆ = 0, então a equação tem duas raízes reais e iguais.
• 3º Caso: O discriminante é negativo, ∆ < 0 ,então não há raízes reais.
Atenção!
• Raiz (ou zero da função) é(são) o(s) valor(es) da incógnita x que tornam verdadeira a
equação.
Exemplos:
I – As raízes de x² – 6x + 8 = 0 são x1 = 2 e x2 = 4 pois (2)² – 6(2) +8 =0 e (4)² – 6(4) +8 = 0
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Matemática – Equações do 2º Grau – Prof. Dudan
Faça Você:
Faça Você:
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SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES
A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
Soma = x1 + x2 = ____
–b
a
Produto = x1 . x2 = ___
c
a
Faça Você:
2
4. O número – 3 é a raíz da equação x – 7x – 2c = 0. Nessas condições, o valor do
coeficiente c é:
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15
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Matemática – Equações do 2º Grau – Prof. Dudan
8. O quadrado da minha idade menos a idade que eu tinha há 20 anos é igual a 2000.
Assim minha idade atual é:
a) 41
b) 42
c) 43
d) 44
e) 45
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9. Se a soma das raízes da equação kx² + 3x – 4 = 0 é 10, podemos afirmar que o
produto das raízes é:
a) 40
3
40
b) −
3
c) 80
3
40
d) −
3
e) − 3
10
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Matemática
INEQUAÇÕES
DEFINIÇÃO
Inequação é uma sentença matemática, com uma ou mais incógnitas, expressas por uma
desigualdade, diferenciando da equação, que representa uma igualdade.
Os principais tipos de inequações cobradas em concursos públicos são as de 1º e 2º graus que
exigirão também conhecimentos básicos sobre as próprias equações de 1º e 2º graus.
INEQUAÇÃO DE 1º GRAU
Nas inequações de 1º grau a resolução algébrica é eficaz.
Exemplos:
a) 2x – 8 > 0 b) 3x + 9 ≥ 0 c) – 3x – 10 < 0 d) – 5x + 1 ≤ 0
2x > 8 3x ≥ – 9 – 3x < 10 – 5x ≤ – 1
X > 8/2 x ≥ – 9/3 (multiplica por – 1) (multiplica por – 1)
X>4 x≥–3 3x > – 10 5x ≥ 1
X > 10 /3 x ≥ 1/5
DICA: Uma desigualdade muda de sentido quando multiplicamos ou dividimos ambos os
membros por um mesmo numero negativo.
Mais Exemplos.
a) 2 – 4x ≥ x + 17 b) 3(x + 4) < 4(2 – x)
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INEQUAÇÃO DE 2º GRAU
Nas inequações de 2º grau será necessária a resolução gráfica. Para isso resolveremos a
“equação “ , montaremos seu gráfico (parábola) e então iremos nos preocupar com a inequação.
Exemplo:
a) x² + 2x – 3 < 0
+ +
-3 – 1
Os sinais colocados referem-se ao valores de y. A parte do gráfico que ficam acima do eixo x,
levam o sinal + e a parte abaixo, o sinal de –.
Traçado o gráfico basta agora perceber que a inequação pede a parte negativa (< 0), logo a
solução seria
+ +
-3 – 1
b) x² – 6x + 8 ≥ 0
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Matemática – Inequações – Prof. Dudan
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5. A solução da inequação x² ≤ x é o intervalo real:
a) (– �; – 11]
b) [– 1; + �)
c) [– 1; 0]
d) [– 1; 1]
e) [0; 1]
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Matemática – Inequações – Prof. Dudan
INEQUAÇÃO EXPONENCIAL
O 2º tipo (0 < base < 1) tem uma pequena diferença que é a inversão do sinal da desigualdade
entre os expoentes após igualar as bases.
4x+5 2x+3
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞
⎜⎝ 4 ⎟⎠ ≥⎜ ⎟ Já temos as bases igualadas
⎝ 4⎠
4x + 5 ≥ 2x + 3 Vamos resolver a equação criada pelos expoentes, mas antes devemos inverter
4x + 5 ≤ 2x + 3 o sinal da desigualdade.
4x – 2 ≤ 3 – 5
2x ≤ –2 Esta é a resposta correta!
x ≤ –1
Observação:
Sempre que tivermos 0 < base < 1 devemos INVERTER o sinal da desigualdade ao "cortar" as
bases da inequação.
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b) (0,3)x ≤ 0,09
c) (1/2)x < 8
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Matemática
SISTEMAS DE EQUAÇÕES
Todo sistema linear é classificado de acordo com o número de soluções apresentadas por ele.
DETERMINADO
Admite uma única solução
POSSÍVEL OU COMPATÍVEL
quando admite solução �
SISTEMA INDETERMINADO
LINEAR
� Admite infinitas soluções
IMPOSSÍVEL OU INCOMPATÍVEL
quando não admite solução
Métodos de Resolução
Método da Adição
Deinição
Consiste em somar as equações, que podem ser previamente multiplicadas por uma constante,
com objetivo de eliminar uma das variáveis apresentadas.
Esse método consiste em multiplicar as equações de maneira que se criem valores “opostos “
da mesma variável que será eliminada quando somarmos as equações.
Vale ressaltar que nem sempre é necessária tal multiplicação .
x + 2y = 16
Exemplo: �
3x – y = 13
Assim multiplicaremos a segunda equação por 2, logo:
x + 2y = 16
� assim criamos os valores opostos 2y e – 2y.
6x - 2y = 26
�
x + 2y = 16
6x - 2y = 26
7x + 0y = 42
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42
Logo x = 7 → x = 6 e para achar o valor de y basta trocar o valor de x obtido em qualquer uma
das equações dadas:
10
Assim se x + 2 y = 16, então 6 + 2y = 16 → 2y = 10 e portanto y = →y=5
2
3x + y = 9 3x − 2y = 7
a) b)
2x + 3y = 13 x + y = −1
Método da Subsituição
Deinição
Esse método consiste em isolar uma das variáveis numa equação e substituí-la na outra.
Vale ressaltar que preferencialmente deve-se isolar a variável que possuir “coeficiente” 1 assim
evitamos um trabalho com o M.M.C.
x + 2y = 16
Exemplo: �
3x – y = 13
Caso Especial
Sempre que nos depararmos com um sistema de duas equações no qual uma delas seja uma
“proporção” , podemos resolve-la de maneira eficaz e segura aplicando os conceitos de Divisão
proporcional
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Matemática – Sistemas de Equações – Prof. Dudan
Exemplo:
3. A idade do pai está para a idade do filho assim como 7 está para 3. Se a diferença entre essas
idades é 32 anos, determine a idade de cada um.
4. Os salários de dois funcionários do Tribunal são proporcionais às suas idades que são 40
e 25 anos. Se os salários somados totalizam R$9100,00 qual a diferença de salário destes
funcionários?
Faça Você:
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9
6. Um aluno ganha 5 pontos por exercício que acerta e pede 3 pontos por exercício
que erra. Ao fim de 50 exercícios tinha 10 pontos. Quantos exercícios ele acertou?
a) 15
b) 35
c) 20
d) 10
e) 40
7. Uma família foi num restaurante onde cada criança paga a metade do buffet e
adulto paga R$ 12,00. Se nessa família há 10 pessoas e a conta foi de R$ 108,00, o
número de adultos é:
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
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8. O valor de dois carros de mesmo preço adicionado ao de uma moto é R$ 41.000. O
valor de duas motos iguais a primeira adicionado ao de um carro de mesmo preço
que os primeiros é de R$ 28.000. A diferença entre o valor do carro e o da moto é:
a) R$ 5.000
b) R$ 13.000
c) R$ 18.000
d) R$ 23.000
e) R$ 41.000
10. Durante uma aula de ginástica, três amigas, também com a mesma preocupação,
resolveram avaliar o peso de cada uma, utilizando a balança da academia. A
pesagem, contudo, foi efetuada duas a duas. Ana e Carla pesaram, juntas, 98
kg; Carla e Márcia, 106 kg; Ana e Márcia, 104 kg. O peso das três amigas, juntas,
subtraindo o dobro do peso de Carla, é igual a:
a) 42 kg
b) 46 kg
c) 48 kg
d) 54 kg
e) 58 kg
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Matemática
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
Uma sequência é uma lista ordenada de objetos, números ou eventos. Frequentemente nos
deparamos com situações em que enumeramos elementos de um conjunto seguindo uma
determinada ordenação:
• Da sucessão dos presidentes de um país;
• Da sequência dos episódios de uma minissérie de televisão;
Repare que há dois aspectos importantes na sequência: o tipo e a ordem dos elementos.
Todos os elementos de uma sucessão são do mesmo tipo (por exemplo: apenas presidentes)
e obedecem uma ordenação (por exemplo: primeiramente ocorre o primeiro episódio da
minissérie, depois o segundo episódio, depois o terceiro episódio...).
Em matemática, uma sequência (ou uma sucessão) é uma lista (conjunto) de números (ou
variáveis que os representem). Formalmente, a sequência é uma lista cuja ordem é definida por
uma "lei", uma função específica.
Casos específicos de sequencias numéricas são as progressões.
Exemplo 1: Observe o diagrama e seu padrão de organização.
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Exemplo 2: Considere que os termos da sucessão (0, 1, 3, 4, 12, 13, ...) obedecem a uma lei
de formação. Somando o oitavo e o décimo termo dessa sucessão obtém-se um número
compreendido entre:
a) 150 e 170
b) 130 e 150
c) 110 e 130
d) 90 e 110
e) 70 e 90
Exemplo 3: Considere que os números inteiros que aparecem na tabela abaixo foram dispostos
segundo determinado padrão.
Se esse padrão fosse mantido indefinidamente, qual dos números seguintes com certeza NÃO
estaria nessa tabela:
a) 585
b) 623
c) 745
d) 816
e) 930
Exemplo 4: Na sequência seguinte o número que aparece entre parênteses é obtido segundo
uma lei de formação. 63(21)9; 186(18)31; 85(?)17
O número que está faltando é:
a) 15
b) 17
c) 19
d) 23
e) 25
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Matemática – Sequências Numéricas – Prof. Dudan
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Matemática
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Deinição
Uma progressão aritmética (abreviadamente, P. A.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual à soma do termo anterior com uma constante r. O número r
é chamado de razão da progressão aritmética.
Alguns exemplos de progressões aritméticas:
• 1, 4, 7, 10, 13, ..., é uma progressão aritmética em que a razão (a diferença entre os números
consecutivos) é igual a 3.
• – 2, – 4, – 6, – 8, – 10, ..., é uma P.A. em que r = – 2.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.A. com r = 0.
Exemplo: (5, 9, 13, 17, 21, 25, 29, 33, 37, 41, 45, 49, ...)
r = a2 – a1 = 9 – 5 = 4 ou r = a3 – a2 = 13 – 9 = 4 ou r = a4 – a3 = 17 – 13 = 4
e assim por diante.
Dica:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada subtraindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
CLASSIFICAÇÃO
Uma P.A. pode ser classificada em crescente, decrescente ou constante dependendo de como
é a sua razão (R).
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Exemplos:
I – (5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, ...) → CRESCENTE pois r = + 3
Numa P.A. de n termos, chamamos de termo geral ou enésimo termo, o último termo ou o
termo genérico dessa sequência.
an = a1 + (n-1)r ou an = ap + (n-p)r
Atenção!
a20 = a1 + 19r ou a20 = a7 + 13r ou a20 = a14 + 6r
Exemplo Resolvido:
Sabendo que o 1º termo de uma PA é igual a 2 e que a razão equivale a 5, determine o valor do
18º termo dessa sequência numérica.
a18 = 2 + (18 – 1) . 5
a18 = 2 + 17 . 5
a18 = 2 + 85 logo a18 = 87
O 18º termo da PA em questão é igual a 87.
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Matemática – Progressão Aritmética – Prof. Dudan
Faça Você:
2. Calcule a razão da P.A. onde o terceiro termo vale 14 e o décimo primeiro termo
vale 40.
Numa progressão aritmética, a partir do segundo termo, o termo central é a média aritmética
do termo antecessor e do sucessor, isto é,
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Exemplo:
Na P.A (2, 4, 6, 8, 10,...) veremos que ou , etc.
Dica:
Sempre a cada três termos consecutivos de uma P.A, o termo central é a média
dos seus dois vizinhos, ou seja, a soma dos extremos é o dobro do termo central.
Além disso a soma dos termos equidistantes dos extremos é constante.
Faça Você:
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Matemática – Progressão Aritmética – Prof. Dudan
Dica:
Essa fórmula pode ser lembrada como a soma do primeiro e do último termos,
multiplicada pelo número de casais ( ).
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Exemplo Resolvido:
Na sequência numérica ( – 1, 3, 7, 11, 15,...), determine a soma dos 20 primeiros termos.
1) Cálculo da razão da PA
r = 3 – (–1) = 3 + 1 = 4 ou r = 7 – 3 = 4 ou r = 11 – 7 = 4
s20 = 740
A soma dos 20 primeiros termos da PA ( – 1, 3, 7, 11, 15, ...) equivale a 740.
Observe que a soma do 1º termo com o último(20°) é 74 que multiplicada pelo número de
casais formados com 20 pessoas (10 casais) totalizará 740.
Faça Você
11. Calcule a soma dos vinte primeiros termos da sequencia (15, 21, 27, 33, ...).
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Matemática – Progressão Aritmética – Prof. Dudan
12. A soma dos 12 primeiros termos de uma P.A. é 180. Se o primeiro termo vale 8,
calcule o último termo dessa progressão.
13. O termo geral de uma sucessão é an = 3n + 1 . A soma dos trinta primeiros termos
dessa sucessão é igual a:
a) 91
b) 95
c) 110
d) 1425
e) 1560
14. Uma exposição de arte mostrava a seguinte sequência lógica formada por bolinhas
de gude:
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15. Devido à epidemia de gripe do último inverno, foram suspensos alguns concertos
em lugares fechados. Uma alternativa foi realizar espetáculos em lugares abertos,
como parques ou praças. Para uma apresentação, precisou-se compor uma plateia
com oito filas, de tal forma que na primeira fila houvesse 10 cadeiras; na segunda,
14 cadeiras; na terceira, 18 cadeiras; e assim por diante. O total de cadeiras foi:
a) 384
b) 192
c) 168
d) 92
e) 80
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Matemática
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Uma progressão geométrica (abreviadamente, P. G.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo anterior por uma constante q. O
número q é chamado de razão da progressão geométrica.
Alguns exemplos de progressões geométricas:
• 1, 2, 4, 8, 16, ..., é uma progressão geométrica em que a razão é igual a 2.
• – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ..., é uma P.G. em que q = 3.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.G. com q = 1.
• (3, 9, 27, 81, 243, ...) → é uma P.G. Crescente de razão q = 3
1
• (90, 30, 10, 10/3, ...) → é uma P.G. Decrescente de razão q =
3
Exemplo: (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...)
a2 2 a 4 a 8
= = = 2 ou = 3 = = 2 ou = 4 = = 2 e assim por diante.
a1 1 a2 2 a3 4
Dica:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada dividindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
CLASSIFICAÇÃO
Uma P.G. pode ser classificada em crescente, decrescente, constante ou oscilante dependendo
de como é a sua razão (q).
Exemplos:
I – (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...) → CRESCENTE pois a2 > a1 , a3 > a2 e assim por diante;
II – ( – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ...) → DECRESCENTE pois a2 < a1 , a3 < a2 e assim por diante;
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III – (7, 7, 7, 7, 7, ...) → CONSTANTE pois q =1 e a2=a1 e assim por diante;
IV – (3, – 6, 12, – 24, 48, – 96, ...) → OSCILANTE pois há alternância dos sinais.
Numa P.G. de n termos, chamamos de termo geral ou enésimo termo o último termo ou o
termo genérico dessa sequência.
an = a1.qn-1 ou an = ap.qn-p
Atenção!
Exemplo Resolvido
Em uma progressão geométrica, temos que o 1º termo equivale a 4 e a razão igual a 3.
Determine o 8º termo dessa PG.
a8 = 4 .37
a8 = 4 . 2187
a8 = 8748 logo o 8º termo da PG descrita é o número 8748.
Faça Você:
2. Calcule a razão da P.G. na qual o primeiro termo vale 2 é o quarto termo vale 54.
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Matemática – Progressão Geométrica – Prof. Dudan
Numa progressão geométrica, a partir do segundo termo, o termo central é a média geométrica
do termo antecessor e do sucessor, isto é an = an−1 .an+1
Exemplo Resolvido:
Na P.G (2,4,8,16,...) veremos que 4 = 2.8 ou 8 = 4.16 , etc.
Faça Você
4. Na P.G. cujos três primeiros termos são x – 10, x e 3x, o valor positivo de x é:
a) 15.
b) 10.
c) 5.
d) 20.
e) 45.
e) 0
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SOMA DOS FINITOS TERMOS
Exemplo:
Considerando a PG (3, 9, 27, 81, ...), determine a soma dos seus 7 primeiros elementos.
Faça Você:
7. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão (3, 6, 12, 24, ...)
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Matemática – Progressão Geométrica – Prof. Dudan
Para calcular a soma de uma quantidade infinita de termos de uma P.G usaremos:
Dica:
Essa fórmula é usada quando o texto confirma o desejo pela soma de uma quantidade
infinita de termos e também quando temos 0 < q > 1.
Faça Você:
⎛ 3 3 ⎞.
9. Calcule a soma dos infinitos termos da progressão
⎜⎝ 6,3, 2 , 4 ,...⎟⎠
2x 4x 8x
10. Determine x, sendo x + + + +... = 12 .
3 9 27
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
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(x) (x)
11. O valor de x na igualdade x + + +... = 12 , é igual a:
3 9
a) 8
b) 9
c) 10
d) 11
e) n.d.a.
1 1 1
12. A soma da série infinita 1+ + + ... é:
5 25 125+
a)
5
b) 7
5
c) 5
4
d) 2
e) 7
4
⎛1 1 1 ⎞
13. A soma dos seis primeiros termos da PG ⎜ , , ,...⎟ é:
⎝ 3 6 12 ⎠
a) 12
33
15
b)
32
c) 21
33
d) 21
32
2
e)
3
14. Na 2ª feira, foram colocados 3 grãos de feijão num vidro vazio. Na 3ª feira, o vidro
recebeu 9 grãos, na 4ª feira, 27 e assim por diante. No dia em que recebeu 2187
grãos, o vidro ficou completamente cheio, isso ocorreu:
a) num sábado
b) num domingo
c) numa 2ª feira
d) no 10º dia
e) no 30º dia
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Matemática – Progressão Geométrica – Prof. Dudan
15. Considere que em julho de 1986 foi constatado que era despejada uma certa
quantidade de litros de poluentes em um rio e que, a partir de então, essa
quantidade dobrou a cada ano. Se hoje a quantidade de poluentes despejados
nesse rio é de 1 milhão de litros, há quantos anos ela era de 500 mil litros?
a) Nada se pode concluir, já que não é dada a quantidade despejada em 1986.
b) Seis.
c) Quatro.
d) Dois.
e) Um.
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Matemática
ÂNGULOS
Ângulo é a região de um plano concebida pelo encontro de duas semirretas que possuem uma
origem em comum, chamada vértice do ângulo.
A unidade usual de medida de ângulo, de acordo com o sistema internacional de medidas, é o
grau, representado pelo símbolo º, e seus submúltiplos são o minuto ’ e o segundo ”.
Temos que 1º (grau) equivale a 60’ (minutos) e 1’ equivale a 60”(segundos).
Ângulo é um dos conceitos fundamentais da matemática, ocupando lugar de destaque na
Geometria euclidiana, ao lado de ponto, reta, plano, triângulo, quadrilátero, polígono e
perímetro.
Tipos de ângulo
• Ângulos Complementares: dois ângulos são complementares se a soma de suas medidas é
igual a 90º. Neste caso, cada um é o complemento do outro.
Na ilustração temos que:
α
0
α + β = 90º
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• Ângulos Suplementares: dois ângulos são Suplementares quando a soma de suas medidas
é igual a 180º. Neste caso, cada um é o suplemento do outro.
Na ilustração temos que:
β
α
α + β = 180º
• Ângulos Replementares: dois ângulos são replementares quando a soma de suas medidas é
igual a 360°. Neste caso, cada um é o replemento do outro.
Na ilustração temos que:
α + β = 360º
Exemplo: Assinale V para verdadeiro e F para falso nas sentenças abaixo:
( ) 80° e 100° são suplementares.
( ) 30° e 70° são complementares.
( ) 120° e 60° são suplementares.
( ) 20° e 160° são complementares.
( ) 140° e 40° são complementares.
( ) 140° e 40° são suplementares.
Exemplo: Dê a medida do ângulo que vale o dobro de seu complemento.
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Matemática – Ângulos – Prof. Dudan
Dadas duas ou mais retas paralelas, cada reta transversal a essas retas formam ângulos opostos
pelo vértice.
r/s
y
x t é transversal
r
x
y
y
x
s
x
y
x + y = 180º e ângulos opostos
congruentes
a+b= 180º
Exemplos:
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Exemplo:
As retas r e s são interceptadas pela transversal "t", conforme a figura. O valor de x para que r e
s sejam, paralelas é:
a) 20º.
b) 26º.
c) 28º.
d) 30º.
e) 35º.
Exemplo:
Na figura adiante, as retas r e s são paralelas, o ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 mede 55°. A
medida, em graus, do ângulo 3 é:
a) 50º.
b) 55º.
c) 60º.
d) 80º.
e) 100º.
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Matemática – Ângulos – Prof. Dudan
Ângulos de um Polígono
A soma dos ângulos internos de qualquer polígono depende do número de lados (n), sendo
usada a seguinte expressão para o cálculo:
Polígonos regulares
Um polígono irregular é aquele que não possui os ângulos com medidas iguais e os lados não
possuem o mesmo tamanho.
Polígonos irregulares
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Diagonais de um polígono
Diagonal de um polígono é o segmento de reta que liga um vértice ao outro, passando pelo
interior da figura. O número de diagonais de um polígono depende do número de lados (n) e
pode ser calculado pela expressão:
Exemplo:
A medida mais próxima de cada ângulo externo do heptágono regular da moeda de R$ 0,25 é:
a) 60º.
b) 45º.
c) 36º.
d) 83º.
e) 51º.
Exemplo:
Os ângulos externos de um polígono regular medem 20°. Então, o número de diagonais desse
polígono é:
a) 90º.
b) 104º.
c) 119º.
d) 135º.
e) 152º.
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Matemática – Ângulos – Prof. Dudan
Exemplo:
Dada a figura:
Sobre as sentenças
I – O triângulo CDE é isósceles.
II – O triângulo ABE é equilátero.
III – AE é bissetriz do ângulo BÂD.
é verdade que
a) somente a I é falsa.
b) somente a II é falsa.
c) somente a III é falsa.
d) são todas falsas.
e) são todas verdadeiras.
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Matemática
TEOREMA DE TALES
Deinição
Nesse feixe de retas, podemos destacar, de acordo com o Teorema de Tales, as seguintes razões:
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Exemplo 1
Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos
AB e BC na ilustração a seguir:
Exemplos
3. O proprietário de uma área quer dividi-la em três lotes, conforme a figura. Sabendo-se que as
laterais dos terrenos são paralelos e que a + b + c = 120 m, os valores de a, b¸e c, em metros,
são, respectivamente:
a) 40, 40 e 40
b) 30, 30 e 60
c) 36, 64 e 20
d) 30, 36 e 54
e) 30, 46 e 44
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Matemática – Teorema de Tales – Prof. Dudan
CASO ESPECIAL
a y
Nesse caso as proporções determinadas são: =
x b
5. Determine o valor de x.
Gabarito: 3. D
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Matemática
TEOREMA DE PITÁGORAS
DEFINIÇÃO
Exemplo:
Calcule o valor do segmento desconhecido no triângulo retângulo a seguir.
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Exemplo:
Calcule o valor do cateto no triângulo retângulo a seguir:
Exemplo:
Determine x no triângulo a seguir
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Matemática – Teorema de Pitágoras – Prof. Dudan
Questões
1. Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele
tem um alambrado de 10 metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu
terreno (em ângulo reto) e fechar essa área triangular esticando todo o alambrado,
sem sobra. Se ele utilizou 6 metros de um muro, do outro muro ele irá utilizar, em
metros?
a) 7.
b) 5.
c) 8.
d) 6.
e) 9.
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3. Em um prédio do Tribunal de Justiça, há um desnível de altura entre a calçada
frontal e a sua porta de entrada. Deseja-se substituir a escada de acesso
existente por uma rampa. Se a escada possui 40 degraus iguais, cada um com
altura de 12,5 cm e comprimento de 30 cm, o comprimento da rampa será de:
a) 5 m.
b) 8 m.
c) 10 m.
d) 12 m.
e) 13 m.
4. Um ciclista acrobático vai atravessar de um prédio a outro com uma bicicleta especial,
percorrendo a distância sobre um cabo de aço, como demonstra o esquema a seguir:
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Matemática
TRIÂNGULO
Triângulo é uma figura geométrica formada por três retas que se encontram duas a duas e não
passam pelo mesmo ponto, formando três lados e três ângulos.
Para fazer o cálculo do perímetro de um triângulo basta fazer a soma da medida de todos os
lados, a soma dos ângulos internos é sempre 180°.
Observando o triângulo podemos identificar alguns de seus elementos:
• A, B e C são os vértices.
• Os lados dos triângulos são simbolizados pelo encontro dos vértices (pontos de encontros):
, , segmentos de retas.
• Os ângulos têm duas formas de representá-los: no caso do triângulo ele tem 3 lados,
consequentemente, 3 ângulos.
Tipos de Triângulo
O triângulo pode ser classificado segundo:
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Triângulo Isósceles: é todo triângulo que apresenta dois lados com a mesma medida, ou seja,
dois lados de tamanhos iguais.
Triângulo Escaleno: é todo triângulo que apresenta os três lados com medidas diferentes, ou
seja, três lados de tamanhos diferentes.
Triângulo obtusângulo: é todo triângulo que apresenta um ângulo interno maior que 90º, ou
seja, que possui um ângulo obtuso.
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Matemática – Triângulos – Prof. Dudan
Triângulo retângulo: é todo triângulo que apresenta um ângulo interno reto, ou seja, que
possui um ângulo medindo 90º.
TRIÂNGULO RETÂNGULO
Exemplo:
Determine x no triângulo abaixo
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Exemplo:
Num triângulo ABC, retângulo em B, os catetos medem 5 cm e 12 cm. A altura relativa ao vértice
B desse triângulo, em cm, é aproximadamente igual a:
a) 4,6
b) 1,3
c) 3,7
d) 5,2
e) 5,9
Exemplo:
Na figura abaixo, ABD e BCD são triângulos retângulos isósceles. Se AD = 4, qual é o comprimento
de DC?
a) 4 2
b) 6
c) 7
d) 8
e) 8 2
Exemplo:
Calcule o valor de x.
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Matemática – Triângulos – Prof. Dudan
Questões
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Exemplo:
A área do triângulo sombreado da figura abaixo é:
a) 13,5
b) 9 10
c) 10,5
d) 21
e) 10,5 10
Exemplo:
Calcule a área do triangulo retângulo abaixo.
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Matemática
Deinição
Trigonometria é uma ferramenta matemática bastante utilizada no cálculo de distâncias
envolvendo triângulos retângulos. Na antiguidade, matemáticos utilizavam o conhecimento
adquirido em trigonometria para realizar cálculos ligados à astronomia, determinando a
distância, quase que precisa, entre a Terra e os demais astros do sistema solar. Há muito tempo,
medições eram realizadas de formas indiretas, usando as estrelas e corpos celestes para
orientação, principalmente na navegação.
Com o estudo das relações métricas no triângulo retângulo, estas medidas se tornaram mais
eficientes, mais precisas, tornando viáveis os cálculos outrora impossíveis.
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Relações Trigonométricas
Principais Ângulos
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Matemática – Trigonometria no Triângulo Retângulo – Prof. Dudan
Exemplo: Num triângulo retângulo a hipotenusa mede 8cm, e um dos ângulos internos possui
30°. Qual o valor dos catetos oposto (x) e adjacente (y) desse triângulo?
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Exemplo: Determine os valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos agudos do triângulo
abaixo.
Exemplo: Sabendo que sen α =1/2 , determine o valor de x no triângulo retângulo abaixo:
Exemplo: Sabe-se que, em um triângulo retângulo isósceles, cada lado congruente mede 30
cm. Determine a medida da hipotenusa desse triângulo.
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Matemática – Trigonometria no Triângulo Retângulo – Prof. Dudan
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Exemplo: Um alpinista deseja calcular a altura de uma encosta que vai escalar. Para isso, afasta-
se, horizontalmente, 80 m do pé da encosta e visualiza o topo sob um ângulo de 60° com o
plano horizontal. A altura da encosta, em metros, é:
a) 160
b) 40√3
c) 80√3
d) 40√2
e) 80 3
3
Exemplo: Uma escada de 2m de comprimento está apoiada no chão e em uma parede vertical.
Se a escada faz 30° com a horizontal, a distância do topo da escada ao chão é de:
a) 0,5 m
b) 1m
c) 1,5 m
d) 1,7 m
e) 2m
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Matemática
QUADRILÁTEROS
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Classiicação dos Quadriláteros:
Paralelogramos
São quadriláteros de lados opostos paralelos.
Exemplos:
Retângulo – Paralelogramo em que todos os ângulos são retos. O retângulo cujos lados são
congruentes chama-se quadrado.
Quadrado – Retângulo cujos lados tem medidas iguais.
Losango, paralelogramo.
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Matemática – Quadriláteros – Prof. Dudan
Trapézios
Quadrilátero que tem dois e só dois lados opostos paralelos.
Exemplos:
Trapézio Escaleno: tem todos os lados de medidas distintas.
Trapézio Retângulo – Trapézio que tem dois ângulos retos.
Trapézio Isósceles – Trapézio que tem os lados não paralelos com a mesma medida.
Exemplo:
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A figura abaixo é um trapézio isósceles, onde a, b, c representam medidas dos ângulos internos
desse trapézio. Determine a medida de a, b, c.
Principais Quadriláteros
1. Trapézio
Características:
Apresenta 2 lados paralelos apenas.
Exemplos: Calcule o valor de x e de y nos trapézios abaixo:
2. Paralelogramo
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Matemática – Quadriláteros – Prof. Dudan
Características:
Lados paralelos congruentes, ângulos opostos congruentes.
3. Losango
Características:
Lados paralelos congruentes, todos os lados de mesma medida, ângulos opostos congruentes,
diagonais cortam-se nos seus pontos médios e são proporcionais entre si.
3. Retângulo
Características:
Todos os ângulos internos são retos, lados paralelos congruentes, diagonais de mesma medida
e que se cortam nos seus pontos médios.
4. Quadrado
Características:
Todos os ângulos internos são retos, lados paralelos congruentes, todos os lados de mesma
medida, diagonais de mesma medida, perpendiculares entre si e que se cortam nos seus pontos
médios.
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Questões
a) 15 m2.
2
b) 17 m .
2
c) 19 m .
2
d) 20 m .
a) 30.
b) 49.
c) 60.
d) 75.
e) 90.
Gabarito: 1. D 2. D
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Matemática
FIGURAS CIRCULARES
Deinição
Os estudos relacionados à Geometria são responsáveis pela análise das formas encontradas
na natureza. Tais estudos formulam expressões matemáticas capazes de calcular o perímetro,
a área, o volume e outras partes dos objetos. Duas figuras importantes são o círculo e a
circunferência. Mas qual a diferença entre as duas formas?
De acordo com a Geometria Euclidiana, circunferência é o espaço geométrico de uma região
circular que compreende todos os pontos de um plano, localizados a uma determinada
distância, denominada raio, de um ponto chamado centro. Podemos definir o círculo como a
região interna da circunferência. A circunferência limita o círculo, observe a ilustração a seguir:
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E o famoso valor π ?
Há duas interpretações distintas quanto ao valor do π:
Como constante matemática,costumamos definir PI como sendo a razão entre a circunferência
e o diâmetro de um círculo, ou seja vale aproximadamente 3,14.
Agora quando trabalhamos com ângulos, temos a seguinte relação:
π rad = 180°
PRINCIPAIS FÓRMULAS
1 – CÍRCULO / CIRCUNFERÊNCIA
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Matemática – Figuras Circulares – Prof. Dudan
2 – SETOR CIRCULAR
Exemplo: Calcule o perímetro e a área de um setor circular cujo ângulo central vale 2π rad.
3
3 – COROA CIRCULAR
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Exemplo: Determine a área da coroa circular da figura a seguir, considerando o raio da
circunferência maior igual a 10 metros e raio da circunferência menor igual a 8 metros.
EXERCÍCIOS:
1. Carlos vai pintar uma circunferência cujo comprimento 31,4 metros. Considerando
= 3,14, o total de tinta, em m³, que Carlos precisa para pintar, sem que haja
desperdício, essa circunferência é igual a:
a) 42,39
b) 59,12
c) 64,78
d) 78,50
e) 85,63
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Matemática – Figuras Circulares – Prof. Dudan
d) 21π
4
e) 6π
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Matemática
COMPRIMENTO OU PERÍMETRO
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Solução: Imagine que a cerca terá somente um fio de arame. O total de arame gasto para
contornar todo o terreno será igual à medida do perímetro da figura. Como a cerca terá 5 fios
de arame, o total gasto será 5 vezes o valor do perímetro.
Cálculo do perímetro:
2p = 120m + 90m + 120m + 90m = 420 m
Total de arame gasto:
5.420 = 2100m de arame para fazer a cerca.
Como cada metro de arame custa R$ 15,00, o gasto total com a cerca será de:
2100.15 = R$ 31. 500,00.
Principais Figuras
1. Triângulo Retângulo
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Matemática – Comprimento/Perímetro – Prof. Dudan
2. Triângulo Equilátero
3. Quadrado
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4. Retângulo
5. Losango
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Matemática – Comprimento/Perímetro – Prof. Dudan
6. Círculo
Questões
1. Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele
tem um alambrado de 10 metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu terreno
(em ângulo reto) e fechar essa área triangular esticando todo o alambrado, sem
sobra. Se ele utilizou 6 metros de um muro, do outro muro ele irá utilizar, em metros,
a) 7.
b) 5.
c) 8.
d) 6.
e) 9.
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2. Para fazer um cercado para ratos, em um laboratório, dispõe-se de 12 metros
de tela de arame. Para um dos lados, será aproveitada a parede do fundo da
sala, de modo a fazer o cercado com um formato retangular, usando os 12
metros de tela para formar os outros três lados do retângulo.
Se a parede a ser usada tem 4 metros, qual será a área do cercado?
2
a) 28m .
2
b) 24m .
2
c) 20m .
2
d) 16m .
2
e) 12m .
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Matemática
ÁREA
Deinição
O cálculo de área é uma atividade cotidiana na vida de todos nós. Sempre nos vemos envolvidos
em alguma situação em que há a necessidade de se calcular a área de uma forma geométrica
plana. Seja na aquisição de um terreno, na reforma de um imóvel ou na busca de reduzir custos
com embalagens, o uso do conhecimento de cálculo de áreas se faz presente. É uma atividade
muito simples, mas às vezes deixamos algumas questões passarem despercebidas.
Área é um conceito matemático que pode ser definida como quantidade de espaço
bidimensional, ou seja, de superfície.
2
Existem várias unidades de medida de área, sendo a mais utilizada o metro quadrado (m ) e os
seus múltiplos e sub-múltiplos.
Para não haver erro , lembre-se: “Área é o que eu posso pintar”.
1. Triangulo Qualquer
Exemplo:
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2. Triângulo Retângulo
Exemplo:
3. Triângulo Equilátero
Exemplo:
386 www.acasadoconcurseiro.com.br
Matemática – Área – Prof. Dudan
4. Quadrado
Exemplo:
5. Retângulo
Exemplo:
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6. Losango
Exemplo:
7. Paralelogramo
Exemplo:
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Matemática – Área – Prof. Dudan
8. Trapézio
Exemplo:
9. Círculo
Exemplo
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Curiosidades
Primeiro, faremos um exemplo conhecendo as medidas do retângulo, depois faremos a
generalização.
Exemplo 1. Considere o retângulo abaixo:
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Matemática – Área – Prof. Dudan
Questões
1. Uma praça ocupa uma área retangular com 60 m de comprimento e 36,5 m
de largura. Nessa praça, há 4 canteiros iguais, e cada um ocupa 128,3 m².
Qual é a área, em m², da praça não ocupada pelos canteiros?
a) 1.676,8
b) 1.683,2
c) 1.933,4
d) 2.061,7
e) 2.483,2
a) 36
b) 40
c) 48
d) 50
e) 60
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4. No desenho abaixo, uma cruz é formada por cinco quadrados de lado 1
justapostos.
a) 15 m
b) 12 m
c) 10 m
d) 6m
e) 3m
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Matemática – Área – Prof. Dudan
7. Seja o octógono EFGHIJKL inscrito num quadrado de 12cm de lado, conforme mostra
a figura a seguir. Se cada lado do quadrado está dividido pelos pontos assinalados em
segmentos congruentes entre si, então a área do octógono, em centímetros quadrados,
é:
a) 98
b) 102
c) 108
d) 112
e) 120
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8. A área do polígono da figura é 30. O lado x mede.
15
a)
6
b) 3
c) 4
d) 5
e) 17
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Matemática
Deinição
Polígonos são regiões planas fechadas, constituídas de lados, vértices e ângulos. Dizemos que
dois polígonos são semelhantes quando eles possuem o mesmo número de lados e se adéquam
às seguintes condições:
→ Ângulos iguais.
→ Lados correspondentes proporcionais.
→ Possuem razão de semelhança igual entre dois lados correspondentes.
Nas questões de simetria e semelhança usaremos conceitos básicos de proporção entre as
medidas correspondentes das figuras estudadas.
Semelhança de Polígonos
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Observe que:
→ os ângulos correspondentes são congruentes:
Exemplo Resolvido
Determine o valor da medida x, sabendo que os trapézios a seguir são semelhantes.
7,5 5
= 2,5 e = 2,5
3 2
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Matemática – Simetria de Figuras Planas – Prof. Dudan
x
= 2,5
5
x = 2,5 * 5
x = 12,5
O valor de x corresponde a 12,5 unidades.
Exemplo Resolvido
Observa, agora, os seguintes retângulos.Será que os retângulos são semelhantes?
Como as duas figuras são retângulos, então, a medida todos os ângulos internos é 90°, logo, os
ângulos são geometricamente iguais.
3 6 , logo, os lados são diretamente proporcionais.
=
2 6
Deste modo, podemos afirmar que as duas figuras são semelhantes e a razão de semelhança é
1,5.
Exemplo
1. Para que uma folha com 18 cm de comprimento, quando dobrada ao meio, conforme nos
mostra a figura, mantenha a mesma forma que tinha quando estendida, sua largura em cm se
encontra entre:
a) 14 e 15
b) 10 e 11
c) 11 e 12
d) 12 e 13
e) 15 e 16
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Semelhança de Triângulos
Dois ou mais triângulos são semelhantes quando possuem todos os ângulos correspondentes
congruentes entre si.
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Matemática – Simetria de Figuras Planas – Prof. Dudan
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Matemática
Deinição
Exemplo:
1. O número que expressa a área total de um cubo, em cm², é o mesmo que expressa seu volume,
em cm³. Qual o comprimento, em cm, de cada uma das arestas desse cubo?
a) 9
b) 6
c) 4
d) 2
e) 1
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2. Considere um cubo de aresta 10 e um segmento que une o ponto P, centro de uma das faces do
cubo, ao ponto Q, vértice do cubo, como indicado na figura abaixo. A medida do segmento PQ
é:
a) 10
b) 5 6
c) 12
d) 6 5
e) 15
4. O volume de uma caixa cúbica é 216 litros. A medida de sua diagonal, em centímetros, é:
a) 0,8 3
b) 6
c) 60
d) 60 3
e) 900 3
5. A soma das arestas de um cubo é 84 cm, então o volume desse cubo é, em cm³.
a) 125
b) 216
c) 343
d) 512
e) 729
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Matemática
PARALELEPÍPEDO RETO-RETÂNGULO
Deinição
Exemplo:
1. Um caminhão tem carroceria com 3,40 metros de comprimento, 2,50 metros de largura e 1,20
metros de altura. Quantas viagens devem-se fazer, no mínimo, para transportar 336 metros
cúbicos de arroz?
a) 24
b) 29
c) 30
d) 32
e) 33
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2. Uma piscina retangular de 10,0m x 15,0m e fundo horizontal está com água até a altura de
1,5m. Um produto químico em pó deve ser misturado à água à razão de um pacote para cada
4500 litros. O número de pacotes a serem usados é:
a) 45
b) 50
c) 55
d) 60
e) 75
3. Deseja-se elevar em 20cm o nível de água da piscina de um clube. A piscina é retangular, com
20m de comprimento e 10m de largura. A quantidade de litros de água a ser acrescentada é:
a) 4.000
b) 8.000
c) 20.000
d) 40.000
e) 80.000
4. Observe o bloco retangular da figura 1, de vidro totalmente fechado com água dentro.
Virando-o, como mostra a figura 2, podemos afirmar que o valor de x é:
a) 12 cm.
b) 11 cm.
c) 10 cm.
d) 5 cm.
e) 6 cm.
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Matemática – Paralelepípedo – Prof. Dudan
5. Uma caixa-d'água, com a forma de um paralelepípedo retângulo, tem capacidade para 1.000
litros. Qual é a capacidade de outra caixa, semelhante à primeira, cujas medidas das arestas são
20% maiores?
a) 1.728 litros
b) 1.800 litros
c) 1.836 litros
d) 1.900 litros
e) 1.948 litros
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Matemática
PRISMAS
Deinição
Um prisma é um poliedro com duas faces congruentes e paralelas (bases) e cujas demais faces
(faces laterais) são paralelogramos. Os prismas são classificados de acordo com a forma de suas
bases. Por exemplo, se temos pentágonos nas bases, teremos um prisma pentagonal. O prisma
pode ser classificado em reto quando suas arestas laterais são perpendiculares às bases, e
oblíquo quando não são.
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Exemplo:
a) 20 3
b) 75
c) 50 3
d) 100
e) 100 3
2. Na figura a seguir tem-se o prisma reto ABCDEF, no qual DE = 6cm, EF = 8cm e DE é perpendicular
a EF.
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Matemática – Prismas – Prof. Dudan
3. Uma piscina tem a forma de um prisma reto, cuja base é um retângulo de dimensões 15m e
10m. A quantidade necessária de litros de água para que o nível de água da piscina suba 10cm
é:
a) 0,15 L
b 1,5 L
c) 150 L
d) 1.500 L
e) 15.000 L
4. Uma piscina tem a forma de um prisma reto. A figura mostra a base do prisma, que corresponde
a uma parede lateral da mesma. A superfície da parte de cima da piscina é formada por um
retângulo de 6m por 3m. Para enchê-la totalmente, são necessários _____ de água.
a) 9 m³
b) 18 m³
c) 27 m³
d) 36 m³
e) 54 m³
5. Um prisma de base quadrangular possui volume igual a 192 cm³. A sua altura, sabendo que ela
corresponde ao triplo da medida da aresta da base, vale.
a) 3cm.
b) 4cm.
c) 6 cm.
d) 9 cm.
e) 12cm.
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Matemática
CILINDRO
Deinição
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Exemplo:
1. O volume de um cilindro circular reto é 160π m³. Se o raio da base desse sólido mede 4 m, a
altura mede:
a) 80 dm.
b) 90 dm.
c) 100 dm.
d) 110 dm.
e) 120 dm.
3. Um reservatório em formato cilíndrico possui 6 metros de altura e raio da base igual a 2 metros.
A capacidade desse reservatório em litros vale.
a) 51360
b) 63728
c) 75360
d) 87965
e) 97345
4. Um tanque subterrâneo, que tem o formato de um cilindro circular reto na posição vertical,
está completamente cheio com 30 m³ de água e 42 m³ de petróleo. Considerando que a altura
do tanque é de 12 metros, a altura da camada de petróleo é:
a) 5m
b) 6m
c) 7m
d) 8m
e) 9m
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Matemática – Cilindro – Prof. Dudan
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Matemática
CONE
Deinição
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Exemplo:
3. Fazendo a rotação do triângulo ABC da figura a seguir em torno da reta r. Desta forma, o sólido
obtido tem volume:
a) 48 π
b) 144 π
c) 108 π
d) 72 π
e) 36 π
4. Um cone circular reto tem altura de 8 cm e raio da base medindo 6 cm. Qual é, em centímetros
quadrados, sua área lateral?
a) 20
b) 30
c) 40
d) 50
e) 60
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Matemática – Cone – Prof. Dudan
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Matemática
PIRÂMIDES
Deinição
Dada uma região poligonal de n vértices e um ponto V fora da região (outro plano), ao
traçarmos segmentos de retas entre os vértices da região poligonal e o ponto V, construímos
uma pirâmide que será classificada de acordo com o número de lados do polígono da base.
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Exemplo:
1. O prefeito de uma cidade pretende colocar em frente à prefeitura um mastro com uma
bandeira, que será apoiado sobre uma pirâmide de base quadrada feita de concreto maciço,
como mostra a figura.
Sabendo-se que a aresta da base da pirâmide terá 3 m e que a altura da pirâmide será de 4 m, o
3
volume de concreto (em m ) necessário para a construção da pirâmide será:
a) 36
b) 27
c) 18
d) 12
e) 4
2. A base de uma pirâmide regular é um triângulo equilátero de perímetro igual a 18 cm. Sabendo
3
que o volume da pirâmide é igual a 7 2 3 cm , o valor da altura da pirâmide, em centímetros,
é:
a) 6
b) 12
c) 24
d) 36
e) 48
4. As faces laterais de uma pirâmide hexagonal regular são triângulos isósceles com área de 12 cm2
cada. A área lateral do sólido vale:
a) 36 cm2
2
b) 48 cm
2
c) 54 cm
2
d) 72 cm
2
e) 108 cm
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Matemática – Pirâmides – Prof. Dudan
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Matemática
ESFERA
Deinição
A esfera pode ser definida como "um sólido geométrico formado por uma superfície curva
contínua cujos pontos estão equidistantes de um outro fixo e interior chamado centro"; ou
seja, é uma superfície fechada de tal forma que todos os pontos dela estão à mesma distância
de seu centro, ou ainda, de qualquer ponto de vista de sua superfície, a distância ao centro é
a mesma. A esfera pode ser obtida através do movimento de rotação de um semicírculo em
torno de seu diâmetro.
Exemplo:
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2. O número que expressa o volume de uma esfera é o mesmo número que expressa a sua área.
Calcule a medida do diâmetro desse sólido.
3. Uma secção feita numa esfera por um plano alfa é um círculo de perímetro 2 π cm. A distância
do centro da esfera ao plano alfa é 2 raiz de 2 cm. A medida r do raio da esfera é?
a) 1 cm
b) 2 cm
c) 3 cm
d) 4 cm
e) 5 cm
4. Uma esfera é cortada ao meio criando dois hemisférios idênticos de raio 4 cm.
A área de um deles vale:
a) 16 π
b) 24 π.
c) 32 π.
d) 48 π.
e) 64 π
1
5. O volume de uma esfera A é do volume de uma esfera B. Se o raio da esfera B mede 10, então
8
o raio da esfera A mede:
a) 5
b) 4
c) 2,5
d) 2
e) 1,25
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Matemática
VOLUME
DEFINIÇÃO
Exemplos:
Transformar 12km3 em m3 = 12 x 1000 x 1000 x 1000 = 12 000 000 000 m3
Transformar 2m3 em cm3 = 2 x 1000 x 1000 = 2 000 000 cm3
Transformar 1000cm3 em m3 = 1000: 1000 : 1000 = 0,001 m3
Transformar 5000dm3 em m3 = 5000 : 1000 = 5 m3
Ainda devemos lembrar que :
1m3 ----- 1000 litros
1 m3 ----- 1 litro
1 m3 ----- 1 ml
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Podemos encontrar o volume de todos os sólidos geométricos. O volume corresponde à
“capacidade” desse sólido. Tente imaginar alguns sólidos geométricos, é possível preenchê-lo
com algum material, como a água? Se existe essa possibilidade, podemos realizar o cálculo do
volume desses objetos.
Para a grande maioria dos sólidos abordados em questões de concursos públicos, o cálculo do
volume será feito usando uma fórmula clássica.
Calcularemos a área de sua base para, em seguida, multiplicá-la pela sua altura.
A área da base dependerá de que figura da geometria plana serve de base ao prisma.
Sendo assim:
V = (área da base) . altura
Essa “ideia” serve para os seguintes sólidos abaixo:
1. Cubo
Volume = Ab .H = a² .a = a³
Exemplo: Calcule o volume, em litros , de um cubo de aresta 3m.
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Matemática – Volume – Prof. Dudan
2. Paralelepípedo
3. Prisma qualquer
Um prisma é um poliedro que possui uma base inferior e uma base superior. Essas bases são
paralelas e congruentes, isto é, possuem as mesmas formas e dimensões, e não se interceptam.
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Usaremos a mesma ideia:
Vol = Ab. H , mas o cálculo da área da base será feita separadamente, dependendo da base.
Exemplo: Calcule o volume do prisma abaixo:
4. Cilindro
Usaremos a mesma ideia.
Vol = AB . H = πR² .H
Lembrando que no caso do cilindro reto a geratriz serve como altura.
Exemplo:
Calcule o volume do cilindro cuja base tem diâmetro 12 m e a altura vale 4m.
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Matemática – Volume – Prof. Dudan
Casos Especiais
Há casos em que teremos que usar a mesma ideia de volume porem deveremos dividir o
resultado por “3” .
Esses casos ocorrem nas pirâmides e cones.
5. Cone
πR². H
Assim Vol = V =
3
Exemplo: Calcule o volume , em ml, de um cone com geratriz 5cm e raio da base 3cm.
6. Pirâmides
Usaremos a mesma estratégia do cone mas com atenção especial ao cálculo da área da base ,
pois assim como nos prismas, dependerá da figura plana que serve de base desse sólido.
Assim:
Vol =
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Exemplo: Uma pirâmide quadrangular tem aresta da base medindo 5 cm e altura 4 , qual o
volume desse sólido?
7. Esfera
Caso mais particular ainda, seu volume será calculado por uma fórmula específica:
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Matemática – Volume – Prof. Dudan
Questões
1. O volume de um cilindro circular reto é 160 π m³. Se o raio da base desse
sólido mede 4 m, a altura mede:
a) 80 dm.
b) 90 dm.
c) 100 dm.
d) 110 dm.
e) 120 dm.
4. Uma piscina retangular de 10,0m x 15,0m e fundo horizontal está com água até a altura
de 1,5m. Um produto químico em pó deve ser misturado à água à razão de um pacote
para cada 4500 litros. O número de pacotes a serem usados é:
a) 45.
b) 50.
c) 55.
d) 60.
e) 75.
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Matemática
PRINCÍPIO DA CONTAGEM
12
RESULTADOS
POSSÍVEIS
PARA ELEIÇÃO
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O esquema que foi montado recebe o nome de árvore das possibilidades, mas também
podemos fazer uso de tabela de dupla entrada:
VICE-PRESIDENTE
�
↓ PRESIDENTE L D C
A AL AD AC
M ML MD MC
B BL BD BC
R RL RD RC
PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO
Você sabe como determinar o número de possibilidades de ocorrência de um evento, sem
necessidade de descrever todas as possibilidades?
Vamos considerar a seguinte situação:
Edgar tem 2 calças (preta e azul) e 4 camisetas (marrom, verde, rosa e branca).
Quantas são as maneiras diferentes que ele poderá se vestir usando uma calça e uma camiseta?
Construindo a árvore de possibilidades:
Edgar tem duas possibilidades de escolher uma calça, para cada uma delas, são quatro as
possibilidades de escolher uma camiseta. Logo, o número de maneiras diferentes de Edgar se
vestir é 2.4 = 8.
Como o número de resultados foi obtido por meio de uma multiplicação, dizemos que foi
aplicado o PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO.
LOGO: Se um acontecimento ocorrer por várias etapas sucessivas e independentes, de tal modo
que:
• p1 é o número de possibilidades da 1ª etapa;
• p2 é o número de possibilidades da 2ª etapa;
.
.
.
• pk é o número de possibilidades da k-ésima etapa;
Então o produto p1 . p2 ... pk é o número total de possibilidades de o acontecimento ocorrer.
• De maneira mais simples poderíamos dizer que: Se um evento é determinado por duas
escolhas ordenadas e há “n” opções para primeira escolha e “m” opções para segunda, o
número total de maneiras de o evento ocorrer é igual a n.m.
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Matemática – Princípio da Contagem – Prof. Dudan
Problema:
Os números dos telefones da cidade de Porto Alegre têm oito dígitos. Determine a quantidade
máxima de números telefônicos, sabendo que os números não devem começar com zero.
Resolução:
9 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 = 90.000.000
Problema:
Utilizando os números 1,2,3,4 e 5, qual o total de números de cinco algarismos distintos que
consigo formar?
Resolução: 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120
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1. Quantos e quais números de três algarismos distintos podemos formar com os
algarismos 1, 8 e 9?
3. Uma pessoa está dentro de uma sala onde há sete portas (nenhuma trancada). Calcule
de quantas maneiras distintas essa pessoa pode sair da sala e retornar sem utilizar a
mesma porta.
7
a) 7.
b) 49.
c) 42.
d) 14.
e) 8.
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Matemática – Princípio da Contagem – Prof. Dudan
7. A figura abaixo pode ser colorida de diferentes maneiras, usando-se pelo menos duas
de quatro cores disponíveis.
Sabendo-se que duas faixas consecutivas não podem ter cores iguais, o número de
modos de colorir a figura é
a) 12
b) 24
c) 48
d) 72
e) 108
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9. Lucia está se preparando para uma festa e separou 5 blusas de cores diferentes
(amarelo, preto, rosa , vermelho e azul) , 2 saias (preta, branca) e dois pares de
sapatos (preto e rosa). Se nem o sapato nem a blusa podem repetir a cor da
saia, de quantas maneiras Lucia poderá se arrumar para ir a festa?
a) 26.
b) 320.
c) 14.
d) 30.
e) 15.
10. Sidnei marcou o telefone de uma garota em um pedaço de papel a fim de marcar um
posterior encontro. No dia seguinte, sem perceber o pedaço de papel no bolso da
camisa que Sidnei usara, sua mãe colocou-a na máquina de lavar roupas, destruindo
assim parte do pedaço de papel e, consequentemente, parte do número marcado.
Então, para sua sorte, Sidnei se lembrou de alguns detalhes de tal número:
• o prefixo era 2.204, já que moravam no mesmo bairro;
• os quatro últimos dígitos eram dois a dois distintos entre si e formavam um número
par que começava por 67.
Nessas condições, a maior quantidade possível de números de telefone que satisfazem
as condições que Sidnei lembrava é
a) 24.
b) 28.
c) 32.
d) 35.
e) 36.
Gabarito: 1. 6 2. A 3. C 4. D 5. D 6. B 7. E 8. B 9. C 10. B
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Matemática
PROBABILIDADE
Deniinição
Eventos favoráveis
______________________________
Probabilidade =
Total de eventos
0≤P≤1
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3. Escolhido ao acaso um elemento do conjunto dos divisores positivos de 60, a
probabilidade de que ele seja primo é:
a) 1/2.
b) 1/3.
c) 1/4.
d) 1/5.
e) 1/6.
b) 1
4
c) 1
3
d) 1
2
e) 2
30
5. Numa roleta, há números de 0 a 36. Supondo que a roleta não seja viciada, então a
probabilidade de o número sorteado ser maior do que 25 é:
11
a) 36
b) 11
37
c) 25
36
d) 25
37
e) 12
37
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Matemática – Probabilidade Básica – Prof. Dudan
Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas ex-alunas. A probabilidade de que
a criança premiada tenha sido um(a) filho(a) único(a) é:
a) 1
3
b) 1
4
c) 7
15
d) 7
23
e) 7
25
8. Em relação aos alunos de uma sala, sabe-se que 60% são do sexo feminino, 30% usam
óculos e 37,5% dos homens não usam óculos. Escolhendo-se, ao acaso, um aluno
dessa sala, a probabilidade de que seja uma mulher de óculos é:
a) 10%.
b) 15%.
c) 5%.
d) 8%.
e) 12%.
9. Uma caixa contém bolas azuis, brancas e amarelas, indistinguíveis a não ser pela cor.
Na caixa existem 20 bolas brancas e 18 bolas azuis. Retirando-se ao acaso uma bola
da caixa, a probabilidade de ela ser amarela é 1/3. Então, o número de bolas amarelas
nessa caixa é de:
a) 18.
b) 19.
c) 20.
d) 21.
e) 22.
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Casos Especiais
Probabilidade Condicional
Nesse caso o primeiro evento ocorre de maneira “livre” e condiciona os demais. Assim todos
ficam condicionados ao primeiro evento ocorrido.
10. Em uma gaveta, cinco pares diferentes de meias estão misturados. Retirando-
se ao acaso duas meias, a probabilidade de que sejam do mesmo par é de:
a) 1/10.
b) 1/9.
c) 1/5.
d) 2/5.
e) 1/2.
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Matemática – Probabilidade Básica – Prof. Dudan
Eventos Dependentes
São eventos que têm uma relação entre si e com isso conforme ocorrem, modificam o espaço
amostral e também os eventos favoráveis.
b) 58
c) 8
9
d) 3
8
e) 59
14. Uma pessoa tem em sua carteira oito notas de R$ 1, cinco notas de R$ 2 e uma nota de
R$ 5. Se ela retirar ao acaso três notas da carteira, a probabilidade de que as três notas
retiradas sejam de R$ 1 está entre:
a) 15% e 16%
b) 16% e 17%
c) 17% e 18%
d) 18% e 19%
e) 19% e 20%
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Probabilidade de “PELO MENOS UM” evento ocorrer
Ramiicação
No lançamento sucessivo de uma moeda 3 vezes ou de 3 moedas, quais as possíveis disposições?
15. Uma parteira prevê, com 50% de chance de acerto, o sexo de cada criança
que vai nascer. Num conjunto de três crianças, a probabilidade de ela acertar
pelo menos duas previsões é de:
a) 12,5%.
b) 25%.
c) 37,5%.
d) 50%.
e) 66,6%.
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Matemática – Probabilidade Básica – Prof. Dudan
b) 91
216
c) 101
216
d) 111
216
e) 121
216
Gabarito: 1. * 2. * 3. C 4. C 5. B 6. A 7. B 8. C 9. B 10. B 11. C 12. E 13. D 14. A 15. D 16. B
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Matemática
ESTATÍSTICA
Nomenclatura
• População: quantidade total de indivíduos com mesmas características submetidos a uma
determinada coleta de dados.
• Amostra: parte de uma população, onde se procura tirar conclusões sobre a população.
• Frequência Absoluta: quantidade de vezes que determinado evento ocorreu.
• Frequência Relativa: é a razão entre a frequência absoluta e a quantidade de elementos
da população estatística. É conveniente a representação da frequência relativa em forma
percentual.
Exemplo Resolvido 1:
Uma pesquisa foi realizada com os 200 funcionários de uma empresa de comércio atacadista,
no intuito de analisarem as preferências por esportes. Dentre as opções esportivas foram
fornecidas as seguintes opções: futebol, vôlei, basquete, natação, tênis e ciclismo. Observe os
resultados:
Futebol: 70
Vôlei: 50
Basquete: 40
Natação: 20
Tênis: 15
Ciclismo: 5
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Exemplo Resolvido 2:
Em uma empresa, os salários dos 60 funcionários foram divididos de acordo com a seguinte
informação:
R$ Frequência Absoluta
600 α 690 6
690 α 780 15
780 α 870 30
870 α 960 6
960 α 1050 3
Exemplo Resolvido 3:
Numa prova de matemática a nota 6 foi obtida por cinco alunos. Sabendo que essa turma
possui um total de 20 alunos, qual a frequência relativa dessa nota?
Sabendo q a nota 6 foi obtida por 5 dos 20 alunos, temos que sua frequência absoluta é 5 e a
frequência relativa é 5/20 = 1/4 = 25%
Exemplo Resolvido 4:
Às pessoas presentes em um evento automobilístico foi feita a seguinte pergunta: Qual a sua
marca de carro preferida?
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Matemática – Representação e Análise de Dados – Prof. Dudan
Exemplo Resolvido 5:
Em uma empresa foi realizada uma pesquisa a fim de saber a quantidade de filhos de cada
funcionário. Os dados da pesquisa foram organizados na seguinte tabela:
Veja a análise:
18,75% dos funcionários não possuem filhos. 22,5% possuem exatamente um filho. 37,5%
possuem dois filhos. 15% possuem três filhos. 6,25% possuem quatro filhos.
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Representação Gráica
O uso do gráfico nas representações de situações estatísticas é de grande valia, pois auxilia
na visualização dos dados. É prudente, porém, observar o tipo de gráfico escolhido para a
representação, pois um gráfico inadequado pode omitir dados.
Os tipos de gráficos mais comuns são: o gráfico de colunas, de barras, o histograma, o gráfico
de setores, também chamado de “torta” ou “pizza” e o gráfico de linha poligonal.
Gráico de colunas
Exemplo: Distribuição das notas de Matemática de cinco alunos da 2ª série, ao longo do ano de
2008.
Responda:
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Matemática – Representação e Análise de Dados – Prof. Dudan
Gráico de barras
Exemplo: Salário mensal dos engenheiros da empresa “Minérios Brasil”.
Histograma
Exemplo: Estatura dos alunos do curso de Física.
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Gráico de Setores
Exemplo: Durante o primeiro semestre de 2009 a fatura telefônica de uma residência ficou
distribuída conforme o gráfico:
Responda:
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Matemática – Representação e Análise de Dados – Prof. Dudan
Linha Poligonal
Exemplo: Do ano 2002 a 2008 o mercado financeiro registrou uma grande oscilação no valor
das ações X e Y, conforme representado no gráfico a seguir:
Valores em R$
Responda:
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Matemática
MÉDIA ARITMÉTICA
A média aritmética é uma das formas de obter um valor intermediário entre vários valores. É
considerada uma medida de tendência central e é muito utilizada no cotidiano.
Para calcula-la basta somar todos os elementos e dividi-los pelo total de elementos
x1 + x2 + ... + xn
Ma =
n
Exemplo Resolvido 1:
Calcule a média anual de Carlos na disciplina de Matemática com base nas seguintes notas
bimestrais:
1ºB = 6,0 2ºB = 9,0 3ºB = 7,0 4ºB = 5,0
Logo: Ma = (6,0 + 9,0 + 7,0 + 5,0) / 4
Ma = 27/4
Ma = 6,75
Exemplo Resolvido 2:
O dólar é considerado uma moeda de troca internacional, por isso o seu valor diário possui
variações. Acompanhando a variação de preços do dólar em reais durante uma semana
verificou-se as variações de acordo com a tabela informativa:
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Média Ponderada
Exemplo Resolvido 3:
Paulo teve as seguintes notas nas provas de Matemática no ano de 2008: 8,5; 7,0; 9,5 e 9,0,
nas quais os pesos das provas foram 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Para obter uma nota que
representará seu aproveitamento no bimestre, calculamos a média aritmética ponderada (MP).
Exemplo Resolvido 4:
Marcos participou de um concurso, onde foram realizadas provas de Português, Matemática,
Biologia e História. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente. Sabendo que Marcos
tirou 8,0 em Português, 7,5 em Matemática, 5,0 em Biologia e 4,0 em História, qual foi a média
que ele obteve?
p =
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Matemática – Média Aritmética – Prof. Dudan
2. Comprei 5 doces a R$ 1,80 cada um, 3 doces a R$ 1,50 e 2 doces a R$ 2,00 cada. O
preço médio, por doce, foi de:
a) R$ 1,75.
b) R$ 1,85.
c) R$ 1,93.
d) R$ 2,00.
e) R$ 2,40.
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4. Num curso de iniciação à informática, a distribuição das idades dos alunos,
segundo o sexo, é dada pelo gráfico seguinte.
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Matemática
MÉDIA GEOMÉTRICA
Deinição
1
c) 4, 6 e 9 d) 4, 1 e
32
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e) 3, 3, 9, 81
1
Gabarito: 1. a) 4 b) 8 c) 6 d) e) 9
2
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Matemática
MÉDIA HARMÔNICA
Deinição
M.H.= n
1 + 1 + 1 +...+ 1
x1 x2 x3 xn
A média harmônica está relacionada ao cálculo matemático das situações envolvendo as
grandezas inversamente proporcionais. Como exemplo, temos a relação entre velocidade e
tempo. Suponha que, em uma determinada viagem, um carro desenvolva duas velocidades
distintas, durante a metade do percurso ele manteve a velocidade de 50 km/h e durante a
metade restante sua velocidade foi de 60 km/h. Vamos determinar a velocidade média do
veículo durante o percurso.
2 2 2 300 600
Mh = = = = 2. = = 54
1 1 6 + 5 11 11 11
+
50 60 300 300
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Exemplo Resolvido
Um veículo realizou o trajeto de ida e volta entre as cidades A e B. Na ida ele desenvolveu uma
velocidade média de 80 km/h, na volta a velocidade média desenvolvida foi de 120 km/h. Qual
a velocidade média para realizar todo o percurso de ida e volta?
Resolução:
É fácil entender que a média aritmética das velocidades seria de 100 km/h pois
2 2 2 240 480
Mh = = = = 2. = = 96
1 1 3+ 2 5 5 5
+
80 120 240 240
20
= 1,5h
80
120
= 1h
120
Então para realizar o percurso total de 240 km/h se gastaria 2,5 h, donde concluímos que a
velocidade média foi de 96 km/h pois
0 = 96
2,5
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Matemática – Média Harmônica – Prof. Dudan
12 10 5
Gabarito: 1. a) ou 1,71 b) ou ou 2,5
7 4 2
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Matemática
MEDIANA (MD)
Exemplo :
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Daí basta usar o conceito de frequência acumulada e verificar em que classe está a mediana e
consequentemente, qual o seu valor .
• Se a quantidade de elementos for par:
Nesse caso já sabemos que a mediana será calculada pela média aritmética dos dois termos
centrais, logo :
Posição dos termos centrais = n/2 e seu sucessor,
Onde n : número de elementos.
Exemplo: Se tivermos 90 elementos, a mediana será calculada pela média entre os termos de
posição:
90/ 2 = 45 e seu sucessor.
Usaremos novamente o conceito de frequência acumulada para verificar em que classe estão
ambos valores e assim calcular a mediana.
CUIDADO: esse recurso permite o calculo da POSIÇÃO da mediana e não de seu valor!
Exemplo:
O gráfico apresenta a quantidade de gols marcados pelos artilheiros das Copas do Mundo
desde a Copa de 1930 até a de 2006.
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Matemática – Mediana – Prof. Dudan
1. A partir dos dados apresentados, qual a mediana das quantidades de gols marcados pelos
artilheiros das Copas do Mundo?
a) 6 gols
b) 6,5 gols
c) 7 gols
d) 7,3 gols
e) 8,5 gols
2. Suponha que a etapa final de uma gincana escolar consista em um desafio de conhecimentos.
Cada equipe escolheria 10 alunos para realizar uma prova objetiva, e a pontuação da equipe
seria dada pela mediana das notas obtidas pelos alunos. As provas valiam, no máximo, 10
pontos cada. Ao final, a vencedora foi a equipe Ômega, com 7,8 pontos, seguida pela equipe
Delta, com 7,6 pontos. Um dos alunos da equipe Gama, a qual ficou na terceira e última
colocação, não pôde comparecer, tendo recebido nota zero na prova. As notas obtidas pelos 10
alunos da equipe Gama foram 10; 6,5; 8; 10; 7; 6,5; 7; 8; 6; 0. Se o aluno da equipe Gama que
faltou tivesse comparecido, essa equipe:
a) teria a pontuação igual a 6,5 se ele obtivesse nota 0.
b) seria a vencedora se ele obtivesse nota 10.
c) seria a segunda colocada se ele obtivesse nota 8.
d) permaneceria na terceira posição, independentemente da nota obtida pelo aluno.
e) empataria com a equipe Ômega na primeira colocação se o aluno obtivesse nota 9.
Nº de funcionários Salários em R$
10 2.000,00
12 3.600,00
5 4.000,00
3 6.000,00
Quantos funcionários que recebem R$3.600,00 devem ser demitidos para que a mediana desta
distribuição de salários seja de R$2.800,00?
a) 8
b) 11
c) 9
d) 10
e) 7
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Matemática
MODA (MO)
A moda de um conjunto de números é o valor que ocorre com maior frequência. A moda pode
não existir e também não ser única.
Exemplos:
3) Seja o rol de dados: 1, 3, 7, 9, 10. Como todos os dados têm a mesma frequência, dizemos
que não existe moda.
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1. Depois de jogar um dado em forma de cubo e de faces numeradas de 1 a 6, por 10 vezes
consecutivas,e anotar o número obtido em cada jogada, construí-se a seguinte tabela de
distribuição de frequências.
A média, mediana e moda dessa distribuição de frequências são respectivamente:
a) 3, 2 e 1
b) 3, 3 e 1
c) 3, 4 e 2
d) 5, 4 e 2
e) 6, 2 e 4
Mesmo sem aparecer as notas das equipes D e E, pode-se concluir que os valores da moda e da
mediana são, respectivamente,
a) 1,5 e 2,0.
b) 2,0 e 1,5.
c) 2,0 e 2,0.
d) 2,0 e 3,0.
e) 3,0 e 2,0.
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Matemática – Moda – Prof. Dudan
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Matemática
VARIÂNCIA
Na estatística, a variância de uma variável aleatória é uma medida da sua dispersão estatística,
indicando quão longe em geral os seus valores se encontram do valor esperado.
• A variância deve ser calculada através da soma dos quadrados entre a diferença de um valor
observado e o valor médio. A diferença serve para mostrar quanto um valor observado se
distancia do valor médio.
• Para população a fórmula é a seguinte:
( X1 − Xm)² + ( X2 − Xm)²+ ... ( Xn − Xm) ²
VA =
n
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Antes de calcular a variância, é necessário encontrar a média aritmética dos tempos de cada
atleta. Para tanto, o treinador fez os seguintes cálculos:
Agora que o treinador já conhece o tempo médio de cada atleta, ele pode utilizar a variância
para obter a distância dos períodos de cada corrida em relação a esse valor médio. Para calcular
a variância de cada corredor, pode ser realizado o seguinte cálculo:
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Matemática – Variância e Desvio Padrão – Prof. Dudan
De acordo com os cálculos da variância, o atleta que apresenta os tempos mais dispersos da
média é o Marcos. Já Pedro apresentou tempos mais próximos de sua média do que os demais
corredores.
Exemplo: Observe as notas de três competidores em uma prova de manobras radicais com
skates.
Competidor A: 7,0 – 5,0 – 3,0
Competidor B: 5,0 – 4,0 – 6,0
Competidor C: 4,0 – 4,0 – 7,0
Ao calcular a média das notas dos três competidores iremos obter média cinco para todos,
impossibilitando a nossa análise sobre a regularidade dos competidores.
Partindo dessa ideia, precisamos adotar uma medida que apresente a variação dessas notas no
intuito de não comprometer a análise.
Assim calcularemos a variância dos valores apresentados por atleta.
(7 – 5)²+ (5 – 5)²+ (3 – 5)² 4 + 0 + 4
VA = = = 2,667
3 3
(5 – 5)²+ (4 – 5)²+ (6 – 5)² 0 + 1 + 1
VB = = = 0,667
3 3
(4 – 5)²+ (4 – 5)²+ (7 – 5)² 1 + 1 + 4
VC = = =2
3 3
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Quantidade de peças produzidas por dia
Funcionários
Seg Ter Quar Quin Sext
A 10 9 11 12 8
B 15 12 16 10 11
C 11 10 8 11 12
D 8 12 15 9 11
Para saber a produção média de seus funcionários, o chefe faz o cálculo da média aritmética de
produção, isto é, a soma do número de peças produzido em cada dia dividida pela quantidade
analisada de dias.
A partir desse cálculo, temos a produção diária média de cada funcionário. Mas se observarmos
bem a tabela, veremos que há valores distantes da média. O funcionário B, por exemplo, produz
uma média de 12,8 peças por dia. No entanto, houve um dia em que ele produziu 16 peças e
outro dia em que ele confeccionou apenas 10 peças. Será que o processo utilizado pelo dono
da empresa é suficiente para o seu propósito?
Faremos o cálculo da variância para cada um dos funcionários.
Primeiramente calcularemos a média de peças produzidas por cada um deles.
Agora a variância:
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Matemática – Variância e Desvio Padrão – Prof. Dudan
Podemos afirmar que a produção diária do funcionário C é mais uniforme do que a dos demais
funcionários, assim como a quantidade de peças diárias de D é a mais desigual. Quanto maior
for a variância, mais distantes da média estarão os valores, e quanto menor for a variância,
mais próximos os valores estarão da média.
• Para amostra a soma dessas diferenças deve ser dividida por n-1 , onde n é o número de
elementos da amostra.
)² ( )² )²
VA = X1 − Xm + X2 − Xm + ... Xn − Xm
( (
n− 1
Exemplo:
Calcular a variância amostral do conjunto : 1, 2, 3, 4, 5
n = 5 e Xm (média) = 3
logo:
Var = = =
= 2,5
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DESVIO PADRÃO
D.P. = VA
A unidade do desvio padrão é igual a unidade de medida das observações.
Exemplo: O dono de uma microempresa pretende saber, em média, quantos produtos são
produzidos por cada funcionário em um dia. O chefe tem conhecimento que nem todos
conseguem fazer a mesma quantidade de peças, mas pede que seus funcionários façam um
registro de sua produção em uma semana de trabalho. Ao fim desse período, chegou-se à
seguinte tabela:
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Matemática – Variância e Desvio Padrão – Prof. Dudan
Agora a variância:
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Calculando o desvio, temos:
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Matemática
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Matemática Financeira
DEFINIÇÃO: Quando pegamos uma taxa de juros e dividimos o seu valor por 100, encontramos
a taxa unitária.
A taxa unitária é importante para nos auxiliar a desenvolver todos os cálculos em matemática
financeira.
Pense na expressão 20% (vinte por cento), ou seja, esta taxa pode ser representada por uma
fração, cujo o numerador é igual a 20 e o denominador é igual a 100.
COMO FAZER AGORA É A SUA VEZ:
10
10% = = 0,10
100 15%
20 20%
20% = = 0,20
100 4,5%
5
5% = = 0,05 254%
100
0%
38
38% = = 0,38 22,3%
100
1,5 60%
1,5% = = 0,015
100 6%
230
230% = = 2,3
100
FATOR DE CAPITALIZAÇÃO
Vamos imaginar que certo produto sofreu um aumento de 20% sobre o seu valor inicial. Qual o
novo valor deste produto?
Claro que se não soubermos o valor inicial deste produto fica complicado para calcularmos,
mas podemos fazer a afirmação a seguir:
O produto valia 100% sofreu um aumento de 20%, logo está valendo 120% do seu valor inicial.
Como vimos no tópico anterior (1.1 taxas unitárias), podemos calcular qual o fator que podemos
utilizar para determinarmos o novo preço deste produto, após o acréscimo.
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120
Fator de Capitalização = = 1,2
100
O Fator de capitalização trata-se de um número no qual devo multiplicar o meu produto para
obter como resultado final o seu novo preço, acrescido do percentual de aumento que desejo
utilizar.
Assim se o meu produto custava R$ 50,00, por exemplo, basta multiplicar R$ 50,00 pelo fator
de capitalização 1,2 para conhecer seu novo preço, neste exemplo será de R$ 60,00.
CALCULANDO O FATOR DE CAPITALIZAÇÃO: Basta somar 1 com a taxa unitária, lembre-se que
1 = 100/100 = 100%
COMO CALCULAR:
o Acréscimo de 45% = 100% + 45% = 145% = 145/ 100 = 1,45
o Acréscimo de 20% = 100% + 20% = 120% = 120/ 100 = 1,2
ENTENDENDO O RESULTADO:
Para aumentar o preço do meu produto em 20% devo multiplicar por 1,2.
Exemplo: um produto que custa R$ 1.500,00 ao sofrer um acréscimo de 20% passará a custar
1.500 x 1,2 (fator de capitalização para 20%) = R$ 1.800,00.
COMO FAZER:
130
Acréscimo de 30% = 100% + 30% = 130% = = 1,3
100
115
Acréscimo de 15% = 100% + 15% = 115% = = 1,15
100
103
Acréscimo de 3% = 100% + 3% = 103% = = 1,03
100
300
Acréscimo de 200% = 100% + 200% = 300% = =3
100
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Matemática Financeira – Porcentagem – Prof. Edgar Abreu
FATOR DE DESCAPITALIZAÇÃO
Vamos imaginar que certo produto sofreu um desconto de 20% sobre o seu valor inicial. Qual o
novo valor deste produto?
Claro que se não soubermos o valor inicial deste produto fica complicado para calcularmos,
mas podemos fazer a afirmação a seguir:
O produto valia 100% sofreu um desconto de 20%, logo está valendo 80% do seu valor inicial.
Como vimos no tópico anterior (1.1 taxas unitárias), podemos calcular qual o fator que
conseguimos utilizar para aferir o novo preço deste produto, após o acréscimo.
80
Fator de Descapitalização = = 0,8
100
O Fator de descapitalização trata-se de um número no qual devo multiplicar o meu produto
para obter como resultado final o seu novo preço, considerando o percentual de desconto que
desejo utilizar.
Assim se o meu produto custava R$ 50,00, por exemplo, basta multiplicar R$ 50,00 pelo fator
de descapitalização 0,8 para conhecer seu novo preço, neste exemplo será de R$ 40,00.
CALCULANDO O FATOR DE DESCAPITALIZAÇÃO: Basta subtrair o valor do desconto expresso
em taxa unitária de 1, lembre-se que 1 = 100/100 = 100%
COMO CALCULAR:
o Desconto de 45% = 100% – 45% = 65% = 55/ 100 = 0,55
o Desconto de 20% = 100% – 20% = 80% = 80/ 100 = 0,8
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ENTENDENDO O RESULTADO:
Para calcularmos um desconto no preço do produto de 20% devemos multiplicar o valor deste
produto por 0,80.
Exemplo: um produto que custa R$ 1.500,00 ao sofrer um desconto de 20% passará a custar
1.500 x 0,80 (fator de descapitalização para 20%) = R$ 1.200,00.
COMO FAZER:
70
Desconto de 30% = 100% − 30% = 70% = = 0,7
100
85
Desconto de 15% = 100% − 15% = 85% = = 0,85
100
97
Desconto de 3% = 100% − 3% = 97% = = 0, 97
100
50
Desconto de 50% = 100% − 50% = 50% = = 0,5
100
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Matemática Financeira
TAXA PROPORCIONAL
Calculada em regime de capitalização SIMPLES: Resolve-se apenas multiplicando ou dividindo
a taxa de juros:
Exemplo 2.1: Qual a taxa de juros anual proporcional a taxa de 2% ao mês?
Resposta: Se temos uma taxa ao mês e procuramos uma taxa ao ano, basta multiplicarmos essa
taxa por 12, já que um ano possui 12 meses.
Logo a taxa proporcional é de 2% x 12 = 24% ao ano.
Exemplo 2.2: Qual a taxa de juros bimestral proporcional a 15% ao semestre?
Resposta: Neste caso temos uma taxa ao semestre e queremos transformá-la em taxa bimestral.
Note que agora essa taxa vai diminuir e não aumentar, o que faz com que tenhamos que dividir
essa taxa ao invés de multiplicá-la, dividir por 3, já que um semestre possui 3 bimestres.
15%
Assim a taxa procurada é de = 5% ao bimestre.
3
COMO FAZER
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Matemática Financeira
TAXA EQUIVALENTE
COMO FAZER
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20% a.bim equivale a:
Ao Quadrimestre (1,2)2 = 1,44 = 44%
3
Ao Semestre (1,2) = 1,728 = 72,8%
QUESTÃO 1 QUESTÃO 2
21% a.sem. equivale a: 30% a.mês. equivale a:
Ao Ano Ao Bimestre
Ao Trimestre Ao Trimestre
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Matemática Financeira
A definição de capitalização é uma operação de adição dos juros ao capital. Bom, vamos
adicionar estes juros ao capital de duas maneiras, uma maneira simples e outra composta e
depois comparamos.
Vamos analisar o exemplo abaixo:
Exemplo: José realizou um empréstimo de antecipação de seu 13º salário no Banco do Brasil no
valor de R$ 100,00 reais, a uma taxa de juros de 10% ao mês. Qual o valor pago por José se ele
quitou o empréstimo após 5 meses, quando recebeu seu 13º?
Valor dos juros que este empréstimo de José gerou em cada mês.
Em juros simples, os juros são cobrados sobre o valor do empréstimo (capital)
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
MÊS JUROS COBRADO SALDO DEVEDOR
1º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 100,00 + R$ 10,00 = R$ 110,00
2º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 110,00 + R$ 10,00 = R$ 120,00
3º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 120,00 + R$ 10,00 = R$ 130,00
4º 10% de R$ 100,10 = R$ 10,00 R$ 130,00 + R$ 10,00 = R$ 140,00
5º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 140,00 + R$ 10,00 = R$ 150,00
Em juros composto, os juros são cobrados sobre o saldo devedor (capital + juros do período
anterior)
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
MÊS JUROS COBRADO SALDO DEVEDOR
1º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 100,00 + R$ 10,00 = R$ 110,00
2º 10% de R$ 110,00 = R$ 11,00 R$ 110,00 + R$ 11,00 = R$ 121,00
3º 10% de R$ 121,00 = R$ 12,10 R$ 121,00 + R$ 12,10 = R$ 133,10
4º 10% de R$ 133,10 = R$ 13,31 R$ 133,10 + R$ 13,31 = R$ 146,41
5º 10% de R$ 146,41 = R$ 14,64 R$ 146,41 + R$ 14,64 = R$ 161,05
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Assim notamos que o Sr. josé terá que pagar após 5 meses R$ 150,00 se o banco cobrar juros
simples ou R$ 161,05 se o banco cobrar juros compostos.
GRÁFICO DO EXEMPLO
Note que o crescimento dos juros compostos é mais rápido que os juros simples.
JUROS SIMPLES
FÓRMULAS:
J=Cxixt M = C x (1 + i x t)
OBSERVAÇÃO: Lembre-se que o Montante é igual ao Capital + Juros
Onde:
J = Juros
M = Montante
C = Capital (Valor Presente)
i = Taxa de juros;
t = Prazo.
A maioria das questões relacionadas a juros simples podem ser resolvidas sem a necessidade
de utilizar fórmula matemática.
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Matemática Financeira – Juros Simples – Prof. Edgar Abreu
APLICANDO A FÓRMULA
Vamos ver um exemplo bem simples aplicando a fórmula para encontrarmos a solução.
Exemplo: Considere um empréstimo, a juros simples, no valor de R$ 100 mil, prazo de 3 meses
e taxa de 2% ao mês. Qual o valor dos juros?
Dados do problema:
C = 100.000,00
t = 3 meses
i = 2% ao mês
OBS: Cuide para ver se a taxa e o mês estão em menção período. Neste exemplo não tem
problema para resolver, já que tanto a taxa quanto o prazo foram expressos em meses.
J=Cxixt
J = 100.000 x 0,02 (taxa unitária) x 3
J = 6.000,00
Resposta: Os juros cobrado será de R$ 6.000,00
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Dados:
C = 100.000,00
t = 3 meses
i = 12% ao ano
Vamos adaptar o prazo em relação a taxa. Como a taxa está expressa ao ano, vamos transformar
o prazo em ano. Assim teremos:
C = 100.000,00
t = 3 meses =
i = 12% ao ano
Agora sim podemos aplicar a fórmula
J=Cxixt
J = 100.000 x 0,12 x
J = 3.000,00
i = 3% ao mês
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Matemática Financeira – Juros Simples – Prof. Edgar Abreu
Agora vamos resolver esta questão sem a utilização de fórmula, de uma maneira bem simples.
Para saber o valor dos juros acumulados no período, basta dividirmos o montante pelo capital:
Juros acumulado = 18.000 = 1,18
100.000
Agora subtraimos o valor do capital da taxa de juros (1 = 100%) e encontramos:
1,18 – 1 = 0,18 = 18%
18% são os juros do período de um semestre, para encontrar o juros mensal, basta calcular a
taxa proporcional e assim encontrar 3 % ao mês.
i = 12,5% ao mês
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COMO RESOLVER
Exemplo: A que taxa de juros simples, em porcento ao ano, deve-se emprestar R$ 2 mil, para
que no fim de cinco anos este duplique de valor?
Dados:
C = 2.000,00
t = 5 anos
M = 4.000,00 (o dobro)
J = 2.000,00 (Lembre-se que os juros é a diferença entre o Montante e o Capital)
i = ?? a.a
i = 20% ao ano
Exemplo: Considere o empréstimo de R$ 5 mil, no regime de juros simples, taxa de 2% ao mês
e prazo de 1 ano e meio. Qual o total de juros pagos nesta operação?
Dados:
C = 5.000,00
i = 2 % ao mês
t = 1,5 anos = 18 meses
J = ???
Substituindo na fórmula teremos
J = 5.000 x 18 x 0,02
J = 1.800,00
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Matemática Financeira
JUROS COMPOSTOS
FÓRMULAS:
J=M–C M = C x (1 + i)t
OBSERVAÇÃO: Lembre-se que o Montante é igual ao Capital + Juros.
Onde:
J = Juros
M = Montante
C = Capital (Valor Presente)
i = Taxa de juros
t = Prazo
Como notamos na fórmula de juros compostos, a grande diferença para juros simples é que o
prazo (variável t ) é uma potência da taxa de juros e não um fator multiplicativo.
Assim poderemos encontrar algumas dificuldades para resolvermos questões de juros
compostos em provas de concurso público, onde não é permitido o uso de equipamentos
eletrônicos que poderiam facilitar estes cálculos.
Por este motivo, juros compostos podem ser cobrados de 3 maneiras nas provas de concurso
público.
1. Questões que necessitam da utilização de tabela.
2. Questões que são resolvidas com substituição de dados fornecidas na própria questão.
3. Questões que possibilitam a resolução sem a necessidade de substituição de valores.
Vamos ver um exemplo de cada uma dos modelos.
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JUROS COMPOSTOS COM A UTILIZAÇÃO DE TABELA
(1+i)t TAXA
5% 10% 15% 20%
1 1,050 1,100 1,150 1,200
2 1,103 1,210 1,323 1,440
3 1,158 1,331 1,521 1,728
4 1,216 1,464 1,749 2,074
PRAZO
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Matemática Financeira – Juros Compostos – Prof. Edgar Abreu
M = C x (1 + i)t
M = 100.000 x (1 + 0,10)2
M = 100.000 x (1,10)2
M = 100.00 x 1,21
M= 121.000,00
Resposta: O valor do montante será de R$ 121.000,00
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COMO RESOLVER
Exemplo: Qual o montante obtido de uma aplicação de R$ 2.000,00 feita por 2 anos a uma taxa
de juros compostos de 20% ao ano?
Dados do problema:
C = 2.000,00
t = 2 anos
i = 10% ao ano
M = ???
t
M = C x (1 + i)
M = 2.000 x (1 + 0,20)2
M = 2.000 x (1,20)2
M = 2.000 x 1,44
M= 2.880,00
Exemplo: Quais os juros obtidos de uma aplicação de R$ 5.000,00 feita por 1 ano a uma taxa de
juros compostos de 10% ao semestre?
Dados:
C = 5.000,00
t = 1 ano ou 2 semestres
i = 10% ao ano
M = C x (1 + i)t
M = 5.000 x (1 + 0,10)2
M = 5.000 x (1,10)2
M = 5.000 x 1,21
M= 6.050,00
Como a questão quer saber quais os juros, temos:
J=M–C
J = 6.050 – 5.000
J = 1.050,00
Assim os juros serão de R$ 1.050,00
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Matemática Financeira – Juros Compostos – Prof. Edgar Abreu
Exemplo: Uma aplicação de R$ 10.000,00 em um Fundo de ações, foi resgatada após 2 meses
em R$ 11.025,00 (desconsiderando despesas com encargos e tributos), qual foi a taxa de juros
mensal que este fundo remunerou o investidor?
Dados:
C = 10.000,00
t = 2 meses
M = 11.025,00
i = ??? ao mês
M = C × (1+ i)t
11.02
= 10.000 × (1+ i)
11.02
(1+ i) =
10.000
11.025
(1+i)2 =
10.000
105
(1+i) =
100
i = 1,05−1 = 0,05
i = 5% ao mês
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Raciocínio Lógico
CÓDIGOS E ANAGRAMAS
1. (Prova: FCC – 2014 - TJ-AP – Analista Judiciário) Bruno criou um código secreto para se
comunicar por escrito com seus amigos. A tabela mostra algumas palavras traduzidas para esse
código.
2. (Prova: FCC – 2012 – PREF. São Paulo-SP – Auditor Fiscal) Considere a multiplicação abaixo, em
que letras iguais representam o mesmo dígito e o resultado é um número de 5 algarismos.
A soma (S + O + M + A + R) é igual a:
a) 33.
b) 31.
c) 29.
d) 27.
e) 25.
Gabarito: 1. D 2. D
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Raciocínio Lógico
São comuns as questões de raciocínio lógico que envolva resto de uma divisão. Normalmente
essas questões abordam assuntos relacionados a calendário, múltiplo ou divisores ou qualquer
outra sequência que seja cíclica.
Estas questões são resolvidas todas de forma semelhante, vejamos os exemplos abaixo:
QUESTÃO COMENTADA 1
CESGRANRIO: CAPES – 2008
Em um certo ano, o mês de abril termina em um domingo. É possível determinar o próximo
mês a terminar em um domingo?
a) Sim, será o mês de setembro do mesmo ano.
b) Sim, será o mês de outubro do mesmo ano.
c) Sim, será o mês de dezembro do mesmo ano.
d) Sim, será o mês de janeiro do ano seguinte.
e) Não se pode determinar porque não se sabe se o ano seguinte é bissexto ou não.
Solução:
Sabendo que o mês de Abril possui 30 dias, logo sabemos que dia 30 de abril foi um domingo.
Vamos identificar quantos dias teremos até o último dia de cada mês, assim verificamos se esta
distância é múltipla de 7, já que a semana tem 7 dias e os domingos acontecerão sempre um
número múltiplo de 7 após o dia 30 de Abril:
QUANT. DIAS DO
MÊS DIAS ATÉ 30/04 MÚLTIPLO DE 7
MÊS
MAIO 31 31 NÃO
JUNHO 30 61 NÃO
JULHO 31 92 NÃO
AGOSTO 31 123 NÃO
SETEMBRO 30 153 NÃO
OUTUBRO 31 184 NÃO
NOVEMBRO 30 214 NÃO
DEZEMBRO 31 245 SIM (245/7 = 35)
Solução será dia 31 de Dezembro do mesmo ano, alternativa C.
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QUESTÃO COMENTADA 2
FCC: TST – 2012
Pedro é um atleta que se exercita diariamente. Seu treinador orientou-o a fazer flexões de
braço com a frequência indicada na tabela abaixo:
No dia de seu aniversário, Pedro fez 20 flexões de braço. No dia do aniversário de sua namorada,
260 dias depois do seu, Pedro:
a) não fez flexão.
b) fez 10 flexões.
c) fez 20 flexões.
d) fez 30 flexões.
e) fez 40 flexões.
Solução:
Com Pedro fez 20 flexões em seu aniversário, logo concluímos que caiu em uma quarta-feira.
Devemos descobrir qual o dia da semana será após 260 dias. Primeiramente vamos descobrir
quantas semanas se passaram até este dia, dividindo 260 por 7, já que uma semana tem 7 dias.
260 = 37 (resto 1)
7
Assim sabemos que se passaram 37 semanas e mais um dia.
Como ele fez aniversário na quarta, se somarmos 1 dia temos quinta-feira e o total de flexões
para este dia será de 40, segundo a tabela. Alternativa E
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Raciocínio Lógico – Problemas Cíclicos/Calendário e Datas – Prof. Edgar Abreu
a) segunda-feira.
b) quarta-feira.
c) quinta-feira.
d) domingo.
e) terça-feira.
Um ano bissexto possui 366 dias, o que significa que ele é composto por
52 semanas completas mais 2 dias. Se em um determinado ano bissexto
o dia 1º de janeiro caiu em um sábado, então o dia 31 de dezembro cairá
em:
a) um sábado.
b) um domingo.
c) uma 2ª feira.
d) uma 3ª feira.
e) uma 4ª feira.
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Prova(s): FCC - 2013 - DPE-RS - Técnico de Apoio Especializado
Em uma montadora, são pintados, a partir do início de um turno de
produção, 68 carros a cada hora, de acordo com a seguinte sequência de
cores: os 33 primeiros são pintados de prata, os 20 seguintes de preto, os
próximos 8 de branco, os 5 seguintes de azul e os 2 últimos de vermelho.
A cada hora de funcionamento, essa sequência se repete.
a) prata.
b) preta.
c) branca.
d) azul.
e) vermelha.
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Raciocínio Lógico
a) 11.
b) 10.
c) 17.
d) 16.
e) 14.
a) existem nessa cidade duas pessoas com o mesmo número de fios de cabelo.
b) existem nessa cidade pessoas sem nenhum fio de cabelo.
c) existem nessa cidade duas pessoas com quantidades diferentes de fios de
cabelo.
d) o número médio de fios de cabelo por habitante dessa cidade é maior do que
100 mil.
e) somando-se os números de fios de cabelo de todas as pessoas dessa cidade
obtém-se 2 × 1012.
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3. Prova: FCC - 2014 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário
Em uma floresta com 1002 árvores, cada árvore tem de 900 a 1900 folhas.
De acordo apenas com essa informação, é correto afirmar que,
necessariamente,
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Raciocínio Lógico
1. (Prova: FCC – 2014 - TRT 2ª Região (SP) – Técnico Judiciário) Um jogo de vôlei entre duas equipes
é ganho por aquela que primeiro vencer três sets, podendo o placar terminar em 3 a 0, 3 a 1 ou
3 a 2. Cada set é ganho pela equipe que atingir 25 pontos, com uma diferença mínima de dois
pontos a seu favor. Em caso de igualdade 24 a 24, o jogo continua até haver uma diferença de
dois pontos (26 a 24, 27 a 25, e assim por diante). Em caso de igualdade de sets 2 a 2, o quinto
e decisivo set é jogado até os 15 pontos, também devendo haver uma diferença mínima de dois
pontos. Dessa forma, uma equipe pode perder um jogo de vôlei mesmo fazendo mais pontos
do que a equipe adversária, considerando-se a soma dos pontos de todos os sets da partida. O
número total de pontos da equipe derrotada pode superar o da equipe vencedora, em até:
a) 47 pontos.
b) 44 pontos.
c) 50 pontos.
d) 19 pontos.
e) 25 pontos.
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Raciocínio Lógico
2. (Prova: FCC – 2014 – SABESP – Tecnólogo) Partindo de um ponto inicial A, Laura caminhou 4 km
para leste, 2 km para sul, 3 km para leste, 6 km para norte, 6 km para oeste e, finalmente, 1 km
para sul, chegando no ponto B. Artur partiu do mesmo ponto A de Laura percorrendo X km para
norte e 1 km para a direção Y, chegando no mesmo ponto B em que Laura chegou. Sendo Y uma
das quatro direções da rosa dos ventos (norte, sul, leste ou oeste), X e Y são, respectivamente,
a) 6 e sul.
b) 2 e norte.
c) 4 e oeste.
d) 3 e leste.
e) 4 e leste.
3. (Prova: FCC – 2014 – TRF 3ª Região – Técnico Judiciário) Partindo do ponto A, um automóvel
percorreu 4,5 km no sentido Leste; percorreu 2,7 km no sentido Sul; percorreu 7,1 km no
sentido Leste; percorreu 3,4 km no sentido Norte; percorreu 8,7 km no sentido Oeste; percorreu
4,8 km no sentido Norte; percorreu 5,4 km no sentido Oeste; per- correu 7,2 km no sentido
Sul, percorreu 0,7 km no sentido Leste; percorreu 5,9 km no sentido Sul; percorreu 1,8 km no
sentido Leste e parou. A distância entre o ponto em que o automóvel parou e o ponto A, inicial,
é igual a :
a) 7,6 km.
b) 14,1 km.
c) 13,4 km.
d) 5,4 km.
e) 0,4 km.
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Raciocínio Lógico
QUESTÃO COMENTADA
FCC: BACEN – 2006
No quadriculado seguinte os números foram colocados nas células obedecendo a um
determinado padrão.
16 34 27 X
13 19 28 42
29 15 55 66
Solução:
Quando a sequencia se apresenta em tabelas, similares a esta, procure sempre encontrar uma
lógica nas linhas ou nas colunas. A lógica da sequencia desta questão está na relação da linha
três com as linhas 1 e 2.
A linha 3 é a soma das linhas 1 e 2 quando a coluna for impar e a subtração das linhas 1 e 2
quando a coluna for par, note:
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Coluna 1: 16 + 13 = 29
Coluna 2: 34 - 19 = 15
Coluna 3: 27 + 28 = 55
Logo a coluna 4, que é par, teremos uma subtração:
x – 42 = 66 => x = 66 + 42 = 108
Alternativa A
QUESTÃO COMENTADA 2
FCC : TRT – 2011
Na sequência de operações seguinte, os produtos obtidos obedecem a determinado padrão.
1x1=1
11 x 11 = 121
111 x 111 = 12.321
1.111 x 1111 = 1.234.321
11.111 x 11.111 = 123.454.321
Assim sendo, é correto afirmar que, ao se efetuar 111 111 111 × 111 111 111, obtém-se um
número cuja soma dos algarismos está compreendida entre:
a) 85 e 100.
b) 70 e 85.
c) 55 e 70.
d) 40 e 55.
e) 25 e 40.
Solução:
Note que o termo centra do resultado da multiplicação é sempre a quantidade de número 1
que estamos multiplicando, conforme destacado na tabela abaixo:
1x1 1
11 x 11 121
111 x 111 12. 321
1. 111 x 1. 111 1. 234. 321
11. 111 x 11. 111 123. 454. 321
Perceba também que o resultado da multiplicação é formado por um número que começa com
1 e vai até a quantidade de números 1 que tem a multiplicação e depois começa a reduzir até o
número 1 de volta.
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Raciocínio Lógico – Números – Prof. Edgar Abreu
Logo a multiplicação de 111 111 111 × 111 111 111 temos 9 números 1, assim o resultado
certamente será composto pelo número 12345678 9 87654321. Agora basta apenas somar os
algarismos e encontra como resposta o número 81, alternativa B.
QUESTÃO COMENTADA 3
CESGRANRIO: TCE/RO – 2007
O sistema binário de numeração, só se utilizam os algarismos 0 e 1. Os números naturais,
normalmente representados na base decimal, podem ser também escritos na base binária
como mostrado:
DECIMAL BINÁRIO
0 0
1 1
2 10
3 11
4 100
5 101
6 110
7 111
De acordo com esse padrão lógico, o número 15 na base decimal, ao ser representado na base
binária, corresponderá a:
a) 1000
b) 1010
c) 1100
d) 1111
e) 10000
Solução:
No sistema decimal que conhecemos, cada vez que conhecemos, a cada 10 de uma casa
decimal forma-se outra casa decimal. Exemplo: 10 unidades é igual uma dezena, 10 dezenas é
igual a uma centena e assim sucessivamente.
Já no sistema binário, a lógica é a mesma, porém a cada 2 unidades iremos formar uma nova
casa decimal. Assim para transformar um número decimal em binário, basta dividirmos este
número sucessivamente por dois e analisar sempre o resto, conforme exemplo abaixo.
Transformando 6 em binário:
6 / 2 = 3 (resto zero, logo zero irá ocupar primeira casa binária).
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3 / 2 = 1 (resto 1, logo o 1 do resto irá ocupar a segunda casa binária enquanto o 1 quociente da
divisão irá ocupar a terceira casa binária).
Resultado: 110
Para saber se está certo, basta resolver a seguinte multiplicação:
110 = 1 x 2² + 1 x 2¹ + 0 x 20 = 4 + 2 + 0 = 6
Utilizando esta linha de raciocínio temos que:
15 / 2 = 7 (resto 1)
7 / 2 = 3 (resto 1)
3 / 2 = 1 (resto 1)
Logo o número será 1111, Alternativa D
a) 144.
b) 169.
c) 196.
d) 225.
e) 256.
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Raciocínio Lógico – Números – Prof. Edgar Abreu
a) 27.
b) 28.
c) 29.
d) 30.
e) 31.
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3. Completando corretamente esse quadro de acordo
com tal critério, a soma dos números que estão
faltando é:
a) 4596.
b) 22954.
c) 4995.
d) 22996.
e) 5746.
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Raciocínio Lógico
IMAGENS E FIGURAS
a)
b)
c)
d)
e)
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2. Prova: FCC – 2012 – TST – Téc. Judiciário
Marina possui um jogo de montar composto por várias peças quadradas,
todas de mesmo tamanho. A única forma de juntar duas peças é unindo-as
de modo que elas fiquem com um único lado em comum. Juntando-se três
dessas peças, é possível formar apenas dois tipos diferentes de figuras,
mostradas abaixo.
a) 4.
b) 5.
c) 6.
d) 7.
e) 8.
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Raciocínio Lógico – Imagens e Figuras – Prof. Edgar Abreu
a) 64.
b) 96.
c) 112.
d) 144.
e) 168.
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Gabarito
1. B 2. B 3. C
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Raciocínio Lógico
LETRAS
2. (Prova: FCC – 2014 – TJ-AP – Técnico Judiciário) Cada termo da sequência a seguir é formado
por seis vogais:
(AAAEEI; EEEIIO; IIIOOU; OOOUUA; UUUAAE; AAAEEI; EEEIIO; . . . )
Mantido o mesmo padrão de formação da sequência, se forem escritos os 12º, 24º, 36º e 45º
termos, o número de vezes que a vogal U será escrita nesses termos é igual a
a) 1
b) 6
c) 5
d) 2
e) 3
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a) 03_56C.
b) 04_57C
c) 04_56C.
d) 03_56B.
e) 04_56ª.
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Geografia
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Geografia
PARALELOS E MERIDIANOS
Noções Espaciais
Antes de falarmos em orientação, precisamos rever a tradicional rosa dos ventos e os seus
respectivos pontos: os cardeais, os colaterais e os subcolaterais.
Atualmente, existem diversos meios para nos orientarmos sobre a superfície terrestre. No entanto,
a referência para deslocamentos no planeta são os pontos da rosa dos ventos. Muitas vezes, as
pessoas confundem-se ao visualizarem um mapa e dizem que, ao ir para o Norte, estão indo para
cima ou, ao fazerem um deslocamento para o Sul, que estão indo para baixo. É um equívoco
comum, mas que deve ser evitado, pois, como o deslocamento é em um plano horizontal, só
podemos falar em cima ou baixo quando houver um deslocamento em termos de altitude. Afinal,
quando analisamos uma bússola, deixamos ela paralela ao solo e não pendurada em uma parede.
Os pontos das rosas dos ventos são:
• Cardeais: São os principais, Norte (N), Sul (S), Leste (E/L) e Oeste (W/O). Podem, eventual-
mente, aparecer ou serem citados de outra forma.
• Norte (Setentrional ou Boreal);
• Sul (Meridional ou Austral);
• Leste (Oriental ou Nascente);
• Oeste (Ocidental ou Poente).
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• Colaterais: São secundários e ficam entre os pontos cardeais.
• Nordeste (NE): Ponto entre o Norte e o Leste;
• Sudeste (SE): Ponto entre o Sul e o Leste;
• Sudoeste (SO): Ponto entre o Sul e o Sudoeste;
• Noroeste (NO): Ponto entre o Norte e Oeste.
Todos esses pontos têm por objetivo facilitar o deslocamento pela superfície terrestre. Além
dos cardeais, colaterais e subcolaterais, existem também os intermediários e os inter-interme-
diários, totalizando 64 pontos. Se todos esses pontos fossem ligados, a rosa dos ventos forma-
ria um círculo totalizando 360º.
Os pontos cardeais são separados de 90º em 90º; os colaterais; de 45º em 45º; e os subcolate-
rais. de 22º30’ em 22º30’ (22 graus e 30 minutos, lembrando que cada grau tem 60 minutos).
Meios de Orientação
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Geografia – Paralelos e Meridianos – Prof. Luciano Teixeira
• Estrela Polar: Visível apenas no hemisfério Norte. Durante a noite, podemos orientar-nos
pela Estrela Polar, a qual se encontra no prolongamento do eixo terrestre, sobre o polo
Norte e ocupa sempre a mesma posição relativa ao observador. Por isso, indica o Norte
a todos os habitantes do hemisfério Norte. A Estrela Polar faz parte de uma constelação
denominada Ursa Maior. Para encontrá-la, numa noite sem nuvens, precisamos identificar
uma outra constelação, a Ursa Menor. Assim, conseguiremos encontrar a última estrela da
cauda da constelação Ursa Menor, que é a Estrela Polar.
Cruzeiro do Sul: O Cruzeiro do Sul ("Crux") é a constelação mais conhecida e mais reconhecível
do hemisfério Sul, apesar de haver outros grupos de estrelas que podem formar uma cruz e
serem confundidas com o Cruzeiro do Sul, especialmente a Falsa Cruz, não muito distante.
Diferentemente do hemisfério Norte, onde a estrela Polaris (Estrela Polar – North Star) aponta
efetivamente para o norte, no hemisfério Sul não há uma estrela que aponte para o sul. O
Cruzeiro do Sul, por sua facilidade de reconhecimento, é usado para indicar o sul.
Para reconhecer o Cruzeiro do Sul, procure a "Intrometida", uma pequena estrela de pouco
brilho do lado direito do centro da constelação. Às vezes, em tempo nebuloso ou quando há
muita luz ambiente, é difícil de encontrá-la.
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• Lua: A melhor fase para orientação é a cheia, quando a lua nasce às 18h e se põe às 6h. Ela
permanece durante toda a noite no céu. A meia-noite ela estará no ponto mais alto da sua
trajetória, das 18h até as 0h ela estará no lado leste. Das 0h até às 6h, ela estará no lado
oeste.
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Geografia – Paralelos e Meridianos – Prof. Luciano Teixeira
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Coordenadas Geográicas
Para fins de localização no nosso planeta, foi desenvolvida uma rede de coordenadas geográfi-
cas, baseada em uma rede de paralelos e meridianos, que são linhas imaginárias que circulam
ao redor do globo e que, ao se cruzarem, oferecem a localização exata dos pontos. A partir
dessas linhas, podemos estabelecer distâncias angulares de qualquer ponto da Terra até os dois
principais referenciais do planeta.
Paralelos:
São linhas imaginárias paralelas ao plano equatorial. O principal paralelo é o Equador. O Equador
corresponde ao círculo máximo, perpendicular ao eixo terrestre, o que determina a divisão do
globo terrestre em dois hemisférios: o hemisfério Norte ou Setentrional e o hemisfério Sul ou
Meridional. Além do Equador, outros quatro paralelos recebem nomes especiais: no hemisfério
Norte, o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer; no hemisfério sul, o Trópico de Capricórnio
e o Círculo Polar Antártico.
• Equador: É o principal paralelo e o único círculo máximo, com um perímetro de, aproxima-
damente, 40.000km. Divide a Terra em dois hemisférios: Norte e Sul. É a base para determi-
narmos a latitude.
• Trópicos: De Câncer, no hemisfério Norte, e de Capricórnio, no Hemisfério Sul. São os limi-
tes dos pontos da Terra onde a radiação Solar pode fazer um ângulo de 90º com a superfí-
cie terrestre (Zênite Solar).
• Círculos Polares: No Norte, temos o Círculo Polar Ártico e, no Sul, o Círculo Polar Antárti-
co. Eles são os limites máximos do círculo de iluminação terrestre que dão origem a fenô-
menos como o Sol da meia noite, em regiões que se encontram na zona térmica Polar.
Meridianos:
Os meridianos são linhas traçadas verticalmente com relação à Linha do Equador, que cruzam
a Terra no sentido norte-sul. O meridiano mais conhecido é o Meridiano de Greenwich. Os
meridianos variam de -180º a 0º a oeste e de 0º a 180º a leste. São todos do mesmo tamanho.
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Geografia – Paralelos e Meridianos – Prof. Luciano Teixeira
• LID: A Linha Internacional de Data (LID), também chamada de Linha Internacional de Mu-
dança de Data ou apenas Linha de Data, é uma linha imaginária na superfície terrestre que
implica uma mudança de data obrigatória ao cruzá-la. Ao cruzar a linha de data de leste
para oeste, subtrai-se um dia e, ao passar de oeste para leste, soma-se um dia no calendá-
rio.
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Por conveniência, a linha de data foi posicionada no globo terrestre do lado oposto ao Meridiano
de Greenwich, mas localiza-se, na verdade, próxima ao meridiano 180º. Há discrepâncias no
seu desenho, a fim de atender a diversos fatores geopolíticos, satisfazendo territórios que, de
outro modo, iriam se posicionar parcialmente a leste ou a oeste.
A partir da rede de paralelos e meridianos que se cruzam, podemos definir a latitude e a
longitude de determinado ponto.
• Latitude: distância (medida em graus) de qualquer ponto
da superfície terrestre até o paralelo do Equador. Vai de 0º
(Equador) até 90º (polos) e só pode ser Norte (N) ou Sul(S). A
latitude de Porto Alegre é 30º S.
• Principais paralelos e suas respectivas latitudes:
• Equador – 0º
• Trópicos – Câncer (23º27’ N) e Capricórnio (23º27’ S)
• Círculos Polares – Àrtico (66º33’ N) e Antártico (66º33’S)
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Geografia – Paralelos e Meridianos – Prof. Luciano Teixeira
*Cuidado com a posição dos hemisférios ao enxergarmos a Terra pela perspectiva da LID.
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Pontos Extremos, Fronteiras e Localizações
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Geografia – Paralelos e Meridianos – Prof. Luciano Teixeira
O Brasil no Mundo
• Nascente do rio Ailã, Roraima 05º 16′ N 60º 12′ W – ponto extremo norte Pontos mais ao
sul
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• Arroio Chuí, Rio Grande do Sul 33º 45′ S 53º 23′ W – ponto extremo sul (nota: a distância
entre os extremos norte e sul é de 4.398 km, sendo a maior entre dois pontos sobre o ter-
ritório do Brasil.)
• Ilha do Sul, Arquipélago de Martim Vaz, Espírito Santo 20º 27′ S 28º 50′ W – ponto extremo
leste de todo o território brasileiro
• Ponta do Seixas, Paraíba 07º 09′ S 34º 47′ W – ponto extremo leste da porção continental
do Brasil (nota: observe-se que a linha que une os extremos leste e oeste é quase paralela
ao equador. A distância é de 4.322 km.)
• Nascente do rio Moa, Acre 07° 32′ S 73° 59′ W – ponto extremo oeste.
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Geografia
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Cartograia
A Cartografia é um instrumento básico para a análise do espaço e, há muitos anos, nossos ante-
passados passaram a criar mapas para catalogar informações úteis a respeito dos lugares onde
viviam ou explorariam. O mapa mais antigo de que se tem notícia é o de Ga-Sur, feito na Babi-
lônia. Era um tablete de argila cozida de 7x8cm, datado de aproximadamente 2400 a 2200 a.C.,
que representa um vale, presumidamente o do rio Eufrates.
Desde então, a cartografia foi sendo aprimorada e evoluiu de maneira significativa, tirando os
mapas e as cartas da posição de meras representações da superfície terrestre para, em alguns
casos, dar a eles posição de instrumento para a legitimação do poder dos fortes e opressores
que se alternam na posição de comando nos últimos séculos. É preciso deixar claro que, por
trás de muitas representações cartográficas apresentadas, existe uma ideologia implícita que
mostra o mundo de acordo com os interesses de quem fez o mapa.
Conceitos e deinições
Segundo a Associação Cartográfica Internacional, a Cartografia pode ser definida como: “Con-
junto dos estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que intervêm na elaboração dos
mapas a partir dos resultados das observações diretas ou da exploração da documentação,
bem como da sua utilização”.
Em muitos casos, mapas e cartas são utilizados como sinônimos. No entanto, mapas são repre-
sentações mais simples, genéricas, que representam áreas grandes, como planisférios, mas de
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continentes ou países. Já as cartas representam áreas menores, com maior nível de detalha-
mento, como plantas urbanas, mapas topográficos, etc.
Elementos de um mapa
Embora os mapas possam apresentar diferenças significativas entre si, alguns elementos pre-
cisam estar presentes para facilitar a interpretação daquilo que é representado. Os principais
elementos de um mapa são:
• Orientação
• Tema/Título
• Coordenadas Geográficas
• Legenda
• Projeção
• Escala
Orientação
Embora na maioria dos mapas apareçam rosas dos ventos para facilitar a orientação, em alguns
mapas pode aparecer apenas uma seta que aponta para o norte, em que nem sempre o sím-
bolo “N” aparece. Eventualmente, em alguns mapas, aparecem setas indicando outro ponto
cardeal, mas, quando isso ocorre, o ponto cardeal deve aparecer junto à seta. Exemplo:
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Geografia – Projeções Cartográficas – Prof. Luciano Teixeira
Tema /Título
Expressa a temática representada na carta ou no mapa. Existe uma infinidade de representa-
ções acerca da superfície terrestre nas mais diferentes escalas de análise, ou seja, podemos
representar o que bem entendermos por meio de mapas: países, regiões, fluxos legais e ilegais,
clima, geologia, etc.
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Outras temáticas...
Apesar de, nesses dois últimos casos, tratar-se de uma brincadeira baseada em clichês (muitas
vezes, preconceituosos), a cartografia temática pode ser muito útil para qualquer tema repre-
sentado.
Coordenadas Geográicas
Embora nem todo mapa apresente a rede de coordenadas, é possível perceber que, em algu-
mas projeções, as coordenadas geográficas podem aparecer como linhas retas (formando ân-
gulos retos entre os paralelos e meridianos) ou com linhas curvas, círculos, arcos, entre outros.
No entanto, isso varia de acordo com a projeção utilizada.
Legenda
A legenda é a parte do mapa que mostra o significado do conjunto de símbolos que aparece,
além dos outros elementos do mapa. Esses símbolos obedecem a um conjunto de regras que
os tornam decifráveis para aqueles que buscam entendê-lo.
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Geografia – Projeções Cartográficas – Prof. Luciano Teixeira
Exemplo:
Projeções Cartográicas
Um mapa é uma representação, sobre uma superfície plana, folha de papel ou monitor de ví-
deo (com duas dimensões), da superfície terrestre, que é uma superfície curva (com três di-
mensões). A passagem de uma para outra suscita várias dificuldades. Uma delas é a definição
exata da forma e das dimensões da Terra. Esse é o objeto da Geodésia, que se encontra assim
na origem de toda a Cartografia.
Mas a outra grande dificuldade consiste em transferir para o plano a superfície mensurada. De
maneira mais resumida, o problema se resume em como representar uma superfície esférica
com três dimensões em uma folha de papel com duas dimensões.
O fato é que toda representação apresenta distorções. Na hora de decidir, é preciso levar em
conta o que realmente se quer representar no mapa; assim, podemos escolher a projeção mais
adequada. Ao representarmos o planeta em mapas, devemos escolher as características que
apresentarão a menor distorção. Nesse ponto, dois critérios se destacam: forma e área.
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Projeções Cartográicas
Os sistemas de projeções cartográficas foram desenvolvidos para dar uma solução ao problema
da transferência de uma imagem da superfície curva da esfera terrestre para um plano da carta,
o que sempre vai acarretar deformações.
Os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as coor-
denadas geográficas, a partir de uma superfície esférica (elipsoidal), em coordenadas planas,
mantendo correspondência entre elas. O uso desse artifício geométrico das projeções conse-
gue reduzir as deformações, mas nunca as eliminar.
Os tipos de propriedades geométricas que caracterizam as projeções cartográficas, em suas
relações entre a esfera (Terra) e um plano, que é o mapa, são:
a) Conformes – os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são defor-
madas.
b) Equivalentes – quando as áreas se apresentam idênticas e os ângulos, deformados.
c) Afiláticas – quando as áreas e os ângulos se apresentam deformados.
Quanto às partes da superfície terrestre a serem representadas, é preciso escolher qual latitu-
de apresentará maior deformação. As projeções mais comuns são:
• Cilíndricas – A superfície terrestre é representada em um cilindro envolvendo o globo ter-
restre. Os paralelos e os meridianos são linhas retas que convergem entre si. As deforma-
ções ocorrem conforme se aumentam as latitudes, tendo a chegar ao infinito. É comumen-
te utilizada para representações do globo, como mapas-múndi.
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Geografia – Projeções Cartográficas – Prof. Luciano Teixeira
• Cônicas: Representam melhor as médias latitudes, localidades que estão situadas na zona
temperada do planeta. A superfície terrestre é representada em um cone envolvendo o
globo terrestre. Os paralelos formam arcos e os meridianos são linhas retas que convergem
para um dos polos. As deformações ocorrem conforme se afastam do paralelo padrão (pa-
ralelo de contato com o cone). A projeção é utilizada para representar áreas continentais
(como regiões e continentes).
• Azimutais: Também chamadas de Projeções Planas, são um tipo de projeção usada comu-
mente para representação das áreas polares, pois parte sempre de um ponto para a re-
presentação da área. Pode ser de três tipos: Polar, Equatorial e Oblíqua (chamada também
de horizontal). Na projeção Azimutal Polar, os paralelos são representados como círculos
concêntricos e os meridianos, como linhas radiais que convergem em direção ao polo re-
presentado.
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Lembrete: Não esqueça que a projeção Plana ou Azimutal Polar tem importância geopolítica,
pois foi escolhida para representar a Organização das Nações Unidas (ONU).
• Outras projeções:
• Projeção de Mollweide: Também chamada de projeção de Aitoff – é uma projeção
cartográfica elaborada no ano de 1805 pelo astrônomo e matemático alemão Karl
Mollweide (1774-1825), muito utilizada para a elaboração de mapas-múndi atualmen-
te. Ele construiu uma projeção em que os paralelos eram linhas retas e os meridianos
eram linhas curvas, ao contrário do que fizera a Projeção de Mercator, em que as linhas
e os paralelos eram igualmente retos. No trabalho realizado por Mollweide, a Terra
ganhou uma projeção elíptica com uma exata proporção com a área real da esfera ter-
restre, tendo os polos mais achatados e as zonas centrais mais exatas.
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Geografia – Projeções Cartográficas – Prof. Luciano Teixeira
• Projeção de Goode: É uma projeção descontínua, pois tenta eliminar várias áreas oce-
ânicas. Goode coloca os meridianos centrais da projeção correspondendo aos meridia-
nos quase centrais dos continentes para lograr maior exatidão.
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Geografia
CLIMAS DO BRASIL
Tempo x Clima
• Tempo meteorológico – estado momentâneo da atmosfera.
• Clima – sucessão habitual de estados de tempo meteorológicos ao longo de um período
(mínimo de 30 anos).
Temperatura
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• Isotermas – linhas que tem pontos de mesma temperatura.
• Albedo – ______________________________________
• Temperatura x Latitude – ______________________________________
• Temperatura x Altitude – ______________________________________
Pressão Atmosférica
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Geografia – Climas Do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
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Correntes Maríimas
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Geografia – Climas Do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Massas de Ar – Brasil
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Classiicação Climáica
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Geografia – Climas Do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Clima subtropical
As regiões que possuem clima subtropical apresentam grande variação
de temperatura entre verão e inverno, não possuem uma estação seca e
as chuvas são bem distribuídas durante o ano. É um clima característico
das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do
Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a
20ºC. A temperatura mínima do mês mais frio nunca é menor que 0ºC.
Clima semiárido
O clima semiárido, presente nas regiões Nordeste e Sudeste, apresenta
longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos
meses do ano. As temperaturas são altas o ano todo, ficando em torno
de 26ºC. A vegetação típica desse tipo de clima é a caatinga.
Clima tropical
Presente na maior parte do território brasileiro, esse tipo de clima
se caracteriza pelas temperaturas altas. As temperaturas médias
de 18°C ou superiores são registradas em todos os meses do ano. O
clima tropical apresenta uma clara distinção entre a temporada seca
(inverno) e a chuvosa (verão). O índice pluviométrico é mais elevado
nas áreas litorâneas.
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Paulo, pelo centro-sul de Minas Gerais e pelas regiões serranas do Rio de Janeiro e Espírito
Santo. As chuvas concentram-se no verão, sendo o índice de pluviosidade influenciado pela
proximidade do oceano.
Climograma:
Clima Equatorial
• Quente e muito úmido, chuvas abundantes durante todo o ano, com redução das médias
em alguns meses, mas sem estação seca definida.
• Amplitude térmica muito baixa.
• Ocorrência: regiões equatoriais com cotas de altitude não muito elevadas.
Clima Tropical
• Influência direta da ZCIT
• Duas estações bem definidas: inverno e verão
• Média de temperatura em torno de 23ºC
• No Brasil, apresenta variações
• Típico
• Litorâneo
• Altitude
• Semiárido
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Geografia – Climas Do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Clima Subtropical
• Quatro estações quase bem definidas
• Grande amplitude térmica anual
• Temp. média verão: de 15ºC a 20ºC
• Chuvas bem distribuídas ao longo do ano (com concentração um pouco maior no inverno)
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Clima Temperado
• Quatro estações bem definidas
• Grande amplitude térmica anual
• Subdivide-se em dois tipos:
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Clima Mediterrâneo
• Proximidade de desertos e correntes de água fria
• Invernos chuvosos
• Verões quentes e secos
Clima Semiárido
• Chuvas irregulares com média pluviométrica em torno dos 600mm anuais
• Grande amplitude térmica diária
• Temperaturas médias anuais elevadas
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Árido ou Desérico
• Índices pluviométricos inferiores a 250mm por ano.
• Grande amplitude diária (mas a média anual está entre 20ºC e 30ºC)
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Geografia – Climas Do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Clima Polar
• Presença de neve e gelo o ano todo
• Temperaturas médias abaixo de zero
• Inexistência de verão, embora durante um curto período de tempo (cerca de 2 meses) a
temperatura possa atingir valores positivos, mas que não ultrapassam os 10ºC
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Geografia
OS BIOMAS BRASILEIROS
• Bioma: Extensa formação vegetal, submetida a determinada condição climática vigente,
que apresenta características de fauna, flora e solos semelhantes entre si – mesmo que,
para muitos casos, essa semelhança seja apenas fisionômica, tendo em vista que, muitas
vezes, as espécies encontradas em um bioma variam de continente para continente, devido
às particularidades do processo evolutivo, além de outros fatores.
Classiicação Vegetal:
Quanto às folhas:
• Perenifólias: sempre com folhas
• Caducifólias: perdem suas folhas para diminuir o gasto de energia em determinadas
estações.
• Aciculifoliadas: folhas com forma de agulha, para diminuir o gasto de energia e facilitar o
escorrimento da neve pela superfície para que ela não fique retida na copa das árvores.
• Latifoliadas: folhas largas que aumentam a capacidade de evapotranspiração da vegetação.
Quanto à formação:
• Arbórea
• Arbustiva
• Herbácea
• Desértica
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• Litorânea
Das formações vegetais apresentadas a seguir, as vegetações que são encontradas no Brasil
aparecem sublinhadas. É o caso da floresta equatorial (Amazônia), floresta tropical (mata
atlântica), pradarias (pampas), estepes (caatinga), savana (cerrado).
Florestas Equatoriais
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Geografia – Os Biomas Brasileiros – Prof. Luciano Teixeira
40% do território brasileiro, consti¬tuindo uma das mais vastas áreas florestais contínuas do
mundo.
Recebem várias denominações: latifoliada (folha larga); hileia, do grego hylaia = "da floresta"
(nome dado por Humboldt); floresta equatorial, por causa do clima equatorial; floresta-pluvial,
em virtude dos elevados índices pluviométricos que caracterizam as regiões; floresta umbrófila
densa, devido à cobertura das copas que deixam o ambiente protegido da luz e ao fato de ser
uma floresta fechada.
Floresta Amazônica
A Amazônia espalha-se por nove países da América do Sul, tendo boa parte da sua área (mais
de 60%) situada no território brasileiro. Ela possui solos desenvolvidos e, geralmente, inférteis
devido ao processo de lixiviação, no qual a água que percola no solo carrega os nutrientes
para as camadas mais profundas, diminuindo a sua fertilidade natural. O que sustenta essa
vegetação densa e exuberante é uma camada de matéria orgânica (formada por resquícios de
fauna e flora em decomposição) que fica na superfície, denominada serrapilheira. A Amazônia
brasileira, em geral, apresenta a seguinte configuração, de acordo com estratos de vegetação e
a sua proximidade de corpos d’água:
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Devastação:
Já faz alguns anos que a fronteira agrícola vem se expandindo sobre as bordas da Floresta
Amazônica. É preciso lembrar que, antes do desmatamento associado à pecuária (destaque
para gado e búfalos) e à agricultura, outros males já afligiam (e ainda afligem) o nosso
maior bioma. A ocupação inicial por meio da navegação dos rios da Bacia Amazônica, que
promoveram a devastação, principalmente, nas suas margens; os projetos de mineração, como
Carajás (Projeto Grande Carajás, criado na década de 1980); a construção de hidrelétricas de
porte significativo (Tucuruí, por exemplo); além da retirada ilegal de madeira e outros produtos
oriundos da floresta, já causaram uma alteração significativa na região.
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Geografia – Os Biomas Brasileiros – Prof. Luciano Teixeira
O ritmo da devastação vem diminuindo e a tecnologia tem um papel importante nesse aspecto.
Hoje, com o auxílio de imagens e fotografias aéreas, internet, sensores, entre outros meios,
o poder de fiscalização do governo aumentou de maneira significativa. No entanto, muito
ainda precisa ser feito, visto que a área de abrangência da Amazônia é muito grande, cobrindo
milhões de quilômetros quadrados, o que dificulta para as autoridades prenderem e autuarem
os grandes desmatadores. Embora a área de destruição anual tenha diminuído, a luta pela
preservação da floresta deve continuar.
Mata Atlânica
A Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460
km2 e estendia-se originalmente ao longo de 17 estados
(Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goi-
ás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espíri-
to Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio
Grande do Norte, Ceará e Piauí).
Hoje, restam 8,5% de remanescentes florestais acima de
100 hectares do que existia originalmente. Somados todos
os fragmentos de floresta nativa acima de três hectares, te-
mos atualmente 12,5%. É um hotspot mundial, ou seja, uma
das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas
do planeta. Foi decretada Reserva da Biosfera pela Unesco,
e Patrimônio Nacional, na Constituição Federal de 1988.
A composição original da Mata Atlântica é um mosaico
de vegetações definidas como florestas ombrófilas densa,
aberta e mista; florestas estacionais decidual e semidecidual; campos de altitude, mangues e
restingas.
Vivem na Mata Atlântica atualmente mais de 69% da população brasileira, ou seja, com base no
Censo Populacional 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são mais de
131 milhões de habitantes em 3.284 municípios, que correspondem a 59% dos existentes no
Brasil. Desses, 2.481 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma e mais 803
municípios estão parcialmente inclusos, conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE
(2010).
Há um projeto de lei que regulamenta o uso e a exploração de seus remanescentes florestais
e recursos naturais que tramitou por 14 anos no
Congresso Nacional e foi finalmente sancionado
pelo presidente Lula em dezembro de 2006. Das
633 espécies de animais ameaçadas de extinção
no Brasil, 383 ocorrem na Mata Atlântica.
Vivem na Mata Atlânica:
• Mais de 20 mil espécies de plantas, sendo 8
mil endêmicas;
• 270 espécies conhecidas de mamíferos;
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• 992 espécies de pássaros;
• 197 répteis;
• 372 anfíbios;
• 350 peixes.
Beneícios
• Sete das nove bacias hidrográficas brasileiras;
• Regulagem do fluxo de mananciais hídricos;
• Controle do clima;
• Fonte de alimentos e plantas medicinais;
Savanas
A Savana é uma formação vegetal formada por ar¬bustos espalhados e com uma composição
gramínea de base. Aparece bordejando as florestas equatoriais, em climas tropicais típicos,
com uma estação seca e outra chuvosa. É o hábitat natural dos animais de grande porte da
África. No Brasil, a Savana está representada pelo Cerrado.
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Geografia – Os Biomas Brasileiros – Prof. Luciano Teixeira
Cerrado
Predomina em quase todo o Brasil Central, parte de Minas Gerais, parte ocidental da Bahia e
sul do Maranhão, nas áreas onde o clima apresenta duas estações bem marcadas, uma seca e
outra chuvosa. Além disso, apresenta-se em forma de manchas em vários pontos do território,
como é o caso dos estados de São Paulo e Paraná.
O Cerrado tem sido utilizado pela pecuária há mui¬to tempo. Entretanto, nos últimos anos, ele
tem sido ocupado pela agricultura, com êxito.
Pampas
No Brasil, os campos limpos surgem desde o sul do Estado de São Paulo e estendem-se até o
Rio Grande do Sul, onde são denominados campos da campanha gaúcha ou Pampas. Ocupam
o planalto Meridional e constituem excelentes áreas para a criação de gado, como é o caso
também dos campos de vacaria, no Rio Grande do Sul.
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Estepes
São formações herbáceas descontínuas que se caracterizam por apresentar "moitas" de
ervas espalhadas. Aparecem em climas semiáridos, geralmente nas bordas dos desertos,
onde servem para o pastoreio de animais adaptados a estas regiões. Muitas vezes, a Caatinga
brasileira, apesar de suas particularidades, é definida como uma vegetação estépica.
Caainga
Localiza-se na região de clima semiárido do
Nordes¬te brasileiro e é constituída de vegetais
xerófilos, como é o caso das cactáceas (manda-
caru e xique-xique).
Apresenta grande heterogeneidade quanto ao
aspecto e à composição vegetal. Em certos tre-
chos, forma uma mata rala ou aberta (de caá =
"mata" e tinga = "branco"), e, em outros, o solo
apresenta-se quase descoberto, possuindo ar-
bustos isolados.
Na época das secas, as plantas da Caatinga per-
dem suas folhas, o que constitui uma adaptação das plantas às condições climáticas, fazendo
com que a planta di¬minua a transpiração e evite, assim, a perda de água armazenada. Basta
caírem as primeiras chuvas no sertão para que a Caatinga readquira o verde, quando é utilizada
pela pecuária extensiva e rudimentar.
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Geografia – Os Biomas Brasileiros – Prof. Luciano Teixeira
Complexo do pantanal
Recobre a planície do pantanal mato-grossense, drenada pelo rio Paraguai e por seus afluen-
tes. Está sob a influência do clima tropical típico, embora a dinâmica climática da região seja
muito peculiar. É definido como bioma pelo IBGE, mas está mais para um complexo fitogeográ-
fico que é formado por diversos tipos de formações vegetais, que possui espécies da Floresta,
dos Campos, do Cerrado e mesmo plantas xerófitas da Caatinga. Apesar do tamanho reduzido,
apresenta uma enorme biodiversidade, que vem sendo ameaçada por impactos ambientais de
diversas ordens, pois a região constitui uma importante área de criação de gado, agricultura,
extrativismo vegetal, turismo, entre outros.
Litorâneas
Ocorrem ao longo de todo o litoral brasileiro,
apresen¬tando ora vegetação de praias e dunas, ora
vegetação de mangue. A vegetação de mangue (ou
manguezais) é a que se forma nas reentrâncias da cos-
ta (baías, estuários). Por se tratar de uma área com
solo salino e deficiente de oxigênio, pois as marés al-
cançam tais tipos de áreas, as plantas tive¬ram que
desenvolver vários dispositivos morfofisiológicos para
absorverem o oxigênio. É o caso das raízes aéreas, que
são classificadas como halófitas e higrófitas.
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Mata dos Cocais
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Geografia
AGRICULTURA NO BRASIL
Agricultura
Histórico e Deinições
A agricultura é uma atividade ligada ao setor primário da economia e engloba uma série de
atividades que têm por objetivo a produção de alimentos e matérias-primas para uso e consumo
humano. É uma atividade diretamente ligada à natureza e, portanto, dependente de fatores
ligados a ela, como o clima, o relevo, a geologia, os solos, etc. Nos últimos anos, no entanto,
essa dependência vem diminuindo de maneira significativa, pois o aprimoramento tecnológico
amplia as possibilidades de cultivo nas mais diversas localidades do planeta, incluindo
desertos, grandes latitudes, altitudes elevadas, áreas antes consideradas inóspitas e incapazes
de produzir variedades significativas de culturas agrícolas. Até mesmo em áreas urbanizadas os
cultivos estão sendo possibilitados pelo avanço tecnológico, como é o caso da hidroponia, na
qual as plantas são cultivadas em soluções aquosas, ricas em nutrientes essenciais a elas.
LEI DE TERRAS
Ficou estabelecido, a partir de 1850, que só poderiam adquirir terras por compra e venda ou
por doação do Estado. Não seria mais permitido obter terras por meio de posse, a chamada
usucapião. Aqueles que já ocupavam algum lote receberam o título de proprietário. A única
exigência era residir e produzir na localidade.
Promulgada por D. Pedro II, essa Lei contribuiu para preservar a péssima estrutura fundiária no
país e privilegiar velhos fazendeiros.
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A Luta pela terra
De acordo com as discussões realizadas na seção sobre "questão agrária e campesinato", a
luta pela terra e a consequente criação de assentamentos é uma forma de recriação do
campesinato. As ocupações constituem um momento da luta pela terra. Como resposta às
ações dos movimentos socioterritoriais, os governos criam assentamentos rurais que, em
princípio, constituem a conquista da terra. Os assentamentos significam uma nova etapa da
luta: o processo pela conquista da terra. Ainda é necessário conquistar condições de vida e
produção na terra; resistir na terra e lutar por um outro tipo de desenvolvimento que permita o
estabelecimento estável da agricultura camponesa.
No Brasil, a ocupação é a principal estratégia de luta pela terra realizada pelos movimentos
socioterritoriais camponeses. [...]
Fonte: http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/luta_pela_terra.htm
Sistemas agrícolas
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Geografia – Agricultura No Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Agricultura Brasil
Estrutura Fundiária
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A agricultura era uma prática conhecida pelos nativos, que cultivavam a mandioca, o amendoim,
o tabaco, a batata-doce e o milho, além de realizarem o extrativismo vegetal em diversos
outros cultivares da flora local, como o babaçu ou o pequi, quer para alimentação quer para
subprodutos como a palha ou a madeira, e ainda de frutas nativas como a jabuticaba, o caju,
cajá, goiaba e muitas outras. Com a chegada dos europeus, os indígenas não apenas receberam
a cultura mais forte e dominante, como influenciaram os que chegavam: o português passara
"a nutrir-se de farinha de pau, a abater, para o prato, a caça grossa, a embalar-se na rede de
fio, a imitar os selvagens na rude e livre vida". Até a introdução do cultivo de exportação, o
extrativismo do pau-brasil foi a primeira razão econômica da posse das novas terras por
Portugal.
As queimadas
Queimadas são um dos problemas ainda presentes na agricultura brasileira.
Uma das práticas usadas pelos indígenas, na abertura dos aceiros para o cultivo, era a da
queimada. Isso possibilitava, além da rápida limpeza do terreno, o aproveitamento das cinzas
como adubo e cobertura.
Ao contrário do que preconizam os estudiosos e as pessoas que, como Monteiro Lobato,
abordaram a prática como um legado nocivo dos índios, as queimadas que estes realizaram
ao longo de cerca de 12 mil anos de sua presença nas atuais terras do Brasil mantiveram a
natureza em equilíbrio – o que deixou de ocorrer, entretanto, com a incorporação da limpeza
do terreno pelo fogo à cultura europeia introduzida a partir de 1500: a divisão da terra em
propriedades, o cultivo monocultor, etc., dizimaram a flora nativa. O manejo dos índios não era
baseado apenas no fogo: a formação das roças em locais escolhidos permitia a interação com
a natureza circundante, sua preservação, obtendo em troca a caça e a proteção contra pragas.
Algo que foi perdido, como constatou Darcy Ribeiro, ao afirmar: "Assim passaram milênios até
que surgiram os agentes de nossa civilização munidos, também ali, da capacidade de agredir e
ferir mortalmente o equilíbrio milagrosamente logrado por aquelas formas complexas de vida".
Bico do Papagaio:
A região do Bico do Papagaio localiza-se no extremo norte do Estado do Tocantins e está
compreendida entre os rios Araguaia, a oeste, e Tocantins, a leste; fazendo fronteira entre o
Estado do Pará, a oeste, e Maranhão, a leste.
Encontra-se na transição geográfica entre o Cerrado do Centro-Oeste e a Floresta Amazônica; os
Rios Tocantins e Araguaia. Vastas extensões de terra adequadas para a agricultura e a pecuária
são partes da riqueza do estado, a disputa pela posse dessa terra, porém, é a causa de graves
conflitos envolvendo fazendeiros e posseiros.
Na região do Bico do Papagaio, no norte do Estado do Tocantins, o problema é explosivo, com
frequentes emboscadas e mortes.
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Geografia – Agricultura No Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Mecanização: os anos 90
A partir de 1994, com a estabilização monetária do Plano Real, o modelo agrícola brasileiro
passou por uma radical mudança: o Estado diminuiu sua participação e o mercado passou a
financiar a agricultura que, assim, viu fortalecida a cadeia do agronegócio, desde a substituição
da mão de obra por máquinas (houve uma redução da população rural brasileira, que caiu de 21
milhões e 70 mil, em 1985, para 17 milhões e 900 mil pessoas em 1995), passando pela liberação
do comércio exterior (diminuição das taxas de importação dos insumos), e outras medidas
que forçaram os produtores brasileiros a se adaptarem às práticas de mercado globalizado.
O aumento da produtividade, a mecanização (com redução dos custos) e a profissionalização
marcam esse período.
Questões agrárias
Desde suas origens, o Brasil possuiu uma grande concentração de terras, primeiramente no
sistema conhecido por sesmarias, que vigeu até 1822 e deu origem aos atuais latifúndios.
Em 1850 (mesmo ano da lei que proibia o tráfico negreiro), foi promulgada a Lei de Terras,
que manteve o sistema de concentração da terra em latifúndios e que permaneceu até 1964,
quando a ditadura elaborou o Estatuto da Terra. O custo elevado da produção agrícola na
Colônia e no Império contribuiu para a formação de latifúndios. Além disso, no país, nunca
houve uma grande reforma agrária, que somente passou a integrar a política oficial e legal do
país após a Constituição de 1988. Dos cerca de 31 milhões de brasileiros que vivem na faixa
de pobreza, mais da metade está na zona rural. Nos últimos 25 anos do século XX, cerca de 30
milhões de moradores do campo abandonaram ou perderam suas terras, criando um déficit de
cerca de 4 milhões e 800 mil famílias sem-terra. Nesse tempo, a grande maioria dos recursos
de financiamento foi dirigido para as oligarquias e para os grandes proprietários, atendendo
ao modelo de exploração intensiva das propriedades, formação de grandes monoculturas e
áreas de pastagens, que, com o esgotamento da chamada revolução verde, acabou por revelar
uma série de problemas, como o uso excessivo de agrotóxicos, irrigação e desmatamento
descontrolados, agressão à cultura nativa, entre outros.
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Com a redemocratização, o país teve, entre 1985 e 1988, quase 9 mil conflitos sociais no meio
rural, com o assassinato de 1.167 pessoas por questões agrárias. Nesse período, teve início
um confronto que gerou, de um lado, os sindicatos, os movimentos sociais e a Igreja Católica
(então, no país, orientada pela chamada "opção preferencial pelos pobres", com as comissões
pastorais) e, do outro, os grandes proprietários, reunidos na União Democrática Ruralista
(UDR), cujo representante maior era Ronaldo Caiado. A mais famosa vítima desses conflitos foi
o sindicalista Chico Mendes, no Acre, em 1988 (imagem a seguir).
Os conflitos atingiram seu ápice em 1996 com o chamado Massacre de Eldorado dos Carajás,
no Pará (imagem a seguir), quando o então governador Almir Gabriel ordenou a desocupação
de uma estrada ocupado por sem-terra. A chacina daí decorrente –19 mortos e 51 feridos –
expôs ainda mais o problema agrário no país e o desrespeito aos direitos humanos.
Infraestrutura agrícola
Entre os principais itens infraestruturais que demandam atenção pela atividade agrícola, estão
o transporte, os estoques reguladores, a armazenagem, a política de preço mínimo, a defesa
fitossanitária, etc.
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Geografia – Agricultura No Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Escoamento da produção
O transporte das safras é um dos problemas estruturais enfrentados pela agricultura, no Brasil.
Pedro Calmon registrava que, desde o Império, "o escoamento das safras é difícil" e indicava
que "os velhos projetos de estradas de ferro ou caminhos carroçáveis, ligando o litoral às
montanhas centrais (…) a que resistem os estadistas forrados de ceticismo, que repetem Thiers,
quando, em 1841, achava que as vias férreas não convinham à França". No Brasil, não existe
uma política de armazenamento da safra nas propriedades. A maioria do transporte é feito
em rodovias, a grande parte em más condições de tráfego, por meio de caminhões. O custo do
transporte, que, em geral recai sobre o produtor, é elevado e não obedece aos princípios de
logística.
Na safra 2008/2009, por exemplo, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg)
denunciava o estado precário das estradas da região Centro-Oeste, algumas com problemas
desde 2005 e, a despeito de solicitações às entidades governamentais, nada havia sido feito.
Assim, o governo federal elaborou, em 2006, o Plano Nacional de Logística e Transportes,
destinado a proporcionar um melhor escoamento da produção. A falta de investimentos no
setor, entretanto, continua a ser o principal problema na logística de escoamento.
Armazenagem
A armazenagem agrícola é uma das etapas da produção da agricultura do país que apresenta
necessidades de investimento e ampliação, a fim de acompanhar o desenvolvimento do setor.
Entre as ações logísticas da produção, a capacidade de armazenagem brasileira, em 2003, era
de 75% da produção de grãos, quando o ideal é que seja 20% superior à safra.
A produção, por falta de armazéns e silos, precisa ser comercializada rapidamente. Segundo
dados da Conab, apenas 11% dos armazéns estão nas fazendas (enquanto, na Argentina, esse
total é de 40%; na União Europeia, de 50%; no Canadá chega a 80%). Isso força o agricultor a
servir-se dos serviços de terceiros, para estocar sua produção. Fatores sazonais, como a quebra
de safras e a defasagem cambial descapitalizam o produtor, que não consegue investir na
construção de silos, com os quais poderia negociar sua produção em condições mais favoráveis,
www.acasadoconcurseiro.com.br 581
e não quando da colheita, apenas. A situação brasileira permite dizer que os caminhões se
transformam em "silos sobre rodas".
Agrotóxicos no Brasil
Existem 4 mil tipos de agrotóxicos, que resultam em cerca de 15 mil formulações distintas, dos
quais 8 mil estão licenciadas no Brasil. São produtos como inseticidas, fungicidas, herbicidas,
vermífugos e, ainda, solventes e produtos para higienização de instalações rurais, entre outros.
Seu uso indiscriminado provoca o acúmulo dessas substâncias no solo, na água (mananciais,
lençol freático, reservatórios) e no ar – e são largamente utilizados para manter as lavouras
livres de pragas, doenças, espécies invasoras, tornando, assim, a produção mais rentável.
O Brasil apresenta uma taxa de 3,2 kg de agrotóxicos por hectare – ocupando a 10ª posição
mundial, para alguns estudos, e a 5ª, em outros. O Estado de São Paulo é o maior consumidor
no país, sendo também o maior produtor (com cerca de 80% da produção nacional). Para o
controle dos efeitos danosos ao meio ambiente do uso dessas substâncias, é preciso a educação
do agricultor, a prática do plantio direto e o esforço de órgãos tecnológicos como a Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o desenvolvimento de espécies mais
resistentes, de técnicas que minimizem a dependência aos produtos, do controle biológico de
pragas, entre outros.
Transgênicos no Brasil
O país ocupa a 3ª posição mundial no uso de sementes transgênicas. As principais culturas que
usam dessa biotecnologia são a soja, o algodão e, desde 2008, o milho.
Diversas organizações não governamentais (ONGs) nacionais ou internacionais, como o
Greenpeace, o MST ou a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag),
manifestaram-se contrários ao cultivo de plantas geneticamente modificadas no país, expondo
argumentos como a desvalorização desses no mercado, a possibilidade de impacto ambiental
negativo, a dominação econômica pelos grandes empresários, entre outros aspectos.
Entidades ligadas ao agronegócio, entretanto, apresentam resultados de estudos efetuados
pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), nos anos de 2007 e 2008, tendo
como resultado "vantagens socioambientais observadas nos demais países que adotaram a
biotecnologia agrícola há mais tempo".
No país, a Justiça Federal decidiu que alimentos que contenham mais de 1% de transgênicos em
sua composição devem, nos seus rótulos, expor a informação em destaque, a fim de informar
o consumidor.
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Geografia – Agricultura No Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Vários fatores levaram a esse resultado, tais como a melhoria dos insumos utilizados (sementes,
adubos, máquinas), as políticas públicas de incentivo à exportação, a diminuição da carga
tributária (como, por exemplo, a redução do imposto de circulação, em 1996), a taxa de câmbio
real que permitiu estabilidade de preços (a partir de 1999), o aumento da demanda dos
países asiáticos, o crescimento da produtividade das lavouras e outros componentes, como
a intercessão governamental junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) para derrubar
barreiras comerciais existentes contra produtos brasileiros em países importadores.
Essa evolução do setor permitiu que a agricultura passasse a representar quase um terço do
PIB nacional. Essa avaliação leva em conta não somente a produção campesina, mas a de toda a
cadeia econômica envolvida: desde a indústria produtora dos insumos até aquela envolvida no
seu beneficiamento final, transporte, etc.
Enquanto a agricultura propriamente dita apresentou, no período de 1990 a 2001, uma queda
na oferta de empregos, o setor do agronegócio praticamente triplicou a oferta de empregos
(que saltou de 372 mil para 1 milhão e 82 mil, no interregno). O número de empresas era, em
1994, de 18 mil, e, em 2001, saltou para quase 47 mil. Já a relação emprego/produtividade
na agricultura apresentou um crescimento expressivo, oposto à diminuição do número de
trabalhadores.
Perspecivas e limitações
O setor agrícola brasileiro possui possibilidades de ampliar a produção existente. Para tanto,
há que se considerar as áreas em que pode haver expansão da fronteira agrícola, bem como o
incremento daquelas subexploradas. Fatores que limitam essa expansão incluem o surgimento
de pragas em virtude das monoculturas, os aspectos infraestruturais (vide a seção sobre o
transporte), os problemas ambientais gerados por práticas como o desmatamento, etc.
Mercados externos
No ano de 2008, o maior mercado consumidor dos produtos agrícolas brasileiros foi a União
Europeia. A China, entretanto, foi o país que, individualmente, teve maior participação como
importador, com um montante de 13,2% no total, seguido pelos Países Baixos (com 9,5%) e
Estados Unidos da América (8,7%).
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No ano de 1995, as regiões brasileiras participavam, percentualmente, da seguinte forma no
total do volume do setor: Norte – 4,2%; Nordeste – 13,6%; Centro-Oeste – 10,4%; Sudeste –
41,8%; e Sul – 30,0%, dados que revelam a concentração nestas duas últimas regiões de mais
de 70% de todo o montante do agronegócio brasileiro. Esse quadro vem se alterando, com a
pequena e gradual ampliação das regiões Centro-Oeste e Norte.
Região Sul
Nos estados do sul brasileiro (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), houve considerável
participação das cooperativas familiares. Os produtos de maior representatividade no PIB
agrícola do país são a avicultura e o arroz irrigado, que lidera, e posições estáveis com o milho e
o feijão. A região Sul é, ainda, a maior produtora de tabaco no país que, por sua vez, é o maior
exportador mundial.
A vocação agrícola na região Sul, incrementada a partir da década de 1930, coincidiu com a
integração com os setores industriais da região. Enquanto nos demais estados as indústrias
tenderam, na atualidade, à importação dos insumos, Santa Catarina mantém um elevado grau
de interdependência do setor industrial com o agrícola.
No Rio Grande do Sul, sobretudo, é importante a participação do chamado agronegócio familiar,
derivado sobretudo do modelo de colonização ali verificado, com expressiva representatividade
no PIB agrícola daquele estado. Outro fator importante é que este modelo proporciona um
elevado grau de fixação do homem no campo, bem como a interação entre os pequenos
produtores.
No ano de 2004, a região respondia com 14,4% da produção frutícola, ocupando o terceiro
lugar do país.
Região Sudeste
Em 1995, o Sudeste (composto pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e
Espírito Santo) era responsável pela maior participação no montante do agronegócio do país,
mas em tendência de queda face à expansão das fronteiras agrícolas e à instalação de indústrias
noutras regiões.
O Sudeste é o maior produtor nacional de frutas, com 49,8% do total nacional, em dados de
2004. A região concentra 60% das empresas de software voltadas para o agronegócio, segundo
levantamento efetuado pela Embrapa Informática Agropecuária (situada em Campinas/SP).73
Quanto à exportação, o setor do agronegócio ocupava a segunda posição nacional, no período
de 2000 a maio de 2008, ficando atrás da região Sul; o Sudeste representou 36% do montante
exportado de 308 bilhões de dólares – os produtos que mais se destacaram no comércio
exterior na região foram o açúcar (17,27%), o café (16,25%), o papel e a celulose (14,89%), as
carnes (11,71%) e as hortifrutícolas (com destaque para o suco de laranja) (10,27%).
Região Nordeste
No Nordeste brasileiro, região formada por nove estados (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão), 82,9 % da mão de obra do campo
equivale à agricultura familiar.
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Geografia – Agricultura No Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Região Norte
A região Norte (composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e
Tocantins) tem como principal característica a presença do bioma amazônico, em que a floresta
tropical é marcante (e, por sua presença em parte do Estado do Maranhão, este é incluído
nas ações de governo nesta região). O grande desafio da região é aliar a rentabilidade e a
produtividade com a preservação da floresta.
A região já foi responsável, por um breve período, pela produção do mais importante produto
de exportação brasileiro, no final do século XIX e começo do XX, durante o chamado Ciclo
da Borracha, em que o extrativismo da seringueira gerou o avanço das fronteiras nacionais
(conquista do Acre), até o contrabando da árvore pela Inglaterra e sua aclimatação em países
asiáticos.
É a segunda maior produtora nacional de banana, respondendo por 26% do total. Também é a
segunda na produção de mandioca (com 25,9% do total), ficando atrás somente do Nordeste.
Na produção de frutas, ocupa a penúltima posição, responde por 6,1% da produção nacional, à
frente apenas da região Centro-Oeste.
Região Centro-Oeste
Há cerca de 30 anos, a região era quase desconhecida em seu potencial econômico. O principal
bioma é o Cerrado, cuja exploração foi possível graças às pesquisas para adaptação de novos
cultivares de vegetais como o algodão, o girassol, a cevada, o trigo, etc. – permitindo que,
em 2004, viesse a se tornar a responsável pela produção de 46% da soja, milho, arroz e feijão
produzidos no país.
Essa é a região onde a fronteira agrícola brasileira teve maior expansão. Nas três últimas
décadas do século XX, sua agricultura teve um crescimento de cerca de 1,5 milhão de toneladas
de grãos por safra, saltando de uma produção de 4,2 milhões para 49,3 milhões de toneladas,
em 2008 – um crescimento superior a 1100%.
A área cultivada na região, que compreende os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Goiás e o Distrito Federal, em 2008, era de 15 milhões e 100 mil hectares, tendo avançado
nos primeiros anos do século XXI, sobretudo sobre áreas anteriormente dedicadas à pecuária.
Entre os principais fatores que levaram a esse crescimento, conta-se a abertura de estradas,
que facilitou o escoamento da produção.
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Na fruticultura, a participação da região, em dados de 2004, aponta o último lugar no país, com
2,7% do total produzido.
Principais produtos
Dada a sua grande variedade climática e extensão territorial, o país possui variadas áreas
especializadas em determinados cultivos; por vezes, em um mesmo estado da federação,
como, por exemplo, na Bahia, em que se tem o cultivo de soja e algodão; na sua região oeste,
de cacau; no sul, frutas, no Médio São Francisco; feijão, em Irecê, etc. Também um produto
agrícola encontra áreas distintas no território nacional – como, por exemplo, o arroz, que é
plantado no Rio Grande do Sul, no sul do Maranhão e Piauí, em Sergipe e nas regiões Norte e
Centro-Oeste.
Alguns produtos, como o trigo, arroz e feijão, não têm produção suficiente para atender
à demanda interna; outros, como a soja, são quase que exclusivamente produzidos para
exportação (a soja é o principal produto exportado pelo agronegócio brasileiro).
Expansão da Soja
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Geografia – Agricultura No Brasil – Prof. Luciano Teixeira
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Agricultura – Legenda
Soja (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Paraná, Santa
2
Catarina, Rio Grande do Sul, Para, Maranhão, Piauí, Oeste da Bahia).
Café (São Paulo, Minas Gerais, Rio de janeiro, oeste e sul da Bahia,
3
Espirito Santo, Rondônia).
Uva (Rio Grande do Sul: campanha gaúcha, serra gaúcha/ Vale médio do
5
Rio são Francisco - Oeste de Pernambuco, norte da Bahia).
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Geografia
Demografia é uma área da Geografia que estuda as populações humanas e a sua dinâmica
nas mais diferentes escalas de análise. É uma das principais partes da ciência geográfica e
também uma das mais interessantes, tendo em vista que muito do que se aprende pode ser
aplicado ao nosso cotidiano direto. Antes de nos aprofundarmos nessas questões, é necessário
conhecermos alguns conceitos básicos da demografia.
Conceitos Básicos
• Povoado: é uma área que tem elevada densidade demográfica (número de habitantes pela
área) ou elevada _____________________________. Para ser considerado populoso, um
país precisa ter, no mínimo, ___________________________.
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• Superpopuloso/superpovoado: Quando há incapacidade do governo em atender às
demandas básicas da população. Exemplo: países subdesenvolvidos (Bangladesh, Índia,
Somália).
Cuidado: não confunda superpopulação/superpovoamento com os termos populoso e
povoado, pois o primeiro diz respeito à relação população x recursos (serviços, alimentação,
agricultura, etc.). O Japão é um país populoso e povoado, mas não é superpopuloso/
superpovoado.
• Ecúmenos – áreas com elevada concentração populacional que podem ser associadas a
aspectos físicos e humanos:
1. Latitude/temperatura: as áreas de maior concentração estendem-se de aproximadamente
65ºN até 55ºS. São as regiões que coincidem com as zonas temperadas e tropicais do
planeta. Há maior concentração na zona temperada.
2. Relevo: maior parte da população mundial está concentrada em áreas de planícies com
altitudes que vão do nível médio do mar até 300 metros de altitude, devido às facilidades
para uso e ocupação do solo.
3. Áreas Urbanizadas: Devido ao maior número de empregos, principalmente nos setores
secundário (indústria e transformação) e terciário da economia (comércio e serviços),
as cidades continuam a receber pessoas provenientes do campo, em especial em países
pobres.
• Anecúmenos – áreas consideradas vazios demográficos, que podem ser decorrentes de
aspectos físicos e humanos:
1. Latitude/Temperatura: Regiões polares (latitudes a partir de 66º33’) e áreas adjacentes,
desertos (Saara, Atacama, Gobi, Namíbia, etc.)
2. Relevo: Planaltos e cordilheiras e montanhas com altitude significativas ou depressões
(geralmente absolutas).
3. Zonas de Guerra/Fome/Crises socioeconômicas: Podem ter sido ecúmenos anteriormente,
mas a problemática que se instaura acaba por repelir a população para localidades mais
afastadas.
Concentração Polulacional:
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Geografia – A Distribuição da População Brasileira – Prof. Luciano Teixeira
www.acasadoconcurseiro.com.br 591
A partir da obtenção desses dados, podemos calcular o quanto a população de uma cidade,
estado, país ou continente, cresceu. Para o crescimento demográfico mundial, é necessário
apenas calcular o crescimento vegetativo, tendo em vista que não existe saldo migratório.
Ao analisarmos a evolução da população mundial desde o início da era cristã até os dias de hoje,
quando o planeta conta com uma população de mais de 7 bilhões de pessoas, percebemos que
o intervalo entre o 1º e o 2º bilhão de habitantes foi muito menor que o intervalo entre 6º e o
7º bilhão. No entanto, o ritmo de crescimento já começou a diminuir.
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Geografia – A Distribuição da População Brasileira – Prof. Luciano Teixeira
População Brasileira
O Brasil é um país de aproximadamente 200 milhões de pessoas que, embora possa ser
considerado um país de imigração, cresce em decorrência do seu crescimento vegetativo. O
Brasil encontra-se hoje na 3ª fase do crescimento demográfico, transição foi muito mais rápida
aqui do que nos países desenvolvidos.
Eis alguns dados a respeito da população brasileira:
• Taxa de Natalidade: 15‰
• Taxa de Mortalidade: 6‰
• Taxa de Mortalidade Infantil: 15,6‰
• Taxa de Crescimento Vegetativo: 0,9%
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Eis alguns dos fatores levaram à redução do ritmo de crescimento da população brasileira e das
taxas associadas:
• Entrada da mulher no mercado de trabalho
• Urbanização
• Maiores custos para criar filhos
• Educação
• Acesso a tratamento médico e métodos contraceptivos
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Geografia
Imigrações
O Brasil foi o quarto país a receber mais imigrantes no continente americano, no período que
vai de 1800 a 1955. Ficamos atrás dos EUA (40 milhões), da Argentina (7 milhões) e do Canadá
(5 milhões). Nesse período, o Brasil recebeu cerca de 4,3 milhões de imigrantes.
Podemos falar em imigração no Brasil apenas a partir de 1808, com a chegada da família real ao
país. Antes desse período, o país estava sendo colonizado e a maioria dos que aqui chegavam
eram provenientes da Europa (principalmente colonizadores portugueses) e da África (Escravos,
forçados a fazerem esse deslocamento). Para entendermos melhor o processo migratório em
nosso país, é necessário dividi-lo em três períodos:
1º Período – de 1808 a 1850
• Fluxo imigratório estimulado pelo decreto de D. João, de 15 de
• novembro de 1808, que permitia ao estrangeiro ser proprietário de terras no Brasil.
• Dificuldades para a compra de escravos.
• Instabilidade política do período regencial.
• Temor do imigrante em ser tratado como um escravo (a escravidão repele a imigração).
2º Período – de 1850 a 1930
• Período de maior entrada de imigrantes no Brasil.
• Desenvolvimento da cafeicultura, exigindo numerosa mão de obra.
• Proibição do tráfico de escravos, por meio da Lei Eusébio de Queirós.
• Disposição dos fazendeiros do café de cobrir as despesas do imigrante durante o primeiro
ano de trabalho e de permitir a este o cultivo de alimentos para a subsistência da própria
família, fornecendo-lhe uma parcela de terra de sua propriedade.
• Custeio, por parte do governo imperial, dos gastos de transportes dos imigrantes até 1889.
• Abolição da escravatura em 1888.
• Instabilidade política e econômica na Itália e na Alemanha devido às guerras de unificação
territorial de cada país. O imigrante italiano foi o que mais entrou no Brasil do período de
1878 até o final do século XIX.
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Nesse período, as principais correntes migratórias foram formadas por italianos, alemães,
espanhóis, sírio-libaneses, poloneses, ucranianos e japoneses.
3º Período – de 1850 até os dias atuais.
• Caracterizado pela queda acentuada do fluxo migratório no Brasil, com exceção das décadas
de 1940-1950 (2ª Guerra mundial) e de 1970 (“milagre econômico”).
• Marcado por uma série de problemas econômicos e políticos que diminuíram a vinda de
imigrantes.
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Geografia – Movimentos Migratórios no Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Emigrações Brasileiras
O período em que o Brasil teve um aumento significativo na taxa de emigração coincide com
a do grande recesso econômico brasileiro da década de 1980, quando o governo perdeu
a capacidade de investimento e o passou por um processo político conturbado, a transição
democrática. Sendo assim, muitos brasileiros acabaram saindo do país para tentar a vida em
outros lugares do planeta. Os principais polos de destino dos emigrantes brasileiros foram:
• EUA – 800.000
• Paraguai – 455.000
• Japão – 270.000
Leitura Complementar
Emigração Brasileira
Mais de 100 mil brasileiros emigram todos os anos à procura de melhores condições de trabalho
no mundo. O número global de emigrantes brasileiros ascende já a mais 2 milhões, calculando-
se que perto de 33% estejam clandestinamente nos seus países de acolhimento (Dados de
2005).
A emigração brasileira é um fenômeno relativamente recente e ocorre apenas a partir dos
anos 70 do século XX. A partir dos anos 80, o brasileiro está a tornar-se num novo nômade do
mundo, seguindo as pegadas dos portugueses.
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Paraguai – As primeiras vagas de imigrantes estão ligadas à expulsão dos campos de milhares de
camponeses que se são literalmente empurrados para os países fronteiriços, como o Paraguai,
onde o seu número não para de aumentar. A emigração aumentou com a fundação de Cidade
do Leste, mas, sobretudo depois da abertura da Ponte entre a Foz do Iguaçu e esta cidade. A
produção de soja foi outro fator de atração de novos imigrantes. Ao longo da fronteira com
o Brasil tem-se desenvolvido várias cidades constituídas maioritariamente por brasileiros
(brasiguaios). Esta emigração de brasileiros chegou a ser incentivada na década de 70 pelo
governo de Alfredo Strossner (presidente do Paraguai ente 1959-1989). A maioria destes
imigrantes dedica-se à agricultura e está registrada no Consulado do Brasil em Ciudad del Este
(Cidade do Leste), junto à fronteira com o Brasil.
Na última década o Paraguai tem vindo a adotar uma série de medidas discriminatórias contra
os brasileiros, nomeadamente no seu acesso à terra e aos estudos. Em 2002 foi aprovada uma
lei que proíbe numa faixa de 50 Km da fronteira que qualquer estrangeiro possa adquirir terras.
Paraguai: cerca de 500 mil emigrantes brasileiros (dados de 2006), o número de ilegais é
também muito elevado.
Na década de 80 e 90, devido à crise econômica em que o Brasil atravessa, a emigração dirige-
se para três destinos privilegiados: EUA, Japão e Europa. Na Europa, vivem 350 mil brasileiros, a
maioria dos em Portugal (dados de 2006).
EUA – O número de brasileiros não para de aumentar, malgrado as brutais medidas que tem
sido tomadas para impedir a sua entrada. É curioso constatar que muito estão a estabelecer-se
em regiões e localidades com forte implantação de imigrantes portugueses. Cerca de 300 mil
estão na região de Nova York, 200 mil na região de Boston e mais 150 mil na Flórida. A Califórnia
registra também um número expressivo de brasileiros: 25 mil estão registrados no Consulado
do Brasil em São Francisco e 17 mil no de Los Angeles (dados de 2004). A maioria destes
imigrantes é oriunda de Minas Gerais, especialmente da região de Governador Valadares. Uma
larga percentagem entrou nos EUA ilegalmente, sem visto, pela fronteira com o México.
EUA: 800 mil emigrantes brasileiros, mais de metade são clandestinos (Dados de Julho de 2003).
Japão – A colônia de japoneses no Brasil, iniciada nos anos 20 do século XX, está hoje a servir
meio para a circulação de novos migrantes mas em sentido contrário.
Japão: 225 mil emigrantes (Dados de Julho de 2003)
Autor: Carlos Fontes
Fonte:http://lusotopia.no.sapo.pt/indexBREmigrantes.html
Migrações Internas
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Geografia – Movimentos Migratórios no Brasil – Prof. Luciano Teixeira
• Migração de paulistas e nordestinos para Minas Gerais (século XVII) devido ao início do
Ciclo do Ouro.
• Migração de inter-regional de nordestinos para o Sudeste, além do fluxo intra-regional de
pessoas do Sudeste para os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, devido ao Ciclo do Café
(século XIX)
• Migração, principalmente de nordestinos, para a região Norte (Amazônia) devido ao Ciclo
da Borracha (transição séculos XIX/XX)
• Migração de gaúchos, nordestinos, paulistas para o Centro-Oeste (principalmente para
Rondônia e Mato Grosso), devido à expansão da fronteira agrícola (Soja e Gado) para o Cer-
rado Brasileiro, na década de 1970.
• Migração de nordestinos para Goiás, na década de 1950, para a construção de Brasília.
Embora tenha ocorrido uma diminuição dos fluxos migratórios no Brasil, ainda é possível perce-
ber a ocorrência destes em todo o território nacional. Os movimentos migratórios mais inten-
sos das décadas de 1980, 1990 e 2000 são:
• Centro-Oeste: Brasília, cidades do interior do MT, MS e GO, devido à expansão do agrone-
gócio para essas regiões.
• Norte: áreas de extrativismo mineral (RO, AP e PA) e zonas de extrativismo vegetal (PA e
AM), além de regiões agrícolas de RO, AC e RR.
• Sudeste: migração das metrópoles (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) para cida-
des do interior desses estados (desconcentração industrial).
• Sul: até a década de 1980, os principais fluxos foram inicialmente para os estados da região
Sul, depois para as regiões Norte e Centro-Oeste. Atualmente, existe um fluxo intraestadual
das maiores cidades para o interior.
• Nordeste: essa região pode ser considerada tradicionalmente uma área de repulsão po-
pulacional, principalmente para a região sudeste do Brasil. Hoje, devido ao crescimento
econômico do Nordeste, essa região vem atraindo muitas pessoas que já tinham migrado,
mas estão retornando devido aos atrativos socioeconômicos, que vem aumentando. É o
que chamamos de migração de retorno.
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Geografia – Movimentos Migratórios no Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Leitura Complementar
Brasil terá 50 mil imigrantes haiianos até o im do ano.
Pesquisa da PUC Minas revela que 40% dos haitianos no Brasil têm curso médio e 30%
trabalham na construção civil
Bertha Maakaroun
Leonardo Augusto
Publicação: 17/05/2014 06:00 Atualização: 17/05/2014 07:16
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Aos 33 anos, viúvo, o imigrante haitiano Marco Comblonini acalenta um sonho: trazer os três
filhos de 4, 8 e 11 anos para o Brasil, onde tem emprego formal de pedreiro. Ganha R$ 1,2 mil
e todos os meses separa a metade para enviar à irmã que cuida das crianças. Sempre atuando
na construção civil desde que desembarcou no Brasil, já desempenhou funções de carpinteiro
e de pintor. É assíduo no trabalho, mantém boas relações sociais, respeita hierarquias e teve
adaptação tranquila. Pesquisa inédita com a combinação de métodos quantitativo e qualitativo,
realizada entre julho e novembro de 2013, que traça o perfil da imigração haitiana ao Brasil,
divulgada ontem pelos professores da PUC Minas Duval Fernandes e Maria da Consolação
Gomes de Castro e pelo representante da Organização Internacional para as Migrações (OIM)
indica que, assim como Marco Comblonini, 30% dos imigrantes haitianos, no Brasil, são
absorvidos pela construção civil.
Cerca de 70% dos haitianos que vivem no Brasil estão em idade ativa, entre 18 e 50 anos,
são homens, dividem a moradia com outros imigrantes e decidiram migrar por causa do caos
e da falta de perspectiva profissional no país caribenho, devastado por um terremoto, de 7
graus na escala Richter, em janeiro de 2010. Pouco mais de 40% dos imigrantes haitianos têm
escolaridade de nível médio completo ou incompleto. “A ideia de que a maioria deles seja
analfabeta não é verdadeira, sendo muito pequeno o número dos que não têm nenhuma
instrução. Estamos ganhando com a presença deles aqui”, afirma Duval.
Segundo o professor Fernandes, a taxa de ocupação dos haitianos é maior do que a dos
brasileiros. “Em geral essa é a regra entre imigrantes: fazem trabalhos que ninguém quer. Em
Porto Velho (RO), por exemplo, 70% dos empregados de uma empresa de coleta de lixo são
haitianos”, assinala o professor. “A maior parte está trabalhando em condições semelhantes
à dos brasileiros”, acrescenta o professor. Assim é com Elson Charles, de 32, há seis meses em
Belo Horizonte. Ajudante de jardinagem, com um salário de R$ 1 mil, acaba de conquistar no
Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) sua carteira de motorista.
“Vou ser caminhoneiro”, diz o haitiano, que luta para aumentar seu salário e oferecer uma
condição de vida melhor para os três filhos e a mulher que continuam no Haiti. “Um dia ainda
vamos nos reunir”, espera ele.
Um pouco diferente é a trajetória de Jean Evens, de 33, há dois anos vivendo em Contagem. Ele
veio com a mulher e o filho menor de dois anos, deixando com a mãe, no Haiti, as duas filhas,
de 3 e 12 anos. Trabalhou por um ano e sete meses em uma empresa de alimentação como
carregador noturno: ganhava entre R$ 1,1 mil e R$ 1,3 mil. Mas há poucos meses a empresa
reduziu o quadro e Jean ficou desempregado. Está agora trabalhando, em um “bico”, com carga
e descarga em uma transportadora. “Quero ficar no Brasil, guardar dinheiro, construir uma
casa e trazer as minhas filhas. Aluguel aqui é muito caro”, revela ele, que tem instrução de nível
médio e em seu país trabalhava como segurança e pescador do próprio barco.
Há, no Brasil, cerca de 34 mil haitianos, segundo estimativa Duval Fernandes, que calcula 50 mil
até o fim deste ano. No conjunto do fluxo migratório que chega ao país, eles representam 10%
do contingente – há quatro anos eles não passavam de duas centenas, mas, no fim de 2011,
somavam 4 mil. As estatísticas fazem do Brasil o maior ponto do tráfico de imigrantes haitianos
da América do Sul: 75% passam pelo Equador, seguem para o Peru e ingressam no Brasil por
Tabatinga e Brasileia, fazendo, na fronteira, o pedido de refúgio. Apenas 5% deles tomam rotas
distintas com passagem pela Argentina, Bolívia ou Chile antes de imigrar para o Brasil. Cerca
de 20% saem do Haiti com vistos obtidos nos consulados e fazem escala no Panamá, antes de
desembarcar nos aeroportos de Belo Horizonte, Brasília ou São Paulo.
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Geografia – Movimentos Migratórios no Brasil – Prof. Luciano Teixeira
“Eles demoram em média 15 dias para chegar ao Brasil e gastam no trajeto cerca de US$ 2,9
mil”, explica o professor Fernandes, considerando ainda que as despesas podem ser mais altas
e chegar a mais de US$ 5 mil. “Muitos são cooptados por um poderoso esquema, que se vale de
coiotes haitianos, que acenam com promessas de altos salários. As casas são hipotecadas em
troca de empréstimos em espécie e do serviço burocrático da viagem”, afirma o pesquisador. “É
grande a vulnerabilidade desses 80% de imigrantes que entram no país dessa forma, sobretudo
pelo Peru”, acrescenta, lembrando que, após o trajeto até a fronteira brasileira, é longo o
processo para a regularização da situação migratória: depois de solicitar o refúgio, a abertura
do processo leva à emissão de um protocolo que permite ao imigrante a obtenção de carteira
de trabalho e CPF provisórios.
Embora estejam em 286 cidades brasileiras, 75% dos haitianos estão concentrados em São
Paulo, em torno de 10% em Manaus e 7% – cerca de 3 mil – em Minas Gerais, sobretudo em
Belo Horizonte e Esmeraldas e Contagem, ambas na Grande BH. “O Brasil não é mais o país de
imigração do início do século nem o país da emigração dos anos 1980. Somos hoje um país de
imigração, emigração e trânsito, além dos brasileiros que retornam depois de viver muitos anos
no exterior. A questão migratória é atualmente muito maior do que foi no passado”, considera
Duval Fernandes. Segundo ele, considerando a redução da taxa de natalidade no país, em
2030, a população brasileira começará a encolher, e mais da metade das aposentadorias serão
bancadas pela contribuição dos imigrantes.
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Geografia
URBANIZAÇÃO NO BRASIL
Urbanização
Vivemos em um mundo urbanizado. Alguns estudos indicam que, desde o ano de 2007, mais
de metade da população mundial reside em áreas urbanas. E, embora o conceito de cidade va-
rie de país para país, a cidade tem grande importância no desenvolvimento de uma nação, re-
presentando, muitas vezes, a realidade nacional em uma escala local. A cidade concentra pro-
blemas e soluções para questões que também se manifestam em diferentes escalas e, quando
bem organizada e gerida, tendo capacidade para atender às demandas básicas da população
que ali reside em termos de empregos, alimentação, cultura e educação, ela pode se transfor-
mar em um centro de inovação diretamente conectado e contribuir para o âmbito global.
Conceitos Básicos
• Cidade: Uma cidade ou urbe é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e outras en-
tidades urbanas por vários critérios, os quais incluem população, densidade populacional
ou estatuto legal, embora sua clara definição não seja precisa, sendo alvo de discussões
diversas. A cidade concentra atividades ligadas, principalmente, aos setores secundário e
terciário da economia.
• A ONU considera uma cidade somente áreas urbanizadas que possuam mais de 20 mil
habitantes.
• O Brasil é um dos únicos países do mundo a definirem a entidade administrativa urba-
na local – o município – como um ente federativo. Essa entidade é definida pela Consti-
tuição Federal e constitui a esfera mais local de poder (ao lado dos estados e da União).
Em outras palavras, é possível dizer que o município, no Brasil, é o equivalente legal à
definição de cidade.
• A maior parte dos municípios brasileiros abrange vastas extensões rurais ou até cober-
tas por florestas. Um município brasileiro pode dividir-se em distritos, subprefeituras
ou regiões administrativas, que são circunscrições meramente administrativas, sem
constituírem pessoas de direito público ou sem terem representações políticas defini-
das.
• A definição legal de cidade, do ponto de vista demográfico, adotada pelo país é a do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão oficial do Governo Federal
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responsável pelos censos demográficos. Segundo tal critério, cidade é o distrito sede
do município.
• Urbanização: processo de crescimento de cidades ou áreas urbanas associado ao desloca-
mento da população de áreas rurais para assentamentos urbanos, que tem de aprimorar a
sua infraestrutura física (ruas, avenidas, moradias, rede elétrica, etc.) e de serviços (escolas,
hospitais, universidades, segurança, etc.) para atender às demandas básicas da população.
• Sítio Urbano: Local onde ocorre a urbanização, geralmente associado à localização topo-
gráfica da construção da cidade. Os sítios urbanos podem ser:
• Planície: Manaus (AM), Santos (SP) e Paris;
• Planalto: Brasília (DF), Goiânia (GO) e Madri;
• Montanha: La Paz, Quito e Katmandu.
• Acrópole (cidade construída na parte mais alta do relevo da região): Atenas (Grécia) e
Assos (Turquia).
• Função urbana: Corresponde às atividades econômicas desenvolvidas pelas cidades e as
irradia para outras ou para o meio rural. São exemplos de funções urbanas:
• Administrativa: construídas para ser sede de governo; normalmente são cidades artifi-
ciais, como Brasília (DF), Washington e Camberra.
• Comercial: o desenvolvimento do comércio permitiu o crescimento urbano das cida-
des, como Campina Grande (PB), Hong-Kong e Ciudad del Leste.
• Industrial: surgem e/ou desenvolvem-se em torno de uma ou mais indústrias, como
Camaçari (BA), Detroit e Manchester.
• Militar: o crescimento da cidade está relacionado a uma fortificação e edificação mili-
tar, como Resende (RJ – Academia Militar das Agulhas Negras), Gibraltar e Cabo Ken-
nedy;
• Portuária: desenvolvem-se em torno do porto; são exemplos as cidades de Rio Grande
(RS), Santos (SP), Nova Iorque, Roterdã.
• Religiosa: são as cidades sedas das religiões ou de locais considerados sagrados, como
as cidades de Aparecida do Norte, (SP), Vaticano, Meca e Jerusalém;
• Turística: quando os motivos de atração populacional são diversos, a exemplo de
praias, monumentos históricos, fontes termais e de águas, climas amenos, etc., como
Ouro Preto (MG), Miami e Acapulco;
• Universitária: atividades principais giram em torno de uma universidade, como Viçosa
(MG), Coimbra e Cambridge.
Em geral, muitas cidades tendem a uma diversificação das suas funções, de modo que nem
sempre se pode indicar a mais importante.
• Origens das cidades – Quanto à sua origem, as cidades criadas pelo homem podem ser:
espontâneas, aquelas que surgem de forma espontânea, e planejada, as artificiais, cria-
das com um objetivo específico. No Brasil, são consideradas cidades planejadas, Salvador
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Geografia – Urbanização No Brasil – Prof. Luciano Teixeira
(1549); Teresina (1852); Aracaju (1855); Belo Horizonte (1887); Goiânia (1935); Brasília
(1960); Palmas (1989) e Curitiba (reformulação urbana pós década de 1970).
• Metrópole: Cidade central em uma rede urbana integrada que concentra serviços, empre-
gos e infraestrutura, polarizando a região metropolitana. Conta com um adensamento po-
pulacional significativo se comparado às localidades adjacentes.
• Região Metropolitana: É uma rede integrada de serviços e infraestrutura, onde circulam
pessoas e mercadorias, composta pela metrópole e pelos municípios a ela conurbados ou
em processo de conurbação, cuja administração e planejamento exigem uma ação conjun-
ta, em termos de abastecimento, circulação, educação, localização industrial, etc. São gran-
des espaços urbanizados e integrados funcionalmente a uma metrópole, definidos pela le-
gislação estadual, no caso brasileiro.
• Conurbação: Ligação física entre duas cidades através dos seus eixos viários. Encontro de
duas malhas urbanas.
• Malha urbana: Infraestrutura viária para onde se expande determinada cidade.
• Megacidade: Cidades com mais de 10 milhões de habitantes (incluindo regiões metropoli-
tanas) e que estejam passando por um significativo processo de crescimento populacional
e urbanização (horizontalização e verticalização).
• Maiores Cidades – 2014 (milhões):
1. Tóquio: 36,669
2. Déli: 22,157
3. São Paulo: 20,262
4. Mumbai: 20,041
5. Cidade do México: 19,460
• Maiores Cidades – 2025 (milhões):
1. Tóquio: 37,088
2. Déli: 28,568
3. Mumbai: 25,810
4. São Paulo: 21,651
5. Cidade do México: 20,713
• Maiores Cidades (sem RM) – 2010 (milhões):
1. Xangai: 17,836
2. Lagos: 16,060
3. Karachi: 13,969
4. Istambul: 13,907
5. Mumbai: 12,478
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• Macrocefalia: Concentração de serviços públicos e privados, concentrando uma grande po-
pulação em determinada área. Geralmente, a cidade não tem condições de atender à enor-
me demanda populacional em termos de empregos, saúde, educação, entre outros, dando
margem para a ocorrência do processo de favelização.
• Vazio Urbano: Áreas destinadas à especulação imobiliária, tendo uso esporádico/eventual
ao longo do tempo.
• Fragmentação Socioespacial: processo associado à especulação imobiliária em determi-
nadas localidades, como um bairro ou condomínio de luxo, que promovem a exclusão das
pessoas de baixa renda. São “ilhas de riqueza envoltas por um oceano de pobreza”.
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Geografia – Urbanização No Brasil – Prof. Luciano Teixeira
São Paulo e do Rio de Janeiro, além de outras cidades como Campinas, São José dos Cam-
pos e Sorocaba. Essa localidade é definida como Complexo Metropolitano do Sudeste.
• Nos próximos 20 anos, provavelmente os países com as maiores megalópoles do mundo
serão a China e a Índia.
• Cidade Global: é uma cidade considerada um lugar importante no sistema econômico glo-
bal. O conceito vem dos estudos urbanos e da geografia e se assenta na ideia de que a glo-
balização criou, facilitou e promulgou locais geográficos estratégicos de acordo com uma
hierarquia de importância para o funcionamento do sistema global de finanças e comércio.
Características:___________________________________________________
Cidades Alfa – Esse grupo é representado por cidades como: Londres, Nova Iorque, Paris, Tó-
quio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt e Milão.
Cidades Beta – Entre as cidades desse grupo, podemos destacar: São Francisco, Sidney, São
Paulo, Cidade do México e Madri.
Cidades Gama – É o grupo que possui a maior quantidade de cidades. Atualmente são 35, entre
elas: Pequim, Boston, Washington, Munique, Caracas, Roma, Berlim, Amsterdã, Miami e Bue-
nos Aires.
Urbanização Brasileira
A urbanização no território brasileiro teve início na região Nordeste, logo após a chegada dos
primeiros colonizadores/exploradores portugueses ao país em formação. Pequenas aglome-
rações de casas construídas em áreas estratégicas que oferecessem segurança, terras férteis,
acesso à água doce, entre outros aspectos, deram origem a vilas, que cresceram e formaram os
primeiros núcleos urbanos do território. A partir do século XX, o Brasil seguiu uma tendência
geral dentro da América Latina, pois teve um processo de urbanização rápido desordenado e
intenso, associado a outro importante processo, a industrialização (processo de substituição
de importações). O país tornou-se urbanizado a partir da década de 1970, pois no censo de
1970, 56% dos brasileiros residiam em áreas urbanas. Embora a definição de cidade no Brasil
dê margem para distorções, hoje em dia consideramos que mais de 84% da população reside
em cidades.
O Brasil é um dos únicos países do mundo a definirem a entidade administrativa urbana local
– o município – como um ente federativo. Esta entidade é definida pela Constituição Federal
e constitui a esfera mais local de poder (ao lado dos estados e da União). Em outras palavras,
é possível dizer que o município, no Brasil, é o equivalente legal à definição de cidade. No en-
tanto, a expressão município refere-se a um determinado grau hierárquico de administração
governamental e a um grau de divisão territorial que, muitas vezes, transcende a concepção de
cidade.
A maior parte dos municípios brasileiros abrange vastas extensões rurais ou até cobertas por
florestas. Um município brasileiro pode dividir-se em distritos, subprefeituras ou regiões admi-
nistrativas, que são circunscrições meramente administrativas, sem constituírem pessoas de
direito público ou sem terem representações políticas definidas.
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Ministério das Cidades
Desde 2003, o Brasil possui um órgão ministerial denominado Ministério das Cidades, que tem
a função de realizar o planejamento territorial e fiscalizar a gestão e o planejamento urbano
de todos os aglomerados urbanos do país, segundo as diretrizes e os princípios constantes na
Constituição, de uma forma geral, e no Estatuto das Cidades, em específico. Tal preocupação
com o planejamento em nível local, por parte da instância federal do Estado, pode ser conside-
rada inédita (apesar de existirem episódios isolados de planejamento integrado anteriores) e
foi resultado de um debate público, ocorrido principalmente na esfera acadêmica, que estimu-
lou o desenvolvimento do planejamento urbano no país e uma mudança de sua conceituação
teórica. Tal percurso se inicia com a definição, na Constituição de 1988, da função social da pro-
priedade privada urbana e da promulgação, em 2001, do Estatuto das Cidades, que determina,
por exemplo, que todas as cidades com mais de 20 mil habitantes necessariamente devem pos-
suir planos diretores até o ano de 2006. Nesse sentido, está na pauta do Ministério da Cidade e
de todas as cidades do país, pelo menos no plano legal, a intenção de combater a especulação
imobiliária em território urbano e de fortalecer a já citada função social da propriedade priva-
da, visto que esses são os fundamentos do Estatuto das Cidades.
O IBGE caracteriza a rede urbana da seguinte forma:
• Cidade pequena: de 50 a 100.000 habitantes;
• Cidade média: de 100.001 a 500.000 habitantes;
• Cidade grande: acima de 500.000 habitantes;
• Metrópole: acima de 1.000.000 de habitantes;
• Megacidade: acima de 10.000.000 de habitantes
Regiões Metropolitanas
1º Sudeste – 92,2
• O Brasil tem cerca de 63 regiões metropolitanas
• Áreas administrativas formadas pelos maiores municípios do país e
2º Centro-Oeste – 87,9 os municípios a eles conurbados.
• Criados pela Lei Complementar nº 14/1973.
• Visam à formação de polos de desenvolvimento com a polarização
3º Sul – 83,2 de indústrias e serviços em determinadas regiões.
Maiores RMs brasileiras (milhões de pessoas)
1. São Paulo – 19,6
4º Norte – 77,9
2. Rio de janeiro – 11,8
3. Belo Horizonte – 5,4
4. Porto Alegre – 4,0
5º Nordeste – 72,8
5. Recife– 3,7
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Geografia – Urbanização No Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Municípios da RMPA
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• Está faltando o munícipio de Igrejinha, que entrou na RMPA em 2011.
Hierarquia Urbana
O estudo Regiões de Influência das Cidades mostra as redes formadas pelos principais centros
urbanos do país, baseadas na presença de:
• Órgãos do executivo, do judiciário e grandes empresas;
• Oferta de ensino superior, serviços de saúde e domínios de internet.
Com o lançamento dessa publicação, o IBGE dá continuidade à sua tradicional linha de pesquisa
sobre a rede urbana brasileira, cujo marco fundamental remete ao estudo Divisão do Brasil em
regiões funcionais urbanas, realizado, em 1966, mediante pesquisa de campo, com o objetivo
de conhecer os relacionamentos entre as cidades brasileiras com base na análise dos fluxos de
bens e serviços.
Visando retratar o novo quadro dessa rede e permitir comparações intertemporais, novos
levantamentos foram efetuados, também via pesquisa de campo, em 1978 e 1993. Desses,
resultaram os estudos Regiões de Influência das Cidades que, aliados à versão pioneira,
trouxeram importantes contribuições para a compreensão das diferentes formas de organização
espacial da sociedade ao longo do tempo.
Na atualização realizada em 2007, objeto dessa publicação, buscou-se definir a hierarquia dos
centros urbanos e delimitar as regiões de influência a eles associadas a partir dos aspectos de
gestão federal e empresarial e da dotação de equipamentos e serviços, de modo a identificar os
pontos do território a partir dos quais são emitidas decisões e é exercido o comando em uma
rede de cidades. Para tal, foram utilizados dados de pesquisa específica e, secundariamente,
dados de outros levantamentos também efetuados pelo IBGE, bem como registros provenientes
de órgãos públicos e de empresas privadas.
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Geografia – Urbanização No Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Tais redes, às vezes, sobrepõem-se à divisão territorial oficial, estabelecendo forte influência
até mesmo entre cidades situadas em diferentes unidades da federação.
As áreas de influência dos centros foram delineadas a partir da intensidade das ligações entre
as cidades, com base em dados secundários e nos obtidos em questionário específico.
Foram identificadas 12 redes de primeiro nível. As cidades foram classificadas em cinco níveis,
por sua vez subdivididos em dois ou três subníveis:
• Metrópoles – São os 12 principais centros urbanos do país, com grande porte, fortes rela-
cionamentos entre si e, em geral, extensa área de influência direta. Têm três subníveis:
A) Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do país, com 19,6
milhões de habitantes e no primeiro nível da gestão territorial;
B) Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões e 3,2
milhões, respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão territorial. Junta-
mente com São Paulo, constituem foco para centros localizados em todo o país;
C) Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba,
Goiânia e Porto Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) a 5,1 milhões (Belo
Horizonte). Constituem o segundo nível da gestão territorial. Note-se que Manaus e
Goiânia, embora estejam no terceiro nível da gestão territorial, têm porte e projeção
nacional que lhes garantem a inclusão nesse conjunto.
• Capital regional – São 70 centros que, como as metrópoles, também se relacionam com o
estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível imediatamente infe-
rior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas como
destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios. Esse nível tam-
bém tem três subdivisões:
A) Capital regional A: 11 cidades, com medianas de 955 mil habitantes e 487 relaciona-
mentos. Ex.: Aracaju, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, João Pessoa,
Maceió, Natal, São Luís, Teresina e Vitória.
B) Capital regional B: 20 cidades, com medianas de 435 mil habitantes e 406 relaciona-
mentos. Ex.: Blumenau, Campina Grande, Cascavel, Caxias do Sul, Chapecó, Feira de
Santana, Ilhéus/Itabuna, Joinville, Juiz de Fora, Londrina, Maringá, Ribeirão Preto, São
José do Rio Preto, Uberlândia, Montes Claros, Palmas, Passo Fundo, Porto Velho, Santa
Maria e Vitória da Conquista.
C) Capital regional C: 39 cidades com medianas de 250 mil habitantes e 162 relaciona-
mentos. Ex.: Bauru, Boa Vista, Caruaru, Criciúmas, Juazeiro do Norte, Novo Hamburgo/
São Leopoldo, Pelotas/ Rio Grande, Petrolina/Juazeiro, Piracicaba, Ponta Grossa, Rio
Branco, Santos, São José dos Campos, entre outras.
• Centro sub-regional – 169 centros com atividades de gestão menos complexas, dominante-
mente entre os níveis 4 e 5 da gestão territorial; têm área de atuação mais reduzida, e seus
relacionamentos com centros externos à sua própria rede dão-se, em geral, apenas com as
três metrópoles nacionais. Com presença mais adensada nas áreas de maior ocupação do
Nordeste e do Centro-Sul e presença mais esparsa nas regiões Norte e Centro-Oeste, estão
subdivididos em grupos:
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A) Centro sub-regional A: constituído por 85 cidades, com medianas de 95 mil habitantes
e 112 relacionamentos;
B) Centro sub-regional B: constituído por 79 cidades, com medianas de 71 mil habitantes
e 71 relacionamentos.
• Centro de zona – 556 cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata;
exercem funções de gestão elementares. Subdivide-se em:
A) Centro de zona A: 192 cidades, com medianas de 45 mil habitantes e 49 relacionamentos.
Predominam os níveis 5 e 6 da gestão territorial (94 e 72 cidades, respectivamente),
com nove cidades no quarto nível e 16 não classificadas como centros de gestão;
B) Centro de zona B: 364 cidades, com medianas de 23 mil habitantes e 16
relacionamentos. A maior parte, 235, não havia sido classificada como centro de gestão
territorial, e outras 107 estavam no último nível.
• Centro local – as demais 4.473 cidades cuja centralidade e atuação não extrapolam os limites
do seu município, servindo apenas aos seus habitantes, têm população dominantemente
inferior a 10 mil habitantes (mediana de 8.133 habitantes).
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Geografia
ECONOMIA BRASILEIRA
Introdução
Embora esteja passando por um momento de crise, provocada principalmente por problemas
políticos, o Brasil ainda apresenta uma economia forte e sólida. O país é um grande produtor e
exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas
e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encon-
tram-se, atualmente, em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Bra-
sil ocupa o 7º lugar no ranking das maiores economias do mundo (em volume de PIB de 2014).
O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização.
Informações, índices e dados da economia brasileira
PIB de 2014 (Produto Interno Bruto): R$ 5,52 trilhões ou US$ 1,73 trilhão* taxa de câmbio usa-
da US$ 1,00 = R$ 3,19 (em 27/03/2015)
Renda per Capita de 2014 (PIB per capita): R$ 27.230 ou US$ 8.536 * taxa de câmbio usada US$
1,00 = R$ 3,19 (em 27/03/2015)
Coeficiente de Gini: 0,495 (2013) alto
Evolução do PIB nos últimos anos: 1,3% (2001); 3,1% (2002); 1,2% (2003); 5,7% (2004); 3,1%
(2005); 4% (2006); 6% (2007); 5% (2008); - 0,2% (2009); 7,6% (2010); 3,9% (2011); 1% (2012);
2,5% (2013); 0,1% (2014).
Desempenho do PIB no ano de 2015 (de janeiro a setembro): -3,2%
Taxa de investimentos: 17,7% do PIB (1º trimestre de 2014)
Taxa de poupança: 12,7% do PIB (1º trimestre de 2014)
Força de trabalho: 107,4 milhões (estimativa janeiro de 2014)
Inflação: 6,41% (IPCA de 2014) | 1,01% (IPCA de novembro de 2015) | 9,62% (acumulado de
janeiro a novembro de 2015).
Taxa de desemprego: 7,5% da população economicamente ativa (novembro de 2015) e 4,8%
(taxa média anual de 2014).
Taxa básica de Juros do Banco Central (Selic): 14,25% ao ano (referência: 26 de novembro de
2015).
Salário Mínimo Nacional: R$ 724,00 (a partir de 1º de janeiro de 2014).
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Dívida Externa: US$ 318 bilhões (US$ 83 bilhões do setor público e US$ 235 bilhões do setor
privado) - dados relativos a março de 2013.
Dívida Pública (porcentagem do PIB): 65,21% (em 2014)
Déficit público: US$ 146,5 bilhões (em 2014)
Produção industrial: -3,2% em 2014 (IBGE)
Comércio Exterior:
Exportações: US$ 225,1 bilhões (2014) - queda de 6,2% em relação ao ano anterior.
Importações: US$ 229 bilhões (2014) - queda de 3% em relação ao ano anterior.
Saldo da balança comercial (2014): Déficit de US$ 3,930 bilhões – Queda em relação ao ano de
2013: 155%
Países dos quais o Brasil mais importou (2014): Estados Unidos, China, Argentina e Alemanha
Países para os quais o Brasil mais exportou (2014): China, Estados Unidos, Argentina, Holanda
e Japão
Principais produtos exportados pelo Brasil (2014): minério de ferro, ferro fundido e aço; óleos
brutos de petróleo; soja e derivados; automóveis; açúcar de cana; aviões; carne bovina; café e
carne de frango.
Principais produtos importados pelo Brasil (2014): petróleo bruto; circuitos eletrônicos;
transmissores/receptores; peças para veículos, medicamentos; automóveis, óleos combustíveis;
gás natural, equipamentos elétricos e motores para aviação.
Organizações comerciais que o Brasil pertence: Mercado Comum do Sul (Mercosul), União das
Nações Sul-Americanas (Unasul) e Organização Mundial de Comércio (OMC)
Tipos de energia consumida no Brasil (dados de 2014):
• Petróleo e derivados: 37,6%
• Hidráulica: 14,4%
• Gás natural: 10,1%
• Carvão Mineral: 5%
• Biomassa: 21,3%
• Lenha: 9,5%
• Nuclear: 1,4%
• Eólica: 0,6%
Principais produtos agrícolas produzidos: café, laranja, cana-de-açúcar (produção de açúcar e
álcool), soja, tabaco, milho, mate.
Principais produtos da pecuária: carne bovina, carne de frango, carne suína
Principais minérios produzidos: ferro, alumínio, manganês, magnesita e estanho.
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Geografia – Economia Brasileira – Prof. Luciano Teixeira
Agricultura
Questões agrárias
Desde suas origens, o Brasil possuiu uma grande concentração de terras, primeiramente no
sistema conhecido por sesmarias, que vigeu até 1822 e deu origem aos atuais latifúndios. Em
1850 (mesmo ano da lei que proibia o tráfico negreiro), foi promulgada a Lei de Terras, que
manteve o sistema de concentração da terra em latifúndios e que permaneceu até 1964, quan-
do a ditadura elaborou o Estatuto da Terra. O custo elevado da produção agrícola na Colônia e
no Império contribuiu para a formação de latifúndios. Além disso, no país, nunca houve uma
grande reforma agrária, que somente passou a integrar a política oficial e legal do país após a
Constituição de 1988. Dos cerca de 31 milhões de brasileiros que vivem na faixa de pobreza,
mais da metade está na zona rural. Nos últimos 25 anos do século XX, cerca de 30 milhões de
moradores do campo abandonaram ou perderam suas terras, criando um déficit de cerca de 4
milhões e 800 mil famílias sem-terra. Nesse tempo, a grande maioria dos recursos de financia-
mento foi dirigido para as oligarquias e para os grandes proprietários, atendendo ao modelo de
exploração intensiva das propriedades, formação de grandes monoculturas e áreas de pasta-
gens, que, com o esgotamento da chamada revolução verde, acabou por revelar uma série de
problemas, como o uso excessivo de agrotóxicos, irrigação e desmatamento descontrolados,
agressão à cultura nativa, entre outros.
Com a redemocratização, o país teve, entre 1985 e 1988, quase 9 mil conflitos sociais no meio
rural, com o assassinato de 1.167 pessoas por questões agrárias. Nesse período, teve início um
confronto que gerou, de um lado, os sindicatos, os movimentos sociais e a Igreja Católica (en-
tão, no país, orientada pela chamada "opção preferencial pelos pobres", com as comissões pas-
torais) e, do outro, os grandes proprietários, reunidos na União Democrática Ruralista (UDR),
cujo representante maior era Ronaldo Caiado. A mais famosa vítima desses conflitos foi o sindi-
calista Chico Mendes, no Acre, em 1988.
Os conflitos atingiram seu ápice em 1996 com o chamado Massacre de Eldorado dos Carajás,
no Pará, quando o então governador Almir Gabriel ordenou a desocupação de uma estrada
ocupado por sem-terra. A chacina daí decorrente –19 mortos e 51 feridos – expôs ainda mais o
problema agrário no país e o desrespeito aos direitos humanos.
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Infraestrutura agrícola
Entre os principais itens infraestruturais que demandam atenção pela atividade agrícola, estão
o transporte, os estoques reguladores, a armazenagem, a política de preço mínimo, a defesa
fitossanitária, etc.
Escoamento da produção
O transporte das safras é um dos problemas estruturais enfrentados pela agricultura, no Brasil.
Pedro Calmon registrava que, desde o Império, "o escoamento das safras é difícil" e indicava
que "os velhos projetos de estradas de ferro ou caminhos carroçáveis, ligando o litoral às mon-
tanhas centrais (…) a que resistem os estadistas forrados de ceticismo, que repetem Thiers,
quando, em 1841, achava que as vias férreas não convinham à França". No Brasil, não existe
uma política de armazenamento da safra nas propriedades. A maioria do transporte é feito
em rodovias, a grande parte em más condições de tráfego, por meio de caminhões. O custo do
transporte, que, em geral recai sobre o produtor, é elevado e não obedece aos princípios de
logística.
Na safra 2008/2009, por exemplo, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) de-
nunciava o estado precário das estradas da região Centro-Oeste, algumas com problemas des-
de 2005 e, a despeito de solicitações às entidades governamentais, nada havia sido feito.
Assim, o governo federal elaborou, em 2006, o Plano Nacional de Logística e Transportes, des-
tinado a proporcionar um melhor escoamento da produção. A falta de investimentos no setor,
entretanto, continua a ser o principal problema na logística de escoamento.
Armazenagem
A armazenagem agrícola é uma das etapas da produção da agricultura do país que apresenta
necessidades de investimento e ampliação, a fim de acompanhar o desenvolvimento do setor.
Entre as ações logísticas da produção, a capacidade de armazenagem brasileira, em 2003, era
de 75% da produção de grãos, quando o ideal é que seja 20% superior à safra.
618 www.acasadoconcurseiro.com.br
Geografia – Economia Brasileira – Prof. Luciano Teixeira
A produção, por falta de armazéns e silos, precisa ser comercializada rapidamente. Segundo
dados da Conab, apenas 11% dos armazéns estão nas fazendas (enquanto, na Argentina, esse
total é de 40%; na União Europeia, de 50%; no Canadá chega a 80%). Isso força o agricultor a
servir-se dos serviços de terceiros, para estocar sua produção. Fatores sazonais, como a quebra
de safras e a defasagem cambial descapitalizam o produtor, que não consegue investir na cons-
trução de silos, com os quais poderia negociar sua produção em condições mais favoráveis, e
não quando da colheita, apenas. A situação brasileira permite dizer que os caminhões se trans-
formam em "silos sobre rodas".
Agrotóxicos no Brasil
Existem 4 mil tipos de agrotóxicos, que resultam em cerca de 15 mil formulações distintas, dos
quais 8 mil estão licenciadas no Brasil. São produtos como inseticidas, fungicidas, herbicidas,
vermífugos e, ainda, solventes e produtos para higienização de instalações rurais, entre outros.
Seu uso indiscriminado provoca o acúmulo dessas substâncias no solo, na água (mananciais,
lençol freático, reservatórios) e no ar – e são largamente utilizados para manter as lavouras
livres de pragas, doenças, espécies invasoras, tornando, assim, a produção mais rentável.
O Brasil apresenta uma taxa de 3,2 kg de agrotóxicos por hectare – ocupando a 10ª posição
mundial, para alguns estudos, e a 5ª, em outros. O Estado de São Paulo é o maior consumidor
no país, sendo também o maior produtor (com cerca de 80% da produção nacional). Para o
controle dos efeitos danosos ao meio ambiente do uso dessas substâncias, é preciso a educa-
ção do agricultor, a prática do plantio direto e o esforço de órgãos tecnológicos como a Empre-
sa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o desenvolvimento de espécies mais
resistentes, de técnicas que minimizem a dependência aos produtos, do controle biológico de
pragas, entre outros.
Transgênicos no Brasil
O país ocupa a 3ª posição mundial no uso de sementes transgênicas. As principais culturas que
usam dessa biotecnologia são a soja, o algodão e, desde 2008, o milho.
Diversas organizações não governamentais (ONGs) nacionais ou internacionais, como o Gre-
enpeace, o MST ou a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), ma-
nifestaram-se contrários ao cultivo de plantas geneticamente modificadas no país, expondo
argumentos como a desvalorização desses no mercado, a possibilidade de impacto ambiental
negativo, a dominação econômica pelos grandes empresários, entre outros aspectos. Entida-
des ligadas ao agronegócio, entretanto, apresentam resultados de estudos efetuados pela As-
sociação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), nos anos de 2007 e 2008, tendo como
resultado "vantagens socioambientais observadas nos demais países que adotaram a biotecno-
logia agrícola há mais tempo".
No país, a Justiça Federal decidiu que alimentos que contenham mais de 1% de transgênicos em
sua composição devem, nos seus rótulos, expor a informação em destaque, a fim de informar
o consumidor.
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Evolução do agronegócio brasileiro
Durante as duas décadas finais do século XX, o Brasil assistiu a uma brutal evolução na sua pro-
dução agrícola: em uma área praticamente igual à do início dos anos 1980, a produção pratica-
mente dobrou no final do século.
Em 2010, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta o país como o terceiro maior exporta-
dor agrícola do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e União Europeia.
Vários fatores levaram a esse resultado, tais como a melhoria dos insumos utilizados (semen-
tes, adubos, máquinas), as políticas públicas de incentivo à exportação, a diminuição da carga
tributária (como, por exemplo, a redução do imposto de circulação, em 1996), a taxa de câmbio
real que permitiu estabilidade de preços (a partir de 1999), o aumento da demanda dos países
asiáticos, o crescimento da produtividade das lavouras e outros componentes, como a interces-
são governamental junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) para derrubar barreiras
comerciais existentes contra produtos brasileiros em países importadores.
Essa evolução do setor permitiu que a agricultura passasse a representar quase um terço do
PIB nacional. Essa avaliação leva em conta não somente a produção campesina, mas a de toda a
cadeia econômica envolvida: desde a indústria produtora dos insumos até aquela envolvida no
seu beneficiamento final, transporte, etc.
Enquanto a agricultura propriamente dita apresentou, no período de 1990 a 2001, uma queda
na oferta de empregos, o setor do agronegócio praticamente triplicou a oferta de empregos (que
saltou de 372 mil para 1 milhão e 82 mil, no interregno). O número de empresas era, em 1994, de
18 mil, e, em 2001, saltou para quase 47 mil. Já a relação emprego/produtividade na agricultura
apresentou um crescimento expressivo, oposto à diminuição do número de trabalhadores.
Perspecivas e limitações
O setor agrícola brasileiro possui possibilidades de ampliar a produção existente. Para tanto,
há que se considerar as áreas em que pode haver expansão da fronteira agrícola, bem como o
incremento daquelas subexploradas. Fatores que limitam essa expansão incluem o surgimento
de pragas em virtude das monoculturas, os aspectos infraestruturais (vide a seção sobre o
transporte), os problemas ambientais gerados por práticas como o desmatamento, etc.
Mercados externos
No ano de 2008, o maior mercado consumidor dos produtos agrícolas brasileiros foi a União
Europeia. A China, entretanto, foi o país que, individualmente, teve maior participação como
importador, com um montante de 13,2% no total, seguido pelos Países Baixos (com 9,5%) e
Estados Unidos da América (8,7%).
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Geografia – Economia Brasileira – Prof. Luciano Teixeira
Região Sul
Nos estados do sul brasileiro (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), houve considerável
participação das cooperativas familiares. Os produtos de maior representatividade no PIB agrí-
cola do país são a avicultura e o arroz irrigado, que lidera, e posições estáveis com o milho e o
feijão. A região Sul é, ainda, a maior produtora de tabaco no país que, por sua vez, é o maior
exportador mundial.
A vocação agrícola na região Sul, incrementada a partir da década de 1930, coincidiu com a
integração com os setores industriais da região. Enquanto nos demais estados as indústrias
tenderam, na atualidade, à importação dos insumos, Santa Catarina mantém um elevado grau
de interdependência do setor industrial com o agrícola.
No Rio Grande do Sul, sobretudo, é importante a participação do chamado agronegócio familiar,
derivado sobretudo do modelo de colonização ali verificado, com expressiva representatividade
no PIB agrícola daquele estado. Outro fator importante é que este modelo proporciona um eleva-
do grau de fixação do homem no campo, bem como a interação entre os pequenos produtores.
No ano de 2004, a região respondia com 14,4% da produção frutícola, ocupando o terceiro
lugar do país.
Região Sudeste
Em 1995, o Sudeste (composto pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e
Espírito Santo) era responsável pela maior participação no montante do agronegócio do país,
mas em tendência de queda face à expansão das fronteiras agrícolas e à instalação de indústrias
noutras regiões.
O Sudeste é o maior produtor nacional de frutas, com 49,8% do total nacional, em dados de
2004. A região concentra 60% das empresas de software voltadas para o agronegócio, segundo
levantamento efetuado pela Embrapa Informática Agropecuária (situada em Campinas/SP).73
Quanto à exportação, o setor do agronegócio ocupava a segunda posição nacional, no período
de 2000 a maio de 2008, ficando atrás da região Sul; o Sudeste representou 36% do montante
exportado de 308 bilhões de dólares – os produtos que mais se destacaram no comércio exte-
rior na região foram o açúcar (17,27%), o café (16,25%), o papel e a celulose (14,89%), as carnes
(11,71%) e as hortifrutícolas (com destaque para o suco de laranja) (10,27%).
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Região Nordeste
No Nordeste brasileiro, região formada por nove estados (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão), 82,9 % da mão de obra do campo
equivale à agricultura familiar.
A região é a maior produtora nacional de banana, respondendo pelo montante de 34% do total.
Lidera, ainda, a produção da mandioca, com 34,7% do total. Segunda maior produtora de arroz,
com uma safra estimada para 2008 de 1 milhão 114 mil toneladas, em que o Maranhão tem
majoritária participação (com 668 mil toneladas). Também ocupa a segunda posição na produ-
ção frutícola, com 27% da produção nacional.
Um dos grandes problemas da região são as estiagens prolongadas, mais fortes nos anos em que
ocorre o fenômeno climático El Niño. Isso provoca o êxodo rural, a perda de produção, minimizados
seus efeitos por meio de ações governamentais de emergência, mediante a construção de açudes
e outras obras paliativas, como a transposição do Rio São Francisco. As piores secas dos últimos
anos foram as de 1993, 1998 e 1999, a primeira considerada a pior em 50 anos.
Região Norte
A região Norte (composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e
Tocantins) tem como principal característica a presença do bioma amazônico, em que a floresta
tropical é marcante (e, por sua presença em parte do Estado do Maranhão, este é incluído
nas ações de governo nesta região). O grande desafio da região é aliar a rentabilidade e a
produtividade com a preservação da floresta.
A região já foi responsável, por um breve período, pela produção do mais importante produto
de exportação brasileiro, no final do século XIX e começo do XX, durante o chamado Ciclo da
Borracha, em que o extrativismo da seringueira gerou o avanço das fronteiras nacionais (conquista
do Acre), até o contrabando da árvore pela Inglaterra e sua aclimatação em países asiáticos.
É a segunda maior produtora nacional de banana, respondendo por 26% do total. Também é a
segunda na produção de mandioca (com 25,9% do total), ficando atrás somente do Nordeste.
Na produção de frutas, ocupa a penúltima posição, responde por 6,1% da produção nacional, à
frente apenas da região Centro-Oeste.
Região Centro-Oeste
Há cerca de 30 anos, a região era quase desconhecida em seu potencial econômico. O principal
bioma é o Cerrado, cuja exploração foi possível graças às pesquisas para adaptação de novos
cultivares de vegetais como o algodão, o girassol, a cevada, o trigo, etc. – permitindo que,
em 2004, viesse a se tornar a responsável pela produção de 46% da soja, milho, arroz e feijão
produzidos no país.
Essa é a região onde a fronteira agrícola brasileira teve maior expansão. Nas três últimas
décadas do século XX, sua agricultura teve um crescimento de cerca de 1,5 milhão de toneladas
de grãos por safra, saltando de uma produção de 4,2 milhões para 49,3 milhões de toneladas,
em 2008 – um crescimento superior a 1100%.
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Geografia – Economia Brasileira – Prof. Luciano Teixeira
A área cultivada na região, que compreende os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Goiás e o Distrito Federal, em 2008, era de 15 milhões e 100 mil hectares, tendo avançado
nos primeiros anos do século XXI, sobretudo sobre áreas anteriormente dedicadas à pecuária.
Entre os principais fatores que levaram a esse crescimento, conta-se a abertura de estradas,
que facilitou o escoamento da produção.
Na fruticultura, a participação da região, em dados de 2004, aponta o último lugar no país, com
2,7% do total produzido.
Principais produtos
Dada a sua grande variedade climática e extensão territorial, o país possui variadas áreas espe-
cializadas em determinados cultivos; por vezes, em um mesmo estado da federação, como, por
exemplo, na Bahia, em que se tem o cultivo de soja e algodão; na sua região oeste, de cacau; no
sul, frutas, no Médio São Francisco; feijão, em Irecê, etc. Também um produto agrícola encontra
áreas distintas no território nacional – como, por exemplo, o arroz, que é plantado no Rio Grande
do Sul, no sul do Maranhão e Piauí, em Sergipe e nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Alguns produtos, como o trigo, arroz e feijão, não têm produção suficiente para atender à de-
manda interna; outros, como a soja, são quase que exclusivamente produzidos para exporta-
ção (a soja é o principal produto exportado pelo agronegócio brasileiro).
Indústrias
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da indústria no Brasil cresceu e solidificou-se consideravelmente a partir da década de 1930. O
governo de Getúlio Vargas (1882 - morto em 1954) encarregou-se dessa tarefa instalando um
sistema de transportes que ligasse os estados brasileiros, o que acabou por aumentar o fluxo
de mercadorias e pessoas. Os produtos industriais produzidos sobretudos na região Sudeste al-
cançaram outras regiões do Brasil, causando a falência de indústrias que não conseguiam com-
petir e estabelecendo um forte centro econômico e industrial em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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Geografia – Economia Brasileira – Prof. Luciano Teixeira
Atualidade
Nos anos 1970, 1980 e 1990, a indústria no Brasil continuou a crescer, embora tenha estagnado
em certos momentos de crise econômica. A década de 1980, por exemplo, ficou conhecida
como a "década perdida" para a economia brasileira devido à retração econômica da indústria.
O cenário mudou e, estabilizada, a base industrial atual do país produziu diversos produtos:
automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados,
eletrodomésticos, e muitos outros. Embora seja autossuficiente na maioria dos setores, a
indústria brasileira ainda é dependente de tecnologia externa em campos como a informática.
Além disso, o parque industrial brasileiro continua concentrado sobretudo nos estados do Centro-
Sul e nas regiões metropolitanas, apesar da dispersão da infraestrutura de transportes, energia e
comunicação nas últimas décadas para diversas outras regiões, inclusive no interior dos estados.
Os esforços do passado criaram uma intensificação na indústria brasileira, que possui um enor-
me e variado parque industrial, produzindo bens de consumo e até mesmo tecnologia de pon-
ta. Após diversas crises econômicas, o país é hoje um dos mais industrializados do mundo e
ocupa o 15º lugar em escala global nesse segmento. Na primeira década do século XXI, a priva-
tização de empresas estatais nas áreas de mineração, bancária e de telecomunicações foi uma
característica marcante na economia brasileira. A industrialização brasileira ainda não ocorre
de maneira homogênea, portanto certas regiões são densamente industrializadas, enquanto
outras são totalmente desprovidas desse tipo de atividade econômica. Apesar de diversos pro-
blemas sociais, costumeiramente relacionados à maneira da industrialização no país, o Brasil
vem ocupando um lugar de destaque no cenário econômico e industrial internacional.
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Os resultados da PAS 2013 indicaram que, no ano em questão, cerca de 1,2 milhão de empresas
prestadoras de serviços geraram R$ 1,2 trilhão em receita operacional líquida, ocuparam 12,5
milhões de pessoas e pagaram aproximadamente R$ 253,9 bilhões de reais em salários. Assim
como o setor de serviços despendeu, em 2013, uma proporção de 49,1% do valor adicionado
sob a forma de gastos com pessoal, com os encargos representando 30,7% do total destes
gastos.
O setor apresenta, tradicionalmente, baixa concentração de atividade econômica. Em
2013, observou-se um grau de concentração de 9,5%, nível característico de mercados
desconcentrados. Contudo, há atividades cuja estrutura de mercado registraram grau de
concentração elevado: transporte dutoviário (99,9%), transporte aéreo (89,8%), correio e
outras atividades de entrega (82,3%) e transporte ferroviário e metroviário (82,1%). Quanto
aos segmentos de atividades que compõem o âmbito da pesquisa, observou-se que:
• dois grupos, somados, representaram 63,0% do número de empresas: serviços profissionais,
administrativos e complementares, com 391,5 mil empresas ou 31,3%; e serviços prestados
principalmente às famílias, com 386,4 mil empresas ou 31,7%;
• três atividades, somadas, atingiram 79,7% de participação na receita operacional
líquida: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; serviços profissionais
administrativos e complementares; e serviços de informação e comunicação. Em valores
absolutos, os três segmentos arrecadaram cerca de R$ 1,0 trilhão em receita;
• considerando o número pessoas ocupadas, valor adicionado e massa salarial, foi o
segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares que se destacou,
respondendo por 5,1 milhões pessoas ocupadas (41,0%),gerando R$ 254,3 bilhões em
valor adicionado (34,1%) e pagando o montante de R$ 93,1 bilhões em salários (36,7%),
retiradas e outras remunerações.
Fonte: IBGE.
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Geografia – Economia Brasileira – Prof. Luciano Teixeira
ração animal, é responsável por cerca de um quarto do PIB nacional. Por fim, as exportações
de produtos industrializados e de produtos básicos ou matérias-primas (commodities) também
influem na riqueza de qualquer nação.
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Geografia
A ocupação do Brasil iniciou-se apenas a partir de 1530, já que, até então, os portugueses, mais
interessados nos lucros obtidos no comércio com as índias, limitaram-se a explorar o pau-brasil.
Estruturado a partir do modelo colonial de exploração, somente no final do século XIX o espaço
brasileiro deixou de apresentar uma economia fragmentada, dividida em ilhas de exportação,
para se constituir como um espaço integrado com as diversas regiões.
Os principais acontecimentos históricos que contribuíram para o povoamento do país foram:
Século XVI: a ocupação limitava-se ao litoral, a principal atividade econômica desse período foi
o cultivo de cana para produzir o açúcar, produto muito apreciado na Europa. A produção era
destinada à exportação. As propriedades rurais eram grandes extensões de terra, cultivadas
com força de trabalho escrava. O crescimento da exportação levou ao surgimento dos primeiros
centros urbanos no litoral, as cidades portuárias.
Séculos XVII e XVIII: foram marcados pela produção pastoril que adentrou a oeste do país e
também pela descoberta de jazidas de ouro e diamante nos estados de Goiás, Minas Gerais e
Mato Grosso. Esse período foi chamado de aurífero e fez surgir várias cidades.
Século XIX: a atividade que contribuiu para o processo de urbanização foi a produção de café,
principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Essa
atividade também contribuiu para o surgimento de várias cidades.
O território do Brasil ocupa uma área de 8.514.876 km². Em virtude de sua extensão territorial,
que ocupa grande parte da América do Sul, o Brasil é considerado um país continental. O país
está em quinto lugar em tamanho de território.
A população brasileira está irregularmente distribuída, pois grande parte da população habita
na região litorânea, onde se encontram as maiores cidades do país. Isso nada mais é do que
uma herança histórica, resultado da forma como o Brasil foi povoado, uma vez que os primeiros
núcleos urbanos surgiram no litoral. Até o século XVI, o Brasil possuía apenas a área estabelecida
pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494 por Portugal e Espanha. Esse tratado dividia as
terras da América do Sul entre Portugal e Espanha.
A formação do atual território do Brasil remonta ao século XIV, ao início da chamada Era dos
Descobrimentos, quando se impôs a partilha das terras descobertas e a descobrir entre as
monarquias ibéricas, pioneiras nas grandes navegações. Sucede-se, a partir de então, uma série
de iniciativas e questões, que culminam, no início do século XX, com a definição das fronteiras
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terrestres e prosseguem em nossos dias, no tocante à fixação das fronteiras marítimas, na
questão denominada pela Marinha do Brasil como "Amazônia Azul".
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
O Brasil possui o quinto mais extenso território do mundo, com área total de 8.547.403km².
Com exceção do Chile e do Equador, todos os Estados sul-americanos compartilham fronteiras
com o Brasil.
As dimensões continentais do território brasileiro podem ser observadas também pelas das
distâncias que separam os pontos extremos:
• 4.394 Km de norte a sul;
• 4.319 Km de leste a oeste;
• 7. 408 Km de litoral;
• 15. 719 Km de fronteira com os países vizinhos.
Os pontos extremos do Brasil são:
• A oeste: a Serra da Contamana, no Acre;
• A leste: a Ponta do Seixas, na Paraíba;
• Ao norte: o Monte Caburaí, em Roraíma;
• Ao sul: Arroio Chuí no Rio Grande do Sul.
A localização geográfica do território brasileiro apresenta-se a 5°16’19” de latitude norte a
33°45’09” latitude sul; e 34°45’54” de longitude oeste a 73°59’32” de longitude oeste. O Bra-
sil encontra-se totalmente no hemisfério oeste de Greenwich. Desse modo, podemos concluir
que:
• Apenas o Sul do país faz parte da zona temperada, apresentado um clima de temperaturas
mais amenas;
• A quase totalidade do território brasileiro (93%) está ao sul da linha do Equador, ou seja, no
hemisfério sul;
• O Brasil possui quatro fusos horários diferentes.
A maior parte das terras brasileiras está localizada entre os trópicos, o que faz do nosso país
uma região tipicamente tropical, onde predominam climas quentes;
O país é cortado pela linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio e é banhado pelo oceano
Atlântico.
O IBGE, juntamente com o Instituto Militar de Engenharia (IME), realizou novas medições de
altitude de 7 pontos culminantes do Brasil. Para tanto, utilizou recursos mais modernos e novas
tecnologias, como o GPS, sistema de navegação e posicionamento por satélite.
Com os novos estudos, verificaram-se algumas alterações, como suspeitava o IBGE. O Pico
da Pedra da Mina, localizado no município de Passa-Quatro, Minas Gerais, é mais elevado
do que o Pico das Agulhas Negras, pertencente a Itatiaia, no Rio de Janeiro. Antes de 2004, a
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Geografia – Formação Territorial do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
última medição dos pontos culminantes havia sido feita na década de 1960 pelo Ministério das
Relações Exteriores, por meio da Primeira Comissão Demarcadora de Limites.
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Tratado de Tordesilhas
As atividades econômicas foram fator essencial para a expansão territorial brasileira. Nossa
economia colonial girava em torno da produção de gêneros primários voltados, em sua maior
parte, para a exportação e para as necessidades da metrópole portuguesa.
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Geografia – Formação Territorial do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
O BANDEIRANTISMO
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A QUESTÃO DO ACRE
Os conflitos que envolveram essa área estiveram ligados à extração da borracha por migrantes
nordestinos no fim do século XIX. Em 1903, a Questão do Acre resolveu o problema criado
pelo fato de seringueiros brasileiros vindos do Nordeste terem ocupado uma grande área
pertencente à Bolívia.
Com a mediação do Barão do Rio Branco, que representou o Brasil, foi assinado o Tratado de
Petrópolis, que tornou brasileira a área ocupada, mediante um pagamento de 2 milhões de
libras esterlinas. Além disso, o país assumiria o compromisso de proporcionar à Bolívia uma
saída para o mar, mediante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Paralelamente
ao curso desses dois rios (Madeira e Mamoré), a estrada de ferro ligaria o interior boliviano
à cidade de Parintins, às margens do Rio Amazonas. Em 1907, a empreitada foi iniciada com
30.000 homens para a construção de 364 Km de estrada de ferro. As condições precárias do
local e as constantes epidemias dizimaram mais de 6.000 trabalhadores. Em 1912, um trecho da
ferrovia ficou pronto, sem, no entanto, concretizar a saída da Bolívia para o mar. Dessa maneira,
o Brasil nunca cumpriu sua parte no acordo, embora tenha anexado o Acre.
Formalmente, podemos dizer que o espaço brasileiro surgiu com a independência política do
país no início do século XIX. Nessa época, a economia sobrevivia das exportações de cana-de-
açúcar, algodão, couro e peles.
Mas um novo produto agrícola começava a se desenvolver: o café. Com o avanço do cultivo
do café e o aumento de sua importância econômica para todo o país, o produto tornou-se o
responsável pelo início da integração territorial brasileira e, portanto, pela formação de um
verdadeiro espaço nacional.
As atividades econômicas brasileiras até o desenvolvimento da economia cafeeira no século XIX
eram regionais, isoladas uma das outras.
Podia-se dizer que economicamente o Brasil era formado por “ilhas” desarticuladas entre si
e voltadas para o exterior, assim ocorria com a cana-de-açúcar no Nordeste e a mineração no
Sudeste.
Esses “arquipélagos”se encaixavam perfeitamente no conceito do capitalismo comercial, que
visava ao acúmulo de capital e metais preciosos para fortalecer o poder real.
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Geografia – Formação Territorial do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
AS DIFERENÇAS REGIONAIS
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Durante os três primeiros séculos da colonização, o Nordeste foi a região mais importante, a
mais rica e populosa do país.
No século XIX, o declínio econômico do Nordeste em relação ao desenvolvimento de Centro-
Sul acentuou-se ainda mais. Esse fato, juntamente com a enorme concentração da propriedade
das terras nas mãos de poucas famílias nordestinas, fez com que muitas pessoas saíssem dessa
região para o Centro-Sul do país.
A Amazônia, durante séculos, foi deixada de lado, embora nos dias de hoje venha sendo
intensamente ocupada num processo de destruição.
Simplificando um pouco, podemos dizer que o Nordeste simboliza o “Brasil Velho”, o Brasil
colônia, com enormes plantações monocultoras, mão de obra extremamente mal remunerada
e pobreza intensa. O Centro-Sul, por sua vez, representaria o “Brasil Novo”, o Brasil da indústria
e das grandes metrópoles, o país da imigração e da modernização econômica. A Amazônia
simbolizaria, talvez, o “Brasil do Futuro”, um território com muitos recursos naturais. Porém,
essas riquezas vêm sendo destruídas pela rápida ocupação da região, que beneficia apenas
uma minoria privilegiada.
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Geografia – Formação Territorial do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
populosa de todas, e onde está situada a Floresta Amazônica, conhecida mundialmente por sua
extensão e grande quantidade de rios. Suas cidades mais importantes são: Manaus e Belém. A
Região Centro-Oeste abriga a cidade de Brasília, capital do país, que foi construída na década
de 60 pelo presidente Juscelino Kubitchek, e projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. A região
sul é marcada pela imigração italiana e alemão (principalmente), possui diversas cidades com
grande influência da cultura desses países europeus. Possui apenas três estados, e as três
capitais são cidades importantes: Porto Alegre no Rio Grande do Sul, Florianópolis em Santa
Catarina e Curitiba no Paraná.
Estados e Capitais
Região Norte
• Amapá – AP (Capital:Macapa)
• Acre – AC (Capital:Rio Branco)
• Roraima – RR (Capital:Boa Vista)
• Rondônia – RO (Capital:Porto Velho)
• Amazonas – AM (Capital:Manaus)
• Pará – PA (Capital:Belem)
• Tocantins – TO (Capital:Palmas)
Região Nordeste
• Bahia – BA (Capital:Salvador)
• Sergipe – SE (Capital:Aracaju)
• Alagoas – AL (Capital:Maceió)
• Paraíba – PB (Capital:João Pessoa)
• Pernambuco – PE (Capital:Recife)
• Rio Grande do Norte – RN (Capital:Natal)
• Maranhão – MA (Capital:São Luis)
• Piauí – PI (Capital:Teresina)
• Ceará – CE (Capital:Fortaleza)
Região Centro-Oeste
• Goiás – GO (Capital:Goiania)
• Mato Grosso – MT (Capital:Cuiabá)
• Mato Grosso do Sul – MS (Capital:Campo Grande)
• Distrito Federal – DF
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Região Sudeste
• São Paulo – SP (Capital:São Paulo)
• Rio de Janeiro – RJ (Capital:Rio de Janeiro)
• Espírito Santo -ES (Capital:Vitória)
• Minas Gerais – MG (Capital:Belo Horizonte)
Região Sul
• Paraná – PR (Capital:Curitiba)
• Rio Grande do Sul – RS (Capital:Porto Alegre)
• Santa Catarina – SC (Capital:Florianópolis).
Censos Demográicos
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Geografia – Formação Territorial do Brasil – Prof. Luciano Teixeira
Brasil Políico
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Geografia
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Geografia
ORIENTAÇÃO ESPACIAL
Conceitos Básicos
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Geografia – Orientação Espacial – Prof. Tiago Trombetta
Movimentos da Terra
Orientação
Orientação pelo Sol
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Meios de Orientação – Por Indícios
• A Bússola aponta para o Sul Magnético, que não coincide com o Norte Geográfico.
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Geografia – Orientação Espacial – Prof. Tiago Trombetta
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Geografia
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
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Geografia – Coordenadas Geográficas – Prof. Tiago Trombetta
Laitude
Longitude
Pontos Anípodas
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• Podemos, também, determinar Pontos Antípodas das latitudes e das longitudes.
• Na latitude é preciso apenas inverter o Hemisfério, as distâncias em graus permanecem
iguais. Exemplo: 23° 27’ N – Antípoda= 23° 27’S
• Já na longitude é necessário descontar a distância dada de 180° e inverter os hemisférios.
Exemplo: Qual o ponto antípoda de 45° E?
Resposta: 180° - 45° = 135° O
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Geografia
CARTOGRAFIA
Elementos de um mapa
• Orientação (Norte)
• Tema
• Coordenadas Geográficas
• Legenda
• Projeção
• Escala
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Mapas temáicos
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Geografia – Cartografia – Prof. Tiago Trombetta
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Anamorfoses
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Geografia – Cartografia – Prof. Tiago Trombetta
Isaritmas
• Isóbaras: medem pontos com a mesma pressão atmosférica.
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• Isóbatas: medem pontos de mesma profundidade
Isoípsas
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Geografia – Cartografia – Prof. Tiago Trombetta
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Projeções Cartográicas
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Geografia – Cartografia – Prof. Tiago Trombetta
Projeção de Peters
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Plana ou Azimutal
Outras projeções...
• Projeção Cilíndrica de Mollweide - Nesta projeção os paralelos são linhas retas e os meri-
dianos, linhas curvas. Sua área é proporcional à da esfera terrestre, tendo a forma elíptica.
As zonas centrais apresentam grande exatidão, tanto em área como em configuração, mas
as extremidades apresentam grandes distorções.
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Geografia – Cartografia – Prof. Tiago Trombetta
Escalas
• Elemento que indica a proporção entre o objeto real (superfície da terra) e sua representação
(o mapa), informando quantas vezes essa imagem foi reduzida em relação ao mapa.
Escalas Gráicas
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Escalas numéricas
• Representada por uma fração ou sobre a forma de uma razão:
• Exemplo: 1/ 50.000 ou 1:500.000
• Cálculo de Escala: D=E.d ; d=D/E ; E=D/d
km hm dam m dm cm mm
Escalas
• A riqueza de detalhes é diretamente proporcional a escala, logo, quanto maior a escala,
maior a riqueza de detalhes.
Aplicações de escalas
• Grande – 1:50 a 1:100 – Plantas Arquitetônicas.
– 1:500 a 1:2000 – Plantas Urbanas
• Média – 1:25000 a 1:250.000 – Mapas Topográficos
• Pequena – Acima de 1:250.000 – Mapa-múndi (planisférios), Globos e Atlas.
2. Numa carta topográfica desenhada na escala 1:5000, com quantos centímetros deve estar
representado um acesso de rodovia cuja a extensão real é de 750m?
a) 1,5 cm
b) 15 cm
c) 7,50 cm
d) 11,25 cm
e) 50,00 cm
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Geografia
• Nitrogênio(N2) – 78%
• Oxigênio (O2) – 21%
• Outros gases – 1% (hidrogênio, metano, dióxido de carbono, vapor d’água, entre outros)
Camadas da Atmosfera
Tempo x Clima
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Conceitos Básicos
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Geografia – Tempo e Clima – Prof. Tiago Trombetta
• Pressão Atmosférica
• Alta: ar mais denso, frio e seco;
• Baixa: ar mais leve, quente e mais úmido.
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Pressão Atmosférica
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Geografia – Tempo e Clima – Prof. Tiago Trombetta
Conceitos Básicos
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Fatores do Clima (inluenciam e modiicam os elementos)
• Vegetação (sempre associar com o clima).
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Geografia
CLIMAS DO BRASIL
1. Equatorial
2. Tropical com duas estações
3. Tropical de Altitude
4. Semiárido
5. Subtropical
6. Tropical Úmido/Litorâneo
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Equatorial
• 25°C-28°C (baixa amplitude térmica)
• Úmido com chuvas abundantes (2500mm, 3000mm)
• Baixa pressão, ZCIT (ventos Alísios)
• Região Norte, norte do Mato Grosso e oeste do
Maranhão
• MEC e MEA
• 21-24°C
• Duas estações bem definidas (Influência da ZCIT)
• Inverno Seco e Verão úmido
• 1400 – 1700 mm/ano
• Centro-oeste, Tocantins, partes do Maranhão, Piauí
e Ceará
• MTC e MEC e MTA
Tropical de Alitude
Tropical Úmido/Litorâneo
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Geografia – Climas do Brasil – Prof. Tiago Trombetta
Semiárido
Subtropical
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Mas como a FGV vai cobrar na prova, Trombetta?
1. (FGV 2015) “A sensação térmica pode chegar a 38°C neste sábado (5) na capital de Rondônia.
De acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o tempo deve ser firme em todo
o estado no final de semana". A previsão é de céu claro sem chuvas em todo o centro sul. Já
nas demais regiões, incluindo Porto Velho, céu claro a parcialmente nublado com pancadas
de chuvas e trovoadas em áreas isoladas, podendo ser acompanhada de rajadas de ventos no
período da tarde e noite.
(Fonte: http://g1.globo.com/, 05/09/2015. Acesso em 20/09/2015).
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Geografia
Conceitos Básicos
Biomas
Conjunto de ecossistemas que atingiram elevado grau de estabilidade. São extensas formações
vegetais, submetidas à uma determinada condição climática vigente, que apresentam
características de fauna, flora e solos semelhantes entre si.
Quanto às folhas:
Perenifólias: sempre com folhas
Caducifólias: perdem suas folhas para diminuir o gasto de energia em determinadas estações.
Aciculifoliadas: folhas com forma de agulha, para diminuir o gasto de energia e facilitar o
escorrimento da neve pela superfície para que ela não fique retida na copa das árvores.
Latifoliadas: folhas largas que aumentam a capacidade de evapotranspiração da vegetação.
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Quanto à formação
• Arbórea
• Arbustiva
• Herbácea
• Desértica
• Litorânea
Biomas Mundo
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Geografia – Os Biomas Brasileiros – Prof. Tiago Trombetta
Biomas Brasil
Amazônia
• Amazônia se espalha por nove países da América do Sul, tendo boa parte da sua área (mais
de 60%) situada no território brasileiro.
• Ela possui solos desenvolvidos e ,geralmente, inférteis devido ao processo de lixiviação,
na qual a água que percola no solo, carrega os nutrientes para as camadas mais profundas,
diminuindo a sua fertilidade natural.
• O que sustenta essa vegetação densa e exuberante é uma camada de matéria orgânica
(formada por resquícios de fauna e flora em decomposição) que fica na superfície,
denominada Serrapilheira.
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• A Amazônia brasileira, em geral, apresenta a seguinte configuração de acordo com estratos
de vegetação e a sua proximidade de corpos d’água:
1. Matas de Inundação
Mata de igapó: floresta submersa, permanentemente alagada pelos rios. Ex.: vitória-régia
Mata de várzea: mata de inundação temporária, de composição vegetal variável. Ex.:
seringueira, jatobá e maçaranduba.
2. Mata de terra firme: ocupam a maior parte da região e não são inundadas pelas cheias
dos rios. É uma formação densa, úmida e escura (a copa das árvores forma um telhado que
pode reter até 95% da luz solar). Ex.: castanha-do-Pará, caucho e guaraná.
Amazônia – Devastação
• A fronteira agrícola vem se expandindo sobre as bordas floresta amazônica. É preciso
lembrar que antes do desmatamento associado à pecuária (destaque para gado e búfalos)
e à agricultura, outros males já afligiam (e ainda afligem) o nosso maior Bioma.
• A ocupação inicial através da navegação dos rios da bacia amazônica, que promovem a
devastação, principalmente, nas suas margens;
• Os projetos de mineração como Carajás (Projeto Grande Carajás, criado na década de 80);
• A construção de hidrelétricas de porte significativo (Tucuruí e Belo Monte, por exemplo);
além da retirada ilegal de madeira e outros produtos oriundos da floresta, já causaram uma
alteração significativa na região.
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Geografia – Os Biomas Brasileiros – Prof. Tiago Trombetta
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seca e outra chuvosa. Além disso, apresenta-se em forma de manchas em vários pontos do
território, como é o caso dos estados de São Paulo e Paraná.
• É um bioma muito explorado pela agricultura, embora seu solos sejam pouco férteis em
geral, devido ao processo de Laterização, que promove o aumento da acidez do solo. A
correção do solo é feita através de uma técnica conhecida como calagem.
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Geografia – Os Biomas Brasileiros – Prof. Tiago Trombetta
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Caainga – Caracterísicas Gerais
• Xerófita
• Desertificação
• Potencial Agrícola
• Transposição Rio São Francisco
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Geografia – Os Biomas Brasileiros – Prof. Tiago Trombetta
• A sua área aproximada é 150.355 km² , ocupando assim 1,76% da área total do território
brasileiro. Em seu espaço territorial o bioma, que é uma planície aluvial, é influenciado por
rios que drenam a bacia do rio Paraguai.
• O Pantanal sofre influência direta de três importantes biomas brasileiros: Amazônia, Cerra-
do e Mata Atlântica. Além disso sofre influência do bioma Chaco (nome dado ao Pantanal
localizado no norte do Paraguai e leste da Bolívia).
• Muitas espécies ameaçadas em outras regiões do Brasil persistem em populações avanta-
jadas na região, como é o caso do tuiuiú – ave símbolo do Pantanal. Estudos indicam que o
bioma abriga os seguintes números de espécies catalogadas:
• 263 espécies de peixes,
• 41 espécies de anfíbios,
• 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves
• 132 espécies de mamíferos sendo 2 endêmicas.
• Quase duas mil espécies de plantas já foram identificadas no bioma e classificadas de acor-
do com seu potencial, e algumas apresentam vigoroso potencial medicinal.
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Mata dos Cocais – Caracterísicas Gerais
• A área de ocorrência dos cocais localiza-
-se entre a floresta Amazônica, a oeste, a
caatinga (vegetação do sertão nordesti-
no), a leste, e o cerrado, ao sul. Localiza-
se, portanto, numa área de transição en-
tre o clima úmido da Amazônia, o clima
semiárido do Nordeste e o clima menos
úmido do planalto Central.
• Abrange vastas áreas do Maranhão, Piauí
e norte de Goiás, predominando nos tre-
chos de solos úmidos e dos vales fluviais, como é o caso dos rios Mearim, Parnaíba e outros
da região do meio-norte.
• A mata dos cocais recebe este nome porque predominam duas espécies de palmeiras: o
babaçu e a carnaúba, que são produtos extrativos importantes para a região.
• Dentro da região do meio-norte, onde aparece a mata dos cocais, o babaçu fica mais con-
centrado no Maranhão, enquanto a carnaúba fica mais concentrada no Piauí.
Biomas Brasil
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Geografia
Migrações - Conceitos
• Migração
• Emigração
• Imigração
• Lembrando: Crescimento Demográfico
• Fatores que levam as pessoas a migrarem:
1. Políticos
2. Conflitos étnicos e religiosos
3. Naturais
4. Econômicos
3. Quanto à iniciaiva:
• Espontâneas
• forçadas
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Tipos de Migração:
1. Nomadismo
2. Migrações Pendulares (Nacionais e Commuting)
3. Transumância
4. Êxodo Rural
5. Rural- Rural
6. Urbano – Urbano
7. Urbano-Rural
8. Peregrinação
9. Refugiados
10. Fuga de cérebros
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Geografia
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Geografia
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
CONCEITO DE:
FORMA DE GOVERNO: República (FOGO) – Em ciência política, chama-se forma de governo (ou
sistema político) o conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza
a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade. Tendo em mente a dificuldade em classificar-se
as formas de governo, estas são tradicionalmente categorizadas em: Monarquia – República –
Anarquia (Ausência de estado).
SISTEMA DE GOVERNO: Presidencialismo (SIGO)
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Em ciência política, o sistema de governo é a maneira pela qual o poder político é dividi-
do e exercido no âmbito de um Estado. O sistema de governo varia de acordo com o grau
de separação dos poderes, indo desde a separação estrita entre os poderes legislativo e
executivo(presidencialismo), de que é exemplo o sistema de governo dos Estados Unidos, até a
dependência completa do governo junto ao legislativo (parlamentarismo), caso do sistema de
governo do Reino Unido.
FORMAS DE ESTADO – FEDERAÇÃO (F + E): As formas de Estado são maneira pela qual o Estado
organiza sua população, o território e estrutura o seu poder relativamente a outros de igual
espécie.
Formas de Estado
De acordo com a classificação doutrinária, existem três formas de Estado, quais sejam o Estado
Federal, o Estado Unitário e o Estado Confederado, o Brasil adotou a forma de Estado Fede-
rado, e por essa razão iremos aprofundar os nossos estudos nesta modalidade, obviamente
traçando um paralelo com as outras formas.
Estado Unitário
O Estado unitário é relativamente descentralizado, ao invés de Estados, possuem províncias,
que por sua vez não possuem autonomia constitucional (vamos ver bem isso quando tratarmos
de Constituição Estadual).
A pedra fundamental deste tipo de Estado é prescrita pela constituição do Estado Unitário
como um todo e só pode ser modificada por meio de uma modificação nessa constituição.
As unidades possuem apenas competência para a legislação provincial, dentro do que a consti-
tuição do Estado unitário prescrever.
A legislação em matérias da constituição é totalmente centralizada, ao passo que, no Estado
federal, ela é centralizada apenas de modo incompleto, ou seja, até certo ponto, ela é descen-
tralizada.
Como exemplo de Estados Unitários temos Uruguai, Espanha e o Brasil até 1891.
Estado Confederado
A principal característica de uma Confederação é a existência de um Tratado Internacional para
unir os estados pertencentes, é o que a doutrina chama de “ligados por um cimento jurídico”
que seria este Tratado Internacional, ao invés de uma Constituição.
Outro ponto importante é que, na Confederação, os Estados constituintes não abrem mão da
sua soberania, enquanto que, na Federação, a soberania é transferida para o Estado Federal.
Geralmente a confederação é governada por uma Assembleia dos Estados Confederados, que
têm direitos e deveres idênticos. A confederação tem personalidade jurídica, mas a sua capa-
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Geografia – Da Organização Político-Administrativa – Prof. Giuliano Tamagno
cidade internacional é limitada. Do ponto de vista histórico, a confederação costuma ser uma
fase de um processo que leva à federação, como nos casos dos Estados Unidos e da Suíça.
Estado Federado
Origem
O Federalismo tem origem na revolução e independência dos Estados Unidos. Os líderes colo-
niais norte americanos deram início a confronto armado contra a Inglaterra em 1776 porque
estavam descontentes com as políticas adotadas pelo Parlamento Inglês entre as décadas de
1760 e 1770 e também porque não admitiam mais que o Parlamento Inglês possuísse autorida-
de para determinar e executar às suas colônias tudo que desejasse.
Para recusar o poder exercido pela Inglaterra sobre as colônias norte americanas, os colonos
passaram a questionar a origem da soberania. Na concepção dos Ingleses a soberania perten-
cia ao Estado Inglês e as únicas limitações a ela seriam determinadas por critérios do próprio
soberano. Em contrapartida, os colonos defendiam que a soberania possui origem na popula-
ção e seria exercida pelo Estado nos limites do poder que lhe foi delegado.
A partir desse embate, foi declarada a independência das Colônias Americanas em 1776, elas
passaram a enfrentar o desafio de elaborar um novo regime constitucional para dar lugar ao
espaço antes preenchido pela Lei Britânica.
Em 1777 foi estabelecido o pacto confederativo, que criava um Estado Confederado, uma uni-
dade frágil entre os Estados autônomos norte americanos para fazer frente à Europa.
Em 1787 enfraquecidos pela forma de estado adotada, pois a liberdade trazia sérias consequ-
ências, doze delegados dos Estados Norte Americanos se reuniram na Convenção de Filadélfia
para repensar o arranjo confederativo.
Percebam o tamanho do problema!! Haviam 13 estados independentes, autônomos e livres,
que em tese, pelo pacto confederativo, precisam se unir para fazer frente a Europa. Ocorre
que na hora de enviar soldados, mantimentos, verbas, etc, para a Confederação, os estados
simplesmente não mandavam, sob o argumento de que eram livres e independentes, não pre-
cisavam mandar se não quisessem, ou seja, a confederação tinha fracassado pela ausência de
poder centralizador capaz de manter uma unidade entre os Estados.
Assim, desta reunião na Filadélfia, com duas formas de estado fracassadas na mão, os doze de-
legados, abriram mão de suas liberdades, e deram origem ao primeiro Estado Federado (deten-
tor de soberania e composto por diversas entidades territoriais autônomas dotadas de governo
próprio).
Ou seja, a Constituição Federativa Americana nasceu de estado que eram livres, e se tornaram
únicos – movimento que pode cair na tua prova com a denominação “Centrípeta” ou seja, de
fora para dentro. No Brasil, tínhamos um Estado Unitário e esse bloco se difundiu e criou esta-
dos autônomos, ou seja, foi o contrário dos EUA, por isso a nomenclatura é “centrífuga”.
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Características comuns a toda Federação
Descentralização Política: Na Constituição Federal existem núcleos de poderes políticos, refe-
rendando autonomia para os seus entes.
Constituição Rígida como base Jurídica: visa garantir a distribuição de competências entre os
entes autônomos surgindo uma estabilidade institucional.
Inexistência do Direito de Secessão: não é autorizado o direito de retirada. Uma vez que o ente
adere ao pacto federativo, não pode mais sair, sob pena de INTERVENÇÃO. Esta característica
dá luz ao princípio da indissolubilidade do vínculo federativo – lembrando que a forma federa-
tiva é um dos limites materiais ao poder de emenda.
Soberania do Estado Federal: ao ingressar na Federação os estados perdem a Soberania, pas-
sando a ser autônomos. A soberania é uma característica do todo, do país, do Estado Federal
– República Federativa do Brasil.
Auto-organização dos Estados membros: através de suas constituições estaduais (art. 25 CF/88
Órgão representativo dos Estados membros: A representação dá-se através do Senado Federal
– Art. 46 CF.
Guardião da Constituição: Toda federação tem um protetor/tradutor da Constituição, no Brasil
é o Supremo Tribunal Federal.
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Geografia
Aula XX
DA UNIÃO
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VII – emitir moeda; XIV – organizar e manter a polícia civil, a po-
lícia militar e o corpo de bombeiros militar
VIII – administrar as reservas cambiais do do Distrito Federal, bem como prestar assis-
País e fiscalizar as operações de natureza fi- tência financeira ao Distrito Federal para a
nanceira, especialmente as de crédito, câm- execução de serviços públicos, por meio de
bio e capitalização, bem como as de seguros fundo próprio;
e de previdência privada;
XV – organizar e manter os serviços oficiais
IX – elaborar e executar planos nacionais e de estatística, geografia, geologia e carto-
regionais de ordenação do território e de grafia de âmbito nacional;
desenvolvimento econômico e social;
XVI – exercer a classificação, para efeito in-
X – manter o serviço postal e o correio aé- dicativo, de diversões públicas e de progra-
reo nacional; mas de rádio e televisão;
XI – explorar, diretamente ou mediante au- XVII – conceder anistia;
torização, concessão ou permissão, os servi-
ços de telecomunicações, nos termos da lei, XVIII – planejar e promover a defesa perma-
que disporá sobre a organização dos servi- nente contra as calamidades públicas, espe-
ços, a criação de um órgão regulador e ou- cialmente as secas e as inundações;
tros aspectos institucionais;
XIX – instituir sistema nacional de gerencia-
XII – explorar, diretamente ou mediante au- mento de recursos hídricos e definir crité-
torização, concessão ou permissão: rios de outorga de direitos de seu uso;
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de XX – instituir diretrizes para o desenvolvi-
sons e imagens; mento urbano, inclusive habitação, sanea-
mento básico e transportes urbanos;
b) os serviços e instalações de energia elé-
trica e o aproveitamento energético dos XXI – estabelecer princípios e diretrizes para
cursos de água, em articulação com os Es- o sistema nacional de viação;
tados onde se situam os potenciais hidroe-
nergéticos; XXII – executar os serviços de polícia maríti-
ma, aeroportuária e de fronteiras;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-
-estrutura aeroportuária; XXIII – explorar os serviços e instalações
nucleares de qualquer natureza e exercer
d) os serviços de transporte ferroviário e monopólio estatal sobre a pesquisa, a la-
aquaviário entre portos brasileiros e fron- vra, o enriquecimento e reprocessamento,
teiras nacionais, ou que transponham os li- a industrialização e o comércio de minérios
mites de Estado ou Território; nucleares e seus derivados, atendidos os se-
guintes princípios e condições:
e) os serviços de transporte rodoviário inte-
restadual e internacional de passageiros; a) toda atividade nuclear em território na-
cional somente será admitida para fins pa-
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; cíficos e mediante aprovação do Congresso
XIII – organizar e manter o Poder Judiciá- Nacional;
rio, o Ministério Público do Distrito Federal b) sob regime de permissão, são autoriza-
e dos Territórios e a Defensoria Pública dos das a comercialização e a utilização de ra-
Territórios; dioisótopos para a pesquisa e usos médicos,
agrícolas e industriais;
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Geografia – Da União – Prof. Giuliano Tamagno
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Parágrafo único. Lei complementar poderá União e os Estados, o Distrito Federal e os
autorizar os Estados a legislar sobre ques- Municípios, tendo em vista o equilíbrio do
tões específicas das matérias relacionadas desenvolvimento e do bem-estar em âmbi-
neste artigo. to nacional.
Art. 23. É competência comum da União, dos Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Dis-
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: trito Federal legislar concorrentemente sobre:
I – zelar pela guarda da Constituição, das I – direito tributário, financeiro, penitenciá-
leis e das instituições democráticas e con- rio, econômico e urbanístico;
servar o patrimônio público;
II – orçamento;
II – cuidar da saúde e assistência pública, da
proteção e garantia das pessoas portadoras III – juntas comerciais;
de deficiência; IV – custas dos serviços forenses;
III – proteger os documentos, as obras e ou- V – produção e consumo;
tros bens de valor histórico, artístico e cul-
tural, os monumentos, as paisagens natu- VI – florestas, caça, pesca, fauna, conserva-
rais notáveis e os sítios arqueológicos; ção da natureza, defesa do solo e dos recur-
sos naturais, proteção do meio ambiente e
IV – impedir a evasão, a destruição e a des- controle da poluição;
caracterização de obras de arte e de outros
bens de valor histórico, artístico ou cultural; VII – proteção ao patrimônio histórico, cul-
tural, artístico, turístico e paisagístico;
V – proporcionar os meios de acesso à cul-
tura, à educação e à ciência; VIII – responsabilidade por dano ao meio
ambiente, ao consumidor, a bens e direitos
VI – proteger o meio ambiente e combater de valor artístico, estético, histórico, turísti-
a poluição em qualquer de suas formas; co e paisagístico;
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora; IX – educação, cultura, ensino e desporto;
VIII – fomentar a produção agropecuária e X – criação, funcionamento e processo do
organizar o abastecimento alimentar; juizado de pequenas causas;
IX – promover programas de construção de XI – procedimentos em matéria processual;
moradias e a melhoria das condições habi-
tacionais e de saneamento básico; XII – previdência social, proteção e defesa
da saúde;
X – combater as causas da pobreza e os fa-
tores de marginalização, promovendo a in- XIII – assistência jurídica e Defensoria públi-
tegração social dos setores desfavorecidos; ca;
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Geografia – Da União – Prof. Giuliano Tamagno
UNIÃO
União é o ente que se relaciona INTERNAMENTE, é uma pessoa jurídica de direito público inter-
no (CC art. 41,I), formada pela reunião das partes componentes.
Iniciamos o nosso estudo da União apresentando os bens da União, que estão indicados no Art.
20 da CF, onde, dentre outros, estão incluídos os recursos minerais, inclusive os do subsolo, e os
potenciais de energia hidráulica (art. 20, VIII a X CF), que, após inúmeras demandas, decidiu-se
que é assegurada a participação dos Estados, Distrito Federal, Municípios e órgãos da Adminis-
tração Direta da União, no produto desta exploração ou compensação financeira.
COMPETÊNCIAS
Diante da autonomia das entidades federativas, a Constituição repartiu, entre elas, as variadas
competências, isso é, modalidades de poder em que os órgãos das entidades federativas po-
dem realizar suas funções.
Cabem à União as matérias de interesse geral ou nacional, aos estados os assuntos de interesse
regional e aos municípios os de interesse local.
A CF enumera os poderes da União (art. 21 e 22), dos estados (Art. 25 §1º) e dos Municípios
(art. 30) combinando possibilidades de delegação.
A competência material pode ser exclusiva (art. 21) e comum (art. 23) a competência legislativa
pode ser privativa (art.22) e concorrente (art. 24).
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Geografia
Aula XX
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se tação do Estado na Câmara dos Deputados e,
pelas Constituições e leis que adotarem, obser- atingido o número de trinta e seis, será acresci-
vados os princípios desta Constituição. do de tantos quantos forem os Deputados Fede-
rais acima de doze.
§ 1º São reservadas aos Estados as com-
petências que não lhes sejam vedadas por § 1º Será de quatro anos o mandato dos
esta Constituição. Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes
as regras desta Constituição sobre siste-
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamen- ma eleitoral, inviolabilidade, imunidades,
te, ou mediante concessão, os serviços lo- remuneração, perda de mandato, licença,
cais de gás canalizado, na forma da lei, ve- impedimentos e incorporação às Forças Ar-
dada a edição de medida provisória para a madas.
sua regulamentação.
§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduais
§ 3º Os Estados poderão, mediante lei com- será fixado por lei de iniciativa da Assem-
plementar, instituir regiões metropolitanas, bléia Legislativa, na razão de, no máximo,
aglomerações urbanas e microrregiões, setenta e cinco por cento daquele estabele-
constituídas por agrupamentos de municí- cido, em espécie, para os Deputados Fede-
pios limítrofes, para integrar a organização, rais, observado o que dispõem os arts. 39,
o planejamento e a execução de funções § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
públicas de interesse comum.
§ 3º Compete às Assembléias Legislativas
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: dispor sobre seu regimento interno, polícia
I – as águas superficiais ou subterrâneas, e serviços administrativos de sua secretaria,
fluentes, emergentes e em depósito, ressal- e prover os respectivos cargos.
vadas, neste caso, na forma da lei, as decor- § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular
rentes de obras da União; no processo legislativo estadual.
II – as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Go-
que estiverem no seu domínio, excluídas vernador de Estado, para mandato de quatro
aquelas sob domínio da União, Municípios anos, realizar-se-á no primeiro domingo de ou-
ou terceiros; tubro, em primeiro turno, e no último domingo
III – as ilhas fluviais e lacustres não perten- de outubro, em segundo turno, se houver, do
centes à União; ano anterior ao do término do mandato de seus
antecessores, e a posse ocorrerá em primei-
IV – as terras devolutas não compreendidas ro de janeiro do ano subsequente, observado,
entre as da União. quanto ao mais, o disposto no art. 77.
Art. 27. O número de Deputados à Assembléia § 1º Perderá o mandato o Governador que
Legislativa corresponderá ao triplo da represen- assumir outro cargo ou função na adminis-
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tração pública direta ou indireta, ressalvada serão fixados por lei de iniciativa da Assem-
a posse em virtude de concurso público e bléia Legislativa, observado o que dispõem
observado o disposto no art. 38, I, IV e V. os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e
153, § 2º, I.
§ 2º Os subsídios do Governador, do Vice-
-Governador e dos Secretários de Estado
DOS ESTADOS
Os Estados Federados tem autonomia político-administrativa, frente aos demais entes fede-
rativos, regendo-se por suas próprias Constituições, ressalvando-se o que estiver vedado na
Constituição Federal, por exemplo Art. 18 §2º, 152. Os Estados não podem se contrapor àquilo
reservado à competência de outro ente, sob pena de intervenção.
Os Estados Membros, nos termos do Art. 25 organizam-se e regem-se por sua própria constitui-
ção, observados os princípios da Constituição Federal.
Sobre os bens do Estado, dispõe o Art. 26 quais pertencem aos Estados, e por óbvio são aque-
les que não pertencem a União.
O Art. 27 da CF, dispõe sobre o Poder Legislativo Estadual – Assembleia Legislativa
O Art. 28 da CF, dispões sobre o Poder Executivo Estadual – Governador, vice-governador, se-
cretários de Estado.
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Geografia
Aula XX
DOS MUNICÍPIOS
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municí-
votada em dois turnos, com o interstício míni- pios de mais de 80.000 (oitenta mil) habi-
mo de dez dias, e aprovada por dois terços dos tantes e de até 120.000 (cento e vinte mil)
membros da Câmara Municipal, que a promul- habitantes;
gará, atendidos os princípios estabelecidos nes-
ta Constituição, na Constituição do respectivo f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municí-
Estado e os seguintes preceitos: pios de mais de 120.000 (cento e vinte mil)
habitantes e de até 160.000 (cento sessenta
I – eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e mil) habitantes;
dos Vereadores, para mandato de quatro
anos, mediante pleito direto e simultâneo g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municí-
realizado em todo o País; pios de mais de 160.000 (cento e sessenta
mil) habitantes e de até 300.000 (trezentos
II – eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito mil) habitantes;
realizada no primeiro domingo de outubro
do ano anterior ao término do mandato dos h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Muni-
que devam suceder, aplicadas as regras do cípios de mais de 300.000 (trezentos mil)
art. 77, no caso de Municípios com mais de habitantes e de até 450.000 (quatrocentos
duzentos mil eleitores; e cinquenta mil) habitantes;
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milhão e cinquenta mil) habitantes e de w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos
até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) Municípios de mais de 7.000.000 (sete mi-
habitantes; lhões) de habitantes e de até 8.000.000
(oito milhões) de habitantes; e
n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Mu-
nicípios de mais de 1.200.000 (um milhão e x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos
duzentos mil) habitantes e de até 1.350.000 Municípios de mais de 8.000.000 (oito mi-
(um milhão e trezentos e cinquenta mil) ha- lhões) de habitantes;
bitantes;
V – subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito
o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Muni- e dos Secretários Municipais fixados por lei
cípios de 1.350.000 (um milhão e trezen- de iniciativa da Câmara Municipal, observa-
tos e cinquenta mil) habitantes e de até do o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º,
1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) ha- 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
bitantes;
VI – o subsídio dos Vereadores será fixado
p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Mu- pelas respectivas Câmaras Municipais em
nicípios de mais de 1.500.000 (um mi- cada legislatura para a subsequente, ob-
lhão e quinhentos mil) habitantes e de até servado o que dispõe esta Constituição, ob-
1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) ha- servados os critérios estabelecidos na res-
bitantes; pectiva Lei Orgânica e os seguintes limites
máximos:
q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos
Municípios de mais de 1.800.000 (um mi- a) em Municípios de até dez mil habitantes,
lhão e oitocentos mil) habitantes e de até o subsídio máximo dos Vereadores corres-
2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) ponderá a vinte por cento do subsídio dos
habitantes; Deputados Estaduais;
r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Mu- b) em Municípios de dez mil e um a cin-
nicípios de mais de 2.400.000 (dois milhões quenta mil habitantes, o subsídio máximo
e quatrocentos mil) habitantes e de até dos Vereadores corresponderá a trinta por
3.000.000 (três milhões) de habitantes; cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos c) em Municípios de cinquenta mil e um a
Municípios de mais de 3.000.000 (três mi- cem mil habitantes, o subsídio máximo dos
lhões) de habitantes e de até 4.000.000 Vereadores corresponderá a quarenta por
(quatro milhões) de habitantes; cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos d) em Municípios de cem mil e um a trezen-
Municípios de mais de 4.000.000 (quatro tos mil habitantes, o subsídio máximo dos
milhões) de habitantes e de até 5.000.000 Vereadores corresponderá a cinquenta por
(cinco milhões) de habitantes; cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos e) em Municípios de trezentos mil e um a
Municípios de mais de 5.000.000 (cinco quinhentos mil habitantes, o subsídio má-
milhões) de habitantes e de até 6.000.000 ximo dos Vereadores corresponderá a ses-
(seis milhões) de habitantes; senta por cento do subsídio dos Deputados
Estaduais;
v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Mu-
nicípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) f) em Municípios de mais de quinhentos mil
de habitantes e de até 7.000.000 (sete mi- habitantes, o subsídio máximo dos Verea-
lhões) de habitantes;
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Geografia – Dos Municípios – Prof. Giuliano Tamagno
dores corresponderá a setenta e cinco por III – 5% (cinco por cento) para Municípios
cento do subsídio dos Deputados Estaduais; com população entre 300.001 (trezentos
mil e um) e 500.000 (quinhentos mil) habi-
VII – o total da despesa com a remuneração tantes;
dos Vereadores não poderá ultrapassar o
montante de cinco por cento da receita do IV – 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos
Município; por cento) para Municípios com popula-
ção entre 500.001 (quinhentos mil e um) e
VIII – inviolabilidade dos Vereadores por 3.000.000 (três milhões) de habitantes;
suas opiniões, palavras e votos no exercício
do mandato e na circunscrição do Municí- V – 4% (quatro por cento) para Municípios
pio; com população entre 3.000.001 (três mi-
lhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de
IX – atibilidades, no exercício da vereança, habitantes;
similares, no que couber, ao disposto nesta
Constituição para os membros do Congres- VI – 3,5% (três inteiros e cinco décimos por
so Nacional e na Constituição do respectivo cento) para Municípios com população aci-
Estado para os membros da Assembléia Le- ma de 8.000.001 (oito milhões e um) habi-
gislativa; tantes.
X – julgamento do Prefeito perante o Tribu- § 1º A Câmara Municipal não gastará mais
nal de Justiça; de setenta por cento de sua receita com fo-
lha de pagamento, incluído o gasto com o
XI – organização das funções legislativas e subsídio de seus Vereadores.
fiscalizadoras da Câmara Municipal;
§ 2º Constitui crime de responsabilidade do
XII – cooperação das associações represen- Prefeito Municipal:
tativas no planejamento municipal;
I – efetuar repasse que supere os limites de-
XIII – iniciativa popular de projetos de lei de finidos neste artigo;
interesse específico do Município, da cidade
ou de bairros, através de manifestação de, II – não enviar o repasse até o dia vinte de
pelo menos, cinco por cento do eleitorado; cada mês; ou
XIV – perda do mandato do Prefeito, nos III – enviá-lo a menor em relação à propor-
termos do art. 28, parágrafo único. ção fixada na Lei Orçamentária.
Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legisla- § 3º Constitui crime de responsabilidade do
tivo Municipal, incluídos os subsídios dos Vere- Presidente da Câmara Municipal o desres-
adores e excluídos os gastos com inativos, não peito ao § 1º deste artigo.
poderá ultrapassar os seguintes percentuais,
relativos ao somatório da receita tributária e Art. 30. Compete aos Municípios:
das transferências previstas no § 5º do art. 153 I – legislar sobre assuntos de interesse local;
e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no
exercício anterior: II – suplementar a legislação federal e a es-
tadual no que couber;
I – 7% (sete por cento) para Municípios com
população de até 100.000 (cem mil) habi- III – instituir e arrecadar os tributos de sua
tantes; competência, bem como aplicar suas ren-
das, sem prejuízo da obrigatoriedade de
II – 6% (seis por cento) para Municípios prestar contas e publicar balancetes nos
com população entre 100.000 (cem mil) e prazos fixados em lei;
300.000 (trezentos mil) habitantes;
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IV – criar, organizar e suprimir distritos, ob- § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conse-
servada a legislação estadual; lhos ou órgãos de Contas Municipais.
V – organizar e prestar, diretamente ou sob
regime de concessão ou permissão, os ser-
viços públicos de interesse local, incluído o
de transporte coletivo, que tem caráter es-
sencial;
VI – manter, com a cooperação técnica e fi-
nanceira da União e do Estado, programas
de educação infantil e de ensino fundamen-
tal;
VII – prestar, com a cooperação técnica e fi-
nanceira da União e do Estado, serviços de
atendimento à saúde da população;
VIII – promover, no que couber, adequado
ordenamento territorial, mediante planeja-
mento e controle do uso, do parcelamento
e da ocupação do solo urbano;
IX – promover a proteção do patrimônio
histórico-cultural local, observada a legisla-
ção e a ação fiscalizadora federal e estadual.
Art. 31. A fiscalização do Município será exerci-
da pelo Poder Legislativo Municipal, mediante
controle externo, e pelos sistemas de controle
interno do Poder Executivo Municipal, na forma
da lei.
§ 1º O controle externo da Câmara Muni-
cipal será exercido com o auxílio dos Tribu-
nais de Contas dos Estados ou do Município
ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas
dos Municípios, onde houver.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão
competente sobre as contas que o Prefei-
to deve anualmente prestar, só deixará de
prevalecer por decisão de dois terços dos
membros da Câmara Municipal.
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, du-
rante sessenta dias, anualmente, à disposi-
ção de qualquer contribuinte, para exame e
apreciação, o qual poderá questionar-lhes a
legitimidade, nos termos da lei.
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Geografia – Dos Municípios – Prof. Giuliano Tamagno
MUNICÍPIOS
Competência Municipal:
O Art. 30 dispões sobre competência (material e legislativa) municipal, que também deve ob-
servar o art. 23.
“ A constituição do Brasil estabelece, no que tange a repartição de competências entre entes
federados, que os assuntos de interesse local competem aos Municípios. Competência residual
dos Estados-membros – matérias que não lhes foram vedadas pela Constituição, nem estive-
rem contidas entre as competências da União ou dos Municípios” (STF Adin 845).
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Geografia
Aula XX
DO DISTRITO FEDERAL
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada
em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislati-
va, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e
Municípios.
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos De-
putados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de
igual duração.
§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e
militar e do corpo de bombeiros militar.
DOS TERRITÓRIOS
Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.
§ 1º Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o
disposto no Capítulo IV deste Título.
§ 2º As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer
prévio do Tribunal de Contas da União.
§ 3º Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado
na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, mem-
bros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a
Câmara Territorial e sua competência deliberativa.
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DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS
Conceituada como uma unidade federativa atípica, o DF é a sede do governo federal. Possui
autonomia idêntica aos outros entes federados. É organizado por Lei Orgânica.
O Distrito Federal tem Tribuna de Justiça, muito embora a ausência de previsão expressa no
Art. 125 CF.
Melhor entendimento sobre DF e Territórios, ver lei 11.697/2008 que dispõe sobre Organiza-
ção Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
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Conhecimentos sobre o IBGE
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Conhecimentos Específicos
Capítulo 1
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No ano seguinte, o Decreto nº 1.527, de 24 de março de 1937, criava o Conselho Brasileiro
de Geografia - CBG, integrando-o ao CNE, sob a mesma presidência, com procedimentos
e práticas administrativas semelhantes às do órgão de estatística. Na Resolução nº 31 do
Conselho Nacional de Estatística – CNE estava instituída a expansão do INE, com os serviços
de estatística e geografia trabalhando em mútua cooperação, sugerindo, ainda um novo nome
para o instituto.
A nova denominação do INE chegaria seis meses depois, por intermédio do Decreto-Lei nº 218,
de 26 de janeiro de 1938, assinado pelo presidente Getúlio Vargas. Estava criado o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Desde então, o órgão identifica, mapeia e analisa
o território, conta a população, mostra como a economia evolui através do trabalho e da
produção das pessoas e revela como elas vivem.
De forma resumida, nos quase 80 anos de existência do IBGE, a Instituição e seus servidores
estiveram vinculados ao Governo Federal da seguinte forma:
• Entre 1936 e 1967, o instituto, que viria a se chamar IBGE, esteve vinculado diretamente
à Presidência da República,, e os servidores eram regidos pela legislação do funcionalismo
público.
• Entre 1967 e 1990, com a criação da Fundação IBGE, pelo Decreto-Lei nº 161 de 13/02/1967,
os servidores passaram ter contratos de trabalho regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT. Nessa época, o IBGE passou a estar subordinado a um ministério, da área
de Planejamento, Fazenda ou Economia. Quando foi promulgada a Lei nº 5.878 de 11 de
maio de 1973, que dispõe sobre a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
– IBGE, o instituto estava sujeito à supervisão do Ministro de Estado do Planejamento e
Coordenação Geral.
• A partir de 1990, já na vigência da Constituição de 1988, o IBGE e todos os seus funcionários
passaram a ser regidos pelo Regime Jurídico Único – RJU, estabelecido pela Lei nº 8.112,
de 11 de dezembro de 1990. Encontrava-se vinculado ao então denominado Ministério da
Economia, Fazenda e Planejamento.
• Em 1993, com a Lei nº 8.691, de julho de 1993, o IBGE passou a fazer parte do Plano
de Carreiras para a área de Ciência e Tecnologia da Administração Federal Direta, das
Autarquias e das Fundações Federais, ainda sob o RJU, porém vinculado ao Ministério do
Planejamento.
• A partir de 2006, a Lei nº 11.355, de outubro de 2006, instituiu o Plano de Carreiras e Cargos
do IBGE, composto por cargos regidos pelo RJU, sendo o IBGE um órgão do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão.
Missão
A missão deve declarar, sucintamente, a razão de ser da instituição, a finalidade de sua
existência, revelando o que ela faz e para que faz. A missão do IBGE procede da essencialidade
do bem público que produz, “a informação”, na medida em que sem uma base informacional
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Visão
A visão de uma organização direciona os seus rumos e descreve o futuro desejado, em um
tempo predeterminado. Ela traduz como a organização quer ser vista e reconhecida, projetando
as oportunidades futuras e concentrando esforços na busca dessas oportunidades.
Visão do IBGE para o ano de 2020.
"Ser reconhecido e valorizado, no país e internacionalmente, pela integridade, relevância,
consistência e excelência de todas as informações estatísticas e geocientíficas que produz e
dissemina em tempo útil."
Valores
Conjunto de crenças impulsionadoras de comportamentos cotidianos a serem seguidos por
seus membros e que garantem ao IBGE o papel de provedor independente de informações para
o país. A percepção clara com relação aos valores é crucial, pois são eles que dão sustentação à
filosofia da organização, a qual engloba a natureza, a função e o objetivo das ações em que se
está envolvido. Para o IBGE foram identificados cinco valores fundamentais que devem nortear
os servidores da Instituição no desempenho de suas atividades. São eles:
Ética
É a dignidade e a consciência dos princípios morais que regem a ação humana na organização,
de acordo com os preceitos constitucionais e a ética do serviço público. No caso da produção
estatística e geocientífica do IBGE, é agir de modo a manter a confiança nas informações oficiais,
tomar decisões com independência, de acordo com considerações estritamente profissionais,
com princípios científicos e com garantia do sigilo das informações individualizadas que levanta
para suas pesquisas.
Transparência
É garantir o acesso à informação, dando publicidade aos dados produzidos pela Instituição e
às normas científicas adotadas sobre fontes, métodos e procedimentos, obedecendo as regras
da confidencialidade dos dados individualizados. É, também, criar espaço de interlocução com
usuários na implantação de novos projetos ou revisão dos existentes e noticiar as grandes
mudanças projetadas com impacto nas informações oferecidas à sociedade. No âmbito da
gestão organizacional, além de fortalecer o processo de comunicação interna, o IBGE deve
tornar público todos os seus atos de pessoal e de gasto público.
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Responsabilidade
É ter o dever de prestar informações estatísticas e geocientíficas de qualidade para o governo
e a sociedade, assumindo todas as consequências dos seus atos e procedimentos na produção
e disseminação de informações. É, também, aprimorar procedimentos de coleta de dados
que minimizem a carga dessas atividades sobre os informantes. Significa, ainda, zelar pelo
patrimônio e recursos financeiros públicos.
Imparcialidade
É honrar o direito de todos (governo e sociedade) à informação pública de qualidade e de
utilidade, oferecendo dados e análises independentes e objetivas sobre a situação econômica,
demográfica, social, ambiental e geocientífica, com garantia de igualdade de acesso e sem
nenhuma interferência no resultado obtido.
Excelência
É buscar, sempre, o aprimoramento na produção e divulgação de informações estatísticas e
geocientíficas, mantendo rigor metodológico, técnico e operacional, com padrões de qualidade
reconhecidos nacional e internacionalmente. É, também, garantir uma gestão de excelência no
que se refere a recursos humanos, materiais e financeiros.
E, com o objetivo de cumprir sua missão, o IBGE:
• Identifica, mapeia e analisa o território;
• Conta a população;
• Mostra como a economia evolui através do trabalho e da produção das pessoas; e
• Informa como a população vive.
Ao revelar a situação econômica, social e demográfica na perspectiva do espaço territorial
nacional, o IBGE faz um retrato objetivo do País provendo a sociedade e os governos com
informações estatísticas e geocientíficas oficiais confiáveis.
Para saber mais sobre a Instituição acesse: http://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/
eventos/missao/documentos_institucionais.shtm.
Capítulo 2
A estrutura do IBGE
A estrutura do IBGE
O Regimento Interno da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, foi
aprovado pela Portaria nº 215, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em 12 de
agosto de 2004. Este regimento regula e descreve as competências dos órgãos da instituição.
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
As estruturas organizacionais são dinâmicas, assim sendo, os órgãos do IBGE têm se modificado
nos últimos anos, por motivos operacionais, avanços tecnológicos e por necessidade de
descentralização de serviços. Estas adaptações promoveram alterações na estrutura de algumas
unidades e foram regulamentadas através de Resoluções do Conselho Diretor.
O Regimento Interno subdivide as unidades organizacionais do IBGE, por critérios de hierarquia
e função, da seguinte forma:
I. órgãos colegiados de direção superior
II. órgão de assistência direta e imediata ao presidente
III. órgãos seccionais
IV. órgãos específicos singulares
V. órgãos descentralizados
1. Órgãos colegiados são aqueles em que as decisões são tomadas em grupo, com o aproveitamento de experiên- cias
diferenciadas dos representantes. É um tipo de gestão na qual a direção e as decisões são compartilhadas por um
conjunto de pessoas com igual autoridade. No órgão colegiado inexiste a decisão de somente um membro.
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O Conselho Técnico acompanha e pronuncia-se sobre questões referentes ao planejamento e à
execução das atividades inerentes à missão institucional do IBGE. É composto pelo Presidente
e por dez conselheiros escolhidos e designados pelo Ministro de Estado do Planejamento,
Orçamento e Gestão, dentre pessoas de reconhecida representatividade e competência técnica
e profissional na área da produção ou utilização de informações estatísticas e geocientíficas.
O Conselho Curador tem como função fiscalizar, acompanhar e controlar a gestão patrimonial,
econômica, orçamentária e financeira do IBGE. É composto pelo Presidente da Fundação IBGE
e mais cinco representantes designados pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento
e Gestão.
O Conselho Diretor, composto pelo Presidente, Diretores e Coordenadores Gerais, estabelece
as principais políticas de atuação da Fundação IBGE, bem como a política de recursos humanos
e de distribuição de cargos em comissão e funções gratificadas, publicando seus atos e
deliberações. Coordena e avalia, periodicamente, o desempenho das unidades organizacionais
do IBGE. Pronuncia-se sobre propostas de modificações do estatuto e do regimento interno,
bem como sobre a celebração de convênios e parcerias. Este colegiado submete ao Conselho
Técnico as propostas do programa de trabalho anual e plurianual e de orçamentos-programa e
encaminha, à apreciação do Conselho Curador, os balancetes, o balanço, a prestação anual de
contas, as propostas de aquisição, de cessão, de alienação, ônus e encargos ou doação de bens
móveis.
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
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A Procuradoria Federal no IBGE é um órgão, vinculado à Advocacia Geral da União – AGU, que
presta consultoria, assessora e representa o IBGE judicial e extrajudicialmente, defendendo os
interesses da instituição. Subdivide-se em duas Coordenações: Coordenação para Assuntos de
Contencioso (COACONT) e a Coordenação para Assuntos de Consultoria (COACON).
Os serviços de assistência jurídica às Unidades Estaduais do IBGE são executados pela Divisão
de Relação com as Unidades Descentralizadas (DIRUD). Os serviços jurídicos estão disponíveis
nas seguintes regiões: Sul (SEJUR/SUL), Sudeste(SEJUR/SE), Nordeste (SEJUR/NE), Centro-Oeste
(SEJUR/CO) e uma Unidade Descentralizada no Pará (UD/PA).
A Diretoria Executiva (DE) exerce atividades de planejamento e coordenação geral, bem
como a organização, a orientação e a execução das atividades relativas à administração
de recursos humanos, material, patrimônio, orçamento, finanças e contabilidade, dando
suporte às unidades descentralizadas do IBGE na realização dessas atividades. A partir de
2015 a estrutura da DE foi alterada, instituindo-se, no âmbito daquela diretoria, as gerências
de Sistemas Administrativos (DE/GSA), de Suporte à Rede de Informática (DE/GSURE), de
Processos Administrativos Disciplinares (DE/GEPAD), de Documentação Administrativa (DE/
GEDAD), de Apoio Administrativo e quatro Gerências de Atendimento Administrativo (GAT).
As quatro coordenações de Orçamento e Finanças, Planejamento e Supervisão, Recursos
Humanos e Recursos Materiais foram mantidas. As competências de cada uma destas unidades
se encontram descritas na Resolução do Conselho Diretor nº 04/2015. A Figura 2.2 mostra o
organograma atual da DE.
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
O IBGE, através da DGC, responde pela coordenação técnica do Sistema Cartográfico Nacional
e pela secretaria-executiva da Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), órgão colegiado do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Entre as diversas ações da CONCAR
destaca-se a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), que integra tecnologias, políticas
e procedimentos de coordenação e monitoramento, padrões e acordos, necessários para
facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a disseminação
e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, municipal e distrital. É a unidade
gestora do Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais (DBDG), componente da INDE.
As atividades descentralizadas executadas pelas gerências e supervisões implantadas nas
Unidades Estaduais, em 2006, são coordenas pela DGC na construção e manutenção das Bases
Territoriais, nos levantamentos de geodésia, cartografia, recursos naturais e conservação e
manejo do Centro de Estudos Ambientais do Cerrado.
A Diretoria de Pesquisas (DPE) possui sua estrutura atual definida pela Resolução do Conselho
Diretor nº 13/2015(Anexo 10). Este órgão singular produz e sistematiza estudos, pesquisas
e trabalhos de natureza estatística, para retratar a situação demográfica, econômica, social,
ambiental e administrativa do País. Executa as ações que cabem ao IBGE na coordenação do
Sistema Estatístico Nacional, assim como em relação aos convênios de cooperação estatística.
Estas competências são exercidas por quatro Gerências e nove Coordenações, diretamente
subordinadas à Diretoria de Pesquisas, a saber: Gerência de Disseminação de Informações,
Gerência de Planejamento e Orçamento, Gerência Técnica do Censo Demográfico, Gerência
Técnica do Censo Agropecuário, Coordenação de Metodologia das Estatísticas de Empresas,
Cadastros e Classificações, Coordenação de Agropecuária (DPE/COAGRO), Coordenação de
Contas Nacionais (DPE/CONAC), Coordenação de Índices de Preços (DPE/COINP), Coordenação
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de Indústria (DPE/COIND), Coordenação de Métodos e Qualidade (DPE/COMEQ), Coordenação
de População e Indicadores Sociais (DPE/COPIS), Coordenação de Serviços e Comércio (DPE/
COSEC) e Coordenação de Trabalho e Rendimento (DPE/COREN). A Figura 2.4 apresenta o
organograma atual da DPE.
Figura 2.5: organograma atual da Diretoria de Informática (Boletim Informativo nº 34, de 15/07/2009).
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Figura 2.6: organograma atual da Centro de Documentação e Disseminação de Informações (R.CD nº 9/2005, de
14/02/2005).
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Figura 2.7: organograma atual da Escola Nacional de Ciências Estatísticas.
V. Órgãos descentralizados
São compostos pelas 27 Unidades Estaduais (UEs) do IBGE, uma em cada capital estadual e
uma no Distrito Federal, subordinadas imediatamente à Presidência do IBGE, que têm como
competência planejar, coordenar, executar e controlar as atividades técnicas e administrativas
da Fundação IBGE no limite de suas jurisdições. Supervisionam os trabalhos das Agências, em
suas jurisdições, a partir das orientações e da supervisão técnico-normativa que recebem,
diretamente, das Diretorias Executiva, de Pesquisas, de Geociências, de Informática, do Centro
de Documentação e Disseminação de Informações e da Escola Nacional de Ciências Estatísticas.
As atribuições e competências das UEs foram definidas pela Resolução do Conselho Diretor nº
05/2006 (Anexo 12) e a Figura 2.8 mostra um organograma de uma Unidade Estadual com a
representação das Gerências e Supervisões descentralizadas.
Figura 2.8: organograma atual das Unidades Estaduais (R.CD nº 05/2006, de 03/05/2006).
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Figura 2.9: organograma atual das Unidades Estaduais (R.CD nº 05/2006, de 03/05/2006).
Capítulo 3
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Territoriais, Geografia, Recursos Naturais e Meio Ambiente. Integra os componentes físicos,
econômicos e sociais para produzir análises espaciais, indicadores, diagnósticos e zoneamentos
ambientais para subsidiar as ações de planejamento governamental e o gerenciamento do
território nacional.
Cabe, também, à DGC desempenhar, pelo IBGE, ações na Comissão Nacional de Cartografia
(CONCAR), órgão colegiado do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) que
fixa as diretrizes e bases da Cartografia brasileira. Como representante do IBGE, a DGC exerce
a vice-presidência e atua como Secretaria-Executiva da CONCAR, e responde pela gestão do
Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais (DBDG) da Infraestrutura Nacional de Dados
Espaciais (INDE).
A INDE é uma iniciativa do Governo Federal, instituída pelo Decreto nº 6.666 de 27/11/2008, com
o objetivo de facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a
6
disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal.
O IBGE disponibiliza os dados que produz e fornece suporte para a infraestrutura de Tecnologia
de Informação, gerenciando e mantendo o Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais (DBDG)
que é uma ferramenta usada para catalogar, integrar e harmonizar dados geoespaciais das
instituições produtoras. O visualizador da INDE possibilita o acesso centralizado aos dados
produzidos pelo público de forma gratuita. Este acesso ocorre através do Portal Brasileiro de
Dados Geoespaciais – SIG Brasil, lançado pela CONCAR, em abril de 2010.
Para cumprir suas atribuições relativas ao Plano Geodésico Fundamental o IBGE estabelece
o Sistema Geodésico Brasileiro – SGB. Estas atribuições são desenvolvidas pela Coordenação
de Geodésia (CGED) que implanta e mantém a infraestrutura geodésica de referência ou um
7
sistema de referência para o país. Este sistema é essencial às demandas de mapeamento,
ordenamento da ocupação, construção de rodovias e estradas, energia, saneamento,
comunicação, monitoramento da elevação do nível médio do mar e mudanças climáticas.
Todos os dados e informações produzidos pelo SGB estão armazenados no Banco de Dados
8
Geodésicos – BDG e podem ser consultados na página do IBGE .
O SGB é composto por um conjunto de redes geodésicas formadas por estações geodésicas
ativas e passivas (Anexo 1). As redes são denominadas de acordo com os dados que fornecem
como: Rede planimétrica (latitudes e longitudes – Anexo 2), Rede altimétrica (altitudes – Anexo
3), Rede gravimétrica (dados sobre a aceleração da gravidade – Anexo 4) e Rede maregráfica
(variações do nível do mar – Anexo 5A, Anexo 5B, Anexo 5C, Anexo 5D e Anexo 5E.
O produto oferecido pelas redes do SGB é o posicionamento geodésico (latitude, longitude e
altitude) utilizado tanto pelo IBGE, para o desenvolvimento de suas atividades de mapeamento,
como por diversos usuários em atividades que exigem localização precisa.
O GPS trouxe muitas inovações tecnológicas e avanços nas atividades de navegação e
posicionamento. A partir da década de 90 o IBGE começou a utilizar a tecnologia de navegação
9
por satélite e introduziu a Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS
6. Dados geoespaciais são dados ou conjunto de dados associados a uma localização na terra, de acordo com um
sistema geodésico de referencia, ou a sistemas globais de posicionamento apoiados por satélites.
7. Sistemas de Referência Terrestres ou Geodésicos são utilizados para identificar a posição de uma determinada
informação na superfície da Terra. Estão associados a uma superfície de referência que se aproxima da forma da
Terra, e sobre a qual são desenvolvidos todos os cálculos das suas coordenadas.
8. Acesso ao SGB: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/sgb.shtm.
9. GNSS – Global Navigation Satellite System ou Sistema de Navegação Global por Satélite)
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
– RBMC (Anexo 6 – RBMC). Esta rede, desenvolvida pelo IBGE em parceria com diversas
instituições, conta hoje com mais de 120 estações ativas no país que agilizam o fornecimento
das componentes planialtimétricas (latitude, longitude e altitude) em tempo real, através
10
da internet. Os dois serviços produzidos por esta rede são: o RBMC-IP – serviço para
11
posicionamento em tempo real a partir das estações da RBMC e o PPP – Posicionamento por
Ponto Preciso em tempo real utilizado pelos usuários para correções de posicionamento.
O IBGE é convidado a participar de campanhas geodésicas por outras instituições devido
à precisão dos dados geodésicos que produz. Um desses trabalhos foi realizado em parceria
científica com o Instituto Militar de Engenharia – IME, para atualização das altitudes das
montanhas mais altas do Brasil; os resultados desta campanha são apresentados no Anexo 7
e também estão disponíveis no Anuário Estatístico do Brasil (IBGE, 2012). Outra parceria foi
realizada com a Comissão Demarcadora de Limites, órgão do Ministério das Relações Exteriores
que solicitou a participação do IBGE para auxiliar na definição precisa dos limites extremos do
país. Veja o vídeo Extremo Norte do Brasil.
A Coordenação de Cartografia (CCAR) desenvolve ações que competem ao IBGE na coordenação
técnica do Sistema Cartográfico Nacional (SCN). A produção cartográfica se concretiza com o
apoio de tecnologias digitais usando imagens de satélites e fotografias aéreas e outros insumos
organizados em banco de dados geoespaciais. A CCAR produz Bases Cartográficas Contínuas,
em diversas escalas pequenas e médias que são utilizadas para diversos fins como para a
atualização do mapeamento temático e censitário e são, também, disponibilizadas na INDE
para a sociedade.
Os dados cartográficos componentes do SCN constituem bases cartográficas de referência
sobre as quais são espacializadas todas as informações produzidas pelo IBGE e outros órgãos
do poder público. Este mapeamento sistemático brasileiro do (SCN) é produzido nas escalas de
1:25.000 a 1:1.1000.000. As imagens e fotografias aéreas usadas como de produção também
geram produtos de ampla aplicação.
12
A (BC250), produzida na escala 1:250.000, é um conjunto de dados geoespaciais de referência ,
estruturados em bases de dados digitais, permitindo uma visão integrada do território
nacional. São cartas que fornecem informações sobre hidrografia, localidades, limites, sistema
de transportes, estrutura econômica, energia e comunicações, abastecimento de água e
saneamento básico. A BC250 compõe a Infraestrutura Nacional de Dados Geoespaciais do
Brasil e é a escala de maior detalhamento que cobre todo o território nacional (Anexo 8).
O Mapeamento Topográfico é referenciado ao Sistema Geodésico Brasileiro, em cartas
delimitadas por paralelos e meridianos, nas escalas 1:1.000.000, 1:250.000, 1:100.000,
1:50.000 e 1:25.000. Contempla acidentes geográficos físicos e culturais, naturais e artificiais
como altimetria do terreno ou curvas de nível, hidrografia, relevo, sistemas de transportes,
limites, localidades, obras e edificações, devidamente identificados por nomes, cores e/ou
símbolos. É utilizado na confecção de Atlas, mapas murais e temáticos, para a avaliação da
Divisão Territorial e para planejamentos e levantamentos geocientíficos, produtos utilizados no
IBGE pela Coordenação de Estruturas Territoriais (CETE), Coordenação de Geografia (CGEO) e
pela Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais (CREN). Atende a diversos órgãos
10. Para visitar o serviço on-line acesse: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/rbmc/ntrip/.
11. Para visitar o serviço on-line acesse: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/ppp/default.shtm.
12. Dados geoespaciais são dados ou conjunto de dados associados a uma localização na terra, de acordo com um
sistema geodésico de referencia, ou a sistemas globais de posicionamento apoiados por satélites.
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governamentais, instituições educacionais públicas e privadas, institutos de pesquisas e à
sociedade em geral (Anexo 9).
A Coordenação de Estruturas Territoriais (CETE) confecciona a base operacional do censo
e pesquisas, na organização e cadastramento de estruturas territoriais para fins específicos.
Responde pelas atividades de manutenção e de controle das estruturas territoriais
institucionalizadas, e seus respectivos cadastros, para consolidação das malhas e das bases
territoriais para os levantamentos estatísticos e acompanhamento da evolução da divisão
político-administrativa nos seus diversos recortes territoriais.
A CETE produz a Base Territorial (BT) que é um conjunto de mapas e cadastros utilizado como
referência para os processos de planejamento, coleta e divulgação das operações censitárias
e de outras pesquisas e trabalhos realizados pelo IBGE. No âmbito do projeto Censo, a base
territorial tem a finalidade de delimitar e descrever unidades mínimas de coleta (setores
censitários), de forma a garantir o perfeito reconhecimento pelo recenseador de sua área de
trabalho, evitando omissões e/ou duplicidades que possam prejudicar o levantamento e a
cobertura dos domicílios. A integração da BT ao Cadastro de Endereços para Fins Estatísticos –
CNEFE representou um grande avanço no Censo 2010. Possibilitou o georeferenciamento das
localidades associado às bases digitais produzidas na DGC.
O IBGE é o principal usuário da informação sobre a divisão política e administrativa do Brasil.
Segundo o Artigo 18 da Constituição Federal de 1988 é competência dos estados a definição
dos limites, e o IBGE, através de Acordos de Cooperação Técnica, busca a representação destes
limites. As alterações de limites municipais são comunicadas formalmente pelo estado ao IBGE
e são devidamente atualizadas nos bancos de dados da Base Territorial.
13
A Malha Municipal Digital do Brasil e as Malhas de Setores Censitários Rurais e Urbanos são
produtos que retratam a situação da Divisão Político-Administrativa – DPA do Brasil, através
da representação vetorial das linhas definidoras das divisas estaduais, municipais, distritais,
subdistritos e setores. Na página do IBGE estão disponíveis para download as malhas dos anos
de 2000, 2001, 2005 2007 e 2010.
A cada pesquisa censitária ou contagem populacional, os valores da Área Territorial Oficial do
país são atualizados e reprocessados para incorporação das alterações decorrentes da criação
de municípios ou outras atualizações legais da Divisão Político-Administrativa Brasileira – DPA.
Os valores atuais estão em conformidade com a estrutura político-administrativa vigente em
01/07/2013, data de referência das Estimativas Populacionais 2013. Para a superfície do Brasil
foi mantido o valor de 8.515.767,049 km2, publicado no DOU nº 16 de 23/01/2013, conforme
Resolução nº 01, de 15 de janeiro de 2013.
A Coordenação de Geografia (CGEO) agrega múltiplos temas extraídos das dimensões física,
urbana, rural, econômica, social, política, considerando em suas análises os inúmeros elementos
responsáveis pela dinâmica socioespacial. Estuda a dinâmica de ocupação do território, de
modo a identificar e compreender os padrões regionais e definir recortes geográficos em
diferentes escalas. Produz informações sobre a organização do espaço nacional e a dinâmica
da malha político-administrativa do país. Os produtos desenvolvidos pela Geografia no IBGE
articulam dados estatísticos, socioeconômicos, bases cartográficas, informações de recursos
naturais visando o conhecimento do quadro territorial nacional.
13 http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/default_prod.shtm#TERRIT
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
14. http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_divisao_urbano_regional.shtm
15. http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/regic.shtm
16. http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_evolucao.shtm
17. Os Atlas podem ser acessados em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/atlas.shtm.
18. http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/ids/default_2015.shtm
19. http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/ids/default_2015.shtm
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A paricipação das Agências nos trabalhos da DGC
A colaboração das Agências é primordial para o desenvolvimento de pesquisas e produtos da
DGC. Na fase de planejamento das pesquisas censitárias diversas etapas são desenvolvidas
contando com a participação das unidades descentralizadas do IBGE, principalmente, as tarefas
que envol vem a Base Territorial (BT) e o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos
– CNEFE.
O papel dos servidores é fundamental na articulação com os órgãos externos para obter o apoio
e o envolvimento das comunidades locais de modo a garantir a boa execução das pesquisas.
Os servidores atuam, também, na atualização da base cartográfica realizando ampla busca de
informações sobre a Divisão Político-Administrativa (DPA) do território e para isso estabelecem
contato com diversos órgãos governamentais sob a supervisão das SBTs. Os contatos com
os órgãos responsáveis pela DPA são de suma importância para a delimitação de estruturas
territoriais como limites urbanos e rurais, distritos, bairros, setores censitários, Unidades de
Conservação, para a construção de cadastros alfanuméricos e arquivos gráficos usados na
construção da BT.
O trabalho nas Agências consiste em operações de gabinete e de campo. Os procedimentos têm
a finalidade de organizar os documentos obtidos, nas suas áreas de atuação, tratar e armazenar
as informações que são utilizadas para alimentar, atualizar os bancos de dados e os arquivos
digitais da base cartográfica mantidos pela Coordenação de Estruturas Territoriais.
No conjunto de documentos estão incluídos os mapas municipais, mapas de localidades,
mapas de órgãos estaduais sobre Unidades de Conservação, mapas de áreas especiais, imagens
de satélite disponíveis, limites descritos nas leis de criação de municípios, atos que delimitam
perímetros urbanos, documentos legais de criação de subdivisões urbanas, documentos sobre
limites de unidades para fins de planejamento e outras regiões definidas pelos órgãos estaduais
e municipais.
Os servidores das Agências percorrem os municípios para auxiliar na identificação e classificação
das áreas de apuração do censo, como por exemplo, áreas urbanizadas de cidades, vilas,
bairros, aglomerados subnormais; aglomerados rurais; Terras Indígenas (TIs); aldeias indígenas;
territórios quilombolas (TQs), entre outras.
O CNEFE compreende os endereços de todas as unidades visitadas como, por exemplo,
domicílios, empresas, estabelecimentos agropecuários, unidades não residenciais e outras
registradas durante a realização da pesquisa. A delimitação garante a cobertura de todo o
território nacional no período da coleta censitária, permite comparar informações entre
censos. As unidades delimitadas são utilizadas como referência na apuração e na divulgação
dos resultados das pesquisas.
Atualmente, a DGC conta com o apoio das Unidades Estaduais do IBGE e a atuação das Gerências
de Geodésia e Cartografia (GGC), Gerências de Recursos Naturais (GRN) e Supervisões de Base
Territorial (SBT) na realização de levantamentos geocientíficos. Outras oportunidades têm
sido identificadas para que a participação das Agências nas atividades da DGC seja ampliada
e desenvolvida periodicamente. Este é o caso das visitas às estações ativas da RBMC que
podem ser efetuadas pelos servidores das Agências na identificação de possíveis problemas
operacionais nas estações da RBMC. Este apoio será solicitado sempre que houver algum
problema com os equipamentos da estação RBMC ou se houver interrupção na transmissão de
dados.
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Nesta tarefa o servidor da agência, inicialmente, acompanhará a equipe da GGC que atuará
na manutenção da estação para conhecer os equipamentos que compõem a estação: o marco
geodésico, a antena, o receptor, a fonte e a rede (Internet local). Posteriormente, poderá
verificar se existe algum problema com o fornecimento de energia elétrica, de internet no local
e ver se o receptor está ligado. Poderá solucionar, localmente, o problema ou entrar em contato
com a Gerência da RBMC.
No caso dos marcos geodésicos, das estações passivas implantadas pelo IBGE, a participação das
Agências está se tornando imprescindível nos últimos anos. Isto porque a ocorrência de marcos
destruídos está se intensificando. Nas últimas campanhas foram constatados percentuais de
perdas de estações da ordem de 40 a 60%. Também tem crescido o número de demandas
enviadas pelo serviço de atendimento ao usuário do IBGE no que se refere a informações sobre
as estações geodésicas.
O IBGE precisa realizar diagnósticos mais eficazes sobre a situação das redes materializadas e
para isso contará com a participação das Agências na verificação do estado físico dos marcos
geodésicos. Resumidamente, a tarefa consiste em localizar os marcos, coletar as coordenadas
sobre eles com GPS de navegação, realizar serviços de conservação, registros fotográficos e
repassar as informações coletadas à CGED para atualização do Banco de Dados Geodésicos.
A tarefa pode ser realizada uma vez ao ano, dependendo do número de marcos geodésicos
existentes na área de atuação da Agência.
Durante as atualizações da Base Territorial e do CNEFE, as Agências, também poderão prestar
uma importante contribuição para a produção cartográfica, coletando nomes geográficos para
os mapeamentos e para alimentar e atualizar o Banco de Nomes Geográficos.
Capítulo 4
Introdução
O Artigo 50 do Regimento Interno do IBGE define as competências da Diretoria de Pesquisas -
DPE, a saber:
Art. 50. À Diretoria de Pesquisas compete:
I – planejar, organizar, coordenar, supervisionar e executar estudos, pesquisas e
trabalhos de natureza estatística relativos à situação demográfica, econômica, social,
ambiental e administrativa do País; e
II – executar as ações que couberem à Fundação IBGE no âmbito da coordenação do
Sistema Estatístico Nacional, assim como em relação aos convênios de cooperação em
matéria estatística.
Além disso, as competências específicas das unidades – coordenações e gerências – da DPE são
definidas por meio de Resolução do Conselho Diretor (R.CD), sendo a mais recente a de nº 13,
www.acasadoconcurseiro.com.br 729
de 02 de junho de 2015, disponível em Intranet IBGE > SDA (Acesso Rápido) > SIAD (Menu dos
Sistemas) > Pesquisar (Atos e Documentos).
Na área da produção estatística, as pesquisas tratam de temas diversos de âmbito social,
demográfico e econômico, utilizando-se dos Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais
estabelecidos pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1994, e endossados pela
Assembleia Geral das Nações Unidas em 2014.
Assim, vale definir o que são Estatísticas Oficiais e apresentar os seus 10 (dez) Princípios
Fundamentais.
Estatísticas oficiais são informações produzidas e disseminadas por agências governamentais,
em bases regulares, regidas pela legislação em matéria de estatística e/ou regulamentos
administrativos, sujeitas ao cumprimento de um sistema padronizado de conceitos, definições,
unidades estatísticas, classificações, nomenclaturas e códigos, para:
• Retratar as condições econômicas, sociais e ambientais;
• Fornecer subsídios para o planejamento, execução e acompanhamento de políticas
públicas;
• Proporcionar suporte técnico para tomadas de decisões; e
• Consolidar o exercício da cidadania.
Os 10 Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais são:
6. Relevância, imparcialidade e igualdade de acesso;
7. Padrões profissionais e ética;
8. Responsabilidade e transparência;
9. Prevenção do mau uso dos dados;
10. Eficiência;
11. Confidencialidade;
12. Legislação;
13. Coordenação nacional;
14. Uso de padrões internacionais; e
15. Cooperação internacional.
Nessa linha de princípios de qualidade para a produção de estatísticas oficiais, o IBGE publicou,
em 2013, o seu Código de Boas Práticas das Estatísticas20, que estabelece 17 princípios e
80 indicadores de boas práticas, agrupados em três seções: (1) ambiente institucional e
coordenação; (2) processos estatísticos; e (3) produtos estatísticos. Vale ressaltar que existe
uma associação entre os princípios do Código de Boas Práticas das Estatísticas do IBGE e os
Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais estabelecidos pela Comissão de Estatística das
Nações Unidas, apresentada na publicação de 2013.
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
1 Pesquisas Domiciliares
As estatísticas sociais e demográficas têm o Censo Demográfico como núcleo estruturador.
Além do Censo Demográfico e da Contagem da População, algumas pesquisas domiciliares
estão apresentadas a seguir.
• Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
• Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD-C
• Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF
• Pesquisa Mensal de Emprego – PME
• Pesquisa de Economia Informal Urbana – ECINF
• Pesquisa Nacional de Saúde – PNS
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O Censo Demográfico, realizado a cada dez anos, é o núcleo das estatísticas sociodemográficas.
No intervalo entre dois Censos, é realizada a Contagem da População. Estas operações
censitárias permitem acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução de
características da população ao longo do tempo. Seus resultados fornecem as referências para
as projeções populacionais, com base nas quais o Tribunal de Contas da União -TCU define as
cotas do Fundo de Participação dos Estados – FPE e do Fundo de Participação dos Municípios -
FPM e, ainda, contribui para a definição da representação política do País quanto ao número de
deputados federais, estaduais e vereadores.
Atualmente, as pesquisas domiciliares fazem parte do Sistema Integrado de Pesquisas
Domiciliares – SIPD que foi desenvolvido com o objetivo de ampliar a capacidade do IBGE
para atender a diversas demandas por informações sociodemográficas, tendo como base uma
infraestrutura de amostragem única, dada pela Amostra Mestra de setores censitários.
O SIPD abrange a PNAD Contínua – integração da PNAD com a PME –, a POF e as Pesquisas
Especiais, tal como foi a PNS, realizada em 2013.
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
pesquisa atende ainda aos estudiosos do mercado de trabalho oriundos de outras esferas
governamentais, das universidades e das entidades privadas.
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2.3. Pesquisa sobre o Perfil dos Estados Brasileiros – ESTADIC
Tem como propósito suprir a lacuna de estudos que focalizam as esferas estaduais, notadamente
no que diz respeito às suas administrações, e oferecer elementos para análises sobre como são
governadas as Unidades da Federação e como são definidas e implementadas suas políticas
públicas. Obtém informações sobre gestão e equipamentos estaduais a par- tir da coleta de
dados sobre temas como recursos humanos das administrações estaduais, saúde, meio
ambiente, política de gênero, assistência social, segurança alimentar e nutricional, bem como
inclusão produtiva, com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o papel das instituições
estaduais no contexto da democracia, do “novo” federalismo e da descentralização.
2.6. Pesquisa de Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos – PEAS
Tem como objetivo conhecer os dados básicos sobre a rede de atendimento socioassistencial
no País. A PEAS 2013 foi realizada por meio de consulta direta aos informantes nas entidades/
unidades locais, por meio de ligação telefônica via Sistema de Entrevistas Telefônicas Assistidas
por Computador, de entidades identificadas no Cadastro Central de Empresas – CEMPRE, do
IBGE.
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Estaísicas econômicas
As informações estatísticas dessa área são obtidas por meio de pesquisas em empresas
formalmente constituídas, tendo como base ou núcleo estruturador, o Cadastro Central de
Empresas - CEMPRE do próprio IBGE. As pesquisas que produzem as estatísticas econômicas
podem ser classificadas em Pesquisas Estruturais ou Anuais; Pesquisas Conjunturais ou
Mensais; e Pesquisas Especiais.
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3.2. Pesquisa Industrial Anual Produto – PIA – Produto
A Pesquisa Industrial Anual – Produto, PIA-Produto, levanta informações referentes a produtos
e serviços industriais produzidos pela indústria nacional. O registro da informação de produtos
e serviços é feito através da Lista de Produtos da Indústria – PRODLIST – Indústria.
Os objetivos principais da pesquisa são: disponibilizar informações atualizadas sobre a
produção de bens e serviços industriais, permitindo a análise da composição da produção
industrial brasileira, de mercados específicos, bem como o acompanhamento de sua evolução;
e propiciar informações para a análise articulada dos fluxos de produção interna e do comércio
externo de produtos industriais.
A PIA-Produto tem como base cadastral um painel intencional de unidades locais produtivas
industriais, selecionadas a partir da Pesquisa Industrial Anual – Empresa, PIA-Empresa.
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
nos Municípios das Capitais, com exceção do Pará, onde são consideradas aquelas que estão
sediadas nos municípios da Região Metropolitana de Belém.
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4.4. Pesquisa Mensal de Serviços – PMS
A Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento
conjuntural do setor de serviços no País, investigando a receita bruta de serviços nas empresas
formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como
principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.
Para as Unidades da Federação da Região Norte (Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará,
Amapá e Tocantins) são consideradas apenas as que estão sediadas nos municípios das capitais,
com exceção do Pará, onde são consideradas aquelas que estão sediadas nos municípios da
Região Metropolitana de Belém.
5. Pesquisas Especiais
São pesquisas que investigam um tema específico de forma mais detalhada do que as
pesquisas estruturais permitem. É o caso dos temas inovação tecnológica e uso de tecnologia
de informação e comunicação.
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Estaísicas agropecuárias
As estatísticas agropecuárias têm como núcleo estruturador o Censo Agropecuário, que
abrange a totalidade dos estabelecimentos agropecuários existentes no Brasil.
Além do Censo Agropecuário, são realizadas pesquisas estruturais com periodicidade anual, e
pesquisas conjunturais com periodicidade semestral, trimestral ou mensal, que estão descritas
a seguir.
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peixes, camarões e moluscos, bem como alevinos de peixes, larvas de camarão e sementes de
moluscos, com a finalidade de produção comercial.
7. Pesquisas Conjunturais
As seis pesquisas conjunturais que produzem informações estatísticas agropecuárias diferem
em relação à periodicidade, que pode ser mensal, trimestral ou semestral. Com exceção do
Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, as demais pesquisas são realizadas
com base em painel específico de estabelecimentos informantes.
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Estaísicas de preços
As estatísticas de preços estão organizadas de acordo com três conjuntos de índices, a saber: o
Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor – SNIPC, o Sistema Nacional de Pesquisa
de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI, e o Índice de Preços ao Produtor – IPP, que são
apresentados a seguir.
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8. Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor – SNIPC
O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor – SNIPC foi concebido em 1978,
constituindo-se numa combinação de processos destinados a produzir índices de preços ao
consumidor nacionais a partir da agregação de resultados regionais. Foi criado com o propósito
de garantir uma mesma concepção metodológica no que diz respeito à fórmula de cálculo,
pesquisas básicas, bases cadastrais de produtos e locais, montagem da estrutura de pesos e
método de cálculo.
O SNIPC abrange a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor,
tendo, como unidade de coleta, estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços,
concessionárias de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio)
e contém dois índices: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC e o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. O período de coleta dos dois índices – INPC e IPCA –
estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de referência. Eles diferem em relação à população-
objetivo de abrangência. A população-objetivo do INPC abrange as famílias com rendimentos
mensais compreendidos entre 1 e 5 salários-mínimos, cujo chefe é assalariado em sua ocupação
principal e residente nas áreas urbanas das regiões da pesquisa; a do IPCA abrange as famílias
com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a
fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões da pesquisa. Para entender
um pouco mais sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor e o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo, veja o vídeo IBGE Explica – INPC e IPCA.
As áreas geográficas pesquisadas foram implantadas em diferentes momentos. Regiões
Metropolitanas: Rio de Janeiro (janeiro/1979); Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife
(junho/1979); São Paulo, Brasília e Belém (janeiro/1980); Fortaleza, Salvador e Curitiba
(outubro/1980); Municípios: Goiânia (janeiro/1991); Vitória e Campo Grande (janeiro/2014).
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
O IPP investiga, mês a mês, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas
e fretes e definidos segundo as práticas comerciais mais usuais. Os produtos coletados são
especificados em detalhe (aspectos físicos e de transação), garantindo, assim, que sejam
comparados produtos homogêneos ao longo do tempo. Os resultados serão divulgados para o
Brasil, não havendo, nesse sentido, regionalização das informações.
A partir de setembro de 2015, o Índice de Preços ao Produtor teve ampliado o seu âmbito,
passando a considerar empresas das Indústrias Extrativas, além das Indústrias de Transformação,
com exceção da Fabricação de produtos diversos e da Manutenção, reparação e instalação de
máquinas e equipamentos.
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Capítulo 5
744 www.acasadoconcurseiro.com.br
Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
O número de Agências ativas tem aumentado ao longo dos anos chegando a 535 instalações,
em 1999, passando a 585 estabelecimentos ativos em todo o Brasil, em 2015. Cada Unidade
da Federação possui um número diferente de Agências. Isto se deve, principalmente, a fatores
como tamanho da população, ao desenvolvimento regional e a condicionantes históricos.
Para exemplificar estas diferenças, na Tabela 1 há uma comparação entre alguns estados,
escolhidos, aleatoriamente, na qual se observa esta variação no número de Agências e no total
de servidores lotados nas Agências.
O Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, possui mais de 16 milhões de habitantes, a menor
2
área entre os estados selecionados, 43.777,9 km , mas em seu território há 25 Agências ativas.
2
Minas Gerais possui 853 municípios, 20.593.366 milhões de habitantes, em 564.733 km e
91 Agências ativas. O que se pode observar é que a configuração espacial das Agências não
segue um padrão regular e o número de Agências não tem correspondência com o tamanho da
Unidade da Federação.
Unidade da Federação, Área em km², Número de Habitantes, Número de Agências e Total de
Servidores lotados por Agência
A maioria das Agências atua em um grupo de municípios que varia de acordo com a
disponibilidade de recursos humanos, a concentração populacional e as condições de
deslocamento na região. Áreas densamente povoadas possuem maior número de Agências
ativas, como ocorre nas Regiões Sudeste e Sul.
Nas Regiões Metropolitanas esta relação de área é oposta. Há Agências com áreas de atuação
intramunicipais e constituídas por agregados de bairros ou distritos. No caso do município do
Rio de Janeiro há cinco Agências intramunicipais e, em Belo Horizonte, são oito. Nas áreas com
menor concentração populacional a jurisdição é definida por um agregado de municípios. A
infraestrutura de transportes disponível na Agência é um fator que precisa ser avaliado, pelo
Chefe de Agência, para facilitar o deslocamento do Agente de coleta durante a realização das
pesquisas.
As áreas de atuação ou jurisdição podem ser observadas nos cartogramas da base territorial com
as áreas de abrangência de cada uma das Agências por Unidade da Federação (Para isso, acesse
o documento das Agências por Unidade da Federação). O limite das áreas está representado
em vermelho e pode-se ver a maior concentração de áreas nas regiões mais populosas do país.
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O Anexo 14 mostra o cartograma geral do Brasil contendo as áreas de abrangência das Agências
e os limites das Unidades da Federação. O quantitativo de Agências, seus respectivos nomes
por Unidade da Federação está disponível no Anexo 15.
A atual distribuição espacial das Agências se encontra em avaliação pelo Projeto Rede,
desenvolvido pela Diretoria Executiva com o apoio da DGC/CGEO, com o objetivo de contribuir
para otimizar o deslocamento dos agentes de coleta durante a realização de suas atividades,
entre outras melhorias para a rede de coleta.
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
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d) executar e apoiar atividades de supervisão de pesquisa de campo nas unidades
descentralizadas, acompanhando a distribuição, o controle e o resultado das coletas de
dados, através dos sistemas específicos de acompanhamento e controle das pesquisas;
e) supervisionar as equipes de trabalho nas diversas pesquisas, garantindo a qualidade das
informações coletadas em consonância com a metodologia, critérios, regras conceituais e
técnicas, cumprimento de prazos e modus operandi mais adequado;
f) participar dos treinamentos presenciais e a distância e organizá-los, se for o caso, bem como
atuar como instrutor/tutor/facilitador, oferecendo suporte e apoio técnico na organização
e realização destes; coletar dados em diversas fontes, planejar, organizar, criticar,
corrigir, lançar, tratar e manter os dados garantindo a sua integridade, confiabilidade,
disponibilidade, atualização e fidedignidade;
g) realizar entrevistas em domicílios e estabelecimentos informantes para obtenção de dados,
conforme metodologia e plano de supervisão da pesquisa;
h) realizar levantamentos topográficos/geográficos/cartográficos com vistas a manter
atualizada a base territorial dos municípios;
i) proceder à compilação, montagem e organização dos elementos cartográficos, segundo as
especificações e normas adotadas;
j) executar e apoiar as tarefas ligadas à manutenção e atualização da rede física dos marcos
geodésicos do IBGE;
k) atuar nas diversas modalidades de disseminação de dados e informações, prestando
suporte e orientações aos usuários; e
l) executar outras atividades compatíveis com o cargo.
Para desempenhar as tarefas administrativas cotidianas é necessário saber como operar os
sistemas gerenciais informatizados do IBGE, tais como:
• Sistema Eletrônico de Controle de Acesso e de Frequência (SECAF) – para procedimentos
referentes ao controle do ponto eletrônico como autorizações, lançamentos, correções,
exclusões, etc;
• Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP) – para solicitação de diárias e
passagens comprovações de viagens, etc;
• Sistema de Dados Administrativos (SDA) – para avaliação de desempenho, lançamento de
despesas e comprovação de suprimentos, inventário de bens móveis;
• Processos automatizados – para renovações de contratos, autorizações para o uso de
veículos ou para dirigir e indenizações de campo.
Para desempenhar as tarefas técnico-operacionais de acompanhamento de produção,
armazenamento de informações e atualização da Base Territorial é indispensável conhecer o
funcionamento e a utilização dos seguintes sistemas:
• Sistema de Indicadores Gerenciais da Coleta – SIGC - O Sistema de Indicadores Gerenciais
da Coleta – processa as informações da coleta transmitidas pelos postos através do SIGPC.
Acompanha o andamento da coleta em níveis nacional, estadual e municipal, por posto de
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
coleta e por setor censitário, auxilia na disseminação de notas técnicas, orientações das
Coordenações e os procedimentos que deveriam ser executados pelas equipes de campo;
• Banco de Dados Operacionais – BDO - sistema de informações orientado à melhoria do
acompanhamento das atividades das Unidades Estaduais e de suas Agências;
• Banco de Estruturas Territoriais – BET – cadastro de informações sobre leis de criação e
alterações legais dos limites politico-administrativos ao longo da história do Brasil;
• Base Operacional Geográfica – BOG – cadastro que contém as informações da evolução
espaço-temporal da composição setorial utilizada nos recenseamentos;
• Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos - CNEFE – cadastro de endereços
para apoio a pesquisas e recenseamentos.
A criação das Agências iniciou uma nova era no IBGE e representou um salto de qualidade na
obtenção e na produção de informações primordiais ao cumprimento da missão institucional.
O Brasil possui de 5.570 municípios nos dias atuais e conta com a cobertura de 590 Agências
instaladas estendendo a representação da instituição até as áreas mais longínquas do país.
Na atuação das Agências está a solidez da produção de informações com eficiência, garantindo
o acesso às fontes dos dados que se encontram nos municípios brasileiros. Isaac Kerstenetzky,
presidente do IBGE nos anos 70, descreveu com precisão a importância desta descentralização
e o papel dos servidores das Agências ao dizer que “a espinha dorsal do IBGE é o agente de
coleta”.
Capítulo 6
Introdução
A Lei nº 5.534, de 14 de novembro de 1968, dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação de
informações estatísticas e assegura o caráter sigiloso das informações prestadas ao IBGE.
O texto do Art. 1º. estabelece que toda pessoa natural ou jurídica de direito público ou de
direito privado que esteja sob a jurisdição da lei brasileira é obrigada a prestar as informações
solicitadas pelo IBGE, visando a execução do Plano Nacional de Estatística (Decreto-Lei nº 161,
de 13 de fevereiro de 1967, Art. 2º., § 2º.).
Além disso, o parágrafo único desta mesma lei oferece garantias de que as informações
prestadas terão caráter sigiloso e serão usadas exclusivamente para fins estatísticos.
Vale destacar que a Confidencialidade é o sexto dos Princípios Fundamentais das Estatísticas
Oficiais estabelecido pela Comissão de Estatística das Nações Unidas, em 1994, e que a
Confidencialidade Estatística é o Princípio número 4 do Código de Boas Práticas das Estatísticas
do IBGE, ao qual estão associados sete indicadores de boas práticas a serem seguidos.
www.acasadoconcurseiro.com.br 749
As pesquisas estatísticas realizadas pelo IBGE envolvem uma quantidade grande de pessoas
em seu planejamento e execução. A estrutura organizacional do IBGE distribuída no território
brasileiro por si só já aponta para a necessidade de estabelecer não só controle de operação
e treinamento de todos os agentes envolvidos, como também de conscientização sobre a
importância da questão do sigilo das informações individuais coletadas durante a operação de
campo e durante todo o processo de apuração, análise e divulgação de resultados.
Assim, a questão do sigilo das informações deve estar presente:
• Nos instrumentos de coleta, que compreendem os manuais de instrução e os questionários;
• Nos treinamentos operacionais;
• Na definição dos procedimentos de segurança adotados para transmissão e armazenamento
dos dados;
• Na contratação de pessoal, por meio de termos de compromisso e termo de
responsabilidade;
• Na divulgação da legislação existente relacionada com o sigilo das informações;
• Nas diversas formas de divulgação de resultados.
Este conteúdo aborda apenas as questões relacionadas ao sigilo na divulgação de resultados. O
IBGE divulga os resultados de suas pesquisas por meio de diversas formas, valendo destacar as
descritas a seguir.
Publicação impressa
Produto editorial em papel, elaborado segundo padrões e especificações de identidade visual
estabelecidos nas linhas do Projeto Editorial do IBGE. Toda publicação impressa é acompanhada
de uma publicação digital, em formato pdf, e pode ser acessada, também, no portal do IBGE na
Internet.
Publicação digital
Produto editorial em CD-ROM, DVD, entre outros suportes digitais, elaborado segundo padrões
e especificações de identidade visual estabelecidos nas linhas do Projeto Editorial do IBGE.
Arquivo on-line
Arquivo disponibilizado no portal do IBGE na Internet, que não é objeto de padrões e
especificações de identidade visual estabelecidos nas linhas do Projeto Editorial do IBGE.
Banco de dados
Coleção de dados interligados e organizados, disponibilizado para consulta no portal do IBGE
na Internet.
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Arquivo de microdados
Arquivo que contém as variáveis investigadas em uma operação estatística para cada informante,
ou seja, para cada questionário. Os microdados constituem a informação mais desagregada
possível de uma operação estatística. O IBGE disponibiliza no seu portal na Internet, para
download gratuito, os arquivos de microdados das pesquisas domiciliares por amostragem
probabilística, incluindo a investigação do questionário da amostra do Censo Demográfico.
Outros tipos de pesquisa, que investigam empresas ou outros tipos de estabelecimentos, só
têm seus arquivos de microdados disponibilizados após avaliação do risco de revelação de
dados individuais, para não ferir os princípios de confidencialidade.
Publicações impressas ou digitais geralmente apresentam dados tabulados, ou seja, com algum
grau de agregação. Por outro lado, arquivos on-line, bancos de dados e arquivos de microdados
contêm informações individualizadas, e necessitam cuidados especiais relacionados com o
sigilo das informações, antes de serem divulgados.
O tratamento da confidencialidade em dados tabulados e nos arquivos de microdados têm
diferentes graus de complexidade dependendo da unidade da investigação da pesquisa. Em
geral, censos demográficos e pesquisas domiciliares, cuja unidade de investigação (domicílios
e seus moradores) tende a ser mais homogênea, apresentam riscos de revelação mais baixos,
quando comparados às pesquisas econômicas, cujas unidades de investigação (empresas e
estabelecimentos agropecuários, por exemplo) apresentam características com distribuições
bastante assimétricas, que facilitam a identificação.
A identificação de um informante pode ocorrer a partir de três situações: i) quando ele é
diretamente identificado em um arquivo liberado (identificação direta); ii) quando uma
informação sensível sobre o informante é revelada por meio de um arquivo liberado
(identificação por atributo); ou ainda, iii) quando um dado liberado torna possível determinar o
valor de uma característica de um informante de modo mais preciso do que seria possível obter
por qualquer outro meio (identificação por inferência).
Assim, não basta disseminar arquivos com registros anônimos, no caso de arquivos de
microdados.
As formas de proteção dos informantes podem ser efetivadas por restrição de dados (a redução
do volume de informação liberado em tabelas ou arquivos); restrição de acesso (introdução de
condições para uso dos dados) ou alguma combinação desses procedimentos.
Assim, o tratamento utilizado para garantir o sigilo das informações individualizadas deve ser
definido para cada uma dessas formas, em cada resultado específico de uma dada pesquisa.
Além disso, a informação sobre o tratamento adotado deve acompanhar a divulgação dos
resultados, geralmente por meio de Notas Técnicas.
Acesso Especial
Além das formas de divulgação de resultados acima descritos, o IBGE possui um serviço de
21
acesso a microdados não desidentificados , para permitir a realização de estudos específicos,
21. Desidentificar é retirar a identificação de algo ou alguém. Assim, microdados não desidentificados são dados
individuais aos quais estão associadas variáveis identificadoras como, por exemplo, o número do CNPJ - Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica - para uma empresa, ou do CPF - Cadastro de Pessoa Física, para uma pessoa.
www.acasadoconcurseiro.com.br 751
como, por exemplo, o ajuste de modelos estatísticos. São duas as situações previstas: o acesso
aos dados por servidores do IBGE para uso em programas de pós-graduação; e o acesso por
parte de pesquisadores externos. Essas situações possuem regulamentações próprias e estão
descritas a seguir.
752 www.acasadoconcurseiro.com.br
Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Os projetos de pesquisa que são submetidos devem ter fins estatísticos e o acesso se restringe
à elaboração de modelos estatísticos. A geração de tabulações especiais a partir das bases
econômicas só é permitida se houver a utilização de bases externas. A utilização de bases
externas é permitida, desde que justificada no projeto. O custo de utilização da sala de acesso é
estimado pelo IBGE e informado ao pesquisador.
Os procedimentos a serem seguidos pelos usuários externos relacionados com o serviço de
acesso a dados não desidentificados estão definidos na página da intranet da Diretoria de
Pesquisas e, entre outros requisitos, especifica a necessidade de assinatura de um termo de
compromisso. A Resolução do Conselho Diretor (R.CD - 07/2003), que cria o Comitê de Avaliação
de Acesso a Microdados não Desidentificados, a Norma de Serviço do CDDI (NS 01/03), que
estabelece os objetivos das salas de acesso a dados restritos a íntegra do modelo desse Termo
de Compromisso estão disponíveis na intranet da Diretoria de Pesquisas, mas o seu item 1, que
trata diretamente da questão do sigilo, está reproduzido a seguir.
“Termo de compromisso tendo por objeto o acesso a dados não desidentificados
1 O COMPROMITENTE declara que preservará o sigilo das informações estatísticas ao
acessar os microdados não desidentificados da [PESQUISA(S)], para gerar informações
não identificadas de relevante interesse acadêmico conforme projeto [NOME DO PRO-
JETO], aprovado pelo IBGE, tendo como n.º de processo[......].”
Vale destacar que os usuários só têm acesso às bases de dados não desidentificadas enquanto
estão trabalhando dentro da SAR e que, ao final do trabalho, os resultados do projeto são
avaliados pela área técnica antes de serem entregues ao usuário.
www.acasadoconcurseiro.com.br 753
O texto a seguir foi extraído do relatório preparado pelo Grupo de Trabalho, que pode ser
encontrado na página da intranet da Diretoria de Pesquisas.
“Por oferecer um maior detalhamento, as grades regulares estatísticas aumentam
as chances de uma quebra de sigilo: dados associados às coordenadas geográficas
quebram o sigilo, por definição.
A utilização de dados geoespaciais juntamente com tecnologias afins permite aos
pesquisadores e tomadores de decisão entender melhor as relações dinâmicas
entre os fatores críticos para a pesquisa em muitas áreas. Desenvolvimentos em
sensoriamento remoto e tecnologia de computação têm melhorado a resolução dos
dados geoespaciais e facilitado a integração destes dados com outros, oferecendo uma
maior capacidade de análise das informações.
Na medida em que os dados são espacialmente precisos, existe um aumento
correspondente no risco de identificação das pessoas ou organizações para os quais os
dados se aplicam. Com a identificação, há o risco de vários tipos de danos para aqueles
identificados, além da quebra do compromisso de confidencialidade assumido para a
obtenção dos dados.
Uma vez entendidos os benefícios e riscos do uso de dados geoespaciais em combinação
com informações individuais, há a necessidade de desenvolver e implementar medidas
adequadas para minimizar a divulgação de dados confidenciais e maximizar a utilização
de dados geoespaciais.
O relatório contém recomendações, discutidas no Conselho Diretor, que apontou algumas
definições de curto prazo, e a constatação da necessidade de dar continuidade aos estudos sobre
tratamento da confidencialidade em divulgações geoespaciais para, por exemplo, considerar o
problema da diferenciação que surge envolvendo grade e setor censitário, na divulgação de
resultados para a próxima operação censitária. Isso implica a necessidade de decisão conjunta
de quais variáveis divulgar na base de informações agregadas por setor censitário e por grade,
bem como os correspondestes procedimentos de desidentificação.
Referências
Capítulo 1
CONHECIMENTOS sobre o IBGE para o Concurso 2013 - Nível Médio. Rio de Janeiro: IBGE. 2013.
(Apostila).
METODOLOGIA do Censo Demográfico 2000. Rio de Janeiro: IBGE. (Série Relatórios
Metodológicos, volume 25). 2003.
ALMEIDA, Roberto Schmidt de. A Geografia e os geógrafos do IBGE no período 1938-1998. Tese
(Doutorado em Geografia), Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal
do Rio de Janeiro, RJ, 2000.
GONÇALVES, Jayci de Mattos Madeira. IBGE: um retrato histórico. Rio de Janeiro: IBGE,
Departamento de Documentação e Biblioteca, 1995. 61p. (Documentos para Disseminação.
Memória Institucional / IBGE. CDDI).
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
IBGE. Memória. Núcleo virtual da Rede de Memória do IBGE. Divulga publicações, vídeos,
instrumentos de pesquisa, sínteses históricas, depoimentos e demais produtos de memória
empresarial construídos pelos servidores do IBGE. Disponível em: http://memoria.ibge.gov.
br/. Acesso em: 21/08/2015.
PLANO Estratégico 2012-2015 - Edição revisada. Rio de Janeiro: IBGE. Março de 2015. Disponível
em: http://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/eventos/missao/planejamento_estrategico_
ibge_2012_2015.pdf
Capítulo 2
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Portal de TIC do IBGE:
Organograma. Disponível em: http://w3.di.ibge.gov.br/DIGAB/SobreDI/organograma_
setembro_2014.aspx. Acesso em 25/07/2015.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Intranet CDDI. Organograma.
Disponível em http://w3.cddi.ibge.gov.br/organizacao.asp. Acesso em 30/07/2015.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. W3 DGC. Organograma.
Disponível em: http://w3.dgc.ibge.gov.br/gabdgc/estrut_dgc.htm. Acesso em 30/07/2015.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.Intranet DPE. Organograma.
Disponível em: http://w3.dpe.ibge.gov.br/dpegab/organograma_completo/organograma. pdf.
Acesso em 30/07/2015.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Portaria nº 215, de 12 de
agosto de 2004. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/eventos/missao/
regimento.pdf. Acesso em 30/07/2015.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria Executiva.
Organograma. Disponível em: http://portal.de.ibge.gov.br/group/ibgede/organograma. Acesso
em 01/08/2015.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Escola Nacional de Ciências
Estatísticas. Organograma. http://www.ence.ibge.gov.br/index.php/portal-a-ence/
organograma. Acesso em 08/08/2015.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Presidência: Sistema de
Informações Administrativas – SIAD. Disponível em: http://notesweb.ibge.gov.br/DI/CODES/
IBGE/SIAD.nsf/cqweb?OpenFrameSet. Acesso em 30/07/2015.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Banco de Dados Operacionais.
Disponível em: http://w3.bdo.ibge.gov.br/index.php?r=site/login. Acesso em: 01/08/2015.
Wikipedia: A enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Órgão_colegiado.
Acesso em 01/08/2015.
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Acesso em: 13/11/2015.
Capítulo 3
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anos. Disponível em: http://7a12.ibge.gov.br/especiais/geodesia. Acesso em 29/08/2015.
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. Classificação dos Produtos da DGC. Disponível em: http://w3.dgc.ibge.gov.br/Class- Tema/
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. Glossário de cartografia. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/
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sigbge-aplicativo. Acesso em 05/09/2015.
. Relatório do Grupo de Trabalho sobre a proposição de uma trilha de conhecimentos
necessários ao desenvolvimento do Técnico a ser lotado nas Agências do IBGE a partir de 2014.
Rio de Janeiro. Documento interno. 33p., 2013.
MundoGEO. CONCAR lança o portal SIG Brasil. Disponível em: http://mundogeo.com/
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Wikipédia, a enciclopédia livre. Monte Roraima –. Disponível em https://pt.wikipedia.org/ wiki/
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Capítulo 4
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13 de junho de 2013. 32p.
BANCO de Metadados Estatísticos do IBGE. Disponível em: https://metadados.ibge.gov.br/
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CÓDIGO de Boas Práticas das Estatísticas do IBGE. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. 48p. Disponível
em: http://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/eventos/missao/codigo_boas_praticas.
shtm.
PRINCÍPIOS fundamentais das estatísticas oficiais. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/
home/disseminacao/eventos/missao/principios_fundamentais_estatisticas.shtm.
Série Relatórios Metodológicos. Divulga as metodologias empregadas nas diversas fases do
planejamento e execução das pesquisas do IBGE. Disponível em: http://w3.dpe.ibge.gov.br/
ddi/relat_metodologico.htm.
756 www.acasadoconcurseiro.com.br
Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Capítulo 5
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Área Territorial Brasileira http://
www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/principal.shtm. Acesso: 20/09/2015.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Cronologia da Rede de Coleta.
Disponível em http://memoria.ibge.gov.br/historia-das-ues.html. Acesso: 20/09/2015.
. Estimativa populacional do IBGE publicada no D.O.U de 1/07/2013. Disponível em: ftp://
ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2014/estimativas_2014_ TCU.pdf.
Acesso em 21/09/2015.
. História das Estatísticas Brasileiras[Nelson Senra].Volume 03: Estatísticas
Organizadas(C.1936-C.1972). Rio de Janeiro: IBGE, 2008, 911p.
. Lista de Agências Ativas por UF. Disponível em: http://w3.bdo.ibge.gov.br/index.
php?r=administrativos/recursos/agencias/listaAgenciasPorUF. Acesso: 20/09/2015.
. Manual de Ambientação do Novo Servidor. Rio de Janeiro. 2010, 88p.
. Metodologia do Censo Demográfico 2010. IBGE.2013, volume 41, 712p.
. Plano Estratégico 2012-2015. Rio de Janeiro, 2012, 78p.
. Projeto História das Unidades Estaduais do IBGE. Disponível em: http://memoria. ibge.gov.
br/historia-das-ues/o-projeto. Acesso: 16/10/2015.
Capítulo 6
CÓDIGO de boas práticas das estatísticas do IBGE. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. 48p. Disponível
em http://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/eventos/missao/codigo_boas_praticas. shtm.
KOELLER, P.; Vilhena, F. e Zacharias, M.L.B. Disponibilização de Acesso a Microdados em
Institutos Nacionais de Estatística Experiência de países selecionados e Eurostat. Rio de janeiro:
IBGE, Diretoria de Pesquisas. 2013. (Textos para discussão. Diretoria de Pesquisas, n. 44)
IBGE. Intranet DPE. Diretoria de Pesquisas. Sigilo de Informações. Contém documentos sobre
Legislação; Comitê de Sigilo; Acesso a microdados não desidentificados - usuários externos;
Acesso a microdados não desidentificados - para uso em programas de pós-graduação por
servidores do IBGE; Grupo de Trabalho sobre sigilo de informações em grades estatísticas; e
bibliografia. Disponível em: http://w3.dpe.ibge.gov.br/V2sigilo.htm. Acesso em: 14/09/2015.
METODOLOGIA do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE. 2013. 712p. (Série Relatórios
Metodológicos v. 41).
PRINCÍPIOS fundamentais das estatísticas oficiais. Disponível em http://www.ibge.gov.br/
home/disseminacao/eventos/missao/principios_fundamentais_estatisticas.shtm.
RELATÓRIO do Grupo de Trabalho sobre Sigilo de Informações em Grades Estatísticas. Rio de
Janeiro: IBGE. Março de 2015. 82p. Disponível em http://w3.dpe.ibge.gov.br/V2sigilo.htm.
Acesso em 15/09/2015.
www.acasadoconcurseiro.com.br 757
Anexos
Anexo 1
Estação passiva, marco padrão IBGE. A cor laranja é utilizada para facilitar a localização. A
chapa, com o código da estação, é fixada no topo.
Coleta de dados realizada, em campo. GPS geodésico posicionado sobre estação geodésica
passiva, uma chapa cravada em rocha no Pico da Neblina.
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de Monitoramento Contínuo.
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Anexo 2
760 www.acasadoconcurseiro.com.br
Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Anexo 3
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Anexo 4
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Anexo 5
Anexo 5A
Estação Meteo-Maregráfica
Santana Localização: Porto de Santana
Identificação: EMSAN
Cidade/Estado: Santana/AP
Coordenadas aproximadas (SIRGAS 2000): 00º 03’ 41” S, 51º 10’ 04” O
Início da operação: junho de 2005
Instrumental: marégrafo convencional – autonomia semanal, marégrafo digital (pressão)
(figura 1), régua padrão RMPG, plataforma meteorológica (figura 2)
Taxa de coleta dos dados: 5 min
Estações Geodésicas de referência: 4010-V, 4027-C, 4027-D, 4027-E
Instituição conveniada: Companhia Docas de Santana (CDSA)
Figura 1 Figura 2
www.acasadoconcurseiro.com.br 763
Anexo 5B
Estação Maregráfica - Fortaleza
Localização: Porto de Mucuripe
Identificação: EMFOR
Cidade/Estado: Fortaleza/CE
Coordenadas aproximadas (SIRGAS 2000): 03º 42’ 52” S, 38º 28’ 36” O
Início da operação: dez/2007 (marégrafo convencional), abr/2008 (marégrafos digitais)
Instrumental: marégrafo convencional – autonomia semanal, marégrafos digitais (encoder,
radar), régua padrão RMPG
Taxa de coleta dos dados: 5 min (encoder), 1 min (radar)
Estações Geodésicas de referência: 4336-A, 9320-P, 9320-R, 9320-S, 9320-T
Instituição conveniada: Companhia Docas do Ceará (CDC)
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Anexo 5C
Estação Maregráfica - Salvador
Localização: Capitania dos Portos
Identificação: EMSAL
Cidade/Estado: Salvador/BA
Coordenadas aproximadas (SIRGAS 2000): 12º 58’ 26” S, 38º 31’ 02” O
Início da operação: dez/2002 (marégrafo convencional), de out/2004 a abr/2008 (marégrafo
digital - acústico), abr / 2008 (marégrafos digitais)
Instrumental: marégrafo convencional – autonomia semanal (figura 1), marégrafos digitais
(encoder, radar) (figura 2), régua padrão RMPG
Taxa de coleta dos dados: 5 min (encoder), 1 min (radar)
Estações Geodésicas de referência: 3630-T, 3630-U, 3631-G, 3630-V=SAT 93191, 3630- V, 3630-
X, 292-X, 3640-A = SAT 93192
Instituição conveniada: Centro de Hidrografia da Marinha (CHM)
Figura 1 Figura 2
www.acasadoconcurseiro.com.br 765
Anexo 5D
Estação Maregráfica - Macaé
Localização: Porto de Imbetiba
Identificação: EMMAC
Cidade/Estado: Macaé/RJ
Coordenadas aproximadas (SIRGAS 2000): 22º 23’ 08” S, 41º 46’10” O
Início da operação: nov/1994 (marégrafo convencional), jul/2001 (marégrafo digital)
Instrumental: marégrafo convencional – autonomia semanal, marégrafo digital (pressão),
régua padrão RMPG
Taxa de coleta dos dados: 5 min
Estações Geodésicas de referência: 3086-N, 3086-P, 3086-R, 3086-T, 3086-U
Instituição conveniada: Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras)
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Anexo 5E
Estação Meteo-Maregráfica - Imbituba
Localização: Porto de Imbituba
Identificação: EMIMB
Cidade/Estado: Imbituba/SC
Coordenadas aproximadas (SIRGAS 2000): 28º 13’ 52” S, 48º 39’ 02” O
Início da operação: set/1998 (marégrafo convencional), ago/2001 (marégrafo digital)
Instrumental: marégrafo convencional – autonomia semanal, marégrafo digital (pressão)
(figura 1), régua padrão RMPG, plataforma meteorológica (figura 2)
Taxa de coleta dos dados: 5 min
Estações Geodésicas de referência: 4-X, 3010-A, 3010-B, 3010-C, 3012-X, 3012-Z, 9302- X, 3-M,
SAT 91854
Instituição conveniada: Companhia Docas de Imbituba (CDI)
Figura 1.
Figura 2.
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Anexo 6
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Anexo 7
Pontos culminantes
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Anexo 8
770 www.acasadoconcurseiro.com.br
Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Anexo 9
www.acasadoconcurseiro.com.br 771
Anexo 10
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Anexo 11
www.acasadoconcurseiro.com.br 773
Anexo 12
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Anexo 13
www.acasadoconcurseiro.com.br 775
das atividades técnicas e administrativas das instituições responsáveis pelo serviço de
coleta.
• 1969 Extinção das Inspetorias Regionais de Estatística Municipal e criação das Delegacias
de Estatística do Instituto Brasileiro de Estatística (IBE) nos estados, as DELESTs.
• 1970 Criação da Rede de Nacional de Núcleos de Coleta Estatística.
• 1971 Criação da Rede Nacional de Agências de Coleta.
• 1971-1973 Extinção progressiva das Agências Municipais de Estatística (AMEs), que foram
incorporadas à estrutura do IBGE ou extintas. As que foram “absorvidas” passaram a
chamar-se simplesmente “Agências de Coleta”.
• 1975 As Delegacias de Estatística do IBE (DELESTs) são transformadas em Delegacias do
IBGE nos estados (DELIBGEs). Tal mudança não foi acompanhada de mudanças funcionais
e organizacionais significativas.
• 1977 As Delegacias do IBGE (DELIBGEs) são submetidas a uma ampla reestruturação em
suas atribuições, competências e organização. Sua nomenclatura foi mantida: seriam
Delegacias do IBGE nos estados, substituindo somente a sigla DELIBGEs por DEGEs.
• 1990 Criação dos Departamentos Regionais (DEREs), instâncias subordinadas à Presidência
do IBGE com jurisidição sobre as representações do órgão em uma ou mais Unidades
Federativas. Nessa mesma reforma, as DEGEs foram extintas e substituídas por Escritórios
Estaduais (ESETs) e as Divisões de Pesquisa (DIPEQs) em cada Unidade Federativa.
• 1992 Todos os ESETs tornam-se Divisões de Pesquisa (DIPEQs), uma para cada Unidade da
Federação.
• 1999 O Projeto Presença inicia ampla pesquisa sobre a estrutura e funcionamento das
representações do IBGE nos estados e municípios, intitulada “A presença nacional do IBGE,
do presente ao futuro. O futuro desejável e o futuro possível”.
• 2002 Criação das Unidades Estaduais do IBGE (UEs) com base em conclusões do Projeto
Presença, publicadas em 2001. São extintos os DEREs e as DIPEQs.
776 www.acasadoconcurseiro.com.br
Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
Anexo 14
www.acasadoconcurseiro.com.br 777
Anexo 15
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Conhecimentos Específicos do IBGE – Prof. Cássio Albernaz
MS Coxim, Ponta Porã, Dourados, Naviraí, Paranaíba, Aquidauana, Corumbá, Três Lagoas,
Campo Grande, Jardim, Nova Andradina 11
MT Nortelândia, Barra do Garças, Barra do Bugres, Cáceres, Sinop, Rondonópolis, Cuiabá, Água
Boa, Alta Floresta, Alto Araguaia, Confresa, Juína, Pontes e Lacerda, São Félix Do Araguaia,
Sorriso, Várzea Grande 16
PA UE/Pará, Castanhal, Abaetetuba, Almeirim, Altamira, Bragança, Cametá, Conceição do
Araguaia, Marabá, Óbidos, Paragominas, Santarém, Breves, Xinguara, Capanema, Soure,
Tucuruí 17
PB João Pessoa I, Areia, Campina Grande, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, Patos, Pombal,
Sousa, Santa Luzia, Sumé, João Pessoa II 12
PE Arcoverde, Limoeiro, Jaboatão dos Guararapes, Recife II (Norte), Caruaru, Garanhuns,
Salgueiro, Olinda, Ouricuri, Palmares, Belo Jardim, Petrolina, Recife I (Centro), Recife III (Sul),
Serra Talhada, Timbaúba, Vitória de Santo Antão, Afogados da Ingazeira, Carpina, Escada 20
PI Valença do Piauí, São Raimundo Nonato, Campo Maior, Canto do Buriti, Corrente, Floriano,
Oeiras, Piripiri, Barras, Parnaíba, Teresina, Picos 12
PR Apucarana, Assis Chateaubriand, Curitiba/Bacacheri, Campo Mourão, Capanema, Pato
Branco, Ponta Grossa, Rio Negro, Santo Antônio da Platina, Telêmaco Borba, Curitiba/Centro,
Cianorte, Colorado, Toledo, Umuarama, Jaguariaiva, Arapongas, Nova Londrina, União Da
Vitória, Curitiba/Portão, Cascavel, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guaíra,
Guarapuava, Ibaiti, Ivaiporã, Jacarezinho, Maringá, Medianeira, Irati, Londrina, Paranaguá,
Paraíso do Norte, Paranavaí, Goioerê, Campo Largo, Curitiba/Pinheirinho, Colombo, Faxinal,
Guaraniaçu, Laranjeiras do Sul, Palmas, Pinhais, Pitanga, Rolândia, São José dos Pinhais, São
Mateus Do Sul 49
RJ Campo Grande, Campos, Barra do Piraí, Cabo Frio, São Gonçalo, Niterói, Nova Friburgo, Nova
Iguaçu, Ramos, Resende, Santo Antônio de Pádua, Copacabana, Duque de Caxias, Itaboraí,
Macaé, Madureira, Méier, Itaperuna, Volta Redonda, Petrópolis, Itaguaí, Centro, Jacarepaguá,
Tijuca, Teresópolis 25
RN Açú, Caicó, Mossoró, Natal, Pau dos Ferros, Santa Cruz, Parnamirim 7
RO Ji-Paraná, Cacoal, Porto Velho, Vilhena, Ariquemes 5
RR UE/Roraima 1
RS Bagé, Bento Gonçalves, Cachoeira do Sul, Camaquã, São Leopoldo, Veranópolis, Novo
Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Cruz Do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santana do
Livramento, Santiago, Santo Ângelo, São Jerônimo, Carazinho, Osório, Guaporé, Rio Grande,
Alegrete, Erechim, Tapejara, Palmeira das Missões, Caxias Do Sul, Porto Alegre, Cerro Largo,
Cruz Alta, Três Passos, Uruguaiana, Viamão, Canoas, Taquara, Frederico Westphalen, Canela,
Ijuí, Lagoa Vermelha, Lajeado 38
SC Araranguá, Blumenau, Brusque, Chapecó, Concórdia, Florianópolis, Itajaí, Joaçaba, Joinville,
Palmitos, Rio do Sul, Criciúma, São Miguel do Oeste, Tubarão, Orleans, São Lourenço do Oeste,
Lages, Jaraguá Do Sul, Curitibanos, Canoinhas, Videira 21
SE Aracaju, Lagarto, Nossa Senhora das Dores, Propriá, Itabaiana, Estância 6
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SP Votuporanga, Guarulhos, Itanhaém, Itapecerica da Serra, Valinhos, SP-Centro 1, SP-Leste
I, SP-Leste III, SP-Leste IV, Sp-Norte III, SP-Sudeste I, SP-Sudeste II, SP-Sul II, SP-Sul III, Mogi-
Mirim, Araraquara, São Vicente, SP-Leste II, SP-Norte II, SP-Oeste II, Santo André, Registro, SP-
Sul I, Sertãozinho, Novo Horizonte, Barretos, Barueri, Bebedouro, Birigui, Bragança Paulista, SP-
Centro 2, SP-Norte I, Assis, Itapetininga, Itapeva, Jales, Jaú, Marília, Mauá, Monte Aprazível,
Nova Granada, Osasco, Itaquaquecetuba, Jacareí, SP-Oeste I, São Joaquim da Barra, Tatuí, Itu,
Pereira Barreto, Dracena, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São João da Boa
Vista, São José do Rio Pardo, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Sebastião, Suzano,
Taquaritinga, Taubaté, Tietê, Tupã, Ourinhos, Paraguaçu Paulista, Penápolis, Pindamonhangaba,
Piracicaba, Pirassununga, Piraju, Presidente Venceslau, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santa Fé Do
Sul, Adamantina, Americana, Amparo, Andradina, Araçatuba, Campinas, Catanduva, Cruzeiro,
Diadema, Fernandópolis, Franca, Caieiras, Bauru, Lins, São Carlos, Araras, Limeira, Sumaré,
Presidente Prudente, Avaré, Botucatu, Sorocaba, Jundiaí, Guaratinguetá, Itararé, Mogi das
Cruzes 100
TO UE/Tocantins, Dianópolis, Gurupi, Miracema do Tocantins, Porto Nacional, Tocantinópolis,
Colinas do Tocantins, Araguatins, Paraíso Do Tocantins, Araguaína 10
Total 585
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